XI Congresso da SPPCV tem como objetivo a formação contínua dos profissionais
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) vai realizar o seu XI Congresso, entre os dias 27 e 29 de...

De acordo com Bruno Santiago, presidente da edição deste ano do congresso e vice-presidente da SPPCV, “o principal objetivo é a formação continua dos profissionais que lidam com a patologia de coluna em Portugal”, sendo o programa científico constituído por “temas atuais e de interesse a todos os participantes”.

Refere ainda que “a patologia da coluna é um assunto de extrema importância, uma vez que é a principal causa de anos vividos com incapacidade, em todo o Mundo. Estas iniciativas científicas têm em vista a atualização contínua dos médicos numa formação de qualidade, em prol de uma melhoria do tratamento e do bem-estar dos doentes”.

E termina: “Como é já habitual, este congresso vai ser realizado com elevada qualidade científica, com oradores de excelência portugueses e estrangeiros e conta com uma parceria com várias sociedades científicas internacionais, como a AO SPINE, a SILACO e a CSRS-Europe.”

Destaca-se ainda a realização de simpósios dirigidos a Enfermeiros e a Médicos especialistas de Medicina Geral e Familiar, no dia 28 de outubro, de forma a melhor preparar estes profissionais, para a orientação e tratamento dos doentes com queixas da coluna vertebral, numa perspetiva multidisciplinar.

 

Diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria
Alexandre Valentim Lourenço, diretor do serviço de Obstetrícia no Hospital de Santa Maria, apresenta a sua candidatura a...

Ciente de que os próximos anos serão decisivos para o futuro da medicina e para o sistema de saúde em Portugal, Alexandre Valentim Lourenço defende que a qualidade da medicina depende da participação da comunidade médica e do que esta fizer hoje em todas as instituições de saúde do país.

"A saúde depende de um Sistema de Saúde ágil, transparente e com uma resposta qualificada, robusta e diversificada. A saúde tem de ser capaz de se adaptar entre regiões e instituições sabendo que não há soluções mágicas ou imediatas”, defende o candidato e atual Presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos.

 

Ação de sensibilização no Centro Colombo, NorteShopping e CoimbraShopping
Na quinta-feira, 13 de outubro, assinala-se o Dia Mundial da Visão e o Centro Colombo (Lisboa), NorteShopping (Matosinhos) e...

Nos dias 10, 11 e 12 de outubro, respetivamente, os centros vão receber rastreios gratuitos nos seus espaços, promovidos pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, encorajando os portugueses a dar prioridade à sua saúde ocular. É que, segundo o Relatório Mundial sobre a Visão, publicado em 2019, pelo menos 1 milhar de milhões de pessoas com deficiência visual poderia ter sido evitada, caso houvesse prevenção, ou ainda não foi tratada

A ação de sensibilização, que contará com a presença de especialistas, arranca em Lisboa, no Colombo, hoje, 10 de outubro e amanhã, 11, está presente no NorteShopping, em Matosinhos. As ações terminam na quarta-feira, 12 de outubro, no CoimbraShopping.

Projeto integrar
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), em parceria com a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, vai...

As consultas decorrerão no espaço do DropIn, promovido pelo InteGrar, onde as pessoas em situação de sem abrigo, podem encontrar apoio e acompanhamento social nas problemáticas diárias a que esta população está exposta.

Assim e considerando a missão da APLO, foi com bastante agrado que se verificou a convergência de esforços e intenções, entre a Associação e o Município de Vila Nova de Gaia. Deste modo, a intervenção da APLO prender-se-á com a prestação de cuidados para a saúde da visão com prescrição de dispositivos médicos oftálmicos para a compensação de erros refrativos.

“O acompanhamento clínico atempado feito por um Optometrista é determinante no sentido de identificar precocemente possíveis problemas de saúde da visão antes que evoluam para estados irreversíveis. Esta é uma premissa válida para todas as pessoas e que, naturalmente, é mais difícil de realizar em pessoas em situação de sem abrigo. Mais de 2 mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiência visual ou cegueira e pelo menos 1,1 mil milhões de pessoas vivem com deficiência visual e cegueira que poderia ter sido evitada se lhes fosse assegurado acesso aos cuidados necessários para condições como miopia, glaucoma e catarata”, afirma Raúl de Sousa, Presidente da APLO.

A APLO integra esta iniciativa no âmbito do Dia Mundial da Visão de 2022 (13 de outubro), em parceria com a Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira (IAPB), e que tem como lema “Comprometemo-nos a dar prioridade à sua saúde da visão”.

 

Outubro: o mês da Consciencialização para o Cancro do Fígado
Em outubro celebra-se o Mês da Consciencialização para o Cancro do Fígado, uma doença que exige que

Colocando o foco em Portugal, nesse mesmo período registaram-se mais de 1.550 novos casos e um valor similar na mortalidade. A Direção-Geral da Saúde alerta para o facto de este cancro ser a quinta maior causa de morte precoce a nível nacional e com uma predominância bastante expressiva no sexo masculino (cerca de 75 por cento dos casos são homens).

É importante salientar que existem vários tipos de cancro do fígado, tendo em conta a tipologia das células cancerígenas. Contudo, 90 por cento dos diagnósticos enquadram-se nos carcinomas hepatocelulares.

Normalmente, os cancros de fígado são antecedidos pela cirrose hepática, que é consequência da doença hepática crónica e considerado o principal fator de risco. Por sinal, a cirrose hepática apresenta como causas comuns a infeção crónica pelo vírus da hepatite B (HBV) ou hepatite C (HCV), a obesidade e, claro, o excesso de ingestão de álcool.

Para se proteger desta doença é essencial tomar algumas precauções no quotidiano, nomeadamente através de um estilo de vida saudável. Para tal deve:

  • Adotar uma alimentação nutritiva e práticas desportivas regulares;
  • Não consumir álcool;
  • Não consumir drogas nem partilhar objetos, como seringas;
  • Vacinar-se contra a hepatite B;
  • Priorizar as práticas sexuais seguras, com recurso a preservativo;
  • Cumprir a medicação prescrita pelo seu Hepatologista.

No que diz respeito aos sintomas que podem denunciar a presença do tumor no organismo, é possível destacar:

  • Perda de peso inexplicável;
  • Fadiga;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas ou vómitos;
  • Fígado e baço dilatado;
  • Dor abdominal ou junto à omoplata direita;
  • Inchaço ou acumulação de fluidos no abdómen;
  • Icterícia.

Já o diagnóstico, usualmente, é feito através de análises sanguíneas, exame radiológico e exame histopatológico. O estadio do cancro detetado vai determinar o tratamento adequado, podendo incluir cirurgia, transplante hepático, técnicas de ablação, radioterapia ou terapia sistémica.

A deteção e tratamento precoce são a chave para eliminar a doença com sucesso, se apresentar sintomas não os ignore!

Todavia, um resultado negativo não deve fazê-lo baixar as guardas ao cancro do fígado. Faça uma avaliação periódica com o seu médico hepatologista e opte sempre por hábitos que protejam a sua saúde e a dos outros.

 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ansiedade e stress são os principais problemas apontados
A procura por serviços relacionados com Saúde Mental (Psicologia, Psicoterapia, Coaching e Meditação) aumentou 74% entre...

Segundo o mesmo estudo, a Fixando indica que no caso da psicologia e psicoterapia, 63% dos clientes procurou esta ajuda pela primeira vez, sendo os seus principais objetivos com a terapia reduzir a ansiedade e/ou stress (75%), ser mais feliz (63%), melhorar a relação com os outros (56%), melhorar a autoestima (54%), reduzir o cansaço (34%) e melhorar a carreira profissional (27%).

Quanto às situações que pretendem resolver, estas são ansiedade (65%), tristeza/depressão (62%), confusão (38%), isolamento (37%) e irritação (34%).

O agravamento da saúde mental dos portugueses começou com a pandemia, mas a atual situação de instabilidade económica e a degradação das condições de vida, contribuíram para o aumento expressivo da procura por ajuda junto de psicólogos ou terapeutas.

“Houve um agravamento dos casos que necessitam de ajuda e de acompanhamento psicológico. Os portugueses procuram mais apoio psicológico neste momento devido às dificuldades que encontram no seu dia a dia e que não conseguem superar, quer sejam relacionadas com a pandemia, a situação económica, a guerra, o emprego, ou os seus relacionamentos”, explica a psicóloga Elisabete Costa.

E apesar de cada vez mais portugueses recorrerem a ajuda para cuidarem da sua saúde mental, os profissionais contactados pela Fixando reconhecem que o estigma ainda existe.

“Ainda há muita falta de informação sobre saúde mental. Muitas vezes temos que encaminhar os casos para psiquiatria porque as pessoas procuram ajuda muito tarde.”, relata a mesma profissional.

A terapeuta de desenvolvimento humano Diana Florindo, destaca o progresso realizado nos últimos anos, já que “os portugueses começam a perceber que a saúde mental é tão ou mais importante que a saúde física. Hoje há uma maior abertura para se falar em Portugal sobre saúde mental fora de julgamentos ou preconceitos. Ainda há um longo trabalho pela frente, nomeadamente, em mais e melhor promoção da saúde mental e emocional no nosso país, mas as pessoas estão muito mais determinadas a alterarem o que não está assim tão bem nelas e a curarem processos traumáticos.”

Preços praticados no setor aumentaram

Em 2022, a Fixando, APP que liga especialistas a clientes de todas as áreas, registou um aumento de 26% no número de profissionais deste setor inscritos.

“Este é um dos setores que melhor transitou para o online com a pandemia e que ainda hoje funciona num formato remoto. Cerca de 91% destes especialistas presta serviços à distância.”, destaca Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

Alice Nunes destaca ainda o aumento dos preços praticados: o atual valor médio de uma consulta de psicologia é de 37 € (face aos 33 € em 2021) e uma de psicoterapia tem o custo de 32 € (em 2021 era de 28 €). Já uma sessão de meditação tem um preço médio de 25 € (face aos 20 € em 2021).

Workshop dia 31 de outubro
Para terminar o mês da melhor forma, o laboratório de células estaminais BebéVida tem um novo workshop online a chegar....

Com a chegada de um novo membro da família, o processo de adaptação e a leitura dos sinais de alerta podem nem sempre ser tarefa fácil e intuitiva. Para ajudar os futuros papás a preparem-se para essa missão, Sónia Patrício, enfermeira especialista em saúde infantil e pediatria, vai explicar quais os indícios a que devem ser dados atenção, ajudando a entender as necessidades do seu bebé. Apesar de gratuita, a inscrição é obrigatória.

Além do workshop, a BebéVida vai também promover novas experiências “Eco My Baby” no decorrer das últimas semanas de outubro em vários pontos do país. Estas experiências são sessões de ecografia 3D/4D destinadas a futuras mamãs a partir das 16 semanas de gestação. Algumas das localidades que vão receber estas sessões são: São João da Madeira (12/10), Ponte de Lima (13/10), Vila Nova de Famalicão (19/10), Canedo (20/10), Amarante (21/10), Figueira da Foz (22/10), Carcavelos (24/10), Meixomil (25/10), Cartaxo (27/10) e Barcelos (28/10).

Para se inscrever e saber mais sobre as sessões “Eco My Baby”, nomeadamente os locais exatos e horários em que se realizam, consulte o website da BebéVida.

 

 

 

Projeto PIM (Preparação Individualizada da Medicação)
As pessoas com doença crónica na Madeira vão passar a contar com o serviço de Preparação Individualizada da Medicação (PIM)...

O protocolo será assinado no Salão Nobre do Governo Regional a 10 de outubro, às 15h30, pelo Secretário Regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, pela presidente da ANF, Ema Paulino, pelo presidente do Instituto da Administração da Saúde (IP-RAM) Bruno Freitas, e pelo coordenador da delegação Regional da ANAFRE-Madeira, Celso Bettencourt.

“Este protocolo reforça a intervenção profissional do farmacêutico na gestão e garantia de adesão à terapêutica por parte de pessoas que vivem com doença crónica. O projeto-piloto permite testar e preparar o alargamento a toda a Região e a todas as farmácias, de forma protocolada. O serviço farmacêutico da PIM é uma enorme mais-valia para a qualidade de vida das pessoas que vivem com doença”, refere Ema Paulino, presidente da Associação Nacional das Farmácias.

A PIM consiste na organização da medicação da pessoa por toma, com o intuito de a auxiliar na gestão da sua medicação, associada a uma intervenção farmacêutica de revisão da terapêutica.

Graças à sua capilaridade territorial, as farmácias garantirão através da PIM o aumento do acesso das pessoas da Região Autónoma da Madeira a um serviço que é particularmente relevante para quem toma vários medicamentos, associado ao acompanhamento farmacoterapêutico e à promoção da adesão à terapêutica, fatores críticos de sucesso na gestão das doenças crónicas.

 

Saúde Mental
Segundo a OMS, o burnout é um estado de esgotamento físico e mental causado pela incapacidade de ger

Esta síndrome pode ocorrer, por exemplo, quando as exigências laborais são desajustadas face aos conhecimentos e/ou às capacidades dos trabalhadores.

Os sinais e sintomas do burnout podem passar por perda de produtividade laboral, sensação de exaustão, sentimentos negativos, acabando por também ter um impacto negativo sobre a vida pessoal e familiar do profissional.

O impacto no organismo e sintomas transversais

Ao caracterizar-se como um estado de exaustão, seja a nível físico, emocional, mental ou comportamental, o burnout tem consequências que, mais cedo ou mais tarde, são visíveis no organismo. Estar em burnout é viver num stress constante, sempre em alerta.

E biologicamente, tudo fica desregulado. Aumentam as hormonas do stress (níveis de cortisol) assim como a tensão arterial e o nível de açúcar no sangue (glicemia). Os sistemas hormonal, neuroendócrino e imunológico ficam desequilibrados – consequentemente, as defesas do organismo ficam fragilizadas, potenciando o aparecimento de outras doenças.

Assim, é fundamental estar atento à frequência e constância dos sintomas:

  • Físicos: Problemas gastrointestinais, aumento dos batimentos cardíacos (taquicardia), sensação de falta de ar, tonturas, transpiração excessiva, problemas cardiovasculares, enxaquecas, fadiga crónica, tensão muscular com dor, insónias, alterações do apetite, sistema imunitário fragilizado.
  • Emocionais: Tristeza, apatia, falta de prazer nas tarefas diárias, frustração, irritabilidade, sensação de injustiça e de falta de recompensa, ansiedade, depressão ou baixa autoestima, entre outros sinais.
  • Cognitivos: Dificuldade de concentração, lapsos de memória constantes, confusão mental, maior lentidão na execução de tarefas, decréscimo da criatividade, pensamento persistente no trabalho, necessidade de controlo.
  • Comportamentais: Impessoalidade, atitude de crítica constante, evitamento, impulsividade e irritabilidade, abuso do consumo de tabaco, cafeína, álcool, drogas ou medicação.
  • Sociais: Isolamento, falta de empatia, comportamento conflituoso com familiares, amigos e colegas de trabalho.
  • Existenciais: Conflitos de valores e crenças, necessidade de redefinir prioridades e objetivos, raiva e revolta perante o caminho que a vida está a tomar, alteração da forma como o indivíduo se perspetiva.
  • Laborais: Atrasos, absentismo, baixas médicas constantes, maior rotatividade laboral, maior número de erros no trabalho, baixa realização profissional, vontade de desistir e menor produtividade e eficácia.

Como prevenir

O burnout não é uma síndrome atribuível a um grupo determinado de pessoas. Pelo contrário, ninguém está imune. Porém, há quem seja mais vulnerável, como pessoas com baixa autoestima ou dificuldade em lidar com o stress.

Praticar exercício físico, conviver com outras pessoas e aplicar técnicas de relaxamento, são um caminho possível para regular o organismo e a restabelecer o equilíbrio emocional.

No local de trabalho, também há estratégias de prevenção que propiciam a criação de um ambiente mais saudável. E as empresas podem contribuir de forma decisiva. Algumas medidas:

  • Estabelecer expetativas realistas a todos os Colaboradores e garantir que todos as compreendem;
  • Garantir os recursos e as competências que tornem as expetativas exequíveis;
  • Criar planos de formação contínua para desenvolver ou consolidar competências;
  • Alinhar objetivos e valores da empresa com os Colaboradores e demonstrar a importância do seu contributo para o sucesso da empresa e para a sua realização profissional;
  • Estabelecer horários de trabalho razoáveis e possibilitar, se possível, trabalho o remoto;
  • Encorajar o apoio mútuo e o respeito dentro das equipas;
  • Encorajar os Colaboradores a praticarem atividade física, criando, por exemplo, grupos informais para a prática de uma modalidade;
  • Promover curtos períodos de férias (e.g., fins de semana prolongados) para Colaboradores que concentrem demasiado os seus dias de férias num determinado período do ano;
  • Capacitar chefias para a identificação e mitigação do risco de burnout.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estimulação Magnética Transcraneana (TMS)
O Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Psiquiatria do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra vai iniciar no...

O CRI de Psiquiatria do CHUC inicia a sua atividade assistencial implementando protocolos de Estimulação Magnética Transcraneana em doentes com quadros clínicos crónicos e refratários de Depressão Major e na Perturbação Obsessivo-Compulsiva, sendo a equipa do CRI de Psiquiatria pioneira nesta intervenção a nível nacional no Serviço Nacional de Saúde.

Através desta técnica (TMS) é possível estimular ou inibir regiões específicas do cérebro, constituindo uma alternativa complementar no tratamento de algumas perturbações psiquiátricas e neurológicas que têm vindo a ser objeto de diversas investigações nas últimas décadas.

As técnicas de estimulação cerebral não invasivas promovem modificações na excitabilidade cortical (quer inibição, quer potenciação), modulam a atividade de redes neuronais e especialmente são promotoras de plasticidade neuronal, indicando o seu potencial efeito terapêutico, com uma vantagem face a outras metodologias que se

realizada dentro dos parâmetros de segurança, praticamente não possui efeitos adversos - pelo contrário, alguns estudos apontam inclusive melhorias em termos de funcionamento cognitivo para além dos efeitos terapêuticos na sintomatologia.

O investimento que o CHUC fez na aquisição desta tecnologia representa o compromisso do Conselho de Administração na Saúde Mental, na criação de projetos inovadores sinalizados pela direção do CRI de Psiquiatria e que permitam novas abordagens terapêuticas, sobretudo em patologias refratárias às terapêuticas convencionais.

Refira-se que os primeiros sinais inequívocos da utilidade clínica desta técnica surgiram em finais de 2008, com a aprovação da primeira terapia por TMS para a Depressão por parte da Food and Drugs Administration (FDA), consolidada pelo mesmo organismo em 2009. Desde então, outras aprovações têm surgido, nomeadamente para o tratamento da Perturbação Obsessivo-Compulsiva.

 

Outubro: o mês da Consciencialização para o Cancro do Fígado
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma ação nacional de consciencialização sob o mote “A...

“Com esta ação pretendemos, através de várias mensagens, consciencializar para o Cancro do Fígado. De facto, o número de casos tem vindo a aumentar nos países industrializados, como é o caso de Portugal, sendo, cerca de 2,5 vezes, mais frequente nos homens. O Cancro do Fígado é uma doença que pode causar consequências graves, se não for tratada. Contudo, é prevenível, evitável, tratável e, por vezes, até curável”, explica José Presa, presidente da APEF.

Os fatores de risco são: infeção pelos vírus das hepatites B ou C; antecedentes familiares; cirrose hepática, que pode ser causada pelo consumo abusivo de álcool; obesidade; e diabetes. “Grande parte dos fatores de risco são modificáveis. Aposte na prevenção, mantenha um estilo de vida saudável, faça exercício físico, beba álcool com moderação, não consuma drogas, não partilhe seringas nem outro tipo de objetos, como sejam os de higiene pessoal, vacine-se contra a hepatite B, use preservativo, lave as mãos com frequência e certifique-se de que a comida que ingere foi devidamente higienizada. É também importante que esteja atento aos sinais e sintomas do seu corpo e que faça exames de rotina, de forma a detetar e tratar precocemente a doença”, conclui o médico.

O Cancro do Fígado pode ter consequências graves, colocando em causa a função vital deste órgão. Os sintomas são: fadiga sem razão aparente; dor ou desconforto do lado direito do abdómen superior, abaixo das costelas; aparecimento de uma massa do lado direito do abdómen superior; dor na omoplata direita; perda de apetite ou sensação de enfartamento; perda de peso sem razão; náuseas; vómitos; e icterícia.

 

 

 

 

 

 

Infeção Bacteriana
A meningite continua a ser uma doença com alta taxa de mortalidade em todo o mundo, uma vez que o se

Caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinal, a meningite pode ser difícil de diagnosticar, em fases iniciais, já que apresenta uma sintomatologia semelhante a uma gripe ou a outras infeções virais menores e mais comuns. No entanto, alerta a médica, estas manifestações podem “evoluir para sintomas mais específicos e de maior gravidade, que todos devemos saber reconhecer e valorizar”.

Assim, inicialmente, a meningite pode apresentar manifestações como febre, dores de cabeça, náuseas e vómitos. A “rigidez no pescoço, sensibilidade à luz ou aparecimento de erupções cutâneas (pequenas manchas vermelhas na pele) que persistem sob pressão”, estão entre os sintomas mais específicos e mais graves da doença, exigindo “assistência médica atempada”.

Isto porque, explica Inês Marques, “esta doença pode progredir rapidamente (num período de 24 a 48 horas) e levar a sequelas permanentes ou à morte. Cerca de 1 em cada 10 pessoas com meningite bacteriana acaba por morrer, mesmo recebendo o tratamento apropriado”.

Além disso, acrescenta “20% dos sobreviventes correm o risco de sofrer graves sequelas, como amputação, perda de audição ou convulsões”.  “É importante sublinhar que, apesar de ser mais frequente na infância, a meningite pode ocorrer em qualquer idade”, reforça a autora do blogue omundodapediatria.com.

Embora existam vários tipos de meningite, que ocorrem consoante o agente infecioso que as causa, a meningite bacteriana é a mais grave e mais letal.

Esta é provocada por bactérias como Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae tipo B).

“A menigite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis, também conhecida como meningococo”, começa por explicar a pediatra. Ao todo existem seis tipos (conhecidos como serogrupos) de meningococo que causam doença. “São eles: A, B, C, W, X e Y, muito embora o mais frequente em Portugal seja o B”, adianta Inês Marques.

Trata-se de “uma infeção grave e potencialmente fatal que qualquer pessoa pode apanhar, sendo as pessoas nos extremos da idade (bebés e idosos) e os adolescentes os principais grupos de risco”.

Inês Marques revela ainda que “como consequência dos seus hábitos, comportamentos de risco e interações sociais, 1 em cada 4 adolescentes podem ser portadores assintomáticos do meningococo na sua garganta. O que isto quer dizer é que, apesar de poderem não manifestar a doença, podem transportar a bactéria na garganta durante dias ou semanas, sendo os principais transmissores a pessoas de todas as idades”.

A sua transmissão é feita por contato direto pessoa a pessoa, “de forma semelhante à COVID-19, através de gotículas respiratórias, sendo esta transmissão favorecida pela tosse, espirros, beijos e proximidade física”.

Deste modo, em matéria de prevenção deve evitar-se o contacto com doentes com a mesma infeção, manter uma higiene regular e correta das mãos e manter uma etiqueta respiratória adequada. A vacinação é também uma das principais formas de prevenção, bem como a manutenção de um estilo de vida saudável, que inclua exercício físico e alimentação saudável.

Entre as complicações da meningite meningocócica estão as convulsões, a infeção generalizada ou sépsis, os danos cerebrais e a perda parcial ou total da audição. “Quando a doença evolui rapidamente, pode levar à morte em poucas horas”, alerta a médica.

“O tratamento precoce é fundamental para a eficácia do mesmo e aumenta as probabilidades de uma recuperação sem sequelas. Em caso de suspeita da doença, as pessoas devem procurar ajuda médica o mais breve possível, a fim de ser feito o diagnóstico e iniciar a intervenção adequada”, reforça adiantando que o tratamento é feito com recurso a antibióticos endovenosos.

Por fim, importa esclarecer que a meningite pode ainda ser viral - provocada por vírus como os enterovírus – considerada a mais comum e menos grave; fúngica – ocorrendo “a partir de inalação de fungos no meio ambiente ou em doentes com diabetes, cancros ou infeção pelo vírus VIH” - sendo mais raras; eosinofílica - provocadas por parasitas (mais comum nos países menos desenvolvidos); ou asséptica - provocada por drogas/medicação, doenças autoimunes, traumatismos, entre outras.

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Opinião
Celebra-se no próximo dia 8 de outubro o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. É uma iniciativa glob

Em Portugal várias entidades ligadas aos Cuidados Paliativos associam-se a esta efeméride, a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, através do seu Núcleo de estudos em Cuidados Paliativos (NEMPal) associa-se também à comemoração deste dia.

Procuramos, a uma só voz, realçar o papel dos Cuidados Paliativos na promoção da autonomia e qualidade de vida de doentes e famílias que sofrem com doenças avançadas e progressivas, e lutar pelo acesso equitativo a este tipo de cuidados.

Os Cuidados Paliativos têm como objetivos de intervenção, dignificar a vida, procurando melhorar a qualidade de vida de doentes e famílias, através da prevenção e alívio do sofrimento, promovendo a máxima autonomia e procurando ajustar as intervenções às necessidades dos doentes.

Preconizam uma abordagem holística, o cuidado de corpo, mente e espírito, focando os aspetos físicos, mas também os aspetos sociais, emocionais, culturais, espirituais e intelectuais do cuidar, através de uma equipe interdisciplinar com treino adequado. São cuidados centrados no doente, baseados no respeito pelos seus valores e preferências, que fornecem acesso a informação clara e compreensível fomentando a autonomia na tomada de decisão e procurando dar resposta às necessidades de conforto físico e suporte emocional. Dirigem-se ao doente e à família, ao longo da evolução da doença, estendendo-se para lá da morte, no apoio ao processo de luto.

O mote do ano passado foi “porque todos importam”, não deixar ninguém para trás; reforçando a necessidade de acesso equitativo aos cuidados.

Os Cuidados Paliativos destinam-se a todos os que se encontram em sofrimento provocado por doença avançada, independentemente da idade, do diagnóstico, do tempo de vida, dos seus valores, credos e crenças, da cor da pele, da orientação sexual ou da localização geográfica.

Quer dizer, não são só para doentes de cancro, mas também doentes que sofrem com doenças crónicas, incuráveis e que limitam a qualidade de vida, como a Diabetes avançada, a doença cerebrovascular avançada, a insuficiência cardíaca, a insuficiência renal, a insuficiência respiratória, a demência avançada.

Não são cuidados alternativos às medidas dirigidas ao controlo da doença, pelo contrário, devem ser intervenções implementadas em articulação com tratamentos dirigidos a doença, ajustados e adequados, na justa medida do maior benefício para o doente e no respeito pelas suas preferências.

Não são só para os doentes que estão em processo ativo de morte, pelo contrário, quanto mais precocemente for identificada a necessidade de apoio, mais efetiva e eficaz será a intervenção, respeitando as preferências e objetivos do doente e família.

Não são só para os adultos, muitas crianças, adolescentes e jovens e respetivas famílias, vivem e lutam diariamente com doenças crónicas limitadoras da vida.

Não são só prestados em hospitais ou unidades de internamento, mas devem ser extensivos e estendidos, a todos os locais e “settings” onde estão os doentes, o domicílio, estruturas residência de idosos (vulgares lares), o ambulatório, o serviço de urgência, nas cidades, mas também nas aldeias, no litoral e no interior.

Este ano o tema sugerido pela WHPCD, é “Cuidar/curar corações e comunidades” (Healing Hearts and Communities), respondendo à necessidade de suportar todos os que experimentam a perda e luto, no mundo.

Num tempo pós-pandémico, que consubstanciou uma sobrecarga sobre os sistemas sanitários, e um sofrimento e sensação de impotência sem precedentes para os profissionais da saúde, associado a varias situações de conflito e guerra no mundo, particularmente para nós europeus (que não equacionávamos no nosso horizonte temporal essa possibilidade real), esta não poderia ser uma necessidade mais atual e premente, dar resposta e suporte á dor do luto e da perda de todos os que diariamente vivem a ameaça da perda real ou próxima de alguém significativo.

Não podemos ainda, deixar de, mais uma vez, unirmos a nossa, à voz de todos os   que lutam pela promoção dos Cuidados Paliativos em Portugal, como a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP), que vem desde há muitos anos desenvolvendo iniciativas várias, nomeadamente a divulgação do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos.

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) associa-se anualmente a esta campanha e este ano, dando seguimento a proposta da WHPCD tem o lema “A Tua Vida Importa-nos”.

A APCP, e citando, “entende que não há vidas que importam mais que outras, a dignidade e o respeito pela vida humana unem todos em compaixão, contribuindo para se apoiarem durante os tempos de maior dificuldade.”

Por Cuidados Paliativos de excelência, universais, acessíveis e equitativos.

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Acesso rápido à informação dos produtos
A GS1 Portugal, entidade responsável pelo desenvolvimento de standards para a saúde, promoveu a 35.ª edição do Healthcare User...

Foi sobre essa possibilidade que incidiram as participações dos oradores internacionais convidados, Georges Nicolaos, Gregory Goger e Gordana Živčec.

Sobre este tema, Georges Nicolaos, Diretor do Serviço Farmacêutico do Hospital da Fundação Adolphe de Rothschild, envolvido na implementação dos standards da GS1 há mais de 15 anos, destacou que “o paciente, quando entra num hospital, está com elevados níveis de stress e, por isso, torna-se vital demonstrar que a segurança é uma prioridade e que o tratamento vai ser o mais adequado”. Nesse contexto, acrescentou que os standards da GS1, por permitirem um acesso rápido à informação dos produtos em qualquer momento do tratamento, reforçam a confiança do paciente nos profissionais de saúde e na eficiência do tratamento. A título de exemplo, Georges Nicolaos apresentou algumas evidências de um estudo que liderou relativo à codificação de instrumentos cirúrgicos no Hospital Ballanger, em França, há 13 anos. Segundo referiu, este estudo permitiu constatar que uma só embalagem de produtos pode conter vários códigos DataMatrix e até sete códigos de barras, dificultando a rastreabilidade. Neste estudo, concluiu a necessidade de encontrar uma nova solução de codificação que consubstancie um código único, capaz de concentrar toda a informação necessária sobre um produto ou embalagem de produtos.

Por seu lado, Gregory Goger, Responsável Global de Rastreabilidade da farmacêutica Abbvie, defendeu a conceção de novas ferramentas e soluções que facilitem o acesso dos doentes e consumidores à informação contida em códigos de barras e bidimensionais de medicamentos e dispositivos médicos. O representante da Abbvie começou por reconhecer que o recurso a codificação é fundamental na comunicação, rastreabilidade e transparência ao longo de toda a cadeia de valor, entre quem produz e quem administra medicamentos e dispositivos médicos, os profissionais de saúde. No entanto, como salientou, é fundamental ampliar o âmbito da codificação em saúde, deixando de ser o utilizador final o profissional de saúde, democratizando o acesso a essa informação, tornando-a acessível para o paciente, de forma simples e clara. Acrescentou ainda que “é necessária a existência de ferramentas que facilitem o acesso à informação sobre os medicamentos e dispositivos médicos, visto que o panfleto que os acompanha, a bula, é algo difícil de ler e não é intuitivo para o paciente”.  Para concluir, Gregory Goger afirmou que os produtos de saúde carecem de espaço para informação útil e, assim, é necessário criar novas soluções, assentes na colaboração entre as várias entidades do setor da saúde.

Por último, Gordana Živčec, CEO da Medico Veritas, complementou os testemunhos anteriores apresentando o exemplo do setor automóvel enquanto caso de sucesso setorial de codificação única de múltiplos subprodutos e processos, para ilustrar o modelo que propõe de digitalização do setor da saúde.

Como destacou a representante da Medico Veritas, a saúde deveria desenvolver para medicamentos e dispositivos médicos uma solução de codificação que permitisse uma interação semelhante à que a indústria automóvel encontrou para agregar informação de codificação de componentes e processos envolvidos no produto final. Consciente da dificuldade em reunir informação quando se envolvem vários produtos e prestadores de serviços, como no caso de um ato médico ou processo de tratamento, Gordana Živčec referiu, no entanto, que “não é possível digitalizar o setor sem haver standards que confirmem que o paciente está a receber o tratamento mais adequado às suas necessidades”. Como sublinhou, isso passa, por um lado, pelo desenvolvimento de uma codificação que permita a identificação de todos os produtos e processos aplicados no tratamento de um paciente e, por um lado, pela uniformização da informação de todos os prestadores de cuidados e produtos envolvidos. Conforme concluiu, “a segurança dos pacientes começa com uma identificação única e adequada”.

A mais recente edição do HUG contou, também, com a Gestora de Saúde e Standards da GS1 Portugal, Madalena Centeno, que iniciou a sua partilha com as atualizações relativas ao Regulamento dos Dispositivos Médicos de Diagnóstico in vitro. Madalena Centeno iniciou a sua intervenção com uma breve menção à newsletter da Comissão Europeia (CE), destacando a publicação de duas comunicações: um position paper que possibilita o aumento da resposta dos Organismos Notificados e um guia de boas práticas harmonizadas a ser utilizado enquanto não ocorre a implementação da plataforma EUDAMED.

A responsável pelo setor da Saúde da GS1 frisou ainda, na sua intervenção, o desenvolvimento de um código de identificação adicional (Master UDI-DI Solution) para dispositivos médicos que requerem elevados níveis de codificação, como é o caso das lentes de contacto. Este código, reforçou, vem complementar o uso do UDI – Identificar Único do Dispositivo –, sendo quatro as entidades detentoras de autorização que, em parceria com a CE e a Indústria (MedTech Europe), estão a delinear a estrutura deste novo código.

De seguida, a Gestora de Saúde e Standards da GS1 Portugal identificou a mais recente alteração no GS1 General Specifications – documento no qual estão contemplados todos os standards GS1 –, relativa à data de validade dos produtos de saúde. Como referiu, deixa de ser permitido utilizar a referência “00” como dia na data de validade dos produtos, sendo que, a partir de 2025, será obrigatório incluir um dia em específico, conforme seja aplicável ao produto.

Seguiu-se a intervenção de Nuno Azevedo, Diretor de Serviços Digitais da GS1 Portugal, que deu conta da capacitação da plataforma digital de partilha e sincronização de dados de produto da GS1 Portugal, a Sync PT, para a integração de informação das categorias de medicamentos, cosmética, saúde e bem-estar, sublinhando também a disponibilidade da plataforma para participar em testes-piloto de unidades hospitalares, farmácias e empresas da indústria farmacêutica.

Como destacou, “a plataforma tem vindo a contribuir para a digitalização de vários setores e cada vez mais dá resposta a mais dinâmicas de negócio”. Tendo presente o objetivo de agilização da colaboração entre parceiros, Nuno Azevedo lançou a hospitais, farmácias e laboratórios o desafio de realização de testes-piloto que comprovem a eficiência deste processo.

O evento foi concluído por Sofia Perdigão, Healthcare Manager da GS1 Portugal, que realçou os case studies conduzidos pela GS1 ao nível da rastreabilidade e eficiência logísitica, nomeadamente o projeto de Fiabilidade de Leitura em armazém, implementado em parceria com a MC-Wells e a DHL, bem como o projeto de rastreabilidade das vacinas COVID-19, projeto levado a cabo pela GS1 Irlanda, recentemente publicado pela Organização Mindial de Saúde.

Para concluir a sessão, Mafalda Barreto, Técnica de Relações Corporativas e Eventos da GS1 Portugal, deu nota do próximo evento GS1 Portugal, a 7ª Edição do Congresso da organização, a realizar no dia 20 de outubro, na NOVA SBE, em Carcavelos. O programa pode ser consultado aqui.

Outubro Rosa
O rosa é a cor do Designer Outlet Algarve todo o ano, mas especialmente em outubro. Neste mês, dedicado à sensibilização,...

Para além desta ação, o Designer Outlet Algarve convida  todas e todos para se juntarem e realizarem um dos maiores laços humano solidário, em referência ao símbolo da luta contra um dos cancros mais comuns entre a população feminina em Portugal, o da mama. A partir de dia 10 de outubro até dia 22 de outubro as inscrições estão abertas para a participação neste laço humano, que terá lugar no dia 23 de outubro, às 10h00 no Designer Outlet Algarve.

O kit de participação, disponível a partir do dia 10 de outubro no centro de informações do centro, conta com um boné e um saco alusivo ao tema, assim como uma sombrinha cor de rosa que será aberta pelos participantes para criar o efeito visual do laço humano de uma perspetiva aérea.  Estão previstas várias surpresas e muita animação para todos os participantes do evento de dia 23 de outubro.

Para se associar à iniciativa basta dirigir-se diretamente junto ao Centro de Informações do Designer Outlet Algarve para adquirir o kit de participação com valor simbólico de 15€ dos quais os lucros serão revertidos à favor da Associação Partilhas e Cuidados que apoia doentes oncológicos no Algarve.

A ação faz parte de um conjunto de outras ações que o Designer Outlet Algarve está a dinamizar no âmbito do outubro Rosa e da consciencialização para a prevenção do cancro da mama. Outro exemplo dessas iniciativas é a exposição ao público do lenço exclusivamente desenhado e assinado pela artista Gabriela Grave, peça que lembra que a doença não atinge unicamente mulheres, mas também 1% de homens.

De realçar ainda, que na landing page do website do Designer Outlet Algarve encontra-se uma ação de angariação de donativos para as três instituições: LPCC, AOA e associação Partilhas e Cuidados.

Esta doença é o tipo de cancro mais comum entre o sexo feminino e a segunda doença que mais afeta as mulheres. Apesar disso, e de ser a primeira causa na taxa de mortalidade em mulheres no mundo, os índices de cura rondam os 95%, desde que descoberto precocemente. O Algarve, é a região com maior taxa de mortalidade padronizada por cancro de mama antes dos 65 anos de idade.

“Todos os anos a nossa equipa mobiliza-se em torno desta causa, que é de todos. Sabemos que a batalha contra o cancro da mama é permanente, seja na prevenção, seja em apoiar quem passa por este momento tão delicado. Por isso participar ativamente na causa do Outubro Rosa é um compromisso assumido pelo Designer Outlet Algarve desde a sua abertura.”, refere Miguel Paraíso Guerreiro, Diretor de centro do Designer Outlet Algarve.

O responsável refere ainda que pelo facto de o Algarve ser a região com maior taxa de mortalidade padronizada por cancro de mama antes dos 65 anos de idade “é muito importante juntarmo-nos a este movimento e sensibilizar a população para a prevenção e apoiar todas as mulheres e homens já diagnosticados, no Algarve e não só. Existe uma vida além do cancro e no dia 23 de outubro estaremos todos no Designer Outlet Algarve para mostrar que juntos somos mais fortes”, finaliza.

15 de outubro
Sob o mote “Voltamos com mais vida”, o Cancer Summit regressa pelo segundo ano consecutivo, desta vez em formato presencial e...

O início do evento está marcado para as 9h00, com a sessão plenária de abertura, onde o Prof. Doutor Luís Costa irá apresentar o estudo “Impacto clínico e económico associado à introdução dos Anti-PD(L)1 em Portugal”.

Esta abordagem transversal marca o início da discussão científica, que se estende ao longo da manhã, com a realização de workshops em simultâneo, onde os profissionais de saúde vão poder ficar a par das inovações em imunoterapia e adquirir experiência com a discussão casos clínicos.

O evento termina com a participação especial do Prof. Doutor Nuno Maulide, eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2019, e vencedor do prémio Ignaz Lieben.

Este regresso do Cancer Summit reflete o compromisso da MSD Portugal com a inovação e a formação dos profissionais de saúde que atuam na área da oncologia. Ao longo dos últimos anos, a MSD tem apostado na investigação com vista ao desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras que possam levar mais esperança às pessoas com cancro.

 

Campanha combate o estigma
Por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, o psiquiatra Henrique Prata Ribeiro destaca que,...

Tornar a saúde mental e o bem-estar de todos uma prioridade global foi o tema definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Dia Mundial da Saúde Mental de 2022. A pandemia desafiou o bem-estar individual e coletivo, com sucessivos confinamentos, reorganização e readaptação constante da vida em sociedade. Os serviços de saúde mental foram severamente afetados e as lacunas existentes tornaram-se ainda mais evidentes. Paralelamente, estimativas apontaram para o aumento dos transtornos de ansiedade e depressão em mais de 25% durante o primeiro ano da pandemia.

Apesar das inúmeras consequências inquietantes provocadas pela pandemia, a saúde mental ganhou um peso sem precedentes na sociedade e abriu-se uma janela de oportunidade para se falar mais abertamente do tema. Embora o estigma e a discriminação continuem a persistir e a constituir uma barreira à inclusão social e ao acesso aos cuidados adequados, Henrique Prata Ribeiro tem notado, na sua prática clínica diária, um grande aumento de afluência de pessoas que procuram ajuda.

“Para além do peso que os sucessivos confinamentos tiveram na saúde mental das pessoas, o facto de se falar mais acerca do tema está a fazer com que as pessoas não tenham vergonha de procurar tratamento nem de assumir que estão em sofrimento”, refere o psiquiatra. “Apesar de tudo o que a pandemia originou de menos positivo, levamos esse avanço no combate ao estigma para a área das doenças mentais”.

Na ótica do médico, a importância de promover a saúde mental deve ser a mesma que existe em promover qualquer outra área da saúde. “Funcionam como um todo e são indissociáveis, por isso, da mesma forma que as pessoas foram aprendendo quais os comportamentos que preveniam as doenças cardiovasculares ou oncológicas, deverão conhecer os mesmos para a saúde mental”. Henrique Prata Ribeiro explica que o mesmo pensamento é válido na identificação de sinais que possam implicar um risco de se estar perante uma doença.

O especialista, e também membro do Health Parliament Portugal, explica que “a forma mais fácil de uma pessoa reconhecer uma perturbação psiquiátrica é através da disrupção que existe no seu normal funcionamento ou comportamento”. Existem vários sintomas psicológicos naturais, que fazem parte da vida quotidiana, contudo, “quando esses sintomas psicológicos passam a estar presentes de forma marcada, invadindo todas as áreas de funcionamento do indivíduo ao longo do dia, podem já configurar uma perturbação, como por exemplo sentimentos como a tristeza ou a ansiedade”. O psiquiatra indica outros sinais de alerta como alterações de comportamento, baixo autocuidado e o gradual isolamento. Nestes casos, “as pessoas devem procurar um profissional de saúde, que encaminhe devidamente o caso”.

Além de conhecer os sinais de alerta, importa saber de que forma se pode promover uma boa saúde mental. “A forma mais básica é comum e aplicável a quase todas as áreas da medicina: ter uma vida saudável”. Sobre este ponto, o médico aprofunda: praticar exercício físico regular, de intensidade moderada; ter uma alimentação saudável; não consumir drogas, álcool ou tabaco; ter horários regulares de sono; ter um balanço equilibrado entre o tempo pessoal e o tempo coletivo – tanto no trabalho quanto com a família e amigos. Ressalva que devem também ser colocadas em prática estratégias de vigilância e prevenção, tanto nos cuidados de saúde primários, como nas escolas e centros de emprego.

Considerando o acesso à informação uma das medidas mais poderosas em Saúde Pública, o especialista reconhece a importância de campanhas de literacia da população. “É essencial levar informação às pessoas, especialmente de uma forma simples, que permita o seu consumo por diferentes vias e sem excluir faixas etárias. A principal forma de se quebrar estigma é através desse tipo de iniciativas, que conseguem chegar a todas as pessoas com garantia de que a informação veiculada é fidedigna”. O psiquiatra acredita que se a população estiver informada passa a ter comportamentos preventivos, a identificar sinais de risco e a recorrer aos cuidados de saúde.

Henrique Prata Ribeiro é um dos especialistas envolvidos na campanha “Viva! Para lá da depressão”, uma iniciativa da Angelini Pharma destinada à população em geral que visa aumentar a literacia dos portugueses sobre a saúde mental, em particular a depressão. No website da campanha estão disponíveis um vasto leque de conteúdos sobre o tema, nomeadamente podcasts e vídeos com conselhos de especialistas de renome em Portugal nas mais diversas áreas: psicologia, psiquiatria, cuidados de saúde primários, nutrição e exercício físico. Há também testemunhos reais de superação contados na primeira pessoa.

Mesmo após os meses mais quentes
Mesmo após os meses mais quentes, é essencial continuar a cuidar das pernas cansadas, pesadas e inch

A Doença Venosa Crónica (DVC) é uma patologia cujos sintomas tendem a agravar-se, nos meses mais quentes, mas está presente durante todo o ano. Quando o verão acaba, é fundamental continuar a cuidar da saúde das pernas. Por ser uma doença crónica e evolutiva, a DVC tende a progredir com o abandono do tratamento e dos cuidados diários que muitos doentes adotam durante os meses mais quentes para melhorar a circulação sanguínea. 

A sensação de pernas pesadas e cansadas, a comichão e o inchaço são alguns dos sintomas de DVC, muito desconfortáveis e incapacitantes, que podem ter impacto no dia a dia do doente, em qualquer época do ano.  

Estes sintomas estão associados à dificuldade na circulação do sangue das pernas para o coração, pelo que podem ser minimizados através de uma série de cuidados diários para promover a boa circulação venosa e retardar a progressão da DVC. 

6 cuidados diários para melhorar a circulação sanguínea e aliviar sintomas da DVC, durante todo o ano

  1. Fazer exercício físico regulamente, mesmo que o tempo mais frio não seja tão convidativo; 
  2. Exercitar as pernas em todas as circunstâncias; 
  3. Passar água fria nas pernas, ao deitar, para estimular o funcionamento venoso e aliviar a dor e sensação de pernas pesadas; 
  4. Movimentar as pernas antes de dormir; 
  5. Elevar as pernas durante o sono para estimular o retorno venoso; 
  6. Prevenir a obstipação através de uma alimentação rica em fibras, hidratação adequada (entre 1,5 a 3 litros/dia) e redução da ingestão de gorduras saturadas. 

Mais cuidados essenciais a ter em conta:

  • Evitar calças apertadas; seja no escritório ou em teletrabalho,
  • Evitar permanecer muitas horas de pé ou sentado, principalmente de pernas cruzadas; usar calçado apropriado (de preferência saltos de 3-4 cm, em detrimento de sapatos de salto ou rasos; botas muito apertadas também devem ser evitadas);
  • Massajar as pernas;
  • Evitar o contacto direto com fontes de calor como lareiras, braseiras ou aquecedores;
  • E evitar fumar.  

Relativamente ao tratamento, este depende da situação de cada doente e da gravidade dos sintomas, pelo que deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, ou até mesmo intervenções cirúrgicas. A compressão e a medicação são medidas habitualmente prescritas de forma contínua, mas deve sempre avaliar a situação com o seu médico.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estratégia continua esquecida
Para a Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos, o acesso aos paliativos em Portugal continua a representar um dos maiores...

A estratégia de fundo, na formação, na competência, na organização das estruturas de saúde e sociais “para que efetivamente o nosso país possa a garantir cuidados e respostas adequados e essenciais a milhares de doentes e suas famílias” continua a ser, segundo a APCP “uma prioridade aparentemente esquecida”.

“O acesso a cuidados paliativos melhora a vida dos doentes, bem como a forma como se lida com processo de doença, a segurança e a capacidade de controlo do sofrimento. Além de tudo isto, o acesso a bons cuidados paliativos garante ainda um melhor uso dos serviços de saúde, reduzindo hospitalizações e recursos inúteis aos serviços de urgência”, explica em nota de imprensa.

“Apenas quem vive uma doença grave ou ameaçadora da vida sabe do que estamos a falar” afirma Catarina Pazes, presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP).

No entanto, sublinha, que “as equipas de cuidados paliativos continuam a viver grandes problemas, não só por estarem ainda em número muito insuficiente, mas fundamentalmente por não disporem dos recursos e condições para poderem garantir a resposta que a sociedade tem direito”.

“É agora o momento de todos percebermos o que está em causa. Apenas uma sociedade mais informada e envolvida pode fazer com que as prioridades dos governos sejam as certas” profere a presidente da APCP.

No âmbito do dia mundial dos Cuidados Paliativos, que se celebra a 8 de outubro, e do dia dos Cuidados Paliativos Pediátricos, assinalado a 14, Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos desenvolve durante todo o mês diversas iniciativas sob o mote “A Tua Vida Importa-nos”.

Pode acompanhar todas as atividades em apcp.com.pt e nas redes sociais em @apcuidadospaliativos.

 

 

 

 

20 de outubro
A Unidade da Família da Clínica CUF Alvalade realiza, dia 20 outubro de 2022, entre as 9h00 e as 16h30, no Hotel VIP Executive...

Tendo a Unidade da Família da Clínica CUF Alvalade sido criada com o objetivo de garantir uma resposta multidisciplinar, organizada e alargada de cuidados primários, orientados para as várias fases do ciclo de vida das pessoas, este primeiro evento clínico espelha esse propósito no programa - abordando temas como “Patologia cardiovascular”, “Nutrição nas principais patologias gástricas”, “Osteoporose” e “Envelhecimento e vida saudável”.

O programa do evento contempla também temáticas que motivam a evolução da estruturação dos cuidados, com resposta a desafios reais, nomeadamente: “Literacia em saúde”, “Transformação digital” e “Value Based Healthcare na gestão da doença crónica”. 

As inscrições podem ser realizadas através deste link, onde também é possível consultar o programa. 

 

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