13 de outubro
Enquadrado no facto de Portugal ocupar o 5º lugar no ranking dos países mais envelhecidos do mundo, a Câmara Municipal de...

São diversos os temas e os oradores, pertencentes a diversas organizações e entidades das áreas de saúde, social, arquitetura ou digital. Protagonistas especialistas, como da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, influencers seniores ou movimentos que têm como missão combater o idadismo, irão debater em mesas redondas temáticas alguns dos assuntos mais pertinentes e “tabu” vivenciados na nossa sociedade, como o abuso de idosos e a sua infantilização, a importância da saúde mental, física e social para uma longevidade saudável ou o “Work in Progress" no combate aos preconceitos relacionados com o envelhecimento.

As inscrições são gratuitas e estão disponíveis aqui

A realidade global de uma população mais envelhecida cria desafios às “velhas” maneiras de pensar e cria “novas” respostas aos seus desafios. Uma comunidade age friendly oferece benefícios sociais e económicos ao incentivar a que organizações e empresas apoiem os seus seniores a serem saudáveis, ativos e independentes na sua comunidade.

As projeções da Eurostat apontam para que Portugal, entre os anos de 2019 e 2070, veja diminuir a sua força de trabalho em 28%, o que equivale a cerca de menos de 1 milhão de portugueses ativos. Em 2024, prevê-se que existam em Portugal 183 idosos para cada 100 jovens (0-14 anos), sendo que em 2050 esta relação será de 242 idosos.

 

E apresenta Programa de Mentores para hospitais e pacientes
Lançado em 2021, o movimento OSTOBER.ORG segue com o mesmo objetivo de dar voz às pessoas com ostomia. Criado pela Convatec, em...

O movimento vê como essencial a criação oficial do Dia Nacional do Ostomizado e vai lançar uma petição pública no dia 1 de outubro, um dia simbólico para a causa, pois assinala-se também o Dia Mundial do Ostomizado.

Valéria Pinheiro, Fundadora e Presidente da Direção da Associação ANOXV – Associação Nacional de Ostomizados, tem alcançado muitos direitos em conjunto com profissionais de saúde e a sociedade civil. No entanto, esta comunidade, que em Portugal se estima ser de 15 mil pessoas com tendência a crescer, esconde muitas vezes a sua condição, por medo de ser alvo de preconceito e rejeição, única e exclusivamente, por desconhecimento do que é uma ostomia. “O desconhecimento gera preconceito e exclusão, por isso, criar o Dia Nacional da Pessoa com Ostomia vai trazer condições para eliminar definitivamente o desconhecimento da sociedade portuguesa sobre o que é a ostomia”, assegura Valéria Pinheiro.

Programa +Contigo

Este ano o movimento OSTOBER.ORG entra numa nova fase, criando uma resposta inovadora procurando atender às necessidades das Unidades de Saúde, Profissionais de Saúde e Pacientes: apoiar o momento da alta hospitalar com um acompanhamento de proximidade. No dia 22 de outubro, vai ser apresentado, em Lisboa, o Programa +Contigo um programa de formação de mentores, resultado da criação de uma equipa de trabalho composta por profissionais de saúde na área da estomaterapia, Associação ANOXV e a Convatec. Outro elemento de ajuda ao paciente na fase pós cirurgia será o Guia Renascer, documento que reúne prática clínica, com linguagem adequada ao paciente, e que pretende apoiar desde a preparação para a cirurgia até ao pós-operatório e regresso à rotina do dia-a-dia. Desenvolvido pela Convatec, é um guia carregado de esperança, imagens e tons que transmitem leveza e tranquilidade, pensado para acompanhar uma nova fase de vida da pessoa ostomizada com informações claras e rigorosas.

Exposição OSTOBER.ORG no Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca Paralelamente à criação da petição pública e ao Programa +Contigo, o Movimento traz de novo a exposição de fotografia OSTOBER.ORG a Lisboa, entre os dias 3 e 10 de outubro, ao átrio da receção principal do Hospital Professor Doutor Fernando da Fonseca. Da autoria do fotógrafo Ricardo Pereira da Silva, a exposição interativa conta a história de 9 pessoas com ostomia, enfermeiros de estomaterapia e cuidadores informais, que partilham testemunhos através de vídeo que estará acessível por código QR junto da fotografia. A exposição, de carácter itinerante, já esteve patente em Lisboa, Porto e Amarante recolhendo vários elogios dos visitantes. Volta agora a estar disponível em Lisboa, iniciando em outubro um percurso itinerante por vários hospitais do país até ao fim do ano, de forma a sensibilizar a sociedade civil para esta realidade.

Criado pela Convatec em parceria com a Associação ANOXV, o movimento OSTOBER.ORG é apoiado também pelas Associações ANF, APECE e Movimento IBDFam.

8 de outubro
O Dia Mundial de Cuidados Paliativos é uma iniciativa internacional do World Hospice and Palliative Care Day (WHPCD), à qual a...

“Esta data é uma oportunidade vital para sensibilizar todas as pessoas para a importância dos cuidados paliativos e para o incremento destes nos sistemas de saúde por todo o mundo. Este ano, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos comemora-se a 8 de outubro e a 14 de outubro o Dia dos Cuidados Paliativos Pediátricos, levando milhares de pessoas a associarem-se a esta comemoração e a partilharem as suas experiências, testemunhando o impacto que estes cuidados têm nas suas vidas”, escreve em comunicado a APCP.

Os Cuidados Paliativos procuram melhorar a qualidade de vida dos doentes, das suas famílias e cuidadores, pela prevenção e alívio do sofrimento através da identificação precoce, diagnóstico e tratamento adequado da dor e de outros problemas, sejam estes físicos, psicológicos, sociais ou espirituais.

Em Portugal, são mais de 100 mil pessoas – entre crianças, jovens, adultos e idosos – a necessitarem de Cuidados Paliativos e, apesar da distribuição geográfica progressivamente mais alargada pelo território nacional, 70% dos portugueses com necessidades paliativas não têm acesso a este tipo de cuidados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que em 2060 estes valores duplicarão.

“A Tua Vida Importa-nos” é o mote escolhido pela APCP para esta campanha de comemoração do Dia Mundial dos Cuidados Paliativos. Queremos, a uma só voz, dar a conhecer histórias reais de famílias, cuidadores e doentes com acesso a este tipo de cuidados, contribuindo assim para a sensibilização da população para a importância que os Cuidados Paliativos têm na vida de quem passa por um problema de saúde grave e/ou incurável.

“Ao longo de todo o mês de outubro, a APCP irá, em estreita colaboração com vários municípios portugueses, as embaixadoras Marine Antunes e Rita Ferro Alvim, as famílias, cuidadores, doentes e equipas especializadas em Cuidados Paliativos, celebrar esta efeméride, fazendo chegar ao maior número de pessoas possível a mensagem “A Tua Vida Importa-nos””, revela.

Assim, ara mais informações consulte a página da campanha em https://apcp.com.pt/campanha-2022.

Atriz apela à participação de famílias de todo o país para ajudar uma boa causa
A atriz Joana Duarte acaba de se juntar como embaixadora à caminhada solidária a favor da Associação Vida Norte. A iniciativa,...

Depois do casal Jimmy P e Sílvia D’Almeida, foi a vez de Joana Duarte se associar à 6.ª edição da Maratona da Maternidade como embaixadora. “A BebéVida lançou o desafio e faz para mim todo o sentido aceitar, sobretudo neste novo capítulo da minha vida, que é a maternidade, onde me estou a estrear”, refere a atriz que revelou recentemente estar grávida. A também modelo deixa o apelo: “Mamãs e futuras mamãs, participem nesta iniciativa pensada especialmente para nós. Divirtam-se ao mesmo tempo que ajudam uma boa causa!”

As famílias portuguesas de norte a sul do país e ilhas são convidadas a realizar uma caminhada de 3 quilómetros, que pode ser feita presencialmente no Porto, onde vão decorrer várias atividades dirigidas às famílias, ou à distância, em qualquer parte onde se encontrem. Neste último caso, as famílias podem fazer a caminhada individualmente ou em grupo, sendo convidadas a partilhar uma fotografia desse momento nas suas redes sociais, identificando a @bebevida.pt e a @vidanorte.

O evento presencial acontece às 10h00 de dia 15 de outubro, junto ao Edifício Transparente, no Porto. No local, haverá momentos de exercício físico adaptado a grávidas, em que toda a família poderá participar; a Feira da Maternidade, onde vão estar presentes mais de 15 empresas ligadas às áreas da saúde da mulher e puericultura; atrações para crianças; sessões de ecografias 4D e oferta de massagens para grávidas.

Para participar e apoiar a Vida Norte, as famílias devem inscrever-se até ao dia 12 de outubro no site da BebéVida, aqui, e adquirir o Kit Maratona pelo valor simbólico de 3€, dos quais 2€ revertem a favor da associação que apoia grávidas e bebés em situações de fragilidade. O kit é composto por um saco-mochila, t-shirt, snack, produtos de oferta para o bebé e para a mamã e ainda vouchers de desconto em serviços dos vários parceiros do evento.

Parceria visa cooperação na realização de atividades de ensino, formação e investigação
A Universidade Europeia e o Hospital Cruz Vermelha acabam de estabelecer um protocolo de cooperação para a realização de...

“A Universidade Europeia vem mais uma vez reforçar a sua capacidade de diferenciação na área das Ciências da Saúde em Portugal, promovendo a integração entre as componentes académicas de Ensino, Investigação e a consequente Transferência de Conhecimento, ancoradas na indispensável ligação ao "mundo real" das entidades do terceiro setor e, desta forma, ajudar ao enriquecimento da rede de ensino superior em Portugal, formando profissionais cada vez mais qualificados”, afirma a reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

“A forte aposta numa cultura de educação, formação e investigação é um dos pilares estratégicos do desenvolvimento do Hospital Cruz Vermelha. Este protocolo de colaboração permitirá alcançar esse objetivo e dessa forma garantir o reforço de competências e valorização dos nossos profissionais, com impacto positivo na qualidade do serviço que prestamos e na consolidação da marca Hospital Cruz Vermelha, no âmbito da comunidade científica”, sublinha Carlos Ferreira de Sá, presidente da Comissão Executiva do HCV.

O protocolo, assinado 6ª feira, prevê a promoção da instituição hospitalar enquanto elemento integrador, técnico e clínico, do sistema da saúde, devendo o ensino e a formação estenderem-se para lá dos limites. O objetivo é que o ensino universitário, a formação e a investigação possam ser utilizados em benefício de uma melhoria progressiva da qualidade da prestação dos cuidados de saúde.

O alargamento do número de profissionais qualificados que acedem a uma carreira universitária, a inclusão das atividades de ensino, docência e formação profissional pós-graduada tendo em vista a valorização do desempenho profissional e a sua melhoria contínua, e o incremento das atividades de investigação através da promoção de um crescente número de projetos de qualidade/dimensão nacional são outras das prioridades definidas no protocolo.

A Universidade Europeia e o HCV pretendem igualmente promover a formação e o treino científico de forma a responder à estratégia definida para as áreas clínicas e científicas das ciências e tecnologias da saúde e rentabilizar os recursos assistenciais destinados à docência bem como à investigação, entre as diferentes áreas clínicas, das ciências e tecnologias da saúde e da biomedicina.

Por último, as instituições definem como objetivos o desenvolvimento de projetos colaborativos de investigação com reforço da cooperação nacional e internacional, desenvolvendo ao máximo o potencial de oportunidades oferecidas pela participação dos seus membros em redes de investigação nacionais e internacionais e a promoção da excelência na aplicação dos programas curriculares seguindo os critérios estabelecidos.

Para que seja possível a realização de todos os objetivos, as duas instituições assumem o compromisso de promover uma total e adequada coordenação, designadamente entre os diferentes departamentos, serviços, áreas e unidades hospitalares, bem como entre estes e os departamentos universitários.

Para além dos bebés e crianças, os adolescentes também estão em risco de desenvolver esta doença
Por antecipação ao Dia Mundial da Meningite, que se assinala anualmente a 5 de outubro, a GSK acaba de lançar uma campanha de...

O principal objetivo desta iniciativa é alertar para a falta de informação sobre a meningite e contribuir para o esclarecimento sobre esta patologia. É do conhecimento geral que a meningite é uma doença grave. Ainda assim, é importante perceber quais são os sinais e sintomas que os pais devem estar atentos, que para além dos bebés e crianças, os adolescentes também estão em risco de desenvolver esta doença e que existem diferentes tipos de meningite.

Com presença digital, nas redes sociais e na rádio, esta campanha estará em vigor até ao final de novembro de 2022.

A doença meningocócica, geralmente designada por meningite, pode ser difícil de reconhecer e diagnosticar numa fase inicial, devido ao facto de apresentar uma sintomatologia semelhante a uma gripe ou outras infeções virais menores e mais comuns. Os sinais e sintomas iniciais são geralmente inespecíficos, podendo incluir febre, dores de cabeça, náuseas e vómitos, mas podem rapidamente evoluir para sintomas mais específicos e de maior gravidade como rigidez no pescoço, sensibilidade à luz ou aparecimento de erupções cutâneas (pequenas manchas vermelhas na pele) que não desvanecem com a pressão, pelo que é essencial garantir assistência médica atempada. Esta doença pode progredir rapidamente (em 24 a 48 horas) e levar a sequelas permanentes ou até à morte.1-3 Cerca de 1 em cada 10 pessoas com meningite acaba por morrer, mesmo recebendo tratamento apropriado. Além disso, 20% dos sobreviventes correm o risco de sofrer graves sequelas que se traduzem em incapacidade física ou neurológica (amputação de membros, perda de audição ou problemas neurológicos).

É importante lembrar que a doença meningocócica invasiva não escolhe idades. Em Portugal, todos os anos são registados casos da doença em todas as faixas etárias. No entanto, esta doença é mais frequente em bebés e crianças registando-se, em alguns países, um segundo pico de incidência na adolescência e em jovens adultos devido aos comportamentos de risco típicos desta faixa etária como frequentarem locais sobrelotados (discotecas, bares, concertos), a partilha de objetos, comida e bebidas, fumar, maior contacto físico e namoros.

Um em cada quatro adolescentes é portador assintomático desta bactéria (meningococo), ou seja, aloja a bactéria na parte de trás do nariz e/ou garganta sem apresentar sinais ou sintomas da doença. Por este motivo, estas pessoas são potenciais transmissoras da bactéria para as restantes faixas etárias, sobretudo para os mais vulneráveis.

Os adolescentes são, portanto, um grupo de risco no que diz respeito à meningite, principalmente neste regresso à escola sem máscaras, depois da pandemia, que origina uma maior interação social entre estes. Neste grupo etário, os sintomas iniciais da meningite são muitas vezes desvalorizados, passíveis de confusão com os sintomas de uma gripe ou COVID-19, o que pode levar a que a procura por assistência médica seja mais tardia, provocando um atraso no diagnóstico. Consequentemente, a taxa de letalidade da doença meningocócica invasiva é mais elevada em adolescentes e jovens adultos, quando comparado com as faixas etárias mais novas.

“Apesar do progresso significativo nas últimas décadas, a meningite continua a ser uma doença temida em todo o mundo, com uma alta taxa de letalidade. Esta campanha que a GSK acaba de lançar realça a importância de informar-se sobre a meningite e lembra às famílias que os adolescentes também são um grupo de risco e que é necessário protegê-los contra esta doença potencialmente letal”, explica Eduardo de Gomensoro, Diretor Médico de Vacinas na GSK.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) liderou o desenvolvimento de um plano universal que estabelece uma visão e uma proposta para derrotar a meningite até 2030. Este plano define uma visão abrangente para 2030, “Rumo a um mundo livre de meningite”, com três objetivos: eliminação de epidemias de meningite bacteriana; redução de casos de meningite bacteriana preveníveis por vacinação em 50% e dos óbitos em 70%; redução da incapacidade e melhoria da qualidade de vida após a meningite devido a qualquer causa.

Aleitamento Materno
O leite materno constitui o melhor alimento para qualquer recém-nascido.
As vantagens da amamentação

O Aleitamento Materno pode ser uma das experiências mais recompensadoras na vida de uma mãe. Muitas mulheres sentem-na como a forma mais carinhosa, ternurenta, conveniente e acessível de alimentar o seu filho.

A mama é uma glândula e no seu interior existem pequenas bolsas compostas por células com capacidade para produzir leite, estando agrupadas e com canais que levam o leite até ao mamilo.

Durante a gravidez o corpo da mulher prepara-se para a amamentação, independentemente de quais os planos quanto ao aleitamento materno. O tamanho da mama não tem qualquer relação com a amamentação. 

Pelas 6-8 semanas de gestação já é notório o aumento de volume da mama. Este  deve-se ao aumento da gordura existente e do aumento glandular. Também a aréola mamilar aumenta e fica mais pigmentada e o mamilo mais firme.

Pelo 4º-5º mês de gravidez inicia-se a secreção de um líquido espesso e amarelado, o colostro, e que será também o primeiro leite produzido logo a seguir ao nascimento.

O colostro contém proteínas e outras substâncias suficientes para alimentar o bebé bem como anticorpos para o proteger de infecções.

Uns dias após o nascimento o colostro muda para o leite maduro.

Na altura da sucção os nervos que envolvem os mamilos enviam mensagens ao cérebro que liberta hormonas que vão facilitar a saída do leite. Há situações que podem interferir com este reflexo de uma forma negativa e que compromete a produção de leite, como a dor, a ansiedade e situações de stress. Por outro lado o choro do bebé, vê-lo e mesmo apenas pensar nele é o suficiente para facilitar a libertação do leite.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno deverá ser mantido em exclusivo até aos seis meses de idade, quando possível, seguido de amamentação complementar até aos dois anos. 

O leite materno é o melhor alimento para qualquer criança. Tem a quantidade certa de nutrientes que o bebé precisa, tais como açúcar, proteínas, vitaminas e gordura. Também é rico em anticorpos que protegem o bebé das doenças. Estas crianças têm menos infecções e alergias e têm um melhor funcionamento intestinal. A longo prazo há uma menor incidência de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e do aparelho digestivo.

Amamentar não tem o rigor de um horário e é mais económico que o leite artificial. Já está preparado e disponível em qualquer altura.

Os benefícios para a mãe também são significativos. A sucção leva à libertação de hormonas que vão acelerar o retorno do útero ao normal tamanho, e que são sentidas como contracções.

O início da amamentação deverá ocorrer o mais cedo possível após o nascimento, até aos 30 minutos de vida, assim o bem-estar da mãe e filho o permitam.

A amamentação pode-se prolongar pelo tempo que o desejar. Preferencialmente em exclusivo durante os primeiros 6 meses.

A suspensão do aleitamento materno é mais simples e confortável se acontecer de uma forma progressiva, indo substituindo as mamadas por leite artificial.

Depois da primeira semana de vida o bebé deverá começar a ganhar peso de uma forma consistente, sendo essa a melhor forma de avaliar se o leite materno é ou não suficiente. Também a troca de fraldas poderá ajudar, já que o habitual é ser necessário trocar 6 fraldas por dia e 2 a 3 dejecções de fezes semi-liquidas diárias.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Imuno-PET
Uma equipa de investigadores da Universidade de Coimbra (UC) testou, pela primeira vez em Portugal, a Imuno-PET, uma técnica...

Sónia Silva, aluna de doutoramento na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), e também médica pneumologista e coordenadora da Pneumologia Oncológica no Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Leiria, destaca que a Imuno-PET pode vir a permitir «selecionar melhor os doentes no futuro para o tratamento mais indicado» e «impedir que se possa perder tempo, ou até mesmo o doente, com terapêuticas que não resultarão em resposta e controlo da doença».

A utilização desta técnica permite fazer uma avaliação de corpo inteiro do doente, sinalizando as zonas que estão afetadas pelo cancro e prevendo a resposta de doentes ao tratamento de imunoterapia, uma das terapêuticas mais promissoras utilizadas em doentes com cancro de pulmão em estádio avançado.

Atualmente, o cancro do pulmão é a «principal causa de morte por cancro no nosso país, tendo uma incidência crescente e sendo também um dos mais frequentes», contextualiza Sónia Silva. É também «mais agressivo e isso está muito relacionado com o facto de os doentes já chegarem com tumores em estados avançados, porque os estádios precoces, que são os operáveis, muitas vezes não dão sintomas», sublinha. Nestes casos avançados, a doença já não está apenas nos pulmões, mas em vários órgãos, o que corresponde ao estádio IV.

A utilização pioneira desta técnica está a decorrer no âmbito de um estudo clínico envolvendo o Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar de Leiria (CHL) e o Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), em colaboração com o ICNAS. O estudo surge no âmbito do projeto de doutoramento de Sónia Silva, orientado por Antero Abrunhosa, diretor do ICNAS, e por Carlos Robalo Cordeiro, diretor da FMUC.

Os ensaios clínicos desenvolvidos até ao momento têm sido realizados com doentes com diagnóstico de cancro do pulmão de não pequenas células (o mais prevalente), indicados para fazerem um tratamento de imunoterapia. Os doentes fazem todos os exames habituais e recebem o acompanhamento usual, realizando a Imuno-PET como uma técnica de diagnóstico extra. Sónia Silva destaca que o fator inovador deste exame reside no facto de «ter uma informação de corpo inteiro, de como toda a doença se comporta, além da biópsia e da habitual PET». Num primeiro caso clínico, já em curso, o doente está a responder bem: «a Imuno-PET fixa nos locais onde está a responder à terapêutica, estando concordante com a resposta que está a ter ao tratamento», destaca a doutoranda da Faculdade de Medicina da UC.

Sobre o contexto deste ensaio clínico, Sónia Silva explica que «nos últimos 15 anos, tem havido um boom de terapêuticas para o cancro do pulmão, com muitas terapêuticas inovadoras a surgir, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida e sobrevida dos doentes, mas continua, mesmo assim, a precisar-se de mais», nomeadamente «selecionar melhor os doentes para os tratamentos mais adequados».

Paralelamente, espera-se que a Imuno-PET possa vir a contribuir também para a sequenciação terapêutica, permitindo a orientação relativamente à duração ideal do tratamento, por se tratar de um exame que, não sendo invasivo, nem causador de dor, é mais tolerável pelos doentes.

A Imuno-PET não vem substituir outros exames de diagnóstico – como a biopsia ou a habitual PET –, mas pode vir a funcionar como uma técnica complementar que vai ajudar a tornar o acompanhamento clínico do doente mais célere e eficaz ao permitir perceber a resposta à terapêutica.

Antero Abrunhosa salienta que «este estudo clínico tem sido possível graças à excelente colaboração existente entre o ICNAS, a FMUC, o CHUC e o CHL e à existência de uma equipa multidisciplinar envolvendo químicos, físicos, engenheiros, técnicos e médicos que trabalham em conjunto para tornar possível um projeto que liga a excelência da investigação à melhoria dos cuidados de saúde nos hospitais».

 

3 a 9 de outubro
A Semana Nacional do Aleitamento Materno, que se assinala de 3 a 9 de outubro, é uma iniciativa promovida pela World Alliance...

O serviço de Neonatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra associa-se a estas comemorações, unindo esforços para aumentar a consciencialização sobre a importância do aleitamento materno, através da entrega aos pais de um marcador de livro com a explicação do significado do Laço Dourado- Símbolo da Amamentação.

Com este tipo de iniciativas assegura-se que mães e suas famílias sejam incentivadas, envolvidas e apoiadas de uma forma mais próxima, adequada e eficaz para favorecer o estabelecimento bem-sucedido da amamentação e obter ganhos em saúde na vida das crianças, das mães, das famílias e da sociedade como um todo. Esta responsabilidade é ainda mais acrescida quando envolve recém-nascidos pré-termo internados em Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais.

O lema da campanha deste ano é “Fortalecer a amamentação – educando e apoiando”. Este é um desiderato que convoca os países a concentrarem esforços para melhorar as práticas de amamentação, fortalecendo a criação e sustentação de ambientes favoráveis à amamentação para as famílias em todo o mundo, no sentido de concorrer para uma população mais saudável, uma vez que ainda se constata que, globalmente, os países têm um longo caminho a percorrer neste domínio, para proteger, promover e apoiar o aleitamento materno.

 

 

 

 

“1000 Dias de Aventura: da conceção aos 2 anos de vida do Bebé”
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira realiza de 10 a 15 de outubro|2022, a 16ª Semana do Bebé do CHUCB, sendo a...

Nesta iniciativa, que visa a promoção da natalidade e dos cuidados de saúde infantis da região, pretende-se ainda, consciencializar pais e cuidadores, para a importância de uma parentalidade afetiva e responsável, essencial à promoção da saúde na primeira infância.

Assim, a SB 2022 vai promover mais um programa de vulto, no qual se destacam os diversos workshops, ateliers, oficinas temáticas e pedagógicas, destinados a crianças, pais e educadores e dirigidos por especialistas reconhecidos na área do desenvolvimento infantil.

Das iniciativas com Inscrição GRATUITA, mas OBRIGATÓRIA destacamos as seguintes:

10 outubro | 15H30 - WORKSHOP DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL E SINAIS DE ALERTA (Auditório do CHUCB) / CAMINHADA PELA SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA (CHUCB - Jardim do Lago). Destinatários: Pais, Educadores, Crianças e Público em Geral Inscrições em: https://chcbeira.up.events

15 outubro |16H00 - CERIMÓNIA RELIGIOSA DE ENCERRAMENTO DA SEMANA DO BEBÉ. Bênção e entrega de Oliveiras aos Bebés nascidos no CHUCB entre a 15ª e a 16ª edição da SB (11 out 2021 – 10 out 2022). Local - Igreja Paroquial da Boidobra. Confirmação de presença para: [email protected]

Integrado na Semana do Bebé deste ano, teremos ainda o XXXII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Psiquiatria da Infância e Adolescência, que ocorrerá de 12 a 14 de outubro, associando-se a este no dia 15 de outubro o Colóquio da Revista Portuguesa de Pedopsiquiatria. A cerimónia oficial de abertura deste Encontro de âmbito Nacional realiza-se no dia 13 de outubro, às 10H30, no Grande Auditório da Faculdade de Ciências da Saúde – UBI. Informações e inscrições neste Encontro em: https://www.appia.com.pt

Petição da APDP pelo acesso aos sistemas híbridos de perfusão sub-cutânea contínua com 17 mil assinaturas
Atualmente, estima-se que existam 8,4 milhões de pessoas com diabetes tipo 1 (DT1), um valor que deverá duplicar em 2040, para...

Diagnóstico atempado, acesso a bombas que automatizam a administração de insulina com a monitorização da glicose e um investimento na investigação, com vista à cura deste tipo de diabetes, são os pontos chave apontados pelos autores do estudo para diminuir o número de mortes associadas a esta doença.

“Temos uma oportunidade para salvar milhões de vidas nas próximas décadas, elevando o padrão dos cuidados (incluindo a garantia de acesso universal à insulina e a outros elementos essenciais) e aumentando a consciencialização relativamente aos sinais e sintomas da DT1, de forma a permitir uma taxa de 100% de diagnóstico precoce em todo o mundo", afirmam os autores do estudo.

A pensar nisto, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), em conjunto com as unidades de saúde e um grupo de pais de jovens com diabetes tipo 1, lançou uma petição pública “pelo acesso aos sistemas híbridos de perfusão sub-cutânea contínua de insulina (bombas de insulina) e pela qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 1 em Portugal”. A petição, que já foi assinada por mais de 16 mil cidadãos, pode ser lida e assinada aqui.

“Quando olhamos para o futuro, rapidamente percebemos que estes números representam enormes encargos, tanto para as pessoas que vivem com diabetes tipo 1, como para toda a sociedade. A garantia da vida e da sua qualidade deve ser um direito de todos e a disponibilização de bombas de insulina híbridas é imperativa para que estas possam usufruir de uma melhoria significativa da sua qualidade de vida e da sua saúde”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

O sistema de bombas de insulina híbridas ou automáticas é já uma realidade em Portugal, “mas ainda não tem o alcance necessário e implica um valor incomportável para as famílias”, denuncia a petição, que acrescenta: “É revolucionário na medida em que melhora substancialmente a saúde das pessoas com diabetes, permitindo-lhes viver quase como se não tivessem diabetes. A utilização destas bombas pode proporcionar às crianças e jovens com diabetes melhor compensação, uma redução em 80% do número de picadas nos dedos e 95% do número de injeções que uma pessoa com diabetes tipo 1 tem de dar por ano. Este sistema contribui para uma melhoria significativa da qualidade de vida das crianças, mas também das suas famílias e outros cuidadores”.

O T1D Index permite medir quantas pessoas vivem com diabetes tipo 1, os anos de vida saudáveis que estas têm e o que pode ser feito para reduzir o seu impacto. Foi a primeira vez que a diabetes tipo 1 foi medida desta forma e nesta escala.

Em 2021, estimava-se um total de 8,4 milhões de pessoas com DT1 em todo o mundo. Destes, 18% tinham idade inferior a 20 anos, 64% tinham entre 20-59 anos e 19% tinham mais de 60 anos.

Na sequência de uma petição promovida pela APDP, foi aprovada, em Plenário da Assembleia da República, a concretização de um registo nacional da diabetes tipo 1. Contudo, este registo ainda não é feito em Portugal.

Opinião
O Dia Internacional do Idoso, que se comemora no dia 1 de outubro, é uma excelente ocasião para pens

A melhor maneira de chegar à idade sénior em boas condições físicas e psicológicas é a de investir na nossa saúde ao longo da vida, procurando solucionar problemas e comportamentos cuja resolução só depende de nós. É o caso do fumo do tabaco, da alimentação saudável e da prática de exercício físico.

Neste texto, vou referir-me, muito sucintamente, a dois temas de saúde dos idosos que não costumam ser muito abordados:

Sexualidade – a maneira como cada pessoa vive a sua sexualidade depende de um conjunto de factores, que incluem a idade, o género e a herança cultural. O avançar da idade vai condicionando incapacidades que vão surgindo, mesmo na ausência de doença, e a sua solução passa pela adaptação a essa nova realidade. Cabe aos membros de um casal, de acordo com as suas preferências e condição física, e mental, escolherem que tipo de relacionamento íntimo querem e podem ter. Nenhum dos membros do casal deve exigir ao outro aquilo que ele não consegue proporcionar ou exigir a si próprio desempenhos que já não está em condições de conseguir.

Diminuição da acuidade visual - existem várias doenças oculares que podem causar diminuição da acuidade visual, de que destaco a plesbiopia (ou vista cansada), as cataratas, o glaucoma e a degenerescência macular. Quase todas estas patologias surgem de uma forma insidiosa (a exceção mais evidente é o chamado glaucoma de ângulo fechado, que é uma emergência oftalmológica) e podem não ser valorizados pelo idoso, nem pela sua família ou cuidador. Os familiares e os cuidadores das pessoas mais idosas devem estar atentos a alguns comportamentos anómalos: começar a embater em móveis ou a derrubar objetos; falhar na tentativa de alcançar um objeto que quer segurar; cair ou andar de forma hesitante... Em complemento a estes conselhos, vou dar algumas dicas para familiares e cuidadores de idosos com diminuição da acuidade visual: mantenha “luzes de presença” acesas durante a noite, tanto no quarto de dormir como no caminho para casa de banho; providencie uma boa lente de aumento, de preferência com fonte de luz acoplada; se tiver escadas em casa, coloque uma fita adesiva, de uma cor que faça contraste com a cor do piso das escadas, antes do primeiro e no último degrau.

Estes e muitos outros temas da saúde do idoso estão tratados em mais pormenor no livro Saber Envelhecer – Uma viagem pela saúde dos seniores, que acabei de escrever e que podem encontrar nas bancas na segunda quinzena de outubro.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Candidaturas à 1ª edição decorrem até 31 de dezembro
A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), com o patrocínio da Organon Portugal, lançou o Prémio “Saúde Cardiovascular na...

As candidaturas à 1ª Edição já se encontram abertas, e os interessados podem concorrer até 31 de dezembro. Todos os autores ou grupo de autores que desenvolveram um trabalho de investigação original nos domínios da prevalência, diagnóstico, prevenção ou tratamento das doenças cardiovasculares na Mulher, podendo incluir estudos clínicos ou outra tipologia de estudos, desde que previamente aprovados pelas entidades competentes, podem submeter os seus trabalhos em formato PDF através do e-mail: [email protected].

O Prémio “Saúde Cardiovascular na Mulher”, através da SPC, vai atribuir três mil euros ao trabalho de investigação vencedor: dois mil serão entregues no Congresso Português de Cardiologia de 2023, e os restantes mil euros após a publicação do trabalho numa revista ou jornal com peer-review.

Todos os trabalhos serão analisados por um Júri composto por três elementos de reconhecido mérito científico, nomeados pela Direção da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, e a sua avaliação basear-se-á: na importância clínica abordada pelo trabalho, originalidade e robustez dos resultados.

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, “atualmente, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte das Mulheres portuguesas. Com a criação do Prémio, a SPC pretende dinamizar e incentivar a investigação científica nesta área, de modo a contribuir para a progressão do conhecimento científico e garantir a melhoria da prestação dos cuidados de saúde às Mulheres”.

“Atender às necessidades de saúde das Mulheres e contribuir ativamente para a identificação de soluções que contribuam para a sua qualidade de vida. É este o compromisso que está na base do legado da Organon e que nos move a apoiar o lançamento de prémios como este, que contribuem para o reconhecimento do trabalho desenvolvido pelos profissionais de saúde e entidades desta área”, sublinha o Prof. Doutor Rui Mesquita, Medical Lead da Organon Portugal. 

Saiba mais sobre o Prémio aqui.

Dia Mundial da Música
São várias as situações que podem pôr em risco a nossa saúde auditiva, e ouvir música alta é uma del

A exposição inadequada à música pode, de facto, danificar irreversivelmente as delicadas células nervosas do ouvido interno, que começam a vibrar com intensidade excessiva. A perda auditiva pode prejudicar tanto a capacidade de fazer música quanto a capacidade de ouvir música, o que afeta a qualidade de vida e as interações sociais da pessoa em questão.

Os músicos adultos – independentemente do género de música que tocam – correm o risco de perda auditiva e mais de metade têm uma deficiência auditiva diagnosticada (1) . A história da música está repleta de artistas reconhecidos internacionalmente com problemas auditivos: de Beethoven a Sting, passando por Phil Collins e Gino Paoli.  O que não é surpreendente se considerarmos que o nível sonoro de uma orquestra sinfónica completa pode atingir os 110 decibéis, bem acima do ruído produzido por um metro em movimento (cerca de 90 decibéis) ou de um martelo pneumático (100 decibéis a uma distância de 3 metros), por exemplo.

É possível desfrutar da música em pleno, protegendo a audição:

  • Usar protetores auriculares, recomendados para músicos e outros profissionais ligados à produção musical e ao mundo do entretenimento. O som dos instrumentos ou dos altifalantes pode facilmente exceder 100dB e a longa exposição a este nível de som pode prejudicar a audição.  Os protetores auditivos para músicos permitem que estes profissionais desfrutem de toda a qualidade de som enquanto trabalham, ao mesmo tempo que se protegem dos riscos associados ao volume sonoro. 
  • Ficar longe das colunas do som. É nas saídas do som que o ruído atinge proporções maiores;
  • Estabelecer limites de volume para audição de música e vídeo jogos entre os 60 e os 85 decibéis, os limites considerados saudáveis pelos especialistas em saúde auditiva;
  • Não usar fones para ouvir música (ou outras situações de comunicação), de forma prolongada, mas sim pontual. A maioria dos fones que se encontram à venda possuem uma potência máxima de 90 a 120 decibéis, bem acima do volume máximo recomendado. A utilização prolongada de dispositivos móveis para ouvir música por parte da geração mais jovem resultou, nos últimos 15 anos, num aumento de 30% nos problemas auditivos. Um em cada cinco adolescentes tem algum tipo de problema auditivo (2).
  • Fazer pausas regulares. “Descansar” os ouvidos para prolongar as células que ativam o sistema auditivo.

 

Fontes:

1 Hearing loss high among musicians, Jody O'Callaghan (Massey University), Sunday Star-Times, 9 December 2012.

2 Addressing the prevalence of hearing loss, Organização Mundial da Saúde, 2018 p.10 https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/260336/9789241550260-eng.pdf?sequence=1&ua=1

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iluminação interna ajustada à taxa de utilização e ocupação dos serviços
A Lusíadas Saúde irá implementar um conjunto alargado de novas medidas para diminuir o consumo energético em todos os hospitais...

Já a partir do próximo sábado, a Lusíadas Saúde irá, entre outras ações, desligar a sinalética externa de todos os edifícios – nomeadamente a iluminação de carater informativo e/ou decorativo das fachadas, tais como lonas e estandartes publicitários – e a iluminação de jardins; ajustar permanentemente quer a iluminação interna à taxa de utilização e ocupação dos serviços quer o sistema AVAC (aquecimento, ventilação e ar condicionado); garantir que todos os equipamentos sem utilização noturna são desligados (ex: Ecógrafos, RX, entre outros); e destacar equipas para controlo e monitorização das medidas definidas.

Esta iniciativa transversal ao Grupo, e à qual acrescem ações individuais das unidades de saúde, resulta de um rigoroso trabalho de identificação desenvolvido ao longo das últimas semanas com o envolvimento de diversas áreas corporativas e operacionais para salvaguardar não só o elevado nível de qualidade clínica, como também a segurança e o conforto dos Clientes.

Este posicionamento vem reforçar o plano de Sustentabilidade que, desde 2019, tem vindo a ser materializado em diversos projetos que garantem o equilíbrio entre as vertentes ambiental, social e económica. A Lusíadas Saúde continuará a reforçar este pacote de medidas para responder aos desafios atuais e futuros.

“A área da saúde é responsável por um intensivo consumo de energia, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Consciente do impacto ambiental da sua atividade, da crise geopolítica europeia e das consequentes dificuldades e perturbações no mercado mundial de energia, e tendo sempre presente o compromisso de reduzir a sua pegada ecológica e aumentar a consciencialização em torno deste tema, a Lusíadas Saúde defende a urgência da implementação destas iniciativas e, desde já, pede a compreensão dos seus Colaboradores, Clientes e Comunidade. Este é um caminho a percorrer em benefício de todos”, afirma Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde.

 

01 de outubro - Dia Internacional de Consciencialização para a Hepatite C
A hepatite C é uma doença infeciosa que causa inflamação do fígado e é provocada pelo vírus da hepat

Desde 2015 que estão disponíveis novos fármacos para o tratamento da hepatite C, designados de antivirais de ação direta, que são altamente eficazes, com taxas de cura na ordem dos 97%.  Estes medicamentos são disponibilizados gratuitamente ao utente, muito bem tolerados e possuem poucos efeitos colaterais. A duração desta terapêutica é efetuada por períodos cada vez mais curtos, podendo a maioria dos doentes atingir a cura após 8 semanas.

Dado o elevado impacto desta doença, as Nações Unidas na sua Assembleia Geral de 2015 definiram na Agenda para 2030 vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nos quais incluíram a erradicação das hepatites como principais causas de morte até essa mesma data. Desde então, a Organização Mundial de Saúde tem emitido várias orientações para o atingimento deste objetivo, incluindo medidas ao nível da prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados aos doentes com hepatite C.

Dada a facilidade atual de tratamento, o esforço dos profissionais de saúde a nível mundial tem-se centrado no diagnóstico do maior número de indivíduos, com enfoque particular nos grupos de risco, e na agilização do acompanhamento, disponibilização e cumprimento do tratamento. Em Portugal, têm sido levadas a cabo várias ações de rastreio da população geral, estando inclusive disponíveis testes rápidos nalgumas farmácias comunitárias.

O acompanhamento comunitário de indivíduos em situação de exclusão social, inseridos em Programa de reinserção ou recuperação, frequentadores de Programas de Consumo Assistido de estupefacientes, etc., tem constituído uma prioridade e o trabalho desenvolvido entre os profissionais de saúde e as ONG que dão apoio a estes indivíduos tem resultado em ganhos significativos no cuidado aos mesmos, possibilitando um diagnóstico de proximidade e um acompanhamento ao longo do processo de tratamento.

Contudo, muito há ainda a ser feito. É também necessário consciencializar a comunidade e o poder político para estas problemáticas.

Se tem algum dos fatores de risco acima mencionados e nunca realizou o teste da hepatite C, fale com o seu médico! A hepatite C tem cura!

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Fórum de Reflexão
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) vai realizar um Fórum de Reflexão sobre a temática “Cardiologia de...

O fórum de reflexão conta com a participação de responsáveis de laboratórios de hemodinâmica nacionais, bem como com os coordenadores das iniciativas APIC e antigos membros dos órgãos sociais da APIC, que vão abordar temas, tais como: “Treino e certificação”; “Via verde coronária e regimes de prevenção”; “Intervenção valvular”; “Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção”; e “APIC e CI – presente e futuro”. Consulte o programa completo aqui: https://bit.ly/3SH8pal

 

 

Programa Movimento 50+
No âmbito do Dia Mundial do Cancro Digestivo, amanhã 30 de setembro, o Grupo Ageas Portugal, a Médis e a Fundação Ageas alertam...

Durante a iniciativa, que decorreu de 30 de março a 31 de maio, foram realizados rastreios a 1883 indivíduos, com idades compreendidas entre os 45 e os 74 anos, na sua maioria mulheres (51%). A taxa de positividade foi de 6,1% no género feminino e 5,7% no masculino – e superior em comparação com a campanha de 2021. Em termos geográficos, Lisboa foi o distrito com maior número de rastreios realizados (826), seguido do Porto (310) e Setúbal (203). O distrito de Lisboa regista uma taxa de positividade de 7,5%, seguindo-se o distrito de Setúbal com 6,9%, ambos com taxas superiores à nacional. 

Patrícia Ramalho, Responsável do Programa Movimento 50+, refere que “O cancro colorretal é uma doença que se desenvolve de forma silenciosa, ou seja, assintomática, resultando em diagnósticos tardios e consequentes taxas de sobrevida muito reduzidas.  A duplicação da incidência em indivíduos com idade inferior a 50 anos, nos últimos 10 anos, também contribui para que continuemos a investir em iniciativas que sensibilizem os portugueses para a importância do rastreio e da prevenção. A nossa meta é melhorar a saúde dos portugueses, o caminho sabemos ainda é longo, mas campanhas como estas são um passo relevante nesse sentido. Queremos salvar vidas alertando para a importância da prevenção, da deteção precoce e do diagnóstico também precoce.”.

Sensibilizar para a deteção precoce do Cancro Colorretal é uma das principais missões deste Movimento, que já está a trabalhar para alargar os rastreios a partir dos 45 anos. Num dia dedicado ao Cancro Digestivo e face à resistência generalizada na adesão a esta campanha de rastreio, o Grupo Ageas Portugal, atento à necessidade de continuar a promover uma sensibilização recorrente que garanta um acréscimo da literacia em saúde e que culmine num maior envolvimento dos portugueses nestas ações.

 

Valor da recolha de pilhas e equipamentos elétricos usados reverte para o IPO Lisboa
O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos junta-se este ano ao Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil ...

A campanha, que decorre até 31 de dezembro de 2022, tem como objetivo a recolha de, pelo menos, 100 toneladas de resíduos, que irão reverter num montante mínimo de 32 mil euros que o Electrão entregará ao IPO. A quantia atribuída será utilizada para aquisição de equipamentos médicos.

Todas as pessoas podem contribuir para o sucesso desta iniciativa entregando pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados em qualquer um dos 8 mil pontos de recolha da rede Electrão. Os locais de recolha podem ser consultados em www.ondereciclar.pt.

Na zona de Lisboa, no caso de grandes eletrodomésticos, pode ser solicitado o serviço de recolha ao domicílio através de um número de telefone gratuito (800 262 333). 

Também podem associar-se a esta campanha as empresas de todo o país, através da dinamização de ações internas para reunir pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados, solicitando a posterior recolha ao Electrão.

Os resultados da campanha “Todos pelo IPO” serão divulgados em fevereiro de 2023.

Para mais informações sobre a campanha consultar o site do Electrão ou o site do IPO Lisboa.

Proteger a saúde e o ambiente

As pilhas, baterias e os equipamentos elétricos usados, que não são corretamente encaminhados para reciclagem, constituem um problema grave para o ambiente e para a saúde humana, uma vez que à medida que se degradam vão poluindo o ar, o solo e a água pela libertação de componentes tóxicos nocivos. Assim, é imperioso que estes aparelhos sejam encaminhados para reciclagem em unidades especializadas para o efeito.

“Ao dar as mãos ao IPO, no âmbito desta campanha, o Electrão reforça a sua missão que é também a de proteger a saúde humana. Paralelamente, continuamos a pugnar pela defesa do ambiente e a promover o correto encaminhamento de pilhas, baterias e equipamentos elétricos para reciclagem”, sublinha o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.

42% dos jovens com uma média etária de 14 anos
São já 42,2% os adolescentes no país com sintomatologia depressiva, segundo revelam os resultados da intervenção, no último ano...

De acordo com os dados obtidos, tendo por base uma amostra de 5440 jovens, com uma média etária de cerca de 14 anos e a frequentarem mais de 150 escolas de norte a sul de Portugal (incluindo a região autónoma da Madeira), 28,5% dos adolescentes expressaram indícios e manifestações de depressão moderados (13,3%) ou graves (15,2%), sendo que as raparigas manifestaram maiores vulnerabilidades dos que os rapazes.

De acordo com os dados obtidos, tendo por base uma amostra de 5440 jovens, com uma média etária de cerca de 14 anos e a frequentarem mais de 150 escolas de norte a sul de Portugal (incluindo a região autónoma da Madeira), 28,5% dos adolescentes expressaram indícios e manifestações de depressão moderados (13,3%) ou graves (15,2%), sendo que as raparigas manifestaram maiores vulnerabilidades dos que os rapazes.

Divulgados quarta-feira, em Coimbra, os resultados desta intervenção mostram, também, algo positivo: entre o diagnóstico de situação, as intervenções em contexto escolar (5 sessões) e a avaliação final, constata-se uma melhoria ao nível do bem-estar e do autoconceito, com uma associada diminuição da sintomatologia depressiva.

«Estão todos de parabéns», congratulou-se José Carlos Santos, ao intervir na sessão de abertura do XI Encontro Mais Contigo, realizado na ESEnfC, onde agradeceu «todo o trabalho desenvolvido pelas equipas locais, sobretudo dos cuidados de saúde primários, na implementação do programa».

«Temos sabido, pouco a pouco, de forma sustentável, solidificar o Mais Contigo e fazê-lo chegar, de forma responsável, a mais pessoas em mais regiões», notou o docente do ensino superior.

Para José Carlos Santos, «estes resultados aumentam a responsabilidade de todos: pais, professores, auxiliares, profissionais de saúde, autarquias e políticos», seja «pela proximidade e pelo olhar necessário, pelo saber escutar, pela capacidade de estar presente», ou «pelas respostas imediatas mais especializadas».

Coordenador do programa apela a sinergias entre vários ministérios

«Tudo isto fará sentido se a saúde mental, ultrapassada a pandemia, conseguir ser uma prioridade, tiver um planeamento nacional, mas não perdendo o olhar e práticas de proximidade», sustentou o coordenador do Mais Contigo, que disse acreditar «que o recente decreto-lei nº 113/2021 (que estabelece os princípios gerais e as regras da organização e funcionamento dos serviços de saúde mental) nos responsabiliza a todos nesta visão».

O enfermeiro José Carlos Santos voltou a alertar que o trabalho que tem sido desenvolvido «apela a uma maior necessidade de presença de profissionais de saúde mental nas escolas, sejam psicólogos ou enfermeiros de saúde mental, mas também de maior interligação entre a escola e as instituições de saúde».

«O estigma, os processos de negação, de vergonha, de medo, de incompreensão e de falsos conceitos estão ainda presentes e dificultam intervenções atempadas», advertiu o professor da ESEnfC.

Para José Carlos Santos, «as razões da existência do Mais Contigo são cada ano mais aprofundadas», sendo que «o impacto da pandemia, com mais procura de cuidados de saúde mental, com mais distúrbios de ansiedade, de sintomatologia depressiva e mais alterações comportamentais, reforçam a sua importância».

O coordenador do Mais Contigo salientou, ainda, a «dificuldade de prevenir os comportamentos suicidários, um comportamento complexo, multifacetado, onde as determinantes sociais têm um peso importante e onde a saúde é um dos interlocutores, mas está longe de ser o único, implicando medidas globais, criando sinergias entre os diversos ministérios, da Segurança Social, Emprego, Educação, Ensino Superior, Administração Interna e diversos organismos não governamentais».

Na sessão de abertura do XI Encontro Mais Contigo intervieram, ainda, a enfermeira diretora do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Áurea Andrade, a presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, Rosa Reis Marques, a representante da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, Ana Paula Monteiro, a representante da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, Ana Matos Pires, e o Presidente da ESEnfC, Fernando Amaral.

No último ano letivo, o programa Mais Contigo contou com a colaboração de 18 agrupamentos de centros de saúde das administrações regionais de Saúde do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo, do Algarve e do Norte. Que colaboraram nas intervenções realizadas em 69 agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas, 88 escolas e colégios.

Este projeto de âmbito nacional trabalha aspetos como o estigma em saúde mental, o autoconceito e a capacidade de resolução de problemas, devidamente enquadrados na fase da adolescência.

O programa Mais Contigo é promovido em Portugal, desde o seu início, pela ESEnfC e pela ARS do Centro, com uma forte presença de enfermeiros do CHUC, contando já com múltiplos parceiros de norte a sul do país e nos territórios insulares.

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