16 de setembro
“Saúde Mental e Bem-estar no Idoso” é o mote da próxima sessão informativa, enquadrada na atividade ‘’Saúde em Dia’’, promovida...

A importância do autocuidado, as consequências a curto, médio e longo prazo da pandemia na saúde mental, as boas práticas para promover a saúde mental e o bem-estar dos cidadãos, assim como, mecanismos de apoio existentes, para dar resposta a estas questões, são alguns dos tópicos que estarão em discussão durante a iniciativa. 

“É importante alertar para a importância do autocuidado e debatermos o impacto da pandemia na saúde mental, ao mesmo tempo que pretendemos alertar e informar as pessoas para estes problemas, que estão na ordem do dia. Será um momento de partilha de ideias e uma conversa aberta sobre os sintomas, as causas, assim como formas de cuidar e proteger a nossa saúde mental”, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

Estas sessões informativas pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de Associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a literacia em saúde no seio da comunidade idosa do Algarve.

Ricardo Valente Santos, psicólogo do projeto Espaço Saúde 360º Algarve, orientará a próxima Sessão de Saúde em Dia, que permitirá a discussão e reflexão sobre um tema tão relevante como a Saúde Mental e o Bem-Estar no Idoso.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 

Processo de negociações continua
O Sindicato dos Enfermeiros – SE reúne amanhã, a partir das 10h30, com responsáveis do Ministério da Saúde. Um encontro no qual...

Desde logo que todas as medidas acertadas com os sindicatos são para aplicar a todos os enfermeiros, quer tenham um vínculo de Contrato Individual de Trabalho ou um Contrato de Trabalho em Funções Públicas. Uma medida que o presidente do SE, Pedro Costa, considera fundamental para “eliminar as diferenças inaceitáveis que existem entre as duas modalidades de vinculação na Administração Pública”.

Pedro Costa recorda que o prazo de 120 dias negociados com o Ministério da Saúde está prestes a findar, pelo que “é fundamental que se comecem a fechar dossiers e a protocolar medidas concretas para valorizar a carreira dos enfermeiros, nomeadamente a contagem dos pontos para efeitos de progressão na carreira”. A eliminação dos dois regimes jurídicos de contratação (Contrato de Trabalho em Funções Públicas e Contrato Individual de Trabalho) no SNS, com direitos e benefícios diferentes e que geram desigualdades entre a classe, é outro dos temas que o SE quer encerrar, acabando assim com um regime em que dois enfermeiros a cumprir exatamente as mesmas tarefas têm acesso a direitos e benefícios díspares.

 

Estudo promovido pela Associação Portuguesa de Investigação em Cancro (ASPIC)
A investigação em cancro em Portugal está em expansão e tem conquistado excelência e competitividade nos últimos anos. Contudo,...

O estudo aponta áreas críticas de intervenção, de grande benefício para os doentes, mas onde Portugal continua a falhar, a começar pela inovação patenteável e a transferência de tecnologia - o número de patentes concedidas em aplicações biomédicas está muito abaixo da maioria dos países europeus. Por outro lado, no que toca aos ensaios clínicos, Portugal tem um ambiente de ensaios clínicos claramente de baixo desempenho, fortemente dependente do patrocínio e prioridades da indústria, sendo a maioria dos ensaios de grande escala, multicêntricos, de Fase 3, onde Portugal não tem um papel de liderança.

Em 2020, Portugal contabilizava mais de 60 mil novos casos e 30 mil mortes por cancro. Ao longo das últimas décadas, a incidência de casos no país tem aumentado, seguindo a tendência de outros países europeus. Existe atualmente uma urgência mundial para alcançar uma compreensão completa do cancro, de forma a melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento assim como contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Um fator-chave para o conseguir é garantir uma melhor integração e alinhamento das atividades de investigação em cancro, da investigação básica à aplicada, reforçando e ativando redes e infraestruturas.

Este é o primeiro estudo do género alguma vez feito em Portugal que demonstra, de uma forma geral, que o sistema de investigação nacional em cancro está em expansão e é capaz de produzir investigação de excelência que é competitiva a nível europeu. No entanto, o conhecimento produzido ainda carece de consolidação e de tradução eficaz em benefício do doente ou da sociedade, refere Joana Paredes, Presidente da Direção da ASPIC. Ecossistemas menores como o nosso não estão necessariamente em desvantagem, mas devem seguir modelos que se ajustem ao seu tamanho. Portugal poderia seguir um modelo semelhante ao da Bélgica, em que há uma opção de colaboração internacional, um foco específico em nutrir boas redes colaborativas e parceiros fortes, mantendo uma clara excelência nacional.

O estudo pretende fornecer um retrato da investigação em cancro a nível nacional, fazendo um mapeamento dos resultados da investigação e dos seus atores principais. O seu objetivo é iniciar discussões entre todos os interessados e identificar possíveis caminhos a seguir para posicionar Portugal como uma voz forte na investigação em cancro a nível global. A apresentação pública deste estudo, que acontece no dia 13 de setembro, às 9h, na Fundação Calouste Gulbenkian, inicia este processo.

Produção e Impacto Científico & Competitividade no Financiamento da UE

O cancro é uma área de investigação biomédica relativamente recente em Portugal; no entanto, a produção de investigação já está em linha com outros países europeus mais desenvolvidos. Apesar de se verificar uma baixa dedicação à investigação em cancro, em comparação com outras áreas, Portugal aumentou significativamente o seu impacto científico, sendo cada vez mais competitivo na captação de financiamento da UE, especialmente tendo em conta a pequena dimensão do país.

Tipo de Investigação & Transferência de Tecnologia

Quando se olha para o tipo de investigação e transferência de tecnologia, a investigação básica e translacional está um pouco mais representada e ganhou excelência nos últimos 10 anos. A investigação clínica também mostra um impacto científico significativo, em comparação com outros países europeus. Contudo, a inovação patenteável é uma área em que Portugal não se sai bem – o número de patentes concedidas em aplicações biomédicas está muito abaixo da maioria dos países europeus.

Ensaios Clínicos

Apesar do crescimento significativo na última década, Portugal tem um ambiente de ensaios clínicos claramente de baixo desempenho, fortemente dependente do patrocínio e interesses da indústria. A maioria dos ensaios clínicos realizados em Portugal são de grande escala, multicêntricos, de Fase 3, nos quais Portugal não tem um papel de liderança. Os ensaios clínicos com patrocinadores não industriais têm aumentado nos últimos anos. Os poucos estudos de fase inicial e iniciados pelo investigador mostram um padrão diversificado de interesses médicos que poderiam ser mais explorados.

Centro quer reforçar equipa com um psicólogo a tempo inteiro e três a tempo parcial
O Centro Catarina Lucas, dedicado às diversas áreas da psicologia e do desenvolvimento humano, está à procura de psicólogos...

Um psicólogo a tempo inteiro para o seu centro em Lisboa e de três profissionais a tempo parcial para consultas em Lisboa e em Cascais são os cargos disponíveis, sendo que o centro tem, ainda, uma vaga aberta para funções administrativas em Cascais. 

“A enorme procura por serviços que apoiem a saúde mental está a aumentar e queremos manter o mesmo nível de excelência que nos tem caracterizado até agora”, sublinha Catarina Lucas, diretora clínica e fundadora do Centro Catarina Lucas.

Criado em 2017, o Centro Catarina Lucas conta com uma equipa multidisciplinar de cerca de 30 profissionais especializados, prestando serviços nas áreas de psicologia para adultos, infantil e juvenil, aconselhamento parental, terapia de casal, terapia familiar, sexologia clínica, neuropsicologia, hipnose clínica, orientação vocacional, psiquiatria, terapia da fala e nutrição. 

Os interessados nas vagas para psicólogos deverão ter formação no modelo cognitivo-comportamental e inscrição válida na Ordem dos Psicólogos, devendo enviar o seu currículo e carta de apresentação para o email [email protected] até ao dia 30/09/2022. 

Já para a vaga de funções administrativas os requisitos são a conclusão do ensino secundário, experiência em secretariado clínico e facilidade no uso de plataformas online. 

 

 

 

 

Estudo
De acordo com um estudo recente, publicado na revista Bone Marrow Transplant, o transplante de células estaminais do sangue do...

Em 2018, estimou-se uma prevalência de 709 doentes com LMA, em Portugal, surgindo 251 novos casos por ano e com uma maior incidência em doentes na faixa etária dos 70-79 anos. O estudo, realizado pelo Acute Leukemia Working Party of the European Society for Blood and Marrow Transplantation e cujos resultados foram conhecidos em junho, comparou os resultados entre uma ou duas infusões de sangue do cordão umbilical em doentes adultos com LMA.

O estudo revelou que uma maior percentagem de doentes, aos quais foram administradas duas infusões de sangue do cordão umbilical, apresentaram a remissão completa quando comparada com uma só infusão. Ainda assim, a esmagadora maioria dos doentes atingiu a remissão completa após uma infusão e duas infusões de sangue do cordão umbilical, 91% e 99% respetivamente.

Outros parâmetros foram semelhantes nos dois grupos, tais como a incidência da doença do enxerto contra o hospedeiro, a incidência de recidiva, a sobrevivência livre de leucemia, a sobrevivência global e a sobrevivência livre de doença do enxerto contra o hospedeiro.

Este estudo, que abrangeu 325 doentes divididos em dois grupos, um com uma infusão sangue do cordão umbilical de e o outro com duas infusões sangue do cordão umbilical, permitiu concluir que os resultados de doentes com LMA submetidos a infusão sangue do cordão umbilical em remissão completa alcançados após uma ou duas infusões são semelhantes.

Ao longo dos anos, têm-se vindo a verificar a segurança da utilização do sangue do cordão umbilical, assim como o seu efeito terapêutico em diversas patologias. Andreia Gomes, diretora Técnica e de Investigação, Desenvolvimento e Inovação do laboratório português BebéVida, refere que “estudos e ensaios clínicos continuam a serem realizados e têm demonstrado que existe um efeito terapêutico real consistente e diferenciador com recurso às células estaminais do cordão umbilical. No caso da LMA, os estudos mais recentes avaliam e corroboram, mais uma vez, a segurança na infusão de sangue do cordão umbilical e os efeitos que uma simples infusão pode ter no tratamento desta patologia”.

A especialista em biologia celular e molecular, explica que “o maior número de células estaminais hematopoiéticas por unidade de volume, a menor imunogenicidade, a menor incidência e a gravidade de doença do enxerto contra o hospedeiro, a colheita não invasiva, indolor e sem qualquer tipo de risco para o dador (mãe e bebé), associados a um rápido e fácil transporte, capacidade de criopreservação sem afetar a qualidade, são algumas vantagens diferenciadoras do sangue do cordão umbilical”.

Andreia Gomes considera que, ao guardar o cordão umbilical em detrimento de o descartar, “consegue-se ter a possibilidade de tratamento, uma vez que “as aplicações atuais das células estaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical e os esforços médico-científico apresentam um grande crescimento”. A investigadora remata que “a decisão de criopreservar este material genético é cada vez mais relevante”.

Na leucemia mieloide aguda (LMA) ocorre a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide. Esta célula encontra-se anormalmente diferenciada resultando em números circulantes elevados das células sanguíneas imaturas e, consequente, substituição da medula óssea por células malignas.

Uma vez que a produção de células anormais é elevada, muitos dos sintomas estão relacionados com o baixo número de células saudáveis, nomeadamente: perda de peso, dor nas articulações, cansaço, dificuldade em respirar, infeções, febre, hemorragias, hematomas, entre outros. O diagnóstico desta patologia é realizado através de análises ao sangue e à medula óssea.

Regra geral, o tratamento da LMA é composto por duas fases: a terapêutica de indução, que consiste na destruição e eliminação da maioria das células leucémicas existentes, permitindo restabelecer a produção de células sanguíneas (hematopoiese) normal; e a terapêutica de consolidação, que se inicia após se conseguir uma remissão da doença, tendo como objetivo destruir quaisquer células leucémicas potencialmente remanescentes, reduzindo o risco recidiva da doença.

As taxas de indução de remissão encontram-se entre os 50-85%. A sobrevivência livre da doença a longo prazo situa-se geralmente entre os 20-40%. No entanto, em doentes mais jovens tratados com quimioterapia seguido de transplante de células estaminais, sobrevivência livre da doença a longo prazo é de 40-50%.

 O transplante de células estaminais permite substituir as células que foram destruídas pelo tratamento oncológico. Após este tratamento, o transplante autólogo (utilizando as suas próprias células estaminais que foram recolhidas e guardadas antes do tratamento) ou alogénico (utilizando células estaminais doadas) são essenciais para a melhoria destes doentes, uma vez que ajudam na recuperação celular da medula óssea.

Como ainda não existe uma estratégia de terapia que permita a diferenciação celular correta, são conduzidos vários estudos e ensaios para tentar combater esta patologia.

Estenose aórtica e Insuficiência Mitral
A doença valvular cardíaca tem sido descrita como a próxima epidemia cardíaca, já que o número de ca

Embora esteja, frequentemente, associada ao envelhecimento, provocada por um desgaste, doença ou dano de uma ou mais válvulas do coração, a doença da válvula cardíaca pode estar ainda presente desde o nascimento, estando associada a doença cardíaca congénita. Seja qual a causa, esta doença representa qualquer mau funcionamento ou anormalidade de uma ou mais das quatro válvulas do coração, que afeta o fluxo de sangue através do coração e que pode resultar no desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

De entre as condições que integram o conceito de Doença Valvular Cardíaca, as mais frequentes são a Estenose Aórtica e a Insuficiência Mitral. Falta de ar e cansaço estão entre os principais sintomas de ambas as condições, no entanto, por serem bastante comuns entre a população mais idosa, podem ser facilmente desvalorizados.

Deste modo, importa conhecer e estar atento aos sinais de alerta. É que embora, grave e muito frequente, a Doença Valvular Cardíaca tem tratamento.

Estenose Aórtica

A Estenose aórtica degenerativa é um processo que conduz ao encerramento progressivo da válvula, que se encontra à saída do coração, com redução da quantidade de sangue “bombeada” para todo o corpo. Trata-se de uma obstrução da válvula aórtica.

Deste modo, e uma vez que esta obstrução condiciona uma menor quantidade de sangue que sai do coração em cada batimento cardíaco, há uma menor irrigação dos tecidos levando ao aparecimento de sintomas como cansaço, dor no peito e desmaios.

O diagnóstico da estenose aórtica pode ser confirmado com recurso à auscultação, ecocardiografia (2D, modo M e com doppler). Embora, muitas vezes, seja necessária a realização de um cateterismo cardíaco, sobretudo, se se considerar necessário efetuar um tratamento invasivo para a sua resolução.

O tratamento da estenose aórtica passa pela substituição válvula cardíaca através de cirurgia convencional ou de um procedimento minimamente invasivo, por cateter, conhecido por TAVI.

Entre as principais complicações desta disfunção estão a morte súbita, que aparece em cerca de metade dos doentes que já têm sintomas há mais de 2 anos, a insuficiência cardíaca e a angina de peito.

De recordar que, embora, a estenose aórtica também possa ser diagnosticada em idades mais jovens, se as suas causas forem genéticas ou hereditárias, esta é maioritariamente degenerativa e frequentemente diagnosticada acima dos 70 anos.

Insuficiência Mitral

A insuficiência mitral carateriza-se por um refluxo de sangue pela válvula mitral. Esta condição resulta da incapacidade da válvula mitral de fechar adequadamente quando o coração bombeia sangue do ventrículo esquerdo para a aorta. Consequentemente, existe uma fuga anormal de sangue para trás em direção à aurícula esquerda (regurgitação).

De acordo com Bruno Melica, cardiologista de Intervenção e Membro da Comissão científica Valve for Life e Corações de Amanhã, é “bombeado menos sangue para a circulação e os pulmões ficam como que encharcados em sangue e isto gera a falta de ar e o cansaço”.

A fraqueza hereditária do tecido da válvula mitral, o enfarte agudo do ou as doenças do músculo cardíaco são as causas mais comuns da insuficiência mitral.

O diagnóstico da insuficiência mitral surge após a auscultação de um sopro cardíaco, sendo confirmado com a realização de um ecocardiograma transtorácico, convencional ou um ecocardiograma transesofágico - um exame semelhante a uma endoscopia para avaliação cardíaca com o objetivo de identificar com maior detalhe o funcionamento da válvula mitral, nomeadamente se necessitar de alguma intervenção para esta válvula.

O tratamento passa promover alterações no estilo de vida, com controlo da pressão arterial, perda de peso, prática de exercício físico, toma de medicação para alívio de sintomas e controlo dos batimentos cardíacos.

Nos casos mais graves, a cirurgia da válvula mitral pode ser o tratamento mais indicado, para reparar ou substituir a válvula cardíaca danificada.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
29 e 30 setembro na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Com o objetivo de fomentar o conhecimento sobre a telemedicina e telessaúde, bem como chamar a atenção para a importância da...

Nunca como neste início de década (2020), foi tão clara a importância da telessaúde para a eficiência, equidade e sustentabilidade dos serviços de saúde. Se a fase inicial da pandemia permitiu demonstrar, em larga escala, algumas das potencialidades da telessaúde, o seu papel poderá ser ainda maior na resposta aos grandes desafios da saúde: a mudança de paradigma da doença aguda para a doença crónica, a alteração demográfica e a multimorbilidade, a exigência da centralidade do doente, a personalização dos tratamentos e a sustentabilidade económica e ambiental da saúde global.

Na imprescindível transformação dos serviços de saúde, para dar resposta a estes desafios, a telessaúde síncrona e assíncrona é uma componente essencial, sobretudo quando parte de percursos clínicos integrados. Além do seu papel na transição digital, interessa desenvolver e aproveitar o seu potencial para a (re)organização dos serviços de saúde, seja na melhoria do acesso, da equidade ou da gestão de recursos.

É sobre estas questões que o IV Fórum da TeleSalut@ vai incidir. A iniciativa, que conta com o apoio da FMUP e da Linde Saúde, empresa que presta serviços de telessaúde em Portugal, pretende evidenciar a necessidade da devida integração da telemedicina e telessaúde no SNS, enquanto soluções que devem ser colocadas ao serviço dos cidadãos.

De acordo com Luís Gonçalves, presidente honorário da SITT, “a telemedicina e a telessaúde devem merecer especial atenção dos governantes do nosso país na área da saúde, por serem soluções com diversas vantagens, entre as quais a eficácia no acompanhamento de doentes portadores de doenças crónicas, tais como diabetes, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, insuficiência respiratória e tantas outras que atingem transversalmente a população”.

“A telessaúde deve ser utilizada por intermédio da teleassistência, com telemonitorização dos parâmetros indicadores do estado de saúde do doente no seu domicílio”, defende Luís Gonçalves, explicando que os doentes são melhor acompanhados em ambiente familiar, conjugado com hospitalização domiciliária, que resolve a maioria das agudizações e que alivia a pressão sobre os serviços de urgência hospitalar. “Há registos que comprovam a eficiência deste método aplicado a doentes do SNS nomeadamente na insuficiência cardíaca e insuficiência respiratória”, acrescenta.

O presidente de honra da SITT afirma ainda que este tipo de iniciativas são importantes para partilhar boas práticas clínicas, que têm em vista o bem-estar da população e o revigoramento do SNS.

Pioneira a nível nacional na telemonitorização do doente respiratório e cardíaco, a Linde Saúde apoia a SITT na realização deste evento. “A pandemia por COVID-19 acelerou a adoção de soluções de telessaúde e telemedicina, um crescimento que, de qualquer forma, já se vinha a observar graças ao importante papel que a telemonitorização desempenha no acompanhamento de pessoas com doenças crónicas. Faz por isso todo o sentido para a Linde Saúde apoiar a realização deste fórum, onde se vai certamente demonstrar que Portugal e Espanha já acompanham o estado da arte nesta área”, refere Maria João Vitorino, Diretora da Linde Saúde.

A participação no evento, que tem capacidade para 250 pessoas, é gratuita. As inscrições podem ser efetuadas no website da SITT, aqui.

Setembro - Mês de Consciencialização para o Cancro do Sangue
“Invisível Até Ser Demasiado Visível” é o mote da campanha que une a Takeda e as associações de doentes APCL, APLL, ADL.

Existem vários tipos de cancros do sangue, sendo o linfoma, o mieloma múltiplo e a leucemia, os mais comuns. Em Portugal a incidência de Linfoma de Hodgkin é de 2,6 casos por 100.000 habitantes e de Linfoma Não Hodgkin de 10,5 casos por 100.000 habitantes. São diagnosticados, anualmente, cerca 300 novos casos de Linfoma de Hodgkin e cerca de 1.700 novos casos de Linfoma não Hodgkin.

O Mieloma Múltiplo é a segunda neoplasia hematológica mais comum - a seguir ao linfoma não-Hodgkin - e, anualmente, surgem cerca de 800 novos casos de Mieloma Múltiplo em Portugal. O Mieloma Múltiplo é responsável por cerca de 635 mortes em Portugal por ano. A taxa de sobrevivência aos cinco anos para doentes com mieloma múltiplo é de aproximadamente 54%.

Para assinalar esta data, promover mais conhecimento em torno destes tipos de cancro e alertar para os principais sinais e sintomas, a Takeda, com o apoio das associações de doentes Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) e Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL) volta a lançar a campanha "Invisível Até Ser Demasiado Visível".

O objetivo da campanha passa não só por disponibilizar informação para dar a conhecer estas doenças hemato-oncológicas como, principalmente, dar visibilidade ao trabalho que as associações de doentes desenvolvem e ao apoio que dão a doentes e cuidadores.

Com os hashtags #cancrodosangue #ateserdemasiadovisivel, a campanha será disseminada em canais online, e divulgada através de um vídeo promocional na RTP2, no ar durante o mês de setembro. Conta também com o apoio de diversas autarquias, através da presença em mupis, painéis digitais e outras estruturas municipais no Norte do país (Cabeceiras de Basto, Esposende, Moimenta da Beira, Póvoa do Varzim, Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Gaia, Vouzela) Centro (Abrantes, Belmonte, Coruche, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Fundão, Ílhavo, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal, Tomar, Tondela) e Sul (Alcochete, Barrancos, Barreiro, Castro Marim, Gavião, Moita, Portalegre, São Brás de Alportel, Sines).

Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) deixa recomendações
As dificuldades de aprendizagem em diversas idades podem estar relacionadas com problemas de visão,

No período em que que crianças e jovens se preparam para iniciar um novo ano letivo, Ana Vide Escada, médica oftalmologista e membro da Direção da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) recomenda que: “nomeadamente para as crianças e jovens que integram o sistema de ensino pela primeira vez esta é uma boa altura para uma avaliação geral da saúde, que inclua uma visita ao oftalmologista - já que um défice visual pode ser impeditivo de uma boa relação com a própria escola.”.

As doenças dos olhos mais comuns nas crianças e jovens são os erros refrativos (miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo), os estrabismos e a ambliopia (vulgarmente designado por olho preguiçoso). Mesmo com pais e mães atentos, estas situações podem não ser detetadas e acabar por interferir na vida da criança/jovem, inclusive no seu rendimento escolar. Como geralmente as crianças não se queixam, os sinais indiretos são muitos importantes. Os pais e os educadores devem assim estar atentos a sinais que podem passar por:

  • Aproximação do ecrã da televisão e outros aparelhos eletrónicos;
  • Má postura e dificuldade na realização de tarefas escolares ou lúdicas, como desenhar;
  • Semicerrar os olhos para focar objetos/imagens;
  • Saltar frases durante a leitura;
  • Olhos vermelhos ou dores de cabeça frequentes sobretudo ao final do dia;
  • Dizer que não gosta de ir à escola ou apresentar dificuldades na própria aprendizagem.

A falta de visão pode provocar apatia ou desinteresse durante as aulas, mas pode também conduzir a um comportamento agitado, e contribuir para a falta de concentração.

De acordo com a especialista, “é desejável mesmo na ausência de qualquer queixa, que seja agendada consulta com um médico oftalmologista por altura do início do ano escolar, de forma a evitar estas situações. Mesmo em crianças e jovens que tiveram observações dentro da normalidade no passado, não devemos esquecer que neste grupo etário o próprio crescimento e alguns fatores comportamentais, como esforços muito prolongados de focagem para perto, podem introduzir mudanças profundas na saúde ocular e visual”.

No caso de já usarem óculos, o regresso às aulas “é também uma boa altura para uma reavaliação por parte do oftalmologista, pois as lentes dos óculos e as próprias armações podem ter ficado riscadas ou estragadas nas férias, já não estarem adaptadas ao tamanho da criança/jovem ou a graduação ter alterado, acrescenta Ana Vide Escada.

A médica oftalmologista acrescenta ainda que na idade pediátrica as exigências escolares e as atividades lúdicas que usam ferramentas informáticas devem ser equilibradas com uma vida ativa ao ar livre.

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia apresenta algumas recomendações ergonómicas que podem contribuir para a saúde visual e ocular: a importância de escolher uma boa iluminação, a cadeira e a secretária devem ser adequadas para as tarefas de leitura, de modo a evitar posições erradas (como ler deitado de barriga para baixo) e certificando-se de que a distância de leitura é superior a 25 cm. É igualmente fundamental a realização de pausas periódicas e posicionar os monitores do computador e da televisão de modo a evitar reflexos indesejáveis. A SPO recomenda ainda que no computador, os olhos estejam a um nível superior (15 a 20⁰).

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Primeiro português a ocupar o cargo
Carlos Robalo Cordeiro inicia hoje, dia 12, durante a Assembleia Geral da European Respiratory Society (ERS), o mandato de...

A 12 de Setembro de 2020 iniciou, aquilo que é designado na ERS pelo ciclo presidencial que, sucessivamente e durante 4 anos, conduziu, de 2020 a 2021, Carlos Robalo Cordeiro a vice-presidente, passando a presidente eleito de setembro de 2021 a setembro de 2022, seguindo-se, a partir de hoje, o cargo de presidente para o período 2022 a 2023 e finalmente past-president de setembro de 2023 a setembro de 2024.

Para Carlos Robalo Cordeiro, “sendo a ERS a mais global sociedade respiratória, toda a sua vasta agenda nas áreas científica, educacional e de advocacy assume um impacto universal.  É neste contexto abrangente que a ERS vem contribuindo decisivamente para o avanço do conhecimento na área respiratória e para a sua correta, eficiente e consistente divulgação”.

Com cerca de 32 mil membros de 159 países, a European Respiratory Society reúne anualmente em setembro, naquele que é o maior congresso anual de patologia respiratória, mais de 20 mil participantes de todo o mundo para debater aqueles que são os maiores desafios mundiais na área da saúde respiratória. Depois de um intervalo de dois anos, em que o congresso anual da ERS decorreu em formato exclusivamente digital, Barcelona foi, este ano, entre o dia 4 e 6 de setembro, palco do reencontro tão desejado. O congresso realizou-se em formato híbrido, acolhendo milhares de congressistas em Barcelona.

Carlos Robalo Cordeiro, o primeiro português a ocupar este cargo desta sociedade fundada em 1990, acumulará estas funções com as de Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e de Diretor do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Estudo
Ao aumentar os níveis de vitamina D, 17% dos casos de demência podiam ser evitados em certas populações, segundo um estudo...

A maior parte de nós conhece alguém com demência, uma doença normalmente associada ao envelhecimento. Mas quem diria que uma vulgar insuficiência de uma vitamina seria um dos fatores subjacentes desta doença, que está entre as causas principais de incapacidade e dependência na velhice?
Mas é precisamente o caso! O primeiro estudo do género, da Universidade do sul da Austrália, mostra uma relação direta entre a demência e a falta de vitamina D.

Muitos casos podiam ser evitados
O estudo, publicado na American Journal of Clinical Nutrition, chegou a várias conclusões importantes. Além de referir que a baixa concentração de vitamina D está associada a um menor volume cerebral e a um maior risco de demência e AVC, o estudo salienta análises genéticas que corroboram uma causalidade entre insuficiência de vitamina D e demência.
Os investigadores referem concretamente que, em certas populações, até 17% dos casos de demência podiam ser evitados, simplesmente aumentando a vitamina D no sangue das pessoas para 50 nmol/l, que é o valor considerado normal.

Afeta 55 milhões de pessoas à escala mundial
A demência é uma doença potencialmente devastadora que afeta mais de 55 milhões de pessoas no mundo inteiro. Todos os anos são diagnosticados 10 milhões de novos casos. Daí ser primordial investigar novas formas de prevenir e tratar este problema mental.
O estudo atual baseia-se em dados de 294.514 participantes do UK Biobank, uma base de dados biomédica e de documentação de investigação, exaustiva, com informações genéticas e de saúde detalhadas sobre cerca de meio milhão de participantes do Reino Unido.

Os níveis de vitamina D devem ser aumentados
Os cientistas sublinham que o seu estudo é o primeiro a examinar o impacto de níveis muito baixos de vitamina D nos riscos de demência e AVC, utilizando análises genéticas sólidas numa grande população estudada. Concretamente, nesta população britânica do UK Biobank observaram que 17% dos casos de demência podiam ter sido evitados com o aumento dos níveis de vitamina D para os valores normais.
Não existem alegações de saúde oficiais relativas aos efeitos da vitamina D na saúde mental. Todavia, a ciência constatou que há recetores da vitamina D (VDR) em praticamente todos os tecidos do organismo, cérebro incluído, pelo que há motivos para pressupor que a boa saúde do cérebro depende de quantidades suficientes do nutriente, tal como acontece com os ossos, dentes, músculos e outros tecidos.

Poderá ser aconselhável fazer suplementação
Importa também referir que há insuficiência generalizada de vitamina D no mundo inteiro, mesmo em regiões geograficamente privilegiadas, onde seria de esperar que a exposição ao sol fosse suficiente para garantir às pessoas níveis saudáveis deste nutriente. Contudo, as campanhas de sensibilização para os riscos associadas à exposição solar, bem como a permanência em espaços interiores, entre outros factores, contribuem para a baixa concentração de vitamina D em muitas pessoas.

Cada vez mais pessoas têm consciência da importância de ter níveis séricos adequados de vitamina D, razão pela qual tomam um suplemento diário, por precaução. Mas é sempre boa ideia optar por um suplemento de vitamina D documentado em estudos publicados. O BioActivo Vitamina D, da Pharma Nord, tem sido usado em diversos estudos, em vários países, e provou proporcionar excelente biodisponibilidade e eficácia duradoura.

Referências:
Vitamin D and brain health: an observational and Mendelian randomization study, The American Journal of Clinical Nutrition, 2022;DOI: 10.1093/ajcn/nqac107

Great Place to Work®
A AbbVie foi reconhecida como a segunda melhor multinacional para trabalhar na Europa e a primeira no setor biofarmacêutico....

A lista dos Melhores Lugares para Trabalhar na Europa é baseada nos programas locais de trabalho das empresas e em questionários confidenciais, de 1,4 milhão de funcionários de mais de 3.000 empresas, em 37 países da Europa.

Este é o sétimo ano consecutivo em que a AbbVie está no top 10 e o segundo ano como número dois. É um grande reconhecimento do seu compromisso duradouro e esforços contínuos para criar uma cultura na qual os funcionários prosperem e contribuam para uma verdadeira diferença na vida das pessoas.

“Proporcionar um ambiente confiável e um local de trabalho satisfatório, diversificado e inclusivo, significa muito para os colaboradores”, disse Pilar Marquez, Diretora de Recursos Humanos da AbbVie, na região da Europa.”

“Ficamos extremamente satisfeitos por ver a nossa Cultura reconhecida ano após ano. Continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que a AbbVie continue a ser um Great Place to Work por muitos anos”, afirma Célia Santos, Human Resources Director da AbbVie Portugal. 

A AbbVie é reconhecida como Great Place to Work em 17 países da Europa: Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia e Reino Unido.

A lista dos Melhores Lugares de Trabalho na Europa™ é publicada aqui: https://www.greatplacetowork.com/europe-2022

 

Maioria dos doentes não têm sintomas na fase inicial da doença
Assinala-se hoje o Dia Internacional da Colangite Biliar Primária (CBP), uma doença rara, crónica que afeta primariamente o...

A CBP é uma doença do fígado caracterizada pela destruição lenta e progressiva dos pequenos ductos biliares dentro do fígado. É uma doença de natureza autoimune, uma vez que tem origem numa reação imunológica anormal em que o corpo ataca uma parte normal do seu próprio organismo, neste caso os ductos biliares, levando à sua destruição. Os ductos biliares são responsáveis por permitir o fluxo de bile do fígado. A sua destruição leva à má drenagem de ácidos biliares. Assim, os ácidos biliares extravasam os ductos biliares, resultando na lesão das células circundantes do fígado, o que causa inflamação, e pode levar, posteriormente, ao aparecimento de cicatrizes no fígado.

Trata-se de uma doença rara. Em Portugal, estima-se que possam existir cerca de mil doentes com CBP, sendo que o seu diagnóstico tem aumentado ao longo das últimas décadas. Não se sabe, no entanto, se este aumento de diagnósticos está associado a um verdadeiro aumento da incidência da doença, ou pelo fato de os médicos estarem mais alertas para apresentação e diagnóstico.

Afeta sobretudo mulheres, numa proporção de 9 a 10 mulheres por cada homem afetado, geralmente entre os 40 e os 60 anos de idade.

A maioria dos doentes não têm sintomas na fase inicial da doença. Quando estes se desenvolvem, os mais frequentes são a fadiga (cansaço) e o prurido (comichão).

Guilherme Macedo, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia esclarece que “o diagnóstico de CBP resulta, em grande parte dos casos, de uma avaliação de rotina (ALT, fosfatase alcalina e GGT). Esta suspeita é geralmente feita pelo Médico de Família, que posteriormente encaminha o doente para um especialista em doenças do fígado, o Gastrenterologista”. O especialista recomenda que “que por se tratar de uma doença silenciosa, todas as pessoas devem incluir estas na avaliação de rotina e não aguardar pelos sintomas pois quando a CBP é diagnosticada tarde a doença pode evoluir para cirrose, e até complicar-se com o aparecimento de cancro no fígado”.

Esta doença não tem cura. No entanto, o tratamento permite estabilizar a doença durante vários anos. Contudo, nem todos os doentes respondem a este tratamento, pelo que nestes a doença pode continuar a progredir. Nos últimos anos surgiram novas terapêuticas (como o ácido obeticólico e os fibratos) que podem ser úteis neste grupo de doentes.

Conheça a campanha em: https://saudedigestiva.pt/colangite-biliar-primaria/

Regresso às aulas
As crianças passam uma grande parte do seu tempo na escola.

As escolas, mais concretamente o pessoal docente e não docente, encontram-se numa posição ideal para perceber quando um aluno/a está a ter problemas. Os profissionais da escola, nomeadamente professores/as e assistentes operacionais, podem ser as pessoas que fazem a diferença na vida dos alunos e alunas que estão a viver situações problemáticas. As escolas podem constituir-se como locais de segurança e apoio para crianças e jovens mais vulneráveis. A identificação precoce das dificuldades pode levar a um apoio e a uma intervenção mais rápida e eficaz junto de crianças, jovens e suas famílias.

A prevalência de maus-tratos num contexto de vulnerabilidade, de baixo nível socioeconómico é elevada, as crianças que apresentam cuidados parentais menos adequados são aquelas que têm pior rendimento escolar. A negligência é o tipo de maus-tratos que mais afeta o aproveitamento escolar, o que parece associar-se a perturbações emocionais e comportamentais.

A desvantagem sociocultural não traduz apenas a escassez de recursos económicos, ela produz outro tipo de vulnerabilidades, tais como disfunções cognitivas, perturbações psicoafectivas, problemas ao nível psicomotor e psicolinguístico, os quais interferem com o processo de aprendizagem.

São os professores que mais tempo passam com as crianças para além da família, e têm, desejavelmente, uma comunicação positiva com elas, desempenhando um papel e uma posição de observadores privilegiados. Por estes motivos, os docentes do ensino básico reúnem as condições desejáveis para detetar situações de maus-tratos, sendo por vezes os únicos que podem dar o primeiro passo na sinalização desta problemática.

É a educação que mais sinaliza situações de risco para as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens. Os profissionais de educação têm uma posição privilegiada para o reconhecimento de casos suspeitos, identificando cerca de 35% das situações de maus-tratos ou casos suspeitos. Seria verdadeiramente importante apostar na formação dos professores sobre este tema e que na própria instituição fosse delineado um plano de sinalização e intervenção nos casos identificados como possíveis vítimas maus-tratos.

Por se tratar de um gravíssimo e complexo problema social torna-se necessário e indispensável conhecer os fatores que conduzem ao aparecimento dos maus-tratos infantis, os diferentes tipos, as principais manifestações, assim como as suas diferentes formas de apresentação e expressão. A conduta mais adequada e as medidas de prevenção, tornam-se tarefas prioritárias para compreender esta problemática e permitem planear e desenvolver estratégias de apoio e acompanhamento às crianças e respetivas famílias.

Por todas estas razões, torna-se indispensável o diagnóstico precoce dos maus-tratos e a sua adequada intervenção, para evitar uma multiplicidade de acontecimentos altamente prejudiciais no percurso de vida de uma criança maltratada.

Pais e professores, devem ensinar formas de autoproteção às crianças. Os estudos demonstraram que, quando são usadas aproximações comportamentais, tais como modelos, exposição e encorajamento social, as crianças de 0 a 6 anos podem aprender habilidades de defesa pessoal.

O abuso sexual pode ser prevenido se as crianças forem capazes de reconhecer o comportamento inapropriado do adulto, reagir rapidamente, deixar a situação e relatar a alguém o que ocorreu.

É importante ensinar o que é comportamento abusivo e como se proteger de aproximações abusivas por parte dos outros, incluindo pessoas conhecidas, e não apenas os estranhos. É fundamental, também, ensinar a criança a ser assertiva e a tomar decisões adequadas no contexto das relações sexuais e sociais, assim como seguir regras simples e concretas.

O envolvimento de educadores como agentes de prevenção é outro aspeto importante. Devido às dificuldades que uma criança apresenta para revelar aos membros da família a ocorrência de abuso sexual e, considerando-se que a maioria dos casos de abuso sexual infantil é intrafamiliar, muitas vítimas podem recorrer à ajuda ou suporte fora da família. Em virtude da acessibilidade dos professores às crianças, estes, podem ser competentes para a identificação de estratégias de intervenção com as crianças vítimas de abuso.

As crianças com menos de seis anos de idade, apresentam mais dificuldade em denunciar o abuso, porque não têm condições cognitivas e verbais necessárias para articular a violência e proporcionar memórias adequadas dos eventos. Desta forma, os professores com competência, poderiam identificar, mais precocemente, sintomas do abuso nesta faixa etária e promover uma intervenção precoce, com o intuito de evitar ou amenizar as consequências imediatas do abuso sexual.

Assim os professores devem estar atentos para alguns sinais e sintomas que podem estar associados a casos de violência contra crianças:

  • Mal-estar físico
  • Cansaço
  • Tristeza ou afastamento dos/as colegas e atividades
  • Apatia
  • Evitar o toque
  • Baixa autoestima e falta de confiança
  • Dificuldade em prestar atenção nas aulas, em concentrar-se nos trabalhos e em aprender novas matérias
  • Alterações no rendimento escolar
  • Pouca ou nenhuma participação na sala de aulas e/ou em atividades de grupo
  • Explosões de raiva dirigidas aos profissionais da escola, a colegas e/ou a si próprio/a e/ou à propriedade da escola e/ou colegas
  • Violência ou agressão para com colegas dentro e fora da sala de aula
  • Faltas às aulas
  • Alterações repentinas na marcha e/ou sentar e/ou nas idas ao WC
  • Medo em voltar para casa
  • Fugas da escola/casa
  • Feridas autoinfligidas ou mutilação
  • Pensamentos e ações suicidas
  • Consumo abusivo de álcool e drogas
  • Lesões físicas incompatíveis com a explicação/em locais pouco comuns.
  • Marcas evidentes de maus-tratos.
  • Versões sucessivas e inconsistentes do mesmo “acidente”
  • História de “acidentes” semelhantes.
  • Fraturas e/ou lesões em diferentes graus de cicatrização.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
7 e 8 de outubro de 2022 | Fórum Lisboa
É sob o mote “Partilhar para crescer” que se realizará o 2.º Encontro de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico...

O evento está aberto não só a profissionais de enfermagem do CHLO, mas também aos de outras instituições, bem como a estudantes de enfermagem. Segundo a Enf.ª Susana Gaspar, representante da Comissão Executiva, “esta é uma oportunidade de atualização científica na área, com espaço de partilha de conhecimento entre pares e futuros pares, de temáticas atuais e que valorizam a profissão”.

Durante os dois dias de encontro, muitas serão as temáticas abordadas, que envolvem o empoderamento da profissão, a pandemia, coaching em tempos de crise e o contributo e intervenção do Enfermeiro Especialista.

Além das sessões, a organização enriqueceu o programa com vários workshops: “Terapias de depuração sanguínea e renal em contexto agudo”, “Suturas”, “Feridas Complexas – Terapia de pressão negativa”, “Leitura de traçados cardíacos” e “Ventilação não invasiva”. A Enf.ª Susana Gaspar explica que existiu uma grande aposta nesta vertente, com o intuito de “acrescentar valor prático a este encontro, para proporcionar aos enfermeiros uma verdadeira aprendizagem aplicável nos seus contextos de trabalho”.

O 2.º Encontro de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica dá ainda a oportunidade aos profissionais de submeterem trabalhos em formato de Comunicações Orais ou Posters para apresentação no evento. Os resumos dos trabalhos podem ser submetidos para o e-mail [email protected], até ao dia 25 de setembro, conforme regulamento. “Recordamos que serão atribuídos prémios à melhor comunicação oral e ao melhor poster, selecionados por um júri, pretendendo-se estimular a investigação na área de cuidados de Enfermagem Médico-Cirúrgica”, avança a enfermeira do CHLO. 

A inscrição é obrigatória, considerando um preço reduzido (early bird) até ao dia 16 de setembro. Todas as informações e formalização do registo estão disponíveis através do formulário online desenvolvido para o efeito.

Atualizar e consolidar conhecimentos de Hepatologia
A Escola Anual Virtual de Hepatologia, uma parceria do Núcleo de Estudos de Doença do Fígado (NEDF) da Sociedade Portuguesa de...

Destinada a Internos de formação específica de Medicina Interna e Gastrenterologia ou especialistas de ambas as especialidades com interesse na área, a Escola Anual Virtual de Hepatologia irá funcionar de 22 de setembro de 2022 a 6 de julho de 2023, em regime de E-learning.

Uma quinta-feira por mês, das 20h00 às 21h00, realizar-se-á um webinar através do qual os participantes inscritos vão ter a oportunidade de atualizar e consolidar conhecimentos sobre patologias e outros parâmetros inerentes ao estudo do fígado. Cada sessão terá uma hora de duração – 45 minutos de apresentação e 15 minutos de discussão.

Doença hepática autoimune; Hepatites víricas; Doença hepática associada ao álcool; Tumores hepáticos; Cuidados paliativos em hepatologia; Doença Vascular Hepática são alguns dos temas que compõe o programa formativo.

“Esta foi uma ideia que foi crescendo no núcleo há já alguns meses, e foi-se maturando. É uma ideia inovadora, a nível nacional não existe nada semelhante ao que vamos fazer”, afirma Paulo Carrola, coordenador do NEDF e diretor da escola, frisando que “esperamos que a escola seja um espaço profícuo de conhecimento e partilha. É esse o nosso principal objetivo”.

Por sua vez, José Presa, presidente da APEF e também diretor da Escola Anual Virtual de Hepatologia, elogia a parceria estabelecida destacando que a “grande pertinência desta iniciativa” é a “pertinência formativa”. 

“Mais e melhor formação dos nossos médicos hepatologistas sejam eles oriundos de Medicina Interna, gastroenterologia ou outra área este é o nosso core. Esta escola é um projeto que abraçámos com a SPMI por acharmos muito válido. É a partilha de uma série de especialistas, com dedicação especial ao fígado, que aceitaram dedicar parte do seu tempo para, naquela hora, partilharem o seu conhecimento. De referir que esta iniciativa está dedicada à formação de internos de formação específica, mas também de especialistas com interesse na área e que pretendem fazer um refresh de conhecimentos”, explica o presidente da Associação Portuguesa Para o Estudo do Fígado (APEF).

O programa letivo da Escola Anual Virtual de Hepatologia é composto por um total de 11 sessões.

20 de setembro
A Roche organiza a conferência “Diagnóstico In Vitro: Mais Acesso, Melhor Saúde” que se realiza no próximo dia 20 de setembro,...

Durante a sessão, será apresentado o estudo "Melhor Saúde: o valor do acesso ao Diagnóstico In Vitro", realizado pelo Health & Analytics Lad da NOVA IMS, que analisa o papel dos diagnósticos in vitro para a prevenção das doenças e o impacto numa medicina mais personalizada.

Trata-se de uma iniciativa que procurará, entre os responsáveis na área da Saúde convidados, analisar os desafios no acesso equitativo à inovação dos testes de diagnóstico in vitro e discutir soluções e caminhos a implementar, tendo em vista a melhoria do acesso para uma maior promoção da saúde e prevenção da doença, a par do aumento da qualidade de vida das pessoas e de poupança para os sistemas de Saúde. A intervenção de Graça Freitas, Diretora Geral da Saúde, marcará o encerramento do evento.

Esta conferência é o resultado de uma parceria da Roche, NOVA IMS e Expresso e que conta com o apoio científico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

 

Experiência interativa
Sabe-se hoje que é possível prevenir cerca de 40% das demências, ou pelo menos atrasá-las. Como? Ao adotarem-se estratégias...

Se pensarmos que as demências são atualmente a 7ª causa de morte de entre todas as doenças e uma das principais causas de incapacidade e dependência das pessoas com mais idade em todo o mundo - estima-se, no nosso país, que existam cerca de 200.000 pessoas com Demência, número que a Alzheimer Europe estima possa vir a aumentar, em 2050, para 350.000 -, percebemos que é preciso agir. É isso que se pretende com Ativamente - O Clube do Cérebro, um espaço dividido em cinco áreas diferentes - Cognitivamente, Fisicamente, Socialmente, Nutricionalmente e Musicalmente - que correspondem a um leque de estratégias que podem ser implementadas por cada um de nós para reduzir o risco de Demência.

O visitante é convidado a conhecer os fatores de risco e a aprender o que pode fazer para prevenir a Demência, de uma forma lúdica e interativa,  experimentando uma série de atividades relacionadas com os diferentes temas. “Porque ainda persiste muito desconhecimento em relação às demências, nomeadamente no que diz respeito aos fatores de risco e às estratégias de prevenção, importa aumentar a literacia em saúde dos portugueses sobre este tema”, afirma Catarina Alvarez, psicóloga clínica e responsável pelas Relações Institucionais da Alzheimer Portugal.

“A mensagem principal consiste em cuidar da saúde do nosso cérebro. Para o efeito, devemos adotar vários comportamentos, nomeadamente um estilo de vida saudável que contemple uma alimentação equilibrada e a realização de atividade física adequada, assim como apostarmos na estimulação intelectual e social ao longo da vida”, acrescenta.

Mais informações estão disponíveis no website da Alzheimer Portugal ou através do Departamento de Relações Públicas: [email protected]

#OuçaOSeuCoração
Quando envelhecemos, o coração tenta muitas vezes enviar-nos mensagens cruciais que, por vezes, passam despercebidas. A...

Para alertar a população portuguesa para este problema e a importância da avaliação médica regular a partir dos 50 anos, a campanha #OuçaOSeuCoração une-se assim à iniciativa Valve For Life e à campanha “Corações de Amanhã”, da APIC. Conta ainda com o apoio das plataformas SiosLife, presente em 361 instituições seniores, e Tonic App, uma aplicação móvel exclusiva para médicos, para o lançamento de materiais informativos sobre o tema. 

“Alertar para a importância do diagnóstico precoce é a primeira ação a realizar quando falamos de estratégias a adotar para evitar desfechos mais graves em relação à doença valvular cardíaca”, alerta Rui Campante Teles, coordenador da iniciativa Valve For Life. “Esta é uma doença frequente e que pode ser grave, mas é tratável. Fazer regularmente uma simples auscultação com estetoscópio e manter-se atento a sintomas como falta de ar, fadiga e tonturas são os primeiros passos para que esta seja detetada de forma atempada”, acrescenta. 

A doença valvular cardíaca tem sido descrita como a próxima epidemia cardíaca1, estando a aumentar rapidamente devido ao envelhecimento da população. Atualmente, afeta uma em cada oito pessoas com mais de 75 anos2, mas estima-se que este número duplique até 2040 e triplique até 20603. 

“Com o aumento da esperança média de vida, as pessoas contribuem de forma crucial para a sociedade e a economia durante mais tempo. A falta de tratamento da doença valvular representa assim uma barreira para o envelhecimento ativo”, explica Rui Campante Teles, acrescentando: “Por outro lado, a deteção precoce e o tratamento oportuno resultam num aumento da longevidade e da qualidade de vida”. 

A doença da válvula cardíaca é causada por desgaste, doença ou dano de uma ou mais válvulas do coração. Estando ligada ao envelhecimento, pode também estar presente desde o nascimento (doença cardíaca congénita). É uma condição comum, que pode ser grave, mas tratável, e representa qualquer mau funcionamento ou anormalidade de uma ou mais das quatro válvulas do coração, afetando o fluxo de sangue através do coração. 

Os sintomas da doença valvular cardíaca podem incluir aperto ou dor no peito, falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares, desmaios e atividade física reduzida. No entanto, estes são sintomas comuns em pessoas acima dos 65 anos, sendo muitas vezes desvalorizados. 

O coração tem quatro válvulas cardíacas que têm como função controlar o fluxo de sangue que entra e sai. Quando as válvulas do coração não funcionam corretamente podem surgir dois tipos de doença: a estenose aórtica (estreitamento da válvula aórtica) ou a regurgitação mitral (degenerescência da válvula mitral). 

No caso da estenose aórtica não tratada, grave e sintomática, por exemplo, a taxa de mortalidade varia entre 25% e 50% por ano4,5. Um valor que pode facilmente ser revertido através do tratamento adequado, que passa pelo implante de uma nova válvula cardíaca, que pode ser feito através de uma cirurgia convencional ou de tratamento percutâneo (TAVI).  

Como tal, a campanha tem como foco educar a população para estes sintomas, que não podem passar despercebidos e, desta forma, aumentar o número de pessoas tratadas atempadamente. Assim, é possível evitar desfechos mais graves, como a morte, sendo que mais de metade dos pacientes sintomáticos com estenose aórtica grave morrem dentro de dois anos após o desenvolvimento dos sintomas se não forem tratados.   

 No entanto, alguns doentes com doença valvular cardíaca não apresentam sintomas durante muitos anos ou nunca chegam a apresentá-los, mesmo que a doença seja grave, o que pode dificultar o diagnóstico. Avaliações médicas regulares, através da auscultação do coração com um estetoscópio, são por isso cruciais para que o doente possa ser encaminhado de imediato para um cardiologista, que poderá realizar exames complementares para confirmar o diagnóstico inicial. 

A propósito da campanha, a SiosLife disponibiliza nas suas plataformas, que chegam a um universo de mais de cinco mil utilizadores seniores, informações-chave sobre a doença valvular cardíaca. A Tonic App junta-se também à campanha através da divulgação de materiais dirigidos aos profissionais de saúde. 

De 1 de setembro a 31 de dezembro
“Fazemos as pazes com o leite” é o mote da campanha lançada pelas Farmácias Holon, em parceria com a Tecnimede Consumer...

Segundo a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, 1/3 da população portuguesa é intolerante à lactose. A nível global, os números são ainda mais preocupantes: mais de 75% da população mundial tem intolerância à lactose.

“A intolerância à lactose caracteriza-se pela incapacidade do organismo de digerir o açúcar do leite- designado por lactose, - devido a uma deficiência da enzima digestiva lactase, provocando desconforto gastrointestinal, como diarreia e cólicas abdominais.

Esta campanha de rastreios vai permitir consciencializar os portugueses acerca da intolerância à lactose, os seus principais sintomas e consequências, promover o aconselhamento e aumentar os ganhos em saúde”, explica Ana Sofia Ramos, farmacêutica e responsável por esta campanha nas Farmácias Holon.

O rastreio dirige-se a pessoas com mais de 18 anos, em particular com sintomas gastrointestinais potencialmente atribuíveis à intolerância à lactose, tais como: dores abdominais/cólicas; fezes líquidas, volumosas e com odor desagradável; flatulência (gases), cerca de 30 minutos a 2 horas depois da ingestão de alimentos ou bebidas que contêm lactose; distensão (inchaço) abdominal; refluxo gastroesofágico ou vómitos.

“Sendo a lactose um açúcar presente no leite, esta encontra-se não só nesta bebida, como em todos os seus derivados, como o queijo ou os iogurtes. Além disso, existem outros produtos que têm na sua composição o leite, e que, como tal, também devem ser evitados. Como por exemplo, natas, manteiga, alguns cereais, purés de batata instantâneos, pudins instantâneos, salsichas, enlatadas, molhos e maioneses, chocolates, bolos de pastelaria, bolachas e claro, alguns medicamentos. É por isso muito importante ler, sempre atentamente, a lista de ingredientes dos alimentos e, em caso de dúvidas, procurar aconselhamento junto de profissionais de saúde de proximidade, como os farmacêuticos.”, explica a Ana Sofia Ramos.

Esta intolerância pode nascer connosco ou surgir ao longo da vida. O primeiro passo para o diagnóstico pode ser um rastreio. Caso se confirme a intolerância é imperativo ter atenção redobrada aos hábitos alimentares e cumprir uma terapêutica de alívio dos principais sintomas.

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