Município de Faro
“Saúde em Dia: Gripe nos idosos – vacinar para proteger” é o tema da próxima sessão informativa promovida pelo Espaço Saúde...

A sessão acontece já no próximo dia 20 de outubro, das 15h30 às 17h00, no auditório do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). A iniciativa pretende alertar para a importância da vacinação no idoso e nas pessoas consideradas com alto risco de desenvolver complicações pós gripe, que são responsáveis por inúmeros episódios de urgência e internamento.

Serão também abordados alguns dos fatores a considerar, nomeadamente, quando deve ser feita a vacinação, quem deve ser vacinado, como é feita a convocatória para a vacina, quais as pessoas abrangidas pela vacinação gratuita, como agir quando ocorrem efeitos secundários, bem como dicas e formas de implementar hábitos preventivos contra a gripe.

“Esta sessão tem como objetivo sensibilizar as pessoas para esta problemática tão presente no nosso país, ao mesmo tempo que pretende promover a literacia em saúde e potenciar a mudança para hábitos preventivos, de forma a consciencializar e preservar a saúde dos cidadãos”, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

“Este tipo de iniciativas abertas ao público permite-nos chegar a uma população mais idosa e com menos acesso a informação de saúde credível e atualizada, sensibilizando-a para esta temática” esclarece Margarida Espírito Santo, do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA). Como reforça a outra preletora da sessão, Margarida Querido, da Farmácia da Penha, “prevenir é, sem dúvida, a palavra de ordem e é fundamental que esta população esteja informada e preparada”.

A sessão “Saúde em Dia: Gripe nos idosos – vacinar para proteger” está enquadrada na iniciativa “Saúde em Dia”, um conjunto de sessões informativas que pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas da área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral. A inscrição deve ser feita aqui.

 

“VIBSonCANCER – Diagnóstico de Cancro a Nível Molecular por Espectroscopia Vibracional”
Um estudo desenvolvido por uma equipa multidisciplinar da Universidade de Coimbra (UC) demonstrou que métodos de espectroscopia...

O estudo, designado “VIBSonCANCER – Diagnóstico de Cancro a Nível Molecular por Espectroscopia Vibracional”, é liderado por Luís Batista de Carvalho e Maria Paula Marques, da Unidade de I&D “Química-Física Molecular” da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC). Financiado pelo Programa Operacional do Centro, Portugal 2020 e União Europeia, através do FEDER, com 240 mil euros, o projeto tem a colaboração dos polos de Coimbra (IPO Coimbra) e do Porto (IPO Porto) do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil.

De uma forma geral, o projeto focou-se no desenvolvimento de métodos óticos de diagnóstico que podem usar radiação de laser ou de infravermelho (as chamadas espectroscopias de Raman e de infravermelho), com o objetivo de auxiliar os médicos na deteção precoce de cancro e avaliação de margens cirúrgicas.

Isto porque as atuais técnicas de diagnóstico, as designadas técnicas histopatológicas, se baseiam em alterações morfológicas, ou seja, na forma das células e no seu ambiente, o que permite ao patologista determinar se elas estão normais, displásicas (alteradas) ou neoplásicas (cancerígenas). As técnicas propostas no VIBSonCANCER, além de não serem invasivas, permitem obter informação química para além da morfológica, sendo que as alterações a nível químico podem preceder as variações da forma celular. Esta informação adicional pode ser essencial para o médico poder efetuar um diagnóstico rigoroso e precoce da doença.

«As nossas técnicas não substituem as atuais, nem o pretendem fazer. O que nós queremos é fornecer informação que não é possível obter por outros métodos. Com as técnicas espectroscópicas nós analisamos a composição química, ou seja, utilizamos na mesma um microscópio ótico, mas também outro tipo de equipamento que permite visualizar, mais do que a morfologia, a composição química. Ora, quando há alterações celulares, esta composição química varia primeiro do que a forma, por isso, facilita o diagnóstico precoce», afirma Maria Paula Marques.

Enquanto atualmente só é possível avaliar a um nível morfológico, a técnica proposta pela equipa da FCTUC permite ver e analisar «alterações de composição química, por exemplo, de proteínas ou de lípidos. Trata-se de uma técnica que já entrou na clínica de alguns hospitais em países como os Países Baixos, a Inglaterra e o Canadá, em estudos piloto», esclarece a docente da FCTUC.

Para avaliar a eficácia da espectroscopia vibracional, a equipa testou várias amostras de tecidos, as designadas amostras cirúrgicas que são retiradas a doentes com o seu consentimento, e também amostras de margens cirúrgicas, ou seja, tecido em torno dos tumores que já não será maligno. Os resultados foram muito positivos, demonstrando o elevado potencial destes métodos. «Conseguimos detetar diferenças de composição química entre o tecido maligno e não maligno. E dentro dessas diferenças, há alguns constituintes celulares e do tecido que variam mais, os chamados marcadores. Testámos vários tipos de tecido maligno e não maligno, como, por exemplo, de cancro de mama, de língua, de próstata e de colo do útero», frisa a cientista.

Com os biomarcadores, a equipa vai poder apurar as técnicas, de modo a que sejam facilmente analisadas por qualquer clínico, mesmo que não seja espectroscopista, e poderem ser usadas no bloco operatório, por exemplo, para avaliar margens cirúrgicas intraoperativamente, ou

quando se retiram biópsias fora do bloco, para distinguir se um tumor é maligno ou não. As margens cirúrgicas, explica Maria Paula Marques, representam um «grande problema para os cirurgiões. Quando retiram um tumor, os cirurgiões nunca podem ter a certeza absoluta da margem cirúrgica, sendo passível de erro. Atualmente, a percentagem de erro nessas margens tem valores ainda demasiado elevados».

Em suma, conclui a cientista, este projeto pretende contribuir para o «desenvolvimento de técnicas de espectroscopia vibracional de vanguarda. A nossa abordagem aplica métodos mais sensíveis e não invasivos para detetar cancro precocemente de uma forma rápida, uma vez que a deteção precoce permite um maior sucesso da quimioterapia ou de outro tratamento, uma maior sobrevida e um melhor prognóstico de tipos de cancro que são muitas vezes difíceis de diagnosticar em fases muito iniciais, como é o caso do cancro do pulmão».

Tendo em vista a translação da tecnologia para a clínica, os cientistas estão já a desenvolver um protótipo, esperando que estes métodos de diagnóstico mais rigorosos e não invasivos tenham um impacto importante no sucesso da quimioterapia e contribuam para o desenvolvimento de tratamentos personalizados com melhores prognósticos.

Para além de Luís Batista de Carvalho e Maria Paula Marques, a equipa inclui as investigadoras Ana Batista de Carvalho, Inês Pereira dos Santos, Adriana Mamede, Mariana Vide Tavares e o Dr. Paulo Figueiredo (IPO Coimbra).

“Accenture Digital Health Technology Vision 2022”
O metaverso pode criar oportunidades na gestão de dados clínicos, na interação com organizações do setor da saúde, e na forma...

De acordo com o novo estudo da Accenture, 81% dos gestores do setor da saúde acreditam que o metaverso terá um impacto positivo nas suas organizações. O relatório intitulado “Accenture Digital Health Technology Vision 2022” revela que o “metaverse continuum” traduz a constante melhoria do mundo e realidade digital, bem como dos modelos de negócio, que terá o poder de os transformar de uma forma inigualável durante a próxima década, sendo que o setor da saúde não representa uma exceção. Com o objetivo de auxiliar a integração do metaverso por parte das organizações, a Accenture lançou recentemente o Accenture Metaverse Continuum business group que combina profissionais com conhecimento do metaverso e recursos de topo relacionados com a experiência do consumidor, comércio digital, realidade aumentada, blockchain, digital twins, inteligência artificial e computer vision.

Kaveh Safavi, senior managing director lead global da área de saúde da Accenture afirma que “houve um grande progresso de investimento em tecnologias digitais por parte das empresas líderes no setor da saúde. O próximo foco é o metaverso, onde poderemos experienciar a internet of place e a internet of ownership na saúde. Por exemplo, as equipas de cirurgia vão aprender novos procedimentos sem serem obrigadas a estar fisicamente presentes na mesma divisão. Ou quando os pacientes estão em viagem, poderão ser capazes de facultar, de forma segura, a sua informação médica a um prestador de cuidados de saúde, de forma simples e eficiente.”

Segundo o estudo da Accenture, as organizações de saúde estão também muito envolvidas no avanço de outras tecnologias. Por exemplo, mais de 80% dos profissionais de saúde afirmam que o número de dispositivos de Internet of Things (IoT) e edge aumentaram de forma significativa durante os últimos três anos. E 96% dizem que o sucesso da sua organização a longo prazo dependerá da próxima geração informática para resolver os problemas que são hoje demasiado complexos para os computadores existentes.

Sofia Marta, vice-presidente e responsável pela área de saúde e administração pública da Accenture Portugal afirma “O metaverso parece um conceito futurista, mas está a ganhar o seu lugar no mundo atual. Na Accenture estamos a idealizar as oportunidades que o metaverso pode criar na gestão de dados clínicos, na interação com organizações do setor da saúde, e na forma como estas organizações suportam os seus pacientes. As empresas do setor que começam a investir de forma estratégica com o objetivo de construir uma base digital de alta performance serão aquelas que ajudarão a construir a próxima geração de sucesso no setor da saúde – criando melhores acessos e experiências, aumentando a confiança e gerando resultados maioritariamente positivos.”

No relatório Digital Health Technology Vision 2022 da Accenture foram exploradas quatro tendências tecnológicas que terão um papel fundamental na indústria da saúde durante os próximos anos:

  1. WebMe traduz a forma como a internet está a ser idealizada com a adoção do metaverso como plataforma de experiências digitais que providencia formas infinitas de os indivíduos se conhecerem e interagirem, e a Web3 está a reinventar a forma como os dados podem pertencer ao indivíduo e não à plataforma.

Com o metaverso é possível superar o tempo e o espaço para simular interações, reduzir os ciclos de aprendizagem e praticar procedimentos, como o treino cirúrgico.

  1. The Programmable World demonstra como a tecnologia está a ser incorporada nos ambientes físicos em três camadas: conectada, experimental e material. Enquanto o metaverso se resume a alavancar a experiência imersiva do mundo virtual, o Programmable world é focado na construção da próxima versão do mundo físico no setor da saúde. 5G, ambient computing, realidade aumentada, impressão 3D e materiais inteligentes estão a transformar de forma sofisticada a indústria da saúde num ambiente inteligente, adaptável e programável. As empresas de saúde vão construir e entregar novas experiências, e reinventar os seus próprios processos, o que permitirá adaptar os espaços físicos às nossas necessidades.
  2. The Unreal explora qualidades que são fundamentais para o desenvolvimento da inteligência artificial, transformando o sintético em autêntico. Os dados sintéticos estão a ser utilizados para o treino de modelos através de formas que os dados reais seriam incapazes de conseguir. Estes dados são capazes de representar o conjunto de dados dos pacientes e dispersar erros relacionados com a falta de diversidade dos dados do mundo real.

Os dados realísticos são caracterizados pelas suas capacidades de partilha, manutenção, confidencialidade e privacidade.

  1. Computing the Impossible é a chegada de uma nova classe de máquinas que desafiam e ultrapassam os limites daquilo que um computador é capaz de fazer - Quantum computing. Nos dias de hoje existem problemas incapazes de serem resolvidos pela necessidade de um aparelho mais potente, e com o aparecimento destas máquinas é agora possível projetar uma solução. Quantum computing permite aos profissionais de saúde testar diferentes cenários e encontrar dependências complexas de forma rápida. Por exemplo, os dados vão permitir tratar algumas doenças de uma forma mais eficaz ou prever surtos de vírus.

 

Entrada livre
Dia 4 de novembro, a Galeria Raul Solnado, na Casa do Artista, recebe a primeira edição de "A Arte de Cuidar". Uma...

Esta primeira edição de "A Arte de Cuidar" pretende, no contexto de um país cada vez mais envelhecido, relevar o papel dos cuidadores formais. A tarde é marcada pelas intervenções de Cláudia Marques, Coordenadora da Área Sénior da Fundação Aga Khan, Afonso Pimentel, CEO da Humanitude Portugal, Natália Luiza, atriz e membro da direção da Casa do Artista, e Carla Ribeirinho, Doutora em Serviço Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas / Universidade de Lisboa. 

Qual o caminho percorrido até aqui? Que desafios se colocam às Organizações da Economia Social? Que contributos pode a técnica teatral trazer às estratégias de autocuidado? O que está ainda por fazer? São algumas das questões de partida dos oradores que ao longo da tarde do próximo dia 4 passam pela Casa do Artista. 

Uma Instituição que presta cuidados a "Profissionais das artes do espetáculo, do cinema, da rádio e da televisão, entre atores, músicos e pessoal técnico, apoiando diretamente 71 pessoas. São profissionais que, numa outra perspetiva, dedicaram toda a sua vida a cuidar dos outros, a fazer emocionar o público, e que agora encontram no cuidado prestado pelos cuidadores formais uma extensão do princípio orientador das suas carreiras." declara a Direção da Casa do Artista. 

A sessão reserva surpresas para o público e o encerramento é assinalado por um momento musical proporcionado pelo músico Boni, também residente na Instituição que promove a iniciativa. "A Arte de Cuidar" é um evento de entrada livre, sujeito a inscrição através de www.casadoartista.net ou do link

 

O impacto da enxaqueca no local de trabalho
Empenhada em proporcionar um ambiente de trabalho favorável aos seus empregados que sofrem de enxaqueca, a Teva Portugal...

A iniciativa ajuda a mitigar o impacto da enxaqueca no local de trabalho e a melhorar a qualidade de vida e a produtividade dos trabalhadores que sofrem desta doença neurológica incapacitante.

Para a criação deste novo espaço, a TEVA contou com a colaboração da Dra. Raquel Gil Gouveia, neurologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias, que definiu os requisitos necessários para que este fosse considerado uma sala de enxaqueca. A sala permite black out total e conta com um sistema de climatização amena, para além de equipamento a pensar no conforto dos utilizadores, como uma poltrona reclinável que permite à pessoa deitar-se, mas levantar a cabeceira se necessário, mantas, dispensador de água e gelo e recipiente para vómitos.

Marta González Casal, diretora-geral da Teva Portugal afirma, "o nosso objetivo foi criar um espaço de bem-estar, cuidadosamente preparado, para que a pessoa possa descansar durante uma crise de enxaqueca num ambiente confortável e humano e desligar-se do que está ao seu redor”.

Em julho deste ano, a Teva Pharmaceuticals recebeu o Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca, uma iniciativa desenvolvida pela European Migraine & Headache Alliance (EMHA), e um painel de especialistas de toda a Europa, incluindo neurologistas e médicos de medicina do trabalho, que reconhece as empresas que assumem o compromisso de proporcionar um ambiente de trabalho favorável aos seus colaboradores que sofrem de enxaqueca.

A iniciativa foi estabelecida em reconhecimento dos 41 milhões de pessoas na Europa que vivem com enxaqueca, o que tem um impacto pessoal e profissional. A gravidade desta patologia tem sido salientada em muitos estudos, incluindo o inquérito europeu da Teva - "Beyond Migraine", realizado a 12.545 adultos com enxaqueca - no qual 49% dos inquiridos afirmaram que esta doença reduz a sua capacidade de agir eficazmente no local de trabalho. 

O programa do Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca foi concebido para reduzir o impacto da enxaqueca no local de trabalho e reconhece as empresas que realizam formação da EMHA, bem como a criação de um ambiente de trabalho adequado. Existem três níveis de acreditação que reconhecem, entre outras coisas, a formação do empregador e dos empregados, as ações de sensibilização na empresa, a adaptação do local de trabalho e a disponibilidade ou não de cuidados e apoio médico.

Até 7 de novembro
A pandemia empurrou para segundo plano vários cuidados com a saúde e o bem-estar dos portugueses, nomeadamente as rotinas que...

Na mesma data (20 de outubro), no auditório da FNAC do mesmo local (Mar Shopping de Matosinhos), a APO promove o encontro “Uma hora de conversa sobre Osteoporose”, das 14h00 às 15h00. Nesta conversa estarão o reumatologista Tiago Meirinhos e o nutricionista João Rodrigues, com a moderação da jornalista Carla Ascenção, e juntos farão uma “consulta aberta”, expondo as principais informações sobre a doença (o que é, quem atinge, como prevenir, como tratar, entre outros tópicos) e respondendo às questões da plateia.

No dia 7 de novembro, a Corrida dos Ossos Saudáveis, organizada em parceria com a Mimosa e com a Runporto, chega às ruas do Porto para encerrar as ações de sensibilização da APO no âmbito do Dia Mundial da Osteoporose. A Corrida dos Ossos Saudáveis tem como propósito promover o leite e a corrida como grandes aliados da saúde óssea e é uma prova solidária inserida na EDP Maratona do Porto, com angariação de fundos a reverter para a APO.

Em Portugal, a osteoporose atinge cerca de meio milhão de portugueses, em particular mulheres acima dos 50 anos, e é responsável por cerca de 50 mil fraturas por ano. Em todo o mundo, esta doença afeta mais de 200 milhões de pessoas e estima-se que, de três em três segundos, aconteça uma fratura por osteoporose. As fraturas devidas à osteoporose são, de resto, uma das maiores causas de dor, de incapacidade a longo prazo e de perda de independência entre os adultos com idades mais avançadas, e podem mesmo conduzir a morte prematura. Em Portugal, os dados indicam que custa 120 milhões de euros por ano ao SNS e que mais de 75% desses custos sejam atribuíveis à osteoporose nas mulheres.

“Retomados os cuidados de saúde vários, é urgente olhar novamente para a osteoporose e contrariar esta doença. O lema é: nunca é tarde, nem nunca é cedo demais para se olhar para a osteoporose e tomar as medidas necessárias para a prevenir. A verdade é que se durante a nossa vida adotarmos uma alimentação saudável e rica em cálcio, praticarmos exercício físico e assegurarmos uma exposição regular ao sol, estamos a cuidar dos nossos ossos e a prevenir ou adiar quadros de osteoporose no futuro”, sublinha Pedro Cantista, Presidente da APO.

A prevenção da osteoporose pode ser feita através de pequenos gestos diários. Desde logo, com uma alimentação equilibrada e rica em cálcio, que vai desempenhar um papel fulcral no fortalecimento da massa óssea. Segundo a APO, 60% das mulheres e quase metade dos homens não ingerem cálcio em quantidade suficiente. Assim, é recomendada uma alimentação rica em cálcio, com especial destaque para o leite e seus derivados pela quantidade e qualidade do cálcio que aportam.

Outra das indicações é a prática regular de exercício físico: 30 minutos de caminhada por dia, a par da adoção de hábitos mais saudáveis, como substituir o elevador pelas escadas, usar menos vezes o carro e fazer pausas ao longo da jornada de trabalho, são suficientes para permitir que os ossos se tornem mais fortes. A eliminação de hábitos de vida como fumar, beber em demasia e ter excesso de peso tem também impacto na prevenção da doença.

Por fim, assegurar a exposição ao sol, durante 15 minutos por dia, é fundamental para garantir a produção de vitamina D, essencial para a absorção de cálcio pelo organismo. Em Portugal, apesar da grande exposição solar, a deficiência de vitamina D é prevalente, pelo que a APO defende a vigilância regular dos níveis de vitamina D e mesmo a suplementação, com o devido acompanhamento médico, sempre que necessário.

Permite aceder a um resultado rápido e altamente preciso na deteção de anomalias cromossómicas fetais mais comuns
Dotada da mais moderna tecnologia de análise genética, o novo teste CentoNIPT da OPFC – Clínica Médica do Porto, permite...

Com uma elevada sensibilidade e especificidade, o teste CentoNIPT, realizado a partir de DNA fetal presente no sangue da mãe, constitui uma opção segura e eficaz de detecção das principais alterações cromossómicas no feto. No caso da Trissomia 21, uma das patologias mais comuns, bem como da Trissomia 18 e 13, estudos demonstram uma sensibilidade >99,9% e especificidade de 99,9%, logo a partir da 10ª semana de gestação.

Para Cláudia Bernardo, Diretora Médica da OPFC “os chamados testes NIPT (Non-Invasive Prenatal Testing) são hoje uma das alternativas mais seguras para detecção de anomalias genéticas, permitindo eliminar o risco de aborto, associado a procedimentos invasivo (1%). Apesar da reduzida taxa de falsos positivos que poderão obrigar à realização de um teste invasivo para confirmação de eventuais anomalias, a verdade é que este tipo de exame de triagem pré-natal não invasivo permite a redução de cerca de 90% das amniocenteses desnecessárias”.

O teste CentoNIPT é indicado para mulheres grávidas, com pelo menos 10 semanas de gestação (10 semanas + 0 dias), que apresentem riscos associados à avançada Idade materna (maior que 35 anos), suspeita de síndrome cromossómica, histórico familiar associado a aneuploidias cromossómicas específicas, mulheres que tiveram gestações anteriores com problemas genéticos ou, simplesmente, mulheres que desejem completar o rastreio do primeiro trimestre e descartar as possíveis alterações cromossómicas mais comuns. Este tipo de triagem pré-natal pode ainda ser realizado em situações de gestações gemelares, gestação por fertilização in vitro (FIV), FIV com doação de gametas e em casos de gémeos reabsorvidos.

Os testes de triagem pré-natal não invasivos realizados na OPFC – Clinica Médica do Porto, têm a garantia do laboratório CENTOGENE GmbH que recorrem a sistemas sequenciais de última geração como o Illumina® que apresenta uma taxa de detecção geral de 99.1%. Com experiência no diagnóstico de mais de 2.500 doenças raras em 100 países, a CENTOGENE GmbH possui um amplo portfólio de testes diagnósticos para doenças raras, abrangendo mais de 19.000 genes.

O jogo “Escape from Dyslipidemia” foi lançado no dia 14 de outubro
Durante o XXX Congresso Português de Aterosclerose, a Organon Portugal lançou a uma nova plataforma de formação científica na...

“Escape from Dyslipidemia” é a designação do jogo com pressupostos científicos, desenhado pela Organon e que conta com o apoio da SPA.

Esta iniciativa visa estimular a formação na área da Dislipidemia, promover as Guidelines das Sociedades Europeias de Cardiologia e Aterosclerose para dislipidemia de 2019, alertando para a importância de colocar os doentes no alvo terapêutico. Destaca-se, sobretudo, pelas suas componentes formativas, científicas e lúdicas. Recorrendo à utilização do conceito de gamificação, os jogadores, ou seja, os profissionais de saúde, são desafiados através de perguntas e charadas, que ao serem corretamente solucionadas permitem evoluir e atravessar diversos cenários.

Segundo o Doutor Rui Mesquita (Medical lead) da Organon Portugal “Acreditamos na boa adesão a esta iniciativa já que os profissionais de saúde estão a privilegiar formatos de formação disruptivos nesta fase pós-pandemia, mas com conteúdos científicos de excelência, que aqui são assegurados pela SPA.”

“Escape from Dyslipidemia” reflete o compromisso da Organon Portugal e da SPA em assumir um papel ativo na formação e atualização de conhecimentos dos profissionais de saúde e, assim, contribuir para a melhoria dos cuidados prestados aos doentes.

Saiba mais sobre esta formação https://escapefromdyslipidemia.pt/

 

 

Através de poesia falada e de histórias reais, traça o perfil de vários temas de saúde
A Cofina Boost Solutions, em parceria com a Médis, desenvolveu o projeto ‘(M)eu, Verso’, no qual, através de poesia falada e de...

O site une dois territórios que poderão, à primeira vista, ter pouco em comum: o da poesia e da saúde. O desafio passa por levar o público a pensar criticamente sobre quatro territórios de grande importância na atualidade: a Saúde Mental, a Oncologia, a Maternidade e o Well-being

Através de oito poesias faladas e de oito perfis reais, contam-se histórias de diversas formas de se (vi)ver cada uma das temáticas. Para cada um dos territórios, o ponto de partida foi encontrar duas histórias representativas de formas diferentes de se viver uma mesma temática. O objetivo foi o de criar, em ficção e realidade, histórias em espelho, versos e reversos de cada um dos territórios. 

O propósito de ‘(M)Eu, Verso’ é o de mostrar que todas as histórias e todas as pessoas são verso. O desafio, lançado pela Médis, é o de sensibilizar os cidadãos para temáticas que merecem, cada vez mais, o interesse e a preocupação do cidadão comum. 

Para Teresa Thöbe, responsável de Comunicação Externa e Marca do Grupo Ageas Portugal, (M)Eu, Verso “é um projeto centrado em pessoas e por essa razão queremos dar palco a temas estratégicos, debatendo histórias reais com pessoas reais, que sirvam de inspiração para criar poesia, que, além de intimista, possa também ser um exemplo de conhecimento para outros”. 

“A nossa missão é proporcionar uma experiência relevante e emocional na vida das pessoas e com este projeto estamos a traçar esse caminho”, conclui a responsável.

 

"Leading Innovation, Changing Lives”
Na Era Digital em que vivemos, a inovação é uma constante do nosso dia a dia. A disrupção trazida pela Inteligência Artificial ...

Dada a pertinência do tema, a próxima edição da Conferência Leading Innovation, Changing Lives, organizada pela MSD Portugal, vai juntar profissionais de diferentes áreas para analisar os benefícios e o impacto da Inteligência Artificial (IA), no dia 5 de novembro, entre as 10h00 e as 13h00. Os profissionais de saúde interessados em participar, podem fazer a sua inscrição no evento, através da plataforma digital.

O evento começa com uma sessão de boas-vindas, que ficará a cargo da Dr.ª Paula Martins de Jesus, Diretora Médica da MSD Portugal. 

O “Impacto da Inteligência Artificial na Medicina do presente e do futuro” é o tema em foco neste evento. O Prof. Doutor Hugo Gamboa será o orador principal, ficando a discussão a cargo dos seguintes convidados: Prof. Doutora Mónica Oliveira, Prof. Doutor José Fragata, Prof. Doutor Valter Fonseca e Prof. Doutora Maria do Céu Patrão Neves.

A sessão de encerramento será conduzida por Vitor Virginia, Diretor-Geral da MSD Portugal, que vai anunciar o Grande Vencedor do Prémio MSD Investigação em Saúde e as respetivas Menções Honrosas. A candidatura finalista declarada vencedora irá receber um prémio monetário no valor de 10.000€ e cada uma das duas menções honrosas 1 500€.

Para saber mais informações sobre a Conferência Leading Innovation, Changing Lives, destinada exclusivamente a profissionais de saúde, consulte a plataforma digital.

 

8.ª edição do Encontro Europeu da Sinapse
Nos próximos dias 20 e 21 de outubro (quinta e sexta-feira) decorre a 8.ª edição do Encontro Europeu da Sinapse, no Convento...

O encontro vai reunir neurocientistas de vários países, dentro e fora da União Europeia, que se dedicam ao estudo das sinapses (as estruturas de comunicação entre os neurónios, células do cérebro) no cérebro saudável e doente, com o objetivo de partilhar ideias e gerar maior compreensão sobre a troca de informação no cérebro.

O evento científico vai contar com palestras conduzidas por prestigiados neurocientistas, entre os quais Gordon Fishell, da Harvard Medical School (Estados Unidos da América), e Rosa Cossart, do Institut de Neurobiologie de la Méditerranée (França). Do programa fazem parte também outras palestras e apresentações de pósteres, bem como vários momentos de socialização, com o objetivo de promover o contacto entre os vários investigadores presentes.

Ana Luísa Carvalho, presidente da comissão organizadora, investigadora do CNC-UC e docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (DCV/FCTUC) explica que “o encontro reúne em Coimbra cientistas interessados em compreender como ocorre a troca de informação entre as células do cérebro (na sinapse), como é que este processo contribui para o armazenamento de informação no cérebro e de que forma está na base dos comportamentos”. A investigadora acrescenta que “alterações na comunicação do cérebro, portanto, nas sinapses, estão na base de doenças neuropsiquiátricas”, um outro tema abordado neste encontro que pretende ser “um momento de apresentação de novas ideias e de discussão, numa área das Neurociências em grande evolução”. 

Mais informações sobre o congresso estão disponíveis em https://esm-coimbra2022.cnc.uc.pt.
 

 

 

Workshops com inscrições limitadas
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza entre os dias 17 e 18 de novembro, no Centro Ismaili de...

O evento junta profissionais de saúde, pessoas com diabetes e familiares para discutir as várias facetas da diabetes e a sua evolução. Os temas em debate incluem a prática clínica, doenças como obesidade, doença renal crónica, insuficiência cardíaca e retinopatia diabética, a tecnologia, a educação terapêutica e o comportamento / estilo de vida.

“O Congresso Nacional junta num importante momento de reflexão todos os intervenientes cruciais para lidar com a diabetes. Os números da diabetes, que afeta milhões de pessoas na Europa e um milhão em Portugal, são preocupantes. É urgente melhorar a situação de uma doença responsável por 8% a 10% da despesa em saúde no nosso País.”, explica João Filipe Raposo, presidente do congresso e diretor clínico da APDP. 

O evento será também marcado pela sessão “Diabetes Além-Fronteiras”, com a participação dos especialistas internacionais: Prof. Lise Lotte Gluud, Prof. Per Henrik  Groop, Prof. Erika Parente e Prof. Peter Schwarz. Em parceria com a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), o Congresso inclui ainda os debates “Diabetes e Cancro” e “Diabetes e Covid”.

“Contamos com um leque de especialistas provenientes de várias realidades e com diferentes perspetivas sobre a diabetes, unindo esforços para melhorar a resposta dos cuidados de saúde às pessoas com diabetes, cruciais para a melhor gestão da doença agora e no futuro.”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Além das sessões e dos debates, acessíveis mediante inscrição no congresso, aqui, a APDP organiza ainda 3 workshops com os temas “Novas tecnologias”, “Insulinoterapia e novas terapêuticas injetáveis” e “Pé diabético”, que carecem de inscrição extra, aqui. A submissão de resumos pode ser feita até 4 de novembro, aqui.

Para mais informações sobre o evento, os workshops e a submissão de resumos consulte o site oficial em http://www.congressoapdp2022.com.

 

 

World Trade Center (WTC) Lisboa
A Bayer vai realizar, no dia 24 de outubro, entre as 10h30 e as 13h00, a inauguração das suas novas instalações no World Trade...

A sessão inaugural, que tem como foco a plataforma “Leaps By Bayer”, é dedicada à investigação e inovação em várias disciplinas das ciências da vida e conta com a participação de Marco Dietrich, Managing Director & Country Division Head Portugal (Bayer Portugal Lda.), Ana Barbas, Director for Cell & Gene Therapy Strategy - Bayer Pharma R&D CGT, Carla Gonçalves, Medical Director, Bayer Portugal,  Lino Dias, VP Smallholder Farming na Bayer e Bernardo Kanahuati, President & CEO da Bayer Iberia (Espanha e Portugal).

Com uma área total de aproximadamente 1250 m2 no WTC, a nova sede da Bayer visa proporcionar um ambiente ajustado aos novos modelos de trabalho - flexível, adaptável, evolutivo, sustentável e ficado no bem-estar, impulsionando a co-criação de projetos inovadores.

 

Suzana Herculano-Houzel
A Professora Suzana Herculano-Houzel (Vanderbilt University, USA), a convite do Ispa – Instituto Universitário, está em...

A neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel é conhecida pela quantificação do número de neurónios do cérebro humano. Foi a primeira cientista a determinar que o cérebro humano tem cerca de 86 mil milhões de neurónios e não 100 mil milhões como se julgava. Do seu trabalho de investigação destaca-se ainda a evidência de que foi a invenção dos alimentos cozinhados pelos nossos antepassados que permitiu aos seres humanos desenvolverem um cérebro maior que o dos primatas, uma vez que os alimentos cozidos produzem mais energia metabólica.

Professora universitária e bióloga, escreve artigos científicos, alguns premiados, e é autora dos livros A Vantagem Humana (2016) e Fique de Bem com seu Cérebro (2007), entre outros seis títulos generalistas publicados em português, sobre neurociência e vida quotidiana, com mais de 80.000 exemplares vendidos.

Esta iniciativa surge no âmbito dos cursos de Mestrado em Neurociências Cognitivas e Comportamentais e Mestrado em Neuropsicologia do Ispa– Instituto Universitário, que integram a conferência nas suas atividades letivas.

 

Nas áreas de medicina geral e de saúde infantil
A editora LIDEL reforça a oferta na área de enfermagem com o lançamento de dois novos livros: “Cuidados Diferenciados em...

Segundo as autoras Helena Saraiva e Andreia Sousa, “os enfermeiros têm um papel essencial no desenvolvimento das políticas de saúde, nomeadamente através da promoção da saúde, da prestação e gestão de cuidados de alta qualidade, da organização de serviços ou da intervenção comunitária, entre outras.”. Nesse contexto, a investigação reveste-se de extrema importância, na medida em que são necessárias as melhores evidências científicas para a tomada de decisão, essencialmente a nível da identificação das necessidades das pessoas e a nível da prescrição das intervenções de enfermagem.

Na obra “Cuidados Diferenciados em Enfermagem da Saúde da Criança e do Jovem”, as autoras apresentam diversos tópicos que atualmente preocupam os profissionais de saúde e que requerem um atendimento diferenciado. No decorrer dos 25 capítulos são abordados temas como: crianças com doença crónica e terminal; distúrbios alimentares; crianças com necessidades educativas especiais; diversidade na vivência da sexualidade; comportamentos autolesivos, suicídio e ideação suicida; alcoolismo e toxicodependência; crianças e jovens vítimas de maus-tratos físicos, psicológicos e sexuais, entre outros.

O livro “Investigação em Enfermagem – Teoria e Prática”, da autoria da Prof. Dra. Manuela Néné e do Dr. Carlos Sequeira, tem como objetivo fornecer aos profissionais com interesse na área da investigação orientações que lhes permitam procurar saber mais sobre as necessidades dos utentes e quais a respostas mais efetivas para os problemas apresentados por estes, de forma a fornecer contributos efetivos para a criação de padrões de qualidade sustentados nas necessidades das pessoas e na eficácia das práticas clínicas. Esta obra de fácil leitura e consulta visa, desse modo, aumentar o conhecimento existente, agregando um conjunto de temáticas e experiências adaptadas à realidade portuguesa.

As novas obras apresentadas constituem-se como dois manuais importantes nas áreas de medicina geral e de saúde infantil para os profissionais de saúde, enfermeiros, investigadores e estudantes de enfermagem que através de uma leitura fácil, lógica e prática tornam possível ampliar o conhecimento existente no nosso país, aumentar a qualidade dos cuidados prestados aos utentes portugueses com necessidades de cuidados diferenciados e apoiar os profissionais que se interessem pela investigação.

 

Plataforma digital portuguesa conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde, anuncia o...

Pedro Pinto, chega à MyCareforce como Customer Success, e estará focado na comunidade de utilizadores da plataforma e na sua experiência de utilização. Licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde de Viseu (ESSV), tem mais de cinco anos de experiência a trabalhar como enfermeiro, tendo passado pelo Serviço de Urgência (SU) Polivalente do Centro Hospitalar Universitário de São João e pelo grupo CUF, entre outros.

Tânia Simões junta-se à equipa da MyCareforce como Head Nurse. Licenciada em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, a Tânia tem vários anos de experiência em enfermagem, tendo passado pelo SNS, grupo Luz Saúde, Fundação Champalimaud e grupo Trofa Saúde, onde esteve a coordenar as equipas da área, aplicando agora esses conhecimentos ao novo papel que irá desempenhar na MyCareforce.

“Estamos a crescer, não apenas em número de enfermeiros inscritos e utilizadores da plataforma, como em unidades de saúde clientes e em equipa.” Começa por dizer Pedro Cruz Morais, CEO da MyCareforce, acrescentando que “Com a junção do Pedro e da Tânia à equipa, esperamos conseguir coordenar e apoiar melhor a nossa comunidade de enfermeiros, assim como a sua experiência de utilização da plataforma. Para isso contamos também com novos profissionais que ainda estamos à procura e que queremos recrutar até ao final do ano.” 

Além das duas novas adições à equipa, a MyCareforce tem seis processos de recrutamento em aberto, para as áreas de Comunicação, Vendas e Desenvolvimento Tecnológico. Todas as vagas em aberto podem ser consultadas aqui

  

 

Impacto vai além dos efeitos físicos
Está associada ao fim da fertilidade e da menstruação.

A menopausa é um processo biológico natural que faz parte do envelhecimento. Corresponde à cessação da produção das hormonas sexuais femininas pelo ovário e assinala o fim da fertilidade. Pode ser confirmada após doze meses consecutivos de ausência de menstruação.

A idade média em que as mulheres atingem a menopausa é 51,4 anos, podendo ocorrer entre os 40 e os 55 anos.

Dados recentes do Instituto Nacional de Estatística mostraram um aumento da esperança de vida à nascença em Portugal, sendo de 83,42 anos nas mulheres. Isto significa que uma parte considerável da vida de uma mulher é passada após a menopausa.

Perda da juventude

As alterações associadas à menopausa apresentam um importante impacto na vida da mulher a nível biológico, psicológico e social – influenciando como a mulher se vê a si própria ou como é vista pela sociedade. Muitas mulheres encaram a menopausa como uma perda – perda da juventude, perda da sexualidade, perda de oportunidades – o que as torna menos preparadas para lidar com as alterações fisiológicas e psicológicas inerentes ao processo da menopausa.

Inicialmente surgem alterações do ciclo menstrual, que podem iniciar-se 4 a 8 anos antes da menopausa, existindo inicialmente encurtamento da periodicidade e a menstruação difere do padrão habitual no que respeita à duração e quantidade de fluxo. Posteriormente finda a menstruação.

Afrontamentos

Ocorrem com frequência sensações repentinas de calor (afrontamentos) na parte superior do tronco, pescoço e face e têm duração variável. Começam tipicamente por uma sensação súbita de calor durante cerca de 2 a 4 minutos, associada frequentemente a suores noturnos.

São também frequentes as queixas de dificuldade em iniciar e manter o sono, com o acordar frequente durante a noite e o despertar cedo, tornando o sono não reparador.

Verificam-se mudanças de humor e em alguns casos deterioração da memória e capacidade cognitiva.

Relações sexuais dolorosas

Surgem queixas de secura, ardor e irritação vaginal, ausência de lubrificação, desconforto ou dor dificultando o ato sexual. Para além destes sintomas podem aparecer alterações no comportamento sexual motivadas pela diminuição da libido e pela alteração da imagem corporal.

Muitas mulheres referem problemas urinários com infeções urinárias recorrentes, retenção de líquidos e aumento de peso.

A incidência de doença cardiovascular aumenta consideravelmente, sendo a principal causa de morte na pós-menopausa. Existem repercussões articulares como a osteoartrite e repercussões ósseas como a osteoporose.

Não é doença

A menopausa não é uma doença, no entanto, deve ser oferecido tratamento quando os sintomas têm um impacto significativo na qualidade de vida. A mudança no estilo de vida pode reduzir os sintomas e regular o metabolismo, prevenindo o aumento de peso e melhorando o humor.

Existem medidas rápidas não farmacológicas que podem ser feitas para aligeirar os afrontamentos nomeadamente procurar um local fresco e calmo, ingerir uma bebida fresca, vestir-se em camadas para regular a temperatura, tomar duche ou banho com água tépida, resistindo à tentação de utilizar água fria que ao contrário do que se possa pensar pode aumentar a temperatura corporal. Realizar exercício de modo regular para aumentar a energia e o humor. Recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em ácidos gordos ómega 3 (peixe, ovos, nozes, amêndoas e sementes de chia) evitando-se alimentos pouco saudáveis (hidratos de carbono simples como o açúcar, pão branco e arroz branco). É ainda preconizada a redução da ingestão de álcool e hábitos tabágicos na medida em que interferem na metabolização das hormonas femininas.

Se não houver melhoria com as medidas gerais deve ser equacionado a introdução de tratamento hormonal ou não hormonal e mesmo de suplementação vitamínica.

Tratamento Hormonal

As indicações do tratamento hormonal são os sintomas moderados a graves, alterações genitais e urinárias assim como a prevenção da osteoporose na pós-menopausa e continua a ser a terapêutica mais eficaz para o alívio destes sintomas. A opção por este tratamento deve ser uma decisão partilhada entre o médico e a mulher. Os benefícios e os riscos individuais devem constituir as bases da decisão.

A menopausa é um motivo adicional para não descurar os exames ginecológicos periódicos, que devem ser complementados com exames auxiliares de diagnóstico como avaliação analítica, ecografia ginecológica, mamografia e osteodensitometria.

Compreender a menopausa e estabelecer estratégias que visam minorar os seus efeitos no dia a dia são fundamentais para melhorar a qualidade de vida da mulher de modo a que esta se possa manter saudável, atraente e ativa nesta nova etapa.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
SE volta a reforçar pedido de reunião ao novo ministro
O Sindicato dos Enfermeiros – SE enviou uma nova missiva ao Ministro da Saúde a exigir a retoma urgente das reuniões com vista...

Este dirigente defende que “é urgente a conclusão do processo negocial, de modo que os impactos financeiros das medidas já acordadas com o Ministério da Saúde ainda possam ter cabimento no Orçamento de Estado para 2023”.

“Há várias medidas, como a contagem de pontos para efeitos de progressão na carreira, que já foram acertadas com o Governo, através da equipa da anterior Ministra da Saúde”, recorda Pedro Costa. O presidente do SE lembra ainda que “para o dia 14 de setembro estava programada a última reunião deste processo negocial e que a mesma só não se realizou porque, entretanto, a ministra se demitiu”.

A eliminação da duplicidade de regimes jurídicos de contratação no SNS (Contrato de Trabalho em Funções Públicas e Contrato Individual de Trabalho), com direitos e benefícios diferentes e que geram desigualdades entre a classe, é outro dos temas que o SE quer encerrar, acabando assim com uma discrepância que levava a que dois enfermeiros a cumprir exatamente as mesmas tarefas e no mesmo serviço têm acesso a direitos e benefícios díspares.

Pedro Costa recorda o Ministério da Saúde que “nenhum governo terá capacidade para implementar uma verdadeira reforma do Serviço Nacional de Saúde sem levar em conta aquelas que são as pretensões dos enfermeiros, sem os envolver em todo este processo”. “A melhoria da prestação de cuidados de saúde e de assistência aos doentes só será possível com o reforço do capital humano, com a valorização da carreira de enfermagem e com a resolução de diversas injustiças que há demasiados anos pendem sobre os enfermeiros portugueses”, acrescenta.

“Vamos aguardar até ao final do mês de outubro por uma resposta do Ministério da Saúde e, se tal não suceder, teremos de adotar outras formas de luta para fazer valer os nossos direitos e as nossas pretensões”, assevera o presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE. Que garante que “ninguém pretende extremar posições”, daí acreditar que “muito em breve o novo ministro irá agendar a sua reunião com o SE”.

Clynx criou uma plataforma para realização de fisioterapia à distância com recurso a gaming
O programa de aceleração de startups Cuatrecasas Acelera, que recebeu mais de 100 candidaturas provenientes de Espanha,...

As startups vão estar reunidas a 18 e 19 de outubro em Barcelona para participar no primeiro bootcamp da nova edição. Neste encontro, começarão a trabalhar no desenvolvimento dos seus projetos, juntamente com os mentores jurídicos e empresariais, que os acompanharão ao longo de todo o programa. Também terão a oportunidade de conhecer alguns dos participantes das edições anteriores numa sessão de afterwork alumni, organizada para encerrar a primeira jornada de formações e networking.

Na segunda parte destas sessões, que se celebrará em Madrid a 22 e 23 de novembro, os empreendedores continuarão a usufruir da mentoria da Cuatrecasas através de diferentes apresentações que serão feitas por sócios e advogados especialistas das principais áreas do direito empresarial, o que incluirá aulas de carácter jurídico em matéria fiscal, laboral, propriedade intelectual e uma sessão que simulará uma negociação com investidores.

Nos bootcamps, as startups participantes, para consolidar e impulsionar o seu projeto, poderão validar o modelo de negócio e identificar os desafios jurídicos decorrentes da aplicação das tecnologias utilizadas para promovê-lo. Para além de questões jurídicas, também serão abordados assuntos de âmbito empresarial tais como cibersegurança, growth hacking, UX/UI design, fundraising e finanças, comunicação e vendas, ou cultura corporativa. Nestas sessões participarão alguns dos principais representantes de venture capital do panorama internacional, CEOs de empresas de renome a nível global e especialistas com vasta experiência no setor das startups, como Carlos Grau, que dirigiu a Mobile World Capital desde 2017 e até este ano.

Em linha com o sector de atividade das startups selecionadas, a equipa jurídica de mentores do programa integra os seguintes sócios e advogados da Cuatrecasas: Miguel Sánchez Monjo, especialista da área de regulatório financeiro e fintech; Rebeca Rodríguez, especialista em regulatório da área de seguros; Elisabeth de Nadal, assessora em matérias ESG; Elena Cuatrecasas, Ariadna Casanueva e Joana Silveira Botelho, especialistas em regulatório da área farmacêutica e da saúde digital; Alejandro Negro e Sónia Queiróz Vaz, especializados em propiedade intelectual; e Isabel Gandoy, especialista em M&A e venture capital.

A starup portuguesa selecionada para este programa é a Clynx que está a fazer da fisioterapia uma experiência agradável e motivadora para os pacientes, enquanto ajuda as clínicas a expandir a sua capacidade de resposta e a desbloquear um novo fluxo de receita, com a criação de uma plataforma digital que possibilita os pacientes realizarem fisioterapia em casa com acompanhamento de um vídeo, aplicando uma lógica de gamificação que torna as sessões mais divertidas.

 

 

Nova clínica cria cerca de 80 postos de trabalho
A Lusíadas Dental inaugura, esta segunda-feira, um novo espaço em Lisboa dedicado em exclusivo à oferta de cuidados de saúde...

A Clínica, situada no Edifício Amoreiras Plaza em Lisboa, está preparada para atuar na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de patologias da cavidade oral, dos procedimentos mais simples aos mais complexos. O espaço é composto por 15 gabinetes de consulta e um de imagiologia, um laboratório, uma área de recobro, uma sala de formação e diversas salas de suporte à operação.

“A abertura da Clínica Amoreiras é um passo importante na estratégia de expansão da Lusíadas Dental que, desde o seu lançamento em março de 2021, tem vindo a consolidar a sua presença no território nacional e a assumir-se como uma referência neste segmento. O novo espaço traduz ainda o compromisso da Lusíadas Dental e da Lusíadas Saúde com a democratização do acesso a cuidados de saúde oral a todos os portugueses, em total alinhamento com o nosso compromisso com o País”, afirma Vasco Antunes Pereira, Chief Executive Officer da Lusíadas Saúde na apresentação do novo espaço.

“A Lusíadas Dental ascende, com a nova capacidade instalada, ao Top 5 dos grupos privados de cuidados dentários em Portugal. Esta posição, alcançada em apenas um ano e meio de atividade, reflete o sucesso da estratégia traçada, orgulha a Equipa e confere uma enorme responsabilidade no crescimento futuro da Marca que, dia após dia, serve mais portugueses”, refere Nuno España, Chief Executive Officer da Lusíadas Dental.

“A Clínica Amoreiras é um espaço diferenciador no centro da cidade, onde é possível encontrar todos os serviços de medicina dentária e de estomatologia, independentemente do seu grau de complexidade. Sabemos que na saúde, e em particular na saúde oral, a prevenção é a palavra de ordem, nomeadamente através da adoção de hábitos de vida saudáveis. Estamos preparados para garantir um acompanhamento personalizado em todas as idades, atuando na prevenção, no diagnóstico e no tratamento, com equipas altamente especializadas e motivadas”, afirma David Aleixo, Chief Medical Officer e Chief Operations Officer da Lusíadas Dental.

O novo espaço, que regista os standards de qualidade e segurança da rede Lusíadas, conta uma equipa altamente qualificada e multidisciplinar que aposta numa abordagem diferenciadora. Auxiliada pelos mais recentes equipamentos e tecnologias, a Clínica inclui todas as áreas de intervenção da medicina dentária, garante a total articulação com as restantes unidades Lusíadas Dental em termos de alinhamento clínico, operacional e experiência de Cliente e assegura o alinhamento com as unidades hospitalares para as situações de maior complexidade.

O universo da Lusíadas Dental ultrapassa já a meia centena de cadeiras, distribuídas por dez clínicas, integradas em unidades do Grupo e nos mais recentes espaços independentes (junto ao Hospital Lusíadas Lisboa, no Fórum Algarve e agora na Clínica Amoreiras). No ano de lançamento, a marca realizou mais de 56 mil consultas e serviu mais de 20 mil Clientes em todo o País. A estratégia delineada prevê a realização de 100 mil consultas, equivalentes a um crescimento de cerca de 80% face a 2021, e servir mais de 35 mil Clientes, um incremento de 75% em relação ao ano em análise.

Todas as unidades da Lusíadas Dental dispõem de convenções com várias seguradoras e subsistemas de saúde e permitem também a criação de um plano de financiamento ajustado às necessidades dos Clientes.

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