Prevenir doenças cerebrovasculares

AVC: 10 fatores de risco preveníveis

Atualizado: 
21/02/2024 - 06:05
De acordo com a Organização Mundial do AVC, 90% dos Acidentes Vasculares Cerebrais estão associados a 10 fatores de risco preveníveis. Descubra quais.
  1. Hipertensão

A tensão arterial elevada afeta cerca de 50% das pessoas em todo o muito e muitas vezes não provoca sintomas visíveis. Danifica as artérias no corpo, criando condições para que se rompam ou sejam formados coágulos, sendo que mais de metade dos AVC estão associados a hipertensão ou pressão arterial elevada. É, por isso, importante medir a pressão arterial e consultar o médico. A tensão arterial é considerada perto de “ótima”, quando os valores são de TAS<120mmHg e TAD<80mmHg.

  1. Baixa atividade física

Um milhão de AVC por ano estão relacionados com a inatividade física. 30 minutos de qualquer atividade que aumente a frequência cardíaca, 5 vezes por semana, pode reduzir o risco de AVC em 25%.

  1. Dieta pobre

A alimentação incorreta está ligada a mais de metade dos AVC, sendo que pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença no que diz respeito ao risco de AVC. Boas escolhas alimentares irão ajudá-lo a manter um peso saudável, reduzir a pressão arterial e diminuir o colesterol, todos fatores de risco para o AVC. A “Dieta Mediterrânica”, com uma forte aposta em alimentos de origem vegetal e pequenas porções de carne e peixe tem benefícios para a saúde e prevenção do AVC.

  1. Peso a mais

O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o AVC, estando ligado a quase um quinto dos casos. Ter peso a mais aumenta o risco de AVC em 22%. Já a obesidade eleva este risco 64%. Isto deve-se ao facto de este fator aumentar o risco de pressão arterial elevada, doenças cardíacas, colesterol alto e diabetes tipo 2, que, consequentemente, contribuem para um maior risco de AVC. Manter um peso saudável ajudará a reduzir este risco.

  1. Fibrilhação auricular

Esta é uma condição caracterizada pelo batimento cardíaco irregular e muitas vezes muito rápido. Se não for tratada, é um importante fator de risco para AVC, uma vez que aumenta cinco vezes a probabilidade de sofrer um. Os AVC causados pela fibrilhação auricular têm maior probabilidade de ser fatais ou causar deficiências graves, mas são extremamente preveníveis.

  1. Fumar

O risco de ter um AVC aumenta substancialmente em fumadores, uma vez que uma pessoa que fuma 20 cigarros por dia está seis vezes mais suscetível a ter um AVC. Deixar de fumar reduz o risco de ter um AVC, mas também outras doenças. O mesmo acontece para quem não é fumador, mas vive com um.

  1. Abuso de álcool

Beber demasiado álcool, regularmente ou não, pode aumentar o risco de AVC. Globalmente, o consumo excessivo de álcool está relacionado com mais de um milhão de AVC todos os anos.

  1. Colesterol elevado

O colesterol é uma substância cerosa, semelhante à gordura, que circula no sangue e pode ser encontrado nos alimentos que comemos, principalmente as gorduras saturadas. A maior parte do colesterol no seu corpo é produzida pelo fígado e transportada pelas lipoproteínas através do sangue. Existem dois tipos de lipoproteína – lipoproteína de baixa densidade (LDL) e alta densidade (HDL). O AVC está ligado a altos níveis de colesterol LDL, que pode ser controlado através de mudanças no estilo de vida e/ou medicamentos. Exames de sangue podem dizer quais são os seus níveis de colesterol e ajudá-lo a geri-los com o seu médico.

  1. Diabetes

Uma em cada cinco pessoas que sofrem um AVC tem diabetes, tendo também uma maior probabilidade de vir a sofrer sequelas face ao resto da população. O AVC e a diabetes partilham muitos fatores de risco, mas a maioria destes podem ser tratados através de mudanças no estilo de vida e/ou medicação. Se tiver diabetes, é importante conversar com o seu médico sobre o risco de AVC.

  1. Depressão e stress

Cerca de um em cada seis AVC estão relacionados com a saúde mental. A depressão e o stress estão associados a um risco quase duas vezes maior de AVC, principalmente em adultos de meia-idade e idosos.

Fonte: 
Hill+Knowlton Strategies Portugal
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
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