Acordo de Cooperação
O Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) e a...

Esta ligação entre o DEI e a farmacêutica alemã irá permitir a estudantes do Mestrado de Engenharia e Ciência de Dados realizar contratos de formação com a Roche já a partir do final do ano letivo corrente com vista à preparação das suas dissertações de mestrado nas instalações da empresa em Penzberg, Alemanha, em estreita coordenação com a FCTUC.

A sessão de apresentação deste acordo foi aberta por Edmundo Monteiro, docente e diretor do DEI, e contou com a participação por videoconferência de Eva Lobentanz, Head of Cooperative Study Training, e de colaboradores de diversos departamentos da Roche que apresentaram aos estudantes a empresa, o Acordo de Cooperação e as oportunidades que dele resultam.

Parte do Grupo Roche, a Roche Diagnostics GmbH em Penzberg, Alemanha, é um dos maiores centros de biotecnologia da Europa. Ambas as divisões da Roche, nomeadamente Pharma e Diagnostics, estão representadas aos níveis de investigação, desenvolvimento e produção. Esta conjugação cria sinergias únicas, especialmente para a digitalização nos cuidados de saúde e a medicina personalizada, que estão no centro da estratégia da Roche. É desta forma que a Roche contribui para o bem-estar de pacientes em todo o mundo.

O Mestrado em Engenharia e Ciência de Dados da Universidade de Coimbra forma profissionais na área da informática/computação com competências específicas para analisar, projetar e implementar serviços e soluções avançadas para a colheita, modelação, armazenamento, gestão e análise de dados enquanto recursos de apoio à decisão.

 

Estudo
Quanto maior for a presença de arsénio (As) no organismo humano, pior será o desempenho cognitivo. Esta é uma das grandes...

“À medida que envelhecemos, as nossas competências cognitivas vão deteriorando. A memória não é tão boa, já não somos tão ágeis de pensamento. Este decaimento é natural e expectável, mas em alguns casos pode ir além daquilo que seria esperado para a idade e escolaridade da pessoa. Nestes casos estamos perante uma condição de défice cognitivo”, aponta Bianca Gerardo, aluna de doutoramento da UA em Neuropsicologia.

A investigadora dedica-se ao estudo dos efeitos de metais pesados e outros elementos potencialmente tóxicos no desempenho cognitivo de adultos e idosos. A doutoranda desenvolve o projeto - “The environmental exposure to Potentially Toxic Elements as a risk factor for cognitive decline and dementia” – em conjunto com os professores Marina Cabral Pinto, Mário Simões e Sandra Freitas da unidade de investigação GeoBioTec (Geobiociências, Geoengenharias e Geotecnologias) da UA e do CINEICC (Center of Research in Neuropsychology and Cognitive Behavioral Intervention) da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Laboratório para Química Verde/Rede de Química e Tecnologia (LAVQ/REQUIMTE) da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto.

Mais arsénio, mais problemas neurológicos

Os resultados mais recentes do projeto apoiam a existência de um efeito negativo do As na cognição. O estudo contou com a participação de 76 indivíduos com idades compreendidas entre os 62 e os 95 anos.

Os participantes foram submetidos a um rastreio cognitivo e à colheita de uma amostra biológica (cabelo), para análise das concentrações de vários elementos. Após cruzamento dos dados biológicos e dos dados neuropsicológicos, verificou-se que concentrações mais elevadas de As estão associadas a desempenhos cognitivos mais fracos, sendo este metal o segundo preditor mais relevante do desempenho cognitivo, precedido apenas pela escolaridade.

Adicionalmente, e uma vez que os participantes recrutados eram residentes de zonas geográficas distintas, foi realizada uma comparação entre grupos para avaliar a possibilidade de existirem diferenças significativas ao nível do desempenho cognitivo e das concentrações de As no organismo. “Efetivamente o Grupo do Alentejo Interior (GAI) exibiu concentrações de As superiores e desempenhos cognitivos mais fracos que o Grupo Centro Litoral (GCL), mesmo após controlados os efeitos da idade e da escolaridade”, sublinha Bianca Gerardo.

O GAI foi constituído por residentes permanentes de antigas zonas mineiras associada à Faixa Piritosa Ibérica, onde amontoados de materiais estiveram expostos às condições climatéricas e vão libertando outros elementos para os solos, águas e atmosfera. Estes elementos podem entrar no organismo através de diferentes vias, nomeadamente da inalação de poeiras, ingestão de água e alimentos e absorção dérmica de partículas de solo ou poeira.

Estes resultados alertam para os possíveis efeitos dos fatores ambientais na cognição e para a importância que o seu estudo poderá ter no âmbito do declínio cognitivo e das doenças neurodegenerativas. O projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

7 de dezembro
A Universidade Europeia em parceria com a Fundação URGO e a Ordem dos Enfermeiros, promove pela primeira vez em Portugal um...

O projeto, pensado e criado pela Fundação URGO, atribui na sua primeira edição dois prémios e duas bolsas de apoio a instituições de saúde e profissionais que tenham merecido destaque pelo seu trabalho no tratamento de doentes com feridas.

"A Universidade Europeia promove e incentiva a formação e investigação no domínio dos cuidados de saúde, como parte da sua missão de satisfazer as necessidades da população e dos profissionais de saúde, tais como médicos e enfermeiros no diagnóstico, tratamento e acompanhamento clínico de patologias prevalecentes, tais como feridas e o seu processo de cicatrização," afirma a Professora Dra. Lourdes Martín Méndez, diretora executiva da área de saúde da Universidade Europeia e membro do júri.

As bolsas Inovação e Iniciativa vão ser atribuídas aos dois melhores projetos que foram considerados diferenciadores na integração entre diferentes cuidados assistenciais de saúde como cuidados primários, hospitalares, farmácias, geriátricos, entre outros, e de formação interna na área do tratamento de doentes com feridas com um programa atual, contínuo e de carácter inovador.

O Prémio Investigação reconhecerá os profissionais com os melhores trabalhos científicos sobre o tratamento de feridas e melhoria da qualidade de vida dos doentes e o Prémio Impacto será atribuído ao profissional de saúde que teve maior impacto na área.

O Júri da iniciativa é ainda composto pelo Professor Dr. Mário Pinto, médico de medicina geral e familiar, Professor Dr. Fonseca Pires, médico, professor da AESE e diretor do PADIS, Professor Alexandre Rodrigues, enfermeiro e professor da Universidade de Aveiro e, ainda, a Dra. Luísa Rocha, diretora do serviço farmacêutico do centro hospitalar de Vila Nova de Gaia.

 

De 1 a 31 de dezembro
Este Natal, a BebéVida volta a unir-se à Make-A-Wish numa campanha solidária que decorre entre os dias 1 e 31 de dezembro. Ao...

As Mascotes Solidárias da BebéVida voltam a ser protagonistas numa campanha de angariação de fundos para a associação Make-A-Wish. Ao longo do último mês do ano, por cada conjunto de Mascotes Solidárias vendidas, a BebéVida oferece 5€ à associação, valor que será utilizado para Durante a época festiva, as pequenas células estaminais de peluche têm o valor promocional de 14,90€, podendo ser adquiridas através do site da BebéVida.

“É com enorme felicidade que a BebéVida se une novamente à Make-A-Wish nesta causa tão nobre, apelando à solidariedade dos portugueses nesta época de união e partilha, por excelência, que é o Natal”, refere Luís Melo, administrador da BebéVida. “Desde 2007, a associação já concretizou mais de 1500 desejos em Portugal. Com o apoio da BebéVida, o objetivo é continuar a elevar esse número e fazer com que todas as crianças e jovens com doença grave consigam concretizar os seus sonhos mais especiais”, acrescenta.

A Make-A-Wish tem como objetivo conceder um desejo a cada criança elegível e trabalha para possibilitar a maior alegria possível no cumprimento da sua missão, tentando desta forma ir sempre ao encontro da forma de pensar e sentir das crianças. A BebéVida, banco de tecidos e células estaminais, assume o compromisso de devolver à sociedade portuguesa parte do que dela recebe. Neste sentido, todos os anos une-se a causas solidárias e entrega 5% dos resultados líquidos a instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Tanto este ano, como nos anteriores, o laboratório entregou donativos a entidades como a Make-A-Wish, a Associação Vida Norte, a Associação Apoio à Vida e o IPO do Porto.

 

“Insuficiência Cardíaca em Portugal – Quantos somos?”
No próximo dia 13 de setembro, a partir das 21h, a AADIC - Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca realiza...

Este webinar conta com as participações de: Rui Baptista, cardiologista, coinvestigador do Estudo PORTHOS; Susana Ramalho, engenheira, Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara de Serpa; e Liliana Ribeiro, Assistente Técnica da UCSP Serpa - ULS do Baixo Alentejo. A moderação está a cargo da Dra. Maria José Rebocho, cardiologista e membro do conselho técnico-científico da AADIC.

Falar sobre a importância de estudar e determinar a prevalência da Insuficiência Cardíaca na população portuguesa, para melhor compreender a epidemiologia e com isto projetar melhores decisões clínicas, cuidados e políticas de saúde, é o principal objetivo deste webinar promovido pela AADIC.

Na sua intervenção, Rui Baptista, coinvestigador do Estudo PORTHOS, vai falar sobre a relevância deste projeto, que é o maior rastreio gratuito para estudar a prevalência real e caracterizar clinicamente a IC em Portugal. A iniciativa está, atualmente, a percorrer o nosso país para avaliar o número de pessoas (prevalência) que sofrem de IC.

Sobre este tema e para apresentar uma perspetiva mais próxima das populações, Susana Ramalho vai fazer uma reflexão sobre o papel dos municípios para contribuir para o avanço da ciência médica e melhorar a saúde da comunidade; enquanto Liliana Ribeiro vai falar sobre a importância da UCSP Serpa-ULSBA na proximidade aos utentes.

De relembrar que o último estudo de prevalência realizou-se há mais de 20 anos e a comunidade médica tem baseado o desenvolvimento do seu trabalho em projeções feitas no início do século. Na época, estimou-se que possam existir atualmente cerca de 400 mil portugueses com Insuficiência Cardíaca, com a perspetiva deste número vir a sofrer um aumento de 30 por cento até 2034.

Nutrição e Saúde
Aproxima-se uma época marcada por festas, emoção, algum stress e muitos assados no forno: o Natal e

Para evitar que isto aconteça, siga estas dicas:

1. Faça atividades físicas com amigos e familiares

Esta época do ano é muito propícia a atividades sedentárias. O sedentarismo pode contribuir para o aumento de peso, especialmente quando a descontração dessas atividades é acompanhada pela ingestão excessiva de alimentos.

Dica: combine ir ver as luzes de natal em família e aproveite para caminhar ou um passeio pela praia com os seus amigos.

2. Petisque com moderação

Durante esta temporada, lanches pouco saudáveis como biscoitos e outras guloseimas tendem a estar mais disponíveis. Quando as guloseimas são de fácil acesso, é mais provável que ocorram lanches desnecessários.

Dica: sempre que for lanchar pense se está realmente com fome ou gula. No entanto, se estiver mesmo com fome e precisar de um lanche, opte por frutas, frutos secos ou tostas de arroz.

3. Tenha em atenção às porções

Quando chega o Natal pode ser fácil exagerar no tamanho das porções. Quando come para além do recomendado tende a ganhar peso mais facilmente.

Dica: tente preencher metade do prato com legumes ou salada e seja moderado no momento de se servir com os hidratos de carbono (batata, arroz e massas).

4. Pratique a alimentação consciente

No meio do stress dos preparativos e das festividades, comer sem se ter consciência do que se está a ingerir é muito comum. Quando está distraído tende a comer em excesso, levando ao aumento de peso.

Dica: coma conscientemente sem distrações, seja do trabalho, do convívio ou do telemóvel. Quando estiver a comer, saboreie a comida mastigando devagar para que dê tempo dos alimentos chegarem ao estômago.

5. Durma bastante

A privação do sono é bastante comum durante as festividades e pode causar ganho de peso. Isso ocorre porque a falta de sono aumenta os níveis das hormonas da fome, levando-o a ingerir mais calorias.

Dica: Durma no mínimo 7-8 horas de sono diárias.

6. Controle os níveis de stress

Acompanhar as exigências das festas pode ser stressante. Altos níveis de cortisol podem levar ao aumento de peso, pois estão associados a uma maior ingestão calórica.

Dica: pratique exercícios de relaxamento, como meditação, yoga e respiração profunda.

7. Mantenha as refeições equilibradas com proteína

As refeições desta altura do ano estão repletas de hidratos de carbono e açúcares. No entanto, o ideal é que consuma uma quantidade adequada de proteína, pois esta reduz a fome e controla o apetite, dando uma maior sensação de saciedade.

Dica: inclua pelo menos 25-30g de proteína em cada refeição. Prefira proteínas provenientes de aves, peixes e vegetais, tais como o feijão e a quinoa.

8. Lembre-se da fibra

A fibra é outro nutriente que ajuda a saciar. O aumento da fibra pode reduzir a ingestão de calorias e, por consequência, o aumento de peso.

Dica: tenha uma alimentação variada e equilibrada com legumes, frutas, feijões, nozes e sementes.

9. Controle as degustações

Na época de festividades, as pessoas passam muito tempo a cozinhar, o que pode levar ao aumento de peso porque à medida que vão cozinhando vão testando os cozinhados, levando à ingestão inconsciente de calorias a mais.

Dicas: não experimente a comida em porções muito grandes, basta provar com uma colher de chá. Certifique-se também que não está com fome quando for cozinhar.

10. Faça e partilhe pratos saudáveis

Em jantares de Natal fora de casa raramente consegue controlar o que irá ser servido, fazendo com que acabe por comer o que existe mesmo não sendo a melhor opção nutricional.

Dica: proponha-se a confecionar um prato saudável para levar consigo e partilhar com o resto do grupo, assim terá um maior controlo sobre o que está a ingerir.

11. Escolha bem os seus doces

Esta época é marcada por inúmeros doces e sobremesas que estão carregados de açúcar. Por sua vez, os açúcares são a causa mais comum para o ganho de peso.

Dica: Coma doces ou sobremesas apenas após a refeição principal e foque-se apenas no seu doce favorito para evitar que coma as opções de que não gosta tanto. No momento de comê-los, coma devagar e saboreio-o.

12. Limite a ingestão de bebidas

O Natal é aquele momento do ano em que as pessoas estão mais propensas a ingerir álcool, refrigerantes e outras bebidas açucaradas que acompanham as refeições e os convívios. Estas bebidas contêm quantidade significativas de açúcar e calorias vazias que estão associadas ao aumento do apetite.

Dica: limite a quantidades de bebidas que ingere, tanto nesta altura do ano como durante o ano inteiro. A melhor opção será sempre vinho tinto com moderação e água.

13. Evite os alimentos processados

A agitação do Natal e do Ano Novo levam a que faça mais refeições fora de casa e que esteja mais propensa a ingerir alimentos processados por conveniência, levando ao ganho de peso.

Dica: prepare as suas refeições com antecedência e leve sempre comida consigo. Assim irá evitar eventuais deslizes.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Entre as 10h00 e as 15h00
O Mercado de Natal Solidário da Bayer está de volta e realiza-se hoje, Dia Internacional do Voluntário, entre as 10h00 e as...

Consciente da importância de desempenhar um papel ativo na área da responsabilidade social, a Bayer organiza anualmente este mercado com o intuito de apoiar e de valorizar a comunidade onde se insere, contribuindo assim de forma significativa para melhorar a qualidade de vida da população.

Para assinalar o primeiro Natal na sua nova casa, o World Trade Center Lisboa, a Bayer vai realizar um Mercado de Natal num formato um pouco diferente do que organizou em anos anteriores. Desta vez, esta ação de solidariedade contará com a participação de várias associações, como a Fundação Gil, a Associação BIPP, a United to Remake, a Animais de Rua, a Associação Portuguesa De Síndrome De Asperger (APSA) e a Oikos.

Esta iniciativa insere-se na Semana Happy2Help, que incentiva os colaboradores da Bayer a participar em várias ações de responsabilidade social corporativa.

 

Maior proximidade a cuidados de saúde para a população do Montijo e concelhos limítrofes
A Clínica CUF Montijo deu inicio, hoje, a sua atividade garantindo, aos residentes no concelho do Montijo e concelhos vizinhos,...

Com mais de 30 gabinetes, disponibilizando atendimento médico, cuidados de enfermagem e meios complementares de diagnóstico - como TAC, raio X e mamografia, a abertura da Clínica CUF Montijo integra o projeto de expansão e consolidação da rede CUF a nível nacional. 

Com uma oferta alargada de cuidados de saúde para toda a família, a nova clínica CUF providência consultas em várias especialidades médicas e cirúrgicas - entre as quais Medicina Geral e Familiar, Pediatria, Ginecologia-Obstetrícia, Oftalmologia, Medicina Dentária. Para situações de saúde inesperadas, a Clínica CUF Montijo tem disponível a consulta sem marcação de Medicina Geral Familiar, todos os dias úteis, das 08h00 às 21h00, e aos sábados das 09h00 às 13h00.

Construída de raiz e implementada numa área superior a 1500 metros quadrados, a nova Clínica CUF Montijo resulta de um investimento de 10 milhões de euros.

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “o reforço da presença da rede CUF na região sul do Tejo vem alargar a oferta e diferenciação dos cuidados de saúde no distrito de Setúbal. Com a abertura desta clínica, a CUF torna-se uma rede cada vez mais abrangente e próxima, respondendo às necessidades de prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de cada vez mais pessoas”. 

Com um corpo clínico diferenciado, equipamentos médicos modernos e instalações que garantem todas as condições de segurança e conforto, a mais recente unidade da rede CUF conta com uma equipa composta por mais de 120 colaboradores. 

A Clínica CUF Montijo funcionará em estreita articulação com o Hospital CUF Descobertas para a complementaridade dos cuidados de saúde prestados.     

Violência entre pares
Iniciativa enquadra-se nas comemorações do 15º aniversário do projeto “(O)Usar & Ser Laço Branco”, que visa promover...

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organiza, na segunda-feira (dia 5 de dezembro), o “III Seminário Internacional Assédio(s) no Ensino Superior - Políticas e práticas de intervenção nas comunidades educativas”, reunião online que, de acordo com o programa disponível, junta especialistas de Portugal, Espanha e Brasil.

Eva Gómez Pérez (Faculdade de Educação da Universidade da Cantábria) é a convidada para proferir a primeira conferência do dia (às 9h30), intitulada "Assédio e poder nas relações interpessoais", isto logo após a sessão de abertura do congresso (às 9h00), dirigida pelo Presidente da ESEnfC, Fernando Amaral.

"Voz(es), silêncio(s) e movimentos de (des)ocultação de violências" (11h00 - 13h00) e "Boas práticas na prevenção do(s) assédio(s) no ensino superior" (14h30 - 16h00) são os temas dos painéis seguintes, onde serão discutidos assuntos como o “Sexismo - Preditor de violência”, as “Representações dos/as estudantes relativamente ao assédio sexual”, ou a “Saúde mental e sua relação com a violência no namoro em jovens universitários” – ver programa.

Antes da sessão de encerramento, Alexandra Silva (Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres) dissertará sobre o tópico "Stop ao assédio - Uma possibilidade ou uma utopia" (conferência entre as 16h00 e as 17h00).

Será, então, lançada uma campanha de sensibilização sobre Prevenção do(s) Assédio(s), dinamizada pelo projeto (O)Usar & Ser Laço Branco. E, a terminar, terão lugar, no Polo B da ESEnfC (em São Martinho do Bispo), as comemorações do 15º aniversário deste projeto, que tem como missão prevenir a violência entre pares, a começar pelo namoro, promovendo o fortalecimento da liberdade, da igualdade de género, do humanismo, da cidadania ativa, da cooperação e, ainda, dando mais poder aos jovens.

Desde 2007 que, sob a divisa “Um não à violência entre os pares”, o projeto (O)Usar & Ser Laço Branco sensibilizou dezenas de milhares de pessoas, entre estudantes do ensino secundário e superior, encarregados de educação e professores. Com estratégias de intervenção que passam pelo teatro do oprimido e pela educação por pares.

O “III Seminário Internacional Assédio(s) no Ensino Superior - Políticas e práticas de intervenção nas comunidades educativas” é organizado no âmbito do projeto “(O)Usar & Ser Laço Branco” e do projeto “Género, Saúde e Desenvolvimento", inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, da ESEnfC.

Mais informações estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/lacobranco2022.

 

Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022
O número de novos casos de infeção por VIH manteve a tendência decrescente em 2020 e 2021, situação que já se verifica desde o...

O relatório sobre a evolução da infeção em Portugal, que é apresentado na semana em que se assinala o Dia Mundial da SIDA, revela uma redução de 44% no número de novos casos de infeção por VIH e de 66% em novos casos de SIDA entre 2012 e 2021.

No mesmo período (2012 – 2021), observou-se que em 55,4% dos casos o diagnóstico foi tardio (com CD4<350 células/mm3 e sem evidência laboratorial ou clínica de infeção recente).

A maioria (71,8%) dos novos casos de infeção em adolescentes e adultos (≥ 15 anos) registou-se em homens (2,5 casos por cada caso em mulheres) e a mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39 anos. Em 63,6% dos novos casos as pessoas tinham entre 25 e 49 anos e em 27,6% tinham idade igual ou superior a 50 anos. No período em análise foram notificados 4 casos de infeção VIH em crianças (2 em 2020 e 2 em 2021).

Embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente (51,8%), os casos em homens que têm sexo com homens (HSH) corresponderam à maioria dos novos diagnósticos em homens (56,0%). A taxa de novos diagnósticos de VIH foi mais elevada nos residentes na Área Metropolitana de Lisboa, seguida da região do Algarve.

Relativamente aos óbitos, foram comunicados 298 óbitos em pessoas que viviam com VIH (148 em 2020 e 150 em 2021). Em 24,5% dos óbitos o tempo decorrido desde o diagnóstico foi superior a 20 anos.

Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos.

Este relatório resulta de um trabalho de colaboração entre a DGS, o INSA, a SPMS, os hospitais e os seus profissionais, assente num processo de recuperação das notificações de novos casos de infeção VIH em atraso, na sequência de constrangimentos que marcaram a pandemia de COVID-19. Ficam assim disponíveis, excecionalmente no mesmo relatório, os dados dos últimos dois anos.

O tempo necessário para o processamento das notificações recebidas e análise da informação não foi compatível com o prazo definido para o reporte ao ECDC – que terminou a 1 de junho. Por este motivo, a informação nacional não constará ainda do relatório europeu que vai ser divulgado no dia 30 de novembro.

 

Dados DGS
No último ano foram registados 79 241 novos casos de Diabetes, estando inscritas nos centros de saúde 879 853 pessoas com...

Nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), os dados de 2021 demonstravam já um aumento dos novos casos identificados. Estavam registadas no SNS cerca de 857 272 pessoas com Diabetes, das quais 74 396 eram novos diagnósticos. Apesar disso, atendendo às estimativas da Federação Internacional de Diabetes, este número poderá apontar para a existência de pessoas por diagnosticar, pelo que o PND mantém como prioridade a promoção do diagnóstico precoce através avaliação do cálculo de risco de desenvolver Diabetes tipo 2.

Nos CSP, em Portugal Continental, no período de 2019/2021, foram registadas 2 431 050 avaliações de risco de Diabetes tipo 2, na população adulta sem Diabetes, correspondendo a 41% da população alvo. Do total de avaliações feitas, 770 000 apresentam risco elevado de vir a desenvolver Diabetes num prazo de 10 anos.

De acordo com o mais recente relatório do PND, a Diabetes foi a causa de 3,3% do total de mortes em Portugal registadas em 2020. Um valor que tem vindo a decrescer desde 2016, ano em que alcançou 3,9%. Cerca de 66% das mortes por Diabetes ocorreram em pessoas com idade igual ou superior a 80 anos.

O Programa de Rastreio da Retinopatia Diabética apresentou uma cobertura crescente até 2019, tendo sido registada uma redução da taxa de cobertura e rastreio em 2020 devido à pandemia por COVID-19.

Segundo o relatório, em 2021, o rastreio do pé diabético nos CSP incluiu 62% das pessoas com Diabetes, uma melhoria relativamente a 2020. No entanto, verifica-se a persistência de um número de admissões por pé diabético elevado, com cerca de 2700 pessoas internadas devido a esta complicação. No mesmo ano foram realizadas 2 639 amputações em pessoas com Diabetes, um valor elevado, semelhante ao verificado em anos anteriores.

Os dados mais recentes revelam mais de 4100 pessoas com Diabetes tipo 1 com registo de tratamento com Sistemas de Perfusão Subcutânea Contínua de Insulina (bombas de insulina), cerca de metade em crianças e jovens, registando-se um número crescente  de pessoas com este tipo de tratamento.

A Diabetes custou 418 milhões de euros em 2021 em encargos com antidiabéticos não insulínicos e insulinas, mantendo-se uma evolução crescente em relação a anos anteriores.

Procedimento pioneiro
O Hospital de Curry Cabral (HCC) realizou, no dia 29 de novembro, uma duodenopancreatectomia por cirurgia robótica, uma...

Em comunicado, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), onde se insere o HCC, explica que a extração da cabeça do pâncreas e do duodeno em doentes do foro oncológico é uma prática que com recurso a robô começa agora a efetuar-se a nível internacional, pelo que esta intervenção coloca Portugal na linha da frente dos cuidados de saúde nesta área.

O comunicado refere ainda que, dado o pioneirismo da intervenção, a equipa médica do CHULC teve a ajuda de uma sua congénere holandesa.

A cirurgia robótica, que se pratica no CHULC desde novembro de 2019, ano em que surge o primeiro equipamento deste tipo no Serviço Nacional de Saúde, já se pratica em urologia, cancro colorretal, tratamento cirúrgico da obesidade, ginecologia e doenças hepato-bilio-pancreáticas. Num futuro próximo, outras patologias terão igualmente indicação para cirurgia robótica.

 

 

Doenças genética que evoluem para cegueira
O Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) constituiu um novo Centro Nacional de Terapia Génica em...

No âmbito do CNTGO, foi realizada, no dia 29 de novembro, pela primeira vez, uma intervenção com medicamento órfão, que, graças a um mecanismo de transferência de genes para a retina, visa travar a evolução desta doença. Durante a fase de ensaios clínicos, o tratamento demonstrou melhorar a visão, o campo visual e a capacidade de deambulação dos doentes, nomeadamente em condições de pouca iluminação, determinando uma melhoria significativa na sua qualidade de vida. Trata-se de um importante benefício clínico, tendo em conta a ausência terapêutica para esta doença progressiva ou degenerativa.

O procedimento, em administração única para cada olho, é realizado em ambiente cirúrgico. A doença está classificada como rara, o que significa que o número de doentes afetados e com potencial de tratamento é limitado.

 

 

Solução desenvolvida pela IPLEXMED, spin-off da Universidade do Minho
Solução permite reduzir infeção por bactérias multirresistentes a que doentes com DPOC são particularmente vulneráveis.

Existem atualmente cerca de um bilião de pessoas que sofrem de doenças respiratórias crónicas. Destas, aproximadamente 380 milhões são diagnosticadas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), a terceira causa de morte em todo o mundo. Estima-se que a DPOC custe aos países europeus cerca de 48 biliões de euros por ano. Doentes de doenças pulmonares crónicas são altamente vulneráveis a bactérias multirresistentes, a principal causa de exacerbação dos sintomas e de morte. Até aqui, os diagnósticos demorariam entre dois e sete dias, com custos hospitalares e de métodos de diagnóstico complementares, mas com o eRDT IPLEMEXED, projeto que venceu o Born from Knowledge (BFK) Awards, atribuído ontem pela Agência Nacional de Inovação (ANI) no âmbito do Altice International Innovation Award, o diagnóstico pode ser feito em casa e em apenas 20 minutos. 

A IPLEXMED, uma start-up de Braga, que conta com parceiros como Universidade do Minho e INL - International Iberian Nanotechnology Laboratory, apresenta uma plataforma de diagnóstico não invasiva, em contexto doméstico, de infeções respiratórias clínicas.

Existem doenças que não deixam muita margem de manobra para diagnósticos, levando muito tempo a marcar exames. A solução da IPLEXMED é portátil, oferecendo resultados rápidos e práticos. O sistema funciona com um cartucho que recolhe amostras de saliva, por exemplo, inserido no módulo, que por sua vez é ligado ao PC, acedendo à sua base de dados ou à cloud. Tem sensores de grafeno que capturam moléculas, dando resultados em 20 minutos. Pode ser aplicado a qualquer pessoa, reduzindo de dias para minutos a deteção precoce de doenças, salvando dessa forma vidas.

O negócio da IPLEXMED é fornecer os equipamentos a centros de saúde, mas também diretamente aos pacientes. A tecnologia consegue fazer diferentes análises com apenas uma amostra.

“No espaço de uma semana, a Agência Nacional de Inovação premiou com o BfK Awards dois projetos nascidos nas Instituições de Ensino Superior, neste caso, coincidentemente, na Universidade do Minho, que permitem acelerar diagnósticos e salvar vidas. A pandemia veio mostrar-nos como a rapidez na medicina é cada vez mais perentória. Além disso, num cenário em que o nosso Sistema Nacional de Saúde já sente os efeitos do envelhecimento gradual da população portuguesa com aumento de custos que podem colocar em causa a sua sustentabilidade a longo prazo, projetos como o da IPLEXMED assumem ainda mais importância”, destaca João Mendes Borga. O administrador da ANI lembra ainda que os mesmos problemas com que o país se defronta são sentidos por outros países da Europa e do mundo ocidental, pelo que a inovação portuguesa tem um potencial de internacionalização enorme.

A IPLEXMED é uma start-up fundada em 2021 e que se tem dedicado ao desenvolvimento e amadurecimento do eRDT IPLEXMED, encontrando-se atualmente a angariar financiamento privado e público para lançar a tecnologia para níveis de prontidão mais altos. A IPLEXMED já construiu uma rede de importantes parceiros. Para a fabricação e dimensionamento de sensores de grafeno, o INL, a Applied NanoLayers e a Graphenea assumirão o papel de parceiros de negócios. O design e a integração dos sensores num cartucho descartável serão realizadas pela Everythink e a Untile terá a seu cargo o desenvolvimento de software e front end/back end.

A IPLEXMED também já estabeleceu uma colaboração com a Clinic Academic Center 2 CA, uma entidade externa integrada no Hospital de Braga e responsável pelos ensaios clínicos nacionais, para validações clínicas através do acesso a amostras de pacientes.  Aliás, atualmente, a IPLEXMED está a trabalhar na validação da tecnologia com amostras biológicas complexas e amostras de pacientes e iniciou o processo de certificação IVDR.

Desde 2017, a ANI já premiou perto de 50 projetos e start-ups, nascidos da investigação académica, em concursos e prémios de inovação nacionais promovidos por entidades como APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, Crédito Agrícola, COTEC, BPI e Altice Labs, através do programa BfK.

Comunicação na Diabetes
O Congresso Mundial da Diabetes da International Diabetes Federation (IDF), que decorre entre os dias 5 e 8 de dezembro de 2022...

Iniciado em 2012 na Austrália, o movimento Language Matters (https://www.languagemattersdiabetes.com) ganhou escala internacional, desafiando à mudança de paradigma na comunicação com e sobre pessoas com diabetes, através da publicação de orientações sobre linguagem preferencial, adaptadas a cada país.

Em Portugal, um grupo de pessoas com diabetes, cuidadores, profissionais de saúde e outros profissionais têm vindo a trabalhar com este desígnio, produzindo uma publicação científica (https://www.languagemattersdiabetes.com/_files/ugd/09baf1_0c0bee2cae7b4a069944c2bdf7e13e7b.pdf)  e materiais de suporte (https://www.youtube.com/channel/UCLBhlkcCU0L3DPc8ZeOfs1A?app=desktop). Pretende-se desta forma disseminar a um leque alargado de públicos-alvo um conjunto de princípios sobre linguagem na comunicação com e sobre as pessoas com diabetes e termos preferenciais para descrever as pessoas, a diabetes, as suas complicações e a sua gestão. Os públicos-alvo incluem profissionais de saúde, profissionais de outras áreas, comunicação social, revistas científicas, decisores políticos, académicos, indústria farmacêutica, familiares e amigos de pessoas com diabetes. A disseminação do trabalho Language Matters Portugal será apresentada no Congresso Mundial da Diabetes da IDF.

Partha Kar, endocrinologista e National Specialty Advisor para a diabetes no SNS inglês, é também interveniente no Congresso. O Professor Kar destaca que, apesar do conhecimento técnico-científico, os profissionais de saúde precisam reconhecer que não vivem a vida das pessoas que acompanham e, portanto, não têm de lidar com os seus desafios.

Jazz Sethi, fundadora e Diretora da Diabesties Foundation (www.d1abesties.com), abordará no Congresso a experiência de viver com diabetes, destacando a ambição de que os profissionais de saúde se tornem guias, acessíveis e empáticos, para as pessoas com diabetes.   

Uma comunicação empática, centrada na pessoa e sem julgamentos favorece a concertação de esforços e promove a tomada de decisões partilhadas. O Language Matters Portugal tem a ambição de contribuir para ganhos em saúde para as pessoas com diabetes. A sua divulgação e os esforços de implementação dependem de todos!

 

 

 

 

Opinião
As épocas festivas são momentos que potenciam o convívio e a mesa composta com as iguarias pouco sau

A Direção-Geral da Saúde (DGS) afirma que esta patologia poderá vir a ser responsável por mais mortes do que o tabaco. Também se verifica que a má alimentação é um dos principais fatores de risco das doenças do sistema cardiovascular, consideradas a primeira causa de morte a nível mundial.

Isto acontece uma vez que a acumulação de gordura corporal leva a que o funcionamento do coração seja comprometido através de, por exemplo, o entupimento de artérias com placas de gordura, levando a elevados níveis de colesterol e a um maior esforço de bombardeamento de sangue. Por outro lado, a alimentação contribui, ainda, para outros fatores de risco como a hipertensão arterial e a diabetes. Estes aspetos são responsáveis por cerca de 80% das doenças coronárias e cerebrovasculares e, felizmente, modificáveis através de mudanças na rotina quotidiana.

As recomendações dadas pelas instituições de saúde neste âmbito são consensuais. Para combater a obesidade e as doenças cardiovasculares é necessário adotar um estilo de vida saudável, com ênfase na questão dos hábitos alimentares, já que é na dieta que se recolhe a energia necessária para colocar em prática as restantes dicas preventivas (por exemplo, praticar exercício físico de forma regular e não fumar).

Se pretende pôr em prática uma mudança alimentar o próximo almoço ou jantar, com a família e os amigos, comece com cinco passos para iniciar a reeducação alimentar do seu grupo:

  • Substituir alimentos processados por opções naturais;
  • Evitar gorduras saturadas;
  • Diminuir a quantidade de sal;
  • Ter atenção ao consumo de açúcar;
  • Reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas e de refrigerantes.

Desta maneira, a saúde do corpo e do coração irá agradecer, e estará a contribuir para enraizar práticas que combatem a grande pandemia do século XXI, a obesidade.

Nas épocas festivas verifica-se uma redução de alguns hábitos mais saudáveis, mas é importante que os cuidados regulares com o coração se mantenham. Não deixe que a alimentação seja a sentença da sua saúde e comece a implementar pequenas mudanças já hoje, tendo sempre o equilíbrio como foco.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Vídeos narrados em português
Está disponível, a partir de hoje, o especial “Simples, preciso e direto: vamos falar sobre cancro” um novo projeto da Pfizer...

Narrados em português, e por colaboradores da Pfizer Portugal, os 10 vídeos que integram o projeto respondem às questões mais frequentes e importantes sobre a doença. Da partilha do diagnóstico, aos tratamentos disponíveis, passando pela gestão do quotidiano e das múltiplas emoções envolvidas, todos estão esclarecidos a partir de agora aqui.

“O acesso a informação clara e fidedigna acalma-nos, mesmo quando o cenário é complexo. Perceber, de forma prática, que opções existem, ou como se desenrola o processo do tratamento, fornece-nos as bases para conversas francas e permite-nos, juntamente com a equipa médica, tomar decisões ponderadas. Procuramos, com este especial, contribuir de forma positiva para o esclarecimento dos doentes e das suas famílias. Acima de tudo, queremos que percebam que, apesar de (e para além da) doença, podem e devem continuar a viver as suas vidas”, explica Susana Castro Marques, Diretora Médica da Pfizer Portugal.

A informação e os conselhos práticos reunidos em “Simples, preciso e direto: vamos falar sobre cancro” podem ser um importante pilar no controlo e no convívio com a doença. Um aliado com que doentes, familiares e amigos poderão contar sempre que precisarem de esclarecimento sobre temas tão distintos como:

  • O que é o cancro?
  • Como explico o cancro aos meus filhos?
  • Como se trata o cancro?
  • O que é o tratamento adjuvante ou neoadjuvante?
  • O que é a quimioterapia?
  • O que é uma terapêutica-alvo?
  • O que é a terapêutica hormonal?
  • O meu tratamento afetará a minha vida sexual?
  • Posso fazer exercício físico durante o tratamento?
  • Como pode apoiar uma pessoa que tem cancro?

Para além destes 10 temas, a Pfizer promete continuar a esclarecer com mais vídeos, no futuro.

 

Estudo realizado junto de 2 mil portugueses com doenças crónicas
Quase 70% das pessoas com doenças crónicas em Portugal pedem mais profissionais de saúde no acompanhamento destas patologias,...

O inquérito realizado pela Spirituc Investigação Aplicada para a Angelini Pharma, com o envolvimento da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Farmacêuticos, foi implementado entre setembro e novembro de 2022 e pretende avaliar o impacto da pandemia da covid-19 nas pessoas com doenças crónicas.

Durante o período pandémico os doentes crónicos mostraram-se preocupados com a sua saúde, nomeadamente, no contexto da sua doença crónica, com mais de metade dos inquiridos a responder com 8, 9 ou 10 numa escala em que 10 significava “Muito preocupado”. Foram os inquiridos mais novos os que se mostraram mais preocupados.

Pouco mais de 1/3 dos doentes crónicos inquiridos tiveram dificuldades de acesso a cuidados de saúde relacionados com a sua doença crónica durante a pandemia, sendo a realização de consultas de rotina no Centro de Saúde e no Hospital os aspetos que levantaram mais problemas, para metade dos inquiridos. No caso de quem teve dificuldades no acesso às consultas, as principais consequências foram o adiamento ou mesmo o cancelamento das mesmas pelos serviços de saúde. E ainda que apenas uma pequena parte dos inquiridos tivesse uma cirurgia que foi adiada ou cancelada devido à pandemia, este adiamento/ cancelamento teve um impacto relevante na qualidade de vida destes doentes crónicos.

Quem teve dificuldades no acesso a cuidados de saúde relacionados com a sua doença crónica durante a pandemia tentou contorná-las de diversas formas, tendo sido as mais frequentes o recurso à telemedicina, ao médico de família, à farmácia e a médico no sistema privado. A experiência com a telemedicina parece ter sido um recurso com bons resultados, já que a mesma é avaliada em termos médios com 6,87, numa escala em que 1 significava “Experiência muito negativa” e 10 “Experiência muito positiva.”

Os cuidados de saúde primários continuaram a ser, durante o período pandémico, a entidade de excelência no acompanhamento e gestão da doença crónica dos doentes inquiridos. O top 3 fica completo com os hospitais públicos e as farmácias. No caso dos mais novos, as farmácias ganham relevância face aos cuidados de saúde primários.

Os cuidados de saúde primários não só foram considerados como os mais relevantes para o acompanhamento e gestão da doença crónica, como são também o local de eleição caso os doentes tenham um problema de saúde relacionado com a sua doença crónica. Mais de metade dos inquiridos considera que as doenças oncológicas são as que representam um maior peso/encargo para o SNS, seguidas de doenças infectocontagiosas e cardiovasculares.

É importante ainda realçar que o período pandémico teve um impacto relevante na qualidade de vida dos doentes crónicos, o que é claro, não só pelo valor médio da escala, mas também pelo facto de mais de 1/3 dos inquiridos ter avaliado este impacto com um nível de 8, 9 ou 10, numa escala em que 10 significava “Impacto muito grande”. É interessante notar que tendencialmente o impacto diminui à medida que o escalão de rendimento aumenta.

Para a realização deste estudo foram feitos 2000 questionários a portadores de doença crónica entre a população portuguesa, com idade superior a 18 anos. A maior parte dos inquiridos tinham doença cardiovascular (27,7%), doença auto-imune (26,3%) ou doença respiratória (23,7%).

Estes e outros dados vão ser dados a conhecer hoje na cerimónia de entrega da 13.ª edição do Angelini University Award (AUA!), que este ano é dedicada à “Gestão dos Danos Colaterais da Pandemia em Pessoas com Doenças Crónicas”.

Adalberto Campos Fernandes, professor e médico especialista em saúde pública, Catarina Baptista, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Isabel Saraiva, Presidente da Associação Respira, e Luís Campos, Presidente do Conselho Português para a Saúde e Ambiente e Presidente da Comissão de Qualidade e Assuntos Profissionais da Federação Europeia de Medicina Interna, vão comentar o estudo e apontar caminhos para uma melhor gestão dos danos causados pela pandemia nas pessoas com doenças crónicas.

No mesmo dia serão distinguidos os dois melhores trabalhos de estudantes universitários, que podem ser individuais ou em grupo, com um prémio monetário no valor de € 10.000 e € 5.000. Os critérios de avaliação dos projetos a concurso terão por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência, viabilidade da sua implementação e a sua apresentação formal. A iniciativa, promovida pela Angelini Pharma em Portugal, conta com nomes como Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos,  Luís Lourenço, Presidente da Secção Sul da Ordem dos Farmacêuticos, Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Estilos de Vida Saudável na Direção-Geral da Saúde e Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas no painel de jurados.

Dinamizado em Portugal há mais de uma década, o AUA pretende ser um estímulo à inovação e distinção do talento dos jovens universitários na procura de novas soluções com aplicabilidade real para a sociedade.  O prémio destina-se aos jovens a frequentar o ensino superior na área da Saúde em Portugal, visando dar oportunidade aos mesmos de colocar em prática os seus conhecimentos mediante um projeto próximo da realidade empresarial e social e com potencial de concretização real.

Melhor Projeto de Envolvimento do Público
A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI) foi esta manhã anunciada como vencedora do prémio europeu atribuído...

A APCOI ganhou este prémio na categoria de “Melhor Projeto de Envolvimento do Público” com a app Heróis da Fruta, um jogo gratuito de realidade aumentada para smartphones, inspirado na série de televisão e no projeto educativo com o mesmo nome que a associação promove nas escolas há 10 anos.

Os vencedores do prémio europeu nas restantes categorias incluem associações na Dinamarca, Suécia e Países Baixos.

Todos os detalhes sobre o prémio, as categorias e os vencedores estão disponíveis no site oficial: www.woday.eu

Em Portugal, a app Heróis da Fruta acaba de receber também uma menção honrosa na categoria “Serviço Digital” na gala de prémios da revista Exame Informática que decorreu ontem à tarde.

A app Hérois da Fruta encontra-se disponível nas app stores iOS e Android. Download gratuito em: https://bit.ly/appheroisdafruta

 

 

Formato online
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organiza, amanhã à tarde, o 2º Encontro Internacional (Re)pensar a Infeção...

Para a sessão de abertura, às 14h00, são aguardadas as presenças do Presidente da ESEnfC, António Fernando Amaral, da coordenadora do Centro Colaborador da OMS para a Prática e Investigação em Enfermagem/ESEnfC, Ananda Maria Fernandes, e da professora da ESEnfC, especialista em Saúde Pública, Aliete Cunha-Oliveira.

A “Estratégia Nacional para o controlo da Infeção VIH e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” é o tema de conferência, a proferir, às 14h15, pela professora da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Eunice Martins Henriques.

Segue-se, às 15h00, uma mesa-redonda sobre prevenção e direitos dos utentes, com intervenções de Aliete Cunha-Oliveira (ESEnfC), María Idoia Ugarte Gurrutxaga (Universidade de Castilla-La Mancha, Espanha), Ana Elisabete Ferreira (Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e Centro de Direito Biomédico) e Irma Brito (ESEnfC).

A perspetiva de género e o direito à não discriminação

Em discussão estarão políticas de saúde, a perspetiva de género no contexto da infeção VIH, o direito à não discriminação e a intervenção em contextos recreativos e educação por pares.

Este encontro enquadra-se no estudo associado "(Re)pensar as Infeções Sexualmente Transmissíveis: doenças, comportamentos e contextos de transmissão", inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, da ESEnfC.

Paralelamente, estão a decorrer na ESEnfC atividades que visam sensibilizar a comunidade educativa para a prevenção da infeção VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana).

Cidadãos chamados a envolverem-se no combate às desigualdades

Quinta-feira (1 de dezembro), assinala-se o Dia Mundial de Luta Contra a Sida, este ano subordinado ao tema “Equalize" (Igualdade), num apelo à ação, para que todos os cidadãos se envolvam ativamente em iniciativas práticas tendentes a combater as desigualdades e a ajudar a acabar com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

«Em 2021, a UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/Sida) estimou que as populações-chave, incluindo gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas que usam drogas injetáveis, profissionais do sexo, pessoas transgénero e pessoas em prisões e seus parceiros sexuais representaram 70% dos novos casos de infeções VIH em todo o mundo, mostrando que os esforços de prevenção devem ser concentrados entre os marginalizados e mais vulneráveis», refere a organização do encontro.

Calcula-se que, todos os dias, 4000 pessoas sejam infetadas pelo VIH, um quarto das quais jovens com idades entre os 15 e os 24 anos.

Mais informações e inscrições no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/RepensarVIHSida2022.

 

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