15 de novembro
No âmbito da iniciativa “Café com Tema”, será apresentado na Escola Superior de Enfermagem do Porto o livro da docente Olga...

A atividade decorre no dia 15 de novembro, pelas 15:30 horas, na Biblioteca da ESEP-Sede. Para além da autora, a apresentação conta com a presença do Enfermeiro Belmiro Rocha, Presidente da Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação, e da docente jubilada da ESEP, Maria Manuela Martins.

A obra resulta do contributo de 90 enfermeiros especialistas em enfermagem de reabilitação. Estes profissionais encararam como um desafio a possibilidade de conjugar informações relevantes à prática profissional e, simultaneamente, tradutoras do seu papel significativo na resolução de problemas, na prevenção de complicações e na capacitação e maximização do potencial das pessoas.

Com uma diferenciadora componente prática, o livro, além da explanação do processo de diagnóstico, apresenta uma enorme variedade de intervenções de enfermagem de reabilitação ricamente ilustradas com fotografias a cores que complementam os conteúdos, clarificando as atividades que concretizam as referidas intervenções.

 

Opinião
Para otimizar o seu sistema imunitário, é fundamental acrescentar na sua rotina, os alimentos e nutr

As nossas células de defesa estão em atividade constante para combater vários agressores, quanto mais se expõem a "desafios" diários, mais fácil será sobrecarregar o seu mecanismo de defesa e reduzir a sua atividade.

O que pode prejudicar a imunidade?

  • Agrotóxicos
  • Corantes, adoçantes, conservantes dos alimentos ultra processados;
  • Toxinas, poluição, poeira, ácaros.
  • o consumo de açúcar na dieta habitual, bem como de gorduras saturadas
  • infeções dentárias ocultas ou não tratadas
  • Uso de antibióticos, corticoides e outros medicamentos que podem interferir no equilíbrio da microbiota intestinal
  • Não apanhar sol
  • Ter défice de sono (o ideal 8h de sono por noite)
  • Estar exposto a um grande número de ondas eletromagnéticas durante o dia, sem proteção - computadores, tv, micro-ondas, telemóveis.
  • Consumir diariamente alimentos intolerantes (glúten, lácteos, ovos, fermento, soja, milho …
  • ingestão excessiva de álcool;
  • Stress
  • Ausência de nutrientes: Fibras, complexo B, zinco, vitamina A, vitamina D, glutamina e ácidos gordos de cadeia curta são essenciais para uma boa microbiota intestinal.
  • Má digestão.

O sistema imunitário é um conjunto de órgãos e células muito poderoso, que permite enfrentar as agressões permanentes do nosso ambiente, no entanto, a exposição repetida aos agressores, algumas carências nutricionais e maus hábitos de vida podem perturbar o equilíbrio deste sistema e enfraquecer a imunidade. É possível fortalecê-la sim com uma alimentação apropriada para cuidar e reforçar a nossa microbiota intestinal.

A microbiota intestinal tem um papel determinante na imunidade, pelo que o perfil das bactérias presentes no intestino pode condicionar uma maior vulnerabilidade para a gravidade de doenças. Deste modo, alguns alimentos e compostos bioativos (superalimentos), possuem ação benéfica para aumentar as bactérias boas do nosso intestino e desta maneira, aumentar o reforço do sistema imunitário.

O intestino é o órgão que orquestra o exército da Imunidade, a nossa absorção e permeabilidade intestinal têm de estar em perfeito equilíbrio. Quanto pior a qualidade da microbiota mais infeções teremos.

Quando falamos de imunidade é importante ter em conta;

  • uma alimentação saudável e variada, fibras, pré e probióticos, fitoquímicos, antioxidantes e alimentos de verdade crus;
  • Exercício físico regular muito importante, diminui o stress (o stress, a ansiedade e o pânico deprimem a imunidade) e aumentam a resposta das nossas células de defesa, de primeira linha, os NK – Natural –Killer;
  • descanso, uma boa noite de sono;
  • Vitaminas: vit C, aumenta a produção de glóbulos brancos, estimulando o combate a infeções, vit D (exposição solar), é importante para os ossos, sistema nervoso, sistema imunitário, Vit E, ação anti-
  • inflamatória;
  • MINERAIS: selénio, zinco são minerais fundamentais para o bom funcionamento do sistema imunitário;
  • ómega-3 (anti-inflamatório)
  • superalimentos

Sabemos que consumir a maior variedade possível de alimentos saudáveis, incluindo verduras, legumes, frutas, oleaginosas, sementes e grãos é fundamental para ter boa saúde. Os superalimentos não são mais do que alimentos ricos em diferentes fitonutrientes, o que os torna especialmente completos e nutritivos.

Alimentos de elevada riqueza nutricional que possuem elevadas concentrações de nutrientes essenciais como vitaminas, minerais, enzimas, ácidos gordos, aminoácidos, fibras, fitoquímicos e antioxidantes de uma forma 100% natural, equilibrada e totalmente assimilável pelo corpo.

Eles tanto podem ser frutas, sementes, vegetais ou plantas medicinais, que podem ser usados para enriquecer de forma natural e equilibrada a sua dieta. Sendo superalimentos, as doses devem ser respeitadas segundo sugestão na embalagem.

Podem ser consumidos em: Smoothies, batidos, sumos, com água, saladas, sopas, em panquecas, barras e bolas energéticas...

Conheça alguns superalimentos: Sementes de chia, Baobab, cacau biológico, sementes de cânhamo, sementes de girassol, sementes de abóbora, lucuma, maca, aveia, linhaça, canela, gengibre, curcuma, açaí, mirtilo, bagas Goji, chá verde, cogumelos, erva trigo, matcha, Moringa, Clorela ou spirulina, são alguns exemplos de superalimentos ricos em fibras, vitaminas e minerais, que ajudam a completar e enriquecer a dieta, com as suas propriedades e sabores.

Atualmente é possível adquirir facilmente muitos destes alimentos, com opções naturais, biológicas, de elevada qualidade que juntam diferentes opções, disponíveis em farmácias.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Prova acontece no âmbito da EDP Meia Maratona do Porto
A Corrida dos Ossos Saudáveis está de volta às ruas do Porto, no próximo dia 6 de novembro, para encerrar as ações de...

Nos dias que antecedem a prova, 4 e 5 de novembro, a APO irá ainda promover rastreios presenciais e gratuitos, bem como aconselhamento personalizado, para relembrar a importância do diagnóstico precoce e da prevenção. Os rastreios decorrem na Expo Maratona, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, entre as 10h e as 19h.

Através desta iniciativa, a APO pretende sensibilizar para o forte contributo do leite, valiosa fonte de cálcio e de proteínas de elevado valor biológico, e da corrida e caminhada no fortalecimento dos ossos e na prevenção da osteoporose.

A Corrida dos Ossos Saudáveis, este ano na 11ª edição, tem cariz solidário, e todos os fundos angariados com as inscrições revertem para o trabalho desenvolvido pela APO na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da osteoporose.

Recorde-se que em Portugal, a osteoporose atinge cerca de meio milhão de portugueses, em particular mulheres acima dos 50 anos, e é responsável por cerca de 50 mil fraturas por ano. Em todo o mundo, esta doença afeta mais de 200 milhões de pessoas e estima-se que, de três em três segundos, aconteça uma fratura por osteoporose. As fraturas devidas à osteoporose são, de resto, uma das maiores causas de dor, de incapacidade a longo prazo e de perda de independência entre os adultos com idades mais avançadas, e podem mesmo conduzir a morte prematura. Em Portugal, os dados indicam que custa 120 milhões de euros por ano ao SNS e que mais de 75% desses custos sejam atribuíveis à osteoporose nas mulheres.

As inscrições para a Corrida dos Ossos Saudáveis podem ser realizadas aqui.

 

 

5 de novembro
“CUIDARTE – Juntos pelo bem-estar do cuidador” é o mote para o evento que vai assinalar o Dia do Cuidador Informal, que se...

O evento tem como grandes objetivos refletir sobre a importância da literacia em saúde para o cuidador informal, apresentar o Projeto Cuidadores Infor+, auscultar as vivências dos cuidadores informais e proporcionar-lhes ao longo do dia, vários momentos de bem-estar.

A sessão de abertura terá lugar pelas 10h, seguida de um momento cultural e pelas 11h terá lugar uma sessão sobre “Literacia em saúde do cuidador” que conta com a participação da Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde.

Outros temas que vão ser abordados são “Cuidadores informais: juntos pela literacia em saúde do cuidador” e “Cuidadores informais: construir com os cuidadores”, debate este que junta várias Associações de doentes.

Durante todo o evento, entre as 10h e as 17h, para além da divulgação de promoção da saúde à comunidade, atividades de relaxamento, entre outras atividades, vai estar patente ao público uma mostra de apoios ao cuidado.

 

Valorização da carreira de Enfermagem em discussão
O Sindicato dos Enfermeiros – SE reúne esta manhã com o Ministério da Saúde. Uma reunião que, no entender do presidente do SE,...

"A valorização da carreira de Enfermagem só será efetiva se todos os enfermeiros virem a sua avaliação contada por inteiro", afiança Pedro Costa. O presidente do SE recorda que, de acordo com a última reunião, o Ministério da Saúde "pretende implementar um sistema de avaliação em que os enfermeiros são prejudicados porque decidiram investir na sua formação profissional".

"Não podemos aceitar uma injustiça destas, creio que até inédita na Administração Pública, que é ter profissionais com menos qualificações a progredirem muito mais rapidamente do que aqueles que se especializaram e investiram na sua formação", adverte Pedro Costa. Para o presidente do SE, "não é assim que se valoriza os enfermeiros, não é desta forma que se dignifica a carreira e, sobretudo, não é esta a forma certa de motivar um conjunto significativo de enfermeiros que aguardam quase há vinte anos para progredirem na carreira por via da avaliação de desempenho".

Essas preocupações, bem como a necessidade de valorizar o capital humano do SNS ou a dignificação da carreira de enfermagem, são outros dos aspetos que, no entender do Sindicato dos Enfermeiros – SE, deverão ser levados em conta pela nova equipa ministerial.

"Nenhum Governo será capaz de verdadeiramente reformar o Serviço Nacional de Saúde sem envolver os seus profissionais e, mais concretamente, os enfermeiros", sustenta o dirigente do SE.

 

Iniciativas independentes
Até dia 8 de dezembro, está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas promovido pela...

De acordo com o comunicado, "está prevista a atribuição de 15 bolsas e apenas serão aceites as propostas que sejam submetidas" até esta data.

Os projetos submetidos a análise vão ser analisados por um painel de revisores independente e da Pfizer, que irá selecionar os projetos para financiamento. "A Pfizer não tem influência sobre qualquer aspeto dos projetos e apenas solicita relatórios sobre os resultados e o seu impacto, para partilha pública", salienta a nota. 

Estas bolsas, sublinha, estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer. Mais informações em: Engaging the Patient Community in Research and Publications.

 

I Barómetro do Consumidor Sénior em Portugal da Fundação MAPFRE
Estudo promovido pela Fundação MAPFRE e que contou com a ajuda da Google é pela primeira vez feito em Portugal. O grupo 55+ tem...

Para se manter saudável, a geração `silver´ tem cuidado com a sua alimentação e vai regularmente ao médico. No entanto, apenas 12,5% visitam mensalmente o seu centro de saúde. Quase metade dos seniores portugueses fazem exercício físico regularmente. No entanto, entre os inquiridos é menos comum cuidarem da sua saúde emocional, manterem-se informados sobre as tendências de saúde e dedicarem tempo a meditar ,embora um em cada três diga que o faz regularmente. Sobre as principais barreiras aos cuidados de saúde, 32,4% assegura que o seu estado físico o impede de se exercitar regularmente. Além disso, 13% considera que as condições financeiras são uma barreira quando se trata de cuidar da sua alimentação e 15% de ir ao médico regularmente.

Estas são apenas algumas das conclusões do I Barómetro do Consumidor Sénior em Portugal, apresentado ontem pela Fundação MAPFRE em Lisboa, num evento que contou com a presença do Secretário de estado do Tesouro, João Nuno Mendes. Esta é primeira vez que é estudado o comportamento dos consumidores seniores (mais de 55 anos) no nosso país, através do Centro de Investigação Ageingnomics, criado em 2020 em Espanha pela Fundação MAPFRE, onde também já desenvolveu vários estudos sobre este público, nomeadamente regionais. Portugal é o primeiro país no estrangeiro onde a Fundação MAPFRE promove esta análise.

Perto de 40% da população portuguesa tem mais de 55 anos: são mais de 3,8 milhões de pessoas numa população de 10 milhões de habitantes, o que coloca enormes desafios a empresas, instituições e marcas.

“O envelhecimento da população, resultado do aumento contínuo da longevidade e da redução acelerada das taxas de natalidade, tornou-se um fenómeno global”, considera Antonio Huertas, Presidente da Fundação MAPFRE, que acrescenta: “Os desequilíbrios que este fenómeno demográfico pode gerar nos sistemas de pensões, saúde e cuidados prolongados, bem como na disponibilidade de recursos laborais, favoreceram a generalização de uma visão negativa sobre aquele que é uma das grandes conquistas da humanidade: o aumento da esperança de vida”.

Desenvolvido em agosto de 2022, o estudo teve como base 1100 entrevistas a pessoas com 55 anos ou mais a viver em Portugal, tendo contado com a ajuda da Google na definição do público-alvo.

7 de novembro
O Serviço de Pediatria do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) vai organizar, no dia 7 de novembro, o curso...

“A abordagem a estas temáticas é cada vez mais relevante uma vez que, com o aumento da migração infantil em Portugal, é necessário que as instituições de saúde estejam atentas e atuantes no contexto em que se inserem”, refere Joana Lage, médica interna de Pediatria do HFF.

Direcionado maioritariamente para médicos e médicas de Medicina Geral e Familiar (MGF) e de Pediatria e para enfermeiros e enfermeiras destas áreas, o curso tem como temas principais: Rastreio do migrante; Doenças Infeciosas; Doenças Hematológicas; Défices Nutricionais; Vacinação; Multiculturalidade na prática clínica.

Mais informações e inscrições através do email: [email protected]

 

Iniciativa assinala o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama
Uma entrevista especial conduzida por Catarina Furtado a Joaquim Abreu de Sousa, Coordenador da Clínica de Mama do IPO do Porto...

A MO associa-se por mais um ano ao Movimento Rosa, iniciativa que durante outubro, o mês internacional da prevenção do cancro da mama, procura mobilizar a sociedade para a luta contra esta doença. Desde 2019, e em associação com os três IPO’s (Porto, Lisboa e Coimbra), a MO tem desenvolvido campanhas de responsabilidade social para sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Este ano, Catarina Furtado junta-se à MO e ao IPO do Porto, conduzindo uma entrevista com Joaquim Abreu de Sousa, Coordenador da Clínica de Mama do IPO do Porto. Uma entrevista em formato vídeo, visível desde ontem, 30 de outubro (data que assinala o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama) nos canais digitais da marca de moda portuguesa e do IPO do Porto.

Numa conversa em tom informal e descontraído são abordados sem tabus alguns temas em torno de uma das doenças com maior impacto na sociedade. Incentivar à prevenção e à importância do diagnóstico precoce é o grande objetivo desta iniciativa, que responde a uma ampla variedade de perguntas: “Em que idade estou em risco?”, “O que posso fazer para diminuir o meu risco de cancro da mama?”, “O que fiz para ter cancro da mama?”, “Devo fazer o autoexame da mama?”, “Quando devo começar a fazer exames de rastreio?”, “Como vai ser a minha vida agora que tenho cancro da mama?”, são algumas das questões abordadas por Joaquim Abreu de Sousa.

Para Joaquim Abreu de Sousa, “o verdadeiro progresso na luta contra o cancro da mama implica o diagnóstico da doença em fase inicial do seu desenvolvimento e o tratamento de acordo com a melhor evidência científica, mas exige também que a prevenção se torne uma prioridade. A prevenção do cancro da mama pressupõe uma maior investigação científica na identificação e na redução dos fatores que aumentam o risco de cancro da mama. Investigadores, clínicos e educadores desempenham, hoje, um papel crítico na tradução, comunicação e divulgação dos resultados da investigação científica, para responder às preocupações da sociedade e promover hábitos de vida saudáveis.”

“Neste âmbito, esta iniciativa da MO é um contributo importante na sensibilização da sociedade para a prevenção e diagnóstico precoce. Agradeço à MO pelo contínuo apoio a esta causa”, conclui.

Para Catarina Furtado, “É que não acontece mesmo só às outras pessoas! Sabemos que o cancro de mama está a aumentar e sabemos também que os tratamentos estão cada vez mais evoluídos para que possam salvar vidas. Conheço muitas mulheres que passaram e estão a passar por este enorme desafio. Eu quero ajudar a informar para que sejamos todos e todas cada vez mais participativos e responsáveis pelas nossas vidas! A convite da MO tive a oportunidade de entrevistar quem realmente sabe sobre esta doença e encara a sua profissão de médico como uma verdadeira missão. Ouçam o Dr Joaquim Abreu de Sousa e tirem notas. Espalhem as informações e façam também parte deste Movimento Rosa que nos quer dar um número cada vez maior de boas notícias.”

Para Diana Teixeira Pinto, diretora de marketing e e-commerce da MO, “É com muito orgulho que, pelo 4º ano consecutivo, nos associamos ao IPO do Porto para continuar este Movimento Rosa. Este ano quisemos colocar toda a força desta campanha no tema da prevenção do cancro da mama, ajudando a salvar vidas colocando a informação certa nas mãos e ouvidos de todas as pessoas. Em conjunto com o IPO do Porto, desenvolvemos algumas ações, desde distribuição de flyers e laços rosa aos clientes das nossas lojas físicas, até à concretização desta entrevista tão especial. Queríamos falar com as pessoas de uma forma mais humana e próxima, de pessoas para pessoas, e o formato de entrevista pareceu-nos perfeito para isso. O facto da Catarina Furtado ter aceite o convite e se ter juntado ao nosso movimento, deixou-nos muito felizes, pois acreditamos que é a pessoa certa para amplificar esta mensagem e nos ajudar a alcançar mais mulheres e as suas famílias”.

O cancro da mama é o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o mais predominante entre as mulheres, sendo raro nos homens (cerca de 1 em cada 100 são detetados em homens). Em Portugal, com uma população feminina de 5 milhões, foram diagnosticados em 2020 cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama.

Esta campanha reforça as iniciativas de responsabilidade social da marca – apelando à prevenção e diagnóstico precoce, fundamental para reduzir o impacto negativo desta doença, e essencial para salvar vidas. 

 

Aumento do peso das despesas de saúde no OE para 13,9% está sobretudo associado a efeitos preço
O Orçamento de Estado (OE) para 2023 coloca o peso da despesa em saúde, no conjunto das despesas públicas, no valor mais alto...

O Observatório da Despesa em Saúde enquadra-se na Cátedra  BPI | Fundação “la Caixa” Chair in Health Economics , atribuída a Pedro Pita Barros, no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE. Os autores desta análise, Pedro Pita Barros e Eduardo Costa, membros do Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Center assinalam ainda que a previsão de despesas com pessoal na saúde parece ser insuficiente tendo em conta o histórico de derrapagem orçamental e a evolução expectável dos salários anunciada para a administração pública.

O aumento verificado na despesa de saúde no OE 2023 é explicado em 55% pela despesa de capital (investimento). Esta rubrica apresenta um elevado risco de execução, pois, desde 2013, que face aos orçamentos iniciais a execução da despesa de capital acaba por ser pouco mais de metade (53%) do orçamentado.

É ainda assinalado que o histórico de execução faz antecipar crescentes dificuldades no controlo da despesa com pessoal e com bens e serviços. Na eventualidade de existirem derrapagens nestas rubricas, notam, estas podem ser acomodadas pela baixa execução da despesa de capital – evitando, desta forma, uma derrapagem global significativa do orçamento.

O reforço orçamental público na saúde, que tem tido aumentos significativos ao longo dos anos, não se traduz necessariamente num aumento da prestação de cuidados de saúde. Por um lado, parte do reforço orçamental pode ser utilizado para corrigir potenciais suborçamentações evitando desta forma a acumulação de dívidas. Por outro lado, este reforço pode também ser utilizado para compensar o aumento generalizado de preços ao longo dos anos.

O Observatório assinala que tradicionalmente a execução orçamental tem sempre ficado acima do orçamento inicial, desvio que, de acordo com os investigadores, pode ser explicado por dois efeitos potenciais: sinaliza uma suborçamentação crónica do SNS e uma dificuldade de gestão permanente.

Ilustrativa desta realidade é o histórico comportamento da dívida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos fornecedores. Num padrão recorrente a dívida acumulada ao longo do tempo é seguida por uma injeção extraordinária no final do ano, que permite reduzir o stock de dívida.

Entre 2014 e 2018, o SNS tinha um volume de pagamentos em atraso mensais médios de 710 milhões de euros. Entre 2019 e 2021, este valor reduziu-se para uma média de 430 milhões de euro por mês. De facto, o valor mais baixo de pagamentos em atraso foi atingido em dezembro de 2021 (110 M€). Apesar disso, os últimos meses disponíveis – dados disponíveis até agosto de 2022 – demonstram uma subida expressiva dos pagamentos em atraso, tendo atingido um pico de 694 milhões de euros em julho de 2022.

Os valores do orçamento da saúde são atribuídos a diferentes rúbricas, com evoluções diferentes. A principal despesa está relacionada com a aquisição de bens e serviços (55%), seguida pela despesa com pessoal (37%).  Prevê-se uma ligeira subida para estas duas rúbricas em 2023, abaixo do valor esperado para a inflação. De facto, face à estimativa de execução em 2022, a despesa com pessoal aumenta 2,9% e a aquisição de bens e serviços aumenta 3,7%.

A evolução destas duas rúbricas explica a derrapagem orçamental verificada em 2022, 2021 e 2020. De facto, os orçamentos para estas rúbricas – que representam mais de 90% do orçamento da saúde têm sido ultrapassados nos últimos anos.

A aquisição de bens e serviços sobe também abaixo da inflação prevista para 2023 (3,7% vs 4,0%). Esta rúbrica inclui despesas com medicamentos e comparticipações nas farmácias, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, parcerias público-privadas, subcontratos, entre outras despesas. O modesto aumento orçamental previsto exigirá um apertado controlo desta despesa.

A subida das despesas com pessoal prevista para 2023 fica claramente abaixo da inflação prevista e significativamente abaixo do crescimento médio previsto para as Administrações Públicas (5,5%). 

Pela análise global do documento, os investigadores da Nova SBE, apontam três principais riscos. Em primeiro lugar, a dotação prevista para as despesas com pessoal parece não ser realista face ao histórico de evolução, bem como face à evolução expectável dos salários dos trabalhadores da saúde e restante administração pública. Em segundo lugar, a dotação para aquisição de bens e serviços não aumenta acima da inflação, exigindo um controlo apertado da despesa para evitar derrapagens. Em terceiro lugar, e em sentido contrário, o forte aumento previsto na despesa de capital pode não vir a ser executado. Tal como em anos anteriores, existe uma grande dificuldade na execução da despesa de capital, ficando uma larga parte da mesma por materializar.

Assim, o ano de 2023 exigirá uma gestão apertada do orçamento para a saúde. Não é expectável que o reforço previsto se traduza num alívio significativo para as equipas de gestão. Pelo contrário, o histórico de execução faz antecipar crescentes dificuldades no controlo da despesa com pessoal e com bens e serviços. Tal como em anos anteriores, na eventualidade de existirem derrapagens nestas rúbricas, estas podem ser acomodadas pela baixa execução da despesa de capital – evitando uma derrapagem global do orçamento significativa.

Psicóloga Catarina Lucas deixa seis dicas
O stress do dia-a-dia pode ter consequências nefastas para a saúde mental.

Para celebrar o dia de consciencialização do stress, assinalado a 02 de novembro, a psicóloga Catarina Lucas deixa algumas recomendações para combater o stress do dia-a-dia:

  1. Faça intervalos ao longo do dia – A jornada laboral deve ser sempre acompanhada por momentos de pausa de entre cinco a quinze minutos. A psicóloga Catarina Lucas sugere “pausas estratégias, a cada hora de trabalho, não só para esticar as pernas, falar com colegas, mas também para fazer ginástica laboral”.
  2. Tenha uma definição realista das tarefas – Uma parte importante do stress diário advém de uma grande quantidade de tarefas que as pessoas têm sob sua alçada. Assim, é importante fazer uma lista de todas as tarefas e perceber se são realizáveis ou não. “Pedir ajuda e delegar são processos fundamentais para sermos realistas quanto àquilo que podemos fazer ou não. Saber dizer que não é essencial”, sublinha a psicóloga.
  3. Hora de desligar – Saber quando é hora desligar é determinante para que o cérebro consiga relaxar e descansar de todas as preocupações a que as pessoas estão sujeitas no trabalho. Catarina Lucas aconselha a que defina uma hora a partir da qual não atende mais chamadas ou responde a emails. Caso não consiga estar totalmente off, defina uma hora para o fazer depois do horário laboral, de forma a não estar constantemente a interromper os momentos de descanso.
  4. Saber dizer que não – Fora do âmbito laboral, as solicitações do dia-a-dia são sempre mais do que muitas. É importante gerir bem o tempo livre e isso pode implicar ter de dizer “não” a alguns convites. “Não se esqueça de descansar”, sublinha Catarina Lucas.
  5. Aposte num hobby de que goste – Para a especialista, é importante fazer “atividades prazerosas fora do horário de trabalho”. Seja praticar desporto, caminhar, fazer voluntariado, ler, ver um filme, o importante é tirar tempo para si e para fazer aquilo que a faz sentir bem.
  6. Faça meditação – A meditação, guiada ou não, ajuda a pessoa a relaxar, a concentrar-se nela própria e pode ajudar a normalizar a respiração, a função cardíaca e a pressão arterial, diminuindo o stress.

“Cada vez é mais importante as pessoas lembrarem-se de que o stress pode ter efeitos muito negativos no nosso quotidiano. Importa parar, estabelecer limites e lembrarmo-nos de tirar proveito das boas coisas que a vida nos proporciona. Se se sente ansioso, frustrado e acelerado, está na hora de refletir sobre as suas rotinas”, acrescenta Catarina Lucas.

 

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PSOFriends – Faz uma Cena’ premeia criatividade de alunos de três escolas nacionais
Já são conhecidos os vídeos vencedores do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena’, uma iniciativa promovida pela...

Estão encontrados os vencedores do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena’. Pela combinação entre qualidade, criatividade e mensagem educacional, o público escolheu os vídeos submetidos pelos 'Los Chapa', da Escola Secundária de Serpa, 'SMART5', da Academia BSmart, Vila Nova de Gaia e as ‘Lontrinhas’, do Agrupamento de Escolas de Barroselas. 

Esta iniciativa convidou alunos de todo o país a fazer uma cena e demostrar as suas capacidades de representação artística ao “ritmo” de curtos excertos da série digital humorística ‘PSOFriends’. Ao fazê-lo, foram desafiados a vestir a pele de quem é psoriático e aprendeu a conviver com esta condição no dia-a-dia. O objetivo passou por levar estes jovens a refletir sobre as experiências e vivências destas pessoas, e criar maior empatia e compreensão entre um público jovem muitas vezes desconhecedor.  

Os alunos escolheram a cena que pretendiam representar, assim como a expressão artística de eleição – dança, música, interpretação ou outra. Os melhores vídeos foram selecionados por um júri que incluía médicos especialistas, DGE, PSOPortugal e Luís Filipe Borges e estiveram disponíveis nas redes sociais da PSOPortugal entre os dias 22 e 28 de outubro. Os três com mais ‘likes’ foram os vencedores. 

‘PSOFriends – Faz uma Cena’ foi até às escolas para mostrar como, através da arte e do humor, é possível combater o preconceito sobre esta doença. Pretendia passar a mensagem que a Psoríase não mata, não é contagiosa, mas que pode deixar marcas visíveis na pele e, por desconhecimento, levar a que outros se afastem.  

Com ‘PSOFriends – Faz uma Cena’, através da boa-disposição, arte, espírito de equipa e ainda uma pitada de competitividade, foi possível alcançar alunos e professores com uma mensagem fundamental: através da arte é possível gerar sentimento, e através do sentimento promover a inclusão. 

O projeto arrancou em 2021 com a série digital ‘PSOFriends’ iniciativa desenvolvida pela PSOPortugal para responder ao resultado do estudo realizado junto de jovens psoriáticos que revelou a existência de uma solidão silenciosa. Vocacionada para um público jovem, a série digital contou com Luís Filipe Borges como argumentista e ator, e descomplica a psoríase, usando o humor para ajudar a construir autoconfiança e promover a empatia. 

 

 

Com o apoio da APTAS - Associação Portuguesa dos Técnicos Auxiliares de Saúde
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que conecta enfermeiros a turnos disponíveis em instituições de saúde, anuncia a...

A expansão hoje anunciada vem no seguimento da estratégia de expansão da plataforma que, em 2023, espera atingir os 4.000 técnicos auxiliares de saúde e os 20.000 enfermeiros registados na plataforma. A MyCareforce conta já com 700 técnicos auxiliares de saúde inscritos, que têm acesso a uma rede de unidades de saúde a nível nacional para preenchimento de turnos, part-time ou full-time, em hospitais, unidades de cuidados continuados, clínicas, residências e laboratórios.

“Queremos dar maior flexibilidade e controlo aos profissionais da área da Saúde, onde eles decidem onde e quando desejam trabalhar, candidatando-se autonomamente às vagas do seu interesse, com maior controlo dos seus horários” explica João Hugo Silva, COO e Co-Fundador da MyCareforce, acrescentando que “também as empresas de saúde ganham maior flexibilidade e autonomia ao terem centralizados numa só plataforma devidamente validada, mais de 9.300 profissionais entre enfermeiros e técnicos.”

Criada em 2021 para centralizar o método de contratação e redistribuição de enfermeiros num só local, as unidades de saúde registadas na MyCareforce conseguem, de forma autónoma, preencher vagas através de um banco de enfermeiros pré-validados, junto da Ordem dos Enfermeiros. Agora, também os técnicos auxiliares de saúde podem inscrever-se na plataforma e as unidades registadas podem preencher as respetivas vagas.

A start-up nacional colabora já com mais de 80 empresas de saúde variadas, incluindo Grupo Trofa Saúde, SAMS, Grupo Orpea, Residências Montepio e diversas Santa Casa da Misericórdia, entre outras, através das quais já preencheu mais de 60.000 horas.

A APTAS, fundada em 2020, representa todos os Técnicos Auxiliares de Saúde com o objetivo de divulgação da sua atividade profissional. Promove a regulamentação dos direitos e deveres destes profissionais, sagrando-se como a terceira maior força de trabalho no Serviço Nacional de Saúde. Somente no Setor Público, a Associação regista mais de 25.000 técnicos auxiliares, perfazendo um total de mais de 100 mil associados com o Setor Privado.

Estudo Universidade de Coimbra
Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) desenvolveram uma nova...

Atualmente, o desenvolvimento de resistência farmacológica no cancro é uma problemática comum que resulta de uma variedade de fatores, como por exemplo, da sobre-exposição a fármacos anticancerígenos. Irina Moreira, líder do estudo, investigadora do CNC-UC e docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), explica que, «na área clínica, o problema da resistência a fármacos é minimizado administrando, não um, mas uma combinação de fármacos com efeito sinérgico, isto é, fármacos que em conjunto reforçam a ação um do outro, aumentando a sua eficácia e reduzindo efeitos secundários». Porém, perceber «quais as combinações farmacológicas que operam de forma segura e eficaz, além de ser complexo, é um processo altamente dispendioso e demorado», acrescenta a investigadora.

Para dar resposta a este problema, a equipa de Irina Moreira desenvolveu a plataforma Synpred com o objetivo de antecipar a resposta biológica da combinação de fármacos anticancerígenos. A investigadora esclarece que, no desenvolvimento do modelo de previsão, «foram utilizados dados de farmacologia de compostos com potencial atividade anticancerígena e dados de base biológica, entre outros, respeitantes a linhas celulares de vários tipos de cancro bem caracterizados. Depois, utilizou-se uma panóplia de algoritmos computacionais, gerando, no final, métodos combinados com uma capacidade de previsão melhorada».

Ao contrário de outros métodos existentes, o Synpred explora seis modelos diferentes para caracterizar as combinações de fármacos com efeito sinérgico, avaliando qual o melhor para incluir no desenvolvimento deste tipo de modelos de previsão.

O estudo, publicado na revista GigaScience, pretende criar condições para substituir a administração de elevadas doses de fármacos anticancerígenos, por concentrações reduzidas de pares de fármacos mais específicos, evitando potenciais efeitos secundários do uso desta medicação por tempo prolongado, como o desenvolvimento de resistência farmacológica. «O Synpred é altamente específico, e permitiu verificar, por exemplo, a importância do tipo de tecido celular (pele, pulmão, etc.) como fator determinante nas combinações de fármacos com efeito sinérgico», sublinha Irina Moreira.

Esta nova tecnologia representa um avanço na área, constituindo uma plataforma pública interativa que pode ser utilizada de forma intuitiva, através do website.

Para além de Irina Moreira, a equipa contou com os investigadores António Preto, Pedro Matos-Filipe e Joana Mourão, também investigadores do CNC-UC. O trabalho foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) através do projeto “Aplicação de Deep Learning ao processo de investigação de novas drogas anticancerígenas”.

Medicina Estética
As olheiras são um motivo de consulta de medicina estética cada vez mais frequente.

Quais os tipos de olheiras mais frequentes?

  • Olheiras Profundas (Escuras devido à sombra provocada pela sua profundidade, causa estrutural)
  • Olheiras Hiperpigmentadas (Acastanhadas por aumento de depósito de melanina)
  • Olheiras Vasculares (Azuladas/ arroxeadas provocadas por depósitos de hemossiderina - causa circulatória)
  • Olheiras com rugas e flacidez cutânea (Provocadas pelo envelhecimento cutâneo, desidratação e perda de colagénio)
  • Olheiras com bolsas (Provocadas por retenção de líquido, geralmente piores ao acordar)
  • Olheiras com papos (Provocadas por laxidão dos ligamentos retensores e subsequente herniação dos compartimentos de tecido adiposo)
  • Olheiras Mistas (combinação de vários tipos de olheiras)

A melhor forma de corrigir as olheiras é combinando alguns cuidados rotineiros em casa com tratamentos específicos em consulta de medicina estética, ou no caso dos papos, com cirurgia. Existem vários tipos de olheiras e como tal, diferentes abordagens e tratamentos para cada tipo.

Deixo 7 dicas que ajudam a melhorar o aspeto das suas olheiras e dar-lhe um olhar mais fresco, alegre e rejuvenescido:

  1. Ter sempre uma colher de chá no frigorífico e aplicar todas as manhãs a parte convexa da colher gelada sobre a região das olheiras durante 30 segundos. Este truque ajuda a melhorar o aspeto das bolsas palpebrais, contribuindo para diminuir o edema nesta zona.
  2. Dormir entre 7 a 9 horas, nem mais nem menos - o chamado Beauty Sleep. Manter uma higiene do sono adequada é fundamental para o aspeto da zona periocular.
  3. Diminuir a exposição solar. Muito importante para diminuir o fotoenvelhecimento, responsável pelo envelhecimento precoce da pele.
  4. Seguir uma dieta saudável e variada. Importante diminuir o consumo de sal para evitar acumulação de líquidos nesta região que possa piorar as bolsas. A dieta deve também ser rica em alimentos com vitamina K, como por exemplo os espinafres, brócolos ou couve. Estes alimentos parecem ter um efeito descongestivo, útil para melhorar as bolsas.
  5. Manter uma distância mínima de 40 centímetros dos ecrãs dos telemóveis, computadores, tablets e televisores, sobretudo antes de dormir. Cada vez há mais informação sobre o efeito da luz azul no envelhecimento da nossa pele e em particular na diminuição de colagénio. Para além disso, a proximidade aos ecrãs pode ainda provocar fadiga ocular e miopia.
  6. Aplicar um contorno de olhos indicado para o tipo de olheiras. Caso sejam olheiras hiperpigmentadas este deve ser incluir ingredientes como ácido tranexâmico, ácido kójico, vitamina C, ou outros ativos dirigidos às hiperpigmentações. Caso sejam olheiras de tipo vascular deve incluir vitamina K e cafeína. Se forem olheiras marcadas por flacidez cutânea e rugas deve incluir ativos como AHAs ou retinol, fatores de crescimento e ácido hialurónico para hidratação. Por último, se as bolsas forem o principal problema, estes cremes devem incluir cafeína, ginkgo biloba ou extrato de hammamelis para facilitar a drenagem.
  7. Realizar periodicamente procedimentos médico-estéticos indicados para o tipo de olheiras:
  • Olheiras Profundas (mais frequente) - Tratamento de reestruturação com ácido hialurónico. Efeitos imediatos e duração média de 12 a 18 meses.
  • Olheiras Hiperpigmentadas - Tratamento com Peelings dirigidos à acumulação de melanina na região periocular.
  • Olheiras Vasculares- Tratamento com Laser e IPL
  • Olheiras com Rugas e Flacidez cutânea - Tratamento com skinbooster, o qual é responsável por melhorar a qualidade da pele e diminuir a aparência das rugas.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia Mundial do AVC – 29 de outubro
O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a principal causa de morte e incapacidade no nosso país.

A população portuguesa tem taxas de hipertensão arterial e níveis altos de colesterol muito elevadas, assim como uma percentagem muito baixa de pessoas a fazer exercício físico com regularidade. Estou certa que se os portugueses tomassem melhor conta da sua saúde, o AVC não seria o flagelo que é na nossa sociedade.

É importante que se perceba que mais do que a própria morte, o que o AVC traz é uma incapacidade muitas vezes para a vida toda, com repercussão tanto na vida pessoal, familiar, profissional e social. Embora a vida na sua plenitude não acabe após um AVC, a adaptação é frequentemente muito difícil especialmente por não termos em Portugal cuidados de reabilitação com capacidade para abranger com qualidade todos os doentes. Seria muito importante que os portugueses exigissem o acesso a estes cuidados.

Portanto, neste Dia Mundial do AVC, as minhas recomendações para todos nós são:

  • Cuidar da nossa própria saúde!
  • Perante sinais de alerta de AVC (3F – FACE: boca ao lado, FALA: dificuldade em falar, FORÇA: falta de força num braço) devemos ligar imediatamente o 112!
  • Exigir cuidados de reabilitação de qualidade!

 

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Em Cachopo
“Saúde em Dia: Gripe nos idosos – vacinar para proteger” é o tema da próxima sessão informativa promovida pelo Espaço Saúde...

A sessão acontece já no próximo dia 3 de novembro, das 11h00 às 12h30, no Espaço Intergeracional e Comunitário (antigo centro de dia da Freguesia de Cachopo, Município de Tavira). A iniciativa pretende alertar para a importância da vacinação no idoso e nas pessoas consideradas com alto risco de desenvolver complicações pós gripe, sendo responsável por inúmeros episódios de urgência e internamento.

Serão também abordados alguns fatores a considerar, nomeadamente, quando deve ser feita a vacinação, quem deve ser vacinado, como é feita a convocatória para a vacina, quais as pessoas abrangidas pela vacinação gratuita, como agir quando ocorrem efeitos secundários, bem como dicas e formas de implementar hábitos preventivos contra a gripe.

“Esta sessão tem como objetivo sensibilizar as pessoas para esta problemática tão presente no nosso país, onde é significativo o envelhecimento da população, ao mesmo tempo que pretende promover a literacia em saúde e potenciar a mudança para hábitos preventivos, de forma a consciencializar e preservar a saúde dos cidadãos”, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

“Este tipo de iniciativas abertas ao público permite-nos chegar a uma população mais idosa e com menos acesso a informação de saúde credível e atualizada, sensibilizando-a para esta temática. Prevenir é, sem dúvida, a palavra de ordem”, refere, Margarida Espírito Santo, farmacêutica e professora na Universidade do Algarve, preletora da sessão.

A sessão “Saúde em Dia: Gripe nos idosos – vacinar para proteger” está enquadrada na iniciativa “Saúde em Dia”, um conjunto de sessões informativas que pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas da área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 

Dia Mundial da Terceira Idade assinala-se a 28 de outubro
Com o envelhecimento, podem surgir problemas de saúde no coração, como é o caso da doença valvular c

A doença valvular cardíaca, como o seu nome remete, envolve as quatro válvulas que constituem o coração (tricúspide, pulmonar, mitral e aórtica), as quais permitem que o sangue passe ou não para o interior do coração. Com a idade e a presença de fatores de risco como alguns tipos de infeções, doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes, estes “mecanismos” deterioraram-se e, naturalmente, alteram o fluxo sanguíneo no coração.

A estenose aórtica é a doença valvular cardíaca mais comum no mundo e estima-se que afete cerca de 32 mil portugueses, a maioria com mais de 70 anos. Nesta condição, a válvula aórtica, responsável por enviar o sangue para a artéria aorta sem que ele volte para trás, fica mais estreita e deixa de abrir completamente, o que impede que o fluxo sanguíneo seja transportado devidamente para fora do coração.

Já em segundo lugar situa-se a insuficiência mitral, que é uma patologia que tem uma prevalência mais acentuada nos homens e que aumenta, também, com a idade. A válvula mitral é a válvula que permite a passagem do sangue da aurícula esquerda para o ventrículo esquerdo, evitando que o sangue volte para trás quando é bombardeado para o resto do corpo. Na insuficiência mitral verifica-se um refluxo de sangue e, à medida que o ventrículo esquerdo envia o sangue para a aorta, uma percentagem dele regressa à aurícula esquerda. Este funcionamento deficiente aumenta o volume de sangue e a pressão no local, fazendo com que seja bombeado menos sangue para a circulação e a pressão do sangue nas veias pulmonares aumente.

Este tipo de doenças são assintomáticas em fases iniciais, contudo a presença de alguns sintomas deve motivar uma consulta com o médico, nomeadamente:

  • Falta de ar;
  • Desconforto no peito;
  • Fadiga;
  • Desmaios;
  • Coração aos pulos ou palpitações;
  • Inchaço em zonas como as pernas.

Estes pequenos alarmes são sintomas muitas vezes negligenciados pelos portugueses e o adiamento da ida ao médico, aliado com a falta de informação, é comum. No entanto, o diagnóstico atempado é, em muitos casos, o fator que decide ou não a fatalidade.

Procedimentos simples como a auscultação, ecocardiografia com doppler e, numa fase de confirmação, um cateterismo cardíaco podem prolongar e salvar vidas. Um estilo de vida saudável e ativo, aliado a consultas regulares podem decidir o rumo da sua vida e do seu coração. Não tenha medo do diagnóstico.

 

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Sequela motora
Estima-se que pelo menos um em cada três sobreviventes de um acidente vascular cerebral (AVC) aprese

Com uma prevalência de entre 30 a 80%, a espasticidade desenvolve-se gradualmente, semanas ou mesmo meses após um AVC, e torna-se uma sequela crónica, pelo que é muito importante detetá-la e tratá-la precocemente para evitar complicações graves ou limitações funcionais que interfiram com as atividades diárias e com a qualidade de vida dos doentes. A administração de tratamentos específicos, a reabilitação e os cuidados de saúde são fundamentais para a recuperação após um AVC.

Como se pode detetar a espasticidade e quais são as suas repercussões?

A espasticidade pode ser percebida por uma sensação de rigidez ou tensão aumentada nos músculos, que pode ser acompanhada por dor e/ou espasmos. É uma importante sequela motora e está presente em muitos doentes que, após o AVC, apresentam alguma forma de sequela, embora também ocorra noutras afeções do sistema nervoso central, como na esclerose múltipla, paralisia cerebral infantil, traumatismos crânioencefálicos ou lesões da medula.

Pode ser facilmente detetada porque acarreta a adoção de posturas anormais que limitam o movimento. Manifesta-se normalmente com alguns destes padrões: abdução e/ou rotação do ombro, punho cerrado, flexão do cotovelo, pulso dobrado, antebraço pronunciado, polegar na palma da mão, joelho e ponta dos pés rígidos.

Se a espasticidade não for detetada precocemente e tratada a tempo, pode levar a limitações funcionais que interferem com as atividades diárias e têm um grande impacto na qualidade de vida do doente após AVC. Entre as principais repercussões da espasticidade figuram as seguintes:

  • Limita a mobilidade, afetando, por exemplo, a deslocação, a movimentação na cama ou a facilidade em sentar-se.
  • Produz dor, espasmos e contrações.
  • Favorece o aparecimento de lesões na pele por pressão (chagas, úlceras…).
  • Limita a destreza (comer, vestir-se, manter a higiene, escrever…)
  • Favorece a deformidade articular (no braço, cotovelo, pulso, mão e perna) limitando o movimento.

Uma correta avaliação clínica é essencial para prevenir complicações

O diagnóstico precoce da espasticidade é fundamental para se poder fazer o tratamento adequado em tempo oportuno, para assim prevenir complicações. A gestão da espasticidade é complexa e requer uma equipa multidisciplinar composta, entre outros, por médicos especialistas (em medicina física e de reabilitação, neurologia, geriatria, ortopedia...), enfermeiros, terapeutas (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional...).

Esta equipa desempenha um papel crucial no trabalho com o doente e os seus cuidadores para avaliar o grau e o impacto da espasticidade, identificar os objetivos do tratamento, encaminhar para aconselhamento especializado, implementar programas de gestão, monitorizar os efeitos das intervenções e acompanhar o processo de reabilitação.

O tratamento da espasticidade inclui a combinação de várias modalidades de fisioterapia, terapia ocupacional, tratamento farmacológico (toxina botulínica, medicação oral, medicação intratecal, neurólise com fenol) e cirurgias (cirurgia ortopédica e neurocirurgia). O aconselhamento e apoio a doentes, familiares e prestadores de cuidados devem ser sempre considerados.

Em linhas gerais, os principais objetivos do tratamento da espasticidade são: melhorar a funcionalidade (marcha e mobilidade geral, equilíbrio e postura sentado e transferência para a cadeira ou para a cama) e melhorar a qualidade de vida e o nível de bem-estar do doente (alívio da dor, melhoria da qualidade do sono, facilitar os cuidados e as atividades diárias, tais como a higiene, o vestir-se e a alimentação, e aliviar o trabalho do cuidador).

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Dia Mundial da Terceira Idade
O envelhecimento populacional é um desafio global comum e está prestes a tornar-se na grande transfo

Face a esta nova estrutura demográfica e aos problemas sociais que dela advêm, a Fundação Ageas, fundação corporativa integrada no universo do Grupo Ageas Portugal, tem vindo a apoiar diversos projetos no domínio do combate à solidão e promoção de envelhecimento ativo, bem como na melhoria da rede de apoio ao cuidador.

Alguns desses projetos são de base local e possuem intervenções de proximidade junto da comunidade, enquanto outros possuem já modelos de replicabilidade e escalabilidade, levando a que a própria Fundação tenha inovado a sua abordagem à filantropia para melhor as apoiar. Ilustro essa atuação com projetos que têm tido maior visibilidade como o “Pedalar Sem Idade” cuja intervenção já abrange quatro cidades, os “Palhaços d’Opital” que levam sorrisos e alegria aos seniores que se encontram em ambiente hospitalar; ou o projeto “55+” com vista à dinamização ativa de pessoas com um capital de experiência enorme e que desejam permanecer ativas e criar laços com a comunidade.

Aprender com os seniores

Um dos principais desafios da terceira idade é o isolamento e abandono a que muitas vezes está sujeita. E não falamos apenas de seniores que não têm família direta; falamos também de quem, apesar de ter família próxima, não tem uma visita, um telefonema, um programa lúdico com aqueles de quem mais gosta. Seja porque “não há tempo”, ou simplesmente porque é precisa paciência, empatia e carinho, e muitas são as famílias que se esquecem que é um privilégio poder conviver com pessoas mais velhas e experientes.

É uma convivência que traz benefícios para todos, sejam familiares, amigos ou vizinhos. Partilhar vivências, histórias, demonstrar interesse, fazer perguntas, são pequenos gestos que enriquecem os mais novos e ajudam os mais idosos a sentirem-se úteis e com interesse. Cria também vínculos sociais, tão importantes no contexto da sociedade individualista em que se vive atualmente.

Como combater o isolamento social

Há pequenos gestos que podem ajudar a melhorar a vida dos mais velhos e a fazer com que estes se sintam parte ativa da sociedade, sobretudo, evitando o seu isolamento social.

  • Atividades de grupo: dar uma voltinha pela vizinhança frequentar um parque, café, ou uma universidade sénior ou centro de dia, pode manter as relações de amizade e proximidade que fazem companhia e reduzem o tempo em que se está sozinho.
  • Atividade desportiva: respeitando a condição física de cada um e, de preferência, acompanhado por um profissional de saúde, a atividade física moderada ajuda a manter o corpo mais forte e são, promovendo, ao mesmo tempo, o convívio social. Caminhadas ao ar livre, a hidroginástica ou o mesmo pilates são algumas das atividades mais aconselhadas para a terceira idade.
  • Tecnologia: pode ser benéfica - evita o isolamento social, pois permite a comunicação mais fácil com amigos e familiares; possibilita que se mantenham a par da atualidade; estimulam, a partir de jogos, atividades cerebrais, prevenindo lapsos de memória e o avanço de algumas doenças neurológicas associadas a uma idade mais avançada.
  • Hobbies: a oferta é cada vez mais variada e deve ser incentivada - seja aprender uma língua nova, estudar história universal ou fazer um curso de teatro, culinária ou mesmo música. Aprender algo novo é sinónimo de ginástica cerebral em qualquer idade e é extremamente importante para os seniores.

Olhar para o envelhecimento como uma evolução natural e um momento privilegiado da vida é essencial para combater o preconceito da velhice. Os idosos não devem ser vistos como pessoas frágeis, com tratamento infantilizado, e pouco úteis, mas, ao invés, como um ativo importante da sociedade, uma parte essencial da nossa população e um riquíssimo reservatório de conhecimento e sabedoria. Cada um de nós tem uma história particular e intransferível que deve ser respeitada e valorizada.

Envelhecer é natural, e felizmente os cuidados de saúde aumentam a nossa esperança de vida, então é importante que saibamos envelhecer bem.

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