Campanha Nacional de Sensibilização para o Rastreio para o Cancro Colorretal
Entre os dias 7 de novembro e 2 de dezembro, o Grupo Ageas Portugal, a Fundação Ageas, a Médis e a Europacolon Portugal...

Depois do sucesso das iniciativas já decorridas em 2021 e em março do corrente ano, e para sinalizar a importância de adoção de medidas de prevenção para redução da mortalidade, o Grupo Ageas Portugal, a Médis, a Fundação Ageas e a Europacolon quiseram dar continuidade a esta Campanha de Sensibilização para o Cancro Colorretal – agora denominada Movimento 45+ com atualização da idade elegível para realizar o rastreio através desta campanha, dedicada a toda a população entre os 45 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais; doença inflamatória intestinal ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma.

O processo é simples, rápido e gratuito. O teste de "pesquisa de sangue oculto nas fezes" (PSOF) deve ser realizado numa das unidades aderentes [laboratório, posto de colheita ou farmácia] à escolha, sendo este o local onde se deve dirigir para levantar o kit de recolha e também entregar as amostras para análise.

Para quem optar pelo Laboratório ou Posto de Colheita é necessária a inscrição através do preenchimento do formulário online, aguardando a receção do SMS com o código de rastreio para levantar o kit no laboratório ou posto de colheita. Já na Farmácia, todo o processo é realizado presencialmente, sendo apenas necessário que a pessoa se desloque à farmácia selecionada para aderir e levantar o seu kit. A recolha é feita em casa pelo próprio. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, as pessoas serão posteriormente contactadas pela Europacolon para saberem quais os passos a seguir.

Entre 2021 e 2022, participaram na Campanha de Sensibilização para o Cancro Colorretal mais de 6000 pessoas, com 5% a testaram positivo para a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Importa ainda referir que, durante 2020, foram diagnosticados, em Portugal, 10501 novos casos de cancro colorretal, e mais de 4300 mortes, sendo a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos.

De acordo com os dados da International Agency for Research on Cancer, 90% dos casos são detetados a partir dos 50 anos, enquanto 85% surgem sem qualquer relação familiar. Este tipo de cancro tem uma progressão lenta e silenciosa, assintomática, que muitas vezes pode ser superior a 10 anos. A realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorretal em aproximadamente 16%.

O Movimento 45+ tem como principais objetivos não só promover o diagnóstico precoce, mas também contribuir para o tratamento atempado do cancro, melhorar o conhecimento da população portuguesa sobre a doença, os fatores de risco e o diagnóstico precoce, assim como referenciar e acompanhar as pessoas com diagnóstico positivo.

Patrícia Ramalho, Responsável do programa Movimento 45+, reforça que “face aos números que se registam de ano para ano, há que assumir a prevenção e o diagnóstico precoce como um ponto de partida para combater o cancro do colorretal”. Nesse sentido, acrescenta Patrícia Ramalho, “o compromisso que assumimos perante a sociedade passa por sensibilizar a população acima dos 45 anos de idade para a necessidade do rastreio, e igualmente por aumentar o conhecimento sobre esta doença que é a segunda maior causa de morte em Portugal, sobre a prevenção e a deteção precoce”. “O nosso principal objetivo é salvar vidas”, salienta a Responsável do programa Movimento 45+

Saiba mais sobre a campanha e a rede aderente aqui.

Técnica laser minimamente invasiva
O Centro de Responsabilidade Integrado (CRI) de Urologia do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) iniciou,...

Denominada cirurgia HoLEP (Enucleação prostática com laser Holmium), esta técnica, que já era utilizada, de forma regular, para o tratamento da litíase urinária, é considerada o “gold standard” para o tratamento da Hipertrofia Benigna da Próstata (HBP), permitindo operar doentes por via endoscópica e sem cortes, independentemente do volume prostático.

“Relativamente ao método clássico [incisão abdominal], este procedimento tem como principais vantagens uma muito menor morbilidade e muito mais rápida recuperação para o doente [apenas um dia de internamento]. Tem, ainda, a grande vantagem de um melhor controlo hemostático, permitindo operar doentes com maior risco cirúrgico, incluindo doentes anticoagulados”, refere Pedro Baltazar, urologista do CHULC, que, conjuntamente com Luís Severo, realizaram as primeiras intervenções, com o apoio de Angelo Cafarelli, cirurgião italiano com uma vasta experiência neste procedimento.

Para além das referidas vantagens, Angelo Cafarelli destaca, ainda, a redução do tempo de hospitalização e de cateterismo (de 5 a 7 dias para um a dois dias).

A implementação desta técnica para o tratamento da HBP resulta de um processo que implicou a aquisição de tecnologia laser de última geração, de grande potência, e de material cirúrgico específico. “É um projeto que já tem alguns anos e que era muito ambicionado pelo Serviço de Urologia”, acrescenta Pedro Baltazar, salientando que o objetivo é “tornar o CHULC o primeiro centro de referência para esta técnica cirúrgica”.

Destacando que este é um método “minimamente invasivo e altamente eficaz”, Luís Severo, urologista do CHULC, explica que o laser permite “remover a pressão prostática aumentada”, através da separação e fragmentação do tecido, que, no final da intervenção, passa para a bexiga, onde é eliminado.

O CRI de Urologia do CHULC, dirigido Luís Campos Pinheiro, estima que, em média, 100 utentes por ano sejam intervencionados com a técnica HoLEP.

De 7 a 13 de novembro
O Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde está a promover a campanha europeia Med Safety Week 2022, à...

A edição de 2022 da Med Safety Week, que decorre de 7 a 13 de novembro, é dedicada à importância da notificação de reações adversas a medicamentos e tem como objetivos aumentar a quantidade e qualidade destas notificações, bem como sensibilizar o público e os profissionais de saúde para a importância da notificação, explicando como e quando é que se deve fazer esse reporte.

Este ano participam um número recorde de 82 países usando 47 idiomas diferentes, bem como organizações internacionais na área da saúde.

 

Novo estudo clínico coordenado por investigadores da Universidade de Oxford
Um novo estudo sobre a eficácia de um suplemento alimentar à base de Quercetina (65 mg), Curcumina (42 mg) e Vitamina D3 (2,2...

Os resultados do estudo foram recentemente publicados na Frontiers in Pharmacology, uma das principais revistas científicas neste domínio. O estudo baseou-se num ensaio clínico aleatório, conduzido pelo Departamento de Medicina da King Edward Medical University de Lahore, Paquistão, sob a supervisão de Amjad Khan, DPhil, M. Sc (Oxford) e co investigador do estudo. Amjad Khan é investigador visitante no INEOS Oxford Institute for Antimicrobial Research, and Nuffield Division of Clinical and Laboratory Sciences, do Radcliffe Department of Medicine da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
 
O novo ensaio clínico comparou os resultados apresentados por um grupo de pacientes submetidos ao tratamento standard (SOC) do COVID-19 em conjugação com este suplemento alimentar, face a outro grupo que foi tratado apenas com o SOC. O ensaio clínico incluiu apenas pacientes em regime ambulatório e diagnosticados com COVID-19 em fase inicial, com sintomas leves a moderados, confirmados por testes RT-PCR. Recorde-se que o tratamento standard inclui paracetamol e/ou um antibiótico (azitromicina). Os pacientes incluídos no grupo deste sulplemento tomaram duas cápsulas, duas vezes por dia, durante 14 dias. Os pacientes de ambos os grupos receberam o mesmo SOC.
 
O ensaio clínico aleatório envolveu 50 pacientes, 25 por cada grupo de tratamento. Os pacientes a quem foi ministrado o suplemento alimentar em conjunto com o tratamento standard apresentaram uma resposta negativa mais rápida ao teste nasofaríngeo SARS-CoV-2 RT-PCR ao sétimo dia, i.e. 15 (60%) versus 5 (20%) do outro grupo, p = 0,009.

Por outro lado, os sintomas agudos associados ao COVID-19 foram resolvidos mais rapidamente no grupo a quem foi ministrado o suplemento ao sétimo dia, i.e.15 (60%) versus 10 (40%) no grupo que se submeteu apenas ao tratamento standard.
 

Os pacientes deste grupo apresentaram ainda uma diminuição significativamente mais elevada dos níveis de PCR ao sétimo dia, com uma média de 34,0 a 11 mg/dL e por comparação com o grupo que não tomou o suplemento, 36,0 a 22,0 mg/dL, p = 0,006.
 
Os resultados obtidos concluem igualmente que o tratamento adjuvante com o suplemento alimentar à base de Quercetina (65 mg), Curcumina (42 mg) e Vitamina D3 (2,2 μg), é seguro e que foi bem tolerado pela totalidade dos 25 pacientes envolvidos neste novo estudo. Não foram reportados quaisquer efeitos secundários, complicações ou/e eventos adversos graves.
 
A quercetina e a curcumina são dois polifenóis naturais amplamente estudados, que possuem efeitos farmacológicos antivirais, anti-inflamatórios e antioxidantes de largo espectro. A vitamina D3 é reconhecida por desempenhar um papel fundamental no fortalecimento da imunidade inata, na capacidade de modular a resposta imunitária adaptativa e contribui para diminuir a libertação de substâncias pró inflamatórias.
 
A inibição da replicação viral da SARS-CoV-2 e a modulação simultânea da resposta à inflamação intensa na fase inicial da infeção COVID-19, são consideradas essenciais para uma recuperação rápida e para a prevenção da evolução da doença para uma fase mais aguda e severa. Tanto a quercetina, como a curcumina já demonstraram a sua capacidade de inibirem os coronavírus em ensaios in vitro. Mais recentemente, demonstraram igualmente atividade inibidora do SARS-CoV-2.
 
"A combinação da quercetina, com a curcumina e a vitamina D3 constitui um adjuvante seguro e cientificamente comprovado no tratamento do COVID-19 na fase inicial. Os resultados obtidos são muito encorajadores e provavelmente devido à eficácia sinérgica dos mecanismos imunomoduladores, antioxidantes, anti-inflamatórios e antivirais da quercetina, da curcumina e da vitamina D3,” declara Amjad Khan.
 
A utilização de tratamentos imunomoduladores/anti-inflamatórios em pacientes clinicamente vulneráveis ao COVID-19, incluindo nos que apresentam condições de saúde subjacentes ou que são imunodeprimidos, pode igualmente resultar em imunossupressão, podendo aumentar os riscos de desenvolver infeções bacterianas ou fúngicas secundárias e, consequentemente, a progressão para doenças mais graves.
 
Pelo contrário, a quercetina, a curcumina e vitamina D3 não têm efeitos imunossupressores. A quercetina e a curcumina são consideradas agentes seguros e receberam o estatuto de FDA GRASS (Geralmente Reconhecido como Seguro) para uso humano em produtos dietéticos, o que permite a sua utilização em suplementos alimentares destinados aos seres humanos. Em conjugação com o tratamento standard, a utilização deste suplemento como adjuvante pode contribuir para a recuperação mais rápida das infeções por COVID-19 com sintomas leves a moderados, facilitando a eliminação precoce da infeção viral SARS-CoV-2 e a modulação da resposta imunitária.
 

Conversas com Barriguinhas tem nova sessão
Entre as várias emoções sentidas durante a gestação, o medo do parto é a que mais vezes é sinalizada pelas mães. Este receio...

A oxitocina, mais conhecida por “Hormona do Amor”, além de ter o poder de fortalecer os vínculos afetivos, é capaz de reduzir a ansiedade e estimular o parto, uma vez que promove a calma e contribui para a dilatação.

Para dar a conhecer de que forma é possível aumentar naturalmente os níveis desta hormona, a enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica Teresa Coutinho vai participar na sessão para ajudar as futuras mães a construir o “kit da oxitocina”, e a ficarem emocionalmente preparadas para o parto.

Já após o nascimento do bebé, preservar a vida em casal e os momentos a sós pode tornar-se num desafio e numa das principais preocupações dos casais. Por isso, Bárbara Sousa, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica, vai estar presente, na sessão online de 8 de novembro, com o objetivo de ajudar os casais a gerir estes aspetos essenciais para o relacionamento na nova vida a dois.

O parto e o pós-parto vão estar ainda em destaque no evento do dia 10 de novembro, pelas 17h00, que conta com a participação da enfermeira Carmen Ferreira, autora do blog “Bebé Saudável” e dos livros “Estamos Grávidos! E agora?” e “Nascemos! E agora?”.

Em conversa com as famílias, a enfermeira vai explicar tudo sobre a gravidez e aquilo que é necessário saber e preparar na fase de gestação, antes da chegada do bebé, enquanto a terapeuta familiar Carolina Vale Quaresma vai partilhar dicas para a hora de deitar, que pode ser desafiante para os pais que se preparam para receber, em breve, o bebé em casa.

 Além da felicidade de conhecer o bebé pela primeira vez, o parto é também um momento único pela oportunidade irrepetível de colher as células estaminais do cordão umbilical do bebé, que podem ser uma mais-valia na saúde futura da família. Para dar a conhecer as aplicações terapêuticas destas células, os tratamentos já realizados em Portugal e como funciona todo o processo de criopreservação, vai estar presente, em ambas as sessões, uma especialista da Crioestaminal – o laboratório português líder em Células Estaminais e o único com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB).

 

 

Saúde e bem-estar
As vitaminas são globalmente importantes para a saúde do corpo, embora cada uma tenha as suas carate

Frutos secos, cogumelos, farelo de trigo e ovo são alguns dos ingredientes onde encontra a vitamina que hoje destacamos: a vitamina B7.

Também conhecida como vitamina H ou biotina, esta vitamina essencial é particularmente importante para quem valoriza a beleza, já que tem um contributo fundamental para a saúde e bom aspeto da pele, do cabelo e das unhas, razão que a torna uma das favoritas da indústria de cosmética e de produtos de higiene e bem-estar.

A «a vitamina de beleza», como também é conhecida, torna-se fundamental para evitar problemas capilares e cutâneos, tendo também um papel de prevenção e tratamento, quando estes já existem.

O facto de ser um elemento crucial para a desaceleração dos processos de envelhecimento faz também com que os produtos que a contêm se tornem verdadeiras estrelas durante épocas promocionais como a Black Friday.

Venha conhecer melhor os benefícios desta vitamina e a forma como o uso de produtos que a integram e o consumo de alimentos que a fornecem é importante para garantir a saúde da pele, do cabelo e das unhas.

Vitamina B7: da sua ação ao seu uso

A vitamina B7 é, como o nome indica, uma das vitaminas do complexo B, sendo uma vitamina hidrossolúvel. Usualmente, quem a conhece, associa o seu nome à saúde da pele e do cabelo, sendo que ela está ainda ligada à queima de gorduras e à metabolização de proteínas e de hidratos de carbono.

Embora o corpo humano produza esta vitamina, que está também presente em fontes naturais através da alimentação, existem também suplementos e cosméticos que a integram, tentando impulsionar, por via da ciência, os seus benefícios ao oferecer uma maior concentração de vitamina H.

Quais os benefícios efetivos da vitamina?

Existem vários benefícios conhecidos da vitamina B7, entre os quais se destacam o seu papel para a saúde cutânea, o melhoramento do aspeto da pele e o fortalecimento das unhas.

O cabelo é outro dos beneficiários da vitamina, sendo que esta ajuda a manter o cabelo forte e com brilho, promovendo o seu crescimento.

Além disso, quando integrada na alimentação, esta vitamina contribui para a prevenção da diabetes e ajuda a que outros nutrientes essenciais a serem absorvidos pelo organismo, melhorando o seu funcionamento global.

A ausência desta vitamina no organismo, por outro lado, pode manifestar-se através de problemas como pele seca, dermatite ou queda de cabelo. Também pode gerar conjuntivite, dores nos músculos ou o aumento dos índices glicémicos.

Produtos cosméticos onde pode encontrar a vitamina B7

A indústria cosmética aproveita os benefícios desta vitamina e, como tal, pode encontrá-la em vários produtos para tratamento e prevenção, tanto para a pele como para o cabelo e unhas.

Desde fortificantes de unhas, passando por champôs, máscaras e séruns e chegando ao universo dos cremes de rosto, terá inúmeras marcas de renome que lhe apresentam produtos onde a vitamina B7 é um dos ingredientes ativos.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Instituto Pedro Nunes (IPN), em Coimbra
Portugal é um dos quatro países abrangidos pelo EIT Health InnoStars. Entre os parceiros portugueses do EIT Health, encontra-se...

Com o escritório principal em Budapeste, Coimbra é a terceira sucursal do EIT Health InnoStars na Europa, depois de Lodz e Nápoles.

"A nossa presença em Portugal vem reforçar o trabalho desenvolvido até aqui junto dos principais players que desejam moldar o futuro dos cuidados de saúde em Portugal e na Europa. Gostaria de estender o meu agradecimento aos parceiros do EIT Health em Portugal que têm vindo a trabalhar connosco a fim de enfrentar alguns dos desafios mais prementes em matéria de cuidados de saúde", disse Ferenc Pongracz, Director Regional do EIT Health InnoStars, durante o evento de abertura.

Mais de 50 estudantes e profissionais de saúde formaram-se nos programas educacionais que o EIT Health e os seus Parceiros oferecem. Além disso, mais de 30 start-ups portuguesas receberam apoio do EIT Health. Estas empresas inovadoras já angariaram cerca de 350 milhões de euros em financiamento externo e quase 10 milhões de euros em bolsas. As histórias de sucesso incluem doDociLofNu-RiseBest Health4UHydrUStentPeekMed, e C-mo Medical Solutions , entre outras.

A comunidade de inovação portuguesa é também reconhecida por liderar alguns dos mais importantes projetos de educação pan-europeus, tais como o EIT Health Aging PhD School coordenado pela Universidade de Coimbra. Este programa internacional de doutoramento reúne parceiros académicos e não académicos para promover a formação internacional e intersectorial de uma nova geração de especialistas doutorados. Os participantes adquirem experiências do mundo real e o Selo EIT complementa o diploma de doutoramento universitário. Concedido pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), o Selo EIT é um certificado de qualidade e excelência para programas educacionais centrados na inovação, empreendedorismo, criatividade e liderança.

“Contar com o EIT Health InnoStars sediado em Portugal é uma oportunidade única para dinamizar o ecossistema nacional da saúde e projetar Portugal no mercado europeu. Ao abrir esta filial em Portugal, o EIT Health deu um passo decisivo para desenvolver ainda mais o ecossistema de inovação do nosso país. Agora a rede portuguesa passa a estar preparada para estabelecer novas parcerias com os intervenientes e decisores nacionais, a fim de contribuir para a evolução do sistema de saúde. Somente juntos podemos promover uma mudança real, que acabará por ter um impacto positivo no setor, bem como na vida dos doentes. Trabalharemos juntos para reforçar a nossa rede e contribuir para o crescimento do país", sublinha Marta Passadouro, Diretora do EIT Health InnoStars Portugal.

"O escritório português é o terceiro escritório local inaugurado pelo EIT Health InnoStars (depois de o ter feito em Nápoles, Itália e Lodz, Polónia). Demonstra a maturidade e a consolidação de um projeto verdadeiramente da União Europeia, que assenta numa visão partilhada pelos cidadãos e por uma comunidade EIT diversificada em Portugal, Itália, Hungria e Polónia", sublinha Jorge Figueira, em representação da Universidade de Coimbra. “A partir de hoje, os agentes de inovação em Portugal, sejam ou não parceiros EIT Health InnoStars, sejam empresas, universidades, start-ups, parques tecnológicos, incubadoras ou unidades de saúde, têm a partir de hoje uma porta aberta e peritos especializados em Portugal. A equipa EIT Health InnoStars está empenhada em estabelecer colaborações e parcerias de excelência a nível global na área da saúde", acrescenta Jorge Figueira.

O EIT Health InnoStars, além de sucursais na Polónia, Portugal e Itália, tem um escritório principal em Budapeste.

Orçamento do Estado 2023
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) apresentou uma proposta que determina a recuperação do IVA suportado...

“As IPSS's da Saúde são sobrecarregadas com o IVA que suportam nas aquisições. Esta situação condiciona a atividade destas instituições e retira-lhes recursos para investirem nos serviços de saúde, predominantemente gratuitos, que prestam à comunidade.”, explica Martins Alfaro, fiscalista e membro dos corpos gerentes da APDP.

A associação propôs aos partidos o aditamento ao OE 2023 da recuperação do IVA suportado pelas IPSS’s, adiantando que “faria todo o sentido que o IVA suportado pudesse ser recuperado pelas IPSS’s da área da saúde como contrapartida das funções sociais únicas que estas preenchem, podendo assim dedicar esses recursos às causas de interesse social que constituem a sua missão e a sua razão de ser.”, afirma o fiscalista.

A APDP considera assim que, pelo menos em relação às IPSS da área da saúde, ao Decreto-lei nº 84/2017, de 21 de julho, deveria ser aditada uma subalínea, mediante a qual “as IPPS beneficiariam da restituição total ou parcial do montante equivalente ao IVA suportado nas aquisições de material ou equipamento médico, incluindo consumíveis, utilizados única e exclusivamente na prossecução dos respetivos fins estatutários e relativos à prestação de cuidados de saúde gratuitos”.

“Este pagamento do IVA significa uma transferência de recursos do Terceiro Sector para o Sector Público. O que propomos é que o Estado abdique de ser financiado com os recursos das IPSS’s da saúde e, em contrapartida, as IPSS’s da saúde consigam ter margem para investir na sua causa social.", conclui José Manuel Boavida, presidente da APDP.

 

8 e 9 de novembro
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)/Centro Colaborador da OMS para a Prática e Investigação em Enfermagem,...

O seminário em formato virtual (via Zoom), organizado pelo projeto IINNCare - Innovative Interventions in Neonatal Nursing Care (Intervenções Inovadoras em Enfermagem Neonatal), que está inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), conta, após a sessão de abertura (amanhã, às 14h00), com a participação do enfermeiro pediátrico e professor na Universidade de Dalarna, na Suécia, Lars Wallin, responsável pela conferência "Implementation research: an international perspective" (14h30).

O panorama dos cuidados neonatais em Portugal (apresentado por Gabriela Mimoso, diretora do Serviço de Neonatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) e em Cabo Verde (trazido por Maria Auxília Tavares, enfermeira no Serviço de Neonatologia do Hospital Universitário Dr. Agostinho Neto), assim como a inovação tecnológica para os cuidados neonatais (na perspetiva de Luciana Mara Monti, professora na Escola de Enfermagem Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, Brasil), são assuntos em destaque na mesa-redonda que se segue, sobre "Cuidados Neonatais: perspetiva transnacional" (às 15h30).

Adriana Sampaio, professora auxiliar do Departamento de Psicologia Básica da Escola de Psicologia da Universidade do Minho, abre os trabalhos do segundo dia do seminário, ao proferir a conferência "Cuidados neonatais para o desenvolvimento: Neurociência e Epigenética" (9h30).

Coordenador da Unidade de Investigação da ESEnfC explica o que é “ciência cidadã”

A apresentação do projeto IINNCare (pela professora da ESEnfC, Ananda Fernandes), as investigações em curso, a inovação no quotidiano dos cuidados neonatais e o papel da sociedade civil nos processos de investigação e de desenvolvimento das práticas de cuidados, são outros temas em discussão ao longo de quarta-feira.

João Apóstolo, professor da ESEnfC e coordenador científico da UICISA: E, falará, por exemplo, sobre “ciência cidadã”, enquanto Paula Guerra, da Associação XXS, dará um contributo sobre as “associações de pais como motores de mudança das práticas de cuidados” (dia 9 de novembro, a partir das 14h00).

Num quadro em que, fruto da «melhoria dos cuidados perinatais, as taxas de sobrevivência de recém-nascidos prematuros aumentou substancialmente», e «apesar da crescente facilidade em aceder à síntese de evidências, mantêm-se, na prática clínica, as dificuldades em transpor o fosso entre o saber e o fazer», sustenta a organização do I Seminário Internacional IINNCare: Inovação e Implementação em Cuidados Neonatais.

De acordo com a ESEnfC/Centro Colaborador da OMS para a Prática e Investigação em Enfermagem, «a produção, síntese e disseminação de conhecimentos não bastam para que sejam implementadas normas de orientação clínica e práticas inovadoras baseadas em evidências». Daí que «a complexidade da implementação» a torne «um desafio transnacional».

Partilhar experiências, referenciais teóricos e estratégias de implementação de práticas inovadoras em enfermagem neonatal, além de discutir o potencial do envolvimento dos utilizadores dos cuidados neonatais na produção, disseminação e implementação de práticas inovadoras, são outros objetivos deste seminário internacional.

Mais informações sobre o programa e os oradores deste encontro, que termina com uma atuação do Coro Juvenil da Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra, estão disponíveis no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/seminarioiincare.

15 e 16 de novembro, em formato híbrido
A BI4ALL, empresa de referência em serviços de Data Analytics e Inteligência Artificial, vai reunir na 3ª edição do Tomorrow,...

Com uma agenda focada na importância da aplicabilidade do Data Analytics e Inteligência Artificial nas organizações, o Tomorrow, cuja apresentação é da responsabilidade de Marta Leite Castro, vaiser palco de mais de 20 sessões inspiradoras, dedicadas ao poder dos insights nos negócios, contará com a participação de mais de 30 oradores de excelência a nível nacional e internacional entre os quais especialistas da BI4ALL na área de Data e Inteligência Artificial, bem como empresas de renome como a Lusíadas Saúde a EDP, a Mudum Seguros, a Transdev, a Varo Energy e a CSL Vifor que irão partilhar a sua experiência e casos de sucesso.

“O recurso a soluções orientadas para a análise de dados é hoje fundamental para as empresas se manterem competitivas. O Tomorrow’22 demonstra o compromisso da BI4ALL em ajudar as organizações a serem mais ágeis, flexíveis e vigorosas, a anteciparem o imprevisível, e a adaptaremse rapidamente às alterações do mercado, estando assim melhor preparadas para o futuro.” – diz José Oliveira, CEO da BI4ALL.

Vivemos na era dos dados, e as soluções de Data Analytics e IA tornam as organizações mais inovadoras e disruptivas, conseguindo assim diferenciar-se da concorrência e aumentar a rentabilidade.

“O Tomorrow foi criado para ser um espaço de partilha de ideias e conhecimento, onde os dados e o poder das soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial são o centro da discussão. Queremos que seja um evento memorável para os participantes e por isso preparamos dois dias verdadeiramente inspiradores e ricos em conteúdo, com foco na tecnologia, no futuro e em soluções que tornam as empresas mais inteligentes”, comenta Carla Fonseca, Chief Marketing Officer, da BI4ALL.

O primeiro dia de evento será sob o mote “The Power of Data” e José Oliveira, CEO da BI4ALL fará a abertura do evento onde abordará como as soluções tecnológicas passaram a ser determinantes para a competitividade das empresas na sessão “Inovação, Tecnologia e Criatividade: a trilogia para o sucesso”.

Logo ao início da manhã, a Varo Energy e Rui Gorgueira, COO da BI4ALL participam no painel “É possível sobreviver sem o Data Analytics”, moderado pelo jornalista Fábio Monteiro, da Rádio Renascença, onde irão partilhar bons exemplos dos benefícios que o Data Analytics traz aos negócios.

De seguida, Nuno Barboza, Strategic Commitee & Executive Board Member na BI4ALL, receberá a CSL Vifor e a Lusíadas Saúde num painel dedicado à temática “Big Data for medical research and cure”, para mostrar como o digital, a tecnologia e os dados estão a transformar o futuro da saúde.

Ainda durante o período da manhã, o evento contará com Mohan Subramaniam, Professor de Estratégia e Transformação Digital na IMD Business School, que abordará “O Futuro da Estratégia Competitiva”.

Logo após o almoço e possibilidade de reunir com especialistas e bons momentos de networking, um painel dedicado à Transformação Digital com a participação da Transdev, da EDP, da Mudum Seguro e de Andro Moreira, Partner da BI4ALL.

O convidado Jonathan Murray, President and Chief Technology Officer na Digital Prism Advisors, irá apresentar a sessão “The Autonomous Enterprise”, onde irá perspetivar o futuro das empresas digitais e de seguida, o tema em destaque é o modelo Nearshore e o que podemos esperar para o futuro.

O primeiro dia termina com três sessões de parceiros: Microsoft, MicroStrategy e Google que mostram o futuro da tecnologia e de como os dados trazem valor acrescentado às empresas.

Sob o mote “Create the Future”, os Partners da BI4ALL, Hugo Pinto e Andro Moreira, abrem o segundo dia de evento, que contará com conteúdos ricos e excelentes momentos de partilha de conhecimento, onde os especialistas da BI4ALL desvendam as especificidades e benefícios das diferentes soluções.

O dia começa assim com uma mesa redonda sobre como adotar uma estratégia híbrida de cloud ou multi-cloud e viver para contar a história. Será ainda abordado o Centro de Excelência e a sua importância nos projetos e sessões sobre dois produtos da BI4ALL: O Data Entry e o Doc Recognizer.

Na sessão “Streamline your analytics with Event-Drive Architecture – From theory to practice”, abordaremos como potenciar os eventos gerados pelos sistemas e como transformar transações em eventos.

Ainda antes do almoço, “Automação, RPA e Testing”, iremos explorar exemplos práticos na área de RPA – Robotic Process Automation, bem como abordar a automação de testes. Voltando depois ao tema da Cloud que promete marcar o próximo ano, na sessão “Analytics Go2Cloud – The beginning of journey” vamos partilhar casos de sucesso onde a transição para a Cloud está em curso.

Depois de uma sessão orientada pela IBM, o tema “Upskilling Talent Development” estará em cima da mesa numa época em que a aprendizagem baseada no YouTube vai aumentando e é preciso “separar o trigo do joio”. A encerrar o evento, uma sessão apresentada pela Escola 42, um projeto que a BI4ALL apoia desde o seu início em Portugal.

 

9 de novembro
O Ministério da Saúde vai receber o Sindicato dos Enfermeiros na próxima quarta-feira, 9 de novembro, às 9h15m, numa reunião...

“O que nos foi proposto pelo Ministério representa uma injustiça tremenda, mais uma, para com os colegas”, recorda Pedro Costa, explicando que os colegas que nos últimos anos tenham evoluído de categoria, por força do investimento pessoal na sua formação profissional, “iriam perder todos os pontos anteriores à progressão para enfermeiro gestor ou enfermeiro especialista, enquanto os restantes mantinham todos os pontos, progredindo assim mais rapidamente na carreira”.

Pedro Costa assegura que o Sindicato dos Enfermeiros pretende certificar-se que nenhum enfermeiro será prejudicado na sua avaliação de desempenho, defendendo que “as medidas acordadas com o Governo têm de ser iguais para todos os enfermeiros, independentemente de terem contratos CIT ou CTFP e de terem ou não progredido na categoria”.

“Não abdicamos de lutar por uma carreira de enfermagem devidamente valorizada e reconhecida pelo seu excelente contributo para a prestação de melhores cuidados de saúde aos portugueses!”, conclui o presidente do SE.

 

 

 

No âmbito do Dia Mundial da Pneumonia
Para assinalar o Dia Mundial da Pneumonia, a Fundação Portuguesa do Pulmão lembra que se trata de uma doença grave e reforça a...

Com 110 internamentos diários só no SNS, e uma média de 15 mortes por dia (1 óbito a cada 93 minutos), a Pneumonia perfila-se como uma das doenças mais letais para os portugueses.

Sendo esta uma doença tão prevalente, a Fundação Portuguesa do Pulmão defende que importa implementar e generalizar as medidas preventivas possíveis considerando que, entre essas medidas, a vacinação antipneumocócica é uma das principais ferramentas.

“Por uma questão de equidade – mesmo com a comparticipação, o acesso à vacinação é muitas vezes travado por constrangimentos económicos – defendemos a alteração de algumas medidas no que à prevenção da Pneumonia diz respeito”, começa por explicar José Alves, Presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “Apelamos à subida do escalão da comparticipação da vacina antipneumocócica, incluindo a vacina mais recente, e nos casos em que já há gratuitidade se incluam todas as pessoas com doenças respiratórias crónicas e com idade igual ou superior a 65 anos”, continua.

Assim, com objetivo de aumentar os níveis de vacinação, a Fundação Portuguesa do Pulmão advoga a "subida do escalão da comparticipação vacina, com exceção dos grupos para os quais a vacinação é gratuita (Portaria 11/2015 da DGS). A vacina antipneumocócica é dispendiosa, facto dissuasor à sua utilização por parte significativa dos candidatos à vacinação" e "que se estenda a sua gratuitidade a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas e a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. Estes grupos de pessoas são particularmente suscetíveis às pneumonias e às suas complicações".

“Os custos inerentes a estas medidas deverão ser considerados como um investimento largamente compensador, em virtude dos casos de pneumonia que se evitarão e dos elevadíssimos custos diretos e indiretos associados a esta doença”, conclui o Presidente da Fundação.

Mental Health Alliance
Amanhã, dia 8 de novembro, o Center for Responsible Business & Leadership, da Católica Lisbon School of Business &...

A saúde mental é um tema premente e de extrema importância para a saúde pública. Segundo o Relatório Mundial de Saúde Mental, publicados pela OMS em junho deste ano, em 2019, mil milhões de trabalhadores viviam com uma perturbação mental. O relatório revelou ainda que, no primeiro ano de pandemia, as taxas de depressão e ansiedade aumentaram cerca de 25%. Porém, o investimento em saúde mental não.

“Com este pacto qualquer organização poderá assumir o compromisso de colocar a saúde mental no topo da sua

agenda estratégica, bem como implementar linhas de ação concretas que, progressivamente, contribuam para criar ambientes favoráveis e promotores da saúde mental de todos os colaboradores. Queremos desafiar as organizações a assumirem a sua responsabilidade em adotar medidas, de forma a mitigar os problemas colocados pela fragilidade da saúde mental em ambientes de trabalho”, refere Filipe Santos, Dean da CATÓLICA-LISBON.

O evento conta com a abertura de Filipe Santos, Dean da CATÓLICA-LISBON, e do Secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes. Segue-se com uma mesa-redonda, moderada por Catarina Furtado, para debater a liderança com Gonçalo Quadros, Chairman Critical Software, João Bento, CEO CTT, João Vieira de Almeida, Senior Partner VdA, e Silvia Barata, CEO BP. Já Sofia Ramalho, Vice-presidente da Ordem dos Psicólogos, fará uma intervenção sobre “O papel da liderança na saúde mental das organizações”. O evento termina com o lançamento da MindAlliance Portugal pela sua responsável, Ana Figueiredo, e com a apresentação do Pacto para a Saúde Mental em Ambientes de Trabalho, por Nuno Moreira da Cruz, do Center for Responsible Business & Leadership da CATÓLICA-LISBON.

O evento estará inserido no evento global MindForward Alliance Global Summit, que decorrer entre 8 e 10 de novembro online, com a presença de mais de 70 speakers de múltiplas geografias para debater o tema a nível global.

Regulamento disponível em www.portugalavc.pt
O Prémio de Jornalismo, instituído pela Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos, pretende reconhecer e...

A segunda edição deste prémio vai distinguir os melhores trabalhos de informação produzidos entre 29 de outubro de 2022 e 30 de novembro de 2023, publicados na imprensa, rádio, televisão ou internet que, entre outros requisitos previstos no regulamento, aborde o AVC, a primeira causa de morte e, sobretudo, de incapacidade no nosso país.

Serão valorizados trabalhos que abordem a continuidade da vida de pessoas que sofreram AVC, nomeadamente que foquem um ou mais dos seguintes aspetos (ou outros, na mesma linha, que se possam considerar pertinentes): a reabilitação, a sua qualidade e celeridade; a reintegração, em especial na vida social e profissional; o recomeço de uma “nova” vida após um AVC; as dificuldades encontradas, no ambiente familiar e/ou social e/ou profissional e, a qualidade de vida dos sobreviventes.

Os trabalhos a concurso devem ser enviados à Portugal AVC, em formato eletrónico, para o e-mail [email protected] acompanhados da Identificação completa do autor e uma fotocópia da Carteira Profissional de Jornalista até ao dia 15 de dezembro de 2023.

O Prémio destina-se a todos os jornalistas residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores cuja peça jornalística tenha sido exibida/disseminada na Imprensa (papel e/ou digital), em Rádio ou em Televisão, entre 29 de outubro de 2022 e 30 de novembro de 2023.

Serão atribuídos prémios específicos para cada um dos meios, podendo atingir os 2.000 euros, qualquer que seja a categoria a concurso.

O júri é constituído por António Conceição, sobrevivente de AVC e Presidente da Portugal AVC, Isabel Nery, sobrevivente de AVC e jornalista, em representação do Sindicato dos Jornalistas, Jorge Jacinto, Especialista em Medicina Física e Reabilitação/Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, e Diana Wong Ramos, sobrevivente de AVC, ex-jornalista e editora. O regulamento está disponível em www.portugalavc.pt .

 

Com o apoio do Congresso Nacional de Hospitais Privados
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que conecta Enfermeiros e Técnicos Auxiliares de Saúde a vagas disponíveis em...

Sob o tema Saúde 2022: A mudança que o Brasil precisa, a 11ª edição do CONAHP apresenta temas que passam pelas aprendizagens da crise pandémica e pelas mudanças necessárias para promover um sistema de saúde mais integrado, sustentável e que viabilize o acesso qualificado à população brasileira.

Serão mais de 107 empresas patrocinadoras presentes no evento, entre as quais os maiores operadores de saúde privada do país como o Grupo Albert Einstein, gestor dos melhores hospitais privados do Brasil, ou o Grupo IBES. Pfizer e Astrazeneca também marcam presença, entre outras empresas de renome.

A MyCareforce participou no Desafio Inovação CONAHP 2022 para empresas parceiras do programa STARTUPS ANAHP (Associação Brasileira de Startups de Saúde), tendo-se sagrado como um dos dez vencedores, a única no pilar da Capacitação e Retenção de profissionais.

“O nosso objetivo é apoiar as equipas de Recursos Humanos, tornando os processos de recrutamento mais simples e práticos através de uma plataforma digital que lhes permite contratar enfermeiros e técnicos auxiliares de saúde locais e qualificados rapidamente. Esta é uma enorme oportunidade para apresentar a plataforma no Brasil, como solução para uma contratação mais ágil e eficiente.” afirma João Hugo Silva, COO e Co-Fundador da MyCareforce, acrescentando que “temos uma plataforma robusta e sólida que, só em Portugal, conta já com mais de 9.000 profissionais inscritos. O universo no Brasil é maior, mas a nossa plataforma é perfeitamente escalável.”

Além da sua participação no CONAHP, a startup portuguesa irá realizar um pitch junto das instituições de saúde anfitriãs e todos os restantes participantes, bem como terá direito a um expositor no espaço do projeto STARTUPS ANAHP.

 

"A alimentação no futuro: evolução ou revolução?"
Por iniciativa do Grupo Jerónimo Martins, realiza-se esta quarta-feira, dia 9 de novembro, a conferência "A alimentação no...

Durante uma manhã, especialistas de diferentes áreas do mundo agroalimentar vão debater o que está a mudar no modo como produzimos alimentos em Portugal e o papel central da ciência e da tecnologia para o êxito da missão de alimentar uma população mundial em crescimento.

Podemos e devemos continuar a comer de tudo um pouco?

Num contexto de crescimento demográfico à escala mundial e de insustentável pressão sobre a natureza, produzir mais alimentos com menos recursos constitui um dos principais desafios das próximas décadas.

Nesta Conferência serão exploradas diferentes perspetivas e abordagens à produção de alimentos e o seu impacte potencial nas dietas e na sustentabilidade ambiental, com um painel de oradores ligados à produção agropecuária, à ciência e à academia.

Para além de contribuírem para a desconstrução de mitos, os oradores abordarão, entre outros aspetos, a importância da proteína e os desafios e oportunidades inerentes aos modos de produzir as diferentes fontes desta substância: animal, vegetal e molecular.

As intervenções procurarão também lançar pistas sobre como adaptar a dieta ao contexto de crise, nomeadamente climática, que ameaça o acesso seguro da humanidade a alimentos.

A inscrição para assistir online gratuitamente pode ser feita no site alimentacaonofuturo.pt, onde, até à data, já se contam mais de mil inscrições.

 

Plataforma está a ser implementada em 14 clínicas nacionais
Affidea Portugal está a implementar soluções de Inteligência Artificial (IA) para a radiologia focadas nas áreas de oncologia,...

A integração desta plataforma de Inteligência Artificial está a ser implementada, para já, em 14 clínicas nacionais, disponibilizada a radiologistas e neurorradiologistas, o que permite que estes profissionais, explica Luís Rosa, diretor clínico da Affidea Portugal, “acedam e usem estas soluções na sua atividade clínica diária sem a necessidade de alterar qualquer equipamento ou de ter de fazer integrações com cada software de IA separadamente”. Um trabalho que, acrescenta, permite “tornar o diagnóstico ainda mais rigoroso face àquilo que é a capacidade do olho humano, mesmo o melhor e mais preparado, não só ao nível da identificação, mas também da caracterização e quantificação volumétrica de lesões”.

Luís Rosa refere igualmente que esta oportunidade de usar as soluções “permite à Affidea participar na exploração do novo campo inteligência artificial, numa das áreas em que se espera que a sua aplicação mais revolucione a prática médica”. O responsável acrescenta ainda que, “estas ferramentas são fulcrais no aumento do output, sem perda de qualidade e na redução dos custos associados aos métodos diagnósticos”. 

Miguel Santos, CEO da Affidea Portugal, considera que “a aposta em soluções de IA é o caminho obrigatório para todos os prestadores de cuidados de saúde que se quiserem diferenciar e dar o mais rigoroso e avançado diagnóstico e tratamento aos seus pacientes. A Incepto com a sua proposta de valor inovadora e interessante revelou-se o parceiro ideal para esta caminhada. A “Netflix da IA”, como se apresenta, permite-nos de forma simplificada, e com um único ponto de contacto, o acesso a soluções adaptadas às nossas necessidades”.

O investimento da Affidea nas suas infraestruturas digitais e nas capacidades em termos de TI tem sido grande ao longo dos últimos anos, o que o tornam hoje o prestador mais bem posicionado para integrar a IA na sua rede e abraçar todos os benefícios expectáveis da utilização desta inovação na rotina clínica. 

16 de novembro
A participação pública em saúde e os desafios que as Associações de Doentes enfrentam no sistema de saúde em Portugal são os...

 “A participação pública em saúde ainda está longe de ser uma realidade em conformidade com o enquadramento legal e constitucional que existe em Portugal”, explica Ana Rita Goes, docente ENSP-NOVA e coordenadora do projeto, que defende que “importa, por todas as razões, ouvir doentes, cuidadores/as, associações que os/as representem e criar lugares de fala e de escuta ativa, a partir dos quais estas pessoas possam ter uma voz e ver respondidas as suas questões, necessidades e preocupações”.

Após três edições ACAD, que reuniram a participação de mais de uma centena de Associações de Doentes, em 2022 a Academia para a Capacitação de Associações de Doentes arranca com uma nova edição com 70 formandos, em formato online e gratuito, reforçando o objetivo de capacitar e apoiar as associações de doentes a desenvolver e a fortalecer o seu papel de atores no sistema de saúde.

Para a Escola Nacional de Saúde Pública, este programa de formação “tem contribuído para criar os lugares horizontais de fala e de escuta necessários, entre doentes, profissionais e decisores políticos ou na área da saúde, mas também para garantir que o sistema de saúde português continua a melhorar continuamente na qualidade e na celeridade dos cuidados prestados, sem nunca esquecer ou secundarizar a realidade de quem (con)vive com a doença”, conclui a Coordenadora.

A implementação do projeto conta com uma equipa diversificada de formadores que reúne académicos, políticos, entidades públicas e privadas, investigadores e profissionais de diferentes áreas de conhecimento, que tem como eixos: capacitar, implementar, dialogar e influenciar.

Para além de eventos públicos como o que irá decorrer no dia 16 de novembro, a formação conta com a realização de seminários, visitas de campo e outras iniciativas análogas que vão fomentar a discussão em torno de temas atuais e do interesse das associações de doentes, com o objetivo de agitar consciências e de promover a mudança por um sistema de saúde no qual todas as vozes sejam efetivamente ouvidas e atendidas.

André Vasconcelos, Diretor-Geral da Roche em Portugal, corrobora a ideia de que é fundamental continuar a empoderar os doentes e as associações que os representam no exercício da sua cidadania de saúde. “Ter o cidadão no centro do sistema não pode ser apenas um chavão. Porque todo o sistema de saúde só faz sentido para servir os doentes, os cuidadores, os utentes e utilizadores”, adianta. “Na Roche sentimos que é também nossa a responsabilidade de contribuir para esta capacitação. É fundamental apoiar as associações de doentes, ajudá-las a aplicar o conhecimento que têm na construção dos processos de decisão. Em prol de um sistema de saúde mais humano e humanizado”, conclui.

O primeiro evento público decorre na Escola Nacional de Saúde Pública, no dia 16 de novembro, pelas 14h30. Nesta sessão serão apresentadas as linhas gerais que estruturam a nova edição do projeto e será promovida uma reflexão/discussão em torno de temáticas como a participação pública em saúde e alguns dos desafios que atravessam o sistema de saúde português e que têm sido sinalizados pelas Associações de Doentes.

O programa do evento conta com uma conferência de Maria de Belém Roseira, Ministra da Saúde do XIII Governo Constitucional, e a participação de Jorge Seguro Sanches, Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, Catarina Paulino, Membro da Direção da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares e Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda.

Para mais informações consultar: https://linktr.ee/acadativospelasaude

Prémio será entregue no dia 12 de novembro
O projeto “Reabilitação Respiratória Pediátrica em contexto de pandemia – Telecinesiterapia Respiratória e visitação...

O projeto vencedor surgiu em 2020 com o intuito de melhorar a acessibilidade aos programas de Reabilitação Respiratória por parte das crianças que, devido ao encerramento do Serviço de Cinesiterapia Respiratória do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), como consequência da pandemia, ficaram privadas destes cuidados. O projeto tem na sua base a Visitação Domiciliária e a Tele cinesiterapia Respiratória, método de trabalho inovador, seguro e eficaz que consiste na realização dos exercícios respiratórios por vídeo consulta. A sua implementação contribui para a redução das agudizações da patologia respiratória e dos internamentos hospitalares evitáveis, levando à melhoria da qualidade de vida das crianças e à redução de custos em internamentos hospitalares. 

Além do projeto vencedor, a Respira e a Linde Saúde distinguem ainda com uma Menção Honrosa o projeto “Reabilitação Respiratória na Região Autónoma da Madeira – Um Projeto com Futuro”, da equipa do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM, EPERAM). Consiste num programa estruturado de reabilitação respiratória na Região Autónoma da Madeira (RAM), pensado para promover comportamentos e cuidados a longo prazo que melhorem a saúde destes doentes. O projeto pretende, por um lado, facilitar o acesso da pessoa com patologia respiratória a um programa de reabilitação respiratória, que contemple a componente de exercício físico supervisionado e a componente psicoeducativa; e, por outro, habilitar o doente a lidar com o tratamento e prevenir complicações decorrentes da sua doença, tornando-o mais autónomo na gestão da sua patologia e no recurso aos serviços de saúde.

"É bastante gratificante perceber que o Prémio Luísa Soares Branco, nesta que é a segunda edição, volta a cumprir o propósito a que se propôs desde o início: distinguir as melhores práticas na área dos cuidados respiratórios. Estes dois projetos destacaram-se e merecem, sem qualquer dúvida, um reconhecimento à altura dos desafios a que se propõem dar uma resposta eficaz. Ambos têm na sua essência contribuir para um maior e melhor acesso aos programas de Reabilitação Respiratória, propósito que está profundamente ligado à missão da Respira”, refere Isabel Saraiva, presidente da Respira.

“Consideramos que este Prémio desempenha um papel de extrema importância. Ao reconhecer o mérito de projetos que se baseiam em boas práticas na área dos cuidados respiratórios, motiva instituições que, da mesma forma que a Linde Saúde, prestam diariamente um serviço de qualidade aos doentes respiratórios”, afirma Maria João Vitorino, diretora da Linde Saúde.  

A entrega do Prémio Luísa Soares Branco irá acontecer no último dia do Congresso da SPP, a acontecer no Centro de Congressos do EPIC Sana Hotel, no Algarve, numa cerimónia presidida pelo Prof. Doutor Carlos Robalo Cordeiro, presidente da European Respiratory Society (ERS). 

O Prémio Luísa Soares Branco, no valor de 2.500 euros, distingue projetos de instituições públicas ou privadas, como hospitais, clínicas, centros de reabilitação, entre outras, que se destaquem na prestação de serviços e cuidados de saúde a doentes respiratórios crónicos, em especial a pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC).

Esta é uma iniciativa de âmbito nacional, incluindo as regiões autónomas, que resulta de uma parceria entre a Respira – Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras doenças respiratórias crónicas – e a Linde Saúde, empresa líder nos cuidados respiratórios domiciliários. 

Vírus sazonal
A Comissão Europeia aprovou o nirsevimab para a prevenção da infeção do trato respiratório inferior pelo vírus sincicial...

“Hoje é um dia marcante na prevenção do RSV, uma vez que décadas de pesquisa e desenvolvimento reúnem-se na primeira aprovação mundial de uma opção amplamente protetora contra a doença por RSV. Uma vez lançado, Beyfortus irá oferecer a milhões de pais a capacidade de ajudar a proteger os seus bebés durante a sua primeira época do RSV”, declarou Thomas Triomphe, Executive Vice President da Sanofi

Segundo Iskra Reic da AstraZeneca, o nirsevimab “é a primeira imunização passiva de dose única contra o vírus sincicial respiratório a obter aprovação na Europa e também é a primeira e única opção preventiva aprovada para uma ampla população de crianças. A presente autorização de comercialização marca uma conquista significativa para a comunidade científica e aborda uma necessidade persistente e global não satisfeita na prevenção do RSV.”

“O vírus sincicial respiratório representa uma ameaça à saúde dos bebés e todos os anos assistimos ao impacto que pode ter nas famílias, prestadores de cuidados de saúde e no sistema de saúde. Na EFCNI, estamos entusiasmados com a oportunidade de expandir os esforços de prevenção a todas as crianças, pois acreditamos que pode ajudar a aliviar a atual carga emocional, física e financeira associada ao RSV”, afirmou Silke Mader, Chairwoman of the Executive Board and Co-Founder of the European Foundation for the Care of Newborn Infants (EFCNI), com este anuncio.

A Comissão Europeia é o primeiro organismo regulador a aprovar este fármaco. A aprovação foi baseada nos resultados do programa de desenvolvimento clínico do medicamento, incluindo a Fase 3 MELODY, Ensaios de Fase 2/3 MEDLEY e Fase 2b e segue a recomendação do Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos em setembro de 2022. Nos ensaios MELODY e Fase 2b, o nirsevimab atingiu o seu endpoint primário de redução da incidência de Infeções do Trato Respiratório Inferior (ITRI) clinicamente assistidas causadas pelo RSV durante a época do RSV vs. placebo com uma dose única. O perfil de segurança foi semelhante ao placebo. O nirsevimab também demonstrou um perfil de segurança e tolerabilidade comparável ao palivizumab no ensaio MEDLEY de Fase 2/3.

 O RSV é a causa mais frequente de ITRI, incluindo bronquiolites e pneumonias em crianças. É também a principal causa de internamentos em todas as crianças, com a maioria dos internamentos por RSV a ocorrer em crianças nascidas de termo saudáveis. Globalmente, em 2019, houve aproximadamente 33 milhões de casos de infeções respiratórias agudas que levaram a mais de três milhões de internamentos, e estimou-se que ocorreram 26 300 mortes em contexto hospitalar de crianças com menos de cinco anos. A nível global, em 2017, os custos médicos diretos relacionados com o RSV – incluindo cuidados hospitalares, de ambulatório e de acompanhamento – foram estimados em 4,82 mil milhões de euros.

 

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