24 e 25 de março de 2023
Vai ter lugar nos dias 24 e 25 de março de 2023, o Congresso Internacional de Radiologia de Coimbra (CIRC), na emblemática sala...

As técnicas de radiologia têm sofrido grande evolução bem como a formação nas áreas de diagnóstico e terapêutica. Com a organização deste congresso pretende-se potenciar a produção de conhecimento e de valor tecnológico na área da radiologia a nível nacional e internacional, reunindo peritos na área e criando uma rede de troca de conhecimento.

O evento foi concebido, tendo em conta quatro princípios:

  • unir todos os organismos públicos que oferecem serviços de radiologia;
  • internacionalizar as áreas de radiologia;
  • tornar o evento uma referência no panorama nacional e internacional, pela qualidade científica;
  • trazer novos projetos à cidade de Coimbra e promover a envolvência com os decisores públicos.

Aqui encontra o site oficial do evento onde poderá ser consultado o programa provisório bem como todas as atualizações.

 

 

“Gestão dos Danos Colaterais da Pandemia em Pessoas com Doenças Crónicas” é o tema da 13.ª edição dos AUA!
No dia 30 de novembro, às 10h, realiza-se a cerimónia de entrega da 13.ª edição do Angelini University Award (AUA!), este ano é...

Adalberto Campos Fernandes, professor e médico especialista em saúde pública, Catarina Baptista, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Isabel Saraiva, Presidente da Associação Respira, Luís Campos, Presidente do Conselho Português para a Saúde e Ambiente e Presidente da Comissão de Qualidade e Assuntos Profissionais da Federação Europeia de Medicina Interna, e Joaquim Gago, professor e médico psiquiatra, são os especialistas que irão comentar o estudo e apontar caminhos para uma melhor gestão dos danos causados pela pandemia nas pessoas com doenças crónicas.

No mesmo dia serão distinguidos os dois melhores trabalhos de estudantes universitários, que podem ser individuais ou em grupo, com um prémio monetário no valor de € 10.000 e € 5.000. Os critérios de avaliação dos projetos a concurso terão por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência, viabilidade da sua implementação e a sua apresentação formal. A iniciativa, promovida pela Angelini Pharma em Portugal, conta com nomes como Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Luís Lourenço, Presidente da Secção Sul da Ordem dos Farmacêuticos, Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Estilos de Vida Saudável na Direção-Geral da Saúde e Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas no painel de jurados.

Dinamizado em Portugal há mais de uma década, o AUA pretende ser um estímulo à inovação e distinção do talento dos jovens universitários na procura de novas soluções com aplicabilidade real para a sociedade.  

O prémio destina-se aos jovens universitários a frequentar o ensino superior na área da Saúde em Portugal, visando dar oportunidade aos mesmos de colocar em prática os seus conhecimentos mediante um projeto próximo da realidade empresarial e social e com potencial de concretização real.

22 de outubro
É já este sábado, dia 26 novembro que o Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira dinamiza as XXXI...

Na reunião, que decorrerá no Auditório do Hospital Pêro da Covilhã - CHUCB, estarão presentes responsáveis da Ordem dos Médicos, da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia e do Centro Académico Clínico das Beiras, sendo que a SPOT e o CACB são, inclusive, patrocinadores científicos desta edição.

A apresentação e debate de casos clínicos, relacionados com o tema central, estará a cargo de especialistas e internos de ortopedia dos hospitais públicos da região centro, aos quais se associam, este ano, também, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, ULS Norte Alentejano, o Hospital de Cascais e os Grupos Congéneres de Ortopedia do Norte e do Sul. A reunião conta, ainda, com a participação on-line de ortopedistas de Angola e Moçambique.

 

Projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos”
O Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Psiquiatria tem vindo a desenvolver várias atividades em prol da promoção da...

A utilização da arte assume grande importância na promoção da saúde mental e do bem-estar, pois permite o desenvolvimento de capacidades da pessoa, a melhoria da relação interpares e a preparação para a integração social. Assente neste pressuposto, o CRI de Psiquiatria entendeu que era altura de abraçar a arte plástica, após várias outras iniciativas, como a abertura do Parque Verde do Hospital Sobral Cid – Dra. Manuela Mendonça, com a identificação das espécies mais relevantes, o Circuito de Manutenção, o Clube de Leitura e o Coro dos Doentes.

Existindo já experiências prévias no País, com a colaboração do projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos”, o CRI de Psiquiatria vai instalar um projeto de intervenção pela arte, no Pavilhão 9 do Hospital Sobral Cid, designado por “Casa de Artes” onde vai ser estabelecido um programa de participação e desenvolvimento artístico com os residentes e de aprendizagem dos técnicos, com orientação da equipa “Nós os loucos aqui vos Esperamos – Manicómio e Viarco”, possibilitando, assim, a continuação deste projeto no futuro.

A abertura deste espaço vai ter lugar na próxima terça-feira, dia 29 de novembro, pelas 11,30h, onde estarão presentes os membros do Conselho de Administração do CHUC.

Esta edição do projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos” é financiada pelo programa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Reunião Científica
Do diagnóstico ao tratamento, a cirurgia, o Estado da Arte na Radioterapia e as inovações mais recentes. Estes são os...

O evento contará com a presença de quatro oradores convidados: Dr. José Manuel Oliveira, Prof. Nuno Pereira Azevedo, Dra. Sofia Amorim (todos do corpo clínico da Atrys Portugal) e Prof. Carlo Greco (Fundação Champalimaud e Atrys Portugal), que também irá moderar o debate ao lado da Dra. Rosa Vallinoto (Atrys Portugal).

Esta reunião decorre no âmbito das OncoSeries, uma série de eventos científicos com foco na Oncologia e promovida pela Atrys a nível global. Em Portugal, esta será a segunda edição.

 

Solução desenvolvida pela CRIAM, spin-off da Universidade do Minho, venceu o Born from Knowledge (BfK) Awards
Sangue é vida, todos sabemos. Contendo um sem número de informações únicas sobre o corpo humano e sobre a sua saúde, o sangue é...

O dispositivo pode ser usado em qualquer lugar e em vários cenários, como dentro de um veículo de emergência em movimento ou em locais de difícil acesso sem internet ou energia.

O projeto que conquistou ontem o prémio Born from Knowledge (BfK) Awards, foi atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do processo de seleção nacional dos projetos para o World Summit Awards (WSA), liderado pela APDC.

“O CRIAM é uma solução absolutamente inovadora e sem concorrência no mercado. É portátil, pode ser usado em situações de emergência e permite obter um resultado com 99,77% de fiabilidade em apenas três minutos. Face ao desenvolvimento atual da medicina e à necessidade de agilizarmos cada vez mais os processos de saúde, recorrendo a menos recursos, prevejo que o projeto vá ter muita aceitação no mercado, que é o nosso principal objetivo”, afirma João Mendes Borga. O administrador da ANI realça o facto de o CRIAM resultar de uma spin-off da Universidade do Minho: “é mais um exemplo de que a transferência de conhecimento para a economia está a acontecer e que contribuirá para que Portugal tenha uma oferta competitiva cada vez mais diferenciada em mercados globais”.

Com sede em Braga, a CRIAM estima um mercado potencial de 4 biliões de euros, distribuídos por cerca de 170 mil hospitais e 100 mil ambulâncias. Entre os principais potenciais clientes, a start-up destaca os mercados de saúde, militar, governamental e Organizações Não-Governamentais. Geograficamente, a CRIAM apontará primeiro à UE e aos EUA para tipagem sanguínea, à UE para testes sorológicos COVID-19, e mercados emergentes de África e Sul da Ásia para testes de Tuberculose.

Desde 2017, a ANI já premiou perto de 50 projetos e start-ups, nascidos da investigação académica, em concursos e prémios de inovação nacionais promovidos por entidades como APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, Crédito Agrícola, COTEC, BPI e Altice Labs, através do programa BfK.

 

Reforço do sistema imunitário
As estações mais frias são um período de mudanças que podem impactar o nosso ritmo de sono-vigília,

É fundamental estar atento aos sinais do seu corpo e ajudá-lo a manter um funcionamento normal. Por este motivo, além de uma alimentação rica em legumes e frutas, a suplementação vitamínica funciona como complemento em fases mais exigentes da nossa vida, como pode ser o caso das estações mais frias.

Há pelo menos 6 benefícios que as vitaminas e minerais trazem para a sua saúde e que passamos a relembrar:

  1. São antioxidantes – Contribuem para combater o stress oxidativo e, desta forma, atuam na prevenção do envelhecimento e de alguns tipos de doenças. As vitaminas A, C e o magnésio são as principais aliadas na imunidade pelo seu poder antioxidante.
  2. Ajudam a fortalecer o coração – Para um coração mais forte e um sistema cardiovascular mais saudável, os aliados perfeitos são as vitaminas B3, B6, B12 e C, pois podem ajudar a fortalecer este músculo. As vitaminas do complexo B, de modo geral, contribuem para a formação das hemácias (células vermelhas do sangue), além de auxiliarem na absorção e ativação de outros nutrientes. No coração têm um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças. Já a vitamina C contribui para a regeneração vascular, pelo que é essencial à saúde do coração.
  3. Contribuem para a imunidade – O sistema imunitário é responsável por ativar mecanismos de defesa e defender o nosso corpo de vírus, bactérias e fungos. Se pretende reforçar a sua imunidade, as vitaminas A, C, D, E e Zinco devem ser suas companheiras nestas estações de outono e de inverno.
  4. Reforçam a memória e o desempenho do cérebro – Para quem tem problemas de memória pontualmente, as vitaminas B6 e B12 podem melhorar a função mental e cognitiva. Já as vitaminas B1 e B12 beneficiam as funções do sistema nervoso.
  5. Repõem a energia – Para aqueles que praticam exercício físico regularmente ou atividades desportivas de alta intensidade, por vezes, precisam de repor a energia do corpo. Neste caso, são aconselhadas as vitaminas D, B3, B6, B12 e o ferro. O ferro vai ser essencial para manter o equilíbrio dos glóbulos vermelhos e auxiliar na produção de hemoglobina, que transportam o oxigénio necessário para o nosso corpo, a fim de transformar os alimentos em energia. O magnésio também é fundamental, mas este para combater as dores e fadiga muscular.
  6. Cuidam da visão – A vitamina A é um aliado chave para os nossos olhos. É um nutriente que atua na função dos fotorrecetores sensíveis à luz na retina e que, por isso, contribui para a saúde do olho, previne doenças oculares e protege a córnea. Não é à toa que se diz que “a cenoura faz os olhos bonitos”, uma vez que este é um alimento muito rico em betacaroteno, ou pró-vitamina A, que é a forma de vitamina A (retinol) encontrada em alimentos como os vegetais de folhas verde escuras ou de cor amarela e laranja. É um precursor da vitamina A que se torna eficaz somente depois de ser convertido em retinol no organismo. Como o organismo só converte a quantidade de que necessita, o betacaroteno não provoca excesso de retinol, podendo, portanto, ser considerado como uma forma tolerável da vitamina A. 

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo aponta relação entre nutrição e a doença de Alzheimer
Ainda não existem conclusões científicas efetivas sobre a causa da doença de Alzheimer, o que se sab

No entanto, existem fatores que podem contribuir para prevenir e amenizar os sintomas em pessoas já acometidas pela doença, como enfatizado pelo meu artigo “Processo de nutrição para prevenção e acompanhamento de doentes em Alzheimer” publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina. Ele procura compreender melhor a relação da nutrição com o desenvolvimento da doença.

A desnutrição é um fator de risco para pessoas com Alzheimer podendo causar até mesmo a morte prematura do paciente, ao passo que a nutrição adequada é um dos fatores capazes de controlar o avanço da doença.

Nutrição e prevenção de Alzheimer

A alimentação desempenha um importante papel na saúde como um todo, mas alguns estudos ressaltam o seu papel na prevenção de doenças degenerativas, como o Alzheimer, e pontuam a importância de incluir na dieta, hortaliças, frutas e peixes com ómega 3.

Muitos especialistas também destacam duas dietas que ajudam a fortalecer e proteger o cérebro, a dieta mediterrânea e a dieta MIND.

Dieta mediterrânea: Dá preferência à ingestão de alimentos frescos e não inclui alimentos industrializados e ultraprocessados. Frutas, legumes, frutos secos, cereais integrais, sementes e peixes estão aconselhados.

Dieta MIND: Criada por cientistas especificamente para proteger o cérebro e evitar doenças neurodegenerativas, ela baseia-se em alimentos vegetais, reduzindo a ingestão de alimentos de origem animal, estimulando o consumo de vegetais, folhas verdes, frutas vermelhas, grãos integrais, alimentos ricos em antioxidantes e em flavonoides.

Nutrição e o avanço da doença de Alzheimer

Pessoas atingidas pela doença de Alzheimer sofrem com situações que dificultam a alimentação adequada, como disfagia - dificuldade de deglutição, esquecer de se alimentar, movimentos das mãos, dificuldade de abrir a boca e desconfortos na boca.

Mas é preciso utilizar técnicas para contornar essas dificuldades, pois a nutrição desempenha um papel primordial em todas as etapas da doença, fortalecendo o corpo e melhorando o bem-estar do paciente, por isso, prefira alimentos naturais e de mais fácil mastigação. Nas dietas líquidas ou pastosas é essencial a suplementação.

Em casos mais graves, a alimentação por sonda é a única opção para a alimentação, para isso é preciso cuidados de uma equipa multidisciplinar, para monitorar a situação constantemente e acompanhar o ganho de peso que, nessa situação, é mais lento.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Formato online
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar tem vindo a desenvolver iniciativas no âmbito dos Serviços Médicos de...

Esta conferência conta com a participação de diversos oradores internacionais, com elevado conhecimento e prática no que diz respeito aos Serviços Médicos de Emergência, no âmbito da educação, medicina pré-hospitalar, paramedicina, evacuação de emergência terrestre ou aérea e evacuação inter-hospitalar aérea. 

Inscrições em https://forms.gle/fmuFiVFSM3FjQaDg9

Da Ciência à Espiritualidade
A Casa Ronald McDonald do Porto celebrou nove anos de existência com mais um ciclo de ‘Conversas de Família’ da Fundação...

Esta “conversa de família” pretendeu promover a reflexão e discussão sobre a relação que a ciência tem com o amor e com a espiritualidade e a importância do desenvolvimento espiritual e do caminho para o autoconhecimento. Durante mais de duas horas, Luis Portela contou na primeira pessoa a forma como vê o mundo e a forma como cada um de nós pode alcançar a espiritualidade numa altura em que as questões da saúde mental estão no topo das preocupações mundiais, afirmando que a “Ciência e a Espiritualidade andam de mãos dadas". Esclareceu também que a comunidade científica está cada vez mais recetiva a outras perspetivas de terapia e tratamento. Ao longo da sua intervenção foi reforçando sempre que “cabe a cada um fazer a sua parte” e que todos nós temos a "responsabilidade de contribuir para um mundo melhor".

A tarde ficou ainda marcada pelas inúmeras perguntas colocadas e por muitos momentos de partilha, começando com o próprio convidado quando este partilhou as suas crenças, convicções e inquietações. “Ajudou-me a repensar a nossa vida. Foi uma experiência gratificante”, refere a Mãe do Gonçalo que está na Casa Ronald McDonald do Porto desde junho deste ano. Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald, afirmou que o propósito desta iniciativa se prendeu na vontade de “oferecer mais uma perspetiva de terapia diferente para ajudar as famílias e os profissionais de saúde a lidarem da melhor forma com o diagnóstico de uma criança doente”. A responsável salientou ainda: “Este foi um dos momentos altos das nossas conversas de família e despertou um interesse enorme nas famílias e contámos com a presença de muitos profissionais de saúde e do mundo académico e corporativo. É importante relembrar que todos nós podemos ter um papel importante na construção de um mundo melhor, onde a empatia, compaixão e entreajuda viva”.

O Programa “Conversas de Família” da Fundação Infantil Ronald McDonald procura apoiar e capacitar as famílias das crianças em tratamento hospitalar para lidarem melhor com as várias situações e desafios que acompanhar uma criança doente implica. Através de conversas informais, entre famílias e profissionais de diferentes áreas, sobre temas específicos e relevantes para a realidade e contexto das famílias, pretendemos dar às famílias maior segurança e confiança no cuidado e apoio que dão às suas crianças e aproximá-las da comunidade hospitalar.

Jornada de dois dias
O Iscte será, durante dois dias, palco de reflexão sobre a nova relação médico-doente no mundo digital e a inclusão e a...

A “Posição Conjunta para a Saúde Digital Inclusiva” será apresentada esta quinta-feira no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa nas III Jornadas de Saúde Societal. Já assinada por 14 associações de doentes, das 44 que estão a trabalhar na adesão a esta posição, é um documento que promove a informação e a participação dos cidadãos nos processos de prestação de cuidados de saúde na era digital, assim como o desenvolvimento de uma nova relação médico-doente que a pandemia da Covid-19 acelerou.

A Ordem dos Médicos (Secção Regional do Sul) e a Ordem dos Psicólogos vão participar neste debate sobre saúde digital inclusiva que decorrerá durante as jornadas. O acesso efetivo aos dados de saúde, bem como os benefícios da exploração responsável dos dados de saúde na investigação, na formulação de políticas públicas e na gestão de sistemas de saúde vão estar no centro das intervenções (Ver Programa completo em anexo).

“A promoção de uma saúde digital inclusiva tem de contemplar a capacitação digital de indivíduos e de doentes, para que estes não sejam excluídos desta mudança”, afirma Luísa Lima, docente e investigadora do Iscte e coordenadora das jornadas. “Só com capacitação, literacia e advocacia para a utilização de dados de saúde na justa medida e de forma segura, os dados disponíveis poderão ser úteis para a promoção de políticas que melhorem a prestação de cuidados de saúde à população”.

Promover a inclusão e debater os impactos da digitalização na área da saúde é o principal objetivo deste congresso promovido pelo Iscte-Saúde. O Iscte irá apresentar o III volume do seu Caderno de Saúde Societal, desta vez dedicado à “Transformação Digital e Inclusão na Saúde”. Este caderno reúne um conjunto de reflexões sobre a sociedade e a telesaúde, impulsionada pela pandemia da Covid-19. A apresentação será feita por Henrique Martins, Jorge Ferreira, Elzbieta Campos e Elsa Cardoso, docentes e investigadores do Iscte,

O Iscte-Saúde é uma iniciativa para melhorar a resposta aos desafios da saúde na sociedade atual, através da conjugação entre a investigação, a formação e a intervenção do Iscte nas áreas de ciências sociais, da gestão e da tecnologia. É uma iniciativa de saúde societal que pretende “alargar os horizontes à participação do cidadão e ao papel das políticas públicas”.

Acesso aos dados de saúde para investigação

O programa das jornadas está dividido em dois dias. O primeiro será dedicado a quatro workshops: "Atualização e Participação nas Políticas de Saúde Digital", realizado com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação; “Saúde Digital”; e "ePROMS: Desigualdades no acesso a investigação e ensaios clínicos". Dedicado ao digital e organizado em parceira com a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, este último workshop tem como objetivo aprofundar os desafios entre o mundo do digital e a relação médico-doente, bem como da utilização de novas ferramentas digitais.

O primeiro dia das jornadas encerra com a gravação ao vivo do podcast “Pensar Saúde e Sociedade”. Ricardo Gonçalves Viegas, fundador do podcast, estará à conversa com três especialistas da área da saúde: Maria de Belém, antiga ministra da Saúde, Clara Carneiro, ex-assessora da Presidência da República, e Maria do Céu Machado, ex-presidente do Infarmed.

Haverá três mesas redondas de debate no último dia das jornadas: uma sobre a “Transformação Digital na Saúde”, outra sobre "Participação e Inclusão na Saúde" e a última é dedicada às “Desigualdades sociais na saúde: Desafios futuros”

 

 

Universidade de Coimbra
Um projeto multidisciplinar liderado por uma investigadora do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e...

O Lab-on-paper, financiado pela European Low Gravity Research Association (ELGRA), resulta de uma colaboração que envolve múltiplos cientistas da Universidade de Coimbra, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e da Universidade Nova de Lisboa, provenientes de vários grupos/centros de investigação: BioMark@ISEP/ BioMark@UC (do Centro de Engenharia Biológica; Akmaral Suleimenova, Goreti Sales, Manuela Frasco e Rita Cardoso), o CENIMAT (do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação; Afonso Sampaio, Ana Carolina Marques, Elvira Fortunato, Guilherme Ribeiro e Rui Igreja), o Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (João Gabriel Silva) e o Laboratório de Sistemas Autónomos (André Dias), além de João Pedro Coutinho, aluno do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Este projeto representa o primeiro voo de uma equipa portuguesa no foguetão MASER e abre portas à possibilidade de análise de alguns parâmetros com interesse para a saúde no espaço. «Esta experiência inédita pretende avaliar o funcionamento de sensores semelhantes às tiras de urina no espaço, onde a gravidade é quase nula», explica a líder do projeto, acrescentando que recorreram a sensores de açúcar (glucose) ou de antibióticos (tetraciclina), com base em a tecnologias já desenvolvidas pela equipa, em 2014 e 2015.

O lançamento, que aconteceu esta quarta-feira, 23 de novembro, foi acompanhado pela líder do projeto, Akmaral Suleimenova, e João Gabriel Silva, Professor Catedrático de Engenharia Informática da FCTUC, no sentido de assegurar em Terra a operacionalidade dos biossensores, da estrutura mecânica desenvolvida para este efeito e da comunicação entre o foguetão e a experiência, encerrados numa caixa própria para esta viagem única. Esta caixa passou aliás por múltiplos testes nestes últimos meses, um deles levando Akmaral Suleimenova, Guilherme Ribeiro (Universidade Nova da Lisboa) e João Pedro Coutinho (Instituto Superior de Engenharia do Porto) à Suécia, um mês antes desta partida.

A experiência foi bem-sucedida do ponto de vista da comunicação com o foguetão e de gravação de imagem prevista, mas nem todos os resultados esperados foram conseguidos. Vai agora seguir-se uma fase de análise detalhada de todos os dados recolhidos. Num segundo lançamento espera-se conseguir recolher não só os dados que não foram agora obtidos, como alargar o âmbito científico da experiência.

«Como no espaço não há hospitais, são necessárias formas simples de analisar o estado de saúde dos astronautas ou dos turistas espaciais. A recolha de uma amostra de sangue é muito difícil, pois a ausência de gravidade dificulta a transferência de líquidos. Perante esta situação, os testes rápidos para saliva ou urina, que mudam de cor, são os mais adequados, uma vez que basta um pouco urina/saliva para se obter um resultado visível a olho nu. Até à data nunca foi testada a possibilidade de usar estes sensores no espaço», revela o consórcio, considerando que a equipa está a caminho de conseguir este feito, detendo o consórcio nesta fase um conhecimento privilegiado para concluir no futuro este caminho com sucesso.

O foguetão MASER, onde viajaram os biossensores, foi construído pela Agência Espacial Sueca e testado em lançamentos anteriores. Esta missão MASER-15 corresponde ao terceiro voo da série Suborbital Express, que inclui várias experiências de naturezas muito diversas no mesmo voo, uma delas o Lab-on-paper.

Com 12,6 metros de altura, este foguetão consegue transportar 300 Kg até cerca de 260 Km de altitude (a atmosfera terrestre estende-se apenas até 100 km de altitude). Esta altitude é fundamental para que a qualidade da microgravidade a que ficam sujeitas as experiências seja elevada, uma conquista deste foguetão em relação a um modelo anterior.

O foguetão foi lançado no centro espacial de Esrange, no norte da Suécia, acima do círculo polar ártico, especializado em voos suborbitais. Este é o maior centro europeu de lançamento civil de foguetões, onde a temperatura exterior oscila nesta altura do ano entre os 10 e os 20 graus negativos.

 

Grupos de risco
A primeira imunoterapia criada para a diabetes tipo 1, que atrasa, em média, 3 anos o desenvolvimento desta doença em pessoas...

“Na diabetes, cada dia conta, e o atraso no desenvolvimento da doença é uma grande vitória! Significa mais três anos, em média, durante os quais as pessoas podem viver sem terem de se preocupar com injeções, contagem de hidratos de carbono e controlo da glicemia, mas não só. Poderá ajudar também a protegê-las do desenvolvimento de complicações a longo prazo.”, frisa José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Pela primeira vez em 100 anos, o tratamento da diabetes tipo 1 sofre uma grande mudança e as atenções viram-se agora para o prolongamento do período durante o qual a insulina não é necessária. “Estamos hoje mais próximos do dia em que a diabetes tipo 1 poderá ser prevenida ou até curada, é um momento histórico! Para isso, temos de alargar o acesso a esta imunoterapia a todo o mundo”, defende o presidente da APDP.

Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que produzem insulina. “As imunoterapias são novos tratamentos que reprogramam o sistema imunológico para interromper o seu ataque ao pâncreas, lidando com a causa da diabetes tipo 1, neste caso específico.", explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP. Ou seja, a imunoterapia agora aprovada consiste “num anticorpo programado para atacar as células imunes responsáveis pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isto permitirá produzir insulina durante mais tempo.”, acrescenta.

Para o sucesso deste tratamento preventivo, é necessário que este seja combinado com programas de rastreio que permitam identificar as pessoas em risco. Através de um teste ao sangue, é possível detetar sinais precoces de que o sistema imunitário já iniciou este processo de destruição mesmo antes de a pessoa desenvolver sintomas de diabetes tipo 1. “Saber quem está em risco abre uma janela para usar a imunoterapia e interromper o ataque imunológico antes que ele progrida demais.”, remata o diretor clínico da APDP.

Esta imunoterapia pode ser agora prescrita nos Estados Unidos da América a pessoas com mais de oito anos e com alto risco de virem a desenvolver diabetes tipo 1. No Reino Unido, em parceria com o Sistema Nacional de Saúde (NHS), o processo de aprovação também já foi iniciado. Está ainda a ser testada a possibilidade de ser utilizada em pessoas recentemente diagnosticadas com diabetes tipo 1, na tentativa de proteger as células beta produtoras de insulina remanescentes.

 

Estudo
8 em cada 10 consumidores europeus acreditam no vidro como o material de embalagem do futuro, reconhecendo a sua segurança,...

Quando se assinala a Semana Europeia da Redução de Resíduos, a Friends of Glass revela os resultados de um novo estudo que conclui que 8 em cada 10 consumidores Europeus vêem o vidro como o material de embalagem do futuro – sendo considerado o material que mais contribui para uma vida e um planeta mais saudáveis.

Estes são os resultados de um estudo independente realizado junto de mais de 4.000 consumidores em 13 países europeus, promovido pela European Container Glass Federation (FEVE) para a plataforma de consumo  Friends of Glass.

A nível europeu, o vidro é o único material de embalagem que registou um aumento de consumo nos últimos três anos (8%), enquanto outras tipologias de embalagem, como o bag-in-box, o metal e o plástico registam reduções de consumo entre os 24% e 41%. Em Portugal, os resultados foram ainda mais expressivos, com os produtos embalados em vidro a registarem um aumento na ordem dos 28%. Para este crescimento contribuem fatores como o facto de o vidro ser considerado o material de embalagem com o processo de reciclagem mais eficaz (65% dos Portugueses), o que causa menos abandono de embalagens usadas no ambiente, littering (47%), e aquele que provoca menos resíduos (45%). O vidro é ainda referido como a melhor opção de embalagem para a saúde, por 26% dos Portugueses.  Em relação às categorias de produtos que gostariam de encontrar mais em embalagens de vidro nas prateleiras, 69% dos Portugueses referem os produtos lácteos, 55% os molhos e 46% as bebidas não alcoólicas. 

Por outro lado, 48% dos Portugueses assumem que consumiriam mais produtos embalados em vidro se estes fossem mais baratos. Entre as razões que mais limitam o consumo de produtos embalados em vidro, junto dos Portugueses destacam-se ainda a menor conveniência (36%) e a disponibilidade de produtos embalados neste material (35%). Ainda assim, 84% dos consumidores nacionais assumem que recomendariam produtos embalados em vidro aos amigos, sendo que Portugal é o país Europeu que mais associa as embalagens de vidro à prevenção dos efeitos das alterações climáticas (52%), a uma menor transferência de produtos químicos nocivos para os alimentos (40%) e a uma menor perda de qualidade dos alimentos e bebidas (39%). 

Comportamentos de Reciclagem 

Em linha com a média Europeia (83%), 82% dos Portugueses dizem reciclar vidro muito frequentemente, sendo que Portugal é um dos países Europeus que mais valoriza a reciclagem destas embalagens como o contributo para um planeta mais sustentável (91%). Os Portugueses são também o povo Europeu que mais assume ter sido influenciado por campanhas de reciclagem nos últimos 3 anos (61%), que se preocupa em ensinar boas práticas de reciclagem aos filhos (89%) e que acredita que as embalagens de vidro são efetivamente recicladas (84%). Por outro lado, 80% dos portugueses que assumem não reciclar vidro, dizem que não o fazem por não ter um espaço conveniente perto de casa para o efeito.

Quando questionados sobre a sua adesão a um sistema de Depósito e Reembolso, 6 em cada 10 Portugueses respondem favoravelmente, mas na pergunta se estariam dispostos a pagar um depósito em cima do preço dos produtos embalados em vidro, este número baixa para 4 em cada 10 consumidores. Estes resultados estão alinhados com o facto de 53% dos inquiridos preferir a utilização dos ecopontos para a reciclagem do vidro, contra 34% que preferem um sistema de Depósito e Reembolso.

Vidro, um material de embalagem com futuro

Sobre as conclusões deste novo estudo, Adeline Farrelly, Secretária-Geral da FEVE refere: 

“À medida que se celebra o Ano Internacional do Vidro, e que os decisores políticos se concentram nas novas metas de redução de resíduos, estas conclusões provam que os consumidores reconhecem cada vez mais o vidro como um material de embalagem quotidiano, saudável e reciclável - um material que já provou ser capaz de cumprir os compromissos assumidos para com um mundo mais saudável.

Como indústria, procuramos constantemente novas formas de inovar para garantir que o vidro continua a ser um material sustentável, no qual podemos confiar para proteger a nossa saúde e a do planeta. Estamos muito orgulhosos por ver os consumidores reconhecerem essas qualidades e posicionarem o vidro como o material de embalagem do futuro. É agora o momento das nossos marcas favoritas também aceitarem este desafio."

A embalagem certa tem um papel vital na preservação do produto, a que se associa também uma diferenciação e experiência da própria marca. A indústria do vidro de embalagem tem feito uma aposta forte na descarbonização do seu processo produtivo, aliada à oferta de embalagens mais leves e sempre 100% recicláveis, para responder à procura dos seus clientes e dos consumidores, por opções de embalagem mais sustentáveis.

Para mais informações sobre este estudo europeu e para aceder aos resultados em detalhes consultar news.friendsofglass.com

Hospital de Santa Marta (CHLC) acolhe ação formativa Day at the Cath Lab
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover a iniciativa formativa Day at the Cath Lab (D@CL),...

Esta iniciativa conta com a presença de Tijn P.J. Jansen, cardiologista de intervenção no Radboud University Medical Center, na Holanda, que vai participar na apresentação e discussão do tema “Como tratar os pacientes ANOCA/INOCA?”.

Segundo Rúben Ramos, cardiologista de intervenção no Hospital de Santa Marta e responsável do programa deste D@CL: “Este D@CL terá um formato misto, teórico e prático. Na primeira parte teremos um fórum de discussão onde os convidados farão curtas comunicações sobre o atual panorama do estudo invasivo ANOCA em Portugal, discussão de métodos invasivos e não invasivos e perspetivas atuais e futuras de tratamento. Na segunda parte, mais prática, estaremos no laboratório para aplicar um protocolo compreensivo e sistematizado de estudo invasivo em três doentes com ANOCA”.

E acrescenta: “Em cerca de dois terços de mulheres e um terço de homens submetidos a coronariografia invasiva, por angina estável e/ou teste de isquemia anormal, não é detetada doença coronária obstrutiva.  A disfunção vascular coronária é uma causa muito prevalente de angina nestes doentes com ANOCA. Nos últimos dois anos, temos utilizado no Hospital de Santa Marta este protocolo de avaliação com frequência crescente (cerca de 60 casos) e esta reunião vai ajudar-nos a divulgar o tema e partilhar a nossa experiência”.

Carlos Braga, cardiologista de intervenção e responsável pela iniciativa D@CL, explica: “Com este D@CL pretende-se divulgar os métodos invasivos disponíveis no Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santa Marta que permitem de uma forma rápida, sistematizada e reprodutível, diagnosticar e classificar os vários subtipos de ANOCA, mas também promover a atividade formativa para os cardiologistas de intervenção com interesse na área”.

O responsável pela iniciativa acrescenta que “o D@CL é uma iniciativa que também permite aos cardiologistas de intervenção conhecerem o dia a dia de um Laboratório de Hemodinâmica do país, num ambiente informal, hands on e de proximidade”.

O Laboratório de Hemodinâmica do Hospital de Santa Marta tem vindo a realizar estudos de disfunção vascular que servem de tema a este D@CL e que já são rotina no Hospital. Por outro lado, disponibiliza programas dedicados a oclusões crónicas e de ICP de alto risco com ou sem suporte ventricular, e mantém-se como um dos centros de maior volume em angioplastia primária.

Desafio de Pós-Doutoramento em I&D da AstraZeneca
A escolha era difícil. Tão difícil que a AstraZeneca decidiu financiar o trabalho dos seis finalistas do Desafio de Pós...

Ao contrário das tradicionais iniciativas de pós-doutoramento da indústria farmacêutica, este desafio, lançado em março de 2022, encorajava cientistas em início de carreira a enviarem as suas propostas de investigação para acelerar a descoberta de medicamentos para algumas das doenças mais complexas do mundo.

Foi o que fizeram Cátia Ferreira, aluna de doutoramento do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto; Ana Filipa Louro, aluna de doutoramento do iBET - Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica e Gonçalo Rosas da Silva, cientista no Aramune Technologies Ltd., na Irlanda do Norte, que apresentaram três das mais de 120 propostas. Destas, foram escolhidas seis, por um painel de jurados da AstraZeneca e líderes na área das ciências da vida, com base no mérito científico e no potencial de criar um impacto real para os doentes, a sociedade e os sistemas de saúde.

Cátia Ferreira, que vive atualmente na Suécia, é Mestre em Ciências Farmacêuticas e trabalhou durante cinco anos numa farmácia, onde prestava serviços de saúde à população. Foi durante esses anos que descobriu a sua paixão: encontrar novas abordagens terapêuticas para beneficiar os doentes, tendo realizado um Mestrado em Ciências Biofarmacêuticas. Participa neste desafio com uma investigação na área dos distúrbios metabólicos raros.

Ana Filipa Louro é Doutorada em Bioengenharia pelo ITQB-NOVA e Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Lisboa. Conquistou, em 2018, uma bolsa de doutoramento do programa MIT Portugal, tendo dado início a um projeto no qual tem trabalhado até ao momento, que visa avançar com terapêuticas baseadas em vesículas extracelulares para regeneração cardíaca.

Gonçalo Rosas da Silva concluiu a sua licenciatura e mestrado em Ciências Biomédicas na Universidade da Beira Interior, tendo o seu projeto final tido como foco o metabolismo do cancro, o que fez despertar o seu interesse pela forma como as doenças e os hábitos de vida são refletidos enquanto perturbações metabólicas. Ciente de que a insuficiência cardíaca afeta 65 milhões de pessoas em todo o mundo, e que é elevada a sua mortalidade e morbilidade, que a tornam um grande fardo de saúde pública, o seu projeto tem como objetivo o desenvolvimento de terapêuticas direcionadas para este problema de saúde. 

“Lançámos o Desafio de Pós-Doutoramento em I&D para promover a diversidade de pensamento e estimular oportunidades de investigação em todo o mundo. O evento final foi bem-sucedido e reuniu profissionais com elevada experiência e conhecimento com o intuito de ajudar a transformar as ideias dos vencedores em benefícios significativos para os doentes e potenciar o desenvolvimento das suas carreira. Estou ansioso para voltar a implementar o programa nos próximos anos”, afirma Mene Pangalos, Vice-Presidente Executivo de Biofarmacêutica I&D da AstraZeneca.

Os vencedores de África, Médio Oriente e Europa foram premiados com funções de investigação de pós-doutoramento totalmente financiadas, com acesso à experiência, compostos, novas ferramentas e tecnologias da companhia e suporte de orientação para transformar as suas ideias em realidade.

O Desafio de Pós-Doutoramento I&D faz parte do compromisso da AstraZeneca em apoiar os jovens talentos, oferecendo oportunidades de trabalho num ambiente diversificado e inclusivo, que permita que a ciência prospere.

Campanha “O melhor presente é cuidar”.
Este ano, num compromisso de responsabilidade social, as Farmácias Holon dão voz à Ajuda de Mãe com a campanha “O melhor...

Neste Natal, os utentes das Farmácias Holon têm a oportunidade de oferecer um presente solidário e, em simultâneo, ajudar a Associação Ajuda de Mãe.

“A Responsabilidade Social continua a ser parte integrante do ADN das Farmácias Holon. Este Natal, abraçamos mais um compromisso, com a Associação de Solidariedade Social Ajuda de Mãe.

Sensibilizados pelo importante e diferenciador trabalho da Ajuda de Mãe no apoio às mães e crianças com dificuldades económicas, vamos associar-nos a esta causa e endereçar parte do valor das vendas dos nossos produtos, da Gama Holderma, à Associação”, explica Jorge Aldinhas, Gestor de Marca Própria nas Farmácias Holon.

A Ajuda de Mãe é uma Associação de Solidariedade Social, IPSS com estatuto de utilidade pública e sem fins lucrativos. Tem como principal objetivo, apoiar cada Mãe e cada Família de modo a que o nascimento do Bebé seja um fator de melhoria da sua vida e da vida familiar. Este apoio é feito através de acompanhamento psico-social, acolhimento, formação e reintegração profissional. Apoia também a construção e consolidação do projeto da gravidez e maternidade de cada mãe e ainda a sua inserção laboral com vista a uma melhor vida com a sua família.

“Este Natal convidamos todos os utentes das Farmácias Holon a fazer a diferença na vida de uma Mãe e de um Bebé, oferecendo este presente solidário. Num ano em que as necessidades cresceram exponencialmente e os pedidos de apoio têm sido muitos, prevendo-se que esta situação pior em 2023, a Ajuda de Mãe pretende unir esforços para ajudar Mães que se encontrem em situação de vulnerabilidade, através da ajuda de aquisição de bens de primeira necessidade para si e para os seus filhos”, explica Madalena Teixeira Duarte, Presidente da Ajuda de Mãe.

A gama Holderma é uma gama de produtos cosméticos e de higiene corporal da Marca Produtos Holon, que conta com várias soluções para o correto cuidado da pele, nomeadamente: produtos para a higiene e hidratação diária em que se incluem cremes e bálsamos protetores para o cuidado específico da pele do corpo, mãos, pés e lábios, óleo de banho e champô, e uma solução para a higiene íntima diária. Os produtos desta gama caracterizam-se pelas suas formulações diferenciadas e cuidadosamente desenhadas, adequadas para toda a família, que facilmente fidelizam quem as utiliza.

Campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-geral da Saúde
Por opção ou desconhecimento, muitos doentes não reconhecem na vacinação uma forma de diminuir a gravidade de algumas infeções....

A vacinação é uma das formas de diminuir a gravidade de infeções que podem surgir devido à imunossupressão provocada pela doença oncológica. Numa altura em que se aproxima mais um inverno Telma Costa, membro da direção da Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) e médica oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), alerta para a necessidade de reforçar a sensibilização junto da população e dos profissionais de saúde.  

“O risco de doença, hospitalização e morte pelo vírus da gripe são muito superiores na pessoa com doença oncológica, principalmente naqueles que estão em tratamento de quimioterapia ou que apresentam neoplasias hematológicas, pulmonares ou com doença avançada. O mesmo se observa com a infeção por SARS-CoV-2, em que o risco de morte por COVID19 nestes grupos de doentes pode ser até quatro vezes superior à da população geral”, sublinha Telma Costa.  

Por outro lado, lembra que a infeção, principalmente quando apresenta critérios de gravidade, com necessidade de internamento ou outras complicações associadas, pode, por si só, ter um impacto no prognóstico da doença oncológica, ao atrasar ciclos de quimioterapia ou até mesmo cirurgias. “Não faz sentido apostar apenas em tratamentos que nos permitem curar a doença oncológica, sem apostar nos melhores cuidados de suporte, e na vacinação, enquanto meio de prevenção de infeções graves, que deve ser sempre considerada quando estabelecemos um plano de cuidados para o nosso doente”. 

O alerta surge no âmbito de uma campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-geral da Saúde, em parceria com diversas associações e sociedades profissionais na área da Saúde. O objetivo é levar as pessoas com diagnóstico de cancro a questionarem as suas equipas de saúde sobre a vacinação e, em simultâneo, incentivar essas equipas a estarem mais atentas a esta temática e a disponibilizarem informação fidedigna sobre a vacinação aos doentes e seus cuidadores.  

Na campanha, que vai prolongar-se até à Semana Mundial da Vacinação, que se assinala todos os anos em abril, estão previstas ações de sensibilização e informação sobre a importância, indicações e contraindicações de diferentes vacinas na pessoa com doença oncológica, bem como sobre a vacina contra o HPV, o vírus da hepatite B, a vacinação de viajantes e migrantes, entre outros temas. 

Cancro do pulmão é o cancro mais frequente em todo o mundo
Apesar dos avanços no diagnóstico e no tratamento ocorridos nas últimas décadas, o cancro do pulmão continua a ser o cancro...

No âmbito do Mês de Sensibilização para o Cancro do Pulmão, que se assinala em novembro, a Takeda lança uma campanha de sensibilização para promover um maior conhecimento em torno do cancro do pulmão, alertar para os principais sinais e sintomas e para a importância do diagnóstico atempado.

O objetivo da campanha passa, sobretudo, por dar a conhecer os principais sinais e sintomas do cancro do pulmão, que podem ser desvalorizados por serem confundidos com os de outras patologias, dificultando, em muitos casos, o diagnóstico. Sintomas como tosse persistente e irritativa, dor torácica, dificuldade respiratória, rouquidão e fadiga, são sinais de alerta e que devem motivar uma consulta médica.

O tumor pode desenvolver-se de forma silenciosa, não apresentando sintomas durante algum tempo, pelo que a maioria dos doentes são diagnosticados em estado avançado4. Atualmente, o diagnóstico e intervenção cada vez mais precisas, baseadas na medicina personalizada, têm permitido alterar o paradigma do tratamento do cancro do pulmão, com impacto positivo na sobrevida e na qualidade de vida dos doentes.

A campanha de sensibilização vai estar presente em mupis distribuídos pelas cidades de Lisboa e Porto e autocarros da Carris e STCP, durante o mês de novembro.

 

 

Município de Loulé
“Saúde Mental e Bem-estar no Idoso” são os temas da próxima sessão informativa promovida pelo Espaço Saúde 360º Algarve. A...

A importância do autocuidado, as consequências a curto, médio e longo prazo da pandemia na saúde mental, as boas práticas para promover a saúde mental e o bem-estar dos cidadãos, assim como, mecanismos de apoio existentes para dar resposta a estas questões, são alguns dos tópicos que estarão em discussão durante a sessão. 

“É importante alertar para a importância do autocuidado e debatermos o impacto da pandemia na saúde mental, ao mesmo tempo que pretendemos alertar e informar as pessoas para estes problemas, tão atuais. Será um momento de partilha de ideias e uma conversa aberta sobre os sintomas, as causas, assim como formas de cuidar e proteger a nossa saúde mental”, afirma Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve.

Estas sessões informativas pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos. Para isso, contam com o apoio de profissionais de saúde e de Associações de doentes que integram a Plataforma Saúde em Diálogo, que se unem nesta missão de promover a literacia em saúde no seio da comunidade idosa do Algarve.

Ricardo Valente Santos, psicólogo do projeto Espaço Saúde 360º Algarve, orientará a próxima Sessão de Saúde em Dia, que permitirá a discussão e reflexão sobre um tema tão relevante como a Saúde Mental e o Bem-Estar no Idoso.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 

Páginas