Candidaturas até 31 de dezembro
O Prémio “Saúde Cardiovascular na Mulher”, lançado pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), juntamente com a Organon...

A importância clínica abordada, a originalidade e robustez dos resultados serão os fatores a ter em conta na decisão do vencedor. Os trabalhos vão ser analisados por um júri composto por três elementos de reconhecido mérito científico, nomeados pela Direção da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

Os autores que tenham desenvolvido um trabalho de investigação inovador nos domínios da prevalência, diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças cardiovasculares da mulher, podem submeter os seus trabalhos em formato PDF através do e-mail: [email protected], até 31 de dezembro.

O trabalho de investigação vencedor irá receber três mil euros, sendo que dois mil euros serão entregues no Congresso Português de Cardiologia de 2023 e os restantes mil euros serão entregues após a publicação do trabalho numa revista ou jornal com peer-review.

Saiba mais sobre o Prémio aqui.

 

#BringTheMoves
#BringTheMoves é o nome da campanha global que pretende combater o sedentarismo infantil. Mais de 80% dos jovens não pratica...

Numa altura em que a população mundial é cada vez mais sedentária, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a FIFA juntaram-se, a propósito do Mundial de Futebol 2022, para lançar uma campanha de consciencialização para o problema do sedentarismo infantil – quando se sabe que 80% dos jovens não pratica exercício físico suficiente.

A agência VMLY&R Lisboa, juntamente com a 78 Films, deram vida a esta campanha com um filme digital e um desafio nas redes sociais, que pede aos jovens de todo o mundo que criem danças de celebração de golos e desafiem os seus jogadores ou equipas favoritas a replicá-los em campo durante o Mundial.

“De uma forma não paternalista e que compreenda bem a cultura e a sua audiência, pretendeu-se criar uma campanha universal, inclusiva, partilhável e sobretudo, divertida que fizesse as crianças sair do sofá”, afirma Judite Mota, Diretora Criativa da agência.

Para além dos jovens, esta campanha também pretende chegar aos pais e educadores, através de conteúdos digitais sobre os benefícios futuros de uma infância e adolescência ativas. Adicionalmente, vão existir, na plataforma da campanha, conselhos relacionados com o tema da Saúde.

O embaixador da OMS e antigo avançado da seleção da Costa de Marfim, Didier Drogba relembra que “a atividade física é boa para o corpo e para a mente, para a saúde física e mental.” E o presidente da OMS acredita que este é o momento ideal para o lançamento da campanha – “futebol, música e alegria são os ingredientes ideais para fazer as crianças mexer-se pela sua saúde. Bastam 60 minutos de atividade física diária para os benefícios se fazerem sentir para a vida.”

Esta campanha terá exposição global e estará online durante todo o Mundial nas redes sociais, mas também estará presente nos estádios e nas FanZones durante os jogos.

Com a banda sonora “Move it Move it”, a campanha promete contagiar crianças e adultos na criação de novos moves para a celebração dos golos neste Mundial.

 

 

 

APDP contribui para a discussão com a presença do seu diretor clínico
O Parlamento Europeu adotou esta quarta-feira, dia 23 de novembro, uma resolução sobre prevenção, gestão e melhoria dos...

A IDF Europa e a APDP agradecem à presidente Roberta Metsola e ao grupo de trabalho MEPs Mobilizing for Diabetes (MMD) pelos seus esforços notáveis na obtenção de apoio político, no aumento da sensibilização sobre esta doença e no apelo à urgência de agir, com uma palavra especial à eurodeputada Marisa Matias, inexcedível no seu compromisso com a resolução, tal como tinha sido há 10 anos com a 1.ª Resolução sobre a Diabetes do Parlamento Europeu.

"Este é um momento histórico, assinalado no ano do centenário da descoberta da insulina e 10 anos depois de o Parlamento aprovar a primeira resolução sobre diabetes!”, explica João Filipe Raposo, Diretor Clínico da APDP, acrescentando que “esta iniciativa poderá contribuir para melhorar os resultados de saúde de milhões de cidadãos da UE que vivem com diabetes, bem como com doenças não transmissíveis (DNTs) e outras condições".

O ponto de partida foi dado a propósito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado a 14 de novembro, pela IDF Europa, que apresentou o contexto atual da diabetes, bem como a necessidade de novos modelos de prestação de cuidados, que se foquem na prevenção e no acompanhamento em proximidade.

“Este foi um bom passo, mas é apenas o início. O foco deve passar agora pela existência de uma liderança europeia coerente, eficiente e forte para eliminar a lacuna existente no que diz respeito à pesquisa e ação política na diabetes. Importa definir um quadro de ação nos Estados-Membros, garantindo o bem-estar das gerações atuais e futuras”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A diabetes caracteriza-se pela sua complexidade. Afeta pessoas de qualquer idade e de todos os géneros e grupos socioeconómicos em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, existem atualmente 14 tipos diferentes de diabetes, sendo o tipo 1 e o 2 os mais comuns (este último representa cerca de 90-95% de todos os casos de diabetes). Em toda a UE, 32 milhões de adultos vivem com diabetes e a prevalência continua a aumentar, prevendo-se que atinja os 35 milhões até 2030. Em Portugal, estima-se que mais de um milhão de pessoas vivam com diabetes.

Não existe ainda cura para a diabetes, mas com o tratamento eficaz, com os cuidados certos e o acesso ininterrupto aos tratamentos e às ferramentas e tecnologias apropriados, as pessoas com diabetes podem melhorar significativamente a sua qualidade de vida e reduzir o risco de desenvolver comorbilidades.

Tratamento à Obesidade
Desde a sua aprovação pelo FDA, o balão intragástrico tem aumentado acentuadamente a sua popularidad

Confira alguns dos mitos mais comuns sobre o balão intragástrico:

Mito 1: A colocação do balão intragástrico é um procedimento demorado

A colocação do balão intragástrico é um processo rápido e simples. O procedimento é realizado sob anestesia e demora entre 15-20 minutos com um tempo médio de recobro de 2h. Após o período de recobro terá alta e poderá regressar a casa para repousar.

Mito 2: O corpo pode rejeitar o balão intragástrico

Não é possível o corpo rejeitar o balão, contudo pode haver alguma intolerância nos primeiros dias que faz parte do processo normal de adaptação. O processo de adaptação ao balão demora em média 2-6 dias após a colocação. Em situações de muita intolerância, que são raras, pode-se diminuir um pouco o volume balão caso este seja o Balão Intragástrico Ajustável.

Mito 3: Recupera-se o peso perdido após a extração do balão intragástrico

Este é sem dúvida o maior mito sobre o balão intragástrico. Como em todos os tratamentos de obesidade, este requer uma reeducação alimentar que deve ser realizada de forma contínua durante o tratamento. Visto que o balão intragástrico não é um procedimento permanente, é essencial um acompanhamento médico e nutricional atento para que os pacientes adquiram o conhecimento necessário para sustentar a perda de peso a longo prazo.

Se o paciente voltar a engordar após a extração do balão intragástrico significa que este não teve o devido acompanhamento nutricional ou que não manteve os hábitos alimentares saudáveis adquiridos durante o tratamento. O paciente é responsável pela manutenção do peso perdido através das suas escolhas diárias, como tal não se pode responsabilizar o método que o auxiliou na perda de peso. Na Gastroclinic realizamos sempre uma consulta de acompanhamento após a extração do balão para verificar como é que o paciente se está a adaptar sem o balão.

Mito 4: O procedimento impede o regresso à atividade diária normal

Uma das maiores vantagens do balão intragástrico é o facto dos pacientes poderem regressar rapidamente à sua vida normal. Os pacientes devem repousar durante 2-3 dias após a colocação do balão e assim que se sentirem aptos podem retomar às suas atividades físicas normais.

Mito 5: Não se deve recorrer a tratamentos de obesidade se o IMC não o qualificar para a cirurgia

O balão intragástrico é uma excelente opção para os pacientes que estão abaixo do critério de realização da cirurgia bariátrica e que procuram uma solução mais precoce e menos invasiva.

Quanto mais tempo esperar para lidar com o excesso de peso, mais esse peso irá afetar a sua saúde. A obesidade e o excesso de peso podem causar problemas gerais de saúde, mas também estão ligados a várias comorbidades como a hipertensão, a diabetes tipo 2, apneia de sono e o risco aumentado de cancro.

Tratamentos que conjuguem o balão intragástrico com o acompanhamento médico e nutricional contínuo são os mais indicados para quem procura perder peso sem cirurgia ou numa fase mais precoce.

Artigos relacionados: 

Porquê eleger um tratamento endoscópico de obesidade?

Qual o melhor método para tratamento de obesidade?

Balão Intragástrico Ajustável 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Codificação de Medicamentos e Dispositivos Médicos
A GS1 Portugal, entidade responsável pela implementação de standards com vista à promoção de uma cadeia de valor mais eficiente...

A 30 de novembro decorrerá o curso dedicado aos Standards GS1 no Setor da Saúde. Nesta formação, com início marcado para as 10h00 e com a duração de 2 horas, os participantes vão apreender conteúdos relacionados com:

  • O que é o Sistema de Standards GS1;
  • Qual a importância da identificação de produtos neste setor e a relevância dos Regulamentos em vigor;
  • Como são codificados os produtos segundo os standards GS1;
  • Quais os passos para codificar na saúde: como identificar, capturar e partilhar dados. 

Após a sessão, os formandos deverão estar aptos a saber codificar os diferentes tipos de produtos, perceber a relevância da identificação de produtos segundo os Regulamentos em vigor e identificar as vantagens do Sistema de Standards GS1 na Saúde.

Esta formação pretende ser um incentivo à codificação e rastreabilidade dos produtos ao longo de toda a cadeia de valor da saúde. Além disso, servirá também para dar a conhecer aos participantes a utilidade dos serviços disponibilizados pela GS1 Portugal a que poderão ter acesso.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, por favor aceder ao formulário ou, em alternativa, contactar a GS1 Portugal - [email protected].

 

 

Ordem dos Psicólogos Portugueses lança novo documento para assinalar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
A Ordem dos Psicólogos Portugueses lança, a propósito do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, que...

O documento começa por salientar que, “de acordo com a ONU, uma mulher ou rapariga é morta a cada 11 minutos. Em 2020 foram assassinadas 81.000 mulheres e meninas em todo o mundo, 47.000 às mãos de companheiros ou familiares. De acordo com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), até outubro de 2022 foram assassinadas 22 mulheres e meninas portuguesas”.

Diferentes tipos de violência contra as mulheres:

  • Violência física (feminicídio, agressão física, estaladas, empurrões, murros, maus-tratos e espancamentos, etc.).
  • Violência Emocional e Psicológica (ameaças, intimidação, chantagem, humilhação, insultos, gaslighting, stalking, murros, injúria, difamação, coersão, manipulação, revenge porn e sextorsion, etc.)
  • Violência Sexual (limitação de direitos sexuais e reprodutivos, escravatura sexual, abuso sexual, violação, atentado ao pudor, prostituição, lenocínio, aborto forçado, casamento infantil, assédio sexual, incesto, pornografia infantil, mutilação genial, violação no casamento, tráfico de mulheres, etc.)

É estimado que 35% das mulheres em todo o mundo sofram, em algum momento, de assédio sexual.

De acordo com um estudo da FFMS (2018), 79% das mulheres sofre situações de assédio sexual no trabalho; 94,1% vive situações de assédio sexual em contexto escolar/académico.

De acordo com dados de 2022 da Comissão Europeia, 23% das mulheres sofre de abuso ou assédio online, a nível global.

  • Violência Económica (Controlo financeiro, chantagem, roubo, humilhação, apropriação, vingança financeira, desvalorização, ameaça, etc.)

Mulheres que são vítimas de controlo financeiro são mais vulneráveis a experiências de abuso físico, sexual e psicológico.

  • Violência Social (pobreza, casamento infantil, desigualdade salarial, discriminação laboral, discriminação social, exploração, mobbing, segregação, alienação parental, objetificação, rapto, difamação, ostracização, etc.)

De acordo com a UNICEF, 12 milhões de meninas, por ano, são forçadas a casar.

Segundo dados da Pordata, o fosso salarial entre homens e mulheres em Portugal aumentou de 10,9%, em 2019, para 11,4%, em 2020. Este valor corresponde a uma perda de 51 dias de trabalho remunerado para as mulheres.

De acordo com um estudo da CGTP, a diferença salarial entre homens e mulheres chegou aos 16% no último trimestre de 2021.

De acordo com a Fundação Scelles, existem cerca de 40-42 milhões de mulheres a trabalhar como prostitutas em todo o mundo (por oposição a 10,4 milhões de homens). 50% já trabalhou na prostituição enquanto criança. 90% são exploradas por alguém (um “chulo”).

Há ainda conceitos agregadores:

  • Violência Doméstica (relação entre um conjunto de pessoas, na qual estão presentes atos que, de forma global, são definidos como comportamentos violentos intencionalmente exercidos de forma isolada ou continuada, por uma ou mais pessoas, sobre uma ou mais pessoas e que provocam danos físicos, emocionais, sexuais e/ou psicológicos que se fazem sentir de forma imediata, a médio ou a longo prazo.

De acordo com a OMS, 24% das mulheres entre 15 e 19 anos já sofreram violência física ou sexual às mãos do companheiro, pelo menos uma vez. segundo o Conselho Superior de Segurança Interna, em 2021 foram registadas 26.520 denúncias de volência).

A Rede Nacional de Apoio às vítimas de violência doméstica acolheu (dados compilados no terceiro trimestre de 2022) 853 mulheres, 706 crianças e 15 homens.

Em 2020, 28 mulheres morreram vítimas de violência doméstica, de acordo com dados da Polícia Judiciária, GNR e Procuradoria Geral da República.

  • Violência no Namoro (quando o/a nosso/a parceiro nos magoa (física, emocional ou sexualmente) e nos controla a nós e à nossa relação. É um ato de violência, pontual ou contínuo, que tem como objetivo ter mais poder e controlo do que a outra pessoa envolvida na relação)

Em 2022, a PSP registou 2215 denúncias de violência no namoro, enquanto a GNR registou 1105 crimes de violência no namoro. De acordo com a PSP, a grande maioria das vítimas é do sexo feminino.

Link para o documento completo: https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/opp_diainternacionalpelaeliminacaodaviolenciacontraasmulheres_documento.pdf

Novos episódios trazem a debate temas como a disfunção sexual
A Biogen, empresa de biotecnologia pioneira na área das Neurociências, lança hoje a nova temporada do podcast ‘Impulsos’, um...

Este formato de conteúdos tem como objetivo juntar um conjunto de especialistas para esclarecerem algumas dúvidas e desafios vividos por quem lida com a patologia e, desta forma, partilharem algumas estratégias de gestão da doença no dia a dia.

O quinto episódio da série – o primeiro desta nova temporada – é divulgado hoje e será dedicado à “A Disfunção Sexual na Esclerose Múltipla”. Para o debate e esclarecimento de questões relacionadas com o tema, o episódio conta com o contributo da enfermeira Isabel Ribeiro e do médico urologista Sérgio Santos. A escolha do tema deve-se ao facto da disfunção sexual constituir uma preocupação constante para o doente, uma vez que a sexualidade tem um impacto em diversos aspetos do seu quotidiano, nomeadamente na sua autoconfiança e nas relações românticas.

O sexto episódio será divulgado no dia 16 de dezembro e irá focar no tema “O papel do Cuidador e das Associações de Doentes com Esclerose Múltipla”. Sendo esta uma doença crónica e degenerativa, é essencial garantir aos doentes e aos seus cuidadores todo o apoio social necessário e disponível em Portugal. Para responder a estas e outras questões, este episódio terá a participação da enfermeira Madalena Lourenço, do vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) e presidente da RD-Portugal, Paulo Gonçalves.

Para Anabela Fernandes, Diretora Geral da Biogen Portugal, “ferramentas como este podcast que temos vindo a dinamizar são uma aposta em que acreditamos que acrescentam valor ao dia a dia de quem vive com Esclerose Múltipla. O nosso compromisso para com os doentes e para com a comunidade tem de ir muito mais além da inovação que já asseguramos em áreas terapêuticas inexploradas. Sentimos que é fundamental contribuir para promover uma maior prevenção desta patologia e uma melhor gestão da mesma e é, por isso, que este podcast que lançámos em 2021 é um meio muito importante para contribuirmos com essa ajuda”.

Os primeiros episódios do podcast ‘Impulsos’  - cujos temas abordados foram a nutrição, os benefícios sociais, o coaching e a gravidez na Esclerose Múltipla - assim como estes dois episódios que constituem a nova temporada, encontram-se disponíveis nas plataformas SpotifySoundCloud e Apple Podcast.

A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica crónica que afeta o sistema nervoso central. Por ser uma patologia autoimune, esta decorre do ataque do sistema imunitário à mielina (uma camada de gordura responsável por proteger as fibras nervosas, essenciais para a transmissão de impulsos elétricos pelo sistema nervoso), através de um processo inflamatório que pode danificar ou até mesmo destruir esta camada e, consequentemente, dar origem aos sintomas neurológicos causadores de incapacidade progressiva. Esta doença surge frequentemente no jovem adulto, entre os 20 e os 40 anos de idade, afetando com maior incidência as mulheres e manifesta-se de diferentes formas em cada doente. Atualmente estão diagnosticadas cerca de 8 mil pessoas com esta patologia em Portugal, num total de mais de 2 milhões de casos no mundo.

“Saber Envelhecer: Uma viagem pela Saúde dos Seniores”
A editora LIDEL apresenta no dia 30 de novembro, às 21 horas, na Fnac Faro, no Forúm Algarve, o livro “Saber Envelhecer: Uma...

O livro será apresentado por Assunção Martinez, médica de família aposentada que, para além de funções clínicas, foi Presidente do Conselho Diretivo da ARS do Algarve, e por Engº Fernando Batista, engenheiro civil aposentado, que fez toda a sua carreira profissional no Japão, na Kawazaki Steel Corporation.

“Saber Envelhecer – Uma Viagem pela Saúde dos Seniores”, da autoria do médico Armando de Medeiros, é um livro que procura ajudar os idosos, os seus cuidadores e todos os profissionais de saúde a compreender as alterações do envelhecimento e a lidar com o avançar da idade. Esta obra conta com o conhecimento médico e experiência de quem já passou e continua a passar pelo processo de envelhecimento, recorrendo a uma linguagem simples e acessível, utilizando situações do quotidiano para exemplificar as ideias e conceitos, destacando conselhos e dicas.

 

 

24 e 25 de março de 2023
Vai ter lugar nos dias 24 e 25 de março de 2023, o Congresso Internacional de Radiologia de Coimbra (CIRC), na emblemática sala...

As técnicas de radiologia têm sofrido grande evolução bem como a formação nas áreas de diagnóstico e terapêutica. Com a organização deste congresso pretende-se potenciar a produção de conhecimento e de valor tecnológico na área da radiologia a nível nacional e internacional, reunindo peritos na área e criando uma rede de troca de conhecimento.

O evento foi concebido, tendo em conta quatro princípios:

  • unir todos os organismos públicos que oferecem serviços de radiologia;
  • internacionalizar as áreas de radiologia;
  • tornar o evento uma referência no panorama nacional e internacional, pela qualidade científica;
  • trazer novos projetos à cidade de Coimbra e promover a envolvência com os decisores públicos.

Aqui encontra o site oficial do evento onde poderá ser consultado o programa provisório bem como todas as atualizações.

 

 

“Gestão dos Danos Colaterais da Pandemia em Pessoas com Doenças Crónicas” é o tema da 13.ª edição dos AUA!
No dia 30 de novembro, às 10h, realiza-se a cerimónia de entrega da 13.ª edição do Angelini University Award (AUA!), este ano é...

Adalberto Campos Fernandes, professor e médico especialista em saúde pública, Catarina Baptista, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Isabel Saraiva, Presidente da Associação Respira, Luís Campos, Presidente do Conselho Português para a Saúde e Ambiente e Presidente da Comissão de Qualidade e Assuntos Profissionais da Federação Europeia de Medicina Interna, e Joaquim Gago, professor e médico psiquiatra, são os especialistas que irão comentar o estudo e apontar caminhos para uma melhor gestão dos danos causados pela pandemia nas pessoas com doenças crónicas.

No mesmo dia serão distinguidos os dois melhores trabalhos de estudantes universitários, que podem ser individuais ou em grupo, com um prémio monetário no valor de € 10.000 e € 5.000. Os critérios de avaliação dos projetos a concurso terão por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada, pertinência, viabilidade da sua implementação e a sua apresentação formal. A iniciativa, promovida pela Angelini Pharma em Portugal, conta com nomes como Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, Luís Lourenço, Presidente da Secção Sul da Ordem dos Farmacêuticos, Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Estilos de Vida Saudável na Direção-Geral da Saúde e Elsa Frazão Mateus, Presidente da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas no painel de jurados.

Dinamizado em Portugal há mais de uma década, o AUA pretende ser um estímulo à inovação e distinção do talento dos jovens universitários na procura de novas soluções com aplicabilidade real para a sociedade.  

O prémio destina-se aos jovens universitários a frequentar o ensino superior na área da Saúde em Portugal, visando dar oportunidade aos mesmos de colocar em prática os seus conhecimentos mediante um projeto próximo da realidade empresarial e social e com potencial de concretização real.

22 de outubro
É já este sábado, dia 26 novembro que o Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira dinamiza as XXXI...

Na reunião, que decorrerá no Auditório do Hospital Pêro da Covilhã - CHUCB, estarão presentes responsáveis da Ordem dos Médicos, da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia e do Centro Académico Clínico das Beiras, sendo que a SPOT e o CACB são, inclusive, patrocinadores científicos desta edição.

A apresentação e debate de casos clínicos, relacionados com o tema central, estará a cargo de especialistas e internos de ortopedia dos hospitais públicos da região centro, aos quais se associam, este ano, também, o Centro Hospitalar do Médio Tejo, ULS Norte Alentejano, o Hospital de Cascais e os Grupos Congéneres de Ortopedia do Norte e do Sul. A reunião conta, ainda, com a participação on-line de ortopedistas de Angola e Moçambique.

 

Projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos”
O Centro de Responsabilidade Integrada (CRI) de Psiquiatria tem vindo a desenvolver várias atividades em prol da promoção da...

A utilização da arte assume grande importância na promoção da saúde mental e do bem-estar, pois permite o desenvolvimento de capacidades da pessoa, a melhoria da relação interpares e a preparação para a integração social. Assente neste pressuposto, o CRI de Psiquiatria entendeu que era altura de abraçar a arte plástica, após várias outras iniciativas, como a abertura do Parque Verde do Hospital Sobral Cid – Dra. Manuela Mendonça, com a identificação das espécies mais relevantes, o Circuito de Manutenção, o Clube de Leitura e o Coro dos Doentes.

Existindo já experiências prévias no País, com a colaboração do projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos”, o CRI de Psiquiatria vai instalar um projeto de intervenção pela arte, no Pavilhão 9 do Hospital Sobral Cid, designado por “Casa de Artes” onde vai ser estabelecido um programa de participação e desenvolvimento artístico com os residentes e de aprendizagem dos técnicos, com orientação da equipa “Nós os loucos aqui vos Esperamos – Manicómio e Viarco”, possibilitando, assim, a continuação deste projeto no futuro.

A abertura deste espaço vai ter lugar na próxima terça-feira, dia 29 de novembro, pelas 11,30h, onde estarão presentes os membros do Conselho de Administração do CHUC.

Esta edição do projeto “Nós os Loucos aqui vos Esperamos” é financiada pelo programa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Reunião Científica
Do diagnóstico ao tratamento, a cirurgia, o Estado da Arte na Radioterapia e as inovações mais recentes. Estes são os...

O evento contará com a presença de quatro oradores convidados: Dr. José Manuel Oliveira, Prof. Nuno Pereira Azevedo, Dra. Sofia Amorim (todos do corpo clínico da Atrys Portugal) e Prof. Carlo Greco (Fundação Champalimaud e Atrys Portugal), que também irá moderar o debate ao lado da Dra. Rosa Vallinoto (Atrys Portugal).

Esta reunião decorre no âmbito das OncoSeries, uma série de eventos científicos com foco na Oncologia e promovida pela Atrys a nível global. Em Portugal, esta será a segunda edição.

 

Solução desenvolvida pela CRIAM, spin-off da Universidade do Minho, venceu o Born from Knowledge (BfK) Awards
Sangue é vida, todos sabemos. Contendo um sem número de informações únicas sobre o corpo humano e sobre a sua saúde, o sangue é...

O dispositivo pode ser usado em qualquer lugar e em vários cenários, como dentro de um veículo de emergência em movimento ou em locais de difícil acesso sem internet ou energia.

O projeto que conquistou ontem o prémio Born from Knowledge (BfK) Awards, foi atribuído pela Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito do processo de seleção nacional dos projetos para o World Summit Awards (WSA), liderado pela APDC.

“O CRIAM é uma solução absolutamente inovadora e sem concorrência no mercado. É portátil, pode ser usado em situações de emergência e permite obter um resultado com 99,77% de fiabilidade em apenas três minutos. Face ao desenvolvimento atual da medicina e à necessidade de agilizarmos cada vez mais os processos de saúde, recorrendo a menos recursos, prevejo que o projeto vá ter muita aceitação no mercado, que é o nosso principal objetivo”, afirma João Mendes Borga. O administrador da ANI realça o facto de o CRIAM resultar de uma spin-off da Universidade do Minho: “é mais um exemplo de que a transferência de conhecimento para a economia está a acontecer e que contribuirá para que Portugal tenha uma oferta competitiva cada vez mais diferenciada em mercados globais”.

Com sede em Braga, a CRIAM estima um mercado potencial de 4 biliões de euros, distribuídos por cerca de 170 mil hospitais e 100 mil ambulâncias. Entre os principais potenciais clientes, a start-up destaca os mercados de saúde, militar, governamental e Organizações Não-Governamentais. Geograficamente, a CRIAM apontará primeiro à UE e aos EUA para tipagem sanguínea, à UE para testes sorológicos COVID-19, e mercados emergentes de África e Sul da Ásia para testes de Tuberculose.

Desde 2017, a ANI já premiou perto de 50 projetos e start-ups, nascidos da investigação académica, em concursos e prémios de inovação nacionais promovidos por entidades como APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, Crédito Agrícola, COTEC, BPI e Altice Labs, através do programa BfK.

 

Reforço do sistema imunitário
As estações mais frias são um período de mudanças que podem impactar o nosso ritmo de sono-vigília,

É fundamental estar atento aos sinais do seu corpo e ajudá-lo a manter um funcionamento normal. Por este motivo, além de uma alimentação rica em legumes e frutas, a suplementação vitamínica funciona como complemento em fases mais exigentes da nossa vida, como pode ser o caso das estações mais frias.

Há pelo menos 6 benefícios que as vitaminas e minerais trazem para a sua saúde e que passamos a relembrar:

  1. São antioxidantes – Contribuem para combater o stress oxidativo e, desta forma, atuam na prevenção do envelhecimento e de alguns tipos de doenças. As vitaminas A, C e o magnésio são as principais aliadas na imunidade pelo seu poder antioxidante.
  2. Ajudam a fortalecer o coração – Para um coração mais forte e um sistema cardiovascular mais saudável, os aliados perfeitos são as vitaminas B3, B6, B12 e C, pois podem ajudar a fortalecer este músculo. As vitaminas do complexo B, de modo geral, contribuem para a formação das hemácias (células vermelhas do sangue), além de auxiliarem na absorção e ativação de outros nutrientes. No coração têm um papel importante na prevenção e no tratamento de doenças. Já a vitamina C contribui para a regeneração vascular, pelo que é essencial à saúde do coração.
  3. Contribuem para a imunidade – O sistema imunitário é responsável por ativar mecanismos de defesa e defender o nosso corpo de vírus, bactérias e fungos. Se pretende reforçar a sua imunidade, as vitaminas A, C, D, E e Zinco devem ser suas companheiras nestas estações de outono e de inverno.
  4. Reforçam a memória e o desempenho do cérebro – Para quem tem problemas de memória pontualmente, as vitaminas B6 e B12 podem melhorar a função mental e cognitiva. Já as vitaminas B1 e B12 beneficiam as funções do sistema nervoso.
  5. Repõem a energia – Para aqueles que praticam exercício físico regularmente ou atividades desportivas de alta intensidade, por vezes, precisam de repor a energia do corpo. Neste caso, são aconselhadas as vitaminas D, B3, B6, B12 e o ferro. O ferro vai ser essencial para manter o equilíbrio dos glóbulos vermelhos e auxiliar na produção de hemoglobina, que transportam o oxigénio necessário para o nosso corpo, a fim de transformar os alimentos em energia. O magnésio também é fundamental, mas este para combater as dores e fadiga muscular.
  6. Cuidam da visão – A vitamina A é um aliado chave para os nossos olhos. É um nutriente que atua na função dos fotorrecetores sensíveis à luz na retina e que, por isso, contribui para a saúde do olho, previne doenças oculares e protege a córnea. Não é à toa que se diz que “a cenoura faz os olhos bonitos”, uma vez que este é um alimento muito rico em betacaroteno, ou pró-vitamina A, que é a forma de vitamina A (retinol) encontrada em alimentos como os vegetais de folhas verde escuras ou de cor amarela e laranja. É um precursor da vitamina A que se torna eficaz somente depois de ser convertido em retinol no organismo. Como o organismo só converte a quantidade de que necessita, o betacaroteno não provoca excesso de retinol, podendo, portanto, ser considerado como uma forma tolerável da vitamina A. 

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo aponta relação entre nutrição e a doença de Alzheimer
Ainda não existem conclusões científicas efetivas sobre a causa da doença de Alzheimer, o que se sab

No entanto, existem fatores que podem contribuir para prevenir e amenizar os sintomas em pessoas já acometidas pela doença, como enfatizado pelo meu artigo “Processo de nutrição para prevenção e acompanhamento de doentes em Alzheimer” publicado pela Revista Multidisciplinar de Ciência Latina. Ele procura compreender melhor a relação da nutrição com o desenvolvimento da doença.

A desnutrição é um fator de risco para pessoas com Alzheimer podendo causar até mesmo a morte prematura do paciente, ao passo que a nutrição adequada é um dos fatores capazes de controlar o avanço da doença.

Nutrição e prevenção de Alzheimer

A alimentação desempenha um importante papel na saúde como um todo, mas alguns estudos ressaltam o seu papel na prevenção de doenças degenerativas, como o Alzheimer, e pontuam a importância de incluir na dieta, hortaliças, frutas e peixes com ómega 3.

Muitos especialistas também destacam duas dietas que ajudam a fortalecer e proteger o cérebro, a dieta mediterrânea e a dieta MIND.

Dieta mediterrânea: Dá preferência à ingestão de alimentos frescos e não inclui alimentos industrializados e ultraprocessados. Frutas, legumes, frutos secos, cereais integrais, sementes e peixes estão aconselhados.

Dieta MIND: Criada por cientistas especificamente para proteger o cérebro e evitar doenças neurodegenerativas, ela baseia-se em alimentos vegetais, reduzindo a ingestão de alimentos de origem animal, estimulando o consumo de vegetais, folhas verdes, frutas vermelhas, grãos integrais, alimentos ricos em antioxidantes e em flavonoides.

Nutrição e o avanço da doença de Alzheimer

Pessoas atingidas pela doença de Alzheimer sofrem com situações que dificultam a alimentação adequada, como disfagia - dificuldade de deglutição, esquecer de se alimentar, movimentos das mãos, dificuldade de abrir a boca e desconfortos na boca.

Mas é preciso utilizar técnicas para contornar essas dificuldades, pois a nutrição desempenha um papel primordial em todas as etapas da doença, fortalecendo o corpo e melhorando o bem-estar do paciente, por isso, prefira alimentos naturais e de mais fácil mastigação. Nas dietas líquidas ou pastosas é essencial a suplementação.

Em casos mais graves, a alimentação por sonda é a única opção para a alimentação, para isso é preciso cuidados de uma equipa multidisciplinar, para monitorar a situação constantemente e acompanhar o ganho de peso que, nessa situação, é mais lento.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Formato online
A Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar tem vindo a desenvolver iniciativas no âmbito dos Serviços Médicos de...

Esta conferência conta com a participação de diversos oradores internacionais, com elevado conhecimento e prática no que diz respeito aos Serviços Médicos de Emergência, no âmbito da educação, medicina pré-hospitalar, paramedicina, evacuação de emergência terrestre ou aérea e evacuação inter-hospitalar aérea. 

Inscrições em https://forms.gle/fmuFiVFSM3FjQaDg9

Da Ciência à Espiritualidade
A Casa Ronald McDonald do Porto celebrou nove anos de existência com mais um ciclo de ‘Conversas de Família’ da Fundação...

Esta “conversa de família” pretendeu promover a reflexão e discussão sobre a relação que a ciência tem com o amor e com a espiritualidade e a importância do desenvolvimento espiritual e do caminho para o autoconhecimento. Durante mais de duas horas, Luis Portela contou na primeira pessoa a forma como vê o mundo e a forma como cada um de nós pode alcançar a espiritualidade numa altura em que as questões da saúde mental estão no topo das preocupações mundiais, afirmando que a “Ciência e a Espiritualidade andam de mãos dadas". Esclareceu também que a comunidade científica está cada vez mais recetiva a outras perspetivas de terapia e tratamento. Ao longo da sua intervenção foi reforçando sempre que “cabe a cada um fazer a sua parte” e que todos nós temos a "responsabilidade de contribuir para um mundo melhor".

A tarde ficou ainda marcada pelas inúmeras perguntas colocadas e por muitos momentos de partilha, começando com o próprio convidado quando este partilhou as suas crenças, convicções e inquietações. “Ajudou-me a repensar a nossa vida. Foi uma experiência gratificante”, refere a Mãe do Gonçalo que está na Casa Ronald McDonald do Porto desde junho deste ano. Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald, afirmou que o propósito desta iniciativa se prendeu na vontade de “oferecer mais uma perspetiva de terapia diferente para ajudar as famílias e os profissionais de saúde a lidarem da melhor forma com o diagnóstico de uma criança doente”. A responsável salientou ainda: “Este foi um dos momentos altos das nossas conversas de família e despertou um interesse enorme nas famílias e contámos com a presença de muitos profissionais de saúde e do mundo académico e corporativo. É importante relembrar que todos nós podemos ter um papel importante na construção de um mundo melhor, onde a empatia, compaixão e entreajuda viva”.

O Programa “Conversas de Família” da Fundação Infantil Ronald McDonald procura apoiar e capacitar as famílias das crianças em tratamento hospitalar para lidarem melhor com as várias situações e desafios que acompanhar uma criança doente implica. Através de conversas informais, entre famílias e profissionais de diferentes áreas, sobre temas específicos e relevantes para a realidade e contexto das famílias, pretendemos dar às famílias maior segurança e confiança no cuidado e apoio que dão às suas crianças e aproximá-las da comunidade hospitalar.

Jornada de dois dias
O Iscte será, durante dois dias, palco de reflexão sobre a nova relação médico-doente no mundo digital e a inclusão e a...

A “Posição Conjunta para a Saúde Digital Inclusiva” será apresentada esta quinta-feira no Iscte – Instituto Universitário de Lisboa nas III Jornadas de Saúde Societal. Já assinada por 14 associações de doentes, das 44 que estão a trabalhar na adesão a esta posição, é um documento que promove a informação e a participação dos cidadãos nos processos de prestação de cuidados de saúde na era digital, assim como o desenvolvimento de uma nova relação médico-doente que a pandemia da Covid-19 acelerou.

A Ordem dos Médicos (Secção Regional do Sul) e a Ordem dos Psicólogos vão participar neste debate sobre saúde digital inclusiva que decorrerá durante as jornadas. O acesso efetivo aos dados de saúde, bem como os benefícios da exploração responsável dos dados de saúde na investigação, na formulação de políticas públicas e na gestão de sistemas de saúde vão estar no centro das intervenções (Ver Programa completo em anexo).

“A promoção de uma saúde digital inclusiva tem de contemplar a capacitação digital de indivíduos e de doentes, para que estes não sejam excluídos desta mudança”, afirma Luísa Lima, docente e investigadora do Iscte e coordenadora das jornadas. “Só com capacitação, literacia e advocacia para a utilização de dados de saúde na justa medida e de forma segura, os dados disponíveis poderão ser úteis para a promoção de políticas que melhorem a prestação de cuidados de saúde à população”.

Promover a inclusão e debater os impactos da digitalização na área da saúde é o principal objetivo deste congresso promovido pelo Iscte-Saúde. O Iscte irá apresentar o III volume do seu Caderno de Saúde Societal, desta vez dedicado à “Transformação Digital e Inclusão na Saúde”. Este caderno reúne um conjunto de reflexões sobre a sociedade e a telesaúde, impulsionada pela pandemia da Covid-19. A apresentação será feita por Henrique Martins, Jorge Ferreira, Elzbieta Campos e Elsa Cardoso, docentes e investigadores do Iscte,

O Iscte-Saúde é uma iniciativa para melhorar a resposta aos desafios da saúde na sociedade atual, através da conjugação entre a investigação, a formação e a intervenção do Iscte nas áreas de ciências sociais, da gestão e da tecnologia. É uma iniciativa de saúde societal que pretende “alargar os horizontes à participação do cidadão e ao papel das políticas públicas”.

Acesso aos dados de saúde para investigação

O programa das jornadas está dividido em dois dias. O primeiro será dedicado a quatro workshops: "Atualização e Participação nas Políticas de Saúde Digital", realizado com a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Sociedade de Informação; “Saúde Digital”; e "ePROMS: Desigualdades no acesso a investigação e ensaios clínicos". Dedicado ao digital e organizado em parceira com a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa, este último workshop tem como objetivo aprofundar os desafios entre o mundo do digital e a relação médico-doente, bem como da utilização de novas ferramentas digitais.

O primeiro dia das jornadas encerra com a gravação ao vivo do podcast “Pensar Saúde e Sociedade”. Ricardo Gonçalves Viegas, fundador do podcast, estará à conversa com três especialistas da área da saúde: Maria de Belém, antiga ministra da Saúde, Clara Carneiro, ex-assessora da Presidência da República, e Maria do Céu Machado, ex-presidente do Infarmed.

Haverá três mesas redondas de debate no último dia das jornadas: uma sobre a “Transformação Digital na Saúde”, outra sobre "Participação e Inclusão na Saúde" e a última é dedicada às “Desigualdades sociais na saúde: Desafios futuros”

 

 

Universidade de Coimbra
Um projeto multidisciplinar liderado por uma investigadora do Departamento de Engenharia Química da Faculdade de Ciências e...

O Lab-on-paper, financiado pela European Low Gravity Research Association (ELGRA), resulta de uma colaboração que envolve múltiplos cientistas da Universidade de Coimbra, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e da Universidade Nova de Lisboa, provenientes de vários grupos/centros de investigação: BioMark@ISEP/ BioMark@UC (do Centro de Engenharia Biológica; Akmaral Suleimenova, Goreti Sales, Manuela Frasco e Rita Cardoso), o CENIMAT (do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação; Afonso Sampaio, Ana Carolina Marques, Elvira Fortunato, Guilherme Ribeiro e Rui Igreja), o Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (João Gabriel Silva) e o Laboratório de Sistemas Autónomos (André Dias), além de João Pedro Coutinho, aluno do Instituto Superior de Engenharia do Porto.

Este projeto representa o primeiro voo de uma equipa portuguesa no foguetão MASER e abre portas à possibilidade de análise de alguns parâmetros com interesse para a saúde no espaço. «Esta experiência inédita pretende avaliar o funcionamento de sensores semelhantes às tiras de urina no espaço, onde a gravidade é quase nula», explica a líder do projeto, acrescentando que recorreram a sensores de açúcar (glucose) ou de antibióticos (tetraciclina), com base em a tecnologias já desenvolvidas pela equipa, em 2014 e 2015.

O lançamento, que aconteceu esta quarta-feira, 23 de novembro, foi acompanhado pela líder do projeto, Akmaral Suleimenova, e João Gabriel Silva, Professor Catedrático de Engenharia Informática da FCTUC, no sentido de assegurar em Terra a operacionalidade dos biossensores, da estrutura mecânica desenvolvida para este efeito e da comunicação entre o foguetão e a experiência, encerrados numa caixa própria para esta viagem única. Esta caixa passou aliás por múltiplos testes nestes últimos meses, um deles levando Akmaral Suleimenova, Guilherme Ribeiro (Universidade Nova da Lisboa) e João Pedro Coutinho (Instituto Superior de Engenharia do Porto) à Suécia, um mês antes desta partida.

A experiência foi bem-sucedida do ponto de vista da comunicação com o foguetão e de gravação de imagem prevista, mas nem todos os resultados esperados foram conseguidos. Vai agora seguir-se uma fase de análise detalhada de todos os dados recolhidos. Num segundo lançamento espera-se conseguir recolher não só os dados que não foram agora obtidos, como alargar o âmbito científico da experiência.

«Como no espaço não há hospitais, são necessárias formas simples de analisar o estado de saúde dos astronautas ou dos turistas espaciais. A recolha de uma amostra de sangue é muito difícil, pois a ausência de gravidade dificulta a transferência de líquidos. Perante esta situação, os testes rápidos para saliva ou urina, que mudam de cor, são os mais adequados, uma vez que basta um pouco urina/saliva para se obter um resultado visível a olho nu. Até à data nunca foi testada a possibilidade de usar estes sensores no espaço», revela o consórcio, considerando que a equipa está a caminho de conseguir este feito, detendo o consórcio nesta fase um conhecimento privilegiado para concluir no futuro este caminho com sucesso.

O foguetão MASER, onde viajaram os biossensores, foi construído pela Agência Espacial Sueca e testado em lançamentos anteriores. Esta missão MASER-15 corresponde ao terceiro voo da série Suborbital Express, que inclui várias experiências de naturezas muito diversas no mesmo voo, uma delas o Lab-on-paper.

Com 12,6 metros de altura, este foguetão consegue transportar 300 Kg até cerca de 260 Km de altitude (a atmosfera terrestre estende-se apenas até 100 km de altitude). Esta altitude é fundamental para que a qualidade da microgravidade a que ficam sujeitas as experiências seja elevada, uma conquista deste foguetão em relação a um modelo anterior.

O foguetão foi lançado no centro espacial de Esrange, no norte da Suécia, acima do círculo polar ártico, especializado em voos suborbitais. Este é o maior centro europeu de lançamento civil de foguetões, onde a temperatura exterior oscila nesta altura do ano entre os 10 e os 20 graus negativos.

 

Páginas