Prémio Hologic Saúde da Mulher
O Prémio Hologic Saúde da Mulher 2023, no seu primeiro ano e no valor de 12 mil euros, é hoje atribuído à investigação liderada...

O estudo “Impacto clínico do VGF como um biomarcador preditivo e de prognóstico para a metastização cerebral em mulheres com cancro da mama” antecipa o desenvolvimento de novas ferramentas de diagnóstico e terapêuticas que irão permitir melhorar a vigilância precoce das doentes, que podem beneficiar de terapias específicas e reduzir os custos associados ao tratamento.

Como explica a premiada, Ana Sofia Ribeiro, investigadora do i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto, “a deteção precoce permite um tratamento mais eficaz e com melhores resultados. Quase 98% das mulheres diagnosticadas com cancro da mama em estádios iniciais apresentam uma sobrevida significativamente melhor quando comparada com as 30% de doentes que são diagnosticadas nos estádios mais avançados. Com o nosso trabalho, antecipamos uma abordagem significativa e inovadora para enfrentar esta condição mortal, com vista a melhorar o diagnóstico e a terapêutica para mulheres com cancro de mama metastático cerebral”.

A investigadora acrescenta ainda que “o cancro da mama é a neoplasia maligna mais comum e a principal causa de morte em mulheres devido a metástases distantes no osso, pulmão, fígado e cérebro. Em particular, a metastização cerebral tem vindo a aumentar e apresenta as piores taxas de sobrevida entre as doentes com cancro da mama metastático. Desta forma, existe uma necessidade urgente de identificar biomarcadores preditivos, que nos ajudem a identificar as doentes que estão em maior risco para desenvolverem metástases cerebrais. Assim, poderemos acompanhar melhor estas doentes para além de promovermos o desenvolvimento de novos tratamentos”.

Para a presidente do júri do Prémio Hologic Saúde da Mulher, Maria do Carmo Fonseca, “o júri selecionou unanimemente este projeto por se tratar de um trabalho de investigação inovador e muito bem fundamentado, focado na metastização cerebral do cancro da mama. Atualmente não existem tratamentos eficazes para os cancros da mama que dão origem a metástases no cérebro, pelo que o trabalho premiado tem o potencial de gerar conhecimento de grande relevância para o acompanhamento médico das mulheres com este tipo de cancro. O prémio permitirá à jovem investigadora que lidera o projeto realizar mais experiências laboratoriais, aumentando assim a sua competitividade no processo de atração de fundos adicionais necessários para demonstrar a aplicabilidade clínica dos resultados”.

De acordo com Emilia De Alonso, Country Business Lead Iberia da Hologic, “o Hologic Women's Health Award reconhece claramente a importância das mulheres como um pilar fundamental para a prosperidade e desenvolvimento sustentável das sociedades. O nosso contínuo apoio a este prémio, hoje atribuído pela primeira vez, reforça o nosso compromisso em continuar a promover o conhecimento e o desenvolvimento da Saúde da Mulher em Portugal, com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar.”

Workshop “Pé Diabético” vai decorrer no dia 27 de maio, em Mafra
A B. Braun, uma das maiores empresas no mercado dos cuidados de saúde, vai realizar um workshop gratuito subordinado ao tema ...

Em Portugal, estima-se que a diabetes afete cerca de 10% da população, muitas das quais desconhecem ter a doença. Todos os dias são diagnosticados com diabetes cerca de 200 pessoas, sendo Portugal o país da Europa com a mais elevada taxa de prevalência da doença. A diabetes é a causa de várias complicações, sendo uma das mais frequentes o pé diabético.

Esta complicação é caracterizada pela dificuldade na cicatrização de feridas que surgem nos pés e é responsável pela maioria das amputações em Portugal, facto que vem mostrar a importância dos doentes saberem como prevenir o aparecimento de lesões.

A inscrição para o workshop pode ser feita por telefone através do número 261 149 400 ou através do email clí[email protected].

Para saber mais informações consulte o site: www.bbraun.pt/pt/doentes/cuidados-renais-para-doentes-/portugal/Clinica-Mafra/A-Clinica.html

 

 

 

30 de maio em Linda-a-Velha
A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), em parceria com a biofarmacêutica GSK, organizam no próximo dia 30 de maio...

“O que são as vacinas?”, “Qual o impacto da vacinação?”, “Imunossenescência”, “Programa Nacional de Vacinação no adulto” e “Vacinas do adulto extraprograma nacional de vacinação - quais as vacinas recomendadas e porquê?” serão alguns dos temas abordados. A sessão estará a cargo da Dra. Raquel Ramos, médica especialista em Medicina Geral e Familiar, também responsável pela sessão realizada no dia 19 de maio, em Queluz.

“Esta iniciativa reflete aquela que é a nossa principal missão: desenvolver competências e literacia em saúde à população. Nestas duas sessões vamos ter oportunidade de esclarecer utentes de duas universidades sénior sobre a importância da vacinação ao longo da vida, particularmente na idade adulta, como uma estratégia de prevenção e manutenção da qualidade de vida. Sabemos que em Portugal a qualidade de vida após os 65 anos é apenas de cerca de 6 anos, e numa altura em o sistema imunitário mostra as suas debilidades, é preciso levar mais conhecimento sobre a importância da vacinação. Acreditamos que as pessoas em Portugal podem melhorar a sua qualidade de vida após os 65 anos e a literacia em saúde é deveras importantes”, explica Cristina Vaz de Almeida, presidente da SPLS.”

Já Neuza Teixeira, diretora médica da GSK Portugal, considera que “a educação e a literacia em saúde são ferramentas essenciais para que a população saiba que comportamentos e estratégias adotar para viver mais e melhor, facilitando inclusivamente o trabalho dos profissionais de saúde, pois uma população esclarecida compreende melhor as recomendações de tratamento ou de prevenção que lhe são feitas”.

A esperança média de vida deverá aumentar 4,4 anos até 2040, quando comparada com a de 2016, estima o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME). Além disto, espera-se que o número de pessoas acima dos 60 anos supere o número de pessoas entre os 10 e os 24 anos em 2050 e que, em 2100, quase 30% da população tenha 60 ou mais anos. A tendência será para que a proporção de população envelhecida continue a aumentar ao longo do tempo.

Uma longevidade com qualidade é fundamental para o sucesso social e económico da sociedade. A vacinação tem, por isso, um papel fundamental, ao contribuir para a proteção da população mais vulnerável. Ao reduzir ou eliminar doenças infeciosas graves, as vacinas são consideradas um dos avanços mais importantes da medicina moderna. Mais de 1,5 milhões de mortes poderiam ser evitadas melhorando a cobertura de vacinação global, apontam os dados apurados pela Vaccines Europe. Estima-se ainda que a vacinação salve até 5 milhões de vidas em todo mundo, por ano.

 

 

Mais exames, com maior qualidade e menor exposição do utente à radiação
O Centro Hospitalar e Universitário de Santo António dispõe de dois novos equipamentos de Tomografia Computorizada (TAC), cujo...

“Estamos a falar de uma diferença na capacidade de resposta em termos quantitativos e qualitativos, uma vez que nos permite fazer coisas que os aparelhos convencionais não permitem, por exemplo a distinção de vários tipos de lesões que a TAC convencional não permite”, afirma João Xavier, Diretor do Centro Imagiológico de Diagnóstico e Intervenção do Centro Hospitalar e Universitário de Santo António.

Este investimento serve as especialidades de radiologia, neurorradiologia e cardiologia do Centro Hospitalar e Universitário de Santo António e e será utilizado de forma a tornar a realização dos exames TAC mais eficiente, maioritariamente em situações em que os equipamentos conferem uma vantagem mais significativa, permitindo assim aumentar a produtividade destes serviços.

João Xavier acrescenta que “este investimento representa o compromisso do Centro Hospitalar Universitário do Porto com a população do Norte, em continuar a apresentar as melhores soluções de prestação de cuidados, tendo em vista a consciência de que todos poderão obter um diagnóstico mais preciso e, assim, receber uma melhor resposta”.

Rui Costa, diretor-geral da GE HealthCare Portugal, refere que “a inovação tecnológica é a solução para o progresso na assistência médica, em Portugal e no mundo, e é nesse sentido que continua a ser gratificante que a GE HealthCare trabalhe lado a lado com os hospitais com o objetivo comum de melhorar a qualidade de vida dos portugueses, através de diagnósticos mais precisos”.

 

Maior cooperativa nacional fornece atualmente mais de 1000 farmácias
Há um ano com uma nova Direção, a Cooprofar, a maior cooperativa nacional de farmácias, encerrou 2022 com um volume de negócios...

Apesar de uma conjuntura mundial adversa, em boa parte devido ao conflito na Ucrânia e à subida da inflação que teve impacto direto no negócio, os resultados cresceram, como explica Hélder Mesquita, Presidente da Direção da Cooprofar: “Felizmente, começámos a preparar-nos com antecedência, mal percebemos os primeiros sinais. A verdade é que crescemos a um bom ritmo, aumentámos em número de cooperadores, reativámos clientes que estavam afastados da cooperativa e que nos voltaram a reconhecer valor. “

Atualmente com mais de 500 associados e responsável por abastecer mais de 1000 farmácias de norte a sul do país, a Cooprofar, que conta já 48 anos de existência, quer continuar a crescer. “Em 2023 queremos consolidar a estratégia que lançámos em 2022, atraindo mais cooperadores e clientes. Temos como missão ser a primeira escolha das farmácias, trazendo mais valor, qualidade e serviços, sendo essencial que as farmácias recebam o medicamento que precisam, quando precisam, ao melhor preço possível”, acrescenta Hélder Mesquita.

Para este ano, a Cooprofar quer aumentar a base de clientes, assim como a rentabilidade das farmácias que a integram. Internamente, a cooperativa está a investir no desenvolvimento dos seus recursos humanos porque só assim é possível defender “os valores de sempre, pelas farmácias”.

No último ano, a cooperativa mudou a marca mantendo o azul tradicional da cooperativa e trazendo o verde das farmácias, mas sem esquecer os valores que estiveram na génese. O objetivo foi o de marcar uma linha relativamente ao passado e modernizando a marca, mais à semelhança das farmácias.

 

 

Prémio promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação BIAL
O período de submissão de candidaturas à terceira edição do Prémio Maria de Sousa, uma iniciativa da Ordem dos Médicos e da...

Este prémio visa reconhecer e apoiar até cinco projetos de investigação na área das Ciências da Saúde, desenvolvidos por jovens investigadores científicos portugueses, incluindo obrigatoriamente um estágio num centro internacional de excelência.

No total, o prémio vai distribuir até 150 mil euros por um máximo de cinco vencedores, de idade igual ou inferior a 35 anos, residentes em Portugal ou no estrangeiro.

Através deste galardão, pretende-se perpetuar o trabalho de Maria de Sousa, uma personalidade incontornável que marcou o desenvolvimento científico e académico em Portugal e a nível mundial.

O júri é composto por investigadores que foram muito próximos de Maria de Sousa: Rui Costa, Presidente e CEO do Allen Institute (EUA) e Presidente do júri; Maria do Carmo Fonseca, Presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM); Graça Porto,  Diretora do Grupo de Investigação sobre a Biologia do Ferro do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto; Miguel Castelo-Branco, Diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra; e Joana Palha, Professora Catedrática da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

O regulamento, formulário de candidatura e mais informação sobre esta edição estão disponíveis aqui.

Estudo sugere proteção
O selénio é um oligoelemento essencial que é incorporado no organismo em proteínas designadas de sel

As selenoproteínas fornecem proteção antioxidante à tiroide, controlando o stress oxidativo causado pelos radicais livres e contribuem, através das iodotironina deiodinases, para a conversão das hormonas da tiroide. Sabe-se que o stress oxidativo desempenha um papel importante na carcinogénese e que nas últimas décadas tem havido um aumento na incidência do cancro da tiroide. A ação anti-carcinogénica do selénio, embora não totalmente compreendida, é atribuível principalmente às propriedades antioxidantes das selenoproteínas e à capacidade de modular a proliferação celular (ciclo celular e apoptose), o metabolismo energético e a resposta imunitária celular, significativamente alterada durante a carcinogénese.

Carência de selénio na Europa

Os solos europeus apresentam níveis muito inferiores de selénio, quando comparados com outras regiões, como os Estados Unidos, Canadá ou Japão. Estima-se que cerca de 20% da população europeia não obtenha a quantidade recomendada de selénio. Portugal não é exceção, o trigo cultivado em solo português, assim como os vegetais e frutos, é muito pobre em selénio.

Nas últimas décadas, o consumo de selénio pela população europeia tem vindo a diminuir consideravelmente devido, essencialmente, à baixa ingestão de cereais integrais (hábitos alimentares) e ao aumento do consumo de trigo produzido nos solos empobrecidos da Europa.

Nova evidência entre o selénio e a tiroide

Na recente revisão “Selénio, selenoproteínas e cancro da tiroide”, Rua et al (Faculdade de Ciências do Porto, em colaboração com a Faculdade de Farmácia de Sevilha), publicada no Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, os investigadores sugeriram que diferentes formas de suplementação de selénio podem ser benéficas na prevenção e tratamento do cancro da tiroide, contudo, os estudos têm várias limitações metodológicas. Esta revisão é um resumo do conhecimento atual sobre como o selénio e as selenoproteínas se relacionam com o cancro da tiroide. O selénio já começou a fazer parte da estratégia terapêutica para combater o cancro da tiroide. É de esperar que, num futuro próximo, haja um maior conhecimento acerca dos mecanismos de ação envolvidos, a fim de melhorar a sua utilização na prevenção e tratamento do cancro da tiroide.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
RGPD na Saúde
A 26 de maio, pelas 17:00, o Iscte Executive Education apresenta a sessão gratuita “Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados...

Como se pode proporcionar uma experiência personalizada ao utente e, simultaneamente, assegurar a proteção dos seus dados pessoais? De que forma se devem implementar medidas de segurança no contexto do Serviço Nacional de Saúde?

Para garantir o cumprimento das obrigações legais e regulatórias que garantem a privacidade do utente, é necessário desconstruir e compreender os princípios fundamentais do RGPD. Nesta masterclass, serão ainda apresentados casos práticos de violação de dados pessoais na área da Saúde e serão abordadas diversas medidas de segurança que podem potencializar o sucesso do sistema, proporcionando a proteção adequada aos dados e garantindo a confiança dos utentes.

Para assistir basta inscrever-se em: https://execed.iscte-iul.pt/masterclass-rgpd-na-saude-desafios-e-boas-praticas-para-profissionais-e-organizacoes

 

 

“Ride For Your L1fe” é exibido nos cinemas NOS Colombo e NorteShopping a 3 de junho
No dia 3 de Junho, Dia Mundial da Bicicleta, será exibido em Lisboa e no Porto, o documentário “Ride For Your L1fe”, uma...

Criada em 2012, a Team Novo Nordisk é composta por 18 ciclistas, de 13 nacionalidades, que pedalam unidos numa missão única: educar, capacitar e inspirar todas as pessoas que vivem com diabetes a perseguirem os seus sonhos.

Em 2021, a equipa de ciclistas, os seus médicos, nutricionistas, mecânicos e pilotos de apoio, passaram o ano com o cineasta dinamarquês Peter Alsted, que acompanhou todos os momentos de preparação e de realização de provas que dão vida ao documentário agora lançado em Portugal. Cada pedalada, cada respiração, os momentos altos e os momentos baixos, a resiliência e a superação, fazem do “Ride For Your L1fe” uma história de vida em que os seus protagonistas lutam, todos os dias, não só para terminar uma corrida de bicicleta e saírem vencedores, mas para sobreviver aos desafios da doença.

David Lozano e o Logan Phippen são dois dos elementos da Team Novo Nordisk que protagonizam o documentário e que vão estar nas sessões de exibição, em Lisboa e no Porto, para partilhar o seu testemunho.

O ciclista espanhol David Lozano, de 34 anos de idade, soube que tinha Diabetes tipo 1 aos 18 anos de idade quando começou a perder a visão do olho direito. Nessa altura, tinha acabado de se tornar profissional na equipa espanhola MSC Bikes, tendo sido considerado o melhor ciclista de montanha em Espanha. No entanto, o seu gosto pelas bicicletas começou logo muito cedo. Aos 8 anos já competia em provas de BTT e passou a dominar o circuito espanhol durante toda a sua adolescência. Foi 11 vezes campeão nacional espanhol de BTT e Ciclocross e da sua carreira fazem parte vários títulos relevantes, entre os quais, o sexto lugar na Etapa 3 da Volta à Coreia (2015), o oitavo na Etapa 2 da Volta à Estónia (2018) e o oitavo na Etapa 2 da Volta ao Ruanda (2018). Em 2012, ingressou na Team Novo Nordisk e tornou-se um membro muito valioso para a equipa, na qual já participou em várias provas por todo o mundo. Através da sua presença na e do seu contributo para o ciclismo, David Lozano quer contribuir para que haja uma maior consciencialização sobre a doença, inspirando outras pessoas com Diabetes a seguirem os seus sonhos.

Logan Phippen nasceu em 26 de dezembro de 1992, no Canadá, e foi-lhe diagnosticado Diabetes Tipo 1 no início da sua vida adulta, aos 24 anos. O diagnóstico da doença motivou-o a seguir em frente com o seu sonho de infância e tornar-se um ciclista profissional, pois sabia que era uma doença que poderia controlar. Com a ajuda médica, uma semana após o diagnóstico da doença, Logan Phippen voltou aos seus treinos. Em 2016, entrou em contato com Team Novo Nordisk para fazer parte da equipa de Mountain Bike de elite, altura em que a equipa o convidou a integrar a equipa de ciclistas profissionais, acabando por aceitar o desafio. Logan Phippen experimentou uma temporada única, em 2018, onde conquistou 14 distinções top-10. O seu resultado mais marcante aconteceu na Roménia, durante o UCI Europe Tour de Bihor, onde terminou em 11º lugar no contrarrelógio individual.

Para Phil Southerland, CEO e cofundador da Team Novo Nordisk, “somos uma equipa única e temos uma mensagem única para transmitir, o trabalho que cada membro desta equipa faz é o que nos sustenta, e este filme também é para eles. Um testemunho duradouro da importância do que fazemos e uma pequena visão do nosso trabalho para que todos possam ver o seu significado”. O porta-voz da equipa destaca, ainda, que “existem mais de 500 milhões de pessoas, em todo o mundo, que vivem com Diabetes e esse número está a aumentar. Nós somos 18 pessoas que fazem parte desse universo de 500 milhões e que competem ao mais alto nível do ciclismo profissional, semana após semana, mês após mês e ano após ano.”

A propósito do documentário, Paula Barriga, Diretora-Geral da Novo Nordisk Portugal, refere que “todos temos um papel importante na comunicação responsável sobre temas que constituem verdadeiros desafios de saúde pública, como é o caso da Diabetes. O ‘Ride For Your L1fe’ é um documentário inspirador que nos desafia a todos e que nos mostra que a Diabetes, quando devidamente controlada, não impede a concretização de um sonho como aquele que é aqui contado e onde a superação e o foco dos seus protagonistas servem de exemplo a quem lida diariamente com a doença”.

A exibição do documentário tem entrada livre apenas sujeita a registo no link https://rideforyourlife.pt/

Guidelines
A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) acaba de lançar o manual "Recomendações sobre...

De acordo com João Gonçalves, Diretor Executivo da APORMED, “Com este manual de recomendações pretendemos dar a conhecer a importância de uma gestão adequada da vida útil do equipamento e dos seus acessórios, abordar o que é considerado uma utilização inadequada e as suas implicações, bem como o processo de eliminação no final da vida útil do equipamento médico".

E acrescenta que: “A utilização adequada e a formação dos prestadores de cuidados são um ponto-chave para o funcionamento adequado do equipamento, bem como para a redução de avarias e paragens do equipamento médico. Desta forma, os pacientes terão acesso a equipamento médico em condições de realizar um diagnóstico preciso, um tratamento eficaz ou uma reabilitação adequada”.

O manual "Recomendações sobre Gestão e Manutenção de Equipamento Médico" está disponível em versão digital e pode ser consultado aqui:

https://www.apormed.pt/images/noticias/Recomendaes_sobre_Gesto_e_Manuteno_de_Equipamento_Mdico.pdf

A iniciativa foi criada pelo Grupo de Trabalho de Equipamento e Assistência Técnica da APORMED que considera extremamente prioritária a necessidade de criação e implementação de guidelines, no que diz respeito à assistência técnica contratada pelas entidades hospitalares, quer públicas quer privadas.

 

“PhDoing – Hoje Ciência, Inovação Amanhã!”
“PhDoing – Hoje Ciência, Inovação Amanhã!” é o mote para o primeiro encontro científico organizado pelos estudantes de...

 

Aberto a toda a comunidade, o evento decorre entre as 9h00 e as 18h30, na sexta-feira (26), e entre as 9h00 e as 12h45, no sábado (27). A sessão de abertura, pelas 9h00 de sexta-feira, vai contar com a presença de Amílcar Falcão (Reitor da Universidade de Coimbra), Joaquim Murta (coordenador do Programa de Doutoramento), António Jorge Ferreira (diretor de Gabinete de Estudos Avançados da FMUC), e Henrique Girão (diretor do iCBR-FMUC e coordenador do Programa de Doutoramento. Para a tarde de sábado, 27, está também previsto um programa de atividades lúdicas, que vai decorrer depois de um almoço-convívio.

O programa do PhDoing é constituído por diversas apresentações (de três a dez minutos de duração) das investigações levadas a cabo pelos doutorandos. Estão igualmente previstas apresentações dos oradores Miguel Prudêncio (iMM - Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, Universidade de Lisboa), Tobias Silva (Bluepharma), Catarina Resende de Oliveira (FMUC, AICIB – Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica) e João Correia (Flying Sharks), no dia 26, e de Filipe Palavra (FMUC, CHUC – Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra), no dia 27 de maio. No segundo dia do evento, também vai ter lugar uma mesa-redonda com intervenções de Carlos Robalo Cordeiro (FMUC, CHUC), Carlos Santos (CHUC), Catarina Resende de Oliveira (FMUC, AICIB), Carlos Cortes (Ordem dos Médicos – presença a aguardar confirmação) e Henrique Girão (iCBR-FMUC).

“A investigação realizada no iCBR e na FMUC procura colmatar as lacunas entre a ciência fundamental e a ciência clínica, permitindo abordar as questões científicas desde a molécula até ao Homem. Este objetivo só pode ser alcançado através da colaboração estreita entre investigadores e clínicos. Por isso, a partilha de conhecimentos, proporcionada por um evento como este, é vital”, perspetiva a organização do PhDoing.

Assim, o evento dá oportunidade aos estudantes das mais diversas etapas dos seus doutoramentos, em áreas distintas, mas complementares, para partilharem as suas ideias, os seus resultados e receberem comentários e sugestões, promovendo um ambiente estimulante de partilha e de união, que permita o fortalecimento e a formação de novas colaborações.

Mais informações sobre esta iniciativa poderem ser solicitadas através do endereço de e-mail [email protected]

De 1 a 30 de junho
A Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP) lança a terceira edição do projeto Esperança Em Cada Passo com a corrida ou...

O valor de cada inscrição, 5€, é revertido em donativo para a APP permitindo a aquisição de equipamentos e dispositivos ortopédicos para doentes com paramiloidose. A inscrição é realizada em www.esperancaemcadapasso.pt

A corrida/ caminhada é uma iniciativa livre, ou seja, cada pessoa escolhe o local, dia e hora em que quer correr ou caminhar. Com a inscrição o participante receberá a t-shirt da iniciativa e é convidado a partilhar a sua corrida ou caminhada nas suas redes sociais com #EsperançaEmCadaPasso e a moldura de embaixador do projeto.

A APP concilia a solidariedade com a prática de atividade física e sensibiliza para a existência da paramiloidose, que muitas vezes pode parecer invisível pelo facto de alguns doentes serem assintomáticos ou por serem transplantados. Contudo, a doença não tem cura e pode manifestar-se a qualquer momento e/ou em diferentes órgãos.

Carlos Figueiras, Presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose, sublinha que «os sintomas da paramiloidose podem gerar um grande impacto na qualidade de vida dos doentes, e seus cuidadores, pelo que é fundamental criar condições que melhorem o dia a dia de quem vive com esta doença rara. Razão que leva a APP a realizar, pelo terceiro ano, a campanha Esperança Em Cada Passo. Acreditamos que com a ajuda de todos é possível fazer mais e melhor por quem mais precisa».

A paramiloidose ou Polineuropatia Amiloidótica Familiar é causada pela acumulação nos tecidos e órgãos de fibras de amilóide duma proteína alterada, a transtirretina (TTR). É uma doença hereditária, genética e progressiva que apresenta sintomas como perda de sensibilidade à temperatura, perda involuntária de perda, alterações do trânsito intestinal, problemas de visão e cardíacos, até perda de mobilidade. Sintomas que variam de pessoa para pessoa e que evoluem de acordo com o estadio da doença, podendo levar à falência de órgãos. Em Portugal, afeta cerca de 2000 pessoas.

Para saber mais sobre a campanha solidária Esperança Em Cada Passo: www.esperancaemcadapasso.pt

“Serviço Social, Ética e Diversidade num Mundo Global: (des)envolvimentos e (trans)formações”
No próximo dia 26 de maio, no Centro de Congressos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), realizar-se-ão as...

O evento tem como referência o mote da Federação Internacional dos Assistentes Sociais, Respeitar a diversidade através de uma ação social conjunta, e o apelo das Nações Unidas que sugere que a grande finalidade desta ação social conjunta se reveja no lema “Não deixar ninguém para trás”

O que se pretende refletir com estas Jornadas e o que está em causa na Ação Social são as pessoas e as suas condições para gerirem as vicissitudes sociais e naturais do ciclo da vida. Os desígnios da Ação Social vão para além de conhecer os processos que provocam a exclusão social, mas, sobretudo, identificar, renovar ou criar os meios adequados e suscetíveis de transformar e melhorar as condições de existência e de promover a autonomia das pessoas.

Antevendo um futuro cheio de desafios de integração e de gestão da diversidade, relacionados com as mudanças demográficas e epidemiológicas do país, a inovação terapêutica em saúde e as expectativas de uma sociedade mais informada e exigente, este evento proporcionará a criação de oportunidades únicas de debate e de reflexão sobre novas formas de agir e pensar as respostas sociais para a resolução dos desafios colocados aos cidadãos em contexto de doença.

Comprometidos com esta finalidade juntam-se ao debate um leque de especialistas que irão refletir não apenas sobre as questões éticas e políticas que afetam e estão entretecidas com a prática, a investigação e o desenvolvimento do conhecimento em Serviço Social na Saúde, na Proteção Social e no Poder Local mas, também, debater a cocriação de políticas sociais, ações e práticas baseadas na inclusão, respeito intergeracional, celebração das nossas diferenças e acordo sobre um futuro compartilhado.

Nestas Jornadas, para além de se alavancar o conhecimento sobre as novidades existentes na configuração das políticas de saúde haverá, também, a possibilidade de partilharmos a nossa experiência profissional com comunidades e populações onde ocorreram mudanças transformadoras.

O programa do evento foca as sessões da manhã em temáticas que asseguram uma reflexão sobre ética e diversidade num mundo global e sobre as políticas nacionais de saúde consideradas inovadoras para a promoção da saúde dos portugueses e no período da tarde na apresentação de projetos considerados inovadores no campo da proteção social a populações em situação de vulnerabilidade social.

Será ainda apresentada uma conferência sobre o papel da organização profissional dos assistentes sociais nos serviços de saúde pela presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Assistentes Sociais e haverá a entrega de prémios aos três melhores pósteres de investigação na área do Serviço Social.

 

14.ª edição do AUA!
Já foram revelados os nomes dos jurados que integram a 14.ª edição do Angelini University Award! (AUA!). Carlos Cortes,...

Além do Bastonário da Ordem dos Médicos e da Presidente da LPCE, também Luís Lourenço, Presidente da Direção da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, e Miguel Telo Arriaga, Chefe da Divisão de Literacia em Saúde e Bem-Estar da Direção Geral da Saúde, fazem parte do júri do AUA!. O júri, composto por estes quatro especialistas, é responsável pela avaliação dos trabalhos desenvolvidos por jovens a frequentar o ensino superior, seleção dos semi-finalistas e dos dois grandes vencedores.

“Sentimo-nos privilegiados por poder contar com este ilustre painel de jurados. Não temos qualquer dúvida que estes especialistas enriquecem mais uma edição do AUA!, que desafia jovens a frequentar o ensino superior a pensar em soluções que podem ter um real impacto na sociedade – este ano em particular, na vida de pessoas com epilepsia”, afirma Andrea Zanetti, Diretor-Geral da Angelini Pharma Portugal.

A 14.ª edição do AUA! tem como tema ‘Epilepsia – Soluções para uma melhor gestão da doença’, com o intuito de encontrar caminhos para promover melhores cuidados, maior literacia e um combate ao estigma social associado à doença. Os dois melhores projetos serão distinguidos com um prémio pecuniário no valor de 10.000€ e 5.000€, respetivamente.

Nesta edição do AUA!, que conta o patrocínio científico da LPCE, foram recebidas 43 inscrições, que envolvem no seu total 140 estudantes, 31 docentes, 24 especialistas e 22 universidades de norte a sul do país. Os critérios de avaliação têm por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada e a aplicação prática da ideia.

Mais informações sobre o AUA em: https://aua.pt

 

Sindicato dos Enfermeiros preocupado
O Sindicato dos Enfermeiros – SE manifesta a sua preocupação com os mais recentes problemas ocorridos no Hospital de Penafiel e...

O problema, afiança Pedro Costa, “não é novo nem surpreende”. “Sucede no inverno, na altura do Natal e da Passagem de Ano, e repete-se no verão, sobretudo entre junho e setembro”, acrescenta. Para o presidente do SE, o problema reside, desde logo, na escassez de recursos humanos, “subdimensionados face às reais necessidades dos serviços e das unidades hospitalares”. No seu entender, faltam médicos e enfermeiros e, com o período de férias, “as escalas já reduzidas e, muitas vezes, preenchidas por enfermeiros que asseguram turnos duplos e triplos, vão ser preenchidas com dificuldades crescentes, pondo em causa a sua saúde física e emocional e claro a eficácia da resposta no atendimento clínico aos doentes”.

É fundamental, sustenta Pedro Costa, que se reduza no número de horas extraordinárias contratadas ou no número de enfermeiros ‘temporários’ no SNS, “apostando antes em enfermeiros contratados a tempo inteiro, com vantagens no dinamismo das equipas e no conhecimento dos serviços”, acrescenta.

De acordo com informações transmitidas ao SE, “há um conjunto de 40 enfermeiros que tinham sido contratados por um período de seis meses pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e que estão, nesta fase, a ser dispensados, não sendo o seu contrato renovável”. Uma situação que, no entender do Sindicato dos Enfermeiros, “é incompreensível quando, neste momento, há relatos de cerca de meia centena de doentes internados em camas e macas e espalhados pelos corredores do CHTS”.

Adicionalmente, afiança Pedro Costa, “os doentes portugueses continuam a ver-se forçados a recorrer ao SNS, e mais concretamente às urgências, por falta de resposta nos Cuidados de Saúde Primários (CSP)”. “São conhecidos os dados que referem que é maior o número de portugueses sem médico de família, bem como as dificuldades que existem no acesso a este tipo de cuidados de saúde”, acrescenta.

O presidente do SE recorda que os CSP “deveriam ser a triagem no acesso ao SNS, ali delineando quem necessita de aceder a uma urgência hospitalar ou quem apenas precisa de uma consulta ou medicação mais simples para debelar, por exemplo, uma gripe mais agressiva”.

Porém, lembra Pedro Costa, “a estruturação dos CSP e os seus horários de funcionamento são, em muitos casos, incompatíveis com os horários de trabalho dos portugueses”. “Se uma pessoa tiver um mal-estar às nove da noite ou uma dor de cabeça mais intensa, acaba por ter de recorrer às urgências por falta de resposta nos Cuidados de Saúde Primários”, diz.

Também por isso, fundamenta Pedro Costa, “o Sindicato dos Enfermeiros aguarda que seja marcado o regresso das reuniões de negociação entre o Ministério da Saúde e os enfermeiros, pois o acesso ao SNS e, em particular, aos CSP, são um dos temas que pretendemos levar à mesa de negociações”.

Campanha digital assinala o Dia Mundial do Tabaco
A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias...

A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias Crónicas e a VitalAire, no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, reforçam a sua parceria com o objetivo de promover a literacia sobre a DPOC e capacitar a população mais jovem para a prevenção desta doença crónica evitável, através das redes sociais.

A DPOC é uma doença respiratória crónica, que se caracteriza pela limitação crónica do fluxo de ar, falta de ar/dispneia, tosse, pieira e aumento da produção de expetoração, sintomas que podem limitar a capacidade da pessoa para realizar as atividades diárias normais. O tabagismo é o fator de maior risco para se desenvolver a doença, sendo que 20% de todos os fumadores desenvolvem DPOC. 

O aumento da comunicação digital sobre a doença permite atuar numa vertente preventiva e de consciencialização para as principais causas da doença, como a poluição e o consumo de tabaco - em particular junto da população mais jovem e ativa, onde este hábito é ainda muito significativo com o objetivo de contribuir para a construção da 1ª Geração Sem Fumo (de acordo com um Estudo de 2012, aos 15 anos, 12,3% dos rapazes e 8,6% das raparigas consomem tabaco regularmente e 6,1% dos rapazes e 4,0% das raparigas consomem tabaco ocasionalmente).                     

“O tabagismo pode e deve ser encarado como doença, que precisa ser prevenida e tratada. Como tal, enquanto Associação de referência na área respiratória, só nos podemos congratular pelas novas medidas antitabaco, no entanto, os decisores políticos e autoridades de saúde não se podem abster da responsabilidade de criarem condições para que os fumadores possam efetivamente deixar de fumar, como  investir no combate das listas de espera de consulta de cessação tabágica, que ultrapassam os quatro meses, aumentando o número de consultas e em horários de funcionamento mais flexíveis ou em pós laboral e, claro, a comparticipação de medicamentos para deixar de fumar. 

Com o reforço da nossa parceria com a VitalAire, iremos conseguir aumentar a nossa comunicação e sensibilização digital para as doenças respiratórias evitáveis e com grandes comorbilidades e elevada mortalidade, como a DPOC, junto da população mais jovem e lutar pela defesa dos direitos dos doentes respiratórios crónicos, fazendo maior pressão política e social e levando a nossa mensagem e missão a um maior número de pessoas, pois nas redes sociais quebra-se a barreira física e geográfica ”, explica Isabel Saraiva, Presidente da RESPIRA.

“O apoio aos pacientes respiratórios crónicos é a prioridade da VitalAire. Tendo os pacientes no centro de tudo o que fazemos, o desenvolvimento de iniciativas que os possam capacitar para uma melhor gestão da sua doença e terapia, contribuindo para a sua qualidade de vida, faz parte do nosso propósito. É por isso que estamos, uma vez mais, ao lado da RESPIRA, com um enorme respeito e apreço pela sua missão. Por esta ocasião, destacamos a sua iniciativa de proporcionar os melhores conteúdos para a sua comunidade de facebook, reforçando uma parceria de longa data no apoio aos pacientes respiratórios crónicos” afirma Jorge Correia, Diretor Geral VitalAire Portugal

Iniciativa do Instituto Piaget regressa ao formato presencial
A cidade de Viseu acolhe nos dias 25, 26 e 27 de maio o 3º Congresso Internacional sobre Intervenção em Saúde e Bem-Estar, uma...

O evento, de carácter científico, reunirá dezenas de investigadores, académicos e profissionais de diferentes áreas de formação e atividade. O objetivo será refletir sobre os desafios colocados à saúde e bem-estar das populações; divulgar projetos e resultados de pesquisas naquelas áreas; promover o debate sobre a situação da saúde no país; partilhar novas tecnologias, técnicas e processos; e aproximar parceiros de diferentes regiões do globo. Além de Portugal, estarão representados oradores de Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde.

Entre as personalidades presentes conta-se o ex-Diretor Geral da Saúde e atual presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, Francisco George, que proferirá a conferência inaugural do evento, com uma intervenção com o tema “Principais desafios em Saúde Pública na perspetiva da sustentabilidade”.

Da lista de oradores portugueses fazem também parte Cristina Vaz Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde; Susana Fonseca, diretora da Associação ZERO; Filipe Silva, presidente da European Association for Cancer Education; e o economista Filipe Charters de Azevedo, CEO da Safe-Crop, entre muitos outros.

O Congresso, a decorrer no Campus Universitário do Instituto Piaget de Viseu, é organizado pela respetiva Escola Superior de Saúde, pelo ISEIT de Viseu (instituto universitário que integra aquele Campus) e pelas três unidades de investigação do Instituto Piaget: RECI, KinesioLab e LabEST. Conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, cujo presidente, Fernando Ruas, estará presente na cerimónia de abertura.

“O programa desenhado para o Congresso é abrangente nas temáticas, nos âmbitos e nos intervenientes”, afirma o professor Gustavo Desouzart, presidente da comissão organizadora, que acrescenta: “Todas as comunicações e painéis de discussão estarão alinhados em torno de quatro eixos fundamentais: desafios em saúde, intervenção no bem-estar, desenvolvimento sustentável e literacia em saúde”.

A primeira edição do Congresso, realizada na primavera de 2019, juntou mais de 300 participantes da Europa e de várias geografias do universo da lusofonia. Em 2021, a segunda edição ganhou uma forte componente online devido ao contexto então vivido com a pandemia da Covid-19 a nível mundial. O evento regressa este ano ao formato presencial, num modelo com três dias de duração.

Revela estudo da APOGEN e Deloitte
No dia em que comemora o seu 20º aniversário a APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares e a...

A APOGEN, representada pela Presidente, Maria do Carmo Neves, salienta que “apesar do debate da reindustrialização europeia, o valor da produção farmacêutica com base industrial em Portugal ainda está muito aquém do seu potencial. No caso dos medicamentos genéricos e biossimilares, a sua dimensão social implica que se tenha de dar particular atenção à convergência entre as áreas da saúde, da economia e da sociedade, especialmente num período marcado por dificuldades relacionadas com o aumento exponencial dos preços das matérias-primas, assim como dos custos de contexto, nomeadamente a nível fiscal e regulatório”.

A Deloitte, representada pelo seu Partner Carlos Cruz, considera este estudo “demonstra o valor estratégico do setor para o país nas suas diferentes dimensões, quer sejam elas económicas ou sociais. Apesar de, nos últimos anos, termos verificado um aumento significativo de custos de contexto, a indústria nacional tem sido resiliente e capaz de continuar a investir, com a abertura de novas linhas de produção e com o alargamento da capacidade produtiva nacional, contribuindo para a soberania do país na produção de um conjunto alargado de medicamentos. Por último, é também relevante referenciar o papel desta indústria na libertação de recursos financeiros, os quais devem ser, cada vez mais, canalizados para a disponibilização de medicamentos inovadores para os cidadãos”.

Tendo como base metodológica a análise de dados qualitativos e quantitativos, através de um questionário realizado junto das empresas associadas da APOGEN, entrevistas aos stakeholders da saúde, benchmarking com 10 países europeus e dados do mercado nacional, o estudo da Deloitte assinala o impacto substancial do setor dos medicamentos genéricos e biossimilares em diferentes dimensões.

Na Economia, a indústria farmacêutica transformadora tem capacidade instalada para garantir o fornecimento de medicamentos essenciais em Portugal e promove o equilíbrio da balança

comercial. Em termos de exportações, o volume representado pelos associados da APOGEN é de 625 milhões de euros, sendo que, por cada 100 milhões de euros de produto produzido e exportado o setor aporta 51,7 milhões de euros de Valor Acrescentado Bruto à economia nacional.

Os medicamentos genéricos e biossimilares têm um impacto que se reflete no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, traduzido nos cerca de 535 milhões de euros de valor acrescentado bruto e que correspondem a 1,6% do contributo da totalidade da indústria transformadora em Portugal. O volume de negócios impactados, cujo valor é cerca de 2.500 milhões de euros, é significativo e tem uma elevada representatividade a nível nacional, sendo também gerador direto e indireto de mais de 16.000 empregos.

Na área da Saúde, os medicamentos genéricos e biossimilares aumentam o acesso e contribuem para a redução da despesa, libertando recursos que podem ser realocados para o financiamento da inovação terapêutica, assim como na contratação de mais profissionais, gerando ganhos em saúde que se traduzem no aumento da longevidade e da qualidade de vida.

Em 20 anos os medicamentos genéricos geraram uma poupança superior a 7000 milhões de euros para o Estado e para as famílias portuguesas e, os medicamentos biossimilares aumentaram, em média, a acessibilidade em 46%, 3 anos após a sua introdução no mercado, ou seja mais 46% de doentes tiveram acesso à terapêutica biológica. A sustentabilidade do SNS depende da sustentabilidade do setor dos medicamentos genéricos e biossimilares.

Os medicamentos genéricos e biossimilares ao promoverem a equidade de acesso à saúde são fatores de Coesão Social. Em média, em 2022, o preço de uma embalagem de um medicamento genérico, no mercado ambulatório, foi 58% inferior ao preço médio de um medicamento originador, apesar do aumento significativo da inflação, custos das matérias-primas e custos de contexto que foram totalmente absorvidos pelo setor.

Exemplo do acesso proporcionado por estas tecnologias de saúde, verificamos que a introdução do medicamento genérico da Atorvastatina, em 2010, permitiu, até hoje, aumentar a acessibilidade em 750%. A introdução do medicamento biossimilar de Infliximab, permitiu em 7 anos aumentar a acessibilidade em 154%.

Apesar dos resultados gerados por este setor, o estudo enfatiza também que as quotas de mercado destes dois segmentos apresentam disparidades substanciais dos níveis de adesão no contexto hospitalar, ambulatório e por área terapêutica. No caso dos medicamentos genéricos, que contabilizam mais de 2600 fármacos no mercado, a evolução da quota de mercado é lenta, está estagnada há mais de 5 anos e continua abaixo da média dos países da OCDE. Já os medicamentos biossimilares, que contabilizam mais de 40 produtos comercializados, apresentavam taxas de utilização entre os 14% e os 100% nos diferentes hospitais do SNS, em 2022.

Gestão de stress
Todos reagimos ao stress de forma diferente, e a forma como reagimos pode ter um impacto no desenvol

De acordo com Lisa Hardesty, psicóloga da Mayo Clinic, a resposta do corpo ao stress pode incluir dores musculares e dores de cabeça, tensão nas costas, dores de estômago e outros sintomas físicos. O stresse também pode provocar cansaço, afetar os padrões normais de sono, causar irritabilidade e/ou esquecimento. Quando o stresse é constante, explica, “o corpo permanece num ritmo mais acelerado por dias ou semanas, o que pode levar a problemas de saúde mais significativos”.

Períodos de stress excessivo e persistente podem resultar em efeitos diretos na saúde, elevando a pressão arterial e conduzindo a níveis de colesterol mais altos. Indiretamente, pode leva a adoção de comportamentos e hábitos que pioram a saúde física e o bom funcionamento do organismo, como fumar, comer em demasia ou praticar menos atividade física.

Gerir os níveis de stress “é sempre uma boa ideia”. Segundo a psicóloga da Mayo Clinic, estão a decorrer alguns estudos que analisam mais detalhadamente como a gestão do stress reduz o risco de doenças cardíacas, considerando os seus efeitos diretos sobre a saúde. “As pessoas que sofreram um ataque cardíaco ou um AVC que se sentem deprimidos, ansiosos ou sobrecarregados pelo stresse devem procurar ajuda especializada”, refere.

Segundo Lisa, há muitas maneiras de reduzir o stress. “Entender o que provoca e identificar os sintomas pode ser o início do processo de gestão do stress. Deste modo, é possível reconhecer e modificar os gatilhos que levam ao aumento dos níveis de stresse. A primeira etapa para alterar a resposta ao stress é identificar o que o provoca e perguntar para si mesmo: “o que devo parar de fazer e quais comportamentos que devo abandonar?”, explica.

Depois de abandonar ou modificar fatores externos de stresse, deve adotar técnicas específicas de gestão de stress. “Como psicóloga, costumo sugerir para as pessoas adotem para si elementos destas categorias: física, emocional, mental e espiritual”, diz.

E aponta:

  • Explore seus pontos fortes
  • Reflita sobre o que lhe dá energia ou o faz sentir realizado
  • Participe de atividades sociais
  • Converse com um colega, um ente querido ou coloque o assunto em dia com um velho amigo virtualmente
  • Doe o seu tempo e atenção para outras pessoas.
  • Experimente o voluntariado ou faça uma ação benevolente.
  • Comece a fazer algo novo
  • Comece a escrever em um diário
  • Reflita sobre a sua rotina diária

Por outro lado, aconselha a:

  • Praticar exercícios físicos regularmente
  • Desafiar os pensamentos negativos e catastróficos
  • Evitar o tabagismo e a cafeína
  • Ingerir alimentos com alto valor nutricional
  • Manter um peso saudável

“Em algumas situações, a medicina pode ser útil. Porém, quando falamos em stress, geralmente os medicamentos são usados como um último recurso. Em vez de usá-los, procure gerir o stress usando técnicas de relaxamento ou outras de redução de stress. Além disso, tenha a certeza de não confundir stress com um transtorno de ansiedade, que é uma condição distinta que deve ser discutida com um especialista”, acrescenta a especialista da Mayo Clinic.

Lisa sublinha, no entanto, que “há um tipo de stress que pode ser bom para si. O stress “positivo”. Muitas coisas que amamos também podem representar alguns dos desafios mais significativos”.

“Todos precisamos de um pouco de stress para ter motivação para lidar com os desafios diários e, assim, conseguir viver plenamente tudo que enfrentamos na vida cotidiana”, justifica. O stress bem gerido pode aumentar o foco, a concentração e motivá-lo a estabelecer vínculos com outras pessoas, além de proporcionar um senso de controlo que promove uma saúde melhor.

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa da ANDO Portugal prolongada até 30 de junho
No âmbito do 2º Congresso ANDO, que decorreu nos passados dias 29 e 30 de abril, e que contou com a presença de vários oradores...

“No sentido de conhecer as reais necessidades e prioridades de pessoas com displasias ósseas, a ANDO criou um questionário, para o qual convidamos todas as pessoas com uma displasia ósseas e pais/cuidadores de crianças a responder. Com as informações obtidas, a ANDO poderá reavaliar as prioridades de ação implementadas até agora de forma a dar respostas mais dirigidas”, explica Inês Alves, Presidente da ANDO - Associação Nacional de Displasia Ósseas.  

O questionário estará disponível até ao dia 30 de junho e pode ser encontrado aqui: https://www.andoportugal.org/noticias/questionario-prioridades-e-necessidades-nas-displasias-osseas.html

As Displasias Ósseas correspondem a um conjunto muito heterogéneo de doenças raras que afetam, maioritariamente, o desenvolvimento, a estrutura e constituição dos ossos, da cartilagem e da dentina, refletindo-se em baixa estatura e, em alguns casos, incapacidade motora.

Segundo Inês Alves, “estão atualmente identificadas 461 displasias ósseas, não letais e letais, divididas em 42 grupos de acordo com 4 critérios: fenotípicos ou aspeto físico, radiológicos, bioquímicos e genéticos. E, embora, sejam individualmente raras, têm uma prevalência global de 1 caso a cada 5000 nascimentos”.

A maioria das displasias ósseas, explica a presidente da ANDO Portugal – Associação Nacional de Displasias Ósseas, “ocorre devido a mutações no DNA, que podem surgir de forma espontânea, conhecidas por “mutação de novo”, ou herdadas de pais para filhos”.

Embora o seu diagnóstico possa ocorrer ainda no segundo trimestre de gravidez, “em muitos casos, só é reconhecido em período pós-natal”. Não raras as vezes, a identificação exata destas doenças pode levar anos a acontecer.


(clique na imagem para aceder ao questioário)

 

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