Em Lisboa
Após mais de dois anos desde a aprovação do projeto, a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) abre hoje oficialmente as...

O evento de inauguração decorrerá entre as 16h e as 19h, em Lisboa, com a presença de Carlos Moedas, Presidente da Câmara de Lisboa, Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, e Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão.

“É com grande satisfação que abrimos oficialmente as portas da primeira casa de acolhimento para doentes hemato-oncológicos adultos em Lisboa. Este é um projeto que foi ganhando forma nos últimos anos e que agora vemos finalmente concretizado”, afirma Manuel Abecasis, Presidente da APCL. “Agradecemos a todos os que contribuíram para a concretização deste ambicioso projeto. Estamos certos que fará a diferença na vida de muitos doentes, e familiares que os acompanham, numa fase particularmente vulnerável. Esperamos que este espaço seja um refúgio confortável e acolhedor para todos aqueles que por aqui passem”, acrescenta o Presidente da Associação.

Este projeto pretende permitir às famílias que, durante o período de tratamentos e isolamento necessário à recuperação, possam permanecer na casa e acompanhar o doente, proporcionando o carinho e o apoio presencial, essenciais à recuperação.

Localizada na Rua Dom Luís de Noronha, à Praça de Espanha, a Casa Porto Seguro foi recuperada a partir de um imóvel disponibilizado pela Câmara Municipal de Lisboa. A sua localização, próxima do IPO de Lisboa e do Hospital de Santa Maria, facilitará o acesso aos doentes em tratamento nestes dois hospitais, mas estará igualmente disponível para receber doentes hemato-oncológicos do Hospital de Santo António dos Capuchos. O espaço, composto por 8 quartos, cozinha e áreas de lazer, foi totalmente recuperado por forma a conseguir albergar doentes e familiares que os acompanhem.

Durante o longo processo de recuperação do imóvel, a APCL dinamizou diversas ações para angariar fundos que permitiram recuperar, mobilar e equipar totalmente o mesmo, contando ainda com o apoio de vários parceiros, voluntários e diversos donativos.

A inauguração oficial da Casa Porto Seguro realiza-se hoje, dia 23 de maio. Às 16h00, será descerrada no local uma placa alusiva à inauguração, seguida de uma visita guiada com a presença do Ministro da Saúde, da Secretária de Estado da Inclusão e demais convidados. Às 17h00, na Fundação Calouste Gulbenkian, irá decorrer uma cerimónia protocolar com intervenções especiais de Carlos Moedas, Manuel Pizarro, Ana Sofia Antunes e Manuel Abecasis.

Aprendizagem digital inclusiva para crianças com deficiência visual
Cerca de 90 milhões de crianças e adolescentes em todo o mundo vivem com alguma forma de perda de visão, de acordo com a...

A engenheira portuguesa, Filipa de Sousa Rocha, desenvolveu um sistema de codificação baseado em blocos físicos que responde a esta necessidade, democratizando o acesso à educação digital.

Filipa é uma das três finalistas da segunda edição do Prémio Jovens Inventores que o Instituto Europeu de Patentes (IEP) criou para inspirar a próxima geração de inventores. A iniciativa reconhece jovens inovadores com idade igual ou inferior a 30 anos que tenham desenvolvido soluções tecnológicas para resolver problemas globais e ajudar a alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. O trabalho da inventora na melhoria do acesso à educação contribui para o ODS 4: Educação de qualidade e para o ODS 10: Redução das desigualdades.

Como um jogo de computador

A codificação baseada em blocos é uma linguagem de programação em que o programador cria sequências de instruções arrastando e soltando blocos num monitor. Nesta invenção, os blocos são tangíveis e decorados com ícones de espuma 3D, que representam por exemplo a direção de um determinado movimento ou a função de fala para comandar o comportamento de um robot. Através destes blocos, as crianças com deficiência visual podem controlar o robô, como se estivessem a jogar um jogo no computador. Filipa Rocha chama a esta invenção “Sistema de Programação Tangível Acessível Baseado em Blocos” (em inglês, ‘Block-based Accessible Tangible Programming Systems’, BATS).

O protótipo da ferramenta de aprendizagem BATS demorou menos de um ano a ser criado. Foi testado à distância com cinco famílias com crianças com deficiência visual entre os 6 e os 12 anos, durante a pandemia COVID-19. Quase sem financiamento para o projeto, foi através das relações que estabeleceu com escolas, associações e famílias que Filipa Rocha conseguiu dar vida a este conceito. As famílias participantes sugeriram que fossem acrescentadas mais peças para treinar mais conceitos, como a geografia ou a matemática. O trabalho da inventora portuguesa deu passos significativos no sentido de tornar o pensamento computacional acessível a todos, em especial às crianças com deficiência visual e cegas.

Utilizar o potencial da tecnologia para obter benefícios sociais

Filipa é uma engenheira informática e investigadora portuguesa de 27 anos, com uma licenciatura e mestrado em em engenharia informática e sistemas de informação. Atualmente, está a fazer um doutoramento em informática na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, está a desenvolver o seu trabalho no LASIGE e no Interactive Technologies Institute, sob a orientação de Tiago Guerreiro (Ciências ULisboa) e Hugo Nicolau (Instituto Superior Técnico), e trabalha como professora assitente no Instituto Superior Técnico. A jovem inventora está a partilhar a sua paixão pela educação, ensinando literacia digital através da gamificação, trazendo um sorriso aos rostos dos jovens enquanto estes desenvolvem capacidades como programação de computadores.

"Penso que é muito importante criarmos tecnologias acessíveis e inclusivas para todos, independentemente das suas capacidades ou deficiências. Isso significa garantir que a tecnologia que desenvolvemos pode ser utilizada por pessoas com deficiência visual ou cegas, por exemplo, ou por pessoas com problemas de mobilidade ou destreza", explicou.

O vencedor do Prémio Jovens Inventores será anunciado na cerimónia híbrida do Prémio Inventor Europeu 2023, a 4 de julho de 2023, em Valência. Esta cerimónia será transmitida online aqui.

Para mais informações sobre o impacto da invenção, a tecnologia e a história da inventora portuguesa, clique aqui.

Opinião
A Hospitalização Domiciliária (HD), ou seja, o internamento de doentes com doença aguda ou crónica a

A HD requer existência de critérios clínicos, sociais e geográficos para a admissão de doentes nesta tipologia de internamento.

A principal vantagem da HD é ser um projeto centrado no doente, mais humanizado e com maior disponibilidade do doente e família para adquirirem conhecimentos sobre a sua doença, bem como da melhor abordagem terapêutica.

Os ensinos feitos em casa são muito melhor apreendidos. Mais tempo de dedicação dos profissionais e de forma exclusiva.

Outras vantagens são redução das infeções associadas aos cuidados de saúde, menor deterioração do estado funcional dos doentes, melhor articulação com os cuidados de saúde primários. É uma resposta segura e eficaz, mais do que uma alternativa e com maior satisfação dos profissionais de saúde.

Cada vez mais os doentes são admitidos em HD diretamente no domicílio, sem passarem pelo Serviço de Urgência, referenciados dos Cuidados de Saúde Primários, da consulta externa ou transferidos a partir de outros hospitais para a área de residência. Este desvio de doentes do Serviço de Urgência é uma mais-valia da HD.

A excelente evolução da HD em Portugal já com cerca de 40 unidades em funcionamento e aumento progressivo de doentes, com cerca de 340 doentes internados diariamente, ultrapassaram as metas estabelecidas pela tutela com alcance em 2022 dos objetivos determinados até 2024. Esta evolução tem determinado o aparecimento de novas ideias, nomeadamente no aspeto organizacional com unidades a concorrerem para acreditação das mesmas e aparecimento de Centros de Responsabilidade Integrada em HD.

Uma das patologias mais frequentes em HD é a infeciosa pela facilidade de utilização da terapêutica antimicrobiana domiciliária endovenosa, que tem levado os profissionais a adquirirem mais conhecimentos na colocação de cateteres específicos de maior duração e atualmente com evolução para autoadministração em doentes selecionados.

As novas perspetivas como a telemonitorização, pode aumentar a segurança e permitir admitir doentes mais complexos. As transfusões de sangue realizadas no domicílio começam a ser uma realidade, mas será necessário a elaboração de um consenso nacional para normalização de procedimentos em HD. Começam a surgir protocolos de admissão de doentes da área cirúrgica. E progressivamente a HD continua a evoluir e a inovar em Portugal.

Por tudo isto a Hospitalização Domiciliária cada vez mais, dever ser a primeira opção de internamento...

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 25 de maio, em Alte
No próximo dia 25 de maio o tema que entra em palco, das 15h00 às 16h30, no auditório da Aldeia dos Saberes e dos Afetos (ASAS)...

A presente iniciativa visa analisar as causas e formas de prevenção das doenças psicossomáticas, abordar as consequências no comportamento e na qualidade de vida individual e analisar os recursos de apoio existentes, de forma a aliviar o seu impacto. As doenças psicossomáticas são a consequência de problemas emocionais do indivíduo e representam a ligação direta entre a saúde emocional e a física.

De acordo com o Estudo Epidemiológico sobre a Saúde Psicológica dos Portugueses, realizado pela Ordem dos Psicólogos, os problemas de saúde psicológica afetam 1 em cada 5 portugueses (23%). Números alarmantes que segundo o SNS, em parte, poderão ter sido fruto da pandemia e que incluem sintomas como a ansiedade, depressão, dificuldades no sono e stresse.

Torna-se assim imperativo promover o autocuidado, fazer diagnósticos e estar atento aos principais sintomas, mitigando as dificuldades e problemas de saúde psicológica e a diminuição do bem-estar e qualidade de vida.

“É urgente criar respostas para as pessoas, especialmente, reforçar a importância da existência de psicólogos nos centros de saúde. Atualmente existem "cerca de 250", o que representa um rácio de 2,5 psicólogos para cada 100.000 utentes, sendo que o rácio recomendado é de 1 para cada 5.000 utentes. São dados como estes que nos levam a agir e a querer fazer mais. É por isso mesmo que desenvolvemos iniciativas como esta que pretendem favorecer a prevenção, esclarecer a comunidade, os doentes e as suas famílias, de forma a encontrar os apoios necessários para a melhoria da sua qualidade de vida", referiu Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Espaço Saúde 360º Algarve, e preletor desta sessão.

A sessão “Saúde em Dia: O Impacto das Emoções na Nossa Saúde”, uma abordagem sobre as Doenças Psicossomáticas está enquadrada na atividade “Saúde em Dia”, um conjunto de sessões informativas que pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde, através de uma comunicação simples e objetiva, que desmitifica alguns conceitos erróneos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de Associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a literacia em saúde no seio da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 

 

Com sessões de apoio gratuitas para Cuidadores Informais
A Europacolon Portugal lança o Portal ‘Connect – Cuidar dos Cuidadores’, para pessoas que cuidam de entes queridos com doenças...

Ser Cuidador é uma atividade importante, desafiante e emocionalmente desgastante. Em 2020, foi realizado um inquérito junto de 1.800 Cuidadores Informais em Portugal e avaliadas as suas necessidades sentidas e não resolvidas.

Os resultados demonstraram que 90,5% dos Cuidadores Informais gostava de ter mais tempo para si próprio e 64,6% considera que necessita de apoio social.

51,4% dos Cuidadores Informais presta apoio aos pais e 43,2% diz ter falta de preparação para o desempenho da sua atividade como Cuidador.

Tendo por base estas dificuldades encontradas, urge capacitar os Cuidadores Informais! Neste sentido, a Europacolon Portugal lança um novo portal online para prestar aconselhamento e apoio a pessoas que cuidam de entes queridos com doenças oncológicas.

“Ser doente oncológico afeta a capacidade de autocuidado, surgindo a dependência física e mental e a necessidade de Cuidadores formais ou informais.

Capacitar os Cuidadores Informais dos doentes oncológicos promove o aumento de conhecimento técnico, o bem-estar psicológico e contribui para a melhoria da qualidade de vida de todos os intervenientes.

Com tanta informação disponível é, por vezes, difícil saber por onde começar. No Portal Connect reunimos uma lista de Recursos Úteis e Perguntas Frequentes, para que possa aceder facilmente a informação relevante, tudo num só local. Aqui os cuidadores encontram uma verdadeira comunidade, onde é possível conhecer pessoas que passam por uma experiência semelhante”, explana Vítor Neves, Presidente da Europacolon Portugal.

O Portal ‘Connect, Cuidar dos Cuidadores’, possibilita a formação calendarizada, com várias valências: Psicologia, Nutrição, Enfermagem, Oncologia Médica, Área social, Ostomias, faculta ainda informação especializada e outros recursos úteis.

No âmbito deste projeto vão realizar-se sessões de esclarecimento sobre os mais variados temas, sendo que a primeira sessão vai decorrer já no próximo dia 29 de maio.

Sob o tema “Como lidar com a minha incerteza no dia-a-dia?”, esta sessão vai realizar-se por via Zoom, às 16h00, sendo facilitada pelo Psicólogo Clínico, André Louro.

As inscrições são feitas aqui: https://cuidadores.europacolon.pt/como-lidar-com-a-minha-incerteza-no-dia-a-dia/

Dia 24 de maio
One Health é o tema das II Jornadas de Saúde promovidas pela Universidade Europeia, em parceria com a Lusíadas Knowledge Center...

Muitas doenças infeciosas que afetam os seres humanos, como a gripe aviária e a SARS, tiveram origem nos animais. A recente pandemia global de Covid-19 veio também realçar a fragilidade desta interconectividade, tornando a saúde global ou o conceito de One Health mais compreensível. É por isso, cada vez mais urgente olhar para One Health como um todo.

Nesse sentido, as Jornadas de Saúde vão contar com especialistas de referência no sector para abordar este tema nas suas diversas dimensões. “Os desafios da One Health e o setor privado”, “Resistência antimicrobiana e ameaças emergentes”, “One Health: um novo desafio para o ensino e a investigação no domínio da saúde” e “Nutrição humana e saúde sustentável” são os temas a explorar nos 4 painéis do evento.

“A abordagem One Health promove a colaboração entre diferentes disciplinas, incluindo médicos, veterinários, biólogos, ecologistas e cientistas ambientais, para enfrentar problemas de saúde pública de forma holística e coordenada. Estas Jornadas de Saúde vêm precisamente reunir à mesma mesa especialistas de todas estas vertentes, no sentido de darmos mais um passo na promoção da abordagem One Health no nosso país”, afirma a reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

“A Lusíadas Saúde, através da sua associação Lusíadas Knowledge Center, tem vindo a apostar consistentemente no ensino com o intuito de se tornar um centro de referência nacional e internacional em educação, formação e investigação clínica. Esta cooperação com a Universidade Europeia é mais uma materialização desse desígnio e as II Jornadas da Saúde representam mais um marco importante no debate sobre a relevância da abordagem One Health no atual enquadramento do setor da saúde”, acrescenta Eduarda Reis, Chief Medical Officer do Grupo Lusíadas Saúde.

O programa completo das II Jornadas de Saúde está disponível aqui.

Através de radiofrequência
O Centro Hospitalar Universitário São João (CHUSJ) está a realizar, em ambulatório, uma nova técnica inovadora de abordagem aos...

Pedro Sá Couto, cirurgião do CHUSJ, explica que "esta técnica consiste num sistema composto por uma agulha que é colocada no interior do nódulo tiroideu, com apoio de ecografia e apenas com anestesia local. Essa agulha gera calor que vai vaporizar o nódulo”.

A vaporização promove a destruição do nódulo, conseguindo a regressão ou desaparecimento do mesmo, enquanto o utente se mantém acordado durante todo o procedimento. “Esta técnica é particularmente oportuna para utentes que apresentam altos riscos cirúrgicos”, acrescenta o cirurgião.

Perspetiva-se que tenha uma rápida implementação na rotina do CHUSJ que conta já com 6 utentes tratados e bons resultados preliminares apresentados. Assim, o CHUSJ estima chegar aos 40 utentes tratados com esta técnica até ao final do ano de 2023.

No futuro, este procedimento de ambulatório poderá ainda ser utilizado em casos selecionados de patologia maligna da tiroide.

A técnica em causa é já habitual no Oriente (Japão e Coreia do Sul), mas não tinha praticamente expressão em Portugal.

 

Evento musical realiza-se de 7 a 9 de junho
O serviço médico oficial do festival Primavera Sound Porto 2023 – um dos principais eventos musicais da zona norte que...

Nos quatro dias do evento, os serviços médicos de apoio serão garantidos por uma Equipa com um total de 70 pessoas, em representação das unidades do Grupo Lusíadas Saúde.

Estes profissionais integrarão as cinco Equipas móveis de apoio distribuídas pelo recinto do Parque da Cidade e a infraestrutura de assistência fixa do dispositivo médico, que será composta por um posto de saúde e a tripulação da ambulância.

Das cinco Equipas que irão estar no terreno, quatro incluem suporte básico de vida e uma assegurará o suporte avançado de vida. A ambulância estará estrategicamente posicionada para suportar a ação das Equipas no terreno, assegurando apoio todos os dias do evento, entre as 15H00 e as 6H00.

O posto de saúde será constituído por uma zona reservada a triagem, por um consultório médico, e por salas de tratamento e de observação. A Equipa Lusíadas no Primavera Sound Porto 2023 será coordenada por Duarte Moreira, enfermeiro diretor, e por Hugo Tavares, enfermeiro coordenador, do Hospital Lusíadas Porto.

“Esta parceria representa um marco muito importante na confiança depositada pela organização Primavera Sound Porto 2023, um dos principais eventos musicais da zona norte, nos serviços prestados pela Lusíadas Saúde”, explica Joana Menezes, Administradora Executiva do Hospital Lusíadas Porto.

“Dada a vasta experiência que o Grupo reúne na prestação de serviços médicos em eventos musicais de grande dimensão, os nossos profissionais de saúde irão garantir a qualidade e a excelência que definem a prestação dos nossos cuidados de saúde, a todos os envolvidos neste evento. Sendo o primeiro ano da nossa parceria, e sendo o primeiro Grupo de Saúde em Portugal que a organização elegeu para a prestação do serviço médico no local, é para nós, sem dúvida, um motivo de muito orgulho e de elevado sentido de responsabilidade. O nosso compromisso é garantir o bem-estar e a saúde de todos os que irão estar presentes no evento”, acrescenta.

A associação da Marca ao Primavera Sound Porto 2023 está, assim, alinhada com a missão do Grupo de Saber Cuidar das Pessoas e das suas famílias, uma vez que a relevância dos eventos lúdicos para a promoção do bem-estar dos portugueses é indiscutível. Neste enquadramento, a Lusíadas Saúde estará, também, presente a distribuir águas e protetor solar no Parque da Cidade.

O Evento Primavera Sound estima receber cerca de 45 mil pessoas por dia, sendo 70% do seu público de origem nacional. Este ano, o evento assinalará a sua 10ª edição e contará com a presença de 76 artistas, entre os quais Kendrick Lamar (dia 7), Rosalía (dia 8), Pet Shop Boys (dia 9), Blur, Halsey e New Order (dia 10) serão alguns dos cabeças de cartaz ao longo dos quatro dias de concertos.

Insulin On Board/DiaEuro
A DiabPT, a equipa de futsal portuguesa composta por pessoas com diabetes, vai voltar a participar no Campeonato Europeu de...

Os treinos já começaram e realizam-se todos os domingos de manhã, até à data de partida para a Polónia. Dia 21 de maio, às 16 horas, a equipa treina em Évora e no dia 4 de junho estará em estágio em São Vicente do Paul (Santarém).

“É com muito orgulho que voltamos a representar Portugal numa competição que, acima de tudo, mostra que é possível ter um estilo de vida normal mesmo tendo diabetes. O segredo está no controlo da doença”, afirma João Nabais, manager e guarda-redes da equipa.

Portugal é o segundo país da União Europeia com maior prevalência de diabetes (13,6%) e calcula-se que existam cerca de 2,7 milhões de portugueses com diabetes ou em risco de a desenvolver, sendo que mais de um milhão vivem com esta doença.

O projeto DiabPT United foi criado em 2012 pelo Núcleo Jovem da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (NJA), a quem se juntou a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP). O objetivo passou pela criação de um espaço de partilha de experiências de pessoas com diabetes na prática de exercício físico, desmitificando a diabetes nas suas diversas vertentes. Englobado neste projeto esteve ainda a formação da equipa de futsal, totalmente composta por pessoas com diabetes, que representasse Portugal no Campeonato Europeu de Futsal para Pessoas com Diabetes (DiaEuro).

A equipa constituída por jogadores entre os 19 e os 49 anos, que jogam desde as distritais até à 2.ª divisão nacional de futsal, ou que não estão neste momento a jogar em clubes, tem como objetivo motivar, inspirar e catalisar as pessoas com diabetes a fazer desporto e atividade física, quebrando barreiras e mitos e mostrando que a diabetes, quando é adequadamente tratada, não é uma limitação, em particular para a prática desportiva.

Antes de começarem a treinar, os jogadores verificam os níveis de glicemia e fazem os ajustes. “Claro que as pessoas com diabetes têm de ter outros cuidados. Têm de prevenir as hipoglicémias, até para permitir que a performance em termos desportivos seja elevada. Como tal, há um conjunto de cuidados que temos de ter para praticar desporto, como o controlo do pico da insulina e a alimentação”, explica o também assessor da APDP.

O evento anual reservado exclusivamente a jogadores com diabetes nasceu em 2012 com o apoio da Federação Ucraniana de futebol, prestado por ocasião do Campeonato Europeu de Futebol.

Opinião
O fentanil é um medicamento que pertence à classe dos opióides, sendo um dos mais potentes analgésic

O fentanil age ligando-se aos recetores opióides no sistema nervoso central, bloqueando a transmissão dos sinais de dor e produzindo um efeito analgésico significativo. Ele é administrado por diferentes vias, incluindo intravenosa, epidural, transdérmica (adesivo na pele), intranasal e sublingual.

Esse medicamento é geralmente reservado para situações de dor intensa que não respondem a outros analgésicos menos potentes, como a morfina. É importante ressaltar que o fentanil possui um alto potencial para causar dependência e abuso, além de apresentar efeitos colaterais significativos, como sedação profunda, depressão respiratória, náuseas, constipação, entre outros.

Devido à sua potência e risco de abuso, o fentanil é estritamente controlado e geralmente utilizado em ambientes hospitalares ou sob supervisão médica rigorosa. O uso inadequado ou não supervisionado pode levar a consequências graves para a saúde.

Obviamente, que infelizmente, também tem sido usado como droga recreativa devido aos seus efeitos sedativos e eufóricos.

Existem algumas razões pelas quais o fentanil pode estar a ser usado como droga entre os jovens, deixo-vos três:

  1. Potência: O fentanil é extremamente potente, cerca de 50 a 100 vezes mais forte que a morfina. Isso significa que uma pequena quantidade de fentanil pode produzir um efeito muito intenso. Para aqueles que buscam uma experiência rápida e intensa, o fentanil pode ser atraente;
  2. Disponibilidade: O fentanil tem sido mais amplamente disponível no mercado ilegal nos últimos anos. Além disso, a produção clandestina de fentanil e a venda pela internet aumentaram a sua acessibilidade. Isso faz com que seja mais fácil para os jovens obterem a droga, mesmo que não tenham acesso a outros opioides;
  3. Preço: O fentanil também pode ser relativamente barato em comparação com outras drogas recreativas. A sua disponibilidade no mercado negro pode torná-lo uma opção acessível para aqueles que procuram uma experiência eufórica a um preço mais baixo.

Este fármaco é perigoso e viciante, quando mal utilizado. Tem mais risco de overdose e morte (quando consumido de forma recreativa). A agravar muitas vezes o fentanil é misturado com outras substâncias, o que torna ainda mais perigoso, pois quem o toma pode não conhecer a sua composição exata. E é isto que tem acontecido mais entre os jovens.

Como médica, é importante estar ciente dos riscos e benefícios do fentanil, além de seguir diretrizes adequadas para prescrevê-lo e monitorizar os nossos pacientes de perto.

É crucial que sejam realizados esforços educacionais e de consciencialização para alertar os jovens sobre os riscos e perigos associados ao uso do fentanil.

Além disso, é importante que sejam oferecidos recursos de prevenção e tratamento adequados para aqueles que lutam contra a dependência de drogas, de todas: incluindo o fentanil.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Trabalhos podem ser submetidos até ao dia 2 de junho
Estão abertas as candidaturas para os Prémios Pfizer, a mais antiga distinção na investigação Biomédica em Portugal, que este...

Os Prémios, atribuídos anualmente, resultam da parceria entre a Pfizer e a Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa (SCMED), com o objetivo de reconhecer o trabalho de investigação desenvolvido pelos cientistas portugueses que, pelo seu esforço e entrega à Ciência, contribuem para gerar novo conhecimento e inovadoras descobertas médicas, melhorando a saúde e qualidade de vida dos doentes e da sociedade.

Os trabalhos podem ser submetidos até ao dia 02 de junho de 2023, através do email da SCMED (consultar regulamento em https://www.pfizer.pt/ ou http://www.scmed.pt/). Na atribuição dos prémios, o júri apreciará o mérito dos trabalhos e projectos apresentados, e a sua decisão será conhecida durante a sessão solene a realizar-se no próximo mês de novembro.

Os Prémios Pfizer têm marcado a investigação que se faz em Portugal, distinguindo os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições portuguesas por investigadores portugueses ou estrangeiros. O valor total atribuído para os Prémios Pfizer 2023 será de 60.000 euros.

 

 

 

I Congresso de Cuidados Respiratórios decorre esta semana, em Aveiro
Decorre, em Aveiro, nos dias 25 e 26 de maio, o I Congresso de Cuidados Respiratórios, “idealizado para ser um ponto de...

“Trata-se de uma área que vai desde os cuidados intensivos até ao domicílio, envolvendo diferentes especialidades médicas e categorias profissionais, e que, na nossa opinião, estava ainda pouco explorada nos variados congressos existentes.  Esperamos ainda que a participação de algumas entidades oficiais e de palestrantes de área tecnológicas para debater o futuro dos Cuidados Respiratórios seja um foco de consciencialização para um maior desenvolvimento nesta área”, acrescenta o presidente da Comissão Organizadora da reunião.

O programa científico inclui vários workshops teórico-práticos com interesse para médicos de várias especialidades, nomeadamente a Pneumologia, a Medicina Interna ou a Medicina Intensiva, entre outras, assim como outros profissi0onais de saúde como enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de cardiopneumologia.

“Desenhámos um programa que consideramos que aborda sistematicamente os principais tipos de cuidados respiratórios (oxigenoterapia, ventiloterapia não invasiva e invasiva, aerossolterapia, monitorização e equipamentos adjuvantes), enquadrando-os nas principais doenças ou situações clínicas onde são mais úteis ou necessários, tanto na falência respiratória aguda como na crónica. Este tipo de cuidados foi amplamente discutido na recente pandemia COVID-19, mas são também fundamentais em diferentes contextos ou patologias, quer em regime de internamento hospitalar quer no domicílio, em doenças crónicas como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, patologia neuromusculares ou apneia do sono”, descreve João Cravo, sublinhando a honra de contar com o apoio científico das principais sociedades médicas dedicadas a esta área (Sociedade Portuguesa de Pneumologia, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos e Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos), com quem, aliás, esperamos colaborar mais diretamente no futuro.

E, por falar em futuro, João Cravo garante que está já a ser preparada a edição de 2024, mais focada na área hospitalar. “Não querendo desvendar ainda tudo, iremos começar os primeiros passos da internacionalização do Congresso dos Cuidados Respiratórios. Referimos também a satisfação em ter este evento divulgado pela European Respiratory Society”.

25 de maio
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

Em formato webinar, esta formação decorre entre as 10h00 e as 11h00 e tem como principal objetivo disponibilizar aos associados da GS1 Portugal as melhores ferramentas para promover a eficiência no setor da saúde, com especial enfoque na implementação de Standards GS1.

Nesse sentido, esta ação formativa vai incidir sobre a Introdução ao Sistema de Standards GS1; Codificação de produtos na saúde, nomeadamente, requisitos legais aplicáveis, identificação e captura de informação de produto, identificação única em medicamentos e dispositivos médicos e Possibilidades de transformação dos requisitos legais em meios para beneficiar o negócio.

Nesta ação formativa os participantes terão oportunidade de constatar como a gestão logística nas mais variadas cadeias de valor otimiza a circulação de produtos e materiais, proporcionando a ligação entre o fluxo físico e o fluxo de informação. Para além disso, evidenciará como a gestão logística hospitalar e farmacêutica, em particular, gere o fluxo de dispositivos médicos, os dados do doente, medicamentos e outros produtos de saúde, assegurando a qualidade e segurança, desde o fabricante até à administração ou momento de toma.

Informação adicional e inscrições na ação formativa estão disponíveis no respetivo formulário.

 

"Doença multissistémica crónica, progressiva e debilitante"
O raquitismo é definido como uma deficiência de mineralização óssea na criança e geralmente se manif

O XLH é uma doença hereditária rara com uma incidência estimada de 1,7- 4,8/100 0002 indivíduos por ano, não havendo informação epidemiológica para a população portuguesa. Resulta de mutações no gene PHEX, condicionando níveis elevados de fator de crescimento de fibroblastos 23 circulante (FGF23)3.

O FGF23, produzido no osso, tem como principal função a regulação da homeostase do fósforo e da vitamina D. O excesso de FGF23 circulante impacta na reabsorção de fósforo e consequentemente leva a níveis reduzidos do fósforo e da vitamina D. Importante salientar que o fósforo é um dos principais elementos do organismo humano, sendo que 80% dele encontra-se no esqueleto. O défice do fósforo impede a adequada mineralização óssea, ou seja, a formação normal do osso.

Sintomas

A expressão clínica de XLH é muito variável, podendo ser diferente entre doentes da mesma família. Na maior parte dos casos, o XLH manifesta-se durante o processo da aquisição da marcha, particularmente evidente entre o primeiro e o segundo ano de vida. O principal sinal é o encurvamento progressivo dos membros inferiores. Dada a afeção predominante dos ossos longos, a restrição do crescimento é marcada nos membros e ligeira no restante esqueleto, o que determina uma desproporcionalidade entre os segmentos corporais.

Outros sinais e sintomas pediátricos incluem bossa frontal por fusão prematura de suturas cranianas, atraso da erupção dentária, dores ósseas, fraqueza muscular, atraso da aquisição da capacidade de marcha e marcha defeituosa.

Dada a raridade da doença e a variabilidade da sua apresentação inicial, é comum haver um atraso no seu diagnóstico. Os fatores como a história da doença na família, a facilidade de acesso aos cuidados médicos e o grau de conhecimento da doença por parte dos profissionais de saúde influenciam o diagnóstico atempado.

Manifestações da doença em doentes adultos

A doença pode manifestar-se unicamente por níveis reduzidos de fósforo sérico ou ser diagnosticada apenas em idade adulta, na avaliação da baixa estatura. A explicação consta no fenótipo da doença, ou seja, na gravidade da doença:  existem formas graves diagnosticadas na infância e formas menos graves como, por exemplo, só presença de baixa estatura sem deformidades ósseas que levam ao diagnóstico na idade adulta.

Em adultos, a clínica inclui, além de deformidades ósseas, também dor óssea crónica ao nível das articulações, dor e fraqueza muscular, osteoartrites, pseudofraturas (são fraturas que ocorrem devido a uma falta de mineralização óssea em locais de stress do osso) e fraturas recorrentes. É frequente a ocorrência de abcessos (infeção) dentários espontâneos. Alguns adultos desenvolvem diminuição da acuidade auditiva (hipoacusia neuro-sensorial).

Complicações

O XLH é uma doença multissistémica crónica, progressiva e debilitante, com prejuízo das funções físicas e da qualidade de vida. As complicações incluem raquitismo, atraso de crescimento, desmineralização dentária com abcessos, deformação dos membros inferiores e/ou limitação da mobilidade com incapacidade para prática de desportos físicos, podendo acarretar também um negativo impacto psicológico. Nos adultos, verifica-se ainda desenvolvimento precoce de osteoartrose, entesopatias e surdez. A incapacidade pode levar à depressão e influencia a habilidade de trabalho e de executar as tarefas do dia-a-dia.  Frequentemente, o tratamento destas complicações obriga à realização de procedimentos cirúrgicos corretivos, com morbilidade própria associada.

Diagnóstico

O diagnóstico é baseado na avaliação conjunta de achados clínicos, radiológicos e laboratoriais seguido por estudo genético.

Na avaliação laboratorial destacam-se: a redução da concentração sérica de fósforo, a elevação da fosfatase alcalina sérica, redução da reabsorção renal de fosfato, níveis reduzidos de vitamina D e níveis aumentados de FGF23.

Os achados radiológicos em criança incluem as lesões raquíticas que predominam nas zonas de crescimento rápido do osso longo (sendo as mais ilustrativas as extremidades distais do rádio, da tíbia e do fémur), bem como nas articulações da parede anterior do tórax denominado rosário raquítico.

Em idade adulta constatam-se outros achados radiológicos: muito frequentemente as fraturas e pseudofraturas, os sinais sugestivos de osteoartrose (predominantemente na coluna vertebral, articulações coxofemorais e joelhos).

Acompanhamento médico

A identificação de XLH num indivíduo com familiares saudáveis justifica o seu rastreio nos familiares que possam ser portadores da mesma.  É importante que a família da criança seja informada sobre a heritabilidade da doença e sobre os recursos disponíveis para evitar a sua transmissão.

O seguimento médico é de extrema importância e baseia-se em avaliações clínicas, analíticas e imagiológicas regulares, tendo como objetivo monitorizar a progressão da doença e identificar eventuais efeitos adversos da terapêutica.

O seguimento deve ser multidisciplinar e guiado por um médico com experiência nesta doença.

Desafios

O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X é uma doença multissistémica que se manifesta em idade precoce. Contudo, devido à raridade, existe muito desconhecimento da mesma por parte dos prestadores de cuidados de saúde o qual, acoplado à inespecificidade das suas primeiras manifestações, determina atrasos significativos no seu diagnóstico que condicionam pior prognóstico.

Referências:

  1. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3313733/
  2. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9778127/
  3. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32162120/
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Por Ti – Programa de promoção de bem-estar mental nas escolas” já abrangeu mais de 19 mil alunos
O número de alunos beneficiários dos diversos programas de sucesso escolar implementados pela Associação EPIS - Empresários...

O balanço de 2022 segue positivo em diversas iniciativas. O aumento do número de alunos beneficiários ficou a dever-se, principalmente, ao crescimento dos programas de voluntariado com quadros de empresas parceiras – 3.040 alunos em 2022, contrapondo os 2.888, em 2021; ao lançamento, no continente, de um projeto-piloto de combate à violência e promoção do sucesso escolar, que já abrangeu 551 alunos; e à expansão do programa “Dove – Eu Confiante”, em parceria com a Unilever, que impactou 14.916 alunos em 2022, mais 5993 alunos que no ano anterior.

Já os programas de promoção do sucesso escolar, do 1.º ciclo ao secundário, presentes em 36 concelhos do continente, tiveram uma ligeira redução de beneficiários – 8.922 em 2022 vs. 9.263 em 2021. Ao longo do ano em análise, os diversos programas em contexto escolar asseguraram uma presença em 498 escolas de todo o país, dispersas por 134 concelhos do continente (48% do total) e quatro ilhas dos Açores: Faial, Pico, São Miguel e Terceira.

Em 2022, foram atribuídas 163 bolsas sociais a jovens de 56 concelhos do continente e das ilhas da Madeira e de São Miguel, mais 16 que em 2021, para prosseguimento de estudos no ensino secundário, licenciatura e mestrado. Foram ainda promovidos oito estágios curriculares de jovens com planos individuais de transição (PIT), no âmbito da educação inclusiva.

Sucesso escolar de alunos EPIS positivo e acima dos restantes alunos

Em termos de resultados atingidos pelos programas EPIS de promoção do sucesso escolar, no terceiro período de 2021/22, o sucesso escolar dos alunos beneficiários voltou a aumentar, após os impactos negativos da pandemia, tanto em relação ao ano anterior, como em relação aos restantes alunos das escolas EPIS:

O sucesso escolar dos alunos EPIS do 1.º ciclo atingiu os 98,9%, mias 0,6 pontos percentuais (pp) que em 2020/21, constituindo o segundo melhor registo desde o início do programa em 2016. Em particular, a percentagem de alunos de risco que passaram de ano foi de 97,0% em 2022, o valor mais elevado de sempre e que representa um aumento do sucesso escolar de +1,2 pp face ao ano anterior que registou 95,8% de taxa de aprovação. Um valor superior ao aumento de 1,0 pp dos restantes alunos que não estão cobertos pelos programas.

O sucesso escolar dos alunos beneficiários do 2.º e 3.º ciclo e secundário, acompanhados há mais de um ano, atingiu os 86,4%, mais 1,8 pp que em 2020/21. Por outro lado, o número de alunos EPIS com menos de 2 negativas aumentou de 64,7% em 2021, para 78,5% em 2022, um valor superior ao aumento de 10,8 pp dos restantes alunos.

Apesar de serem positivos, estes resultados estão ainda abaixo dos valores médios dos anos pré-pandemia, esperando-se que em 2023 se possa atingir uma maior convergência com os padrões históricos.

Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas - Por Ti

O “Por Ti - Programa de Promoção de Bem-estar Mental nas Escolas”, financiado pela Zurich Foundation e implementado pela EPIS - Empresários Pela Inclusão Social, em parceria com a Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo - Comportamental (UPC³) da Universidade de Coimbra, que decorre ao longo de quatro anos (2022 a 2026), com o objetivo de preparar melhor as pessoas através do desenvolvimento de competências de regulação emocional que contribuam para estilos de vida mentalmente mais equilibrados, ultrapassou as metas estabelecidas para o primeiro ano.

As sessões de grupo do “Por Ti” com alunos, famílias, professores e funcionários das escolas, com vista à consciencialização sobre o bem-estar mental e a necessidade de estar alerta para entender os primeiros sinais e sintomas, envolveram – até ao final de abril de 2023 –, 19 mil alunos do 3.º ciclo com idades entre os 12 e 15 anos, 1700 professores e assistentes operacionais e 500 famílias de 106 escolas públicas de 59 concelhos e 6 ilhas dos Açores.

No que diz respeito aos jovens, 76% reconhecem que as sessões do “Por Ti” aumentaram o seu conhecimento sobre o bem-estar mental, 75% consideram que fizeram aprendizagens importantes que vão ser úteis no seu dia a dia, 69% sentem-se capazes de aplicar o que aprenderam e 67% pretendem utilizar as estratégias de regulação de emoções que aprenderam. As sessões do “Por Ti” também impactaram, de forma muito positiva, os professores, assistentes operacionais e famílias: 96% reconhecem que as sessões aumentaram o seu conhecimento sobre o bem-estar mental, 95% consideram que fizeram aprendizagens importantes que vão ser úteis no seu dia a dia, 93% sentem-se capazes de aplicar o que aprenderam e 92% pretendem utilizar as estratégias de regulação de emoções que aprenderam.

A partir de setembro de 2023, numa segunda fase, o “Por Ti” lançará ainda programas de intervenção para dois grupos distintos: um para adolescentes e outro para professores. No caso dos adolescentes, o foco vai estar na promoção de estratégias de regulação emocional com vista à promoção do bem-estar mental na adolescência. No caso dos professores, o objetivo vai passar pela promoção de estratégias adaptativas de regulação emocional na perspetiva desta profissão tão específica, na hora de enfrentar dificuldades emocionais ou problemas de relacionamento com os alunos.

Alerta a SPAIC
Neste Dia Mundial da Abelha, que se assinala a 20 de maio, a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC)...

Segundo os dados do Registo Português de Anafilaxia, entre 2007 e 2017, a alergia ao veneno de abelha foi responsável por mais de 5% de todos os casos de alergia grave, tendo sido a terceira causa mais frequente de anafilaxia, depois dos alimentos e medicamentos.

A anafilaxia manifesta-se habitualmente por uma combinação de reações na pele (urticária, angioedema), gastrointestinais (vómitos, dores abdominais intensas), respiratórias (aperto na garganta, falta de ar, pieira) e cardiovasculares (hipotensão, tonturas, desmaio), de início imediato após a picada e que pode ser fatal. Mais de metade dos doentes com anafilaxia ao veneno de abelha apresentaram anafilaxia grave com alterações cardiovasculares.

Perante este cenário, o Grupo de Interesse em Anafilaxia e Doenças Imunoalérgicas Fatais da SPAIC alerta para a importância de todas as pessoas com história de alergia generalizada ao veneno de abelha ou de outros insetos, terem um dispositivo de autoadministração de adrenalina, também chamado de caneta de adrenalina, e saber quando e como o utilizar em caso de picada. Devem também ser acompanhadas em consulta de Imunoalergologia, pois, na maior parte das situações, é possível fazer um tratamento de dessensibilização que diminui a gravidade e o número de reações.

Randstad Employer Brand Research 2023
A Hovione ocupa o terceiro lugar entre as melhores empresas para trabalhar em Portugal e o primeiro lugar no que se refere ao...

A pesquisa, cujos resultados foram divulgados ontem, identifica os 20 melhores empregadores em Portugal, de acordo com um inquérito que é distribuído por uma amostra representativa da população ativa em Portugal. Através do inquérito, as empresas são avaliadas e classificadas de acordo com critérios como o salário e os benefícios, a segurança do emprego, ambiente de trabalho, e as oportunidades de progressão na carreira.

Ilda Ventura, VP de Recursos Humanos da Hovione, explica “a nossa capacidade para atrair, desenvolver e reter talento é a chave para o sucesso da Hovione a nível global. Na Hovione estamos empenhados em apoiar os nossos clientes a melhorar a vida dos doentes em todo o mundo e isto não seria possível sem a contribuição de todos os membros da nossa equipa. Este prémio é o reconhecimento da nossa solidez enquanto empregador e da nossa aposta contínua no desenvolvimento do talento.”

Comparativamente com o ano anterior, a Hovione mantém-se como a empresa mais atrativa para trabalhar em Portugal no setor da Saúde e subiu na classificação geral do 5º lugar para o 3º lugar. Este reconhecimento surge após a Hovione ter sido reconhecida como Top Employer e LinkedIn Top Company em Portugal.

Dia Nacional de Luta contra a Obesidade assinala-se a 21 de maio
A obesidade afeta grande número de portugueses: aproximadamente dois terços têm excesso de peso e ma

Além disso, entre os principais efeitos do excesso de peso está o acúmulo de gordura no fígado, também conhecido como esteatose hepática. Este é um dos distúrbios metabólicos mais preocupantes, atualmente, e uma das principais causas de doença hepática crónica e de transplante de fígado em todo o mundo, estando relacionado com a obesidade, diabetes e outras doenças caracterizadas pela resistência à insulina.

Considera-se que se está perante uma situação de fígado gordo, quando mais de 5% das células hepáticas têm acumulação de gordura, sendo esta diagnosticada através de um exame de imagem do fígado, na maioria das vezes a ecografia, ou por biópsia hepática.

Nestes casos, o interior das células do órgão é preenchido por partículas microscópicas de gordura, podendo, em cerca de 20% dos casos, haver inflamação hepática (esteato-hepatite) e, nalguns casos, o problema pode mesmo evoluir para cirrose hepática. A esteatose hepática afeta cerca de 25% das pessoas, mas a sua prevalência sobe consideravelmente para 65% entre as pessoas obesas e atinge os 85% nos casos de obesidade mórbida, sendo notória a relação entre a obesidade e o fígado gordo.

Esta é uma doença que não provoca sintomas, dando sinais apenas quando já está numa fase avançada, como, por exemplo, a fadiga, a fraqueza, a icterícia e a facilidade de fazer hematomas. 

No entanto, nem tudo são más notícias. Nas pessoas obesas, caso consigam uma redução do índice de massa corporal, é possível fazer regredir a esteatose hepática.

 Visto que não existe nenhum tratamento específico nem medicamentos eficazes para esta situação, a melhor forma de a prevenir  é evitar os fatores de risco, principalmente o excesso de peso.

Para isso, deve-se apostar numa dieta saudável, com restrição de açúcares e gorduras, rica em fibras, e sem consumo, ou apenas com um consumo ligeiro, de álcool e apostar na prática de exercício físico regular.

A prevenção é a melhor opção para cuidar da saúde do fígado!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Segundo a OMS, uma em cada seis pessoas, sofre de infertilidade.
A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) comemora este sábado, 20 de maio, o 17.º aniversário. “A APFertilidade...

Durante estes anos, a APFertilidade tem sido um farol de esperança e um apoio inestimável para casais e mulheres que enfrentam desafios de fertilidade. “Após 17 anos de existência, a associação esteve na origem de várias iniciativas pela melhoria dos cuidados e acompanhamento destas pessoas no Serviço Nacional de Saúde, bem como em ações de sensibilização e informação da sociedade sobre uma questão que a APFertilidade quer que deixe de ser um tabu, um constrangimento e seja desvalorizada”, continua. 

Desde a sua fundação, a APFertilidade tem-se dedicado a fornecer informações, orientação e apoio emocional a todos aqueles que lidam com problemas de fertilidade. A associação tem trabalhado incansavelmente para quebrar o estigma associado à doença, promover a consciencialização pública e garantir o acesso a opções de tratamento adequadas. 

Além disso, a APFertilidade tem sido uma defensora ativa na promoção da saúde reprodutiva e na sensibilização sobre a importância da preservação da fertilidade. “A associação é uma instituição a ouvir obrigatoriamente como porta-voz de pessoas com problemas de fertilidade pelos legisladores, partidos políticos, governo e outras entidades da área da saúde, a quem tem levado as histórias e experiências de quem quer ter um filho e depende de ajuda médica”. 

“Aos que estiveram ao seu lado nestes anos e aos que se têm vindo a juntar, a APFertilidade deixa um agradecimento enorme pela confiança e apoio para que continue a acompanhá-los no seu caminho e luta para serem pais biológicos”, conclui a associação. 

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde lançou um estudo que confirma que cerca de 17,5% da população adulta mundial, o que equivale a uma em cada seis pessoas, sofre de infertilidade.  

“Com evidência e empatia”
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) acaba de anunciar a abertura da clínica Qorpo na sua sede. A nova...

“A Qorpo nasce da vontade da APDP em oferecer um serviço diferenciador para todos aqueles que procuram, por um lado, perder peso e, por outro, manter um peso saudável a longo prazo.”, explica Carolina Neves, endocrinologista e diretora clínica da Qorpo.

A missão da clínica Qorpo passa por promover o peso saudável em benefício da melhoria da qualidade de vida e do bem-estar físico e psicológico. “O nosso foco é a saúde da pessoa e garantir que a perda de peso promove a redução de risco de várias doenças associadas ao excesso de peso e à obesidade.”, acrescenta.  

A adoção de mudanças comportamentais é fundamental, mas, como ato isolado, não é suficiente. A clínica aposta numa lógica de acompanhamento multidisciplinar, integrado e continuado, que, juntamente com as respostas atualmente existentes nesta área, podem fazer toda a diferença na vida de quem necessita de ajuda na gestão do peso.

“Durante décadas, apenas existiram duas opções de tratamento do excesso de peso e da obesidade: a intervenção comportamental, com o tratamento nutricional e dietas de redução calórica, associadas à atividade física, e a cirurgia (bariátrica ou metabólica).”, explica a endocrinologista, acrescentando: “Vivemos agora um tempo de mudança no que diz respeito às respostas farmacológicas e há que aproveitar isso para que, aliado ao acompanhamento multidisciplinar e à mudança comportamental, consigamos prestar o melhor apoio possível a quem procura mudar de vida”.

A Qorpo pratica medicina baseada em evidência, aliada à empatia e à prática da medicina humanizada, dispondo de uma equipa multidisciplinar com uma vasta experiência em doenças crónicas, em particular a diabetes. Conta com especialistas nas áreas de endocrinologia, pediatria, nutrição, psicologia, enfermagem e, em breve, fisiologia do exercício.

“Perder peso é muito mais do que uma questão estética. É uma atitude de prevenção relativamente a várias doenças. As pessoas que vivem com excesso de peso e obesidade são muitas vezes culpabilizadas pela sua condição. Temos de mudar esta perspetiva, pois as pessoas não têm necessariamente culpa do excesso de peso que têm.”, remata a médica. 

Segundo os dados recentemente divulgados pela Federação Mundial de Obesidade, estima-se que, em 2035, 51% da população mundial, ou quatro mil milhões de pessoas, terá excesso de peso ou obesidade se a prevenção e o tratamento não forem priorizados. Em Portugal, já existem cerca de 2 milhões de pessoas adultas com obesidade, um valor que aumenta para 67,6% da população portuguesa quando somadas as pessoas com excesso de peso.

Para saber mais, visite o Facebook e Instagram da clínica Qorpo.

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