No Parque da Bela Vista, de 31 de agosto a 2 de setembro
A Lusíadas Saúde assegura, pela primeira vez, o serviço médico oficial do Meo Kalorama, que estará de regresso ao Parque da...

Os serviços médicos de apoio serão garantidos por cerca de 30 profissionais por dia, distribuídos por uma equipa no Centro Médico e equipas no terreno, que irão auxiliar o público, nos três dias do Meo Kalorama, entre as 14H00 e a 1H00.

No terreno, a operação irá contar com duas equipas de suporte avançado de vida e seis equipas de suporte básico de vida. Existirão, também, infraestruturas fixas, constituídas por um Centro Médico e três ambulâncias, que estarão posicionadas estrategicamente para suportar a ação das Equipas no recinto.

O Centro Médico será constituído por uma zona de observação para situações de maior complexidade, sala de reanimação e sala de imagiologia. A equipa será coordenada por Sofia Lourenço, médica coordenadora da Unidade de Atendimento Urgente de adultos do Hospital Lusíadas Lisboa, Rui Dias, enfermeiro coordenador do Internamento Médico-Cirúrgico e Cirurgia de Ambulatório do Hospital Lusíadas Lisboa, e Bruno Matos, enfermeiro diretor do Hospital Lusíadas Lisboa.

A Lusíadas Saúde, que é uma das patrocinadoras do festival, estará, ainda, no recinto com uma ativação de marca que, entre outras coisas, pretende ajudar a promover hábitos de vida saudáveis.

Sofia Lourenço, médica coordenadora da Unidade de Atendimento Urgente de adultos, afirma que “a Lusíadas Saúde trabalha diariamente para honrar o seu compromisso para com o bem-estar dos portugueses, pelo que não poderíamos estar mais orgulhosos de termos sido escolhidos para dar continuidade à nossa missão no Meo Kalorama, enquanto serviço médico oficial do festival. Temos uma experiência ampla que nos permite ter um vasto conhecimento das dinâmicas habituais neste tipo de festivais e estamos preparados para dar resposta a estas com o serviço de qualidade que caracteriza a Lusíadas Saúde”.

Publicada na revista Science
Uma investigação publicada na revista Science mostra que uma bactéria natural (Delftia tsuruhatensis Tres Cantos 1 - TC1),...

A investigação inclui, também, dados de estudos preliminares de semi-campo realizados com o Institut de Recherche en Sciences de la Santé (IRSS) numa instalação ‘MosquitoSphere’ no Burkina Faso, o que sugere a possibilidade de os resultados laboratoriais serem transpostos com êxito para o terreno, com vista ao controlo da malária.

“Esta recente descoberta, que se junta à primeira vacina contra a malária e à primeira cura radical da malária P. Vivax, é o resultado do compromisso contínuo da GSK com a inovação no domínio da malária. Uma ferramenta adicional, a Delftia tsuruhatensis Tres Cantos 1 (TC1), com uma abordagem inteiramente nova para o controlo da malária, tem potencial para reduzir ainda mais o enorme impacto da malária nos países endémicos e é mais uma prova de que, através da aplicação de uma série de abordagens de prevenção, poderemos finalmente ser capazes de erradicar esta doença terrível”, considera Thomas Breuer, Chief Global Health Officer da GSK.

A descoberta da bactéria TC1 foi feita por cientistas da unidade de I&D de Saúde Global da GSK em Tres Cantos, Espanha, que trabalham na próxima geração de medicamentos contra a malária. Os cientistas observaram que os mosquitos de uma colónia de An. stephensi no seu insectário já não eram capazes de manter a infeção por P. falciparum - o tipo de malária mais prevalente e fatal em África, bem como noutras partes do mundo. As experiências confirmaram que uma estirpe específica de Delftia tsuruhatensis, denominada TC1, era responsável pela perda de capacidade infeciosa.

Os investigadores da GSK, do Johns Hopkins Malaria Research Institute e da Fundación MEDINA descobriram que a TC1 segrega quantidades muito pequenas de uma molécula, harmane, que inibe as fases iniciais do desenvolvimento do P. falciparum no intestino médio do mosquito. É importante destacar que os mosquitos expostos à bactéria TC1 ou a concentrações muito baixas de harmane apresentaram uma redução significativa na forma do parasita Plasmodium, que é transmitido aos seres humanos pela picada de um mosquito. Uma vez no intestino médio, a bactéria povoa de forma estável o intestino do mosquito e a inibição do P. falciparum dura mais de 16 dias e, possivelmente, durante todo o tempo de vida útil do mosquito.

Delftia tsuruhatensis é uma bactéria de origem natural, que já se encontra amplamente distribuída em diferentes ecossistemas (água doce e marinha, solo e plantas), o que sugere um potencial de disseminação segura no ambiente. Os mosquitos não libertam a bactéria com a sua saliva quando se alimentam, o que sugere que não é transmitida aos seres humanos.

O TC1 foi eficaz contra os mosquitos An. stephensi An. gambiae que são os principais vetores da malária na região indo-iraniana e em África. O TC1 também demonstrou inibir dois tipos de parasitas da malária - o P. falciparum, o tipo de malária mais prevalente em África, e o parasita da malária dos roedores, o P. berghei. Estes resultados sugerem um potencial de inibição do desenvolvimento de todos os parasitas da malária que afetam os seres humanos (P. vivax, P. ovale e P. malariae, para além do P. falciparum).

Existem várias características do TC1 que sugerem um baixo potencial de desenvolvimento de resistência por parte dos mosquitos ou do parasita da malária. Não tem repercussões na aptidão ou na capacidade reprodutiva do mosquito, evitando a seleção de mosquitos resistentes. Ao visar o parasita no mosquito e não nos seres humanos, o número de parasitas é muito menor, pelo que as hipóteses de o parasita desenvolver resistência são muito reduzidas.

Os dados apresentados recentemente demonstram o potencial do TC1 para ser utilizado no terreno através de tecnologias de baixo custo, o que indica que os produtos baseados no TC1 podem ser utilizados como uma abordagem totalmente nova para o controlo da malária, complementando o conjunto de ferramentas necessárias para combater a doença. Está atualmente em curso um extenso estudo de semi-campo conduzido pela GSK com parceiros do IRSS no Burkina Faso e estão em curso estudos clínicos complementares sobre eficácia, capacidade de fabrico e segurança.

"A malária é uma enorme ameaça para a saúde pública que mata milhões de crianças e restringe profundamente o desenvolvimento socioeconómico em África. Descobertas como a da bactéria TC1 têm um enorme potencial para África. Pretendemos fornecer uma solução viável que possa ser prontamente aplicada no terreno para controlar e prevenir a transmissão da malária, o que poderá ter um impacto profundo na saúde pública, de modo a ajudar a salvar a vida de milhões de crianças e a promover o desenvolvimento sustentável nas regiões onde a malária é endémica", defende o Dr. Abdoulaye Diabaté, Director of Medical Entomology and Parasitology, IRSS.

Mais comum na primavera e verão
A doença de Lyme é uma doença infeciosa crónica, que pode afetar múltiplos órgãos e sistemas.

A doença é causada pela infeção por bactérias do complexo Borrelia burgdorferi s.l., que se transmite aos humanos através da mordedura de carraças infetadas, principalmente do género Ixodes.

Os sintomas associados dependem do estadio da doença e podem ser muitos variados.

A manifestação clínica mais precoce é na pele, designa-se eritema migrans e surge três a 30 dias após a mordedura de carraça, consistindo numa mancha avermelhada no local da mordedura da carraça, muitas vezes com uma zona clara central. Mais tarde, podem surgir manchas semelhantes, embora de menores dimensões, em outras partes do corpo.

Alguns dias ou semanas depois da infeção, podem surgir outros sintomas como mal-estar geral, cansaço, febre, calafrios, dores de cabeça, rigidez da nuca, dores musculares e articulares.

A progressão da doença, ao longo de meses ou anos, pode afetar outros órgãos, como o sistema nervoso central (podendo causar meningite assética, nevrite craniana, encefalomielite...), as articulações (artrite), o coração (arritmia, miocardite, pericardite) e os olhos (conjuntivite, uveíte).

O risco da doença de Lyme é a progressão para órgãos importantes, como o sistema nervoso central e o coração, onde pode causar complicações graves como meningite assética e insuficiência cardíaca.

Nem todas as manifestações clínicas são graves, embora possam ser incomodativas (como cansaço, distúrbios do sono, memória e humor).

As manifestações da doença de Lyme podem diferir de pessoa para pessoa e de acordo com o estadio da infeção.

Se a infeção inicial não for tratada, podem surgir outras complicações meses ou anos mais tarde.

O risco de contrair a doença de Lyme é maior nas pessoas que frequentam zonas com elevado grau de humidade, como florestas e matas e em regiões do mundo onde a doença é endémica (no nordeste dos Estados Unidos da América, Europa central e oriental e Ásia oriental).

Alguns contextos ocupacionais ou recreativos (como guardas florestais, agricultores ou praticantes de campismo e passeios pedestres) favorecem esta exposição, aumentando o risco de infeção.

Existe uma distribuição etária bimodal, com um pico entre os 5 e 19 anos e outro entre os 55 e 69 anos de idade.

A melhor forma de prevenir a doença é evitando a mordedura de carraça, em particular ao frequentar matas, florestas e ambientes semelhantes em zonas endémicas.

Para isso, deve cobrir-se o máximo de superfície corporal (não esquecendo o couro cabeludo e os pés) com roupa clara (o que ajuda a localizar eventuais carraças) e calçado protetor, e deve ser aplicado repelente de carraças na pele, roupa e calçado.

Ao final do dia, em zonas endémicas, deve ser analisada toda a superfície corporal, para tentar localizar qualquer carraça e removê-la.

Se a terapêutica antibiótica for iniciada perante os primeiros sintomas, é muito eficaz e muito pouco provável a progressão para as formas mais graves da doença.

A doença de Lyme é mais comum na primavera e verão, ocorrendo a maioria dos casos entre maio e setembro. É uma doença comum, característica das zonas de clima temperado. É frequente em Portugal, onde a presença da carraça responsável pela transmissão da doença é endémica.

Bella Hadid, Justin Bieber e Shania Twain são alguns exemplos de famosos com a doença. O fator em comum que pode estar implicado é a residência em zonas onde a doença é endémica, bem como as viagens frequentes, muitas vezes também para zonas com elevada incidência de doença de Lyme.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Para ajudar a alcançar o objetivo da OMS de eliminar as hepatites virais até 2030
A Gilead anunciou o lançamento da iniciativa ALL4LIVER 2023, um programa de bolsas com o tema "Testar. Ligar. Priorizar&...

ALL4LIVER apoiará iniciativas em todo o mundo (exceto nos Estados Unidos) na área da hepatite C, da hepatite B ou da hepatite D. As organizações da sociedade civil elegíveis podem apresentar os seus pedidos de financiamento online através do portal de bolsas da Gilead até às 16h59 do dia 30 de setembro de 2023. As candidaturas serão analisadas por um painel de avaliação externo independente composto por especialistas mundiais em hepatites virais (excluindo os Estados Unidos) reconhecidos pela sua experiência em investigação sobre hepatites virais, saúde pública ou pelo trabalho desenvolvido em prol do bem-estar e saúde dos doentes.

Em Portugal, o valor das Bolsas Gilead ALL4LIVER 2023, destinado a apoiar projetos nacionais, é de100 mil dólares.

Em 2016, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu o objetivo de eliminar as hepatites virais enquanto ameaça à saúde pública até 2030. Com apenas sete anos para atingir este objetivo, é urgente definir uma abordagem global que possa envolver os diferentes stakeholders. Durante mais de duas décadas, a Gilead tem trabalhado para melhorar a vida das pessoas que vivem com hepatites virais e continua focada em ajudar a alcançar a eliminação através de parcerias colaborativas para apoiar programas inovadores que abordam as necessidades não satisfeitas das pessoas afetadas pelas hepatites virais em todo o mundo.

“As perturbações causadas pela pandemia de COVID-19 foram profundas,” enfatizou Danjuma Kamlen Adda, Presidente da World Hepatitis Alliance. “Agora, mais do que nunca, o apoio de iniciativas como a Bolsa Gilead ALL4LIVER é vital para garantir que as hepatites virais continuam a receber a devida atenção e que continuamos a utilizar abordagens e estratégias inovadoras na luta para eliminar as hepatites virais.”

"A expansão da Bolsa Gilead ALL4LIVER 2023 reflete o nosso compromisso para enfrentar o desafio global urgente das hepatites virais e criar um futuro mais saudável para todos os que vivem com doença hepática. Ao capacitar as organizações de base comunitária, o nosso objetivo é promover a saúde do fígado e ajudar a tornar a eliminação das hepatites virais até 2030 uma realidade," disse Alex Kalomparis, Senior Vice President de Public Affairs, da Gilead Sciences.

As Bolsas ALL4LIVER foram lançadas inicialmente em 2021 para a região da Ásia-Pacífico e concedeu financiamento de mais de 1 milhão de dólares para apoiar iniciativas que melhorem a educação sobre hepatites viras, com foco na infeção pelo vírus da hepatite B nessa região. A Gilead expande agora a Bolsa ALL4Liver globalmente, fornecendo financiamento para iniciativas a implementar em África, América do Sul, Ásia e Oceania, Europa, América Central e América do Norte (excluindo os Estados Unidos).

Estudos concluem
As causas da pré-eclâmpsia, um aumento súbito da tensão arterial que coloca as mulheres em risco, continua a ser um enigma....

Embora o parto seja a única terapia disponível, não significa a cura desta condição. É que como explica a especialista, "mesmo depois de dar à luz, as mulheres podem ter uma tensão arterial perigosamente elevada durante vários dias ou semanas". "E continuam a correr um risco elevado de doenças cardiovasculares e renais décadas mais tarde”, acrescenta.

Através de uma combinação de experiências laboratoriais e estudos epidemiológicos, Garovic demonstrou que as mulheres com pré-eclâmpsia sofrem um estado de envelhecimento acelerado. Isto leva-as a desenvolver doenças relacionadas com a idade, como ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e insuficiência renal.

A investigação desta especialista está a revelar um potencial mecanismo subjacente à pré-eclâmpsia que poderá resultar na primeira terapêutica concebida para tratar a causa subjacente da doença. O trabalho também realça a importância de um maior rastreio e tratamento das mulheres com antecedentes de pré-eclâmpsia.

A maior parte da investigação sobre a pré-eclampsia baseia-se na premissa de que a doença surge na placenta, o órgão que se materializa em cada gravidez para proteger e nutrir o bebé em desenvolvimento. Os investigadores acreditam que, na pré-eclâmpsia, a placenta segrega moléculas para o sistema circulatório da mãe. Estas moléculas causam inflamação e interferem com a formação de novos vasos sanguíneos, um processo conhecido como angiogénese. Os investigadores acreditam que estas moléculas nocivas causam uma doença sistémica na mulher grávida.

O objetivo é identificar a molécula ou moléculas responsáveis, explica a nefrologista responsável pela investigação.

Durante décadas, os investigadores notaram que as placentas de gravidezes pré-eclâmpticas apresentavam frequentemente sinais de envelhecimento mais rápido do que as placentas de gravidezes normais. "No entanto, era contraintuitivo dizer que a pré-eclâmpsia era uma doença do envelhecimento se olhássemos para o caso de alguém com 25 anos", explica Garovic.

De facto, muitas das moléculas elevadas nas gravidezes pré-eclâmpticas eram marcadores bem conhecidos da senescência, um estado celular que significa literalmente "o processo de envelhecer". Garovic teorizou que a senescência pode ser a via pela qual algumas mulheres desenvolvem pré-eclâmpsia. As células senescentes deixam de se dividir, mas não morrem e nem sempre são eliminadas do organismo. Em vez disso, por vezes acumulam-se nos tecidos e segregam moléculas nocivas.

Utilizando amostras e dados do Projeto Epidemiológico de Rochester, Garovic seguiu vários sinais de envelhecimento e senescência em mulheres com e sem gravidezes pré-eclâmpticas. Juntamente com as ginecologistas obstetras da Mayo Clinic, Wendy White e Yvonne Butler Tobah, descobriu que as mulheres que tiveram pré-eclâmpsia têm um maior número de doenças crónicas mais tarde na vida e desenvolvem estas doenças numa idade muito mais jovem do que as que não têm antecedentes de pré-eclâmpsia.

Também se associou aos especialistas em senescência celular da Mayo Clinic, James Kirkland e Tamara Tchkonia, para demonstrar que as mulheres com pré-eclâmpsia sofrem um envelhecimento acelerado durante a gravidez, tal como demonstrado pelo "relógio epigenético". Estes relógios epigenéticos permitem aos investigadores calcular o envelhecimento biológico do sangue e de outros tecidos, medindo a acumulação de marcadores de metilo (que se alteram ao longo do tempo em qualquer organismo) em centenas de locais do genoma.

Os investigadores descobriram que, durante a gravidez e na altura do parto, as mulheres com pré-eclâmpsia envelheceram, em média, 2,4 anos mais depressa do que as mulheres que não tiveram problemas durante a gravidez.

Garovic está confiante de que os novos medicamentos que estão a ser desenvolvidos na área da senescência irão um dia revelar-se seguros para utilização durante a gravidez e oferecer mais opções às mulheres em risco.

Embora, atualmente, não existam tratamentos específicos disponíveis para tratar as células senescentes em mulheres com antecedentes de pré-eclâmpsia, Garovic acredita que a investigação sobre as associações entre esta complicação da gravidez e problemas de saúde futuros terá um grande impacto.

Os estudos realizados pela médica e por outros profissionais já estão a conduzir à adoção de novas orientações para o rastreio e tratamento de mulheres em risco, com o objetivo final de melhorar os resultados e salvar vidas. Por exemplo, Garovic fez parte de um grupo de trabalho da American Heart Association que analisou a hipertensão na gravidez. Redigiu a declaração científica da associação que defendia mais trabalho para proteger as mulheres das complicações da gravidez hipertensiva e das possíveis consequências pós-gravidez.

"Para as mulheres que tiveram pré-eclâmpsia, é necessário controlar a tensão arterial, verificar o colesterol e acompanhar a função renal", explica. "Temos de acompanhar o IMC e o peso, bem como tentar controlar as alterações do estilo de vida e a saúde da mulher a longo prazo."

Em ano de centenário
As pilhas e os equipamentos elétricos usados que forem entregues para reciclagem nos mais de nove mil pontos da rede Electrão ...

Regressa assim mais uma edição da iniciativa “Todos pelo IPO”, no ano em que o IPO Lisboa completa 100 anos. O Electrão volta a associar-se à instituição na dinamização desta campanha que acabou de arrancar e decorrerá até ao dia 31 de dezembro, e que se quer com grande dinamismo, em data tão especial de centenário.

Os grandes eletrodomésticos recolhidos pelo Electrão porta-a-porta, na Área Metropolitana de Lisboa, também serão contabilizados para os resultados da campanha durante o período em que decorre a iniciativa. Os pedidos podem ser feitos através do número de telefone gratuito: 800 262 333.

Poderão associar-se, igualmente, a esta campanha empresas de todo o país, com a dinamização de ações internas para reunir pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados. A recolha poderá ser solicitada ao Electrão.

Em 2022, a campanha permitiu reunir um apoio global de 37 mil euros, que o IPO Lisboa canalizou para a aquisição de material cirúrgico de instrumentação, essencial à atividade assistencial. O valor a atribuir em 2023 dependerá das quantidades recolhidas e será também utilizado para a aquisição de equipamento médico de forma a reforçar a qualidade de prestação de cuidados de saúde.

No ano passado, a colaboração de 265 empresas, que dinamizaram várias ações no âmbito das suas políticas de responsabilidade social e ambiental, foi fundamental para os resultados da campanha que permitiu recolher um total de 156 toneladas de pilhas, baterias e equipamentos elétricos usados. Mais informações sobre a campanha podem ser consultadas na página oficial do Electrão ou no site do IPO Lisboa.

As pilhas, baterias e os equipamentos elétricos usados que não são corretamente encaminhados para reciclagem constituem um problema grave para o ambiente e para a saúde humana, já que, à medida que se degradam, vão poluindo o ar, o solo e a água pela libertação de componentes tóxicos nocivos. É, por isso, fundamental que estes aparelhos sejam encaminhados para reciclagem em unidades especializadas para o efeito.

“Ao voltar a dar as mãos ao IPO Lisboa, no âmbito desta campanha, o Electrão reforça a sua missão que é também a de proteger a saúde de todos. Paralelamente, continuamos a defender o ambiente e a incentivar o correto encaminhamento de pilhas, baterias e equipamentos elétricos para reciclagem”, sublinha o CEO do Electrão, Pedro Nazareth.

“Para o IPO Lisboa, esta campanha representa uma combinação de valores essenciais, não só pela importância de uma correta reciclagem destes materiais, para a saúde e o ambiente, mas também pelo benefício que esta recolha traduzirá para os doentes”, resume Eva Falcão, presidente do IPO Lisboa.

Investigação realizada no International Iberian Nanotechnology Laboratory
Um estudo inovador, que contou com a colaboração do Karolinska Institutet (Suécia), da Hasselt University (Bélgica) e do...

Com o objetivo de demonstrar a relação entre a poluição e a fertilidade feminina, uma equipa de investigadores - entre eles, Ernesto Alfaro-Moreno -, explorou a presença de partículas de poluição do ar em tecidos de ovários humanos e em ovócitos em vários estágios de maturação, tendo conseguido, «com recurso a tecnologia de laser (femtosecond pulsed laser illumination), visualizar as partículas de carbono negro em amostras de tecidos humanos, estando presentes em todo o fluido folicular examinado».

Segundo o INL, esta investigação «levanta preocupações quanto ao perigo de as partículas poluentes comprometerem a fertilidade feminina».

«Com um número finito de oócitos à nascença, cada mulher possui células sexuais em estado imaturo potencialmente encerradas em folículos durante décadas. Ao longo dos anos reprodutivos, a maturação dos ovócitos culmina na libertação de uma única célula a cada mês (ovulação). O estudo foi conduzido em tecido com folículos em diferentes fases de crescimento e no fluido que envolve os oócitos antes da ovulação. Em todos os estados de maturação, foram encontradas partículas de poluição do ar, comprovando a capacidade de alcançar as células sexuais femininas», esclarece em comunicado.

Estudo anteriores destacaram a ligação entre a qualidade do ar e a perda de fertilidade em mulheres. «No entanto, as orientações atuais da Organização Mundial de Saúde para a qualidade do ar baseiam-se na saúde respiratória, desconsiderando os impactos na saúde reprodutiva», alerta o grupo de investigação.

Segundo Eva Bongaerts, responsável pela condução do estudo, estes resultados «sugerem que a matéria poluente não permanece nos pulmões, alcançando outros órgãos, onde se incluem, necessariamente, os ovários».

Deste modo, e de acordo com os investigadores, urge recolocar a saúde feminina no centro da atenção da ciência e da agenda pública.

O estudo “Ambient black carbon particles in human ovaries and follicular fluid”, foi publicado na revista Environment International e pode ser consultado aqui: https://doi.org/10.1016/j.envint.2023.10814.

Candidaturas podem ser submetidas até dia 15 de dezembro
A associação Portugal AVC – União de Sobreviventes, Familiares e Amigos acaba de anunciar o lançamento da segunda edição do...

Existem três categorias de trabalhos jornalísticos elegíveis à participação no prémio: televisão, rádio e imprensa (papel e/ ou digital) com um valor de 1.250€ atribuído a cada uma delas. Existirá ainda a possibilidade de ser atribuído um prémio adicional no valor de 750€ ao trabalho mais bem avaliado pelo júri, de acordo com os critérios definidos para avaliação, qualquer que seja o meio de difusão.  

Para os critérios de avaliação serão tidos em conta a coerência com os objetivos do prémio (40%), objetividade da peça (20%), qualidade (20%) e relevância do meio de difusão (20%). Os elementos valorizados pelos membros do júri nas peças jornalísticas serão a abordagem à reabilitação do doente com AVC (qualidade e celeridade); a reintegração, em especial na vida social e profissional; o recomeço de uma “nova” vida após um AVC; as dificuldades encontradas no ambiente familiar e/ ou social, profissional e a qualidade de vida dos sobreviventes.

“É com grande entusiasmo que lançamos uma nova edição do Prémio de Jornalismo, pois consideramos que esta é uma forma de promover e destacar os bons trabalhos nacionais que se fazem sobre temáticas de saúde tão relevantes, como é o caso do Acidente Vascular Cerebral. Na primeira edição, ocorrida em abril de 2022, tivemos dois trabalhos vencedores de televisão e imprensa com muita qualidade. Esperamos que na edição deste ano existam igualmente trabalhos relevantes nas diversas categorias elegíveis ao prémio”, afirma António Conceição, Presidente da Portugal AVC.

O júri é composto por António Conceição – sobrevivente de AVC e Presidente da Portugal AVC; Isabel Nery – sobrevivente de AVC, jornalista em representação do Sindicato dos Jornalistas; Jorge Jacinto – especialista em Medicina Física de Reabilitação, Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão e Diana Wong Ramos – sobrevivente de AVC, ex-jornalista e editora.

As candidaturas devem ser entregues à Portugal AVC através do email: [email protected]. Os vencedores serão anunciados até janeiro de 2024.

Para saber mais sobre a Portugal AVC, consulte: https://www.portugalavc.pt/ e sobre o Regulamento do Prémio aqui.

Saiba o que muda
O novo diploma, resultante de uma proposta elaborada por uma comissão de especialistas e apresentada pelo Governo à Assembleia...

De acordo com a comunicado do Governo, “A Lei de Saúde Mental dispõe sobre a definição, os fundamentos e os objetivos da política de saúde mental, consagra os direitos e deveres das pessoas com necessidade de cuidados de saúde mental, regula as restrições dos seus direitos e estabelece as garantias de proteção da liberdade e da autonomia destas pessoas. O diploma reflete o quadro valorativo à luz do qual devem ser entendidas todas as abordagens terapêuticas neste domínio, baseadas na dignidade da pessoa humana”.

O que muda

Com vista a assegurar a efetividade dos direitos de que é titular, prevê-se que a pessoa com necessidade de cuidados de saúde mental seja apoiada ou representada, no exercício dos mesmos, consoante os casos, pelo acompanhante (ao abrigo do regime do maior acompanhado), pelo procurador de cuidados de saúde, pelo mandatário, pela pessoa que exerça as responsabilidades parentais, a tutela ou a quem tenha sido confiada.

Nesse contexto, prevê-se na nova lei a figura, intencionalmente informal, da pessoa da confiança — pessoa escolhida por quem tem necessidade de cuidados de saúde mental e por si expressamente indicada para, com a sua concordância, lhe prestar apoio no exercício dos seus direitos. Adicionalmente, o respeito pelas pessoas com necessidade de cuidados de saúde mental implica ver respeitadas a sua vontade e preferências, que podem ser expressas antecipadamente sob a forma de diretivas antecipadas de vontade.

Outra mudança prende-se com os requisitos e condições para o tratamento involuntário, o qual substitui o internamento compulsivo. Nos termos da nova Lei de Saúde Mental, a sujeição de cidadãos com doença mental a tratamento involuntário pode ser determinada em caso de recusa do tratamento medicamente prescrito, necessário para prevenir ou eliminar um perigo para bens jurídicos do próprio ou de terceiros.

O tratamento involuntário só pode ter lugar se for a única forma de garantir o tratamento medicamente prescrito, devendo ser adequado a prevenir ou eliminar uma das situações de perigo referidas e ser proporcional à gravidade da doença mental, ao grau do perigo e à relevância do bem jurídico.

O tratamento tem finalidade terapêutica, sendo orientado para a recuperação integral da pessoa, mediante intervenção terapêutica e psicossocial, visando a (re)capacitação, o (re)empoderamento, a reposição da autonomia da pessoa que recusa o tratamento que lhe está medicamente indicado, como forma de evitar consequências irreversíveis para a sua saúde mental, bem como a de prevenir a prática de crimes. Em coerência com a finalidade que lhe é apontada, a pessoa em tratamento involuntário participa, na medida da sua capacidade, na elaboração e execução do respetivo plano de cuidados e é ativamente envolvida nas decisões sobre o desenvolvimento do processo terapêutico.

A lei estabelece uma preferência pelo tratamento involuntário em ambulatório, assegurado pelos serviços locais de saúde mental e/ou equipas comunitárias de saúde mental, exceto se o internamento for a única forma de garantir o tratamento medicamente prescrito, cessando logo que o tratamento possa ser retomado em ambulatório.

A decisão de determinar o tratamento involuntário é uma decisão judicial, necessariamente fundamentada e baseada em avaliação clínico-psiquiátrica.

Impacto no sistema de saúde forense

A nova Lei de Saúde Mental procede também à revogação do n.º 3 do artigo 92.º do Código Penal, que, até agora, permitia, em certos casos, a prorrogação sucessiva das medidas de segurança de internamento de cidadãos inimputáveis. A subsistência de tal regime era há muito questionada, por permitir que as medidas de internamento pudessem ter, na prática, duração ilimitada ou mesmo perpétua.

Assim, com a entrada em vigor da nova lei, cessarão as medidas de segurança de internamento que, à data, já tenham ultrapassado a duração máxima da pena prevista para o tipo de crime. De acordo com o levantamento elaborado pelos serviços de internamento, estima-se que 46 pessoas estejam nessa situação na data da entrada em vigor do diploma. A cessação da medida depende, contudo, de determinação judicial.

Com vista a preparar a entrada em vigor do novo regime, o Governo estabeleceu uma articulação estreita entre as áreas governativas da Justiça, da Segurança Social e da Saúde, definindo uma metodologia através da qual foi feito o levantamento de todos os casos em relação aos quais era previsível a cessação da medida, caracterizando-se a situação clínica e social de cada um desses cidadãos através de uma abordagem multidisciplinar, congregando as informações da área da Reinserção Social, da Saúde Mental e da Segurança Social

Com base nessa caracterização, procurou-se definir a resposta mais adequada às capacidades e necessidades de cada um dos cidadãos. As respostas podem passar pela reinserção em meio familiar, pela instalação em estruturas residenciais, seja para pessoas idosas, seja para pessoas com deficiência, diferentes tipologias de respostas habitacionais, pela colocação em instituições de saúde ou em unidades da rede de cuidados continuados integrados de saúde mental.

No caso das pessoas que necessitem de manter acompanhamento de saúde mental, este será sempre assegurado pelos serviços locais de saúde mental da área da residência. Nos casos em que, devido à doença mental e à recusa de tratamento, a pessoa possa representar um perigo para bens jurídicos, próprios ou alheios, poderá ser decretado por um tribunal uma medida de tratamento involuntário, incluindo internamento involuntário, ao abrigo da Lei de Saúde Mental, nos termos acima descritos.

No caso de pessoas que, por razões de idade, saúde, deficiência ou pelo seu comportamento se encontrem impossibilitadas de exercer pessoal, plena e conscientemente os seus direitos, podem beneficiar do Regime do Maior Acompanhado, aprovado pela Lei nº 49/2018 de 14 de agosto, que permite aos tribunais decretar as necessárias medidas de acompanhamento, nomeadamente designar pessoa ou pessoas encarregadas do acompanhamento, ou seja, incumbidas de as ajudar ou representar na tomada de decisões de natureza pessoal ou patrimonial.

 

Atividade física
A chegada do bom tempo traz consigo a vontade de fazer caminhadas e passeios ao ar livre na companhi

As dores musculares estão presentes na vida de todas as pessoas, sejam leves ou fortes, sejam pontuais ou constantes, e surgem devido a um esforço muscular extremo, quer pela intensidade, quer pela duração do exercício, ou por questões de tensão e stress em alguns casos. Podem afetar uma pequena área ou o corpo todo e podem causar algum desconforto no nosso dia-a-dia, pelo que é essencial saber como lidar com elas.

Existem várias formas de tratar e prevenir as dores musculares, sobretudo, se a sua origem for esforço por praticar uma atividade física com mais intensidade. Relembramos seis dicas essenciais 1 para que as dores musculares não lhe estraguem os planos:

  1. Alongar e descansar: Alongar é fundamental para ampliar os espaços internos, diminuindo a pressão intra-articular, bem como a resistência interna aos movimentos. E por isso, exercícios de alongamentos têm um papel vital para uma recuperação eficaz. Também o repouso é fundamental para aliviar a tensão que o peso do corpo, ou de outros movimentos, podem criar micro lesões do tecido muscular, pois ajuda a reparar o mesmo. Descansar o corpo e dormir bem são importantes para que os nossos músculos se restabeleçam.
  2. Água e alimentação cuidada: Beber água antes, durante e após o exercício ou esforço físico, ajuda na oxigenação dos músculos e evita o aparecimento de lesões e dores musculares. Já uma boa alimentação é a base para recompor as energias do corpo e dos músculos e mantê-los saudáveis. É crucial estarmos atentos à qualidade dos alimentos que escolhemos para as refeições.
  3. Praticar exercício físico regularmente: Incluir atividade física regular na sua rotina, como caminhar, andar de bicicleta ou nadar, vai ajudá-lo a manter-se em movimento e a cuidar dos seus músculos. Assim, além de ter um estilo de vida mais saudável, fica menos propenso a sofrer com dores musculares depois de esforços físicos mais intensos.
  4. Frio e calor: Em caso de lesões, o frio pode ser útil na redução da dor aguda e da inflamação nos primeiros dias. A aplicação de gelo deve ser feita no dia, assim que possível, até seis horas depois de a dor se instalar. É importante recordar que o gelo não deve ser aplicado diretamente sobre a lesão, mas sim na zona circundante. Por outro lado, água quente também pode ser um bom aliado no alívio da dor, uma vez que estimula a circulação e ajuda a relaxar o músculo. Caso seja possível, pode alternar entre compressas frias e quentes no local da dor, enquanto a temperatura quente ajuda na circulação, a temperatura fria foca-se na diminuição dos efeitos inflamatórios.
  5. Compressão e elevação: Se fizer alguma lesão, a compressão pode ajudar a reduzir o inchaço. Para tal, basta envolver cuidadosamente o músculo lesionado com uma ligadura elástica. A elevação também contribuir para o mesmo efeito. Experimente elevar o músculo dorido, enquanto descansa.
  6. Massajar: As massagens podem ser úteis para libertar os músculos e ajudá-los a relaxar. Massajar a zona dorida ajuda a diminuir as toxinas associadas à degradação das fibras musculares e a libertar as enzimas inflamatórias naturalmente. Simultaneamente, a massagem vai permitir que o músculo seja mais rapidamente oxigenado.

 

Referências:

1 Dores musculares e articulares. Disponível em: https://www.aspirina.pt/dores/dores-musculares. [Consultado em julho de 2023].

Fonte: 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Mayo Clinic
Utilizando modelos humanos de "mini-cérebros" conhecidos como organoides, cientistas da Mayo Clinic e da Universidade...

Descobertas

A equipa descobriu um desequilíbrio anormal de neurónios excitatórios no prosencéfalo das pessoas com a doença, em função do tamanho da cabeça.

"Esta tecnologia de organoides permitiu-nos recriar o desenvolvimento cerebral alterado que ocorreu nos doentes quando estavam no útero. Acredita-se que é aí que se origina a perturbação do espetro do autismo", explica Alexej Abyzov, investigador genómico do Departamento de Ciências de Cuidados Quantitativos do Centro de Medicina Individualizada da Mayo Clinic.

O que é a perturbação do espetro do autismo?

A perturbação do espetro do autismo é uma doença neurológica que afeta a forma como as pessoas percecionam e interagem com os outros. Cria desafios à comunicação e ao comportamento social. O termo "espetro" realça uma grande variedade de sintomas e graus de gravidade. Inclui o autismo, a síndrome de Asperger, a perturbação desintegrativa da infância e uma forma não específica de perturbação pervasiva do desenvolvimento.

A Organização Mundial de Saúde estima que 1 em cada 100 crianças em todo o mundo tem autismo.

Mais informações sobre os "mini-cérebros

Para o estudo, os cientistas começaram por criar modelos tridimensionais em miniatura semelhantes ao cérebro, denominados organoides. Os aglomerados de células do tamanho de uma ervilha começaram por ser células da pele de pessoas com perturbações do espetro do autismo. As células da pele foram colocadas numa placa de Petri e "reprogramadas" para regressarem a um estado semelhante ao das células estaminais, as chamadas células estaminais pluripotentes induzidas. Estas chamadas células-mestras podem ser induzidas a desenvolver-se em qualquer célula do corpo, incluindo células cerebrais. 

Os cientistas utilizaram então uma tecnologia especial chamada sequenciação do ácido ribonucleico (ARN) de uma única célula para estudar os padrões de expressão genética das células cerebrais individuais. No total, examinaram 664.272 células cerebrais em três fases diferentes do desenvolvimento do cérebro.

Os cientistas descobriram também que o desequilíbrio nos neurónios resultava de alterações na atividade de certos genes conhecidos como "fatores de transcrição", que desempenham um papel essencial na orientação do desenvolvimento das células durante as fases iniciais da formação do cérebro.

Construir a evidência

Este estudo baseia-se em 13 anos de estudos publicados sobre a perturbação do espetro do autismo por Abyzov e seus colaboradores, incluindo Flora Vaccarino, neurocientista da Universidade de Yale. Num estudo pioneiro, demonstraram as diferenças moleculares em organoides entre pessoas com e sem autismo e implicaram a desregulação de um fator de transcrição específico chamado FOXG1 como a causa subjacente da perturbação.

"O autismo é, acima de tudo, uma doença genética. O nosso objetivo é ter a capacidade de determinar o risco de perturbação do espetro do autismo e, eventualmente, de o prevenir num nascituro através de testes genéticos durante os cuidados pré-natais. No entanto, isso exigiria um conhecimento pormenorizado da forma como a regulação cerebral é afetada durante o desenvolvimento. Há muitos aspetos em que os organoides podem ajudar nesta direção", explica Abyzov.

22 de agosto
O webinar “Primeiros passos para codificar na Saúde” é uma iniciativa da GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos,...

O principal objetivo desta ação formativa, a decorrer amanhã, 22 de agosto, com início às 10h00, e a duração prevista de uma hora, é dar a conhecer as principais características do sistema de Standards GS1 aplicado ao setor da saúde. Nesse sentido, contará com os seguintes conteúdos programáticos:

  • Introdução ao sistema de Standards GS1;
  • Codificação de produtos na saúde;
  • Identificação Única em Medicamentos e Dispositivos Médicos.

Este webinar visa promover a partilha de informação para uma gestão mais eficiente no setor da saúde e é, assim, um estímulo à codificação e rastreabilidade dos produtos.

Para informação adicional e inscrições nesta formação, por favor, aceder ao formulário.

 

Descubra como o evitar
Sem sabermos, podemos estar a contribuir para uma maior contaminação das nossas refeições através de

Se ainda não ouviu falar de acrilamida, está na altura de ficar a saber tudo sobre a substância química formada quando confeciona mal alimentos ou quando deixa queimar as torradas. Segundo os peritos da EFSA, a exposição à acrilamida oferece possíveis efeitos nocivos no sistema nervoso, no desenvolvimento pré e pós-natal e na reprodução masculina. Contudo, estes efeitos não são considerados preocupantes, com base nos atuais níveis de exposição alimentar.

A acrilamida é uma substância química que se forma naturalmente em produtos alimentares amiláceos quando são cozinhados a altas temperaturas (acima de 120°C) e em condições de baixa humidade, nomeadamente, alimentos feitos de cereais, tais como cereais de pequeno-almoço, bolachas, torradas e café. Também produtos de batata e/ou batata-doce como batatas fritas, são exemplos de alimentos com níveis mais elevados de acrilamida.

Para evitar os seus efeitos nefastos, é importante reduzir a sua quantidade nos alimentos através de uma confeção mais cuidadosa, e é por isso que a campanha #EUChooseSafeFood, realizada pela EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos) em parceria com a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), traz as três principais ações a ter para evitar esta substância:

  • Cozinhe os alimentos a temperaturas mais baixas. Evite fritar, grelhar ou assar alimentos a altas temperaturas e evite deixar a superfície dos alimentos demasiado tostada ou queimada. Se o alimento que está a cozinhar é rico em amido tenha especial atenção e cozinhe-o por um período mais longo com uma temperatura reduzida.
  • Opte por métodos de cozedura mais saudáveis. Ao preparar alimentos dê preferência a métodos de cozedura mais saudáveis, como cozinhar a vapor, ferver, cozinhar no forno ou grelhar em vez de fritar. Estes métodos reduzem a formação de acrilamida.
  • Varie a sua dieta. Ter uma dieta variada e equilibrada é sempre recomendado. Além de ajudar a reduzir a exposição à acrilamida, garante uma ingestão variada de nutrientes essenciais.

Filipa Melo de Vasconcelos, Subinspetora-Geral da ASAE reforça que “a acrilamida é formada a partir de açúcares e aminoácidos, principalmente um chamado asparagina, que estão naturalmente presentes em muitos alimentos. E, embora seja praticamente impossível eliminar a acrilamida dos alimentos amiláceos cozinhados, é possível reduzir a sua quantidade seguindo os conselhos que a campanha transmite”.

A campanha #EUChooseSafeFood alerta a população sobre os perigos associados e a importância de evitar a exposição a esta substância prejudicial.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
DGS deixa recomendações
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera as temperaturas vão subir nos próximos dias, podendo as máximas atingir...

Em dias de temperaturas elevadas, a Direção-Geral da Saúde recomenda a adoção de medidas de proteção adicionais:

  • Procurar ambientes frescos e arejados ou climatizados, pelo menos 2 a 3 horas por dia;
  • Aumentar o consumo de água, pelo menos 1,5lts, ou de sumos de fruta natural sem açúcar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas. Utilizar protetor solar com fator igual ou superior a 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas e após os banhos na praia ou piscina;
  • Utilizar roupa solta, opaca e que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção ultravioleta;
  • Evitar atividades que exijam grandes esforços físicos, nomeadamente desportivas e de lazer no exterior;
  • Escolher as horas de menor calor para viajar de carro. Não permanecer dentro de viaturas estacionadas e expostas ao sol;
  • Dar atenção especial a grupos mais vulneráveis ao calor, tais como crianças, pessoas idosas, doentes crónicos, grávidas, pessoas com mobilidade reduzida, trabalhadores com atividade no exterior, praticantes de atividade física e pessoas isoladas;
  • Os doentes crónicos ou sujeitos a medicação e/ou dietas especificas devem seguir as recomendações do médico assistente ou do centro de contacto SNS 24: 808 24 24 24;
  • Assegurar que as crianças consomem frequentemente água ou sumos de fruta natural e que permanecem em ambiente fresco e arejado. As crianças com menos de 6 meses não devem estar sujeitas a exposição solar, direta ou indireta;
  • Contactar e acompanhar as pessoas idosas e outras pessoas que vivam isoladas. Assegurar a sua correta hidratação e permanência em ambiente fresco e arejado.

Para se proteger dos efeitos negativos do calor intenso mantenha-se informado, hidratado e fresco.

Trabalho do Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD)
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) tornou-se pioneiro em Portugal no reconhecimento da qualidade das suas...

Segundo a unidade Hospitalar, “este importante passo de certificação e gestão da qualidade coloca o HFF na linha da frente como o único hospital nacional detentor de reconhecimento dos mais exigentes parâmetros internacionais de qualidade. Este processo constituiu um desafio estratégico que afirma a excelência clínica e organizacional do HFF e o seu compromisso de melhoria contínua dos processos, trazendo benefícios para a segurança dos doentes transplantados e repercussões diretas nos cuidados de saúde prestados aos utentes que beneficiam dos órgãos e tecidos colhidos no HFF”.

E explica: “Esta certificação da qualidade foi alcançada para os processos de doação e colheita de órgãos em dadores em morte cerebral e para a doação e colheita de córneas em dadores de coração parado. Resultou do trabalho meticuloso empreendido pelo Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD) do HFF, uma equipa multidisciplinar formada por seis médicos, dois enfermeiros e um técnico operacional, todos com formação específica e continuada nesta área”.

Esta é mais uma inovação levada a cabo pelo NCHD, que tem impulsionado desde a sua constituição, em 2009, um espírito empreendedor, para promover as dádivas de órgãos na instituição. No âmbito desse dinamismo, destaca-se o desenvolvimento da ferramenta informática “DonorNow”, em parceria com o Serviço de Tecnologias de Informação e Comunicação, para sinalização automática de “catástrofes neurológicas” através dos exames de Tomografia Computorizada realizados no HFF; o sistema de sinalização de óbitos no serviço de Anatomia Patológica; a participação na elaboração do Registo Português de Transplantação, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), para além da apresentação de diversos trabalhos em reuniões científicas, cursos e ações de divulgação junto de escolas secundárias.

O desenvolvimento e consolidação dos processos de doação e colheita, permitiram implementar programas de transplante de córneas pelo Serviço de Oftalmologia do HFF, bem como de aplicação de tecido osteotendinoso pelo Serviço de Ortopedia, atividades todas elas também devidamente autorizadas pelo IPST e certificadas pelo programa da qualidade da Direção Geral da Saúde (DGS).

O processo de identificação de potenciais dadores de órgãos e tecidos envolve um alargado número de profissionais de saúde e exige uma sensibilização permanente de todos os prestadores de cuidados de saúde dos diferentes serviços do HFF. Esta é, também, uma preocupação do NCHD que, ao longo dos anos, tem mantido permanente disponibilidade e empenho na realização de ações de formação e sensibilização em múltiplos serviços e unidades do hospital.

Desde a constituição desta equipa, em 2009, o HFF totalizou a colheita de 218 órgãos, provenientes de 103 dadores em morte cerebral.

Adicionalmente, foram colhidas, nos últimos 14 anos, 450 córneas. Foram transplantadas 98 córneas pelo Serviço de Oftalmologia do HFF e outras tantas fornecidas para o Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central, ao abrigo de um protocolo de colaboração entre as duas instituições.

Ao nível dos tecidos não oculares, o HFF tem a registar um total de 43 peças de tecido colhidas (entre osso, tendões e válvulas cardíacas) e enviados para o banco de tecidos de Lisboa.

O HFF contribui assim para que Portugal ocupe o segundo lugar europeu, abaixo de Espanha, no número de transplantes por milhão de habitantes. À escala mundial, o nosso país está em quarto lugar em taxas de colheitas e transplantação de órgãos, por milhão de habitante, logo após os EUA, Espanha e a Islândia.

Campanha de Vacinação Sazonal de Outono-Inverno 2023
As farmácias comunitárias vão poder administrar a vacina de COVID-19 em simultâneo com a da gripe, durante a Campanha de...

A campanha de vacinação terá início na segunda quinzena de setembro. Até lá será disponibilizada informação sobre o processo de agendamento da vacina e farmácias aderentes, que segundo a Ordem dos Farmacêuticos poderão ser cerca de 2600.

A experiência de vacinação para a gripe em farmácias comunitárias contribuiu para acelerar o processo de proteção da população. Aproveitando o conhecimento adquirido durante a pandemia na vacinação contra a COVID-19 nos centros de vacinação, o Ministério da Saúde decidiu internalizar este processo nas suas estruturas, nomeadamente em centros de saúde, e alargá-lo agora às farmácias comunitárias, desde que reúnam os requisitos e as condições previstas na Portaria n.º 1429/2007, de 2 de novembro, alterada pela Portaria n.º 97/2018, de 9 de abril.

A DGS, através do Núcleo de Vacinação, vai emitir as orientações técnicas para o processo de vacinação – como por exemplo, definindo os critérios de vacinação e dos utentes elegíveis –, fornecendo assim a base para a implementação das estratégias aprovadas.

Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia COVID-19, no dia 5 de maio de 2023, o European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) mantém a indicação para a vacinação sazonal contra a COVID-19, com vacinas adaptadas às estirpes do vírus SARS-CoV-2 em circulação.

 

Em agenda esteva o novo projeto-lei para as Unidades de Saúde Familiar
“Uma mão cheia de nada”. Foi este o sentimento geral com que o Sindicato dos Enfermeiros ficou depois da reunião da última...

Uma “oportunidade perdida” – “mais uma” - que, no contexto da retoma das negociações que sucedeu a um largo período de falta de diálogo por parte dos responsáveis ministeriais, “não augura nada de bom”.

“Uma certeza temos, não obstante a tutela dizer andar muito preocupada em assegurar médico de família para todos os portugueses, só existem Unidades de Saúde Familiar se existirem enfermeiros, e estamos a falar de enfermeiros motivados…”, atira Pedro Costa, deixando perceber nas entrelinhas a recolocação no horizonte de novas formas de luta, caso a situação não evolua a “muito breve trecho”.

“O diploma em análise sobre Unidades de Saúde Familiar transporta um conjunto de entropias que tem de ser corrigido. E carece de uma tipificação clara nos critérios que elenca. Não pode haver unidades de saúde de primeira, com incentivos, e unidades de saúde de segunda, sem esses mesmos incentivos, onde os profissionais de saúde (a contratar) não quererão trabalhar ou onde, aqueles que já lá estão, exercerão a sua profissão de uma forma desmotivada”, sublinha o presidente do SE.

Para o representante dos enfermeiros lusos, o novo projeto-lei gizado para as Unidades de Saúde Familiar transporta “várias ideias que a realidade pragmática, no terreno, mostra não fazerem sentido”. E concretiza: “Não podemos, seriamente, estar a planear aliviar as urgências hospitalares de casos eventualmente desnecessários com horários de atendimento rígidos na rede de cuidados primários, pois uma coisa não joga com a outra”.

No entendimento da estrutura sindical, o ministério da tutela continua a reagir e não a agir, num momento que urge reestruturar estratégica, global e integradamente o Serviço Nacional de Saúde.

Profundamente preocupados pelo adiamento - uma vez mais – de uma reforma importante para todo o sistema de cuidados de saúde, particularmente os primários, o SE vinca que o verdadeiro motor da saúde portuguesa deve passar pela prevenção e promoção da saúde.

“Demos várias sugestões para que este projeto-lei pareça menos um remendo do que nos está a parecer, pois queremos que, mesmo assim, represente um momento de crescimento da qualidade nos serviços que os profissionais de saúde prestam à população”, enfatiza Pedro Costa.

O presidente do SE tem a expectativa de que a próxima reunião de trabalho com o Ministério da Saúde possa acontecer já em setembro. Até porque questões como a valorização da carreira, a especialização, o reconhecimento do risco e da penosidade da profissão, de desgaste rápido, e a dedicação ao SNS são questões que o SE quer ver debatidas com a máxima urgência, sob pena de não restar outra alternativa que não endurecer a luta dos enfermeiros, enfraquecendo ainda mais a débil resposta do SNS aos problemas de saúde dos portugueses.

Opinião
Na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribui

Cereais e derivados, tubérculos: Pão, Batata, Massas, Arroz

Laticínios: Leite de Vaca, Iogurtes ou leites fermentados, Queijos

Frutas: Maçã, Banana, Laranja, Pera, Melão.

Leguminosas: Feijão vermelho, Feijão Frade, Grão-de-bico

Legumes e Hortícolas: Cebola, Tomate, Couve-flor, Alface, Brócolos, Cenoura, Courgette, Alho Francês, Abóbora, Grelos, Couve Portuguesa, Espinafres, Nabo, Ervilhas

Carne e Pescado: Porco, Frango, Peru, Vaca, Bacalhau, Sardinha, Pescada, Carapau, Dourada, Cavala

Gorduras e óleos: Azeite, Óleos vegetais, Manteiga

Outros produtos: Atum em conserva, Ovos de galinha, Bebidas e Iogurtes de base vegetal, e produtos sem glúten para doentes celíacos.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

De forma a apoiar os cidadãos em opções alimentares saudáveis, foi publicado um guia sobre os grupos alimentares e uma alimentação saudável, responsabilidade da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde e do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde. O guia “Eu escolho comer bem com os alimentos do cabaz IVA 0%” é publicado no dia em que entra em vigor a Lei nº 17/2023, que procede à aplicação transitória de isenção de IVA a certos produtos alimentares lançada em março de 2023.

Ao consultar este guia pode encontrar os alimentos selecionados com apoio do Ministério da Saúde para a isenção de IVA, recomendações para uma alimentação equilibrada em função da idade e propostas de ementas e receitas.

O guia mostra ainda que, de acordo com a Roda dos Alimentos, cada um dos grupos alimentares apresenta funções e características nutricionais específicas, pelo que todos eles devem estar presentes na alimentação diária, não devendo ser substituídos entre si. Dentro de cada grupo estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes, podendo e devendo ser regularmente substituídos uns pelos outros, de modo a assegurar a necessária variedade.

A ementa deve ser completa, variada e equilibrada. As refeições devem começar sempre com uma sopa de legumes. Depois, o prato da refeição deve dividir-se em T, metade do prato para os hortícolas e a outra metade repartida entre a carne (ou pescado ou ovos) e os alimentos dos grupos dos cereais e tubérculos (batata, arroz ou massa). A refeição deve terminar com fruta à sobremesa e a água é a bebida que nos deve acompanhar sempre. As leguminosas (feijão, grão ou ervilha) também podem e devem estar presentes, na sopa ou no prato. Variar ao longo das diferentes refeições é muito importante. Variar entre carne, peixe e ovos e idealmente ter um número de refeições de peixe igual ou superior ao número de refeições de carne. Variar nos alimentos do grupo dos cereais (arroz, massa ou batata), variar os hortícolas e escolher fruta de diferentes cores ao longo da semana. Dar preferência a métodos de confeção mais saudáveis. Deve dar-se preferência a “pratos de panela”, cheios de cor e sabor, métodos de confeção que protejam o valor nutricional dos alimentos, como por exemplo, as jardineiras, estufados, cozidos, arrozes e limitar os fritos uma vez que acrescentam gordura aos alimentos.

A alimentação saudável e a prática regular de atividade física são os fatores mais determinantes na prevenção das doenças crónicas, nomeadamente na diabetes. “Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio”.


In Nutrimento, Alimentação saudável com o cabaz IVA 0%. 18 abril, 2023.
In Nutrimento, poster Faça da Alimentação Saudável um Direito, não um privilégio, DMD 2015.


Rita Roldão - Técnica Superior Departamento de saúde pública; Mestrado em Dietética e Nutrição pela Faculdade de Medicina de Lisboa; membro efetivo Ordem dos Nutricionistas 1439N; sócia da www.girohc.pt/

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A pensar no regresso às aulas
Em Portugal, cerca de 15% dos adolescentes sofrem de dores lombares e estima-se que 60% das crianças e jovens já tenham sofrido...

O transporte de mochilas demasiado grandes e pesadas, a má postura em frente aos dispositivos eletrónicos e as posições desaconselhadas ao estudar são alguns hábitos comuns, que prejudicam a saúde das costas de crianças e jovens. A propósito do regresso às aulas, a campanha “Olhe pelas Suas Costas”, compromete-se a ajudar os pais e encarregados de educação a adotarem melhores cuidados para a saúde dos mais novos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de metade das crianças em idade escolar (dos 6 aos 18 anos) transportam mochilas com excesso de peso. Isto verifica-se, pois levam consigo diariamente livros, cadernos, material escolar e, por vezes, até  vestuário e calçado para as aulas de educação física.

Assim sendo, a OMS recomenda que as crianças e jovens em idade escolar transportem mochilas com menos de 10% do peso do seu corpo. Ou seja, se uma criança pesar 30 quilos, a sua mochila não deve ultrapassar os 3 quilos.

Porém, o problema não reside apenas no peso das mochilas, mas também no seu formato e no uso incorreto como por exemplo, utilizar a mochila apenas num ombro.

Para inverter esta situação e salvaguardar a saúde das costas das crianças e jovens, é essencial que pais e encarregados de educação tenham uma atitude preventiva no que diz respeito à escolha da mochila dos mais novos, tendo em consideração os seguintes fatores:

  • Optar por uma mochila que tenha duas alças e almofadas, de modo a não provocar contraturas musculares, ou por uma mochila de rodinhas;
  • A mochila deve ter vários compartimentos, uma vez que os materiais devem ser distribuídos por forma a não causar pressão sobre os ombros;
  • O tamanho da mochila não deve ultrapassar o nível superior dos ombros e deve ser colocada ao centro da coluna da criança;
  • Recomendar o uso de um dossiê em substituição aos cadernos.

Além da escolha correta da mochila, as famílias portuguesas também devem estar alerta para a importância da prática de exercício físico, uma vez que a obesidade e o sedentarismo são também prejudiciais para a saúde das costas. Assim sendo, a prática de exercício físico é fundamental para as crianças, uma vez que é nesta altura que podem surgir os primeiros sinais de doenças na coluna.

“Neste regresso às aulas é fundamental, que as crianças e os jovens comecem/recomecem a adotar hábitos saudáveis e benéficos para a saúde das suas costas, tais como a prática de exercício físico, evitando problemas futuros”, afirma o Prof. Doutor Rui Duarte, coordenador nacional da campanha “Olhe pelas Suas Costas”. “Grande parte das dores de costas sentidas pela população diz respeito ao sedentarismo, sendo que a melhor forma de prevenir o seu aparecimento é adotar um estilo de vida ativo”, acrescenta.

Opinião
Após os 40, a diminuição do colagénio e a perda de sustentação do rosto fazem evidenciar as rugas, f

Assim é a altura de adotar uma rotina que permita minimizar os efeitos do envelhecimento e voltar a ter a pele dos 30´s, um protocolo anti-aging completo.

Beber muita água ajuda a manter a pele hidratada. Usar diariamente fator de proteção solar 50+ é essencial uma vez que o sol e o tabaco são os fatores extrínsecos mais importante para o envelhecimento.

A utilização diária de cremes antioxidantes à base de vitamina C e ácido hialurónico (dia) e de cremes com retinol e/ou ácido glicólico (à noite) permite ter uma pele mais hidratada, brilhante e uniforme, prevenindo o envelhecimento e o aparecimento de manchas.

A realização de tratamentos de bioestimulação 1-2x ano, permite aumentar a produção do colagénio, contrariando assim os sinais de envelhecimento.

Dentro das técnicas mais eficazes no aumento da síntese do colagénio estão o laser endolift que através de fibra ótica atravessa a pele e estimula a derme diretamente desde o interior. Combate desta forma a flacidez e as rugas através de um processo conhecido por skin-tightening.

Outros tratamentos eficazes no tratamento da flacidez são a injeção de substâncias bioestimuladoras (ácido polilático, policaprolactona, hidroxapatite de cálcio) e a radiofrequência microfracionada. Estes tratamentos permitem o espessamento da pele, a diminuição das rugas e flacidez com melhoria global da qualidade da pele e um efeito rejuvenescedor global.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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