De 1 a 30 de junho
A Associação Portuguesa de Paramiloidose (APP) lança a terceira edição do projeto Esperança Em Cada Passo com a corrida ou...

O valor de cada inscrição, 5€, é revertido em donativo para a APP permitindo a aquisição de equipamentos e dispositivos ortopédicos para doentes com paramiloidose. A inscrição é realizada em www.esperancaemcadapasso.pt

A corrida/ caminhada é uma iniciativa livre, ou seja, cada pessoa escolhe o local, dia e hora em que quer correr ou caminhar. Com a inscrição o participante receberá a t-shirt da iniciativa e é convidado a partilhar a sua corrida ou caminhada nas suas redes sociais com #EsperançaEmCadaPasso e a moldura de embaixador do projeto.

A APP concilia a solidariedade com a prática de atividade física e sensibiliza para a existência da paramiloidose, que muitas vezes pode parecer invisível pelo facto de alguns doentes serem assintomáticos ou por serem transplantados. Contudo, a doença não tem cura e pode manifestar-se a qualquer momento e/ou em diferentes órgãos.

Carlos Figueiras, Presidente da Associação Portuguesa de Paramiloidose, sublinha que «os sintomas da paramiloidose podem gerar um grande impacto na qualidade de vida dos doentes, e seus cuidadores, pelo que é fundamental criar condições que melhorem o dia a dia de quem vive com esta doença rara. Razão que leva a APP a realizar, pelo terceiro ano, a campanha Esperança Em Cada Passo. Acreditamos que com a ajuda de todos é possível fazer mais e melhor por quem mais precisa».

A paramiloidose ou Polineuropatia Amiloidótica Familiar é causada pela acumulação nos tecidos e órgãos de fibras de amilóide duma proteína alterada, a transtirretina (TTR). É uma doença hereditária, genética e progressiva que apresenta sintomas como perda de sensibilidade à temperatura, perda involuntária de perda, alterações do trânsito intestinal, problemas de visão e cardíacos, até perda de mobilidade. Sintomas que variam de pessoa para pessoa e que evoluem de acordo com o estadio da doença, podendo levar à falência de órgãos. Em Portugal, afeta cerca de 2000 pessoas.

Para saber mais sobre a campanha solidária Esperança Em Cada Passo: www.esperancaemcadapasso.pt

“Serviço Social, Ética e Diversidade num Mundo Global: (des)envolvimentos e (trans)formações”
No próximo dia 26 de maio, no Centro de Congressos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), realizar-se-ão as...

O evento tem como referência o mote da Federação Internacional dos Assistentes Sociais, Respeitar a diversidade através de uma ação social conjunta, e o apelo das Nações Unidas que sugere que a grande finalidade desta ação social conjunta se reveja no lema “Não deixar ninguém para trás”

O que se pretende refletir com estas Jornadas e o que está em causa na Ação Social são as pessoas e as suas condições para gerirem as vicissitudes sociais e naturais do ciclo da vida. Os desígnios da Ação Social vão para além de conhecer os processos que provocam a exclusão social, mas, sobretudo, identificar, renovar ou criar os meios adequados e suscetíveis de transformar e melhorar as condições de existência e de promover a autonomia das pessoas.

Antevendo um futuro cheio de desafios de integração e de gestão da diversidade, relacionados com as mudanças demográficas e epidemiológicas do país, a inovação terapêutica em saúde e as expectativas de uma sociedade mais informada e exigente, este evento proporcionará a criação de oportunidades únicas de debate e de reflexão sobre novas formas de agir e pensar as respostas sociais para a resolução dos desafios colocados aos cidadãos em contexto de doença.

Comprometidos com esta finalidade juntam-se ao debate um leque de especialistas que irão refletir não apenas sobre as questões éticas e políticas que afetam e estão entretecidas com a prática, a investigação e o desenvolvimento do conhecimento em Serviço Social na Saúde, na Proteção Social e no Poder Local mas, também, debater a cocriação de políticas sociais, ações e práticas baseadas na inclusão, respeito intergeracional, celebração das nossas diferenças e acordo sobre um futuro compartilhado.

Nestas Jornadas, para além de se alavancar o conhecimento sobre as novidades existentes na configuração das políticas de saúde haverá, também, a possibilidade de partilharmos a nossa experiência profissional com comunidades e populações onde ocorreram mudanças transformadoras.

O programa do evento foca as sessões da manhã em temáticas que asseguram uma reflexão sobre ética e diversidade num mundo global e sobre as políticas nacionais de saúde consideradas inovadoras para a promoção da saúde dos portugueses e no período da tarde na apresentação de projetos considerados inovadores no campo da proteção social a populações em situação de vulnerabilidade social.

Será ainda apresentada uma conferência sobre o papel da organização profissional dos assistentes sociais nos serviços de saúde pela presidente da Comissão Instaladora da Ordem dos Assistentes Sociais e haverá a entrega de prémios aos três melhores pósteres de investigação na área do Serviço Social.

 

14.ª edição do AUA!
Já foram revelados os nomes dos jurados que integram a 14.ª edição do Angelini University Award! (AUA!). Carlos Cortes,...

Além do Bastonário da Ordem dos Médicos e da Presidente da LPCE, também Luís Lourenço, Presidente da Direção da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos Farmacêuticos, e Miguel Telo Arriaga, Chefe da Divisão de Literacia em Saúde e Bem-Estar da Direção Geral da Saúde, fazem parte do júri do AUA!. O júri, composto por estes quatro especialistas, é responsável pela avaliação dos trabalhos desenvolvidos por jovens a frequentar o ensino superior, seleção dos semi-finalistas e dos dois grandes vencedores.

“Sentimo-nos privilegiados por poder contar com este ilustre painel de jurados. Não temos qualquer dúvida que estes especialistas enriquecem mais uma edição do AUA!, que desafia jovens a frequentar o ensino superior a pensar em soluções que podem ter um real impacto na sociedade – este ano em particular, na vida de pessoas com epilepsia”, afirma Andrea Zanetti, Diretor-Geral da Angelini Pharma Portugal.

A 14.ª edição do AUA! tem como tema ‘Epilepsia – Soluções para uma melhor gestão da doença’, com o intuito de encontrar caminhos para promover melhores cuidados, maior literacia e um combate ao estigma social associado à doença. Os dois melhores projetos serão distinguidos com um prémio pecuniário no valor de 10.000€ e 5.000€, respetivamente.

Nesta edição do AUA!, que conta o patrocínio científico da LPCE, foram recebidas 43 inscrições, que envolvem no seu total 140 estudantes, 31 docentes, 24 especialistas e 22 universidades de norte a sul do país. Os critérios de avaliação têm por base a inovação, criatividade, metodologia utilizada e a aplicação prática da ideia.

Mais informações sobre o AUA em: https://aua.pt

 

Sindicato dos Enfermeiros preocupado
O Sindicato dos Enfermeiros – SE manifesta a sua preocupação com os mais recentes problemas ocorridos no Hospital de Penafiel e...

O problema, afiança Pedro Costa, “não é novo nem surpreende”. “Sucede no inverno, na altura do Natal e da Passagem de Ano, e repete-se no verão, sobretudo entre junho e setembro”, acrescenta. Para o presidente do SE, o problema reside, desde logo, na escassez de recursos humanos, “subdimensionados face às reais necessidades dos serviços e das unidades hospitalares”. No seu entender, faltam médicos e enfermeiros e, com o período de férias, “as escalas já reduzidas e, muitas vezes, preenchidas por enfermeiros que asseguram turnos duplos e triplos, vão ser preenchidas com dificuldades crescentes, pondo em causa a sua saúde física e emocional e claro a eficácia da resposta no atendimento clínico aos doentes”.

É fundamental, sustenta Pedro Costa, que se reduza no número de horas extraordinárias contratadas ou no número de enfermeiros ‘temporários’ no SNS, “apostando antes em enfermeiros contratados a tempo inteiro, com vantagens no dinamismo das equipas e no conhecimento dos serviços”, acrescenta.

De acordo com informações transmitidas ao SE, “há um conjunto de 40 enfermeiros que tinham sido contratados por um período de seis meses pelo Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e que estão, nesta fase, a ser dispensados, não sendo o seu contrato renovável”. Uma situação que, no entender do Sindicato dos Enfermeiros, “é incompreensível quando, neste momento, há relatos de cerca de meia centena de doentes internados em camas e macas e espalhados pelos corredores do CHTS”.

Adicionalmente, afiança Pedro Costa, “os doentes portugueses continuam a ver-se forçados a recorrer ao SNS, e mais concretamente às urgências, por falta de resposta nos Cuidados de Saúde Primários (CSP)”. “São conhecidos os dados que referem que é maior o número de portugueses sem médico de família, bem como as dificuldades que existem no acesso a este tipo de cuidados de saúde”, acrescenta.

O presidente do SE recorda que os CSP “deveriam ser a triagem no acesso ao SNS, ali delineando quem necessita de aceder a uma urgência hospitalar ou quem apenas precisa de uma consulta ou medicação mais simples para debelar, por exemplo, uma gripe mais agressiva”.

Porém, lembra Pedro Costa, “a estruturação dos CSP e os seus horários de funcionamento são, em muitos casos, incompatíveis com os horários de trabalho dos portugueses”. “Se uma pessoa tiver um mal-estar às nove da noite ou uma dor de cabeça mais intensa, acaba por ter de recorrer às urgências por falta de resposta nos Cuidados de Saúde Primários”, diz.

Também por isso, fundamenta Pedro Costa, “o Sindicato dos Enfermeiros aguarda que seja marcado o regresso das reuniões de negociação entre o Ministério da Saúde e os enfermeiros, pois o acesso ao SNS e, em particular, aos CSP, são um dos temas que pretendemos levar à mesa de negociações”.

Campanha digital assinala o Dia Mundial do Tabaco
A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias...

A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) e outras Doenças Respiratórias Crónicas e a VitalAire, no âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, reforçam a sua parceria com o objetivo de promover a literacia sobre a DPOC e capacitar a população mais jovem para a prevenção desta doença crónica evitável, através das redes sociais.

A DPOC é uma doença respiratória crónica, que se caracteriza pela limitação crónica do fluxo de ar, falta de ar/dispneia, tosse, pieira e aumento da produção de expetoração, sintomas que podem limitar a capacidade da pessoa para realizar as atividades diárias normais. O tabagismo é o fator de maior risco para se desenvolver a doença, sendo que 20% de todos os fumadores desenvolvem DPOC. 

O aumento da comunicação digital sobre a doença permite atuar numa vertente preventiva e de consciencialização para as principais causas da doença, como a poluição e o consumo de tabaco - em particular junto da população mais jovem e ativa, onde este hábito é ainda muito significativo com o objetivo de contribuir para a construção da 1ª Geração Sem Fumo (de acordo com um Estudo de 2012, aos 15 anos, 12,3% dos rapazes e 8,6% das raparigas consomem tabaco regularmente e 6,1% dos rapazes e 4,0% das raparigas consomem tabaco ocasionalmente).                     

“O tabagismo pode e deve ser encarado como doença, que precisa ser prevenida e tratada. Como tal, enquanto Associação de referência na área respiratória, só nos podemos congratular pelas novas medidas antitabaco, no entanto, os decisores políticos e autoridades de saúde não se podem abster da responsabilidade de criarem condições para que os fumadores possam efetivamente deixar de fumar, como  investir no combate das listas de espera de consulta de cessação tabágica, que ultrapassam os quatro meses, aumentando o número de consultas e em horários de funcionamento mais flexíveis ou em pós laboral e, claro, a comparticipação de medicamentos para deixar de fumar. 

Com o reforço da nossa parceria com a VitalAire, iremos conseguir aumentar a nossa comunicação e sensibilização digital para as doenças respiratórias evitáveis e com grandes comorbilidades e elevada mortalidade, como a DPOC, junto da população mais jovem e lutar pela defesa dos direitos dos doentes respiratórios crónicos, fazendo maior pressão política e social e levando a nossa mensagem e missão a um maior número de pessoas, pois nas redes sociais quebra-se a barreira física e geográfica ”, explica Isabel Saraiva, Presidente da RESPIRA.

“O apoio aos pacientes respiratórios crónicos é a prioridade da VitalAire. Tendo os pacientes no centro de tudo o que fazemos, o desenvolvimento de iniciativas que os possam capacitar para uma melhor gestão da sua doença e terapia, contribuindo para a sua qualidade de vida, faz parte do nosso propósito. É por isso que estamos, uma vez mais, ao lado da RESPIRA, com um enorme respeito e apreço pela sua missão. Por esta ocasião, destacamos a sua iniciativa de proporcionar os melhores conteúdos para a sua comunidade de facebook, reforçando uma parceria de longa data no apoio aos pacientes respiratórios crónicos” afirma Jorge Correia, Diretor Geral VitalAire Portugal

Iniciativa do Instituto Piaget regressa ao formato presencial
A cidade de Viseu acolhe nos dias 25, 26 e 27 de maio o 3º Congresso Internacional sobre Intervenção em Saúde e Bem-Estar, uma...

O evento, de carácter científico, reunirá dezenas de investigadores, académicos e profissionais de diferentes áreas de formação e atividade. O objetivo será refletir sobre os desafios colocados à saúde e bem-estar das populações; divulgar projetos e resultados de pesquisas naquelas áreas; promover o debate sobre a situação da saúde no país; partilhar novas tecnologias, técnicas e processos; e aproximar parceiros de diferentes regiões do globo. Além de Portugal, estarão representados oradores de Espanha, Brasil, Angola e Cabo Verde.

Entre as personalidades presentes conta-se o ex-Diretor Geral da Saúde e atual presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, Francisco George, que proferirá a conferência inaugural do evento, com uma intervenção com o tema “Principais desafios em Saúde Pública na perspetiva da sustentabilidade”.

Da lista de oradores portugueses fazem também parte Cristina Vaz Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde; Susana Fonseca, diretora da Associação ZERO; Filipe Silva, presidente da European Association for Cancer Education; e o economista Filipe Charters de Azevedo, CEO da Safe-Crop, entre muitos outros.

O Congresso, a decorrer no Campus Universitário do Instituto Piaget de Viseu, é organizado pela respetiva Escola Superior de Saúde, pelo ISEIT de Viseu (instituto universitário que integra aquele Campus) e pelas três unidades de investigação do Instituto Piaget: RECI, KinesioLab e LabEST. Conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Viseu, cujo presidente, Fernando Ruas, estará presente na cerimónia de abertura.

“O programa desenhado para o Congresso é abrangente nas temáticas, nos âmbitos e nos intervenientes”, afirma o professor Gustavo Desouzart, presidente da comissão organizadora, que acrescenta: “Todas as comunicações e painéis de discussão estarão alinhados em torno de quatro eixos fundamentais: desafios em saúde, intervenção no bem-estar, desenvolvimento sustentável e literacia em saúde”.

A primeira edição do Congresso, realizada na primavera de 2019, juntou mais de 300 participantes da Europa e de várias geografias do universo da lusofonia. Em 2021, a segunda edição ganhou uma forte componente online devido ao contexto então vivido com a pandemia da Covid-19 a nível mundial. O evento regressa este ano ao formato presencial, num modelo com três dias de duração.

Revela estudo da APOGEN e Deloitte
No dia em que comemora o seu 20º aniversário a APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares e a...

A APOGEN, representada pela Presidente, Maria do Carmo Neves, salienta que “apesar do debate da reindustrialização europeia, o valor da produção farmacêutica com base industrial em Portugal ainda está muito aquém do seu potencial. No caso dos medicamentos genéricos e biossimilares, a sua dimensão social implica que se tenha de dar particular atenção à convergência entre as áreas da saúde, da economia e da sociedade, especialmente num período marcado por dificuldades relacionadas com o aumento exponencial dos preços das matérias-primas, assim como dos custos de contexto, nomeadamente a nível fiscal e regulatório”.

A Deloitte, representada pelo seu Partner Carlos Cruz, considera este estudo “demonstra o valor estratégico do setor para o país nas suas diferentes dimensões, quer sejam elas económicas ou sociais. Apesar de, nos últimos anos, termos verificado um aumento significativo de custos de contexto, a indústria nacional tem sido resiliente e capaz de continuar a investir, com a abertura de novas linhas de produção e com o alargamento da capacidade produtiva nacional, contribuindo para a soberania do país na produção de um conjunto alargado de medicamentos. Por último, é também relevante referenciar o papel desta indústria na libertação de recursos financeiros, os quais devem ser, cada vez mais, canalizados para a disponibilização de medicamentos inovadores para os cidadãos”.

Tendo como base metodológica a análise de dados qualitativos e quantitativos, através de um questionário realizado junto das empresas associadas da APOGEN, entrevistas aos stakeholders da saúde, benchmarking com 10 países europeus e dados do mercado nacional, o estudo da Deloitte assinala o impacto substancial do setor dos medicamentos genéricos e biossimilares em diferentes dimensões.

Na Economia, a indústria farmacêutica transformadora tem capacidade instalada para garantir o fornecimento de medicamentos essenciais em Portugal e promove o equilíbrio da balança

comercial. Em termos de exportações, o volume representado pelos associados da APOGEN é de 625 milhões de euros, sendo que, por cada 100 milhões de euros de produto produzido e exportado o setor aporta 51,7 milhões de euros de Valor Acrescentado Bruto à economia nacional.

Os medicamentos genéricos e biossimilares têm um impacto que se reflete no Produto Interno Bruto (PIB) nacional, traduzido nos cerca de 535 milhões de euros de valor acrescentado bruto e que correspondem a 1,6% do contributo da totalidade da indústria transformadora em Portugal. O volume de negócios impactados, cujo valor é cerca de 2.500 milhões de euros, é significativo e tem uma elevada representatividade a nível nacional, sendo também gerador direto e indireto de mais de 16.000 empregos.

Na área da Saúde, os medicamentos genéricos e biossimilares aumentam o acesso e contribuem para a redução da despesa, libertando recursos que podem ser realocados para o financiamento da inovação terapêutica, assim como na contratação de mais profissionais, gerando ganhos em saúde que se traduzem no aumento da longevidade e da qualidade de vida.

Em 20 anos os medicamentos genéricos geraram uma poupança superior a 7000 milhões de euros para o Estado e para as famílias portuguesas e, os medicamentos biossimilares aumentaram, em média, a acessibilidade em 46%, 3 anos após a sua introdução no mercado, ou seja mais 46% de doentes tiveram acesso à terapêutica biológica. A sustentabilidade do SNS depende da sustentabilidade do setor dos medicamentos genéricos e biossimilares.

Os medicamentos genéricos e biossimilares ao promoverem a equidade de acesso à saúde são fatores de Coesão Social. Em média, em 2022, o preço de uma embalagem de um medicamento genérico, no mercado ambulatório, foi 58% inferior ao preço médio de um medicamento originador, apesar do aumento significativo da inflação, custos das matérias-primas e custos de contexto que foram totalmente absorvidos pelo setor.

Exemplo do acesso proporcionado por estas tecnologias de saúde, verificamos que a introdução do medicamento genérico da Atorvastatina, em 2010, permitiu, até hoje, aumentar a acessibilidade em 750%. A introdução do medicamento biossimilar de Infliximab, permitiu em 7 anos aumentar a acessibilidade em 154%.

Apesar dos resultados gerados por este setor, o estudo enfatiza também que as quotas de mercado destes dois segmentos apresentam disparidades substanciais dos níveis de adesão no contexto hospitalar, ambulatório e por área terapêutica. No caso dos medicamentos genéricos, que contabilizam mais de 2600 fármacos no mercado, a evolução da quota de mercado é lenta, está estagnada há mais de 5 anos e continua abaixo da média dos países da OCDE. Já os medicamentos biossimilares, que contabilizam mais de 40 produtos comercializados, apresentavam taxas de utilização entre os 14% e os 100% nos diferentes hospitais do SNS, em 2022.

Gestão de stress
Todos reagimos ao stress de forma diferente, e a forma como reagimos pode ter um impacto no desenvol

De acordo com Lisa Hardesty, psicóloga da Mayo Clinic, a resposta do corpo ao stress pode incluir dores musculares e dores de cabeça, tensão nas costas, dores de estômago e outros sintomas físicos. O stresse também pode provocar cansaço, afetar os padrões normais de sono, causar irritabilidade e/ou esquecimento. Quando o stresse é constante, explica, “o corpo permanece num ritmo mais acelerado por dias ou semanas, o que pode levar a problemas de saúde mais significativos”.

Períodos de stress excessivo e persistente podem resultar em efeitos diretos na saúde, elevando a pressão arterial e conduzindo a níveis de colesterol mais altos. Indiretamente, pode leva a adoção de comportamentos e hábitos que pioram a saúde física e o bom funcionamento do organismo, como fumar, comer em demasia ou praticar menos atividade física.

Gerir os níveis de stress “é sempre uma boa ideia”. Segundo a psicóloga da Mayo Clinic, estão a decorrer alguns estudos que analisam mais detalhadamente como a gestão do stress reduz o risco de doenças cardíacas, considerando os seus efeitos diretos sobre a saúde. “As pessoas que sofreram um ataque cardíaco ou um AVC que se sentem deprimidos, ansiosos ou sobrecarregados pelo stresse devem procurar ajuda especializada”, refere.

Segundo Lisa, há muitas maneiras de reduzir o stress. “Entender o que provoca e identificar os sintomas pode ser o início do processo de gestão do stress. Deste modo, é possível reconhecer e modificar os gatilhos que levam ao aumento dos níveis de stresse. A primeira etapa para alterar a resposta ao stress é identificar o que o provoca e perguntar para si mesmo: “o que devo parar de fazer e quais comportamentos que devo abandonar?”, explica.

Depois de abandonar ou modificar fatores externos de stresse, deve adotar técnicas específicas de gestão de stress. “Como psicóloga, costumo sugerir para as pessoas adotem para si elementos destas categorias: física, emocional, mental e espiritual”, diz.

E aponta:

  • Explore seus pontos fortes
  • Reflita sobre o que lhe dá energia ou o faz sentir realizado
  • Participe de atividades sociais
  • Converse com um colega, um ente querido ou coloque o assunto em dia com um velho amigo virtualmente
  • Doe o seu tempo e atenção para outras pessoas.
  • Experimente o voluntariado ou faça uma ação benevolente.
  • Comece a fazer algo novo
  • Comece a escrever em um diário
  • Reflita sobre a sua rotina diária

Por outro lado, aconselha a:

  • Praticar exercícios físicos regularmente
  • Desafiar os pensamentos negativos e catastróficos
  • Evitar o tabagismo e a cafeína
  • Ingerir alimentos com alto valor nutricional
  • Manter um peso saudável

“Em algumas situações, a medicina pode ser útil. Porém, quando falamos em stress, geralmente os medicamentos são usados como um último recurso. Em vez de usá-los, procure gerir o stress usando técnicas de relaxamento ou outras de redução de stress. Além disso, tenha a certeza de não confundir stress com um transtorno de ansiedade, que é uma condição distinta que deve ser discutida com um especialista”, acrescenta a especialista da Mayo Clinic.

Lisa sublinha, no entanto, que “há um tipo de stress que pode ser bom para si. O stress “positivo”. Muitas coisas que amamos também podem representar alguns dos desafios mais significativos”.

“Todos precisamos de um pouco de stress para ter motivação para lidar com os desafios diários e, assim, conseguir viver plenamente tudo que enfrentamos na vida cotidiana”, justifica. O stress bem gerido pode aumentar o foco, a concentração e motivá-lo a estabelecer vínculos com outras pessoas, além de proporcionar um senso de controlo que promove uma saúde melhor.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa da ANDO Portugal prolongada até 30 de junho
No âmbito do 2º Congresso ANDO, que decorreu nos passados dias 29 e 30 de abril, e que contou com a presença de vários oradores...

“No sentido de conhecer as reais necessidades e prioridades de pessoas com displasias ósseas, a ANDO criou um questionário, para o qual convidamos todas as pessoas com uma displasia ósseas e pais/cuidadores de crianças a responder. Com as informações obtidas, a ANDO poderá reavaliar as prioridades de ação implementadas até agora de forma a dar respostas mais dirigidas”, explica Inês Alves, Presidente da ANDO - Associação Nacional de Displasia Ósseas.  

O questionário estará disponível até ao dia 30 de junho e pode ser encontrado aqui: https://www.andoportugal.org/noticias/questionario-prioridades-e-necessidades-nas-displasias-osseas.html

As Displasias Ósseas correspondem a um conjunto muito heterogéneo de doenças raras que afetam, maioritariamente, o desenvolvimento, a estrutura e constituição dos ossos, da cartilagem e da dentina, refletindo-se em baixa estatura e, em alguns casos, incapacidade motora.

Segundo Inês Alves, “estão atualmente identificadas 461 displasias ósseas, não letais e letais, divididas em 42 grupos de acordo com 4 critérios: fenotípicos ou aspeto físico, radiológicos, bioquímicos e genéticos. E, embora, sejam individualmente raras, têm uma prevalência global de 1 caso a cada 5000 nascimentos”.

A maioria das displasias ósseas, explica a presidente da ANDO Portugal – Associação Nacional de Displasias Ósseas, “ocorre devido a mutações no DNA, que podem surgir de forma espontânea, conhecidas por “mutação de novo”, ou herdadas de pais para filhos”.

Embora o seu diagnóstico possa ocorrer ainda no segundo trimestre de gravidez, “em muitos casos, só é reconhecido em período pós-natal”. Não raras as vezes, a identificação exata destas doenças pode levar anos a acontecer.


(clique na imagem para aceder ao questioário)

 

Dia 25 de maio
Debater e partilhar tendências, novas oportunidades de negócio e perspetivas para o futuro é o principal objetivo do Encontro...

"O sucesso constrói-se no plural" foi o tema escolhido para o Encontro que irá reunir, num espaço de conhecimento e discussão, profissionais de áreas muito distintas, como a economia social, óticas, saúde, têxtil e empresarial. A transformação digital, a desmaterialização e informatização de processos, a cibersegurança e os benefícios associados à utilização da tecnologia na gestão das organizações serão alguns dos tópicos em destaque na sessão.

“Queremos, acima de tudo, que este seja um espaço de partilha, de análise e de convívio, em que todos possam intervir para falar de assuntos que estão na ordem do dia. Como se olha para o futuro, que oportunidades de negócio podem surgir, que apostas se fazem em cada setor de atividade e como se recebem as novas tendências. Tudo isto fará parte deste dia dedicado aos nossos Parceiros”, revela Nuno Sousa Pereira, Gestor da Área de Parceiros da F3M.

“Queremos, acima de tudo, que este seja um espaço de partilha, de análise e de convívio, em que todos possam intervir para falar de assuntos que estão na ordem do dia. Como se olha para o futuro, que oportunidades de negócio podem surgir, que apostas se fazem em cada setor de atividade e como se recebem as novas tendências. Tudo isto fará parte deste dia dedicado aos nossos Parceiros”, revela Nuno Sousa Pereira, Gestor da Área de Parceiros da F3M.

O Encontro Nacional de Parceiros F3M realiza-se na quinta-feira, na sede da empresa. Farão parte do programa momentos altos como debates em torno das perspetivas para o futuro, tendências e oportunidades de mercados e 'conversas com café´.

 

 

Licenciada em Biologia pela Universidade de York e doutorada pelo Instituto Nacional de Investigação Médica em Londres
A BIAL acaba de incorporar no seu Conselho de Administração, como membro não executivo, Melanie Lee.

Melanie Lee é, atualmente, CEO da LifeArc, uma organização sem fins lucrativos de investigação médica sediada no Reino Unido, que tem como foco a transformação da Ciência em produtos e soluções para os pacientes. Adicionalmente, é Membro do Conselho de Curadores do UK Dementia Research Institute.

Melanie Lee tem uma extensa carreira de 30 anos na investigação em ciências da vida e na indústria farmacêutica. Em cargos anteriores, ocupou funções como Chief Scientific Officer na BTG, e cargos de liderança na GSK, Celltech e UCB. Ocupou ainda funções não executiva na Lundbeck, BTG e Sanofi, bem como funções de Administradora no Cancer Research Technology e no Cancer Research UK.

A incorporação de Melanie Lee integra-se na estratégia de afirmação da BIAL como empresa focada na Investigação e Desenvolvimento. Para António Horta Osório, Chairman da BIAL, “é um prazer contar com a experiência da Melanie, que desenvolveu uma carreira profissional excecional nas áreas de biotech, farmacêutica e saúde. Reforçar as competências do Conselho de Administração ao nível da I&D com a entrada da Melanie reflete o trabalho que a empresa tem vindo a desenvolver e contribuirá para fortalecer o caminho que ambicionamos para a atividade de I&D da BIAL no futuro".

De acordo com Melanie Lee, "fazer parte do Conselho de Administração da BIAL é, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade e um desafio. A BIAL percorreu um caminho notável, baseado numa estratégia de longo prazo focada em I&D, que está agora a contribuir para melhorar a vida dos pacientes em todo o mundo. Estou muito entusiasmada por poder contribuir para fortalecer o potencial da BIAL para continuar a fazer avançar a Ciência que produz e a desenvolver medicamentos inovadores para os pacientes que precisam".

Entre várias distinções, Melanie Lee foi galardoada com o título de membro honorário da British Pharmacological Society (2021), foi nomeada como uma das "25 Women Leaders in Healthcare " pelo Pharmaceutical Market Europe (2019), recebeu o prémio BIA Lifetime Achievement (2019), foi eleita uma das 100 principais cientistas do Reino Unido pelo Science Council (2014) e foi reconhecida com o Queen's Award - Commander of the British Empire Award (2009). Tem também um Pós-Doutoramento Honorário da Universidade de York (2004).

Melanie é licenciada em Biologia pela Universidade de York e doutorada pelo Instituto Nacional de Investigação Médica em Londres.

 

Estudo
De acordo com o estudo “MetLife Employee Benefit Trends Study – EBTS” quatro em cada dez trabalhadores inquiridos (42%) sentem...

Segundo o estudo, esses trabalhadores têm 65% menos probabilidades de mostrar um sentimento de pertença à organização e 72% menos probabilidades de se sentirem valorizados pelos seus empregadores. Esta situação, por sua vez, tem um impacto concreto no desempenho das empresas. Entre os trabalhadores que não se sentem acompanhados, apenas 45% estão empenhados, 58% são produtivos e 54% são leais (face a 87%, 90%, e 89%, respetivamente, nos restantes trabalhadores).

Oscar Herencia, Vice-presidente da MetLife para o sul da Europa e Diretor Geral na Ibéria, salienta: "As tendências reveladas pelo nosso estudo mostram que as organizações que se destacam por apostar no cuidado dos trabalhadores, têm muito mais possibilidades de ultrapassar os atuais desafios macro (inflação, abrandamento económico, retenção e recrutamento, entre outros). Além disso, essas empresas posicionam-se mais favoravelmente tanto na perceção dos atuais trabalhadores, como na atração de novos talentos. Assim, não se trata de saber se as organizações podem dar-se ao luxo de investir nos apoios aos trabalhadores, mas sim se podem dar-se ao luxo de não o fazer".

O estudo reconhece que as empresas estão a adaptar-se a novas dinâmicas nas relações laborais. No entanto, os benefícios atribuídos aos trabalhadores mantêm um papel vital na proposta de valor das organizações. O investimento nestes apoios pode evitar que os trabalhadores entrem em situação de stress financeiro, com reflexos positivos na produtividade e retenção, beneficiando, em última análise, os resultados.

Mulheres e Geração Z sentem-se menos apoiados pelos seus empregadores

Embora os empregadores reconheçam a importância de cuidar dos trabalhadores, muitos não o estão a demonstrar de uma forma eficaz, adotando políticas transversais, em vez de proporcionar uma experiência laboral que dê resposta a necessidades individuais, refere o estudo.

Isso leva a que determinados grupos se sintam menos valorizados e apreciados do que os outros. Por exemplo, enquanto 72% dos inquiridos do sexo masculino sentem que o seu empregador está a demonstrar cuidado no trabalho, apenas 60% das mulheres inquiridas dizem o mesmo. Em todos os grupos etários, os trabalhadores da Geração Z são os que sentem menos apoiados (apenas 53% o fazem contra 61% dos Millennials).

Consequentemente, estes trabalhadores estão entre os menos saudáveis em termos holísticos - incluindo o bem-estar físico, mental, social e financeiro - em toda a força laboral. O estudo revela que, no último ano, a saúde holística diminuiu 20% para as mulheres trabalhadoras, enquanto a mesma se manteve para os inquiridos do sexo masculino. Da mesma forma, apenas 26% dos trabalhadores da Geração Z sentem-se holisticamente saudáveis, em comparação com 48% dos Baby Boomers. Estes grupos – mulheres e Geração Z - são também menos propensos a pensar que os seus empregadores estão empenhados no seu sucesso, levando a uma maior vontade de considerar deixar as suas organizações.

Benefícios dirigidos ao bem-estar financeiro e geral ganham peso 

O estudo sugere ainda que os empregadores precisam de olhar para cada aspeto da experiência laboral: desde a cultura empresarial, ao trabalho com um propósito, flexibilidade, até aos benefícios, desenvolvimento da carreira e compensação. O estudo mostra que cada grupo dá prioridade a certos aspetos em detrimento de outros - e a compreensão destas necessidades de nicho permitirá aos empregadores otimizar a sua abordagem e satisfazer as expectativas dos trabalhadores.

No que diz respeito aos benefícios, os trabalhadores inquiridos querem mais opções e mais flexibilidade. Embora 72% classifiquem a acessibilidade dos benefícios como um fator importante na demonstração dos cuidados prestados pelas suas organizações, apenas 58% estavam satisfeitos com a situação atual. Da mesma forma, mais de dois terços (68%) dos trabalhadores classificaram as contribuições dos empregadores para o custo dos benefícios como importantes para a sua perceção de cuidado do empregador, mas apenas 60% estavam satisfeitos com as atuais contribuições.

Entretanto, o interesse dos trabalhadores em ferramentas e recursos de bem-estar financeiro aumentou significativamente. De facto, o estudo conclui que a proporção de trabalhadores que veem essas ofertas como fundamentais aumentou de 18% em 2019 para 45% em 2023. O número de empregadores que fornecem ferramentas e recursos de bem-estar financeiro aos trabalhadores também duplicou, passando de 25% para 54% nesse mesmo período, mostra o estudo.

Os trabalhadores também procuram um leque mais vasto de benefícios acessíveis e personalizáveis. Por exemplo, 60% dizem estar interessados em mais benefícios não médicos - o nível mais elevado desde 2013. Um pouco mais (61%) dizem que há benefícios em que estão interessados e que o seu empregador não oferece atualmente - mais 3 pontos percentuais face a 2022.

Consequentemente, o interesse em programas de apoio ao bem-estar geral (por exemplo, inscrição em ginásios, programas de apoio aos trabalhadores, gestão do stress) tem crescido nos últimos anos. Apesar disso, os benefícios tradicionais não perderam importância. De facto, o estudo conclui que os benefícios tradicionais são os pontos de referência dos trabalhadores. Aqui, o estudo mostra que os principais benefícios "obrigatórios" incluem, entre outros, o seguro médico/saúde (79%), seguro dentário (73%), ou um seguro ou programa de desconto de cuidados com a visão (70%).

Opinião
A diabetes é uma doença crónica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

O Deep Learning é uma técnica de aprendizado de máquina que permite que as máquinas aprendam a reconhecer padrões em grandes conjuntos de dados. Na pesquisa da diabetes, o Deep Learning pode ser usado para analisar grandes quantidades de dados clínicos e identificar padrões que podem ser usados para melhorar o diagnóstico e tratamento da doença. 

Um dos principais avanços na pesquisa da diabetes com Deep Learning é a identificação de biomarcadores para a doença. Biomarcadores são moléculas no sangue que podem indicar a presença ou o risco de desenvolvimento de uma doença. Com o uso do Deep Learning, os pesquisadores podem analisar grandes conjuntos de dados de biomarcadores para identificar aqueles que estão mais associados a diabetes e suas complicações. Isso pode levar a novas descobertas sobre a doença e ajudar no desenvolvimento de novos tratamentos e terapias. 

Outra aplicação promissora do Deep Learning na pesquisa da diabetes é o desenvolvimento de modelos preditivos. Com a análise de dados clínicos e informações do paciente, os pesquisadores podem usar o Deep Learning para prever o risco de um paciente desenvolver diabetes ou suas complicações. Esses modelos podem ser usados para ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prevenção da doença. 

Além disso, o Deep Learning também está sendo usado para melhorar a precisão do diagnóstico da diabetes. Com a análise de grandes conjuntos de dados de sintomas e testes laboratoriais, os pesquisadores podem identificar padrões que podem ajudar a diagnosticar a diabetes mais rapidamente e com maior precisão. Isso é particularmente importante para pacientes que apresentam sintomas vagos ou que estão em estágios iniciais da doença.

Em resumo, o Deep Learning está revolucionando a pesquisa da diabetes ao permitir que os pesquisadores analisem grandes quantidades de dados e identifiquem padrões que podem levar a novas descobertas e avanços no tratamento da doença. Com o uso da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, a esperança é que novos tratamentos e terapias possam ser desenvolvidos para ajudar os pacientes com diabetes a gerenciar melhor a doença e melhorar sua qualidade de vida. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Financiado pela Comissão Europeia com 9,5 milhões de euros
O projeto “PAS GRAS: redução de riscos metabólicos, determinantes ambientais e comportamentais da obesidade em crianças,...

A investigação vai clarificar o papel do estilo de vida, saúde mental, fatores familiares, socioeconómicos e do ambiente no desenvolvimento da obesidade, e a sua interação com as características genéticas e metabólicas de cada indivíduo. Com base numa análise integrada dos múltiplos parâmetros vai ser possível elaborar uma avaliação personalizada e robusta do risco acrescido de sofrer de obesidade e complicações associadas, que incluem, por exemplo, problemas cardiovasculares. O estudo vai ter como públicos-alvo crianças (3-9 anos), adolescentes (10-18 anos), jovens adultos (19-25 anos), e respetivas famílias, com excesso de peso ou obesidade. Paralelamente, o projeto vai estudar mecanismos celulares e moleculares subjacentes ao efeito protetor de componentes da dieta mediterrânica e atividade física. Além disso, vai criar uma campanha internacional que visa o aumento da literacia em saúde e a sensibilização da sociedade para os riscos da obesidade.

«O PAS GRAS vai preencher lacunas críticas no diagnóstico e prognóstico da obesidade e proporcionar um conjunto de ferramentas inovadoras e medidas que possam contribuir para adotar e manter escolhas de estilo de vida que contrariem o excesso de peso/obesidade», explica o líder do projeto. Paulo Oliveira acrescenta ainda que «o PAS GRAS é um dos 6 projetos financiados ao nível Europeu. O projeto tem uma equipa única, contando não só com o envolvimento de cidadãos, investigadores, profissionais de saúde e empreendedores, mas também com autarquias, e autoridades nacionais e internacionais, para que juntos possamos reduzir de forma irreversível a curva da obesidade, especialmente nas populações mais jovens».

O projeto vai contar com a participação de 15 entidades, incluindo a Associação de Ginástica do Centro (Portugal), a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (Portugal), o Conselho Nacional das Pesquisas (Itália), a Fundação EURECAT (Espanha), o Instituto Nencki de Biologia Experimental (Polónia), o Instituto Pedro Nunes (Portugal), o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (Portugal), o King's College de Londres (Reino Unido), a Mediagnost (Alemanha), a Sociedade Europeia de Investigação Clínica (Países Baixos), a Universidade de Bari (Itália), a Universidade de Martin Luther Halle-Wittenberg (Alemanha), a Universidade de Uppsala (Suécia), a Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e a Universidade Técnica de Munique (Alemanha).

O projeto “PAS GRAS” é coordenado pelo consórcio Centro de Inovação em Biomedicina e Biotecnologia (CIBB), que é formado pelo CNC-UC, pelo Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) e pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC).

 

Pelas suas práticas inovadoras, ética e consciência ambiental
A Biocodex foi distinguida com o Portugal Prestige Awards na categoria Empresa Farmacêutica de 2022/23. O laboratório francês,...

A Corporate Livewire atribui prémios anualmente às pequenas e médias empresas que mostraram ser as melhores nos seus respetivos setores nos últimos 12 meses. O júri baseia as suas decisões em áreas como excelência do serviço, qualidade do produto/serviço prestado, práticas inovadoras, valor, métodos de trabalho éticos ou sustentáveis, bem como consistência no desempenho. 

Marie Bonte, General Manager da Biocodex Portugal, sublinha que “este prémio reconhece a capacidade da Biocodex de inovar e a sua determinação em alcançar a excelência em tudo o que faz”. Acrescenta que é também fruto da “ambição de continuar a desenvolver o portefólio de forma a trazer as melhores soluções de qualidade à população portuguesa dentro das duas áreas de especialização: probióticos e saúde da mulher”. 

A chegada da Biocodex a Portugal insere-se numa estratégia global de expansão da empresa, que está presente em mais de uma centena de países e tem filiais em países como os Estados Unidos, Bélgica, Polónia, Rússia, México e Canadá.  

Desde que chegou a Portugal, a Biocodex – que já comercializava um probiótico para o tratamento da diarreia em crianças e adultos e diarreia associada ao uso de antibióticos – lançou a gama de probióticos da marca Symbiosys e adquiriu os Laboratórios IPRAD, a nível mundial, o que permitiu exclusividade na comercialização e distribuição da marca Saforelle no nosso país. 

Além dos produtos para a higiene íntima feminina, a farmacêutica continua a apostar no lançamento de produtos na área da saúde da mulher. Depois de ter colocado no mercado português o único gel vaginal em spray para as lesões do colo do útero, a empresa lançou, em janeiro deste ano, um gel íntimo não hormonal com ácido hialurónico em lipossomas, que atua como hidratante na secura vulvovaginal. 

A Biocodex desenvolve ainda uma vasta atividade formativa para o público e para os profissionais de saúde no âmbito do aprofundamento do conhecimento da microbiota humana. Na área da investigação, através da Biocodex Microbiota Foundation, atribui anualmente a Bolsa Nacional para Projetos de Investigação em Microbiota, no valor de 25 mil euros, e o Prémio Henri Boulard de Saúde Pública, no valor global de 30 mil euros.  

 

9ª Edição das Bolsas de Cidadania 2023
Os vencedores das Bolsas de Cidadania 2023 vão ser divulgados no próximo dia 30 de maio, numa sessão que começa às 14H30 e que...

Num valor total de 60 mil euros, as Bolsas de Cidadania procuram fomentar a participação dos cidadãos nos processos de decisão em saúde, a informação dos doentes sobre os seus direitos, assim como a sua participação nas decisões individuais de tratamento.

Esta é uma iniciativa da Roche para financiar projetos e ideias de associações de doentes e outras Organizações Não Governamentais (ONG).

Este ano, as Bolsas de Cidadania marcam o arranque da celebração dos 50 anos da Roche em Portugal, associando a imagem comemorativa ao evento e reforçando o compromisso de continuar a trabalhar em prol da Sociedade.

A análise das candidaturas é feita por um júri independente e multidisciplinar, constituído por: Maria de Belém Roseira (antiga Ministra da Saúde), Graça de Freitas (Diretora-Geral da Saúde), Isabel Aldir (assessora da Presidência da República), José Manuel Pereira de Almeida (Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde), Maria do Céu Machado (médica e ex-presidente do Infarmed), Ana Maia (jornalista) e Ricardo Encarnação (diretor médico da Roche).

Ao longo das últimas oito edições, as Bolsas já apoiaram cerca de 45 projetos de associações de doentes e ONG, num valor total que ascende a 460 mil euros.

Esta ação enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da Roche e resulta do seu compromisso em assumir um papel ativo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

Todos os anos são diagnosticados mais de 700 novos casos em Portugal
“O Menino que Construía Espantalhos” é um livro infantil que pretende ajudar a explicar, de forma simples, como é viver com...

Este livro infantil pretende, de forma didática, sensibilizar os cuidadores ou seus familiares (inclusive os mais novos) para os sintomas e desafios por que passam os doentes de Mieloma Múltiplo e lembrar os benefícios do envolvimento e apoio familiar.

O livro será disponibilizado pelas Associações de Doentes e por médicos hematologistas e enfermeiros.

O Mieloma Múltiplo é o cancro das células plasmáticas, isto é, células que produzem anticorpos para protegerem o organismo contra infeções. O Mieloma Múltiplo afeta com maior frequência a medula óssea, embora possa afetar também outros órgãos, resultando em diferentes sinais e sintomas da doença.

Por ser uma doença rara, doentes, famílias e cuidadores dispõem de pouca informação clara e acessível que os ajude no seu caminho pelo tratamento do Mieloma Múltiplo, não obstante do trabalho realizado pelos profissionais de saúde e associações de doentes.

A Janssen Portugal, companhia farmacêutica do Grupo Johnson & Johnson, em parceria com a ADL (Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma), a APCL (Associação Portuguesa Contra a Leucemia), a APLL (Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas), do Grupo Português do Mieloma Múltiplo (GPMM) e da Associação Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), pretendeu simplificar uma doença complexa, de forma a ser facilmente entendida por todos os que são impactados.

A forma criativa de o fazer foi explicar a doença através da linguagem destinada às crianças, servindo de apoio a profissionais de saúde na educação e esclarecimento desta doença aos mais de 700 doentes diagnosticados todos os anos com Mieloma Múltiplo.

 

 

Dia 27 de maio
O primeiro Encontro Nacional de Educadores e Professores em Contexto Hospitalar tem lugar no dia 27 de maio, na Ala Pediátrica...

O papel da Educação em ambiente hospitalar e a discussão de práticas pedagógicas inovadoras e diferenciadas são o foco do evento, que procura ser um momento dinâmico, de aprendizagem e de enriquecimento pessoal para os mais de 90 participantes, vindos de todo o país. “São esperados Educadores e Professores Hospitalares do Algarve a Bragança, docentes e alunos das Escolas Superiores da Universidade do Porto, Aveiro, Viana do Castelo e Coimbra, e das Escolas Profissionais do Porto”, acrescenta a educadora.

Este Encontro tem como objetivo ser um momento de partilha e reflexão sobre o que de melhor se faz no dia-a-dia de crianças e jovens internados, sem nunca esquecer as famílias. Para Gabriela Borges, “por trás de uma criança doente e frágil, temos uma família doente e frágil para cuidar e recuperar emocionalmente, pelo que devemos promover o seu bem-estar”.

Assim, para a responsável, “os Educadores e Professores Hospitalares são privilegiados pois, apesar de se encontrarem num contexto clínico, com cuidados tão específicos, conseguem fazer com que as crianças e jovens vivam experiências positivas, transformando a hospitalização em novas descobertas e momentos de prazer, bem-estar e de boas memórias”.

 

 

Oferta de consulta gratuita a quem não pode pagar
A Kindology é uma comunidade de psicólogos e terapeutas, com uma proposta inovadora de circularidade na saúde mental, pela mão...

Com o mundo a enfrentar desafios cada vez mais complexos, a saúde mental é uma das áreas que mais pede atenção, seja qual for o âmbito: da infância à idade adulta, passando pela saúde mental no trabalho, onde os números de burnout, ansiedade e depressão têm vindo, em crescendo, a provocar prejuízos financeiros e humanos descomunais.

A missão da Kindology é tornar a saúde mental acessível a todos e, para isso, definiu um modelo de responsabilidade social enquanto serviço, em que são proporcionadas consultas a quem não tem condições para pagar por uma consulta de Psicologia. Essas consultas são possíveis abdicando da sua margem, mas também através das consultas de quem pode pagar. Por isso, a cada cinco consultas pagas, a Kindology oferece uma consulta gratuita a quem não pode pagar. Com isso, a Kindology procura ajudar aqueles que mais precisam de cuidados em saúde mental, uma vez que se estima que apenas 15% das pessoas com problemas de saúde mental são acompanhadas, sendo o tempo médio de espera para acesso a cuidados especializados muito superior ao tempo máximo de resposta garantido. (http://tempos.min-saude.pt/)

A pandemia veio por a descoberto uma verdadeira epidemia, evidenciada também em contexto laboral por um relatório partilhado pela Ordem dos Psicólogos. Os problemas de Saúde Psicológica mais comuns (stress, depressão ou ansiedade) afetaram 33% dos trabalhadores - quase 2 em cada 5 - no último ano devido ao trabalho, representando 34% das baixas médicas e, mesmo assim, o estigma, a falta de literacia e capacidade financeira associados ao tema fazem com que apenas 30% dos trabalhadores portugueses que sofrem com estes problemas procurem ajuda profissional.

Entre 2020 e 2022, em Portugal, os custos associados ao tema em Portugal aumentaram 60%. No entanto os indicadores de retorno do investimento na saúde mental são positivos, estimando-se que por cada 1€ investido, consigamos multiplicá-lo por 5.

Para além das consultas e formações associadas, a Kindology acredita que todas as pessoas são influenciadoras, mesmo quando em silêncio. A pensar nisso, a Kindology criou uma linha de merchandising com o objetivo de desbloquear conversas em torno da saúde mental e, a cada 50€ em compras, 10€ revertem para o banco de horas de consultas gratuitas, destinado à saúde mental de pessoas que não podem pagar.

"A Kindology nasceu para oferecer uma nova proposta em saúde mental, baseada na circularidade. Acreditamos que todas as pessoas têm direito a cuidados de saúde mental de qualidade, independentemente da sua condição financeira. E, além disso, acreditamos que cada um de nós pode fazer a diferença na vida dos outros, desbloqueando conversas importantes em torno da saúde mental", disse João Henrique Costa, CEO da empresa.

A filosofia da Kindology é baseada na ideia de que para sermos bons para os outros, primeiro precisamos de ser bons para nós próprios, pelo que está comprometida em oferecer serviços de alta qualidade, acessíveis e que visem o bem-estar emocional das pessoas. Além disso, a Kindology procura incentivar a consciencialização sobre a importância da saúde mental através da sua linha de merchandising.

Na sua abordagem às empresas, a Kindology inclui também, além de um programa de bem-estar, a realização de palestras e formações que permitem não apenas falar sobre o tema, mas entrar em ação juntamente com as comunidades empresariais.

 

Dia 25 de maio
De 25 a 31 de maio assinala-se por todo o mundo a Semana Internacional de Consciencialização para as doenças da Tiroide. Em...

Estima-se que, em todo o mundo, 200 milhões de pessoas vivam com algum distúrbio da tiroide, e muitas vezes por diagnosticar. Em Portugal, prevê-se que afete um milhão de pessoas, embora ainda exista um grande desconhecimento das doenças associadas a esta glândula, bem como em relação à forma como estas se manifestam.

A tiroide é uma glândula endócrina, com um formato semelhante ao de uma borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Esta glândula é responsável pela produção de diversas hormonas reguladoras do metabolismo do corpo que afetam o crescimento e desenvolvimento pessoal. Desta forma, quando as mesmas não são produzidas, afetam os mais diversos órgãos, o que resulta nos mais distintos problemas de saúde.

O desequilíbrio desta glândula resulta em sintomas como fadiga, fraqueza muscular, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, problemas de visão e problemas no ciclo menstrual. Assim, o seu diagnóstico é feito através de testes de função da tiroide, que podem ser realizados a partir de uma simples análise ao sangue ou pela análise dos níveis hormonais.

Apesar de serem doenças que podem ter mais impacto em mulheres e surgir em todas as etapas da vida, desde a infância até à terceira idade, há evidências de que este pode ser um problema hereditário, pelo que é comum surgir em diferentes membros da mesma família.

A causa mais comum de doenças da tiroide é autoimune, um processo em que é o próprio sistema imunitário que ataca as células da tiroide, como se estas fossem células estranhas.

O diagnóstico precoce pode permitir um tratamento adequado e a recuperação de alguma da qualidade de vida perdida na sequência dos problemas que afetam esta pequena glândula.

Nesse sentido, para melhorar o acesso ao diagnóstico, no próximo dia 25 de maio, irá estar disponível uma equipa de rastreio, na zona da Estação do Oriente, no Parque das Nações, com o objetivo de informar e alertar para a relação do histórico de saúde familiar com o risco de ocorrência de doenças da tiroide.

No mesmo dia, pelas 13h (hora de Lisboa) haverá também um webinar, organizado pela Federação Internacional de Tiroide sobre a relação entre a genética e as doenças da tiroide e outros tópicos essenciais para a compreensão destas patologias. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.

A ADTI integra esta Federação Internacional desde 2012.

Este é o 15º ano em que se assinala, em Portugal, a semana internacional da tiroide.

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