Stress é uma das maiores causas para o desequilíbrio hormonal e cutâneo
Existem cada vez mais estudos sobre a relação entre a saúde mental e a pele: a parte da ciência que

Todos nós no nosso dia-a-dia já experienciamos alguns sinais de que a nossa pele e o nosso cérebro têm uma relação muito próxima. Por exemplo, já todos sentimos o rosto ficar mais vermelho quando sentimos vergonha ou ficarmos com a “pele arrepiada” quando sentimos uma emoção mais forte. Estas são manifestações mais curtas e momentâneas, mas temos também situações em que a manifestação das emoções na pele tem consequências mais duradouras. Por exemplo, quando estamos numa fase de maior stress e, por consequência, aparecem algumas espinhas (também chamadas de comedões) na nossa face. 

E porque é que isto acontece? Em momentos de stress o corpo ativa sistemas neuroendócrinos que libertam diferentes hormonas que permitem que o organismo se adapte ao stress. Esta resposta pode ter diferentes consequências, não apenas na sua saúde física, mas também na pele. Esta reação hormonal e imunológica do organismo pode exacerbar doenças de pele, resultando num ciclo vicioso que prejudica significativamente a qualidade de vida de um paciente.

Para  além do stress, a ansiedade, a tristeza e a angústia podem também levar ao aparecimento de problemáticas na pele. Podem até surgir doenças de pele mais severas como, por exemplo, dermatite, psoríase ou queda capilar. Esta relação íntima entre a pele e a mente pode dever-se à origem embrionária de ambos os órgãos ser comum, a ectoderme.

Vários estudos relatam altas taxas de prevalência de depressão e ansiedade em pacientes diagnosticados com acne, chegando estas taxas a 40%, com casos de suicídio na ordem dos 6-7%, segundo um estudo feito em 2012. 

Outro artigo, uma revisão sistemática realizada em 2020 (“Acne vulgaris and risk of depression and anxiety: a meta-analytic review”) que incluiu 42 estudos, que revelou altas taxas de prevalência de depressão e ansiedade entre pacientes com acne e mostrou ainda uma alta associação de acne com depressão e ansiedade entre adultos. Um outro estudo revelou ainda que ansiedade e os sintomas depressivos foram mais prevalentes em pacientes com doença dermatológica (39,5% pacientes com psoríase e 30,2% com acne).

A relação entre as patologias dermatológicas e o estado psicológico dos pacientes tem sido demonstrado, tendo sido verificado que existe um impacto negativo não só nas suas atividades diárias, mas também nos seus relacionamentos e interação social, com prejuízo muitas vezes das suas funções laborais.

Assim sendo percebemos que a patologia cutânea pode ter um impacto psicológico, mas também vemos a relação inversa, onde se percebe que o estado emocional pode ter consequências na pele. Ou seja, pode existir uma relação de causa ou de efeito, a patologia de pele pode ser a causa de patologia mental, mas também pode ser a consequência, pois sabemos que alguns estados de stress são o motivo para o surgimento deste tipo de reações cutâneas.

É aqui que entra a psicodermatologia que, no fundo, é uma disciplina que permite ajudar os pacientes com patologia de pele crónica a lidar com a ansiedade e o estigma social relacionado com a sua doença, além de intervir diretamente na diminuição do stress que gera ou piora a sintomatologia cutânea, tratando tanto a causa como o efeito.

Esta disciplina integrativa tem mostrado melhor a forma como relacionamos a mente e a pele, e muitos laboratórios têm incorporado nos seus produtos esta ligação.

Por exemplo, a empresa Lilfox tem relacionado a aromaterapia no skincare com a capacidade de “desestressar” a pele, ajudando a melhorar a sua qualidade.

O lema da marca é o “Intelligent Skin Couture”, em que explicam como constroem um produto com base em “óleos orgânicos, manteigas não refinadas, argilas de terras raras e hidrossóis de alta vibração com óleos essenciais aromáticos, cristais carregados pela lua e energias vegetais vibrantes”, conforme descrito no site da própria marca.

Quando pesquisamos por um óleo da marca e vamos aos detalhes do produto percebemos que a base da aromaterapia está em cada produto. A título de exemplo coloco a descriminação de um dos óleos da marca - ORANGE  BLOSSOM  YLANG  BANG: “sorriso, aromas brilhantes para socializar, seduzir e solidão. Uma mistura sexy de folha de chá verde, laranja amarga brilhante, toranja rosa, ylang ylang Madagascan com uma pitada de capim-limão zesty.”

Outra marca em voga neste contexto é a Dr. Brandt, conhecida pela coleção de produtos cosméticos inspirados em procedimentos em consultório,sendo o objetivo principal "Leve o médico para casa" ao adquirir os seus produtos. A marca defende a relação entre a mente e a pele e tem, inclusive, uma Fundação que se dedica a apoiar a saúde mental e o bem-estar da comunidade, assim como a conscientizar sobre questões de saúde mental, como depressão e prevenção do suicídio. O uso de ingredientes como a cafeína tem sido defendido pela marca com o objetivo de combater os efeitos do stress na pele. 

De forma resumida percebemos que o stress é uma das maiores causas para o desequilíbrio hormonal e cutâneo. Então é importante controlar os fatores stressantes para melhorarmos a qualidade da nossa pele. Ficam algumas dicas:

  • Diminua o consumo do açúcar: os hidratos de carbono refinados induzem picos de insulina que levam a inflamação do organismo, estando estes também relacionados com o envelhecimento precoce da pele;
  • Evite o álcool: este pode exacerbar certas patologias de pele como a rosácea, psoríase ou eczema, motivo pelo qual deve ser evitado;
  • Deixe de fumar: além de potenciar o surgimento de patologias como o cancro de pele, o tabaco influencia negativamente o microbioma da pele, potenciando o surgimento de infeções além de promover o envelhecimento precoce;
  • Faça exercício: um estilo de vida ativo melhora o estado da saúde mental. Estudos referem que exercícios como ioga e meditação são benéficos e melhoraram a ansiedade e stress;
  • Procure dormir bem: estudos revelam que o número de horas que dormimos podem interferir na forma como a nossa pele se regenera. A síntese de colágeno ocorre essencialmente durante a noite, motivo pelo qual devemos preservar idealmente entre sete a nove horas de sono diárias.
  • Adapte a rotina de skincare: manter uma rotina com limpeza, hidratação, prevenção e proteção é essencial. Esta rotina deve ser adaptada ao tipo de pele e à patologia cutânea, se existente. Um médico com formação nesta área pode ajudar a ajustar o skincare, e lembre-se que a sua pele muda ao longo do tempo e pode ser necessário ajustar esta rotina regularmente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Lusi já “conversou” com cerca de 2 milhões de portugueses
O Grupo Lusíadas Saúde foi distinguido pelos Prémios Europeus de Hospitais Privados na categoria de Inovação em Saúde, um...

Os Prémios Europeus de Hospitais Privados têm como objetivo galardoar as melhores práticas e iniciativas no setor hospitalar privado europeu. Nesta segunda edição, realizada em Lisboa, a assistente digital da Lusíadas Saúde sagrou-se como um dos projetos vencedores, tendo recebido o prémio de Inovação em Saúde.

Desenvolvida em parceria com a startup portuguesa AgentifAI e lançada pelo Grupo Lusíadas Saúde no final de 2021, a Lusi deu um passo em frente na digitalização do setor da saúde em Portugal e no mundo, ao se tornar a primeira assistente virtual, por voz e texto, para a gestão de marcações, com o objetivo de melhorar a experiência de acessibilidade dos seus clientes, sem tempo de espera.

Hoje, mais de um ano depois, esta solução tecnológica que opera com base em inteligência artificial e programação natural language understanding – que lhe possibilita ter uma comunicação mais natural e empática – já “conversou” com cerca de dois milhões de portugueses, permitindo-lhes marcar consultas e obter informações sobre os serviços das unidades de saúde.

“É com muito orgulho que vemos este nosso projeto ser reconhecido a nível internacional, um feito que espelha o compromisso que temos e queremos preservar na constante melhoria da saúde dos nossos clientes. O empenho em estar na dianteira da inovação é máximo, explorando a tecnologia como um importante aliado na missão de contribuir para uma melhor saúde de todos”, refere Sofia Couto da Rocha, Chief Transformation Officer da Lusíadas Saúde.

A digitalização tem sido uma das missões do Grupo Lusíadas Saúde, com o propósito de personalizar e aprimorar cada vez mais a relação com os seus clientes. À assistente digital Lusi junta-se o conjunto alargado de canais de comunicação pelos quais os clientes podem contactar o Grupo, em particular através do Contact Center do Grupo, da app +Lusíadas, das redes sociais e também do WhatsApp e do Facebook Messenger. 

Distinção atribuída pela Ordem dos Psicólogos Portugueses e Consejo General de Psicología de Espanha
Os psicólogos Isabel Soares e Francisco Medina venceram o Prémio Ibéricos de Psicologia, atribuído pela Ordem dos Psicólogos...

A psicóloga portuguesa Isabel Soares conta com uma longa carreira associada à investigação e construção de projetos para a compreensão e intervenção na infância. Reconhecida nacional e internacionalmente pelas suas publicações e projetos de investigação, é atualmente Presidente da Direção do ProChild CoLAB.

Ao receber o prémio, Isabel Soares destacou o facto de “a importância do prémio amplificar-se ao ser atribuído no Encontro Ibérico centrado na acessibilidade e na inclusão social como direitos fundamentais e como alicerces de uma sociedade mais igualitária, justa e solidária”.

A psicóloga referiu ainda “o privilégio” de ter encontrado, ao longo da carreira, “pessoas verdadeiramente únicas e que a inspiraram: estudantes e colegas da academia, pacientes na atividade clínica e crianças e famílias em situação de vulnerabilidade na atividade de investigação”. Pessoas que disse serem “os protagonistas deste prémio”.

Já o psicólogo espanhol Francisco Medina é professor titular de psicologia social e diretor da Faculdade de Psicologia desde 2015. Dirige, como investigador principal, um projeto da União Europeia sobre mediação em conflitos coletivos. Está ainda a trabalhar na melhoria dos processos que permitem a inserção laboral de pessoas com deficiência e doença mental.

O Prémio Ibérico da Psicologia é destinado a Psicólogos que tenham contribuído no desenvolvimento da Psicologia, em Espanha e Portugal. Inclui um prémio no valor de dois mil e quinhentos euros para cada um dos vencedores.

 

2 e 3 de junho
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) organiza, nos próximos dias 2 e 3 de junho, a segunda edição do...

O “AVC 360º - Integrar e Aplicar” caracteriza-se pelo seu cariz essencialmente prático e multidisciplinar e, uma vez mais, destina-se a todos aqueles que se interessam e se dedicam à prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos doentes com AVC, com particular destaque para a Medicina Geral e Familiar. “À semelhança da edição anterior, também este ano vamos ter uma reunião muito enriquecedora, com mesas constituídas por especialistas de diferentes áreas como a Neurologia, a Neuroradiologia, a Medicina Interna, a Cardiologia, a Endocrinologia, a Cirurgia Vascular, a Medicina Física e Reabilitação e a Medicina Geral e Familiar”, explica o médico neurologista.

Para além do programa científico abrangente, que toca em todos os aspetos e etapas da doença vascular cerebral, este ano o evento realiza, pela primeira vez, a sessão “Perguntas Fáceis, Respostas Difíceis” que envolve um conjunto de profissionais dedicados ao estudo do AVC e onde todos os participantes podem colocar as suas questões”, avança o especialista, que pertence à Direção da SPAVC. Ainda sobre as novidades que os participantes vão poder encontrar, o médico salienta que “este ano, procuramos alargar os espaços de discussão em cada uma das mesas de forma a estimular ainda mais a partilha de visões e opiniões”.

Depois do sucesso da primeira edição, a SPAVC apresenta, para este ano, um programa igualmente excelente, com foco nas principais novidades nas áreas da hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes, doença aterosclerótica e cardioembolismo. Além disso, temas como o risco cardiovascular, a reabilitação e a reintegração dos doentes com AVC e a imagiologia vascular também integram o programa deste ano. “O objetivo é proporcionar uma visão atualizada dessas áreas, destacando avanços recentes, tendências e as melhores práticas”, destaca o coordenador do evento. “Com um programa tão amplo esperam-se trocas de conhecimentos e experiências enriquecedoras que melhorem a abordagem do AVC, bem como os resultados clínicos e a qualidade de vida dos doentes”, acrescenta.

A presença de especialistas de renome de diversas áreas nesta reunião é essencial para promover o debate e facilitar a partilha de experiências entre os participantes. Para o Dr. Alexandre Amaral e Silva, “esta troca de conhecimentos é de extrema importância para ajudar os profissionais de saúde a encontrarem respostas para os desafios diários que enfrentam na gestão dos doentes com AVC. O vasto know how dos oradores convidados contribui para uma abordagem mais abrangente e eficaz da gestão do AVC ao mesmo tempo que enriquece a reunião com informações atualizadas e estratégias inovadoras”.

Tal como na primeira edição, o evento termina com a caminhada “Stroke Sunset”, uma ação de educação para a saúde que percorre as ruas de Peniche com o objetivo de divulgar mensagens importantes relacionadas com a prevenção, com identificação dos sinais de alarme do AVC e promoção de estilos de vida saudáveis. “Esta caminhada, dirigida aos participantes do evento e à população local, visa a sensibilização do público através da distribuição de folhetos informativos enquanto promove a prática de exercício físico com a cidade de Peniche como pano de fundo”, finaliza.

Todas as informações sobre o “AVC 360º - Integrar e Aplicar” e o formulário de inscrições online encontram-se disponíveis em: bit.ly/3Bv8NSL

Campanha “Um cigarro a menos é um dia a mais”
No âmbito do Dia Mundial Sem Tabaco, que se assinala a 31 de maio, o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP) lança a...

O hábito de fumar, seja tabaco tradicional, aquecido ou cigarros eletrónicos, traz inúmeros malefícios para a saúde, tanto a curto como a longo prazo. O tabaco é a maior causa de morte evitável no mundo e, só em Portugal, é responsável por mais de 13.000 mortes por ano. Neste Dia Mundial Sem Tabaco, o GECP procura consciencializar a população, não só para os riscos do tabagismo, como também para os ganhos para a saúde que advêm da cessação tabágica.

Os benefícios para a saúde de quem deixa de fumar são muitos e começam a ser percebidos imediatamente. Após 20 minutos sem fumar, a pressão arterial e a frequência cardíaca voltam ao normal. Ao fim de 8 horas, os níveis de monóxido de carbono no sangue caem para metade e os níveis de oxigénio aumentam. Após 48 horas, o paladar e o olfato começam a melhorar.

A longo prazo, os ganhos para a saúde são ainda mais significativos. Deixar de fumar não reduz apenas o risco de cancro do pulmão, como também diminui a probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares e respiratórias, e o risco de AVC. Ao longo do tempo, a função pulmonar melhora e há diminuição da tosse e falta de ar. Ao fim de 10 anos sem fumar, o risco de desenvolver cancro do pulmão cai para 50%, enquanto que após 20 anos o risco de cancro do pulmão iguala ao de quem nunca fumou. Além disso, a qualidade de vida melhora, as pessoas sentem-se com mais energia e disposição para as atividades diárias.

Para Daniel Coutinho, membro do GECP, “deixar de fumar pode ser um desafio, mas é uma escolha que vale a pena pelo bem-estar pessoal e pela saúde daqueles que estão ao nosso redor”. O tabagismo é uma dependência e, por isso, por vezes pode ser difícil parar. Para ajudar em todo este processo, Daniel Coutinho recomenda fortemente o diálogo entre médico e doente, referindo que, “os profissionais de saúde, estão cientes da dificuldade que é deixar este hábito e estão disponíveis para aconselhar os doentes, seja através da prescrição de medicação para reduzir a vontade de fumar e os sintomas da abstinência, seja através de orientações sobre como mudar comportamentos e o estilo de vida de modo a evitar recaídas”, comenta.

Como em qualquer dependência, quando se deixa de fumar pode-se experienciar a síndrome de privação, causada pela falta da nicotina e que inclui sintomas como grande vontade de fumar, irritabilidade, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, aumento do apetite e insónias. “Embora estes sintomas sejam mais fortes nos primeiros 15 dias, depois vão melhorando, além do que a terapêutica de substituição da nicotina pode ajudar a controlá-los”, explica o pneumologista do C.H. de Vila Nova de Gaia/Espinho.

Mesmo em situações de um diagnóstico confirmado de cancro do pulmão é recomendável parar imediatamente de fumar. Um doente que abandone este vício tem mais hipóteses do tratamento ser bem sucedido, menos efeitos secundários, quer da cirurgia, quer da quimioterapia e radioterapia, e uma recuperação mais rápida dos tratamentos. Além disso, abandonar o hábito de fumar também diminui o risco de aparecimento de outros cancros relacionados com o tabaco e melhora a qualidade de vida do doente, fazendo com que se sinta menos cansado, com menos tosse, expetoração e falta de ar.

Presidente do Conselho de Administração diz que é um marco importante na gestão
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, E.P.E. (CHUC), é um dos primeiros Hospitais a ver o seu Plano de Atividades e...

“Trata-se de um marco muito importante para a gestão deste Centro Hospitalar, uma vez que permite maior autonomia na contratação dos recursos e na execução do ambicioso Plano Plurianual de Investimentos que integra o documento”, como refere o Presidente do Conselho de Administração, Carlos Santos.

O Presidente do Conselho de Administração dá ainda nota de que “o Plano Plurianual de Investimentos do CHUC para o período de 2023-2025 apresenta um valor de investimento de 137M€, alinhado com o Plano de Desenvolvimento Estratégico e os objetivos definidos pela Tutela. Esta aprovação implica, ainda, uma responsabilidade acrescida em termos de gestão económico-financeira uma vez que no PAO 2023-25 se estabeleceram metas ousadas, quer do lado da receita, quer do lado da despesa”.

Recorda-se que o Despachoi do Ministério da Saúde, publicado a 3 de novembro de 2022, define o processo de operacionalização dos instrumentos previsionais de gestão dos estabelecimentos de saúde, permitindo mais autonomia de gestão aos hospitais com natureza de entidade pública empresarial integrados no Serviço Nacional de Saúde.

 

 

 

Para produção de matéria-prima para medicamentos dele derivados
O Serviço de Medicina Transfusional do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, obteve a aprovação, por parte da Agência...

Desta forma, o HGO passará a aproveitar todo o plasma dos seus dadores para produção de matéria-prima para medicamentos dele derivados, tais como Albumina Humana, Imunoglobulinas e Fatores de Coagulação, contribuindo ativamente para minimizar a escassez desta matéria-prima na Europa.

Para Teresa Machado Luciano, Presidente do Conselho de Administração do HGO, “este reconhecimento só foi possível graças ao profissionalismo, qualidade e envolvimento de todos os profissionais, que garantiram o cumprimento do amplo conjunto de requisitos regulamentares aplicáveis a este tipo de serviços, bem como os relativos à Farmacopeia Europeia. Esta aprovação por parte da EMA é também o concretizar do compromisso assumido por este Conselho de Administração, com a estratégia de Portugal e da Europa, nesta matéria”.

O plasma é uma solução aquosa, que representa cerca de 55% do volume total de sangue no nosso corpo e é constituído por água (cerca de 92%) e proteínas (8%) (Albumina, Imunoglobulinas e Fatores da Coagulação). O plasma ajuda outros componentes do sangue a circular por todo o corpo, intervém no sistema imunitário e ajuda a controlar a perda de sangue excessiva, razão pela qual as doações de plasma são importantes para ajudar no tratamento de distúrbios hemorrágicos, doenças hepáticas e vários tipos de cancro.

A Europa importa anualmente, dos Estados Unidos da América (EUA), cerca de 40% das necessidades de plasma. Devido à pandemia da COVID-19 e à Guerra na Ucrânia, os EUA viram reduzida a sua colheita de plasma em cerca de 10%, diminuindo a sua capacidade de resposta às necessidades europeias em dois terços da sua produção, e encarecendo os preços associados a este derivado.

O Serviço de Medicina Transfusional do HGO está autorizado pela Direção-Geral da Saúde para todas as atividades da cadeia transfusional, desde a colheita, à análise, processamento, disponibilização e distribuição de sangue.

 

Novo episódio emitido no dia 29 de maio de 2023
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) vai divulgar o novo episódio do programa “Segundas de Conversa”, no dia 29 de maio. O...

O episódio transmitido na próxima segunda-feira será focado nos Tumores e Metástases Cerebrais e onde será explorado este tipo de patologia, que tipo de tumores existem e qual a incidência, por género e faixa etária.

Promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, o programa tem como objetivo aumentar a literacia em saúde e incentivar a discussão informal e participada sobre as doenças oncológicas. Os temas escolhidos pretendem incidir e debater a problemática como um todo, com especial foco na prevenção.

As Segundas de Conversa resultam de uma parceria entre a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o Canal S+ e a TSF.”

 

Dando mote ao Mês da Saúde Digestiva que se assinala em junho
“Não empurres a Saúde Digestiva com a barriga” é o mote da campanha que se inicia hoje, dia Mundial da Saúde Digestiva e que...

A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia pretende alertar os portugueses para cuidados a ter com a saúde digestiva, seja pela adoção de comportamentos saudáveis, seja para demonstrar o impacto que as medidas de prevenção têm permitido evitar doenças mais graves.

Na edição deste ano do Mês da Saúde Digestiva, iniciativa de responsabilidade social corporativa promovida pela SPG, “saímos à rua” e perguntamos aos portugueses o que sabem sobre Saúde Digestiva, sobre a especialidade Gastrenterologia, sobre o aparelho digestivo e outras questões relacionadas com exames de prevenção. O vídeocast disponível aqui é uma amostra de que muito há ainda para aprender sobre a Saúde Digestiva. Os portugueses desconhecem a sua importância e a possibilidade de prevenir as doenças do aparelho digestivo. As perguntas abrangeram a prevenção e rastreio do cancro do intestino, sobre a colonoscopia como método endoscópico para os atingir, e as hepatites víricas com a testagem à hepatite C. Exemplos onde a prevenção faz toda a diferença.

Um estilo de vida saudável, exercício físico regular e uma dieta equilibrada são conceitos importantes quando promovemos a Saúde Digestiva, algo que implica uma mudança de comportamentos. No entanto, de forma a evitar situações complexas e muito mais graves no aparelho digestivo, a atitude de prevenção destes problemas, deverá ir para além destes cuidados. Ir a tempo é decisivo! Com a campanha “Não empurres a Saúde Digestiva com a barriga” a SPG pretende, por um lado, recordar os portugueses da relevância que a Saúde Digestiva tem na qualidade de vida, e por outro, reforçar a mensagem de que todos devemos estar atentos para a prevenção de doenças do aparelho digestivo que se não forem atempadamente sinalizadas poderão tornar-se em problemas graves, como é, por exemplo, o caso do cancro do intestino ou das hepatites”.

SPG presente na Mini-Corrida de S. João

Pelo segundo ano, a SPG associa-se à RunPorto ao destacar a saúde digestiva na Minicorrida de S. João. Um desafio que se destina a toda a população e que decorre no dia 18 de junho, às 9h30horas, em Gaia. Será um percurso de 7 kms quilómetros e a inscrição online deve ser feita aqui.

Para Guilherme Macedo, presidente da SPG “junho é o Mês da Saúde Digestiva onde queremos reforçar a mensagem de como é importante cuidar da nossa Saúde. Com o sucesso do ano passado, faz todo o sentido retomar a parceria com a RunPorto. Queremos continuar a associarmo-nos a um evento desportivo como a Corrida de S. João! A relação entre a atividade física, a qualidade de vida e a saúde é inquestionável e, no que se refere à saúde digestiva, em particular, os ganhos são surpreendentes” e, acrescenta que “este ano, com a campanha que lançamos sobre importância na prevenção, faz cada vez mais sentido associar o desporto a este conceito. Cabe à SPG continuar a desenvolver informação e formação e nos faça continuar a nossa missão de sensibilização da população para a importância da saúde digestiva. Um em cada três portugueses sofre de doenças ou problemas do aparelho digestivo, muitas destas doenças podem ser evitadas com prevenção adequada. Pedimos aos portugueses que “não empurrem a Saúde Digestiva com a barriga” e já agora… que corram por ela!”

Terapia recoveriX está disponível em 14 países
Na semana em que se assinala o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, chega a Portugal, através do Centro CEREBRO, uma nova...

De acordo com Christoph Guger, criador do recoveriX, “quando os pacientes recebem este tratamento, muitas vezes, começam a andar sem bengala.” O fundador da g.tec medical engineering GmbH refere também que “a terapia recoveriX não se limita a abrandar o declínio dos pacientes, torna-os mais capazes. O recoveriX ajuda os pacientes a tratar a espasticidade, o que resulta numa melhor locomoção, maior concentração, capacidade de memória e controlo da bexiga. Descobrimos também que melhora a síndrome de fadiga e a fala, uma vez que alivia os músculos faciais afetados, permitindo assim que os pacientes falem mais alto e com mais clareza. Em suma, acreditamos que a terapia recoveriX contribui diretamente para a inclusão social destes pacientes na sociedade”.

A terapia recoveriX é uma neurotecnologia inovadora e única que ajuda pacientes com incapacidades causadas por doenças neurológicas a recuperar as funções das extremidades superiores e inferiores, ao mesmo tempo que potencia a fisioterapia padrão com a possibilidade de uma recuperação mais rápida e bem-sucedida. Surge como uma nova oportunidade de reabilitação, na medida em que pode ser aplicada mesmo após a aplicação de uma terapia padrão que não conseguiu produzir nenhum benefício adicional.

Este tratamento resulta da combinação única de três terapias, nomeadamente a Imaginação Motora (IM), através da qual o paciente imagina o movimento da mão enquanto o recoveriX mede a sua atividade cerebral através de sinais EEG, a Realidade Virtual (RV), onde a imaginação conduz a uma simulação virtual do membro imaginado no ecrã, e a Estimulação Elétrica (FES), em que o movimento imaginado torna-se um movimento real através da estimulação dos seus músculos afetados sem qualquer dor.

Durante as 25 sessões terapêuticas necessárias para a aplicação desta terapia, os pacientes imaginam movimentos das mãos ou das pernas um total de 6.000 vezes (pacientes com AVC) ou 8.000 vezes (pacientes EM), sendo este o mesmo número de vezes que uma criança necessita para aprender a andar. Desta forma, enquanto imagina os movimentos, o paciente está a criar novas ligações no cérebro, através das quais relembra a capacidade de se mover e movimentar. Cada sessão tem a duração de 50 minutos e podem ser realizadas três a seis sessões por semana, até dois tratamentos por dia (se necessário).

Em desenvolvimento desde 2014, o recoveriX também oferece inúmeros benefícios aos pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 2020, um estudo científico - Brain Computer Interface Treatment for Motor Rehabilitation of Upper Extremity of Stroke Patients - A Feasibility Study, publicado na Frontiers in Neuroscience, comprovou que os pacientes com AVC aos quais já foi aplicada esta terapia apresentaram visíveis melhorias, nomeadamente no que se refere à sua locomoção, maior capacidade de concentração, aumento da capacidade de memória, capacidade de movimento ativo e passivo, redução da espasticidade, aumento da sensibilidade bem como redução de tremores.

Atualmente a terapia recoveriX está disponível em 14 países, nomeadamente Áustria, Canadá, Finlândia, Alemanha, Hong Kong, México, Países Baixos, Nigéria, Portugal, Eslovénia, Espanha, Croácia, Israel e Tailândia. Em Portugal, a terapia recoveriX tem vindo a ser aplicada a diversos pacientes através do Centro CEREBRO, a primeira e única clínica de Neurorreabilitação e Saúde Mental com certificação para aplicação desta terapia.

C.M. (iniciais anonimizadas) é acompanhante de um paciente recoveriX no Centro CEREBRO. Quando questionamos sobre eventuais melhorias, C.M. refere que “na parte do recoveriX, o que eu mais noto, realmente, é na diminuição dos tremores (…) no geral, da cabeça, dos pés, das mãos, nota-se bastante que os tremores diminuíram”.

Quando questionado sobre a nova aplicação da terapia recoveriX, Jorge Alves, neuropsicólogo e diretor do Centro CEREBRO, refere que "este é o primeiro sistema de interface cérebro-computador a ser aplicado na neurorreabilitação de pacientes com Esclerose Múltipla (EM), por isso, é um momento único de inovação tecnológica. Note-se que a aplicação do recoveriX nesta patologia tem um potencial de impacto considerável a nível prático, pois importa lembrar que, muitas das pessoas com EM, encontram-se em idade laboral e numa fase em que pretendem uma vida plenamente ativa, com a maior qualidade de vida."

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica, autoimune, inflamatória e degenerativa que afeta o Sistema Nervoso Central, incluindo o cérebro e a espinal medula. Os estudos científicos mais recentes referem que a Esclerose Múltipla (EM) afeta cerca de 2.8 milhões de pessoas em todo o Mundo. Em Portugal, estima-se que existam cerca de 8.000 pacientes com uma vasta gama de sintomas, incluindo vários efeitos nas funções motoras, que limitam gravemente a sua qualidade de vida. Paralelamente, o pico da doença acontece pelos 30 anos - e o diagnóstico tem um impacto enorme em termos pessoais, familiares e profissionais - pelo que, a maioria dos tratamentos têm como principal objetivo retardar a progressão da doença.
 

Conheça esta Síndrome
Apesar de não ser uma doença fisicamente incapacitante, dolorosa ou fatal, a Bexiga Hiperativa tem u

“A bexiga hiperativa é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas”, começa por explicar Miguel Ramos, indicando que “o sintoma dominante é a imperiosidade miccional, que pode ou não ser acompanhado de incontinência urinária e que é habitualmente acompanhado por aumento da frequência urinária”.  Em Portugal e na Europa, estima-se que cerca de 16% da população adulta tenha por vezes sintomas de bexiga hiperativa.

De acordo com o especialista, há fatores de risco associados: “A idade - a prevalência da BH aumenta com a idade”. E embora as mulheres sejam muito mais afetadas em idades mais precoces - sendo mais comum em mulheres do que em homens com menos de 60 anos -, acima dos 75 anos, o número de homens afetados aumenta exponencialmente.

Por outro lado, explica que esta síndrome “está também associada a doença cerebrovascular, pelo que a prevenção de fatores de risco vasculares é importante”.  

“A Diabetes e o síndrome metabólico é um dos principais fatores de risco para bexiga hiperativa e no homem a hiperplasia da próstata quando associada a obstrução infravesical. É também mais comum em pessoas com distúrbios funcionais do intestino”, acrescenta o especialista em urologia.

O seu diagnóstico é essencialmente clínico, “sendo necessário usar alguns meios auxiliares de diagnóstico essencialmente para excluir outras patologias. Nomeadamente, exames à urina e ecografia. Nalguns casos pode estar indicado a realização de exame urodinâmico”.

Quanto ao tratamento, o Presidente da Associação Portuguesa de Urologia explica que “o tratamento de primeira linha é comportamental, também existem vários fármacos eficazes na melhoria dos sintomas. Em situações mais extremas, recorre-se a cirurgia”.

Segundo, o especialista a teoria comportamental tem várias vertentes: “informação sobre a patologia e maneira de evitar os sintomas; alterações de estilo de vida e controlo dos fatores de risco (como, por exemplo, dieta e controlo do stresse e ansiedade); treino da bexiga e reabilitação do pavimento pélvico”. “Estas medidas são basilares pois podem melhorar os sintomas de forma duradoura e só depois da instituição destas medidas deve ser considerada outra terapêutica”, sublinha.

O tratamento cirúrgico está reservado para quando as medidas conservadoras e farmacológicas não são eficazes ou não são toleradas pelos efeitos laterais.

Em matéria de prevenção, Miguel Ramos recomenda:

  • Controlar peso corporal com exercício físico regular, incluindo também exercícios do pavimento pélvico; 
  • Reduzir consumo de bebidas gaseificadas, café e álcool;
  • Deixar de fumar;
  • e controlar doenças crónicas como a diabetes.

“Este distúrbio, além dos custos financeiros para o indivíduo, tem também custos para a sociedade, pois estão associados a depressão, quedas, problemas do sono e fadiga que perturbam a vida familiar e a vida profissional”, explica o médico urologista.

A falta de informação por parte dos doentes, cuidadores e dos prestadores de saúde é uma das principais causas para a desvalorização dos sintomas. Por outro lado, o sentimento de vergonha e a noção errada de que é “um problema da idade”, contribuem para o atraso no diagnóstico.

Assim, é importante que esteja atento aos sintomas e que lhe dê a devida importância.  Procure o seu médico assistente, “que após avaliação inicial, poderá iniciar a terapêutica e nalguns casos referenciar a consulta de urologia”, aconselha o urologista.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
BIOMEET Session sobre Inovação nas Doenças Raras
A P-BIO, Associação Portuguesa de Bioindústria, regressa à organização das BIOMEET Sessions com uma sessão, a 30 de maio, a...

O debate será moderado por Margarida Menezes Ferreira, consultora independente de qualidade para o desenvolvimento de medicamentos de terapia avançada e biofármacos, cujo percurso profissional inclui 23 anos como investigadora no INFARMED – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde e 20 anos como representante de Portugal e especialista em Biológicos na EMA – European Medicines Agency.

Os especialistas convidados são Vasant Jadhav (Senior Vice-President of Research, na Alnylam Pharmaceuticals), Pablo Rendo (Global Project Head for Rare Disease and Red Blood Disorders Gene Therapy Programs, na Sanofi) e Sian O’Neill (Senior Director Patient Advocacy, na PTC Therapeutics). Estes três oradores são especialistas de empresas biotecnológicas líderes do setor, que irão apresentar e discutir os últimos avanços nas soluções inovadoras para o tratamento de doenças raras e iniciativas envolvendo os pacientes.

Esta sessão é organizada pelo Grupo de Trabalho de Doenças Raras da P-BIO e será realizada online, via Zoom, em inglês, com legendas em simultâneo. Aceda ao link da sessão em p-bio.org.

 

 

Estudo
Um estudo do Departamento de Ciências da Terra (DCT) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC)...

A investigação sobre os resíduos mineiros em autocombustão em Portugal, com inicio em 2007, além de incidir sobre a identificação de autocombustão de resíduos mineiros resultantes da exploração de carvão no passado, tem como objetivos identificar e compreender os impactes desse processo no ambiente, particularmente nos solos, nas águas e na atmosfera.

«O impacte mais significativo poderá estar relacionado com as emissões de compostos orgânicos voláteis durante a combustão. Foram detetadas substâncias, nomeadamente hidrocarbonetos policíclicos aromáticos e outros compostos orgânicos, que são emitidas para a atmosfera e que são prejudiciais para a saúde humana. Esta situação pode ser particularmente preocupante quando as escombreiras em autocombustão se encontram perto de áreas habitadas», revela Joana Ribeiro, professora do DCT e autora do estudo.

De acordo com a investigadora da FCTUC, em Portugal, são conhecidos três casos de escombreiras de resíduos mineiros de carvão cuja ignição começou em 2005 devido a incêndios florestais. Uma dessas escombreiras, em São Pedro da Cova, Gondomar, permanece em autocombustão há quase duas décadas, sendo uma fonte de contaminação para a atmosfera

devido à emissão de compostos orgânicos voláteis que resultam da combustão do carvão, e para o meio envolvente devido à drenagem ácida. Em 2017, outras duas escombreiras entraram em combustão, também devido a incêndios florestais, mas nestes casos a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) implementou um projeto de reabilitação que permitiu a extinção da combustão.

«Há sempre formas de resolver situações como a da escombreira de São Pedro da Cova, no entanto, são dispendiosas e complexas», assegura Joana Ribeiro, acrescentando que existem várias soluções, nomeadamente a que foi aplicada pela EDM que inclui a remobilização do material do local, arrefecimento com água e um agente retardador da temperatura, recolocação e compactação no local. «Essa compactação é fundamental uma vez que faz com o acesso e a circulação do oxigénio no interior da escombreira, que alimenta o processo de combustão, seja limitado», garante.

Segundo a professora do DCT, este é um processo que acontece em todo o mundo e que tem não só impacte ambiental e na saúde, mas também a nível económico, uma vez que pode ocorrer numa mina de carvão e nas camadas de carvão propriamente ditas, alterando e inviabilizando o recurso geológico.

Assim, Joana Ribeiro considera «muito importante fazer uma inventariação das escombreiras de carvão que existem em Portugal, das respetivas características e condições de deposição, assim como da situação em relação ao enquadramento em zonas florestais. Desta forma, o risco de ignição e consequente autocombustão de escombreiras de carvão poderia ser minimizado através da gestão florestal e territorial adequada», conclui.

Para além da participação de investigadores do DCT da FCTUC, a investigação contou também com investigadores da Universidade do Porto.

Alimentação e suplementação
Com os vários papéis que desempenhamos na vida e com as responsabilidades na esfera pessoal e profis

O segredo para ter mais energia ao longo do dia está em ter alguns cuidados que contribuem para melhorar a nossa saúde e bem-estar, tais como manter uma alimentação nutritiva e adequada rica em legumes e frutas, beber bastante água, dormir bem e tomar suplementação vitamínica como complemento em fases mais desafiantes da nossa vida.

As vitaminas e minerais, conhecidos como micronutrientes, são um aliado essencial para o bom funcionamento do organismo e trazem múltiplos benefícios para a nossa saúde. Há, pelo menos, cinco vitaminas e minerais que vão ajudar o seu corpo a produzir energia para que tenha mais vitalidade no seu dia-a-dia:

  • O Zinco: este é um mineral que entra em mais de 300 processos metabólicos no nosso corpo, ou seja, é essencial para a manutenção dos nossos níveis de energia e de disposição. Para que este mineral não nos falte, não nos podemos esquecer de ingerir alimentos como os iogurtes e o grão de bico.
  • O Magnésio: amêndoas, espinafres e abacates, o que é que têm em comum? São três alimentos ricos em magnésio, um mineral que está presente em reações biológicas desde os nossos músculos até ao cérebro. O magnésio permite que o corpo produza energia, enfrente as adversidades de uma vida acelerada e se mantenha saudável.
  • Vitaminas do complexo B: são conhecidas pela sua função de restabelecer e aumentar a energia. Temos de ter atenção a estas vitaminas, dado que o nosso organismo não tem a capacidade de as produzir e elas são essenciais para que o nosso corpo transforme os alimentos que ingerimos em energia. A B6, por exemplo, vai auxiliar na redução do cansaço e na manutenção do bem-estar físico. Pode encontrá-la na carne, no arroz e até em sementes de girassol. Por outro lado, numa vida acelerada convém ter o nosso sistema nervoso a funcionar corretamente e, para isso, temos as vitaminas B3 e B12, que ajudam no bom funcionamento do mesmo. Para ter a certeza que estas vitaminas estão presentes podemos optar por alimentos como o marisco, salmão, leite e amendoins.
  • Vitaminas Antioxidantes: quando andamos de um lado para o outro, acabamos por estar expostos a agentes agressores que vão prejudicar o funcionamento do nosso organismo. Desta forma, torna-se importante ter uma alimentação que forneça antioxidantes para reforçar o combate face a estes agentes e reparar os danos que estes possam causar. A Vitamina E, A e C, presentes em sementes, citrinos, morangos, batata-doce ou até a gema do ovo, vão ajudá-lo a reforçar a sua imunidade e a manter o seu ritmo.
  • Coenzima Q10: é uma substância, semelhante às vitaminas, importante e necessária para o funcionamento de muitos órgãos e reações químicas no organismo. Fornece energia às células e tem atividade antioxidante, estando presente em pequenas quantidades em carnes e peixes.
  • O Ferro: é responsável por manter o oxigénio a circular no nosso corpo, pelo que a falta deste mineral vai afetar negativamente o desempenho no trabalho e pode prejudicar as nossas capacidades cognitivas. Ostras, lentilhas e carne bovina são alguns alimentos onde podemos ir buscar este elemento essencial para o nosso organismo.
Fonte: 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto "INVICTUS: Patient-Centric INitiative for Voluntary Inclusion in Clinical Trials"
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) desenvolveu o projeto "INVICTUS: Patient-Centric INitiative for...

Assim, no site da instituição, o utente encontra informações úteis, numa lógica de transparência relativamente à atividade do Centro de Investigação e Ensaios Clínicos (tais como os procedimentos e os benefícios potenciais para os participantes, procedimentos internos oficiais e indicadores-chave de desempenho). O aumento da transparência e da qualidade dos dados atrairá mais e melhores ensaios clínicos no futuro, beneficiando assim um número cada vez maior de utentes, que poderão participar de forma informada e empoderada. Na mesma plataforma, os utentes podem candidatar-se espontaneamente aos ensaios clínicos que decorrem no CHUSJ e que estejam ainda a recrutar participantes, através de um formulário online.

“O CHUSJ, neste momento, tem 92 ensaios clínicos ativos. O nosso objetivo é duplicar estes valores, certos de que estes representam excelentes ganhos em saúde para os utentes, mas também para a instituição e para o país. Mas, para isso, precisamos de simplificar o acesso dos utentes a estes ensaios. Não só para potenciar a inovação disponível no hospital, mas também numa lógica de promoção da literacia em saúde”, destaca Maria João Baptista, Presidente do Conselho de Administração do CHUSJ.

Os ensaios clínicos são fundamentais para desenvolver e trazer novas terapêuticas aos utentes. Eles são o meio de transpor o resultado da mais avançada investigação biomédica laboratorial para a realidade clínica, permitindo testar novas formas de tratar ou prevenir doenças, frequentes e raras. Trata-se de uma atividade de grande inovação que utiliza produtos de elevado grau de maturidade na cadeia de investigação e desenvolvimento. Todos os processos são planeados, implementados, avaliados e auditados de forma rigorosa, de forma a minimizar os riscos gerados pela exposição humana ao produto experimental, maximizando simultaneamente a probabilidade de eficácia clínica. 

No entanto, os ensaios clínicos ainda são complexos e desconhecidos para a maioria das pessoas, o que pode gerar alguma desconfiança e diminuir a participação. Em suma, o projeto "INVICTUS: Patient-Centric INitiative for Voluntary Inclusion in Clinical Trials" tem como objetivo informar o público sobre ensaios clínicos, utilizando uma linguagem clara e compreensível por todos. O site do CHUSJ e a app mySãoJoão constituem os canais onde qualquer pessoa se pode voluntariar.

 

Skincare
A vitamina A é uma vitamina lipossolúvel com várias funções importantes no nosso organismo: renovaçã

Esta vitamina é um micronutriente que provém de várias fontes. Um grupo, chamado retinóides, é obtido em alimentos de origem animal (leite humano, fígado, gema de ovo, entre outros) e inclui o retinol. O outro grupo, chamado de carotenóides (provitamina A), provém de fontes de origem vegetal (vegetais verdes e amarelos, frutas amarelo-alaranjadas, óleos e frutas oleaginosas) e inclui o betacaroteno. O corpo humano converte o betacaroteno em vitamina A. Os principais carotenóides, têm propriedades biológicas importantes, incluindo atividades antioxidantes e fotoprotetoras.

défice de vitamina A pode manifestar-se como deficiência subclínica ou como deficiência clínica, sendo mais frequente nos países subdesenvolvidos. Carateriza-se por sintomas diversos, tais como diarreia, cegueira noturna, olhos secos e problemas da pele e mucosas, entre outros.

São vários os benefícios conhecidos da vitamina A e dos seus derivados para a pele. Entre os principais, destacam-se:

  • controlo da acne (regulando a produção de sebo, diminuindo a inflamação e estimulando a renovação cutânea)
  • redução de linhas e rugas finas e melhoria da elasticidade e firmeza (estimulando a produção de colagénio, elastina e angiogénese)
  • redução e controlo de alterações pigmentares (aumentando a renovação celular e diminuindo o risco de hiperpigmentação)
  • controlo da psoríase e outras patologias cutâneas

 Existem 3 formas de vitamina A (retinol, retinal e ácido retinóico) que coletivamente são conhecidas como retinóides. A forma “ativa” da vitamina A na pele reconhecida e utilizada pelos receptores é o ácido retinóico, também conhecido como tretinoína. O ácido retinóico (tretinoína) é conhecido por regular o crescimento e a diferenciação dos queratinócitos da pele, responsáveis pela sua estrutura e função de barreira. Embora seja reconhecida a sua eficácia na redução do fotoenvelhecimento, hiperpigmentações, linhas finas e rugas, esta forma específica de vitamina A também é muito irritante e com potenciais efeitos teratogénicos. Por essas razões, é proibida a utilização do ácido retinóico/tretinoína em cosméticos, sendo o seu uso reservado apenas para produtos sujeitos a prescrição médica.  

Os tipos de vitamina A encontrados em cosméticos são:

  • Retinol – a forma mais popular de vitamina A em skincare, com comportamento semelhante ao ácido retinóico, podendo ser bastante irritante. A sua concentração nos produtos é limitada e variável entre países, não sendo utilizado em produtos de higiene cutânea.
  • Retinaldeído – é facilmente convertido na pele em ácido retinóico e também oferece benefícios muito semelhantes, mas com menor irritação.
  • Propionato e Acetato de Retinol – menos irritantes e mais estáveis que o retinol, com desempenho semelhante.
  • Palmitato de Retinol – muito menos irritante que o retinol e mais estável em fórmulas, mas com uma ação mais suave e controlada.

Os efeitos laterais associados ao uso da vitamina A podem ser vários, incluindo a irritação cutânea, secura e fotossensibilidade. Sendo assim, os cosméticos com vitamina A devem ser usados com precaução em peles sensíveis ou reativas, e evitados em peles com hipersensibilidade ou alergia a este componente, assim como em peles de bebés ou crianças. Devem ser também evitados em mulheres grávidas, a realizar tratamentos de fertilidade ou a amamentar, já que existem outras alternativas no mercado mais seguras para estes casos. Por último, estes produtos são desaconselhados em indivíduos com infeções ativas na pele ou reações inflamatórias não esclarecidas.

O retinol e derivados não devem usados em conjunto com as seguintes substâncias:

  • Alfahidroxiácidos (como o ácido glicólico) e Betahidroxiácidos (como o ácido salicílico), pois podem causar uma irritação e secura acrescida à pele
  • Vitamina C, que deve ser usada preferencialmente de manhã e com um pH mais ácido, ao contrário do retinol que deve ser usado num pH mais alcalino e preferencialmente à noite
  • Peróxido de Benzoílo, já que podem cancelar mutuamente o seu efeito

O uso de vitamina A ou derivados deve ser iniciado de forma pausada e progressiva. O primeiro passo deve ser sempre a limpeza da pele com um produto apropriado e não agressivo. Em segundo lugar, deve-se priorizar sempre a hidratação cutânea prévia (por exemplo com um sérum de ácido hialurónico), com vista a diminuir o risco de irritação cutânea posterior. A mesma hidratação pode também ser reaplicada após o retinol, se o paciente sentir necessidade. Em terceiro lugar, é aconselhado optar inicialmente por formulações mais suaves e com uma menor concentração de retinol ou derivados, para uma adaptação progressiva da pele. A dose inicial deve ser mais ou menos do tamanho de uma ervilha para toda a face, sendo aplicado de três em três dias na primeira semana. Se houver boa tolerância da pele, pode ser aumentada a aplicação para dias alternados nas semanas seguintes, antes de passar para um esquema de uso diária. Por último e, acima de tudo, o paciente deve ter calma e ponderação neste processo, percebendo que como diz o ditado “a pressa é inimiga da perfeição”.

São inúmeras as alternativas atualmente disponíveis no mercado, com variadas formulações e valores. Enumero de seguida alguns dos 10 produtos mais interessantes que tive a oportunidade de experimentar, sem ordem de preferência:

  • Intensive Retinol Sérum e Creme da Esthederm
  • Endocare Renewal e Confort Cream da Cantabria
  • Retinol 0.3 da Skinceuticals
  • Retinal Intense da ISDIN
  • Retinol Specialist da Vichy
  • Eternalist A.G.E. Retinol da Sensilis
  • Retinol Renew Shot da Martiderm
  • Time Booster e Re-Time Sérum da Fillmed
  • NCEF Intensive da Filorga

Autor: 

André P. Lourenço
Especialista em Medicina Geral e Familiar
Pós-graduado em Medicina Estética - UFP 
Pós-graduado em Geriatria - FMUP

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Contando com o contributo de quem já enfrentou o desafio
A Novo Nordisk Portugal lança hoje uma nova campanha de sensibilização para o tema da Obesidade, intitulada “O Que Eles Não...

A campanha irá, ao longo de dois meses, dar a conhecer o testemunho de pessoas com Obesidade ou que acompanham o desafio diário de quem vive com a doença, como forma de sensibilizar a população para uma das grandes pandemias do século XXI, e desmistificar os preconceitos que ainda persistem sobre o tema.

“O que eles não sabem é que pode não ter a ver apenas com o estilo de vida” ou “O que eles não sabem é que viver com Obesidade não é o que pensam” são algumas mensagens utilizadas nesta campanha que visa alertar, também, para a importância de procurar apoio médico especializado para uma correta gestão do peso.

Os apresentadores José Carlos Malato e a Tia Cátia, figuras bem conhecidas do panorama televisivo, aceitaram dar rosto à campanha “O Que Eles Não Sabem” e partilham, com os seus testemunhos, a verdade sobre como é viver com Obesidade e os desafios pelos quais passaram ao longo da sua vida.

Os testemunhos podem ser conhecidos no site A Verdade sobre o Peso, onde é disponibilizado, também, um localizador para encontrar apoio médico.

A propósito desta campanha, Paula Barriga, Diretora-Geral da Novo Nordisk Portugal, refere que “todos temos um papel importante na promoção da literacia em saúde e na comunicação responsável sobre temas que constituem verdadeiros desafios de saúde pública, como é o caso da Obesidade”.

A Obesidade, reconhecida como uma doença pela Organização Mundial de Saúde, é uma doença crónica complexa em que a acumulação anormal ou excessiva de gordura corporal compromete a saúde, aumenta o risco de complicações médicas e reduz a esperança de vida.

Neste processo, o cérebro desempenha um papel fundamental, nomeadamente ao influenciar o equilíbrio energético e o apetite em resposta ao ambiente e às necessidades energéticas do corpo, exercendo alterações hormonais e metabólicas muito poderosas que são ativadas para evitar a fome.

3 de junho
Em celebração do seu segundo aniversário, assinalado a 29 de maio, a RD-Portugal, União das Associações das Doenças Raras de...

O IRIS Concerts, produzido pela Cartola de Artistas, produtora artística dos eventos Candlelight By Fever em Portugal, é projetado para cativar os sentidos e envolver os participantes num ambiente singular de arte interativa e música. A partir das 21h00, o público é convidado a imergir num mundo de luz, cor e criatividade com a curadoria do Studio Kubix com várias instalações de arte interativa, pulseiras de luz exclusivas e animadores, iluminando e tornando o Parque Palmela num local mágico e inspirador.

Quanto à música, os mais nostálgicos vão poder recordar os sucessos musicais dos anos 2000 através do concerto ao vivo dos Stout Covers Band e com uma seleção de DJs da AIMEC Portugal.

Durante o IRIS Concerts, os participantes vão poder desfrutar também de um bar completo e de diversas opções gastronómicas oferecidas por food trucks selecionados.

O valor das receitas reverte inteiramente para a RD-Portugal.

Obtenha mais informações sobre o evento aqui.

 

“Sem equilibrar a organização não existe uma eficaz gestão da doença”, diz Estevão Pape
A organização e gestão da diabetes em Portugal vai estar em destaque na 9ª Reunião Temática do Núcleo de Estudos da Diabetes...

Este encontro conta com a participação das principais autoridades nacionais na área da diabetes: Ricardo Mestre, Secretário de Estado da Saúde, Sónia do Vale, Coordenadora do Programa Nacional da Diabetes, Pedro Cunha, Presidente do Colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos e Luís Campos, do GAPS, vão analisar a atual situação nacional sobre esta patologia

Para Estevão Pape, Coordenador do NEDM, “num momento em que tanto se aborda a reorganização do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nós ousamos levar a efeito uma reunião sobre um tema de organização e gestão, quer da doença da diabetes, quer da assistência da diabetes, ou seja, das consultas, das entidades, dos grupos e equipas que tratam as pessoas com esta doença”.

Ainda segundo Estevão Pape “sem equilibrar a organização não existe uma eficaz gestão da doença. Não basta ter novos fármacos, novas realidades, novos tratamentos, novas maneiras de educação terapêutica. Se não há equipas organizadas não basta ter fármacos modernos e eficazes. É preciso estarmos organizados em equipas multidisciplinares. É um passo importante para que lancemos o debate que até agora não tem sido lançado especificamente a nível da diabetes”.

Cerca de 12% dos portugueses são diabéticos e dentro de um ano serão 15%. A hospitalização de doentes diabéticos tem uma expressão muito grande, nos serviços de Medicina Interna os diabéticos representam 30% dos internamentos. Em Portugal são realizadas 12 milhões de consultas anuais no sistema público e 8 milhões no sistema privado.

Consulte aqui o programa - https://www.admedic.pt/uploads/programa_9-reunia-o-tema-tica-do-nedm.pdf

 

 

DGS e DGE
O Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da Direção-Geral de Saúde e a Direção-Geral da Educação vão...

O Manual, que se constitui num guia para profissionais de saúde e de educação, possibilita uma melhor compreensão do tema, apresentando propostas de métodos e de meios a utilizar para aumentar a literacia em saúde que permitam fazer escolhas responsáveis e uma vida livre do consumo do tabaco.

No presente manual os autores relatam a sua experiência de trabalho nas Escolas EB 2,3 do concelho de Palmela no processo de construção, implementação e avaliação do Projeto E-STOPS. 

Este Projeto, pioneiro e inovador, teve início no ano letivo de 2013/2014, nas escolas do Concelho de Palmela, junto das turmas do 7.º ano, tendo tido continuidade nos anos letivos seguintes, junto dos alunos das turmas dos 8.º e 9.º anos. 

O Manual foi delineado para abranger o 3.º ciclo do Ensino Básico, tendo por base uma sucessão estruturada de conteúdos e de atividades que tiveram em consideração a fase evolutiva dos jovens nestas idades, à luz dos princípios da escola promotora de saúde. Integra um total de 20 sessões programadas: sete sessões para o 7.º ano, seis para o 8.º ano e sete para o 9.º ano.

A apresentação do “Manual de Implementação – Escolas sem Tabaco a Olha a Promoção da Saúde” terá transmissão em streaming, em link a divulgar brevemente.

 

 

 

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