Estudo revela
Cientistas identificaram 15 novas variações genéticas que aumentam o risco de cancro da mama, revela um estudo publicado na...

O estudo eleva para 90 a quantidade de "pontos quentes" do ADN humano, em que a variação do código genético está ligada ao desenvolvimento da doença.

Equipas do Instituto para a Investigação do Cancro, de Londres e da Universidade de Cambridge, ambos no Reino Unido, analisaram o material genético de mais de 120 mil mulheres descendentes de europeus, das quais algumas tiveram cancro da mama.

Os dados recolhidos permitiram identificar 15 novos polimorfismos de nucleotídeo simples, variações de uma só base de ADN (material genético) que aumentam o risco de cancro da mama.

"Estamos perto do momento em que podemos começar a estabelecer qual o risco de uma mulher herdar cancro da mama, a partir de testes para diversas variações genéticas", afirmou um dos coautores do estudo, Montserrat García-Closas, professora no Instituto para a Investigação do Cancro.

Segundo a investigadora, a descoberta pode facilitar o desenvolvimento de novos testes de avaliação do risco de cancro, ao acrescentar um novo painel de marcadores genéticos.

"Cada um dos marcadores tem um pequeno efeito sobre o risco de se ter a doença, mas, combinando a informação de muitos, poderemos identificar com precisão que mulheres podem desenvolver cancro da mama e adotar estratégias para preveni-lo", defendeu Montserrat García-Closas.

Em 2014
O observatório europeu da droga detectou em 2014 duas novas drogas por semana, num total de 101, mais 20 do que no ano anterior...

Segundo informações divulgadas pelo Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA), o Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu 101 notificações de novas substâncias psicoativas no ano passado, quando em 2013 foram 81, e encontra-se a monitorizar actualmente mais de 450 substâncias, mais de metade das quais identificadas apenas nos últimos três anos.

A lista de substâncias notificadas em 2014 revela novamente dois grupos predominantes, as catinonas sintéticas (31 substâncias), vendidas como substitutos legais das drogas estimulantes, e os canabinóides sintéticos (30 substâncias), vendidos em substituição da “cannabis”.

Estes são os dois maiores grupos actualmente monitorizados pelo Sistema de Alerta Rápido, representando quase dois terços das novas drogas notificadas em 2014, revela o EMCDDA.

Os dados mais recentes relativos às apreensões sugerem um crescimento do mercado das novas substâncias psicoativas, demonstrando que, entre 2008 e 2013, o número de apreensões aumentou sete vezes a nível europeu.

Em 2013, registaram-se na Europa cerca de 47.000 apreensões, correspondentes a mais de 3,1 toneladas de substâncias, principalmente canabinóides sintéticos (21.000 apreensões, 1,6 toneladas), mas também catinonas sintéticas (11.000 apreensões, 1,1 toneladas).

Segundo o EMCDDA, muitas das novas drogas são produzidas a granel por empresas químicas estabelecidas fora da Europa e depois transportadas por via aérea para a Europa, onde são processadas, embaladas e vendidas aos consumidores.

Além de monitorizar as novas drogas que entram no mercado, o Sistema de Alerta Rápido identifica os indícios de riscos graves e acciona as respostas necessárias.

Só no ano passado foram emitidos 16 alertas de saúde pública, devido à presença de riscos graves, que exigiam medidas urgentes, e o Comité Científico alargado do Observatório realizou seis avaliações de risco.

Entre as preocupações de saúde pública destacadas no relatório figuram os novos opiáceos sintéticos — muitas vezes de grande potência e vendidos como heroína a consumidores desprevenidos —, que apresentam elevados riscos de “overdose”.

Três dos cinco opiáceos notificados em 2014 eram fentanis, uma família de drogas que já causou centenas de mortes na Europa e nos Estados Unidos.

A data de publicação deste relatório coincide com a abertura da 58ª sessão da Comissão de Estupefacientes (CND) das Nações Unidas, em Viena, na qual o EMCDDA participa juntamente com a delegação da UE.

“Contoterapia”
Terapeutas, psicólogos e investigadores encontram-se esta semana em Sintra para debater os benefícios terapêuticos dos contos e...

O seminário, que decorrerá de terça a sexta-feira, em Sintra, "tem como objectivo destacar e aprofundar a “contoterapia”, sendo que este método está a ganhar cada vez maior reconhecimento mundial", afirma a organização.

Entre os convidados estão o norte-americano Ken Land, um dos especialistas que desenvolveu um modelo de terapia pela narração de histórias, e que estará em Sintra para falar da experiência do trabalho com pacientes e com terapeutas e para um “workshop” sobre contoterapia a partir da narração de vários contos de fadas.

Destaque ainda para a presença de Shai Schwartz, terapeuta que trabalha em Londres no Centro Baobab, um organismo que fornece apoio terapêutico e psicológico - também no âmbito da contoterapia - a crianças e adolescentes exilados no Reino Unido, provenientes de cenários de conflito e violência.

"Os contos têm um poder muito terapêutico, podem mudar o estado de humor, a disposição, desenvolvem a imaginação, aprofundam o conhecimento do nosso quotidiano e ajudam a controlar e a enfrentar as emoções", explica a organização.

O seminário é organizado pela empresa Moonluza, com o apoio do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) e do Centro Nacional de Cultura.

Os contos de "As mil e uma noites", a história verídica da menina judia Anne Frank e as histórias de Hans Christian Andersen servirão de base para algumas das intervenções deste seminário, sobre o poder terapêutico da narrativa, ficcional ou real, para narradores, leitores e ouvintes.

Johs Norregaard Frandsen e Teiresias Jacob Boggild, do Hans Christian Andersen Center, Ana Paula Guimarães e Ana de Neves Rodrigues, do IELT, serão outros intervenientes neste encontro.

NICE has recommended
Bristol-Myers Squibb and Pfizer's anti-blood clotting drug will be an option for adults with, or at risk of, venous...

Deep vein thrombosis (DVT) can lead to long-term illness including venous ulceration, chronic pain, swelling and skin changes in the affected limb.

Commenting on the draft guidance, Professor Carole Longson, NICE health technology evaluation centre director, said: “Apixaban, like the other newer oral anticoagulants already recommended by NICE for the treatment and secondary prevention of venous thromboembolism (VTE), does not require frequent blood tests to monitor treatment and so represents a potential benefit for many people who have had a VTE.

“The committee also heard that apixaban is the only oral anticoagulant for which the licensed dose is lower for secondary prevention than for initial treatment of VTE. This could also be of potential benefit in terms of reducing the risk of bleeding where treatment is continued and therefore increase the chance that a person would take apixaban long term.”

Eliquis is administered in tablet form and helps prevent the blood clotting by stopping Factor Xa from working – this substance is required in the formation of thrombin and fibrin, which creates blood clots.

The recommended treatment dose for DVT or pulmonary embolism (PE) is 10mg twice a day for the first seven days, followed by 5mg twice a day for at least three months, with one tablet costing £1.10.

Eliquis gained a European license for DVT and PE in July last year, having already been approved for preventing stroke and systemic embolism with non-valvular atrial fibrillation.

 

Hepatite C
Os doentes com hepatite C tratados com medicamentos inovadores está a aumentar e já há mais aprovações para breve.

O número de doentes com hepatite C que está a receber tratamento tem estado a aumentar, noticia a rádio TSF.

Segundo o presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, os medicamentos inovadores já estão a ser administrados a mais de 1.300 doentes, um cenário bastante diferente daquele a que assistíamos até há um mês, após divulgado o caso da morte de uma doente por falta de tratamento.

Em Portugal há cerca de 13 mil doentes com hepatite C mas a grande maioria não necessita de tratamentos inovadores.

Os números de doentes medicados com este tipo de tratamento vai continuar a aumentar, até ao momento fala-se de 1.300 doentes mas 1.700 já têm aprovação para avançarem em breve.

A falta de tratamento matou, recentemente, uma doente portuguesa e esse foi o ponto de viragem para a inovação.

Escola Superior de Enfermagem de Coimbra organiza
Experiências empreendedoras de enfermeiros em contextos de guerra e de catástrofe, casos de empresas de sucesso, dicas para...

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) organiza, no próximo dia 11 de Março, o 2º Fórum Internacional de Empreendedorismo (simultaneamente a 8ª edição nacional), cuja conferência inaugural (09h30), sobre “Inovação em saúde”, será proferida pelo holandês Pieter van Gorkom, da Fontys Hogeschool (Health and Technology Expertise Centre).

Aberto a estudantes do ensino superior e a profissionais de saúde e docentes, este Fórum de Empreendedorismo da ESEnfC, tem lugar no Pólo A da Escola de Coimbra (Avenida Bissaya Barreto, em Celas), estando a sessão de abertura marcada para as 09h00, com as intervenções de Maria da Conceição Bento (Presidente da ESEnfC) e Pedro Dinis Parreira (coordenador do Gabinete de Empreendedorismo da ESEnfC).

“Empreendedorismo como processo de aprendizagem” (10h15), “Da ideia ao negócio” (11h15), “Empreendedorismo social - partilha de experiências e histórias inspiradoras” (14h15), e “Enfermeiros no mundo: experiência empreendedora” (15h15) são os temas dos restantes painéis do dia.

Serão apresentadas experiências de profissionais em vários pontos do planeta, relacionadas com o cuidar em ambiente de guerra ou em contextos de catástrofe (caso nas Filipinas), com a Enfermagem no feminino na Arábia Saudita e com os cuidados de saúde em Moçambique.

Serão, ainda, abordadas experiências de percursos profissionais no Canadá, no Reino Unido, na Suíça e no Myanmar.

Neste Fórum não faltarão exemplos de empresas de sucesso, informações sobre protecção da propriedade intelectual e oportunidades de financiamento de negócios.

O 2º Fórum Internacional de Empreendedorismo e 8.ª edição nacional enquadra-se na estratégia do Gabinete de Empreendedorismo da ESEnfC, de estimular os estudantes da licenciatura e dos mestrados a serem proactivos na busca de novas saídas profissionais e na criação de projectos e ideias de negócio que aliem tecnologia, inovação e conforto nos processos de prestação de cuidados aos doentes.

A coincidir com o horário do Fórum, entre as 09h00 e as 16h30 decorrerá, no átrio do Pólo A da Escola, um Dia Aberto (organizado pelo Gabinete de Empreendedorismo e pelo Serviço de Apoio aos Novos Graduados da ESEnfC), com a presença de sete empresas de recrutamento de profissionais de saúde.

Informações sobre o programa detalhado do Fórum podem ser consultadas no site do evento, em www.esenfc.pt/event/8forumemp, o mesmo espaço reservado à inscrição no encontro, que é gratuita para estudantes.

Instalações da Secção Regional do Centro
A Ordem dos Enfermeiros realiza dia 17 em Coimbra uma acção de formação dos seus membros para as especificidades da Ébola, uma...

Intitulada Ébola - Os enfermeiros estão preparados?, tem como formadores o Enf. Lino André Sousa da Silva e a Enf. Maria Helena Cabecinha Guerreiro Lucas. Será ministrada nas instalações da Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE).

A perspectiva histórica, etiologia, epidemiologia, transmissão e sintomatologia são alguns domínios da formação, que inclui ainda a abordagem ao suporte psicológico a doentes e famílias, aos equipamentos de protecção individual pelos profissionais de saúde e sua demonstração prática sobre o modo correcto de utilização.

A formação é um elemento essencial, principalmente para os profissionais na primeira linha de contacto com doentes com sintomatologia suspeita, provenientes dos países afectados, nomeadamente os dos serviços de urgência e cuidados de saúde primários, afirma a Presidente do Conselho Directivo Regional da SRC, Enf.ª Isabel Oliveira.

O vírus Ébola encontra-se em alguns países africanos em reservatórios naturais, e foi descoberto pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire (actual República Democrática do Congo), perto do rio Ébola, ao qual se deve o seu nome.

Desde então, foram detectados alguns surtos na África Subsariana. A epidemia de 2014 na África Ocidental é a maior já registada deste vírus, tendo causado 4877 mortes e 9936 doentes até 19 de Outubro desse ano. Os países afectados, com transmissão disseminada, são a Serra Leoa, a Guiné-Conacri e a Libéria, refere a Direcção-Geral da Saúde.

Fundação para a Investigação em Nutrição
Os adoçantes são uma ajuda eficaz na dieta das pessoas com diabetes, uma vez que o controlo da diabetes centra-se na manutenção...

O número de pessoas com excesso de peso e obesidade está a aumentar nos últimos anos, como mostram vários estudos científicos. A utilização de ferramentas que ajudem a limitar ou reduzir o consumo diário de energia, como são os adoçantes sem ou com baixas calorias, é uma ajuda eficaz para tentar reduzir estes números tão preocupantes.

Estes são alguns aspectos fundamentais que estiveram em destaque no simpósio ‘Eficácia e segurança de adoçantes não calóricos', organizado pela Fundação para a Investigação em Nutrição (FIN) no âmbito do III Congresso da Federação Espanhola de Nutrição, Alimentação e Dietética (FESNAD), que teve lugar em Sevilha.

Segundo afirmou Lluís Serra-Majem, professor de Medicina Preventiva e Saúde Pública e director do Instituto Universitário de Investigações em Biomedicina e Saúde (IUIBS) da Universidade de Las Palmas de Gran Canaria, assim como presidente da Fundação para Investigação em Nutrição e da Academia Espanhola de Nutrição e Ciências da Alimentação, "os adoçantes com baixas calorias são uma ajuda eficaz na dieta de pessoas com diabetes, uma vez que uma parte do controlo da diabetes se concentra em manter os níveis de açúcar no sangue. Além disso, os adoçantes com baixas calorias são uma alternativa ao açúcar e desempenham um papel importante no controlo do peso, o que ajuda a prevenir a obesidade".

A mesma afirmação é defendida por Pilar Riobó, chefe-adjunta do Serviço de Endocrinologia na Fundação Jiménez Díaz idc-salud, de Madrid. "Adoçantes sem ou com baixas calorias são um ingrediente usado em muitos alimentos e bebidas por mais de um século, muito populares em todo o mundo. Além disso, a evidência científica tem demonstrado que não sobre estimulam os receptores do gosto, não causam a fome e fazem com que não se coma em excesso posteriormente".

Da mesma forma, é comum que as pessoas que os consomem regularmente tenham um estilo de vida saudável, com hábitos alimentares e actividade física adequados. Como explica ainda Pilar Riobó, "dentro de uma dieta hipocalórica, os adoçantes ajudam a fazer com que a mesma não se torne aborrecida, evitando a monotonia sem aportar calorias aumentando assim o grau de aceitação da dieta".

Segundo afirma Francisco Guarner, chefe da secção de Gastroenterologia do Hospital

Universitário Vall d'Hebron, em Barcelona, “alguns estudos de intervenção em indivíduos não diabéticos têm demonstrado que o consumo regular de adoçantes artificiais aumenta o nível de hemoglobina glicosilada no sangue, bem como a correlação entre o consumo desses adoçantes, peso corporal e perímetro abdominal. Estes dados observacionais não são uma prova inequívoca da possível causa-efeito, pois o excesso de peso é muitas vezes a razão para o consumo de adoçantes e não o contrário”.

Exaustivo protocolo de aprovação

Tal como explica Arturo Anadón, pertencente ao departamento de Toxicologia e Farmacologia da Faculdade de Veterinária da Universidade Complutense, “todos os adoçantes sem ou com baixas calorias passam por um rigoroso protocolo de avaliação e aprovação por parte da Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA), pelo que a sua segurança é garantida”.

Salienta-se que os compostos que os formam encontram-se de forma natural noutro tipo de alimentos como vegetais e frutas, “e demonstrou-se que o uso dentro das quantidades diárias recomendadas não representa qualquer risco para o desenvolvimento de doenças", afirma Arturo Anadón. "Dos adoçantes estudados até agora analisados na União Europeia, tem-se verificado que alguns têm um resultado positivo na obesidade quando utilizados de forma racional e prudente. O uso de adoçantes sem ou baixos em calorias é algo positivo que ajuda a melhorar o bem-estar da saúde, e são uma ferramenta a considerar para o controle das doenças não transmissíveis como a diabetes".

Maior educação nutricional

É verdade que, apesar de a sua eficácia e segurança estarem apoiados por evidências científicas, existem muitas informações contraditórias sobre a sua utilização e que podem gerar incerteza nos consumidores.

"Dada a incerteza que às vezes é gerada sobre a influência dos adoçantes sem ou com baixas calorias nos hábitos alimentares e de actividade física em quem os consome, é necessário promover tanto a educação nutricional como estilos de vida saudáveis, com ênfase especial no exercício físico". Esta indicação é dada por Carmen Gómez Candela, chefe de unidade de Nutrição Clínica e Dietética do Hospital Universitário La Paz, e directora do Grupo de investigação em Nutrição e Alimentos Funcionais do Instituto de Investigação Hospital Universitário La Paz (IdiPAZ).

Sociedade Portuguesa de Transplantação satisfeita com novas medidas
O Ministério da Saúde acaba de anunciar em Diário da República uma série de medidas de protecção e incentivo à dádiva de órgãos...

 A Sociedade Portuguesa de Transplantação saúda o anúncio destas medidas e considera necessário implementá-las urgentemente.

Assim, quem doar órgãos em vida em Portugal, passará a ser compensado pelas deslocações para a realização dos estudos de histocompatibilidade, métodos complementares de diagnóstico e terapêutica, intervenção cirúrgica e consultas de seguimento do dador, pelas despesas de alojamento, quando a distância da residência do dador ao estabelecimento hospitalar for superior a 80 km contados por estrada, pelas despesas de alimentação, pelo valor das taxas moderadoras suportadas por motivo de consultas e actos complementares de diagnóstico, necessários ao seguimento dos dadores vivos após a dádiva e pelas despesas com medicamentos relacionados com a dádiva, o valor total dos encargos suportado pelo dador.

Estas despesas deverão ser reembolsadas pela unidade hospitalar onde se realizou o acto de dádiva e colheita no montante despendido pelo dador e até aos limites ali fixados, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data da apresentação dos documentos comprovativos de tais despesas.

Os dadores terão ainda direito a receber uma compensação estritamente limitada a cobrir a perda de rendimentos relacionados com a dádiva, devidamente comprovados e que, em cada dia, não pode exceder a média diária de rendimentos do dador, tendo por referência a sua retribuição, ou no caso dos profissionais liberais, os seus rendimentos dos últimos doze meses.

Estas medidas não irão prejudicar o direito do dador vivo à assistência médica até ao completo restabelecimento, incluindo a necessária ao seu seguimento após a dádiva e a ser indemnizado pelos danos decorrentes do processo de dádiva e colheita.

Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), afirma que “é com enorme satisfação que ouvimos o anúncio de medidas de incentivo à dádiva de órgãos em vida, uma forma de doação que temos vindo a promover com a campanha Doar um Rim faz bem ao Coração e que pode contribuir para que os números da transplantação em Portugal sejam cada vez melhores”.

Mas há mais medidas que devem ser tomadas no âmbito dos transplantes, frisa o especialista: “deve ser reforçada a rede de camas e recursos humanos de cuidados intensivos disponibilizada para a manutenção de dadores, estimulado e monitorizado o empenho das administrações hospitalares e autoridades de saúde na actividade da detecção de dadores e colheita de órgãos”.

A SPT lembra que em Portugal há mais de duas mil pessoas à espera de um transplante de rim e deseja que este importante passo seja mais um duma longa caminhada pela transplantação de órgãos que permite salvar vidas e dar qualidade à vida.

Bastonário afirma
A Ordem dos Médicos manifestou “grande preocupação” com a eventual municipalização da saúde, temendo que os cidadãos venham a...

Em declarações, o bastonário da Ordem dos Médicos considerou que um dos riscos da transferência de gestão para as autarquias é ter, no país, “uma saúde a múltiplas velocidades, com os cidadãos a serem tratados de forma distinta consoante o município onde residem”.

“A Ordem encara a eventual municipalização da saúde com grande preocupação. Há o risco de desenquadramento de uma política nacional de saúde”, afirmou José Manuel Silva.

Para debater estas questões, a Ordem organiza um debate na quarta-feira em Lisboa onde será exposta a perspectiva de três autarquias, Porto, Cascais e Almeirim, e ainda a visão dos sindicatos da saúde e da associação das Unidades de Saúde Familiar.

O bastonário admite que, numa fase inicial, os utentes possam nem se aperceber de potenciais consequências da municipalização da saúde, mas avisa que há o risco de uma excessiva segmentação do Serviço Nacional de Saúde.

“A nossa principal preocupação é que haja uma ausência de política nacional nomeadamente na área da prevenção, da prestação de cuidados. Uma intervenção municipal tem muitos aspectos positivos, e deve ser sempre uma parte interessada na prestação de cuidados de saúde, mas o nível de intervenção na decisão é que nos coloca sérias reservas e preocupações”, afirmou.

José Manuel Silva reconhece ainda que, nesta fase, a transferência de gestão para as autarquias é ainda de âmbito limitado, contudo tem já a consequência de colocar dois tipos de funcionários nas instituições: uns do Ministério da Saúde e outros das câmaras municipais.

Outro motivo de preocupação é, para a Ordem, que a transferência de competências não seja associada a uma transferência de financiamento correspondente, o que poderia prejudicar a prestação de cuidados de saúde.

O decreto-lei 30/2015, publicado em Fevereiro em Diário da República, estabelece o regime “de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais no domínio de funções sociais”, através de “contratos interadministrativos”.

Trata-se de um diploma que visa a delegação de competências nas entidades municipais, nas áreas da educação, saúde, segurança social e cultura.

Segundo o diploma, as entidades municipais podem assumir competências na gestão do ensino básico e secundário, com excepção do pessoal docente, e no funcionamento de unidades de saúde, ficando de fora os médicos e enfermeiros, que serão contratados pela administração central.

Associação Portuguesa de Urologia alerta
As perdas involuntárias de urina são extremamente comuns. Porém, é um sintoma que define um problema de saúde pública, com um...

Actualmente, cerca de 33% das mulheres e 16% dos homens com mais de 40 anos têm sintomas de incontinência urinária, segundo dados da Associação Portuguesa de Urologia (APU). Equivale a dizer que a incontinência urinária afecta 20% da população portuguesa com mais de 40 anos e que um em cada cinco portugueses nesta faixa etária sofre deste problema. No entanto, apenas 10% dos doentes contactam o médico. Os restantes recorrem à automedicação ou à autoproteção, alerta a APU, como forma de assinalar a Semana da Incontinência Urinária (9-15 de Março).

Uma vez que estamos perante um tema do foro íntimo, a incontinência urinária ainda é encarada como um tabu, que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral. Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento, porque está sempre presente o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. Pode afectar também a relação conjugal, uma vez que a intimidade do casal é prejudicada.

O diagnóstico da incontinência urinária tem início no historial clínico do doente, que descreve em que condições sofre de perdas de urina.

Para que se possa optar pelo tratamento mais adequado tem que fazer-se um diagnóstico assertivo dos mecanismos e circunstâncias que promovem a incontinência urinária.

Após a definição dos sintomas, um exame físico dirigido com pequenas manobras que tentam mimetizar a perda de urina é possível chegar a um diagnóstico bastante preciso.

Na última década foram feitas importantes descobertas nesta área. Existem, inclusivamente, formas de incontinência urinária que são tratadas com medicamentos ou técnicas de reabilitação, e a maioria das cirurgias quase não implicam internamento, sendo a vida normal retomada horas ou poucos dias depois.

O tratamento cirúrgico desempenha um papel preponderante na incontinência urinária de esforço, tanto na mulher, como no homem. Para a incontinência urinária de esforço a cura é possível em cerca de 90% dos casos.

Na incontinência urinária por imperiosidade, o tratamento com fármacos orais (cuja acção estabiliza o músculo inibindo a sua contracção involuntária) consegue melhorias sintomáticas na maioria dos doentes. Nos casos em que não é possível terapêutica oral, pode recorrer-se à administração de fármacos directamente na bexiga, um procedimento simples e com boa eficácia e segurança.

Oftalmologistas esclarecem população
A propósito da Semana Mundial do Glaucoma, que se assinala de 8 a 14 de Março, o Grupo Português de Glaucoma da Sociedade...

O que é a doença, como se trata e como se previne serão algumas das questões respondidas neste workshop que se realiza no dia 10 de Março, às 10h30, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

Durante toda esta semana e pelo 7º ano consecutivo, médicos oftalmologistas por todo o mundo dedicam especial atenção a este “ladrão silencioso da visão”. No nosso país, o Grupo Português de Glaucoma da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) vai promover também rastreios a esta patologia irão decorrer no dia 13 de Março, das 10h às 22h, no Braga Parque (Braga), no dia 14 de Março, das 10h às 24h, no Norteshopping (Senhora da Hora) e no dia 15 de Março, das 10h às 22h, no Palácio do Gelo Shopping (Viseu).

O Glaucoma, que afecta de 80 milhões de pessoas em todo o mundo, é uma doença progressiva do nervo óptico e que se não for tratada conduz à cegueira irreversível. Apesar de em Portugal não ter o mediatismo das cataratas ou da retinopatia diabética, o glaucoma representa um problema não só de oftalmologia mas também de saúde pública. É a segunda causa mundial de cegueira (cerca de 9 milhões de cegos por glaucoma em todo o Mundo) e a primeira causa de cegueira irreversível evitável. Estima-se que mesmo nos países desenvolvidos só cerca de 50% dos portadores de glaucoma sejam diagnosticados e tratados porque a maioria dos doentes inicialmente não tem alterações visuais perceptíveis. 

Accelerate the development
Gedeon Richter and Evestra announced that they have signed a collaboration agreement in which Richter is providing a US$ 5...

Gedeon Richter Plc. and Evestra Inc. announced that they have signed a collaboration agreement in which Richter is providing a US$ 5 million convertible loan to Evestra. The funds will empower Evestra to accelerate the development of its innovative women’s health product pipeline into clinical stages. Under the terms of the agreement, after three years Richter has an option to decide whether the loan is to be reimbursed, including earned interest, or converted into an equity stake in Evestra.

About Gedeon Richter

Gedeon Richter Plc. (www.richter.hu), headquartered in Budapest/Hungary, is a major pharmaceutical company in Central Eastern Europe, with an expanding direct presence in Western Europe. Richter's consolidated sales were approximately EUR 1.1 billion (USD$ 1.5 billion), while its market capitalization amounted to EUR 2.1 billion (USD$ 2.5 billion) in 2014. The product portfolio of Richter covers almost all important therapeutic areas, including gynaecology, central nervous system, and cardiovascular areas. Having the largest R&D unit in Central Eastern Europe, Richter's original research activity focuses on CNS disorders. With its widely acknowledged steroid chemistry expertise, Richter is a significant player in the female healthcare field worldwide. Richter is also active in biosimilar product development.

About Evestra

Evestra Inc. (www.evestra.com), is a San Antonio, Texas-based biopharmaceutical company engaged in the development of innovative women’s healthcare products. Evestra’s products are based on two platform technologies, medicinal chemistry and vaginal drug delivery technology, and address unmet medical needs in women's health arenas.

Março
Em Março, Mês da Luta Contra Cancro do Intestino, a Europacolon promove acções chamando a atenção para a doença que mata 24...

A Europacolon Portugal - Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino - celebra, durante o mês de Março, o Mês Europeu da Luta Contra o Cancro do Intestino. Esta é a terceira causa de morte por cancro em todo o mundo, com cerca de 1,4 milhões de novos casos.

Para assinalar a efeméride, a Europacolon promove uma série de iniciativas com o objectivo de colmatar as necessidades de apoio e de informação sobre o cancro do intestino, os processos terapêuticos e sensibilizar os cidadãos para as atitudes preventivas de uma doença que mata cerca de 24 pessoas por dia.

De entre as iniciativas, destacam-se:

  • O rastreio gratuito à população, em mais de 130 farmácias Holon, a decorrer durante o mês de Março. O rastreio tem como principal objectivo fazer a detecção precoce do cancro do intestino.
  • O segundo peditório público, de âmbito nacional, a decorrer nos dias 27, 28 e 29 do mês em curso, Março. O principal objectivo é angariar fundos para as actividades da Europacolon Portugal e simultaneamente alertar consciências da sociedade civil para a incidência, prevalência da doença e para o trabalho que a Europacolon Portugal tem vindo a desenvolver em Portugal.

A associação tem também acções de sensibilização programadas para os dias:

  • 12 de Março em Trofa
  • 13 de Março em Macedo de Cavaleiros
  • 20 de Março em Alcobaça
  • 22 de Março em Barredo
  • 25 de Março em Évora

A Europacolon Portugal, fundada em 2006, tem por objectivo prevenir mortes por cancro colo rectal, melhorar a qualidade de vida e dar apoio a quem sofre desta doença.

Para saber mais, consulte: Europacolon Portugal Actividades do Mês de Março - 2015

Estudo
Um cão treinado por investigadores norte-americanos conseguiu detectar o cancro da tiroide em pessoas não diagnosticadas,...

O cão, um pastor alemão chamado Frankie, acertou o diagnóstico em 88,2% dos casos farejando a urina de 34 pessoas que participaram na experiência.

Os cães têm um olfacto dez vezes mais sensível que o do homem, por isso a equipa de investigadores acredita que "os médicos poderiam utilizar cães treinados para detectar a presença de cancro da tiroide ainda em estádios iniciais", disse Donald Bodenner, especialista em endocrinologia oncológica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Arkansas e autor principal do estudo.

No entanto, Donald Bodenner não sugere que sejam tomadas decisões de tratamento dos pacientes apenas a partir do diagnóstico canino, adiantando que a precisão do cão foi ligeiramente inferior a uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, o método habitual.

Para o estudo, a equipa treinou previamente Frankie para que este reconhecesse o odor que liberta o tecido tiróideo com cancro a partir de amostras extraídas de múltiplos pacientes.

Posteriormente, os investigadores deram-lhe a cheirar as amostras de urina de 34 pacientes antes de se submeterem a uma biópsia dos nódulos tiróideos, em que 15 pessoas foram diagnosticadas com cancro e 19 deram negativo.

Frankie, que foi treinado para deitar-se quando identifica o cancro, acertou em 30 dos 34 casos.

Os investigadores indicaram que preveem ampliar o seu estudo e colaborar com a Faculdade de Veterinária da Universidade de Auburn, uma vez que a detecção de odores por parte de cães tem a vantagem de ser um método não invasivo e de baixo custo.

Presidente da SPMD diz
O presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva disse que as lesões de quem corre podem ser evitadas através de uma...

Em declarações, João Pereira de Almeida afirmou ter notado uma subida na afluência aos consultórios médicos no sentido de melhorar as condições físicas, prevenção das lesões e de aconselhamento alimentar.

“Correr é uma actividade excelente, com pequenos riscos, que podem ser evitados”, garantiu Pereira de Almeida, adiantando que “uma boa avaliação médica previne a existência de lesões”.

O dirigente da Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva (SPMD) comentou que Portugal é um dos poucos países europeus com recomendação de exame médico desportivo, que pode ser feito junto de um especialista ou num centro de medicina desportiva.

“Se não o fizerem, pelo menos consultem o médico de família e tentem caracterizar o tipo de esforço, a sua duração, a intensidade, as condições climatéricas, o tipo de alimentação que fazem, o material e o local onde correm”, aconselhou o especialista.

“Sem supervisão na maior parte” dos suplementos, cujo “consumo é enorme”, Pereira de Almeida sublinhou a necessidade de ser tomados apenas por recomendação médica ou nutricionista.

Assinalando Portugal como um país de automedicação, o responsável referiu ser “difícil aos países mediterrânicos imporem regras”.

“Todas as drogas têm alguns riscos e têm muitos benefícios, mas é preciso algum cuidado na sua utilização”, alertou.

Na alimentação, o dirigente da SPMD aconselhou os menos jovens a diminuírem o consumo de proteínas, defendeu a hidratação com frequência a todas as pessoas e criticou a regra de comer de três em três horas.

“Não respeitem a regra de comer de três em três horas. Penso que é um erro. O ser humano evoluiu ao longo de milhares de anos com fome, com carências, e era uma população de gente magra e estamo-nos a tornar obesos porque ingerimos alimentos em excesso”.

Sobre os horários, o especialista recordou a contraindicação do desporto depois das refeições.

O coordenador do Centro de Medicina e Traumatologia Desportiva da Clínica CUF Alvalade (Lisboa), Paulo Beckert também notou que o maior número de praticantes foi acompanhado por mais preocupação de aconselhamento junto de especialistas.

“Prevenir é melhor do que curar”, disse o especialista, acrescentando ser “totalmente desaconselhável” a automedicação.

Como conselhos genéricos, Beckert disse aos praticantes para evitarem a exposição ao sol em zonas descobertas e temperaturas elevadas.

“A frequência dos treinos, assim como os tempos e distâncias devem ter em consideração a condição física e os princípios da progressão, respeitando o tempo necessário para recuperação pós esforço (intervalos dias de treino e repouso)”.

Estes praticantes devem também seguir um “equilibrado regime alimentar - várias refeições ao dia com variedade de alimentos - adaptado ao tipo de esforço, nomeadamente quando há treinos longos ou recuperação de competição".

“Nesta situação nunca é demais aconselhar-se com um nutricionista para a personalização e orientação do regime alimentar que melhor se adequa ao tipo de treino”, concluiu.

Técnicos revelam
Os portugueses praticam cada vez mais exercício ao ar livre, principalmente corrida, mas não abandonam os ginásios, encarando...

Os efeitos da crise parecem ser cada vez menores e os três ginásios contactados não perderam clientes, havendo mesmo alguma recuperação relativamente ao ano passado.

"Cada vez mais, vemos pessoas a fazer exercício físico lá fora, nomeadamente corrida, o que há 10 anos atrás era impensável", disse Marco Graça, um dos responsáveis pela área operacional do Holmes Place, acrescentando que "tem havido uma procura muito grande, quer a nível de ginásios, quer a nível do treino 'outdoor' (na rua)".

Marco Graça explicou que "as pessoas não procuram mais o treino 'outdoor' em detrimento do ginásio, havendo sim mais pessoas a fazerem actividade física, numa luta contra o sedentarismo, havendo uma maior procura a nível de 'health clubs' e ginásios, que são vistos como um complemento" da actividade física na rua, como a corrida.

Amâncio Santos, gerente do clube Fitness Hut Amoreiras, diz que há "um crescimento de 'personal trainers' que realizam os seus treinos ao ar livre", aproveitando as boas condições em Portugal, como o clima, principalmente no verão, quando os ginásios registam "uma natural quebra", com a corrida a passar a ser a actividade de eleição da maioria dos portugueses.

No entanto, "a grande maioria continua a preferir as actividades em ginásio, pela polivalência de opções que encontra e pela complementariedade de exercícios que pode combinar, inclusive com várias alternativas ao ar livre", salienta Amâncio Santos.

"As pessoas optam por utilizar mais o ginásio durante a semana e mais todo o tipo de actividades 'outdoor' ao fim de semana", resume o técnico.

A cadeia de ginásios só para mulheres VivaFit referiu ser possível observar que "existe um aumento de pessoas a praticar exercício ao ar livre", mas "são muito poucos os casos de pessoas que desistem".

"Eventualmente, ao fim de semana ou quando não podem ir ao centro, algumas optam por caminhadas ou 'running'", indicou a cadeia.

Para o presidente da Associação de Ginásios de Portugal, José Júlio Vale Castro, "a corrida fomenta a prática de exercício no ginásio e não o contrário".

No entender de Marco Graça, "há vários factores que não são conseguidos no treino na rua", como o reforço muscular e articular e a prevenção de lesões", que devem ser feitos no ginásio, assim como a recuperação e o descanso, que "fazem parte do treino".

Em 2014
Os ginásios ultrapassaram a crise, com uma subida de quase 20% do número total de clientes, para mais de 280 mil em 2014, tendo...

O presidente da Associação de Ginásios de Portugal, José Júlio Vale Castro, disse terem surgido "muitos ginásios 'low-cost' [baixo custo], mas também unidades de pequena dimensão, com uma segmentação diferente e com ofertas especializadas em actividades concretas".

Durante a crise económico-financeira de 2012 e 2013, anos que classifica de "dramáticos para os ginásios", encerraram muitas unidades que, devido à sua tipologia, "não tiveram oportunidade de converter-se", enquanto outras procuraram alternativas para cativar os seus clientes, principalmente nos preços.

A crescente preferência dos portugueses pelas actividades físicas na rua, como a corrida, não vieram prejudicar o desempenho destes estabelecimentos.

Para José Júlio Vale Castro, "a corrida fomenta a prática de exercício no ginásio e não ao contrário".

Com base nos resultados do barómetro para o sector, que será apresentado no encontro europeu de ginásios e se baseou em inquéritos a 395 marcas, representando 477 instalações, 40% dos ginásios aumentaram a facturação em relação a 2013, mas quase um terço (28%) baixaram em 2014.

"O preço médio [praticado nestes espaços] desceu cerca de 3%", situando-se nos 35 euros, o que significa que "continuam a existir ginásios 'premium' com preços mais elevados, mas existem já muitos com soluções muito baratas", realçou o responsável, indicando que há estabelecimentos com mensalidades de 19 euros.

Um dado realçado pelo presidente da associação é o crescimento de 19% do número de membros em 2014 relativamente ao ano anterior, mas também as 187 mil pessoas que aderiram a um ginásio, juntando-se às 39 mil que regressaram.

No entanto, durante o ano, foram 149 mil aqueles que deixaram de frequentar os clubes de actividade física, levando a um "saldo" de 77.873 membros, representando o crescimento de 19%.

Em Portugal, a tipologia de ginásios mais comum é de pequenas dimensões e 44% dos estabelecimentos analisados pelo estudo têm entre 200 e 500 metros quadrados, enquanto 16% têm menos de 200 metros quadrados e 11% têm mais de 1.500 metros quadrados. Só um quinto dos ginásios tem acima de mil metros quadrados.

Quanto ao desempenho económico, "80% dos ginásios facturam menos de 25 mil euros por mês".

Os ginásios concentram-se nos maiores centros urbanos, com Lisboa a liderar o números de respostas ao inquérito, com 22%, seguida de perto pelo Porto, que totaliza 18%, enquanto Setúbal e Faro reúnem 8% do total de respostas e Coimbra 4%.

Acordo pode permitir
Está a ser preparado um acordo com os Ministérios da Solidariedade e da Saúde, para que as instituições de solidariedade, que...

As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) poderão vir a acolher, a partir de Maio, idosos abandonados nos hospitais por não terem para onde ir, escreve o portal da RR.

A parceria que envolve os ministérios da Saúde e da Solidariedade está já a ser preparada, confirmou o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), padre Lino Maia.

"Há pessoas abandonadas nos hospitais, apesar de terem alta, porque não têm retaguarda familiar, nem meios financeiros e, portanto, nós consideramos que devemos dar a mão a essas pessoas que são as carenciadas entre as carenciadas", salientou Lino Maia.

O acordo prevê o financiamento também do Ministério da Saúde numa resposta a três vozes.

“São pessoas que, durante um período, ficarão apoiadas pelo Ministério da Saúde. Depois, ocuparão as vagas previstas pela Segurança Social e, depois, certamente, ao fim de algum tempo, serão utentes normas das instituições”, acrescenta.

No início do ano, o presidente da CNIS já admitia, em declarações à Renascença, a possibilidade de as instituições acolherem idosos abandonados nos hospitais, desde que fosse estabelecido um acordo.

Organização Mundial da Saúde apela
A Organização Mundial da Saúde apelou os Estados europeus “a intensificarem a vacinação contra o sarampo aos grupos etários em...

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou que “todos os países precisam manter uma cobertura de vacinação de rotina muito elevada para que surtos semelhantes de sarampo não voltem a acontecer novamente na região europeia e possam ser eliminados de uma vez por todas”.

A agência da ONU para a Saúde estimou em 23 mil o número de casos de sarampo registados na Europa, apontando o Cazaquistão como o país mais atingido, com sete mil casos notificados entre 1 de Janeiro do ano passado e 1 de Março de 2015.

A OMS acrescentou que “um número significativo de casos de sarampo foi também reportado na Bósnia e Herzegovina, Croácia, Geórgia, Itália, Cazaquistão, Rússia, Sérvia e Alemanha”, onde começou o surto, que matou uma criança de 18 meses, em Fevereiro, por não ter sido vacinada.

No mês passado, o ministro de Saúde federal, Hermann Grohe, apelou à população para verificar os registos de vacinas dos respectivos núcleos familiares, denunciando “alguns opositores irresponsáveis das vacinas que semeiam um medo irracional”.

“Aquele que se recusa em vacinar o seu filho não só coloca essa criança em risco, mas também os outros”, disse, na altura, o ministro, num comunicado.

Mas uma porta-voz do Ministério de Saúde federal alemão precisou que não estava previsto tornar a vacinação obrigatória, indicando, no entanto, que a informação aos pais iria ser reforçada e os boletins de vacinas verificados.

Os opositores do processo de vacinação contra o sarampo na Alemanha afirmam que a vacina pode ter efeitos colaterais e que podem ser perigosos para as crianças.

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