Rastreio é fundamental
O objectivo é detectar o mais cedo possível os cancros mais frequentes na mulher – desde as mais jovens às mais maduras. No dia...

Os cancros da mama, colo do útero e ovário são consideradas as doenças mais frequentes na mulher, dependendo da sua faixa etária. Daí a importância de um rastreio integrado.

O circuito começa com uma conversa com uma enfermeira, que encaminha a mulher, para a consulta da Mama e, posteriormente, para a consulta com o Ginecologista. Neste circuito serão incluídos os exames de rastreio.

Actualmente sabe-se que, em Portugal, 1 em cada 11 mulheres irá ter cancro da mama ao longo da sua vida, sendo o cancro com maior taxa de incidência em Portugal. Anualmente surgem mais de cinco mil novos casos e a incidência do cancro da mama está a aumentar de ano para ano. Por isso, os exames de rastreio e a vigilância da mulher, sobretudo após os 45 anos, são fundamentais.

Para além dos dados acerca do cancro da mama, sabe-se ainda que Portugal é o país da Europa com a maior taxa de incidência de cancro do colo do útero - a doença mata todos os anos cerca de 300 mulheres, apesar da sua incidência ter vindo a diminuir, nomeadamente após o início dos programas de rastreio nacionais.  Por outro lado, os casos de cancro do ovário, mais frequentes após a menopausa, aumentam de ano para ano.

Jurista
O Estado gasta indevidamente dinheiro com a comparticipação de medicamentos prescritos na sequência de acidentes e que deviam...

O Estado gasta indevidamente dinheiro com a comparticipação de medicamentos prescritos na sequência de acidentes e que deviam ser pagos pelas seguradoras, alertou uma jurista da área.

Ana Andrade, jurista há mais de 20 anos a trabalhar no sector da saúde, alerta para a despesa que o Estado tem vindo a pagar ao longo de anos com a comparticipação de medicamentos que devia ser suportada por terceiros, como as seguradoras, quando os remédios são prescritos na sequência de acidentes e são comprados pelos utentes na farmácia.

“A acção meritória do Ministério da Saúde na redução de custos, designadamente com medicamentos, não teve ainda em conta os encargos que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vem pagando indevidamente relativos a medicamentos prescritos a doentes cujos problemas de saúde decorrem de acidentes da responsabilidade de terceiros”, defende a jurista, que é também directora de serviços no SNS.

A jurista foi pela primeira vez confrontada com esta situação durante um episódio de acidente que se passou com a sua filha enquanto praticava desporto num clube privado com seguro, e que motivou uma ida à urgência e consequente prescrição de medicamentos.

A despesa hospitalar foi suportada pela seguradora, como manda a lei, mas os remédios foram em parte pagos pelo SNS, uma vez que são comparticipados pelo Estado. Isto, mesmo apesar de a instituição a que pertencia o médico prescritor saber qual a seguradora e o número da apólice.

Este episódio levou-a a fazer uma investigação sobre o assunto, tendo concluído que esta é uma prática generalizada e nem os próprios médicos têm consciência da situação.

Aliás, a jurista vinca que em “nenhum diploma legal ou regulamentar, nem nenhum procedimento hospitalar,” se alertam os médicos para a necessidade de se escrever a receita com o nome do terceiro responsável.

A agência Lusa contactou a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Médicos Dentistas que confirmaram esta situação.

Já a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) responde que o sistema de prescrição possibilita a identificação de uma entidade financeira responsável, mas quando questionada em pormenor, remeteu para os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Segundo a ACSS, existe uma plataforma que permite facturar às seguradoras quando são estas as entidades financeira responsáveis pelos cuidados de saúde prestados ao utente. Quanto aos medicamentos, se a prescrição for associada à entidade financeira responsável, os remédios "não terão direito a comparticipação e serão pagos pelo utente".

Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) explicam também que “os medicamentos prescritos por médicos dos hospitais e aviados em farmácias normais comunitárias são pagos na totalidade pelo utente”.

“Para receber o reembolso, o utente deverá apresentar a factura à sua seguradora”, indica a SPMS.

A jurista Ana Andrade lembra, no entanto, que o terceiro responsável nem sempre é conhecido no momento do acidente e da prestação de cuidados e consequente prescrição de medicamentos.

Além disso, nas receitas usadas no SNS nunca figura o nome de outro terceiro responsável que não seja o próprio SNS ou subsistemas como a ADSE. Mesmo quando se conhece o terceiro responsável.

Aliás, várias farmácias contactadas pela Lusa confirmaram que nas receitas médicas aparece, na “entidade responsável”, sempre o SNS ou algum dos subsistemas de saúde e nunca o nome de uma seguradora.

“O SNS paga o que as seguradoras ou outros terceiros responsáveis deveriam pagar, sem possibilidade de retorno quando se conhecer o terceiro responsável”, refere a jurista, que já alertou o Ministério da Saúde diversas vezes para esta questão.

Contactada pela Lusa, a SPMS não esclareceu quantas receitas passadas em nome de seguradoras ou de terceiros responsáveis foram emitidas nos últimos anos.

A solução, defende a jurista, pode passar por duas vias, sendo uma delas a ligação do sistema informático da prescrição de medicamentos com o sistema informático dos hospitais para que nas receitas médicas apareça o nome do terceiro responsável quando ele já é conhecido.

Outra das soluções é a criação de uma “marca” em todas as receitas passadas a utentes que se saiba serem vítimas de acidentes, mas em que ainda se não conhece o responsável, para que, quando for conhecido, o SNS lhes possa facturar os valores que pagou.

Procedimentos idênticos poderiam ser também aplicados a consultas e meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica prescritos após a entrada da vítima dum acidente nos serviços de urgência.

A jurista argumenta que muitas dessas consultas, análises, ou radiografias não ficam “ligadas” ao episódio clínico inicial, e, quando mais tarde se passa a conhecer o responsável pelo acidente, já não há possibilidade de aqueles custos serem então facturados a esses responsáveis.

Fundação Champalimaud e Philips
A Fundação Champalimaud e a Philips assinaram hoje um acordo para estabelecer um quadro estratégico de colaboração.

Sob este acordo, as duas entidades irão trabalhar em conjunto para investigar e validar novas e mais eficientes modalidades de gestão dos doentes oncológicos, em todas as fases do ciclo da prestação de cuidados clínicos (avaliação, diagnóstico, tratamento, convalescença e acompanhamento). Ambas as partes comprometem-se ainda a dar continuidade e aprofundar a investigação com o objectivo de implementar e estabelecer programas específicos.

A Fundação Champalimaud está empenhada em construir o “Hospital do Futuro”. Pretende-se a criação de novos modelos no acompanhamento ao doente, transferindo os cuidados, do hospital, para casa dos doentes. A Fundação Champalimaud e a Philips irão assim unir esforços e partilhar a sua visão, experiência e capacidade tecnológica para alcançar um fim comum. Este novo paradigma na medicina irá combinar as mais avançadas e especializadas instalações clínicas com os cuidados médicos personalizados, em casa do doente, substituindo progressivamente o tradicional internamento em ambiente hospitalar.

Este acordo estabelece ainda a colaboração das duas organizações na avaliação dos equipamentos e serviços tecnológicos disponibilizados pela Philips e como estes podem ser utilizados e implementados com sucesso na Fundação Champalimaud. Neste contexto será alvo de análise a forma como algumas soluções e serviços necessitam ser alterados e melhorados para garantir uma gestão eficiente dos doentes em todas a fases ciclo da prestação de cuidados médicos.

Neste âmbito, o projecto conjunto da Fundação Champalimaud e da Philips - para dar suporte aos tratamentos e monitorização dos doentes oncológicos em casa – irá englobar num primeiro momento:

- a avaliação das tecnologias;
- a avaliação das necessidades clínicas;
- a definição de processos de transição do hospital para casa;
- a avaliação das necessidades em termos de autonomia dos doentes e ferramentas de apoio aos mesmos;
- desenvolvimento de uma experiência piloto, incluindo investigação e ferramentas de avaliação de resultados esperados e alcançados, para facilitar a sua replicação.

Este projecto irá posicionar o Fundação Champalimaud como uma instituição de referência europeia, ao nível das inovações em TeleSaúde e Soluções de Cuidados de Saúde em Casa.

No futuro, esta colaboração pretende levar o conceito de “Hospital do Futuro” ao próximo nível, implementando a visão da Fundação Champalimaud. Este modelo de prestação de cuidados de saúde irá combinar os cuidados clínicos especializados com os cuidados em casa, sob uma estrutura central e integrada, que irá permitir o máximo conforto e bem-estar do doente associados a um apoio e gestão personalizada de cada caso pela equipa médica especializada.

Inovação Philips em TeleSaúde
A inovação de TeleSaúde Philips “Hospital to Home” permite melhorar os rácios de mortalidade, diminuir o tempo de internamento hospitalar, reduzir a necessidade de internamento e diminuir custos. Possibilita ainda o acesso a cuidados de saúde especializados a um maior número de doentes, que de outra forma não teriam como beneficiar dos mesmos devido a barreiras geográficas e à indisponibilidade de médicos especialistas.

Os modelos de cuidados médicos através de TeleSaúde podem ajudar os prestadores de cuidados de saúde, nomeadamente os hospitais, a tornarem-se nos “Hospitais do Futuro”. 

A solução Philips “Hospital to Home” pode ajudar a melhorar os resultados e a baixar custos nos cuidados continuados de toda a população de doentes:

• Programas de Cuidados Críticos e Agudos: desde os doentes mais graves internados nas unidades de cuidados intensivos, aos que se encontram nas unidades de medicina/ cirurgia e centros de saúde/centros de enfermagem qualificados;

• Programa de Assistência Ambulatória Personalizada: desde os doentes mais frequentes e exigentes em termos de cuidados médicos, aos doentes que necessitam de alguma assistência na gestão da sua condição crónica;

• Programas de Bem-Estar e Envelhecimento Assistido: como comprovado pelo serviço de alerta médico Lifeline da Philips.

Fundação Champalimaud, Philips e Mount Sinai
A Fundação Champalimaud acaba de anunciar uma parceria entre a Royal Philips e o Mount Sinai Health System, um sistema de saúde...

Esta inovação irá permitir dar seguimento à descoberta de novos testes baseados em tecidos, desbloqueando dados patológicos. Uma colaboração que visa promover a investigação clínica e permitir um melhor acompanhamento a doenças complexas, como o cancro.

O projecto Patologia Digital na Fundação Champalimaud vai envolver patologistas de todo o mundo numa rede virtual global - o sistema de saúde integrado de Mount Sinai, de Nova Iorque. Os casos de patologia podem ser digitalizados na Fundação e imediatamente discutido com patologistas da rede Mount Sinai. Abrangendo ferramentas de recursos avançados, como a colaboração em tempo real e sua partilha, irá permitir que a Fundação Champalimaud participe neste projecto amplo e único, que liga laboratórios de patologia na Arábia Saudita, Israel, Espanha e Portugal.

A Patologia é uma das pedras angulares da medicina moderna. A Fundação Champalimaud junta-se agora em parceria com a Philips e o Mount Sinai para em conjunto criarem um abrangente arquivo de imagens digitais, que irá conter todos os scans digitais, de todas as análises de tecido dos pacientes. Em última instância, estes dados serão tornados acessíveis a investigadores, integrando, analisando e apresentando os dados disponíveis a partir de imagens integrais patológicas, serviços de laboratório clínico, análise genética, radiologia e patologia cirúrgica e molecular. Os resultados exclusivos obtidos irão permitir o desenvolvimento de análise preditiva para ajudar a personalizar o acompanhamento ao doente.

“A digitalização da patologia dá-nos uma oportunidade sem precedentes para aceder a um grande número de dados desbloqueados, analisando-os no contexto de outras imagens, resultados e informações clínicas”, afirma Russ Granzow, general manager da Philips Digital Pathology Solutions. “A nossa visão é de a melhor compreensão destes dados, que nos ajudará a um melhor e mais individualizado cuidado dos doentes, ainda com maior confiança.”

“Esta colaboração com a Philips tem o potencial para ajudar a impulsionar um novo paradigma na área da saúde que inclui a optimização da eficácia do tratamento e resultados clínicos superiores”, afirma o Dr. Carlos Cordon-Cardo, presidente do departamento de patologia do Centro Champalimaud e do Mount Sinai Health System. “O nosso objectivo final com esta iniciativa é traduzir dados em conhecimento, de forma a maximizar a gestão personalizada do paciente.”

Fundação Champalimaud, pioneira em Patologia Digital
O Centro de Investigação Champalimaud para o Desconhecido foi um dos primeiros centros a realizar um projecto de patologia digital. Nos próximos meses, irá arrancar um projecto único para criar uma rede de patologia digital entre o Hospital Mount Sinai e a Fundação Champalimaud, onde poderão ser digitalizadas amostras de tecido, em qualquer um dos centros, podendo ser vistas e analisadas, ao mesmo tempo, num outro centro.

Posteriormente, ambos os centros passariam a fazer parte de uma rede ainda maior, composta por seis hospitais que seriam capazes de partilhar informações entre si, aproveitando as sinergias de seus profissionais em patologia.

Nos primeiros seis meses, uma solução Patológica Digital será instalada para iniciar uma fase piloto. Esta primeira instalação incluirá um servidor, um scanner Philips ultra-rápido e com sistema de gerenciamento de imagem, e uma estação de trabalho. Este sistema irá estar integrado com o Laboratório de Sistema de Informação, já existente no Centro Champalimaud para o Desconhecido.

Sociedade Europeia de Cardiologia
Corra por um coração forte e saudável. O conselho é da Sociedade Europeia de Cardiologia, que no próximo dia 16 de Maio...

Num evento que vai juntar médicos e comunidade local na mesma linha de partida, o objectivo da organização é alertar a população para estilos de vida saudáveis. Assim, ao longo de um percurso de 5 km, os participantes vão ser desafiados a ultrapassar cinco obstáculos-surpresa alusivos à saúde do coração. Recorde-se que as doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de mortalidade na população portuguesa, tal como nos restantes países da Europa.

E porque também de solidariedade vive um coração forte, o valor das inscrições na “RUN 4 HEALTH” (10,00€) reverte na totalidade a favor da European Heart for Children – uma organização humanitária sem fins lucrativos que promove o tratamento de doenças congénitas do coração em crianças e jovens. Em cada mil bebés nascidos, estima-se que oito vão sofrer de uma malformação cardíaca. As mais comuns são as cardiopatias congénitas, a principal causa de mortalidade infantil nos países desenvolvidos.

A “RUN 4 HEALTH” é uma corrida solidária organizada pela Sociedade Europeia de Cardiologia em parceria com a SURVIVORS RUN, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, do Programa Nacional de Marcha e Corrida, do Centro Desportivo Nacional do Jamor e da revista RUNning. Além do abastecimento com água e fruta durante a prova, os participantes vão receber um kit com uma t-shirt e brindes dos patrocinadores. O evento está limitado a 300 participações e as inscrições podem ser feitas online em: https://app.weventual.com/detalheEvento.action?iDEvento=1832.

Participe na “RUN 4 HEALTH”, cuide do seu coração!

Treatment of Advanced Melanoma in Both First-Line and Previously Treated Patients
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) today announced that the Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) of the...

This is the first positive opinion given by the CHMP for a PD-1 immune checkpoint inhibitor, and it will now be reviewed by the European Commission, which has the authority to approve medicines for the European Union (EU).

The EMA granted Bristol-Myers Squibb accelerated assessment of Opdivo based on current regulations that fulfills its guidance about “medicinal products of major interest from the point of view of public health and in particular from the view point of therapeutic innovation.”

“We are pleased with today’s CHMP positive opinion, as it is a step closer to us bringing this important medicine for those advanced melanoma patients in Europe in need of new options,” said Michael Giordano, senior vice president, Head of Development, Oncology. “Our vision is to transform how we approach cancer – from clinical practice to improved patient outcomes. We continue to expand the breadth and depth of our immuno-oncology portfolio across the continuum of melanoma and multiple other cancers, to provide more patients with the potential opportunity for long-term survival.”

Positive Opinion based on CheckMate -066, -037
The CHMP positive opinion is based on data from two Phase III studies (CheckMate -066 and -037), demonstrating the efficacy and safety of Opdivo in advanced melanoma patients with important unmet needs. CheckMate -066, a Phase III randomized double-blind study, comparing Opdivo to the

chemotherapy dacarbazine (DTIC) in patients with treatment-naïve advanced melanoma, is the first Phase III trial of an investigational PD-1 immune checkpoint inhibitor to demonstrate an overall survival benefit in advanced melanoma, as well as a higher objective response rate. A second study, CheckMate -037, is a Phase III randomized, controlled open-label study of Opdivo versus investigator’s choice chemotherapy in patients with advanced melanoma who were previously treated with Yervoy (ipilimumab), which showed improvement in objective response rates. These data are supported by a Phase Ib study (Study -003) in relapsed advanced or metastatic melanoma, which demonstrated the first characterization of Opdivo benefit/risk in advanced melanoma. There was consistent Opdivo dosing of 3 mg/kg every two weeks across all three trials.

About Opdivo
Bristol-Myers Squibb has a broad, global development program to study Opdivo in multiple tumor types consisting of more than 50 trials – as monotherapy or in combination with other therapies – in which more than 7,000 patients have been enrolled worldwide.

Opdivo became the first PD-1 immune checkpoint inhibitor to receive regulatory approval anywhere in the world on July 4, 2014 when Ono Pharmaceutical Co. announced that it received manufacturing and marketing approval in Japan for the treatment of patients with unresectable melanoma. In the U.S., the U.S. Food and Drug Administration (FDA) granted its first approval for Opdivo for the treatment of patients with unresectable or metastatic melanoma and disease progression following Yervoy (ipilimumab) and, if BRAF V600 mutation positive, a BRAF inhibitor. On March 5, 2015, Opdivo recently received its second FDA approval for the treatment of patients with metastatic squamous non-small cell lung cancer (NSCLC) with progression on or after platinum-based chemotherapy.

About Advanced Melanoma
Melanoma is a form of skin cancer characterized by the uncontrolled growth of pigment-producing cells (melanocytes) located in the skin. Metastatic melanoma is the deadliest form of the disease, and occurs when cancer spreads beyond the surface of the skin to the other organs, such as the lymph nodes, lungs, brain or other areas of the body. The incidence of melanoma has been increasing for at least 30 years. In 2012, an estimated 232,130 melanoma cases were diagnosed globally. Melanoma is mostly curable when treated in its early stages. However, in its late stages, the average survival rate has historically been just six months with a one-year mortality rate of 75%, making it one of the most aggressive forms of cancer.

Immuno-Oncology at Bristol-Myers Squibb
Surgery, radiation, cytotoxic or targeted therapies have represented the mainstay of cancer treatment over the last several decades, but long-term survival and a positive quality of life have remained elusive for many patients with advanced disease.

To address this unmet medical need, Bristol-Myers Squibb is leading research in an innovative field of cancer research and treatment known as immuno-oncology, which involves agents whose primary mechanism is to work directly with the body’s immune system to fight cancer. The company is exploring a variety of compounds and immunotherapeutic approaches for patients with different types of cancer, including researching the potential of combining immuno-oncology agents that target different and complementary pathways in the treatment of cancer.

Bristol-Myers Squibb is committed to advancing the science of immuno-oncology, with the goal of changing survival expectations and the way patients live with cancer.

About the Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical Collaboration
In 2011, through a collaboration agreement with Ono Pharmaceutical, Bristol-Myers Squibb expanded its territorial rights to develop and commercialize Opdivo globally except in Japan, South Korea and Taiwan, where Ono had retained all rights to the compound at the time. On July 23, 2014, Bristol-Myers Squibb and Ono Pharmaceutical further expanded the companies’ strategic collaboration agreement to jointly develop and commercialize multiple immunotherapies – as single agents and combination regimens – for patients with cancer in Japan, South Korea and Taiwan.

IMPORTANT SAFETY INFORMATION

Immune-Mediated Pneumonitis

• Severe pneumonitis or interstitial lung disease, including fatal cases, occurred with OPDIVO treatment. Across the clinical trial experience in 691 patients with solid tumors, fatal immune-mediated pneumonitis occurred in 0.7% (5/691) of patients receiving OPDIVO; no cases occurred in Trial 1 or Trial 3. In Trial 1, pneumonitis, including interstitial lung disease, occurred in 3.4% (9/268) of patients receiving OPDIVO and none of the 102 patients receiving chemotherapy. Immune-mediated pneumonitis occurred in 2.2% (6/268) of patients receiving OPDIVO; one with Grade 3 and five with Grade 2. In Trial 3, immune-mediated pneumonitis occurred in 6% (7/117) of patients receiving OPDIVO, including, five Grade 3 and two Grade 2 cases. Monitor patients for signs and symptoms of pneumonitis. Administer corticosteroids for Grade 2 or greater pneumonitis. Permanently discontinue OPDIVO for Grade 3 or 4 and withhold OPDIVO until resolution for Grade 2.

Immune-Mediated Colitis

• In Trial 1, diarrhea or colitis occurred in 21% (57/268) of patients receiving OPDIVO and 18% (18/102) of patients receiving chemotherapy. Immune-mediated colitis occurred in 2.2% (6/268) of patients receiving OPDIVO; five with Grade 3 and one with Grade 2. In Trial 3, diarrhea occurred in 21% (24/117) of patients receiving OPDIVO. Grade 3 immune-mediated colitis occurred in 0.9% (1/117) of patients. Monitor patients for immune-mediated colitis. Administer corticosteroids for Grade 2 (of more than 5 days duration), 3, or 4 colitis. Withhold OPDIVO for Grade 2 or 3. Permanently discontinue OPDIVO for Grade 4 colitis or recurrent colitis upon restarting OPDIVO.

Immune-Mediated Hepatitis

• In Trial 1, there was an increased incidence of liver test abnormalities in the OPDIVO-treated group as compared to the chemotherapy-treated group, with increases in AST (28% vs 12%), alkaline phosphatase (22% vs 13%), ALT (16% vs 5%), and total bilirubin (9% vs 0). Immune-mediated hepatitis occurred in 1.1% (3/268) of patients receiving OPDIVO; two with Grade 3 and one with Grade 2. In Trial 3, the incidences of increased liver test values were AST (16%), alkaline phosphatase (14%), ALT (12%), and total bilirubin (2.7%). Monitor patients for abnormal liver tests prior to and periodically during treatment. Administer corticosteroids for Grade 2 or greater transaminase elevations. Withhold OPDIVO for Grade 2 and permanently discontinue OPDIVO for Grade 3 or 4 immune-mediated hepatitis.

Immune-Mediated Nephritis and Renal Dysfunction

• In Trial 1, there was an increased incidence of elevated creatinine in the OPDIVO-treated group as compared to the chemotherapy-treated group (13% vs 9%). Grade 2 or 3 immune-mediated nephritis or renal dysfunction occurred in 0.7% (2/268) of patients. In Trial 3, the incidence of elevated creatinine was 22%. Immune-mediated renal dysfunction (Grade 2) occurred in 0.9% (1/117) of patients. Monitor patients for elevated serum creatinine prior to and periodically during treatment. For Grade 2 or 3 serum creatinine elevation, withhold OPDIVO and administer corticosteroids; if worsening or no improvement occurs, permanently discontinue OPDIVO. Administer corticosteroids for Grade 4 serum creatinine elevation and permanently discontinue OPDIVO.

Immune-Mediated Hypothyroidism and Hyperthyroidism

• In Trial 1, Grade 1 or 2 hypothyroidism occurred in 8% (21/268) of patients receiving OPDIVO and none of the 102 patients receiving chemotherapy. Grade 1 or 2 hyperthyroidism occurred in 3% (8/268) of patients receiving OPDIVO and 1% (1/102) of patients receiving chemotherapy. In Trial 3, hypothyroidism occurred in 4.3% (5/117) of patients receiving OPDIVO. Hyperthyroidism occurred in 1.7% (2/117) of patients, including one Grade 2 case. Monitor thyroid function prior to and periodically during treatment. Administer hormone replacement therapy for hypothyroidism. Initiate medical management for control of hyperthyroidism.

Other Immune-Mediated Adverse Reactions

• In Trial 1 and 3 (n=385), the following clinically significant immune-mediated adverse reactions occurred in <2% of OPDIVO-treated patients: adrenal insufficiency, uveitis, pancreatitis, facial and abducens nerve paresis, demyeliniation, autoimmune neuropathy, motor dysfunction, and vasculitis. Across clinical trials of OPDIVO administered at doses 3 mg/kg and 10 mg/kg, additional clinically significant, immune-mediated adverse reactions were identified: hypophysitis, diabetic ketoacidosis, hypopituitarism, Guillain-Barré syndrome, and myasthenic syndrome. Based on the severity of adverse reaction, withhold OPDIVO, administer high-dose corticosteroids, and, if appropriate, initiate hormone- replacement therapy.

Embryofetal Toxicity

• Based on its mechanism of action, OPDIVO can cause fetal harm when administered to a pregnant woman. Advise pregnant women of the potential risk to a fetus. Advise females of reproductive potential to use effective contraception during treatment with OPDIVO and for at least 5 months after the last dose of OPDIVO.

Lactation

• It is not known whether OPDIVO is present in human milk. Because many drugs, including antibodies, are excreted in human milk and because of the potential for serious adverse reactions in nursing infants from OPDIVO, advise women to discontinue breastfeeding during treatment.

Serious Adverse Reactions

• In Trial 1, serious adverse reactions occurred in 41% of patients receiving OPDIVO. Grade 3 and 4 adverse reactions occurred in 42% of patients receiving OPDIVO. The most frequent Grade 3 and 4 adverse drug reactions reported in 2% to <5% of patients receiving OPDIVO were abdominal pain, hyponatremia, increased aspartate aminotransferase, and increased lipase.

• In Trial 3, serious adverse reactions occurred in 59% of patients receiving OPDIVO. The most frequent serious adverse drug reactions reported in ≥2% of patients were dyspnea, pneumonia, chronic obstructive pulmonary disease exacerbation, pneumonitis, hypercalcemia, pleural effusion, hemoptysis, and pain.

Common Adverse Reactions

• The most common adverse reactions (≥20%) reported with OPDIVO in Trial 1 were rash (21%) and in Trial 3 were fatigue (50%), dyspnea (38%), musculoskeletal pain (36%), decreased appetite (35%), cough (32%), nausea (29%), and constipation (24%).

Please see US Full Prescribing Information for OPDIVO.

Prevalência vai aumentar em 50 a 75% até 2030 em Portugal
A Insuficiência Cardíaca é um problema de Saúde Pública em Portugal e na Europa. É uma síndrome com elevada morbilidade e...

Em Maio assinala-se o Mês do Coração e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lembra que em Portugal quase metade dos doentes que tiveram um internamento por Insuficiência Cardíaca (IC) são internados de novo ao fim de seis meses. É, portanto, fundamental alertar a população para a importância das atitudes preventivas, uma vez que não são ainda reconhecidas estratégias terapêuticas que consigam reduzir esta morbilidade na IC.

Paulo Bettencourt, internista e especialista no tratamento da IC, afirma que “a redução da qualidade de vida destes doentes e o maior consumo de verbas estão sobretudo relacionados com a re-hospitalização, isto é, mais de dois terços dos gastos directos estão relacionados com hospitalizações. O problema passa por ainda não serem reconhecidas estratégias terapêuticas que consigam reduzir esta morbilidade na IC, apesar de alguns estudos sugerirem que estratégias baseadas nas características e necessidades específicas de cada doente poderão estar associadas a menor morbilidade e maior qualidade de vida”.

O especialista realça também que “de facto é espectável que com o envelhecimento populacional se observe um aumento do número de doentes com IC. As medidas que poderão atenuar esta tendência são as que se relacionam com estilos de vida mais saudáveis e com o controlo mais rigoroso de condições que lhe estão associadas como a diabetes e a hipertensão arterial. Os doentes com IC são geralmente idosos e frágeis, de estratos socioeconómicos mais desfavorecidos e com várias doenças em simultâneo, como a doença respiratória crónica, a diabetes a anemia e as arritmias. Todos estes factores fazem destes doentes uma população particularmente vulnerável”.

Paulo Bettencourt defende também que é importante desenvolver campanhas que alertem estes doentes para a importância da actividade física na manutenção da saúde cardiovascular. “Existiram já diversas campanhas de sensibilização da população para a identificação e controlo de factores de risco cardiovasculares - controlo de diabetes, ingestão de sal, tabagismo. Mas existe ainda pouca sensibilização na generalidade da população quer para os riscos associados ao sedentarismo, quer aos benefícios da actividade física moderada mas regular”.

O principal problema que a IC apresenta hoje em dia é a incapacidade e a redução da qualidade de vida, uma vez que nas últimas décadas tem havido uma redução muito significativa da mortalidade associada à IC. A sua prevalência em Portugal varia entre 1,36% no grupo etário dos 25 aos 50 anos e 16% acima dos 80 anos. Prevê-se que vá aumentar em 50 a 75% até 2030.

28 de Abril - Dia Mundial do Sorriso
O Barómetro Nacional de Saúde Oral realizado pela consultora QSP revela que 18% dos portugueses já se sentiram envergonhados...

A importância do sorriso é muito valorizada pelos portugueses tendo 92% dos inquiridos pelo Barómetro concordado que um sorriso bonito é muito importante.

O bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, considera que “os dados do Barómetro Nacional de Saúde Oral demonstram que por razões médicas e também estéticas um sorriso é um cartão-de-visita de grande importância na interação com outras pessoas e também um factor muito relevante em termos de autoconfiança, com repercussões sociais, familiares e comportamentais. O sorriso é decisivo para a imagem que projectamos e por isso é tão valorizado, seja por exemplo numa entrevista de emprego seja no convívio social, na construção de amizades e afectos”.

O impacto social é difícil de medir, ainda assim, 23,3% dos portugueses confessa que já faltou ao trabalho ou à escola devido a problemas de saúde oral e 21,2% diz que só vai ao médico dentista em caso de urgência ou dor.

Para o bastonário da OMD “embora muito mais informados sobre a importância da saúde oral, os portugueses continuam a adiar a ida às consultas de medicina dentária, não prevenindo e retardando tratamentos o que aumenta os riscos de doenças mais graves. A lacuna deixada na década de 80 pela ausência de médicos dentistas no Serviço Nacional de Saúde é uma factura muito grande, que todos nós portugueses ainda estamos a pagar. A prevenção e o tratamento precoce são feitos por uma pequena minoria da população portuguesa e na saúde oral, como em todas as doenças, o tratamento tardio é mais caro e demorado”.

O Barómetro de Saúde Oral revela que 70% dos portugueses têm falta de dentes naturais e 20% tem falta de mais de 10 dentes naturais, o que é uma percentagem muito elevada na Europa Ocidental.

Orlando Monteiro da Silva defende que “estes dados do barómetro provam que é preciso tomar medidas urgentes para garantir que a população portuguesa tem acesso a cuidados de saúde oral. É um problema que políticos e sociedade civil têm de resolver porque são números que envergonham o país, e traduzem-se sobretudo em perda de qualidade de vida e agravamento de certas patologias, como a diabetes ou cardiovasculares, entre outras. Uma boa saúde oral é essencial para garantir uma alimentação saudável e de qualidade, considerada a forma mais eficaz de prevenir um largo espectro de doenças”.

Prevention of Stroke and Systemic Embolism in Non-Valvular Atrial Fibrillation and Treatment and Prevention of Recurrent Venous Thromboembolism in Europe
Daiichi Sankyo Company, Limited (hereafter, Daiichi Sankyo) today announced that the European Committee for Medicinal Products...

The CHMP also recommended approval of Lixiana for the treatment of deep vein thrombosis (DVT) and pulmonary embolism (PE), and prevention of recurrent DVT and PE in adults. The two related conditions DVT and PE are collectively referred to as venous thromboembolism (VTE).1

"The CHMP recommendation to approve once-daily edoxaban for the NVAF and VTE indications is an important milestone for our company," said Glenn Gormley, MD, PhD, Senior Executive Officer and Global Head of R&D, Daiichi Sankyo Company, Limited and Executive Chairman and President, Daiichi Sankyo, Inc. "The European regulatory committee has recognised the positive benefit-risk profile of the 60 mg dosing regimen [with a dose reduction to 30 mg in selected patients with creatinine clearance (CrCL) 15-50 mL/min, body weight ≤ 60 kg, or concomitant use of certain P-glycoprotein (P-gp) inhibitors]."

The CHMP opinion to approve once-daily edoxaban for the prevention of stroke and SE in adult patients with NVAF with one or more risk factors and for the treatment and prevention of recurrent VTE (DVT and PE) is based on the data of the phase 3 ENGAGE AF-TIMI 48 and Hokusai-VTE studies, respectively.2,3

In the ENGAGE AF-TIMI 48 study, once-daily edoxaban 60 mg demonstrated non-inferiority to well-managed warfarin for the primary efficacy endpoint of occurrence of stroke or SE in patients with NVAF (1.18% vs. 1.50% per year, respectively; hazard ratio [HR], 0.79; 97.5% confidence interval [CI], 0.63 to 0.99, p<0.001). In addition, once-daily edoxaban 60 mg demonstrated a significant 20% risk reduction of major bleeding in patients with NVAF compared to warfarin (2.75% vs. 3.43% per year, respectively; HR, 0.80; 95% CI, 0.71 to 0.91, p<0.001).2

In the Hokusai-VTE study, once-daily edoxaban 60 mg was non-inferior to warfarin for the primary efficacy endpoint of recurrence of symptomatic VTE (3.2% vs. 3.5% of patients, respectively; HR, 0.89; 95% CI, 0.70 to 1.13, p<0.001). In addition, edoxaban demonstrated a significant 19% risk reduction of clinically relevant bleeding in patients with VTE compared to warfarin (8.5% vs. 10.3% of patients, respectively; HR, 0.81; 95% CI, 0.71 to 0.94, p=0.004).3

Atrial fibrillation (AF) is the most common type of heart rhythm disorder, and is associated with substantial morbidity and mortality.4 More than six million Europeans suffer from AF and this figure is expected to at least double over the next 50 years.5,6 One in five of all strokes is as a result of AF.5

VTE is a major cause of morbidity and mortality.7 VTE is a major health problem in Europe, with more than one million VTE events or deaths per year (France, Germany, Italy, Spain, Sweden, UK), including more than 370,000 VTE-related deaths.7

About the ENGAGE AF-TIMI 48 Study
ENGAGE AF-TIMI 48 (Effective aNticoaGulation with factor xA next GEneration in Atrial Fibrillation) was a three-arm, randomized, double-blind, double-dummy, global phase 3 clinical trial comparing once-daily edoxaban with well-managed warfarin in 21,105 patients with NVAF at moderate-to-high risk of thromboembolic events at 1,393 centers in 46 countries. ENGAGE AF-TIMI 48 compared two edoxaban treatment strategies, a higher dose arm (60 mg or 30 mg dose reduced) once-daily and a lower dose arm (30 mg or 15 mg dose reduced) once-daily, with warfarin in patients with NVAF for a median of 2.8 years follow-up. Patients were dose reduced for CrCL 30 to 50 mL/min, body weight of 60 kg or less or certain P-gp inhibitor use. ENGAGE AF-TIMI 48 represents the largest and longest single comparative global trial with a novel anticoagulant in patients with NVAF performed to date.2 The full results were presented at the AHA Scientific Sessions 2013 in Dallas and published in the New England Journal of Medicine.

About the Hokusai-VTE Study
Hokusai-VTE was a global, event-driven, randomized, double-blind, double-dummy, parallel-group phase 3 clinical study involving 8,292 patients in 439 clinical sites across 37 countries to evaluate once-daily edoxaban in patients with either acute symptomatic DVT, PE or both. The Hokusai-VTE study was designed to reflect clinical practice using a flexible treatment duration of 3-12 months in a broad spectrum of VTE patients, including initial use of parenteral anticoagulant (heparin) for 5-10 days, the proven global standard of care. Patients were randomized to receive edoxaban 60 mg once-daily (dose reduced to 30 mg for CrCL 30 to 50 mL/min, body weight of 60 kg or less, or certain P-gp inhibitor use) or the comparator, warfarin, following initial open-label enoxaparin or unfractionated heparin therapy. In the comparator arm, patients received initial heparin therapy concurrently with warfarin, titrated to a target INR of 2.0 to 3.0, followed by warfarin alone. The treatment duration was from 3 months and up to a maximum of one year. The duration of study treatment was determined by the investigator based on the patient's clinical features.3 The full results were presented at the ESC Congress 2013 in Amsterdam and published in the New England Journal of Medicine.

About Edoxaban
Edoxaban is an investigational, oral, once-daily anticoagulant that specifically inhibits factor Xa, which is an important factor in the coagulation system that leads to blood clotting.8 The global edoxaban clinical trial program includes two phase 3 clinical studies, Hokusai-VTE and ENGAGE AF-TIMI 48, which included nearly 30,000 patients combined. The results from these trials form the basis of regulatory filings for edoxaban for symptomatic VTE in patients with DVT and/or PE, and for the prevention of stroke and SE in NVAF, respectively.2,3

Edoxaban is currently marketed in Japan and the U.S. and has received approval in Switzerland.9,10,11 In other countries, regulatory review is ongoing.

References
1Centers for Disease Control and Prevention. Deep Vein Thrombosis & Pulmonary Embolism. Available at:http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2014/chapter-2-the-pre-travel-consultation/deep-vein-thrombosis-and-pulmonary-embolism. [Last accessed: April 2015].
2Giugliano R, et al. Edoxaban versus warfarin in patients with atrial fibrillation. N Engl J Med. 2013;369(22):2093-2104.
3Büller H, et al. Edoxaban versus warfarin for the treatment of symptomatic venous thromboembolism. N Engl J Med. 2013;369(15):1406-1415.
4Iqbal MB, et al. Recent developments in atrial fibrillation. BMJ. 2005;330(7485):238-43.
5Camm A, et al. Guidelines for the management of atrial fibrillation: the Task Force for the Management of Atrial Fibrillation of the European Society of Cardiology (ESC). Eur Heart J. 2010;31(19):2369-429
6Krijthe BP, et al. Projections on the number of individuals with atrial fibrillation in the European Union, from 2000 to 2060. Eur Heart J.2013;34(35):2746-2751.
7Cohen A, et al. Venous thromboembolism (VTE) in Europe. Thromb Haemost. 2007;98(4):756-764.
8Ogata K, et al. Clinical safety, tolerability, pharmacokinetics, and pharmacodynamics of the novel factor Xa inhibitor edoxaban in healthy volunteers. J Clin Pharmacol. 2010;50(7):743-753.
9Daiichi Sankyo press release - Daiichi Sankyo Launches New Formulation of LIXIANA® 60 mg Tablets (edoxaban) inJapan.8 Dec 2014. Available at: http://www.daiichisankyo.com/media_investors/media_relations/press_releases/detail/006226.html. [Last accessed:April 2015].
10Daiichi Sankyo press release - SAVAYSA™ (edoxaban) Now Available in U.S. Pharmacies. 9 February 2015. Available at:http://www.daiichisankyo.com/media_investors/media_relations/press_releases/detail/006247.html . [Last accessed: April 2015].
11Daiichi Sankyo press release - Daiichi Sankyo's Once-Daily LIXIANA® (edoxaban) Approved for the Prevention of Stroke and Systemic Embolism in Non-Valvular Atrial Fibrillation and for the Treatment and Prevention of Recurrent Venous Thromboembolism in Switzerland. 15 April 2015. Available at: http://www.daiichisankyo.com/media_investors/media_relations/press_releases/detail/006269.html. [Last accessed:April 2015].

Psoríase
A Novartis acaba de anunciar resultados que demonstram que secucinumab, o primeiro e único biológico indicado para tratamento...

Os resultados de ensaios clínicos apresentados no âmbito da 73ª Reunião Anual da Academia Americana de Dermatologia (AAD), que decorreu em Março, comprovam um número elevado de doentes a atingir “pele limpa ou quase limpa” - PASI 90 ou superior - durante as primeiras 16 semanas de tratamento quando comparado com ustecinumab.

O objectivo do tratamento da psoríase é eliminar completamente as lesões de psoríase atingindo um estádio de “pele limpa”. O PASI 90 (melhoria de 90% no Índice de extensão e gravidade da psoríase - Psoriasis Area Severety Index), é considerada a melhor evidência de eficácia para avaliar o sucesso terapêutico no tratamento da psoríase, através da medição da redução do eritema (vermelhidão), descamação, e infiltração (espessura) das lesões de psoríase bem como a extensão do corpo atingida pelas lesões.

Depois de 2 anos de tratamento com secucinumab, 7 em cada 10 doentes (71%) tratados atingiram um estádio de pele limpa ou quase limpa (PASI 90); 4 em cada 10 doentes (44%) atingiram pele limpa (PASI 100) e 9 em cada 10 doentes (88%) manteve a sua resposta PASI75.

Em Janeiro de 2015, secucinumab tornou-se o primeiro e único inibidor da interleucina-17A (IL-17A) aprovado na Europa no tratamento sistémico de primeira linha da psoríase em placas moderada a grave em doentes adultos.

Instituto do Porto
O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto está a desenvolver uma plataforma dedicada a pessoas cegas ou com...

Ler um artigo de jornal, bem como um menu de restaurante ou identificar um percurso e reconhecer embalagens são algumas das tarefas que o projecto CE4BLIND – ‘context extraction for the blind using computer vision', em português ‘extracção de contexto para cegos utilizando visão por computador' - poderá permitir que um invisual complete de forma autónoma.

A CE4BLIND é uma plataforma digital móvel, ou seja uma aplicação informática que poderá ser usada num computador, telemóvel ou ‘tablet', estando a esta associados componentes - uma bengala electrónica ou "visão" por câmara, por exemplo - que têm a missão de reconhecer o espaço.

"O objectivo é obter apoio inteligente e combater a infoexclusão digital dos invisuais, fazendo-os sentir-se integrados e produtivos na sociedade digital", explicou à agência Lusa o investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto (INESC TEC) João Barroso.

A frase "aumentar a percepção da realidade a quem não consegue utilizar a visão" acaba por resumir o projecto, somando-se a determinação de conceber a plataforma de forma não invasiva para o utilizador e sem lhe alterar as rotinas.

Primeiro componente: a bengala, fruto do projecto Blavigator, também desenvolvido pelo INESC TEC, que comunica por protocolo bluetooth (rede sem fios) com a plataforma que está a correr no dispositivo móvel, dando indicações ao cego através de vibração ou de som.

Segundo componente: visão por computador ou visão artificial, ou seja câmaras, cujo estudo parte do projecto SmartVision também deste instituto. Imagine-se um invisual que, ao caminhar ou ao "ler" algo o faz focando uma câmara nesse horizonte, a "visão" será transmitida à CE4BLIND, que a descodifica e emite informação.

Uma terceira ideia passa por pedir ajuda remotamente, o que implica que o utilizador tenha, por exemplo, um familiar que está reformado, tendo tempo disponível, ou algum conhecido que conheça determinado espaço.

A plataforma envia as imagens para o dispositivo dessa terceira pessoa que remotamente dá informações em tempo real ao cego, ajudando-o nas tarefas. Esta componente ainda está em estudo, revelou João Barroso, acrescentando que poderá ser apropriada a situações "mais criticas".

O também docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) admitiu que, ao juntar vários componentes, a ideia é que exista "alguma redundância": "São vários módulos que podem redundar em objectivo semelhantes, mas isso cria segurança ao utilizador", disse.

João Barroso explicou que actualmente existem apenas protótipos e não produtos finais, mas a grande meta é conseguir "disponibilizar um produto" comercialmente ou pelo menos para uso das instituições, aliás a equipa do INESC TEC já recebeu contactos de espaços culturais que gostariam de fazer percursos acessíveis através da CE4BLIND.

Este projecto conta com a participação da Universidade do Texas em Austin (UT Austin) e da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO).

À instituição americana cabe introduzir a impressão 3D (dados tridimensionais) de alguns objectos específicos para que o cego possa fazer o reconhecimento através do tacto, ao passar a mão. Já a ACAPO está a "disponibilizar" associados seus para a realização de testes.

Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde alertou que 70% dos tumores nos pulmões são resultantes do tabaco, sublinhando assim a importância da...

O Conselho de Ministros aprovou, na quinta-feira, a revisão da lei do Tabaco, que prevê a proibição do cigarro electrónico com nicotina e de fumar em todos os espaços públicos fechados.

Uma decisão destacada, em Terras de Bouro, pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, quando sublinhava a necessidade de investir cada vez mais na prevenção para combater o cancro.

Na altura, Paulo Macedo referiu, por lapso, que “7 a 8%” dos tumores nos pulmões resultam do tabaco, uma informação entretanto corrigida pelo Ministério da Saúde, que esclareceu que a percentagem correcta é de 70%.

Segundo a proposta de alteração à lei do Tabaco, que transpõe duas directivas da União Europeia, é determinada a proibição de fumar nas áreas com serviço em todos os estabelecimentos de restauração e de bebidas, incluindo nos recintos de diversão, nos casinos, bingos, salas de jogos e outro tipo de recintos destinados a espectáculos de natureza não artística.

O ministro da Saúde lembrou que esta proposta acontece passados oito anos da lei vigente do tabaco.

Os três principais objectivos são proteger os cidadãos da exposição involuntária ao fumo, proteger os próprios fumadores e promover uma protecção adicional através de maior informação.

Assim, de acordo com o ministro, os maços de cigarros deixam de ter advertências em forma de texto e passam a ter imagens dissuasoras, serão eliminados aspectos de “natureza subjectiva” como a menção a “light” ou “suave”, e os produtos de tabaco com aromas distintivos, por exemplo mentol, vão passar a ser proibidos.

Vai ser ainda reforçado o combate ao tráfico de tabaco e serão regulamentados os cigarros electrónicos, com a proibição da sua venda através da internet.

A proposta de lei tem previsto um período de moratória de 5 anos, até 2020, para se adaptarem os espaços públicos que investiram em obras para serem espaços com fumo.

Infarmed
O Infarmed emitiu Circular Informativa relativa à codeína e às suas restrições de utilização em crianças.

O Grupo de Coordenação (CMDh) adotou as recomendações do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA), divulgadas na circular informativa n.º 043/CD/8.1.7. de 13/03/2015, para minimizar os riscos de problemas respiratórios graves, aquando da utilização de medicamentos contendo codeína para o tratamento da tosse ou constipação em crianças.

Em Portugal, os únicos medicamentos contendo codeína com a indicação referida são o Toseína e o Codipront, ambos sujeitos a receita médica.

Assim, para que os benefícios da utilização dos medicamentos contendo codeína para o tratamento da tosse e constipação em crianças continuem a superar os riscos, a EMA e o Infarmed recomendam o seguinte:

Profissionais de saúde
- Em crianças com idade inferior a 12 anos, a codeína está contraindicada no tratamento da tosse e constipação;
- Em crianças com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos e com a função respiratória comprometida não é recomendada a sua utilização;
- Em mulheres a amamentar e em doentes metabolizadores ultra-rápidos do CYP2D6, a codeína está contraindicada.

Doentes e cuidadores
- Caso notem num doente que tomou Codeína respiração lenta ou pouco profunda, desorientação, sonolência, pupilas diminuídas, sensação de enjoo, obstipação e falta de apetite, o tratamento deve ser interrompido e deve ser procurada ajuda médica imediata.

As recomendações do PRAC aprovadas pelo CMDh serão agora implementadas em todos os Estados-Membros.

Infarmed
O Infarmed emitiu Circular Informativa relativa ao risco de problemas cardíacos na toma de medicamentos para a hepatite C e...

A EMA confirmou a existência do risco de bradicardia grave ou bloqueio cardíaco em doentes medicados com amiodarona e medicamentos para a hepatite C crónica – sofosbuvir (Sovaldi), daclatasvir (Daklinza) ou sofosbuvir+ledispavir (Harvoni).

Para minimizar este risco, a EMA recomenda que a amiodarona apenas seja utilizada nestes doentes quando não seja possível a utilização de outros medicamentos antiarrítmicos.

Esta recomendação decorre da revisão dos casos de bradicardia grave ou bloqueio cardíaco em doentes que tomavam amiodarona e começaram o tratamento para a hepatite C, conforme divulgado na circular informativa nº 055/CD/8.1.7 de 27/03/2015.

Após análise da situação, considerou-se que há uma relação provável destes eventos com os referidos medicamentos, contudo o mecanismo ainda está por determinar e encontra-se em investigação.

Face ao exposto, a EMA e o Infarmed esclarecem o seguinte:

Profissionais de saúde
- Os casos de bradicardia grave e bloqueio cardíaco foram verificados em doentes que tomavam amiodarona e Harvoni ou amiodarona e uma combinação de Sovaldi e Daklinza. Dos 8 casos revistos até Abril de 2015, um resultou em paragem cardíaca fatal e dois requereram a colocação de pacemaker;
- O tratamento com amiodarona apenas deve ser iniciado em doentes em tratamento com Harvoni ou Sovaldi e Daklinza, se outros medicamentos antiarrítmicos estiverem contraindicados ou não forem tolerados;
- Os doentes que tenham de utilizar amiodarona devem ser monitorizados, especialmente durante as primeiras semanas do tratamento. Os doentes com maior risco de bradiarritmia devem ser monitorizados em meio hospitalar durante as primeiras 48 horas após o início de tratamento concomitante;
- Atendendo a que a semivida da amiodarona é longa, os doentes que descontinuaram o tratamento com amiodarona devem ser monitorizados durante alguns meses após o início do tratamento com estes medicamentos para a hepatite C.
- Os doentes que tomem estes medicamentos para a hepatite C e amiodarona devem ser informados dos sintomas de bradicardia e bloqueio cardíaco e devem ser aconselhados a procurar urgentemente o médico se os sentirem.

Doentes
- Os doentes que tomam Harvoni ou Sovaldi e Daklinza com amiodarona e que sintam tonturas, sensação de desmaio, cansaço fora do normal, falta de ar, diminuição da frequência cardíaca ou dor no peito devem contactar de imediato o médico.

A informação aprovada para estes medicamentos (Resumo da Características dos Medicamentos e Folheto Informativo) será actualizada com estas recomendações e será enviada uma comunicação dirigida aos profissionais de saúde envolvidos no tratamento da hepatite C com informação detalhada.

A EMA e o Infarmed continuarão a acompanhar este assunto e a divulgar toda a informação relacionada.

No final de Maio
A linha Saúde 24 vai ter um portal de atendimento on-line que deverá começar a funcionar no final de Maio, a mesma altura em...

Durante a apresentação dos resultados do Programa Saúde 24 Sénior e da Actividade da Linha Saúde 24, o secretário de Estado avançou a intenção de criar um sistema de atendimento e acompanhamento dos utentes semelhante ao que é feito telefonicamente, mas através da internet.

A proposta foi feita pelo administrador da Linha Saúde 24, Luís Pedroso Lima, que afirma que tecnicamente o projecto está concluído, tendo Leal da Costa garantido que será possível iniciar o programa no final de Maio, coincidindo com o lançamento da linha de apoio à cessação tabágica, que arranca no dia 31 de Maio, Dia Mundial sem Tabaco.

“Eu penso que as coisas estão em condições de poder, até ao final de Maio, começo de Junho, eventualmente até mais ou menos em coincidência com a linha de cessação tabágica, estar em posição de fazer o lançamento do portal de contacto para a Linha de Saúde 24 on-line”, afirmou o Governante.

Segundo Leal da Costa, haverá um portal próprio da Linha Saúde 24, sendo possível aceder a esse site através de links que serão disponibilizados nos portais habituais do Ministério da Saúde.

O portal em causa replica um sistema existente no SNS inglês em que sobre a página web aparecem imagens de pessoas do sexo feminino e masculino, em que o utilizador pode escolher a zona do corpo onde tem sintomas e, através dos algoritmos existentes, “fazer uma pré-avaliação sintomática sobre aquilo que o aflige”, explicou o administrador da Linha.

O algoritmo está estruturado de forma a que seja possível diagnosticar as situações de maior emergência, para alertar o utilizador no sentido de ligar directamente para o INEM, por exemplo, ou então níveis de gravidade que determinem que deve solicitar ou efectuar uma chamada para a saúde 24, para um acompanhamento mais especializado.

“É uma versão light dos 118 algoritmos que já temos passiveis de utilização sobre um canal web que permite as pessoas fazerem uma pré-identificação dos sintomas, ver o nível de gravidade em que estão situadas e poderem elas próprias tomar a iniciativa de ligar para um serviço de emergência ou para a Saúde 24”, explicou Pedroso Lima.

O novo site está desenvolvido, aguardando apenas a validação dos conteúdos clínicos pela Direcção-Geral da Saúde.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que a região norte será a primeira do país com uma cobertura total de médicos de...

"97% da região norte já tem médico de família", sublinhou, durante a inauguração do novo Centro de Saúde de Terras de Bouro, um investimento de 1 milhão de euros.

Para Paulo Macedo, aquela região será a primeira do país com uma "cobertura a 100%" de médicos de família.

O Centro de Saúde de Terras de Bouro serve 4800 utentes, tendo sido recentemente dotado de mais dois médicos, que asseguram uma cobertura de 98%.

No país, estão atualmente em funcionamento 419 unidades de saúde familiar (USF), das quais 214 no norte.

Admitindo que nenhum setor "passou à margem" da crise, o ministro frisou que, mesmo assim, o Governo continuou a investir no Serviço Nacional de Saúde, garantindo aos portugueses "mais acesso a medicamentos, mais consultas e mais cirurgias".

"Para este ano, o acesso ao SNS continuará a aumentar", garantiu.

Governo estuda
O Governo está a estudar a possibilidade de criar teleconsultas através da linha Saúde 24, para ajudar particularmente os...

Em cima da mesa está ainda a possibilidade de criar outras linhas especializadas, como a sénior ou de cessação tabágica, prioritariamente nas vertentes pediátrica e da diabetes.

Estas ideias foram propostas pelo administrador da Linha Saúde 24, Luís Pedroso Lima, durante a apresentação dos resultados do Programa Saúde 24 Sénior e da Actividade da Linha Saúde 24.

Em resposta, o secretário de Estado afirmou que o Governo deve e pode estudar formas de dotar a linha Saúde 24 com um atendimento que pode ser de especialização e que complemente as respostas do Serviço Nacional de Saúde.

Para o “futuro”, Luís Pedroso Lima ambiciona atingir um universo de pessoas mais vulneráveis e com mais dificuldades de acesso e disse que gostaria que a linha pudesse ter uma orientação para “morbilidades prevalecentes”.

Para tal, considera necessário modernizar tecnicamente a linha para dar outras respostas mais avançadas e sugere a recriação da marca “Doi Doi Trim Trim” (a linha materno-infantil que esteve na génese da Saúde 24) ou a criação de linhas especializadas em doenças como a hipertensão e a diabetes.

Sobre uma subespecialização da linha, Leal da Costa afirmou que, a haver, começará precisamente pela vertente pediátrica.

Quanto a aconselhamentos mais específicos para determinadas doenças, o governante não põe de parte que isso seja feito e adianta mesmo que em algumas áreas, como a diabetes, “poderá ser interessante ter um reforço de contacto sobre esta matéria”.

Outra proposta avançada por Luís Pedroso Lima foi no sentido de criar o conceito de teleconsulta, dando inicio a um projecto de consultas médicas telefónicas para quem não tem médico de família e enquanto não o tem.

Segundo Luís Pedroso Lima, 45% dos utentes que ligam para a Saúde 24 são encaminhados para centros de saúde, 13% dos quais se estima não terem médico de família (cerca de cem utentes por dia).

O objectivo é fornecer um serviço de consulta médica telefónica, em que os utentes sem médico de família triados na Saúde 24 seriam encaminhados para um centro de saúde virtual, onde médicos os atendessem adequadamente à situação: através da prescrição e medicamentos ou meios complementares de diagnóstico, visita domiciliária ou agendamento de consultas externas especializadas.

Para o secretário de Estado, esta é também uma proposta a ser estudada e desenvolvida.

“Não pomos de parte - bem antes pelo contrário - estudar com toda a atenção a possibilidade de alargar a linha saúde 24 a um contacto ainda mais especializado com um médico que fará os encaminhamentos que forem necessários. O nosso interesse é criar mecanismos para que o acesso a cuidados presenciais mais especializados possa ser ainda mais rápido”, afirmou.

União Europeia
A União Europeia autorizou hoje a importação e comercialização de 19 organismos geneticamente modificados, dois dias depois de...

Onze produtos da multinacional norte-americana Monsanto constam da lista de organismos geneticamente modificados (OGM) autorizados, precisou a Comissão Europeia em comunicado.

Outros oito são produtos da empresa norte-americana Dupont e dos grupos alemães Bayer e BASF.

Dezassete destes OGM destinam-se à alimentação animal e humana e dois são flores.

As autorizações de importação e comercialização destes organismos "estavam suspensas" porque os Estados-membros não tinham chegado a um entendimento para constituir uma maioria a favor ou contra a sua comercialização.

A autorização agora concedida é imediata e válida por 10 anos.

A Comissão Europeia entregou quarta-feira aos Estados-membros o poder de decisão sobre a utilização em géneros alimentícios e alimentos para animais de organismos geneticamente modificados autorizados pela União Europeia (UE).

A alteração ao processo decisório sobre OGM foi decidida na sequência de orientações políticas dadas pelo Parlamento Europeu (PE), entregando aos governos dos 28 o poder de decidir sobre a inclusão ou exclusão de OGM da cadeia alimentar.

Segundo Bruxelas, o atual sistema de autorização de OGM, baseado em dados científicos e as regras de rotulagem que asseguram a liberdade de escolha dos consumidores não serão alterados.

Se os governos europeus aprovarem a reforma apresentada na quarta-feira, poderão proibir a utilização no respetivo território destes organismos, caso contrário vigoram as autorizações existentes.

A organização ambientalista Greenpeace acusou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, de não ter intenção de aproximar a Europa dos cidadãos, como prometeu, e de agir a favor dos interesses dos Estados Unidos e da empresa Monsanto.

A proposta da 'Comissão Juncker' terá de ser aprovada pelo PE e pelo Conselho de Ministros da UE, em processo de co-legislação.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, reconheceu que "há muito a fazer" para corrigir as assimetrias regionais em termos...

No entanto, Paulo Macedo sublinhou que os resultados na área oncológica em Portugal "comparam com o que de melhor se faz na Europa e no mundo".

"Os resultados em Portugal estão ao nível do melhor que há", enfatizou.

Um inquérito desenvolvido pela Sociedade Portuguesa de Oncologia junto de 600 profissionais daquela área da saúde revela que a maioria dos inquiridos considera que a qualidade do tratamento contra o cancro varia consoante o hospital onde é administrado e que Portugal não está preparado para o aumento desta doença.

Paulo Macedo reconheceu que "as assimetrias são um problema" e "têm de ser combatidas", nomeadamente através de incentivos à fixação de médicos no interior.

O governante aludiu ao investimento que o Governo está a fazer na actualização e modernização de toda a área da radioterapia, na manutenção da área da quimioterapia "de acordo com as melhores práticas" e no aumento da capacidade de resposta em termos de cirurgias.

"Relativamente às cirurgias, melhorámos os tempos de resposta, mas somos sistematicamente pressionados, porque temos mais pessoas a procurar", referiu, para vincar que esta é uma área em que é "claramente" preciso "melhorar e fazer esforço constante".

Disse que vão ser melhoradas as condições nos blocos operatórios dos institutos portugueses de Oncologia (IPO) de Coimbra e de Lisboa, "que são os que precisam mais".

Segundo Paulo Macedo, os três IPO vão beneficiar de um investimento de 40 milhões de euros, ficando assim dotados de "adequados" meios e infraestruturas.

O ministro reiterou que os resultados oncológicos em Portugal "estão ao nível do melhor que há" no mundo, mas lembrou que a prevenção é "a área prioritária".

Nesse sentido, destacou a nova lei do tabaco, aprovada na quinta-feira, para dar "melhor informação" aos fumadores e para proteger os fumadores activos e passivos.

"Foi mais um passo na prevenção", referiu, sublinhando que 7 a 8% dos tumores nos pulmões resultam do tabaco.

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica anunciou a apreensão de cerca de 900 quilos de amêijoa imprópria para consumo...

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) adianta em comunicado que, na acção realizada na quarta-feira, foram ainda detidas duas pessoas, além de ter sido suspensa a actividade do armazém improvisado por “falta de condições técnico-funcionais, de higiene e de licenciamento”.

O processo-crime foi instaurado por “comercialização de géneros alimentícios anormais avariados”, tendo sido apreendidos 47 objectos de pesca, uma viatura de transporte de mercadoria e dinheiro resultante da actividade num valor total acima dos 13 mil euros.

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