7 de Abril
“Segurança alimentar” é o tema do Dia Mundial da Saúde 2015, que se assinala a 7 de Abril.

Todos os anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) selecciona uma área de saúde pública como tema para o Dia Mundial da Saúde, que se assinala a 7 de Abril, dia de aniversário da Organização.

O tema para 2015 é “Segurança alimentar”, um tema de alta relevância e uma oportunidade para alertar governos e toda a cadeia de produção alimentar (agricultores, fabricantes, fornecedores e consumidores) para a importância do controlo de perigos e riscos microbiológicos, garantindo que os alimentos que chegam aos pratos da população são seguros.

A segurança alimentar é uma área da saúde pública que protege os consumidores contra os riscos de intoxicação alimentar e é uma responsabilidade partilhada.

Alimentos estragados podem levar a uma variedade de problemas de saúde: diarreias, doenças virais (os primeiros casos de Ébola foram ligados a carne contaminada), problemas de desenvolvimento, reprodutivos e cancros.

A Organização Mundial da Saúde ajuda os países a prevenir, detectar e responder a surtos de doenças transmitidas por alimentos com o Codex Alimentarius, uma colecção de padrões internacionais de alimentos, directrizes e códigos de práticas, abrangendo todos os alimentos principais e processos.

Instituto Ricardo Jorge assinala Dia Mundial da Saúde

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Instituto Ricardo Jorge) associa-se às comemorações do Dia Mundial da Saúde, este ano dedicado ao tema da “Segurança Alimentar”. Assim, no próximo dia 08 de Abril terá lugar uma conferência no Instituto, na sua Sede em Lisboa, conforme programa que pode consultar aqui.

O evento será presidido pelo Presidente do Instituto Ricardo Jorge, Fernando de Almeida, e é esperada a presença dos Secretários de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, da Alimentação e da Investigação Agroalimentar e Adjunto e da Economia. Estarão presentes vários dirigentes e convidados de diversas entidades governamentais e investigadores nacionais e internacionais, nomeadamente João Breda, especialista da Organização Mundial da Saúde – Gabinete Regional da Europa (OMS – Europa), e José Ángel Gómez Ruiz, da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA).

No decorrer do evento terá lugar, ainda, a assinatura do Protocolo Nacional de Cooperação entre os organismos participantes no projecto “Pilot project on the implementation of SSD2 in the frame of the electronic transmission of harmonised data collection of analytical results to EFSA”, que visa criar um sistema nacional de gestão de dados do controlo oficial de alimentos que será uma ferramenta adequada e eficaz na harmonização da comunicação de dados entre Portugal e a EFSA. Este projecto é coordenado pelo Instituto Ricardo Jorge e pela Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, tendo como entidades signatárias a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) procura neste Dia Mundial da Saúde 2015 reconhecer o papel importante de todos os envolvidos na produção de alimentos em matéria de segurança alimentar e reforçar a necessidade da colaboração e coordenação entre estas diferentes áreas, para prevenir, detectar e responder a doenças transmitidas por alimentos. Mais informações sobre o Dia Mundial da Saúde 2015 em www.who.int/campaigns/world-health-day/2015/en/

O Dia Mundial da Saúde é uma oportunidade única de alertar a sociedade civil para temas-chave na área da saúde que afectam a humanidade e para desenvolver actividades com vista à promoção do bem-estar das populações, assim como de promover hábitos de vida saudáveis. Os programas apresentados no Dia Mundial da Saúde prolongam-se ao longo do ano, tendo o Instituto Ricardo Jorge escolhido o dia 8 de Abril para assinalar esta data.

Associado a estas comemorações será ainda publicado um número especial do Boletim Epidemiológico “Observações” dedicado à Alimentação e Nutrição. “Observações” é uma publicação científica trimestral, editada pelo Instituto Ricardo Jorge, que visa contribuir para o conhecimento da saúde da população, os factores que a influenciam, a decisão e a intervenção em Saúde Pública, assim como a avaliação do seu impacte na população portuguesa, tendo como principal alvo todos os profissionais, investigadores e decisores intervenientes na área da Saúde Pública em Portugal.

Katty Xiomara
A estilista Katty Xiomara é a autora de um conjunto de peças com que a cooperativa de solidariedade social Focus pretende...

O kit "Sou Ímpar" estará disponível a partir de quinta-feira, Dia Mundial da Consciencialização para o Autismo, e, além de informação sobre a doença, inclui três peças de vestuário alusivas à temática: um boné, um lenço e uma t-shirt em tecido protector contra raios UV.

"A ideia é sensibilizar as pessoas e levá-las a quererem ajudar a Focus, mas de uma forma positiva, para que as pessoas não comprem as pessoas só por solidariedade e também porque realmente gostam delas e as querem usar", declarou a designer.

"A cor predominante é o azul e as peças também estarão à venda em separado, para quem preferir só o lenço, que é largo e mais feminino, ou quiser só a t-shirt, que tem um corte mais masculino", acrescenta.

Fernando Barbosa, presidente da Focus, afirma que todos esses artigos são de "qualidade ao nível da reputação de uma estilista tão prestigiada como a Katty Xiomara" e adianta que, tanto os itens individuais como os conjuntos-base ou familiares, "serão acompanhados por vouchers de desconto para diferentes serviços prestados pelos parceiros da cooperativa".

Katty Xiomara admite-se, por isso, optimista: "Tenho a esperança de que as pessoas procurem muito estas peças e isso as ajude a perceber melhor o que é o autismo, sem ideias carregadas, negativas, sobre o que verdadeiramente está em causa".

As Perturbações do Espectro do Autismo - também designadas "Perturbações da Relação e da Comunicação" - expressam-se sobretudo no comprometimento do funcionamento social, num padrão restritivo e repetitivo de interesses, e num conjunto de alterações de desenvolvimento que conduzem a limitações de linguagem, do sistema motor e ao nível sensorial.

A doença é atribuída a aspectos de ordem ambiental e genética, mas a causa concreta do problema ainda não está apurada e esse mantém-se sem cura, sendo que o único estudo sobre a prevalência da doença em Portugal data de 2005 e indica que cerca de uma pessoa em cada 1000 terá autismo.

Para além do kit assinado por Katty Xiomara, a cooperativa Focus tem previstas outras acções de sensibilização para o Autismo e de apelo a donativos para a criação do centro Different Thinking em Vale de Cambra, no distrito de Aveiro.

Entre essas incluem-se já duas tertúlias: a primeira a 10 de Abril, numa iniciativa da Câmara Municipal de Famalicão, e a outra integrada no programa do X Congresso de Neurociência e Educação Especial, anunciado para 16 e 17 de Maio em Viseu, numa organização do CEFPI - Centro de Educação e Formação Profissional Integrada.

Na saúde
As investigações no âmbito do combate à criminalidade económica em 2014 permitiram detectar fraudes que lesaram o Estado...

De acordo com o documento entregue no parlamento, em 2014 a unidade da Polícia Judiciária de combate à criminalidade económica concluiu “diversas investigações relativas a crimes de corrupção activa e passiva, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documento, associação criminosa, branqueamento de capitais e tráfico de estupefacientes”.

Uma das investigações concluídas no ano passado permitiu detectar uma fraude ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) com base na “emissão de receituário falso”, ou, noutro modo de actuação, prescrevendo equipamentos médicos “a troco de contrapartidas pecuniárias, viagens e logística de consultório”.

Os arguidos causaram um “prejuízo ao SNS superior a 1,5 milhões de euros”.

“No decorrer destas investigações, envolvendo um número muito significativo de meios, foram realizadas 59 buscas, 33 detenções, constituídos 148 arguidos, ouvidas mais de 250 testemunhas, apreendidos objectos utilizados na prática dos crimes”, pormenoriza o relatório, que acrescenta ainda que, em consequência da investigação, foram aplicadas “medidas de coação graves, como a prisão preventiva”.

O documento refere também que com o fim das actividades criminosas, “identificou-se a diminuição drástica da despesa do SNS”, assim como o efeito inibidor para práticas semelhantes.

Numa outra investigação, também envolvendo receitas médicas falsificadas, no caso prescritas por médicos, foi possível detectar um “esquema fraudulento, que se mantinha desde 2009, tendo em vista a obtenção de medicamentos comparticipados pelo Estado português entre 95% a 100%”.

Os medicamentos tinham como destino a reintrodução no mercado nacional, ou a exportação “à revelia das autoridades aduaneiras, obtendo ganhos significativos”, numa operação que, segundo o relatório, “lesou o Estado português em quatro milhões de euros” e levou à condenação de 16 dos 18 arguidos, “13 dos quais a penas de prisão efectiva, pela prática de crimes de associação criminosa, falsificação e burla qualificada”.

Uma investigação “à prática de actos de corrupção activa e passiva, envolvendo funcionários da Autoridade Tributária, profissionais forenses, responsáveis de clubes desportivos, entre outros” levou à constituição de 17 arguidos pela “comercialização de informação, sob segredo fiscal e profissional” e pela prática de “actos fiscalmente relevantes, mas forjados, a troco de contrapartidas pecuniárias".

“Esta investigação permitiu evidenciar fragilidades de funcionamento e controlo nos serviços em causa””, acrescenta o relatório.

Num caso de furto de obras de arte e branqueamento, uma outra investigação, que começou mais por incidir no furto, em 2011, de dois chifres de rinoceronte do século XVIII avaliados em 400 mil euros e que pertenciam ao do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, desenvolveu-se depois para “crimes de furto qualificado, contrabando qualificado e branqueamento, perpetrados por dois indivíduos estrangeiros”.

“No decurso da investigação foram ainda identificados e detidos no aeroporto de Lisboa mais dois cidadãos estrangeiros, pai e filho, na posse de uma significativa quantia em dinheiro e seis chifres de rinoceronte”, refere o relatório.

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde classificou como ambicioso o compromisso assumido por 12 hospitais públicos para reduzir para metade as...

Os 12 hospitais do Serviço Nacional de Saúde seleccionados por concurso formalizaram o compromisso com a Fundação Gulbenkian para reduzir em 50%, em três anos, a ocorrência de infecções hospitalares.

“Através deste apoio da Fundação Gulbenkian é possível estabelecer um objectivo ambicioso de redução da infecção hospitalar em 12 hospitais, com uma meta quantificada. Dos trabalhos feitos em termos internacionais de outros programas chegou-se, em alguns hospitais de outros países, a taxas de sucesso superiores”, afirmou o ministro Paulo Macedo aos jornalistas, no final da cerimónia que decorreu em Lisboa.

Aliás, o presidente da Fundação Gulbenkian deu o exemplo de programas semelhantes aplicados na Escócia, Inglaterra ou Dinamarca onde, nalguns casos, se alcançou até 85% de redução das infecções hospitalares.

O próprio ministro da Saúde reconheceu que Portugal tem apresentado taxas de infecções hospitalares acima da média europeia, embora tenha frisado que no ano passado foram alcançados resultados mais positivos do que em anos anteriores, nomeadamente ao conseguir uma redução na resistência a antibióticos nos hospitais.

Segundo estimativas feitas por especialistas, Portugal gasta entre 200 a 300 milhões de euros por ano com as infecções hospitalares.

Mas Paulo Macedo lembrou que, ao reduzir as infecções hospitalares, o “maior ganho é em vidas”, seguindo-se a diminuição de complicações nos doentes e depois os ganhos de sustentabilidade nos serviços de saúde.

Depois de seleccionados os 12 hospitais, entre 30 candidatos, o programa definido pela Fundação Gulbenkian prevê que se estabeleça em cada unidade um ponto de partida para que seja possível medir e avaliar as metas a alcançar.

Desta forma, em cada hospital participante serão medidos, no período de seis meses, todos os casos que se incluem no programa, que contempla quatro grupos de infecção, entre elas as pneumonias associadas à intubação em cuidados intensivos e infecções do local cirúrgico.

Os hospitais que participam têm pelo menos 200 camas hospitalares e candidataram pelo menos um serviço de cuidados intensivos de adultos, um serviço de cirurgia geral e/ou ortopedia e um serviço de medicina interna.

A redução da infecção hospitalar em Portugal foi um dos três Desafios Gulbenkian definidos no Relatório Um Futuro para a Saúde, apresentado em Setembro do ano passado.

O Instituto for HealthCare Improvement (Estados Unidos) é parceiro deste projecto, depois de ter desenvolvido iniciativas semelhantes noutros países.

Os doze hospitais portugueses que vão participar do projecto “STOP Infecção Hospitalar” são: Centro Hospitalar de Lisboa Central e de Lisboa Norte, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Instituto Português de Oncologia do Porto, Centro Hospitalar Alto Ave, Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar da Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Hospital de Braga e Serviço de Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira - Hospital Nélio Mendonça.

Estudantes da Escola de Saúde de Santarém promovem
A questão do cuidado em enfermagem vai ser o tema central do 5º Congresso Luso-Espanhol de Estudantes de Enfermagem, que se vai...

A subdirectora da Escola Superior de Saúde de Santarém (ESSS), Hélia Dias, disse que o congresso “Cuidar e Ser Cuidado – a centralidade da pessoa nos cuidados” surge no âmbito do programa Erasmus +, que promoveu uma aproximação à universidade espanhola de Oviedo, que já desenvolvia um congresso para estudantes e desafiou a escola de Santarém a partilhar o evento, passando a decorrer alternadamente em cada uma das instituições.

O congresso, que integra professores na comissão organizadora, é presidido por alunos, que decidem as temáticas e as personalidades a convidar, no que acaba por permitir o desenvolvimento de competências como a organização de eventos e o contacto com as entidades a convidar e com estudantes de outras universidades, afirmou.

A edição deste ano terá como “novidade” a transmissão do congresso em tempo real, no âmbito da rede com instituições do ensino superior da América Latina a que o Instituto Politécnico de Santarém aderiu recentemente, disse Hélia Dias.

Sublinhando que a temática do “cuidar” está muito associada à profissão da enfermagem, a subdirectora da ESSS afirmou que, apesar de o conceito ser trabalhado no ciclo de formação, os estudantes quiseram “repensar” e voltar a abordar o assunto ouvindo outras pessoas.

Assim, o congresso contará com a presença de estudiosos da enfermagem, portugueses e espanhóis, mas também de cuidadores não formais - como uma filha que cuidou do pai e que vai dar o seu ponto de vista “sobre a forma como os enfermeiros estão com as pessoas” – e de uma pessoa “cuidada”, neste caso a ex-vocalista dos Silence 4 Sofia Lisboa, que escreveu o livro “Nunca Desistas de Viver”, vencido o combate contra uma leucemia, “na perspectiva da pessoa que foi cuidada”.

Hélia Dias referiu a presença do coordenador do Observatório Português dos Sistemas de Saúde, Manuel Lopes, que abrirá o congresso no dia 9 com uma comunicação sobre “acessibilidade dos cuidados”, cabendo a conferência de dia 10, sobre a “evolução do cuidar em enfermagem”, a Margarida Vieira, da Universidade Católica do Porto.

Grupo de pesquisa Cancro de Cabeça e Pescoço
Com apenas 37 anos, Ana Castro, médica oncologista, integra a direcção do grupo de pesquisa do Cancro de Cabeça e Pescoço, da...

"O grupo de pesquisa do cancro de cabeça e pescoço da European Organisation for Research and Treatment of Cancer (EORTC) é um grupo multidisciplinar cujo objectivo é a elaboração de protocolos de investigação académica e de iniciativa do investigador, cuja finalidade é alterar o estado da arte no tratamento destes doentes. 

A nomeação para este cargo, para além de uma enorme honra, vai permitir ter um papel activo nos avanços da minha área de actuação clínica, bem como na inclusão de Portugal como um país parceiro na investigação europeia”, conta Ana Castro, médica oncologista do Centro Hospitalar do Porto e actual Presidente do Grupo de Estudos do Cancro de Cabeça e Pescoço.

“Todos os anos registamos em Portugal cerca de 2.500 novos casos e, cada vez mais, nos jovens e jovens adultos. A investigação clínica deve, por isso, acompanhar estas tendências, tentando sempre uma melhor compreensão da doença, dos seus factores de risco e de prognóstico, no sentido de criar melhores estratégias de diagnóstico e de tratamento.

Estar no centro das decisões permite, ajudar a melhorar a gestão dos doentes com cancro de cabeça e pescoço, aumentando a taxa de sobrevivência e qualidade de vida destes doentes”, finaliza Ana Castro.

6 de Abril - Dia Mundial da Actividade Física
As lesões traumáticas oculares são a principal causa de cegueira em crianças nos países desenvolvidos e muitas das que...

Os pais, professores e treinadores têm um papel fundamental na protecção dos olhos das crianças, devendo incentivar a utilização de materiais de protecção. Por ocasião do Dia Mundial da Actividade Física, que se assinala a 6 de Abril, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) considera fundamental alertar a população para a necessidade da prevenção de lesões oculares durante a prática desportiva.

“A grande maioria das lesões oculares relacionadas com a prática desportiva pode ser prevenida. A ameaça é diferente consoante a actividade física/desporto. Em todos os casos é possível diminuir drasticamente o risco de lesão ocular através do uso de protecção adequada. Na verdade, a protecção ocular deve ser encarada como parte integrante de qualquer uniforme desportivo”, defende Maria João Quadrado, presidente da SPO.

Os desportos com maior risco de lesão ocular envolvem projécteis/bolas de alta velocidade (ex. squash, paintball), tacos/raquetes (ex. hóquei no gelo, hóquei em campo) ou um elevado grau de contacto corporal intencional (desportos de combate) ou não intencional (ex. basquetebol, futebol, andebol, etc.). Desportos como natação e ginástica estão associados a um menor risco de lesão ocular.

Em desportos de ar livre (ex. ski, ciclismo), a utilização de lentes escuras, apropriadas para a prática desportiva, é recomendada para reduzir o risco de lesões oculares provocadas pela radiação ultravioleta (catarata, doenças da retina, cancro da superfície ocular, cancro da pele).

Maria João Quadrado explica que “todos os atletas devem usar material de protecção ocular adequado ao desporto que praticam. É importante ter em atenção o tamanho (adequado ao atleta), conforto e composição do equipamento de protecção (geralmente constituído por lentes de policarbonato, um plástico altamente resistente ao impacto). Esta indicação deverá sempre ser efectuada por um médico oftalmologista”.

E lembra ainda que “as lentes de vidro não fornecem uma protecção adequada para a prática desportiva. Em algumas situações podem mesmo aumentar o risco ou a gravidade das lesões (ex.: quando as lentes de vidro se partem num embate, podendo levar a perfurações do globo ocular). Nos casos de baixa visão poderá ser indicada o uso de lentes de contacto. Esta medida não substitui, de forma alguma, a utilização concomitante de protecção exterior de acordo com tipo de desporto praticado”.

A SPO recomenda a todos os atletas, profissionais e não profissionais, que vigiem a saúde dos seus olhos através de consultas regulares de Oftalmologia. 

Ácido zoledrónico para administração intravenosa
O Aclasta é um medicamento usado no tratamento de doenças ósseas, como a osteoporose e a doença de Paget, pertencente à classe...

O Comité de Medicamentos de Uso Humano da Agência Europeia do Medicamento adoptou as recomendações do Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância relativas à implementação de novas medidas de minimização do risco de desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula associado ao ácido zoledrónico (Aclasta), conforme divulgado na Circular Informativa N.º 047/CD/8.1.7. de 18/03/2015

Assim, a Agência Europeia do Medicamento (EMA) e o Infarmed informam o seguinte:

Profissionais de saúde
- O risco de desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula é superior em doentes com complicações ósseas associadas ao cancro, por estarem expostos a doses mais elevadas, do que nos doentes em tratamento para a osteoporose;
- O início do tratamento (ou de um novo ciclo de tratamento) deve ser adiado em doentes que apresentem lesões abertas na mucosa bucal ou que necessitem de tratamento na boca ou dentes;
- Os doentes que apresentem factores de risco devem ser sujeitos a um exame oral e a uma avaliação individualizada do benefício/risco antes do início do tratamento. Consideram-se os seguintes factores de risco:
- Cancro, comorbilidade (ex. anemia, coagulopatias, infecções) e tabagismo;
- Medicação concomitante: corticosteroides, quimioterapia, inibidores da angiogénese e radioterapia na cabeça e pescoço;
- Higiene oral inadequada, doença periodontal, próteses dentárias desajustadas, história de doença dentária e de procedimentos dentários invasivos, como extracção dentária;
- Os doentes devem ser aconselhados a manter uma higiene oral adequada, incluindo consultas regulares ao dentista, e a informar o médico sobre eventuais sintomas na boca ou dentes.
- As intervenções dentárias invasivas devem ser evitadas em doentes em tratamento com ácido zoledrónico. Caso seja necessário, a intervenção deve ser programada para uma data distante da data de administração do medicamento.

Doentes
- A osteonecrose da mandíbula é um efeito secundário muito raro do medicamento Aclasta, mas que pode ser prevenido se forem tomadas algumas precauções;
- Antes do início do tratamento, informe o seu médico se:
- Está com algum problema na boca, gengivas ou dentes, incluindo se tem programada a extracção de algum dente;
- Não for ao dentista há muito tempo;
- É fumador (o que pode aumentar o risco de desenvolver problemas nos dentes);
- Já tomou algum medicamento para tratar a osteoporose;
- Está a tomar medicamentos corticosteroides (ex. prednisolona ou dexametasona);
- Tem cancro.
- Antes do início do tratamento, o médico pode sugerir a realização de um exame à boca;
- Durante o tratamento, é fundamental a manutenção de uma boa higiene oral e a consulta frequente ao dentista. Se usar uma prótese dentária, certifique-se que esta está bem ajustada à boca. Se estiver a fazer algum tratamento dentário ou se tiver uma cirurgia à boca programada, deve informar o seu médico e dizer ao dentista que está a tomar Aclasta.
- Deve contactar, de imediato, o médico ou o dentista se sentir algum problema na boca ou dentes, como dor, inchaço ou feridas difíceis de cicatrizar.

A opinião do Comité de Medicamentos de Uso Humano será agora enviada para a Comissão Europeia, a quem compete emitir uma decisão vinculativa.

A EMA está ainda a considerar a aplicação de medidas semelhantes a outros bifosfonatos para administração intravenosa e para o denosumab, medicamentos usados no tratamento da osteoporose e na prevenção de complicações ósseas provocadas por cancro e que também apresentam risco de desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula.

Entre especialistas
Os benefícios do consumo de leite por adultos deixaram de ser consensuais entre os especialistas, havendo quem sublinhe os...

“Contrariamente ao que foi apregoado durante muitos anos, as evidências científicas têm vindo a confirmar que, realmente, também existem malefícios associados à ingestão de leite”, explicou o nutricionista Nuno Velho Cabral.

Este especialista defende por isso que os adultos devem moderar a ingestão de leite, uma vez que essas evidências científicas associam o seu consumo a problemas de saúde, como doenças coronárias.

O nutricionista salvaguarda, contudo, que os malefícios apontados são proporcionais à quantidade de leite ingerida e que não é certamente por um adulto saudável ingerir um copo de leite por dia que irá prejudicar, à partida, a sua saúde.

“O leite era visto como um alimento algo completo, fonte de proteína, de algumas vitaminas e de cálcio, mas hoje existem muitos outros alimentos com teor de cálcio igualmente elevado como os brócolos, as ameixas, espinafres cozidos ou a sardinha”, explicou.

O nutricionista açoriano contextualiza que o leite surgiu sempre como um bom instrumento para tentar suprir algumas das necessidades em meios subdesenvolvidos e aponta que há também muitos interesses económicos na área da alimentação, como é o caso da indústria dos lacticínios, que incentivam o seu consumo.

“Ao contrário do que durante anos e anos se tem vindo a dizer, que o leite é muito rico em cálcio e previne a osteoporose, o que se sabe hoje em dia é que o nosso corpo tem uma necessidade extrema de deslocar parte do cálcio que já existe nos nossos ossos para ir neutralizar a acidez do estômago provocada por este alimento”, declara.

Sublinhando que esta questão vai muito além da intolerância à lactose, Nuno Velho Cabral refere que as novas gerações fazem hoje outras opções quando procuram os profissionais para se aconselharem, com base na internet ou revistas da especialidade.

O especialista em nutrição exemplifica que hoje está na moda as sementes de chia, que são o elemento que se conhece actualmente com o teor mais elevado de cálcio que existe no planeta e que facilmente se pode inserir na alimentação com um iogurte, uma sopa ou uma salada.

“Neste momento, as pessoas cada vez mais procuraram outras opções, incluindo substituir leite por outras bebidas de arroz ou amêndoa, ou ainda à base de soja. Sem sombra de dúvida que pode-se fazer uma alimentação equilibrada sem prejudicar a nossa saúde, não bebendo leite”, afirma o nutricionista.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o consumo de leite e produtos lácteos per capita no país teve uma quebra, embora pouco acentuada, entre 2009 e 2013.

Enquanto em 2009 cada português consumia 85,2 quilos de leite, em 2013, últimos dados conhecidos, este valor era de 79,8 quilos.

Com 12 hospitais
A Fundação Calouste Gulbenkian vai assinar com doze hospitais públicos apurados por concurso um compromisso para os próximos...

Segundo informação da Fundação Calouste Gulbenkian, os doze hospitais públicos foram apurados por concurso, seleccionados entre 30 candidaturas, representando 65 a 75% dos hospitais em Portugal.

O programa tem a duração de três anos e visa uma redução de 50% na ocorrência de infecções hospitalares.

Ainda segundo informações da Gulbenkian, a questão das infecções hospitalares assume uma dimensão especialmente relevante em Portugal, com uma prevalência acima da média europeia (quase o dobro, segundo dados do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças).

A redução da infecção hospitalar em Portugal foi um dos três Desafios Gulbenkian definidos no Relatório Um Futuro para a Saúde, apresentado em Setembro do ano passado.

Na altura, Nigel Crisp, um antigo responsável pelo serviço de saúde inglês e que presidiu ao grupo de especialistas que elaborou o Relatório Um Futuro para a Saúde, disse que as infecções hospitalares representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano, segundo dados oficiais.

O Institute for HealthCare Improvement (dos Estados Unidos) é parceiro deste projecto, depois de ter desenvolvido iniciativas semelhantes na Escócia, em Inglaterra e na Dinamarca.

Os doze hospitais portugueses que vão participar do projecto “STOP Infecção Hospitalar” são: Centro Hospitalar de Lisboa Central e de Lisboa Norte, Unidade Local de Saúde de Matosinhos, Instituto Português de Oncologia do Porto, Centro Hospitalar Alto Ave, Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar da Cova da Beira, Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, Hospital de Braga e Serviço de Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira - Hospital Nélio Mendonça.

Na cerimónia de assinatura desta carta de compromisso com os doze hospitais participam Nigel Crisp, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, o presidente da Fundação Calouste Gulbenkian e o director executivo do Institute for Healthcare Improvement.

Em quase todo o país
Todas as regiões do país, com excepção dos Açores, apresentam hoje risco muito alto e alto de exposição à radiação ultravioleta...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o Funchal (Madeira) apresenta hoje risco muito alto de exposição à radiação ultravioleta (UV) enquanto as regiões de Aveiro, Beja, Bragança, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Penhas Douradas, Porto, Portalegre, Porto Santo, Sagres, Santarém, Setúbal, Sines, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real estão com níveis altos.

Para as regiões com níveis muito altos e altos, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protector solar e evitar a exposição das crianças ao sol.

De acordo com o IPMA, a radiação ultravioleta pode causar graves prejuízos para a saúde se o nível exceder os limites de segurança, sendo que o índice desta radiação apresenta cinco níveis, entre o baixo e o extremo, com onze.

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral das regiões norte e centro até meio da manhã, vento fraco a moderado do quadrante norte, soprando moderado a forte no litoral oeste, com rajadas da ordem dos 60 quilómetros por hora a norte do Cabo Raso durante a tarde, e nas terras altas.

A previsão aponta ainda para a possibilidade de ocorrência de neblina ou nevoeiro matinal e pequena subida da temperatura máxima na região norte.

Na Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte, vento moderado de nordeste, soprando fraco nas vertentes sul e pequena descida da temperatura máxima.

Para os Açores prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros fracos no grupo Ocidental e dispersos e vento sueste moderado a fresco.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão oscilar entre 11 e 22 graus Celsius, no Porto entre 9 e 18, em Vila Real entre 7 e 26, em Viseu entre 6 e 24, em Bragança entre 5 e 26 na Guarda entre 9 e 20, em Castelo Branco entre 9 e 28, em Évora entre 8 e 26, em Beja entre 9 e 28, em Faro entre 14 e 27, no Funchal entre 14 e 21, em Ponta Delgada entre 13 e 18, em Angra do Heroísmo entre 14 e 18 e em Santa Cruz das Flores entre 15 e 19.

Estudo
Os níveis de resíduos dos pesticidas mais elevados nas frutas e legumes consumidos são associados a uma menor qualidade do...

O estudo, realizado junto de 155 homens, com idades entre 18 e 55 anos, que frequentam um centro de tratamento da infertilidade, foi divulgado na revista especializada Human Reproduction. A investigação consistiu na análise de 338 recolhas de espermas entre 2007 e 2012.

A investigação apurou que os homens que consomem mais frutas e legumes carregados de pesticidas têm um número de espermatozoides inferior em 49% (86 milhões por ejaculação contra 171 milhões) em relação aos homens que consomem menos, bem como uma percentagem de formas normais de espermatozoides inferior em 32%.

O consumo de frutas e legumes dos participantes foi avaliado por questionário. O conteúdo em pesticidas não foi medido directamente, mas foi estimado com base em informação do Departamento da Agricultura dos EUA.

As frutas e legumes consumidas foram divididas em grupos em função do seu conteúdo em resíduos de pesticidas e o acto de lavar e descascar os alimentos foi considerado.

“Os resultados sugerem que a exposição aos pesticidas utilizados na produção agrícola para a alimentação pode ser suficiente para afectar a espermatogénese no homem”, segundo os autores.

Admitem porém que o seu estudo tem alguns limites e que “são precisas mais pesquisas”.

“Estes resultados não devem desencorajar o consumo de frutas e legumes em geral”, comentou um coautor do estudo, Jorge Chavarro, professor de Nutrição e Epidemiologia, na Harvard Medical School, em Boston.

Sugere não obstante que se privilegie o consumo de produtos biológicos ou que se evite os produtos conhecidos por conterem grandes quantidades de resíduos.

Estudos anteriores mostraram que exposições profissionais aos pesticidas poderiam afectar a qualidade do esperma, mas até agora tem havido pouca investigação sobre os efeitos dos pesticidas na alimentação.

23 cidades da Europa
Lisboa surge em penúltimo lugar na lista de 23 cidades europeias avaliadas quanto ao empenho na redução dos níveis poluentes,...

A lista divulgada traduz os esforços das autoridades locais na aplicação de medidas para reduzir emissões poluentes do tráfego rodoviário e melhorar a qualidade do ar.

Nesta lista, que avaliou 23 cidades de 16 países europeus, Lisboa surge em penúltimo lugar, logo antes do Luxemburgo.

As organizações não-governamentais Amigos da Terra Alemanha e o Secretariado Europeu do Ambiente, federação à qual pertence a Quercus, avaliaram as cidades tendo em conta nove categorias de critérios, como os transportes, incluindo a promoção da bicicleta, a renovação das frotas públicas pela inclusão de veículos limpos, portagens urbanas ou tarifas sobre o estacionamento.

O progresso das cidades europeias na redução de emissões poluentes provenientes do tráfego rodoviário foi ainda incluído na avaliação, que já tinha sido realizada em 2011 com os mesmos critérios. Nessa primeira edição, Lisboa não foi submetida a avaliação.

No comunicado de divulgação desta lista, a Quercus salienta que Lisboa “apresenta níveis elevados de poluição desde há vários anos, sobretudo de partículas inaláveis e dióxido de azoto, consistentemente acima dos valores limite impostos pela legislação europeia”.

Para os ambientalistas, a Zona de Emissões Reduzidas introduzida em 2011 para proibir a circulação de veículos mais antigos e poluentes na zona mais central da cidade teve “critérios pouco ambiciosos quando comparados com outras cidades europeias”, além de ter faltado fiscalização adequada.

Contudo a Quercus reconhece que, em 2015, esta Zona de Emissões Reduzidas entrou numa nova fase, restringindo acesso a viaturas com matrícula anterior a 2000 na zona mais central e a 1996, na zona mais alargada.

Em relação à mobilidade sustentável, a associação ambientalista julga que as medidas implementadas pela autarquia da capital têm tido “expressão limitada” ou são pouco ambiciosas.

Na lista das 23 cidades, Zurique (Suíça) surge em primeiro lugar, com o seu “excelente desempenho” a dever-se a um conjunto de medidas que incluem “um forte compromisso das autoridades locais em reduzir os níveis de poluição emitida pelos transportes, a promoção dos transportes colectivos e modos suaves [andar de bicicleta ou a pé] e baixos níveis de poluição atmosférica”.

Copenhaga (Dinamarca) surge em segundo lugar, depois de ter reduzido “substancialmente” o volume de tráfego dentro da cidade. Investiu igualmente na promoção e expensão dos transportes colectivos e modos suaves, como a bicicleta e andar a pé.

Viena (Áustria) e Estocolmo (Suécia) ficaram em terceiro e quatro lugares, enquanto Berlim (Alemanha) ficou em quinto lugar, depois de, na edição do ano passado, ter conquistado a primeira posição.

31 de Março – Dia Nacional do Doente com AVC
O Acidente Vascular Cerebral continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal.

Na celebração de mais um Dia Nacional do Doente com Acidente Vascular Cerebral (AVC) a Sociedade Portuguesa da doença lança uma campanha de informação – Eu Não Arrisco - que pretende alertar os portugueses para os factores de risco e sintomas associados ao AVC. “O objectivo é disseminar informação sobre a prevenção e tratamento desta que é a principal causa de morte e incapacidade no país”, comenta José Castro Lopes, presidente da Sociedade, sublinhando que, “o AVC é uma autêntica bomba-relógio que causa a morte a um português por hora, mas pode ser prevenível. A prevenção é melhor que o tratamento e exige uma atitude pró-activa de cada um de nós”.

A Campanha, apadrinhada pela fadista Carminho, vai manter-se activa durante um ano, com especial enfoque no Dia Nacional do Doente com AVC, a 31 de Março, e no Dia Mundial do AVC, a 29 de Outubro de 2015. “Será veiculada online, nas redes sociais, em televisão, na imprensa e através de outdoor. O site da campanha, www.eunaoarrisco.pt, já está disponível e aí pode encontrar variada informação sobre esta doença súbita”.

O AVC é uma doença neurológica provocada pela diminuição súbita do aporte de sangue a uma determinada região do cérebro. Poderá ter como origem o “entupimento” de uma artéria cerebral, ficando impossibilitada a chegada de sangue a essa região do cérebro (AVC isquémico) ou o “rompimento” de uma artéria (AVC hemorrágico).

Principais factores de risco

Para além de factores de risco não modificáveis, como a idade (quando mais idosa uma pessoa for, maior o risco de sofrer um acidente vascular cerebral) ou a existência prévia de um AVC, existem outros factores que contribuem para a possibilidade de um indivíduo sofrer um AVC. Entre os mais importantes estão: a fibrilhação auricular (uma alteração do ritmo cardíaco); a hipertensão arterial; a diabetes; o colesterol elevado; o tabagismo; o alcoolismo; o sedentarismo; a obesidade. 

Segundo os dados disponíveis, calcula-se que, por hora, 3 portugueses sofram um AVC, um dos quais resulta em morte. Segundo Castro Lopes, “cerca de um terço dos sobreviventes pode recuperar significativamente no primeiro mês, mas metade dos doentes irá manter defeitos ao longo das suas vidas, necessitando de ajuda para as actividades diárias”.

A intervenção destes doentes ao nível da reabilitação é inegavelmente insuficiente e em grande parte de discutível qualidade. Na opinião do especialista, “existe o possível mas que está longe de ser o desejável. Tem havido esforços por parte dos centros de reabilitação para cuidar destes doentes mas não são suficientes ainda, dado o elevado número de vítimas de AVC”.

À excepção do Centro de Reabilitação do Alcoitão e do recém criado Centro de Reabilitação do Norte, que aumentaram o número de camas disponíveis para acompanhamento das vítimas de AVC, não existem unidades de reabilitação e de promoção da autonomia com condições de excelência e específicas para estes doentes.

É possível prevenir

“É essa a mensagem que pretendemos passar com a campanha”, refere Castro Lopes, salientando que, “devemos ter uma atitude pró-activa para prevenir o AVC”.

Uma das principais recomendações é verificar se sofre de fibrilhação auricular (ou outra arritmia cardíaca), uma vez que esta é uma condição que aumenta o risco de AVC, mas que pode ser controlada, mediante as recomendações do médico. Por outro lado, é muito importante controlar a pressão arterial, já que a hipertensão (pressão arterial superior a 140/90mmHg) é um dos mais importantes factores de risco para o AVC e deve ser tratada.

“Quem sofre de diabetes e/ou de colesterol elevado, deve também controlar a sua doença e cumprir a medicação. De resto, é importante, como sabemos, deixar de fumar e reduzir o consumo de álcool, fazer uma alimentação equilibrada e saudável (reduzindo o consumo de sal, preferindo os legumes às gorduras e consumindo porções mais pequenas) e praticar actividade física”, recomenda o especialista. Ou seja, qualquer das recomendações acima referidas dependem em muito da atitude de cada um, uma vez que se tratam de factores de risco modificáveis e/ou controláveis.

Linha Verde do AVC

A via verde para o AVC foi criada em 2005 pela ARS norte em colaboração com o INEM e tem como objectivo proporcionar o melhor tratamento aos doentes de AVC a nível hospitalar – de preferência em unidade de AVC. Porém, não tem qualquer atitude preventiva da doença.

Falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldade em falar são sinais e sintomas que podem indicar a ocorrência de um AVC. Se estes sinais forem reconhecidos a tempo, deve ligar o Número Europeu de Emergência - 112, pois a rápida intervenção médica especializada é vital para o sucesso do tratamento e posterior recuperação do doente.

Através do 112, o INEM coordena a assistência pré-hospitalar e encaminha as vítimas para a Via Verde do AVC, que permite um tratamento mais rápido e eficaz da doença, adequados ao tratamento desta doença. As primeiras 4 horas e 30 minutos após o início dos sintomas de AVC são essenciais para o socorro da vítima, pois é esta a janela temporal que permite que os principais tratamentos sejam eficazes.

Em 2014, o INEM registou 2.920 casos de AVC encaminhados para a Via Verde do AVC. Os distritos de Porto e Lisboa foram onde estes encaminhamentos tiveram maior incidência, com 620 e 592 casos, respectivamente. Seguiram-se Braga com 267 casos e Setúbal com 239.

Desde a criação desta via mais de 20 mil doentes puderam beneficiar de um melhor tratamento. Para que um doente possa ser admitido na Via Verde do AVC deve ter mais de 18 anos, um tempo de evolução dos sintomas inferior a 4 horas e 30 minutos, e não ter qualquer dependência prévia, nomeadamente sequelas de AVC anterior.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Desde 2014
O Instituto Português do Sangue revelou que tem desde 2014 um programa de tratamento de plasma que permite assegurar todas as...

“Pela primeira vez, o IPST [Instituto Português do Sangue e da Transplantação] lançou uma campanha de inactivação do plasma, um trabalho que ficou concluído no final de 2014. Estão a ser fornecidos aos hospitais unidades de plasma obtido em Portugal. Não é verdade que esteja a ser desperdiçado”, afirmou em conferência de imprensa Hélder Trindade, presidente do IPST.

O instituto reagia assim a declarações feitas no fim de semana pelo director do Serviço de Imunoterapia do Hospital de São João, no Porto, Fernando Araújo, segundo as quais “o país desperdiça 400 mil unidades de plasma por ano e, depois, gasta 70 milhões de euros a comprá-lo”.

Hélder Trindade esclareceu que todo o plasma usado pelo IPST advém de dádivas obtidas em Portugal e que só não é aproveitado o plasma que não apresenta as necessárias garantias de qualidade e segurança.

Quanto ao dinheiro gasto no tratamento do plasma, “é absurdo que atinja os 70 milhões”, afirma Hélder Trindade, acrescentando que o valor da factura deverá rondar os 10% desse valor.

O programa de inactivação do plasma criado no ano passado pelo IPST é do conhecimento de todos os hospitais, que o podem solicitar e dele usufruir sempre que necessitarem, como já fazem alguns.

O responsável adiantou mesmo que cerca de 50% dos hospitais do país, incluindo os principais, já manifestaram interesse em participar deste programa, não tendo contudo avançado ainda as quantidades necessárias.

Hélder Trindade admite, pois, não entender as declarações do responsável do Hospital de São João, já que a nova estratégia do IPST foi comunicada a todos os hospitais a 19 de Novembro do ano passado, numa reunião científica em Coimbra.

Posteriormente, foi enviado, a 1 de Dezembro, um ofício a todos os hospitais (conselhos de administração, clínicos e serviços farmacêuticos e de imunohemoterapia) a dar conta da existência de dois tipos de plasma inactivado disponíveis e solicitando as estimativas de consumo para 2015, com fim a preparar os processos de compra.

O IPST garante ter capacidade para garantir todo o plasma para transfusão (cerca de 75 mil unidades por ano), através da inactivação do plasma português por dois métodos diferentes: um efectuado pelo próprio instituto depois de comprado o reagente (amotosaleno) e outro (solvente reagente) por prestação de serviços da Octapharma.

Contudo, Hélder Trindade esclarece que este programa nacional não tem por missão inactivar o plasma todo: o restante é para ser fraccionado, para obter os medicamentos derivados do plasma necessários aos doentes.

O IPST tem actualmente 180 mil unidades de plasma remanescente armazenado, parte do qual (62.069 unidades) é plasma de quarentena, “outra forma de plasma seguro”.

Quanto às restantes unidades armazenadas, o IPST prepara-se para lançar um concurso público, envolvendo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, para o fraccionamento, tendo convidado os hospitais a participar (em ofício de 21 de Janeiro).

Segundo Hélder Trindade, alguns hospitais mais pequenos, com um número de colheita mais pequena têm apenas o programa de plasma de quarentena, sendo possível que estes não estejam a usar o plasma todo.

“O que o IPST procura é que esses hospitais venham a integrar o programa nacional”, acrescentou, sublinhando acreditar que “mais tarde ou mais cedo” o Hospital de São João também vai aderir, uma vez que quanto maior for o grupo, melhores serão os preços que se conseguem e, por conseguinte, menor será o custo para o Serviço Nacional de Saúde.

O IPST inactivou por amotosaleno 5.500 unidades de plasma (dos quais foram distribuídos 95) e por método solvente detergente 6.717 (dos quais foram distribuídos 210). No total existem 73.981 unidades de plasmas disponíveis para fornecimento no IPST.

Pela primeira vez no Meo Arena
O XXIV Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas vai decorrer entre 12 e 14 de Novembro no Meo Arena, em Lisboa, em simultâneo...

Ricardo Oliveira Pinto, presidente da Comissão Organizadora da XXIV edição do Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), salienta que “é muito importante garantir o melhor espaço disponível para a realização destes dois eventos que reúnem vários milhares de pessoas. Precisamos de auditórios, espaços de lazer e uma área considerável para a Expo-Dentária. É também muito importante que o espaço tenha todas as comodidades, desde estacionamento até a uma envolvente com todos os serviços necessários, como hotéis, restaurantes, zonas de lazer e áreas comerciais, para dar resposta às necessidades dos nossos congressistas, patrocinadores, expositores e convidados”.

A assinatura do protocolo que estabelece a parceria entre a OMD e o Meo Arena foi efectuada por Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, e Jorge Vinha da Silva, administrador executivo do Meo Arena.

É a primeira vez que o Congresso da OMD se realiza neste espaço, sendo que este é um dos maiores congressos realizados anualmente em Portugal e o maior na área da saúde e junta todos os profissionais da saúde oral, médicos dentistas, higienistas orais, técnicos de prótese dentária e estudantes.

Para Jorge Vinha da Silva, administrador executivo do Meo Arena, “é com grande prazer que recebemos um congresso com a dimensão e a exigência da reunião anual da OMD, prova que a polivalência e qualidade dos nossos espaços e a competência da nossa equipa estão à altura dos maiores desafios”

O programa científico reúne os principais especialistas das várias áreas da saúde oral nacionais e internacionais. Neste momento estão já confirmados 67 oradores portugueses e 9 estrangeiros, sendo um dos congressos da OMD com maior presença de oradores nacionais.

Paralelamente ao Congresso, decorre a Expo-Dentária que ocupa uma área de 7500 de metros quadrados, num total de 339 stands de 9 metros quadrados disponíveis. 

Prevista para terça-feira
Os técnicos de diagnóstico decidiram suspender a greve por tempo indeterminado que estava previsto começar na terça-feira, uma...

Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) lembrou que a greve tinha como “objectivo imediato” exigir a retoma das negociações.

A decisão de avançar para uma greve por tempo indeterminado tinha sido anunciada em Fevereiro como forma de protestar pelo bloqueio negocial das carreiras por parte do Ministério da Saúde.

Agora, o Sindicato saúda a retoma do processo negocial, estando já marcada uma primeira reunião para o dia 10 de Abril.

O presidente do STSS, Almerindo Rego, afirmou que o processo negocial é complexo, sobretudo por envolver muitas profissões, mas disse esperar que dentro de três meses estejam encerradas as negociações.

Os sindicalistas têm sublinhado que a necessidade de revisão das carreiras dos profissionais de diagnóstico e terapêutica tem sido reconhecida pelos governos nos últimos 14 anos, sem que ainda se concretizasse a alteração pretendida.

Dado que a desmarcação da greve foi decidida e comunicada aos serviços de saúde durante o fim-de-semana, o sindicato espera que se consigam recuperar as marcações de exames e atendimentos a doentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas alerta os utentes para eventuais falhas que ainda possam ocorrer.

No Porto
Instituições educativas e freguesias do Porto promovem na quarta-feira, Dia Mundial da Consciencialização para o Autismo, um...

A iniciativa partiu do centro terapêutico Mima Mais e do estabelecimento de ensino pré-escolar Oga Mitá, aos quais se associou depois a Junta da União das Freguesias de Aldoar, Nevogilde e Foz do Douro - sendo que é no molhe da Foz, aliás, que o evento decorre a partir das 19:00.

"As pessoas ainda não sabem muito bem o que é o autismo e queremos deixá-las mais sensibilizadas para o problema, porque a verdade é que se fala muito de solidariedade, mas a inclusão real, na prática, ainda não existe", declarou a psicóloga e terapeuta Alexandra Marques, promotora da iniciativa.

O cordão humano contará sobretudo com familiares e educadores de indivíduos autistas, mas a organizadora do encontro apela também à participação de pais de crianças e jovens que não apresentem Perturbações do Espectro do Autismo e ao envolvimento de professores e outros profissionais que queiram aprender mais sobre as diferentes expressões da doença.

"Depois há ainda a questão da responsabilidade social por parte de empresas e outras entidades públicas", observou Alexandra Marques. "Isso é muito importante porque, mesmo sem falar dos adultos autistas que já estão à procura de emprego hoje, as crianças que agora enfrentam dificuldades de inclusão nas escolas vão crescer e, daqui a algum tempo, é preciso ter soluções também para elas", acrescentou a psicóloga.

As Perturbações do Espectro do Autismo - também designadas "Perturbações da Relação e da Comunicação", numa tentativa de contornar a carga negativa do termo "autismo" - expressam-se sobretudo no comprometimento do funcionamento social, num padrão restritivo e repetitivo de interesses, e num conjunto de alterações de desenvolvimento que conduzem a limitações de linguagem, do sistema motor e ao nível sensorial.

A doença é atribuída a aspectos de ordem ambiental e genética, mas a causa concreta do problema ainda não está apurada e esse mantém-se sem cura.

Por esse motivo, os autistas situados no extremo mais intenso do espectro revelam-se mais dependentes de terceiros e beneficiarão com acompanhamento terapêutico regular ao longo de toda a vida, enquanto os que se situam no extremo mais ligeiro do espectro serão mais autónomos e poderão ter vidas próximas dos padrões normais, com emprego, casamento e filhos.

Realçando que o autismo afecta mais rapazes do que raparigas, Alexandra Marques afirmou que "a incidência da doença está a aumentar" e que, na actualidade, em cada "10.000 pessoas haverá 10 com autismo".

Em Portugal, não há números oficiais sobre a população afectada por essas perturbações, mas nos Estados Unidos a estatística mais recente do Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças indica que, entre as crianças com oito anos de idade, uma em cada 68 sofrerá de uma desordem do espectro do autismo.

"É por isso que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as possibilidades de sucesso numa intervenção terapêutica", garantiu a psicóloga. "Mas para isso é urgente falar-se abertamente da doença e chamar a atenção de toda a sociedade para esta questão", explicou.

Espectáculo solidário da maratona da saúde e da RTP+
Montante angariado será investido em projectos de investigação científica sobre a Diabetes.

O espectáculo solidário da Maratona da Saúde e da RTP+ foi um verdadeiro sucesso! Na passada sexta-feira, 27 de Março, os portugueses contribuíram com mais de 91 mil euros para a investigação científica sobre a Diabetes, o tema desta segunda edição. Jorge Gabriel, embaixador da iniciativa, e Catarina Furtado conduziram oito horas de emissão em directo, transmitida na RTP1 e na RTP Internacional, sob o mote “Juntos Vencemos a Diabetes”.

O número de valor acrescentado para onde os telespectadores da RTP ligaram ao longo da emissão – 760 20 60 90 (0,60 euros + IVA) – está activo todo o ano, sendo assim possível continuar a contribuir para esta causa.

“É com uma enorme satisfação que vemos os resultados obtidos nesta segunda edição da Maratona da Saúde. Conseguimos realmente impactar e alertar os portugueses para a causa da Diabetes e esse era um dos nossos principais objectivos”, referiu António Coutinho, Presidente da Maratona da Saúde, no final do espectáculo, acrescentando que “a Maratona da Saúde quer acelerar a investigação científica de forma a possibilitar uma melhor prevenção, um melhor diagnóstico e melhores tratamentos para as principais doenças que ainda não têm cura definitiva, como é o caso da Diabetes.”

Com o Alto Patrocínio da Presidência da República, esta maratona televisiva uniu a música e o humor à angariação de fundos para a investigação científica sobre a Diabetes, contando com as actuações de José Cid, Kátia Guerreiro, Paulo de Carvalho, Jorge Palma, Berg, Ricardo Ribeiro, Sara Tavares e Luiz Caracol, Donna Maria, Miguel Ângelo e Eduardo Nascimento, UHF, The Black Mamba, Leonor Andrade, e Susana Félix, entre outros.

Jorge Gabriel, embaixador da Maratona da Saúde, declarou no final da emissão que “todo o tempo que dispensámos à divulgação desta doença nunca será suficiente para compensar o sofrimento e as perdas que a Diabetes já provocou. É, pois, com estas iniciativas que abrimos janelas de esperança aos doentes e aos que, no futuro, possam vir a contrair a doença. Muito obrigado aos generosos portugueses que, em conjunto com a RTP e tantos outros parceiros, de boa vontade contribuíram para a investigação médica em torno da diabetes. Todos fomos o doce mais saboroso do dia.”

Através do entretenimento, o espectáculo pretendeu sensibilizar os portugueses para a doença da Diabetes, com testemunhos e histórias de vida não só de anónimos como também de figuras conhecidas do grande público, como foi o caso de Marta Leite de Castro, Tânia Ribas de Oliveira, José Pedro Vasconcelos, Telma Monteiro, Sílvia Alberto, Sandra Felgueiras, José Carlos Malato, Nilton, Ana Brito e Cunha, Alberta Marques Fernandes, António Raminhos, Maria de Belém Roseira e Nuno Markl, entre muitos outros.

Além do contributo através das chamadas telefónicas, a Maratona da Saúde recebeu igualmente donativos por parte de algumas empresas, nomeadamente a HMS Sports, a Saúde CUF, a Changing Diabetes®Novo Nordisk, a MSD e a Roche Diabetes Care. Esta última vai financiar um dos Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica referentes ao tema deste ano, a Diabetes, cujo concurso tem início no segundo semestre de 2015.

Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica

Durante o espectáculo de sexta-feira, foram entregues os Prémios Maratona da Saúde em Investigação Biomédica referentes à primeira edição, dedicada ao Cancro. Das mais de 80 candidaturas submetidas, um júri internacional distinguiu os quatro projectos vencedores que vão receber 25 mil euros cada um para desenvolver a investigação científica no Cancro (mais informação em http://www.maratonadasaude.pt/all-project-list/2014-o-cancro/).

Investigação científica precisa-se. Mais de 1 milhão de portugueses com Diabetes

A Maratona da Saúde tem por objectivo alertar toda a população para a importância da investigação científica no combate e prevenção das principais doenças que ainda não têm cura definitiva.

Tema escolhido para esta segunda edição, a Diabetes é uma doença que afecta mais de 1 milhão de portugueses, sendo que outros 2 milhões são pré-diabéticos. São números alarmantes que culminam no facto de Portugal ser o terceiro país da OCDE, num total de 33 países, com maior prevalência da doença.

Números e dados sobre a diabetes em Portugal:

  • A primeira causa de cegueira
  • A primeira causa de enfartes do miocárdio
  • A primeira causa de amputações não traumáticas
  • A razão pela qual 30% das pessoas que fazem hemodiálise têm que fazer este tratamento
  • De 10 em 10 segundos, mais um português torna-se diabético
  • Há 400 mil casos de diabetes por diagnosticar – as pessoas têm a doença mas não sabem.

A Diabetes é uma doença silenciosa, com efeitos devastadores em todas as idades. A cada 7 segundos, morre uma pessoa no mundo devido à Diabetes.

 

 

Sociedade do Acidente Vascular Cerebral alerta população
Rastreios aos factores de risco, caminhadas, aulas de zumba, esclarecimentos à população, são algumas das actividades...

Entre os dia 28 e 31 de Março, a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) patrocina várias actividades com o objectivo de alertar a população para os factores de risco, sinais e sintomas do Acidente Vascular Cerebral.

“Os sinais do AVC ainda são pouco conhecidos, importa, apesar de insistentemente referidos por esta Sociedade Cientifica. Que todos estejam atentos aos denominados 3 f’s: falta de força num braço, face desviada e fala perturbada. A rápida identificação de um destes sinais pode salvar a vida da pessoa que está a sofrer o AVC”, esclarece Castro Lopes, Presidente da SPAVC.

“Identificar os primeiros sintomas e accionar de imediato os meios de urgência - 112, para que os doentes sejam encaminhados para a Via Verde AVC, aumenta exponencialmente a probabilidade de sobrevivência, sem sequelas graves e permanentes” salienta o presidente da Sociedade.

Pela Importância de adoptar um estilo de vida física regular, está prevista a realização de actividades ligadas ao exercício físico por todo o país saudável que passa por uma alimentação cuidada e actividade

“O AVC é uma doença Prevenível e Tratável. Está na atitude de cada um contribuir para a prevenção e o tratamento. EU NÃO ARRISCO significa a campanha que ao longo de um ano a SPAVC vai realizar. Compareça nos locais onde se assinalam as comemorações”, convida o especialista.

 

Calendarização de actividades da SPAVC:

Lisboa

28 Março - Caminhada pelo AVC, seguida de aula de Zumba, Jamor pelas 09h30

Coimbra

29 Março - Caminhada e Raide Fotográfico – Do Choupal até à Lapa, Liga dos Combatentes de Coimbra pelas 08h45

Chaves

31 Março - Rastreio aos factores de risco do AVC, , Caminhada, Aula de Zumba, Largo das Freiras entre as 09h00 e as 17h00, Sessão de Sensibilização à População, Auditório da Biblioteca Municipal de Chaves pelas 15h00

Faro

31 de Março - Rastreio aos factores de risco do AVC, Mercado Municipal, das 8h00 às 16h00 e Sessão de Esclarecimento, Auditório do Hospital  de Faro às 15h00

Macedo de Cavaleiros

31 de Março - Campanha no Átrio principal da Unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros

Porto

31 de Março - Campanha no Átrio principal da consulta externa do Hospital de S. João

S. Martinho do Bispo

31 de Março – Acções referentes à prevenção do AVC, Centro de Saúde de S. Martinho do Bispo

Santarém

31 de Março - Rastreios aos factores de risco, Hospital de Santarém e Acções de Sensibilização à população no W Shopping em Santarém

Setúbal

31 de Março - Caminhada e Acções de Sensibilização para utentes, Hospital de Setúbal

Vila Real

31 de Março - Rastreios aos factores de risco, Hospital de Vila Real

Viseu

31 de Março – Sessões de esclarecimento à População Geral, átrios principal e da consulta externa da Unidade de Viseu do CHTV entre as 14h30 e as 16h30, Aula de Zumba pelas 16h30 casa do pessoal do CHTV

 

 

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