Inter-relação entre os diferentes profissionais envolvidos

A importância das equipas multidisciplinares

Atualizado: 
16/05/2019 - 11:04
Nas equipas multidisciplinares existe uma inter-relação entre os diferentes profissionais envolvidos, os quais devem considerar o doente como um todo, numa atitude humanizada e uma abordagem mais ampla e resolutiva do cuidado.

A expansão histórica das necessidades sociais do ser humano e a contínua evolução científico-tecnológica no campo da saúde, têm exigido uma crescente especialização dos profissionais que exercem a sua atividade nesta área. Este processo tem contribuído para aprofundar o conhecimento e as intervenções do saber específico de cada profissão.

Na construção de caminhos que visam abarcar a eficácia e a qualidade na área da saúde, vários estudos têm demonstrado significativas limitações na abordagem unidirecional e fragmentada de qualquer vertente, ressaltando a importância dos múltiplos fatores envolvidos e de uma visão global e integral, seja na prevenção, no diagnóstico, na intervenção/tratamento, seja na reabilitação dos doentes.

Impõe-se, assim, a crescente formação de equipas multidisciplinares que sistematizem os conhecimentos das diferentes áreas para melhorar a efetividade das intervenções e aprimorar os serviços a serem prestados.

Nas equipas multidisciplinares existe uma inter-relação entre os diferentes profissionais envolvidos, os quais devem considerar o doente como um todo, numa atitude humanizada e uma abordagem mais ampla e resolutiva do cuidado.

Palavras- chave: Equipa Multidisciplinar, Trabalho em Equipa, Equipa de Saúde.

O avanço das ciências e a expansão histórica das necessidades sociais proporcionaram um crescimento exponencial do conhecimento e criaram novas necessidades no mundo do trabalho.

Na Antiguidade, os sábios eram, ao mesmo tempo, filósofos, matemáticos, astrónomos, engenheiros, artistas, escritores, etc. Na área da saúde, até à primeira metade do século passado, cerca de quatro profissionais formalmente habilitados dominavam todo o conhecimento e exerciam todas as ações do setor. Nos tempos atuais é totalmente impossível que apenas alguns profissionais exerçam, com a eficiência neces­sária, o conjunto amplo e complexo das ações na área da saúde (Veloso, 2005).

Desta forma, emergem novos rumos nas formas de organização do trabalho, que apontam para a tendência de formar equipas multidisciplinares, tanto a nível epistemológico como interventivo.

O presente artigo visa compreender o fundamento, a importância, as principais dificuldades e limitações das equipas multidisciplinares, assim como, algumas soluções integradoras essenciais ao funcionamento destas equipas na área da saúde.

A ampliação do conceito de saúde ao longo dos tempos exigiu uma nova postura na produção do conhecimento e na práxis em saúde (Costa, 2007). As múltiplas situações complexas e inesperadas, que fazem parte da realidade dos doentes dos serviços de saúde, têm refletido que uma única especificidade profissional não consegue dar resposta a uma multiplicidade de fatores intrínsecos associados a situações de doença e hospitalização.

Vasconcelos, Gillo e Soares (2009) defendem que, não basta que especialistas em saúde tenham domínio e apliquem isoladamente os seus saberes profissionais específicos, é preciso somar saberes para dar respostas efetivas e eficazes aos problemas complexos que envolvem a perspetiva de qualidade, incluindo o ambiente de trabalho.

Assim, no sentido de encontrar caminhos criativos e construtivos para equacionar as necessidades em saúde identificadas, surgem as equipas multidisciplinares, que englobam a especificidade dos vários profissionais e as áreas comuns sustentadas em práticas e saberes do domínio de todos (Veloso, 2005).

Em termos concetuais, estas equipas definem-se como um conjunto de profissionais com formações e/ou atribuições distintas, que visualizam o problema/objeto de estudo ou intervenção sob ângulos diferentes, explorando-o e enriquecendo-o (Santos et al, 2007). Incluem diferentes profissionais que trabalham juntos, mantendo as suas atuações específicas, com troca de informações dentro de áreas de interseção (Nogueira, 2004), articulando-se tendo como base a consciência social e política que emerge no confronto com as práticas (Costa, 2007).

Segundo Pinho (2006), a incorporação deste novo modelo no atendimento em saúde capacita o profissional a ter uma perceção mais abrangente, dinâmica, complementar, integrada e humanizada, tornando-o numa realidade insofismável e necessária em todos os espaços onde se praticam ações que visam melhorar a qualidade de saúde e de vida das populações.

As equipas devem envolver múltiplos saberes e fazeres que dizem respeito aos conhecimentos e práticas de diversos profissionais: enfermeiros, médicos, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais, bem como outros profissionais de saúde, de acordo com as necessidades de determinada população e a complexidade dos serviços prestados.

Importância das equipas multidisciplinares

No exercício do trabalho, os profissionais destas equipas têm como ponto fulcral de intervenção - o ser humano, cujo processo de vida envolve diversas dimensões complementares (biológica, psicológica, social, cultural, ética e política) (Matos, Pires e Campos, 2009). A abordagem integral dos doentes/família é, desta forma, facilitada pelos olhares dos distintos profissionais que compõem as equipas multiprofissionais que atuam na dinâmica do trabalho em saúde (Paula, 2009).

Neste contexto, o doente, alvo e centro da atenção dos profissionais, passou igualmente a necessitar da intervenção destas equipas, em permanente interação entre diferentes áreas do saber como: a Neurologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Cardíaca, Medicina Interna, Nefrologia, Oncologia, Medicina Geral e Familiar, entre outras.

Esta tendência coexistiu de forma similar, com a crescente diferenciação tecnológica e sub-especialização de áreas como a Cardiologia de Intervenção e a Electrofisiologia, a par da incorporação de novas disciplinas como a Genética, a Imunologia ou a Biologia Molecular.

Cardoso (2008) refere a este propósito que é impossível fazer investigação clínica ou tratar doentes sem recorrer ao trabalho integrado de equipas multidisciplinares.

A importância deste tipo de abordagem tem sido documentada cientificamente, evidenciando geralmente melhor serviço aos doentes, beneficiando estes mais quando os profissionais de saúde trabalham em conjunto. Os estudos mostram, também, que a introdução de equipas multidisciplinares se associa a menor tempo de internamento quando dos doentes são admitidos em unidades hospitalares, e a um maior índice de satisfação com os serviços de saúde (Nogueira, 2004).

Cabe salientar que a equipa multidisciplinar tem a sua formação centrada nas necessidades da pessoa, portanto, ela não é pré-organizada. De facto, são as necessidades identificadas e diagnosticadas que fazem com que os profissionais da saúde se integrem, com o propósito de as satisfazer e proporcionar a recuperação da saúde e o bem-estar da pessoa alvo de cuidados (Fossi e Guareschi, 2004).

Garcia (2007) defende que uma equipa, verdadeiramente multidisciplinar, auto-constrói-se progressivamente, e cresce como um conjunto harmonioso e verdadeiramente interessado não só na recuperação do doente, mas também no crescimento, em todos os sentidos, dos colegas que “juntos” constituem esse grupo de trabalho.

Neste contexto, é imperativo que se atue profissionalmente segundo uma visão integral das informações e acontecimentos, adoptando a totalidade do conhecimento, o diálogo, o intercâmbio de informações e a comunicação aberta; como forma de criar novos conhecimentos e possibilidades a favor dos objetivos comuns traçados no quotidiano de trabalho (Gueudeville, 2007).

Caraterização das equipas multidisciplinares

Para que as equipas multidisciplinares efetivem o trabalho de modo democrático, agregador, cooperativo, com qualidade e eficiência, devem ser considerados três fatores: capacitação profissional, a interface do trabalho dos profissionais e a autonomia dos profissionais (Veloso, 2005):

  • A capacitação profissional está diretamente relacionada com a formação académica, com a qualidade das instituições de ensino, com os projetos pedagógicos dos cursos e com o controle social que deve ser exercido sobre os profis­sionais.
  • A interface do trabalho dos profissionais, que diz respeito às áre­as de competências de cada profis­sional, que são claras na grande maioria dos procedimentos e não geram dúvidas ou sobreposições. Há, entretanto, áreas de competências que são comuns a várias profissões, algumas que são complementares, algumas que são interdependentes e algumas que são de difícil especificação. A este propósito, Nogueira (2004) salienta que é essencial que todos os profissionais reconheçam o papel e a importância dos outros, para que seja possível trabalhar no seio destas equipas. No entanto, por vezes há um entendimento incompleto das capacidades dos outros membros da equipa, assim como dos limites de atuação de cada um.
  • Já no que diz respeito à autonomia dos profissionais, cada elemento da equipa deve ter absoluta autonomia de trabalho naquilo que é claramente a sua área de competência.

Para além do exposto, cada equipa multidisciplinar pode possuir caraterísticas próprias e o seu próprio fluxo de trabalho, porém a troca de experiências, o diálogo, o comprometimento e participação ativa são elementos fundamentais para o aprimoramento individual e coletivo de todos os membros da equipa.

Preisler, Borba, Battirola (2001) descrevem as competências necessárias para um bom desempenho:

  • Cooperar: participar voluntariamente, apoiar as decisões da equipa, fazer a sua parte do trabalho;
  • Compartilhar informações: manter as pessoas informadas e atualizadas sobre o processo do grupo;
  • Expressar expetativas positivas: esperar o melhor das capacidades dos outros membros do grupo, falando dos membros da equipa para os outros com aprovação. Apelar para a racionalidade em situações de conflito e não assumir posição polémica nesses casos;
  • Estar disposto a aprender com os restantes profissionais: valorizar a experiência dos outros, solicitar dados e interagir pedindo e valorizando ideias;
  • Encorajar e motivar os outros profissionais: dar crédito aos colegas que tiveram bom desempenho tanto dentro como fora da equipa;
  • Construir um espírito de equipa: tomar atitudes que promovam um clima amigável e cooperação entre os membros da equipa; com cumplicidade partilhada de responsabilidades;
  • Resolver conflitos: encorajar ou facilitar soluções construtivas para a equipa. Não esconder ou evitar o problema, mas tentar resolvê-lo da forma proveitosa.

Todas estas competências precisam ser estimuladas e trabalhadas, pois, apesar de estudos evidenciarem que o trabalho nestas equipas é determinante para a melhor qualidade do cuidado, o ensino das atividades para o trabalho em equipa não existe na Enfermagem e na Medicina, focando-se o treino exclusivamente nas habilidades técnicas individuais (Sexton et al, 2000).

Para Júnior (2003) as ações multidisciplinares que visam uma atenção integral na saúde só serão efetivas se a equipa adoptar alguns valores nas relações entre os seus membros, com especial destaque para:

  • Equidade - lutar por igualdade e justiça mediante a eliminação das diferenças desnecessárias e evitáveis;
  • Excelência - chegar ao mais alto padrão de qualidade;
  • Solidariedade - promover os interesses e responsabilidades comuns e os esforços coletivos para alcançar as metas comuns;
  • Respeito - acolher a dignidade e a diversidade de indivíduos, grupos e necessidades, preservando as especificidades de cada um;
  • Integridade - garantir um desempenho compartilhado, ético e confiável.

Riscos, problemas e dificuldades

Apesar dos benefícios apontados, algumas dificuldades e problemas têm sido identificadas no seio de equipas multiprofissionais, nomeadamente:

  • Intensa divisão social e técnica do trabalho na área da saúde;
  • Processo de alta especialização e compartimentação do saber na formação académica dos profissionais;
  • A crença de que competência de cada profissional isoladamente será suficiente para a complexidade do atendimento das necessidades de saúde do doente e da comunidade;
  • Visão reducionista e fragmentada do ser humano;
  • Ausência de comunicação entre os elementos integrantes da equipa;
  • Alta rotatividade dos profissionais de saúde;
  • Falta de supervisão, acompanhamento e formação;
  • Hierarquia entre profissões e competição no mercado de trabalho.

Segundo Pinho (2006), na maioria das equipas multidisciplinares na área da saúde, não se configuram apenas trabalhos tecnicamente diferentes, mas também desiguais quanto à sua valorização social. As diferenças técnicas dizem respeito às especializações dos saberes e das intervenções, entre as variadas áreas profissionais. As desigualdades referem-se à existência de valores e normas sociais, hierarquizando e disciplinando as diferenças técnicas entre as profissões.

Araújo e Rocha (2007) referem que, no seio destas equipas, são frequentes relações de poder hierarquizado, estabelecidas entre profissionais, fortalecendo a situação de status de algumas profissões sobre outras e garantindo posições de liderança na equipa. Impera, pois, redefinir o quotidiano, assim com responsabilidades e competências dos elementos integrantes na equipa de saúde.

Por outro lado, devido à variedade de competências e backgrounds profissionais, a diversidade de pontos de vista e diferenças de opinião são também inevitáveis podendo dificultar a compreensão mútua e a possibilidade de uma tarefa uniforme, tanto em nível do conhecimento em si, como da própria tarefa.

É comum ocorrerem conflitos em equipas compostas por profissionais com distintas funções, sendo que o potencial conflito torna-se aumentado se não houver compreensão das capacidades dos membros, se o profissional visualizar a tarefa como invasão de terreno dos outros profissionais, se assumir um comportamento defensivo em prol das prerrogativas profissionais e se acreditar na falha de utilização plena das qualificações dos outros membros (Chiattone, 2004).

É importante reconhecer que o conflito é necessário e desejável, a fim de proporcionar o crescimento e desenvolvimento da equipa, desde que sejam respeitados os valores anteriormente descritos. Na verdade, um certo grau de conflito encoraja a inovação e a solução de problemas de forma criativa e o êxito obtido na confrontação e resolução das diferenças, promovendo nestes casos o aumento da confiança e compreensão entre os membros da equipa (Pinho, 2006).

Soluções integradoras nas equipas multidisciplinares

Pinho (2006) sugere algumas práticas que devem prevalecer nas equipas para minimizar os problemas e dificuldades referidas:

  • Clarificar a percepção de papéis e expetativas;
  • Estabelecimento de metas;
  • Organização da liderança;
  • Processo de grupo,
  • Comunicação;
  • Capacidade de adaptação à mudança e a situações complexas;
  • Respeito pelo sistema de valores e normas;
  • Auto-desenvolvimento;
  • Promover feedback sobre o funcionamento da equipa;
  • Exame regular do trabalho.

Além do campo da responsabilidade e do saber específico de cada profissão, há um campo de competência e responsabilidade partilhado e, como tal, é necessário desenvolver práticas que contribuam para a qualidade do trabalho quotidiano, para a troca de conhecimentos entre os membros da equipa e entre estes e os doentes, na atenção individual e coletiva (Vasconcelos, Gillo e Soares, 2009). Para que esta mudança ocorra, um dos pontos fundamentais é a comunicação clara e eficiente. Os membros da equipa devem preservar as suas funções especializadas mantendo uma linha contínua de comunicação que premeie um continnum de interações e responsabilidades.

A compreensão e a definição clara dos papéis profissionais associados à determinada tarefa são indispensáveis nas instituições de saúde. Principalmente porque a indefinição ou a ambiguidade relativa ao papel profissional pode gerar conflitos na equipa, ao acumularem-se expetativas inadequadas ou mal delimitadas entre os seus membros (Chiattone, 2004).

Para além da noção de papéis, a equipa deve funcionar de maneira uniforme e colaboradora, respeitando as normas e valores que devem prevalecer entre os vários profissionais. Neste contexto, salienta-se que algumas caraterísticas pessoais dos profissionais parecem favorecer este tipo de funcionamento. As atitudes diante do trabalho, delineadas pela disposição de partilhar o seu saber, a flexibilidade, a vontade de aprender e a disposição para aceitar as decisões em conjunto, são fundamentais. Devem estar presentes, além disso, o respeito e a confiança nos colegas, bem como qualidades pessoais de cada componente (autoconfiança, alto grau de capacidade de comunicação, competência e respeito profissional).

Neste contexto, Pinho (2006) refere que a construção de uma equipa multidisciplinar sólida requer um planeamento cuidadoso, compromisso e investimento constante, tendo como premissa os seguintes pressupostos:

  • Que os membros da equipa tenham uma compreensão partilhada de regras, normas e valores dentro da equipa;
  • Que as funções dos diferentes profissionais ocorram de maneira independente, igualitária e cooperativa;
  • Que os efeitos da tomada de decisão cooperativa constituam um benefício para o doente, em particular, e para a saúde em geral.

O mesmo autor cita as principais caraterísticas que uma equipa multidisciplinar deve integrar para ter sucesso:

  • Objetivos comuns;
  • Clara definição de papéis;
  • Respeito;
  • Comunicação;
  • Envolvimento;
  • Competências e habilidades;
  • Aptidão para funcionar como uma unidade e não como um grupo de indivíduos.

Por outro lado, uma equipa que se denomina multidisciplinar deve promover a sua formação contínua, através do estudo e da pesquisa. Seminários de cunho científico, grupos de estudo e de discussão de casos específicos devem ser realizados periodicamente, no sentido de gerar conhecimento original, disseminar ideias, discutir temas relevantes, compartilhar conhecimento, contribuir para a formação de recursos humanos em áreas prioritárias e interdisciplinares, e viabilizar a obtenção de recursos externos, aproveitando a existência de outros grupos já estruturados e as relações com organismos de pesquisa, ou mesmo da iniciativa privada (Júnior, 2003).

Em suma, pretende-se que nas práticas multidisciplinares profissionais haja uma interação participativa entre os vários elementos que constituem a equipa, de forma a promover mudanças estruturais, reciprocidade e enriquecimento mútuo (Vasconcelos, 2002). No que refere à área da saúde, o principal objetivo passa por encontrar métodos adequados que propiciem uma prática integradora, cujo enfoque abarque a totalidade dos aspetos inter-relacionados à saúde e à doença, rumo à excelência do cuidar.

Conclusão

A ação multidisciplinar vem dar resposta à crescente especialização no campo da ciência e tecnologia, em geral, e da saúde em particular, fruto da modernidade dos conhecimentos e do mundo profissional. Surge como possibilidade de integrar um conhecimento específico, enriquecendo a compreensão do objeto estudado e ampliando a eficácia interventiva.

As equipas multidisciplinares configuram um conjunto diversificado de áreas profissionais, necessárias à implementação da totalidade das ações que podem viabilizar a atenção integral na área da saúde, com o objetivo de aprimorar os serviços a serem prestados e executados.

Discutir a importância das equipas multidisciplinares no tratamento de qualidade numa área complexa como a da Saúde, significa compreender o pressuposto de que o espírito multidisciplinar, mais do que ser pensado e teorizado, deve ser vivenciado.

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Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Dora Maria Ricardo Fonseca Saraiva, Enfermeira no Centro Hospitalar Cova da Beira. Especialidade em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Mestre em Gestão de Unidades de Saúde

Autor: 
Dora Saraiva - Enfermeira no Centro Hospitalar Cova da Beira na Covilhã
Nota: 
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