Península Ibérica
Empresa de pneus e manutenção de veículos vai converter os pneus, que venda durante a sua campanha natalícia, em presentes que...

Empresa fará chegar a crianças de Portugal e Espanha cerca de 20.000 brinquedos através da Cruz Vermelha Portuguesa e da Cruz Roja Española. A rede de oficinas de pneus e manutenção de veículos pôs em marcha a sua iniciativa ‘A Roda da Felicidade’, com a qual pretende converter em presentes para crianças apoiadas pela Cruz Vermelha, cada operação de mudança de pneus de uma marca específica que se realize nos seus mais de 400 centros de serviço repartidos entre Espanha e Portugal.

Os responsáveis da empresa estimam que serão realizadas cerca de 20.000 operações nas suas oficinas entre 9 de novembro e 20 de dezembro, período durante o qual é levada a cabo a campanha.

Será a Cruz Vermelha Portuguesa que entregará os presentes às crianças portuguesas, através das suas delegações espalhadas por todo o país, fazendo assim chegar a alegria a todas as crianças carenciadas.

Os brinquedos escolhidos por ambas as entidades contemplam várias faixas etárias, desde 1 ano até aos 12 anos de idade, assim como têm em conta os gostos diferentes de meninos e meninas. Entre os brinquedos que serão oferecidos encontramos jogos de mesa, jogos de memória, bolas de futebol, cestos de basquetebol, puzzles, bonecos peluches, jogos de construção e de crescimento para os mais pequenos.

Fausto Casetta, Diretor Geral da empresa para a Península Ibérica, relata que a empresa “faz parte da sociedade e somos sensíveis perante as necessidades que esta tem. Vamos fazer um esforço importante para poder partilhar alegria entre aqueles que mais necessitam, sobretudo no Natal, que são as crianças. Encontrámos na Cruz Vermelha um aliado perfeito para poder chegar a muitas crianças espalhadas pela Península Ibérica e que assegura que esta iniciativa irá ao encontro de quem de facto precisa.”

No mesmo sentido, Luís Barbosa, Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, assinala que “no ano que a instituição celebra os seus 150 anos de existência, permanecemos sempre de braços abertos, junto das pessoas, procurando dar resposta aos problemas atuais e defendendo continuamente as causas da vida. É pois com muita satisfação que participamos nesta campanha que nos possibilita este Natal entregar presentes às crianças que apoiamos”.

A piloto de todo-o-terreno Elisabete Jacinto é a Madrinha que a empresa escolheu para esta campanha, pelo seu compromisso social e carácter solidário que tem. Elisabete Jacinto não hesitou em aceitar o convite endereçado para colaborar em prol das crianças e espera animar os condutores portugueses a participar nesta campanha. “A Roda da Felicidade é uma iniciativa que tem o objetivo de levar a alegria a mais de 3 mil crianças portuguesas, capaz de converter em sorrisos e em valor as nossas visitas a uma oficina”.

Com a campanha “A Roda da Felicidade” a empresa conta entregar em Portugal mais de 3.400 brinquedos à Cruz Vermelha Portuguesa e entregará também uma lembrança aos clientes que participem, como forma de agradecimento pela solidariedade e para informação de que a sua compra é convertida num presente a uma criança.

A decorrer de 20 a 27 de novembro
Em 2015, a Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites, que este ano passa a incluir as hepatites virais, terá lugar de 20 a 27 de...

Esta iniciativa do HIV in Europe, em que participam cerca de duas dezenas de organizações da Sociedade Civil portuguesa, tem por objetivo sensibilizar a população sobre os benefícios do rastreio regular das infeções pelo VIH e hepatites virais, tendo por lema Testar. Tratar. Prevenir. Em Portugal, esta iniciativa é coordenada pela associação GAT e pela Rede de Rastreio Comunitária.

Ricardo Fernandes, Diretor Executivo da associação GAT, refere: "O VIH e a co-infeção por hepatite viral é um grande problema em toda a Europa e também em Portugal por isso foi alargado o âmbito da semana do teste para incluir as hepatites virais na sequência de pedidos de organizações comunitárias. Estes vírus são transmitidos de forma semelhante e afetam grupos semelhantes de pessoas por isso faz sentido clínico fazer o teste para o VIH e hepatite em simultâneo. Esperamos que a comunidade faça da Semana do Teste 2015 um sucesso tão grande como nos anos anteriores”.

Cerca de 30% a 50% das pessoas que vivem com VIH na região europeia da Organização Mundial de Saúde desconhece ser seropositiva para o VIH. Ao contrário do esperado, o número de infeções tem vindo a aumentar em alguns países e estima-se que pelo menos metade destas novas infeções tenham origem em pessoas seropositivas para o VIH que desconhecem o seu estatuto serológico. De igual modo, 50% das pessoas que vivem com VIH são diagnosticadas tardiamente, atrasando assim o acesso ao tratamento e, por consequência, um terço das mortes associadas ao VIH é atribuível ao atraso no diagnóstico.

No que diz respeito às hepatites virais, estima-se igualmente que cerca de 13,3 milhões de pessoas vivam com a infeção pelo vírus da hepatite B e que aproximadamente 15% a 40% dos doentes irão desenvolver cirrose, falência hepática ou carcinoma hepatocelular. Dos 15 milhões de pessoas a viver com a infeção pela hepatite C na Europa, apesar de existir uma cura, somente 3,5% estão sob tratamento.

Facilitar o acesso das pessoas aos testes do VIH, VHB e VHC traduz-se num aumento do número de pessoas que conhece o seu estatuto serológico, travando assim a cadeia de transmissão.

Quem deve fazer o teste
A semana do teste é direcionada a populações de maior risco de VIH e hepatites virais B e C. Esses grupos incluem, mas não estão limitados a: homens que fazem sexo com homens (HSH), migrantes (incluindo pessoas originárias de países com maior prevalência), trabalhadores do sexo, reclusos e utilizadores de drogas injetáveis.

A situação na Europa
A realidade inaceitável é que 30% a 50% dos 2,2 milhões de pessoas que vivem com VIH na Europa não sabem que são VIH positivo; e 50% daqueles que são positivos são diagnosticados tardiamente, atrasando o acesso ao tratamento. A Hepatite B e C afeta cerca de 28 milhões de pessoas que são amplamente subestimadas e subnotificadas. Devido à falta de sintomas dessas doenças infeciosas são muitas vezes referidas como a epidemia silenciosa.

Isto significa que muitas pessoas não estão a fazer o teste antes de terem sintomas. Isto pode acontecer porque existem barreiras para pedir um teste, barreiras para oferecer um teste ou barreiras para a implementação das diretrizes europeias existentes para a realização dos rastreios. Isto apesar de os benefícios do diagnóstico precoce estarem bem documentados.

Quando as pessoas são diagnosticadas tardiamente com VIH e/ou hepatite B e C, estão mais propensas a sofrer complicações de saúde e a passar o vírus para outras pessoas, dado que não tiveram acesso ao tratamento. Pelo contrário, a maioria das pessoas que são diagnosticadas precocemente (logo após a infeção), e a quem são prescritos tratamentos antirretrovirais em tempo útil, podem viver uma vida saudável e ficarem também completamente livres do vírus se infetados com hepatite C. Os benefícios de testes regulares entre as populações em maior risco são generalizados - leva ao diagnóstico precoce e acesso ao tratamento que, por sua vez, tem um impacto positivo sobre o prognóstico do indivíduo e reduz a transmissão subsequente.

Consulte aqui locais onde se irão realizar ações no âmbito da Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites.

Ciência Viva
Entre os dias 23 e 27 de novembro, a UBI e o UBImedical vão abrir portas com um conjunto de atividades dirigidas a estudantes...

“Aprender brincando” para crianças do Departamento de Física, “Açúcares, forma e sabor” para estudantes do secundário do Departamento de Química ou “A Investigação do Grupo de Física Aplicada e Telecomunicações” para estudantes universitários são apenas alguns exemplos das atividades disponíveis na UBI para inscrição.

O Instituto Coordenador de Investigação este ano junta-se às comemorações com o workshop “3min, 1 slide…a tua tese”, ou seja, o investigador tem três minutos e um slide para apresentar a sua tese de doutoramento, como forma de divulgação de ciência.

A Semana da Ciência e Tecnologia promovida pela Ciência Viva acontece desde 1999, sempre na semana do dia 24 de novembro (Dia Nacional da Cultura Cientifica). Durante esta semana instituições científicas, universidades, escolas e museus abrem portas, proporcionando à população oportunidades de observação científica e de contacto pessoal com especialistas de diferentes áreas do conhecimento.

As inscrições devem ser efetuadas para os contactos específicos de cada atividade que estão disponíveis em Ciência Viva.

Atividades:
- Semana da Ciência e da Tecnologia no CICS-UBI
- Açúcares, forma e sabor
- Perspetivas em Química Medicinal
- Fitoterapia, nem tudo o que reluz é ouro
- Perspetivas sobre segurança e insegurança alimentar
- Vamos inventar um instrumento de análise
- Vamos construir um sensor para dosear o ião nitrato
- 3 minutos, 1 slide...a TUA tese
- A Investigação do Grupo de Física Aplicada e Telecomunicações
- Aprender Brincando
- Radiações Ionizantes Riscos e Aplicações

Média mensal de denúncias mais que duplicou
A campanha “Vamos pôr a nutrição na ordem”, lançada no dia 28 de julho, com vista ao combate ao exercício ilegal da profissão...

Para Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, “o balanço a fazer não podia ser mais positivo e gratificante. Por um lado, é a prova de que os nossos profissionais se encontram empenhados em lutar pela justiça e pelo prestígio da sua profissão e, por outro lado, a prova de que a população tem ganho mais consciência sobre a importância de denunciar indivíduos que exercem sem competências para determinadas funções, colocando a saúde comunitária em risco”.

Recorde-se que, à data do lançamento desta ação, o Gabinete de Intervenção ao Exercício Ilegal da Ordem dos Nutricionistas dava entrada a uma média de 10 denúncias por mês, num registo total de 152 denúncias desde a sua criação. Desde 28 de julho deste ano, a média mensal passou para 25 e, em apenas pouco mais do que três meses, registaram-se mais 77 denúncias.

“As plataformas online são, de facto, as prediletas destes indivíduos que se fazem passar por nutricionistas, e grande parte das vezes torna-se difícil atuar, visto que os autores das páginas de facebook, por exemplo, muitas vezes permanecem anónimos ou escondem-se atrás de nomes ou marcas fictícias”, esclarece a Bastonária.

Para além da internet, as denúncias efetuadas relativas a falsos profissionais continuam a ser mais significativas na zona de Lisboa, à qual sucede o Alentejo. Os ginásios, as clínicas estéticas e as lojas de suplementos alimentares mantêm-se com os estabelecimentos onde existe uma maior prática ilegal de atos da profissão.

A Ordem dos Nutricionistas pretende reforçar esta campanha continuamente, tendo disponibilizado já vários instrumentos de reforço à mensagem, como a atribuição de um email institucional a cada profissional, um pin exclusivo aos membros da Ordem dos nutricionistas ou a distribuição de cartazes pelas cidades de Porto e Lisboa.

A Bastonária refere ainda que “O balanço é positivo mas ainda há muitas coisas que a Ordem dos Nutricionistas pretende fazer que assegurarão um combate cada vez mais eficaz ao exercício ilegal e um reconhecimento crescente dos nossos profissionais no seio da comunidade e junto das próprias instituições. Por isto, esta luta não vai parar”.

De lembrar ainda que apenas os profissionais inscritos na Ordem dos Nutricionistas estão legalmente habilitados para exercer a profissão e utilizar o título profissional de nutricionista em Portugal, sendo que a Ordem regista, atualmente, cerca de 3000 profissionais prestando serviços em várias áreas da atividade económica.

Medicamentos
A automedicação é um dos principais erros cometidos aquando da toma de qualquer medicamento, uma vez
Comprimido na palma da mão

1. Tomar antibiótico sem prescrição médica

Este é um erro grave na toma de qualquer medicamento. No entanto, com os antibióticos os perigos da automedicação aumentam. Há vários riscos associados: reação alérgica, intoxicação e o não tratamento da doença.

Na realidade, é um erro frequente achar que uma doença viral pode ser combatida com recurso a antibióticos.

Por outro lado, tomar medicamentos à toa acaba por afetar as bactérias naturais do nosso organismo, fazendo com que elas se possam tornar nocivas e provocar outras doenças.

2. Não tomar dose recomendada

A medicação é prescrita caso a caso. Ou seja, o médico escolhe a dose adequada ao paciente tendo em conta não só a doença mas também o peso, a idade e doenças relacionadas.

Diminuir ou aumentar a dose prescrita pode trazer-lhe graves consequências para a sua saúde, desde um agravamento da doença até intoxicação por excesso de medicação. Não se esqueça, por isso, de seguir sempre o tratamento exatamente como lhe foi prescrito!

3. Esquecer a hora de tomar o antibiótico

Este talvez seja um dos erros mais frequentes. Quem nunca deixou passar a hora certa para tomar o antibiótico?

Na verdade, este esquecimento pode fazer com que a dose ingerida não seja corretamente absorvida, perdendo o seu efeito. Pior que isso, saiba que lhe pode provocar uma intoxicação se for ingerido antes do tempo. A justificação? O intervalo entre as doses é calculado de acordo com a chamada “meia-vida” do remédio (ou seja, o tempo em que a concentração do mesmo, na corrente sanguínea, cai para metade).

Especialistas explicam que ao esquecermo-nos de tomar o antibiótico, à hora certa, a bactéria pode multiplicar-se ou desenvolver resistência ao medicamento.

4. Não fazer o tratamento durante o tempo indicado

Um antibiótico não serve para tratar sintomas, mas sim para tratar uma doença. Ainda que os sintomas melhorem, isso não significa que esteja curado.

Parar o tratamento antes do tempo indicado pode fazer com que a bactéria se torne mais resistente e, por consequência, mais difícil de combater.

5. Combinar medicamentos

Existem diversas classes de medicamentos que interagem entre si, afetando a eficácia dos mesmos. É o que acontece com os antibióticos e os anticoncepcionais, por exemplo.

De acordo com os especialistas, é importante informar o seu médico sobre outros medicamentos que esteja a tomar, antes de este lhe prescrever um antibiótico.

Para além disso, esteja atento à bula do medicamento, onde pode confirmar as possíveis interações e saber quais os medicamentos que deve evitar ingerir em conjunto.

6. Não tomar com os líquidos certos ou misturar com os alimentos errados

O líquido mais indicado para acompanhar a ingestão de qualquer medicamento é a água.

Alguns antibióticos podem ver a sua eficácia comprometida se ingeridos com outros líquidos, como é o caso do leite. No entanto, pode haver algum medicamento que seja melhor absorvido na presença de uma bebida específica. Mas isso, só mesmo o seu médico poderá dizer.

Por outro lado, cruzar a hora da medicação com as refeições pode ser também um problema. Isto porque, enquanto alguns antibióticos são melhor absorvido quando ingeridos num período próximo da refeição, outros vêem a sua eficácia afetada se ingeridos nesse período.

7. Tomar antibióticos com álcool

O álcool pode potenciar ou neutralizar os efeitos de um medicamento. Em muitos casos ativando enzimas que transformam o medicamento numa substancia tóxica para o organismo. Tenha cuidado!

8. Não prestar atenção aos sintomas

Se o antibiótico causar erupção cutânea, prurido, dificuldade em respirar ou qualquer outra reação que não faça parte do conjunto de sintomas inicial, aconselhe-se com o seu médico. Estes sinais podem indicar uma alergia e manter o tratamento, esperando que os sintomas passem por si, pode agravar ainda mais o seu quadro clínico.

9. Não ver validade

Parece básico mas, a verdade é que, não são raros os casos de intoxicação por causa de um medicamento fora de validade.

As soluções antibióticas infantis, por exemplo, que são diluídas em água, exigem um cuidado redobrado. Depois de serem preparadas devem ser guardadas no frigorífico durante todo o período de tratamento. Não se esqueça!

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Alimentos que cuidam
Com o Inverno ao virar da esquina é importante dar máxima atenção à sua pele, sobretudo a do rosto,

Por muita graça que ache a umas bochechas rosadinhas no Inverno saiba que o frio pode deixar a sua pele seca e gretada, com um aspecto pouco saudável.

 Claro que os cremes hidratantes e os bálsamos para os lábios podem ajudar a minimizar o seu efeito, no entanto, é na alimentação que pode encontrar os nutrientes necessários para manter a pele no seu melhor.

1. Romãs
As romãs não são só o fruto da época como possuem “super poderes” para a proteção da sua pele. Tratando-se de um poderoso antioxidante, são ricas em vitamina C que ajuda na produção do colagénio.

2. Abacate
Há uma série de nutrientes que são essenciais para manter uma pele saudável e o abacate é rico em vários: vitamina C que ajuda a melhorar a elasticidade através da produção de colagénio; vitamina E que a protege dos radicais livres e o ácido oleico, um tipo de gordura monoinsaturada que proporciona a hidratação da pele e reduz a vermelhidão.

3. Chá Verde
Repleto em antioxidantes e polifenol, ajuda a manter a boa aparência da pele. Aumenta o fluxo de sangue enquanto trabalha para tornar a sua pele mais lisa e elástica.

4. Aveia
Rica em vitamina E e selénio, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam a manter a saúde da pele.

5. Cenoura
Rica em beta-caroteno, este nutriente ajuda a reparar o tecido danificado e a proteger contra os raios UV.

6. Salmão
Peixe rico em Omega-3 (que também pode ser encontrado na cavala) possui propriedades anti-inflamtórias que ajudam a prevenir a acne.

Também contém selénio que protege as células de eventuais danos e retarda os sinais do envelhecimento.

7. Nozes
Os ácidos gordos do Omega-3 podem operar milagres na sua pele. O Omega-3 que se encontra nas nozes vai ajudar a manter a hidratação da pele, ao mesmo tempo que ajuda a reduzir a inflamação.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Instituto de Apoio à Criança
Numa situação de abuso, as crianças não dizem claramente o que lhes aconteceu, mas começam a ter, por exemplo, pesadelos,...

Quase 300 situações de crianças que alegadamente foram vítimas de violência sexual foram comunicadas ao serviço SOS-Criança nos últimos cinco anos. O balanço é do Instituto de Apoio à Criança (IAC), escreve a Rádio Renascença.

Entre 2010 e 2014, a linha SOS-Criança Desaparecida e Abusada Sexualmente recebeu 298 apelos, que representam 2,16% do total das chamadas recebidas no serviço.

Segundo os dados do IAC, o número de apelos relacionados com este tipo de crimes tem vindo a descer ligeiramente nos últimos cinco anos: 76 em 2010, 74 em 2011, 65 em 2012, 43 em 2013 e 40 em 2014.

"Desde 1988 que os técnicos do serviço recebem apelos de crianças e jovens que são abusados sexualmente ou que pedem esclarecimentos" sobre o que fazer nestas situações, disse o secretário-geral do IAC, Manuel Coutinho.

Lembrando que "a violência sexual contra as crianças é um crime gravíssimo e devastador que tem de ser denunciado", o psicólogo defendeu a importância de "cada um de nós" diligenciar no sentido de prevenir "todo mal-estar que é causado às crianças".

"Prevenir é, em primeiro lugar, esclarecer as crianças, dizer-lhes que elas têm o direito sobre o corpo delas e que, por exemplo, debaixo da roupa interior ninguém pode tocar, é uma zona íntima", explicou o também coordenador do SOS-Criança.

Manuel Coutinho defendeu que, desde muito cedo, as crianças devem ser incentivadas a falar sempre que existam situações que as deixem constrangidas.

"As crianças sempre que se sentirem desconfortáveis não devem ter medo de contar a alguém aquilo que se passa, seja ao pai, seja à mãe, ao professor ou ao médico", frisou.

Uma em cada cinco crianças na Europa é vítima
Fazendo uma análise dos últimos 15 anos, o IAC refere que a o serviço recebeu, neste período, 1.095 apelos a denunciarem este tipo de situações.

Os anos que registaram o maior número de apelos foram 2004 (146) e 2005 (126), adianta os dados divulgados a propósito do Dia Europeu sobre a Proteção de Crianças contra a Exploração Sexual e o Abuso Sexual, que se assinala pela primeira vez na quarta-feira, por iniciativa do Conselho da Europa.

Numa situação de abuso sexual, as crianças não dizem claramente o que lhes aconteceu, mas começam a ter, por exemplo, pesadelos, infeções urinárias, baixo rendimento escolar e choram muito.

Manuel Coutinho destacou a importância da data que se assinala na quarta-feira, porque a prevenção destes crimes também passa pelo conhecimento dos serviços que lutam contra este fenómeno.

O IAC foi pioneiro nesta luta ao criar o SOS-Criança, uma linha telefónica gratuita (116000) que funciona 24 horas por dia e 365 dias por ano.

Dados do Conselho da Europa indicam que cerca de uma em cada cinco crianças na Europa é vítima de alguma forma de violência sexual, estimando-se em 70% a 85% dos casos, o abusador é alguém que a criança conhece e em quem confia. 

Liga Portuguesa Contra o Cancro
A Liga Portuguesa Contra o Cancro vai lançar na quinta-feira uma petição para acabar com as desigualdades no acesso ao rastreio...

Em declarações, o secretário-geral da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Vítor Veloso, afirmou que “não faz sentido nenhum que num país tão pequeno” como Portugal haja diferenças no rastreio de base populacional do cancro da mama.

“Verificamos que no centro todas as mulheres estão rastreadas, no norte já estão 82% e o rastreio continua a correr muito bem e no sul a situação é desoladora, comparativamente com as outras regiões”, disse o oncologista, sublinhando que a LPCC “não pode estar de maneira nenhuma alheia” a esta desigualdade.

Questionado sobre as razões desta situação, Vítor Veloso disse que LPCC tem feito “todo o possível e o impossível” para que houvesse da parte das respetivas Administrações Regionais de Saúde “a vontade de realizar esse rastreio” o mais rapidamente possível.

“A verdade é que tem encontrado uma série de impedimentos por parte das ARS e provavelmente de outras entidades que são alheias e estão interessadas, provavelmente, também em fazer esse rastreio”, lamentou.

Para acabar com as desigualdades que existem nesta área, a liga vai lançar a petição “Pela Equidade no Acesso ao Rastreio, Diagnóstico e Tratamento das mulheres com Cancro da Mama” que, segundo Vítor Veloso, tem “uma abrangência muito grande”.

“Pretendemos que seja criada em sede de Parlamento uma comissão no sentido de avaliar de modo quase permanente a situação da oncologia nacional e, num caso particular, gostaríamos de chamar a atenção para o problema do rastreio e tratamento do cancro da mama”, explicou.

Entre os objetivos da petição, que pode ser assinada até 01 de fevereiro em www.ligacontracancro.pt , estão também a “garantia de que, em casos de suspeita clinicamente demonstrada, exista acesso em tempo útil a um serviço hospitalar com capacidade de diagnosticar e tratar os doentes”.

“No nosso país, infelizmente, há hospitais que tratam devidamente os doentes e fazem tudo muito bem, há outros que vão fazendo mais ou menos e há outros que não fazem absolutamente nada. Isto não pode acontecer”, frisou Vítor Veloso, considerando que, do ponto de vista constitucional, esta situação “não é legal”.

A petição, que será entregue na Assembleia da República em fevereiro, tem como embaixadores figuras públicas como Ana Garcia Martins, Adelaide de Sousa, Ana Rita Clara, Cláudia Semedo, João Moleira, Ricardo Araújo Pereira, Tony Carreira, Vanda Miranda e Vera Kolodzig, que apelam à colaboração dos portugueses para chegar às 50 mil assinaturas.

Vítor Veloso está convicto de que este objetivo vai ser atingido, porque a população “compreende que não pode haver desigualdades deste género no campo da oncologia”.

“A população portuguesa deve ser tratada da mesma maneira”, ter acesso igual aos rastreios, mas também ao diagnóstico, ao tratamento e a “medicamentos inovadores e eficazes”.

Atualmente, surgem 6.000 novos casos de cancro da mama por ano, 16 novos casos por dia. Em 2014, foram realizadas mais de 279 mil mamografias a nível nacional, através do programa de rastreio da LPCC.

Dia Europeu dos Antibióticos
O Dia Europeu dos Antibióticos assinala-se hoje, uma oportunidade para as autoridades de saúde alertarem para os riscos do...

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou, no início da semana, que o aumento da resistência aos antibióticos representa “um imenso perigo para a saúde mundial”.

Na apresentação da primeira investigação sobre o tema, Margaret Chan acrescentou que esta resistência “atinge níveis perigosamente elevados em todas as partes do mundo”.

Em Portugal, o consumo de antibióticos tem vindo a baixar desde 2010, mas ainda assim foram vendidos mais de sete milhões de embalagens destes medicamentos nos primeiros dez meses deste ano.

Segundo dados da consultora IMS Health, a venda de antibióticos nas farmácias baixou de 9.357.411 embalagens vendidas em 2010 para 8.085.314 embalagens em 2014.

Em 2011 venderam-se 9.027.784 embalagens, 8.683.232 em 2012 e 8.539.400 em 2013.

Entre janeiro e outubro deste ano, foram vendidas 7.138.113 embalagens.

Em termos de valores, em 2010 venderam-se antibióticos no montante de 70.947.104 euros, de 61.489.588 euros em 2011, de 50.387.993 euros em 2012, de 45.057.852 euros em 2013 e de 42.547.917 euros em 2014.

Nos primeiros dez meses deste ano, foram vendidos antibióticos no valor de 36.959.445 euros.

A Direção-Geral da Saúde, através do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos (PPCIRA), associa-se à Organização Mundial da Saúde e ao European Centre for Disease Prevention and Control para divulgar ao longo de toda a semana várias mensagens que visam alertar e sensibilizar os profissionais de saúde e a população para o problema da resistência aos antibióticos.

19 de novembro
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra promove, no dia 19 de novembro (próxima quinta-feira), uma atividade inserida na 4ª...

Stop às úlceras por pressão” é o título da iniciativa, a decorrer no Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) - Polo A, em Celas, e que conta com a colaboração do Conselho Regional de Coimbra da ELCOS - Sociedade Portuguesa de Feridas e de professores da Universidade Católica do Porto e do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria).

“Epidemiologia e importância da prevenção”, pelo professor Paulo Alves (Universidade Católica do Porto), “As úlceras por pressão e os custos associados”, pelo professor doutor Pedro Gaspar (IPLeiria), “Opções de tratamento”, pelo enfermeiro Luís Simões (CHUC-Queimados) e “Tratamento médico”, pelo doutor Ricardo Carvalho (SANFIL) são os títulos das comunicações a proferir entre as 17h00 e as 20h00.

“As úlceras por pressão constituem um problema comum a muitos países do mundo, no qual se inclui Portugal, afetando pessoas de ambos os sexos, de todos os grupos etários e estratos sociais. Nesse sentido, o envelhecimento progressivo da população assume-se como um dos maiores problemas, pois traz geralmente associado um aumento das doenças crónicas e maiores limitações de mobilidade. Estes fatores assumem grande importância, pois as úlceras por pressão, sendo comuns a todos os níveis assistenciais de Saúde, comportam, já hoje, elevados custos tangíveis e intangíveis, a nível individual, familiar e social”, considera a organização do evento.

Esta iniciativa beneficia do apoio do Capítulo Phi Xi da Sigma Theta Tau International – Honor Society of Nursing e do Centro Colaborador da OMS para a Prática de Investigação em Enfermagem, sediados na ESEnfC.

Infarmed
Três projetos na área da oncologia e outros três sobre as doenças cérebro-cardiovasculares vão receber bolsas do Fundo para a...

O anúncio das bolsas do Fundo - de um milhão de euros e que se destina a financiar atividades e projetos de investigação dirigidos para a proteção, promoção e melhoria da saúde das pessoas - vai acontecer hoje, numa cerimónia em que participará o ministro da Saúde.

As áreas da investigação clínica, básica e translacional e a saúde pública e serviços de saúde são as abrangidas pelo Fundo, ao qual chegaram 156 candidaturas.

Destas 156 candidaturas, 106 cumpriram os critérios do regulamento.

As doenças oncológicas motivaram o maior número de candidaturas (56), seguindo-se as doenças cérebro-cardiovasculares (30) e diabetes (20).

Ao todo estão envolvidos nos projetos propostos 653 investigadores de 500 instituições.

Na área da oncologia, vai receber uma bolsa a investigação do Instituto de Medicina Molecular (IMM) e do Hospital Santa Maria, em Lisboa, sobre o “papel de microRNAs na modulação da diferenção funcional de linfócitos T gamma-delta anti tumorais”.

O estudo visa, entre outros propósitos, “identificar alvos moleculares importantes para a conceção de novos protocolos clínicos na imunoterapia contra o cancro”.

Outra investigação que vai receber uma bolsa é sobre a “deteção de mutações somáticas no plasma de doentes com cancro do pulmão”, da autoria de uma equipa do Ipatimup, Hospital de São João, Porto.

“O objetivo desta proposta é demonstrar que é possível utilizar amostras de sangue periférico (biópsia líquida) como alternativa às biópsias tumorais para a identificação de alterações somáticas do cancro, quer aquando do diagnóstico quer durante a progressão da doença”.

A investigação “permitirá disponibilizar uma solução simples para a rotina de recolha de material biológico para análise molecular e para informar a decisão terapêutica em todas as fases de acompanhamento clínico do doente com cancro”.

A pesquisa sobre “o sistema cancroimunidade como alvo da terapia com a membrana amniótica humana no carcinoma hepatocelular”, da autoria de uma equipa da Universidade de Coimbra, Cell2B, Instituto Karolinska, Universidade de Aveiro, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, vai também ser financiado.

Este projeto ambiciona “desenvolver uma terapêutica anti-inflamatória capaz de atingir dois alvos simultaneamente: o tumor e o seu microambiente”.

Na área das doenças cérebro-cardiovasculares, foi escolhida uma investigação sobre as “NanoTerapias Neuroprotetoras avançadas para o tratamento de acidentes vascularescerebrais”, da autoria de uma equipa de várias instituições: INEB, Centro Hospitalar do Porto, Universidade de Santiago de Compostela, Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNBC/UC).

“A nanoterapia avançada aqui proposta tem como aplicação principal o tratamento de Acidente Vasculares Cerebrais (ACV), mas tem o potencial de ser aplicada a outras estratégias de neuroprotecção após lesão do SNC [Sistema Nervoso Central]”.

Uma equipa do IMM e do Hospital de Santa Maria vai ser financiada para desenvolver uma investigação sobre a “imagem cardíaca no acidente vascular cerebral de causa indeterminada”.

“Os resultados deste estudo, se comprovarem a presença de um estado protrombótico na aurícula esquerda dos doentes com AVC indeterminado, poderão indicar a presença de novos critérios para o diagnóstico de AVC isquémico de etiologia cardioembolica”, segundo a apresentação do projeto.

Uma equipa de investigadores do INEB, Centro Hospitalar de São João, Institute for Biomedical Imaging and Life Sciences e IMM vai receber uma bolsa do fundo para o projeto “microRNAs como biomarcadores/alvos terapêuticos para identificar/reverter a fibrose cardíaca”.

“Esta abordagem direcionada permitirá validar o potencial de miRNA como uma ferramenta alternativa na deteção da fibrose do miocárdio em doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM) e servirá de suporte para futura análise transversal destes marcadores noutras patologias cardíacas”.

Em relação à diabetes, os projetos vencedores deverão ser conhecidos até ao final de 2015.

Em 2016, as bolsas serão atribuídas a projetos nas áreas das doenças oncológicas, raras e reumáticas.

Associação Portuguesa contra a Leucemia
“O Amor e Outras Pedras Preciosas” é o nome do livro solidário que a Associação Portuguesa Contra a Leucemia lança dia 28 de...

Este livro, oferecido pela autora à Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), conta a história da luta de uma “gota preciosa” que vivia numa poça de água que fica doente, numa analogia com os cancros do sangue.

Manuel Abecassis, Presidente da APCL, afirma que “neste livro encantado, a autora ficciona a vida de uma gota de água a quem foi dada a vivência de uma situação maligna e destrutiva a que se segue o encantamento da vitória sobre tão terrível situação e o deslumbramento de uma nova vida. As excelentes ilustrações, que o enriquecem, espelham de forma encantadora esse mistério que é a renovação da vida quando tudo parece estar perdido. É um livro belo oferecido à APCL que, como nós, traz esperança mesmo nos momentos mais difíceis”.

A obra estará à venda em algumas lojas dos CTT e através da APCL (PVP 14,90€). O valor das vendas reverterá na íntegra para o projeto “Casa Porto Seguro”, uma instituição de acolhimento para apoiar famílias dos doentes que passaram por um transplante de medula e que vivem longe das Unidades de Transplantação existentes no país. Este local permitirá a estas pessoas acompanhar de perto o seu familiar, proporcionando a presença física e a troca de afetos essenciais à recuperação.

Sociedade Portuguesa de Transplantação
As políticas de saúde em transplantação orientadas para a melhoria de resultados uma gestão mais eficaz dos recursos é o tema...

Todos os profissionais de saúde com interesse pela área dos transplantes podem participar e contribuir com propostas para melhorar os resultados da transplantação em Portugal.

Assim, o primeiro tema em debate serão as estratégias de incentivos à doação e colheita de órgãos de dador cadáver, com especial enfoque nas conclusões do grupo de trabalho e o despacho do Secretário de Estado da Saúde. Será também discutido o valor do investimento nos dadores em paragem cardiocirculatória e a definição dos dadores e órgãos que não estão aptos para transplante.

Outro dos assuntos em debate e que a Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT) define como o “tópico quente” deste fórum é a necessidade de repensar as unidades de transplantação e os gabinetes de coordenação existentes, bem como a utilidade das unidades de referência em transplantação. Fernando Macário, presidente da SPT afirma que “é necessário discutir de forma aberta se a atual dispersão de unidades de transplantação renal na zona de Lisboa beneficia a eficácia da atividade e se todos os hospitais estão a detetar dadores e colher órgãos com a sua máxima eficácia”.

A doação em vida também será analisada e é um dos tópicos que mais preocupa os especialistas da área da transplantação. Apesar de o número de transplantes de rins ter estabilizado nos últimos anos - entre janeiro e julho de 2015 foram transplantados 305 rins -, a doação é um problema que preocupa os responsáveis, não só por não existirem tantos dadores vivos como seria desejável, mas também porque os rins provenientes de dadores cadáveres por vezes têm se ser rejeitados devido à idade e morbilidade prévias dos dadores. O que é importante no transplante a partir de dador vivo hoje, como aumentar os números, o dador altruísta e os caminhos que o Programa Nacional de Doação Renal Cruzada deve seguir serão algumas das questões a debater.

A imunossupressão, essencial para que o organismo não rejeite o órgão transplantado também será objeto de análise. Estará em debate a falta de novos imunossupressores e o papel dos genéricos na realidade atual. A lista de espera para transplante de rim era de 1970 pessoas no final de 2014 e destas 43 morreram à espera. A incidência novos casos de doença renal é de 230 novos casos por milhão de habitantes e a prevalência é superior a mil doentes por milhão de habitantes, só em diálise.

Em 2016
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pretende iniciar em janeiro as consultas de especialidade na futura Unidade de Cuidados...

Num comunicado publicado na sua página de internet, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) indicou que aquela unidade vai abrir portas em 2016 e adiantou que, até janeiro, prevê instalar serviços com consultas de especialidade.

A transformação daquele antigo hospital numa Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos tinha sido avançada pelo provedor da SCML de Lisboa, Pedro Santana Lopes, na cerimónia de transferência do edifício do Ministério da Defesa para a Santa Casa.

A SCML fez ainda saber que criou uma comissão de peritos para acompanhar e analisar o desenvolvimento da futura Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos, composta por Ana Jorge, Bagão Félix e Isabel Galriça Neto, especialistas nas áreas de Pediatria, Finanças e Cuidados Paliativos, respetivamente.

Foi também criada uma comissão instaladora que “tem a seu cargo a elaboração do plano estratégico e de ocupação faseada do antigo Hospital Militar da Estrela”.

Essa comissão é composta por sete elementos das várias unidades de saúde da Santa Casa e presidida pela diretora da Saúde da instituição, Tânia Matos.

Afirmando que aquela será a “maior Unidade de Cuidados Continuados e Paliativos em Lisboa”, a SCML disse que pretende atingir a “excelência de serviços tais como o Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, o Hospital de Sant’Ana e a Unidade de Cuidados Continuados Maria José Nogueira Pinto”.

A transferência do Hospital Militar da Estrela foi formalizada a 30 de julho de 2015, entre o Ministro da Defesa, Aguiar Branco, e o Provedor, Pedro Santana Lopes, num contrato de 14,883 milhões de euros que tem a duração de 30 anos.

Inaugurado em 1836, aquele hospital fechou portas em dezembro de 2013.

Direção-Geral da Saúde
Os hospitais e restantes unidades de saúde que contribuam para um uso mais racional de antibióticos ou que tenham menos...

A ideia foi apresentada na segunda-feira pelo diretor do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistência aos Antimicrobianos da Direção-Geral da Saúde (DGS), José Artur Paiva, no arranque de umas jornadas dedicadas a este problema de saúde pública, escreve o jornal Público.

“Cada vez mais queremos entrar na área da auditoria e do financiamento, de forma a termos uma capacidade de percebermos o que está implementado, o que existe, e termos mecanismos de motivação não só psicológica, mas também financeira a hospitais, ACES [agrupamentos de centros de saúde] e cuidados continuados que tenham melhores resultados”, explicou José Artur Paiva, nas Primeiras Jornadas do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos. A ideia de pagar em função dos melhores resultados já tinha sido defendida pelo anterior ministro da Saúde, Paulo Macedo, no final da última legislatura.

Na sessão, o especialista fez um balanço de 33 meses de trabalho no programa da DGS e traçou planos para os próximos 15 meses. Segundo o coordenador, Portugal tem conseguido melhorar os resultados relacionados com as infeções hospitalares e a resistência a antibióticos em vários indicadores. Há, por exemplo, menos pneumonias nos internamentos de adultos em unidades de cuidados intensivos e menos infeções associadas a locais cirúrgicos – como é o caso da prótese da anca ou da prótese do joelho.

“Tanto em ambulatório como em hospital verificamos uma redução do consumo de antibióticos em Portugal”, afirmou, dando como exemplo a queda num tipo de antibióticos conhecidos como quinolonas, muito potentes, e que eram usados em muitos doentes sem necessidade. “Verifica-se uma melhoria muito boa na prescrição de quinolonas, com uma queda de 27% entre 2011 e 2014”, acrescentou. Segundo os dados da consultora IMS Health, citados pela Lusa, o consumo dos antibióticos em geral está em queda desde 2010, mas ainda assim foram vendidos mais de sete milhões de embalagens nos primeiros dez meses deste ano.

José Artur Paiva mostrou-se, no entanto, preocupado com uma bactéria recentemente mais mediatizada com os casos no Hospital de Gaia: a Klebsiella pneumoniae. O surto desta bactéria no Hospital de Gaia, resistente aos antibióticos de largo espectro conhecidos como carbapnemos, já fez três vítimas mortais. Desde Agosto já foram rastreadas mais de 340 pessoas e a bactéria foi detetada em mais de 100, ainda que só quatro pessoas estejam mesmo infetadas.

José Artur Paiva adiantou que em 2015, pela primeira vez, o consumo de carbapnemos caiu 5%, mas alertou que “o consumo em Portugal ainda é 2,3 vezes superior à média da União Europeia”. O especialista admitiu que há um risco cada vez maior de assistirmos a repetições de surtos por Klebsiella pneumoniae: “Portugal tem uma tendência baixa mas crescente, que é preocupante”. Como exemplo de mau uso de antibióticos, o médico lembrou que 36% dos doentes sem sinal de infeção ainda fazem mais de 24 horas de antibióticos antes de serem submetidos a uma intervenção cirúrgica.

Presente na mesma sessão, o ministro da Saúde também reconheceu que este tipo de surtos, como o de Gaia, merecem preocupação e uma maior atenção das autoridades de saúde, frisando que “as responsabilidades individuais têm consequências coletivas muito graves”. Para Fernando Leal da Costa, é preciso “mudar mentalidades” e conseguir processos “eminentemente inclusivos” de todos os profissionais e doentes. O governante deu como exemplo as campanhas da DGS que alertam que um antibiótico é tão eficaz numa gripe como um protetor solar, ou seja, não deve ser usado.

Após 30 anos de suspeitas
Há mais de 30 anos que especialistas suspeitavam da existência de uma nova doença cardíaca: uma alteração quase impercetível na...

O médico Manuel Martínez-Selléz, da Sociedade Espanhola de Cardiologia (SEC), via com preocupação como pessoas portadoras dessa síndrome sofriam AVC com mais frequência e tinham riscos maiores de demência e morte, escreve o Diário Digital.

Martínez-Selléz fez um estudo com 80 centenários e 269 septuagenários e demonstrou que se trata de uma situação de pré-arritmia.

“Agora sabemos que as pessoas que sofrem este bloqueio interauricular têm um batimento adiantado das aurículas. E sabemos que pode levar à arritmia”, disse Martínez-Selléz à BBC.

O bloqueio interauricular é um transtorno entre as aurículas do coração, duas cavidades na parte superior do órgão.

“Trata-se de uma doença porque é uma alteração do circuito elétrico do coração, neste caso, do circuito elétrico das aurículas, que se associa a um risco demonstrado tanto de acidente cerebrovascular como de demência”.

As pessoas com esta alteração têm facilidade para formar um coágulo na aurícula esquerda do coração.

O facto de ser uma doença abre as portas para melhorar o diagnóstico de doenças cardíacas que surgem com a idade. A síndrome leva o nome do cardiologista Antonio Bayés de Luna.

A ONU estima que haverá cerca de 400 milhões de pessoas acima de 80 anos no ano de 2050, o que será um desafio para a área da saúde.

Para a equipa de pesquisadores, o principal aspeto positivo do estudo é melhorar o diagnóstico de idosos com este sintoma.

“Estamos convencidos que os portadores desta alteração beneficiarão de um tratamento antiarrítmico e anticoagulante que ajudará a prevenir AVC e a demência”, disse Martínez-Selléz.

Estudo
Em 2011, investigadores espanhóis usaram um medicamento antibacteriano para combater o excesso de peso. Mas a maioria dos...

Investigadores do Hospital do Mar, em Barcelona, em Espanha, concluíram, no final de 2011, que os efeitos colaterais de um conhecido antibiótico pode ajudar os pacientes a perder peso. Este medicamento antibacteriano injetável acelera o esvaziamento gástrico, o processo de chegada dos nutrientes ao intestino, fazendo diminuir o tempo que decorre entre a ingestão dos alimentos e a sensação de saciedade transmitida pelo cérebro. Na altura, a notícia correu mundo, escreve o Sapo.

Esta descoberta, para muitos especialistas, abre novas hipóteses terapêuticas para o excesso de peso no que diz respeito a novos fármacos mais efetivos e seguros contra a obesidade, um problema que afeta cada vez mais crianças e adultos. Um estudo francês, desenvolvido na Universidade do Mediterrâneo, em Marselha, adverte, contudo, para o problema da toma excessiva de antibióticos que, segundo a investigação, faz engordar.

“Vários estudos demonstraram que a toma de antibióticos, nem que seja num único ciclo, pode interferir com o funcionamento do organismo, sobretudo com os intestinos, de forma permanente”, escreve mesmo Pierre Amaral, autor de um artigo sobre o tema. Uma outra investigação, liderada por Laura M. Cox, especialista do Centro Médico NYU Langone, em Nova Iorque, nos EUA, sugere que a toma destes fármacos na primeira década de vida, tenha o mesmo efeito.

Em 2014, os autores do estudo descobriram, numa experiência laboratorial, que os ratos tratados com antibióticos numa fase inicial de crescimento e de desenvolvimento tinham alterado a flora intestinal. Essa situação esteve na origem de uma mutação nas bactérias presentes nessa zona, que reprogramaram seu metabolismo, tornando-se mais propensas ao ganho de peso. O processo de análise ainda decorre, pretendendo os cientistas repetir a experiência em seis espécies de ratos no prazo de cinco anos.

Associação Portuguesa de Fibrose Quística
A Associação Portuguesa de Fibrose Quística vai organizar, no próximo dia 22 de novembro, entre as 9h e as 16h30, na Escola...

“A maioria das crianças nascidas com esta patologia em alguns países da União Europeia têm uma maior probabilidade de virem a apresentar uma forma mais grave por diagnóstico tardio e menor acesso a assistência médica apropriada. A fibrose quística é a doença genética grave mais frequente na Europa e, embora um em cada trinta europeus seja portador do gene causador da doença, são poucos os que a conhecem”, explica Herculano Rocha pediatra e presidente da direção da Associação Portuguesa de Fibrose Quística (APFQ).

E acrescenta: “Um diagnóstico precoce, um seguimento adequado por parte de especialistas de fibrose quística em Centros de Referência, uma higiene apropriada e um tratamento correto são pequenos gestos que podem prolongar e salvar vidas, evitando gastos em saúde desnecessários”.

Durante o encontro, escreve o Sapo, vão ser apresentados os resultados da primeira fase do programa de fisioterapia e exercício físico ao domicílio para doentes com fibrose quística e também dados sobre a continuação do projeto em 2016. No mesmo dia, vão ser ainda apresentados novos medicamentos para o tratamento da doença, cuja comparticipação ainda não está aprovada, em Portugal, pela Autoridade Nacional do Medicamento - Infarmed.

A fibrose quística é uma doença rara estando diagnosticados em Portugal cerca de 400 doentes. É uma doença genética, crónica, de evolução progressiva, que atinge crianças, adolescentes e adultos jovens. A patologia tem carácter multisistémico, já que afeta múltiplos órgãos e sistemas, estando associada a uma grande morbilidade e a uma diminuição da esperança de vida.

Estudo
Investigadores da Universidade de Cardiff descobriram a existência de uma ligação científica evidente entre um pequeno-almoço...

As crianças que tomam pequenos-almoços saudáveis antes de começarem o dia de aulas têm, segundo o Sapo, melhores resultados académicos do que os alunos que não o fazem.

De acordo com um novo estudo de investigadores da Universidade de Cardiff, publicado na revista científica Public Health Nutrition, as hipóteses de obter uma pontuação acima da média em testes escolares aos 11 anos é duas vezes mais alta para os alunos que tomam um pequeno-almoço saudável.

Os investigadores admitem que já existia evidência científica suficiente sobre a ligação positiva entre a ingestão de um pequeno-almoço saudável e a melhoria dos índices de concentração. No entanto, este trata-se do primeiro estudo a debruçar-se sobre a ingestão desta refeição diária e o desempenho escolar.

O estudo analisou 5 mil crianças entre os 9 e os 11 anos de mais de 100 escolas primária do País de Gales, no Reino Unido.

"Enquanto o consumo do pequeno-almoço tem sido consistentemente associado a uma melhor saúde global e a níveis mais altos de concentração e função cognitiva, não existia evidência clara sobre os efeitos [desta refeição] no desempenho escolar", disse Hannah Littlecott, líder do estudo, citada pelo britânico Guardian.

"Este estudo fornece, por isso, essa ligação forte entre aquilo que os alunos comem e o quão bem-sucedidos eles podem ser na escola", acrescentou.

A análise revela que comer um pequeno-almoço saudável - composto por laticínios, cereais, frutas e pão - pode melhorar o desempenho educacional, enquanto que a ingestão de doces e batatas fritas logo pela manhã - que foi relatado em um quinto das crianças - não têm qualquer impacto positivo na escolaridade.

Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças
Houve uma redução no consumo de antibióticos em Portugal, mas o combate a infeções com bactérias multirresistentes ainda é...

O consumo de antibióticos em Portugal está a baixar tanto nos hospitais como na comunidade, colocando o país acima da média dos países europeus, escreve o Diário de Notícias. Os dados revelados a nível nacional e pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) são positivos de forma geral, por mostrarem um controlo do uso de antibióticos, mas Portugal ainda é dos que mais recorrem a tratamentos de última linha, ou seja, aos últimos recursos para tratar infeções com bactérias multirresistentes. Ontem começou a Semana Mundial para a Sensibilização sobre o Antibiótico, que decorre até 22 de novembro.

Todos os anos morrem 25 mil pessoas na sequência de infeções, motivo que leva a Comissão Europeia a querer apostar no combate às resistências e no aumento do conhecimento sobre estes problemas, envolvendo todos os parceiros. Além do desenvolvimento de antibióticos, sem novidades desde 1987, é preciso apostar a prevenção e no controlo da doença.

José Artur Paiva, o diretor do Programa Nacional de Prevenção e Controlo de Infeção e de Resistências a Antimicrobianos, não tem dúvidas em assumir que "Portugal está a conseguir controlar o uso de antibióticos. Há uma redução global desde 2012, seja na comunidade ou nos hospitais. Na comunidade, há um aumento ligeiro em 2014 porque foram integrados os subsistemas públicos, como a ADSE", justifica.

O relatório do ECDC coloca Portugal a meio da tabela, em 15º lugar entre 30 países. No âmbito hospitalar, apesar de dados serem apenas do SNS, Portugal está em 12º lugar em 21. Os resultados estão relacionados com as três áreas centrais do programa nacional: a prevenção das infeções, a ausência de tratamento nos casos em que não se justifica e o tratamento com os antibióticos de menor espectro, ou seja, que tratam o mínimo de bactérias possível para que não haja resistências. O tempo de tratamento também tem de ser cumprido. Não se deve deixar de tomar um antibiótico antes de tempo, nem o usar por demasiado.

Prioridade na prescrição
O programa pretende agora reforçar os mecanismos de controlo dentro dos hospitais, com maior rigor na prescrição dos antibióticos de última linha, sobretudo, mas ainda se pretende implementar mais medidas no combate às taxas de infeção. "Queremos intervir em seis áreas, como as pneumonias associadas ao ventilador, as infeções pós-operatórias, urinárias associadas à algália ou a dos cateteres", diz José Artur Paiva. Ontem foram apresentadas algumas medidas destas intervenções, que se espera virem a reduzir as infeções.

Travar casos como o de Gaia
A grande prioridade a nível europeu é o combate às resistências aos antibióticos, em especial quando se trata daqueles que são o último recurso quando tudo falha. É o caso dos carbapenems, um grupo de antibióticos usados em fim de linha, por exemplo, na bactéria que provocou o surto que afetou mais de cem doentes no Hospital de Gaia, a klebsiella pneumoniae. Portugal tem um consumo muito acima da UE neste grupo, sendo o segundo maior consumidor depois da Grécia. Está ainda em quinto na polimixinas, outro grupo de fim de linha.

O país tem elevados níveis de resistência em várias bactérias, mas na que se tornou mais mediática recentemente - a de Gaia - a resistência ligada aos carbapenems é até reduzida. "Estamos muito abaixo da UE. Agora, estamos a registar um aumento como acontece na maior parte dos países. As infeções com esta bactérias são mais frequentes, mas nós ainda registamos apenas surtos em hospitais. O que temos de fazer agora é definir estratégias para evitar que cheguem a um nível regional".

Outro dado positivo foi a redução do nível de resistência que mas marcava Portugal. A taxa de Staphylococcus aureus resistente à meticilina era a pior da Europa, superando os 50%. Baixou de 54,6% para 47,4% e apenas quatro anos. As estratégias realizadas o âmbito do programa nacional contribuíam para a melhoria.

"De forma global, os países escandinavos e a Holanda têm resultados melhores, mas Portugal é semelhante aos países da Europa Central. Conseguimos reduções na generalidade das bactérias. Mais do que nos compararmos, é importante compararmo-nos connosco próprios".

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