Mais de um ano após o anúncio
Mais de um ano após a primeira data anunciada pelo Governo para o arranque da linha de cessação tabágica, e após sucessivos...

Segundo o diretor-geral da Saúde, já foi lançado um novo concurso para a exploração da Linha Saúde 24, que entra em vigor em maio, que prevê um módulo próprio para a cessação tabágica, tanto no plano de conteúdos como no plano financeiro.

Ou seja, no âmbito do novo concurso, está previsto um financiamento global para a Linha Saúde 24 no valor aproximado de 28 milhões de euros, que conta já com a integração da linha de cessação tabágica.

A Linha Saúde 24 é uma iniciativa da Direção-Geral da Saúde (DGS) operacionalizada por um operador privado que conduz os trabalhos no seguimento de um concurso com a validade de dois anos, cujo contrato termina no final de abril de 2016.

Assim, o contrato que atualmente vigora para a linha foi acordado há dois anos e contou com um financiamento que não incluía o módulo da cessação tabágica, uma vez que esta foi uma ideia que surgiu posteriormente, tendo sido anunciada pela primeira vez em agosto de 2014.

No entanto, existe a expectativa de conseguir arrancar com a linha de cessação tabágica ainda antes do início do próximo operador, disse à Lusa Francisco George.

O serviço está a ser monitorizado e havendo folga financeira e validação técnica, deverá começar a funcionar ainda durante o primeiro trimestre, acrescentou.

Quanto à parte técnica, o atual administrador da Linha Saúde 24, Luís Pedroso Lima, afirma que o projeto está concluído “há muito tempo”, aguardando apenas validação por parte da DGS.

O responsável lembra a portaria publicada no início deste mês, que complementa as regras previstas na nova lei do tabaco que entra em vigor em 2016, que prevê que as embalagens de tabaco passem a ter imagens e informação sobre onde procurar apoio para deixar de fumar, incluindo a indicação do número da linha Saúde 24.

“Está tudo desenvolvido. Estamos a um mês e meio [da entrada em vigor da lei] e ainda tenho que fazer a formação de 500 enfermeiros”, disse.

A linha de cessação tabágica foi anunciada pela primeira vez no final de agosto do ano passado, com data prevista para final do mês seguinte (setembro).

No final de novembro, o então secretário de Estado da Saúde Leal da Costa anunciou para o início de 2015 o arranque da linha de cessação tabágica, bem como a revisão da lei do tabaco.

Em abril deste ano, a linha ainda não estava a funcionar e o Ministério da Saúde anunciou novamente o seu arranque para o dia 31 de maio, Dia mundial sem tabaco.

No entanto, no final desse mês foi tornado público pela tutela que a linha de cessação tabágica ficaria afinal a aguardar a lei do tabaco, para fazer coincidir o seu lançamento com a publicação da legislação.

O diploma foi publicado em agosto, mas a linha de cessação tabágica continua sem existir.

Hoje assinala-se o Dia do Não Fumador.

Estudo
Mais de 20% dos estudantes do terceiro ciclo e do secundário fumam e os mais novos são, entre estes, os que mais relatam terem...

Os estudantes mais novos, com idades compreendidas entre os 12 e os 13 anos, são “os que mais relatam ter começado a fumar na escola, sendo a tendência maior nas raparigas”, concluiu um estudo sobre hábitos tabágicos em meio escolar, afirma a Universidade de Coimbra (UC).

De acordo com a investigação, “a grande maioria (79%) de estudantes não fuma” e, entre os 21% de fumadores, “cerca de metade (10,2%) fá-lo regularmente, consumindo em média meio maço de cigarros por dia”.

Desenvolvido pela delegação em Coimbra da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) e pelo Laboratório de Bioestatística e Informática Médica (LBIM) da Faculdade de Medicina da UC (FMUC), o estudo envolveu 3.289 alunos (1.584 do sexo masculino e 1.705 do sexo feminino) do terceiro ciclo do ensino básico (7º, 8º e 9º anos de escolaridade)e do ensino secundário (10º, 11º e 12º anos) de vinte escolas do concelho de Coimbra.

Os resultados do inquérito, aprovado pelo Ministério da Educação e Ciência, que também avalia o conhecimento dos alunos relativamente à relação entre doenças pulmonares e o tabaco, vão ser apresentados terça-feira, 17 de novembro, às 17:30, na delegação da FPP em Coimbra, no âmbito da III Semana do Pulmão.

As conclusões da pesquisa alertam, designadamente, para “a necessidade de se apostar em campanhas de sensibilização nas escolas sobre os malefícios do tabaco” e de “sensibilizar os pais para esta realidade, dado que a maioria dos alunos fumadores (51,9%) diz que os pais fumam em casa”, salienta João Rui de Almeida, presidente da FPP em Coimbra.

“Este estudo revela ainda que é nas escolas que os alunos mais jovens (12-13 anos) começam a fumar”, adverte aquele responsável.

Francisco Caramelo, coordenador da equipa do LBIM que realizou a análise dos dados, sublinhou, por seu lado, o facto de se observar nestes alunos "um padrão de crescimento do número de fumadores com a idade”.

O fenómeno significa que “existe um efeito cumulativo, ou seja, quem começa a fumar dificilmente deixa de o fazer, e a probabilidade de fumar aumenta cerca de 1,5 vezes por cada ano”, adiantou Francisco Caramelo.

A maioria dos alunos fumadores (51,9%) refere ter familiares na sua residência que fumam, mas esta percentagem desce (para 40, 6%) no caso dos não fumadores, notando-se que há “uma grande prevalência de alunos fumadores passivos”.

Embora a generalidade dos alunos (95,8%) afirma ter consciência dos malefícios do tabaco, só 57,9% dos fumadores revelou que gostaria de deixar de fumar, refere a nota da UC.

Na Grã-Bretanha
Minerais e descargas elétricas podem substituir os tratamentos convencionais quando as cáries estão no início.

Cientistas na Grã-Bretanha desenvolveram uma nova técnica para tratar o início de cáries, a que chamaram EAER ("remineralização melhorada assistida eletricamente", numa tradução livre).

A EAER promete reparar estas cáries sem qualquer dor, através da limpeza e não de qualquer tipo de perfuração do dente, escreve a TSF.

O tratamento pressupõe o uso de minerais e a estimulação do dente com um recurso a descargas elétricas (daí a palavra "remineralização").

Rebecca Moazzez, do King's College, em Londres, explica que observa que o tratamento tradicional das cáries acaba por ser um ciclo vicioso para os pacientes.

O novo tratamento é apenas preventivo e útil quando usado na etapa inicial da desmineralização.

Ervas medicinais
O mau colesterol (LDL) é uma das principais causas das doenças cardiovasculares – aumenta o risco de

O colesterol é uma gordura presente nos tecidos do corpo e no plasma sanguíneo do organismo. Ele existe em grande concentração no fígado, pâncreas, cérebro e medula.

O colesterol é algo natural e benéfico para o corpo exceto quando excede as suas concentrações normais, tornando-se então prejudicial para a saúde.

Uma das consequências mais graves da concentração excessiva de colesterol no sangue é a obstrução do fluxo sanguíneo. Na realidade, o colesterol em excesso fixa-se nas paredes das artérias, formando uma placa que impede o sangue de circular.

Quando os níveis de colesterol se mantém elevados corremos o sério risco de sofrer graves problemas cardíacos.

Este risco aumenta com a idade e, habitualmente, não traz qualquer sinal ou sintoma associado. No entanto, saiba que uma simples análise pode ser a chave para a prevenção.

E como a prevenção é, quase sempre, o melhor remédio, a Fitoterapia apresenta-lhe algumas soluções no combate ao mau colesterol.

Conheça alguns “remédios” naturais que o ajudam a reduzir o colesterol:

  1. Alho – ajuda no controlo do colesterol e melhora a circulação. Aconselha-se a comer um dente de alho por dia.
  2. Alcachofra – possui ácidos que ajudam na redução do colesterol. Baixa a pressão arterial e melhora a circulação. Recomenda-se a infusão de duas colheres de chá para cada litro de água e deve beber-se três vezes ao dia, antes das refeições.
  3. Curcuma – os seus componentes ajudam a baixar o mau colesterol – LDL – e os triglicéridos.
  4. Cardo – é uma planta com propriedades depurativas e descongestionantes. Ajuda a reduzir o colesterol e os triglicéridos
  5. Dente de Leão – muito eficaz a regular os níveis de colesterol no sangue. Aconselha-se a ingestão de duas a três chávenas de chá por dia.
  6. Chá verde, branco e vermelho – ajudam a baixar o peso e a regular o colesterol. O chá contem catequinas e taninos com propriedades antioxidantes. Deve beber-se duas a três chávenas por dia. 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro e/ou Farmacêutico.
Associação de Jovens Diabéticos de Portugal
No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Diabetes e inserido no projecto “AJDP nas Escolas”, a Associação de Jovens...

Os alunos do Curso Técnico Auxiliar de Saúde da Escola Secundária do Entroncamento dedicam, em conjunto com a Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP), todo o dia 17 de novembro à diabetes, com rastreios a várias turmas e uma palestra sobre os vários aspetos e mitos associados à diabetes que estará à responsabilidade de Carlos Neves, presidente da AJDP e Jenifer Duarte, nutricionista e membro da associação.

Ainda inserido no projeto “AJDP nas Escolas” decorre, a 18 de Novembro, uma sessão de esclarecimento no Agrupamento de Escolas de Amadora Oeste dirigida a Professores e Auxiliares de Educação.

Para Carlos Neves, presidente da AJDP e jovem com diabetes tipo I, “com estas atividades, ainda inseridas nas comemorações do Dia Mundial da Diabetes, pretendemos informar jovens, pais e professores, sobre a melhor forma de aceitar e lidar com os problemas associados à diabetes. Atualmente, um jovem com diabetes pode ter uma vida perfeitamente normal, participando em atividades desportivas, mantendo uma alimentação saudável e estando consciente dos princípios de controlo da diabetes.”

Para informar e desmistificar a diabetes, a AJDP tem vindo a desenvolver, desde 2009, o projeto “AJDP nas Escolas”, organizando sessões de esclarecimento em escolas, abordando temáticas como a diabetes tipo I e tipo II, as rotinas das pessoas com esta patologia, a importância do exercício físico.

Rastreios e Palestras sobre a Diabetes
Data: 17 de novembro de 2015
Local: Escola Secundária do Entroncamento, Rua Carlos Ayala Vieira Rocha, Entroncamento, Santarém

Sessão de Esclarecimento para Professores e Auxiliares de Educação
Data: 18 de novembro de 2015
Hora: 17h00
Local: Agrupamento de Escolas de Amadora Oeste, Rua Elias Garcia, 329, Amadora

Em Portugal
Um ano depois do ‘boom’ da moda de fumar cigarros eletrónicos, que chegou a ter 300 mil ‘vapeadores’ em Portugal, estima-se que...

Tiago Machado, que representou a Associação Portuguesa de Empresa de Cigarros Eletrónicos, entretanto desconstituída, explicou que o setor sofreu um “duro revés há precisamente um ano”, quando um estudo japonês indicou que os cigarros eletrónicos continham até dez vezes mais agentes cancerígenos do que o tabaco convencional.

“O setor caiu completamente com a notícia do estudo japonês, com dados falsos. Foi o princípio do fim. O ‘formaldeído’ [composto líquido utilizado nos cigarros eletrónicos], só afeta a saúde das pessoas quando é ‘vapeado’ a 900 graus e sabe-se que o cigarro eletrónico é ‘vapeado’ a 180/200 graus”, disse Tiago Machado.

Segundo aquele responsável, depois do ‘boom’ de 2013-2014, em que se contabilizavam entre 300 a 400 mil ‘vapeadores’ em Portugal, o número atualmente de pessoas que fuma cigarros eletrónicos desceu para cerca de cinco mil.

“Deixou de ser um negócio em Portugal. Em países como França, Holanda, Inglaterra e Estados Unidos, o ‘vapeio’ é defendido por ordens médicas e instituições de saúde. Em Portugal deixou de ser negócio”, sublinhou.

De acordo com Tiago Machado, também o alargamento do Imposto sobre o Tabaco aos cigarros eletrónicos, com uma carga fiscal “demasiado elevada” e “12 vezes superior à de Espanha”, levou “ao fim de esperança que havia em recuperar o setor”.

Patrícia Figueiredo foi uma das fumadoras de tabaco tradicional que passou a ‘vapear’ em março de 2014, quando a moda estava no auge. Fumadora desde os 14 anos, decidiu, numa altura em que estava debilitada fisicamente, trocar o tabaco normal pelos cigarros eletrónicos, sobretudo por uma questão de dinheiro.

“Antes gastava cerca de 120 euros por mês, passei a gastar cinco (…)”, declarou.

Patrícia revelou não se ter assustado com o facto de os estudos afirmarem que afinal este tipo de cigarros também é prejudicial à saúde, acreditando que “nunca irá ser mais prejudicial que o tabaco” e estando consciente de que qualquer tipo de inalação é prejudicial: “esta será menos má e mais barata”.

Para Patrícia Figueiredo, os cigarros eletrónicos trouxeram-lhe uma vantagem, pois deixou de fumar.

“Na realidade, já não fumo. Comecei a ‘vaporizar’ há cerca de um ano e oito meses, com um nível de nicotina de 12. Durante o primeiro ano fui reduzindo gradualmente e há mais de meio ano que tenho sempre comigo o ‘vaporizador’, mas com nicotina a zero. Serve muitas vezes para aquelas alturas em que se dão os almoços e jantares de empresa e/ou amigos e para não arriscar o ‘vou fumar só um’, tenho sempre o vaporizador comigo”, explicou.

Segundo um inquérito do Eurobarómetro divulgado a 29 de maio passado, os cigarros eletrónicos eram a escolha de 2% dos fumadores portugueses, em linha com a média da UE, sendo que 1% respondeu ao estudo ter usado e desistido (UE 3%) e 3% experimentaram e desistiram (UE 7%).

No total, 6% dos portugueses já experimentaram o cigarro eletrónico (UE 12%), mais os homens (PT 7%, UE 13%) do que as mulheres (PT 4%, UE 10%).

Hoje, assinala-se o Dia do Não Fumador.

Sociedade Portuguesa de Pneumologia
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia alertou para os fatores de risco associados ao consumo de tabaco, seja através de...

Em declarações, na véspera de mais um Dia Mundial do Não Fumador, a coordenadora da Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), disse que o tabagismo "é a principal causa de doenças respiratórias em Portugal e em todo o mundo".

Ana Maria Figueiredo adiantou que a incidência das doenças respiratórias pode ser reduzida através da cessação tabágica, que não deve passar pelo uso do cigarro eletrónico.

“Há estudos que apontam para o facto de que os cigarros eletrónicos podem causar doenças. Lembro que as pessoas inalam o vapor, que pode fazer mal. Muitas pessoas acham que faz menos mal, mas na verdade não sabemos ao certo”, explicou.

No entender da especialista, os portugueses continuam a eleger o tabaco tradicional para os seus consumos de fumadores.

“Houve uma altura, quando os cigarros eletrónicos apareceram, em que as pessoas aderiram e isso se tornou uma moda. Mas não nos pareceu que em Portugal fosse uma 'epidemia' tão importante como em outros países. Contudo, não temos dados específicos sobre o número de pessoas que usam os cigarros eletrónicos", referiu.

Na opinião de Ana Maria Figueiredo, independentemente dos estudos, as pessoas têm de ter é a noção de que "fumar faz mal".

“Há estudos que dizem que os cigarros eletrónicos podem causar doenças, mas, acima de tudo, o que é importante ter em conta é que o cigarro não é bom. O ideal era não fumarem nada”, vincou.

A coordenadora da Comissão de Trabalho de Tabagismo lembrou que, segundo dados do Eurobarómetro, a prevalência de fumadores em Portugal era de 25% em 2014 e de 23% em 2013.

Na véspera de mais um Dia Mundial do Não Fumador, Ana Maria Figueiredo salientou que "o tabaco faz mal e que as pessoas devem deixar de fumar".

“O fundamental era as pessoas terem a noção de que fumar faz mal e de que o cigarro eletrónico pode fazer tão mal como o cigarro tradicional. Os nossos pulmões não foram feitos para inalar qualquer outra substância que não o ar, e de preferência puro”, concluiu.

Este ano
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica detetou este ano 147 infrações à Lei do Tabaco e instaurou 113 contraordenações...

A falta de sinalização ou sinalização incorreta, a criação de espaços para fumadores sem requisitos, a proibição de fumar em determinados locais e a falta de aviso de proibição de venda a menores são as principais infrações detetadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entidade que tem competências para fiscalizar.

Segundo aquele órgão de polícia criminal, os estabelecimentos de restauração e bebidas e os retalhistas são os operadores mais fiscalizados pela ASAE.

Numa resposta, a ASAE refere que, entre 1 de janeiro e 16 de novembro deste ano, foram detetadas 147 infrações e instaurados 113 processos de contraordenação.

Durante o ano de 2014, a ASAE registou 217 infrações e foram instaurados 200 processos de contraordenação.

A Lei do Tabaco entrou em vigor a 01 de janeiro de 2008 e limita o fumo em locais públicos fechados e estabelece sanções até 250 mil euros para os incumpridores, sendo a ASAE a entidade responsável por a fiscalização.

Estudo
Um medicamento utilizado para tratar o alcoolismo associado a outras substâncias poderá contribuir para eliminar o vírus da...

O medicamento, denominado Dissulfiram (nome da marca segundo os país: Antabuse, Esperal), acorda o vírus latente no organismo infetado, destruindo assim as células, bem como o anfitrião, e sem efeitos secundários, referem os autores.

Atualmente, a terapia antirretroviral pode controlar o vírus, mas sem o eliminar definitivamente.

O vírus permanece no organismo das pessoas tratadas, mas de forma inativa. O reservatório onde permanece o vírus é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de um tratamento que cure definitivamente.

Acordar o vírus latente é uma estratégia promissora para curar o paciente com sida.

Mas, acordar o vírus é apenas a primeira etapa para o eliminar, sublinhou Julian Elliot, diretora de pesquisa clínica nos serviços de doenças infecciosas no hospital Alfred, em Melbourne, Austrália, e autora do estudo.

“Agora, temos de trabalhar para nos livrarmos das células infetadas”, acrescentou.

No ensaio clínico, dirigido por Sharon Lewin, do Instituto Doherty, em Melbourne, 30 pessoas a fazer tratamento antirretroviral tomaram doses de Dissulfiram, que foram sendo aumentadas, ao longo de três dias.

Com a dose mais elevada, estimularam o vírus adormecido, sem efeitos secundários para os pacientes.

“O teste demonstra que o Dissulfiram não é tóxico, é seguro de usar e poderá, muito provavelmente, ser o único que muda tudo”, referiu, em comunicado, Sharon Lewin.

O próximo passo é testar a droga com o próprio vírus como alvo, acrescentaram os pesquisadores.

Mais de 34 milhões de pessoas morreram devido a problema de saúde relacionados com a Sida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

No final de 2014, havia cerca de 36,9 milhões de pessoas contaminadas com o vírus.

Estudo
A maioria dos portugueses estaria disponível para trabalhar mais horas e sob maior pressão, com compensações associadas à...

As conclusões do estudo ‘Portugal: Escolhas para o futuro’ resultam de um inquérito a 2.000 portugueses com mais de 18 anos, que se baseou num sistema de trocas de incentivos e custos, para saber que compromissos os portugueses estariam dispostos a sacrificar para melhorar o seu bem-estar socioeconómico.

Nesse sentido, conclui o estudo da McKinsey, os portugueses inquiridos “estariam, em média, dispostos a trabalhar mais e por mais tempo, bem como a sacrificar alguns dos seus benefícios sociais em troca, principalmente, de mais rendimento disponível, de melhor educação, e de melhores cuidados de saúde, segurança pública e proteção ambiental”.

Num cenário de consenso generalizado entre os inquiridos, 76% dos portugueses estariam disponíveis para trabalhar sob maior pressão sobre o desempenho individual, com compensações associadas à produtividade, 18% para trabalhar mais horas e 7% disponíveis para reduzir ligeiramente o nível da proteção social.

Em troca, 39% dos inquiridos procuram um aumento do rendimento disponível, 25% da qualidade dos serviços de saúde, 24% dos da educação, 9% da segurança pública e 3% das políticas ambientais.

“Os compromissos revelados no cenário de consenso poderiam elevar o crescimento anual do PIB [Produto Interno Bruto] para níveis de 2,0 a 2,5% ao longo da próxima década, aproximadamente o dobro da taxa de crescimento projetada pela União Europeia”, segundo o estudo.

Comparando o cenário de consenso em Portugal com o dos outros 10 países europeus estudados neste inquérito da consultora a nível europeu, as preferências dos portugueses “estão em geral alinhadas com as dos inquiridos de países com menor rendimento ‘per capita’”, como Polónia, Roménia, Espanha e Itália, que podem estar “mais disponíveis para sacrificar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional”, enquanto os inquiridos de países mais ricos (Reino Unido, França, Alemanha, Holanda e Suécia) mostraram maior disponibilidade para abdicar da proteção social.

Este é um cenário de consenso, ou seja, que seria aceite pela maior parte dos inquiridos com um nível baixo de controvérsia entre a sociedade, mas a consultora apresenta ainda um segundo cenário que contaria com o total apoio de dois terços dos inquiridos, mas com a total oposição de um terço dos portugueses, um cenário que, considera, poderia ser, ainda assim, “politicamente viável”.

Neste caso, 52% dos portugueses estariam dispostos a aumentar a pressão no trabalho e 48% a aumentar as horas de trabalho, mantendo o nível atual de proteção social. Em troca, 54% dos inquiridos exigiram um aumento do rendimento disponível, 22% uma melhoria dos serviços de saúde, 15% na educação, 8% na segurança pública e 1% no ambiente.

Este cenário permitiria “um aumento médio de crescimento económico entre os 2,5% e os 3% durante os próximos 10 anos”, admite a McKinsey.

A possibilidade de aumentar as horas de trabalho “foi um dos atributos mais controversos do estudo”, com 44% dos inquiridos a declararem disponibilidade para trabalhar mais horas, 33% preferiam manter o ‘status quo’ e 23% preferiam trabalhar menos horas.

Essa disponibilidade aumentaria para 76% caso houvesse uma maior flexibilidade de horários (35% até mais duas horas e o restante acima dessas horas).

“É interessante notar que os inquiridos portugueses revelaram uma elevada predisposição para aceitar uma remuneração associada ao desempenho. Quando lhes foi perguntado especificamente, 74% disseram que uma componente variável dos salários deveria refletir o desempenho do trabalho, em comparação com uma média de 64% nos outros países europeus abrangidos pelo estudo”, considera a consultora, lembrando que atualmente apenas 36% dos empregos em Portugal tem um sistema de remuneração baseado no desempenho.

Além disso, o estudo revelou igualmente “a vontade de melhorar a produtividade do setor público e a qualidade geral dos serviços públicos. Os inquiridos [onde se incluem, propositadamente, funcionários públicos] afirmaram pretender que os serviços públicos reduzissem os custos através do aumento da eficácia e da produtividade, bem como da simplificação da estrutura do setor público”.

Já no que diz respeito à proteção social, a maioria dos portugueses inquiridos “revelaram disponibilidade para sacrificar uma pequena parte da proteção social e libertar recursos para os outros fins”.

Contudo, esta é uma medida “especialmente controversa”, uma vez que os inquiridos “repartiram-se de forma bastante equitativa entre os que afirmaram querer uma maior proteção social, os que não quiseram mudança nenhuma, e os que quiseram menos benefícios”.

A nível europeu, a tensão em torno da proteção social foi mais evidente entre os inquiridos de países com menores rendimentos, enquanto os inquiridos de países com rendimentos mais elevados revelaram uma inclinação muito maior para cortar benefícios.

Quando questionados sobre como sustentar a Segurança Social em Portugal, 37% dos inquiridos apresentaram como primeira ou segunda escolha o aumento das contribuições empresariais. A redução de benefícios, o aumento da idade de reforma e o aumento de outros impostos indicados foram respostas apresentadas por menos de 20% dos inquiridos.

O estudo foi apresentado na semana passada ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e foi divulgado numa apresentação pública em Lisboa para assinalar os 30 anos da consultora.

Sociedades científicas apresentam
As primeiras orientações para a preservação da fertilidade em doentes oncológicos serão apresentadas no Simpósio Nacional da...

O documento foi elaborado pela SPO, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução (SPMR) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH), e prevê um aumento do número de pessoas que poderão ser pais após uma doença oncológica.

Intituladas “Recomendações para a preservação da fertilidade no doente oncológico”, constituem um conjunto de guidelines nacionais, que procuram aumentar a informação aos profissionais envolvidos no tratamento do doente oncológico e aos doentes que se deparam com o cancro, sobre as possibilidades da sua fertilidade ser preservada. 

«Diversos estudos epidemiológicos investigaram a fertilidade de sobreviventes de doença oncológica, face a controlos saudáveis, e demonstraram que a probabilidade destes doentes produzirem descendência é significativamente inferior, quer em homens quer em mulheres» afirma Gabriela Sousa, presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia. «Graças à evolução médica e científica recente, os doentes atualmente têm uma maior esperança de vida e é necessário informá-los sobre a possibilidade do seu material genético ser preservado, antes das terapias, pois alguns tratamentos contra o cancro podem pôr em causa a fertilidade dos doentes», acrescenta a especialista.

De entre as mulheres diagnosticadas com cancro da mama e ginecológico, até 15% e 43%, respetivamente, têm idade inferior a 45 anos, ou seja, encontram-se ainda em idade fértil e 90% dos novos casos de cancro testicular são em homens em idade reprodutiva.

Em Portugal, a criopreservação de gâmetas masculinos vem sendo praticada há largos anos. A preservação da fertilidade feminina, bastante mais complexa, iniciou-se mais recentemente. Hoje são vários os centros existentes em Portugal dotados dos meios técnicos e com recursos humanos especificamente dedicadas a esta atividade multidisciplinar, e para ajudar na tomada de decisão dos doentes que pretendem ter mais informação sobre o assunto.

São vários os doentes que no ano passado foram atendidos nestes serviços e num futuro próximo estima-se que entre 300 a 400 mulheres possam vir a beneficiar das várias técnicas de preservação da fertilidade, através dos vários centros existentes no país.

União Humanitária dos Doentes com Cancro
A União Humanitária dos Doentes com Cancro (UHDC) assinala o Dia Nacional do Não Fumador, 17 de Novembro, com rastreios aos...

A UHDC promove esta campanha de prevenção do cancro do pulmão com o objetivo de alertar a população para os malefícios do tabaco e evidenciar os efeitos nocivos que o monóxido de carbono tem sobre o organismo. A associação sem fins lucrativos incentiva as pessoas a não fumar e a adotar um estilo de vida saudável, de forma a contribuir para a diminuição dos índices de mortalidade do cancro em Portugal.

 

Cláudia Costa, porta-voz da UHDC, refere que “o tabagismo é o principal fator de risco para o cancro do pulmão, a principal causa de morte por doença oncológica nos países ocidentais. Nesse sentido, o primeiro passo para diminuir este risco deve ser deixar de fumar. Par além disso, a probabilidade de cancro do pulmão em fumadores é 15 vezes superior à dos não fumadores.”

 

Em Portugal, segundo um estudo do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Outubro deste ano  cerca de 90% dos casos do cancro do pulmão estão associados ao tabagismo. O Relatório do Observatório das Doenças Respiratórias indica-nos que em 2013 morreram 4336 portugueses por cancro da traqueia, dos brônquios e do pulmão, o que representou um aumento de 35,7% em relação a 2007.

 

"O consumo do tabaco é a causa de morte que mais se pode prevenir" e "Não Fume! Por si. Pela sua família. Pela sua Saúde e pela dos que o rodeiam" são os lemas deste rastreio.

 

Data: 17 de Novembro 2015

Hora: entre as 12h00 e as 18h00

Local: Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico, na Rua da Quinta do Loureiro à Av. de Ceuta, Lote 11 - Loja 2, em Lisboa, para serem rastreadas.

Sobre a União Humanitária dos Doentes com Cancro

A União Humanitária dos Doentes com Cancro é uma Associação Humanitária, de Solidariedade Social e de Beneficência, sem fins lucrativos. Fundada em 7 de Abril de 1999 (Dia Mundial da Saúde), com o lema “Quanto mais olharmos o cancro de frente, mais ele se afasta de nós”, a União tem como primeiro objectivo apoiar os doentes com cancro e seus familiares, mediante a prestação de diversas valências de apoio, inteiramente gratuitas, beneficiando assim milhares de doentes com cancro mais carenciados.

A União foi pioneira no nosso país na criação de 4 diferentes tipos de apoio a doentes com cancro: consultas gratuitas de Apoio Médico e de Psico-oncologia, Linha Contra o Cancro e Núcleo de Apoio ao Doente Oncológico. Em termos de saúde pública, a União é membro efetivo do Grupo Técnico Consultivo da Direcção-Geral da Saúde.

Para mais informações: http://www.doentescomcancro.org/

 

Organização Mundial da Saúde
O aumento da resistência aos antibióticos representa “um imenso perigo para a saúde mundial”, indicou hoje a diretora geral da...

Esta resistência, acrescentou Margaret Chan, “atinge níveis perigosamente elevados em todas as partes do mundo”.

A pesquisa, publicada hoje em Genebra, revela que todas as pessoas podem um dia ser afetados por uma infeção resistente a estes medicamentos.

A resistência aos antibióticos ocorre quando as batérias evoluem e se tornam resistentes aos antibióticos utilizados para tratar as infeções, segundo a OMS.

Este flagelo mundial é sobretudo devido ao consumo excessivo de antibióticos e à sua má utilização.

Perto de metade (44 por cento) das pessoas que participaram no inquérito, que não pretende ser exaustivo e que foi realizado pela OMS nos 12 países, pensa que a resistência aos antibióticos é um problema das pessoas que abusam dos antibióticos.

Dois terços dos inquiridos julgam que não existe qualquer risco de resistência aos medicamentos nas pessoas que utilizem corretamente o tratamento antibiótico que lhes é prescrito.

“Na verdade, qualquer pessoa pode, a qualquer momento e em qualquer país, sofrer uma infeção resistente aos antibióticos”, sublinhou a OMS, que assinala a partir de hoje a Semana Mundial para um bom uso dos antibióticos.

Estudo
As cesarianas feitas antes das 39 semanas, muitas por conveniência, triplicaram os internamentos de recém-nascidos, segundo uma...

De uma amostra de 3.213 recém-nascidos, a investigação realizada entre 2003 e 2013 mostrou que quase metade nasceu de cesariana eletiva antes das 39 semanas.

Segundo o estudo publicado na mais recente edição da Acta Médica Portuguesa, a que a agência Lusa teve acesso, estes recém-nascidos por cesariana marcada antes das 39 semanas tiveram mais internamentos na unidade de cuidados intensivos, mais morbilidade respiratória, mais hipoglicémia e mais internamentos com duração acima dos cinco dias.

“A cesariana eletiva, sem indicação médica, antes das 39 semanas tem riscos associados e potencia muito a necessidade de internamento dos bebés em cuidados intensivos”, resumiu à Lusa a neonatologista Cristina Resende, uma das autoras da investigação.

Com este estudo, Cristina Resende refere que se veio comprovar o que empiricamente já era a ideia da comunidade médica: as cesarianas sem recomendação médica aumentam as complicações e as necessidades de cuidados suplementares.

Além de triplicarem os internamentos, os autores do estudo identificaram um aumento de 160% no diagnóstico de dificuldades alimentares e perda de peso excessiva nos recém-nascidos por cesariana de conveniência, além de uma duplicação da necessidade de fototerapia por icterícia.

Para Cristina Resende, a situação das cesarianas combinadas com a doente, por conveniência, antes das 39 semanas de gravidez, tem melhorado na maternidade Bissaya Barreto, que é analisada no estudo, nos últimos cinco anos.

Contudo, a neonatologista reconhece que, a nível nacional, ainda há algum facilitismo nos partos induzidos ou programados por conveniência entre médico e doente.

“Não se deve antecipar o fim da gestão por conveniência. É importante que as grávidas percebam que uma semana de diferença numa gravidez é uma grande diferença. Se tudo estiver bem, o bebé deve ser deixado onde está até ao fim natural da gravidez”, afirmou, lembrando que, no entanto, há condições clínicas que impõem a necessidade de uma cesariana.

Aliás, neste estudo foram excluídas as situações de risco como gravidez múltipla, rutura prematura de membranas, doenças como pré-eclâmpsia, diabetes mal controlada ou malformações congénitas.

Como cesariana eletiva os autores da investigação consideraram a que é realizada antes do início do trabalho de parto e antes da rutura das membranas.

Tabaco
Todos os dias são consumidos por fumadores que tentam deixar de fumar 357 embalagens de anti-tabágicos, um número inferior ao...

Segundo estes dados, entre setembro de 2014 e setembro de 2015 foram vendidos em farmácias e parafarmácias 130.390 embalagens de produtos anti-tabagismo, menos 33.174 do que no mesmo período do ano anterior.

Em 2013 foram vendidos 151.346 embalagens de produtos anti-tabagismo, número que subiu para 163.564 em 2014, para depois descer até aos 130.390.

Em valor, os fumadores já gastaram este ano cerca de 3,2 milhões de euros na compra destes produtos, ainda assim, menos cerca de 386 mil euros do que no ano anterior, em que o valor chegou quase aos 3,6 milhões de euros.

As farmácias são o ponto de venda preferido para a aquisição destes bens, onde foram vendidos este ano 89.123 embalagens (112.812 em 2014), ao passo que as parafarmácias venderam 41.266 embalagens (50.751 no ano anterior).

Dados do Infarmed sobre os medicamentos para desabituação tabágica demonstram igualmente uma diminuição da procura.

Numa análise comparativa dos últimos cinco anos, relativamente aos medicamentos colocados nas farmácias pelos armazenistas, verifica-se uma descida no número de embalagens disponibilizadas.

Em 2010 foram distribuídas pelas farmácias 149.917 embalagens destes medicamentos, número que desceu para 102.648 o ano passado (menos 47.269).

Os mesmos dados dão conta de um aumento de procura em 2012 (156.914) a que se seguiu uma diminuição contínua (128.193 em 2013).

Em valor, esta diminuição traduziu-se em menos 1,5 milhões de euros entre 2010 (4.405.148 de euros) e 2014 (2.862.325 de euros).

As consultas de cessação tabágica também têm vindo a diminuir, segundo os últimos dados disponíveis, que dizem respeito ao relatório anual da Direção-Geral da Saúde sobre prevenção do tabagismo, apresentado em novembro de 2014.

O relatório indica que cerca de 19% dos inquiridos fumadores responderam não ter interesse em parar de fumar, cerca de 65% responderam ter um interesse ligeiro ou moderado e 17% um forte interesse em parar de fumar.

O teste de Richmond, que avalia a motivação para a cessação tabágica, também citado pelo relatório, revelou por sua vez uma realidade ainda mais negativa: a grande maioria dos consumidores (85,5%) tem uma motivação baixa, 12,6% uma motivação moderada e apenas 1,8% uma motivação elevada para deixar de fumar.

Quanto às consultas do Serviço Nacional de Saúde para ajudar a deixar de fumar, entre 2009 e 2013, diminuíram de 25.765 para 21.577, o número de utentes atendidos nas consultas de apoio intensivo à cessação tabágicas baixou de 7.748 para 5.377, enquanto o número de locais de consultas para esse fim caíram de 223 para 116.

O tabaco mata por ano cerca de 11 mil pessoas em Portugal e na terça-feira assinala-se o Dia do Não Fumador.

Mandato de 3 anos
Pneumologista do Centro Hospitalar de São João e professor associado com agregação da Faculdade de Medicina da Universidade do...

Formação, investigação e maior envolvimento dos sócios são as apostas de Venceslau Hespanhol para o seu mandato de três anos que se iniciará em Janeiro de 2016.

Entre as várias medidas que se propõe concretizar está a criação de uma Escola de Investigação Clínica, a criação de uma Rede Nacional “hands on training”, para implementar uma rede de treino de âmbito nacional, e um serviço de Consultadoria Científica para auxiliar no desenho, redação do protocolo de investigação, monitorização e avaliação dos resultados de projetos investigacionais.

O pneumologista do Centro Hospitalar de São João (CHSJ) sucederá a Carlos Robalo Cordeiro que em setembro de 2016 vai assumir o cargo de secretário-geral da Sociedade Europeia Respiratória.

Bastonário da Ordem dos Enfermeiros
O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros alertou para a necessidade de todos os profissionais estarem envolvidos na gestão dos...

“É urgente que todos os envolvidos participem no combate ao risco diário a que estão sujeitos”, afirmou o Enfº Germano Couto, ao participar na sessão inaugural do VIII Encontro Ibérico de Enfermagem, a decorrer em Cáceres, Espanha,

Na sua perspetiva, trata-se de gerir de maneira eficaz os recursos para prevenir os acidentes e corrigir os processos que lhe estiverem associados.

“Profissionais informados são profissionais mais competentes e qualificados, capazes de prestar cuidados de qualidade à população”, acrescentou.

Para o Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, quando se fala em segurança e gestão do risco não se pode pensar apenas nos utentes que frequentam as unidades de saúde.

“Também temos de pensar nos profissionais de saúde que estão em contacto com estes indivíduos e que são atores principais no contexto destas unidades”, salientou.

O enfermeiro – realçou – está sempre ao lado do cidadão, nos bons e nos maus momentos para prevenir a doença e promover a saúde e, nesse sentido, também é fundamental que a sua segurança não seja posta em causa.

O VIII Encontro Ibérico de Enfermagem, que tem como tema geral “A Segurança de Pacientes e Profissionais: Priorizar Objetivos, resulta de uma organização conjunta do Colegio Enfermería de Cáceres e da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros. A última edição, em 2013, decorreu em Leiria.

A sessão de abertura contou com a presença, além do Bastonário da Ordem dos Enfermeiros de Portugal, do Presidente do Consejo General de Enfermaría, Máximo González Jurado, e dos titulares de cargos governativos locais e regionais.

O encontro é compostos comunicações livres, posters e três mesas subordinadas aos temas “Gestão do Risco nos Cuidados de Enfermagem: Desafios Comuns”, “Mais Segurança, Mais Saúde: Experiências de Sucesso. Uma Visão Para o Futuro” e “Gestión de Riesgos en los Cuidados de Enfermería”.

Participam neste Encontro cerca de 4 dezenas de enfermeiros portugueses provenientes um pouco de todo o país, que se integram nos trabalhos como oradores ou meros participantes.

A sessão de encerramento, ao princípio da tarde de sábado, é presidida pela Enfª Isabel Oliveira e pela presidente do Colegio de Enfermería de Cáceres, Raquel Rodriguez Llanos.

Autoridade da Concorrência
A Autoridade da Concorrência deu hoje ‘luz verde’ ao controlo da empresa Alliance Healthcare pela Farminvest, detida pela...

O regulador justifica a decisão de “não oposição” uma vez que - considera - a operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes ou nos mercados relacionados identificados”.

Segundo a informação que consta no portal na Internet da Autoridade da Concorrência, esta operação de concentração passa pela “aquisição do controlo conjunto da Alliance Healthcare pela Farminveste e pela José de Mello Participações”.

A Farminveste é uma sociedade do grupo Associação Nacional de Farmácias (ANF) - Associação Nacional de Farmácias, que concentra e gere participações do universo empresarial da ANF, enquanto a Alliance Healthcare atua na distribuição e comércio de mercadorias como produtos químicos e farmacêuticos.

Inicialmente, neste processo, em julho a Autoridade da Concorrência foi notificada pela Farminveste da aquisição de controlo exclusivo da Alliance Healthcare, sendo que em setembro é comunicado o controlo conjunto com a ‘holding’ José de Mello Participações.

Em Lisboa
Seis doentes tratados numa clínica de hemodiálise em Lisboa foram contaminados com o vírus da hepatite C, tendo a empresa...

“Trata-se de um episódio pontual que naturalmente nos preocupa, que aconteceu pela primeira vez na história da Diaverum e sobre o qual estamos neste momento a investigar as possíveis causas. Após a deteção desta situação informámos de imediato a Direção-Geral da Saúde de acordo um uma ética de rigor e transparência que nos norteia”, refere o diretor-geral da empresa..

A RTP divulgou hoje de manhã a informação que agora a empresa vem confirmar de que foram detetados, em outubro, anticorpos do vírus da hepatite C em seis dos doentes na clínica da Diaverum de Entre Campos.

Segundo o comunicado da empresa, já foram realizadas inspeções por parte das autoridades de saúde para fazer uma avaliação local do caso, “tendo-se verificado que a situação está controlada, sem qualquer perigo acrescido de contágio”.

Refere ainda a empresa que “a clínica em questão cumpre as práticas, métodos e procedimentos de qualidade e rigor, de acordo com os parâmetros internacionais, podendo funcionar normalmente”.

A Diaverum lembra ainda no comunicado que os seis estão a ser submetidos a apertada vigilâncias clínica e laboratorial, não apresentando no momento quaisquer sintomas.

“A hepatite C é uma doença geralmente assintomática, que tem um longo período de evolução após ser detetada, manifestando-se habitualmente, enquanto doença, passados mais de 20 anos”, acrescenta a nota.

Confrontado com este caso, o ministro da Saúde disse que “está em curso” a identificação das circunstâncias em que terá ocorrido a contaminação, um trabalho a ser feito pela Direção-geral da Saúde e pela Inspeção-geral das Atividades em Saúde, bem como pela Entidade Reguladora da Saúde.

Leal da Costa lembrou que “há um risco que não é zero de poder acontecer a transmissão de vírus hemáticos, como o da hepatite C, através dos sistemas de hemodiálise”.

“Se houver indicação no sentido de que é necessário interromper o trabalho dessa clínica isso será feito”, afirmou o ministro aos jornalistas à margem do Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, indicando que aguarda as conclusões das averiguações.

Contudo, segundo a empresa, as autoridades de saúde concluíram que a clínica cumpre os critérios e que pode continuar a funcionar normalmente.

Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral
Os cheques-dentista vão ser alargados aos jovens de 18 anos que tinham sido beneficiários do programa e concluído o plano de...

Este alargamento do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNSO), publicado hoje em Diário da República, vai entrar em vigor dia 1 de março do próximo ano.

Passarão a receber um cheque-dentista os jovens de 18 anos que já tenham beneficiado do programa e concluído o plano de tratamentos aos 16 anos.

Serão também abrangidos os infetados com VIH/sida que já não façam tratamentos há mais de dois anos, sendo-lhes atribuídos dois cheques-dentista para um ciclo de tratamentos.

Devem receber também cheque-dentista as crianças e jovens de 7, 10 e 13 anos com necessidades especiais de saúde, nomeadamente portadores de doença mental, paralisia cerebral ou trissomia 21 que não tenham ainda sido abrangidos pelo PNPSO.

No anterior governo, quando Paulo Macedo era ministro da Saúde, o programa dos cheques-dentista foi expandido aos jovens até aos 15 anos.

O ministro da Saúde, Leal da Costa, disse hoje, durante a abertura do Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, que o novo despacho que determina mais um alargamento do programa dos cheques-dentista foi mandado publicar ainda antes da rejeição do programa de Governo no parlamento.

“Não poderia estar a adiar mais essas decisões. Tudo o que tenha a ver com atos de caráter administrativo, como é o caso, que envolvem a planificação por parte da Direção-Geral da Saúde, da criação de plataformas informáticas (…), não o fazer agora teria enormes custos para os utentes. Aquilo que é administrativo, urgente e inadiável deve ser feito”, afirmou Leal da Costa em declarações aos jornalistas.

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