31 de Março | Dia Internacional da Visibilidade Transgénero
No âmbito do Dia Internacional da Visibilidade Transgénero, assinalado no próximo dia 31 de março, C

Quando falamos de transformação capilar em pacientes transgénero, referimo-nos a alterações a nível capilar para ajudar a pessoa a expressar a sua identidade de género.  O cabelo é algo que está muito associado a padrões de beleza impostos pela sociedade e  um aspeto bastante significativo da imagem de qualquer pessoa, sobretudo daquelas que pretendem reforçar a sua identidade de género, através do reforço de aspetos de feminilidade ou masculinidade. Ciente das questões físicas e mentais que todo o processo de transição acarreta, o Grupo  Insparya, pioneiro na realização deste tipo de intervenção, presta nas suas consultas um serviço de aconselhamento para uma natural feminização ou masculinização do rosto.

Sem ter de recorrer a cortes de cabelo especiais, próteses ou mesmo medicamentos para o cabelo, a mudança de imagem através da alteração da estrutura capilar é algo que hoje é possível fazer em pouco mais de 5 horas, recorrendo à mais recente tecnologia de transplante capilar da Insparya.

Como explica Carlos Portinha, diretor e coordenador clínico do Grupo Insparya e pioneiro na realização deste tipo de intervenção, "o transplante capilar em pessoas transgénero é um procedimento que gera cada vez mais interesse, tendo-se observado um aumento significativo do número de consultas, uma vez que a feminização ou masculinização do rosto ajuda o paciente a alcançar a sua verdadeira identidade de género. Desta forma, a transformação do cabelo desempenha um papel importante no processo de transição de género e ajuda-o a ser alcançado de uma forma mais equilibrada e menos stressante.

É importante ter em conta que a transformação do cabelo será diferente consoante o género, sendo muito importante seguir as recomendações de um profissional especializado nesta área específica e também ter em atenção as preferências individuais de cada paciente. Em suma, conciliar a recomendação do profissional com as necessidades pessoais do mesmo com recomendação clínica.

Qual é o procedimento mais adequado?

Nestes casos recomenda-se a realização deste transplante através Método Insparya (com extração de unidades foliculares uma a uma da zona dadora com recurso ao dispositivo exclusivo BotHair UltraPlus), que é segura e eficaz e não deixa cicatriz linear visível, pois são feitas micro excisões na zona dadora para extrair as unidades foliculares que vão ser levadas para a zona com alopecia. Em menos de uma semana, estas pequenas áreas de excisão estarão completamente cicatrizadas.

O processo de implantação capilar em mulheres e homens transgénero é semelhante ao de outros pacientes, em que as unidades foliculares são removidas de uma área dadora, normalmente a parte de trás ou lateral da cabeça, e transplantadas para as áreas recetoras. No entanto, existem considerações específicas para os pacientes transgénero, como a escolha de uma linha de cabelo mais adequada e a distribuição das unidades foliculares para obter um resultado natural em cada caso.

É importante referir que, se não for esse o seu desejo, não é necessário rapar o cabelo, pois a Insparya utiliza a chamada técnica da cortina, permitindo que o paciente mantenha sempre o cabelo comprido sem necessidade de o rapar, exceto na zona de extração, que fica escondida pelos cabelos das zonas não operadas.

Embora seja mais frequente nas mulheres trans, a verdade é que cada vez mais homens trans estão a procurar esta harmonização do rosto. Se falarmos dos tratamentos mais procurados, há diferenças.

As mulheres vêm geralmente para resolver problemas capilares relacionados com a calvície androgénica comum, a correção e a feminização da linha do cabelo da frente (oval, em forma de U ou em forma de meia-lua), para adiantar a linha do cabelo da frente e assim reduzir a testa, ou para redesenhar/transplantar as sobrancelhas para alongar a cauda e dar largura. “Muitas vezes, a mulher transgénero também sofre de calvície de padrão masculino, pelo que, além de reconstruir uma linha frontal feminina, podemos densificar as áreas afetadas pela calvície de padrão masculino e repovoá-las na mesma operação para recuperar uma alta densidade de cabelo", acrescenta Carlos Portinha.

No caso dos homens as preocupações prendem-se mais com a correção e a masculinização da linha da frente, bem como com a realização de transplantes de barba e sobrancelhas para as tornar mais espessas e cheias, dando-lhes um aspeto natural.

Conflito entre o transplante capilar e os tratamentos hormonais?

O método de transformação integral do cabelo Insparya é perfeitamente compatível com o resto dos tratamentos hormonais, de facto, são complementares e recomendados para obter os melhores resultados. Como salienta o especialista, "no Grupo Insparya tentamos sempre assegurar uma comunicação perfeita entre a equipa médica das nossas clínicas e os médicos assistentes do paciente, de modo a gerir perfeitamente todo o tipo de questões".

Em termos de recomendações a ter em conta antes e depois do procedimento, estas são as mesmas que para um transplante convencional, havendo sempre o  acompanhamento por uma equipa médica especializada do Grupo Insparya durante pelo menos 18 meses.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade permanente do adulto.

O European Stroke Action Plan 2018-2030 identificou metas globais até 2030 para implementar um plano de abordagem do AVC em todos os países europeus, com medidas que visam controlar a sua incidência, prevalência e a suas consequências. Estas metas são estabelecidas para a prevenção primária, para o tratamento de fase aguda, para a reabilitação em todas as fases temporais e para as questões relacionadas com a vida pós-AVC. 

Os sobreviventes de AVC podem apresentar alterações em qualquer domínio das funções e estruturas corporais, assim como da sua autonomia e funcionalidade, nomeadamente alterações motoras, cognitivas, da comunicação, da deglutição, sensoriais e da função vesico-esfincteriana.

Assiste-se nos últimos 30 anos a uma mudança do paradigma da reabilitação, orientada tradicionalmente para os défices relacionados com a mobilidade e função neuromotora, associado atualmente a uma valorização crescente de áreas relacionadas com o funcionamento cognitivo, psicoemocional e comportamental. As alterações cognitivas são frequentes após AVC, com uma incidência de 40-80%, contribuindo de forma significativa para aumentar a complexidade dos quadros funcionais, agravados por sequelas em múltiplos domínios. No âmbito das alterações neuropsicológicas, as alterações psicoemocionais, em especial a depressão, são também frequentes e com impacto potencial no funcionamento cognitivo e na recuperação de vários domínios. 

O reconhecimento do efeito das consequências da doença no prognóstico funcional é a base do modelo biopsicossocial (Classificação Internacional de Funcionalidade, WHO, 2001), em que se valoriza a atividade funcional e a sua tradução na participação ativa nos domínios da vida na comunidade.

A reabilitação dos sobreviventes de AVC deve ser orientada por equipas multiprofissionais coordenadas por médico especialista em Medicina Física e de Reabilitação e devem incluir todos os profissionais (terapeuta da fala, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, enfermeiro de reabilitação, neuropsicólogo, nutricionista, assistente social, médico fisiatra). Estes cuidados devem estar organizados desde a fase aguda, com cuidados de reabilitação desde o primeiro dia. As equipas são responsáveis por definir o circuito do sobrevivente de AVC, o seu destino após a alta, a transição de cuidados, a tipologia mais adequada para a gravidade e quadro clínico e garantir a continuidade de cuidados até ao regresso à comunidade.  Cada doente deve ser submetido a um programa de reabilitação individual elaborado por uma equipa multiprofissional de reabilitação, tendo em conta a avaliação clínica, a avaliação funcional e a gravidade, orientado para objetivos definidos específicos, mensuráveis, realistas e atingíveis em tempo determinado, abrangente e de intensidade e valências terapêuticas indicadas em cada caso.

O acesso à reabilitação constitui um direito humano fundamental, que é consagrado pela Carta das Nações Unidas e pela resolução da Assembleia Mundial da Saúde de 2005, e deve estar garantido para todos os sobreviventes de AVC.

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“Um rasgo de Esperança. Por ELA consigne à APELA”
A APELA (Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica) desafia todos os portugueses a consignarem 0,5% do seu IRS à...

Serviços como fisioterapia, terapia da fala, serviço social, psicologia, nutrição, banco de produtos de apoio e apoio jurídico são alguns dos meios de suporte oferecidos pela APELA, fundamentais para cumprir a sua missão. Mas, para que a APELA possa continuar a disponibilizar esses serviços e alargar o seu apoio a mais doentes com ELA, é fundamental que todos os portugueses escolham consignar o seu IRS à associação.

Para a campanha deste ano partimos da palavra “Esperança”, pois é através dela e de mãos dadas com ela, que todos os doentes desejam enfrentar esta realidade. O objetivo foi captar essa mensagem através do olhar de pessoas reais que enfrentam diariamente a ELA, incluindo também a participação de familiares, amigos, e outras pessoas que quiseram “dar voz” à campanha. 

No momento de preenchimento da declaração da Declaração de IRS (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), que deverá ser entregue entre 01 de abril e 30 de junho, poderá transformar vidas com 0,5% do seu IRS.

Para tal, basta preencher o Quadro 11 da Folha De Rosto do Modelo 3 da declaração, assinalando a opção "Instituições Particulares de Solidariedade Social ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública", indicando nesse quadro o NIPC da APELA: 504 064 592.

No IRS automático, a consignação é realizada na área “Pré-liquidação”, pelo que deve assinalar em “Consignação” o campo “0,5% IRS”. Depois, selecionar “Instituições particulares de solidariedade social ou pessoas coletivas de utilidade pública” e, finalmente, a introdução do NIF 504 064 592 da APELA.

 
Música e drogas psicadélicas: uma combinação criativa?
Frederick Barrett, neurocientista, e diretor do Centro de Investigação Psicadélica e da Consciência Johns Hopkins nos EUA,...

A sua intervenção, na manhã do dia 6 de abril, será focada na evidência circunstancial e empírica que sugere que as substâncias psicadélicas podem ser moduladores poderosos (possivelmente intensificadores) da criatividade.

Na sua intervenção, Barrett irá demonstrar que a improvisação musical é uma forma de manifestação artística duradoura com uma rica história de produção criativa, fornecendo um modelo para o estudo da neurociência da criatividade.

Explorará ainda evidências de alteração psicadélica da criatividade, bem como proporá uma abordagem para o uso combinado de música e substâncias psicadélicas como ferramentas para a investigação da base neural da criatividade.

Frederick Barrett usa música e intervenções farmacológicas, juntamente com medidas comportamentais, testes computadorizados e técnicas de imagem cerebral, para explorar a base neural do funcionamento emocional e dos estados alterados de consciência. O seu trabalho de investigação atual centra-se nos efeitos agudos e de longo prazo dos alucinógenos na cognição, emoção e função cerebral.

“Frederick Barrett tem investigado os efeitos das substâncias psicadélicas como indutoras de estados de intensa espiritualidade e de aumento da produtividade criativa. O seu trabalho está totalmente alinhado com o tema central do 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro”, que mais uma vez prima pela excelência dos oradores convidados, oriundos de diferentes partes do mundo, mas com um denominador que os une: o gosto pelo estudo desta notável característica da cognição humana”, sublinha Miguel Castelo-Branco, neurocientista, membro da comissão organizadora do Simpósio.

O 14º Simpósio “Aquém e Além do Cérebro” tem formato exclusivamente presencial. Consulte o programa completo aqui.

 
Dia 7 de abril
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), em colaboração com as associações de doentes da área respiratória, vai organizar,...

Para António Morais, presidente da SPP, “este é um projeto já de há algum tempo: um congresso orientado para as associações onde se possam abordar, principalmente, os temas que interessam aos doentes. Além de falarmos das doenças, podermos falar da organização e do acesso às consultas e serviços de saúde e do acesso à terapêutica que, efetivamente, tem alguns problemas, não só de aprovação a nível da autoridade central, como dos vários hospitais que acabam por ter políticas diferentes e criam discriminação de acessibilidade”.

Este 1.º Congresso Nacional dos Doentes Respiratórios e Literacia da Doença Pulmonar pretende melhorar o conhecimento científico sobre as doenças respiratórias, identificar necessidades destas associações que possam ser trabalhadas em colaboração e melhorar a literacia em saúde e a qualidade de vida dos doentes respiratórios. É um evento que pretende não só sensibilizar e promover o conhecimento e o diálogo da comunidade que lida diretamente com as doenças respiratórias, mas também chamar a atenção da sociedade civil para o impacto muitas vezes desconhecido das doenças respiratórias.

De acordo com o presidente da SPP, “é importante darmos às associações de doentes o lugar central que realmente têm. Tudo o que fazemos tem como objetivo o doente e, portanto, tem toda a lógica eles estarem connosco em tudo aquilo que desenvolvemos”. A Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e Outras Doenças Respiratórias Crónicas, a ANTDR - Associação Nacional da Tuberculose e Doenças Respiratórias, a APN - Associação Portuguesa de Neuromusculares; a Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão, a APELA - Associação Portuguesa de Esclerose Múltipla, a APHP - Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar, a AA1P - Associação Alfa1 de Portugal, a ANFQ - Associação Nacional de Fibrose Quística, a APFQ - Associação Portuguesa de Fibrose Quística e a SINGELA – Associação Portuguesa da Síndrome de Hipoventilação Central Congénita são as associações que se juntam a esta iniciativa.

O programa do evento pode ser consultado aqui.

 
2.º Congresso de Cuidados Paliativos CUF
A equipa de Medicina Paliativa da CUF e a CUF Academic Center realizam o 2º Congresso de Cuidados Paliativos CUF, com o intuito...

Os cuidados paliativos são uma das áreas da medicina em que mais mitos persistem e, contrariamente a um entendimento generalizado, não se dirigem apenas a pessoas em fim de vida. O objetivo deste congresso é contribuir para a melhoria da qualidade e da inovação dos cuidados de saúde prestados à população portuguesa, particularmente em casos de doença grave e no contexto das Unidades de Cuidados Paliativos. 

O programa do evento divide-se em três dias. O primeiro dia é dedicado a workshops, que visam aprofundar e colocar em prática os conhecimentos dos participantes sobre os desafios da nutrição em fim de vida, a comunicação, o luto e as terapias complementares em cuidados paliativos. Os quatro workshops têm lugar no dia 11 de abril, entre as 8h30 e as 18h00.

O evento prossegue nos dias 12 e 13 de abril onde, entre debates, apresentações e curtas sessões temáticas, vai ser abordada a resposta da medicina paliativa em diferentes cenários, entre os quais a sexualidade, a nutrição, a morte e o luto. Vai ser discutido o controlo da dor e a importância da multidisciplinaridade para o doente e para a família, os cuidados paliativos em Pediatria e Geriatria e os cuidados paliativos em Cuidados  Intensivos.

O 2.º Congresso de Cuidados Paliativos CUF é uma iniciativa dirigida a todos os profissionais de saúde com interesse na área. A inscrição é obrigatória, através deste link, onde também é possível consultar o programa completo do evento.

23 a 26 de maio
A comissão organizadora do 30º Congresso Nacional de Medicina Interna (CNMI) acaba de divulgar o programa científico para o...

“O congresso vai permitir atualizar conhecimentos, partilhar experiências e estreitar laços. Teremos sessões puramente científicas e sessões organizativas, teremos sessões tradicionais e sessões inovadoras, atualizaremos conceitos e discutiremos casos clínicos. Todo este conhecimento resultante traduz-se no nosso principal objetivo: tratar melhor os doentes e possibilitar melhores cuidados de saúde aos portugueses”, afirma Fernando Salvador, Presidente da Comissão Organizadora.

A edição deste ano vai contar com a participação de diversos especialistas internacionais como, Tedros Adhanom Ghebreyesus, Diretor Geral da OMS, Frederico Guanais, chefe adjunto da Divisão de Saúde da OCDE, Rajiv Jalan, Diretor Científico da Fundação Europeia para o Estudo da Insuficiência Hepática Crónica, Dimitrios Boumpas, Chair das Guidelines da EULAR para o Lupus Eritematoso Sistémico, Kamran Abbasi, Editor-Chefe da BMJ, Raffaele Scala, primeiro autor das recentes guidelines sobre Oxigenoterapia de Alto Fluxo e Paul Stevens, Chair da Guidelines KDIGO, entre outros.

“A estes especialistas internacionais associamos outros de renome nacional. Esta junção permitirá alcançarmos um programa equilibrado, diversificado e pormenorizado. Esperemos alcançar todos os Internistas e Internos de Formação Especializada de Medicina Interna. A nossa diversidade e multiplicidade de conhecimento poderá trazer para junto de nós todos os restantes colegas que connosco trabalham em grupo, quer sejam: Cardiologistas, Pneumologistas, Nefrologistas, Hematologistas, Oncologistas e claro Médicos de Família. Juntos conseguiremos ter o maior Congresso Médico português onde serão abordados assuntos do interesse de todos”, acrescenta Fernando Salvador.

Outra grande novidade no 30º CNMI será o dia dedicado à Enfermagem com um programa específico que pretende destacar o papel essencial destes profissionais no dia-a-dia de um Serviço de Medicina Interna. O programa, elaborado por enfermeiros e para enfermeiros, vai abordar temas como a reabilitação, a organização dos cuidados em unidades ambulatoriais, os cuidados nutricionais, o tratamento de feridas e úlceras de pressão, entre outros. Será um programa concentrado apenas num dia daí que foi atualizado recentemente e proporcionalmente o valor da inscrição para estes profissionais.

A cultura e a participação cívica fazem também parte do 30º CNMI. As «Conversas de Fim de Tarde» vão contar com o Dr. Tiago Nogueira (médico e músico dos "Quatro em Meia”) vai falar-se sobre a interação entre a música/cultura e a Medicina, e com o Dr. Daniel de Matos que vai partilhar a sua experiência de Internista, médico de quatro Presidentes da República.

A conferência de abertura estará a cargo da Dra. Maria de Belém, antiga ministra da Saúde e atual presidente do Conselho Geral da Fundação para a Saúde, e é dedicada ao tema “SNS: perspetivas atuais e futuras”. Já a conferência de encerramento, “Alterações climáticas, saúde e a responsabilidade dos médicos”, terá como orador o Dr. Luís Campos, Presidente do Conselho Português para a Saúde e para o Ambiente.

Toda a informação sobre o 30º CNMI em https://cnmi.spmi.pt/.

Fast Heroes 112
A propósito do Dia Nacional do Doente com AVC, assinalado anualmente a 31 de março, a Iniciativa Fast Heroes 112 alerta para a...

Para assinalar a efeméride, a iniciativa Fast Heroes 112, em parceria com vários centros hospitalares, realiza ao longo da semana atividades em várias escolas portuguesas que estão atualmente a implementar o projeto. A quarta fase de implementação da iniciativa decorre até ao final do ano letivo 2023/24 e a inscrição ainda pode ser realizada através do site oficial https://pt-pt.fastheroes.com/.

“A iniciativa Fast Heroes continua a crescer em Portugal e pedimos a ajuda de todos para chegar a mais escolas e famílias. Em todo o mundo, já recebemos vários relatos de pessoas que foram salvas através da correta identificação dos sintomas do AVC, após a criança envolvida ter participado na iniciativa. Isto demonstra o impacto significativo que um projeto deste género poderá ter a longo prazo nas taxas de mortalidade e morbilidade associadas ao AVC”, congratula-se Jan Van der Merwe, responsável pela campanha FAST Heroes.

O AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, sendo que a cada hora três portugueses sofrem um AVC e um deles não sobrevive. No mundo, estima-se que uma em cada quatro pessoas acima dos 25 anos virá a sofrer um AVC ao longo da sua vida.

O tempo é crucial para evitar desfechos mais graves, sendo importante saber identificar corretamente os sintomas de um AVC para rapidamente ligar para o 112, chamando as autoridades competentes.

A iniciativa FAST Heroes 112 surge como resposta a esta necessidade. Com o objetivo de educar crianças entre os 5 e os 10 anos e os seus familiares, disponibiliza recursos educativos interativos gratuitos. Desta forma, as crianças desenvolvem competências práticas para salvar vidas de uma forma envolvente e divertida, descobrindo paralelamente um pouco mais sobre a importância da empatia e do amor. The children are also given the mission of passing the knowledge onto their families, particularly their grandparents, who are part of the highest risk group.

Este projeto conta com várias atividades protagonizadas por quatro super-heróis, que podem ser implementadas nas escolas e em casa. Francisco (a Face), Fernando (a Força) e Fátima (a Fala) são três super-heróis reformados que lhes vão ensinar os três principais sintomas de AVC. Já Tomás (a Tempo), reforça a importância de agir de forma atempada. Tânia (A Professora) é uma personagem que apenas é apresentada aos alunos no segundo ano consecutivo de implementação e incentiva-os a ensinarem quem os rodeia, principalmente os avós.

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC, da Direção-Geral da Educação e da Iniciativa Angels. Além do português, os materiais estão já adaptados para várias línguas. Para participar na campanha, basta ir ao website oficial, em www.fastheroes.com, e registar-se como professor para implementar a iniciativa nas aulas ou inscrever a sua criança. 

Sessões arrancam no dia 9 de abril
O próximo ciclo de Webinars JoinHealth decorre nos meses de abril e maio, trazendo para a agenda um conjunto de temas no âmbito...

No dia 9 de abril o debate centra-se na regulamentação de dispositivos médicos;

No dia 16 de abril, o evento aborda o tema do reembolso de terapias digitais com os exemplos de França e Bélgica;

No dia 7 de maio os especialistas vão analisar o software como dispositivo médico e as implicações regulatórias da IA;

No dia 14 de maio o webinar dará enfoque à avaliação clínica para dispositivos médicos.

Os Webinars JoinHealth - Spring welcome series – prometem uma visão abrangente das transformações, desafios e oportunidades na saúde digital, no âmbito do Digital Innovation Hub DigiHealthPT, vocacionado para apoiar a transformação digital no setor da Saúde.    

Mais detalhes sobre esta iniciativa aqui.

Especialista explica
Os equipamentos de UltraHD, multiLED permitem uma qualidade de imagem avançada para o diagnóstico ma

Este exame tem um papel muito importante no diagnóstico de lesões precursoras do cancro (pólipos) e seu tratamento (polipectomia endoscópica).

Este exame está indicado a partir dos 50 anos, ou mais cedo se houver história familiar de cancro colo-rectal. Sempre que for detetada alguma lesão poderão ser efetuadas técnicas que permitem a melhor caracterização:

Antes do exame

Para que a observação seja conclusiva e minuciosa é necessário que o seu intestino esteja limpo. Para esse efeito terá de ingerir um líquido com efeito laxante. Na avaliação pré-exame iremos recomendar-lhe a preparação que mais se adequar ao seu caso.

Antes do exame, será agendada uma avaliação do seu historial médico, análises e outros exames.

Esta visita é importante para lhe podermos esclarecer dúvidas relativamente à preparação para limpeza do intestino e sobre o exame em si. Ser-lhe-á entregue informação escrita sobre a preparação para o exame e consentimento informado.

No dia do exame

No dia do exame será recebido por um enfermeiro que lhe explicará os procedimentos. Ser-lhe-á dado um vestuário apropriado para o procedimento e seguidamente preparado para o exame.

Antes do exame começar, o médico conversará consigo e, então, será monitorizado para que possa ser administrada anestesia endovenosa por anestesista e iniciar o exame.

Em média um exame de diagnóstico demorará 20-25 minutos e um pouco mais se for necessária terapêutica endoscópica.

Depois do exame

Ficará em observação durante 30-60 minutos e então ser-lhe-á servida uma refeição ligeira. De seguida, o médico gastroenterologista irá explicar-lhe os resultados do exame e agendar consulta se necessário.

Uma vez que lhe foi administrado um medicamento anestésico para o exame não deverá conduzir ou operar outras máquinas nem ingerir bebidas alcoólicas no dia do exame.

Após alta poderá comer e beber e retomar a sua medicação habitual (salvo indicação médica contrária). No dia seguinte poderá retomar a sua atividade normal.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Para melhorar as condições de acessibilidade a pessoas que sofram de perturbação do espetro do autismo (PEA)
Para assinalar o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, no dia 2 de abril, os ativos geridos e comercializados pela CBRE...

Durante a “Hora Tranquila” serão implementadas algumas adaptações, face ao funcionamento normal de um Centro comercial. Estas medidas, assentes na redução de estímulos visuais e sonoros, têm como objetivo criar um ambiente mais confortável para pessoas com espetro de autismo e outras sensibilidades sensoriais. 

Desta forma, e com o aconselhamento da Federação Portuguesa de Autismo, todos os Centros Comerciais irão adotar um período de uma hora, que dependendo do Centro, poderá ser diário, semanal ou mensal, onde os estímulos sensoriais serão reduzidos. Desligar o som ambiente, reduzir a intensidade da luz, disponibilizar auscultadores antirruído, comunicação de equipas feita apenas via auriculares, são algumas das medidas a ser implementadas pelos Centros e recomendadas às lojas.  

No âmbito da cultura de Hospitality desenvolvida e promovida pela CBRE e em parceria com a Federação Portuguesa de Autismo e as suas Federações Regionais, os Centros vão igualmente facultar formação especifica às equipas internas e lojistas interessados, para que fiquem capacitados para identificar e lidar com ocorrências dentro do âmbito do espetro do autismo. 

Protocolos de investigação devem gozar de medidas acrescidas de proteção
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e a Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC)...

O parecer traduz uma colaboração inédita destas entidades nacionais com competências complementares no domínio da ética e foi aprovado, em votação final, pelo plenário do CNECV e representantes da CEIC, em reunião conjunta de dia 22 de março.

O Regulamento Europeu dos Ensaios Clínicos de Medicamentos (Regulamento/UE N.o 536/2014, de 16 de abril de 2014) entrou em vigor na União Europeia, e assim também em Portugal, no dia 31 de janeiro de 2022. Tanto este regulamento como o relativo aos Dispositivos Médicos (DM) (Regulamento/UE 2017/745, de 5 de abril de 2017) preveem a possibilidade de realização de investigação clínica em situações de emergência, tendo em conta critérios éticos e jurídicos bem definidos.

Procedimentos fundados nos mais elevados padrões éticos são requisito fundamental no âmbito da biomedicina. Por isso, a inclusão de pessoas em estudos sem prévio consentimento – que é de forma excecional aceite pelos referidos Regulamentos europeus – depende de condições rigorosas e cumulativas, que incluem a emergência, o desconhecimento de objeções anteriores, o benefício direto com o risco mínimo para a pessoa e a impossibilidade de recrutar participantes capazes de consentir na sua inclusão na investigação. Assim sendo, surgem novos desafios no plano ético, jurídico e regulamentar no que respeita à investigação em situações de emergência, devendo as normativas jurídicas e regulamentares dispor de uma sólida fundamentação ética.

Neste contexto, o CNECV e a CEIC recomendam que “todas as pessoas que se encontrem incapazes de prestar consentimento em situações de emergência e possam beneficiar de ser incluídas em protocolos de investigação devem, a ser incluídas, gozar de medidas acrescidas de proteção, no respeito pela sua dignidade e situação de particular vulnerabilidade”.

No parecer conjunto, as duas entidades consideram também que “na ausência de diretivas antecipadas de vontade (testamento vital e/ou procuradores de cuidados de saúde) ou outro representante legalmente autorizado, nomeadamente acompanhante com legitimidade para prestar consentimento nas situações em apreço, exigem-se soluções eticamente adequadas para a participação, se justificada,” destas pessoas.

"Estes ensaios clínicos de medicamentos e estudos clínicos de dispositivos médicos, em situação de emergência, revelam-se de grande importância – à luz do princípio da beneficência – visto que uma parte substancial da população é vítima de doenças cardiovasculares (incluindo, por exemplo, acidentes vasculares cerebrais  e enfartes do miocárdio), que se manifestam de forma súbita e muitas vezes fatal, pelo que importa desenvolver – mediante apertados limites éticos – a investigação para estas populações", sublinham.

Associação Portugal AVC alerta para as desigualdades na reabilitação
No âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que ocorre a 31 de março, a associação Portugal AVC – União de Sobreviventes,...

Esta iniciativa tem como objetivo distinguir os melhores trabalhos jornalísticos, realizados no último ano, que abordam o tema da reabilitação do sobrevivente de AVC, em especial a sua reintegração na vida familiar, social e profissional e as dificuldades encontradas em retomar a vida ativa.

“É uma grande preocupação para a Portugal AVC, porque, no acesso à reabilitação há disparidades gritantes, conforme a unidade hospitalar em que se é atendido, a localização geográfica, a capacidade económica, os seguros ou subsistemas de saúde, o acesso à informação dos sobreviventes e famílias e outras desigualdades”, alerta António Conceição, Presidente da associação. Que disse ainda que “a reabilitação continua a ser o parente pobre do sistema de saúde. E cada vez há mais perceção e dados que vão provando que não é um custo, mas um investimento com retorno!”

Na categoria de televisão, o prémio foi para a jornalista Paula Rebelo, da RTP, na categoria de imprensa foi para o jornalista Tiago Caeiro, do Observador, e na categoria de rádio, o trabalho vencedor foi o da jornalista Cristina Lai Men, da TSF. Beatriz Céu, da CNN, também mereceu uma menção honrosa.

Do júri fizeram parte, António Conceição, sobrevivente de AVC e Presidente da associação, Isabel Nery, em representação do Sindicato dos Jornalistas e sobrevivente de AVC, Jorge Jacinto, Diretor de Serviço no Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, e Diana Wong Ramos, sobrevivente de AVC e ex-jornalista.

“Para a Portugal AVC é muito importante continuar com uma iniciativa que contribui para aumentar a relevância na sociedade do AVC, a principal causa de morte e incapacidade em Portugal. É notório o aumento da adesão dos jornalistas a este prémio e, por isso,  queremos dar continuidade à realização desta iniciativa com novas edições”, afirmou o Presidente da Portugal AVC.

“As doenças cérebro-cardiovasculares fazem parte do ADN da Bayer, por isso faz todo o sentido apoiar esta iniciativa da Portugal AVC que premeia os melhores trabalhos jornalísticos sobre o tema. Infelizmente, o AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal, onde apesar de tudo o tratamento de última geração tem levado a uma redução importante dos AVC (em 39%). A Bayer compromete-se a gerar evidência e inovação para continuar a reduzir o impacto do AVC em Portugal”, reforça Sofia André, Market Access & Public Affairs Head da Bayer Portugal.

Opinião
Os linfomas cutâneos são um grupo heterogéneo e raro de linfomas não Hodgkin, que se manifestam prim

O diagnóstico é complexo e multidisciplinar, baseando-se essencialmente na correlação entre os achados clínicos e os diferentes meios auxiliares de diagnóstico, nomeadamente: histologia/imunohistoquímica, citologia/citoquímica, citometria de fluxo, citogenética e genética molecular, o que requer a interação de várias especialidades, nomeadamente da Dermatologia, Hematologia, Imunohemoterapia e Anatomia Patológica.

Assim, o diagnóstico por si só constitui um grande desafio, pois não é fácil reunir todas estas condições a nível hospitalar, sendo muito importante que estes doentes sejam acompanhados em consultas multidisciplinares de centros de referência, com larga experiência clínica aliada a ferramentas diagnósticas bem estruturadas.

Os ensaios clínicos nesta área são escassos e muitos dos tratamentos preconizados não são suportados pela evidência científica que seria desejável. É fundamental que os tratamentos estejam devidamente protocolados e que as abordagens terapêuticas não protocoladas sejam discutidas em reuniões de grupo.

Consequentemente, a abordagem terapêutica também exige a interação organizada entre várias áreas clínicas, sendo essencial a familiarização e experiência com as diferentes terapêuticas disponíveis, evitando assim terapêuticas inapropriadas (quer a agressividade nas formas indolentes, quer a atitude expectante em formas agressivas e de mau prognóstico).

É muito importante que estes doentes sejam acompanhados em consultas multidisciplinares de referência, com vasta experiência na área, permitindo um diagnóstico mais assertivo e mais célere, a instituição de terapêuticas mais adequadas (nos momentos mais oportunos), assim como a rentabilização dos recursos humanos e dos meios técnicos disponíveis. Ao reunir um grande número de casos, são também criadas condições para acolher estudos de investigação e ensaios clínicos. 

Autoria: 
Iolanda C. Fernandes1,3,4, Rita Peixeiro2,3, Renata Cabral2,3,4
1Serviço de Dermatologia
2Serviço de Hematologia 
3Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos e Mastocitoses
3Unidade Local de Saúde de Santo António, EPE
4Unidade Multidisciplinar de Investigação Biomédica - Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
“Endoscopicamente Falando”
A Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED) acaba de lançar o podcast “Endoscopicamente Falando”, que vai reunir uma...

De acordo com Susana Lopes, presidente da SPED, “com a criação deste podcast pretendemos abordar, ao longo dos episódios, temas relacionados com a saúde digestiva e as principais doenças gastrenterológicas, tais como o cancro colorretal. Queremos,  de uma forma simples e didática responder a dúvidas e promover a informação através de conteúdos áudio, que podem ser escutados em qualquer lugar e momento do dia”.

E acrescenta: “A SPED pretende contribuir para a literacia em saúde da população. Neste sentido, é de forma clara, e sem estigmas, que a população poderá ouvir os especialistas da área a falar de doenças, sintomas, fatores de risco, tratamentos, mas também de formas de prevenção e estratégias para promover a saúde digestiva.”

O primeiro episódio do podcast “Endoscopicamente falando”, é subordinado ao tema "A importância do rastreio do Cancro Colorretal" e conta com a participação de Catarina Fidalgo, Médica Gastrenterologista do Hospital Beatriz Ângelo, e Sónia Araújo, apresentadora na RTP.

Acompanhe o podcast da SPED no Spotify aqui: https://open.spotify.com/show/6ZauUrdETOMQdkPfpNo78b?si=83fcc9a1fb2544b0

De 5 a 7 de abril
De 5 a 7 de abril, a Europacolon Portugal lança a sua campanha anual de apoio aos doentes com cancro digestivo. O Peditório...

O cancro digestivo (estômago, intestino, fígado, esófago e pâncreas) abrange uma série de condições devastadoras que afetam milhares de indivíduos e as suas famílias. Em Portugal morrem 32 pessoas por dia e surgem 18.828 novos casos todos os anos.

A Europacolon Portugal tem desempenhado um papel crucial no apoio a pacientes, sobreviventes, familiares e cuidadores, fornecendo informação especializada, orientação, apoio emocional e recursos práticos para ajudar na jornada contra estas doenças.

Os fundos angariados serão integralmente dedicados a sustentar os programas da Associação, incluindo as duas linhas de apoio telefónico (geral e dedicada a Cuidadores Informais), rastreio oportunístico ao cancro colorretal, grupos de apoio presenciais e online, materiais educativos e eventos de sensibilização.

"A nossa missão é garantir que nenhum doente oncológico ou as suas famílias se sintam desamparados nesta jornada desafiante. O peditório nacional é uma oportunidade para a comunidade se unir e demonstrar solidariedade com aqueles que enfrentam estas doenças debilitantes. Cada contribuição, por mais pequena que seja, faz uma diferença significativa na vida dos afetados pelo cancro digestivo", afirma Vítor Neves, presidente da Europacolon Portugal.

O Peditório realiza-se nos seguintes distritos: Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Guarda, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. 

“Não Fica Bem falar de…” Menopausa
Lançado na última semana, o podcast da Wells "Não Fica Bem Falar de..." já é o mais ouvido em Portugal nas...

A host Jessica Athayde conversará com a médica ginecologista Lisa Ferreira Vicente, que explica a importância de falar de menopausa não apenas para as mulheres, mas também para os parceiros. A jornalista e autora do blog 'Cocó na Fralda', Sónia Morais Santos, partilhará na primeira pessoa os sintomas que começou a sentir na perimenopausa, entre outros temas.

Composto por 14 episódios, o podcast é um espaço de conversa semanal onde a anfitriã Jessica Athayde, acompanhada por especialistas e figuras públicas, explora temas tabus e desafia estigmas associados ao bem-estar das mulheres durante fases especificas da sua vida.

Marta Castro, Head of Brand and Marketing da Wells, afirma que “este projeto nasce da nossa ambição em normalizar a conversa em torno de assuntos que põem em causa o bem-estar da mulher e o facto de em apenas quatro dias sermos o podcast mais ouvido em Portugal mostra a pertinência e urgência de abrir esta conversa.”

Esta iniciativa, que está alinhada com a nova campanha institucional da Wells, “Não Fica Bem”, reforça o compromisso da Wells em ser um agente ativo na promoção do bem-estar das mulheres, promover o debate, a normalização e informação acerca das várias etapas de vida das mulheres. Além disso, a Wells criou o maior site sobre Menopausa em Portugal, desenvolvido em colaboração com o médico ginecologista Dr. Joaquim Neves e vários especialistas, disponibilizando informação útil, credível e acessível. Um espaço seguro que permite às mulheres que enfrentam esta fase de vida acederem a artigos, informação e vídeos de especialistas e inclusive fazer o download de um guia de preparação de consulta médica, para que nada seja esquecido.

Todas as quintas-feiras há um novo episódio do podcast “Não Fica Bem falar de…” disponível nas plataformas digitais YouTube, Spotify e Apple Podcast. É possível acompanhar todas as novidades nas redes sociais Wells: @wells_oficial (Instagram) e @wellsoficial (Facebook).

 
E quase um milhão e 500 mil horas em todo o mundo
No passado sábado, dia 23, a Hora do Planeta — uma iniciativa da organização não-governamental World Wide Fund for Nature (WWF)...

A nível mundial foram contabilizadas 1 473 145 mil horas doadas ao ambiente — a ‘Maior Hora do Planeta de sempre’ —, 41 242 mil das quais em território nacional. As ações mais realizadas para promover esta reconexão à natureza, de forma global, prenderam-se com: fitness, artes, alimentação e entretenimento educativo. Os dados são do Banco de Horas, uma plataforma online da ONG onde cada indivíduo podia registar o tempo devolvido à Terra e as atividades levadas a cabo durante todo o dia 23.

Tal como acontece anualmente, o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, foi uma das vozes que se fizeram ouvir neste momento, frisando: "A necessidade de mudança é urgente. O clima está a entrar em colapso e o ano passado foi o mais quente de sempre. A Hora do Planeta é uma demonstração global de solidariedade para seguir um caminho diferente e revela o poder que cada um tem na luta pelo nosso futuro."

Além de Guterres, muitas foram as figuras públicas que também se associaram a esta grande hora, como por exemplo: a atriz americana Kate Walsh, o campeão olímpico de maratona queniano Eliud Kipchoge, o ator/influencer colombiano Sebastián Villalobos, a atriz de Bollywood Ananya Panday, o ator chinês Zhu Yilong, o ex-futebolista camaronês Roger Milla e o atleta olímpico de ténis de mesa Deng Yaping (...).

Em todo o mundo, incluindo Portugal, foram organizadas milhares de iniciativas de consciencialização e conservação da natureza, sendo que dos 92 municípios aderentes no nosso país resultaram ações como: observação de estrelas, caminhadas, passeios de bicicleta, mercados eco e bio, concerto de percussão com funcionários da limpeza urbana, construção de lanternas sustentáveis, workshops com algas e plantas (...).

Em Lisboa, a festa oficial, organizada pela ANP|WWF, decorreu no Mercado de Alvalade com um arraial que integrou diversas atividades sustentáveis — dança, ioga, 20 oficinas, jogos, leitura de contos, showcooking, concerto de Selma Uamusse (...) — para incentivar os cidadãos a alterarem alguns hábitos, pois pequenas ações têm grande impacto no ambiente.

O evento contou ainda com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o qual inaugurou, nas imediações do mercado, um mural — dedicado à alimentação sustentável e ao futuro do Planeta — criado pelos artistas urbanos Edis One (embaixador WWF) e Pariz One e pintado, em parte, em colaboração com a comunidade.

O autarca protagonizou ainda o momento do apagão, desligando um simbólico interruptor gigante, em conjunto com o presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, José Amaral Lopes, a fundadora e presidente-executiva da ANP|WWF, Ângela Morgado, os autores do mural e todas as crianças do recinto, que, como indicou Moedas, “são o futuro do país”.

“Esta iniciativa foi ao encontro das nossas expectativas, pois em apenas cinco horas tivemos quase 1000 visitantes (os quais doaram 5338 horas) e todas as atividades com bastante participação. A nível nacional e mundial os números também comprovam que, mais uma vez, foi um sucesso. Isto revela que as pessoas estão mais conscientes da gravidade dos problemas ambientais e de que a mudança global também passa por uma ação individual”, garante Ângela Morgado.

Aderiram ainda à Hora do Planeta 11 empresas e organizações — nomeadamente El Corte Inglés, REN, a Vulcano, a Auchan, o Zoo Santo Inácio, a EGF, a Procter&Gamble, o Continente e o Corpo Nacional de Escutas —, o que demonstra um claro e efetivo compromisso destas instituições com a necessidade urgente de proteção e preservação da natureza.

À semelhança das edições anteriores, em Portugal dezenas de edifícios públicos e de monumentos desligaram as luzes, tais como: Castelo de S. Jorge, Teatro Lu.Ca e Ponte 25 de Abril em Lisboa; Ponte do Freixo e Estação de S. Bento, no Porto; Teatro Pax Júlia em Beja; Ponte de S. Gonçalo em Amarante; Paço dos Duques de Bragança em Chaves; Monte da Penha e Monte Latito em Guimarães; Arco da Vila, em Faro; Museu Cidade do Açúcar na Madeira, Palácios da Conceição e de Sant’Ana, nos Açores, entre outros

Uma iniciativa que foi replicada um pouco por todo o mundo, com inúmeros espaços emblemáticos a ficarem às escuras durante uma hora, a saber: Ópera de Sydney na Austrália, Big Ben em Londres, Torre Eiffel em Paris, Coliseu e Vaticano em Roma, Porta da Índia, Estádio Nacional de Beijing na China, Torre de Tóquio, Cataratas do Niágara, Mesquita Faisal no Paquistão, Brandemburgo em Berlim e Sede das Nações Unidas e Empire State Building, ambos em Nova Iorque.

Recorde-se que a Hora do Planeta surgiu a 31 de março de 2007, em Sydney, Austrália quando 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes durante 60 minutos, não com o objetivo de poupar na fatura energética, mas como alerta para os efeitos das alterações climáticas. Hoje, trata-se do maior movimento global pela defesa do ambiente, o qual vai regressar em 2025, em todo o mundo, no sábado dia 22 de março.

 
Opinião
O Cancro Colorretal (CCR) é um tipo de cancro muito frequente, com um impacto significativo na saúde

Há vários fatores conhecidos que alteram o risco de desenvolvimento de cancro colorretal, sendo que ainda não se conhecem todas as causas desta doença. Há fatores de risco que não se conseguem modificar, como a idade (sobretudo mais de 50 anos), síndromes genéticas ou o histórico familiar de cancro. No entanto, são conhecidos outros fatores de risco importantes e que se podem alterar. Evitar o tabaco, moderar o consumo de álcool, manter-se fisicamente ativo, adotar uma dieta rica em fibras e pobre em carnes vermelhas e processadas, são medidas que podem reduzir esse risco.

A realização de exames de rastreio (ou seja, na pessoa sem sintomas) é importante para prevenir e detetar de forma precoce este tipo de cancro, sendo recomendado que se inicie a partir dos 50 anos de idade. Existem vários métodos para fazer rastreio do CCR: pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF), colonoscopia com ou sem anestesia, colonografia por tomografia computadorizada (TC), também conhecida como “colonoscopia virtual”, cápsula do cólon e pesquisa de DNA nas fezes (este último usado sobretudo em investigação). Os métodos mais recomendados são a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. A PSOF é mais simples de realizar, através de uma amostra de fezes recolhida no domicílio e entregue no laboratório. É um método não invasivo e permite detetar muitos casos de CCR (sensibilidade de 80%), sendo menos eficaz em detetar pólipos. Após uma PSOF positiva, há indicação para fazer colonoscopia que permitirá identificar (ou excluir) alguma alteração.

A colonoscopia é o método mais eficaz para identificar pólipos e casos de cancro (sensibilidade superior a 85%). A colonoscopia permite a observação direta de algum problema, mas também a remoção de pólipos e recolha de pequenos fragmentos de tecido para análise (biópsias). Apesar de ser o método mais eficaz, pode ter algumas complicações, sendo considerado um método invasivo. A colonografia por TC ou cápsula do cólon são menos utilizados como primeiro exame de rastreio e estão menos acessíveis. São usadas habitualmente em caso de colonoscopia incompleta ou por preferência do paciente em fazer um exame menos invasivo. Ambos necessitam também de preparação intestinal e, em caso de ser identificada alguma alteração, será necessário realizar, posteriormente, uma colonoscopia para remover lesões ou esclarecer dúvidas. 

O rastreio pode permitir a deteção e remoção de pólipos antes de se tornarem malignos, além de diagnosticar precocemente casos de cancro, aumentando as hipóteses do tratamento ser bem sucedido. Há contextos específicos nos quais pode estar indicado fazer rastreio mais cedo. Por exemplo, se tiver histórico familiar de CCR e/ou pólipos mais avançados, a idade de início de rastreio poderá ser aos 40 anos ou 10 anos antes do caso mais jovem na família. Há outros casos ainda mais específicos, como doentes com doença inflamatória intestinal, doenças genéticas, entre outras, em que os pacientes devem ser aconselhados pelo especialista que os acompanha. Em breve, a idade de início poderá ser antecipada para os 45 anos. 

Muitas vezes a presença de um cancro colorretal pode causar sintomas muito ligeiros ou até mesmo não causar sintomas numa fase inicial, o que realça a importância do rastreio (ou seja, fazer um exame sem ter queixas). Os sintomas de Cancro Colorretal podem ser ligeiros, mas a perda de sangue nas fezes, perda de peso não intencional, dor abdominal e alterações persistentes nos hábitos intestinais devem ser avaliados e investigados por um médico.

Em conclusão, a prevenção do Cancro Colorretal envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e na realização de rastreio no momento adequado a cada doente. Com a prevenção e deteção precoce é possível reduzir significativamente o impacto desta doença.

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 4 de abril
A SGS, empresa líder mundial em testes, organiza, a 4 de abril, a partir das 15h00, o webinar “Metro+logia em Ação: Segurança e...

A segurança dos medicamentos ou suplementos só é possível com as calibrações e ensaios periódicos aos equipamentos ligados a este setor. Estes equipamentos são utilizados ao longo da cadeia de abastecimento, desde a produção, à distribuição, passando pela embalagem, armazenamento e laboratórios de controlo da qualidade. É, por isso, importante que os agentes económicos que atuam neste setor tenham os seus equipamentos controlados metrologicamente.

Este é o terceiro webinar de um ciclo de 3, dedicados à metrologia, depois de um webinar sobre o setor alimentar e outro sobre o setor automóvel. 

As incrições são gratuitas, mas obrigatórias. 

 

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