Iniciativa já abrangeu 11 Escolas Básicas na região da Grande Lisboa e Setúbal
Hansaplast junta-se à Cruz Vermelha Portuguesa para desenvolver a iniciativa “ABC da Ferida”. O projeto visa educar alunos do...

O projeto “ABC da Ferida” fornece aos alunos conhecimentos acerca da importância da literacia em saúde, como tratar feridas de menor dimensão e os cruciais momentos de procura de ajuda médica.

A partir da exposição de uma informação preventiva, pretende-se não só que exista uma redução significativa de acidentes e complicações, como também capacitar os alunos a ajudarem-se a si próprios e entre si em situações de emergência.

O conhecimento partilhado entre os alunos pode ter efeitos positivos na saúde pública. Quando as crianças entendem e aplicam práticas adequadas de tratamento de feridas, existe uma provável redução na procura por serviços de saúde em situações nas quais os mesmos não são essenciais. Além disso, os alunos podem atuar como agentes multiplicadores, levando o conhecimento que adquirem para conversas familiares e, por sua vez, até outras comunidades. Este diálogo aberto cria comunidades mais informadas e saudáveis.

Além das atividades nas escolas, Hansaplast está a disponibilizar um guia de cuidado da ferida, que inclui informações detalhadas sobre como tratar diferentes tipos de feridas e as melhores práticas de primeiros socorros. Este guia será um recurso valioso tanto para as escolas quanto para as famílias.

O projeto contou com dois parceiros essenciais para o desenvolvimento e implementação junto das Escolas: Cruz Vermelha Portuguesa e a Empresários Pela Inclusão Social. A iniciativa abrangeu 11 Escolas Básicas na região da Grande Lisboa e Setúbal, impactando cerca de 300 alunos. A perspetiva, a longo prazo, é dar continuidade ao “ABC da Ferida” a nível nacional, focando não só no cuidado da ferida, mas também em primeiros socorros.

Cruz Vermelha Portuguesa e Empresários Pela Inclusão Social são parceiros do projeto “ABC da Ferida”

Sofia Castanheira, Socorrista e membro da Cruz Vermelha Portuguesa, afirma que “A educação em saúde nas escolas tem o potencial de gerar impactos significativos tanto na vida dos estudantes quanto na comunidade como um todo. Uma iniciativa de esclarecimentos e formação sobre o tratamento de feridas em escolas de ensino básico não melhora apenas o conhecimento dos alunos sobre cuidados básicos de saúde, mas também pode levar a uma série de benefícios sociais e comunitários. Para além do principal objetivo desta iniciativa, a promoção da literacia na área da saúde, também a exposição das crianças a diversas profissões durante o período escolar é uma prática enriquecedora que pode ter um impacto profundo no desenvolvimento pessoal e académico dos alunos. Esta prática não apenas amplia o conhecimento das crianças sobre o mundo do trabalho, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e emocionais.”

Diogo Simões Pereira, Diretor-Geral da Empresários Pela Inclusão Social (EPIS), destaca: “A EPIS apoia entusiasticamente o projeto ABC da Ferida da Hansaplast junto das escolas devido ao seu significativo impacto social. Este projeto promove a literacia na saúde de forma lúdica e visual, alcançando alunos, docentes e não docentes. Capacitar jovens e adultos para o tratamento de feridas é extremamente relevante, porque ensina como agir em situações que possam ocorrer nas escolas, ou em outros contextos, abordando diferentes tipos de feridas e as várias formas de intervenção possíveis. Parcerias que disseminam conhecimento nas escolas são muito importantes para a EPIS, ajudando todos a prevenir situações de risco evitáveis. A EPIS felicita a Hansaplast e a Cruz Vermelha Portuguesa pela promoção da literacia na saúde nas escolas em Portugal”.

Estudo traça retrato das mulheres em Portugal em processo de menopausa
64% das mulheres em perimenopausa ou em plena menopausa admitem estar numa fase má ou muito má da vida, e nove em cada 10 são...

O estudo conta com uma amostra de mil mulheres entre os 45 e os 60 anos e procura compreender como as portuguesas vivem a menopausa, abordando questões como desinformação e impreparação, principais efeitos, cuidados adotados e o acompanhamento clínico desta fase da vida. Sendo uma experiência única para cada pessoa, o estudo revela que mais de metade (56%) das mulheres sentem os primeiros sinais antes dos 50 anos, com uma em cada quatro a começar a ter sintomas antes dos 46 anos. Para a maioria, os sintomas duram até dois anos e 34% das mulheres em plena menopausa consideram-nos intensos ou muito intensos.

O documento aponta para uma preocupante falta de preparação e informação entre as mulheres, com 81% a assumir não saber distinguir bem a menopausa da perimenopausa. Devido a esta falta de conhecimento, 52% das mulheres sentem-se pouco ou nada preparadas e 61% das mulheres em perimenopausa não planeiam tomar medidas preventivas antes dos primeiros sintomas. O documento indica também que o acompanhamento médico na menopausa é insuficiente: 38% das mulheres que se apercebem da aproximação à menopausa não procura um especialista ou demora pelo menos um ano a fazê-lo; 14% em plena menopausa ou pós-menopausa não tem qualquer acompanhamento por um profissional de saúde e 73% não faz qualquer tratamento específico.

A saúde mental é uma das dimensões mais afetadas nesta fase da vida, com 29% das mulheres em perimenopausa ou plena menopausa a avaliar o seu estado de saúde psicológico como pouco ou nada saudável, um dado que sustenta a ideia defendida por vários especialistas de que existe uma ‘janela de vulnerabilidade’ para a depressão e para a ansiedade nos anos da perimenopausa e subsequentes à menopausa. O inquérito confirma que estes efeitos são ainda pouco reconhecidos, com 63% das mulheres a não associar sintomas como falta de memória, dificuldade de concentração, ansiedade e depressão à menopausa.

A vida sexual das mulheres é também profundamente afetada durante este processo. O estudo mostra que 46% das mulheres em plena menopausa ou pós-menopausa com parceiro(a) reconhecem efeitos negativos na vida sexual, e 37% refere a perda de libido como um dos principais fatores que contribuem para uma vida sexual menos satisfatória.

Sobressaem igualmente as repercussões na autoimagem, com 39% das mulheres em plena menopausa ou pós-menopausa a admitirem que a sua autoestima foi afetada negativamente. Mais de metade das mulheres (55%) admitem que a menopausa alterou a forma como se veem, com os aspetos negativos, como o aumento de peso ou o parecer mais velha, a prevalecerem sobre os positivos.

O inquérito demonstra que persiste um silêncio em torno deste assunto e que as mulheres optam por abordar o tema em círculos fechados: 72% discute a menopausa entre amigas, e a maioria das que estão num relacionamento (60%) escolhe não falar sobre a situação o tema com o parceiro. As inquiridas indicam ainda a falta de apoio da sociedade e do mercado, com quatro em cada cinco mulheres a considerarem haver pouco debate sobre o tema, e três em cada cinco acreditam que as marcas devem ser mais proativas na resposta às necessidades das mulheres na menopausa.

Os dados do estudo ‘Menopausa: Como é vivida pelas mulheres em Portugal’ são apresentados na conferência ‘Não fica bem falar de… Menopausa’, que decorre hoje no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa.

“50 Perguntas • Cancro da Mama”
Produzido em parceria com as associações Careca Power e Amigas do Peito, “50 Perguntas • Cancro da Mama” reforça a aposta da...

São muitas as questões e as angústias que surgem quando se vive com cancro da mama. “O que significam os estádios do cancro da mama?”, “Quanto tempo duram os tratamentos?”, “A carne vermelha causa cancro?” ou “Poderei engravidar após um cancro da mama?” são algumas dúvidas que acompanham a chegada de um diagnóstico ou o convívio com a doença.

Para contribuir para uma vida sem medos, e em parceria com a Associação Careca Power e a Associação Humanitária de Apoio à Mulher com Cancro da Mama – Amigas do Peito, a Pfizer Portugal lançou o livro “50 Perguntas • Cancro Da Mama”, com o objetivo de desmistificar as questões mais comuns sobre a patologia.

“50 Perguntas • Cancro Da Mama” inclui 50 perguntas às quais Leonor Fernandes, médica no Serviço de Oncologia da ULS São José, Pedro Meireles e Sara Magno, médicos no Serviço de Oncologia do IPO de Lisboa, respondem de forma simples e clara, e que vão desde as dúvidas iniciais como “Quais são os diferentes tipos de cancro da mama” a questões sobre nutrição e tratamentos.

O cancro da mama é uma das doenças com maior impacto na sociedade. Considerado o mais comum entre as mulheres (excluindo o cancro de pele), corresponde à primeira causa de morte por cancro, neste grupo. Em Portugal, todos os anos são detetados cerca de 7 000 novos casos de cancro da mama e 1 800 mulheres morrem com a doença*.

“50 Perguntas • Cancro Da Mama” vai ser distribuído, de forma gratuita, através das associações de doentes e entregue em hospitais de todo o país. Pode, ainda, ser descarregado através do website da Pfizer, em formato digital.  

 
Presidente da Direção da RECOVERY IPSS cumprirá mais um mandato de 3 anos
A EUFAMI - European Federation of Associations of Families of People with Mental Illness reuniu em Congresso nos passados dias...

Para Miguel Durães, esta reeleição representa uma grande honra para Portugal. “Ser reeleito para a Direção da Confederação Europeia EUFAMI é um reconhecimento do trabalho árduo e da dedicação das associações portuguesas na defesa dos direitos e na promoção do bem-estar das pessoas e das famílias de pessoas com doença mental. Estou empenhado em continuar a colaborar com os meus colegas europeus para fortalecer o apoio às famílias e avançar nas políticas de saúde mental para todos, sem exceção. Este mandato é uma oportunidade crucial para promovermos uma Europa mais inclusiva e solidária, onde cada indivíduo, independentemente da sua condição, receba o apoio e os cuidados de que necessita.”

O, agora, reeleito membro da Direção da EUFAMI destaca, ainda, alguns dos objetivos do novo mandato: “Nos próximos três anos, iremos focar-nos na melhoria dos serviços de saúde mental, na promoção de tecnologias inovadoras que facilitem o acesso e no fortalecimento da rede de suporte para familiares e cuidadores. É essencial promover a inclusão social e cultural, bem como abordar os desafios colocados pela imigração e diversidade cultural na Europa. O nosso compromisso é garantir que todas as famílias recebam o suporte necessário para enfrentar os desafios da saúde mental com dignidade e esperança.”

Por fim, a escolha de Vilnius também foi alvo de análise de Miguel Durães: “foi escolhida como local do congresso pela sua rica história e pelo seu compromisso com os direitos humanos e a inclusão. O congresso foi um grande sucesso, culminando na aprovação de uma declaração importante que aborda os conflitos na Europa, imigração e diversidade cultural, e reforça o apoio às famílias e os avanços tecnológicos na saúde mental.”

A EUFAMI - European Federation of Associations of Families of People with Mental Illness é uma organização internacional sem fins lucrativos, sediada em Leuven, na Bélgica, e fundada em 1992, após congresso realizado dois anos antes em De Haan (Bélgica). A maior federação europeia representativa de familiares e cuidadores informais de pessoas com experiência de doença mental tem como objetivo principal a «melhoria contínua na saúde mental em geral, na qualidade do cuidado e bem-estar das pessoas com doença mental na sociedade e, especialmente, no nível de apoio para suas famílias, parentes cuidadosos e amigos», conforme se pode consultar nos seus estatutos.

Atualmente, conta com 41 membros em 29 países, membros em 22 países da União Europeia a 27, sendo que 28 membros são de pleno direito e 13 são afiliados.

Balanço da 10º edição do festival
A Lusíadas Saúde, serviço médico oficial do Rock in Rio Lisboa 2024, prestou cuidados de saúde a 1.484 pessoas, no total dos...

Este ano, a Lusíadas Saúde regressou ao Rock in Rio com uma resposta reforçada para incluir, pela primeira vez, cuidados de saúde psicológicos assegurados por uma equipa clínica do Hospital Lusíadas Monsanto, em linha com o mote do grupo: “Do corpo à mente, ouvimos a tua saúde”. Da saúde física à saúde mental, a estreita colaboração do grupo de saúde com os parceiros de segurança do evento garantiu uma resposta ágil, eficaz e totalmente integrada às necessidades dos visitantes nos quatro dias do evento.

No primeiro dia (sábado, 15 de junho), o Hospital do Rock contabilizou 317 ocorrências e, no segundo dia (domingo, 16 de junho), foram prestados 344 cuidados de saúde. No segundo fim de semana de evento, foram registadas no dia 22 de junho (sábado) 249 ocorrências e, no último dia do evento (domingo, 23 de junho), 574 assistências. A maioria dos atendimentos realizaram-se nos postos fixos da unidade clínica (centro médico e posto de saúde) e os restantes foram assegurados pelas equipas móveis, estrategicamente posicionadas no Parque Tejo para responder às necessidades do público.

As cefaleias (relacionadas com a exposição solar e algum grau de desidratação), as feridas (decorrentes de quedas e calçado desadequado ao recinto), e as lesões osteoarticulares foram as ocorrências físicas diagnosticadas com maior frequência ao longo do festival. Paralelamente, o serviço médico da Lusíadas Saúde proporcionou um apoio psicológico dedicado e personalizado junto dos festivaleiros que deste necessitaram, assegurando um ambiente tranquilo e seguro para todos.

Na 10.ª edição do Rock in Rio Lisboa 2024, a Lusíadas Saúde distribuiu 20 mil pulseiras com o número de urgência médica, facilitando a deslocação imediata dos carros de apoio e/ou ambulâncias.

O Hospital do Rock integrou uma unidade clínica outdoor constituída por 12 equipas distribuídas pelo recinto – oito equipas de suporte básico de vida e quatro dedicadas ao suporte avançado de vida. Além disso, contou com infraestruturas de assistência fixas, incluindo um centro médico com gabinete de observação, sala de reanimação e uma área dedicada à imagiologia e, ainda, um posto de saúde que prestou assistência a situações clínicas menos complexas. No local estiveram cerca de 200 profissionais de saúde em representação de todas as unidades Lusíadas Saúde, de norte a sul do País.

A equipa de coordenação clínica que esteve presente no Parque Tejo, ao longo da realização de todo o festival, ofereceu um elevado nível de organização e resposta, assegurando uma assistência médica rápida e eficaz a todos os visitantes, e integrou três profissionais do Grupo Lusíadas Saúde (uma médica e dois enfermeiros) – Dr.ª Sofia Lourenço, Enf.º Rui Dias e Enf.º Bruno Matos.

"Participar no Rock in Rio Lisboa 2024 foi uma experiência extremamente enriquecedora. Tivemos a oportunidade de proporcionar um atendimento de saúde de elevada qualidade, tanto em questões físicas quanto psicológicas, garantindo que todos os participantes pudessem desfrutar do evento com segurança e tranquilidade. A dedicação da nossa equipa foi fundamental para que conseguíssemos responder prontamente a todas as necessidades, refletindo o compromisso do Grupo Lusíadas Saúde com o bem-estar de cada pessoa presente no festival", salienta Sofia Lourenço, coordenadora do serviço médico do Rock in Rio Lisboa 2024.

PR visitou fábrica da farmacêutica portuguesa no âmbito da conferência de comemoração dos 100 anos
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, esta terça-feira, o colaborador mais antigo da maior...

Marcelo Rebelo de Sousa visitou as instalações da empresa focada na investigação e desenvolvimento e condecorou o colaborador mais antigo da empresa, Alfredo Ferreira, que está há 38 anos a desempenhar funções. Alfredo Ferreira é operador de produção e trabalha na área industrial, na embalagem, tendo dedicado a sua vida profissional ao serviço da empresa.

Após visita às instalações da farmacêutica, no momento da condecoração, o Presidente da República agradeceu o “trabalho conjunto dos colaboradores” e salientou que “são a força desta empresa”. Acrescentou ainda que “Portugal deve à BIAL a saúde dos portugueses”.

A distinção reflete o reconhecimento da Presidência da República pelo trabalho do colaborador do primeiro grupo farmacêutico nacional a disponibilizar no mercado moléculas de investigação própria e de patente nacional e o que, ao longo dos anos, tem contribuído para os setores da saúde e económico através da forte aposta em I&D.

A visita do Presidente da República decorre no âmbito das comemorações dos 100 anos da empresa com a conferência BIAL 100 Years – Shaping the future que decorre hoje (25) na Fundação Serralves, a partir das 15h00. No evento, com abertura do Ministro da Economia, Pedro Reis, vão ser analisados os desafios que se colocam a Portugal e ao mundo, nomeadamente nas vertentes económica, social, política e da saúde.

A conferência, a qual será transmitida via streaming, conta com as participações de António Vitorino, Antigo Diretor Geral da Organização Internacional para as Migrações, Luís Portela, Presidente da Fundação BIAL e António Horta Osório, Chairman da empresa. O encerramento da conferência BIAL 100 Years – Shaping the future será feito pelo Presidente da República. 

Caminhada nacional assinala Dia Mundial do Coração a 29 de setembro
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) e o Grupo de Estudo da Reabilitação Cardíaca da SPC (GEFERC) vão...

As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte em Portugal e no mundo. Após um enfarte, o comportamento e os cuidados pós-enfarte são cruciais para a recuperação e prevenção de futuros problemas cardíacos.

De acordo com Rita Calé Theotónio, presidente da APIC, “com esta iniciativa pretendemos reforçar a consciencialização para a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares, com ênfase no Enfarte Agudo do Miocárdio. A primeira edição foi muito participada, pelo que nesta segunda edição vamos voltar a falar da atuação correta da população em caso de sintomas sugestivos de Enfarte Agudo do Miocárdio, bem como da importância da Reabilitação Cardíaca pós-Enfarte Agudo do Miocárdio”, afirma Rita Calé Theotónio, presidente da APIC.

Segundo Luísa Bento, coordenadora do GEFERC da SPC, “o nosso objetivo a médio e longo prazo é promover e perpetuar a prática de exercício físico para a vida, fazendo com que os doentes cardíacos o integrem no quotidiano. A Reabilitação Cardíaca é um programa com foco na prevenção cardiovascular, que inclui na sua estrutura o exercício físico, sob supervisão e monitorização médicas, e uma vertente educacional, com o objetivo de modificar todos os fatores de risco. Contribui, assim, para a melhoria da qualidade de vida do doente cardíaco”.

A caminhada nacional “Rehab for life – Passo a passo por um coração saudável” é uma iniciativa conjunta da APIC e do GEFERC da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), que teve início em 2023, e desta farão parte todos os hospitais públicos que integram a via verde coronária e têm programas de reabilitação cardíaca ativos.

Apesar dos participantes serem sobretudo doentes pós-Enfarte Agudo do Miocárdio, a iniciativa está aberta a todos os doentes cardíacos que integram programas de reabilitação.

 
Veterinários partilham conselhos
Com o aproximar do período de verão e dos meses mais quentes do ano é importante redobrar a atenção

Um golpe de calor ou insolação é uma situação que leva ao sobreaquecimento do corpo do animal devido às altas temperaturas ou exposição solar prolongada.  

Patrícia Cachola, diretora clínica do AniCura Algarve Hospital Veterinário lembra que “os nossos cães e gatos não transpiram como nós, só perdem temperatura corporal através da respiração e pelas almofadas plantares. Com as altas temperaturas, o risco de desidratação é maior e aumenta a probabilidade de sofrer um golpe de calor. Os animais braquicéfalos estão mais suscetíveis, como são os Buldogues, Pugs, Gatos Persas, entre outros”.  

Nos dias quentes, os habituais passeios com os cães devem ser realizados cedo, durante a manhã, ou a partir do início da noite, evitando as horas de maior calor, em que os animais ficam mais suscetíveis a insolações e queimaduras solares. Além disso, em passeios, os cuidadores devem levar consigo um recipiente com água fresca.  

O mesmo acontece durante as viagens. A lei é rigorosa nesta matéria. “Os cães e os gatos devem ser colocados numa transportadora adequada e os cuidadores devem assegurar-se de que o animal não está exposto diretamente ao sol durante o percurso, para evitar insolações”, refere a veterinária. Em viagens com cães de grande porte, o ideal é colocar uma rede divisória que o separe do espaço reservado ao condutor e manter o ambiente arejado. Em viagens longas, devem efetuar-se pausas a cada duas horas. 

Se falamos de um cão que gosta de acompanhar o cuidador nas idas à praia, este deve assegurar-se de que, em primeiro lugar, elege uma praia em que são permitidos animais de companhia, garantir a hidratação e a alimentação durante o dia de praia e manter húmidas as extremidades, como as patas e o focinho, mas também as virilhas e as axilas. “Nos banhos de mar e/ ou de piscina, os cuidadores devem ter em atenção a ingestão em excesso destas águas por parte dos nossos amigos de quatro patas, que devido ao excesso de sódio e de cloro, respetivamente, podem dar origem a gastroenterites e/ou desidratações graves”, alerta a veterinária.  

No verão aumenta também a incidência de pulgas e carraças. Refere Patrícia Cachola que “estes parasitas podem ser portadores de doenças graves, transmissíveis aos humanos (zoonoses), principalmente mosquitos e carraças”. A prevenção e a atenção redobradas são importantes para salvaguardar quer os animais quer os cuidadores. 

No momento de planear as férias, se o cuidador optar por levar consigo o animal de companhia, além de estar consciente das regras e das necessidades específicas do seu animal, deve assegurar-se de que existe um hospital e/ou uma clínica veterinária por perto, sabendo que pode dirigir-se até lá em caso de necessidade.  

 
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
83% dos cuidadores já se encontrou em estado de Burnout/exaustão emocional
A Linha de Apoio Psicológico para Cuidadores Informais, uma iniciativa da Europacolon Portugal no âmbito do Movimento Cuidar...

Os dados mais recentes, obtidos através de um estudo do Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais, são alarmantes: 83% dos cuidadores informais já experienciaram Burnout ou exaustão emocional, e quase 78% sentiram, em algum momento, a necessidade de apoio psicológico. Estes números revelam a urgência de continuar a disponibilizar recursos dedicados a este grupo.

Para atender a esta necessidade premente, a Linha de Apoio Psicológico estará acessível até ao final do ano, cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00 e as 12h00 e das 15h00 às 18h00. Os cuidadores podem entrar em contacto através dos números 960 199 759 ou 808 200 199 (custo de chamada local).

Desde setembro, a linha já resultou em 32 consultas presenciais e 23 consultas online, demonstrando o impacto significativo deste serviço. Em casos de necessidade mais urgente, os cuidadores são encaminhados para profissionais qualificados, garantindo um suporte contínuo e especializado.

 
Doença atinge cerca de 2% a 3% das crianças e jovens em Portugal
Para assinalar o Dia Internacional de Sensibilização para a Escoliose, que este ano é comemorado a 29 de junho, a campanha &...

A escoliose é a alteração ortopédica mais comum durante o crescimento de uma criança, manifestando-se mais frequentemente a partir dos 10 anos. Embora atinja cerca de 2 a 3% das crianças e jovens, apenas 1% dos casos necessitam de tratamento, que pode passar pela utilização de um colete de correção ou, em casos mais agudos, uma cirurgia à coluna.

Esta doença, mais frequente no sexo feminino, pode provocar um leve desconforto em casos ligeiros e, em casos mais graves, afetar os órgãos internos devido à diminuição de espaço, o que pode levar a um decréscimo da esperança média de vida. Por isso, é essencial que os pais estejam atentos às costas dos seus filhos, para que, caso detetem alguma anomalia, consigam ter um diagnóstico atempado junto de um especialista.

Com a chegada do verão e a maior utilização de roupas que expõem mais as costas, a campanha ‘Josephine explica a escoliose’ aconselha os pais a estarem mais atentos aos sintomas desta patologia. Coluna em forma de C ou de S, um ombro mais alto do que outro e a presença de uma assimetria na cintura ou as costelas são alguns sinais de alerta.

Após receber o diagnóstico, é possível começar a pensar em formas de aliviar os efeitos da doença, como, por exemplo, a prática de desporto. O fortalecimento dos músculos da coluna e do abdómen e o baixo impacto na curvatura das costas são algumas das vantagens do exercício físico.

De acordo com o João Lameiras Campagnolo, médico ortopedista no Hospital Dona Estefânia e coordenador da campanha ‘Josephine explica a Escoliose’, “o tratamento adequado e atempado pode trazer efeitos muito positivos para todas as crianças e jovens que sofrem desta patologia. É, por isso, fundamental que os encarregados de educação e professores estejam atentos e consigam identificar os sinais da escoliose, encaminhando os jovens para uma consulta de avaliação o mais rapidamente possível.”

Iniciativa promovida pela ITSector
Para assinalar o Dia Mundial do Dador de Sangue, a ITSector, software-house nacional especializada na Transformação Digital de...

Este é o segundo ano consecutivo que a ITSector, em parceria com o Instituto Português de Sangue e da Transplantação e as empresas “residentes” no POP, promove esta ação. Em 2023, conseguiram recolher cerca de 26 litros de sangue, ajudando a salvar mais de 170 pacientes em Portugal. Este ano, a ação teve uma maior concentração de dadores e superou os números.

“Dar sangue é um gesto simples que ajuda a salvar muitas vidas. Todos sabemos que a necessidade diária de sangue é cada vez maior, especialmente nos grupos sanguíneos mais carenciados. Não somos indiferentes à comunidade envolvente e quisemos contribuir para a consciencialização sobre este problema, incentivando quem trabalha no POP a fazer parte da solução. Estamos muito gratos pelo elevado número de dadores disponíveis, que superou as nossas expectativas iniciais e os números alcançados na edição anterior”, refere Pedro Santos Ferreira, Employer Branding Specialist da tecnológica portuguesa.

A iniciativa, promovida pela ITSector, realizou-se nos dias 5 e 13 de junho e teve a adesão de cerca de 100 profissionais da Concentrix, PwC, eBankIT e Sword Health que operam neste centro empresarial do Norte.

Uma reflexão
Este meu artigo de opinião pretende elucidar o leitor sobre os padrões de qualidade dos cuidados esp

Os padrões de qualidade dos cuidados especializados de Enfermagem de Reabilitação são identificados como enunciados descritivos.

Por sua vez, os enunciados descritivos de qualidade do exercício profissional dos enfermeiros assumem como seu propósito a explicitação da natureza, e englobar os diferentes aspetos do mandato social da profissão de Enfermagem. Adicionalmente, preconiza-se que estes se constituam num instrumento muito importante, e que contribuam para clarificar o papel de cada enfermeiro junto dos clientes, dos outros profissionais, do público e dos agentes políticos. Paralelamente, os enunciados descritivos encerram uma representação dos cuidados que deve ser conhecida por todos os clientes, quer relativamente ao nível dos resultados mínimos aceitáveis, quer ao nível dos melhores resultados que é aceitável e expectável esperar.

No que concerne à Enfermagem de Reabilitação, são 8 as categorias de enunciados descritivos estabelecidas pela Ordem dos Enfermeiros:

  1. Satisfação do cliente (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação persegue os mais elevados níveis de satisfação dos clientes);
  2. Promoção da saúde (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação ajuda os clientes a alcançarem o máximo potencial de saúde);
  3. Prevenção de complicações (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação previne complicações para a saúde dos clientes);
  4. Bem-estar e autocuidado (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação maximiza o bem-estar dos clientes e suplementa/ complementa as atividades de vida relativamente às quais o cliente é dependente);
  5. Readaptação funcional (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação conjuntamente com o cliente desenvolve processos de adaptação eficaz aos problemas de saúde);
  6. Reeducação funcional (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação conjuntamente com o cliente desenvolve processos de reeducação funcional tendo em vista a qualidade de vida e a reintegração e a participação na sociedade);
  7. Promoção da inclusão social (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação desenvolve processos de promoção da inclusão social das pessoas com deficiência);
  8. Organização dos cuidados de Enfermagem de Reabilitação (o enfermeiro especialista em Enfermagem de Reabilitação contribui para a máxima eficácia na organização dos cuidados de Enfermagem).

Referências bibliográficas:

Colégio da especialidade de Enfermagem de Reabilitação (2018). Padrões de qualidade dos cuidados especializados em Enfermagem de Reabilitação. https://www.ordemenfermeiros.pt/media/8141/ponto-4_regulamento-dos-padr%C3%B5es-qualidade-ceer.pdf

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Através de parceria financiada pelo PRR
O Instituto Piaget vai acolher, no seu campus académico em Silves, unidades residenciais de apoio à saúde mental, com uma...

As unidades, que vão ser instaladas na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves, visam proporcionar cuidados integrados de suporte, promoção de autonomia e apoio social, em regime ambulatório, a pessoas com diferentes níveis de dependência. Estarão preparadas para receber utentes de diversas idades, incluindo crianças adolescentes e adultos. 

Este projeto resulta de um protocolo de colaboração entre o Instituto Piaget, a Associação Amigos dos Pequeninos de Silves e o Município de Silves, com o objetivo de enriquecer as respostas nos cuidados de saúde mental a toda a região do Algarve e do Baixo Alentejo. 

“Além de todos os benefícios para a comunidade com o alargamento da rede nacional de cuidados continuados integrados de saúde mental, este projeto vai também contribuir para a formação de profissionais especializados na área do apoio à saúde mental. Estas instalações serão uma excelente plataforma para a realização de estágios profissionais ou curriculares, fomentando ainda a criação de novos postos de trabalho na região”, destaca Rui Tomás, secretário-geral do Instituto Piaget. 

Esta parceria com o Instituto Piaget, que cede à Associação Amigos dos Pequeninos uma parte das suas instalações disponíveis no campus de Silves, é financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo contrato faz parte de um investimento global de 1,4 milhões de euros destinado a reforçar a resposta da RNCCI na região do Algarve. 

Este investimento enquadra-se na componente "Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Rede Nacional de Cuidados Paliativos" do PRR, e permitirá ao Algarve ser a primeira região do país a implementar uma Unidade de Dia e Promoção da Autonomia da RNCCI, um tipo de unidade previsto desde 2006, mas só agora concretizado. 

“A implementação deste novo equipamento de saúde mental na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves é um passo importante para a melhoria da prestação de cuidados de saúde na região. Estamos convictos de que contribuirá para reforçar a resiliência do sistema de saúde e assegurar uma maior igualdade de acesso a serviços de qualidade na área da saúde mental e dos cuidados continuados integrados”, conclui Rui Tomás. 

Revela estudo da Médis
Depois de 30 meses de investigação sobre o tema da Menopausa, dos quais resultaram o estudo “Saúde e Bem-estar das Mulheres, um...

Só em Portugal, cerca de um milhão e duzentas mil mulheres passam atualmente por este processo. Porém, os resultados da nova pesquisa agora lançada pela Médis, que inquiriu 300 homens que convivem com mulheres em processo de Menopausa, refutam a ideia de que este seja um tema exclusivo da esfera feminina. 93% dos participantes consideram-na um assunto que diz respeito a toda a família, ou seja, apenas 7% dos homens vê este como um tema exclusivo das mulheres. Para 39% dos inquiridos, a Menopausa afeta bastante e/ou muito a vida do casal e da família próxima, ou seja, haverá quase meio milhão de famílias em Portugal a sofrerem bastante e/ou muito com o sofrimento destas mulheres. 29% dos inquiridos diz-se, também, bastante afetado enquanto marido e/ou parceiro, sendo que para 52% domina o sentimento da incapacidade de ajudar.

Neste estudo fica claro como a Menopausa não passa, de todo, despercebida aos homens. 79% da amostra soube reconhecer, nas mulheres e/ou parceiras, os sintomas relacionados com a Menopausa e apenas 13% dizem não falar do tema em casal. Contudo, 30% diz não saber como lidar com o tema e 24% sente necessidade de maior informação. 75% sabe que poderia ter uma influência enorme na decisão da parceira em fazer ajustes no seu estilo de vida, procurar soluções e/ou tratamento. Tendo em conta estes dados, concluímos que os homens sabem que podem ter uma influência muito positiva, mas não sabem como fazê-lo, o que deixa as mulheres mais sozinhas e com menos apoio nesta fase das suas vidas.

“Já sabíamos, pelos estudos anteriores que fizemos sobre a Menopausa, que 52% das mulheres se sentem impreparadas para lidar com o processo. Percebemos, neste estudo, que este sentimento tem, nos homens, um paralelo de igual valor. Apesar dessa impreparação assumida em 54% dos inquiridos, apenas 5% afirma, sobre a menopausa, que é um tema com o qual não tem de lidar. Esta é, em nossa opinião, a prova de que este é tema social, um tema que está longe de ser exclusivo das mulheres. Claro que ouvi-las, de forma continuada, é essencial. Contudo, tendo garantido isso nos estudos já lançados, sentimos que é hora de incluir os homens nesta conversa. Como maridos, companheiros, amigos ou filhos, a Menopausa também é deles, na medida em que também com ela (con)vivem. Incluindo-os, tornamo-los aliados na forma como, em sociedade, lidamos com o tema”, afirma Maria do Carmo Silveira, Responsável de Orquestração Estratégica do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal.

Outro dado determinante evidenciado pelo estudo agora lançado, é que, aos olhos dos homens, a avaliação do sofrimento das mulheres com a Menopausa é quase 30% superior à delas próprias. Tal, corrobora a conclusão – evidenciada nos estudos de 2022 e de 2024 - que as mulheres tendem a normalizar e desvalorizar o seu sofrimento na menopausa. Reforça, também a tese, defendida pelo estudo, da necessidade de maior inclusividade neste tema.

Evento organizado pelo especialista em Medicina de Reprodução, Miguel Raimundo
“Fertilidade à mesa: um brunch sem tabus” é o mote do evento organizado pelo Dr. Miguel Raimundo, e que vai juntar...

O evento terá início às 10h00 com um brunch, seguido do primeiro painel, às 10h45, intitulado: "Fertilidade e a Saúde da Mulher: pôr fim aos tabus". Moderado pela Head of Brand & Marketing da Wells, Marta Castro, este painel contará com a participação da jornalista Rita Marrafa de Carvalho, da influenciadora digital Mia Relógio, e ainda com Cláudia Bancaleiro, da Associação Portuguesa de Fertilidade.

Às 11h45, começa o segundo painel "A sexualidade, a saúde mental e a nutrição na infertilidade", com intervenções da sexóloga Vânia Beliz, da nutricionista Marta Magriço, e da psicóloga Teresa Ribeiro, com moderação do Dr. Miguel Raimundo, que encerrará o evento pelas 12h30.

"Este evento é uma oportunidade para abordarmos questões sérias sobre fertilidade e saúde da mulher num ambiente descontraído e sem preconceitos. É um privilégio ter oradoras de peso tão talentosas e comprometidas com o tema que vão certamente partilhar insights valiosos e perspetivas enriquecedoras”, afirma o especialista em Medicina de Reprodução, Miguel Raimundo.

SPAIC assinala Semana Mundial da Alergia com a I Feira Nacional da Alergia
Estima-se que um terço dos portugueses sofram de alergias: desde a rinite, à sinusite, à urticária, passando pela dermatite...

Este é um evento organizado pela SPAIC em parceria com a Câmara Municipal de Aveiro e que vai incluir atividades físicas - como uma caminhada e um peddy papper -, espaços de convívio, música, dança, debates interativos, workshops e a aprendizagem de segredos de cozinha saudável (especialmente para alérgicos).

“Contamos ainda com a presença de parceiros institucionais, associações de doentes e outros profissionais de saúde para o esclarecimento de dúvidas e distribuição de folhetos, entre outras atividades de consciencialização para as doenças imunoalérgicas” acrescenta Ana Morête.

Todos os anos a World Allergy Organization elege para a Semana Mundial da Alergia um tema relacionado com a patologia alérgica que merece especial atenção, tanto por parte dos profissionais de saúde, como por parte das populações, sendo, o deste ano, as alergias alimentares. Este será um tema em destaque no evento, estando programados diferentes momentos como workshops dedicados a alergias alimentares e leitura de rótulos, show cooking e a apresentação de Livro "Alergias: comer sem medos".

"Crosstalk between gut microbiota and adiposity" decorre dia 26 de junho
A mais recente investigação entre o eixo microbiotaintestino-cérebro vai estar em evidência no Webinar “Crosstalk between gut...

Pierre Déchelotte conseguiu demonstrar, através de estudos, que as alterações na composição da microbiota intestinal e os sinais que esta envia ao cérebro podem contribuir para distúrbios alimentares e alterações de peso. Um dos microrganismos identificados no intestino foi a bactéria Hafnia alvei HA4597®, que, segundo o investigador, “é capaz de influenciar os mecanismos de controle do apetite, da redução de peso e massa gorda, redução na ingestão de alimentos e tem efeitos positivos nos níveis de açúcar no sangue e na resistência à insulina”.

A Hafnia alvei HA4597® pode ser encontrada naturalmente na microbiota intestinal, assim como em alguns produtos lácteos, ou em suplementos probióticos. Uma microbiota intestinal desequilibrada (disbiose) tem menos enterobactérias desta estirpe e torna-se incapaz de regular o apetite, a saciedade e o armazenamento de energia. A toma de determinados probióticos com a enterobactéria Hafnia alvei HA4597® pode ajudar a corrigir a disbiose, um gatilho para outras doenças, para além da obesidade, como diabetes, doenças cardiovasculares, musculoesqueléticas, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro.

A SPNCM defende uma nutrição mais individualizada

De acordo com o investigador, a Hafnia alvei HA4597® produz a proteína ClpB, que atua no apetite, uma vez que tem a capacidade de comunicar com os neurónios responsáveis pela sensação de saciedade, ao nível do hipotálamo. “Temos muita evidência pré-clínica e clínica que apoia o papel único e promissor da Hafnia alvei como um probiótico de nova geração na regulação da saciedade e no controlo de peso, quer em pessoas com excesso de peso, quer em obesos”, refere Pierre Déchelotte.

A investigação biomédica está cada vez mais focada na microbiota e nos fatores que podem levar ao desequilíbrio do vasto ecossistema intestinal, como os estilos de vida, a atividade física ou a dieta. Pelo que, os probióticos (bactérias vivas benéficas) têm sido amplamente estudados como uma forma de modular a microbiota intestinal e melhorar a saúde metabólica. Daí o interesse em aprofundar conhecimentos que transcendem a nutrição clínica no tratamento do excesso de peso e da obesidade, como explica Júlio César Rocha, presidente da SPNCM.

“A nutrição clínica do presente e do futuro deve ser exercida por profissionais com elevado sentido crítico, alimentado por conhecimento sustentado do metabolismo, com a contribuição e interação de profissionais de saúde e investigadores nas diversas áreas de interesse e atuação em nutrição clínica e metabolismo, ao longo de todo o ciclo de vida de um indivíduo”, refere.

O responsável justifica que a nutrição clínica sem o conhecimento do metabolismo é mais pobre e desequilibrada. “As particularidades metabólicas de cada pessoa, onde se inclui a microbiota intestinal, fazem dela um ser único, podendo, por isso, o mesmo ambiente nutricional estar associado a respostas completamente distintas”, afirma Júlio César Rocha, acrescentando que é preciso apostar numa nutrição cada vez mais personalizada para alcançar maior eficácia.

Para assistir a este Webinar, inscreva-se através deste link: https://bit.ly/IIIWEBINARSPNCM

Futuros nutricionistas enfrentam “tubarões” em evento inédito
A NOVA Medical School vai trazer para a academia o conhecido modelo de captação de negócio ‘Shark Tank’, proporcionando uma...

O Nutrition Shark Tank pretende representar um ambiente onde o conhecimento académico se transformar em propostas tangíveis e inovadoras. Um palco onde os recém-licenciados vão ter a oportunidade de apresentar projetos visionários com soluções para diferentes problemáticas na área da Saúde a uma audiência de potenciais empregadores e possíveis investidores. Inspirado no formato popular do programa televisivo já existente, este evento destacará o espírito empreendedor dos licenciados.

Desenhado em parceria com o Health Economics & Management Knowledge Center da Nova SBE, o “Nutrition Shark Tank” é um modelo inovador que contará com a presença de "tubarões" do mundo empresarial, como a CUF, Nestlé, Eurest, Super Bock, Diaverum, SLB, Abbott, Sonae, Jerónimo Martins, FIPA, Sumol Compal, entre outras. Estes especialistas irão avaliar os projetos apresentados por seis grupos de alunos, envolvendo um total de 15 finalistas. Os projetos vão ser colocados à prova pelo painel de tubarões, cabendo a nomeação de melhor pitch ao público presente.

“Esta iniciativa da NOVA Medical School, desenvolvida em parceria com a Nova SBE, reflete o compromisso de ambas as instituições com a inovação e a excelência académica e o posicionamento de ambas as escolas com a sociedade e, em particular, ecossistema de saúde. O evento não só destaca as competências nas áreas da inovação adquiridas ao longo da formação, mas prepara os estudantes para os desafios reais que irão enfrentar no mundo do trabalho. Desde o primeiro ano em que apresentámos os licenciados em Ciências da Nutrição fizemos questão de ter formatos que fortaleçam a ligação entre a academia e o mercado de trabalho. Ambicionamos que estes jovens, que a NOVA Medical School está a entregar ao mercado de trabalho, se possam posicionar como líderes emergentes no campo da nutrição”, afirma Conceição Calhau, Coordenadora da Licenciatura em Ciências da Nutrição, da NOVA Medical School.

“Como ensino universitário público, devolvemos à sociedade, cidadãos melhores, mais humanos, mais atentos, mais capazes e com o espírito de fazerem parte de soluções. Estes nossos licenciados, estamos certos, terão um papel de relevo na sociedade”, acrescenta.

"O “Nutrition Shark Tank” simboliza a nossa visão de um ensino que vai além das salas de aula e que oferece aos alunos a oportunidade de transformar ideias em soluções concretas. Esta parceria entre a Nova SBE e a NOVA Medical School é um passo importante para fortalecer a ligação entre a academia e o mercado, promovendo assim, o sucesso dos nossos futuros profissionais", refere Nádia Ahmad, Diretora Executiva do Health Economics & Management Knowledge Center da Nova SBE.

Já em anos anteriores, o modelo de apresentação dos licenciados ao mercado de trabalho contou com possíveis empregadores presentes e resultou em várias contratações pelas empresas, nomeadamente Nestlé, Eurest e Diaverum.

O evento vai ser apresentado por Conceição Calhau, Professora Catedrática da NOVA Medical School, e Pedro Pita Barros, Professor Catedrático da Nova SBE, e vai ter lugar no dia 28 de junho, no Teatro Thalia, em Lisboa.

Terapeuta explica
Embora não seja muito comum falar-se deste tema, a verdade é que tal como o nosso corpo que vai enve

De acordo com Lina Marques de Almeida, Terapeuta da Fala, a Presbifonia diz respeito a um conjunto de “alterações na voz influenciada pelo envelhecimento e alterações anatómicas e fisiológicas” da laringe. Fazendo parte do natural processo de envelhecimento, as “queixas” habituais são: “tremor, rouquidão, diminuição da intensidade, instabilidade e fadiga vocal durante a fala e/ou o canto”.

Não existindo evidência científica “que relacione as profissões ou comportamentos que aumentem o envelhecimento geral e, por conseguinte, da voz”, sabe-se, no entanto, que existe um conjunto de hábitos que podem conduzir a alterações da qualidade da voz. Entre eles, destacam-se os hábitos tabágicos, o consumo de álcool, o refluxo gastroesofágico (azia), ou o uso da voz sem técnica vocal e por longos períodos.

Assim, de modo a evitar o envelhecimento precoce da voz, a especialista aconselha a manter “um estilo de vida saudável ao longo do tempo”, seguindo algumas regras, como: “manter a hidratação diária, não fumar, não consumir bebidas alcoólicas, evitar gritar e falar alto por longos períodos e se formos profissionais de voz (como cantores, professores, formadores, entre outros) devemos realizar exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal antes e depois de longos períodos a falar”.

No que diz respeito ao tratamento, “A Terapia da Fala e a cirurgia são possíveis soluções” para a Presbifonia. No entanto, a terapeuta adverte que estas opções “devem ser discutidas juntamente com o médico Otorrinolaringologista”.

“Implementar hábitos sociais, como fazer parte de um “coro amador”, de “grupos de leitura, poesia ou debate”, pode ajudar a prevenir a presbifonia e, ao mesmo tempo, ajuda a evitar o isolamento social”, acrescenta Lina Marques de Almeida.

A rouquidão é sempre um sinal que deve considerar de alerta para múltiplas condições que envolvem o aparelho vocal. Sobretudo, quando esta está instalada há mais de 15 dias. “Seja em que idade for, uma rouquidão, ou sinais de alterações na voz, que duram há mais de 15 dias devem ser avaliadas por um médico Otorrinolaringologista e um Terapeuta da Fala. Desta forma, podemos começar a atuar o mais cedo possível e prevenir outros problemas/patologias”, reforça.

“Esteja atento se fica rouco com frequência, se sente dor e/ou dificuldade a falar ou se tem necessidade de arranhar a “garganta” (pigarreio)”, alerta a especialista referindo que “como habitualmente as pessoas conseguem comunicar mesmo roucas acabam por se habituar à sua voz. Contudo, não é normal”.

“Não considere que uma voz rouca é uma voz saudável”, sublinha adiantando que há patologias como “lesões nas cordas vocais (nódulos, pólipos, quistos), paralisia das pregas vocais, refluxo gastroesofágico, cancro da laringe” que, embora não provoquem presbifonia, “levam a alterações da qualidade vocal” pelo que devem ser consideradas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação da Mayo Clinic
Investigadores do Centro de Medicina Personalizada da Mayo Clinic desenvolveram um sistema semi-automatizado, conhecido como...

Num novo estudo publicado na revista Human Genetics, os investigadores descrevem a forma como a RENEW (reanálise de dados negativos do genoma/exoma completo) os levou a um possível diagnóstico para 63 doentes de um total de 1066 casos não diagnosticados.  

A tecnologia inovadora, lançada em 2022, compara regularmente os dados de sequenciação genómica dos doentes com resultados de investigação globais publicados recentemente, com o objetivo de identificar variantes genéticas causadoras de doenças anteriormente esquivas. 

"Tendo em conta que a maioria das pessoas com doenças raras que são submetidas a sequenciação genómica continuam por diagnosticar, não podemos tratar este feito como uma conquista de pouca importância", afirma o doutorando Alejandro Ferrer, investigador translacional de ómicas e autor principal do estudo. "Cada diagnóstico bem-sucedido facilitado pelo RENEW significa um avanço profundo no fornecimento de respostas e esperança para as pessoas que navegam nas complexidades das doenças raras." 

O RENEW possui um sofisticado sistema de filtragem que filtra a nova informação genética para ajudar a identificar a variante ou variantes patogénicas que causam a doença do doente.  

Em média, o RENEW demorou cerca de 20 segundos a analisar cada uma das 5741 variantes genómicas prioritárias. O tempo total de análise para cada doente com um caso não resolvido demorou entre 10 segundos e 1,5 horas. Por outro lado, a reanálise manual por investigadores e médicos demora normalmente semanas e envolve uma extensa revisão de artigos publicados e uma pesquisa de pistas nos dados dos doentes. 

O RENEW foi criado pelo Doutor Eric Klee, diretor associado do Centro de Investigação e Inovação Everett J. e Jane M. Hauck Midwest.   

"Olhando para o futuro, através dos avanços tecnológicos, esperamos melhorar ainda mais a automatização e a eficiência deste processo interpretativo, levando esta tecnologia a uma maior abertura de dados de testes genéticos", afirma Klee.  

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