Denuncia a Associação Nacional de Laboratórios Clínicos
A Associação Nacional de Laboratórios Clínicos (ANL) denuncia que a Unidade Local de Saúde da Lezíria pretende internalizar os...

Segundo a ANL, os Laboratórios de Análises Clínicas convencionados com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "prestam os seus serviços aos cidadãos e utentes há mais de 40 anos, e fazem-no com proximidade, qualidade, eficiência e humanidade assinaláveis. Têm sido um suporte essencial ao funcionamento do SNS e nunca falharam aos cidadãos nem ao SNS. Todos se lembram do esforço, da dedicação e, também, do risco que os laboratórios enfrentaram na recente pandemia, e que deram aos cidadãos a resposta, a segurança e a rapidez que os estese o SNS necessitavam". 

Apesar disso, "há sempre quem tenha memória curta e que sempre tente estragar o que ainda funciona bem". "É o caso da ULS da Lezíria", denuncia a associação, "que seguindo o exemplo da ULS do Médio Tejo (já oportunamente denunciado), pretende internalizar os serviços de análises clínicas, forçando os Cidadãos a realizarem as suas análises nos escassos pontos de acesso da ULS, prejudicando gravemente o acesso e a liberdade de escolha dos utentes, bem como a presença dos laboratórios convencionados nos nove concelhos abrangidos pela ULS da Lezíria". 

Mais de 96% dos pontos de acesso às análises são pontos não públicos. E na área de abrangência da ULS da Lezíria, os laboratórios convencionados oferecem 102 pontos de acesso aos cidadãos, esclarece a ANL

Nuno Marques, diretor-geral da ANL, esclarece que “a ANL tentou reunir com a ULS da Lezíria, mas infelizmente a presidente do conselho de administração recusou-se a tal, mesmo após a nossa insistência, refugiando-se no pretexto de ter solicitado orientações à Direção-Executiva do SNS. Estas posturas de falta de transparência e de fuga à prestação de esclarecimentos são inaceitáveis e devem ser denunciadas, tanto mais que estão em causa ataques grosseiros ao acesso e à liberdade de escolha dos utentes. Há muito por onde o SNS deva ser reformado, mas aparentemente ainda há quem pretenda não tratar do que está mal e se concentre, ao invés, em tentar estragar o que sempre funcionou bem, com eficiência e com qualidade, como é o caso da rede convencionada dos laboratórios de análises clínicas. A ULS da Lezíria não detém licença de funcionamento para a colheita e realização de análises clínicas, por comparação com os laboratórios privados que são licenciados pela ERS, e os pontos de acesso disponibilizados pelos laboratórios convencionados apresentam um número, capilaridade e proximidade, incomensuravelmente superiores aos pontos de acesso da ULS da Lezíria, e é, no mínimo, descabido apresentar-se um processo de internalização de análises clínicas como uma melhoria do acesso dos utentes. Assistimos, mais uma vez, a posturas erráticas das ULS, que foram permitidas e fomentadas pela Direção-Executiva do SNS, e que violam quer o direito de acesso dos utentes, quer as legítimas expectativas dos operadores que de há décadas a esta parte vêm, através dos contratos de convenções, prestando serviços essenciais ao funcionamento do SNS.”

A ANL recorda que os Laboratórios convencionados são, e sempre foram, mais eficientes e capazes de realizar as análises clínicas de forma mais próxima, sem listas de espera, com mais qualidade, e a um custo inferior do que se realizadas internamente nos hospitais públicos, como ficou demonstrado no estudo realizado pela consultora independente Roland Berger (“Quantificação de custos de realização de análises clínicas”), desenvolvido em parceria com o Ministério da Saúde e a ACSS, e que concluiu pela “ausência de racional económico de suporte à tomada de decisões de gestão”, designadamente em sede de decisões de “internalização vs. externalização”.

 
Dia Internacional do Pilates assinala-se a 1 de maio
A modalidade de Pilates foi desenvolvida por Joseph Pilates, no início do século 20, como um sistema

A prática de Pilates ajuda a equilibrar a musculatura periarticular e, ao fortalecer estes músculos estabilizadores e mobilizadores de maneira uniforme, contribui para um suporte mais eficaz das articulações, melhorando não apenas a mobilidade, mas também reduzindo a sobrecarga e minimizando o risco de lesões. Ao promover a mobilidade, a flexibilidade e a redução de tensão muscular, diminui a rigidez e liberta tensões acumuladas, permitindo uma mobilização articular mais livre, com consequente bem-estar.

Esta prática é acompanhada por um forte foco na consciência corporal, com concentração na qualidade dos movimentos, que contribui, também, para a identificação de áreas de restrição ou desconforto, permitindo ajustes mais precisos na mobilidade articular, tornando-a mais eficaz e sem risco de lesões frequentemente associadas ao exercício físico mal orientado.

A prática de Pilates tem a vantagem de ser amplamente dirigida, a diferentes faixas etárias e diferentes contextos patológicos, independentemente da condição física dos praticantes, uma vez que os exercícios podem ser adaptados e modificados, atendendo às necessidades específicas de cada pessoa. Pode ser, portanto, muito útil na abordagem conservadora de várias patologias ortopédicas.

No que respeita a lesões ligamentares e musculares, a modalidade oferece não apenas benefícios na reabilitação, mas também na prevenção destas lesões, quando praticada regularmente. Pelo fortalecimento dos músculos do núcleo, promove a estabilização da coluna vertebral e melhora a postura, aliviando a dor cervical, dorsal e lombar, não apenas de origem postural ou escoliótica, mas também com origem herniária, por contribuir para a redução da pressão sobre os discos intervertebrais afetados.

Já na osteoartrose, e em contraste com os exercícios de alto impacto, a prática de Pilates constitui uma abordagem suave e de baixo impacto, particularmente benéfica nestas condições, na medida em que, ao fortalecer os músculos em redor das articulações, proporciona suporte adicional e reduz a carga sobre as áreas degeneradas. Além disso, pela ênfase na mobilidade articular controlada, ajuda a preservar a amplitude de movimento, minimizando a rigidez associada, com melhorias significativas na função e qualidade de vida.

Embora amplamente disponível, é essencial que qualquer pessoa com condições ortopédicas consulte o seu médico e ortopedista para, em articulação com outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas ou instrutores de Pilates certificados, garantir que os exercícios sejam adaptados de maneira segura e eficaz às suas necessidades específicas e para retirar o maior benefício da sua prática.

O Método Pilates destaca-se, assim, como uma abordagem eficaz para melhorar a força, a mobilidade articular e flexibilidade, com benefícios nas condições ortopédicas, incluindo alívio da dor articular e diminuição da rigidez, promovendo uma maior liberdade de movimentos no contexto de uma vida mais ativa e saudável.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Alimentação baseada em vegetais promove melhor controlo da diabetes tipo 2
Uma alimentação que privilegie um maior consumo de produtos vegetais, quando planeada equilibradamente, pode contribuir para...

Esta iniciativa junta a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), a Federação Francesa de Diabetes (FFD) e a Federação Internacional da Diabetes – Europa (IDF) e tem como objetivo promover o papel de uma alimentação saudável e sustentável na gestão da diabetes tipo 2, desenvolvendo ações concretas para a literacia alimentar em pessoas com diabetes e profissionais de saúde.

“Uma mudança para uma alimentação mais baseada em plantas, pode beneficiar as pessoas com diabetes tipo 2, no controlo do açúcar no sangue, no bem-estar e na eventual redução da medicação. Contudo, os dados do inquérito a pessoas com diabetes tipo 2, realizado para o projeto “Comer Melhor, Viver Melhor”, revelam que uma grande parte dos inquiridos não reconhecem a definição e o possível papel destes padrões alimentares. Apesar do desconhecimento, os resultados mostraram também uma atitude positiva, sendo necessário disponibilizar formas de aumentar a literacia alimentar e os conhecimentos práticos sobre a confeção de produtos alimentares de origem vegetal.”, refere Rogério Ribeiro, investigador biomédico da APDP.

Segundo a Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD), recomenda-se uma variedade de dietas alimentares que privilegiem o consumo de cereais integrais, legumes e frutas, leguminosas, frutos secos, minimizando o consumo de carne (especialmente carne vermelha e transformada), bebidas açucaradas e cereais refinados, como é o caso da dieta Mediterrânica, a dieta Nórdica e a dieta flexitariana (uma dieta que não elimina totalmente o consumo de carne, como a dieta vegetariana).

Rogério Ribeiro sublinha a necessidade de aumentar a consciencialização sobre este tipo de dietas. “Sabemos que mais de metade dos profissionais de saúde expressam poucos conhecimentos sobre a alimentação à base de plantas ou desconhecem o seu potencial papel para a gestão da diabetes. Efetivamente, apenas 30% das pessoas com diabetes tipo 2 inquiridas no âmbito do nosso projeto referiram ter recebido informação e apoio sobre este regime alimentar.”, conclui.

“É muito importante para a APDP fazer parte deste projeto, patrocinado pelo movimento internacional Healthy Food, Healthy Planet. Uma abordagem multidisciplinar que coloque a alimentação à base de plantas como prioritária na gestão da diabetes tipo 2, além de ter benefícios para a saúde, contribui para sistemas alimentares mais sustentáveis”, realça José Manuel Boavida, presidente da APDP.

A sessão "Promover e acelerar a mudança para dietas à base de plantas para uma Europa mais saudável: o caso da Diabetes", acolhida pelo Eurodeputado Francisco Guerreiro dos Verdes/ALE, Portugal, contou com um painel de discussão com base na apresentação do projeto e dos resultados iniciais da revisão da literatura e dos inquéritos online realizados em Portugal e em França, bem como a lógica e o impacto dos workshops culinários. O evento reuniu as perspetivas dos decisores políticos, associações de diabetes (APDP, FFD, IDF Europa), pessoas que vivem com diabetes e profissionais de saúde.

 
Convencionados são responsáveis por mais de 130 milhões de atos médicos
A Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde (FNS), em representação de cerca de 1000 unidades do Setor...

Esta Rede Convencionada de Saúde, ao longo de 40 anos, contribuiu, decisivamente, para o desenvolvimento do SNS. Em 1997, o Estado definiu, através do SPC, um regime que regulou e estabilizou o pagamento dos serviços de saúde do Setor Convencionado.

“A reorganização do SNS, com a criação de 31 novas ULS, não acautelou a manutenção do Sistema de Pagamentos a Convencionados, sistema que configura um garante de estabilidade e segurança nos pagamentos às unidades convencionadas que, por si, garantem mais de 130 milhões de atos por ano ao SNS”, critica António Neves, Secretário-Geral da FNS.

E acrescenta: “Esta indefinição quanto à transferência obrigatória da responsabilidade do SPC das ARS para as ULS está a gerar um enorme alarme em todo o setor e o eminente colapso financeiro das unidades convencionadas, que temem, muitas delas, ter de fechar portas”.

O fim do SPC desregulará e aumentará os prazos de pagamento às entidades convencionadas, com consequências catastróficas para o Setor Convencionado e para os doentes, pondo em risco a manutenção desta Rede Convencionada de Saúde, fundamental para os cuidados de saúde primários do SNS.

“Consideramos que existe uma solução simples e rápida que não implica qualquer acréscimo de encargos para o Estado/SNS, evita que sejam criados constrangimentos ao Setor Convencionado e que manterá a estabilidade financeira criada em 1997. Essa solução passa pela emissão de um Despacho que apenas substitua a palavra “ARS” por “ULS” e “ACSS”, no conteúdo do Despacho n.º 6323/97, de 21.08”, conclui António Neves.

Ação gratuita reforça a importância da prevenção do cancro da próstata e da saúde mental masculina
MAR Shopping Algarve anuncia o regresso da campanha ‘Prevent it Like a Gentleman’, uma iniciativa solidária focada na saúde...

A sétima edição desta campanha visa promover a importância da prevenção do cancro da próstata e da saúde mental masculina, através da oferta de rastreios PSA, realizados na Clínica HPA Saúde. Além dos rastreios, a ação contará com diversas atividades, incluindo exposições de motas DGR e Triumph, que acontecerão entre 30 de abril e 19 de maio. Estará ainda em exibição o trabalho do artista João Jesus, conhecido por reutilizar peças de motas, bicicletas e automóveis nas suas criações em metal.

A campanha 'Prevent it Like a Gentleman' associa-se, uma vez mais, ao projeto internacional ‘The Distinguished Gentleman's Ride’, que no dia 19 de maio realizará um percurso de motas vintage, partindo de Faro até ao MAR Shopping Algarve. O evento terminará com música ao vivo, das 14h00 às 20h00, na zona de lazer do Meeting Place. Todos os participantes poderão ainda registar o momento e tirar fotografias das suas motas num photowall criado para o efeito.

Desde o seu início, esta iniciativa já registou 1470 rastreios PSA, resultando na deteção e tratamento precoce de vários casos de cancro da próstata. Nos últimos dois anos, 5% dos 449 testes realizados permitiram encaminhar 22 pessoas para tratamento adequado.

Para participar, os interessados devem agendar previamente o seu teste através do contacto 302 063 457 ou do e-mail [email protected], mencionando a campanha do MAR Shopping Algarve.

Estima-se que cerca de 40 milhões de pacientes tenham sido afetados pelo roubo dos seus dados pessoais
O setor da saúde é um dos ambientes mais relevantes e críticos para as sociedades de todo o mundo e, talvez por isso mesmo, tem...

Estima-se que cerca de 40 milhões de pacientes tenham sido afetados pelo roubo dos seus dados pessoais, registos médicos e outras informações confidenciais durante o último ano, um recorde histórico. No entanto, o mais grave de tudo são as consequências dos ataques para o normal funcionamento de um serviço que visa garantir o direito à saúde e ao bem-estar das pessoas. Além disso, o impacto económico é potencialmente elevado, com o setor da saúde a registar as maiores fugas de dados, com um custo estimado de quase 11 milhões de dólares.

A x63Unit, a unidade multidisciplinar especializada em ciberinteligência da Cipher (da divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur), estabeleceu o objetivo de conhecer exaustivamente os criminosos digitais do setor da saúde, identificar as suas ferramentas e analisar as vulnerabilidades de que se alimentam. Isto permitirá ampliar os limites de segurança estabelecidos pelas medidas tradicionais, antecipar e agir proativamente face a possíveis ataques.

A x63 identificou quase uma centena de vulnerabilidades exploradas pelos cibercriminosos no setor da saúde e revelou, num relatório recente, quem são os principais responsáveis pelos ciberataques no setor da saúde nos últimos anos:

Ransomware: Os intervenientes mais proeminentes de 2023 no domínio do ransomware foram a RansomHouse, a Lockbit e a Blackcat. O primeiro destaca-se pela sua especialização em ataques destinados a expor vulnerabilidades críticas de segurança de dados. O Lockbit surge como um adversário de alto risco devido à sua constante evolução técnica. Enquanto o Blackcat, que implementa o ransomware-as-a-service, utiliza técnicas avançadas para comprometer significativamente os sistemas.

Ameaça Persistente Avançada (APT): de acordo com a pesquisa da x63 Unit sobre os grupos APT, estes tendem a centrar-se na espionagem e a sua principal missão é extrair informações sensíveis. Neste sentido, o FIN8, o APT41 e o APT22 representam as maiores ameaças de espionagem, com o FIN8 a concentrar-se em comprometer os terminais POS para roubar informações financeiras. O APT41 realiza campanhas globais de espionagem, atacando infraestruturas críticas de cuidados de saúde, enquanto o APT22 se especializa em ataques prolongados contra a investigação sobre o cancro, explorando vulnerabilidades em serviços públicos da Web.

Hacktivismo: o termo hacktivismo resulta da combinação das palavras “hacking” e “ativismo”, baseando-se na utilização da tecnologia e do hacking principalmente para promover causas sociais ou políticas. Os grupos hacktivistas também se têm concentrado no setor da saúde, principalmente em ataques DDoS (distributed denial of service), que podem ser muito prejudiciais quando afetam serviços críticos. Grupos como o Killnet, agora “Black Skills”, e o Anonymous Sudan, utilizam táticas como o DDoS para promover agendas políticas e sociais, afetando diretamente os serviços de saúde essenciais.

IAB’s (Initial Access Brokers): são agentes especializados na venda de acessos a empresas, facilitando os ataques de outros cibercriminosos. A x63 Unit identificou Sapphire, Olive e Teal Cosmos Taurus como os IABs mais relevantes, que fornecem aos atacantes acesso a redes internas. A Sapphire é especializada nas intranets de cuidados de saúde, a Olive apresenta uma atividade diversificada e a Teal centra-se na venda de acesso a infra-estruturas de investigação oncológicas. 

Vendedores de informações: são agentes envolvidos na divulgação não autorizada de informações confidenciais. Ameaças como Jade, Violet e Bronze Cosmos Taurus comercializam informações sensíveis, desde credenciais a bases de dados de doentes, expondo tanto indivíduos como entidades nas infraestruturas de saúde.

 O setor dos cuidados de saúde, um pilar fundamental da sociedade, enfrenta ciberameaças cada vez mais sofisticadas, meticulosamente identificadas no relatório: 68 vulnerabilidades principais que visam os sistemas de saúde. Esta análise detalhada mapeia os riscos associados a agentes como o ransomware RansomHouse e grupos APT como o FIN8, que comprometem dados sensíveis e sistemas de pontos de venda. A informação obtida é traduzida em estratégias de prevenção e ação antecipada, permitindo que as organizações de saúde melhorem as suas defesas e resiliência contra ataques DDoS e outros incidentes. A Threat Intelligence torna-se um aliado na facilitação de uma postura de segurança mais robusta, garantindo que os cuidados de saúde permaneçam seguros e eficientes.

Uso prolongado afeta qualidade de vida
As Doenças Inflamatórias do Intestino (DII) são um grupo de patologias inflamatórias crónicas do trato gastrointestinal que...

O estudo “Impacto do uso de corticosteroides na qualidade de vida dos doentes com DII”, desenvolvido pela consultora MOAI para a Johnson & Johnson Innovative Medicine, concluiu que 27% dos doentes  inquiridos reportaram um uso prolongado, recorrendo a uma utilização contínua com diferentes doses ao longo do tempo. Os doentes que indicaram utilizar corticosteroides por mais de 3 meses, pelo menos uma vez por ano, reportaram níveis superiores nas suas limitações (dimensões pessoal, social, profissional, parental e conjugal) do que aqueles que referiram utilizar corticosteroides até 3 meses (44% versus 32%).

19% dos doentes diz não ter conhecimento sobre os efeitos do uso de corticosteroides a longo prazo. Quase metade dos inquiridos (49%) referiu o impacto psicológico negativo decorrentes dos efeitos dos corticosteroides, de onde se destacam a ansiedade (63%), tristeza (54%), desconforto (47%), e isolamento social (38%). Este impacto psicológico é ainda mais acentuado naqueles que reportaram um uso prolongado (55% vs 44%), considerando-se uso prolongado a utilização por um período superior a 3 meses.

O impacto da utilização de corticoesteroides, reflete-se no estudo através do absentismo laboral e escolar. 42% dos doentes em utilização prolongada e 32% dos doentes com utilização de corticoesteroides inferior a 3 meses, reporta ter faltado ao local de trabalho ou à escola, traduzindo-se num impacto negativo para a sua produtividade.

Este estudo compreendeu a implementação de um questionário desenhado com base na literatura científica, previamente validado por um gastroenterologista português e duas Associações de Doentes e Cuidadores de Pessoas com DII: a ACCP – Associação Crohn-Colite Portugal e APDI – Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, que divulgaram o estudo junto dos seus associados. De um total de 501 participantes, foram considerados 437 doentes com DII, que tomam ou tomaram corticosteroides para a DII ou outras complicações.

 
“A Sociedade não está preparada para falar abertamente sobre a Menopausa, mas a Médis está”
A Médis lança nova campanha sob o mote "A Sociedade não está preparada para falar abertamente sobre a Menopausa, mas a...

Após ouvir centenas de mulheres, médicos e profissionais de saúde, ao longo de uma investigação que durou 27 meses, a Médis identificou na menopausa um paradoxo social evidente: enquanto a Sociedade evita o tema, as Mulheres que passam por isso querem partilhar experiências, medos e sintomas, e precisam de orientação profissional.

Como marca de saúde, perante estes resultados, a Médis decidiu agir de forma consequente, nomeadamente reforçando a Linha Médis, operada por enfermeiras especializadas no tema, e, além disso, através de uma campanha publicitária que quer acordar as consciências e provocar o debate, usando a sátira, a caricatura e também algum humor, dando corpo à velha máxima de Gil Vicente de que “a rir se corrigem os costumes”.

A campanha multimeios conta com dois spots com produção da Blanche, e realização de Pedro Varela, os quais serão veiculados em televisão e em digital. Além disso, terá também cinco temas de mupies e de display e um podcast. Trata-se da primeira campanha criativa desenvolvida pela Stream and Tough Guy (SaTG) para a marca Médis, após consulta ao mercado em dezembro de 2023.

"Por acaso, somos uma agência composta exclusivamente por homens, mas isso não nos impediu de tentar compreender um tema tão complexo quanto a Menopausa e de chegar a uma solução que é fruto de uma reflexão estratégica mais profunda do que a habitual e que vai para além da publicidade. Algo que só foi possível graças à plena parceria entre a SaTG e a equipa da Médis que teve vontade de criar algo verdadeiramente consequente para as mulheres que passam por esta fase”, diz João Ribeiro, Co-fundador e Diretor Geral da SaTG.

Maria do Carmo Silveira, Responsável de Orquestração Estratégica e Marca do Ecossistema de Saúde do Grupo Ageas Portugal, afirma que “o tabu da menopausa é grande e quantos mais formos a tentar derrubá-lo, mais depressa seremos bem-sucedidos. Por isso, além de uma oferta robusta, apostamos numa ideia disruptiva que, esperamos, vai agitar a discussão social do tema.

Adicionalmente, e como vão perceber, nos dois spots que lançámos e que estão no centro da campanha, serão abordadas questões como a necessidade de falar abertamente dentro do seio familiar sobre o tema, e o efeito da menopausa na vida profissional das mulheres. 20% delas pensam mesmo em desistir, segundo o nosso estudo, o que, em pleno 2024, não tem razão de ser. “

A Médis está a responder diretamente ao que as muitas mulheres ouvidas durante a investigação indicaram precisar: poderem ser ouvidas e orientadas a qualquer hora do dia ou da noite. Para tal, a marca reforçou a sua Linha de Enfermagem 24/7; identificou médicos e profissionais de saúde especialistas (para os quais a Linha encaminha em caso de necessidade), capazes de abordar o tema da forma holística (ginecologia, psicologia, nutrição, exercício físico); criou uma página de website com conteúdos, um abecedário da menopausa e um guia especializado.

Ainda como parte importante da campanha que foi hoje para o ar, e da sua abordagem, foi criado um podcast com oito episódios, lançados progressivamente ao longo das próximas semanas. Neles, mediante consentimento prévio, algumas Clientes autorizaram a marca a partilhar as suas conversas íntimas com a Linha Médis, esperando com isso ajudar outras mulheres e, também, os seus familiares, durante o processo de menopausa.

O podcast “Ouvir Ajuda” vai estar disponível em todas as plataformas de streaming. Os episódios representam e espelham o que, ao longo da investigação, a Médis percebeu serem as maiores dúvidas e desconfortos das mulheres portuguesas sobre o tema. Criá-los teve ainda como objetivo responder diretamente à enorme solidão, abandono e desconhecimento que as mulheres sentem em relação ao processo da menopausa. Perceber que ouvir é, para muitas, o remédio mais adequado foi, de resto, a inspiração que esteve na base do reforço da oferta e na origem de toda a ideia criativa.

Candidaturas de 1 de março e 31 de maio de 2024
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) anuncia a abertura das candidaturas para a Bolsa de...

Esta bolsa tem como objetivo premiar o/os investigador/es, que a ela se candidatem, com um projeto original de investigação básica na área da patologia da coluna vertebral, que será avaliado em função do seu carácter inovador e do potencial impacto na prática clínica ou saúde pública.

“Acreditamos que esta bolsa será, certamente, uma forma de incrementar a investigação no nosso país e que constituirá também um excelente complemento da investigação clínica já existente e que, anualmente, se vem divulgando no nosso congresso nacional”, explica Bruno Santiago, presidente da SPPCV.

No momento de candidatura, os projetos submetidos deverão estar ainda em curso ou prontos a iniciar-se, sendo que cada candidato ou grupo de investigação só poderá submeter anualmente uma proposta. Caso a proposta não seja premiada, poderá ser alterada e submetida em ano subsequente, desde que o projeto se mantenha ativo e a investigação não concluída. Para mais informações, consultar o Regulamento disponível em: https://sppcv.org/wp/wp-content/uploads/2024/02/Regulamento-Bolsa-Investigac%CC%A7a%CC%83o-SPPCV.pdf

Biossensor que permitirá medir a concentração de cortisol na saliva
Através de oportunidades de trabalho em rede facilitadas pelo EIT Health, a empresa polaca IQ Biozoom, que desenvolve...

No âmbito da investigação pioneira sobre a medição não invasiva do cortisol, a IQ Biozoom, empresa tecnológica polaca que desenvolve soluções de diagnóstico doméstico não invasivas, iniciou em 2024 parcerias com centros científicos de renome mundial para poder realizar, em conjunto, projetos de investigação relacionados com a determinação do nível desta hormona na saliva no futuro.

Esta colaboração contou com o envolvimento ativo do EIT Health, uma rede dos melhores inovadores na área da saúde apoiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia. No ano anterior, a IQ Biozoom participou num dos programas de aceleração empresarial InnoStars do EIT Health, desenhado para promover as empresas em fase de arranque no setor da saúde da Europa Central, Oriental e do Sul. A empresa destacou-se entre as 10 finalistas. Esta viagem permitiu à equipa estabelecer uma aliança estratégica com a Universidade de Coimbra, um dos 120 importantes parceiros do EIT Health. Além disso, o Ponto de Contacto Industrial - Tecnologias Médicas e Saúde desempenhou um papel fundamental neste processo.

"A parceria com o Instituto Nacional de Metrologia Turco TUBITAK UME e a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra é um passo importante para a IQ Biozoom. A colaboração com a TUBITAK UME permitir-nos-á beneficiar das suas técnicas avançadas de funcionalização, o que acelerará o desenvolvimento dos nossos dispositivos de diagnóstico. Graças à Universidade de Coimbra, teremos acesso a uma excelente base de investigação que permitirá a validação clínica efectiva dos nossos dispositivos. Esta colaboração permitirá a validação clínica das nossas inovações e a colocá-las efetivamente no mercado, contribuindo para um melhor diagnóstico em casa" - sublinha Jakub Kaczmarski.

O cortisol é uma hormona esteroide fundamental para a regulação dos níveis de glicose e inflamação, com impacto no metabolismo, na função imunitária e no bem-estar emocional. O stress, a falta de sono e os hábitos pouco saudáveis podem elevar os níveis de cortisol, levando à supressão imunitária, a distúrbios metabólicos e a perturbações do sono. Por outro lado, a insuficiência de cortisol leva a fadiga e perturbações do humor. O cortisol é um biomarcador para o diagnóstico de várias doenças, e a realização de testes caseiros pode ajudar a diagnosticar problemas de saúde, incluindo condições psicológicas e respostas anormais ao stress.Graças a este trabalho para o desenvolvimento de testes domésticportáteis não invasivos para a medição dos níveis de cortisol na saliva, será possível um diagnóstico mais acessível e mais rápido de muitas doenças, incluindo as de natureza psicológica, como a depressão ou reações físicas invulgares ao stress crónico.

"A abordagem inovadora, baseada em dispositivos semicondutores, como os transístores de película fina, em que a IQ Biozoom é especialista, é fundamental para uma ferramenta de diagnóstico precisa e fácil de utilizar e que pode contribuir significativamente para o progresso na monitorização e tratamento de perturbações relacionadas com o stress. Esta é a terceira área de diagnóstico, a par da monitorização dos níveis de glicose e lactato no organismo, que estamos a abordar enquanto tecnológica. Ao implementar os dispositivos IQ Biozoom na parte clínica, abrimos novas possibilidades para a medicina personalizada e contribuímos para aumentar a disponibilidade de testes de diagnóstico rápidos, sendo assim possível monitorizar melhor a saúde das pessoas", afirma Jakub Kaczmarski, cofundador e Diretor de Tecnologia da IQ Biozoom.

Para Inês Rosendo, médica especialista em Medicina Geral e Familiar e investigadora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, "a perspetiva de um projeto conjunto de investigação baseado numa tecnologia extremamente interessante, que está hoje na vanguarda da ciência moderna, interessou-nos muito. Temos expectativas altas na validação clínica de uma nova tecnologia, sobretudo em relação a uma área tão importante nos dias de hoje como é a questão do stress e da monitorização não invasiva do cortisol".

Marta Passadouro, responsável pelo ecossistema de saúde do EIT em Portugal, sublinha o poder transformador da colaboração transfronteiriça e o papel fundamental do trabalho em rede na promoção da inovação. "No EIT Health, acreditamos no poder transformador da colaboração no âmbito do conhecimento. Os nossos programas dinâmicos de criação de empresas abrem as portas a uma vasta rede, facilitando ligações vitais e encorajando empresas com visão de futuro, como a IQ Biozoom, a tirar partido da experiência e dos recursos disponíveis, desencadeando uma inovação pioneira. Estamos constantemente a atualizar a nossa oferta para garantir que está adaptada às necessidades dos inovadores. Este ano, aguardamos com expetativa novos desenvolvimentos nos nossos programas de aceleração destinados a empresas em fase de arranque da Europa Central, Oriental e do Sul. Em breve, poderemos revelar mais pormenores sobre estas emocionantes mudanças".

 
Por um acesso ao ensino superior mais democrático e equitativo
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) promove uma concentração de estudantes, amanhã, pelas 16h00, na...

Para a Presidente da ANEM, Rita Ribeiro, a qualidade do ensino superior constitui-se como fundamental para o desenvolvimento estratégico do país e a acessibilidade à educação é uma das principais conquistas da democracia que acaba de assinalar 50 anos. Nesse sentido, o país deve assegurar que nenhum estudante desiste da sua formação por razões económicas. Rita Ribeiro lembra a importância da Ação Social e do seu reforço para fazer face às exigências da atual vida académica.

“A ANEM está a desenvolver um Observatório dos gastos dos estudantes do ensino superior e pretendemos lançar um debate com os parceiros da academia, nomeadamente as escolas médicas, os hospitais, a tutela mas também com as autarquias e comunidades intermunicipais. Queremos rapidamente poder apresentar propostas que tornem efetivamente o ensino superior acessível a todos, como se quer numa democracia, e que contribuam, simultaneamente, para aumentar a qualidade da nossa formação”, anuncia.

 
Opinião
Num mundo e numa sociedade movida pela produtividade, eficiência e metas cada vez mais ambiciosas, m

Valorizamos o sucesso e a realização constante de tarefas úteis e atividades de valorização pessoal. Mais um desporto, mais uma formação, mais um livro, mais investimento em desenvolvimento pessoal...uma infinitude de coisas. Valorizamos a otimização do tempo, mas o paradoxo reside no facto de ser exatamente este estilo de vida que penaliza a nossa saúde mental.

A busca incessante pela produtividade é uma caraterística da sociedade moderna. O tempo é um recurso valioso, e muitos de nós acreditam que cada minuto deve ser gasto de maneira útil e eficiente. No entanto, essa obsessão pela produtividade tem um custo significativo para a nossa saúde mental. A constante pressão de cumprir metas e prazos leva ao stress e ansiedade, contribuindo para uma sociedade cada vez mais infeliz.

Em contrapartida, valorizar o "nada" (ou seja, fazer coisas que parecem não ter propósito) pode ser extremamente benéfico. Essas atividades inúteis podem incluir beber um chá, observar as nuvens ou simplesmente sentar-se em silêncio sem pensar em nada em particular. O valor dessas experiências reside na oportunidade de desconectar-se das pressões do quotidiano.

Fazer coisas inúteis não é um desperdício de tempo, é uma forma de recarregar a mente. Quando nos permitimos desacelerar e não nos preocuparmos com a eficácia das nossas ações, damos ao nosso cérebro um merecido descanso. Isto ajuda a reduzir a ansiedade, além de melhorar a nossa capacidade de concentração e criatividade

Atividades inúteis também podem servir como um terreno fértil para a criatividade e a inspiração. Grandes pensadores ao longo da história encontraram insights valiosos quando menos esperavam. Einstein, por exemplo, relatou que as suas melhores ideias surgiram durante longas caminhadas sem um propósito específico. A desconexão intencional permite que a nossa mente vagueie e faça conexões improváveis, alimentando a nossa imaginação

A saúde mental não se limita apenas a evitar a ansiedade, também envolve a construção de resiliência mental. A capacidade de lidar com desafios e contratempos é crucial, e o tempo gasto em atividades inúteis ajuda a desenvolver essa resiliência. Quando nos acostumamos a abraçar o "nada", aprendemos a aceitar o inesperado e a viver o presente, em vez de nos prendermos ao futuro.

Está na altura de interrompermos este ciclo e entrarmos em contracorrente em relação aos discursos motivacionais que nos dizem que devemos fazer mais, devemos praticar mais desporto, ler mais, ser mais produtivos, que nos ensinam como nos alimentarmos melhor, arrumar melhor a casa, cozinhar melhor ou comprar melhor. Chegou a hora de reservarmos tempo para atividades “inúteis”, já que elas são essenciais para manter o equilíbrio entre o dever e o prazer. Reservar tempo para atividades inúteis não é desperdício, é investimento na nossa saúde mental e no nosso bem-estar.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação
Investigadores do Instituto Francis Crick (Reino Unido), do NCI (National Cancer Institute, EUA) e da Universidade de Aalborg ...

Para este estudo contribuiu Carlos Minutti, atual Investigador Principal do Laboratório de Imunoregulação na Fundação Champalimaud, em Lisboa, então investigador pós-doutorado no grupo de Caetano Reis e Sousa, no Instituto Francis Crick em Londres.

Os investigadores descobriram que os ratinhos que receberam uma dieta rica em vitamina D apresentavam uma melhor resistência imunitária a tumores transplantados, bem como uma melhor resposta à imunoterapia. Este efeito foi igualmente observado quando uma proteína que se liga à vitamina D no sangue e a mantém afastada dos tecidos foi removida por manipulação genética.

Surpreendentemente, a equipa descobriu que a vitamina D atua nas células epiteliais do intestino, que por sua vez aumentam a quantidade de uma bactéria chamada Bacteroides fragilis. Este microorganismo conferiu aos ratinhos uma melhor imunidade ao cancro, uma vez que os tumores transplantados não cresceram tanto, mas os investigadores ainda não sabem ao certo como isso acontece.

Para testar se a bactéria, por si só, poderia proporcionar uma melhor imunidade contra o cancro, foi administrada Bacteroides fragilis a ratinhos com uma dieta normal. Estes ratinhos também se revelaram mais capazes de resistir ao crescimento de tumores. Mas isso não aconteceu quando os animais foram submetidos a uma dieta pobre em vitamina D.

Estudos anteriores já tinham sugerido que existia uma ligação entre a deficiência de vitamina D e o risco de cancro nos seres humanos, embora as provas não tenham sido conclusivas.

Para investigar este resultado, os investigadores analisaram os dados de 1,5 milhões de pessoas na Dinamarca, o que revelou uma relação entre os níveis mais baixos de vitamina D e um maior risco de cancro. A análise em separado de uma população de doentes com cancro sugeriu também que as pessoas com níveis mais elevados de vitamina D tinham maior probabilidade de responder bem a tratamentos contra o cancro baseados na imunidade.

Embora a Bacteroides fragilis também esteja presente no microbioma dos seres humanos, serão necessários mais estudos para determinar se a vitamina D ajuda a proporcionar alguma resistência imunitária ao cancro através do mesmo mecanismo nos humanos.

O investigador português Caetano Reis e Sousa, chefe do Laboratório de Imunobiologia do Instituto Crick e autor sénior do estudo, afirmou: "O que mostrámos aqui foi uma surpresa – a vitamina D pode regular o microbioma intestinal de modo a favorecer um tipo de bactéria que confere aos ratinhos uma melhor imunidade ao cancro.

"Isto poderá um dia ser importante para o tratamento do cancro em humanos, mas não sabemos como e

porque é que a vitamina D tem este efeito através do microbioma”, disse ainda o investigador. É necessário mais trabalho antes de podermos afirmar conclusivamente que a correção de uma deficiência de vitamina D tem benefícios para a prevenção ou o tratamento do cancro".

Evangelos Giampazolias, autor deste estudo, então investigador pós-doutorado no Instituto Crick, atualmente Investigador Principal do Laboratório de Imunovigilância do Cancro no Cancer Research UK Manchester Institute, afirmou: “Identificar os fatores que distinguem um microbioma 'bom' de um 'mau' é um grande desafio. Descobrimos que a vitamina D ajuda as bactérias intestinais a induzir imunidade contra o cancro, melhorando a resposta à imunoterapia em ratos”.

Minutti juntou-se a Giampazolias na análise das populações de células imunitárias nos tecidos intestinais de diferentes grupos experimentais. Para o efeito, foi utilizada a citometria de fluxo, uma técnica que permite analisar com precisão as diferenças entre as populações em diferentes condições alimentares.

Esta investigação foi financiada pelos Cancer Research UK, UK Medical Research Council, Wellcome Trust, por uma bolsa ERC Advanced Investigator, um Wellcome Investigator Award, um prémio da Louis-Jeantet Foundation (Genebra), pelo Intramural Research Program of the National Institutes of Health, pelo CCR-NCI e pela Danish National Research Foundation.

 
 
Revela estudo publicado na revista Science
De acordo com um estudo publicado, hoje, na prestigiada revista Science, a biodiversidade global diminuiu entre 2 e 11% ao...

O artigo científico Global trends and scenarios for terrestrial biodiversity and ecosystem services from 1900 to 2050 – o maior estudo com recurso a modelos climáticos realizado até à data – foi liderado pelo Centro Alemão de Investigação Integrativa da Biodiversidade (iDiv) e pela Universidade Martin Luther de Halle-Wittenberg (MLU), e contou com a participação de vários investigadores portugueses, entre eles o docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), Carlos Guerra.

A Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre a Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas (IPBES) considera que as mudanças no uso do solo são uma das principais causas para a perda de biodiversidade. No entanto, os cientistas dividem-se quanto à dimensão desse declínio nas últimas décadas. 

Para melhor responder à questão, a equipa de investigação utilizou modelos climáticos para calcular os impactos das alterações da utilização dos solos na biodiversidade global ao longo do século XX, concluindo que terá havido um declínio entre 2 e 11%, intervalo que abrange quatro indicadores de biodiversidade calculados por sete modelos diferentes. Os cientistas compararam treze modelos para calcularem o impacto das mudanças na utilização dos solos e das alterações climáticas em quatro indicadores de biodiversidade diferentes, e em nove serviços de ecossistemas. 

"A inclusão de todas as regiões do mundo no nosso modelo permitiu preencher diversas lacunas e rebater as críticas de outras abordagens que trabalham com dados parciais e potencialmente enviesados", refere o primeiro autor do estudo, responsável pelo grupo de investigação do iDiv e do MLU e investigador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, Henrique Pereira. "Todas as abordagens têm os seus prós e contras, mas achamos que a nossa metodologia de modelação apresenta uma estimativa mais exaustiva das tendências globais da biodiversidade", acrescenta. 

Recorrendo a outro conjunto de cinco modelos, os investigadores calcularam também o impacto simultâneo das alterações do uso do solo nos chamados serviços dos ecossistemas, ou seja, os benefícios que a natureza disponibiliza aos seres humanos. No século passado, verificou-se um aumento massivo dos serviços de aprovisionamento, como a produção de alimentos e de madeira. Em contrapartida, os serviços de regulação, como a polinização, a fixação de azoto ou o sequestro de carbono, tiveram uma diminuição moderada. Os investigadores analisaram também a potencial dinâmica de evolução da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas. Para estas projeções, integraram nos seus cálculos as alterações climáticas como um fator crescente e determinante das alterações na biodiversidade.

Os resultados do estudo indicam que as alterações climáticas vão ter um impacto negativo acrescido tanto na biodiversidade, como nos serviços dos ecossistemas. Embora as mudanças na utilização dos solos continuem a assumir um papel relevante, as alterações climáticas tenderão a tornar-se na principal causa da perda de biodiversidade até à primeira metade deste século. 

A equipa avaliou três cenários amplamente utilizados, desde um cenário de desenvolvimento sustentável até um de emissões elevadas de gases com efeito de estufa. Em todos os cenários, a conjugação do impacto das alterações do uso do solo e das alterações climáticas resulta numa perda de biodiversidade em todas as regiões do mundo, existindo, no entanto, variantes significativas entre regiões, modelos e cenários. Para o docente da UC, Carlos Guerra, “este estudo ilustra de forma muito clara os impactos que resultam das ações humanas sobre o planeta e sobre a biodiversidade da qual nós dependemos e a dimensão das alterações que estão a ocorrer um pouco por todo o mundo”. 

"O objetivo dos cenários a longo prazo não é prever o que vai acontecer, mas sim identificar alternativas para conseguirmos evitar os cenários menos desejáveis, e sabermos escolher aqueles que tenham impactos positivos”, avança a investigadora da Universidade de York e coautora do artigo, Inês Martins. “São processos que dependem das decisões que tomamos diariamente", acrescenta.

Os autores salientam ainda que mesmo o cenário de "desenvolvimento sustentável” avaliado não recorre a todas as medidas passíveis de serem implementadas para a proteção da biodiversidade nas próximas décadas, como por exemplo, a produção de bioenergia. Apesar de a produção de bioenergia ser uma componente fundamental no cenário de sustentabilidade, podendo ajudar a mitigar o impacto das alterações climáticas, pode, no entanto, levar também à redução da diversidade de habitats. Nenhum dos cenários avaliados considerou medidas para aumentar a eficácia e a cobertura das áreas protegidas ou o rewilding [‘renaturalização’] em larga escala.

"A avaliação do impacto de políticas concretas para a biodiversidade ajuda a identificar medidas mais eficazes para salvaguardar e promover a biodiversidade e os serviços dos ecossistemas", afirmam os investigadores. "Haverá certamente imprecisões de modelação", acrescentam. "Ainda assim, os nossos resultados mostram claramente que as políticas atuais são insuficientes para atingir os objetivos internacionais em matéria de biodiversidade. Precisamos de esforços renovados para fazer progressos contra um dos maiores problemas do mundo, que é a perda da biodiversidade provocada pela ação humana", rematam os cientistas.

O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1126/science.adn3441

 
Opinião
O linfoma cutâneo não afeta apenas o corpo, mas também a saúde emocional e a vida íntima dos casais.

É importante que os casais abordem estes desafios com uma comunicação aberta e honesta. A pessoa com linfoma cutâneo precisa de se sentir segura para expressar suas necessidades e limitações em relação ao contato físico, explicando ao seu parceiro quando se sente confortável e quando prefere evitar o toque devido à dor ou desconforto causado pela doença. É essencial que o parceiro demonstre compreensão, empatia e apoio, reconhecendo que o amor e a intimidade vão muito para além do contacto físico tentando encontrar outras formas de se ligar emocionalmente.

Além disso, é importante que o casal esteja ciente das possíveis flutuações na libido e desejo sexual da pessoa com linfoma cutâneo, que podem ser influenciadas pelo desconforto físico, preocupações com a aparência e preocupações com a saúde. É fundamental que ambos os parceiros estejam abertos ao diálogo e dispostos a adaptar-se às necessidades e limitações um do outro, promovendo assim uma relação saudável e afetuosa, mesmo diante dos desafios impostos pela doença.

É importante que o casal procure apoio profissional, se necessário. Um psicólogo pode ajudar a facilitar a comunicação, fornecer orientações sobre estratégias e oferecer suporte emocional durante este período. Com paciência, compreensão e trabalho em equipa, é possível superar os obstáculos à intimidade e manter um relacionamento forte e saudável.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Odontopediatria
A Odontopediatra Cátia Carvalho Silva revela quatro mitos sobre a saúde oral dos mais pequeninos e d

Mito 1: A 1ª consulta de medicina dentária da criança deve ser realizada aos 6 anos de idade

A 1ª consulta deve ser realizada, com o odontopediatra, quando erupciona o primeiro dente “de leite” ou até o bebé completar o primeiro ano de vida. Esta consulta é essencialmente de âmbito preventivo, na qual são abordados os cuidados de higiene oral a adotar, hábitos alimentares, a utilização da chupeta, do biberão, a sucção do dedo, entre outros hábitos. A face, a cavidade oral do bebé e as funções como respiração, sucção e deglutição são também avaliadas.

Mito 2: A pasta dentífrica deve ser escolhida de acordo com a idade indicada na embalagem

A idade indicada na embalagem não deve ser “o critério” usado para a escolha da pasta dentífrica. Os pais devem consultar sempre com atenção os rótulos da embalagem e confirmar os ppm (partes por milhão) de flúor presentes, mediante a recomendação do Odontopediatra. Geralmente, são recomendadas pastas com 1000 ppm de flúor em crianças desde o nascimento do primeiro dente até aos 6 anos de idade (salvaguardo que entre os 2 e os 6 anos, a criança pode apresentar condições especiais de risco que exijam uma concentração superior a 1000 ppm) e pastas com 1450 ppm de flúor em crianças com mais de 6 anos de idade.

Mito 3: As crianças não precisam de utilizar fio dentário

O fio dentário deve começar a ser utilizado assim que um dente “de leite” estiver em contacto lateralmente com o dente “vizinho”. Mesmo quando é realizada uma escovagem dentária adequada, as cerdas da escova não conseguem eliminar corretamente os resíduos alimentares que ficam retidos e se acumulam nos espaços entre os dentes. Por isso, idealmente, todos os dias, à noite, antes da escovagem dentária, os pais devem aplicar o fio dentário, ou supervisionar a sua utilização, mediante a idade da criança.

Mito 4: Os colares de âmbar são uma boa opção para aliviar o desconforto dos primeiros dentes

A erupção dos primeiros dentes está, frequentemente, associada a dor e desconforto nos bebés. Muitas vezes, para o alívio destes sintomas, os pais optam por utilizar os populares colares de âmbar. No entanto, não o devem fazer! Por um lado, não existe evidência científica de que existam benefícios para as crianças ao utilizarem estes colares, por outro lado, existe uma grande convergência de opiniões, relativamente aos riscos da sua utilização para a segurança do bebé, nomeadamente, pelo aumento da possibilidade de estrangulamento ou de asfixia. Por isso, os pais devem deixar de lado esta opção, substituindo-a, por exemplo, pela utilização de mordedores.

 
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Projeto financiado pela Câmara Municipal de Lisboa promovido pela Mundo a Sorrir
Ao longo dos últimos seis anos, o Centro de Apoio à Saúde Oral (C.A.S.O.) de Lisboa, promovido pela Mundo A Sorrir numa...

André Sousa, coordenador do projeto, destaca a significativa contribuição das atividades desenvolvidas pelo C.A.S.O. na vida das pessoas. "Para além da assistência médico-dentária, também promovemos sessões de prevenção e literacia em saúde junto das crianças, capacitamos cuidadores formais e informais, e realizamos rastreios orais, em parceria com a rede local de Lisboa", afirma.

O C.A.S.O., projeto pioneiro, assente na convicção de que a saúde oral é um direito humano fundamental, surgiu há 15 anos na cidade do Porto e foi replicado em Lisboa em abril de 2018. A sua equipa multidisciplinar, composta por profissionais de diversas áreas, permite apoiar os beneficiários não só nos cuidados dentários, mas também nos aspetos psicossociais, contribuindo assim para a sua inclusão social, empregabilidade e autoestima.

Durante os últimos seis anos, este projeto inovador respondeu às necessidades de saúde oral com a realização de 5.100 consultas, incluindo 12.180 tratamentos, e proporcionou 1.355 atendimentos psicossociais. Apenas no último ano, foram realizadas 105 ações de rastreios orais junto da população em situação de sem-abrigo, assim como ações de sensibilização para crianças do 1º ciclo, abrangendo um total de mais de 400 beneficiários.

Carlos, utente do C.A.S.O., concluiu recentemente o seu tratamento e expressa a sua alegria: "Este projeto mudou a minha vida. Aconselho-o a todas as pessoas! Estou muito feliz. Sempre pensei que, com esta idade, já não fosse possível ter um sorriso bonito, mas agora tudo mudou. Hoje posso falar e sorrir para as outras pessoas sem sentir vergonha."

Para fazer face ao número de pedidos de ajuda, a Mundo A Sorrir apela aos contribuintes a doação de 0,5% do seu IRS, de forma a apoiar estas pessoas mais fragilizadas. Ao preencher a sua declaração de IRS, escolha a Mundo A Sorrir. Sem custos adicionais para si e sem afetar o valor do seu reembolso. Simplesmente, na secção 11 da declaração do IRS, no campo 1101, selecione “Instituições particulares de solidariedade social” e insira o nosso NIF 507 399 200.

 
 
 
27 de setembro
A iniciativa “Desafios em Patologia da Tiroide”, que estava inicialmente agendada para o mês de maio, sofreu uma atualização...

Direcionado para a classe médica, o evento conta com apoio da Lilly Portugal e vai contemplar várias temáticas associadas ao tema da tiroide.

Da parte da manhã, o foco será nos “Desafios em patologia tiroideia benigna” e nas várias temáticas relacionados com a mesma, nomeadamente fármacos, genética, doença aguda, emergências tiroideias e terapêuticas minimamente invasivas na patologia nodular benigna da tiroide.

De tarde, o evento incidirá sobre os “Desafios em patologia tiroideia maligna” que trata a debate vários temas de interesse: “Carcinomas da tiroide de baixo risco: Vigiar? Operar? I131?”; “Carcinomas medulares da tiroide: Genética, diagnostico e tratamento dos casos avançados”; “Carcinomas pouco diferenciados ou anaplásicos: Da biologia molecular ao tratamento dirigido”; e “Linfadenectomias quando e como”.

 
Com percurso de 25 anos na indústria farmacêutica
A BIAL, empresa biofarmacêutica centenária focada na inovação, anunciou a nomeação de Pierluigi Antonelli, atual membro do...

Para Antonio Horta-Osorio, Chairman da BIAL, "Pierluigi Antonelli desenvolveu uma carreira notável no setor farmacêutico e da saúde. É uma grande satisfação poder contar com a sua presença no Conselho de Administração da BIAL, com a certeza de que iremos beneficiar da sua vasta experiência, reforçando ainda mais as competências do Conselho com um profundo conhecimento do mercado”.

Pierluigi Antonelli refere que "depois de muitos anos em posições de liderança em algumas das maiores empresas do setor, para mim é claro o caminho notável que a BIAL alcançou nos seus 100 anos de história. Esta empresa representa, claramente, resiliência, estratégia e investigação. É com grande satisfação e sentido de desafio que aceitei integrar o Conselho de Administração da BIAL, e estou entusiasmado por poder contribuir para o avanço científico contínuo da empresa e trazer medicamentos inovadores ao mercado".

Pierluigi Antonelli tem um percurso de 25 anos na indústria farmacêutica, com experiência nos setores das Biociências, Biológico e de Medicamentos Genéricos. No seu cargo anterior, foi CEO da Angelini Pharma, tendo ocupado funções de liderança em empresas como a Novartis Oncology, a Sandoz, Merck & Co e a Bristol-Myers Squibb, quer nos Estados Unidos, quer na Europa.

Pierluigi Antonelli possui concluiu um MBA na Kellogg School of Management, nos Estados Unidos, e é licenciado em Economia pela Libera Università Internazionale degli Studi Sociali, de Itália.

26 a 28 de abril no Altice Fórum Braga
A Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço promove o 71.º Congresso Nacional, entre os dias...

A Widex estará presente com palestras e apresentações conduzidas por especialistas em audição sobre três temas:

Implantes Cochlear (representantes da marca Cochlear em Portugal) – uma solução a longo prazo para pessoas com perda de audição moderada a profunda. Os microfones do processador de som captam os sons e o processador converte-os em informação digital, esta informação é transferida para o implante que envia sinais elétricos para a cóclea. As fibras do nervo auditivo, na cóclea, captam os sinais e enviam-nos para o cérebro, dando a sensação de som.

Implantes Osteo-integrados – através do sistema Baha, uma solução que aproveita a capacidade natural de audição através de condução óssea e reencaminha o som. Nos casos em que o ouvido médio ou externo esteja bloqueado ou danificado, este sistema envia som através do osso, estimulando o ouvido interno de forma natural, em vez de enviar o som através da zona obstruída.

Smart RIC – o mais recente lançamento da Widex, um aparelho auditivo que permite aos utilizadores concentrarem-se nas vozes e nos sons que desejam ouvir ao mesmo tempo que reduz o ruído de fundo, respondendo assim à filosofia da Widex “O Som Mais Natural do Mercado”. Este dispositivo combina tecnologia avançada com um design inovador, proporcionando mais qualidade sonora, liberdade e conforto no dia a dia para quem vive com perda auditiva.

Um dos simpósios será conduzido, virtualmente, por Francis Kuk que trabalha na Widex nos Estados Unidos da América desde dezembro de 1996. Obteve um doutoramento na Universidade de Iowa e antes de se juntar à Widex ocupou cargos de investigação e de docente, na Universidade de Iowa e na Universidade de Illinois-Chicago.

“Na Widex acreditamos numa visão clínica e multidisciplinar da Reabilitação Auditiva e a participação neste Congresso é uma excelente oportunidade para demonstrarmos à comunidade Médica ORL a eficácia dos nossos protocolos audiológicos e a mais recente tecnologia de aparelhos auditivos. Trabalhamos diariamente para ver reconhecido o valor da nossa prática clínica e para que a Widex seja um parceiro de confiança tanto para os médicos otorrinolaringologistas, como para os seus doentes. Procuramos ter sempre uma resposta para cada perda auditiva – seja com os dispositivos médicos não cirúrgicos (como os aparelhos auditivos) ou com dispositivos médicos cirúrgicos – como os implantes osteointegrado e cocleares.” afirma João Ferrão – Diretor de Audiologia da Widex.

Ao longo destes dois dias a Widex marcará presença no maior evento a nível nacional de otorrinolaringologia, destacando o investimento e aposta constante em investigação que permitem oferecer soluções inovadoras às pessoas que vivem com perda auditiva e querem ouvir todos os sons o mais naturalmente possível. 

 

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