Bastonário dos Médicos
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) defendeu hoje no Algarve que o primeiro-ministro, António Costa, deve usar "os...

"Mas porque é que não estamos a fazer [o mesmo] para tentar fixar os nossos jovens no nosso país, nas zonas que são mais carenciadas, porque é que não utilizamos os mesmos argumentos em termos de incentivos?", questionou Miguel Guimarães, em declarações aos jornalistas, após uma visita ao Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA).

De acordo com o bastonário, o anúncio de António Costa em beneficiar em termos fiscais quem queira regressar a Portugal representa "uma desigualdade naquilo que é a possibilidade de tentar fixar médicos, nomeadamente nas áreas mais carenciadas, como é o caso do Algarve".

No sábado, António Costa anunciou na Festa de Verão do partido que o Orçamento do Estado para 2019 terá "incentivos fortes" para os cidadãos que emigraram entre 2011 e 2015 e que queiram regressar a Portugal entre 2019 e 2020.

O primeiro-ministro, que falava enquanto secretário-geral do PS, disse que a proposta prevê benefícios fiscais, nomeadamente, o pagamento de metade da taxa de IRS durante três a cinco anos, e deduções nos custos do regresso ao país.

Segundo Miguel Guimarães, se forem dadas condições aos médicos, estes acabam por ficar no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que é "muito importante" para os jovens médicos, que ali trabalham em equipa, sendo dessa experiência que "resulta uma boa medicina".

Por outro lado, referiu, Portugal precisa de ter "capacidade concorrencial" com a Europa e com o setor privado, sob pena de continuar a perder alguns dos seus melhores valores, nomeadamente na Medicina.

De acordo com Miguel Guimarães, isso pode ter implicações "muito grandes" naquilo que é a capacidade que o próprio SNS "vai ter a curto, médio prazo no acompanhamento da inovação, naquilo que configura o desenvolvimento da nova medicina, que é extraordinariamente rápido".

O bastonário da OM considerou ainda que a política de incentivos deve ser estendida às pessoas que "durante 20 ou 30 anos" estiveram a assegurar cuidados de saúde em zonas mais carenciadas e que se podem sentir "defraudadas se isso se aplicar só a determinado tipo de médicos".

O presidente da sub-região de Faro da Ordem dos Médicos também sublinhou a importância de motivar os profissionais que já estão fixados no Algarve, uma vez que as pessoas não se movem "apenas pelo dinheiro", mas também por "possibilidades de progressão na carreira e de diferenciação técnica".

Segundo Ulisses de Brito, a medicina pública tem vindo a ser "relegada para segundo plano" e quem acaba por se manter no Serviço Nacional de Saúde é "quem veste a camisola", já que grande parte dos profissionais opta por trabalhar no setor privado, onde ganha mais.

Após a visita à unidade de Faro do CHUA, Miguel Guimarães disse ainda que os médicos "não têm sido devidamente ouvidos" a participarem nas decisões da prática clínica do dia a dia, sujeitos a uma "elevadíssima pressão", o que também dificulta a fixação de médicos.

Durante a visita, o responsável disse ter identificado falta de especialistas, nomeadamente, no bloco de partos, mas também na área da Radiologia, Anatomia Patológica, Urologia, Hematologia, Ortopedia, Neonatologia e Anestesiologia, entre outros.

Miguel Guimarães alertou ainda para a necessidade da criação da especialidade de Cirurgia Pediátrica, que ainda não está organizada em termos de serviço, dispondo apenas de uma especialista.

"Não é aceitável que crianças que poderiam ser tratadas cá, seja em contexto de urgência, seja de cirurgia programada, tenham de se deslocar 300 quilómetros para ir a Lisboa", concluiu.

Caminhada Solidária
A Alzheimer Portugal vai realizar durante o mês de setembro a iniciativa “Passeio da Memória”, uma caminhada solidária que...

Na edição deste ano, em que se comemora o 30º aniversário da Alzheimer Portugal, a iniciativa vai estar presente em 66 locais de Norte a Sul de Portugal, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, tendo início no dia 8 de setembro em Torres Novas e término a 30 de setembro em locais como Guimarães ou Portimão. Em algumas localidades, o evento terá ainda a vertente de corrida ou de peddy-papper.

Metade do valor angariado em cada local irá reverter para o desenvolvimento de ações que, com o apoio dos municípios, contribuam para aumentar os conhecimentos sobre a demência, nomeadamente ações de informação ou atividades formativas a realizar ao longo do ano.

«Desde 2011, data do primeiro “Passeio da Memória”, que se realizou em Oeiras, este evento tem crescido em dimensão e em propósito, dado que é cada vez mais marcante para nós enquanto Associação informar e consciencializar, através destas ações, para a importância de reduzir o risco de desenvolver demência, para os sinais de alerta da Doença de Alzheimer e, sobretudo, para a importância do diagnóstico atempado», refere José Carreira, Presidente da Alzheimer Portugal.

As inscrições podem ser efetuadas no site da iniciativa (http://www.passeiodamemoria.org), ou presencialmente na Sede, Delegações ou Gabinetes da Alzheimer Portugal, bem como no próprio dia no local da ação. Cada donativo deve ser no mínimo de 5€ por participante.

Meta-análise
As descobertas desta nova publicação científica permitem confirmar estudos anteriores sobre a ausência de impacto glicémico...

Uma recente revisão sistemática e meta-análise, realizada por investigadores da Universidade de Illinois (Estados Unidos) e que analisou 29 ensaios clínicos controlados aleatórios, com o total de 741 participantes, para avaliar se os adoçantes sem ou de baixas calorias afetavam o nível de glicose no sangue, concluiu que o índice glicémico não é afetado pelo seu consumo.

Esta revisão incluiu apenas aspartame, sacarina, glicosídeos de esteviol e sucralose, sendo a sucralose e o aspartame os dois mais utilizados. Na União Europeia, há um total de 19 adoçantes autorizados com base nos critérios de segurança avaliados e aprovados pela Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).

O objetivo da meta-análise, publicada no European Journal of Clinical Nutrition, foi estimar e apurar, a partir do resultado dos 29 estudos, a trajetória das concentrações de glicose no sangue em intervalos de 30 minutos durante 7 horas após o consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias.

Além disso, o efeito foi também avaliado “pelo tipo de adoçante não nutritivo, idade, peso e estado de saúde dos participantes”. Neste sentido, a análise mostrou que “o consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias não aumentou o nível de glicose no sangue e o seu valor diminuiu gradualmente durante o período de observação após o seu consumo”.

A revisão científica monitorizou “a trajetória do nível de glicose no sangue nos primeiros 210 minutos após o consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias e identificou um declínio significativo na glicemia em relação ao ponto de partida de referência a partir aproximadamente dos 120 minutos”.

Por outro lado, “o impacto glicémico do consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias não diferiu por tipo de adoçante (aspartame, sacarina, glicosídeos de esteviol e sucralose), mas em certa medida variaram de acordo com a idade, peso e estado diabético dos participantes”.

Como o texto deste estudo explica, “a ausência de impacto glicémico do consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias torna-os instrumentos nutricionais potencialmente úteis para pessoas com diabetes ou num regime de perda de peso”. Estes podem igualmente ajudar na redução da ingestão de açúcar e ajustá-la às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desta forma, “os adoçantes sem ou de baixas calorias fornecem um sabor doce com nenhumas ou poucas calorias, tornando-se um substituto popular para os açúcares”, já que a sua capacidade de adoçar é 30 a 1.000 vezes superior à sacarose.

Em suma, a descoberta desta nova publicação científica permite confirmar "análises prévias sobre a ausência de impacto glicémico após o consumo de adoçantes sem ou de baixas calorias".

Opinião
A escoliose é uma deformidade em que existe uma curvatura lateral da coluna no plano frontal.

A sua causa é, na maioria dos casos, desconhecida e por isso não é possível preveni-la. A escoliose afeta principalmente mulheres saudáveis na adolescência (escoliose idiopática adolescente) e em idades mais precoces: escoliose idiopática infantil (antes dos três anos) e escoliose juvenil idiopática (entre os três anos de idade e a puberdade). Estima-se que esta deformidade afete cerca de 2 a 3 por cento dos adolescentes.

Embora a causa da escoliose permaneça desconhecida, o seu desenvolvimento não tem sido relacionado a fatores nutricionais ou posturais, à prática de desporto, ao uso de mochilas ou ao transporte de uma mala pesada.

A escoliose em que se conhece a sua origem está usualmente relacionada com uma doença subjacente, com fatores genéticos e hereditários. Pode estar associada a doenças neuromusculares (como a paralisia cerebral) ou doenças do tecido conjuntivo (como o síndrome de Marfan). Quando a escoliose é secundária a uma malformação vertebral, é conhecida como escoliose congénita.

O problema mais importante relacionado com a escoliose é a progressão da deformidade e os efeitos colaterais resultantes, como distúrbios respiratórios.

Os principais sinais de alerta são os ombros a alturas diferentes, uma das ancas mais levantada, cintura desigual, inclinação do corpo para um dos lados e proeminência da grelha costal (bossa torácica) ao fletir a coluna para a frente.

Após a deteção da doença (onde os pais e professores desempenham um papel importante), a criança ou adolescente deve ser seguido por um especialista médico. A confirmação do diagnóstico e o acompanhamento geralmente são feitos por métodos radiológicos.

As escolioses com menos de 20-25 graus exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Em escolioses com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, o uso de um colete pode ser recomendado para impedir o agravamento da curva.

O tratamento deve ser individualizado e deve ter em conta o risco de progressão da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas opções podem ser usadas como terapia coadjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos.

A cirurgia, quando necessária, destina-se às escolioses mais graves (cerca de 1 em cada 5000 casos). O procedimento cirúrgico é feito com recurso a anestesia geral e geralmente obriga a um regime de internamento entre 4 a 7 dias.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Abriu hoje o concurso para a contratação de 40 nutricionistas
A Ordem dos Nutricionistas congratula-se pela abertura do concurso para a contratação de 40 nutricionistas para o Serviço...

“Até ao momento apenas trabalham nos centros de saúde cerca de 100 nutricionistas, pelo que as novas contratações farão a diferença não só na prevenção da doença, como também na promoção da saúde”, afirma Alexandra Bento, Bastonária da Ordem dos Nutricionistas.
 
A contratação de 40 novos nutricionistas estava inscrita no Orçamento de Estado para 2018 e, até ao momento, o SNS tem cerca de 400 nutricionistas.
 
Nos Cuidados de Saúde Primários cada nutricionista tem a seu cargo 86 mil utentes, sendo que o rácio proposto pela Ordem é de 20 mil utentes por nutricionista. Já nos Cuidados de Saúde Hospitalares, cada profissional é responsável por 97 camas, sendo que o rácio proposto é de, no máximo, 75 camas por nutricionista.
 
Para a Ordem dos Nutricionistas, este é um “pequeno passo, que fará a diferença”, no entanto relembra que, ainda assim, no SNS só existe 1/3 dos profissionais necessários para cobrir as necessidades da população.
 
“O aumento de 40% dos nutricionistas nos cuidados de saúde primários é uma medida muito importante. Mas continua a ser um número aquém das necessidades. Deveremos continuar a olhar para a alimentação como uma importante arma na promoção da saúde dos portugueses”, refere Alexandra Bento.
 
Por isso, a Ordem dos Nutricionistas espera que no próximo Orçamento de Estado “haja mais arrojo e que o Governo assuma uma maior aposta na promoção da saúde através da alimentação, algo que só se consegue com o reforço dos profissionais de saúde e com políticas interministeriais.”
 
Recorde-se que, em Portugal, a prevalência de doenças crónicas associadas a desequilíbrios nutricionais, quer por excesso, quer por défice, assumem níveis preocupantes. Segundo a Direção Geral da Saúde, metade das causas de doença e de morte no país têm relação direta com a alimentação.

Pesquisa
Mesmo depois de deixar a adolescência, há quem tenha por hábito dormir com peluches, apenas por uma questão de conforto. A...

De acordo com um estudo publicado pela revista científica “Psychology Today” do Instituto Psicanalítico da Universidade de Nova Iorque, os peluches são para as crianças “objetos de transição”, ajudando-os a lidar com o stress ou a ansiedade que surgem com o avançar da idade, e que os ajuda a “compreender o desenvolvimento humano, a desenvolver e manter interações humanas”.

Por outro lado, um estudo da Faculdade de Psicologia, da Universidade de Amesterdão, afirma que o contacto com objetos inanimados, como peluches, pode amenizar os indivíduos no que toca a medos existenciais.

Para o psicólogo Robert Ryan há inúmeras razões pelas quais os adultos escolhem dormir com peluches. “Pode ser um sinal de solidão (...) se nos sentimos sozinhos e há um peluche gigante na nossa cama, acaba por haver ‘alguém’ a dormir connosco”.

O especialista acrescenta que desde que não impeça alguém de trazer outra pessoa para a sua vida, não há qualquer problema em ter este hábito. A questão surge quando a pessoa tem vergonha de ter pessoas de ter alguém na sua vida, por causa dos peluches: “isso significa que está na altura de o largar”.

 

 

Estudo
De acordo com um estudo divulgado esta semana, os suplementos de óleo de peixe não ajudam a prevenir ataques cardíacos ou...

Mais de 15.000 pessoas com diabetes, mas sem sinais de doença cardiovascular, participaram numa pesquisa levada a cabo no Reino Unidos, cujos resultados foram publicados no "New England Journal of Medicine".

Metade dos participantes recebeu uma cápsula de ómega 3 por dia, enquanto a outra metade recebeu um comprimido placebo com azeite. O estudo randomizado e cego implicou, portanto, que os participantes não soubessem que comprimido estariam a tomar.

Os pacientes foram acompanhados durante sete anos. Entre os que tomaram pílulas de óleo de peixe, 8,9% sofreram um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, em comparação com 9,2% no grupo placebo.

"O nosso estudo amplo e randomizado de longo prazo mostra que os suplementos de óleo de peixe não reduzem o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com diabetes", disse a cientista principal, Louise Bowman, da Universidade de Oxford.

Resultados são uma decepção

"Esta é uma descoberta decepcionante, mas está em linha com ensaios randomizados anteriores em outros tipos de pacientes com risco aumentado de eventos cardiovasculares, que também não mostraram benefícios dos suplementos de óleo de peixe".

Por isso, de acordo com a investigadora, “não há justificação para recomendar suplementos de óleo de peixe como proteção contra eventos cardiovasculares".

Já no início do ano, uma análise de 10 estudos que envolveu 78 mil pessoas publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA) Cardiology também concluiu que os comprimidos de óleo de peixe não previnem doenças cardíacas em pessoas de alto risco.

Alguns estudos observacionais apontaram uma associação entre um maior consumo de peixe e riscos mais baixos de doença arterial coronária e acidente vascular cerebral, mas ensaios clínicos randomizados mais rigorosos não comprovaram essa ligação.

Falta de condições
Até 30 de julho de 2018 foram encerrados 56 lares de idosos ilegais. Gondomar e Vila Nova de Gaia lideram a lista, com quatro...

As autoridades portuguesas encerraram este ano 56 lares de idosos, seis de forma urgente. A notícia faz, esta terça-feira, manchete no Jornal de Notícias.

De acordo com a informação avançada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, todos os lares que receberam ordem de encerramento encontravam-se em situação ilegal.

A notícia refere ainda que nos concelhos de Gondomar, Vila Nova de Gaia, Maia, Porto e Murtosa esta situação é recorrente.

A falta de recursos humanos ou instalações e prestação de serviços inadequados ditaram o encerramento destas unidades.

No entanto, apesar do número elevado, registou-se uma descida relativamente ao ano passado, quando foram encerrados 113 lares de idosos – 97% 

Centenas de equipamentos fiscalizados

Fonte do gabinete liderado por Vieira da Silva afirmou ao jornal que os números apurados até julho "indicam que já foram executadas 768 ações [de fiscalização] em equipamentos sociais e 297 em lares de idosos".

"Todos os encerramentos efectuados pelo Instituto da Segurança Social estão relacionados com falta de condições (…) a nível de falta de licenciamento, falta de recursos humanos, instalações inadequadas, prestação de serviços aos utentes inadequada ou situações que coloquem em risco a saúde/bem-estar dos utentes", explicou fonte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Devido a uma maior complexidade nas operações realizadas este ano, o número diminuiu – em 2017 foram realizadas "1488 ações de fiscalização a equipamentos sociais e 563 ações de fiscalização a lares de idosos".

 

 

IPMA
Todos os distritos de Portugal continental e os arquipélagos da Madeira e dos Açores apresentam hoje risco muito elevado e...

Em risco muito elevado estão os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Lisboa, Portalegre, Setúbal, Évora, Coimbra, Beja e Faro, no continente, Funchal e Porto Santo, na Madeira, e as ilhas das Flores e Faial, nos Açores.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e Bragança, no continente, e as ilhas Terceira e São Miguel, nos Açores estão hoje em risco elevado de exposição à radiação UV.

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.

O índice ultravioleta varia entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

O IPMA prevê para hoje nas regiões do Norte e Centro períodos de céu muito nublado, apresentando-se geralmente muito nublado no litoral, em especial a partir da manhã, com possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca a partir do final da tarde, tornando-se pouco nublado nas regiões do interior a partir do final da tarde.

Há também condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoada até meio da tarde.

O IPMA prevê ainda vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando moderado de noroeste no litoral a partir da tarde, neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais do litoral e descida acentuada da temperatura máxima.

Na região Sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade até final da manhã, podendo persistir em alguns locais do litoral oeste e vento em geral fraco do quadrante oeste, soprando moderado de noroeste no litoral oeste a partir da tarde.

A previsão aponta ainda para neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais e descida acentuada da temperatura máxima.

As temperaturas mínimas para hoje no continente vão oscilar entre os 14 graus Celsius (na Guarda) e os 20 (em Faro) e as máximas entre os 22 (no Porto) e os 32 (em Castelo Branco, Évora e Beja).

Para a Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte e terras altas e vento em geral fraco do quadrante norte, tornando-se gradualmente moderado de nordeste.

No Funchal as temperaturas vão variar entre os 21 e os 27 graus.

Nas ilhas das Flores e Corvo (grupo ocidental dos Açores) prevê-se céu muito nublado com abertas, aguaceiros fracos, mais prováveis durante a madrugada e manhã e vento sudoeste bonançoso tornando-se moderado.

O IPMA prevê para as ilhas Graciosa, Faial, Pico, Terceira e S. Jorge (grupo central) períodos de céu muito nublado com boas abertas e vento sudoeste fraco a bonançoso.

Para as ilhas de S. Miguel e Santa Maria prevê-se céu muito nublado com boas abertas, possibilidade de aguaceiros fracos e vento fraco.

Em Santa Cruz das Flores as temperaturas vão variar entre os 21 e os 29 graus, na Horta entre os 21 e os 28, em Angra do Heroísmo entre os 21 e os 26 e em Ponta Delgada entre os 20 e os 26.

 

 

Diz Associação
A presidente da Associação Portuguesa dos Portadores de Ictiose (ASPORI) revelou hoje à Lusa que apenas três hospitais estão a...

Emitida a 26 de janeiro de 2018, a portaria do Ministério da Saúde (MS) visa resolver os problemas dos portadores daquela doença de pele incurável, passando para o Estado os custos, que segundo Vera Beleza, "rondam os 500 euros mensais por doente" na aquisição dos produtos.

"Desde que foi emitida a portaria, apenas os hospitais de São João, no Porto, Santa Maria, em Lisboa, e o de Castelo Branco estão a cumprir e a fornecer os medicamentos aos portadores da doença", revelou a responsável da ASPORI, estimando que existam cerca de 350 cidadãos portadores de ictiose em Portugal.

Segundo Vera Beleza, "dos restantes hospitais não foi dada nenhuma indicação aos doentes sobre quando iriam começar a fornecer gratuitamente os produtos".

Depois de ter "esperado cerca de três meses" pela aplicação plena da decisão do Governo, a responsável disse à Lusa ter "questionado o ministério e o INFARMED sobre o atraso", lamentando "nunca ter obtido qualquer resposta".

A ictiose, explicou a presidente da ASPORI, é uma "doença incurável, congénita, mas não contagiosa", que se manifesta ao nível da pele, fazendo com que fique "seca e escamosa", sendo que a sua evolução implica para os seus portadores a "perda de algumas faculdades".

Com o avançar da doença, os portadores de ictiose precisam de "tratamento dentário e ótico, uso de calçado adequado e de aparelhos auditivos, bem como tratamento termal", acrescentou.

"Ainda recentemente, devido ao surto de calor em Santarém, os nossos associados passaram mal porque não tiveram como aceder ao tratamento", denunciou a dirigente.

A Lusa procurou obter reações junto do Ministério da Saúde e do INFARMED, mas até ao momento tal não foi possível.

De acordo com informação disponível na página da Internet da Associação, que tem morada em Matosinhos, distrito do Porto, a ASPORI foi criada a 24 de abril de 2009, “na sequência de um movimento cívico protagonizado por nove membros fundadores, sendo a maioria doentes ou pais de doentes com ictiose”.

 

Emergência Médica
O presidente do Instituto de Emergência Médica (INEM) pediu hoje às populações que continuem a confiar na instituição, apesar...

“Temos de conviver com a realidade que temos e o INEM há algum tempo que vem a dizer que precisa de reforçar os recursos humanos. Constatamos essa falta de técnicos para prestar cada vez melhor serviço às populações, mas as populações podem continuar a confiar na emergência médica”, disse Luis Meira, à margem da assinatura de um protocolo que permitirá a várias corporações de bombeiros comprarem 75 ambulâncias de socorro.

“Quando tiverem alguma questão na área da saúde devem ligar o 112 e o INEM tratará delas de forma adequada, fazendo a triagem e definindo os meios adequados e, tivermos mais ambulâncias conseguimos fazê-las chegar a quem precisa mais rápido”, insistiu.

O Sindicato Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH), mais uma vez, alertou para a necessidade de se “definir e executar um plano de abertura de concursos”, dizendo que atualmente faltam 450 técnicos, após a saída do INEM de 50 elementos no ano passado e 21 já este ano.

A saída de técnicos do INEM deve-se, segundo o sindicato, às “más condições de trabalho”, entre as quais “o índice remuneratório pouco atrativo, exposição a inúmeros riscos, ausência de seguro de acidentes de trabalho e respetiva indemnização pecuniária, desgaste físico e psicológico e o próprio funcionamento deficitário das estruturas do INEM, desde o Conselho Diretivo até às estruturas coordenativas”.

Para o sindicato, a menor disponibilidade dos técnicos para efetuar trabalho suplementar, "resulta em menos pessoas para atender chamadas e para operacionalizar os meios do INEM, o que leva a um aumento dos tempos de atendimento, bem como à diminuição dos meios disponíveis para prestar cuidados de saúde urgentes ou emergentes".

“O aumento dos tempos de atendimento das chamadas e a redução do número de meios do INEM disponíveis é da exclusiva responsabilidade do INEM e do Ministério das Finanças, com as consequências que daí possam provir”, acusa o sindicato.

 

Candidaturas de 15 de outubro a 30 de novembro
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) orgulha-se de disponibilizar aos seus associados Bolsas para Formação e...

A Bolsa de Formação Isabel Correia Levy, no valor total de dez mil euros, é uma bolsa anual e tem a finalidade de financiar e fomentar a participação em atividades de formação (cursos, estágios, visitas de estudo, pós-graduações) de reconhecido mérito na área dos cuidados paliativos em Portugal e fora do país. Serão financiados, na totalidade ou em parte, até 5 candidatos por ano, com o montante máximo individual de dois mil euros. A Bolsa de Investigação, também no valor de dez mil euros, é uma bolsa bienal com a finalidade de financiar e fomentar atividades de investigação na área dos cuidados paliativos em Portugal. 

“A criação e atribuição destas bolsas revela-se da maior importância para a Associação e para os Cuidados Paliativos no país. Apenas com mais e melhor formação, investigação e conhecimento teremos novos lideres, preparados para assumir a missão de desenvolver os cuidados de fim de vida em Portugal”, sublinha Duarte Soares, presidente da APCP.

As candidaturas para as duas bolsas deverão ser apresentadas à Direção da APCP de 15 de outubro a 30 de novembro. Para a Bolsa de Formação podem concorrer todos os sócios efetivos da Associação, com as quotas em dia à data de abertura da candidatura; para a Bolsa de Investigação são possíveis todos os sócios efetivos com quotas em dia, inscrição como sócio até 31 de dezembro de 2017 e que desenvolvam atividade assistencial em cuidados paliativos.

Os regulamentos para as duas bolsas poderão ser consultados através do site da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos: http://www.apcp.com.pt/bolsas/bolsas-isabel-correia-de-levy-edicao-2018.html

 

Protocolo
Várias corporações de bombeiros vão, este ano, comprar 75 ambulâncias de socorro, para os Postos de Emergência Médica, através...

O plano para a renovação da frota de ambulâncias prevê que sejam substituídas 75 viaturas em cada ano entre 2018 e 2021. Atualmente o INEM tem 326 ambulâncias em funcionamento nos Postos de Emergência Médica (PEM).

A partir de agora, as ambulâncias passam a ser compradas diretamente pelas corporações de bombeiros com o INEM a pagar 50 mil euros para a aquisição, manutenção e seguro de cada viatura.

Apesar de enaltecerem esta nova metodologia de compra de viaturas, o presidente da Liga dos Bombeiros Profissionais (LBP), Jaime Marta Soares, e o presidente do INEM, Luis Meira, deixaram algumas críticas ao Governo, concretamente ao Ministério das Finanças.

“No cenário atual que é colocado aos gestores públicos, em que cada cêntimo é arrancado a ferros, e as decisões estão muitas vezes subjugadas a ficheiros Excel que não consegue distinguir uma fotocopiadora de uma ambulância, conseguir realizar um investimento deste montante é verdadeiramente assinalável. Também neste caso a autorização para este investimento foi arrancada a ferros”, afirmou Luis Meira.

Para Marta Soares, este modelo de negociação “é um bom caminho, mas não é perfeito”, e há algo que “belisca o conceito”, nomeadamente o valor atribuído a cada viatura que, em seu entender devia passar dos 50 para os 55 mil.

O presidente da liga pediu também um aumento de 500 euros no valor do seguro de manutenção, que atualmente é de dois mil euros, deixando esse apelo à secretária de Estado da Saúde, Rosa Matos.

“As associações e os corpos de bombeiros fazem um esforço tremendo para ajudar as populações. E eles não podem pagar para socorrer”, acrescentou.

A secretária de Estado Rosa Matos teceu elogios à nova metodologia, destacando a descentralização e a rapidez do processo de aquisição de viaturas.

"Passou a haver uma relação mais eficiente e mais rápida com as corporações", disse.

Os PEM funcionam em corpos de bombeiros ou delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, que têm protocolos com o INEM para dar resposta a emergências médicas pré-hospitalares.

Estudo
O consumo de álcool ocupa o sétimo lugar nos fatores de risco de morte prematura e doença.

De acordo com um estudo publicado na revista “The lancet” o álcool “é um problema de saúde global colossal”, estimando-se que, em 2016, tenham morrido no nosso país cerca de 10 mil homens e 3.500 mulheres devido ao consumo de álcool - excessivo ou não. 

O consumo de álcool ocupa o sétimo lugar no que diz respeito às principais causas de morte em Portugal. No entanto, em pessoas com idades entre os 15 e os 49 anos este chega a ser a principal causa de morte.

A bebida está diretamente relacionada com a morte de 4,2% das mulheres portuguesas e 15% dos homens. Um em cada três habitantes do planeta é consumidor de álcool, sendo que todos os anos há cerca de 2,8 milhões de mortes atribuíveis ao álcool.

Esmagadora maioria consome álcool

Em Portugal, 75% dos homens são consumidores destas bebidas, sendo que na faixa etária entre os 55 e os 59 anos esse valor sobe para 89%. Os dados mostram que, em média, cada homem consome 73 miligramas de álcool puro por dia (o equivalente a sete cervejas). No caso das mulheres, mais de metade (53%) não bebe álcool.

Segundo o estudo agora divulgado pela "The Lancet", tomar uma bebida alcóolica por dia aumenta, por ano, em 0,5% o risco de desenvolver um problema de saúde. As conclusões do estudo basearam-se em 694 fontes de informação e 592 estudos.

A Dinamarca, Alemanha, França e Espanha lideram a lista dos países com mais quantidade de álcool consumido por dia na Europa. Se isolarmos os homens nessa escala, são os romenos que lideram o ranking  (mais de 80 miligramas por dia), seguidos dos portugueses e dos luxemburgueses.

Estudo
Um tratamento recentemente testado na Coreia do Sul em doentes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) evidencia que a...

O tratamento consistiu em duas injeções de MSC da medula óssea dos próprios em doentes com ELA, com um mês de intervalo. No ensaio clínico de fase 1 confirmou-se a segurança e tolerabilidade do tratamento e, no ensaio de fase 2, o objetivo foi avaliar a segurança e eficácia do mesmo num maior número de doentes, tendo estes sido seguidos seis meses após a primeira injeção.

“A ELA é uma doença que, atualmente, não tem cura. Por essa razão, é urgente desenvolver novas estratégias terapêuticas que curem ou, pelo menos, travem a progressão da doença. As células estaminais mesenquimais têm suscitado grande interesse devido às suas propriedades anti-inflamatórias, neuroprotetoras e à capacidade de libertarem moléculas que apoiam o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurónios”, afirma Cátia Dourado, Bioquímica no Departamento de I&D da Crioestaminal.

Os autores do estudo afirmam que o tratamento testado é seguro e eficaz em doentes com ELA, pelo menos, nos seis meses seguintes. Porém, o número reduzido de injeções de MSC (apenas duas) e o curto tempo de seguimento dos doentes (apenas seis meses) constituem limitações deste estudo. Uma vez que as células estaminais mesenquimais não persistem no organismo por longos períodos, o seu potencial efeito terapêutico poderá dissipar-se ao longo do tempo. Uma forma de ultrapassar este problema poderá ser através da realização de injeções adicionais de MSC após os primeiros seis meses, que poderão melhorar a eficácia do tratamento a longo prazo.

Dado os resultados promissores obtidos nas fases 1 e 2 do estudo clínico, está já planeada a fase 3, na qual serão averiguadas a segurança, a eficácia e os benefícios a longo prazo de infusões adicionais de MSC, aplicadas a um maior número de doentes e seguidos durante um período de tempo mais longo.

Sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa rara caracterizada pela perda progressiva e prematura dos neurónios que conduzem a informação do cérebro até aos músculos. Como resultado, os músculos vão enfraquecendo e atrofiando, e os doentes acabam por perder gradualmente a capacidade de andar, falar, mastigar, engolir e até mesmo respirar, o que conduz a insuficiência respiratória, a principal causa de morte nesta doença. Geralmente, a ELA afeta pessoas entre os 40 e os 70 anos de idade, mas há doentes na faixa etária dos 20 anos. A maioria dos doentes apresenta uma esperança média de vida a rondar os 2 a 5 anos, mas há registo de casos excecionais, como o do físico Stephen Hawking que viveu 55 anos com ELA. Atualmente, existe um único fármaco aprovado para o tratamento desta doença, um neuroprotetor e anticonvulsivo, mas que apenas prolonga a vida dos doentes durante alguns meses. De acordo com os dados recentes da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA) existem aproximandamente800 doentes diagnosticados com ELA em Portugal e há cerca de 200 novos casos a cada ano. Mundialmente, o número de doentes é de cerca de 450 mil.

Balanço
Quatro pessoas morreram nas praias portuguesas desde o início da época balnear a 01 de maio e até 30 de julho, de acordo com um...

Segundo os dados da AMN a que a agência Lusa teve acesso, duas das mortes ocorreram nas praias (vigiadas) de Carcavelos, no concelho de Cascais (Lisboa), e Santo António, na Costa da Caparica (distrito de Setúbal).

Outras duas vítimas mortais foram registadas nas praias (não vigiadas) dos Pescadores, em Espinho, no distrito de Aveiro, e das Valeiras, a sul de S. Pedro do Moel, em Leiria.

A Autoridade Marítima adianta também que desde o início da época balnear foram efetuados 91 salvamentos nas praias portuguesas.

“As áreas sob jurisdição da Capitania do Porto de Cascais, Peniche e Nazaré são as que têm registado maior número de ocorrências”, segundo a AMN.

No Porto de Cascais (Lisboa) foram registadas 30 ocorrências, em Peniche (Leiria) 34 e na Nazaré (Leiria) 26.

A época balnear começou, este ano, a 01 de maio e termina a 15 de outubro, abrangendo todas as praias de banhos, sejam marítimas ou fluviais, que são vigiadas por nadadores-salvadores.

A maioria das praias portuguesas - 246 de norte a sul de Portugal continental e nas regiões autónomas - iniciou a época balnear a 15 de junho.

A época balnear começou durante o mês de maio em 43 praias, sobretudo em Cascais, Oeiras (ambos no distrito de Lisboa) e Albufeira (Faro).

De acordo com dados da ANM, no ano passado morreram 20 pessoas nas praias portuguesas, das quais nove antes da abertura da época balnear (em maio).

Entre 01 de maio e 14 de setembro de 2017 morreram 11 pessoas já durante a época balnear: três pessoas em praias vigiadas, seis em praias sem vigilância e duas em praias fluviais vigiadas (nenhuma faleceu em praias fluviais não vigiadas).

Foram nove as pessoas que faleceram antes da abertura da época balnear: duas na Nazaré, duas em Espinho, uma na praia da Rainha (Cascais), uma na praia da Lagoa (Póvoa de Varzim), uma na Foz do Lisandro (na Ericeira), uma em São Torpes (Sines) e uma em Porto Covo.

Cuidados Continuados
A Câmara de Cabeceiras de Basto apelou ao Governo para que diligencie no sentido da integração “imediata” da Unidade de...

Em moção aprovada por unanimidade, o executivo lembra em causa está apenas o cumprimento de um despacho conjunto das secretarias de Estado do Orçamento, da Segurança Social e da Saúde, publicado em 29 de dezembro de 2017 que determina aquela integração.

“A Câmara Municipal considera estranho, lamentável e incompreensível que os superiores interesses dos portugueses em geral e dos cidadãos de Cabeceiras de Basto em particular estejam a ser prejudicados por razões que não se conhecem”, lê-se na moção.

Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) referiu que o contrato para a integração na rede de cuidados continuados será celebrado logo que estejam cumpridos todos os trâmites legais inerentes ao processo.

“O concelho de Cabeceiras de Basto, nesta data, já dispõe de duas unidades com as quais os Ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social têm protocolos celebrados no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, nas tipologias de média duração e reabilitação (30 camas) e de longa duração e manutenção (31 camas) o que, em termos de cobertura por NUT, é de 87%”, sublinha a ARS Norte.

Na moção aprovada, a Câmara refere que, enquanto não é dado cumprimento ao despacho, a Unidade de Internamento “continua a ser apenas” uma unidade de retaguarda do Hospital de Guimarães e “subaproveitada”, uma vez que tem em funcionamento apenas 8 camas, quando o que está previsto são onze.

Por isso, decidiu apelar “formal e publicamente” ao Governo e, em especial, ao Ministro do Saúde, que determine à ARSN o “cumprimento imediato” do referido despacho, através da assinatura do contrato-programa com Hospital de Guimarães.

A ARSN lembra que foi da sua autoria a proposta da transformação daquela unidade de Cabeceiras de Basto em unidade de convalescença e sublinha que tem vindo a promover reuniões com as várias instituições envolvidas reuniões “no sentido de que a decisão seja a melhor também para a estratégia e futuro” do Hospital de Guimarães.

“A ARSN preocupa-se com todos os cidadãos da Região Norte e, logo que estejam resolvidos os problemas legais, será celebrado o contrato que permita dar respostas a quem delas necessita, tal como é nosso dever e responsabilidade”, remata.

Dados
A malária é a causa da morte diária de duas a três crianças, no banco pediátrico do Hospital Geral do Moxico, no leste de...

Os dados foram revelados pelo diretor do gabinete provincial de saúde local, Sebastião Ramalhos, à margem da terceira sessão extraordinária do conselho de auscultação e concertação social, tendo apresentado no encontro, um plano de emergência de combate à doença, que é a primeira causa de morte no país.

Segundo Sebastião Ramalhos, o plano prevê a realização de campanhas de sensibilização sobre a doença em escolas e comunidades e a promoção do saneamento e recolha de lixo, para a eliminação dos vetores de transmissão.

O responsável sanitário, citado pela agência noticiosa angolana, Angop, avançou que durante a época chuvosa, que começa normalmente em setembro e decorre até maio do ano seguinte, será prestada maior atenção aos centros e postos médicos das periferias, evitando que o elevado número de internamentos obrigue a colocação de mais de uma criança na mesma cama, situação que tem acontecido nos anos anteriores.

A província do Moxico tem uma taxa de incidência da malária de 40%, a maior percentagem a nível nacional, o que justifica, segundo Sebastião Ramalho, a intensificação, a partir de outubro, da distribuição de mosquiteiros à população com vista a alterar o quadro.

A anemia severa está associada à malária, mas o défice de técnicos especializados para o centro de hemoterapia no hospital municipal, bem equipado para o efeito, é uma preocupação.

"No hospital municipal do Moxico, há um serviço de hemoterapia completamente montado, mas só temos lá uma técnica. Há necessidade de o pôr a funcionar 24 horas por dia, para diminuir a procura no Hospital Geral", disse.

 

 

 

Dois homens estão a fazer-se passar por médicos e inspetores da saúde junto da população de algumas localidades do concelho de...

De acordo com um comunicado daquelas duas entidades, chegaram ao Centro de Saúde de Alenquer, no distrito de Lisboa, relatos sobre dois homens que, na última semana, andaram “a bater de porta em porta” em localidades da freguesia de Abrigada, questionando os moradores se têm médico de família e sobre os medicamentos que tomam.

Os dois suspeitos identificam-se como sendo um médico e um inspetor de saúde.

O Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo, ao qual pertence o Centro de Saúde de Alenquer, esclareceu que não tem em curso qualquer campanha a decorrer e que os dois homens não pertencem à unidade.

As duas entidades alertam os cidadãos para que “não lhes facultem qualquer informação” e, se abordados, alertem de imediato a GNR.

Contactada pela Lusa, fonte da GNR disse que não se registaram quaisquer queixas por burla, nem esta força de segurança tem conhecimento do que se está a passar.

 

 

Solidariedade
Um enfermeiro do Centro Hospitalar de São João, Porto, correu este fim de semana ao longo de 24 horas em Vigo, Espanha, para...

Em declarações à agência Lusa, o enfermeiro Duarte Gil Barbosa, que em 2016 tinha feito uma prova em Vale de Cambra, na qual doou um euro por cada quilómetro percorrido à Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), avançou que este ano estava focado em correr "pelo menos 200 quilómetros", sendo que desta vez a causa é o autismo.

Conhecido como "enfermeiro-atleta", Duarte Gil Barbosa, de 46 anos que exerce funções na Unidade Pós-Anestésica do Hospital de São João, iniciou a corrida sábado às 12 horas no Parque de Castrelos, espécie de Parque da Cidade localizado no centro de Vigo, e terminou às 12 horas de domingo.

O percurso tem exatamente um quilómetro e esta é a quinta edição de uma prova espanhola que conta com centenas de inscritos e cujo recorde é 200,7 quilómetros percorridos.

"Proponho-me fazer o maior número de voltas possível e doar um euro por cada quilómetro. O meu foco são os 200 quilómetros pelo menos e, quem sabe, bater o recorde atual da prova. Tenho amigos com filhos com autismo e sei as dificuldades pelas quais passam. Pareceu-me importante contribuir e divulgar a causa", disse, à Lusa, Duarte Gil Barbosa.

O "enfermeiro-atleta" - que no ano passado também promoveu um evento na estação de comboios de São Bento, no qual durante 24 horas deu abraços para "provar que um abraço não contamina ninguém" e recolher fundos para a Abraço - contou que em Vigo vai ter a assistência da Hora do Lobo/CF Perosinho, uma equipa de atletismo de Vila Nova de Gaia.

Além da doação a título próprio, Duarte Gil Barbosa conta que a APPDA-Norte receba mais donativos no âmbito deste evento uma vez que, avançou, "muitos colegas e amigos já prometeram doar o mesmo número de euros" que o enfermeiro, nomeadamente, frisou, a Ordem dos Enfermeiros.

 

 

 

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