Segurança Alimentar
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu alimentos num valor superior a 5.500 euros em diversas ações...

Entre os géneros alimentícios apreendidos, destacam-se o azeite, frutos frescos, instrumentos de pesagem, aguardente e molúsculos bivalves vivos, segundo um comunicado da ASAE que refere ainda que foram fiscalizados 250 operadores económicos, tendo ainda sido instaurados 51 processos contraordenacionais e três processos-crime por fraude de mercadorias e jogo de fortuna e azar.

As principais infrações verificadas foram a falta de “mera comunicação prévia, violação dos deveres gerais da entidade exploradora do estabelecimento de restauração e bebidas, incumprimentos dos requisitos de higiene, assim como a falta ou incorreções da lista de preços, comercialização de azeites cuja rotulagem não cumpria com as disposições legais, bem como a sua apresentação incorreta ao consumidor”.

A ASAE refere também que nestas ações “foi dada especial atenção” à verificação dos requisitos de higiene, qualidade e segurança alimentar dos géneros alimentícios à disposição dos consumidores, em especial os mais consumidos nessa altura do ano.

Segundo esta entidade, foi dada particular preocupação para “as suas condições de exposição e conservação”, bem como no caso da rastreabilidade dos produtos, principalmente dos de origem animal, muito em especial o pescado, onde se incluem peixes, crustáceos e moluscos bivalves vivos e a apresentação do azeite ao consumidor, lê-se no comunicado.

 

 

5 de setembro | Dia Internacional das Lesões Vertebro-Medulares
Uma lesão na coluna pode condicionar o resto da vida, por isso, no Dia Internacional das Lesões Vertebro-Medulares, que se...

“Depois de uma lesão da coluna vertebral e medula espinhal, podemos ficar com sequelas muito graves durante o resto da nossa vida. Estamos a falar de paralisia dos membros, incapacidade para realizar tarefas diárias, necessidade de uso de cadeira de rodas e dependência parcial ou total. Em casos mais graves, uma lesão deste tipo pode até provocar a morte. Ainda assim, há cuidados que todos podemos adotar para prevenir situações de risco”, explica Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha nacional “Olhe pelas suas costas”.

A maior parte dos traumatismos vertebro-medulares é provocada por acidentes de viação, que podem até evitar-se com uma condução mais prudente. Em segundo lugar encontram-se as quedas de grande altura, algumas relacionadas com acidentes de trabalho, que uma segurança mais reforçada poderia impedir. Já a terceira causa mais frequente de lesões na medula espinhal são os mergulhos, que podem provocar danos irreversíveis.

“Os mergulhos são muitas vezes desvalorizados, mas representam um comportamento de risco que pode ter impacto significativo na qualidade de vida. É importante estar atento ao local escolhido para mergulhar, devido à profundidade e potencial existência de rochas ou bancos de areia”, acrescenta o neurocirurgião Bruno Santiago.

Estas lesões afetam sobretudo jovens adultos, devido aos acidentes de viação e mergulhos, numa fase ativa das suas vidas, com um enorme impacto individual. Os doentes que sofrem traumatismo vertebro-medulares têm uma mortalidade e morbilidade maior do que a população em geral, apesar do enorme avanço da qualidade dos cuidados médicos, que permitiu reduzir muito as complicações associadas a estas lesões. Existe também um relevante impacto económico e custo para a sociedade que não deve ser esquecido, pela perda de participação laboral do indivíduo e cuidados médicos necessários a longo prazo.

“Nos últimos anos temos assistido também a um aumento deste tipo de traumatismos em pessoas idosas, que sofrem quedas relativamente banais, mas com lesões por vezes graves, devido às alterações degenerativas da coluna vertebral já pré-existentes”, destaca o coordenador da campanha.

A campanha “Olhe pelas suas costas” salienta, assim, a importância de acautelar potenciais situações de risco e adotar comportamentos responsáveis para prevenir uma lesão que pode mudar a vida para sempre, recordando que é a medula espinhal que leva as mensagens do nosso cérebro para o resto do corpo, o que significa que dela dependem a locomoção, respiração, movimentos, pressão arterial sanguínea e controlo intestinal e da bexiga.

Listas de espera
Para reduzir listas de espera em cirurgias de tratamento à obesidade, o Governo prepara incentivos por trabalho adicional e...

O Ministério da Saúde vai remunerar melhor as equipas multidisciplinares pelo trabalho adicional e passará a pagar outras duas técnicas mais eficazes na redução do excesso do peso do que a banda gástrica, noticia o “Jornal de Notícias” esta segunda-feira.

A tutela pretende, assim, reduzir as listas e o tempo de espera pela cirurgia de tratamento da obesidade no Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em julho, após o fim do primeiro semestre, 1.350 doentes aguardavam por uma cirurgia deste tipo no SNS, o que corresponde a uma redução de 12% face ao final do ano de 2017.

O objetivo da medida do Governo, que também inclui melhor remuneração para hospitais, é que o Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade, criado em 2009 e interrompido em 2012 pelo executivo de Pedro Passos Coelho, conheça uma nova dinâmica.

 

 

 

 

Opinião
A vida muitas vezes prega-nos partidas e, embora queiramos dar uma resposta mais adequada, o que é f

É aqui que é essencial aprender algumas técnicas que nos possam ajudar em momentos difíceis, por forma a reequilibrar as nossas emoções. Já dizia Stephen Covey que entre o E de estímulo e o R de resposta ou reação, deverá sempre existir um P, que poderá ser de pausa, pensamento, pergunta, ponderação – algo que nos ajude a reequilibrar as nossas emoções e nos ajude a conectar com o aqui e agora.

O objectivo deste artigo é de partilhar consigo leitor, duas técnicas relativamente fáceis de aplicar, para que possa nesses momentos aceder mais facilmente a um leque mais consciente de possíveis respostas e poder optar por aquela que lhe proporcionará chegar ao seu objectivo, qualquer que este seja, da melhor forma.

Uma das técnicas, como não poderia deixar de ser, recorre àquele recurso que todos nós temos à mão, mas que muitas vezes não o utilizamos por forma a retirar todo o seu potencial – falo-vos da respiração.

Exercícios de respiração estão provados como sendo um excelente veículo para mudar de estado emocional. Nessa respiração, faça por inalar e expirar pelo nariz, e tome atenção na respiração que está a fazer, que deverá ser através do diafragma, quase como se estivesse a encher um balão localizado na sua barriga. Lembre-se também de aliviar os maxilares (nem imagina a pressão que colocamos nos maxilares!).

Uma forma de respiração que claramente nos vai ajudar a reequilibrar emocionalmente é a chamada respiração quadrado, que é constituída por inspirar por 4 segundos, reter a respiração por outros 4 segundos, expirar por 4 segundos e novamente reter a respiração por outros 4 segundos e repetir este processo várias vezes. Vai certamente notar diferenças na sua fisionomia, batimentos cardíacos, entre outros.

A segunda técnica que vos trago aqui hoje, é a utilização dos sentidos: visão, audição e tacto. Em momentos mais difíceis em que pode investir neste exercício, comece por focar-se no que está a ver, conte o que vê, identifique e nomeie as cores que está a ver nesse momento específico; preste atenção aos pormenores, e olhe realmente para o que o rodeia. Depois passe para a audição, escute os sons que o rodeiam e identifique-os em voz alta, note se são sons que lhe são familiares ou se não os reconhece. Por último, entra o sentido do tacto, toque nos vários objectos e superfícies que o rodeiam com as mãos, note na sua textura e temperatura. Note as diferenças e se possível sinta também o chão com os pés descalços. Um dos exercícios que recomendo é o 5-4-3-2-1: enumere 5 coisas que consegue ver, depois 4 coisas que consegue ouvir, de seguida 3 coisas que consegue tocar ou sentir, após as quais enumere 2 coisas que consegue cheirar e por último 1 que possa saborear, nem que seja beber um gole de água.

Este foco no que o rodeia recorrendo aos sentidos, vai levá-lo a conectar-se com o aqui e agora e isso ajudá-lo-á a criar outras respostas emocionais face à experiência difícil que vivenciou.

Estas técnicas podem ser utilizadas pelo próprio, consigo mesmo, em momentos de aflição, como também ajudar outras pessoas que estão a passar por esses momentos. Nesta última situação, devemo-nos apresentar, falar pausadamente e ajudar essas pessoas através da aplicação destes exercícios.

Sei que alguns podem ser cépticos em relação a algumas destas propostas. Não há nada como experimentar por si. Se resultar já sabe, fica com mais uma ferramenta e um recurso gratuito, que pode utilizar onde e quando quiser. Se não resultar, fica a experiência de ter tentado e a certeza que as respostas que damos às situações só dependem de nós.

Muitas vezes, pelo facto de o tempo de resposta ser tão curto e o estímulo ter sido tão intenso, podemo-nos confundir e desresponsabilizarmo-nos das nossas escolhas. Daí ser tão importante estarmos consciente delas e dos recursos que temos para nos ajudar na tomada de decisão.

Já sabe se se sentir emocionalmente em apuros, coloque algumas destas técnicas em prática!

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
O deputado do PS Pedro Delgado Alves considerou hoje "claríssimo" que a despenalização da eutanásia é um passo que ...

No segundo dia do Fórum Socialismo 2018, a ‘rentrée’ política do BE que, até domingo decorre em Leiria, "Pelo direito à morte assistida" era um dos debates mais esperados, contando com a participação do deputado único do PAN, André Silva, do deputado do PS Pedro Delgado Alves e do médico Bruno Maia, do Movimento Cívico para a Despenalização da Morte Assistida.

"As próximas eleições legislativas necessariamente não vão ser sobre este único tema e, portanto, não há aqui um nexo causal imediato, mas é claríssimo para todos que está enraizada na matriz e nos programas de quem os apresentou de que este passo [a despenalização da eutanásia] será dado mais cedo ou mais tarde", antecipou Pedro Delgado Alves.

O deputado socialista considerou que em termos futuros - depois da despenalização da eutanásia ter sido chumbada no parlamento no final de maio - "a sociedade civil é um elemento mobilizador fundamental", sendo preciso "reforçar a posição maioritária no quadro parlamentar que se segue".

Para Pedro Delgado Alves, "a votação parlamentar renhida" de dia 29 de maio dos quatro projetos de lei de PS, BE, PEV e PAN "foi bem reveladora de que pode não existir ainda um consenso parlamentar materializado numa maioria parlamentar, mas que ele ultrapassa as fronteiras dos partidos".

"E é revelador já de um debate que a sociedade civil teve e que está a contaminar os vários partidos", considerou, dando o exemplo do PSD, em que "muitos dos seus deputados e dos seus dirigentes publicamente tomaram posição" a favor da eutanásia.

O médico Bruno Maia começou a sua intervenção por tornar pública uma conversa que teve, no final de um debate televisivo no dia do chumbo da despenalização da eutanásia, com o antigo bastonário da Ordem dos Médicos José Manuel Silva.

"Após muita discussão puxou-me de parte e disse-me: ‘Se algum dia chegar, enquanto medico, às situações em que você descreve de pessoas em estados críticos, terminais, em sofrimento absoluto que a medicina não conseguiu resolver, é muito simples, diz a essa pessoa que compre uma caixa de calmantes, vai para casa, toma a caixa toda de calmantes, meta uma sinfonia do Beethoven e assim morrerá em casa em paz’", relatou.

Bruno Maia considera que esta sugestão do seu oponente, "que era contra qualquer um destes projetos de lei", revela "exatamente o que está na génese do pensamento conservador ou proibicionista", em que uma "classe privilegiada" tem acesso a médicos para tomar determinadas decisões, enquanto tem que "haver uma regulação e uma tutela do povo iletrado".

Para o médico deste movimento pela despenalização da eutanásia, foram usados "argumentos de perdedores" nas declarações da líder do CDS-PP, quando acusou o primeiro-ministro de querer usar a eutanásia para poupar dinheiro ao Serviço Nacional de Saúde ou no conhecido cartaz "por favor não matem os velhinhos".

Bruno Maia fez questão de dizer que todo este debate sobre a despenalização da eutanásia "só aconteceu em Portugal e tudo isto só é possível graças ao trabalho de três pessoas que são a Laura Ferreira Alves, o João Ribeiro dos Santos e o ‘nosso' João Semedo".

Precisamente na primeira fila a assistir a este debate estava Ana Maria Brito, a viúva do ex-coordenador do BE João Semedo, que morreu a 17 de julho deste ano depois de uma batalha contra o cancro.

Prevenção
Uma fisioterapeuta do Instituto Piaget de Silves, no Algarve, criou um projeto-piloto para sensibilizar as escolas e as...

A adoção de posturas incorretas, em casa e nas salas de aula, o peso das mochilas e a inadequação do mobiliário escolar ao tamanho dos alunos são alguns dos fatores que favorecem o desenvolvimento de distúrbios osteomioarticulares, explicou à Lusa Beatriz Minghelli, mentora do projeto “Costas Saudáveis”.

O programa, iniciado este ano na Escola Superior de Saúde Jean Piaget do Algarve, consistiu, numa fase inicial, na avaliação de alunos de 12 turmas dos 5.º e 7.º anos de uma escola em Silves, com idades entre os 10 e os 13 anos, através de teste práticos sobre questões ergonómicas, um teste teórico e a avaliação do peso das mochilas.

Destas, a escola escolheu seis turmas para um grupo experimental a quem a fisioterapeuta ministrou sessões informativas e com uma vertente prática, nas quais explicou a diferença entre os comportamentos corretos e os errados e alertou para a importância de adotar mais cuidados com a coluna vertebral.

Beatriz Minghelli revelou à Lusa que verificou vários problemas, nomeadamente, o facto de muitos dos alunos escreverem praticamente deitados sobre as secretárias, além da desadequação do mobiliário escolar ao seu tamanho: há quem não consiga chegar com os pés ao chão quando está sentado.

"As medidas para resolver o problema podem passar por colocar caixas de madeira debaixo dos pés dos mais pequenos, para dar apoio, à imagem dos que existem nos cinemas, e ajustar as mesas ao tamanho dos alunos", referiu a fisioterapeuta.

Contudo, admitiu, o facto de as aulas não decorrerem apenas numa sala dificulta a implementação das medidas, pelo que defende que as aulas de uma turma possam ter lugar sempre na mesma sala para que cada aluno tenha o seu lugar fixo.

O diretor do Instituto Piaget de Silves, Nelson Sousa, considerou que se trata de medidas de prevenção que podem evitar que um adulto venha a sofrer de distúrbios músculo esqueléticos, uma das principais causas de absentismo laboral.

Segundo Beatriz Minghelli, o problema assume maior gravidade por ser durante a infância e adolescência que a estrutura óssea de desenvolve e estas alterações podem originar doenças ortopédicas e reumatológicas, aumentando o número de correções cirúrgicas, se não forem detetadas a tempo.

Em 2014, a investigadora publicou um estudo realizado em parte dos concelhos do Algarve, já que não obteve autorização de todos os municípios, que reunia dados decorrentes da avaliação a 966 adolescentes da região.

Na pesquisa, verificou-se que aproximadamente 60% dos alunos descreveram ter dor nas costas, o que indica a presença de lombalgia em algum momento da sua vida.

O estudo foi realizado ao abrigo do doutoramento de Beatriz Minghelli, realizado na Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.

OMS
A responsável pelo acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu, em...

A diretora-geral assistente da OMS, Mariângela Simão, em entrevista à ONU News, o portal de notícias em português da ONU (Organização das Nações Unidas), explicou que por não estarem inseridos em grupos anglófonos ou francófonos, que falam inglês e francês, os países de língua portuguesa deixam de receber, na sua língua materna, atualizações e informações, por exemplo, sobre regulação de medicamentos, combate a remédios falsos ou outras ações na área da saúde.

“Pelo facto de as publicações e de os ensinamentos se darem em língua inglesa ou francesa, tanto por parte da OMS como por parte de outras agências que trabalham em saúde, muitas vezes as comunidades de profissionais de saúde de língua portuguesa ficam muito isoladas”, alertou.

Mariângela Simão defendeu ser essencial “que a ligação da língua possa ser explorada nesses grupos regionais”, e que cada vez mais pessoas possam ter acesso à literatura e à informação na sua própria língua para que possam compreender por completo os passos necessários em cada ação.

A médica defendeu que “há muito para avançar” em termos de cooperação, para ajudar a combater medicamentos falsificados, garantir o seu registo e controlar a qualidade.

“Na América Latina, como um todo, existe uma parceria muito mais consolidada, e eu acredito que esse mesmo tipo de modelo usado entre as agências regulatórias da América Latina pudesse ser mais bem explorado em relação às agências regulatórias dos países de língua portuguesa”, acrescentou.

A diretora-geral assistente da OMS elogiou a colaboração entre os países lusófonos noutras áreas, como no combate ao vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sida), e defendeu que deveria ser alargada.

Mariângela Simão sugeriu que poderia ser criado, por exemplo, um sistema que permitisse o reconhecimento de um medicamento num país quando é legalizado noutro.

                                                                                                              

Orçamento de Estado 2019
O pré-escolar para todas as crianças a partir dos três anos, mais centros de saúde com dentistas e benefícios fiscais para...

Em entrevista à agência Lusa a propósito do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), o último da atual legislatura, a líder parlamentar do PEV, Heloísa Apolónia, elencou a ciência, investigação, educação, saúde, ambiente, conservação da natureza e transportes públicos como "áreas fundamentais para que o investimento público seja concretizado".

"Na área da educação, há uma matéria relativamente à qual os verdes vão ser insistentes neste OE2019 com o Governo que é a garantia do pré-escolar para todas as crianças a partir dos três anos. É uma questão fundamental de apoio às famílias, é uma resposta da qual o Estado não se pode esquivar", adiantou.

Outra das áreas destacadas por Heloísa Apolónia é a saúde, tendo considerado "urgentíssima" a realidade da saúde oral nos cuidados primários de saúde.

"Uma matéria que temos em negociação com o Governo para este próximo orçamento para chegar a muito mais pessoas e a muitos mais centros de saúde porque é fundamental que os projetos piloto que foram instalados no terreno sejam generalizados a todo o país", propôs.

Em relação à eficiência energética, a deputada do PEV defendeu que, "ao nível dos impostos, é possível dar respostas de motivação para melhores comportamentos ambientais e para puxar os cidadãos para determinados investimentos".

"Não é normal que as famílias que façam investimentos em casa, obras e que adquiram equipamentos onde têm a preocupação de gerar essa eficiência energética não possam ser beneficiados ao nível, designadamente, do IRS, das deduções do IRS ou mesmo em sede de IVA", considerou, defendendo que "ao nível fiscal é possível gerar essa motivação".

Outra das áreas nas quais o PEV tem apresentado várias propostas é na ferrovia, prometendo a deputada insistência sobre esta matéria no OE2019 "designadamente em relação à questão do material circulante".

"O investimento na ferrovia é determinante. Nós estamos a falar de um meio de transporte fundamental no combate às alterações climáticas, mas também determinante no combate às assimetrias regionais no país. Tem tudo para gerar modernidade neste país, assim haja investimento condigno para que isso possa acontecer", justificou.

A conservação da natureza é uma bandeira conhecida no PEV, que tem "vindo a negociar o aumento de meios em todos os Orçamentos do Estado".

"Em todos, progressivamente, tem vindo a aumentar o número de vigilantes da natureza e nós não gostávamos de parar esse aumento no OE2019 porque é um caminho progressivo que ainda não está completo e que é fundamental que seja efetivado", adiantou.

IPMA
Quatro distritos do continente e o arquipélago da Madeira apresentam hoje um risco muito elevado de exposição à radiação...

Em risco muito elevado estão os distritos de Beja, Évora, Castelo Branco e Bragança, no continente, e o arquipélago da Madeira.

Segundo o IPMA, em risco elevado de exposição à radiação UV estão os distritos de Braga, Porto, Vila Real, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém e Faro, no continente, e as ilhas de S. Miguel, Faial e Flores (nos Açores).

Os distritos de Setúbal, Viana do Castelo e Aveiro, no continente, e a ilha Terceira, nos Açores estão com níveis moderados.

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.

O índice ultravioleta varia entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

O cálculo é feito com base nos valores observados às 13:00 em cada dia relativamente à temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

O IPMA prevê para hoje céu com períodos de muita nebulosidade, apresentando-se geralmente muito nublado até final da manhã no litoral a sul do cabo Mondego, nebulosidade que poderá persistir em alguns locais da faixa costeira ocidental, e onde há possibilidade de ocorrência de chuvisco.

Nas regiões do interior Norte, Centro e Alto Alentejo, estão previstas condições favoráveis à ocorrência de aguaceiros e trovoadas, que poderão ser localmente fortes e ocasionalmente sob a forma de granizo.

A previsão aponta também vento fraco, soprando temporariamente moderado, de nordeste nas terras altas do Norte e Centro até ao início da manhã e do quadrante oeste durante a tarde nas regiões Centro e Sul.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal em alguns locais, pequena descida da temperatura mínima e descida da máxima, que será acentuada em alguns locais, em particular do litoral oeste.

As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 15 graus (em Viana do Castelo) e os 19 (em Faro e Castelo Branco) e as máximas entre os 22 graus (no Porto e em Viana do Castelo) e os 31 (em Santarém).

Na Madeira prevê-se céu com períodos de muita nebulosidade, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte e zonas montanhosas até início da manhã e vento fraco a moderado do quadrante norte.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre os 21 e 26 graus.

O IPMA prevê para as ilhas das Flores e Corvo (no grupo ocidental dos Açores) períodos de céu muito nublado, com abertas na tarde, aguaceiros fracos e vento nordeste moderado a fresco com rajadas até 55 quilómetros por hora na madrugada, rodando para leste.

Para as ilhas Terceira, S. Jorge, Faial, Pico e Graciosa (grupo central) prevê-se céu muito nublado com abertas, aguaceiros, geralmente fracos e vento nordeste moderado.

Nas ilhas de S. Miguel e Santa Maria (grupo oriental) estão previstos períodos de céu muito nublado com boas abertas, aguaceiros, geralmente fracos e especialmente a partir da tarde e vento nordeste bonançoso a moderado.

Em Santa Cruz das Flores, Horta e Ponta Delgada as temperaturas vão oscilar entre os 20 e os 26 graus e em Angra do Heroísmo entre os 20 e os 24 graus.

Estudo
Uma visita a um museu para ver obras de arte pode ter um efeito analgésico e aliviar sentimentos de isolamento em doentes com...

O estudo, noticiado pelo The Art Newspaper, foi encabeçado por investigadores da Universidade da Califórnia em Davis e indicou que 57% dos participantes nas visitas do programa Art Rx ao Museu Crocker Art, em Sacramento, na Califórnia, referiram uma redução da dor.

A dor diminuiu por um período até três semanas após a visita e a generalidade dos participantes do estudo também indicou redução do isolamento social, uma situação comum provocada pela dor crónica.

O estudo – que diz ser pioneiro nesta área - abrange apenas uma intervenção num único museu, mas também suscita a reflexão sobre as dimensões sociais da dor, que geralmente são reconhecidas, mas pouco estudadas, segundo os investigadores.

“Face ao aumento da dor crónica e uso excessivo de analgésicos opiáceos, é essencial que a componente social da dor seja reconhecida e abordada", defendem.

Durante a visita, os participantes indicaram que a experiência proporcionou distração da sua dor, e que a discussão sobre as obras de arte os fez sentir mais ligados aos outros visitantes.

Um dos participantes comentou: "Estou a olhar para a arte e já não sou apenas o meu corpo. Estou num espaço de conexão", referindo-se ao facto da dor crónica tornar-se habitualmente num foco constante da mente das emoções dos doentes.

Os investigadores argumentam que um museu que use o programa como o Art Rx - no qual não estão envolvidos quaisquer profissionais de saúde - pode ser "menos estigmatizante do que a tradicional terapia com arte que envolve tratamento explícito, ou diagnóstico de problemas de saúde".

No estudo, intitulado "The Art of Analgesia: A Pilot Study of Art Museum Tours to Decrease Pain and Social Disconnection Among Individuals with Chronic Pain" ("A Arte da Analgesia: Um Estudo Piloto de Visitas a Museus para Diminuir a Dor e a Desconexão Social Nos Indivíduos com Dor Crónica", em tradução livre), alerta-se que a dor crónica está a tornar-se um dos mais graves problemas de saúde pública.

Os participantes neste estudo tinham uma idade média de 59 anos, 65 por cento eram mulheres, e no seu historial clínico relacionado com a dor, queixavam-se de isolamento social, autoimagem crítica e instabilidade emocional.

Os autores do estudo reconhecem que o número limitado da amostra – 54 participantes, 14 dos quais entrevistados – e o seu desenho geral (sem grupo comparativo ou randomização) o tornam passível de “um viés de seleção”, admitindo a possibilidade de explicações alternativas.

Porém, sendo o primeiro estudo neste sentido, os autores do artigo realçam que se impõem mais investigações para “explorar os mecanismos, duração e fatores de analgesia sociógenica”.

Especialista adverte
O especialista em medicina do sono Joaquim Moita avisa que o fim da hora de inverno seria preocupante sobretudo para as...

A Comissão Europeia vai propor o fim da mudança de hora, depois de essa ter sido a vontade expressa por uma grande maioria dos europeus na consulta pública lançada este verão, acabando com a distinção entre horário de verão e horário de inverno.

Em declarações à agência Lusa, o médico Joaquim Moita, que dirige o Centro de Medicina do Sono do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e a Associação Portuguesa do Sono, lembra que o cérebro humano precisa de exposição à luz solar para acordar devidamente.

“Se acabar a hora de inverno, entre os meses de novembro e janeiro iremos estar às 08:15 ainda com noite escura”, avisa o especialista.

Ora, às 08:15 muitas das crianças e adolescentes portugueses já estão a ter aulas ou pelo menos a caminho da escola.

“O resultado não será benéfico e o desempenho cognitivo e físico podem ficar comprometidos. As crianças e os adolescentes já deviam ir bem acordados para a escola e, para acordar bem, o cérebro precisa de exposição ao sol, à luz solar”, explica Joaquim Moita.

O especialista frisa que uma das regras básicas da higiene do sono é precisamente levantar à mesma hora e procurar a exposição solar, o que pode ficar comprometido caso se acabe com a hora de inverno.

“Os mesmos problemas também se podem aplicar ao mundo do trabalho. É muito preocupante para as faixas etárias mais jovens, mas também para quem já trabalha”, indicou.

Joaquim Moita julga que haveria vantagens em manter a hora de inverno e considera que as alterações entre hora de verão e hora de inverno não constituem qualquer problema médico, até porque o organismo se adapta facilmente a estas mudanças de hora.

O perito lembra que os portugueses “já dormem pouco”, considerando que o fim da hora de inverno pode ainda prejudicar mais o descanso, o número de horas de sono e a forma como se desperta.

Uma maioria “muito clara” de 84% dos cidadãos europeus pronunciaram-se a favor do fim da mudança de hora na consulta pública realizada este verão, de acordo com resultados preliminares hoje divulgados pela Comissão Europeia.

Os resultados preliminares hoje publicados pelo executivo comunitário – os resultados finais serão divulgados “nas próximas semanas” - revelam que os portugueses que participaram no inquérito “online” estão em linha com a média europeia, já que 85% também defenderam que deixe de se mudar o relógio duas vezes por ano, o que Bruxelas pretende agora implementar, com a apresentação de uma proposta legislativa.

Naquela que foi, de forma destacada, a consulta pública mais participada de sempre, com mais de 4,6 milhões de contributos oriundos de todos os Estados-membros, a maior parte das respostas veio da Alemanha, onde o assunto foi particularmente mediatizado, apontando a Comissão que a taxa de participação em percentagem da população nacional variou entre os 3,79% na Alemanha e os 0,02% no Reino Unido, tendo em Portugal participado no inquérito 0,33% da população.

Os resultados preliminares, acrescenta Bruxelas, “indicam também que mais de três quartos (76%) dos participantes consideram que mudar de hora duas vezes por ano é uma experiência «muito negativa» ou «negativa»”, e “como justificação do desejo de pôr fim a esta regras alegam o impacto negativo na saúde, o aumento de acidentes de viação ou a falta de poupanças de energia”.

É preciso 1 enfermeiro para cada 350 famílias
Pelo menos 1.500 novos enfermeiros são necessários na região de Lisboa e Vale do Tejo na área dos cuidados de saúde primários e...

A estimativa foi feita à agência Lusa pelo dirigente sindical Rui Marroni e baseia-se nas recomendações da Organização Mundial da Saúde, que apontam para a necessidade de um enfermeiro para cada 350 famílias.

Neste momento, na área da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) há 2.800 profissionais e cerca de 1,5 milhões de famílias.

Segundo Rui Marroni, com base nas 1,5 milhões de famílias acompanhadas pelos enfermeiros da ARS-LVT seria preciso contratar 1.500 profissionais para se chegar a um valor de 4.300 enfermeiros e cumprir o rácio recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

O dirigente nacional do SEP lembra que a ARS-LVT é “a maior ARS” do país.

Os enfermeiros de vários centros de saúde e da divisão de intervenção nos comportamentos aditivos e dependências da ARS-LVT estão hoje a cumprir um dia de greve, reclamando uma “justa, correta e legal contagem de pontos para o descongelamento das progressões a todos os enfermeiros”, reclamando ainda efeitos retroativos a janeiro.

Os profissionais em greve pedem ainda a contratação de mais enfermeiros e a abertura de mais unidades de cuidados continuados.

Segundo o SEP, os profissionais estão ainda “contra a imposição de horários superiores a 35 horas semanais” em algumas unidades de saúde familiar (USF).

Algumas dezenas de enfermeiros estiveram hoje de manhã concentrados junto à sede da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, coincidindo com a greve na região, que está a registar uma adesão acima dos 90%.

Segundo disse Rui Marroni à agência Lusa, a paralisação está a registar uma adesão entre os 90% e os 100%.

“Progressão afinal é ilusão?”, expressavam os profissionais através de uma faixa afixada junto à sede da ARSL-VT.

Segundo Rui Marroni, há vários centros de saúde a registarem adesões de 100% à greve, como nos casos de Lourinhã, Sobral de Monte Agraço, Mafra, Azambuja Moita e Quinta do Conde, entre outros.

 

Distúrbio afeta cada vez mais crianças
A China vai limitar o número de videojogos disponíveis na Internet "para evitar a miopia", uma doença que afeta...

O novo regulamento foi anunciado na quinta-feira, logo após uma “importante diretriz” do Presidente chinês, Xi Jinping, que apelou à proteção da visão das crianças.

De acordo com o comunicado do ministério da Educação, as autoridades chinesas querem limitar o número de videojogos na Internet, mas também o lançamento de novos produtos no mercado.

Outras medidas, como incluir limitar o número de horas que as crianças passam a jogar, vão estar em discussão.

Esta iniciativa pretende travar o avanço da miopia no país, uma vez que os estudantes chineses são dos que mais sofrem da doença de forma precoce.

Este distúrbio ocular tem um impacto negativo significativo na saúde física e mental das crianças e representa um grande problema para o futuro da nação, acrescentou.

A medida anunciada na quinta-feira surge depois de Pequim ter suspendido a emissão de licenças para comercializar novos videojogos.

Segundo a lista da Agência Nacional para a Rádio e Televisão, nenhuma empresa obteve novas licenças desde maio passado.

 

 

Conselhos da SPEDM
O Alerta é feito pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo que está preocupado com a...

Embora o nosso país seja conhecido pelo bom tempo, sobretudo, por ter maior incidência solar, a verdade é que existe no país “uma quase epidemia de pessoas com baixos níveis de vitamina D”. Uma realidade alarmante que deixa o presidente da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), Davide Carvalho, preocupado. É que tudo indica que esta carência de vitamina D pode levar a um maior número de casos de diabetes tipo 1.

“O nosso estilo de vida e os nossos hábitos modificaram-se. Durante muitos anos, o homem trabalhava ao ar livre, estava exposto ao sol e conseguia garantir a vitamina D necessária, que é produzida por ação das radiações ultravioletas sobre o nosso organismo. Com o trabalho no interior, a exposição ao sol diminuiu, acompanhada por uma ingestão reduzida de vitamina D - uma vez que está presente também em quantidades relativamente pequenas nos peixes gordos como a sardinha, o bacalhau ou o salmão. E assim acabamos por desenvolver deficiência de vitamina D”, explicou ao Jornal i o médico endocrinologista. Vários estudos recentes mostram mesmo que os portugueses têm níveis desta vitamina inferiores às populações dos países nórdicos, com uma menor incidência solar mas onde os suplementos estão amplamente  massificados entre a população.

Mas afinal, de que forma é que a deficiência desta vitamina se relaciona com a diabetes tipo 1? Segundo o especialista, a vitamina D atua na prevenção de doenças autoimunes - entre as quais se encontra a diabetes tipo 1 -, pelo que a sua carência pode contribuir para o desenvolvimento da doença.

Mas existe também uma ligação entre a vitamina D e a diabetes tipo 2. “Com o aumento da frequência da obesidade - que potencia este tipo de diabetes -, o que acaba por acontecer é que o tecido adiposo, que aumenta nas pessoas com obesidade, retém a vitamina D, impedindo-a de entrar na circulação do sangue. Isso traduz-se, então, no facto de, habitualmente, os indivíduos obesos terem níveis de vitamina D mais baixos. Para agravar a questão, um outro problema: devido ao estigma de serem obesas, essas pessoas expõem-se menos ao sol, captando então também menos vitamina D por essa via”, refere Davide Carvalho. 

Apanhar sol sem protetor até às 11h, aconselha

De acordo com o especialista a utilização de protetor solar impede a produção da vitamina, uma vez que protege das radiações ultravioleta, que estão na base do processo. “Sabemos que a exposição prolongada ao sol não é saudável: vários estudos demonstram que o cancro da pele resulta sobretudo da queimadura resultante da exposição excessiva, particularmente antes dos oito anos. No entanto, aquilo de que aqui falamos é de uma exposição sem protetor de cerca de 20 minutos por dia”, diz Davide Carvalho. “Essa exposição deve ser feita até às 11h - entre essa hora e as 17h a exposição solar é desaconselhada -, evitando fazê-lo também antes das 9h e ao fim da tarde, uma vez que a essas horas os raios solares estão muito inclinados, resultando numa produção reduzida de vitamina D”. Cumprido esse requisito, bastam então os tais 20 minutos diários de exposição nos braços ou nas pernas. “A nossa recomendação é no sentido de que as pessoas façam, por exemplo, o seu exercício físico com os braços e as pernas parcialmente desnudados, em t-shirt ou calções, e assim conseguem ter essa exposição”. Outra hipótese é “fazer o percurso do carro até à praia com os braços e as pernas expostos à luz solar”.

Mas o rol de problemas para os quais a carência de vitamina D pode contribuir não se fica pela diabetes tipo 1: potencia, também, outras doenças autoimunes e inflamatórias como a artrite reumatoide e pode estar na base da osteoporose. Contribui ainda, por exemplo, para a diminuição da absorção de cálcio. Por isso, esteja atento aos sinais: como o especialista explica, sintomas como dores e espasmos musculares, cãibras, dificuldade em andar e fraturar ossos com maior facilidade podem indicar que o corpo não está a produzir a quantidade de vitamina D de que necessita.

A vitamina D é de tal forma importante que as pessoas com níveis mais elevados da vitamina têm habitualmente uma mortalidade menor do que o resto da população. Por isso, em países com uma menor incidência solar, têm sido criadas medidas que procuram garantir que a população obtém a quantidade de vitamina D necessária. É o caso da Finlândia, onde “todos os produtos para barrar no pão são fortificados com vitamina D”, exemplifica o especialista.

Vitamina do sol
Sendo necessária para a manutenção do tecido ósseo, a vitamina D influencia também, e de forma consi
Cápsulas de vitaminas

A vitamina D, produzida pela nossa pele com o auxílio da luz solar, interage com várias hormonas que regulam a quantidade de cálcio e fósforo no sangue e nos ossos, sendo por isso, necessária, sobretudo, para a manutenção da saúde do tecido ósseo.

Mas os seus benefícios não acabam aqui. A verdade é que, esta vitamina atua ainda, de forma considerável, sobre o nosso sistema imunitário podendo “contribuir para prevenir doenças como doenças cardiovasculares, hipertensão, neoplasias, diabetes, esclerose múltipla, demência, artrite reumatóide e doenças infeciosas”.

Para obtermos o aporte diário recomendado deste nutriente precisamos, sobretudo, da luz solar uma vez que “a pele exposta ao sol, sem proteção” constitui a principal fonte de vitamina D.

“No caso do sol, quando uma pessoa se expõe, os raios ultravioletas são absorvidos e atuam com o colesterol, antecipando a vitamina D. Horas depois o fígado e os rins transformam-nos em vitamina D ativa”, começa por explicar o reumatologista José António Pereira da Silva.

Por outro lado, a alimentação pode dar uma pequena ajuda. “A alimentação é geralmente pobre em vitamina D, com exceção de alguns alimentos como fígado, gema de ovos  e peixes gordos (ricos em ómega3)”, revela o especialista.

No entanto, caso não consigamos expôr-nos ao sol durante o período de tempo necessário para a produção deste nutriente, “e visto a alimentação não ser suficiente para adquirirmos as quantidades necessárias de vitamina, podemos recorrer a suplementos alimentares ou medicamentos que contém as doses necessárias de vitamina D e que nos ajudam a responder melhor a esta necessidade”.

“Contudo, a deficiência em vitamina D é tão frequente que muitos autores indicam a toma regular de doses na ordem de 800-1000 unidades por dia, para todas as pessoas, mesmo sem análise prévia”, acrescenta.

Como consequência, o défice desta vitamina pode deixar-nos mais vulneráveis e mais predispostos a algumas doenças. “Gripes, infeções respiratórias, fraqueza muscular, psoríase, doença renal, diabetes, asma, doenças cardiovasculares, depressão, periodontite e, eventualmente, alguns tipo de cancro e doenças autoimunes”, esclarece o reumatologista, professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

Na realidade, o resultado de alguns estudos demonstram a associação entre deficiência de vitamina D e hipertensão arterial sistémica, podendo esta representar um fator de risco cardiovascular.

“Não é uma associação totalmente esclarecida, mas sabemos que a vitamina D exerce uma variedade de ações capazes de justificar impacto importante nas funções cardíacas e vasculares”, justifica.

De acordo com este especialista existem também “breves ensaios que avaliam os efeitos cardiovasculares da suplementação de vitamina D como um meio favorável de interferir no risco cardiovascular”.

“Os resultados ainda não são, em geral, conclusivos, com exceção da insuficiência cardíaca onde o benefício da vitamina D está mais consolidado”, refere.

Por outro lado, parece haver uma forte relação entre níveis baixos de vitamina D e a ocorrência de depressão ou outras perturbações mentais. “Estes dados têm justificado alguma atenção a medidas preventivas. Os cuidados passam por uma alimentação rica em vitamina D, exposição solar sensata e sumplementação correta, quando necessário garantir que as quantidades necessárias são efetivamente asseguradas”, assegura o médico especialista.

Quanto ao seu papel na prevenção de alguns tipos de cancro, José António Pereira da Silva refere que existem inúmeros estudos que estabelecem uma associação entre a carência de vitamina D e um maior risco ou gravidade de uma variedade de cancro, como é o caso do cancro de mama, colon ou próstata.

“Esta associação não demonstra, contudo, que a falta de vitamina D seja a causa do cancro ou que a correção da deficiência possa prevenir ou melhorar estas doenças. Há que esperar por estudos adequados para avaliar estas questões”, adverte.

No grupo de risco de carência grave de vitamina D encontram-se os idosos, obesos, pessoas institucionalizadas, pessoas com fraqueza muscular ou dores musculares sem causa aparente, pessoas com osteoporose, pessoas com pele escura ou com fraca exposição solar.

“Muitos países têm em prática recomendações que levam a que a maior parte das pessoas sejam suplementadas, como rotina, com vitamina D. Em muitos casos, especialmente no norte da Europa, há alimentos de uso comum reforçados em vitamina D para combater o problema a um nível populacional”, acrescenta especialista em reumatologia.

Para mais esclarecimentos sobre a matéria basta aceder à plaforma – http://www.forumd.org-  patrocionada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Especialista alerta
As lâmpadas LED brancas, apresentadas como o 'último grito' da iluminação, estão a tornar a noite cada vez mais dia,...

O retrato é do astrofísico Raul Cerveira Lima, especialista em poluição luminosa e professor na Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico do Porto.

"Nunca houve tanta luz à noite como agora", afirma à Lusa, acrescentando que as LED brancas, publicitadas "como o último grito" da iluminação devido à sua maior eficiência energética quando comparadas com outras luzes, estão a levar ao aumento do seu consumo.

"Estão a entrar em massa nas nossas casas e estão a ser postas em massa no exterior", assinala. Consequência: "aumento da poluição luminosa [iluminação excessiva] a grandes distâncias" porque a "luz branca espalha-se muito mais".

Segundo Raul Cerveira Lima, as LED brancas, que "simulam o dia", estão a transformar a "paisagem noturna" e a ser instaladas "sem qualquer ponderação sobre os seus efeitos" na saúde humana, nos ecossistemas e no ambiente.

Um desses efeitos, salienta, é a perturbação no sono.

A luz LED branca tem na sua composição um comprimento de onda azul muito pronunciado que, explica, agrava, quando comparada com outras luzes, a redução da produção de melatonina, a hormona do sono que é desencadeada à medida que escurece o dia. A privação do sono pode aumentar o risco de depressão, obesidade, diabetes e potenciar o cancro de origem hormonal (cancro da mama e da próstata).

Em experiências de laboratório, realça Raul Cerveira Lima, o cancro da mama "evoluiu muito mais rapidamente" nos ratinhos que estavam expostos a luz LED branca.

Nas aves migratórias, o excesso de iluminação exterior, potenciado por estas luzes, está desorientá-las e a encandeá-las.

"Morrem aos milhões em países como os Estados Unidos e o Canadá por desorientação", descreve o docente, que também é membro do Centro de Investigação da Terra e do Espaço e do Observatório Geofísico e Astronómico, ambos da Universidade de Coimbra.

A Alemanha, conta, reduziu a iluminação pública porque o número de insetos estava a diminuir, um facto "inexplicável só pelo uso de pesticidas". As aranhas "beneficiam temporariamente" da luz artificial, que atrai presas como os insetos.

As lâmpadas LED brancas dão mais luz, duram mais tempo e reduzem os custos com a fatura da eletricidade, face a outro tipo de lâmpadas, como as de halogéneo, conhecidas pela sua forma de pera ou vela e cuja venda passa a estar proibida a partir de sábado.

Contudo, avisa Raul Cerveira Lima, a luminosidade por elas difundida afeta também a vida de espécies como os pirilampos, que "não conseguem comunicar" através da luz fosforescente que emitem naturalmente devido ao excesso de luz artificial, e das plantas, que não têm "descanso noturno" e crescem de dia e de noite.

"Nas árvores das grandes cidades é visível ainda no inverno a persistência de algumas folhas em ramos próximos de candeeiros", refere.

A estes efeitos, o especialista acrescenta o desperdício de energia e a emissão de mais dióxido de carbono para a atmosfera, uma vez que "a tendência tem sido pôr mais luz LED branca" nas ruas, em substituição da luz alaranjada das lâmpadas de vapor de sódio, porque "é mais económica".

"Está-se a gastar mais do que o necessário", aponta.

Por outro lado, mais iluminação pública significa menos estrelas no céu observáveis.

"Até aos anos 80 via-se a Via Láctea no Porto, que é [agora] umas das cidades com maior poluição luminosa em Portugal", diz, frisando que "todo o norte litoral é uma fonte extrema de poluição luminosa constatável por imagens de satélite".

Como solução, Raul Cerveira Lima sugere o uso em casa ou na rua das lâmpadas LED âmbar ou LED PC âmbar, de cor amarelo-alaranjada, que, apesar de serem "ligeiramente mais caras e menos eficientes" do que as lâmpadas LED brancas, "não têm os seus impactos".

O investigador defende ainda a diminuição da iluminação pública.

"Portugal é um dos países da Europa com mais poluição luminosa e um dos países onde a poluição luminosa mais tem crescido", assinala, enumerando como razões o uso acrescido de lâmpadas LED brancas e a "falta de regulamentação" que defina os limites para a iluminação excessiva.

"Qualquer pessoa, qualquer município pode colocar a quantidade de luz que quiser, não há qualquer limite legal. Isso é dramático", sustenta o investigador, considerando que a "iluminação pública é exageradíssima em Portugal", com "valores que podem ser três ou quatro vezes superiores aos que se usa na Alemanha, na Suíça e em França para um passeio ou uma rua".

Em França, relata, os ecrãs publicitários têm de estar desligados entre a 01:00 e as 06:00 e há vilas sem iluminação exterior a partir de certa hora da noite para se poder ver as estrelas.

"Nalguns locais de Madrid e Barcelona [Espanha] tudo tem de estar desligado a partir das 22:00", acrescenta. Em Berlim, na Alemanha, "ainda se vê a Via Láctea".

Raul Cerveira Lima apela ao "bom senso na utilização da luz", lamentando que se esteja "a aceitar em Portugal, sem qualquer discussão pública, a transformação da paisagem noturna, cujos efeitos vão ser por anos, provavelmente décadas, e com consequências imprevisíveis".

O especialista recorda que "a própria indústria reconhece alguns efeitos" da luz LED branca, com "vários fabricantes a suprimirem" a componente azul do seu espetro nos ecrãs de telemóveis e computadores.

À tese de que mais luz nas ruas traz mais segurança, Cerveira Lima contra-argumenta que muitas vezes os condutores se esquecem de ligar os faróis dos carros, pondo em perigo os peões, devido ao excesso de iluminação nas estradas, sobretudo nas cidades.

Doença não é contagiosa para seres humanos
A China detetou um novo caso de peste suína, o quinto em menos de um mês, na província de Anhui, leste do país, informou hoje...

O surto matou 80 porcos e infetou pelo menos outros 180, numa fazenda no condado de Nanling, cidade de Wuju, a 350 quilómetros de Xangai, a "capital" económica do país.

As autoridades locais iniciaram um mecanismo de emergência, visando isolar, abater ou desinfetar os porcos.

O transporte de suínos e produtos à base de carne de porco foi proibido na área afetada e a situação está "sob controlo", segundo o ministério.

Mais de 24 mil porcos foram abatidos em quatro províncias do país, num esforço para travar a doença desde que o primeiro surto foi detetado no início deste mês no nordeste da China.

A doença afeta porcos e javalis, mas não é contagiosa para seres humanos. No entanto, coloca em risco o mercado chinês, que produz anualmente 600 milhões de porcos. A carne daquele animal é parte essencial da cozinha chinesa, compondo 60% do total do consumo de proteína animal no país.

A flutuação do preço daquela carne é sensível na China e o Governo guarda uma grande quantidade congelada para colocar no mercado quando os preços sobem.

 

Radiação Ultravioleta
Dezassete distritos de Portugal continental e o arquipélago da Madeira apresentam hoje um risco muito elevado e elevado de...

Em risco muito elevado estão os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Braga, Porto, Lisboa, Aveiro, Bragança, Portalegre, Setúbal, Évora, Coimbra, Beja e Faro, no continente, e Funchal e Porto Santo, no arquipélago da Madeira.

Em risco elevado está o distrito de Viana do Castelo, no continente, e a ilha de São Miguel, no grupo oriental dos Açores.

As ilhas das Flores, Terceira, São Miguel e Faial, nos Açores, estão hoje com níveis moderados de exposição à radiação UV.

Para as regiões com risco muito elevado e elevado, o IPMA recomenda a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol, protetor solar e evitar a exposição das crianças ao Sol.

O índice ultravioleta varia entre 1 e 2, em que o risco de exposição à radiação UV é baixo, 3 a 5 (moderado), 6 a 7 (elevado), 8 a 10 (muito elevado) e superior a 11 (extremo).

O IPMA prevê para hoje no continente céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral Centro até final da manhã e no interior durante a tarde e ainda vento em geral fraco do quadrante norte, soprando moderado no litoral oeste, em especial durante a tarde.

Nas terras altas, o vento soprará moderado a forte de nordeste até ao meio da manhã e a partir do final da tarde.

Está também prevista neblina ou nevoeiro matinal no litoral Centro e subida de temperatura, em especial da máxima no litoral Norte e Centro.

As temperaturas mínimas no continente vão oscilar entre os 13 graus (em Braga e em Aveiro) e os 24 (em Portalegre) e as máximas entre os 26 (em Aveiro) e os 38 (em Santarém).

Nas ilhas das Flores e Corvo (grupo ocidental) estão previstos períodos de céu muito nublado, com abertas para a tarde, aguaceiros, que poderão ser fortes, possibilidade de trovoadas e vento oeste moderado.

O IPMA prevê para as ilhas Terceira, S. Jorge, Graciosa, Pico e Faial (grupo central) céu geralmente muito nublado, aguaceiros, que poderão ser fortes, possibilidade de trovoadas e vento oeste bonançoso.

Para as ilhas de S. Miguel e Santa Maria (grupo oriental) estão previstos períodos de céu muito nublado com abertas, tornando-se encoberto, aguaceiros, especialmente a partir da tarde. Possibilidade de trovoadas e vento fraco a bonançoso de oeste, rodando para noroeste.

Em Santa Cruz das Flores as temperaturas vão variar entre os 22 e os 28 graus, na Horta entre os 22 e os 27 e em Angra do Heroísmo e em Ponta Delgada entre os 21 e os 26.

O IPMA para hoje na Madeira períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul, aguaceiros fracos nas vertentes norte e terras altas da ilha.

Está também previsto vento moderado de nordeste, soprando por vezes forte nas terras altas e nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira, com rajadas até 55 quilómetros por hora, em especial até ao final da manhã e pequena descida da temperatura máxima.

No Funchal as temperaturas vão oscilar entre os 20 e os 25 graus Celsius.

 

ACSS
O Ministério da Saúde vai integrar apenas os assistentes técnicos precários do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) que tenham no...

O esclarecimento da ACSS surge depois de o Bloco de Esquerda (BE) ter questionado o Governo sobre a situação dos trabalhadores precários do CHO.

Em junho, o BE alertou que, dos 170 precários do CHO candidatos ao Programa de Regularização dos Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP), só uma dezena de candidatos, a desempenhar funções e assistentes técnicos, viram aprovada a sua candidatura pela Comissão de Avaliação Bipartida da Saúde.

Apesar de trabalharem há décadas no CHO, foram notificados pelo júri do concurso de que não podem ser integrados por não terem as habilitações mínimas, o 12º ano de escolaridade.

No Parlamento, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu que se tratou de uma “irregularidade processual” que prometeu corrigir.

Contudo, hoje, a ACSS esclareceu que “só podem ser admitidos os candidatos possuidores dos requisitos gerais e especiais legalmente exigidos para ingresso nas carreiras e categorias postas a concurso”.

Segundo a ACSS, todos os trabalhadores nas mesmas condições têm de estar abrangidos pela Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, motivo pelo qual o PREVPAP “não dispensa a posse dos requisitos gerais e especiais legalmente exigidos para ingresso nas carreiras e categorias postas a concurso”.

No entanto, na resposta por escrito ao BE, o Ministério da Saúde explicou que existem no CHO “casos concretos em que o acesso a determinadas categorias da administração pública exige o cumprimento dos requisitos habilitacionais, sendo esse, sem prejuízo do cumprimento de eventuais orientações em matéria de equivalências e qualificações académicas que venham a ser emanadas, o entendimento que se afigura adequado no âmbito dos procedimentos concursais”.

A resposta levou, na quarta-feira, o Bloco de Esquerda a pedir mais esclarecimentos à tutela.

ARS Centro
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anunciou hoje que os projetos da sua estratégia alimentar para reduzir o sal...

Segundo a ARSC, esta estratégia, desenvolvida pelo seu Departamento de Saúde Pública e designada minorsal.saúde, “está prestes a atingir uma cobertura na ordem dos 100%, de acordo com dados do Plano Regional de Saúde da Região Centro 2018-2020”.

A estratégia integra os projetos pão.come e sopa.come e visa “a redução gradual do sal na confeção do pão e da sopa”, com o objetivo “de melhorar os indicadores de saúde no que se refere às doenças cardio e cérebro vasculares da população” da região Centro.

“Em 2017, a taxa de cobertura do projeto pão.come na população da região de saúde Centro atingiu os 97%, enquanto o sopa.come obteve uma cobertura de 87% nas escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico”, refere a ARSC em comunicado.

Em 2020, é esperada “uma cobertura de 100 e 88 por cento respetivamente”, avança.

A ARSC explica que o projeto de intervenção comunitária pão.come, que é desenvolvido desde 2007, “contabiliza agora mais cerca de mil estabelecimentos ligados à indústria da panificação, distribuídos por 76 concelhos, e abrange 1,6 milhões de pessoas”.

Este projeto tem como parceiros a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Associação do Comércio e Indústria da Panificação, Pastelaria e Similares e o grupo AUCHAN, e envolve padeiros e uma equipa de profissionais de saúde pública e técnicos de laboratório.

“Este projeto tem vindo a utilizar uma metodologia gradativa de diminuição do teor de sal no pão, sendo a meta proposta, e já atingida, numa grande parte dos estabelecimentos, de 0,8 gramas de NaCI (sal) por 100 gramas de pão”, explica.

O projeto ‘sopa.come’, que foi iniciado há sete anos, “tem como parceiros as sete maiores empresas nacionais de restauração coletiva”, explica.

“A articulação entre o Departamento de Saúde Pública da ARSC e estas empresas tem permitido desenvolver uma intervenção alimentar estratégica em conjunto que, na atualidade, abrange milhares de crianças, pessoas ativas e idosos”, acrescenta.

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