Campanha que sensibiliza para a importância da saúde mental
A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM) junta-se agora à campanha ‘Viva! Para lá da Depressão’, uma...

“Para a SPPSM, a saúde mental é uma prioridade e acreditamos que a informação é uma  ferramenta essencial no combate à depressão. Ao juntarmos esforços, ampliamos a disseminação de informação de qualidade e credível junto de mais pessoas, incentivando a procura de ajuda quando é necessário”, afirma João Bessa, Presidente da SPPSM.

“O apoio da SPPSM vem validar a nossa missão pela promoção da saúde e bem-estar mental. Este é um dos grandes pilares de atuação da Angelini Pharma, e por isso, estamos muito entusiasmados com as possibilidades que esta colaboração oferece e confiantes de que esta união pode fazer diferença na vida dos portugueses”, acrescenta Olga Insua, Diretora Geral da Angelini Pharma Portugal.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, estima-se que 3,8% da população sofra de depressão, 5% em adultos até aos 60 anos  e 5,7% em adultos com mais de 60 anos. [i] Para combater este paradigma, a campanha ‘Viva! Para lá da Depressão’ disponibilizou um website onde estão disponíveis diversos conteúdos de livre acesso, desde artigos, podcasts e  vídeos sobre diferentes temas relacionados com a depressão e bem-estar mental e ainda vários testemunhos de superação.

Os conteúdos da iniciativa primam pelo rigor científico, tendo sido criados com o contributo de diversos especialistas de renome em várias áreas, desde psicologia, psiquiatria, cuidados de saúde primários, até nutrição e exercício físico.

A SPPSM é uma instituição focada na representatividade dos Psiquiatras portugueses e na construção de uma Sociedade Científica aberta e disponível para a discussão e reflexão sobre os mais diversos aspetos científicos, clínicos e terapêuticos em Saúde Mental.

 
Dia 20 de julho em dois horários
Dia 20 de julho, o Forum Algarve, em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, realiza rastreios gratuitos de cancro oral...

A decorrer em dois horários – das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 19h30 – os exames de diagnóstico serão realizados por um dentista e um dermatologista. A ação de rastreio pretende também dar a conhecer os fatores de risco e despistar eventuais sinais de alarme.

A inscrição para o rastreio deverá ser feita através do email [email protected] ou através do contacto 910 449 978. Ainda assim, mesmo não inscritos, os interessados poderão ser observados, atendendo ao período estabelecido para o diagnóstico, desde que tenham até 50 anos e apresentem fatores de risco (historial familiar, mais de 50 sinais, pele e olhos claros, profissão com elevada exposição solar, por exemplo).

Mais informações disponíveis em https://www.ligacontracancro.pt/rastreio-pele.

 
Pitch Competition #BIOMEET24
No âmbito do próximo BIOMEET, o Encontro Anual do Setor da Biotecnologia em Portugal, a Associação Portuguesa de Bioindústria ...

O concurso Pitch Competition #BIOMEET24 apresenta-se como uma oportunidade para a apresentação de tecnologias inovadoras à comunidade biotecnológica nacional e a investidores, contribuindo para catalisar negócios neste setor.

O prazo para apresentação de candidaturas à Pitch Competition #BIOMEET24 termina a 17 de julho de 2024, às 23h59 (UTC+1), após o qual serão selecionados até 8 projetos para realizar o Pitch no BIOMEET 2024. Além do prémio monetário no valor de 1.000€ (mil Euros), a equipa vencedora receberá também a oferta da 1ª anuidade de quota da P-BIO, referente ao ano de 2025, e o acesso gratuito à rede de mentores da P-BIO – BioMentors Club.

O BIOMEET 2024, promovido pela P-BIO com o apoio do Oeiras Valley – Município de Oeiras, vai decorrer de 30 de setembro a 1 de outubro, no Centro de Congressos do Taguspark, em Oeiras.

Pode consultar toda a informação aqui: https://p-bio.org/biomeet/biomeet2024/

Saúde Auditiva
Com o bom tempo a fazer-se sentir e as temperaturas a aumentar, as idas à praia e à piscina tornam-s

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que, em 2050, mais de 700 milhões de pessoas – ou seja, uma em cada dez - terão uma perda auditiva incapacitante.  Se está de férias, ou ainda vai, deixamos-lhe dez cuidados para proteger a saúde dos seus ouvidos de infeções, como otites externas, e aproveitar o verão ao máximo:

  1. Após o banho, os mergulhos no mar ou idas à piscina é essencial secar a parte externa dos ouvidos com uma toalha, evitando a reprodução de fungos e bactérias causadas pela acumulação de água parada no canal auditivo.
  2. Não utilizar cotonetes para limpar o canal auditivo, uma vez que eliminam a camada protetora de cera e podem prejudicar o funcionamento natural do ouvido.
  3. Utilizar protetores de ouvidos, também conhecidos como tampões, de forma a prevenir a entrada da água.
  4. Se entrar água dentro dos ouvidos, é preciso agir imediatamente para que ela não fique parada no local e cause uma infeção. Para remover a água nos ouvidos deve inclinar lateralmente a cabeça e sacudir gentilmente, permitindo que o líquido possa escorrer.
  5. Quando colocar protetor solar na cara e no pescoço, ter em atenção para não introduzir este produto no canal auditivo.
  6. Caso seja utilizador de aparelhos auditivos, é fundamental evitar molhar os mesmos e usar um desumidificador para retirar a humidade e suor acumulados. Se os aparelhos auditivos entrarem em contacto com a água, é recomendável desligá-los. Em seguida, retirar a bateria, secar os dispositivos e utilizar um desumidificador para eliminar o excesso de água. Após estes passos, verificar se estão a funcionar corretamente.
  7. Mergulhar com responsabilidade para evitar causar danos irreversíveis devido ao repentino aumento de pressão nos seus ouvidos. Se sentir água no canal auditivo, deve deitar-se de lado durante algum tempo.
  8. Evitar virar-se de lado para quebrar as ondas do mar, pois o impacto destas pode originar uma perfuração da membrana do tímpano.
  9. Evitar a exposição e os mergulhos em águas paradas ou com aspeto sujo. Estes locais são mais propícios à concentração de bactérias e aumentam o risco de infeções nos ouvidos, por isso, nadar nestes ambientes não é aconselhável.
  10. Ter cuidado com a exposição prolongada ao som alto de música em festas e festivais de verão, utilizando protetores auditivos adequados. Se frequentar estes eventos, é recomendado procurar posicionar-se longe das colunas e descansar os ouvidos do ruído por 10 minutos a cada hora.

Carina Pereira, audiologista na Widex – Especialistas em Audição, afirma: “O verão significa mais diversão ao ar livre, as pessoas passam mais tempo na praia e na piscina e, consequentemente, mais tempo dentro de água. A proteção auditiva não tira férias, por isso, para que possa aproveitar o seu verão sem surpresas tenha em atenção estes conselhos.”

A prevenção é o primeiro passo para proteger a sua audição. Contudo, se sentir dor, sensação de ouvido tapado, zumbidos, perda auditiva repentina, vermelhidão ou comichão nos ouvidos, consulte de imediato um médico especialista.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Equipa DiabPT defronta equipas da Eslováquia, Polónia, Bulgária e Croácia entre os dias 17 e 20 de julho
A equipa de futsal portuguesa DiabPT, composta por pessoas com diabetes de vários pontos do país, volta a ir a jogo durante o...

“É um orgulho imenso estar a representar Portugal numa competição destas e é um motivo de satisfação para nós termos uma forma de promover a educação sobre a diabetes junto da população, neste caso, portuguesa. Queremos assim mostrar que a diabetes não é uma barreira. Este ano, conseguimos trazer o Campeonato até Portugal, com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira, o que nos deixa ainda mais felizes!”, afirma João Nabais, manager e guarda-redes da equipa.

Segundo os dados mais recentes, em Portugal, cerca de 1,1 milhões de portugueses entre os 20 e os 79 anos têm diabetes, o que representa 14,1% da população neste grupo etário. Calcula-se ainda que mais de 40% dos portugueses entre as mesmas idades vivem com diabetes ou pré-diabetes, sendo crucial agir de forma mais precoce, recorrendo a atitudes preventivas.

A inatividade física é um fator de risco responsável por cerca de 5 milhões de mortes anuais em todo o mundo, contribuindo para o aparecimento das principais doenças crónicas não transmissíveis, como é o caso da diabetes. E está ainda comprovado que a atividade física tem impactos positivos diretos na saúde, como a melhoria do controlo da glicose no sangue.

“A atividade física é um dos pilares da gestão da diabetes, mas também promotora da própria prevenção da diabetes tipo 2. Por isso mesmo, é essencial. No entanto, continuam ainda a haver algumas questões de discriminação ligadas à prática desportiva e o que queremos é precisamente mostrar que ter diabetes, quando bem gerida, não é uma limitação para a prática desportiva.”, remata João Nabais.

O projeto DiabPT United foi criado em 2012 pelo Núcleo Jovem da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (NJA), com o apoio da Associação de Jovens Diabéticos de Portugal (AJDP). O objetivo deste passa por fomentar a partilha de experiências entre pessoas com diabetes, desfazer mitos associados a esta doença e inspirar pessoas com diabetes a fazer desporto.

Englobada neste projeto está a formação de uma equipa de futsal, totalmente composta por pessoas com diabetes, para representar Portugal no Campeonato Europeu de Futsal para Pessoas com Diabetes (DiaEuro). O evento anual, criado também em 2012 e que este ano se realiza pela primeira vez em Portugal, destina-se exclusivamente a jogadores com diabetes.

Barómetro de Edifícios Saudáveis 2024
O mais recente Barómetro VELUX Healthy Buildings 2024 realizado pelo Buildings Performance Institute Europe (BPIE) revela...

Em Portugal, 26,4% da população vive com humidade em casa e mais de 30% dos portugueses não consegue manter as suas casas suficientemente frescas no verão . Olhando para um panorama económico geral, na UE, por um lado, as pessoas têm dificuldades financeiras para gerir as faturas de energia, as rendas e as hipotecas - 30% dos agregados familiares com baixos rendimentos e 10% da população gastam mais de 40% do seu rendimento em custos relacionados com a habitação. Por outro, é também um enorme custo para a economia da UE suportar estes edifícios que estão a custar um valor estimado de 194 mil milhões de euros por ano em custos de cuidados de saúde e perda de produtividade. 

Benefícios dos edifícios saudáveis

Para além das poupanças financeiras imediatas, os edifícios saudáveis oferecem benefícios a longo prazo, como a redução de impacto climático, possibilidade de criação de empregos e poupança em bens sociais equivalentes.

Os dados deste estudo montram por exemplo que,  a renovação de um edifício público pode implicar 11,5% de retorno do investimento e ainda uma redução de 30% do impacto climático.

Apenas o setor dos cuidados de saúde poderia economizar mais de 45 mil milhões de euros por ano (cerca de 10% dos custos anuais dos cuidados de saúde na UE), através da implementação de medidas eficientes em todos os hospitais. 

Por outro lado mostra que locais de trabalho mais saudáveis podem gerar um valor acrescentado bruto de 40 mil milhões de euros por ano para a economia europeia, por cada melhoria de 1% no desempenho dos trabalhadores.

E que, através de programas de renovação bem concebidos, seria possível criar de 200.000 a 500.000 empregos anuais na UE.

Se fossem efetuadas reparações gerais no parque habitacional ineficiente da UE, revela ainda, "o custo seria recuperado em apenas dois anos e poderia poupar 194 mil milhões de euros em bens sociais equivalentes, incluindo uma redução de dias de doença ou visitas frequentes ao hospital". 

E a renovação dos edifícios residenciais na UE, de acordo com as normas de eficiência energética poderia poupar 44% da energia final para o aquecimento de espaços.

Investimento em renovações

O Barómetro defende o aumento do investimento na renovação de edifícios. Estes investimentos são cruciais não só para realizar poupanças de energia, mas também para melhorar a saúde e o bem-estar geral dos ocupantes. Os investimentos em renovação devem colmatar um défice de 1,4 mil milhões de euros entre as taxas de renovação efetiva e as necessárias para alcançar a neutralidade climática. E é também crucial que os decisores políticos, os líderes da indústria e as partes interessadas priorizem as iniciativas da construção de edifícios saudáveis. Ao priorizar a melhoria das normas de construção, a UE pode obter benefícios significativos para a saúde, a economia e o ambiente.

 
 
Opinião | Dr. Fernando Macário, Nefrologista
Várias décadas de evolução na hemodiálise proporcionaram uma mudança radical no acesso ao tratamento

Portugal destaca-se no tratamento dos doentes renais crónicos, com acesso universal à diálise, elevada qualidade clínica e boas taxas de transplantação renal. Mas será que o copo está meio cheio ou meio vazio? Apesar de toda esta evolução, para a maioria dos doentes, ainda significa duas agulhas ou um cateter, quatro horas de tratamento três vezes por semana, muita medicação, longa espera por um transplante e regimes de tratamento pouco flexíveis. Terá que ser assim?

A hemodiálise noturna pode melhorar a qualidade de vida dos doentes, proporcionando mais liberdade e flexibilidade durante o dia. Como o tratamento é realizado à noite, os doentes têm o dia livre para se dedicarem a atividades profissionais, sociais, familiares e de lazer, o que contribui para uma melhor integração social e maior sensação de normalidade. A qualidade do sono também tende a melhorar com a diálise noturna, uma vez que a remoção gradual de toxinas durante a noite resulta em menos fadiga e mais energia durante o dia.

Uma das maiores vantagens da hemodiálise noturna é a possibilidade de retorno à vida profissional. A realização do tratamento durante a noite permite que os doentes mantenham uma rotina de trabalho normal durante o dia, reduzindo a necessidade de ausências frequentes para sessões de diálise diurnas.

A melhoria na capacidade física e na função cognitiva, observada na hemodiálise longa noturna, também contribui para um melhor desempenho no ambiente de trabalho. Doentes relatam uma maior capacidade de concentração e produtividade, o que é essencial para manter a eficiência no trabalho.

Apesar dos muitos benefícios, a hemodiálise noturna também apresenta desafios. A necessidade de espaço adequado e confortável para o tratamento, a supervisão constante e o treino adequado para lidar com possíveis complicações são fatores que devem ser considerados. Os custos adicionais têm de ser equacionados. Estratégias de digitalização e de monitorização contínua remota podem ajudar a diminuir custos e proporcionar maior conforto ao doente, diminuindo as interações físicas durante as sessões de diálise.

Em resumo, a hemodiálise noturna oferece um potencial significativo para melhorar a reabilitação social e a possibilidade de retorno à vida profissional para doentes com DRC. A combinação de maior flexibilidade de horário, melhor qualidade de vida e desempenho físico e mental pode ajudar os doentes a retomarem suas atividades diárias e profissionais de maneira mais eficaz e satisfatória.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revela estudo da FCTUC
Um estudo liderado pelo Departamento de Engenharia Informática (DEI) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de...

Esta investigação, desenvolvida no âmbito do projeto “RECoD-Towards Realistic Epileptic Seizure Prediction: dealing with long-term concept drifts and data-labeling uncertainty”, está publicada na revista “Scientific Reports”.

O TL é uma técnica de ML em que um modelo pré-treinado numa tarefa é ajustado para uma nova tarefa relacionada. Treinar um novo modelo de ML é um processo demorado e intenso que requer uma grande quantidade de dados, elevado custo computacional e várias iterações antes de estar pronto para produção. Em vez disso, usa-se o TL para treinar novamente os modelos existentes em tarefas relacionadas e com novos dados.

«Este artigo apresenta uma abordagem de TL para desenvolver modelos personalizados de previsão de crises epiléticas (desenvolvidos para cada paciente) com base em Deep Neural Networks (DNNs). Este modelo foi desenvolvido com base em 40 pacientes da base de dados EPILEPSIAE. Consequentemente, o modelo foi usado para otimizar preditores para novos doentes», começa por explicar César Teixeira, docente do DEI e investigador do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC).

Os resultados, prossegue o autor do artigo e líder do projeto, «mostraram que o desenvolvimento por TL permite obter cerca de quatro vezes menos falsos alarmes, mantendo a mesma capacidade de prever crises do que quando os modelos são treinados do zero. Assim, foi possível concluir que as limitações induzidas pelo baixo número de crises podem ser superadas através da utilização destas técnicas», acredita.

De acordo com o docente da FCTUC, o projeto RECoD, para além do modelo de TL desenvolvido, contribuiu também para o desenvolvimento de abordagens não-supervisionadas para a deteção do estado pré-crise e para a interpretação e explicação de preditores de crises epiléticas.

O consórcio deste projeto envolveu a FCTUC, a Universitätsklinikum Freiburg (UKFR) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

O artigo científico “Addressing data limitations in seizure prediction through transfer learning” está disponível para consulta aqui.

Ação destinada a alunos do pré-escolar e primeiro ciclo
A Sanofi e a Direção-Geral da Educação (DGE) assinam protocolo de colaboração com o objetivo de promover sessões de literacia...

O propósito é criar iniciativas que desenvolvam competências de saúde e bem-estar entre alunos, no âmbito do Projeto Literacia em Saúde da Sanofi direcionado para a Dermatite Atópica e Doenças Raras, visando criar um ambiente escolar mais saudável, inclusivo e informado acerca da dermatite atópica, onde os alunos possam aprender sobre saúde. Esta é uma doença que requer cuidado diário e que afeta o quotidiano das crianças.

Com o apoio da ADERMAP – Associação Dermatite Atópica Portugal - a Sanofi lançou uma coleção de livros da Diana que contam a história de uma criança que vive com Dermatite Atópica. Procura-se procura mostrar pelo que passam algumas crianças que sofrem com Dermatite Atópica e que fazem parte destes projetos. O protocolo inclui também sensibilização para as doenças raras através de livros infantis que contam a história de crianças afetadas pelas doenças de Pompe, Gaucher, Fabry e MPS e que, apesar de raras, devem ser conhecidas e consideradas. A Sanofi associa-se à Direção-Geral da Educação para sensibilizar as crianças para a importância de cuidar da sua saúde e para em conjunto com os professores serem promotores e agentes de saúde pública. Para a Sanofi, é fundamental ter o apoio de uma entidade como a DGE para fomentar o conhecimento sobre as doenças inflamatórias tipo 2 e sobre as doenças raras junto das comunidades escolares, contribuindo assim para a literacia em saúde dos mais jovens, dada a sua incidência nas crianças.”, refere Francisco Rocha Gonçalves, Head of Market Access, Public Affairs and Trade da Sanofi Portugal. “Estamos muito entusiasmados com esta parceria e acreditamos que terá um impacto muito positivo e reforçará o compromisso da Sanofi na promoção da saúde no nosso país,” conclui.

Para a DGE, o mote desta iniciativa tem a mesma base. “Só desenvolvendo, princípios, competências, valores será possível sensibilizar os mais jovens para este tipo de doenças, ainda muito pouco faladas. A colaboração de especialistas das áreas, que promovam ações formativas e lúdicas, como é o caso dos Livros de Educação para a Saúde, sobre a Dermatite Atópica e Doenças Raras, que se inserem no Programa de Literacia em Saúde da Sanofi Portugal pode fazer toda a diferença”.

A Sanofi acredita que investir na promoção da literacia em saúde nas escolas deve ser um processo contínuo, com o objetivo de desenvolver competências em crianças e jovens, permitindo-lhes enfrentar-se positivamente e fazer escolhas individuais conscientes e responsáveis.

Esta colaboração é o início de um caminho importante para a promoção contínua da reflexão e a prática da cidadania entre os jovens, sendo a escola um dos principais meios de transmissão de conhecimento e comportamentos cívicos.

 
Na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)
Um dispositivo inovador que se apresenta como resposta tecnológica para pessoas com necessidade de administração regular de...

O projeto classificado em primeiro lugar – idealizado pelas enfermeiras recém-licenciadas Ana Gil Pinto e Inga Donici, com a tutoria do professor da ESEnfC, José Hermínio Gomes – tem como propósitos «empoderar e tornar as pessoas mais independentes» relativamente à toma de medicamentos, «diminuindo» assim «o fluxo de utentes nos centros de saúde» e «dando mais oportunidades de acesso aos cuidados», referem as autoras desta ideia de negócio.

As finalistas de Enfermagem da ESEnfC, Ana Gil Pinto e Inga Donici, vão, agora, à final do Concurso Nacional Poliempreende (no início de setembro, na Universidade da Madeira), onde defrontarão os principais projetos de vocação empresarial de cada uma das instituições que participam nesta iniciativa, que visa promover a cultura empreendedora no seio dos estabelecimentos de ensino superior politécnico e fomentar a criação de empresas baseadas no conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento regional.

Seis projetos de ideias e planos de negócios foram apresentados na fase regional do Poliempreende realizada na ESEnfC, três dos quais (aqueles que obtiveram melhor avaliação) vão receber prémios monetários para apoio ao nível da respetiva implementação empresarial.

Esta fase final do concurso envolveu a participação de cerca de 20 estudantes do ensino superior e de seis docentes da ESEnfC, ligados ao Gabinete de Empreendedorismo da instituição e à unidade curricular de Inovação e Empreendedorismo em Saúde (disciplina do 4º ano da licenciatura).

Os projetos foram apreciados por um júri constituído por Conceição Alegre de Sá (vice-presidente da ESEnfC), Elisabete Santos (enfermeira adjunta da enfermeira diretora da Unidade Local de Saúde de Coimbra), Gabriela Fernandes (pró-reitora da Universidade de Coimbra para a Área da Inovação e Empreendedorismo), João Moreira (enfermeiro diretor do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil) e Nuno Barbosa (diretor-geral da Vygon Portugal).

 
Implantado dispositivo feito de colagénio
O Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do São João realizou um tratamento inovador em Portugal para tratar o linfedema...

O linfedema é uma condição em que o fluído linfático se acumula nos tecidos moles da pele, causando inchaço. Isso acontece quando há um desequilíbrio entre a quantidade de fluído produzida e a capacidade do sistema linfático em o transportar. Pode ser congénito (isto é, presente desde o nascimento) ou ser adquirido (após cancro, radioterapia, traumatismos ou infeções). A utente já havia experimentado outros tratamentos previamente, tais como um plano de drenagem postural e o uso de manga elástica, mas ainda assim sofria de uma grave limitação motora e de múltiplos episódios de infeção/celulite anuais.

Neste procedimento, foi usado um dispositivo feito de colagénio, uma proteína natural do corpo, implantado sob a pele através de uma técnica minimamente invasiva. Este dispositivo, que surge como uma solução terapêutica inovadora no tratamento do linfedema, foi conectado aos gânglios linfáticos acima da clavícula do mesmo lado do braço afetado. Não só irá ajudar a drenar o fluído acumulado, mas também irá promover a regeneração natural do sistema linfático. Com o tempo, o dispositivo irá ajudar a criar novos vasos linfáticos saudáveis.

Este dispositivo pode ser usado sozinho ou em conjunto com outros tratamentos cirúrgicos, como a transferência de gânglios linfáticos, ligações entre vasos linfáticos e veias, ou lipoaspiração, por forma a melhorar os resultados e a reduzir o inchaço do braço afetado.

Em 2017, foi realizada no Hospital Universitário de São João a primeira transferência de gânglios microvascularizada do pescoço para a mão. Desde então, seguiram-se outros procedimentos cirúrgicos inovadores tais como a reconstrução mamária em simultâneo com transferência de retalho de tecido ganglionar, transferência de gânglios do estômago e ligações entre vasos linfáticos e veias.

 
12 mil euros para o CSD Lab do BioISI da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Uma equipa de investigadores do Laboratório de Estrutura e Dinâmica Celular (CSD Lab) do Instituto de Biossistemas e Ciências...

Trata-se de distúrbios neurológicos raros que afetam o equilíbrio, a coordenação e a fala e estima-se que, a nível mundial, em cada 100.000 habitantes, 26 sofra de uma das variantes desta doença. Em Portugal, dados mostram que 13 em cada 100.000 pessoas sofre de uma ataxia hereditária. “Apesar de ser pouco frequentes, têm consequências dramáticas, porque muitas delas afetam bebés e o diagnóstico é difícil. Há famílias que passam décadas sem um diagnóstico certo, dificultando a sua inclusão num grupo e a sua capacidade de reação ante a doença”, explica Federico Herrera, investigador de BioISI/CIÊNCIAS.

O financiamento de 12 mil euros, agora atribuído à equipa de Federico Herrera, vai permitir avançar no desenvolvimento de dois projetos que estudam duas doenças raras, que afetam bebés: Ataxia Espástica Autossómica Recessiva de Charlevoix-Saguenay (ARSACS) e Ataxia Espástica 8 (SPAX8).

Para o primeiro estudo - “Rumo a um modelo farmacológico de Ataxia Espástica Autossómica Recessiva de Charlevoix-Saguenay (ARSACS)”, a equipa de investigação da Faculdade de Ciências propõe estabelecer um modelo farmacológico para compreender e testar terapias para ARSACS que se destaca por ser mais económico e de fácil utilização. 

Nesta doença rara, observa-se a perda da função da proteína sacsina, que, por sua vez, tem um importante papel na organização de estruturas celulares denominadas de filamentos intermédios, responsáveis ​​pela construção do “esqueleto” das células (citoesqueleto)  e que possibilitam a comunicação entre as células nervosas e as células musculares, levando a um correto movimento corporal. Este modelo estaria baseado na utilização de uma toxina natural - Withaferin A – que interfere com a formação dos filamentos intermédios, causando os mesmos efeitos que a inativação da proteína sacsina verificada no desenvolvimento desta ataxia.

A segunda parte do financiamento visa suportar o trabalho já em desenvolvimento no âmbito do projeto “Restoring NKX6-2 function by protein complementation: a proof-of-concept”, que pretende obter uma prova de conceito. Partindo do princípio de que a Ataxia Espástica 8 (SPAX8) é causada por mutações que levam a produzir versões truncadas (incompletas) da proteína NKX6-2, relevante durante o desenvolvimento do bebé, os investigadores esperam conseguir encontrar o menor fragmento que é simultaneamente não funcional per se e que se torna funcional quando se junta ao fragmento da proteína produzido pelo paciente.

Esta descoberta permitirá modificar a doença com terapias que não provoquem alterações permanentes no genoma dos pacientes e acelerar o avanço das terapias no pipeline de desenvolvimento de medicamentos.

De acordo com Federico Herrera, o impacto do conhecimento produzido com este financiamento será bastante relevante: “Estes fundos permitir-nos-ão lançar uma nova luz sobre duas doenças raras com pouco interesse para a indústria farmacêutica, mas que constituem dois elevados desafios científicos e biotecnológicos”.

Os dois projetos serão desenvolvidos a partir de setembro de 2024 e vão prolongar-se até setembro de 2025, no contexto de duas teses de doutoramento nestas áreas temáticas.  A médio prazo ainda não estão estabelecidas parcerias, mas a equipa de investigadores mantém-se em contacto com a Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias (APAHE) e com a ARSACS Foundation, que acompanham o desenvolvimento dos projetos. Para dia 25 de setembro, data que assinala o Dia Internacional da Ataxia, está prevista a realização de um evento que irá juntar uma vasta comunidade de clínicos, investigadores, pacientes e associações interessados em ataxias e outras doenças motoras raras.

 
Saúde Infantil
O primeiro ano de vida de um bebé é marcado por um crescimento e desenvolvimento determinante para a

A microbiota intestinal tem um papel crucial na atividade de vários sistemas do corpo humano, nomeadamente do sistema imunitário e do sistema nervoso central, sendo atualmente tema de estudo na comunidade científica. Esta ação torna-se mais importante em determinadas janelas temporais críticas do desenvolvimento, nomeadamente na preconceção, gravidez, vida peri-natal (que decorre entre a 28ª semana de gravidez e o sétimo dia de vida do bebé) e vida pós-natal. Estes períodos são sensíveis e, se perdidas as oportunidades de desenvolvimento da microbiota, as alterações no crescimento e nas funções sistémicas do corpo podem ser irreversíveis.

Há inúmeros fatores que são capazes de modular a composição da microbiota intestinal, nomeadamente: genética do bebé, saúde mental, nutrição, tipo de parto, alimentação, exposição a antibióticos, entre outros. A evidência científica tem demonstrado uma forte ligação entre uma nutrição com qualidade desde os primeiros anos de vida, e a diminuição do risco de desenvolver doenças crónicas a longo prazo.

Desenvolvimento da microbiota

No nascimento, o intestino do bebé é um ambiente quase estéril. Este ambiente desenvolve-se durante o primeiro ano de vida, formando-se uma microbiota simples e altamente variável. É apenas por volta dos três anos de vida que se atinge uma microbiota densa, complexa e estável.

Assim sendo, a composição e a função da microbiota infantil sofrem diversas mudanças em resposta a vários fatores internos e externos. Ao longo da vida, a homeostase da microbiota é afetada inúmeras vezes, devido ao uso de antibióticos, a estados de inflamação, processos de envelhecimento, stress psicológico, nutrição, estilo de vida e outros fatores ambientais, como o tabagismo e a poluição.

Influência da microbiota na saúde

Vários estudos demonstraram que perturbações na composição da microbiota infantil estão relacionadas com o risco de desenvolver determinadas doenças, nomeadamente:

  • Asma;
  • Alergias alimentares;
  • Doenças inflamatórias intestinais (Colite Ulcerosa e Doença de Crohn);
  • Diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2;
  • Transtorno do espetro do autismo;
  • Défices comportamentais;
  • Ansiedade; 
  • Depressão.

Interação entre a alimentação e a microbiota

A alimentação e a nutrição são fatores-chave para a composição e a função da microbiota intestinal. A alimentação do bebé inicia-se logo após o nascimento e pode ser através de aleitamento materno ou fórmulas infantis.

O aleitamento materno é considerado o padrão de ouro para a nutrição infantil, uma vez que: 

  • Fornece macro e micronutrientes essenciais para o desenvolvimento do recém-nascido;
  • Contém entre 100 e 10 000 bactérias viáveis por mililitro que afetam diretamente o estabelecimento da microbiota;
  • Melhora o desenvolvimento neurológico e estimula o sistema imunitário;
  • Contém compostos prebióticos, os oligossacáridos do leite materno ou também chamados de HMOs, que influenciam a maturação das células intestinais, favorecem o crescimento de bactérias benéficas e influenciam o sistema imunitário;
  • Contém anticorpos e outras moléculas com propriedades antimicrobianas;
  • Está associado à diminuição do risco de obesidade infantil e diabetes mellitus tipo 2.

Por sua vez, as fórmulas infantis são regulamentadas e produzidas de maneira a se assemelharem o máximo possível ao leite materno. Na produção destas fórmulas, há determinados aspetos que requerem maior atenção, nomeadamente a composição nutricional, componentes bioativos, sabor, textura e a suplementação prebiótica.

Os HMOs podem ter mais de 200 estruturas distintas de indivíduo para indivíduo. No entanto, a indústria não tem a capacidade de reproduzir todas estas estruturas. Assim, as fórmulas infantis podem ser suplementadas com outros compostos prebióticos com estruturas mais simples e parcialmente substituir os HMOs do leite materno e os seus benefícios.

A suplementação prebiótica tem sido cada vez mais considerada e surgiu de modo a aproximar ainda mais este modo de alimentação ao aleitamento materno. Quando comparada a microbiota de lactentes com fórmulas infantis sem suplementação e lactentes com fórmulas infantis com suplementação, conclui-se que estes últimos têm uma microbiota muito mais parecida aos lactentes com aleitamento materno.

Quando o bebé inicia a diversificação alimentar, a sua microbiota sofre alterações de acordo com os alimentos introduzidos entre os 4 e os 12 meses de idade, sendo que as mudanças mais significativas ocorrem entre os 4 e os 9 meses de idade.

A introdução precoce de alimentos que são considerados potenciais alergénicos, como por exemplo os ovos e os amendoins, tem-se mostrado benéfica na prevenção de alergias e intolerâncias alimentares.

A microbiota infantil progride em composição e função durante o primeiro ano de vida, de acordo com inúmeros fatores intrínsecos e externos, nomeadamente a alimentação. Compreender a ligação entre a tríade nutrição pós-natal, neuro desenvolvimento e microbiota intestinal é essencial para desvendar os mecanismos de doenças que se acredita estarem enraizadas no início da vida.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Relatório de Envelhecimento sobre população portuguesa
O reforço das respostas sociais para combate à pobreza entre idosos e a concretização de iniciativas que promovam o...

O relatório, que analisa o impacto que o envelhecimento populacional tem (e terá) sobre as despesas em saúde e o acesso da população idosa a cuidados de saúde, avalia seis vertentes: Impacto do envelhecimento na despesa em saúde; Proteção financeira na velhice; Acesso dos idosos a cuidados de saúde; Envelhecimento ativo; Reforma e acesso a cuidados de saúde e A pandemia da solidão.

Na vertente do Impacto do envelhecimento na despesa em saúde, verifica-se que esta dependerá da evolução do perfil de morbilidade e do aumento da esperança média de vida. A meta é alcançar um cenário de compressão da morbilidade, onde vidas mais longas e saudáveis reduzem a necessidade de cuidados de saúde intensivos nos últimos anos de vida. Controlar a morbilidade na população idosa pode indiretamente controlar as despesas em saúde, ao limitar a procura por cuidados de longa duração e atenuar a pressão sobre os salários dos profissionais de saúde. Este controle é crucial num contexto onde os recursos para cuidados formais de longa duração são escassos e a oferta de cuidadores informais tende a diminuir. Além disso, um envelhecimento saudável reduz a necessidade de medicamentos inovadores, cujos preços mais elevados pressionam mais os sistemas de saúde.

No âmbito da Proteção financeira na velhice, verifica-se que sendo Portugal um dos países da OCDE onde as despesas diretas em saúde representam uma maior percentagem da despesa total dos agregados familiares, os idosos (especialmente mulheres, pessoas que vivem sozinhas e aqueles com menores rendimentos e escolaridade) enfrentam uma grande desproteção financeira, destinando uma grande parte do seu rendimento a despesas de saúde. Esta situação agrava a pobreza e o risco de pobreza entre os idosos, sendo por isso necessário reforçar a proteção financeira para despesas de saúde entre os idosos, ampliando apoios aos grupos socioeconómicos mais desfavorecidos, para corrigir a regressividade atual das despesas diretas em saúde.

No que se refere ao Acesso dos idosos a cuidados de saúde, as análises demonstram que as barreiras de acesso a cuidados de saúde entre idosos não são determinadas pela idade, mas por características socioeconómicas, como nível de educação e rendimento. Apesar de não enfrentarem maiores barreiras de acesso a urgências ou consultas, os idosos, especialmente os de estratos socioeconómicos mais baixos, têm uma maior desproteção financeira, alocando uma grande parte do seu rendimento a despesas de saúde, principalmente medicamentos. Em 2023 14,2% dos idosos relataram não adquirir todos os medicamentos que necessitavam revelando a necessidade de, para mitigar as necessidades de saúde não satisfeitas dos idosos, implementar medidas de apoio à aquisição de medicamentos mais abrangentes contribuindo desta forma para a redução da pobreza desta faixa etária.

No âmbito do Envelhecimento ativo verifica-se que, embora Portugal venha a investir em políticas para melhorar a qualidade de vida dos idosos (incentivando sua participação no mercado de trabalho e implementando estratégias para reduzir a pobreza e melhorar a sua saúde e bem-estar) comparações internacionais mostram que ainda são necessárias melhorias significativas. Não considerando o fator emprego (participação das pessoas com 60 e mais anos no mercado de trabalho) – indicador que em Portugal mais contribui para o menor Índice de Envelhecimento Ativo (IEA) – verifica-se que os indivíduos com 60 e mais anos apresentam um bom desempenho em termos de participação na sociedade, independência, saúde e segurança.  ‘Portugal deve-se focar não apenas em promover o envelhecimento ativo e saudável das pessoas mais velhas, mas também implementar, entre adultos mais jovens (40-59 anos), estratégias indutoras de melhores níveis de saúde, segurança e participação na sociedade através de atividades não remuneradas’, concluem os investigadores.

Analisando o parâmetro Reforma e acesso a cuidados de saúde, verifica-se que a saída do mercado de trabalho pelos indivíduos que transitam para a reforma, não afeta nem a sua saúde nem a utilização de cuidados de saúde.

Por último, o relatório revela que A pandemia da solidão impacta de forma negativa e muito significativa o estado de saúde auto-reportado, quer em períodos de crise de saúde pública (como aconteceu durante a pandemia da COVID-19) quer em períodos ‘normais’. A solidão é um fenómeno que silenciosa, mas sustentadamente, tem vindo a ganhar relevância nos países desenvolvidos e o seu impacto na saúde e nos custos que lhe estão associados requer que os sistemas de saúde priorizem estratégias de combate ao flagelo que é a solidão.

‘Será necessário promover respostas sociais que combatam a pobreza, continuar a apostar em políticas que permitam à população idosa participar no mercado de trabalho de forma realizada, garantir que as cidades e habitações estão adaptadas à mobilidade de pessoas de mais idade e criar mecanismos que controlem o flagelo que é a solidão’ concluem os investigadores que alertam ainda para os dados do Eurostat que apontam que em 2070 Portugal atingirá previsivelmente uma significativa percentagem de população com pelo menos 60 anos (39,21%).

 
Saúde Mental
Tudo acontece numa fração de segundos: de repente, o coração dispara, como se quisesse saltar do pei

O que é e como acontece um ataque de pânico?

De acordo com o DSM V (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, APA), um ataque de pânico é definido como um período breve de intenso medo ou mal-estar, acompanhado por pelo menos quatro sintomas somáticos ou cognitivos. Estes sintomas podem incluir taquicardia, palpitações, tremores, dispneia, sudorese, sensação de morte iminente, medo de morrer ou de perder o controlo, entre outros.

Quando os ataques de pânico ocorrem repetidamente e sem causa aparente, estamos perante a chamada Síndrome do Pânico, uma condição psicológica que se estima, afeta cerca 3,5% da população portuguesa e entre 2-3% dos cidadãos europeus

Quais as causas mais comuns que levam à Perturbação de pânico?

Segundo a literatura, existem vários fatores que levam a desenvolver esta condição psicológica, entre eles estão fatores sociais, cognitivos e genéticos. Atente-se que para quem sofre desta síndrome limitante, as causas podem ser imaginárias, mas os sintomas são bem reais, e muitas vezes incapacitam as pessoas de terem uma vida normal. Pesquisas recentes concluem que esta perturbação desenvolve-se devido a uma desregulação da serotonina no cérebro, que, de alguma forma, influencia o metabolismo da lactose, levando o cérebro a interpretar erroneamente um aumento nos níveis de dióxido de carbono no sangue.

Pense nisto, é como se, de repente, o cérebro interpretasse que a pessoa está a ser sufocada, ativando um mecanismo de alertar e preservação da vida. De repente, a pessoa sente os efeitos de uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea, e o corpo começa a funcionar a todo o vapor e o sistema de alerta dispara e o instinto de lutar ou fugir é acionado.

Quais as pessoas mais afetadas por esta perturbação?

Esta condição ocorre principalmente em adultos jovens, na faixa etária entre 20 e 45 anos, afetando ambos os sexos, mas com uma predominância significativa no sexo feminino, numa proporção de 3 para 1. Cerca de 70% dos casos da síndrome manifestam-se em mulheres, especialmente jovens entre os 15 e 25 anos.

A perturbação de pânico frequentemente surge na adolescência ou no início da vida adulta, uma fase crucial para o desenvolvimento profissional e social. É raro que a condição comece após os 50 anos. Quanto mais cedo a doença se manifesta, maiores são as implicações sociofamiliares e económicas, as comorbilidades associadas e o grau de cronicidade.

Como podemos mitigar os efeitos da perturbação de pânico?

A compreensão e o tratamento adequado da perturbação de pânico são essenciais para mitigar os impactos negativos desta condição na vida dos indivíduos afetados e na sociedade como um todo.

Contudo, o mais difícil para o cliente compreender é que todos aqueles sintomas são, na verdade, resultado de um erro de interpretação cognitivo. O corpo todo se prepara para um risco que, na verdade, não existe, mas quando o sistema de alerta e de preservação de vida é acionado o corpo todo se preparar para: lutar, fugir e, em última análise, paralisar.

Esta condição psicológica tem tratamento?

Sim, claro! A síndrome de Perturbação de Ataques de Pânico tem tratamento eficaz, com altos índices de cura, especialmente através da hipnose e da terapia cognitivo-comportamental (TCC).

Acredita-se que o uso da hipnoterapia é a abordagem mais eficaz e com inúmeras vantagens comparativamente a outras abordagens. A hipnose oferece vantagens como menor dependência de medicamentos, maior autonomia para o paciente, e um tratamento direcionado que pode acelerar o processo de cura. As principais vantagens, são:

  1. Menos Dependência de Medicamentos: Ao contrário dos psicofármacos, que podem ter efeitos secundários e causar dependência, a hipnose não possui efeitos colaterais químicos.
  2. Autonomia do Paciente: A hipnose capacita o paciente, fornecendo-lhe ferramentas para autoregulação e gestão dos seus sintomas.
  3. Tratamento Direcionado: Enquanto a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode exigir várias sessões para identificar e reestruturar crenças disfuncionais, a hipnose pode acelerar este processo, acedendo diretamente ao subconsciente.
  4. Flexibilidade Terapêutica: A hipnose pode ser integrada em outras abordagens terapêuticas, complementando e potenciando os seus efeitos.

Ou seja, para além de ser uma técnica natural e inócua, utilizamos técnicas de hipnose para ajudar os pacientes a reprocessar memórias traumáticas, permitindo que liberem o medo associado e compreendam as causas profundas dos seus ataques de pânico.

Porque a necessidade de Dia Internacional do Pânico, que acontece dia 18 julho? 

Ao contrário do que possam pensar, o Dia Internacional do Pânico não é um convite para perder a cabeça, mas sim uma oportunidade para compreender melhor a síndrome do pânico e encontrar formas de lidar com esta condição que tira muita qualidade de vida às pessoas. O pânico pode surgir silenciosamente no quotidiano, com causas que, embora imaginárias, resultam em sintomas muito reais que frequentemente incapacitam as pessoas de levarem uma vida normal.

A perturbação de pânico tem fortes implicações sociofamiliares e económicas, retirando qualidade de vida às suas vítimas. Além disso, as comorbilidades associadas e o grau de cronicidade limitam significativamente a vida das pessoas. Se os sintomas não forem ultrapassados, geralmente ocorrem duas coisas:

Primeiro, a pessoa desenvolve comportamentos evitativos, levando-a a um isolamento progressivo. Isto acontece porque ela deixa de acreditar que possui recursos para lidar com essa perturbação limitante. Assim, isola-se gradualmente e só sai à rua acompanhada por alguém que possa socorrê-la, aquilo que em psicologia chamamos "figura contrafóbica".

Segundo, há uma hipervalorização dos sintomas. A pessoa torna-se hipervigilante aos sinais do corpo, interpretando qualquer mudança, especialmente nas alterações na respiração, como um gatilho para um ataque de pânico. Paradoxalmente, a pessoa não corre nenhum risco real, já que um ataque de pânico é, em última análise, um alarme falso e um erro de interpretação cognitiva do sistema nervoso.

Existem diferenças entre uma crise de ansiedade e Síndrome do Pânico?

A ansiedade e a síndrome do pânico, embora relacionadas, diferem na intensidade e na imprevisibilidade dos sintomas. A ansiedade tem causas mais concretas e lógicas, como enfrentar um desafio ou uma situação delicada, por exemplo, como um exame ou uma apresentação. A síndrome do pânico caracteriza-se por episódios de intenso medo que ocorrem de forma súbita e sem uma causa aparente, isto é, não existe hora nem motivo para ocorrerem.

Conclusão

Compreender e tratar a síndrome do pânico é essencial para mitigar os seus impactos negativos na vida dos indivíduos e na sociedade como um todo. É importante reconhecer que sentir medo é uma resposta natural do organismo a situações de perigo. No entanto, quando este medo se torna desproporcional e irracional, transformando-se em pânico (medo patológico), é crucial procurar ajuda. Através da terapia adequada e de um suporte contínuo, é possível recuperar a serenidade e retomar uma vida plena e saudável.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Shortlist divulgada hoje inclui ainda as cidades de Heilbronn e Klagenfurt
Guimarães está na shortlist das três cidades finalistas que disputam o título de Capital Verde Europeia 2026. O município chega...

Para Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, “é um enorme orgulho para o município de Guimarães ver novamente valorizado o trabalho que desenvolve em prol da sustentabilidade”. O edil considera que a presença de Guimarães, pelo segundo ano consecutivo, entre as cidades finalistas ao título de Capital Verde Europeia é a prova de que o caminho que está a ser trilhado é o certo. “O nosso compromisso com o desenvolvimento ambientalmente sustentável só é possível com o apoio das escolas e universidades, empresas e cidadãos, pois só dessa forma alcançaremos o objetivo comum de sensibilizar a população para a necessidade de proteger o ambiente e assim combater as alterações climáticas. As iniciativas e ações que temos vindo a realizar, ao longo dos últimos anos, fazem de Guimarães uma cidade referência para as outras cidades, portuguesas e europeias”, diz o edil.

O painel de sete especialistas independentes que avaliou o lote inicial de nove cidades candidatas valorizou o desempenho das três cidades finalistas, incluindo Guimarães, em sete parâmetros ambientais: qualidade do ar; qualidade da água e eficiência; biodiversidade, áreas verdes e uso sustentável do território; desperdício e economia circular; poluição sonora; desempenho energético e mitigação das alterações climáticas; e adaptação às mesmas.

De acordo com o júri, o município de Guimarães foi selecionado “pelas suas práticas de gestão de resíduos e economia circular, proibindo materiais de utilização única em eventos da cidade e promovendo programas de prevenção de resíduos alimentares. Além disso, também melhorou a eficiência hídrica através da redução do consumo de água nos edifícios municipais, da deteção e reparação precoce de fugas e da criação de estações de água públicas”.

Em outubro, as cidades finalistas apresentarão a um painel de jurados internacionais, presidido pela Comissão Europeia, a sua estratégia de comunicação e o plano de ação que será implementado, no caso de virem a ser eleitas Capital Verde Europeia 2026. Para além de um troféu, a cidade vencedora receberá um prémio financeiro de 600 mil euros, destinado a apoiar ações-chave nas sete áreas de indicadores ambientais e a organizar eventos de sensibilização, com e para os cidadãos.

Ecossistema Guimarães 2030 lidera transição sustentável

Ao longo dos últimos anos, Guimarães tem reforçado a aposta na sustentabilidade através de ações e projetos que se inserem num ecossistema de governança integrador, participativo e multidisciplinar, o Guimarães 2030. Trata-se de um modelo coordenado pelo município, em conjunto com o Laboratório da Paisagem, e, para além do Governo, envolve universidades, empresas, associações sem fins lucrativos, decisores políticos e cidadãos. O objetivo é tornar o território climaticamente neutro até 2030, com foco na investigação, educação e sensibilização ambiental.

A inclusão de Guimarães na shorlist das cidades que disputam o título de Capital Verde Europeia 2026 surge depois de, em 2017, Guimarães ter alcançado o quinto lugar na disputa pelo título de 2020 e de, no ano passado, ter sido uma das três cidades finalistas ao título de 2025 – título que acabaria por ser atribuído à cidade de Vilnius, na Lituânia. Em caso de vitória, Guimarães tornar-se-á na segunda cidade portuguesa premiada, depois de Lisboa ter conquistado o título em 2020.

18 de julho
No dia 18 de julho, às 21:00, as "Mamãs Sem Dúvidas" realizam um curso online gratuito e intensivo sobre o trabalho...

O curso abordará as etapas fundamentais do trabalho de parto, os sinais iniciais, e como preparar-se para este momento tão importante. Serão ainda discutidas as diferentes opções de alívio da dor e a importância de um plano de parto.

O curso conta ainda com Maria Costa, formadora da BebéVida, que falará sobre a oportunidade única de recolher células estaminais durante o parto, tendo em conta o seu potencial terapêutico, associado ao tratamento de mais de 80 doenças, incluindo certos tipos de cancro, doenças hematológicas e imunodeficiências. Além disso, as pesquisas continuam a explorar novas aplicações, ampliando as opções de cura e prevenção de diversas condições de saúde.

As inscrições para o evento já estão abertas e devem ser efetuadas através do link: https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 
Ação da Fundação EDP e Fundação Infantil Ronald McDonald chega a vários hospitais
A Fundação EDP e a Fundação Infantil Ronald McDonald vão desenvolver iniciativas conjuntas de educação e de sensibilização para...

Estas iniciativas vão realizar-se nos Serviços de Pediatria de Hospitais do Serviço Nacional de Saúde onde a Fundação Infantil Ronald McDonald tem projetos de apoio a famílias com crianças e jovens em tratamento hospitalar, aos quais passará a oferecer conteúdos didáticos e lúdicos desenhados pela Fundação EDP, no âmbito do Your Energy, um programa que oferece aulas interativas para o ensino e as boas práticas de sustentabilidade nas escolas. Uma parceria que pretende acrescentar valor à rotina diária destas crianças e jovens, em particular das que se encontram em situação de tratamento prolongado.

A primeira iniciativa conjunta decorreu no dia 9 de julho na Sala Brincar Ronald McDonald da Ala Pediátrica do Hospital de São João, no Porto.

“Através desta parceria, a Fundação EDP alarga a sua intervenção na área da educação para a sustentabilidade e para a transição energética. Estamos a trabalhar estes temas em escolas de todo o país desde 2023, de forma envolver os mais jovens na reflexão e na ação necessária e urgente rumo a um futuro comum mais sustentável. Ao fazê-lo nas pediatrias hospitalares, queremos que os nossos conteúdos pedagógicos e lúdicos possam contribuir para enriquecer os dias e melhorar o bem-estar das crianças e jovens em tratamento”, afirma Vera Pinto Pereira, presidente da Fundação EDP.

“A Fundação Infantil Ronald McDonald, ao estar centrada no desenvolvimento dos melhores cuidados de saúde das crianças e jovens e das suas famílias, tem uma preocupação base e diária com a sustentabilidade. Através desta parceria com a Fundação EDP, para integrar o programa educativo Your Energy nos hospitais onde atuamos, vamos ajudar a passar estes valores para as crianças e jovens em tratamento hospitalar e suas respetivas famílias e, ao mesmo tempo, vamos, juntos, proporcionar momentos divertidos e lúdicos para ajudar a criar boas memórias do hospital, num período difícil e desafiante”, afirma Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald.

Campanha disponível entre 12 a 26 de julho
A campanha Vale + da Cruz Vermelha Portuguesa já permitiu dar 600 mil refeições a quem mais precisa desde a criação do projeto,...

Para que a CVP consiga reforçar a sua capacidade de resposta aos pedidos de apoio, esta campanha está de regresso a 597 grandes superfícies de todo o país, entre 12 e 26 de julho. Neste período, será possível realizar uma doação em caixa, através da aquisição de vales monetários ou alimentares (que se traduzem em arroz, atum, esparguete, grão-de-bico e salsichas).

Pingo Doce, El Corte Inglés, Auchan, Mercadona e E.Leclerc são parceiros desta iniciativa.

Nos fins de semana de 13 e 14, 20 e 21 de julho, realizam-se recolhas de bens de primeira necessidade em loja, com a presença de voluntários.

Na primeira campanha de 2024, realizada em março, o valor angariado tanto em vales como em produtos recolhidos permitiu à CVP doar o equivalente a quase 149 mil refeições.

A Cruz Vermelha Portuguesa encontra-se em todo o território nacional, onde desenvolve programas sociais que visam mitigar as vulnerabilidades das pessoas e famílias, proporcionando-lhes refeições dignas e equilibradas, auxiliando no pagamento de despesas básicas, como rendas de casa, luz, água e até despesas médicas. Através de um acompanhamento individual, a CVP procura a capacitação de quem apoia, de forma a quebrar o ciclo de pobreza e ajudar a reconstruir as suas vidas de forma mais sustentável.

“A Cruz Vermelha tem a ambição de fazer mais por todos, para construir um futuro mais digno e humano. Esta nova campanha do Vale + vai permitir reforçar a nossa capacidade de respostas sociais no terreno a famílias em situação vulnerável, pessoas em situação de sem abrigo, migrantes e refugiados”, explica o Presidente Nacional, António Saraiva, apelando à participação de todos. 

Tratamento para obstruções das artérias coronárias
A Unidade de Intervenção da Covilhã alcançou, no passado dia 8 de julho, um marco significativo ao realizar com sucesso o seu...

A tecnologia do novo equipamento vem complementar os procedimentos de alta complexidade já disponíveis na Unidade. De acordo com o Coordenador da Unidade de Intervenção da Covilhã e Cardiologista, Dr. Marco Costa, "o recurso a este dispositivo era essencial para dar continuidade ao trabalho e responder às necessidades dos utentes com angioplastias complexas", especialmente devido à alta prevalência de doença coronária calcificada na região.

O Rotablator é indicado para tratar obstruções coronárias causadas por grandes quantidades de cálcio. O procedimento utiliza um cateter com uma ogiva coberta de microdiamantes que, ao girar entre 150 a 160 vezes por segundo, realiza a ablação do cálcio, facilitando a abertura da obstrução e a subsequente colocação e expansão do stent.

O primeiro procedimento foi realizado num utente com uma lesão de mais de 90% numa artéria circunflexa, caracterizada por uma grande extensão de doença severamente calcificada. A utilização do cateter com a ogiva diamantada fragmentou a placa de cálcio, desobstruindo a artéria e preparando-a para a colocação do stent. No pós-operatório, o utente apenas precisou de repouso e vigilância de 24 horas, tendo alta no dia seguinte, com menos queixas de angina, resultando num melhor prognóstico.

A técnica de aterectomia rotacional, seguida da colocação de stent, está agora disponível para as equipas especializadas da Unidade de Intervenção da Covilhã, que utilizarão o dispositivo conforme necessário. De salientar que esta nova Unidade do Hospital Pêro da Covilhã já realizou, desde de 1 de fevereiro de 2024, 686 procedimentos, dos quais 206 foram angioplastias. 

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