Contribuição para a qualidade dos cuidados prestados e para a sustentabilidade do SNS
No âmbito do Dia Internacional do Farmacêutico, que se assinala no próximo dia 25 de setembro, e do Dia Nacional do...

Os Farmacêuticos Hospitalares estão envolvidos em todas as fases do tratamento dos doentes, desde a gestão dos medicamentos até ao acompanhamento do doente em regime de  ambulatório. "O nosso trabalho é essencial para garantir que cada tratamento seja eficaz, seguro e adaptado às necessidades individuais de cada doente, trabalhando com os restantes elementos da equipa de saúde", afirma Patrícia Cavaco, presidente da Direção da APFH. “Desempenhamos um papel determinante no funcionamento do Sistema Nacional de Saúde, contribuindo significativamente para a melhoria dos resultados clínicos com tratamentos cuidadosamente selecionados”, acrescenta.

O trabalho do Farmacêutico Hospitalar começa muito antes do medicamento chegar ao doente, garantindo que se encontram disponíveis no hospital os medicamentos certos para cada tratamento.

O Farmacêutico Hospitalar tem um papel ativo nos Ensaios Clínicos, sendo responsável por todo o circuito do medicamento experimental no Hospital. “A inovação terapêutica é parte fundamental do nosso trabalho, permitindo-nos participar ativamente no desenvolvimento de tratamentos que têm o potencial de transformar a vida de muitos doentes”, refere a Farmacêutica Hospitalar da ULS Lisboa Ocidental. 

Outro aspeto chave do trabalho da Farmácia Hospitalar é a farmacocinética, área dedicada ao estudo do caminho do fármaco no corpo humano, desde a administração até à metabolização ou excreção. Este processo garante que o tratamento seja personalizado, maximizando a eficácia e minimizando os riscos. 

Cada doente é único, e o nosso trabalho consiste também em ajustar o tratamento para que este funcione de forma ideal para cada um.

O Farmacêutico Hospitalar também está presente na produção de medicamentos personalizados, como é o caso da quimioterapia e da nutrição parentérica. A Dr.ª Patrícia Cavaco salienta que os Farmacêuticos Hospitalares “são altamente qualificados e comprometidos, estando na linha da frente no que diz respeito a doenças complexas ou terapêuticas específicas que exigem que o doente receba um tratamento à medida”.

O Farmacêutico Hospitalar desempenha ainda um papel fundamental no acompanhamento do doente em regime de ambulatório, prestando informação ao doente sobre os efeitos secundários esperados durante o seu tratamento, no uso correto dos seus medicamentos em casa e na promoção da adesão à terapêutica prescrita. 

Nos Dias Internacional e Nacional do Farmacêutico, a APFH visa sensibilizar todos os cidadãos para a existência e importância do Farmacêutico Hospitalar , destacando a sua contribuição para a qualidade dos cuidados prestados e para a sustentabilidade do SNS. “A nossa missão é garantir que o nosso trabalho seja compreendido, valorizado e que reconheçam o impacto que temos na saúde dos doentes”, conclui.  

 
Longevidade continua a aumentar mas saúde das mulheres ainda é esquecida
Em Portugal, cerca de três mil mulheres são diagnosticadas com cancro ginecológico a cada ano. Normalmente silenciosos e...

Os números apresentados revelam que as mulheres são diagnosticadas mais tarde do que os homens em relação a 700 doenças diferentes. Esta disparidade no diagnóstico reflete a necessidade urgente de consciencializar para a importância da prevenção, do rastreio regular e da atenção aos sinais de alerta. Ao aliar esta diagnóstico tardio ao facto de os tumores ginecológicos serem detetados tardiamente, por se tratarem de doenças silenciosas, percebemos a urgência de investir na saúde das mulheres - um dos melhores investimentos que os países podem fazer nas suas sociedades e economias.

Fazer regularmente o exame do Papanicolau é uma estratégia essencial para monitorização da saúde ginecológica, apesar deste método de rastreio não ser eficaz para todas as doenças ginecológicas, tal como a realização de exames sempre que haja alterações nas citologias. Para além de priorizarem uma visita regular ao ginecologista, as mulheres devem ter conhecimento e estar atentas a fatores de risco para os diferentes cancros ginecológicos, podendo reduzir a possibilidade de consequências mais graves.

“É fundamental que cada mulher saiba ouvir o seu corpo e não ignore sintomas que ao princípio podem não ser nada de especial. Aumentar a consciencialização de todas as mulheres para os principais fatores de risco e sinais de alarme é neste momento a única arma que temos para antecipar os tumores ginecológicos. Nesse sentido, a MOG deixa o seu apelo para que todas as mulheres, visitem com regularidade o médico ginecologista para monitorizar de perto a sua saúde”, alerta Cláudia Fraga, Presidente da Associação MOG e sobrevivente de cancro do ovário.

Ao longo dos últimos séculos a longevidade sofreu um enorme avanço com a esperança média de vida a passar dos 30 para os 73 anos entre 1800 e 2018. Ainda assim, e apesar de existir uma esperança média de vida superior, em média, uma mulher passará nove anos com problemas de saúde, mais 25% em relação aos homens.

Os cancros do endométrio, colo do útero, ovário, vulva e vagina são os cinco principais tumores ginecológicos em Portugal, sendo o do endométrio o mais frequente e o do ovário o mais letal. Em especial, o cancro do ovário que progride de forma silenciosa e com sintomas inespecíficos, pelo que adotar estratégias para aumentar o diagnóstico precoce é um passo decisivo para garantir um prognóstico mais favorável.

Segundo aponta este estudo uma melhor saúde global, com foco na saúde da mulher, reflete-se em prosperidade económica. Em causa está uma lacuna que equivale a 75 milhões de anos de vida perdidos devido a problemas de saúde ou morte prematura por ano, o que corresponde a sete dias por ano na vida de cada mulher. Colmatá-la poderia gerar um impacto equivalente ao acesso de 137 milhões de mulheres a empregos a tempo inteiro até 2040, segundo a informação avançada pela Associação MOG .

 
Dia Mundial da Retina assinala-se a 29 de setembro
Celebra-se no dia 29 de setembro o Dia Mundial da Retina com o qual se pretende sensibilizar pacient

A retina é a camada interna do nosso olho que tem como função converter o estímulo visual em impulso nervoso que é transmitido ao cérebro para interpretação e análise formando a visão.

As doenças da retina são a primeira causa de perda irreversível de visão e cegueira em Portugal, na idade adulta. E em mais de 80% dos casos essa esta perda de visão e a cegueira poderiam ter sido evitadas com uma prevenção, um diagnostico e tratamento atempados. Podemos dizer que as doenças da retina não podem esperar, não podem ficar em lista de espera. E de que doenças ou situações clínicas estamos a falar? São sobretudo quatro: a retinopatia diabética, a degenerescência macular da idade, a neovascularização macular por outras causas alem da degenerescência macular da idade e o o descolamento da retina. É importante conhecermos os sinais e sintomas de cada uma destas doenças. A resposta terapêutica adequada e no tempo certo pode evitar, na grande maioria dos casos a perda grave e irreversível de visão.

A retinopatia diabética afeta cerca de 350 000 portugueses e aproximadamente 10% têm perda de visão ou cegueira. Um diabético nunca deve esperar por sentir que a sua visão foi afetada para procurar um médico Oftalmologista. Os sinais e sintomas são demasiado tardios para serem indicadores de que é preciso procurar um medico oftalmologista. Deve existir uma avaliação anual que pode ocorrer no rastreio da retinopatia diabética ou na consulta com o medico oftalmologista. Por sua vez, um bom controlo da diabetes atrasa o aparecimento e a progressão da retinopatia diabética. Quando a doença já esta instalada é importante tratar atempadamente as lesões causadoras de perda de visão. Os tratamentos existentes incluem as injeções intravítreas de medicamentos, a fotocoagulação laser e a cirurgia. A escolha do tratamento adequado será determinada pelo médico oftalmologista, com base na avaliação individual de cada paciente. Os tratamentos atuais permitem parar a progressão da perda de visão na maioria dos casos e mesmo recuperar visão perdida numa grande percentagem de doentes. Nos casos que iniciam o tratamento numa fase mais avançada a perda de visão pode ser irreversível.

A degenerescência macular da idade -DMI – afeta cerca 400 000 portugueses. Surge depois dos 50 anos. Felizmente, a grande maioria dos casos a doença está numa fase precoce ou intermedia que não provoca perda significativa de visão. Cerca 40 000 pessoas têm formas mais avançadas da doença com perda grave de visão que pode impedir a condução, a leitura ou mesmo identificar o rosto da pessoa com quem estamos a falar. Há uma forma avançada da doença – a forma neovascular ou húmida que tem tratamento e dá sinais que devem ser valorizados. Estes sinais instalam-se em horas ou poucos dias e são a distorção das imagens (por exemplo: as linhas retas aparecem onduladas, os umbrais das portas deixam de ser retilíneos), perda de visão que pode afetar a leitura. Na presença destes sinais é importante procurar com urgência um médico oftalmologista.  Confirmando-se a presença de neovascularização macular na DMI é importante que o tratamento se inicie nas duas semanas seguintes ao início dos sintomas e que seja mantido de forma adequada durante o tempo necessário.

A neovascularização macular por outras causas tais como miopia patológica, doenças inflamatórias, estrias angióides apresenta sinais e sintomas semelhantes aos da neovascularização associada à DMI. As pessoas com esta patologia devem igualmente iniciar o tratamento nos 15 dias a seguir ao início dos sintomas.

O descolamento da retina é uma situação clínica grave que requer em regra tratamento cirúrgico. A sua profilaxia é importante. Qualquer pessoa que note pela primeira vez fotópsias (imagens tipo flash de camara fotográfica ou relâmpagos) ou moscas volantes (sombras tipo cabelos ou moscas, a passar à frente do campo de visão) deve recorrer ao médico oftalmologista. Muitas vezes é um descolamento posterior do vítreo, uma situação relativamente benigna que não requer tratamento. Mas pode tratar-se também de uma rasgadura da retina que deve ser tratada em ambulatório, com fotocoagulação Laser. Não sendo tratada pode evoluir para descolamento da retina. Os mesmos sintomas podem também traduzir já um descolamento da retina e com a sua progressão há uma sombra que vai ocupando o campo de visão até que a pessoa pode apresentar uma perda de visão muito grave . Na presença destes sintomas com ou sem baixa de visão é importante que haja uma avaliação por um oftalmologista nas 24 horas seguintes ao início dos sintomas.

Em mais de três quartos dos casos a prevenção pode evitar a perda grave de visão e a cegueira que resultam destas doenças da retina. No dia mundial da retina, é fundamental conhecer os sintomas a valorizar e saber quais as atitudes a tomar para evitar a perda de visão irreversível.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bolsa no valor de 15 mil euros
O prazo de submissão de candidaturas da 6.ª edição da Bolsa de Investigação em Mieloma Múltiplo foi prolongado até ao próximo...

Os projetos de investigação apresentados podem ser realizados por investigadores nacionais ou estrangeiros com exercício em instituições portuguesas, sendo encorajada a colaboração e parceria entre várias instituições, bem com a interdisciplinaridade. Todas as candidaturas devem ser enviadas para o seguinte e-mail: [email protected], até às 24 horas de dia 1 de outubro de 2024.

Todos os projetos submetidos serão avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecido mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica em hemato-oncologia em Portugal e/ou internacional, nomeado pela APCL e SPH. O regulamento da bolsa de investigação em Mieloma Múltiplo pode ser consultado nos sítios dos parceiros.

A Bolsa de Investigação, no valor de 15 mil euros, tem como objetivo promover e premiar projetos de investigação nacional que contribuam para o progresso do conhecimento científico e estado da arte numa doença hemato-oncológica rara, sem cura até ao momento - o Mieloma Múltiplo.

 

 

Esta é uma doença neurológica rara com impacto na qualidade de vida
No próximo dia 22 de setembro assinala-se o Dia Mundial da Narcolepsia, uma doença neurológica crónica que afeta cerca de 1 em...

A narcolepsia caracteriza-se principalmente por uma sonolência diurna intensa e difícil de controlar, resultado de uma alteração nos mecanismos cerebrais que regulam a transição entre a vigília e o sono. "Trata-se de uma condição em que o cérebro tem dificuldade em manter a vigília e controlar a transição para o sono, especialmente o sono REM," explica a Ana Catarina Brás, membro da direção da Associação Portuguesa de Sono e neurologista especialista em Medicina do Sono no Centro de Medicina do Sono de Coimbra. 

A doença afeta igualmente ambos os sexos e manifesta-se habitualmente na adolescência e início da idade adulta. 

A narcolepsia tem impacto na vida dos doentes, podendo comprometer não só o bem-estar pessoal, mas também as suas relações familiares, o desempenho escolar ou profissional e a vida social.

Além da sonolência diurna excessiva, os sintomas típicos, apesar de nem sempre presentes, incluem cataplexia (perda súbita de força muscular relacionada com as emoções), alucinações ao adormecer ou ao acordar, paralisia do sono e sono fragmentado. Alguns doentes também podem apresentar sono agitado, aumento do apetite e do peso, comportamentos automáticos, irritabilidade, apatia, sintomas depressivos, isolamento social, défice de concentração e diminuição do rendimento escolar ou profissional.

Um dos desafios associados à narcolepsia é o risco maior de acidentes, devido aos ataques súbitos de sono e aos episódios de cataplexia. A Marta Rios, membro da direção da Associação Portuguesa de Sono e pediatra especialista em Medicina do Sono no Centro Materno-Infantil do Norte, sublinha a importância da deteção precoce e do tratamento adequado: "Identificar os sintomas precocemente e iniciar o tratamento é crucial para minimizar o impacto da doença na vida dos doentes. É também importante que familiares, amigos, professores e empregadores estejam devidamente informados sobre esta condição e saibam como agir.”

O tratamento inclui medidas comportamentais, tais como a realização de sestas programadas, uma boa higiene do sono com horários adequados e evicção de trabalhos por turnos, além do recurso a fármacos para controlar os sintomas.  "Com a combinação certa de estratégias comportamentais e medicamentosas, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida dos doentes", refere Marta Rios.

Para assinalar esta data, a Associação Portuguesa de Sono e a Associação Portuguesa de Narcolepsia irão organizar, no dia 22 de setembro (domingo), entre as 15h00 e as 18h00, na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, o 1.º Encontro Nacional de Doentes com Narcolepsia. Será uma oportunidade única para doentes e familiares se reunirem, trocarem experiências e esclarecerem algumas dúvidas junto de profissionais de saúde.

A participação na iniciativa, destinada sobretudo a pessoas com narcolepsia, seus familiares e amigos, é gratuita, carecendo de inscrição prévia, que pode ser feita através do preenchimento do formulário.

Dia 29 de setembro assinalando o Dia Mundial do Coração
Segundo o Relatório de Saúde da Comissão Europeia para Portugal (Public Health) e dados da World Heart Federation (Federação...

Indo ao encontro do objetivo global da Ingka Centres, de oferecer um dia a dia mais acessível e saudável, o MAR Shopping Matosinhos assinala o Dia Mundial do Coração, com o objetivo de sensibilizar a comunidade local para práticas de vida saudável. No dia 29 de setembro, os visitantes poderão participar numa ação de rastreio gratuita e em atividades de educação para a saúde, desenvolvidas pela Unidade de AVC da Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

De acordo com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, os principais fatores de risco que contribuem para as doenças cardiovasculares na população portuguesa são: hipertensão Arterial,  já que uma parte significativa da população portuguesa sofre de hipertensão não controlada; níveis elevados de colesterol, que promovem o desenvolvimento de aterosclerose, que pode levar a ataques cardíacos e AVCs; obesidade (cada vez mais comum nas camadas mais jovens da população); diabetes (Portugal apresenta uma elevada prevalência); tabagismo; e estilo de vida sedentário e má alimentação.

Para combater estes fatores de risco, no Dia Mundial do Coração, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 17h00, profissionais da equipa médica e de enfermagem dedicada ao cuidado e tratamento do doente cardiovascular (Medicina E) da Unidade Local de Saúde de Matosinhos estarão a desenvolver rastreios no Atrium (piso 0) do MAR Shopping Matosinhos, onde será medida a Tensão Arterial dos participantes. Além disso, serão promovidas ações de aconselhamento e informação sobre fatores de risco; distribuição de informação “Cuide do seu Coração”; e de sensibilização para o sal usado na alimentação (exemplos de consumo de sal no dia a dia), tabagismo e importância da atividade física.

Onda de calor e incêndios
A exposição prolongada a temperaturas elevadas é prejudicial à saúde, em geral, e, em particular, ao aparecimento ou...

Vários estudos demonstram que, nos dias de calor excessivo, ocorre um aumento da mortalidade, sobretudo por doenças respiratórias e cardiovasculares. Na época de Verão, principalmente nos dias de temperaturas muito elevadas, associada à poluição automóvel, é produzida uma grande quantidade de ozono que contribui para a descompensação das doenças respiratórias crónicas em ambientes urbanos. Já nos meios rurais, esta altura do ano é marcada por incêndios que libertam grandes quantidades de poluentes com repercussões importantes na qualidade do ar e com consequências gravosas na saúde das populações expostas.

Para prevenir complicações respiratórias nestes dias de temperaturas mais elevadas e durante os incêndios, a SPP divulga um conjunto de recomendações para a população:

  • Siga atentamente as instruções das autoridades. Se não houver instruções em contrário, permaneça no interior das habitações, mantendo as portas, janelas e tampas de lareiras fechadas. Se necessário, tapar frinchas existentes com panos molhados.
  • Utilize sistemas de purificação de ar, se os tiver. Se tem ar condicionado, deve acionar a opção de recirculação de ar.
  • Se for imprescindível ter que se deslocar para fora de edifícios e habitações (e cumprindo as instruções das autoridades), deverá utilizar uma máscara de tipo FP2 (N95), sempre que a exposição seja inevitável. Note, contudo, que estas máscaras apenas protegem da inalação de partículas, não tendo qualquer eficácia quanto à inalação de gases tóxicos, nomeadamente do monóxido de carbono. O uso prolongado destas máscaras também pode aumentar o esforço respiratório. As máscaras FP2 com uma válvula unidirecional podem ser mais fáceis de usar nestas circunstâncias.
  • Se a temperatura estiver muito elevada dentro de casa e se não tiver ar condicionado, procure outro abrigo, se houver condições de segurança ou tente ser evacuado para uma zona com menos fumo.
  • Se permanecer em casa, não fume, não acenda velas nem qualquer aparelho que funcione a gás ou a lenha. Evite tudo o que puder aumentar a poluição do ar dentro de casa.
  • Se tem de atravessar de carro uma zona com fumo, mantenha as janelas e os ventiladores fechados. Se o carro tiver ar condicionado, ligue-o em recirculação. Todas as viagens indispensáveis devem ser evitadas, pois muitas situações de risco humano extremo podem ocorrer na deslocação em veículos.
  • Perante uma atmosfera com fumo, respire devagar, controle-se e não entre em pânico.
  • Não deve interromper a medicação habitual. Deve ter consigo a medicação de socorro (SOS) e usá-la, caso necessário. Se tiver ou mantiver as queixas, deve recorrer ao médico ou ao serviço de urgência mais próximo. Contacte SNS24: 808 24 24 24. Em caso de emergência ligue o 112.
  • As pessoas que sofrem de doença grave ou de outra situação que as debilite nas situações de calor, não devem colaborar no combate aos incêndios.

5 Conselhos para os dias de temperaturas elevadas: 

  • Evite permanecer no exterior e exposto ao sol, sobretudo entre as 11 e as 17 horas.
  • Use roupas frescas e largas, sem grande exposição da superfície corporal ao sol. Opte por tecidos naturais, como algodão, e cores claras. Tecidos sintéticos não são recomendados.
  • Hidrate-se bem (atenção às crianças e aos idosos): beba sobretudo água ou sumos de fruta natural, bebendo mesmo sem ter sede, evite bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ricas em açúcar ou quentes.
  • Faça atividade física com reservas e nunca se esqueça da hidratação: os exercícios devem ser feitos em horários com menos intensidade de radiação e em local fresco e deve tentar sempre repor os sais minerais e o sal. Algumas populações mais vulneráveis, nomeadamente doentes crónicos devem atividades desportivas nestes dias, sobretudo no exterior.
  • Esteja atento aos sintomas de agudização de doença crónica de que sofra: tome diária e corretamente a sua medicação, siga os conselhos do seu médico e consulte-o se houver agravamento das queixas.
 
Plataforma da Medicare
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil mulheres sofrem de complicações graves relacionadas com a...

Criados por especialistas nas áreas da saúde materna e desenvolvimento infantil, os novos  workshops Mastercare fornecem ferramentas essenciais para viver esta fase com mais confiança e tranquilidade, ajudando as famílias a encarar esta etapa única com confiança e conhecimento

Entre os temas abordados, destacam-se a preparação para uma gravidez saudável, os cuidados pós-parto, o desenvolvimento cerebral dos bebés e dicas práticas para lidar com o sono infantil. Com conteúdo completamente gratuito e de acesso prático, os workshops da Mastercare são uma excelente oportunidade para as famílias se prepararem melhor para os desafios da maternidade.

Entre os temas destacam-se: 

"Gravidez - O Antes, o Durante e o Depois", com Marisa Couto, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstétrica.

"O que vai na cabeça do meu bebé?", com Clementina Almeida, psicóloga clínica especializada no desenvolvimento infantil.

"Socorro! O meu bebé não dorme", com Clementina Almeida, oferece soluções práticas para o sono dos bebés.

"Mala emocional para a maternidade", com Catarina Canelas Martins, psicóloga clínica, focada na preparação emocional para a maternidade.

Algumas aprendizagens que poderá adquirir nestes workshops:

Nestes workshops pode aprender: 

  • Como planear uma gravidez saudável: Compreender os fatores que afetam a fertilidade e as mudanças físicas e emocionais durante a gestação.
  • A importância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento cognitivo e emocional.
  • Técnicas para otimizar o sono dos bebés e promover o descanso da família.
  • Preparação emocional para a parentalidade: Como gerir as mudanças nos diferentes trimestres da gravidez e no período pós-parto.
CNS – Campus Neurológico apela à divulgação e consciencialização da doença
No âmbito o Dia da Pessoa com Doença de Alzheimer, que se assinala no próximo dia 21 de setembro, o CNS – Campus Neurológico...

Segundo o CNS - Campos neurológico a  doença de Alzheimer, principal causa de demência, reflete-se na perda da memória (sobretudo a recente), desorientação no tempo e no espaço, dificuldade no reconhecimento de pessoas e alteração da linguagem. "Trata-se de uma doença degenerativa e progressiva, implicando perda da capacidade para desempenhar as atividades do dia-a-dia de forma autónoma. Afeta todo o agregado familiar, sobretudo o cuidador principal".

A procura de ajuda médica, a aceitação do diagnóstico e a sua compreensão são, de acordo com a instituição,  fundamentais  para "ajustar expectativas e definir planos a curto e longo prazo".  A avaliação médica inicial dos indivíduos com queixas sugestivas desta doença inclui a realização de um exame de imagem cerebral e análises, com o objetivo  de excluir causas tratáveis de demência.  Atualmente, já existem biomarcadores que permitem uma maior sensibilidade para o diagnóstico de doença de Alzheimer.

Quanto ao tratamento, o CNS - Campos Neurológico explica que "embora estejam em curso muitos ensaios clínicos, na Europa (com exceção do Reino Unido), não estão aprovados tratamentos modificadores do curso da doença, pelo que a abordagem terapêutica atual passa pelo controlo sintomático e terapias físicas, ocupacionais e de estimulação cognitiva"

O controlo de fatores de risco modificáveis para a doença de Alzheimer é também fulcral, salienta-se. "Devemos por isso reduzir os fatores de risco vascular, através das seguintes medidas: não fumar, ter uma dieta saudável, praticar exercício físico, ter boa higiene de sono, corrigir os défices sensoriais (visão e audição) e manter-nos física e socialmente ativos", aconselha-se. 

Apesar da elevada prevalência da doença de Alzheimer, e do seu peso social, económico e emocional, ainda se observam muitos estigmas sociais relativos à doença e falta de conhecimento, sublinha a instituição. "A população, e até mesmo profissionais de saúde, têm ainda conceitos errados. Muitos acreditam que a demência faz parte do envelhecimento normal e que demência é sinónimo de Doença de Alzheimer".

Neste sentido, "urge realçar factos, melhorar conhecimentos e tomar atitudes".

De acordo com o relatório da ADI (Alzheimer’s Disease International) de 2019, 62% dos profissionais de saúde consideravam que demência fazia parte do envelhecimento; 35% dos cuidadores esconderam o diagnóstico de demência e 25% da população entendia que nada podia ser feito contra a demência. Na verdade, o envelhecimento cerebral acarreta algum declínio cognitivo, mas a demência é sempre anormal, independentemente da idade. Por outro lado, a Doença de Alzheimer é apenas um dos tipos de demência que existem, sendo a mais frequente e a mais conhecida. Além disso, os sintomas da doença podem ser controlados farmacologicamente e com terapias físicas, ocupacionais e de estimulação cognitiva.

Sofia Rocha, neurologista do CNS – Campus Neurológico, salienta que, "numa era em que se fala muito de tratamentos modificadores do curso da doença, o estigma e a discriminação em relação à pessoa com Alzheimer continuam a ser entraves à procura de cuidados de saúde e de suporte. Devemos todos elucidar e desmistificar preconceitos, proporcionando atempadamente acesso do doente a novos métodos de diagnóstico e inclusão em ensaios clínicos. Estima-se que 75% dos doentes com demência não são diagnosticados. E o diagnóstico, ainda que árduo, é apenas a primeira etapa de um percurso cujo suporte tem de ser melhorado. Adicionalmente, numa elevada percentagem de casos, as inseguranças e dúvidas dos cuidadores são igualmente ainda mal apoiadas e geridas, a par das suas dificuldades pessoais financeiras e de tempo para apoiarem o doente com demência".

 
Enfermeiros como agentes de mudança
Num contexto de complexidade e de incertezas crescentes, as respostas às necessidades de saúde exige

Assim, torna-se relevante que os enfermeiros se adaptem na sua prática profissional, de forma a tornarem-se agentes de mudança, nomeadamente avaliando as necessidades de saúde da população e desenvolvendo, implementando e sustentando intervenções inovadoras, direcionadas para a mitigação das mudanças climáticas.

Neste ponto, torna-se relevante compreender o conceito de saúde ambiental. Nas últimas décadas, este conceito refere-se ao conjunto de comportamentos sociais direcionados para a preservação do meio ambiente e a compreensão da realidade dos problemas que afetam diretamente o ecossistema. Sendo da responsabilidade de todos proteger o ambiente contra a sua degradação, prevenindo que as gerações futuras possam viver de forma saudável.

Assim, existe a necessidade de que sejam formuladas políticas de proteção e de promoção de ambientes saudáveis, sendo também fundamental desenvolver processos participativos para a população, de forma a que estes sejam incentivados e sensibilizados para as questões ambientais.

A sociedade deve consciencializar-se dos diferentes aspetos ambientais que colocam em risco o planeta e as pessoas. Neste sentido a Enfermagem está diretamente relacionada ao cuidado humano e à qualidade de vida, por meio de ações de promoção da saúde e, concretamente, na manutenção de um ambiente saudável e sustentável à saúde e o bem-estar das pessoas.

No entanto, é imprescindível que os enfermeiros atuem como educadores nas suas comunidades, promovendo a consciencialização sobre os impactos das mudanças climáticas na saúde, o incentivo a práticas sustentáveis e a colaboração com outras disciplinas, de forma a desenvolver estratégias de intervenção abrangentes. A implementação de programas de educação ambiental, a participação ativa em campanhas de reciclagem e a promoção de práticas de conservação de energia, são alguns dos exemplos de ações que os enfermeiros podem desenvolver junto da comunidade.

Além disso, os enfermeiros devem estar preparados para responder aos desafios emergentes relacionados às alterações climáticas, como o aumento das doenças e os desastres naturais. A formação contínua e a atualização sobre as melhores práticas em saúde ambiental são essenciais para garantir que as intervenções sejam baseadas em evidências científicas.

Assim, os enfermeiros desempenham um papel relevante na promoção da saúde ambiental e na mitigação das mudanças climáticas. Ao adaptar as suas práticas e assumir uma postura proativa, podem contribuir significativamente para a construção de um futuro mais saudável. A preservação do planeta e a promoção do bem-estar das gerações futuras dependem da ação coletiva e do compromisso de todos, e os enfermeiros estão na vanguarda desta transformação.

Referências bibliográficas:

Portela Dos Santos, O., Melly, P., Joost, S., & Verloo, H. (2023). https://doi.org/10.3390/ijerph20095682

Backes, D. S., Halmenschlager, R. R., Cassola, T. P., Erdmann, A. L., Hämel, K., & Costenaro, R. G. S. (2024). Indissociabilidade entre saúde pública, saúde planetária e processo de enfermagem: premissa para o desenvolvimento sustentável. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 58, e20240026.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
29 e 30 de outubro
Com o propósito de discutir as causas do aumento do número de casos de cancro da mama em mulheres jovens e partilhar os avanços...

Assumindo o compromisso de contribuir ativamente para a promoção do diagnóstico precoce do cancro da mama e para a discussão de opções de tratamento capazes de garantir qualidade de vida para as mulheres jovens com cancro da mama, a CUF, maior rede privada de cuidados oncológicos em Portugal e terceiro diagnosticador nacional, recebe o evento promovido pela Breast Cancer in Young Women Foundation (BCYW Foundation) - uma organização sem fins lucrativos dedicada à literacia e investigação do cancro da mama em mulheres jovens. 

A Conferência Internacional reúne palestrantes provenientes de vários pontos do mundo - EUA, Canadá, México, Portugal, Espanha, Irlanda, Áustria, Ìndia, Japão ou Austrália, entre outros - e de diferentes disciplinas, líderes globais pela saúde da mama e prevenção do cancro, entre os quais investigadores, oncologistas, cirurgiões, patologistas, economistas, especialistas em saúde pública, epidemiologistas e representantes de associações de doentes e sobreviventes. 

Todos os palestrantes movem-se pela urgência em discutir respostas para os desafios vividos pelas mulheres jovens diagnosticadas com cancro de mama. 

Entre os investigadores aclamados internacionalmente que marcam presença nesta Conferência, estão Ellen Warner, Professora no Departamento de Medicina da Universidade de Toronto, no Canada; Marie Jeanne Vrancken Peeters, sobrevivente de cancro da mama, Cofundadora da Dutch National Breast Cancer Audit e do Dutch Working Group of Breast Cancer Surgeons;  Miguel Martín Jiménez, Professor e Diretor do Serviço de Oncologia Médica do Hospital Universitário Gregorio Marañon e Professor na Universidade Complutense, em Madrid e Luís Costa, Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Chefe do Laboratório de Oncobiologia Translacional do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa. 

A inscrição é obrigatória e pode ser feita aqui

 
Projeto iBird
A Unidade Local de Saúde de Santo António esteve em destaque no 47º World Hospital Congress, realizado no Brasil, pelo seu...

O projeto iBird foi premiado com o Golden Award na categoria Mastercard Award for Hospital Operational Excellence. Este projeto integra robótica com inteligência artificial (IA), realidade virtual (VR) e Internet das Coisas (IoT) para transformar a prestação de serviços de saúde e a formação académica.

 Reconhecimento e Futuro

O reconhecimento pelo World Hospital Congress e pela Universidade de Stanford destaca o compromisso do Santo António com a inovação e a excelência. 

O projeto do iBird não só se alinha com a missão do hospital de aproveitar a inovação para uma melhor prestação de cuidados, mas também estabelece um padrão de excelência operacional reconhecido nacionalmente.

 
Iniciativa no âmbito do Dia Mundial do Microrganismo
O poder dos micróbios no nosso dia-a-dia em cartoons. Este é o desafio lançado pela Sociedade Portuguesa de Microbiologia. As...

Já na sua sexta edição, os premiados pelo concurso de Comunicação de Ciência em Microbiologia têm apresentado trabalhos que dão a conhecer as múltiplas facetas dos microrganismos, desde as suas aplicações práticas aos cuidados que devemos ter para prevenir doenças, passando pelo seu papel na natureza.

Entre os mais de 150 temas já abordados estão perguntas como: estará a saúde oral associada à obesidade infantil? Porque é importante lavar as nossas mãos? O contacto com animais pode potenciar a transmissão de doenças? Entre outros temas, como infeções sexualmente transmissíveis, o poder das bactérias do mar ou as capacidades dos probióticos.    

Inserido nas comemorações do Dia do Microrganismo, que se assinala a 17 de setembro, este desafio, lançado anualmente pela Sociedade Portuguesa de Microbiologia , convida os concorrentes a dirigirem-se tanto a públicos adultos como, numa categoria que lhes é dedicada, às crianças, usando imagens e narrativas mais adequadas aos mais jovens. Cada imagem é apoiada por um texto, que de forma breve e simples, explica a base científica e conceitos inerentes ao que se pretende comunicar.

Além da avaliação com vista a atribuição dos 1.º prémio e menções honrosas, que fica a cargo de um júri multidisciplinar composto por cientistas, jornalistas e especialistas em comunicação e também por algumas crianças, a disponibilização ao público só é realizada após uma etapa de revisão por pares, prática instituída na produção de trabalhos científicos.

Em 2021, foi lançado um e-livro que compilava as três primeiras edições do concurso, havendo hoje um espaço online dedicado para a divulgação destas peças (Cartoons de Microbiologia – Um site da Sociedade Portuguesa de Microbiologia).

Para a Sociedade Portuguesa de Microbiologia, esta é mais uma das múltiplas formas de levar a Microbiologia e o poder dos microrganismos a todos. Se, por um lado, contribui para a literacia em Microbiologia, por outro estimula os especialistas no tema a explorar as suas capacidades de comunicar com audiências diversas. Além disso, é também uma forma de dar a conhecer o que fazem os microbiólogos. 

As obras são da autoria de Rui Abrantes Pimentel
A editora Lidel apresenta a nova coleção “Medicina Laboratorial – Da Prescrição à Interpretação Clínica”, composta por 5...

Neste momento já se encontram disponíveis os dois primeiros volumes, intitulados “Hematologia” e “Hemato-Oncologia”, respetivamente. Os restantes livros estarão disponíveis até ao final do ano.

Através destas obras, é explicada e evidenciada a importância da relação entre a clínica e o laboratório, cujo diálogo entre pares deve ser permanente. Além disso, é também clarificado o significado de muitos sinais do âmbito da Patologia Clínica, que são representados e se traduzem nas diferentes formas como os resultados dos parâmetros laboratoriais prescritos podem ser reportados e devem ser interpretados.

“Estou convicto de que esta obra constitui um importante contributo para melhorar a compreensão e o processo de interpretação dos resultados dos parâmetros laboratoriais (mesurandos) prescritos, uma vez que é neles que se baseiam entre 60 e 70% das decisões médicas, que condicionam a qualidade de vida das pessoas e, muitas vezes, o seu tempo de sobrevida", revela Rui Abrantes Pimentel, Autor da coleção.

O livro “Hematologia” aborda os aspetos mais importantes da hematologia geral, designadamente do hemograma, do estudo morfológico do sangue periférico, da classificação e diagnóstico das anemias e das hemoglobinopatias, assim como das hemoparasitoses, da imuno-hematologia e da hemóstase, trombofilia e fibrinólise.

No decorrer dos diferentes capítulos, são caracterizados os parâmetros laboratoriais (mesurandos) com maior valor semiológico no âmbito do rastreio, do diagnóstico, da monitorização da evolução clínica e da resposta ao tratamento, e da estratificação do risco (prognóstico) das diferentes entidades nosológicas, assim como a sua sensibilidade e especificidade.

O segundo volume “Hemato-Oncologia” abrange uma parte significativa da área do conhecimento da Hematologia. Neste contexto, são descritas as características citomorfológicas mais importantes dos elementos celulares, normais e patológicos, que podem ser observados quer no sangue periférico, quer nos aspirados de medula óssea. É evidenciada a importância do mielograma no estudo dos doentes e são identificados os critérios de diagnóstico das neoplasias hematológicas agudas e crónicas mais importantes, com repercussões clinicamente significativas no sangue periférico, na medula óssea ou em ambos.

A par disso, são ainda caracterizados os parâmetros laboratoriais com maior valor semiológico no âmbito do rastreio, do diagnóstico, da monitorização, da evolução clínica e da resposta ao tratamento, e da estratificação do risco (prognóstico) das diferentes entidades nosológicas, assim como a sua sensibilidade e especificidade, tendo em consideração o estado da arte atual.

Esta coleção destina-se a internos e especialistas em Patologia Clínica, estudantes de Medicina, médicos internos e especialistas de diversas especialidades que, na prática clínica diária, prescrevem análises clínicas e interpretam os seus resultados, estudantes e profissionais das áreas de Ciências Farmacêuticas, Ciências Biomédicas, Biologia e Bioquímica em formação, e especialistas em Análises Clínicas e, por último, interessa também a técnicos de análises clínicas e saúde pública.

 
Nova unidade na antiga freguesia dos Pousos
O Município de Leiria aprovou a adjudicação da construção da Unidade de Saúde na antiga freguesia dos Pousos com o objetivo de...

A erguer em terreno localizado junto ao cemitério daquela localidade, o novo estabelecimento de saúde terá 725 metros quadrados de área de construção e será composto por uma receção, 14 gabinetes médicos, de enfermagem e de saúde materno-infantil, salas de tratamentos e áreas de apoio.

No exterior, serão criados 22 lugares de estacionamento para utentes e profissionais de saúde, num investimento de 1.647.000 euros (cerca de 150 mil euros abaixo do valor do concurso) e com um prazo previsto de execução de 18 meses.

A construção da Unidade de Saúde dos Pousos resulta de um protocolo com a Administração Regional de Saúde do Centro, celebrado em abril, e da aprovação do projeto de execução no passado mês de junho, e irá permitir melhorar a prestação dos serviços de cuidados de saúde da zona.

Com financiamento do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, o contrato será ainda objeto de visto por parte do Tribunal de Contas, não sendo, por isso, possível adiantar uma data para o início dos trabalhos.

 
Dados do ‘Inquérito à Atividade’ da ANL
O preço dos atos convencionados é considerado o maior obstáculo à atividade, segundo 90% dos laboratórios de análises clínicas....

Além dos preços praticados, outro constrangimento operacional apontado é o entrave na gestão das convenções, considerados de impacto muito elevado por 88% das empresas e significativo por 13%. E também a falta de previsibilidade nas políticas públicas é vista como um constrangimento muito elevado por 70% das empresas e significativo por 30%, demonstrando a necessidade de maior estabilidade e previsibilidade nas políticas que afetam o setor.

O setor convencionado tem vindo a enfrentar desafios graves decorrentes dos processos de internalização dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MDCT) nas Unidades Locais de Saúde (ULS), dos baixos preços praticados pelos serviços contratualizados com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos atrasos nos pagamentos por parte do mesmo e de outras entidades pagadoras, e os dados recolhidos demonstram ser essencial garantir a resiliência e continuidade dos Laboratórios de Análises Clínicas convencionados, em benefício dos Cidadãos.

Em 2023, os laboratórios convencionados atenderam cerca de 10 milhões de utentes e realizaram mais de 90 milhões de atos (correspondentes em média a 9,1 atos por pessoa), dos quais mais de 58% foram para beneficiários do SNS. Além de ter um papel crucial na saúde pública por contribuir para o diagnóstico e análises críticas para o tratamento eficaz dos cidadãos, a atividade dos associados da ANL tem igualmente um impacto significativo na economia nacional, uma vez que emprega diretamente mais de 5700 colaboradores e é responsável pelo seu sustento e das suas respetivas famílias.

Questionados sobre a evolução esperada da atividade para este ano, apenas 20% dos laboratórios esperam uma evolução positiva, enquanto a expectativa de evolução negativa é significativamente superior, com 40% dos laboratórios a considerarem que o corrente ano será pior do que 2023.

No geral, as principais conclusões foram obtidas a partir dos inquéritos recebidos até ao dia 14 de julho, que representam uma parte substancial do setor convencionado, abrangendo 57% dos laboratórios associados e 85% do volume total de negócios. Esta representatividade sublinha a relevância e a influência dos Laboratórios Associados à ANL na prestação de cuidados de saúde.

Nuno Marques, diretor-geral da ANL, sublinha: “Os resultados deste inquérito comprovam a importância dos laboratórios clínicos e o seu contributo para o sistema de saúde português. Apesar de se viverem tempos instáveis e preocupantes no setor convencionado, principalmente devido à internalização dos MDCT nas ULS, os laboratórios associados da ANL continuam a sua missão de prestar os seus serviços com proximidade, excelência e humanidade. É encorajador ver em números o impacto positivo que temos na saúde pública, nos Cidadãos e na economia nacional.”

Há mais de 40 anos que os Laboratórios de Análises Clínicas convencionados estão ao lado do SNS para garantir o acesso a cuidados de saúde de qualidade nosso País e assim pretendem continuar a fazê-lo.

A ANL mantém-se comprometida em promover a excelência nos serviços laboratoriais prestados e continuará a defender os direitos dos utentes ao acesso, liberdade de escolha e qualidade, bem como os interesses dos seus associados, contribuindo para um sistema de saúde mais justo, eficiente e centrado no doente.

“Cor de Esperança” é o nome desta mostra
Até 23 de setembro, o piso 0 do Centro Vasco da Gama, em Lisboa, torna-se numa galeria de arte ao receber a exposição de...

A artista Cristina Troufa, originária do Porto e licenciada em pintura pela FBAUB, juntou-se a esta iniciativa com a inclusão de uma obra de arte da sua autoria.

Através da pintura, esta iniciativa procura motivar e apoiar todos os que lutam contra uma doença hematológica, oferecendo-lhes uma mensagem de esperança e solidariedade. Simultaneamente, visa alertar, sensibilizar e consciencializar o público em geral sobre a importância do diagnóstico precoce.

“Cor de Esperança” é promovida pela Amgen, em colaboração com a FBAUP, e com o apoio da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH).

A exposição com formato itinerante já passou pelo GaiaShopping e pelo Serra Shopping, chegando agora à capital portuguesa.

 
A partir de janeiro de 2025
A CBRE Portugal assessorou a MERLIN Properties, proprietária da Torre A nas Torres de Lisboa, no arrendamento de quatro pisos...

A Torre A está a ser alvo de uma reabilitação completa pela MERLIN Properties, com melhorias tanto nas zonas comuns como nas áreas privativas. As frações serão entregues à Luz Saúde em formato open space, equipadas com um moderno sistema de ar condicionado e nova iluminação LED. Este investimento transformará a Torre A num edifício de escritórios de topo, disponibilizando um ambiente de trabalho de elevada qualidade.

A renovação da Torre A inclui ainda a construção de dois auditórios, um ginásio, um espaço de refeições e salas de reuniões comuns no piso 0, convertendo-a num espaço de trabalho altamente funcional e atrativo para as empresas. Além disso, a localização estratégica do edifício – próximo ao aeroporto e ao centro da cidade, bem servido de transportes públicos – reforça ainda mais a sua atratividade.

Ao mudar-se para a Torre A, a Luz Saúde irá substituir as suas atuais instalações na Quinta do Lambert, acolhendo cerca de 400 colaboradores. Esta mudança reforça a presença da Luz Saúde nas Torres de Lisboa, onde já funciona, nas Torres B, D, E, F e H, o Hospital da Luz Torres de Lisboa, sublinhando a sua estratégia de crescimento e modernização.

André Almada, Senior Director Offices da CBRE Portugal, reforça que “a Luz Saúde é o terceiro inquilino que a CBRE coloca na Torre A, num total de 7.900m2, o que demonstra o sucesso e a qualidade do projeto desenvolvido pela MERLIN Properties. A Torre A cumpre ainda a uma das exigências mais procuradas pelas empresas, a da sustentabilidade, pois é dos poucos edifícios com a certificação LEED Gold, a segunda mais elevada em termos de eficiência energética”, comenta o responsável.

João Cristina, Country Head da MERLIN Properties em Portugal enaltece “o continuado interesse de empresas de referência como a Luz Saúde, na nossa renovada Torre A. É com enorme satisfação e regozijo que vemos como o mercado de escritórios de Lisboa mantem uma salutar dinâmica e, também, forte interesse nos nossos projetos. Que a Torre A possa contribuir, de alguma forma, para o sucesso donegócio da Luz Saúde e de todos os seus futuros ocupantes, é a nossa esperança.

Pedro Lima, Director Supply Chain & Support Opperations da Luz Saúde, afirma, por seu lado: "As condições oferecidas pelas instalações renovadas da Torre A cumprem plenamente aquilo que procurávamos. Por isso, esta é uma mudança que faz todo o sentido, no âmbito da estratégia de modernização dos nossos serviços e das condições de trabalho que queremos oferecer aos nossos colaboradores. Aliás, a Luz Saúde já tinha feito um investimento muito significativo nas Torres de Lisboa, com a instalação e ampliação do Hospital da Luz Torres de Lisboa, a funcionar desde 2018. Este é, pois, um local onde nos sentimos em casa”.

 
Dia 20 de setembro
“Segurança dos medicamentos: tod@s podemos contribuir!” é o mote da próxima sessão informativa do Projeto Saúde Mental 360º...

A segurança dos medicamentos é um pilar fundamental da saúde pública. É necessário consciencializar a população para a importância do uso seguro e responsável dos medicamentos, assim como para o papel do indivíduo na sua promoção, nomeadamente através da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.

A sessão será conduzida por conduzida por Margarida Espírito Santo, farmacêutica, professora na Universidade do Algarve e Presidente do Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Algarve e Baixo Alentejo (UFALBA), e Helena Soares, farmacêutica e diretora técnica da Farmácia Soares, localizada em Moncarapacho (Olhão).

Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve, explica: “Investir na literacia em saúde e na capacitação das pessoas para navegarem no sistema de saúde e tomarem as suas decisões de forma responsável é cada vez mais importante. Tudo isto contribui para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e a sustentabilidade do sistema de saúde.”

As sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral, e as inscrições devem ser feitas a partir do seguinte link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdoNc3Ufat1dPIyw7DjIEZR9EIc746XPDzIPh-lqub9tkk0Hg/viewform?usp=sf_link

 
 
Prazo de candidaturas entre 1 e 31 de outubro de 2024
Consciente da importância da investigação científica para o combate ao Cancro e da sua crescente necessidade de financiamento,...

A iniciativa tem como objetivo reforçar o apoio à investigação científica em Oncologia, essencial ao combate à doença e à promoção da qualidade de vida do doente oncológico.

O prazo para a apresentação de candidaturas termina no dia 31 de outubro, sendo posteriormente os projetos avaliados por um júri que reúne alguns dos mais importantes investigadores nacionais e internacionais na área.

Fundação Calouste Gulbenkian, Jerónimo Martins e Visteon constituem as entidades que apoiam três das cinco bolsas, juntamente com o evento ‘Mexer Contra o Cancro’, uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Sul para promover o desporto e o lazer para toda a família, que teve lugar no mês de abril, em Oeiras.

As duas restantes são financiadas por grupos de apoio e delegações do Núcleo Regional Sul, no âmbito da iniciativa “Corrida pela investigação” dinamizada em várias localidades da região sul.

Para mais informações consulte o regulamento aqui.

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