Ação de sensibilização ambiental e desportiva
O Politécnico de Coimbra (IPC) promoveu no último sábado, dia 6 de julho, pelo segundo ano consecutivo, a ação “Juntos vamos...

Dinamizada pelo Serviço de Saúde Ocupacional e Ambiental e o Gabinete de Desporto, a iniciativa juntou cerca de 50 elementos da comunidade académica do IPC numa descida em Kayak e na limpeza das margens do Rio Mondego no percurso entre as localidades de Carvoeira, concelho de Penacova e Torres do Mondego, concelho de Coimbra.

Segundo Ana Ferreira, vice-presidente do IPC e responsável pelas áreas de Saúde Ocupacional e Ambiental e de Desporto, pretendeu-se “reforçar a responsabilidade social da instituição com a comunidade externa, dando o seu contributo para um rio e respetivas margens mais limpas, ao mesmo tempo que promove a saúde e o bem-estar da comunidade académica, através da adoção de estilos de vida ativos e saudáveis, onde a atividade física e desportiva desempenham um papel fundamental”. No decorrer da atividade, foram recolhidos todo o tipo de resíduos, com uma ênfase para a forte presença de “beatas” de cigarros. Ainda assim, há uma nota positiva a reter em relação à atividade realizada no ano passado, uma vez que a quantidade de resíduos encontrada foi menor.

Esta ação de voluntariado e de atividade desportiva foi realizada no âmbito do Projeto “Politécnico de Coimbra +Sustentável” que tem como principal objetivo a adoção de medidas estratégicas sustentáveis em toda a Instituição com vista à mudança de comportamentos e dos Programas Eco Escolas e EcoCampus, que têm sido desenvolvidos nas escolas e institutos do Politécnico de Coimbra, promovendo um conjunto de atividades dentro da Instituição, mas também fora de portas com a comunidade externa. 

Evento comemorativo contou com o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos
A Ageas Seguros e a Ordem dos Médicos celebram 45 anos uma parceria que se traduz em soluções de proteção para profissionais...

Para Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal, “esta proximidade com a Ordem dos Médicos, construída com base na confiança mútua e na procura constante pelas melhores soluções, tem sido a chave para a longevidade desta parceria. Ao longo de 45 anos, fomos pioneiros e adaptámos as nossas soluções às necessidades em constante mudança dos médicos portugueses. É com enorme satisfação que testemunhamos o impacto positivo desta colaboração na vida de milhares destes profissionais de Saúde e olhamos para o futuro com a certeza de que irá continuará a evoluir e a inovar”.

Em março de 1979, a Ageas Seguros, marca do Grupo Ageas Portugal, lançou o seguro de Vida Grupo, um produto inovador que inaugurou a era dos seguros coletivos de proteção pessoal no país. Com o objetivo de proteger não só o médico no exercício da sua profissão, mas também na sua esfera privada, este serviço veio revolucionar a proteção da classe médica em Portugal, disponibilizando benefícios diferenciadores, como o subsídio diário por incapacidade temporária para o trabalho e a duplicação do capital seguro em caso de invalidez profissional até aos 65 anos. 

Nas últimas quatro décadas, a colaboração entre a Ageas Seguros e a Ordem dos Médicos tem sido marcada por um forte espírito de inovação e resposta às necessidades da classe. Após o lançamento pioneiro do seguro de Responsabilidade Civil Profissional, em 1985, o protocolo expandiu-se, abrangendo uma vasta gama de seguros, desde saúde, multirriscos e vida.

A resposta da Ageas Seguros à classe médica, durante a pandemia de Covid-19, também demonstrou o seu compromisso com a proteção dos profissionais de saúde durante este período, através da eliminação da franquia para isolamento e/ou doença e apoiando mais de mil e seiscentos médicos, tendo devolvido à Sociedade um montante que ascendeu quase a três milhões de euros.

As comemorações dos 45 anos de parceria culminaram ontem, num evento exclusivo no Hotel Epic Sana Marquês, que reuniu o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos e a equipa comercial da Ageas Seguros, que se distingue por fazer um acompanhamento de excelência junto dos seus Clientes Médicos, disponibilizando soluções à medida das suas necessidades.

Para Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos, "a Ageas Seguros está muito presente na vida dos médicos. Como Bastonário fico muito agradecido por estarem presentes, entre outras áreas, na atividade assistencial e na formação médica. O contributo que têm dado nessa matéria é de louvar. Parabéns pelos 45 anos percorridos ao lado de um SNS que completa também 45 anos."

O evento prestou homenagem à longevidade e sucesso desta colaboração, reconhecendo o contributo fundamental de figuras chave para a saúde em Portugal. Além do atual Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, foram igualmente distinguidos os antigos Bastonários António Gentil Martins, José Germano de Sousa, Pedro Nunes, José Manuel Silva e Miguel Guimarães – e ainda os médicos Jorge Mineiro, João Paço e Joaquim Barbosa, pelo seu serviço excecional à Sociedade. 

Acordo assinado entre Associação Ensinar Saúde Norte e Hospital Baptista de Sousa
A Associação Ensinar Saúde Norte e o Hospital Baptista de Sousa, de Cabo Verde, assinaram, esta segunda-feira, 8 de julho, um...

Esta ação decorrerá a partir de setembro e integra-se no projeto PALOP EXPERTSAÚDE, que teve início já este ano e que, até outubro de 2026, pretende dar formação hospitalar especializada de três meses a 90 profissionais de saúde de Angola, Cabo Verde e Moçambique. No total, são 40 médicos, 40 enfermeiros e 10 técnicos de diagnóstico e terapêutica.

Os primeiros participantes, vindos do Hospital Materno Infantil Manuel Pedro Azancot de Menezes, em Angola, iniciaram já a sua formação no segundo trimestre de 2024.

A assinatura do acordo com o Hospital Baptista de Sousa decorreu, esta segunda-feira, 8 de julho, no Hospital Central da Trofa Saúde-Bonfim, em Vila do Conde, com a presença da Presidente do Conselho de Administração daquela unidade localizada no Mindelo, em Cabo Verde. “O projeto PALOP EXPERTSAÚDE enquadra um dos pilares estratégicos do Hospital Batista de Sousa: formação contínua e treinamento de especialistas com enfoque em médicos e enfermeiros. Os clínicos necessitam de atualizações permanentes, pois trata-se de uma área com atualizações constantes, no sentido da prestação clínica”, referiu Helena Rebelo Rodrigues.

Susana Sá, gestora executiva do PALOP EXPERTSAÚDE, sublinhou que este programa “pretende contribuir para a melhoria das condições, respostas e acesso em saúde da população Angolana, Cabo Verdiana e Moçambicana, através da capacitação e certificação dos profissionais de saúde ao longo de 500 horas, sempre com a presença de tutores.”

Sintomas e tratamento
Frequentemente confundido com carcinoma dos ossos, o Mieloma Múltiplo é uma doença oncológica multis

Os plasmócitos, explica o especialista em Hematologia, Dino Andrade Luís, são as células responsáveis pela produção de anticorpos, "que existem de forma natural na medula óssea", e que "por aquisição de mutações genéticas, ganham uma capacidade de se multiplicarem de forma descontrolada".

"Estes plasmócitos podem, em determinadas circunstâncias formar “ninhos” de células, que se chamam plasmocitomas, e que podem vitualmente localizar-se em qualquer osso do corpo", explica, adiantando que os  locais mais comuns são a coluna, a bacia, ancas e o crânio.  "Além dos plasmocitomas, o Mieloma Múltiplo pode manifestar-se também sob a forma de lesões líticas, que são locais de destruição óssea, levando a fragilidade óssea e em situações mais graves a fraturas", adianta. 

"Por apresentar envolvimento ósseo bastante significativo, em alguns casos, o Mieloma Múltiplo é frequentemente confundido com carcinoma dos ossos, no entanto, é uma doença fisiopatologicamente bastante distinta, com tratamento e prognóstico substancialmente diferente", alerta. 

De acordo com o especialista, embora não se conheça a causa exata para o desenvolvimento desta doença oncológica, reconhecem-se vários fatores de risco associados. São eles: 

  • Idade: O risco de mieloma múltiplo aumenta com a idade. A maioria das pessoas diagnosticadas com mieloma múltiplo tem mais de 65 anos.
  • Género: Os homens são mais propensos a desenvolver mieloma múltiplo do que as mulheres.
  • Raça: O mieloma múltiplo é mais comum em afro-americanos do que em pessoas de outras raças.
  • História Familiar: ter um parente próximo com mieloma múltiplo ou outro distúrbio de células plasmáticas pode aumentar o risco de vir a desenvolver a doença. 

Não obstante, o especialista alerta que "é importante lembrar que ter um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento de mieloma múltiplo, e pessoas sem nenhum fator de risco conhecido também podem ser diagnosticadas com a doença."

Tratando-se de uma doença multissitémica - "pode atingir vários órgãos com diferentes níveis de intensidade" -, esta pode apresentar uma grande variedade de sintomas. 

Segundo Dino Andrade Luís,  uma vez que "a medula óssea é o principal órgão afetado, devido à infiltração de plasmócitos anormais", anemia, neutropenia ou trombocitopenia, associadas a cansaço, infeções ou hemorragias constituem a principais manifestações da doença. 

Por outro lado, o especialista explica que também os rins e o ossos são muito afetados por esta condição clínica. Assim, são sintomas frequentes a lesão renal aguda e "dor óssea devido a fraturas ou plasmocitomas". E explica: "O rim é um dos órgão mais afetados, devido à produção exagerada de proteínas (imunoglobulinas) por parte dos plasmócitos. Estas imunoglobulinas podem depositar-se nos glomérulos causando obstrução ou destruir a sua normal arquitetura,causando insuficiência renal". Já o osso "em maior ou menos grau, é quase sempre afetado no Mieloma Multiplo".

"O diagnóstico é feito sobretudo com base em análises clínicas, nomeadamente hemograma, função renal, proteínas totais, electroforese e imunofixação das proteínas séricas e urnárias e avaliação do envolvimento ósseo com raio-x de corpo, ressonância magnética ou PET", explica adiantando que "havendo a suspeita de Mieloma Múltiplo terá sempre de ser realizado uma medulograma de modo a avaliar a percentagem de plasmócitos na medula óssea". 

Segundo o especialista em Hematologia, a integração de todos os achados analíticos vão definir, "não só o diagnóstico de Mieloma Múltiplo, mas também o risco e o tratamento mais adequado".

Quando detetado em fase mais avançadas são várias as complicações associadas a esta doença: "entre as mais frequentes salientam-se dor óssea por fraturas, presença de plasmocitomas ou lesões osteoliticas, lesão renal aguda, pela deposição de CLL no parênquima renal e anemia grave, pela supressão da hematopoiese". 

"De forma semelhante, as complicações relacionadas com o tratamento de MM varia substancialmente com o tratamento aplicado. De forma global, as mais frequentes são infeção (vírica ou bacteriana), diarreia, neuropatia periférica e hemorragia", acrescenta o hematologista. 

Sem cura, o objetivo do seu tratamento é o controlo dos sintomas e a promoção de melhor qualidade de vida com vista ao aumento da sobrevivência global. 

"Depois de estabelecido o diagnóstico de MM, calculado o risco e avaliados os antecedentes pessoais do doente, o tratamento deve ser iniciado assim que possível. O tratamento baseia-se na combinação de terapêutica dirigida, como seja quimioterapia, imunoterapia, transplante autólogo progenitor hematopoiético, quer terapêutica de suporte, como antibioterapia profilática ou hidratação", explica. 

"Nos últimos anos houve um avanço significativo no desenvolvimento de fármacos eficazes no tratamento do MM, sendo que na sua maioria são usados em combinação dupla, tripla ou quadrupla. As principais classes de fármacos são: Inibidores do Proteosoma, Imunomodeladores, Anticorpos anti-CD38, Anticorpos bi-específios e terapêutica com células CAR-T", adianta ainda quanto às opções terapêuticas disponíveis. 

Estas novas abordagens, revela, permitiram "aumentar substancialmente a sobrevivência global dos doentes, mas também controlar muitos dos sintomas incapacitantes associados ao Mieloma Múltiplo". 

Importa, sublinhar que a gestão deste doentes "é multidisciplinar, com integração de várias especialidades que são fundamentais não só para o diagnóstico, mas também na gestão durante o tratamento".  Segundo Dino Andrade Luís, "especialidades como Nefrologia, Medicina Física e Reabilitação, Neurocirurgia, Radioterapia, Cardiologia ou Imuno-hemoterapia podem ser uma grande mais valia no tratamento" do Mieloma Múltiplo. 

 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A disfunção erétil é a incapacidade persistente em obter e manter uma ereção
Mais de 3 em cada 4 homens irão passar por problemas de ereção em algum momento da sua vida. Paralelamente, 5 em cada 6 doentes...

“Ao analisarmos esses dados, somos levados a refletir sobre a alta prevalência da disfunção erétil, mesmo com a suspeita na comunidade científica de que os números reais sejam maiores devido à subnotificação e à falta de busca por tratamento, motivadas pela vergonha e sofrimento oculto”, alerta Catarina Lucas, psicóloga clínica, sexóloga e terapeuta de casal.

“Estes dados enfatizam a necessidade de aumentar a consciencialização sobre a disfunção erétil e educar os homens e os/as seus/suas parceiros/as sobre a importância de procurar tratamento. Isso pode ser feito através de campanhas de saúde pública, programas educativos em escolas e locais de trabalho, além de esforços contínuos para desmistificar o problema e eliminar o estigma associado a ele”.

Mas há desafios mesmo entre quem procura tratamento. “O facto de que 1 em cada 6 homens abandona o tratamento sugere que existem dificuldades significativas no processo de tratamento da disfunção erétil, como o acesso aos serviços de saúde, efeitos colaterais dos tratamentos, falta de perceção de eficácia ou outros fatores individuais e psicossociais que dificultam a adesão ao tratamento”, continua a especialista, que ressalta a necessidade de uma abordagem holística no tratamento da disfunção erétil, que considere não apenas os aspetos físicos, mas também os aspetos psicológicos, emocionais e relacionais do problema.

Apesar de ser mais comum em homens mais velhos, a disfunção erétil pode afetar homens em todas as idades, sendo cada vez mais comum a sua manifestação em homens mais jovens.  “Alguns estudos indicam que a disfunção erétil pode afetar cerca de 5% dos homens na faixa etária abaixo dos 40 anos, cerca de 10% na faixa etária dos 40 anos e mais de 50% em homens com mais de 70 anos”, esclarece Catarina Lucas.

Independentemente da causa, existe tratamento e formas de minimizar o impacto da disfunção erétil. A procura de ajuda e tratamento deve ocorrer o mais precocemente possível.  

Existem várias opções de tratamento disponíveis, dependendo da severidade dos sintomas. “Algumas opções comuns passam pela terapêutica medicamentosa, terapia sexual ou de casal, injeções penianas, aparelhos de vácuo e alguns casos, intervenção cirúrgica”, assegura a especialista.

Enfermeira Clara Carvalho aborda a prevenção e o controlo da infeção do local cirúrgico
A infeção do local cirúrgico é o tema em debate no novo episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, produzido pela B. Braun....

“A infeção do local cirúrgico é uma das infeções mais frequentes associada aos cuidados de saúde e dos eventos adversos de alguém que é submetido a uma cirurgia”, explica a enfermeira. Além da complexidade do fenómeno, “é interessante perceber que é desta infeção que podem ocorrer outras infeções”. 

“A infeção do local cirúrgico é das infeções mais complexas de gerir. Um doente, desde a entrada até à alta do hospital, passa por múltiplos serviços, por isso, é algo muito complexo que envolve muita gente”, continua. “Todos temos de funcionar para o bem do doente”.  

Ao longo da conversa, a profissional de saúde aborda diferentes temas ligados a este tipo de infeções. O papel da pandemia na sensibilização dos utentes para este problema e o impacto da Inteligência Artificial na saúde foram alguns dos temas em destaque durante a conversa. 

Este é já o terceiro episódio do podcast “Por Falar em Segurança”, da B. Braun. A hidrocefalia e o conceito TIME foram os temas das conversas anteriores, que contam com a condução de Mafalda Fateixa e Isabel Dias. 

O podcast está também disponível em formato de videocast, permitindo que os espectadores tenham acesso à imagem.  Os episódios podem ser vistos no website da B. Braun, em www.bbraun.pt/porfalaremseguranca, ou diretamente no Spotify.   

 
WebJournal Ocidental
Lançado no passado dia 1 de julho, o “webjournal Ocidental”, consiste numa plataforma inovadora criada por internos da Unidade...

Segundo a ULS de Lisboa Ocidental, esta é a primeira revista científica em Portugal com tal abrangência, especificamente destinado à publicação de casos clínicos onde os internos são os primeiros autores. A iniciativa surgiu durante o internato de cirurgia, quando Diogo Cardoso e Vasco Cardoso, juntamente com as médicas Zacharoula Sidiropoulou e Rita Martins, identificaram esta necessidade.

"O principal objetivo é simplificar e facilitar o processo da partilha de casos, sendo que cada caso será submetido a revisão científica rigorosa por elementos editoriais dedicados a áreas específicas, garantindo que casos pertinentes são publicados e assegurando padrões de relevância e qualidade elevados", pode ler-se na nota publicada pela ULS de Lisboa Ocidental. 

A plataforma aceita submissões de qualquer ponto do país e pode ser consultada em: www.ulslo.min-saude.pt.

 
Em reconhecimento do impacto social e ambiental
A Sanofi Consumer Healthcare Western Europe Zone (Áustria, Bélgica, Grécia, Portugal, Espanha, Suíça e Reino Unido) obteve a...

A certificação B Corp para a Sanofi Consumer Healthcare Western Europe, cujas principais marcas incluem Telfast®, Bisolvon® e Dulcolax®, surge poucos meses depois da Certificação B Corp para a Sanofi Consumer Healthcare Itália, Alemanha e América Latina Hispânica, recebida em dezembro de 2023.

A Sanofi Consumer Healthcare North America, que inclui os Estados Unidos e o Canadá, foi a primeira região onde a Consumer Healthcare da Sanofi obteve a certificação B Corp, em setembro de 2023.

Empresas certificadas pelo B Lab, uma rede internacional que transforma a economia global para beneficiar todas as pessoas, comunidades e o planeta, são líderes no movimento global para uma economia inclusiva, equitativa e regenerativa . O B Lab mede todo o impacto social e ambiental de uma empresa. Obter a certificação B Corp significa que uma empresa cumpre elevados padrões de desempenho social e ambiental, responsabilidade e transparência.

“Sentimo-nos honrados por receber a Certificação B Corp para o nosso negócio de Consumer Healthcare na Europa Ocidental, expandindo a nossa participação no movimento B Corp e criando alterações sociais e ambientais através de práticas comerciais positivas. A nossa jornada para a certificação B Corp foi um testemunho dos nossos valores de transparência, responsabilidade e impacto. Este é mais um marco no nosso progresso e no caminho para promover um melhor autocuidado para uma sociedade mais saudável e um planeta mais saudável", afirma Julie Van Ongevalle, Vice-Presidente Executivo, Consumer Healthcare, Sanofi.

Para o Diretor da Consumer Healthcare Western Europe, Sanofi, Harsh GK, "a nossa Certificação B Corp na Europa Ocidental é um momento de orgulho na nossa procura de uma liderança orientada para o propósito – e reafirma o nosso compromisso firme com a sustentabilidade, responsabilidade social e gestão ambiental. Esta certificação é mais do que apenas um reconhecimento do trabalho realizado pelas nossas pessoas incríveis; é um símbolo do nosso compromisso de criar uma mudança positiva nas comunidades que servimos. Demonstra aos nossos stakeholders a nossa dedicação inabalável em construir um futuro mais sustentável e equitativo. Estamos entusiasmados por aproveitar a nossa Certificação B Corp para inspirar outras pessoas na nossa indústria a juntarem-se a nós na nossa missão. Juntos, podemos impulsionar progressos significativos para um futuro mais brilhante e sustentável.”

“É com imenso orgulho que anunciamos que: a Sanofi CHC Portugal é agora uma B Corp™! Este selo de excelência reflete o nosso compromisso com um futuro sustentável e saudável para todos os portugueses. Obrigado a cada colaborador e parceiro que tornou possível esta certificação. Juntos, estamos a colocar mais saúde nas mãos de todos e a construir um amanhã melhor para Portugal e para todos os países onde estamos presentes", afirma Pedro Gouveia, Country Head Sanofi Consumer Healthcare Portugal.

 
Especialista esclarece
Uma alergia decorre de uma reação anormal do sistema imunológico a uma substância que designamos de

O que causa as alergias?

Há pessoas cujo sistema imunológico identifica como estranhas determinadas sustâncias – os alergénios. Assim, o sistema imunológico (que é o mesmo que defende o nosso organismo atacando os vírus e as bactérias que nos infetam e poem doentes), quando contacta com alergénios, identifica-os erradamente como elementos estranhos e ativa determinadas proteínas no nosso organismo que ficam em alerta e que assim se manifestam de diferentes formas. Algumas pessoas têm uma condição que se designa por atopia que faz com que tenham muita facilidade em fazer reações alérgicas diferentes. Há reações alérgicas leves e há reações alérgicas graves que pode pôr em risco a vida da pessoa como asma alérgica grave e anafilaxia.

As alergias são comuns?

As alergias são cada vez mais comuns nos países desenvolvidos como Portugal. Na Europa a alergia é uma das doenças crónicas mais comuns e estima-se que 1 em cada 5 europeus com doença alérgica tenham manifestações graves da doença. A asma afeta por exemplo cerca de 5-10% dos adultos na Europa.

Quem desenvolve alergia?

Qualquer pessoa pode desenvolver uma alergia ao longo da vida. Cerca de metade dos doentes com alergia são crianças. A dermatite atópica que é uma manifestação de doença alérgica na pele atinge neste momento cerca de 20% das crianças.

Que tipo de reações alérgicas existem?

Existem diferentes tipos de reações alérgicas, que podem apresentar-se de diferentes formas:

  • Rinite alérgica – é muito frequente nesta altura do ano, porque existem polens no ar. Estes doentes apresentam espirros recorrentes e pingo no nariz como manifestação.
  • Conjuntivite alérgica – manifesta-se por comichão nos olhos que ficam vermelhos e com lacrimejo após exposição a um alergénio (pelos de animais por exemplo)
  • Urticaria – manifesta-se por manchas vermelhas na pele que dão muita comichão
  • Angioedema – manifesta-se por inchaço da pele e do tecido debaixo da pele que surge de forma repentina após contacto com um alergénio. Pode afetar os lábios, a língua, os olhos ou a garganta e pode pôr em risco a vida da pessoa. 
  • Dificuldade a respirar – no caso de uma reação alérgica grave súbita como a anafilaxia ou no caso de asma grave de causa alérgica a pessoa apresenta dificuldade a respirar, pieira e sensação de opressão no peito.
  • Vómito- sobretudo quando o alimento ingerido é um alergénio, um dos mecanismos de defesa imediato do organismo é o vómito.
  • Colapso – no caso de uma anafilaxia libertam-se mediadores químicos no organismo que causam colapso cardiocirculatório e que podem levar à morte

Quais são alguns dos alergénios possíveis de causar estas reações?

Os pólens muito presentes no ar nesta altura do ano são causadores frequentes de alergia nomeadamente de rinite, conjuntivite e de asma alérgica. Há pessoas alérgicas aos ácaros do pó da casa que dão como manifestação frequente sintomas respiratórios onde se inclui a asma. Há alergia ao pelo de gatos e cães, ao veneno de insetos como as vespas e abelhas, a medicamentos como a penicilina e a alimentos diversos como as nozes, o kiwi, o pêssego, os mariscos, o ovo, entre outros. Há também alergias a químicos como o latex. Há uma lista muito vasta de alergénios possíveis, estes são só alguns.

Suspeito que tenho uma alergia, como devo proceder?

Se considera que teve uma reação alérgica deve procurar o seu médico assistente e até lá deve evitar a exposição a esse alergénio. A avaliação do médico é importante para perceber se é um alergénio possível ou não, se precisa de fazer testes adicionais para o esclarecer e se há tratamento para a sua alergia (medicamentos ou dessensibilização por exemplo).

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
ForTeM
A Ordem dos Médicos (OM), as Escolas Médicas Portuguesas (EMP) e as Sociedades Científicas Médicas (SCM) constituíram o...

O principal objetivo deste fórum, que resulta de uma iniciativa da Ordem dos Médicos, é promover maior articulação e partilha de conhecimento entre cerca de 170 organismos médicos, colégios de especialidade, sub-especialidades e competências da OM, EMP e SCM, com vista à melhoria e qualificação do ensino, formação, investigação e prestação de cuidados de saúde e prática médica.

O fórum vai também incentivar e melhorar a produção científica sobre as diferentes especialidades médicas e promover, em iniciativas conjuntas, informação médica tendo em vista a educação para a saúde junto da população.

O ForTeM junta, pela primeira vez, numa única plataforma as organizações médicas de cariz técnico-científico que mais fomentam e divulgam a ciência e o conhecimento médico em Portugal.

“Esta será a maior plataforma de organizações técnico-científicas na área da saúde, um fórum de reflexão que irá trazer novos contributos para o futuro da Saúde e da Medicina”, refere, Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos.

“Ao promover estas sinergias, a Ordem dos Médicos reforça, assim, ao mais alto nível, o seu contributo para o desenvolvimento da ciência, da medicina e da formação médica no país e defende o Ato Médico”, conclui Carlos Cortes.

“A criação do ForTeM representa um passo significativo para as Escolas Médicas, reforçando a colaboração e o intercâmbio de conhecimento técnico-científico que são cruciais para a excelência na formação médica", afirma Helena Canhão, presidente do Conselho de Escolas Médicas Portuguesas.

“Esta é a maior assembleia multidisciplinar Médica algum dia criada, com total liberdade de propostas, partilha e discussão. É da sinergia que nascem novas ideias, e que estas adquirem a autoridade de toda uma comunidade científica. A evolução da medicina e da cirurgia assenta em conhecimentos, metodologias e forças que, porventura, já existem, mas que só partilhados entre distintos saberes poderão vir a ter novos usos e novos desenvolvimentos,” destaca Luís Abranches Monteiro, presidente da Mesa da Assembleia da Associação Portuguesa de Urologia.

 
Campanha de sensibilização “A Hepatite não pode esperar”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma campanha nacional de consciencialização para a...

“Com esta iniciativa pretendemos alertar para a importância de prevenir e tratar precocemente estas doenças. A Hepatite é uma doença evitável, tratável e, no caso da Hepatite C, curável. As Hepatites Virais B e C afetam mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano. Em Portugal poderão ainda existir doentes com Hepatites B e C não diagnosticados. Frequentemente, os doentes infetados não têm sintomas. Contudo, é primordial que qualquer pessoa faça os testes de rastreio das Hepatites B e C pelo menos uma vez na vida”, explica Arsénio Santos, presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF).

E acrescenta: “A taxa de cura para a Hepatite C situa-se em 97 por cento, sendo fundamental que o diagnóstico seja feito atempadamente. A Hepatite B é igualmente tratável. Se não forem tratadas, as Hepatites B e C podem evoluir para cirrose hepática, e nalguns casos, para cancro do fígado. Lembre-se que a cada 30 segundos morre uma pessoa com uma doença relacionada com as Hepatites.  Os tratamentos são simples, rápidos e sem custos”.

Em Portugal, a vacinação contra a Hepatite B faz parte do Programa Nacional de Vacinação desde 1995, contribuindo para a redução significativa da incidência desta doença Porém, ainda não existem vacinas para a Hepatite C, tornando-se vital a adoção de comportamentos seguros, como o uso de preservativos e a não partilha de agulhas ou outros objetos cortantes.

“É preciso fazer mais e melhor, se quisermos cumprir a meta proposta pela Organização Mundial da Saúde de erradicar a Hepatite C até 2030”, conclui Arsénio Santos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) adotou uma Estratégia Global do Setor da Saúde sobre Hepatites Virais: eliminar a Hepatite viral como uma ameaça à saúde pública até 2030. Esteja atento e consulte o seu médico para fazer o diagnóstico e, em caso positivo, um tratamento atempado. Não fique à espera. Atue.

A Hepatite caracteriza-se por uma inflamação das células do fígado, que pode ter várias causas, nomeadamente os vírus da Hepatite A, B, C, D e E, sendo a B e a C as que têm maior impacto na saúde pública. O fígado é um importante órgão do sistema digestivo e, no caso de inflamação ou lesão, pode haver comprometimento da sua função, podendo originar diversas complicações a curto ou a longo prazo.

Opinião
A conexão entre a mente e a beleza transcende a aparência física, penetrando nas profundezas da psiq

A Importância da Beleza na Sociedade

Desde os tempos antigos, a beleza tem sido valorizada em diversas culturas como um símbolo de status e autoestima. No entanto, o conceito de beleza evoluiu ao longo do tempo, refletindo as normas culturais e sociais predominantes. Hoje em dia, a publicidade e as redes sociais desempenham um papel significativo na disseminação de padrões de beleza idealizados, muitas vezes inatingíveis e prejudiciais à autoimagem e à autoestima.

A Aparência Física e a Autoestima

A maneira como nos sentimos fisicamente está intrinsecamente ligada à nossa autoestima e bem-estar emocional. Quando nos sentimos bem com nossa aparência, a nossa autoconfiança aumenta, promovendo uma sensação de satisfação pessoal e aceitação. No entanto, a pressão para atender aos padrões de beleza irrealistas pode levar à insatisfação corporal, à ansiedade e até mesmo a distúrbios alimentares como a anorexia, bulimia e depressão.

Cuidar da Aparência Física e da Saúde Mental

O cuidado com a aparência física vai além da vaidade superficial: desempenha um papel fundamental na promoção da saúde mental e emocional. Adotar práticas de autocuidado, como manter uma rotina de cuidados com a pele, praticar exercício físico regularmente, alimentar-se de forma saudável e vestir-se com confiança, pode fortalecer a autoestima e reduzir os níveis de stress e ansiedade.

A Conexão entre Corpo e a Mente

A mente e o corpo estão intrinsecamente interligados e as emoções que experienciamos têm um impacto direto na nossa aparência física e bem-estar. O stress crónico, a ansiedade e a depressão podem manifestar-se através de sintomas físicos como pele baça, olheiras, tensão muscular e até mesmo queda de cabelo. Portanto, é essencial cuidar tanto da saúde mental quanto da saúde física para alcançar um equilíbrio holístico.

Cultivando uma Abordagem Saudável

Num mundo inundado de pressões e expectativas em relação à aparência, é importante cultivar uma abordagem saudável e realista em relação ao cuidado pessoal (físico e mental).

É crucial aceitar a diversidade de formas, tamanhos e cores corporais, e reconhecer que a verdadeira beleza reside na autenticidade, confiança e saúde mental.

Podemos concluir que a mente e a beleza estão profundamente entrelaçadas e que cuidar da aparência física vai além da estética, sendo muito importante para fortalecer a saúde mental e emocional. Ao adotar práticas de autocuidado e cultivar uma atitude positiva em relação à própria imagem, os indivíduos podem não apenas melhorar sua autoestima e bem-estar, mas também aceitar a diversidade e a singularidade de cada ser humano. A verdadeira beleza irradia através da autenticidade e da aceitação de si mesmo.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Nova iniciativa da MSD visa discussão e partilha de conhecimento em Infeciologia e Oncologia
A MSD Portugal anuncia o lançamento do seu mais recente projeto, designado ‘Science in Practice’, cujo propósito é fomentar a...

O ‘Science in Practice’ agrega anteriores iniciativas da organização, nomeadamente o HPV Clinical Cases, na área de infeção por HPV, o GU Clinical Cases e o Onco in Practice, ambos na área de Oncologia. Para esta 1ª. Edição do Science in Practice surgem também novas áreas: tumores digestivos, cancro da mama e cancros ginecológicos. 

Assim, todos os profissionais de saúde que manifestem interesse em participar nesta iniciativa podem submeter as suas candidaturas até dia 15 de julho, através do portal do Science in Practice.

Através deste portal, os participantes vão ter acesso às iniciativas existentes nas várias áreas terapêuticas e poderão consultar aquele(s) do seu interesse, onde terão acesso a regulamentos, composição do Comité Científico e critérios de avaliação, e poderão submeter a(s) sua(s) candidatura(s).

As candidaturas submetidas serão, posteriormente, analisadas por um painel de peritos de acordo com critérios como a pertinência, originalidade, rigor científico, raciocínio clínico e impacto na formação dos profissionais de saúde e nos cuidados a prestar ao doente, com a devida adequação a cada uma das áreas.

A implementação do Science in Practice vem reforçar o contributo da MSD Portugal, ao longo dos últimos anos, para a melhoria contínua dos cuidados de saúde prestados aos doentes, através da partilha de conhecimento entre os profissionais de saúde.

 
Recomendações
Com a chegada da época mais quente do ano é comum nos concentrarmos na proteção da pele contra a rad

Um dos passos mais importantes é não se esquecer dos seus óculos de sol em casa, pois usá-los será a melhor estratégia para proteger a visão contra os raios UV. No entanto, deve lembrar-se que eles não são apenas um acessório de moda, mas sim equipamentos de proteção individual (EPI) que devem cumprir normas rigorosas de qualidade.

Certifique-se de que os seus óculos de sol têm a marca CE e uma categoria de transmissão luminosa que varia de um a quatro, conforme as normas ISO. Esses detalhes garantem que as lentes bloqueiam efetivamente a radiação UV, especialmente tendo em conta que as lentes escuras sem proteção UV podem dilatar a pupila, permitindo a entrada de mais radiação nos olhos, o que pode causar danos significativos.

A escolha das armações é igualmente importante. Elas devem ser grandes e bem ajustadas ao rosto para proteger os olhos e os anexos oculares, evitando a entrada de radiação pelas laterais. Se utilizar lentes de contacto, aconselha-se a utilização de lentes com filtro UV, que junto com os óculos de sol potenciam uma proteção adicional. 

Antes de comprar óculos de sol ou lentes com filtro UV, também não se deve esquecer de consultar um optometrista. O profissional de Optometria é a pessoa indicada para aconselhar sobre as especificações técnicas e os parâmetros que os seus óculos devem ter para oferecer a melhor proteção para a visão.

Se já tem os seus óculos ou lentes escolhidas, saiba que a missão pela saúde dos seus olhos não termina aqui. Além deles, existem outras medidas que pode adotar para proteger a visão. Usar um chapéu de abas largas pode ajudar a bloquear a radiação UV direta, assim como aplicar protetor solar na zona peri-ocular é crucial, ainda que estes cremes não apresentam proteção contra a radiação UV indireta nos momentos em que o sol se encontra mais próximo do horizonte.

Deve também evitar a exposição solar durante os horários de maior intensidade de radiação UV, que geralmente ocorrem entre as 11h e as 17h. Sempre que possível, fique na sombra e mantenha os seus óculos de sol, mesmo em locais como a praia, onde a radiação pode ser refletida.

E quando o verão terminar não baixe as guardas, pois a radiação UV está presente nas quatro estações, podendo levar ao desenvolvimento de condições oculares graves, como cataratas e degeneração macular. Seguir medidas de proteção ocular durante todo ano será sempre a fórmula de sucesso para continuar com a saúde dos seus olhos em vista.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
E os mais afetados na autoestima, segundo estudo do Grupo Insparya
A saúde capilar, o seu impacto na autoestima e os cuidados diários são os temas em destaque do estudo promovido pelo Grupo...

Ainda que os portugueses revelem ser os mais conscientes e preocupados no que respeita a problemas capilares, são os que revelam estar menos disponíveis para investir em cuidados de alta qualidade e procurar aconselhamento junto de especialistas. Os espanhóis são os que mais investem em produtos ou tratamentos de alta qualidade para o cabelo e os Italianos quem mais procura o aconselhamento de especialistas. Apesar de 45% do total de inquiridos já ter procurado aconselhamento, tratamento ou soluções profissionais para problemas relacionados com o cabelo, esta é uma tendência que se verifica em apenas 30% dos inquiridos em Portugal, onde o aconselhamento passa, sobretudo, pelo cabeleireiro, seguindo-se o dermatologista e o farmacêutico. Em Espanha e Itália a percentagem sobe para 39% e 45%, respetivamente.

2 em cada 3 inquiridos compram os seus produtos para o cabelo no supermercado

Os produtos de venda livre para o cuidado do cabelo destacam-se como a solução mais recorrente e utilizada, em detrimento dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos tratamentos profissionais, apontados como a opção menos utilizada pela generalidade dos inquiridos nos países em análise. Os portugueses são os que mais recorrem a alternativas de tratamentos de venda livre de medicamentos (80%), seguindo-se os espanhóis (70%) e italianos (62%). Os medicamentos sujeitos a receita médica e os tratamentos profissionais são as opções mais consideradas em Espanha e Itália.

Portugueses são os mais conscientes do impacto negativo da perda e queda de cabelo

Mais de metade dos inquiridos considera que a queda ou falta de cabelo tem um impacto negativo ou extremamente negativo nas pessoas que sofrem desta doença. Em Portugal essa perceção é mais marcante, com 65% dos inquiridos a responderem positivamente. Ainda que de forma menos vincada, esta é uma questão relevante também em Espanha (53%) e Itália (52%). Globalmente os sentimentos negativos mais associados ao problema de alopécia ou queda de cabelo são a diminuição da autoestima, a redução da autoconfiança, o aumento do stress e a aparência mais envelhecida. Na prática apenas 26% dos inquiridos portugueses confessa ter sofrido na pele essas mesmas consequências associadas à perda e queda de cabelo, percentagem que sobe para 36% em Itália e 38% em Espanha.

A alopécia é uma doença que afeta milhares de pessoas em todo o mundo com repercussões na qualidade de vida de quem dela sofre. Ter um cabelo e um couro cabeludo saudável e que confiram uma boa aparência são as preocupações mais destacadas em relação ao cabelo nos três países em análise, com particular destaque para Portugueses para quem a falta e queda é uma preocupação acrescida.

1 em cada 3 pessoas já procurou informações sobre o transplante

O transplante capilar é a solução definitiva para a alopécia, mas nem todas as pessoas têm informação suficiente acerca deste tema. De acordo com o estudo, 1 em cada 3 pessoas já procurou informações sobre o transplante, especialmente em Espanha e Itália, com 40% dos espanhóis a indicá-lo, em comparação com 35% dos italianos e 23% dos portugueses.

Em Portugal é a questão financeira que mais pesa, com 65% dos inquiridos a considerarem que os transplantes capilares são um procedimento dispendioso e, como tal, inacessível para muitas pessoas. Em Espanha esta é uma questão que pesa no bolso de 54% dos inquiridos, sendo que para os Italianos a questão financeira não é tão preponderante (49%). Apesar da probabilidade de fazer um transplante capilar ser significativamente maior em Itália do que em Portugal ou Espanha, são os portugueses que mais reconhecem o transplante capilar como um método válido para melhorar a autoestima e a confiança de uma pessoa.

Em julho
Durante o mês de julho, vários especialistas em saúde materna e obstétrica juntam-se às Conversas com Barriguinhas nos dias 10,...

A maior sensibilidade dentária pode ser um dos sintomas durante a gravidez, podendo provocar uma sensação de desconforto na boca da grávida e maior sangramento. Por isso, no dia 10, a médica dentista e autora do Blog Dente a Dente Inês Guerra Pereira vai partilhar com as futuras mamãs como podem prevenir eventuais complicações dentárias durante a gestação.

Também neste dia, as enfermeiras especialistas em saúde infantil e pediatria, da Aventura do Cuidar, Ana Gaspar e Diana Calaia, vão estar presentes para darem a conhecer aos casais os melhores produtos para utilizarem na pele do rabinho do bebé na hora da muda da fralda, que devido à imaturidade da pele é muito sensível.

Ter uma experiência de parto positiva passa pelo cumprimento de grande parte dos desejos da grávida para o momento, como o mínimo possível de intervenções médicas, ou a utilização de epidurais mais leves. É por isso que muitas grávidas procuram técnicas que as ajudem com o alívio natural da dor, como é o caso do hypnobirthing. Este será o foco da sessão de dia 17, com Carolina Rocha, enfermeira especialista e mestre em saúde comunitária, coach pela Erickson e terapeuta de hypnobirthing, que vai explicar de que forma este método pode promover uma experiência de parto e gravidez positiva. 

Ainda nesta sessão, a psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain Clementina Almeida vai partilhar com os pais alguns dos mitos sobre o sono do bebé de forma a que estes durmam melhor e proporcionam noites mais descansadas aos pais.

No dia 24, o foco no descanso e relaxamento do bebé mantém-se com o apoio de Rita Cruz, terapeuta ocupacional e instrutora de massagem infantil da fisiokids, que vai partilhar com os pais os vários benefícios da massagem do bebé.

Outro desafio da gravidez consiste nas alterações constantes no corpo da mulher, tornando as escolhas de guarda roupa um pouco mais complicadas. A consultora de imagem e estilo Cristiana Silva vai partilhar com as grávidas conselhos e dicas que elevam o guarda-roupa das grávidas.

Todas as sessões contam também com a participação da Crioestaminal, com a conselheira em células estaminais, Joana Gomes, que irá abordar a importância e as aplicações terapêuticas das células estaminais do sangue do cordão umbilical.

 
Novo episódio vai para o ar hoje
A conhecida atriz brasileira Cláudia Raia é a convidada do episódio especial do podcast da Wells, conduzido por Jessica Athayde...

Cláudia Raia começou a abordar o tema da menopausa há pelo menos sete anos, numa altura em que, segundo a atriz, não se falava sobre o assunto no Brasil porque se vivia no ‘véu’ de uma sociedade estruturalmente machista, na qual abordar estes tópicos era um desafio. “A sociedade não via valor em potenciar a força das mulheres depois dos cinquenta anos”, explica, uma vez que já teriam passado da idade fértil. Mãe de uma rapariga e de dois rapazes, a atriz defende que a maternidade impõe a missão de “criar novos homens, com uma nova cultura, com uma desconstrução do machismo cultural”.

As relações sexuais após os 50 é outro dos temas de conversa, com Jessica Athayde a abordar a gravidez vivida por Cláudia Raia aos 56 anos, já em processo de menopausa. A atriz refere que após esta gravidez passou a explorar novas formas de prazer, nomeadamente através da utilização de brinquedos sexuais, e acrescenta que, com a idade, o sexo tornou-se mais interessante. “Antes o objetivo era agradar o outro. Quando se atinge uma certa maturidade, passa a ser agradarmo-nos a nós mesmas, convidando o outro a fazer esta viagem em conjunto”, salienta.

A atriz refere que sempre falou sobre sexo com os filhos e conta que ofereceu um vibrador à filha Sophia, quando esta chegou à puberdade, para que ela pudesse “investigar e conhecer o que gosta antes de se entregar a alguém”. Acrescenta ainda que, com o filho Enzo, também falou sempre com naturalidade sobre masturbação e que, inclusivamente, criaram um código para saber em que momentos não deveria entrar no seu quarto.

Em relação à menopausa, Cláudia Raia recorda que sentiu “picos de irritação a um nível insano” ao ponto de atirar o marido para fora da cama durante a noite. A atriz conta num tom cómico que, a certa altura, o marido chegou a dizer-lhe: “meu amor, precisas de te tratar, senão eu e os teus filhos vamos sair de casa”. Cláudia Raia revela que as recomendações dos médicos para contornar os sintomas da menopausa nunca a satisfizeram, apenas lhe diziam que era “mesmo assim". A atriz partilha que começou a procurar ajuda e alternativas para colmatar os incómodos sentidos, como laser vaginal e um aparelho para fortalecer a zona pélvica, soluções que a ajudaram substancialmente a passar por este processo. Acrescenta ainda que a sua experiência com a menopausa a tornou mais vocal sobre este tema, procurando normalizá-lo.

Questionada pelo público, Cláudia Raia assume que teve medo da gravidez durante a menopausa. “Tive medo de engravidar depois dos cinquenta, os meus filhos também, mas eu sou tão inconsequente que apenas fui”.

Durante o podcast, a atriz revelou ainda que, em janeiro de 2025, vai regressar ao Tivoli BBVA para levar a cena o espetáculo “Menopausa”, com o apoio da Wells. A peça, que vai contar com a participação e encenação do marido, Jarbas Homem de Mello, abordará diferentes perspetivas da menopausa num tom leve e descontraído.

 
#TãopróximodeSi Summit
“O caminho das Unidades Locais de Saúde está agora a começar. E o caminho faz-se agregando as nossas equipas, olhando para o...

Esta iniciativa pioneira no Serviço Nacional da Saúde teve como objetivos centrais: a apresentação da visão do Conselho de Administração para o mandato; aproximação entre os cuidados hospitalares e os cuidados de saúde primários; e promoção da cultura organizacional. A primeira edição da #TãopróximodeSi Summit marca o arranque de uma nova orientação estratégica e posicionamento para a Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa, na qual se pretendeu envolver desde o primeiro dia todos os profissionais de saúde. 

Ana Correia de Oliveira, vogal do Conselho de Gestão da Direção Executiva do SNS, destacou na sessão de abertura que a “integração de cuidados é fundamental para o funcionamento eficiente dos sistemas de saúde”. 

O evento contou com a apresentação do novo regulamento e organigrama da ULS-TS, bom como de um painel de Liderança e Cultura Organizacional conduzido por João Brás, professor da Católica Porto Business School, que permitiu capacitar os profissionais com ferramentas de liderança e gestão de equipa fundamentais para o exercício das suas funções.

O #TãopróximodeSi Summit  - Integração de Cuidados trouxe à discussão oito temas fundamentais para o dia-a-dia das instituições de saúde, juntando diferentes grupos de clínicos: critérios de referenciação hospitalar, rastreios, MCDT´s, consultoria de especialidades, doença aguda, medicina física e reabilitação, cuidados continuados e processo assistencial integrado. No fim, os clínicos apresentaram as conclusões de cada grupo de trabalho.

Henrique Capelas encerrou o evento, reforçando que “a comunicação entre equipas e profissionais é fundamental para o funcionamento eficiente das instituições e para o cumprimento da missão de servir a população”. 

 
Recomendações
Um intestino saudável ajuda a reduzir o risco de desenvolver doenças inflamatórias, como é o caso da

Segundo o especilista em gastrenterologia da Mayo Clinic, Victor Chedid, os quatro pilares da saúde intestinal são: nutrição, o exercício físico, a saúde mental e a hidratação. 

  1. Alimentação: Deve tentar seguir uma dieta equilibrada de estilo mediterrânico que inclua muitos vegetais, fruta, cereais integrais, feijão, oleaginosas, nozes, sementes e azeite, sendo recomendado que  ingira entre 30 a 40 gramas de fibra por dia. De acordo com o especialista este tipo de dieta contem muitos antioxidantes e poucos alimentos inflamatórios. 
  2. Exercício físico/estilo de vida saudável: Tente incorporar o exercício físico regular na sua rotina. "O tipo de exercício pode variar de pessoa para pessoa", alerta o médico. 
  3. Saúde mental: É importante manter a saúde mental e o bem-estar, dadas as muitas interações entre o intestino e o cérebro. Por exemplo, "as pessoas que sofreram traumas na infância ou que têm outros fatores de stress nas suas vidas podem apresentar sintomas ou condições gastrointestinais, incluindo síndrome do intestino irritável, dispepsia funcional, disfunção do pavimento pélvico ou obstipação", esclarece o especialista em Doença Inflamatória Intestinal. 
  4. Ingestão de água: A recomendação é que beba 2 litros de água todos os dias, ajudando prevenir a obstipação e assegurando que os seus órgãos estão bem nutridos. "Isto é particularmente importante em climas quentes, onde a desidratação pode ser um problema", alerta Victor Chedid. 

"Prestar atenção a todos estes fatores é essencial para manter a saúde intestinal", explica sublinhando a importântcia de manter a saúde intestinal, especialmente quando já se está a lidar com uma doença inflamatória intestinal. "Existem dois tipos principais de DII: A doença de Crohn e a Colite Ulcerosa", esclarece. 

A DII é uma doença global que se estima que afete cerca de 6 a 8 milhões de pessoas em todo o mundo.

"É por isso que temos de aumentar a sensibilização e garantir que as pessoas procuram assistência médica quando têm sintomas, para que possam obter o diagnóstico e os cuidados adequados", afirma o especialista. 

Embora não exista cura para a DII, há uma variedade de tratamentos que ajudam os doentes a atingir a remissão. "Os tratamentos incluem medicamentos anti-inflamatórios, supressores do sistema imunitário, produtos biológicos, antibióticos e cirurgia", esclarece. 

Entre os sintomas mais frequentes estão a diarreia e o sangramento rectal. No entanto, estes sintomas deixam muitas vezes as pessoas relutantes em procurar ajuda, por sentirem vergonha. Segundo o gastrenterologista, as famílias podem desempenhar, aqui, um papel crucial para ajudar os seus familiares a lidar com a DII.

"Isto significa estar lá para eles quando precisam, reconhecendo que nem sempre serão eles próprios", explica Vitor Chedid. "Haverá alturas em que se sentem em baixo, têm dores ou não comem o que cozinhamos. Não se ofenda. Só precisa de estar lá para eles."

 
Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Psicóloga e psicanalista destacou-se na defesa dos direitos das mulheres
O Ispa - Instituto Universitário atribui o título de Doutora Honoris Causa a Maria Belo, psicóloga e psicanalista, doutorada...

Militante socialista desde 1979, Maria Belo foi responsável pelo projeto de lei de despenalização do aborto em Portugal, aprovado pelo parlamento em 1984. Foi também fundadora da 1a Loja Portuguesa de Maçonaria Feminina e Grã-Mestre da Grande Loja Feminina de Portugal. Licenciou-se, com distinção, em 1964, na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica. Psicanalista desde 1965, Maria Belo foi docente em instituições prestigiadas e fundou o Centro Português de Psicanálise e a Fondation Européenne pour la Psychanalyse.

Maria de Jesus Andrade Belo recebe agora a mais elevada distinção académica, proposta pelo Professor José H. Ornelas, do Ispa: “Maria Belo tem tido um papel relevante na Psicologia, no movimento das mulheres e na intervenção política nacional e europeia. Tem um percurso de reflexão crítica sobre a prática em Psicologia, protagonizando mudanças significativas na intervenção individual e na construção de novas abordagens relevantes para a compreensão dos fenómenos sociais contemporâneos.”

Maria Belo recebe o título honorífico de Doutora Honoris Causa esta quarta-feira, dia 10 de julho, às 11 horas, no auditório Armando de Castro, do Ispa – Instituto Universitário. A distinção é concedida a personalidades que se tenham destacado pela sua reputação, mérito ou ação na sociedade. 

 

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