De acordo com a informação divulgada hoje pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS...

Esta reacreditação significa que o laboratório do INSA cumpre as metodologias preconizadas pela OMS-Europa para o diagnóstico laboratorial, através de técnicas por RT-PCR e serológicas, dos vírus do sarampo e da rubéola.

Segundo a avaliação efetuada pela OMS-Europa, citada pela página do SNS, “o LNDEV dispõe de todo o equipamento específico e de pessoal qualificado para realizar o diagnóstico laboratorial destes dois vírus”, tendo a renovação da acreditação, válida para o ano de 2021, sido já comunicada às autoridades de saúde nacionais.

A avaliação das condições dos laboratórios nacionais de referência é efetuada regularmente pela OMS-Europa, com o objetivo de verificar as condições de funcionamento destas infraestruturas, bem como a uniformização dos algoritmos de diagnóstico dos vírus.

O LNDEV do Instituto Ricardo Jorge, que dispõe desta acreditação desde 2007, tem como missão a confirmação de todos os casos prováveis de sarampo, rubéola e rubéola congénita no âmbito do Plano Nacional de Eliminação do Sarampo e da Rubéola. O diagnóstico laboratorial para os vírus do sarampo e da rubéola envolve a deteção de anticorpos IgG e IgM, teste de avidez, deteção do RNA viral, isolamento viral e genotipagem.

 

 

Conferência
A Católica Global School of Law vai realizar esta quarta-feira (16 de dezembro), a partir das 17 horas, uma conferência online...

Esta iniciativa é realizada pouco tempo após a Comissão de Estupefacientes da Organização das Nações Unidas ter reconhecido oficialmente a utilidade médica da canábis, e depois da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos da América ter aprovado um projeto-lei que visa remover a canábis da lista federal de drogas consideradas perigosas.

À discussão vão juntar-se nomes como Kasia Malinowska, Diretora do Programa de Política Global para Drogas da Open Society Foundations, Daniel B. Rodriguez, Professor de Harold Washington na Northwestern Pritzker School of Law, Marie Sanchez, Sócia-fundadora da Nooa Avocats, e João Taborda da Gama, Sócio-fundador da Gama Glória Law Firm. A moderação ficará a cargo de Gonçalo Saraiva Matias, Diretor da Católica Global School of Law.

Para mais informações consulte a página do evento: https://catolicalaw.fd.lisboa.ucp.pt/pt-pt/eventos/future-cannabis-regulation-global-conversation-around-most-recent-events-un-us-and-eu-1466

 

 

Webinar
O próximo webinar do projeto Portugal Angels Nurses Task Force sobre o tema “Cuidados de enfermagem na fase pós-aguda”, com o...

A primeira sessão temática decorreu a 24 de setembro e foi dedicada à apresentação do projeto e à Via Verde do AVC; o segundo aconteceu a 29 de outubro e debateu os cuidados de enfermagem na fase hiperaguda; e a 19 de novembro foi organizado o terceiro encontro virtual, no qual se falou dos cuidados de enfermagem na fase aguda.

Segundo explicou Susana Salselas, enfermeira da ULSNE, Hospital de Macedo de Cavaleiros, este ciclo de webinars pretendeu criar “momentos de partilha de experiências dos enfermeiros sedeados nos diferentes hospitais do País - tanto em unidades centrais, como em hospitais mais periféricos – que se dedicam ao tratamento do doente que sofreu um AVC” e tiveram como mote debater as diferentes abordagens a este grupo específico de doentes.

Nestas quatro sessões pretendeu-se igualmente “percorrer o percurso do doente desde o seu internamento até à preparação da alta para casa, com as várias fases da recuperação do dente”, acrescentou a enfermeira Diana Oliveira, do Hospital de Santo André – Centro Hospitalar de Leiria – representado uma oportunidade para “rever e partilhar as experiências de cada enfermeiro sobre os cuidados prestados nas várias fases da recuperação do doente”.

Com a quarta sessão agendada, o grupo Portugal Angels Nurses Task Force está a planear iniciativas futuras para depois do mês de dezembro, quando termina este ciclo de webinars, em que os enfermeiros dedicados a esta patologia possam partilhar experiências e conhecimentos. “Tivemos muito boa adesão e isso significa que faz sentido, em dezembro, fazer um balanço e avaliar as sugestões apontadas ao longo dos webinares, avaliando também que necessidades aparecem e que oportunidades temos para agarrar”, apontou Cláudia Queiroga, coordenadora da iniciativa Angels em Portugal.

As inscrições no último webinar do ano de 2020 são gratuitas e podem ser realizadas AQUI.

As informações sobre o ciclo de sessões temáticas e os vídeos dos eventos já decorridos estão alojados na plataforma do evento, criada pela SPAVC: https://spavc.livewebinar.pt/nurses-task-force/

O Projeto Portugal Angels Nurses Task Force

O projeto global Angels Nurses Task Force nasceu há quatro anos numa iniciativa mundial que já chegou a mais de 90 países. Cláudia Queiroga explica que, “apesar de já existirem alguns grupos de enfermeiros que abordam as matérias da reabilitação, não existia nenhum grupo dedicado única e exclusivamente ao tema da enfermagem no âmbito da doença cerebrovascular” e, por esse motivo, fazia sentido criar uma estrutura no país onde estes profissionais pudessem debater as matérias mais importantes no tratamento e recuperação do doente que sofreu um AVC.

“O grande objetivo deste grupo é reforçar o contacto entre enfermeiros dedicados ao AVC de diferentes pontos do país, envolvendo o maior número de profissionais possível, de forma a otimizar o cuidado ao doente com AVC”, referiu Susana Salselas, “tendo sempre presente a multidisciplinaridade necessária para o seguimento do doente cerebrovascular”. O ponto fulcral é constituir um ponto de encontro e partilha entre colegas, tendo em vista acrescentar “experiências enriquecedoras e gratificantes no caminho de cada enfermeiro dedicado ao AVC”, fez notar Dora Teixeira, enfermeira da Unidade Local de Saúde da Guarda.

Hugo Gonçalves, enfermeiro do Centro Hospitalar São João, no Porto, acredita também ser “possível e desejável reforçar a participação e presença ativa da Enfermagem em congressos e eventos da especialidade”, considerando que este grupo, e respetivos webinars organizados, bem como atividades futuras, “podem servir como rampa de lançamento para este maior envolvimento”.

“Não somos mais importantes, não somos menos importantes, mas toda a gente deve ter a sua voz”, complementou Susana Salselas, deixando o convite a todos os interessados para acompanharem o grupo e se unirem às atividades programadas.

A SPAVC enaltece a iniciativa, salientando que “os enfermeiros são um grupo de profissionais indispensáveis em todo o circuito de tratamento do doente com AVC, criando elos de ligação entre equipas e apoiando diretamente os sobreviventes”, nas palavras do Prof. Castro Lopes, presidente da Direção desta Sociedade Científica.

Plataforma Saúde em Diálogo
Maria do Rosário Zincke mantém a presidência da Direção da Plataforma Saúde em Diálogo no quadriénio 2020-2023. As eleições dos...

“A estratégia para os próximos anos mantém o foco na promoção e defesa dos interesses, direitos e deveres das pessoas com doença e utentes de saúde, bem como dos seus familiares e cuidadores”, de acordo com a presidente eleita. Os outros dois pilares, assumidos no programa para o novo quadriénio, são a “capacitação e coesão associativas” e a “participação na formulação das políticas públicas de saúde ou com implicações na saúde”, com destaque para o atual tema da vacinação contra a COVID-19 e as preocupações das populações mais vulneráveis no âmbito do plano de vacinação delineado.

A Direção conta com Maria do Rosário Zincke, que representa a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer, Jaime Melancia (PSOPortugal - Associação Portuguesa da Psoríase), Paulo Cleto Duarte (ANF - Associação Nacional das Farmácias) e Francisco Pereira Alves (Fundação Portuguesa do Pulmão).

A presidência da Mesa da Assembleia Geral é assegurada por Isabel Saraiva (Respira - Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e outras Doenças Respiratórias Crónicas), a vice-presidência cabe a Manuela Lourenço Marques (andLINFA - Associação Nacional de Doentes Linfáticos) e o secretário é João Diogo Carreira (APDPk - Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson). Do Conselho Fiscal fazem parte Paulo Gonçalves (SPEM - Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla), Filipa Branco (Associação de Doentes com Lúpus) e Hélder Martins (Associação Mellitus Criança).

 

 

Estudo
A associação de má visão com uma maior probabilidade de sofrer de depressão é um dos resultados de um estudo recentemente...

Este estudo foi realizado com o apoio do programa de investigação Eurovisão da União Europeia Horizonte 2020 e foi publicado na Acta Ophthalmologica, com a autoria de vários investigadores internacionais de optometria e oftalmologia.

A má visão contribui para impedir o desenvolvimento de todo o potencial das crianças, para a limitação de produtividade nos adultos e perda de autonomia na terceira idade. Também conduz ao isolamento, à sensação de insegurança e impotência e à degradação da autoconfiança. Como tal, contribui para os comportamentos depressivos de uma forma muito marcada.

Estes resultados enfatizam a necessidade de uma abordagem abrangente, de resposta eficaz integrada, na comunidade e de proximidade. Os cuidados para a saúde da visão são os cuidados de especialidade mais frequentes nos seres humanos e devem ser assegurados desde o nascimento e ao longo de toda a extensão da vida.

Cerca de 5 milhões de portugueses sofrem de erro refrativo, e ainda assim, o Estado Português ainda não implementou as recomendações da Organização Mundial de Saúde sobre a integração e planeamento da força de trabalho dos cuidados para a saúde da visão desde os cuidados primários aos cuidados hospitalares e de reabilitação. Estas recomendações foram recentemente reforçadas pela OMS para o rastreio da retinopatia diabética no dia 14 de novembro, onde mais uma vez se reforça o papel fundamental que os Optometristas devem desempenhar na prestação de cuidados primários para a saúde da visão. Até lá, cada vez mais portuguesas e portugueses vão ver pior o seu presente e futuro.

O artigo completo podem ser consultado na Acta Ophthalmologica:
Self‐reported visual difficulties in Europe and related factors: a European population‐based cross‐sectional survey - Leveziel - - Acta Ophthalmologica - Wiley Online Library

 

 

 

Entrevista
Deficiência auditiva, atraso no desenvolvimento ou défice motor estão entre as principais complicaçõ

A meningite na criança é um importante problema de saúde pública e, apesar dos avanços feitos nas últimas décadas, a mortalidade associada a esta doença tem-se mantido praticamente inalterada. Assim começo por lhe perguntar que entidade clínica é esta e porque pode ser assim tão grave?

A meningite é a inflamação das meninges, que são uma camada que reveste o nosso cérebro e medula espinal, geralmente causada por uma infeção. Como são estruturas vitais para o funcionamento do organismo, esta proximidade faz com que qualquer destruição que possam sofrer, no decorrer desse processo, pode causar danos irreversíveis, levando à morte ou ao surgimento de sequelas. É sempre importante ter presente que os neurónios (células do sistema nervoso) não têm capacidade de se dividir, pelo que a sua perda é, em grande parte das vezes, sinónimo de danos permanentes.

Que tipos de meningite existem? Destes, qual (ou quais) a mais grave? 

Existem diversos tipos, consoante o microrganismo que a provoca. Assim, podemos ter meningites víricas, bacterianas, fúngicas ou parasitárias. Na verdade, os dois primeiros são, sem dúvida os mais frequentes. De um modo geral, as meningites víricas são pouco graves e praticamente não deixam sequelas (salvo algumas exceções), não necessitando de nenhum tratamento em particular.

No entanto, em relação às meningites bacterianas o cenário é completamente diferente. São muito mais agressivas e necessitam sempre de cuidados hospitalares, com administração de antibióticos intravenosos. Têm uma mortalidade significativa é uma alta probabilidade de deixar sequelas nos sobreviventes.

Sendo que no início pode parecer uma gripe, a que sinais devemos estar atentos? Quais são os sintomas característicos da doença?

Os sintomas mais característicos são a febre, o mau estado geral, os vómitos e as dores de cabeça. Podem ainda surgir manchas na pele nas primeiras 24 horas de febre, o que constitui, só por si, um sinal de alarme. Como se pode perceber, estes sintomas são pouco específicos, pelo que o mais importante é avaliar bem o estado geral da criança, particularmente quando a febre baixa. Se a criança continuar prostrada, mesmo sem febre, é também um sinal de alarme. Por outro lado, a própria evolução do quadro é fundamental, porque o agravamento rápido nas primeiras horas pode também ser indicador de uma doença mais grave e implica sempre observação medica urgente.

Quem está em risco?

Virtualmente, não existe nenhuma pessoa que não esteja em risco. No entanto, sem dúvida que os bebés pequenos, particularmente nos primeiros meses de vida (e até aos 1-2 anos) são o grupo mais vulnerável. Também os adolescentes parecem ter um risco um pouco mais acrescido, pela proximidade física que têm uns com os outros, o que os coloca um pouco mais em risco de contactar com estes microrganismos.

Relativamente à meningite meningocócica, que agente a provoca e como é feita a sua transmissão?

A meningite meningocócica é provocada por uma bactéria que se chama meningococo. Existem diversos tipos, mas os que provocam doença são os do tipo A, B, C, W, X, Y. Em Portugal, e à semelhança dos outros países europeus, o tipo mais frequente é o B, seguido pelo Y e W. Este último tem aumentado em toda a Europa e reveste-se de particular gravidade, pelo facto de ser altamente agressivo e contagioso.

Em termos de contágio, é uma doença que se transmite por gotículas respiratórias, uma vez que o meningococo pode ser transportado no nariz de pessoas saudáveis, particularmente adolescentes e adultos jovens. A partir daí, pode ser transmitido através de gotículas respiratórias para pessoas que pertençam aos chamados grupos de risco, nomeadamente os bebés, crianças pequenas e idosos.

Existe um período de incubação? Quais os cuidados a ter nesta altura?

Sim, existe e pode ser entre 1 e 10 dias. No entanto, na maioria dos casos costuma ser de cerca de 3-4 dias, em média. Quando existe um contacto documentado com o meningococo (caso em Creche, por exemplo), todos os conviventes próximos (escola e domicílio) devem fazer um antibiótico de prevenção, a chamada quimioprofilaxia.

Qual o tratamento da meningite meningocócica?

O tratamento passa sempre pelo internamento com a administração intravenosa (“na veia”) de um antibiótico que seja eficaz contra esta bactéria e que consiga atravessar as meninges.

Qual a importância da vacinação em matéria de prevenção?

A vacinação é a única forma verdadeira de prevenir a meningite meningocócica e isso deve ser do conhecimento de todos. Claro que uma boa etiqueta respiratória, a higienização das mãos e superfícies e, inclusivamente, medidas mais atuais como o distanciamento social e o uso de máscara podem também ajudar, mas nenhuma destas medidas substitui a necessidade de vacinar contra este microrganismo, sempre que possível.

Quais as principais complicações desta doença? Que sequelas pode deixar para a vida?

A complicação mais grave de todas é a morte e é uma realidade em cerca de 5-10% dos casos. Para além disso, um em cada cinco sobreviventes pode ficar com sequelas, sendo as mais frequentes as seguintes:

  • Atraso de desenvolvimento
  • Surdez
  • Défices motores
  • Epilepsia
  • Amputações

Em jeito de chamada de atenção para o tema, que mensagem gostaria de deixar?

A minha mensagem final vai para a gravidade potencial desta doença, com uma elevada taxa de mortalidade e probabilidade de deixar sequelas. Apesar dos tratamentos serem cada vez mais eficazes, penso que é fundamental reforçar o papel fulcral da vacinação como único meio de prevenção desta doença.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Revista Nature
2020 é um ano que ficará para a história por muitas razões relacionadas com a pandemia, mas também pelos avanços registados na...

No início do ano, a edição impressa da revista Nature, divulgou a primeira realização experimental de padrões moiré óticos, depois seguiram-se a Nature Photonics onde a primeira observação de feixes localizadas óticos não lineares foi relatada, enquanto a revista Science reportou recentemente a primeira realização experimental de fases topológicas não triviais induzidas pela não linearidade.

As redes moiré resultam da superposição de duas estruturas periódicas idênticas ou semelhantes giradas ou deslocadas uma em relação à outra. Esses padrões aparecem em muitas situações, mesmo na vida quotidiana, incluindo design artístico, indústria têxtil, arquitetura, processamento de imagem, metrologia, interferometria e outros. A implementação de padrões moiré usando estruturas cristalinas bidimensionais (grafeno) já permitiu aos cientistas observar uma rica variedade de fenómenos físicos incomuns que abriram uma nova área no mundo da física bidimensional.

O artigo da Nature “Localization and delocalization of light in photonic moiré lattices” apresenta a primeira realização experimental de padrões moiré óticos, nomeadamente, a primeira demonstração experimental de transição bidimensional localização-deslocalização de feixes de luz em potenciais óticos puramente regulares. O trabalho foi desenvolvido no laboratório de Fanwei Ye, professor da Universidade Jiao Tong de Xangai, na China e contou com a colaboração teórica de Vladimir Konotop, professor do Departamento de Física e investigador do Centro de Física Teórica e Computacional da Ciências ULisboa, e com a colaboração dos laboratórios do Institute of Spectroscopy (IS), na Rússia, e ICFO – The Institute of Photonic Sciences, na Espanha. Na experiência realizada na China foram produzidas redes moiré óticas pitagóricas e hexagonais reconfiguráveis. A transição localização-deslocalização foi observada em redes reconfiguráveis na passagem entre fases comensurável (periódica) e incomensurável (aperiódica).

Baseando-se na tecnologia desenvolvida no artigo da Nature, o mesmo grupo de cientistas continuou o estudo de redes moiré fotónicas para meios não lineares. O artigo "Optical soliton formation controlled by angle twisting in photonic moiré lattices", publicado na Nature Photonics, apresenta esse trabalho, nomeadamente a formação de solitões, isto é, feixes óticos de área finita, em reticulados que passam suavemente de geometrias totalmente periódicas para aperiódicas, com propriedades de limiar que são uma manifestação direta pura da física de bandas planas.

Isoladores topológicos eletrónicos são sólidos que não conduzem eletricidade dentro do seu volume, mas ao mesmo tempo são condutores perfeitos ao longo da sua superfície.  Isoladores topológicos fotónicos criados pelas redes de guisa de onda são os análogos óticos de tais isoladores. Em fases, chamadas topológicas, eles guiam a luz ao logo das superfícies destes cristais fotónicos. A propagação de luz em isoladores topológicos, suportados pela estrutura matemática subjacente ao seu design, é dotada pela extrema robustez em relação a imperfeições ou perturbações externas.

No trabalho experimental desenvolvido no laboratório de Alexander Szameit, professor da Universidade de Rostock, na Alemanha, que também contou com o contributo teórico de Vladimir Konotop, bem como dos estudos numéricos do IS e ICFO foi demonstrado pela primeira vez que a fase topológica em cristais fotónicos pode ser induzida pela não linearidade. O trabalho "Nonlinearity-induced photonic topological insulator" foi publicado na revista Science no passado mês de novembro.

Os cientistas demonstraram que a não linearidade ótica pode induzir uma mudança topológica nas propriedades de uma rede fotónica. Em baixa potência, a luz da sonda vaza uniformemente para o resto da rede, uma fase oticamente trivial. Acima da potência limite, a não linearidade ótica induz uma mudança topológica nas propriedades da rede fotónica e a luz da sonda é confinada a se propagar ao longo da borda da estrutura. Os resultados ilustram uma rota para controlar dinamicamente a propagação da luz e levantam questões teóricas como a própria existência, definição, e propriedades de invariantes topológicos de sistemas não lineares.

Para Vladimir Konotop os resultados alcançados recentemente têm um grande interesse para a ciência: "tudo isto tem uma extrema relevância conceptual e novas aplicações da ótica, para a física em geral, e até para a Matemática, uma vez que nas experiências são envolvidos padrões até agora pouco explorados ou mesmo não explorados”.

Campanha “Este Natal dê um presente ao seu coração”
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a alertar a população para a importância de cuidar da saúde...

Com o mote “Este Natal dê um presente ao seu coração”, a campanha relembra que deve ter cuidado com os excessos natalícios; deve seguir as orientações do seu médico assistente; e que não se deve esquecer de tomar a medicação habitual para as suas doenças crónicas. Deve também seguir outras orientações que lhe tenham sido dadas, e, se necessário, não hesitar em ligar o 112 em caso de emergência. Os espaços para tratamento da doença coronária são seguros em contexto Covid-19.

“Neste tempo de pandemia Covid-19, o seguimento e o tratamento das doenças crónicas não pode ser descurado. Apesar das atuais restrições, as pessoas com doenças coronárias e outras patologias crónicas devem lembrar-se de comprar e de tomar a medicação corretamente, como forma de prevenir possíveis complicações, que poderão ter consequências graves para a sua saúde ou ser fatais”, afirma João Brum Silveira, presidente da APIC.

E acrescenta: “Sobretudo nesta época natalícia, é importante ter atenção aos habituais excessos alimentares; manter-se ativo; e não ter receio em pedir ajuda médica, em caso de sintomas de enfarte. A via verde coronária está a funcionar e os laboratórios de hemodinâmica, salas onde se realiza o tratamento da doença coronária, são seguros em contexto Covid-19. Em caso de urgência ligue 112.”

O enfarte agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, resulta da obstrução de uma das artérias do coração, que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Esta obstrução é habitualmente causada pela formação de um coágulo devido à rotura de uma placa de colesterol.

Os sintomas mais comuns, para os quais as pessoas devem estar despertas, são a dor no peito, por vezes com irradiação ao braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Normalmente, os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes. Podem ocorrer de forma repentina ou gradualmente, ao longo de vários minutos.

Na presença destes sintomas é importante ligar imediatamente para o número de emergência médica –112. Não deve tentar chegar a um hospital pelos seus próprios meios porque este poderá ser um centro sem capacidade para realizar o tratamento mais adequado, situação não acontece quando se liga para o 112.

Em todos os 27 Estados-Membros
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quer a União Europeia a iniciar “tão cedo quanto possível” uma...

Na cimeira de líderes da União Europeia (UE) da semana passada, Ursula von der Leyen, sublinhou que “ninguém deve pensar que está a salvo, não quando mais de 3.000 europeus morrem de Covid-19 a cada dia”, mas apontou que “finalmente há boas notícias”, com o desenvolvimento de vacinas, sendo que a primeira deverá ser aprovada já no início da próxima semana.

Durante o debate no Parlamento Europeu na semana passada, também o Primeiro-Ministro, António Costa, apelou a que todos os Estados-membros da UE iniciem as campanhas de vacinação simultaneamente, para assegurar uma imunidade de grupo “à escala da UE”.

“Sugeri efetivamente que pudéssemos tentar coordenar o esforço para que arrancássemos todos no mesmo dia com o processo de vacinação. Para termos imunidade de grupo à escala da UE, não basta que um país alcance essa imunidade de grupo, é um esforço que tem de ser realizado simultaneamente em todos os Estados, e a melhor forma de todos o fazermos de uma forma coordenada é podermos arrancar todos ao mesmo tempo”, frisou o governante.

Investigação
Novo estudo com cerca de 3000 pessoas realizado em Espanha analisa se a hora do dia em que se pratica desporto pode influenciar...

Uma possível causa de cancro é a perturbação do ritmo circadiano, o desajuste entre os fatores ambientais, como as horas de luz e a ingestão de alimentos, e os nossos ritmos circadianos endógenos. Até agora, sabia-se que a prática de atividade física regular durante toda a vida pode reduzir o risco de desenvolver cancro. Este efeito protetor pode ser maior se a atividade física for realizada de manhã, de acordo com um novo estudo coordenado pelo Instituto de Salud Global de Barcelona (ISGlobal.), centro apoiado pela Fundação “la Caixa”, juntamente com o Departamento de Epidemiologia da Medical University of Vienna.

A maior parte das investigações sobre a perturbação do ritmo circadiano e o risco de cancro focaram-se no trabalho à noite. Estudos recentes sugerem que ser exposto a luz à noite e jantar tarde pode aumentar o risco de cancro. Não obstante, desconhece-se, até agora, se a altura do dia em que se realiza a atividade física pode influenciar o risco de desenvolver cancro devido à perturbação do ritmo circadiano.

Para abordar esta questão, a equipa de cientistas analisou os efeitos da hora em que se pratica atividade física de carácter recreativo sobre o risco de desenvolver cancro da mama e da próstata, num estudo populacional de caso-controlo. Foi colocada a hipótese de os efeitos benéficos da atividade física mais prolongada na redução do risco de cancro serem maiores se esta for realizada de manhã. A investigação baseou-se nos resultados de um estudo experimental que demonstrou que a prática de atividade física à tarde e à noite pode atrasar a produção de melatonina, uma hormona produzida sobretudo durante a noite e com propriedades anticancerígenas conhecidas.


Manolis Kogevinas, investigador e diretor científico da distinção Severo Ochoa do ISGlobal

A análise envolveu 2795 pessoas do estudo multicaso-controlo (MCC-Spain) em Espanha. Os investigadores descobriram que os efeitos benéficos da atividade física (a de maior duração praticada ao longo da vida) na redução do risco de cancro da mama e da próstata eram maiores quando a atividade era praticada regularmente de manhã (8h-10h). Nos homens, os efeitos foram igualmente significativos para a atividade noturna (19h-23h). Os resultados não sofreram alterações ao considerar a hora de atividade física mais extenuante. Os efeitos diferiam consoante os cronotipos, a preferência por dormir ou estar ativo num determinado momento do dia. A atividade realizada de manhã cedo (8h-10h) parecia particularmente protetora para os cronotipos vespertinos, pessoas que geralmente preferem estar ativas à noite.

No artigo publicado na revista International Journal of Cancer, os epidemiologistas analisam como a atividade física pode influenciar os ritmos circadianos e sugerem possíveis mecanismos biológicos (por exemplo, a alteração da produção de melatonina e de hormonas sexuais, o metabolismo dos nutrientes, etc.). De um modo geral, os resultados deste estudo indicam que “a hora do dia em que se pratica atividade física é um aspeto importante que pode potenciar o seu efeito protetor sobre o risco de desenvolver cancro”, destaca Manolis Kogevinas, investigador e diretor científico da distinção Severo Ochoa do ISGlobal, que coordenou o estudo. “A confirmarem-se estes resultados, será possível melhorar as atuais recomendações de atividade física para a prevenção do cancro. O que fica claro é que toda a gente pode reduzir o risco de desenvolver cancro se simplesmente praticar uma atividade física moderada durante, pelo menos, 150 minutos por semana”, acrescenta.

Resultados promissores em ensaios clínicos
Diferentes metodologias de multiplicação das células do sangue do cordão umbilical em laboratório têm obtido resultados muito...

Uma das metodologias em estudo, que se destaca pelos bons resultados obtidos nos últimos anos, utiliza a molécula nicotinamida como base da sua tecnologia de expansão, sendo o produto resultante da exposição denominado Omidubicel. Foram anunciados, este ano, resultados muito positivos sobre o desempenho de Omidubicel num ensaio clínico de fase III que incluiu 125 pessoas com doenças malignas do sangue, tratados em mais de 50 centros de transplantação. Neste estudo, observou-se que o tempo médio de recuperação hematológica após o transplante foi significativamente menor nos doentes que receberam Omidubicel, comparativamente aos que receberam sangue do cordão umbilical não expandido, associado a menos complicações e menor tempo de hospitalização. Prevê-se que o pedido de licença para disponibilização desta metodologia seja submetido à FDA, a agência reguladora do medicamento nos EUA, ainda este ano.

Outro método de expansão do sangue do cordão umbilical que tem apresentado bons resultados utiliza uma molécula designada UM171 e foi desenvolvido no Canadá. Em janeiro deste ano foram publicados na revista The Lancet Haemathology os resultados de um ensaio clínico de fase I/II, em que 22 adultos com doenças hemato-oncológicas foram transplantados com sucesso, usando sangue do cordão umbilical expandido com a molécula UM171. Neste estudo, tanto o tempo de recuperação hematológica, como as taxas de sobrevivência e de complicações pós-transplante revelaram-se muito favoráveis.

Segundo Bruna Moreira, Investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal, “o maior desafio da transplantação de sangue do cordão umbilical prende-se com o número de células de algumas unidades, que poderá ser insuficiente para tratar doentes com maior peso corporal, o que habitualmente resulta num maior tempo de recuperação hematológica.

A investigadora acrescenta ainda que “nestes casos, estas metodologias de multiplicação das células do sangue do cordão umbilical permitem escolher, para cada doente, a unidade de sangue do cordão umbilical com grau de compatibilidade mais adequado, ficando ultrapassada a questão do número de células inicialmente armazenado”.

Desde o primeiro transplante, em 1988, que o sangue do cordão umbilical se tem afirmado como uma importante fonte de células estaminais para transplante hematopoiético, capaz de tratar doenças hemato-oncológicas, imunodeficiências, doenças metabólicas, entre outras.

Uma estratégia que tem vindo a ser utilizada com sucesso nos últimos 20 anos é a transplantação de duas unidades de sangue do cordão umbilical. Outra solução que tem vindo a ser investigada é a expansão – ou multiplicação – das células do sangue do cordão umbilical em laboratório antes do transplante. Esta abordagem permite obter um grande número de células estaminais para transplante, a partir de um número inicial relativamente pequeno.

Referências:
Claveau JS, et al. Single UM171-expanded cord blood transplant can cure severe idiopathic aplastic anemia in absence of suitable donors. Eur J Haematol. 2020. 105(6):808-811.
Cohen S, et al. Hematopoietic stem cell transplantation using single UM171-expanded cord blood: a single-arm, phase 1-2 safety and feasibility study. Lancet Haematol. 2019. S2352-3026(19)30202-9.
https://investors.gamida-cell.com/news-events/press-releases/news-release-details/gamida-cell-announces-positive-topline-data-phase-3, acedido a 26 de novembro de 2020.
https://investors.gamida-cell.com/news-events/press-releases/news-release-details/gamida-cell-announces-omidubicel-secondary-endpoints, acedido a 26 de novembro de 2020.

É necessário mais investimento no SNS
Atrasos em rastreios ou falta de acesso a médicos de família, assim como a ausência de um plano de cuidados integrados são...

No passado dia 12 de dezembro assinalou-se o Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde, uma prioridade assumida por todos os países do mundo, no contexto das Nações Unidas, como parte da Agenda 2030 sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.  Neste sentido, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) não quer deixar passar este dia sem alertar para a importância do reforço de investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS), com o propósito de construir um futuro seguro e melhorar a cobertura universal da saúde dos portugueses.

“A pandemia do novo coronavírus levou-nos a uma nova realidade, com novos desafios e oportunidades para o avanço da cobertura universal da saúde. Contudo, é importante reforçar que não podemos esperar pelo fim desta pandemia para investir na saúde dos portugueses! Atualmente, há muitas pessoas no nosso país que não têm acesso a médico de família, há múltiplos rastreios e consultas em atraso e continuamos a deparar-nos com uma ausência de integração dos cuidados, um problema que se arrasta há alguns anos e que continua a preocupar-nos. A diabetes e as doenças crónicas recorrem a várias especialidades que raramente contactam entre si”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP. 

A associação destaca ainda o papel das organizações da Sociedade Civil e a sua integração nas esferas da participação e decisão nas políticas públicas. “Afinal, temos de nos mover juntos e estabelecer mecanismos para envolver toda a sociedade por uma Saúde para todos”, destaca José Manuel Boavida.

 

Projetos de Investigação
Estão abertas até setembro de 2021 as candidaturas à segunda edição do Prémio de Investigação Científica na área da...

O prémio, que pretende homenagear a Dra. Maria Lutegarda, ex-diretora da Fundação AFID Diferença, é um estímulo para os académicos e para a academia investigarem e aprofundarem questões fundamentais na área da reabilitação.

Aceitam-se candidaturas individuais ou de grupos de investigadores (como por exemplo centros de investigação, universidades, empresas, etc.), todos aqueles que sejam autores de trabalhos de investigação sobre a área da reabilitação, no âmbito académico, bem como titulares de uma especialização, técnicos de reabilitação com ou sem grau académico superior, que criaram ou desenvolveram metodologias e produtos de apoio especialmente produzidos para prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar a incapacidade.

Com uma periodicidade bienal, o prémio terá as candidaturas abertas até setembro de 2021, decorrendo a fase de seleção de trabalhos nos meses de outubro e novembro de 2021. A entrega de prémios ocorrerá a 14 de dezembro de 2021. As candidaturas devem ser formalizadas pelos candidatos, preenchendo o formulário de candidatura que será disponibilizado no website da Fundação AFID Diferença.

O regulamento e o calendário podem ser consultados no site da Fundação AFID Diferença.

O prémio está dividido em duas categorias, trabalhos individuais e trabalhos coletivos. Será atribuído o valor de 4000 euros ao trabalho de investigação individual classificado em primeiro lugar e o mesmo valor de 4000 euros ao trabalho de investigação coletivo classificado em primeiro lugar. Haverá, ainda, duas menções honrosas, para o segundo e terceiro classificados, respetivamente, no valor de 1500 euros cada para candidaturas individuais.

Os projetos de investigação vão ser avaliados por um corpo de jurados composto por Vítor da Fonseca, professor catedrático e agregado em Educação Especial e Reabilitação na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e consultor em Neuropsicopedagogia; Augusto Deodato Guerreiro, professor catedrático e agregado em Ciências da Comunicação e Investigador no CICANT (Centre for Research in Applied Communication, Culture, and New Technologies), na Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona e presidente do Centro Português de Tiflologia/Fundação Nossa Senhora da Esperança; Domingos Rasteiro, professor adjunto convidado em Ciências da Educação e Educação Inclusiva no Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul; Francisco Godinho, professor auxiliar do Departamento de Engenharias da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e coordenador do Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade; Susana Santos Nogueira, vereadora da Câmara Municipal da Amadora; Joaquim Caetano, técnico do Gabinete de Responsabilidade Social, da Associação Mutualista Montepio, em representação da Fundação Montepio; e Domingos Rosa, presidente do Conselho Executivo da Fundação AFID Diferença e presidente de júri do Prémio de Investigação Científica e Reabilitação Dra. Maria Lutegarda.

“Quero dar aqui uma palavra de agradecimento aos parceiros Câmara Municipal da Amadora e à Fundação Montepio, não só por estarem presentes no lançamento, mas porque nos têm dado força para continuar a desenvolver este Prémio, o que é muito importante não só por nós, mas também pela homenagem à Dra. Maria Lutegarda”, disse Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença, no lançamento da segunda edição do Prémio.

Por sua vez, a vereadora Susana Nogueira, em representação da presidente da Câmara Municipal da Amadora e membro do júri, afirmou: “Este prémio é dedicado a uma pessoa muito especial para nós, a Dra. Maria Lutegarda, e, portanto, foi muito natural associarmo-nos a esta distinção”.

Fertilidade
O mês de dezembro constitui um verdadeiro desafio e pode ser muito tentador para quem não resiste a

"Existem fatores que influenciam negativamente a fertilidade de homens e mulheres. É preciso ter cuidado com os excessos", explica Catarina Godinho, ginecologista do IVI Lisboa.

A especialista em medicina da reprodução acrescenta que a obesidade, o tabagismo e o álcool são de evitar, uma vez que condicionam as hipóteses de engravidar e deixa sete conselhos às mulheres e aos homens, a começar pela alimentação:

Dieta rica e equilibrada

Afaste-se do consumo de tabaco e álcool, pois está comprovado que prejudicam a fertilidade de homens e mulheres. Além disso, também deve evitar alimentos processados. Os alimentos naturais são a chave para alcançar uma dieta saudável. O consumo deve ser variado, rico em todos os tipos de alimentos, incluindo sementes, grãos, legumes, proteínas animais e/ou vegetais e produtos não refinados, ricos em fibras. “São essenciais os alimentos que contenham vitaminas e minerais como: ácido fólico (ajuda a prevenir defeitos e malformações no feto), DHA – ácido docosahexaenóico (essencial para a saúde do nosso cérebro, olhos e neurónios, além de revigorar os espermatozoides masculinos e promover o equilíbrio hormonal nas mulheres), Vitaminas B, C, D e E (para o controle hormonal, proteção espermática, desenvolvimento ósseo fetal, entre outros), selénio e cálcio”, revela Catarina Godinho.

Controle o peso

Se optar por uma alimentação variada, rica em produtos naturais, não só conseguirá uma alimentação saudável, mas também evitará o excesso de peso corporal, grande inimigo da fertilidade. De acordo com Catarina Godinho, “quando se utiliza o tratamento reprodutivo assistido, o peso torna-se num grande obstáculo, pois provoca, nas mulheres, uma maior dificuldade da resposta aos medicamentos usados para induzir a ovulação, o que reduz as hipóteses de gravidez”. Além disso, “é também a principal causa de riscos obstétricos, tanto para a mãe quanto para o bebé”. A obesidade leva a um aumento das taxas de aborto e duplica o risco de morbidade fetal. O contrário também se verifica: a magreza extrema pode levar a problema de ovulação e dificultar a gravidez.

Procure apoio psicológico

Não tenha receio de pedir ajuda e nem a recuse mesmo que ache que não está a precisar de apoio psicológico. O processo de ser mãe nem sempre é um caminho fácil e tão rápido como desejamos. Ter apoio nas várias fases do tratamento e ter estratégias para lidar com essas emoções são alguns dos temas explorados na consulta psicologia.

Livre-se da ansiedade

O relaxamento físico e mental é importante para quem procura uma gravidez. “O ritmo de vida atual é um terreno fértil para o stress e a ansiedade, pelo que a meditação é recurso disponível, uma vez que ajuda a mitigar esses distúrbios psicológicos que ocorrem no dia a dia” e que se juntam, com frequência, à incerteza, mês após mês, de uma eventual gravidez.

Faça exercício físico

Se está a preparar-se para acolher uma vida dentro de si, deve estar o mais preparada possível para receber o embrião. “O exercício físico em si não melhora a fertilidade, mas produz benefícios cardiovasculares, metabólicos, endócrinos e neurológicos. Também ajuda a reduzir o stress e melhora o sono para pessoas que o praticam com frequência”, refere Catarina Godinho. A prática de exercício físico leva-nos a ter um corpo saudável e a optar por uma alimentação mais equilibrada, portanto, abre caminho a um sistema reprodutivo mais bem preparado. “Porém, é importante encontrar um equilíbrio, pois tudo em excesso faz mal. Quando sujeitamos o nosso corpo a um esforço intensivo, que exige um gasto energético maior, ocorre uma alteração ao nível do hipotálamo, que pode eliminar o processo de ovulação, que se traduz em amenorreia, por exemplo”, afirma.

Não se automedique

Converse com o médico que a acompanha sobre a medicação que toma regularmente e não inicie nenhuma medicação sem que o médico saiba.

Durma bem

Por último, mas não menos importante, mantenha um ciclo de sono saudável. É tão importante quanto a nutrição. Devemos dormir, no mínimo, oito horas por dia. O sono deve ser organizado de forma responsável, seguindo rotinas nas quais nos levantamos e vamos para a cama todos os dias na mesma hora. "Dormir no escuro também ajuda o corpo a descansar adequadamente, pois isso vai melhorar a produção de melatonina no nosso corpo. Não se trata apenas das horas que dormimos, mas da qualidade do nosso sono. Além disso, a melatonina desempenha um papel importante no desenvolvimento dos folículos ováricos”, conclui Catarina Godinho.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto de investigação
Apesar do crescente conhecimento sobre as alterações moleculares subjacentes ao desenvolvimento de Leucemia Linfoblástica Aguda...

Com este trabalho, o investigador conquistou o “Prémio FAZ Ciência 2020”, uma iniciativa da Fundação AstraZeneca (FAZ) e da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), que se traduz numa bolsa no valor de 35 mil euros. 

Segundo Nuno Rodrigues dos Santos, “este projeto centra-se numa molécula, a molécula TCR, que quando é estimulada, mata as células leucémicas”, pelo que o seu objetivo é aproximar estes resultados de uma potencial aplicação clínica.  “O que nos propomos é utilizar uma terapia dirigida a esta molécula, a TCR, e combiná-la com a quimioterapia, para tentar atacar a leucemia de duas formas distintas, e assim procurar ter mais eficácia (nos tratamentos)”, acrescenta ainda o investigador.

Rosário Trindade, Presidente da Fundação AstraZeneca, acredita que “nos últimos meses pudemos, com toda a clareza, verificar que o futuro da saúde passa pelo constante investimento na investigação científica. E é com esse intuito que o ‘Prémio FAZ Ciência’ surgiu, apoiando projetos nacionais capazes de alterar o paradigma do tratamento e gestão da doença, não só em Portugal, como no resto do mundo.”

Segundo a Presidente da SPO, Ana Raimundo, esta parceria com a Fundação AstraZeneca continua a fazer todo o sentido, uma vez que “ao apoiarmos este projeto, estamos também a promover o desenvolvimento da investigação científica em Portugal, abrindo-lhe portas para uma partilha de conhecimento entre os vários grupos de investigação nacionais e internacionais”.

À semelhança das duas edições anteriores, as candidaturas foram avaliadas por uma Comissão de Avaliação composta por cinco especialistas na área da Oncologia. Os projetos apresentados este ano são, claramente, um reflexo da elevada qualidade que a investigação científica tem vindo a assumir no nosso país. Além do projeto vencedor, na sessão foi ainda apresentada a experiência do Instituto de Medicina Molecular (IMM) na reação à pandemia.

 

Reconhecimento
O Hospital de Cascais acaba de ser considerado a unidade de saúde portuguesa com melhor desempenho global, na sua categoria,...

O ranking da consultora IASIST coloca o Hospital de Cascais na primeira posição do top 5 de uma lista de unidades do Serviço Nacional de Saúde premiadas pelas melhores práticas e melhores resultados em saúde. O hospital foi ainda reconhecido pela excelência clínica nas áreas respiratória e cardíaca.

Este foi o segundo reconhecimento do dia para o Hospital de Cascais, que já tinha sido nomeado pela Federação Internacional de Hospitais como uma das unidades de saúde que melhor prestaram serviços durante a pandemia de Covid-19. Esta distinção reflete as mudanças adotadas pelo Hospital de Cascais para fazer face à pandemia e teve como base a inovação tecnológica no diagnóstico e tratamento e a reestruturação dos sistemas de fluxo de trabalho e interações entre médico e doente.

“Este duplo reconhecimento é o reflexo do trabalho de todas as equipas do Hospital de Cascais que, num ano tão atípico como este, conseguiram reinventar-se e manter os padrões de qualidade a que todos os utentes desta unidade estão habituados. Trabalhamos todos os dias para prestar um serviço de excelência e ficamos muito felizes por saber que este nosso esforço é reconhecido em Portugal e além-fronteiras”, sublinha Nuno Côrte-Real, diretor clínico do Hospital de Cascais.

“Este foi um ano muito difícil para todos, mas principalmente para os hospitais e para os profissionais de saúde, o que faz com que estas distinções sejam ainda mais importantes neste momento, dando-nos o ânimo e a força necessários para continuar o trabalho de excelência que temos vindo a desenvolver até aqui”, refere Dulce Cachata Goncalves, enfermeira diretora do Hospital de Cascais.

O TOP 5 '20 - A Excelência dos Hospitais foi hoje apresentado durante a gala da IASIST, que este ano decorreu de forma virtual devido às restrições impostas pela pandemia.

Evitar o contágio
A substituir a diretora geral da Saúde, Rui Portugal, o número 2 da DGS, deixou, em conferência de imprensa, 10 medidas...

O subdiretor Geral da Saúde começou por recomendar que se siga com rigor as regras “em vigor nesta quadra que se inicia na próxima semana, relativamente ao nosso concelho, em termos quer da mobilidade, quer ainda em relação a eventuais restrições”.

Em segundo lugar, relembrou que “se estiver doente, com sintomas, ou estiver sujeito a isolamento profilático, tem o dever, obrigação e solidariedade de estar afastados dos restantes”.

Por outro lado, apelou à redução dos contactos “antes e durante as quadras festivas”. Segundo Rui Portugal, em vez de socializar com um número vasto de pessoas, devemos tentar reduzir esse número, para diminuir “a probabilidade e o risco de ser contaminado”.

A redução do tempo de exposição, é a quarta medida anunciada. “Em vez de estarmos juntos cinco horas, vamos tentar estar juntos num tempo mais limitado de 1h ou 2, para que possamos evitar dissabores no futuro”, afirmou.

Em quinto lugar, “temos de ter um comportamento mesmo que seja exatamente o contrário do habitual, que passa por reduzir os contactos em termos de núcleo familiar”, ou seja membros da família, mas que não coabitam na mesma casa.

Rui Portugal referiu ainda que “devemos limitar todas as celebrações e contactos nesta época festiva ao agregado familiar com quem se habita”, o que vai em concordância com a medida anterior. O responsável sugere o contacto com outros membros por meios digitais, ou em contactos rápidos, no jardim, ou no patamar das escadas.

Por outro lado, enumerou uma medida que já todos conhecemos: a de adotar sempre o distanciamento físico em todas as ocasiões”, sobretudo, durante a preparação das refeições porque, explicou Rui Portugal, as cozinhas são locais de alto risco.

A regra úmero oito tem que ver com o arejamento e desinfeção dos espaços, que contribui para um menor risco de propagação do vírus. Nesse sentido, acumulando com todas as outras medidas “é mais uma forma de estarmos melhor protegidos”, disse.

As regras básicas de lavagem de mãos, etiqueta respiratória, uso de máscara em espaços fechados ou exteriores caso não seja possível garantir a distância de segurança, também não devem ser esquecidas

Por fim, Rui Portugal alertou para a partilha de objetos. “Se estiver em conjunto com os agregados familiares não coabitantes, atenção à partilha desses objetos, como por exemplo talheres, copos, entre outros”.

“O esforço de solidariedade tão presente nesta quadra festiva também é proteger os outros”, referiu o responsável dizendo que “é um belo presente que podemos dar uns aos outros”

Testemunho de uma doente com Lúpus
O isolamento, o cancelamento de consultas e tratamentos, a par do medo de ser infetado com o novo co

A complexidade de um vírus ainda pouco conhecido, à escala mundial, assusta muita gente. Sobretudo a olhar para o número crescente de contágios e de óbitos que lhe estão associados. Não é dúvida para ninguém que, muitos são aqueles que, na incerteza do que nos espera no futuro, vivem com altos níveis de stress. É que entre os que correm maiores riscos, estão os que vivem com condições clínicas que deixam a sua saúde mais debilitada.

Isabel Marques, diagnosticada com Lúpus Eritematoso Sistémico há 16 anos, tem vivido os últimos meses com muita ansiedade. “Viver com o lúpus em plena pandemia tem sido de fato um desafio gigante”, começa por contar revelando que a sua situação clínica sofreu um agravamento durante o período pandémico. “O meu lúpus tem incidência no sistema nervoso central, (…) tenho muito mais dificuldade a nível motor articular pois a minha mobilidade neste momento é muito mais reduzida e a dor é uma constante na minha vida, pois esta cansa, desgasta, mastiga e dói, ou seja, é viver uma calamidade dentro de outra calamidade, o silêncio de uma dor que não se vê, potencializa e tem provocado um grande desgaste emocional porque o medo de apanhar o vírus é constante”, explica.

Como muitos portugueses, Isabel não teve tempo para pensar, apenas agir e refugiar-se em casa, quando foi instituído o período de confinamento. “O stress e o medo têm sido constantes nestes largos meses, pois eu, como muitos doentes como eu, vimos as nossas vidas ficarem suspensas… todo o meu estado emocional foi comprometido”, revela.

“Todas as minhas rotinas diárias foram comprometidas e o facto de ainda não sabermos quando poderemos ter as nossas vidas de volta, assusta!  Costumo dizer muitas vezes que éramos tão felizes sem sabermos…”, acrescenta admitindo que se sente desamparada e desanimada perante uma situação que não se sabe quando chega ao fim. “O impacto é muito grande a nível pessoal, laboral, social…”, lamenta.

Apesar de, na sua opinião, muita coisa estar a falhar, diz que, durante estes longos meses de pandemia, teve “a sorte de poder estar sempre acompanhada e seguida pela minha classe médica”. “Os meus médicos foram, de facto, além da minha família, um grande suporte de adaptação e informação na gestão desta pandemia permitindo assim dar continuidade ao meu processo de tratamento. É de salientar o esforço que é e exigido a todos os profissionais que estão na linha da frente que têm sido de facto uns heróis”, afirma não deixando de sublinhar, porém, que este processo não tem sido de todo fácil. “Neste processo todo de covid, vimos consultas desmarcadas sem se saber quando vai ser possível remarcar, exames médicos que até hoje não consigo marcar e são urgentes de fazer… isso tem sido um processo de grande ansiedade e de complexa gestão”, lamenta.

“Espero, a curto prazo, que possam, nos centros de saúde e hospitais, dar atenção aos doentes com patologias crónicas”, diz.  

Entre as principais preocupações, Isabel revela que, como ela, outros doentes lúpicos têm diariamente “pontas de iceberg para tratar”. “Precisamos de cuidados médicos permanentes e quanto mais tempo passa para prevenirmos e tratarmos, bem mais demorado será o processo de recuperação. Quando chegarmos às consultas, (todo o processo) vai ser mais complexo de se tratar”, lamenta.

“Esta pandemia trouxe muita solidão.  Nós estamos mais fragilizados. Falo por mim, a falta que faz o abraço do meu médico, que tantas vezes minimizou a minha dor num gesto tão simples”, admite acrescentando que é de extrema importância para o doente ter alguém que entenda o que sente e que o oiça. Por tudo isto, sente que a existência de grupos de apoio é muito importante na vida de um doente crónico. “Eu formei um grupo na rede do Facebook que se chama «Lúpus as guerreiras sem espadas» porque achei necessário apoiar, informar e partilhar vivências com pessoas que têm a mesma doença que eu”, explica acrescentando que, durante este período excecional de pandemia, tem sido um verdadeiro apoio para outros doentes, contado com a colaboração de médico ou psicólogos que, “de alguma forma, ajudam a minimizar a dor que possam estar a sentir”.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Gestão de Valor em Saúde
O Programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” pretende contribuir para cimentar a cultura de Value Based Heathcare (VBHC)...

A componente formativa será constituída por dois Workshops virtuais, a realizar a 18 de dezembro e a 8 de janeiro, entre as 14h30 e as 17h45, que visam habilitar os participantes na metodologia e princípios basilares de Value Based Healthcare (VBHC), permitindo-lhes equacionar outcomes diferenciados da componente de custos e conhecer modelos de entrega de cuidados otimizados.

O 1º Workshop, intitulado “Introdução à Gestão de Saúde com Base no Valor (VBHC)”, que terá lugar já no próximo dia 18 de dezembro, será ministrado pelos formadores Prof. Francisco Rocha Gonçalves (Grupo Luz Saúde), Dr. Armando Alcobia (Hospital Garcia de Orta), Dr. Eduardo Castela e Dr. Filipe Costa que irão apresentar a VBHC nas suas principais componentes, esclarecer dúvidas práticas de implementação e divulgar experiências e casos nacionais.

O 2º Workshop, dedicado à “Gestão de Saúde com Base no Valor (VBHC) – Casos Práticos”, a decorrer a 08 de janeiro, permitirá consolidar os conhecimentos teóricos adquiridos com a análise e discussão de casos práticos em vida real, com o apoio de formadores da Exigo e da IASIST.

Os workshops destinam-se a administradores hospitalares, profissionais de prestação de cuidados de saúde, profissionais de empresas da cadeia de valor da saúde, representantes de doentes ou académicos em qualquer nível da carreira ou situação profissional atual, os interessados em participar nos workshops poderão fazê-lo através da plataforma www.maisvaloremsaude.pt ou através de contacto com os parceiros do programa.

As Bolsas “Mais Valor em Saúde - Vidas que Valem” irão premiar 4 projetos, no valor de 50.000 euros cada, de carácter interdisciplinar, que visem implementar melhorias nos processos para obtenção de melhores resultados para o doente e contribuam para cimentar a cultura de Gestão da Saúde com Base no Valor, através da investigação de problemas atuais, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação.

Webinar
“As equipas multidisciplinares e as teleconsultas para a população com diabetes” são os temas de destaque no webinar que a...

O evento online pode ser acompanhado através da plataforma Zoom ou da página do Facebook da Associação (@apdpdiabetes). O objetivo é abordar a importância do acompanhamento por parte de uma equipa multidisciplinar aliado à nova forma de o fazer: as teleconsultas.

 “Em tempo de pandemia, a diabetes não tira férias, e nós também não. Este evento vai ao encontro da nossa missão de sempre: munir as pessoas que acompanhamos diariamente de ferramentas para melhor gerir a doença. Desta vez, temos como objetivo ajudá-las a adaptarem-se a esta nova realidade sem descurarem a diabetes”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP e um dos palestrantes neste evento online. 

 Para além da intervenção de José Manuel Boavida, o webinar conta ainda com a participação de Tiago Ribeiro, enfermeiro da APDP, Manuel Laginha, nutricionista da APDP, e Filipa Cabral, farmacêutica da APDP.

“Graças à abordagem multidisciplinar conseguimos, mesmo em tempo de pandemia, ajudar as pessoas com diabetes a gerir da melhor forma a doença. Além disto, as teleconsultas ocupam agora um papel de destaque, uma vez que facilitam o acompanhamento profissional a que as pessoas não descurem a diabetes e as suas complicações, evitando deslocações desnecessárias”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

A inscrição no webinar pode ser feita de forma gratuita através do Zoom, aqui, por e-mail ([email protected]) ou por contacto telefónico (213 816 140).  

 

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