Evento online
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) realiza no próximo dia 17 de dezembro, entre as 17h e as 20h, um webinar para...

Maria Gomes da Silva, hematologista e membro do conselho de administração da APCL, afirma que “o diagnóstico de linfoma é sempre um choque para o doente e a sua família. Uma vez que são doenças oncológicas, inspiram preocupações pois estão, por vezes, associadas a tratamentos complexos, com efeitos secundários, e administrados por equipas médicas de especialistas muito diferenciados. Contudo, é importante explicar aos doentes que é possível ter bons resultados no tratamento destas patologias.”

O webinar será composto por quatro intervenções para abordar os diferentes tipos de linfomas. A sessão arranca com João Raposo, do Hospital de Santa Maria, sobre “Linfomas não Hodgkin indolentes”. 

A segunda e terceira sessão contam com a presença de Rita Coutinho, do Hospital de Santo António, e Marília Gomes, do CHUC de Coimbra, para explorar os “Linfomas não Hodgkin agressivos” e os “Linfomas de Hodgkin”, respetivamente. A iniciativa acaba com o tema “Toxicidades tardias do tratamento”, apresentado por Francesca Pierdomenico, do IPO de Lisboa.

Com moderação do jornalista Paulo Farinha, o evento conta ainda com algum tempo entre as sessões para que os doentes possam colocar as suas dúvidas, interagindo diretamente com o médico em questão.

A participação no webinar é gratuita.

 

As equipas multidisciplinares e as teleconsultas para a população com diabetes
No próximo dia 16 de dezembro, às 21 horas, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vai realizar o webinar ...

“Esta é mais uma iniciativa que servirá para criar um espaço de partilha entre profissionais de saúde e pessoas com diabetes. A APDP é o único centro nacional de referência para tratamento de crianças e jovens. Como tal, esta é mais uma iniciativa para mostrar o nosso apoio durante a pandemia, tendo como objetivo ajudar na transição para esta nova realidade. Neste caso, o alvo são os pais e outras pessoas que diariamente cuidam de crianças e jovens com diabetes tipo 1. Além disto, as crianças são o nosso futuro e quem melhor para as educar do que os pais e cuidadores?”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.  

O evento será totalmente online e contará com a participação de Sofia Castro, pediatra da APDP, Duarte Matos, enfermeiro de crianças e jovens da APDP, Maria João Afonso, nutricionista da APDP, e Ana Lúcia Covinhas, psicóloga da APDP.  

“Devido à COVID-19 a APDP mantém consultas presenciais apenas para situações específicas. Este webinar serve para abordar a importância das teleconsultas e a mais-valia destas nesta situação atípica. Além disto, focamo-nos ainda na necessidade de um acompanhamento realizado por uma equipa multidisciplinar, de forma a ser o mais completo possível e não só em tempo de pandemia. É graças à existência de uma equipa multidisciplinar dedicada e altamente especializada que a APDP faz o acompanhamento de crianças e jovens com Diabetes tipo 1 desde o seu diagnóstico”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP e moderador do evento.

A inscrição é feita de forma gratuita através do Zoom, aqui, por e-mail ([email protected]) ou por contacto telefónico (213 816 140).

 

 

 

 

 

Solidariedade
Entre 14 e 22 de dezembro, os portugueses serão convidados a doar o troco das compras realizadas nas farmácias à Emergência...

Desde que foi lançada, em março deste ano, a Emergência abem: COVID-19 já apoia mais de 900 portugueses referenciados por entidades parceiras locais como Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Instituições Particulares de Solidariedade Social, Cáritas e Misericórdias.

“A resposta à pandemia impôs uma profunda alteração à nossa vida em sociedade. O impacto económico e social das medidas de prevenção do contágio pela COVID-19 atingiu uma dimensão ainda difícil de calcular, mas é já bem patente o aprofundamento das imensas dificuldades em muitas famílias portuguesas. Foi para apoiar estes nossos concidadãos que criámos a Emergência abem: COVID-19, para que mesmo neste momento de maior fragilidade possam continuar a ter acesso aos medicamentos, produtos e serviços de saúde de que tanto precisam para viver”, explica Maria de Belém Roseira, embaixadora da Associação Dignitude. 

“Antes da pandemia, uma em cada 10 pessoas em Portugal não conseguia comprar os medicamentos de que necessita. Sabemos que estes números são atualmente muito mais elevados. Por isso a campanha “Dê Troco a Quem Precisa” é este ano dedicada a esta iniciativa, pelo que apelamos, uma vez mais, à generosidade de todos, acrescenta.

 

 

Saiba o que fazer
Os Ataques de Pânico são mais comuns do que muitas vezes julgamos e nem sempre lhes damos a devida a

Os sintomas são muito semelhantes aos de um ataque cardíaco, no entanto, a alteração é temporária e nada tem a ver com doenças cardíacas. Os Ataques de Pânico são um problema psicológico e não de saúde física. A Ansiedade é um fenómeno físico de reação à emoção Medo, provocado pela libertação de várias hormonas na corrente sanguínea. A palavra Pânico define um estado de Ansiedade máxima que provoca terríveis sensações físicas. Quem experiencia este evento traumático associa inconscientemente os sintomas às circunstâncias, começando a fugir dessas mesmas circunstâncias para evitar sentir esses sintomas.

A forma mais eficaz de tratar Ataques de Pânico é através de Psicoterapia, particularmente a HBM. Utilizam-se técnicas que permitam encontrar o que está na origem dos ataques de pânico e que ajudam o paciente a bloquear esses medos. As pessoas aprendem a usar as suas próprias ferramentas, de modo a gerir as suas emoções e a controlarem os ataques de pânico.

No entanto, é normal que procure estratégias para conseguir superar o ataque de pânico no momento em que o sente. Deixo-lhe pequenas dicas que pode seguir:

  1. Não Lute contra o que está a sentir

É importante saber que durante o ataque de pânico se sente uma ansiedade extrema e desproporcional a qualquer perigo real. Muitas vezes, lutar contra os seus sentimentos pode aumentar o medo do pânico, dando-lhe ainda mais poder. Lembre-se que o pânico nunca é permanente e que a maioria dos ataques de pânico duram apenas poucos minutos. Todos os sintomas que sente são apenas uma reação física aos seus pensamentos focados no medo. Observe o seu corpo, deixe fluir esta energia, vai passar brevemente!

  1. Relaxe

O relaxamento é a chave para superar os ataques de pânico. Técnicas de relaxamento, como a meditação e o controlo da respiração, podem ser praticadas para ajudá-lo a relaxar. Um bom exemplo de controle respiratório é a respiração lenta, que deve ser usada nos primeiros sinais de um ataque de pânico. Deve-se manter esta técnica durante pelo menos 4 minutos para permitir o reequilíbrio do oxigénio e do dióxido de carbono.

  • Inspire lentamente, contando silenciosamente até 5.
  • Sustente a respiração por um momento
  • Expire lentamente, contando silenciosamente até 5.
  1. Desafie o medo

Esteja ciente do que está a sentir e a pensar e tente desafiar esses medos. Seguem alguns exemplos de perguntas que pode fazer a si mesmo, durante um ataque de pânico:

  • Estarei eu a ter um ataque cardíaco ou um AVC? Ou estes sintomas são características de um Ataque de Pânico?
  • Estes sintomas que já senti, noutras ocasiões, mataram-me ou tornaram-se num grave problema físico?
  • Se alguém que eu conheço experienciasse esses sintomas, eu dir-lhe-ia para acalmar-se porque são apenas sintomas de ansiedade?
  1. Dê tempo a si mesmo

Não tente distrair-se ou fingir que não está a acontecer nada porque, muitas vezes, essa atitude piora os sintomas de ansiedade. Reconheça os sintomas do ataque de pânico como sendo apenas sintomas. Lembre-se de que pode separar o que sente do que pensa ou teme. Podemos dizer que um ataque de pânico é como surfar uma onda - a onda cresce, atinge o pico e depois desaparece na praia. Quando estiver pronto, simplesmente volte ao que estava a fazer.

Quem sofre deste distúrbio emocional tem na sua frente uma luta de gigantes, e lidar com esta gigantesca pressão física faz com que as pessoas se tenham de superar, procurando forças onde pensavam não existir. Não perca a esperança, não se isole e peça ajuda. Felizmente já existem tratamentos eficazes para os ataques de pânico.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Covid-19
Segundo Marta Temido, “o primeiro desafio” na administração da vacina contra a covid-19 vai ser numa primeira fase gerir ...

“Sabemos, desde há longos meses, que mesmo que tivéssemos uma vacina disponível, ela seria sempre, num primeiro momento, escassa e que o desafio que se colocava era exatamente o de ter uma vacina em quantidades suficientes para a população, designadamente para a população europeia”, disse Marta Temido.

Nesse sentido, a população tem que “ser paciente” e sobretudo perceber que há passos que não podem ser subestimados nem desvalorizados, designadamente as reuniões técnicas de Agência Europeia do Medicamento que se vão realizar este mês e em janeiro para garantir que todas as vacinas serão “seguras, eficazes e de qualidade”.

“Não nos interessa apenas ser os primeiros a ter a vacina interessa-nos ter vacinas de qualidade, seguras e efetivas”, sublinhou Marta Temido, citada pela página do Serviço Nacional de Saúde.  

Quanto às doses contratadas de vacina contra a covid-19, a ministra adiantou que há trabalho que está a ser realizado e que não há “ainda números fechados” sobre a quantidade que vai ser entregue a Portugal na primeira fase.

Questionada sobre se já foram dadas orientações aos centros de saúde de como se devem organizar para a vacinação e se vão ser contratados mais profissionais de saúde, Marta Temido adiantou que estão “a fazer a articulação de meios humanos e, eventualmente, a considerar o reforço não só por profissionais próprios, mas se for necessário por profissionais de outros setores e até voluntários”.

Neste sentido, a governante lembrou que o plano inicial passa pela utilização da rede de centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde para a primeira fase da vacinação, e que estes “estão habituados a realizar a vacinação e onde há “profissionais que estão absolutamente habilitados, preparados e treinados e têm respondido bem ao longo dos muitos anos de Programa Nacional de Vacinação”.

“Se tudo correr como planeado e se tudo correr bem, seguir-se-á um momento em que teremos uma muito maior quantidade de doses de vacinas e aí o desafio será o da celeridade da administração e de uma vacinação mais massiva”, afirmou acrescentando que, nessa altura, pode vir a ser necessário recorrer a mais pontos de vacinação. 

Solidariedade
Desde junho que a Plataforma Portas Abertas, tem vindo a arrecadar bens alimentares para apoiar os cidadãos e os profissionais...

O azeite e o óleo alimentar têm sido o foco principal dos donativos. A Sovena realizou um donativo contabilizado em mais de 600 produtos, divididos em 225 garrafas de 1L de óleo Fula, 90 garrafões de 3L de óleo Oleum, 120 garrafas de 750ML de azeite Ambição, 120 garrafas de 500ML de azeite Lagar de Marmelo e 120 garrafas de 750ML de azeite Vale Sobreiro. A acrescentar a estas doações, o Azeite do Alentejo cedeu 26 garrafas do seu produto, que se juntaram aos 20 garrafões de óleo de 5L da MagnaOlea.

Além disso, a iniciativa, que tem como objetivo suprir as carências das diferentes unidades sociais e profissionais de saúde, contou com o apoio do Meu Super de Póvoa de Coz, que doou oito embalagens de Naturnes, uma garrafa de azeite Vale Sobreiro, sete embalagens de leite NAN 2 e 2 embalagens de farinha láctea.

O Portas Abertas está disponível nas plataformas online (Facebook, lInkedIn, e Instagram) para dar a conhecer cada movimento do projeto.

 

3ª mostra Nacional
O Projeto Urticarea e Projeto Dream Skin foram os grandes vencedores da 3ª mostra Nacional de Jovens Empreendedores, organizada...

Durante dois dias, os 129 jovens empreendedores, orientados por 19 professores de cerca de 37 instituições de ensino, apresentaram os seus projetos aqui. Depois de analisados pelo júri, presidido por Emídio Gomes, presidente da Portus Park e Vice-Reitor da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, foram distinguidos em duas categorias: Ensino Secundário e Ensino Superior

O Projeto “Dream Skin” da autoria de Ana Margarida Manaia de Jesus, Joana Filipa Gonçalves Venâncio e Mariana Isabel Ribeiro Nunes foi o grande vencedor desta mostra na Categoria Ensino Secundário.

O projeto “Dream Skin” pretende criar uma linha de produtos de cosmética sustentável, “eco-friendly”, tendo por base o desperdício de azeite, a cera de abelha e o soro de leite, concretamente reaproveitando os resíduos orgânicos de valor biológico, a minimização do desperdício de água e de energia e o reaproveitamento de embalagens.

O projeto foi orientado por Honorata Pereira, professora na EPTOLIVA – Escola Profissional de Oliveira do Hospital e levou para casa um prémio de 1000 euros.

Na categoria Ensino Superior o primeiro prémio foi entregue ao Projeto “Urticarea” da autoria de Rafael Paraíso Bento, aluno de Universidade da Beira Interior.

O projeto “Urticarea” tem em vista a sensibilização da população para os benefícios da Urtiga, plantada em Fornos de Algodres. O projeto pretende apoiar empresas locais que já utilizam a urtiga nos seus produtos, o que também dinamiza a economia local. O projeto pretende assegurar a transformação da urtiga criando uma plataforma de revenda de produtos à base de urtiga, produzidos preferencialmente por empresas regionais com quem serão celebrados contratos de exclusividade.

Francisco Maria Balsemão, presidente da Fundação da Juventude, congratulou-se com a qualidade dos projetos a concurso e reforçou o valor que os jovens empreendedores têm quer ao nível da inovação, quer do desenvolvimento da economia local e mesmo nacional.

Carla Mouro, presidente executiva da Fundação da Juventude, destacou para além da qualidade dos projetos, que traduzem “ideias fora da caixa”, o facto de pela primeira vez a Mostra ter acontecido online.

De acordo com Carla Mouro, “foram dois dias onde o Empreendedorismo esteve em destaque e onde foi possível discutir temas como “empreendedorismo social”, “empreendedorismo ambiental” ou mesmo o empreendedorismo ao nível dos oceanos.

Balanço
Entre os dias 30 de novembro e 6 de dezembro, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e os seus parceiros no Sistema...

Em termos geográficos, a Delegação Regional do Norte (DRN) continua a ser a que realizou o maior número de transportes deste tipo, mais concretamente, 1.348 utentes com sintomatologia compatível com Covid-19, seguida da Delegação Regional do Sul (DRS), que realizou 1.188 transportes. Os meios afetos à Delegação Regional do Centro (DRC) transportaram 634 casos e os da DRS – Algarve, 117.

No que diz respeito a colheitas de amostras biológicas, verificou-se uma redução da atividade face à semana transata. As equipas do INEM realizaram um total de 675 serviços, sendo que a equipa da DRN recolheu 395 amostras, a da DRS 144, a da DRC 27 e a DRS-Algarve 26.

 

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, o maior número de mortes diárias de sempre: 95 pessoas morreram devido à covid-19. A...

Dos 95 óbitos ocorridos, revelam os dados hoje divulgados pela Direção Geral da Saúde, 41 ocorreram na região Norte, 32 em Lisboa e Vale do Tejo, 16 no Centro, dois no Alentejo e dois no Algarve, um na Madeira e outro nos Açores.

O boletim epidemiológico revela ainda que foram diagnosticados mais 5.080 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, desde o último balanço. A maior parte dos casos (2.578) foram diagnosticados na região norte. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo, com mais 1.618 infetados, o Centro com mais 787, o Alentejo com 193 e o Algarve com 66. No arquipélago dos Açores foram diagnosticados 16 novos casos e no da Madeira cinco.

Os dados de hoje mostram que, desde o início da pandemia já foram infetadas com o novo coronavírus 340.287 pessoas. Destas, 5.373 não conseguiram vencer a doença.

Quanto ao número de internados, nas últimas 24 horas assistiu-se a uma diminuição estando agora 3.230 pessoas a receber tratamento nos hospitais. Destas, 507 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

Por outro lado, foram dadas como recuperadas 4.100 pessoas, elevando o total de curados desde o início da pandemia para 263.648.

Atualmente, estão ativos em Portugal 71.266 casos da doença e as autoridades de saúde têm 74.894 contactos sob vigilância.

Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde assinala-se a 12 de dezembro
O Dia Internacional da Cobertura Universal de Saúde assinala-se a 12 de dezembro, visando reafirmar o acesso universal a...

A cobertura universal de saúde significa que todas as pessoas têm direito a ter acesso aos serviços de saúde que precisam, quando e onde precisam, sem qualquer tipo de barreiras. Inclui toda a gama de serviços essenciais de saúde, da promoção da saúde à prevenção, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos.

Segundo Raúl de Sousa, presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), “uma avaliação rigorosa da implementação e dos resultados do “Plano de Ação Global: Acesso Universal aos Cuidados para a Saúde da Visão da Organização Mundial da Saúde”, subscrito por Portugal em 2012, com o objetivo de reduzir a deficiência visual e/ou cegueira evitável em 25 por cento, revela o falhanço total das políticas nacionais.”

E acrescenta: “Das quatro recomendações idealizadas por este plano, nenhuma foi concretizada: não há a implementação de cuidados primários para a saúde da visão, não se procedeu à integração de Optometristas no Serviço Nacional de Saúde (SNS), e não se eliminaram as barreiras injustificadas no acesso aos cuidados para a saúde da visão. Também ficaram por obter dados fidedignos sobre a prevalência das principais causas de deficiência visual e/ou cegueira evitável e o estabelecimento de uma verdadeira estratégia nacional para a saúde da visão centrada nos utentes”.

“Mais de dois milhões de pessoas apresentam dificuldades de visão em Portugal, sendo os erros refrativos a principal causa de disfunção da visão, atingindo, segundo as estimativas, mais de 50 por cento dos portugueses. Num momento onde as barreiras de acesso aos cuidados para a saúde da visão no SNS são crónicas, gigantescas e aumentam de ano para ano, é absolutamente crítico refletir sobre a realidade atual e futuro dos cuidados para a saúde da visão em Portugal”, conclui Raúl de Sousa.

Um estudo realizado pela Nova Healthcare Initiative – Research, da Universidade Nova de Lisboa, revela que 25 por cento dos pedidos de consulta de oftalmologia podem ser resolvidos por optometristas, dada a natureza das condições referenciadas e caso estes profissionais fossem integrados no SNS.

Colocar os optometristas no SNS, nomeadamente nas Unidades de Saúde Familiar, tem sido um tema controverso junto do Ministério da Saúde. Grupos parlamentos e outras instâncias políticas têm deliberadamente ignorado este assunto, mesmo depois das provas científicas das suas vantagens para as contas do Estado, mas sobretudo para a qualidade de vida dos portugueses e do correto funcionamento do nosso sistema de saúde público.

Inquérito
São menos de 10% a percentagem de portugueses que não pretende ser vacinado contra a Covid-19. Os dados foram revelados pelo...

Em entrevista, Francisco Ramos referiu que este é, aliás, um número positivo.   “Têm sido feitos regularmente inquéritos sobre isso e os últimos números que temos, eu diria que são francamente positivos. Apenas 6% a 8% dos portugueses, atrevo-me eu a dizer. Ou seja, é um número francamente positivo, disse.

O responsável assumiu também que um dos principais objetivos do governo passa por transmitir uma mensagem de confiança à população sobre o processo de vacinação. “Aquilo que nos compete também é, em termos de comunicação, garantir aos portugueses que a vacina pode demorar um pouco mais, exatamente porque as autoridades estão a trabalhar para que a vacina seja segura”, afirmou.

Francisco Ramos defendeu que as medidas de restrições que estão atualmente em vigor só devem ser aliviadas quando metade da população portuguesa estiver vacinada. “A perspetiva com que estamos a trabalhar, com todos os riscos de incerteza que temos neste momento, é conseguir atingir metade da população portuguesa vacinada no final da Primavera e a partir daí, sim, começarmos a considerar que teremos certamente condições para aliviar as medidas de contenção em que temos vivido”, sublinhou nesta intervenção.

 

 

No âmbito dos projetos de apoio à comunidade
Na 5.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social, a Associação Abraço foi reconhecida pela Associação Portuguesa de Ética...

Os Centros de Rastreio, o Gabinete Dentário e os Serviços de Apoio Domiciliário foram os projetos que sustentaram a escolha da APEE para a entrega deste prémio, que visam proporcionar uma melhor qualidade de vida às pessoas e respetivas famílias que vivem com VIH/SIDA.

O ano de 2020 é, segundo o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o ano do início da "Década da Ação", pelo que a APEE - Organismo de Normalização Setorial e entidade host em Portugal, do United Nations Global Compact, a maior iniciativa de sustentabilidade do mundo – partiu para a ação e promoveu a 15.ª Edição da Semana da Responsabilidade Social®.

“2020-2030 A Década Da Sustentabilidade” foi o mote desta Semana da Responsabilidade Social, que, pela primeira vez, decorreu em formato exclusivo online, através da Plataforma HOPIN.

 

Formato virtual
No dia em que assinala 121 anos, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) reúne um painel de oradores para uma...

De acordo com a informação divulgada, após a Conferência-debate, haverá lugar a uma Mesa subordinada ao tema “O INSA e a Covid-19: Que respostas? que contará com a participação de vários especialistas nas áreas das doenças infeciosas e da epidemiologia e onde serão apresentados alguns trabalhos e estudos desenvolvidos pelo INSA relacionados com a monitorização, vigilância epidemiológica e diagnóstico laboratorial do SARS-CoV-2. Esta Mesa terá como moderadora Cristina Abreu Santos, vogal do Conselho Diretivo do INSA.

O programa das comemorações prevê ainda a realização de uma sessão de homenagem a colaboradores do INSA com 30 ou mais anos de serviço. O evento será transmitido através das redes sociais do INSA (FacebookTwitter e YouTube).

Fundado em 1899 pelo médico e humanista Ricardo Jorge, como braço laboratorial do sistema de saúde português, o Instituto Ricardo Jorge tem por missão contribuir para ganhos em saúde pública, para a definição de políticas de saúde e para o aumento da qualidade de vida da população. Dispõe de unidades operativas na sua Sede em Lisboa, em centros no Porto (Centro de Saúde Pública Doutor Gonçalves Ferreira) e em Águas de Moura (Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac).

 

Iniciativa
O Centro Hospitalar e Universitário de São João (CHUSJ) acaba de lançar a campanha “A caminho de um hospital sem fumo”, com o...

Esta iniciativa foi criada, de acordo com o centro hospitalar, para combater várias realidades. Para além do impacto na saúde dos fumadores e na dos que os rodeiam, promove risco de incêndios e inundações.

“Pretende-se promover os hospitais como zonas livres de fumo. O tabaco é a primeira causa evitável de doença. É um importante fator de risco de cerca de 50 doenças. Estima-se que a cada hora morra alguém com uma doença relacionada com o consumo de tabaco”, explicou o pneumologista António Morais, Adjunto da Direção Clínica do CHUSJ.

A campanha é a ainda divulgada online está a ser acompanhada por um programa de consultas de cessação tabágica para profissionais do hospital, bem como de tratamentos para a dependência para todos os doentes que sejam internados.

Para aqueles que, mesmo assim, não conseguem cessar os seus hábitos tabágicos, o CHUSJ informa que devem utilizar as áreas autorizadas, cuja localização pode consultar no mapa, disponibilizado no site da instituição.

 

 

Cuidados de saúde e hábitos de vida em período de pandemia
A Escola Superior Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC) é um dos parceiros do projeto unCoVer, que vai avaliar o impacto da...

O projeto unCoVer – financiado em três milhões de euros pelo programa Horizonte 2020 – reúne 26 parceiros europeus e norte-americanos que, durante dois anos, vão trabalhar na recolha e análise de dados relacionados com a prestação de cuidados de saúde e hábitos de vida em período de pandemia. Analisando dados que atualmente se encontram dispersos e tratando-os de forma global, a rede – composta por instituições de ensino, agências de saúde e hospitais – procurará preencher lacunas de conhecimento e reunir informação sobre a segurança e eficácia dos tratamentos à Covid-19, bem como sobre o impacto da doença junto da população e dos sistemas de saúde. “Uniformizando conhecimento será possível criar evidência científica e estratificar estratégias de Saúde Pública para o futuro”, explica Ana Lúcia Baltazar, docente do departamento de Dietética e Nutrição da ESTeSC.

Intervindo na área da Nutrição, a docente vai trabalhar dados sociodemográficos, bem como questões relacionadas com estilos de vida, nutrição e hábitos alimentares – cujos

padrões terão sido alterados no contexto da pandemia. “A relação entre os novos hábitos alimentares, o estado nutricional e a COVID-19 revelam-se hoje como imperativos para o conhecimento e transposição do mesmo, bem como na identificação de estratégias em saúde”, nota, lembrando que "a pandemia Covid-19 representa um desafio global".

Liderado pelo Institute for Tropical Medicine Antwerp, o projeto unCoVer teve início a 15 de novembro e vai prolongar-se até novembro de 2022.

 

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Num mercado cada vez mais competitivo, a escolha de uma boa suplementação torna-se cada vez mais imp

Uma história de paixão

“Percebi que tínhamos um ingrediente com um enorme potencial por explorar, e que era possível, também no universo da dermocosmética, tirar partido dos atributos deste superalimento que é a Spirulina”

Mirela Suta, CEO e fundadora da marca Suta Spirulina Technology.

O sonho de infância

O sonho de Mirela Suta pela criação de produtos diferenciadores para a pele começou cedo. Na infância os momentos de brincadeira eram  passados na cozinha, com o irmão, a misturar ingredientes que a Natureza lhe oferecia para produzir sabonetes.

Depressa descobriu que podia dar um odor mais agradável às suas criações ao misturar-lhes pétalas e ervas aromáticas.

Foi neste laboratório caseiro que nasceu a sua paixão pela química, pela pesquisa, pela dermocosmética.

Proativa e empreendedora, em 2012 Mirela Suta começou a estudar a Spirulina quando percebeu, após várias experiências laboratoriais e em clínica, as propriedades e os benefícios que esta microalga pode trazer para pele.

Da investigação à marca de excelência

Após 5 anos de pesquisa e inúmeras experiências nasceu a gama SUTA SPIRULINA TECHNOLOGY, que alia a SPIRULINA – e outros ingredientes no seu estado puro – à tecnologia de ponta.

Mais do que criar um produto ou uma marca, a preocupação da criadora é com a EXCELÊNCIA. Cada produto foi cuidadosamente desenvolvido para as necessidades de cada tipo pele.

As pesquisas em laboratório são permanentes. Testam-se os ingredientes que a NATUREZA oferece. Acrescentam-se benefícios. Reformula-se. Evolui-se. Uma busca incessante e imutável, numa só direção: oferecer os melhores PRODUTOS de dermo e nutricosmética.

https://sutacosmetic.com/

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Opinião
Hoje a parentalidade é vivida de uma forma muito mais saudável, hoje o homem assume o papel preponde

Nas últimas duas décadas a presença do Pai assumiu-se como um compromisso no processo educativo que se iria iniciar, mas também um processo de apoio a mulher na gestação.

É inegável que o Homem é um elemento chave, que a sua importância é vital.

Hoje, o Homem sente cada vez mais a necessidade de integração no processo gestacional. Este nunca saberá o que é gerar um bebé, mas tem competências e "funções" que são únicas e muito importantes no apoio a mulher.

Cimentar uma relação no apoio e confiança e permitir ao Homem ser esse pilar no processo educativo pré e pós-parto, não só favorece o casal e a sua relação, mas dá a criança uma experiência real de parentalidade positiva.

Felizmente, a ideia Machista da Natalidade cai em desuso e são eles, os Homens, que pedem e se chegam para intervirem e ser parte ativa.

Permitam que o vosso companheiro se envolva na gravidez, parto e pós-parto. Reforcem positivamente pois dai nascem laços e reforços de relações que favorecem a tríade.

A vocês Homens, assumam este papel como sendo o nosso contributo para um papel exclusivo só nosso. Não deixem de viver momentos únicos da vossa vida, é importante para o pai ser papel ativo no apoio a gravida no âmbito emocional.

A Gravidez é um processo de evolução hormonal que pede às grávidas várias adaptações. O aumento ponderal de peso, o crescimento da barriga, o corpo adaptado a maternidade, são processos em que o Homem deve apoiar, incentivar e motivar para que essas alterações não se tornem patológicas.

O Nosso Papel é especial, essencial e muito importante para deixar de ser vivido. Aproveitem cada minuto da gravidez participando na vigilância, aproveitem cada minuto do parto sendo presentes e interventivos, e sejam sempre proativos no pós-parto cuidado dos vossos filhos e sendo um agente motivacional das vossas companheiras.

Nada é definido por uma equação estática, tudo depende de cada um de vocês.

Milagre da Vida deve ser vivido.

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Sessão virtual
Hoje pelas 18h30, realiza-se a sessão virtual “Alergias na escola: riscos em período de Pandemia COVID-19”, uma iniciativa...

Destinada a pais, encarregados de educação e docentes, a iniciativa pretende promover a literacia em saúde destes grupos sobre as doenças alérgicas, sobretudo no momento em que o Mundo está a lidar com a pandemia causada pelo novo coronavírus.

Para falar sobre todos estes temas marcam presença Celso Pereira, Graça Loureiro e Beatriz Tavares, todos especialistas em Imunoalergologia. Rita Ferro Rodrigues, enquanto jornalista, conduzirá a conversa, colocando ao painel as principais questões da audiência.

Na opinião de Celso Pereira, abordar o tema do impacto das doenças alérgicas em ambiente escolar é de extrema importância uma vez que “as doenças alérgicas são seguramente o grupo de patologias mais frequente na população infantil, incluindo a creche, os patamares pré-escolar e escolar e o posterior processo educativo. Um melhor conhecimento dos sintomas alérgicos e do seu tratamento e controlo precoces são fundamentais, tanto mais que podem ser fatores de deficiente rendibilidade no desempenho escolar, no absentismo e naturalmente na qualidade de vida da criança”.

Entre os temas a abordar está o conhecimento já adquirido sobre o novo vírus SARS-CoV2 e o seu potencial impacto na população alérgica, nomeadamente as crianças, analisando os graus de risco, as principais vias de transmissão e as formas mais eficazes de prevenção.

No momento em que o Mundo está confrontado com a pandemia causada pelo novo coronavírus, faz sentido reforçar a atenção para as doenças alérgicas uma vez que “a preocupação dos doentes alérgicos e seus cuidadores aumentou com esta pandemia, sendo fundamental esclarecer sobre o risco destes doentes”, acrescentou Graça Loureiro. Serão ainda esclarecidas dúvidas sobre como distinguir algumas doenças alérgicas, como a rinite e a asma, da COVID-19.

Por toda a conjuntura, Beatriz Tavares considera que a sessão será uma oportunidade para esclarecer doentes alérgicos, pais, cuidadores e toda a comunidade educativa sobre “diferentes aspetos relacionados com a interferência entre doenças alérgicas e COVID-19”, sendo o formato virtual seguro e facilitador “para passar a mensagem, permitindo igualmente a troca de ideias, nomeadamente resposta às questões colocadas”.  

A sessão virtual é gratuita e vai ser transmitida em https://sessoesalergo.webinarsmenarini.secretariado.pt.

 

Projeto Europeu TR@NSNET
Definir um modelo genérico de laboratório vivo para as universidades - Living Lab Universitário -, adaptável ao resto da...

Nos próximos anos, os cinco campos universitários irão funcionar como “bancos de ensaios” para promover as capacidades de inovação para um crescimento inteligente e sustentável de modo a que em 2023 possam submeter as suas candidaturas à certificação de laboratório vivo junto da Rede Europeia de Living Labs (ENoLL).

“No caso particular da Ciências ULisboa, destaca-se a responsabilidade de desenvolver um novo demonstrador para a reutilização de baterias usadas de veículos elétricos para armazenar energia solar produzida pelos nossos telhados fotovoltaicos e a criação de um observatório de mobilidade no campus”, conta José Almeida Silva,  investigador do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia (DEGGE), do Instituto Dom Luiz (IDL) e coordenador da equipa da Faculdade neste projeto, que conta ainda com a participação de Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE e investigador do IDL.

O modelo vai ser testado e validado com a replicação de demonstradores tecnológicos já existentes - iluminação inteligente, IoT-Home, interação entre redes de energia elétrica e térmica, entre outros; assim como com a criação de novos demonstradores, nomeadamente autoconsumo fotovoltaico com apoio de baterias em segunda vida, ciclo da água, mobilidade, etc..

O projeto coordenado pela UT3 começou em outubro passado e deverá terminar em março de 2023. O TR@NSNET é financiado pela Comissão Europeia, através do programa Interreg-Sudoe. A primeira reunião do consórcio ocorreu em novembro passado.

 

Sessão transmitida online
A Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) apresenta o plano estratégico Portugal Bio-Saúde 2030, num evento que conta com...

A pandemia por SARS-CoV-2 mudou o modo como encaramos o papel da ciência e do conhecimento na sociedade, em particular na área das Ciências da Vida. Foi esta reflexão que levou a P-BIO a desenvolver a Estratégia Bio-Saúde 2030, que será agora apresentada publicamente. O objetivo passa por dar espaço à discussão com os legisladores, decisores políticos e todas as partes interessadas.

A sessão pretende promover o debate sobre a criação de um cluster de Ciências da Vida e Biotecnologia enquanto motor de desenvolvimento social e económico e concorrer para diferenciação competitiva tecnológica sustentável do nosso país a longo prazo.

Através de um investimento sustentado e transversal, o Portugal Bio-Saúde 2030 pretende posicionar Portugal como um centro de Investigação e Desenvolvimento em Biotecnologia e Ciências da Vida e um pilar estratégico da capacidade de produção na União Europeia (UE), tornando o nosso país na Fábrica da Europa para a Saúde.

Pode consultar o programa da iniciativa em: http://p-bio.org/wp-content/uploads/2020/12/Programa-P-BIO-Bio-Saude2030_11-12-2020.pdf

 

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