Projetos de Investigação
Estão abertas até setembro de 2021 as candidaturas à segunda edição do Prémio de Investigação Científica na área da...

O prémio, que pretende homenagear a Dra. Maria Lutegarda, ex-diretora da Fundação AFID Diferença, é um estímulo para os académicos e para a academia investigarem e aprofundarem questões fundamentais na área da reabilitação.

Aceitam-se candidaturas individuais ou de grupos de investigadores (como por exemplo centros de investigação, universidades, empresas, etc.), todos aqueles que sejam autores de trabalhos de investigação sobre a área da reabilitação, no âmbito académico, bem como titulares de uma especialização, técnicos de reabilitação com ou sem grau académico superior, que criaram ou desenvolveram metodologias e produtos de apoio especialmente produzidos para prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar a incapacidade.

Com uma periodicidade bienal, o prémio terá as candidaturas abertas até setembro de 2021, decorrendo a fase de seleção de trabalhos nos meses de outubro e novembro de 2021. A entrega de prémios ocorrerá a 14 de dezembro de 2021. As candidaturas devem ser formalizadas pelos candidatos, preenchendo o formulário de candidatura que será disponibilizado no website da Fundação AFID Diferença.

O regulamento e o calendário podem ser consultados no site da Fundação AFID Diferença.

O prémio está dividido em duas categorias, trabalhos individuais e trabalhos coletivos. Será atribuído o valor de 4000 euros ao trabalho de investigação individual classificado em primeiro lugar e o mesmo valor de 4000 euros ao trabalho de investigação coletivo classificado em primeiro lugar. Haverá, ainda, duas menções honrosas, para o segundo e terceiro classificados, respetivamente, no valor de 1500 euros cada para candidaturas individuais.

Os projetos de investigação vão ser avaliados por um corpo de jurados composto por Vítor da Fonseca, professor catedrático e agregado em Educação Especial e Reabilitação na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa e consultor em Neuropsicopedagogia; Augusto Deodato Guerreiro, professor catedrático e agregado em Ciências da Comunicação e Investigador no CICANT (Centre for Research in Applied Communication, Culture, and New Technologies), na Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona e presidente do Centro Português de Tiflologia/Fundação Nossa Senhora da Esperança; Domingos Rasteiro, professor adjunto convidado em Ciências da Educação e Educação Inclusiva no Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul; Francisco Godinho, professor auxiliar do Departamento de Engenharias da Escola de Ciência e Tecnologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e coordenador do Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade; Susana Santos Nogueira, vereadora da Câmara Municipal da Amadora; Joaquim Caetano, técnico do Gabinete de Responsabilidade Social, da Associação Mutualista Montepio, em representação da Fundação Montepio; e Domingos Rosa, presidente do Conselho Executivo da Fundação AFID Diferença e presidente de júri do Prémio de Investigação Científica e Reabilitação Dra. Maria Lutegarda.

“Quero dar aqui uma palavra de agradecimento aos parceiros Câmara Municipal da Amadora e à Fundação Montepio, não só por estarem presentes no lançamento, mas porque nos têm dado força para continuar a desenvolver este Prémio, o que é muito importante não só por nós, mas também pela homenagem à Dra. Maria Lutegarda”, disse Domingos Rosa, presidente da Fundação AFID Diferença, no lançamento da segunda edição do Prémio.

Por sua vez, a vereadora Susana Nogueira, em representação da presidente da Câmara Municipal da Amadora e membro do júri, afirmou: “Este prémio é dedicado a uma pessoa muito especial para nós, a Dra. Maria Lutegarda, e, portanto, foi muito natural associarmo-nos a esta distinção”.

Fertilidade
O mês de dezembro constitui um verdadeiro desafio e pode ser muito tentador para quem não resiste a

"Existem fatores que influenciam negativamente a fertilidade de homens e mulheres. É preciso ter cuidado com os excessos", explica Catarina Godinho, ginecologista do IVI Lisboa.

A especialista em medicina da reprodução acrescenta que a obesidade, o tabagismo e o álcool são de evitar, uma vez que condicionam as hipóteses de engravidar e deixa sete conselhos às mulheres e aos homens, a começar pela alimentação:

Dieta rica e equilibrada

Afaste-se do consumo de tabaco e álcool, pois está comprovado que prejudicam a fertilidade de homens e mulheres. Além disso, também deve evitar alimentos processados. Os alimentos naturais são a chave para alcançar uma dieta saudável. O consumo deve ser variado, rico em todos os tipos de alimentos, incluindo sementes, grãos, legumes, proteínas animais e/ou vegetais e produtos não refinados, ricos em fibras. “São essenciais os alimentos que contenham vitaminas e minerais como: ácido fólico (ajuda a prevenir defeitos e malformações no feto), DHA – ácido docosahexaenóico (essencial para a saúde do nosso cérebro, olhos e neurónios, além de revigorar os espermatozoides masculinos e promover o equilíbrio hormonal nas mulheres), Vitaminas B, C, D e E (para o controle hormonal, proteção espermática, desenvolvimento ósseo fetal, entre outros), selénio e cálcio”, revela Catarina Godinho.

Controle o peso

Se optar por uma alimentação variada, rica em produtos naturais, não só conseguirá uma alimentação saudável, mas também evitará o excesso de peso corporal, grande inimigo da fertilidade. De acordo com Catarina Godinho, “quando se utiliza o tratamento reprodutivo assistido, o peso torna-se num grande obstáculo, pois provoca, nas mulheres, uma maior dificuldade da resposta aos medicamentos usados para induzir a ovulação, o que reduz as hipóteses de gravidez”. Além disso, “é também a principal causa de riscos obstétricos, tanto para a mãe quanto para o bebé”. A obesidade leva a um aumento das taxas de aborto e duplica o risco de morbidade fetal. O contrário também se verifica: a magreza extrema pode levar a problema de ovulação e dificultar a gravidez.

Procure apoio psicológico

Não tenha receio de pedir ajuda e nem a recuse mesmo que ache que não está a precisar de apoio psicológico. O processo de ser mãe nem sempre é um caminho fácil e tão rápido como desejamos. Ter apoio nas várias fases do tratamento e ter estratégias para lidar com essas emoções são alguns dos temas explorados na consulta psicologia.

Livre-se da ansiedade

O relaxamento físico e mental é importante para quem procura uma gravidez. “O ritmo de vida atual é um terreno fértil para o stress e a ansiedade, pelo que a meditação é recurso disponível, uma vez que ajuda a mitigar esses distúrbios psicológicos que ocorrem no dia a dia” e que se juntam, com frequência, à incerteza, mês após mês, de uma eventual gravidez.

Faça exercício físico

Se está a preparar-se para acolher uma vida dentro de si, deve estar o mais preparada possível para receber o embrião. “O exercício físico em si não melhora a fertilidade, mas produz benefícios cardiovasculares, metabólicos, endócrinos e neurológicos. Também ajuda a reduzir o stress e melhora o sono para pessoas que o praticam com frequência”, refere Catarina Godinho. A prática de exercício físico leva-nos a ter um corpo saudável e a optar por uma alimentação mais equilibrada, portanto, abre caminho a um sistema reprodutivo mais bem preparado. “Porém, é importante encontrar um equilíbrio, pois tudo em excesso faz mal. Quando sujeitamos o nosso corpo a um esforço intensivo, que exige um gasto energético maior, ocorre uma alteração ao nível do hipotálamo, que pode eliminar o processo de ovulação, que se traduz em amenorreia, por exemplo”, afirma.

Não se automedique

Converse com o médico que a acompanha sobre a medicação que toma regularmente e não inicie nenhuma medicação sem que o médico saiba.

Durma bem

Por último, mas não menos importante, mantenha um ciclo de sono saudável. É tão importante quanto a nutrição. Devemos dormir, no mínimo, oito horas por dia. O sono deve ser organizado de forma responsável, seguindo rotinas nas quais nos levantamos e vamos para a cama todos os dias na mesma hora. "Dormir no escuro também ajuda o corpo a descansar adequadamente, pois isso vai melhorar a produção de melatonina no nosso corpo. Não se trata apenas das horas que dormimos, mas da qualidade do nosso sono. Além disso, a melatonina desempenha um papel importante no desenvolvimento dos folículos ováricos”, conclui Catarina Godinho.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto de investigação
Apesar do crescente conhecimento sobre as alterações moleculares subjacentes ao desenvolvimento de Leucemia Linfoblástica Aguda...

Com este trabalho, o investigador conquistou o “Prémio FAZ Ciência 2020”, uma iniciativa da Fundação AstraZeneca (FAZ) e da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO), que se traduz numa bolsa no valor de 35 mil euros. 

Segundo Nuno Rodrigues dos Santos, “este projeto centra-se numa molécula, a molécula TCR, que quando é estimulada, mata as células leucémicas”, pelo que o seu objetivo é aproximar estes resultados de uma potencial aplicação clínica.  “O que nos propomos é utilizar uma terapia dirigida a esta molécula, a TCR, e combiná-la com a quimioterapia, para tentar atacar a leucemia de duas formas distintas, e assim procurar ter mais eficácia (nos tratamentos)”, acrescenta ainda o investigador.

Rosário Trindade, Presidente da Fundação AstraZeneca, acredita que “nos últimos meses pudemos, com toda a clareza, verificar que o futuro da saúde passa pelo constante investimento na investigação científica. E é com esse intuito que o ‘Prémio FAZ Ciência’ surgiu, apoiando projetos nacionais capazes de alterar o paradigma do tratamento e gestão da doença, não só em Portugal, como no resto do mundo.”

Segundo a Presidente da SPO, Ana Raimundo, esta parceria com a Fundação AstraZeneca continua a fazer todo o sentido, uma vez que “ao apoiarmos este projeto, estamos também a promover o desenvolvimento da investigação científica em Portugal, abrindo-lhe portas para uma partilha de conhecimento entre os vários grupos de investigação nacionais e internacionais”.

À semelhança das duas edições anteriores, as candidaturas foram avaliadas por uma Comissão de Avaliação composta por cinco especialistas na área da Oncologia. Os projetos apresentados este ano são, claramente, um reflexo da elevada qualidade que a investigação científica tem vindo a assumir no nosso país. Além do projeto vencedor, na sessão foi ainda apresentada a experiência do Instituto de Medicina Molecular (IMM) na reação à pandemia.

 

Reconhecimento
O Hospital de Cascais acaba de ser considerado a unidade de saúde portuguesa com melhor desempenho global, na sua categoria,...

O ranking da consultora IASIST coloca o Hospital de Cascais na primeira posição do top 5 de uma lista de unidades do Serviço Nacional de Saúde premiadas pelas melhores práticas e melhores resultados em saúde. O hospital foi ainda reconhecido pela excelência clínica nas áreas respiratória e cardíaca.

Este foi o segundo reconhecimento do dia para o Hospital de Cascais, que já tinha sido nomeado pela Federação Internacional de Hospitais como uma das unidades de saúde que melhor prestaram serviços durante a pandemia de Covid-19. Esta distinção reflete as mudanças adotadas pelo Hospital de Cascais para fazer face à pandemia e teve como base a inovação tecnológica no diagnóstico e tratamento e a reestruturação dos sistemas de fluxo de trabalho e interações entre médico e doente.

“Este duplo reconhecimento é o reflexo do trabalho de todas as equipas do Hospital de Cascais que, num ano tão atípico como este, conseguiram reinventar-se e manter os padrões de qualidade a que todos os utentes desta unidade estão habituados. Trabalhamos todos os dias para prestar um serviço de excelência e ficamos muito felizes por saber que este nosso esforço é reconhecido em Portugal e além-fronteiras”, sublinha Nuno Côrte-Real, diretor clínico do Hospital de Cascais.

“Este foi um ano muito difícil para todos, mas principalmente para os hospitais e para os profissionais de saúde, o que faz com que estas distinções sejam ainda mais importantes neste momento, dando-nos o ânimo e a força necessários para continuar o trabalho de excelência que temos vindo a desenvolver até aqui”, refere Dulce Cachata Goncalves, enfermeira diretora do Hospital de Cascais.

O TOP 5 '20 - A Excelência dos Hospitais foi hoje apresentado durante a gala da IASIST, que este ano decorreu de forma virtual devido às restrições impostas pela pandemia.

Evitar o contágio
A substituir a diretora geral da Saúde, Rui Portugal, o número 2 da DGS, deixou, em conferência de imprensa, 10 medidas...

O subdiretor Geral da Saúde começou por recomendar que se siga com rigor as regras “em vigor nesta quadra que se inicia na próxima semana, relativamente ao nosso concelho, em termos quer da mobilidade, quer ainda em relação a eventuais restrições”.

Em segundo lugar, relembrou que “se estiver doente, com sintomas, ou estiver sujeito a isolamento profilático, tem o dever, obrigação e solidariedade de estar afastados dos restantes”.

Por outro lado, apelou à redução dos contactos “antes e durante as quadras festivas”. Segundo Rui Portugal, em vez de socializar com um número vasto de pessoas, devemos tentar reduzir esse número, para diminuir “a probabilidade e o risco de ser contaminado”.

A redução do tempo de exposição, é a quarta medida anunciada. “Em vez de estarmos juntos cinco horas, vamos tentar estar juntos num tempo mais limitado de 1h ou 2, para que possamos evitar dissabores no futuro”, afirmou.

Em quinto lugar, “temos de ter um comportamento mesmo que seja exatamente o contrário do habitual, que passa por reduzir os contactos em termos de núcleo familiar”, ou seja membros da família, mas que não coabitam na mesma casa.

Rui Portugal referiu ainda que “devemos limitar todas as celebrações e contactos nesta época festiva ao agregado familiar com quem se habita”, o que vai em concordância com a medida anterior. O responsável sugere o contacto com outros membros por meios digitais, ou em contactos rápidos, no jardim, ou no patamar das escadas.

Por outro lado, enumerou uma medida que já todos conhecemos: a de adotar sempre o distanciamento físico em todas as ocasiões”, sobretudo, durante a preparação das refeições porque, explicou Rui Portugal, as cozinhas são locais de alto risco.

A regra úmero oito tem que ver com o arejamento e desinfeção dos espaços, que contribui para um menor risco de propagação do vírus. Nesse sentido, acumulando com todas as outras medidas “é mais uma forma de estarmos melhor protegidos”, disse.

As regras básicas de lavagem de mãos, etiqueta respiratória, uso de máscara em espaços fechados ou exteriores caso não seja possível garantir a distância de segurança, também não devem ser esquecidas

Por fim, Rui Portugal alertou para a partilha de objetos. “Se estiver em conjunto com os agregados familiares não coabitantes, atenção à partilha desses objetos, como por exemplo talheres, copos, entre outros”.

“O esforço de solidariedade tão presente nesta quadra festiva também é proteger os outros”, referiu o responsável dizendo que “é um belo presente que podemos dar uns aos outros”

Testemunho de uma doente com Lúpus
O isolamento, o cancelamento de consultas e tratamentos, a par do medo de ser infetado com o novo co

A complexidade de um vírus ainda pouco conhecido, à escala mundial, assusta muita gente. Sobretudo a olhar para o número crescente de contágios e de óbitos que lhe estão associados. Não é dúvida para ninguém que, muitos são aqueles que, na incerteza do que nos espera no futuro, vivem com altos níveis de stress. É que entre os que correm maiores riscos, estão os que vivem com condições clínicas que deixam a sua saúde mais debilitada.

Isabel Marques, diagnosticada com Lúpus Eritematoso Sistémico há 16 anos, tem vivido os últimos meses com muita ansiedade. “Viver com o lúpus em plena pandemia tem sido de fato um desafio gigante”, começa por contar revelando que a sua situação clínica sofreu um agravamento durante o período pandémico. “O meu lúpus tem incidência no sistema nervoso central, (…) tenho muito mais dificuldade a nível motor articular pois a minha mobilidade neste momento é muito mais reduzida e a dor é uma constante na minha vida, pois esta cansa, desgasta, mastiga e dói, ou seja, é viver uma calamidade dentro de outra calamidade, o silêncio de uma dor que não se vê, potencializa e tem provocado um grande desgaste emocional porque o medo de apanhar o vírus é constante”, explica.

Como muitos portugueses, Isabel não teve tempo para pensar, apenas agir e refugiar-se em casa, quando foi instituído o período de confinamento. “O stress e o medo têm sido constantes nestes largos meses, pois eu, como muitos doentes como eu, vimos as nossas vidas ficarem suspensas… todo o meu estado emocional foi comprometido”, revela.

“Todas as minhas rotinas diárias foram comprometidas e o facto de ainda não sabermos quando poderemos ter as nossas vidas de volta, assusta!  Costumo dizer muitas vezes que éramos tão felizes sem sabermos…”, acrescenta admitindo que se sente desamparada e desanimada perante uma situação que não se sabe quando chega ao fim. “O impacto é muito grande a nível pessoal, laboral, social…”, lamenta.

Apesar de, na sua opinião, muita coisa estar a falhar, diz que, durante estes longos meses de pandemia, teve “a sorte de poder estar sempre acompanhada e seguida pela minha classe médica”. “Os meus médicos foram, de facto, além da minha família, um grande suporte de adaptação e informação na gestão desta pandemia permitindo assim dar continuidade ao meu processo de tratamento. É de salientar o esforço que é e exigido a todos os profissionais que estão na linha da frente que têm sido de facto uns heróis”, afirma não deixando de sublinhar, porém, que este processo não tem sido de todo fácil. “Neste processo todo de covid, vimos consultas desmarcadas sem se saber quando vai ser possível remarcar, exames médicos que até hoje não consigo marcar e são urgentes de fazer… isso tem sido um processo de grande ansiedade e de complexa gestão”, lamenta.

“Espero, a curto prazo, que possam, nos centros de saúde e hospitais, dar atenção aos doentes com patologias crónicas”, diz.  

Entre as principais preocupações, Isabel revela que, como ela, outros doentes lúpicos têm diariamente “pontas de iceberg para tratar”. “Precisamos de cuidados médicos permanentes e quanto mais tempo passa para prevenirmos e tratarmos, bem mais demorado será o processo de recuperação. Quando chegarmos às consultas, (todo o processo) vai ser mais complexo de se tratar”, lamenta.

“Esta pandemia trouxe muita solidão.  Nós estamos mais fragilizados. Falo por mim, a falta que faz o abraço do meu médico, que tantas vezes minimizou a minha dor num gesto tão simples”, admite acrescentando que é de extrema importância para o doente ter alguém que entenda o que sente e que o oiça. Por tudo isto, sente que a existência de grupos de apoio é muito importante na vida de um doente crónico. “Eu formei um grupo na rede do Facebook que se chama «Lúpus as guerreiras sem espadas» porque achei necessário apoiar, informar e partilhar vivências com pessoas que têm a mesma doença que eu”, explica acrescentando que, durante este período excecional de pandemia, tem sido um verdadeiro apoio para outros doentes, contado com a colaboração de médico ou psicólogos que, “de alguma forma, ajudam a minimizar a dor que possam estar a sentir”.

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Gestão de Valor em Saúde
O Programa “Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem” pretende contribuir para cimentar a cultura de Value Based Heathcare (VBHC)...

A componente formativa será constituída por dois Workshops virtuais, a realizar a 18 de dezembro e a 8 de janeiro, entre as 14h30 e as 17h45, que visam habilitar os participantes na metodologia e princípios basilares de Value Based Healthcare (VBHC), permitindo-lhes equacionar outcomes diferenciados da componente de custos e conhecer modelos de entrega de cuidados otimizados.

O 1º Workshop, intitulado “Introdução à Gestão de Saúde com Base no Valor (VBHC)”, que terá lugar já no próximo dia 18 de dezembro, será ministrado pelos formadores Prof. Francisco Rocha Gonçalves (Grupo Luz Saúde), Dr. Armando Alcobia (Hospital Garcia de Orta), Dr. Eduardo Castela e Dr. Filipe Costa que irão apresentar a VBHC nas suas principais componentes, esclarecer dúvidas práticas de implementação e divulgar experiências e casos nacionais.

O 2º Workshop, dedicado à “Gestão de Saúde com Base no Valor (VBHC) – Casos Práticos”, a decorrer a 08 de janeiro, permitirá consolidar os conhecimentos teóricos adquiridos com a análise e discussão de casos práticos em vida real, com o apoio de formadores da Exigo e da IASIST.

Os workshops destinam-se a administradores hospitalares, profissionais de prestação de cuidados de saúde, profissionais de empresas da cadeia de valor da saúde, representantes de doentes ou académicos em qualquer nível da carreira ou situação profissional atual, os interessados em participar nos workshops poderão fazê-lo através da plataforma www.maisvaloremsaude.pt ou através de contacto com os parceiros do programa.

As Bolsas “Mais Valor em Saúde - Vidas que Valem” irão premiar 4 projetos, no valor de 50.000 euros cada, de carácter interdisciplinar, que visem implementar melhorias nos processos para obtenção de melhores resultados para o doente e contribuam para cimentar a cultura de Gestão da Saúde com Base no Valor, através da investigação de problemas atuais, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação.

Webinar
“As equipas multidisciplinares e as teleconsultas para a população com diabetes” são os temas de destaque no webinar que a...

O evento online pode ser acompanhado através da plataforma Zoom ou da página do Facebook da Associação (@apdpdiabetes). O objetivo é abordar a importância do acompanhamento por parte de uma equipa multidisciplinar aliado à nova forma de o fazer: as teleconsultas.

 “Em tempo de pandemia, a diabetes não tira férias, e nós também não. Este evento vai ao encontro da nossa missão de sempre: munir as pessoas que acompanhamos diariamente de ferramentas para melhor gerir a doença. Desta vez, temos como objetivo ajudá-las a adaptarem-se a esta nova realidade sem descurarem a diabetes”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP e um dos palestrantes neste evento online. 

 Para além da intervenção de José Manuel Boavida, o webinar conta ainda com a participação de Tiago Ribeiro, enfermeiro da APDP, Manuel Laginha, nutricionista da APDP, e Filipa Cabral, farmacêutica da APDP.

“Graças à abordagem multidisciplinar conseguimos, mesmo em tempo de pandemia, ajudar as pessoas com diabetes a gerir da melhor forma a doença. Além disto, as teleconsultas ocupam agora um papel de destaque, uma vez que facilitam o acompanhamento profissional a que as pessoas não descurem a diabetes e as suas complicações, evitando deslocações desnecessárias”, explica João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

A inscrição no webinar pode ser feita de forma gratuita através do Zoom, aqui, por e-mail ([email protected]) ou por contacto telefónico (213 816 140).  

 

Campanha de sensibilização
No mês em que se celebra o Natal, a Associação São Francisco de Assis – Cascais (SFA Cascais), entidade participada pelo...

Com a criatividade da agência “NOSSA” e a produção e realização da “Bom da Fita”, a Associação apela à ponderação na adoção de animais de companhia, especialmente na quadra natalícia, nas redes sociais, através de um vídeo, e nas ruas do Município de Cascais.

“A adoção de um animal de companhia é uma decisão que requer reflexão e implica o envolvimento de toda a família que irá passar a ter mais um elemento”, explica João Salgado, Vice-Presidente Executivo da Associação. “Não nos devemos nunca esquecer que, tal como nós, os animais sentem fome, frio e também sentem quando são abandonados ou rejeitados. Devemos pensar bem acerca das implicações inerentes ao acolhimento de um animal no seio familiar, porque ao contrário de muitos outros presentes, que ficam esquecidos ou são postos de lado sem qualquer consequência, o abandono e os maus tratos a animais de companhia são crimes puníveis por lei que devemos evitar a todo o custo”, conclui o Vice-Presidente.

 

Pais também são beneficiados
Em muitas culturas, a prática de massajar os bebés é uma arte que passa de geração em geração.

A Massagem do Bebé é um conjunto de técnicas que se aplicam a qualquer criança. As vantagens são muitas e os benefícios não se limitam só ao nível fisiológico, vão muito para além, pois aumentam o vínculo pais/bebés permitindo uma base de confiança, segurança e de aceitação emocional importante para o desenvolvimento positivo da personalidade do bebé. Esta vinculação não é exclusiva da mãe podendo alargar-se ao pai, avós, educadores, etc. Mesmo que as condições para este vínculo não tenham sido as mais favoráveis, a massagem é um excelente meio para potencializar esta ligação. Para além disso, os serem humanos possuem uma capacidade de criar conscientemente estas ligações em qualquer momento da vida e é algo que não é exclusivamente biológico.

Os principais benefícios, definidos por Vimala, como benefícios gerais para o bebé são: Interação, Estimulação, Alívio e Relaxamento.

  • Promove ligações entre neurónios (promove e acelera o processo de mielinização cerebral e do sistema nervoso, ou seja, melhora a comunicação do cérebro com o corpo)
  • Melhora a adaptação do bebé às diversas experiências do exterior;
  • Proporciona alívio de dor (como por exemplo dos gases e cólicas, dores de crescimento ou de dentes, tensão muscular e desorganização do sistema nervoso);
  • Promove o saudável desenvolvimento dos vários sistemas (circulatório, digestivo, hormonal, imunitário, linfático, nervoso, respiratório e vestibular)
  • Ajuda o bebé a relaxar, reduzindo por exemplo os níveis de stress e das hormonas de stress;
  • Estimula a comunicação verbal/ não-verbal, promove a vinculação e o tempo de qualidade;
  • A massagem ajuda os pais a relaxar e a responderem de forma mais adequada às necessidades do bebé;

Para os pais, a massagem:

  • Promove a diminuição das hormonas de stress e o aumento das hormonas de relaxamento;
  • Proporciona o relaxamento e melhorias na qualidade do sono;
  • Estimula a lactação e reduz a depressão pós-parto;
  • Ajuda a compreender melhor o bebé, lendo e respeitando os sinais que o bebé transmite;
  • Promove o aumento da autoestima e confiança parental, melhorando as competências parentais.

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Rotary Talks
O Rotary Talks de dezembro é dedicado ao tema “A SAÚDE NO SÉCULO XXI”, contando com a presença de reputados profissionais de...

Os Governadores de Rotary Sérgio Almeida (Distrito 1970) e Giovambattista Mollicone (Distrito 2080), pretendem com esta organização conjunta “sensibilizar a sociedade para a necessidade de termos hoje em dia uma ação concertada e holística no que diz respeito à saúde”. A atual pandemia veio lembrar que a saúde é um direito de todos, contudo, cerca de 400 milhões de pessoas em todo mundo não conseguem pagar assistência médica ou não têm acesso a cuidados básicos, sendo esta uma das grandes causas de Rotary International.

O convidado Português é Carlos Alberto Silva, Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, unidade que está na linha da frente no combate à Covid-19 e que tem demonstrado uma grande capacidade de resiliência e superação por parte dos seus profissionais. O testemunho de Itália será da responsabilidade de Pierluigi Bartoletti, Secretário Nacional da Federação Italiana de Medicina Geral e Coordenador da Unidade Especial Covid-19 no Instituto Nacional de Doenças Infeciosas Lazzaro Spallanzani (Roma).

A sessão é aberta a todos os que queiram participar, e será transmitida através da plataforma ZOOM no link https://zoom.us/j/91972190271

 

Projeto de investigação
O estetoscópio é um instrumento essencial na prática da medicina. No entanto, face à pandemia de Covid-19, os médicos,...

A impossibilidade do uso do estetoscópio gera dificuldades no diagnóstico e na avaliação adequada dos pacientes com Covid-19 e obriga a recorrer a outros meios de diagnóstico mais dispendiosos, como o raio X ou ecografia.

Um grande obstáculo que acaba de ser ultrapassado graças a uma solução tecnológica desenvolvida por uma equipa de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em parceria com os médicos Carlos Robalo Cordeiro e Tiago Alfaro, do Serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Basicamente, os cientistas desenvolveram um software que permite a ligação remota entre o estetoscópio colocado no doente e o médico, através de um telemóvel android, um estetoscópio eletrónico comercial e uns auriculares. A ligação pode ser efetuada por cabo ou por sistema bluetooth.

"É uma solução de engenharia muito simples, mas que resolve um grande problema operacional que os médicos enfrentam, permitindo restabelecer o uso de um instrumento essencial de diagnóstico e prognóstico", afirmam os autores da solução, Henrique Madeira, João Santos e Paulo de Carvalho, do Centro de Informática e Sistemas da Universidade de Coimbra (CISUC).

"Com a auscultação pulmonar ouvem-se e distinguem-se sons característicos de diversas situações clínicas broncopulmonares. Com esta solução será possível obter essas úteis informações de modo remoto e permitir uma tomada de posição terapêutica sustentada", salienta, por seu lado, o pneumologista Carlos Robalo Cordeiro.

A solução vai ser disponibilizada gratuitamente a toda a comunidade médica internacional. Para tal, basta efetuar o download da aplicação “SafeSteth” na Google Play Store e adquirir um estetoscópio eletrónico Littmann, cujo valor comercial varia entre 200 e 300 euros.

Os investigadores vão também colocar o código fonte (software) em domínio público, de forma a que outros cientistas possam contribuir para melhorar e / ou alargar as funcionalidades da solução agora desenvolvida.

Esta tecnologia foi criada no âmbito do projeto de investigação “Lung@ICU - Ferramentas avançadas para diagnóstico e prognóstico em pneumologia @ Cuidados Intensivos”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), centrado no desenvolvimento de um conjunto integrado de ferramentas de diagnóstico e prognóstico baseado em Inteligência Artificial (IA), com base em auscultação remota de som torácico e tomografia por impedância elétrica (EIT).

Este projeto tem como objetivo dar resposta a três grandes desafios enfrentados nos atuais ambientes hospitalares para combater doenças pandémicas: dificuldades no diagnóstico e avaliação adequada dos pacientes com Covid-19, escassez de profissionais treinados em pneumologia e unidades de cuidados intensivos (UCI) e necessidade de ferramentas de apoio à decisão adequadas para o diagnóstico e prognóstico preciso da evolução da doença.

Opinião
A Sociedade evoluiu e, é hoje, mais informada e por isso, mais exigente e mais ciente do que são os

O conceito “Violência Obstétrica” tem sido, fruto dos tempos, muito falado, até banalizado, mas de forma pouca esclarecedora, no meu ponto de vista.

Não podemos falar em “Violência Obstétrica” sem chamar à discussão conceitos como o Consentimento Informado e a Livre Escolha.

Qualquer pessoa tem o direito de ser informada de todo e qualquer ato que lhe seja dirigido para que possa, de livre vontade, aceitar o mesmo, dando assim o seu consentimento para a intervenção. Neste processo de aceitação deve expor as suas dúvidas e solicitar todos os esclarecimentos que ache necessários. Se pretender que algo seja realizado ou não realizado, deve informar os profissionais dessa intenção.

Este diálogo deve existir e cabe à equipa multidisciplinar equacionar a vontade da utente e ponderar se a mesma é segura e se a pessoa está devidamente informada das possíveis consequências da sua vontade expressa.

A este processo chamamos Consentimento Informado Livre e Esclarecido, prática que deve acontecer sempre, pois supri-la é, desde logo, má prática profissional, eticamente reprovável e judicialmente punível.

Assumindo que a pessoa, mesmo na Obstetrícia, tem direito à sua privacidade e reserva da sua intimidade, a forma como “expomos” as mulheres deve ser cuidada para que haja, em primeira instância, brio profissional, respeito pelo próximo e um cuidado extremo com corpo feminino.

“Falhamos” quando não cumprimos princípios básicos de respeito pelo corpo feminino, fazendo com que a mulher se sinta, de alguma forma, violentada. Isso, além de ser violência obstétrica, é má prática profissional!

Assumo que possam existir, lamentavelmente, casos pontuais de violência verbal, pouco sentido de oportunidade e, por vezes, pouca empatia, mas generalizar e estigmatizar este assunto como sendo um problema global e comum é servir outros interesses também eles pouco nobres.

Em Portugal existem bons exemplos onde a Obstetrícia é um ato pleno de respeito e consentimento. Acredito serem mais os casos onde isso acontece do que o contrário e, parece-me arriscado, assustar as mulheres com um tema que peca por falta de esclarecimento.

É importante envolver a mulher ou o casal nas suas escolhas e, aconselhar sobre a viabilidade das mesmas, para que a segurança seja garantida.

Informar e esclarecer são os atos a vulgarizar nas unidades de saúde, e cada vez mais, os profissionais estão apostados em fazê-lo. É importante que as equipas se preparem para as novas correntes e tendências, para que essa adaptação seja eficaz e produza satisfação na população a cuidar.

Cabe a todos que este tema seja apenas um ato do passado e uma temática que possa perdurar nos compêndios da história.

Nada se faz sem diálogo e, hoje mais do que nunca, as mulheres devem exigir esse diálogo. Ficou para trás o tempo da aceitação muda, mas temos de ter a consciência que o Dr. Google não é em fonte exata de informação e que o princípio base e elementar para os cuidados em Saúde é a confiança.

Aconselhe-se, oiça várias opiniões e escolha em consciência, mas essencialmente, sinta-se parte dessa escolha e faça com que o respeito por si, pelo seu corpo e pela sua família seja sempre a premissa que define todo o processo.

Ressalvo que em Portugal é seguro nascer, e que os profissionais que trabalham nesta área são dos melhores, senão os Melhores do Mundo.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Peritos em alerta
Uma nova variante do coronavírus foi encontrada e está a circular com maior intensidade em algumas partes do Reino Unido,...

De acordo com Hancock, “pelo menos 60 autoridades locais diferentes registaram infeções causadas pela nova variante do coronavírus.

O responsável pela pasta adiantou que Organização Mundial da Saúde já foi notificada e vários cientistas do Reino Unido estão agora a realizar estudos detalhados para saber mais sobre esta nova variante.

Segundo Hancock, "nada sugere" que a doença sofreu algum agravamento ou que as vacinas possam não funcionar.

Ouvido na Câmara dos Comuns, explicou que, na última semana, houve aumentos acentuados e exponenciais nas infeções por coronavírus em Londres, Kent, partes de Essex e Hertfordshire.

"Atualmente, identificamos mais de 1.000 casos com esta variante, predominantemente no sul de Inglaterra, embora os casos tenham sido identificados em quase 60 áreas diferentes pelas autoridades locais.

Perante este novo facto urge " tomar medidas rápidas e decisivas, o que infelizmente é absolutamente essencial para controlar esta doença mortal enquanto a vacina é lançada”, referiu Matt Hancock.

Alan McNally, especialista da Universidade de Birmingham, disse que os laboratórios de testes do Reino Unido descobriram essa nova variante nas últimas semanas.

"Não vamos ser histéricos. Isso não significa que seja mais transmissível ou mais infecioso ou perigoso”, referiu explicando que é algo que tem de ser mantido sob vigilância.

"Estão em andamento enormes esforços para caracterizar a variante e entender seu surgimento. É importante manter uma perspetiva calma e racional sobre a estirpe, pois esta é a evolução normal do vírus e esperamos que novas variantes surjam com o tempo."

Jeremy Farrar, Diretor da Wellcome, disse, no entanto, que o aparecimento de uma nova variante do vírus é algo potencialmente sério. “A vigilância e a pesquisa devem continuar e devemos tomar as medidas necessárias para ficar à frente do vírus”.

De acordo com Jonathan Ball, Professor de Virologia Molecular da Universidade de Nottingham, “a informação genética em muitos vírus pode mudar muito rapidamente e às vezes essas mudanças podem beneficiar o vírus - permitindo que ele se transmita de forma mais eficiente ou escape de vacinas ou tratamentos - mas muitas mudanças não têm efeito algum”

"É importante que estudemos quaisquer alterações genéticas à medida que ocorrem, para descobrir se estão afetando o comportamento do vírus e, até que tenhamos feito esse importante trabalho, é prematuro fazer qualquer afirmação sobre os impactos potenciais da mutação do vírus”, ressalva o especialista

 

Secretário de Estado
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde afirmou hoje que o Governo não hesitará em puxar o travão de mão se houver...

No decorrer de uma visita ao Hospital de Santo André, em Leiria, António Lacerda Sales salientou que o “Governo tem tomado as medidas certas no tempo certo e os portugueses têm percebido isso”.

O governante aproveitou para deixar um apelo à população para que na altura do Natal tenham atenção aos seus comportamentos, que “serão decisivos para o sucesso”, explicando que este “não será com certeza um Natal igual aos outros, mas os portugueses aderem a esta mensagem e vão perceber que para termos outras épocas festivas com as nossas famílias, temos de nos resguardar este ano”.

No entanto, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde não avançou quais as medidas que podem vir a sair do próximo conselho de ministros, admitindo, contudo, que qualquer decisão terá em conta o “conjunto global não só ao nível de óbitos, como de internamento e pressão dos serviços de saúde”.

 

 

Universidade do Minho
Alexandra Miranda, Cristina Nogueira-Silva e Rosete Cardoso são as investigadoras do projeto vencedor da Bolsa de Investigação...

As restrições tardias de crescimento fetal constituem a causa mais frequente de mortalidade fetal tardia. O diagnóstico precoce e o seguimento adequado tornam-se fundamentais para melhorar os desfechos destas gravidezes.

Assim, a equipa pretende identificar biomarcadores no soro materno e sinais ecográficos da placenta de aparecimento precoce, ou seja, sinais que permitam predizer o prognóstico e auxiliar a decisão clínica da idade gestacional ideal para terminar a gravidez. Desta forma, poder-se-ão minimizar as complicações maternas e fetais associadas à prematuridade e restrição fetal.

A bolsa de investigação, que distingue este projeto, destina-se a financiar trabalhos de investigação clínica na área de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal. A bolsa é anual e financiará o estudo em 5.000€, valor que será aplicado nos consumíveis necessários à vertente laboratorial do projeto.

 

Debate marca os 10 anos da Ordem dos Nutricionistas
A Ordem dos Nutricionistas promove o debate “O futuro da nutrição”, esta segunda-feira, dia 14 de dezembro, entre as 18h00 e...

A melhoria dos hábitos alimentares da população portuguesa, a estratégia pública para o efeito e o papel que os nutricionistas desempenham neste desígnio serão os principais temas em discussão na conferência.

Este debate surge no ano em que os portugueses poderão ter alterado os hábitos alimentares para pior. A Ordem dos Nutricionistas tem alertado para a urgência da tomada de medidas concretas, envolvendo nutricionistas, tanto mais que estaremos a assistir a um aumento da dificuldade de acesso a uma alimentação adequada, e a um agravamento das doenças crónicas, como a obesidade e a diabetes, relacionadas com os maus hábitos alimentares.

Recorde-se que a Ordem dos Nutricionistas foi fundada a 14 de dezembro de 2010 e tem como propósito regular o acesso e o exercício da profissão de nutricionista.

 

Webinar
No próximo dia 18 de dezembro vai decorrer virtualmente, entre as 11h30 e as 13h00, um webinar para discutir “O Presente e o...

Este webinar terá a participação de Luis Madero, especialista em Oncologia Pediátrica e Onco-hematologia, que tem dado o seu contributo em diversos projetos de investigação na área da leucemia infantil, imunoterapia celular e oncolítica. Responsável pelo departamento de Onco-hematologia no Hospital Infantil Universitário Niño Jesús e no Hospital Universitário Quirón Pozuelo, em Madrid, o especialista vai abordar quais são as fontes de células estaminais, as vantagens da sua utilização e as que são mais utilizadas em Espanha e em Portugal, de acordo com a sua experiência na área do transplante.

Vão ser abordados outros temas, como:

  • A aplicação terapêutica das células estaminais, nomeadamente em que doenças ou casos podem ser utilizadas a criopreservação do sangue (SCU) e do tecido do cordão umbilical (TCU) como tratamento.
  • O panorama atual da Covid-19 e o potencial terapêutico das células estaminais para combater o novo coronavírus.
  • Sessão de esclarecimento com perguntas e repostas aberta aos participantes que estiverem a assistir ao webinar.

O webinar para além da participação de Luis Madero, que é também Consultor Científico da BebéVida,  vai contar com a participação de Susana Roncon – diretora do Serviço de Terapia Celular do IPO do Porto, Patrícia Benevides – diretora Técnica do Banco de Tecidos e Células Estaminais da BebéVida e Andreia Gomes – responsável pela Unidade de I&D da BebéVida, e com a moderação de João Sousa – diretor de Qualidade da BebéVida e Presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Criopreservação (APEC).

Os participantes que queiram participar no webinar, terão de fazer a sua inscrição gratuita aqui, onde será disponibilizado um link com o acesso à sessão. 

 

 

Método de diagnóstico
Um estudo desenvolvido por uma equipa do Instituto de Odontopediatria e Medicina Dentária Preventiva da Faculdade de Medicina...

O trabalho, intitulado “Perfis metabolómicos salivares na cárie dentária em idade pediátrica”, centrou-se em identificar uma “assinatura salivar” com o objetivo de detetar atempadamente crianças de alto risco para a cárie dentária, através de uma abordagem simples e não invasiva.

A cárie dentária em idade pediátrica «representa um grave problema de saúde pública, uma vez que constitui a doença mais prevalente em todo o mundo nesta faixa etária, com um considerável impacto na qualidade de vida das crianças e suas famílias. Contudo, até à data, ainda não foi identificado um preditor de risco consistente que permita a sinalização precoce de crianças de alto risco para a doença. A metabolómica salivar, uma ferramenta que permite a caracterização de muitos metabolitos simultaneamente em amostras de saliva, já possibilitou a identificação de marcadores metabolómicos específicos de várias doenças, como diabetes e cancro oral; no entanto, a aplicação desta inovadora abordagem no contexto da investigação em saúde oral pediátrica permanece pouco explorada», explicam as autoras do estudo, Joana Leonor Pereira e Ana Luísa Costa, da FMUC, e Ana Maria Gil, da UA.

Neste estudo, foram analisadas amostras de saliva de crianças através de espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) de protão, o que permitiu «efetuar a caracterização mais completa do metaboloma salivar de crianças até hoje realizada, no nosso melhor conhecimento. Paralelamente foi possível estabelecer, igualmente pela primeira vez, um protocolo apropriado de recolha salivar para este tipo de estudos, tendo-se ainda observado uma assinatura metabólica de cárie em crianças composta por 21 metabolitos, nunca antes reportada», esclarecem.

As investigadoras pretendem confirmar e validar esta promissora assinatura salivar em estudos futuros de larga escala, de modo a esta poder vir a funcionar como um biomarcador de cárie, permitindo o diagnóstico precoce da cárie dentária em crianças.

Este trabalho foi recentemente distinguido com 1º Prémio na categoria “Poster de Investigação” no 29º Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas, o maior e mais importante congresso da área da medicina dentária em Portugal.

Parceria
Com o compromisso de informar mais e melhor, o Atlas da Saúde juntou-se à Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar ...

De acordo com a direção do Atlas da Saúde, esta parceria “constitui um ato de grande relevância para manutenção e completude de um dos objetivos que têm sempre norteado o nosso portal de informação, a contribuição para o aumento da literacia em Saúde em Portugal”.

“Sendo certo que é um dos objetivos dos últimos anos, traçados pela União Europeia, relativamente à literacia em Saúde do cidadão europeu, este será tão ou melhor atingido se tivermos o contributo decisivo de organismos ou instituições como a SPEPH que todos os dias trabalham para elevar os conteúdos relacionados com a informação em Saúde”, acrescenta Bruno Guedes da Silva.

“A informação fidedigna e séria, que instituições como a SPEPH podem divulgar, é muito importante para a desmistificação de conceitos, ou para que possamos continuar o nosso caminho na apresentação de mais e melhor informação em Saúde em Portugal”, reforça.

Constituída em dezembro de 2019, a Sociedade Portuguesa de Emergência Pré-Hospitalar surgiu da fusão da Fénix - Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil e da Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, englobando os profissionais que intervêm no pré-hospitalar, como médicos, enfermeiros, técnicos de emergência pré-hospitalar, tripulantes de ambulância de socorro e tripulantes de ambulância de transporte.

Com o objetivo de cooperar com instituições decisoras na melhoria do sistema de emergência pré-hospitalar e divulgar conhecimento e a investigação aos profissionais da saúde e à população em geral, a SPEPH pretende ser cada vez mais uma referência no setor.

 

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