Dados INE
Mais de metade das mortes verificadas em Portugal, entre março e dezembro do ano passado, estavam associadas à Covid-19, de...

Segundo o boletim do INE sobre mortalidade em contexto de pandemia, desde 02 de março - data do primeiro caso diagnosticado de infeção com o novo coronavírus - até 27 de dezembro, morreram 99.356 pessoas, um aumento de 12.852 mortes em relação à média dos mesmos meses nos anos de 2015 a 2019.

Desses 12.852 óbitos a mais, 6.677 foram atribuídos à covid-19. Ou seja, 52% dos óbitos estavam associados à infeção por Covid-19. 

Os dados do INE, mostram ainda que só entre 30 de novembro e 27 de dezembro morreram 2.172 pessoas com covid-19, um número que supera o aumento de 1.884 mortes em relação à média para o mesmo período dos últimos cinco anos.

 

Estudo
A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai avançar com um estudo de âmbito nacional para avaliar a aceitação e...

De acordo com a investigadora Rute Sampaio, “a opinião pública e a confiança nesta terapêutica são determinantes para se alcançar uma imunização das comunidades, objetivo fundamental para a erradicação da pandemia”.

Nesse sentido, e numa altura em que já decorre a primeira fase da vacinação, em Portugal, os investigadores da FMUP e do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde acreditam ser “imperativo a existência de uma estratégia de informação” que potencie uma maior confiança. Caso contrário, os investigadores alertam que “a disponibilização de uma vacina eficaz, por si só, pode não ser suficiente”.

Para Rute Sampaio, combater a desinformação e a desconfiança associada ao desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 é o grande desafio do momento.

O fenómeno denominado como «hesitação à vacinação» foi inclusive identificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das dez maiores ameaças à saúde global pré-pandemia.

Inquérito é anónimo e realizado via online

O projeto da FMUP envolve a realização de um inquérito online, aberto a toda a população com mais de 18 anos.

Até ao final de janeiro, os participantes são convidados a responder, de forma anónima, a um conjunto de perguntas relacionadas com o impacto da pandemia nas suas vidas e sobre a perceção da eficácia e do grau de informação sobre o tema.

Os resultados do estudo serão posteriormente partilhados com a Direção-Geral da Saúde (DGS) e podem tornar-se um contributo para intervenções que ajudem a população a equilibrar os riscos e benefícios associados à nova vacina contra a Covid-19.

Casos suspeitos de infeção
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) realizou, durante a última semana do ano, 3.731 transportes de casos com...

A definição de caso suspeito de Covid-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor, qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.

Tendo em conta o aumento do número de casos de infeção por Covid-19, nos últimos dias, o INEM reforça a importância de cumprir as medidas divulgadas pela Direção-Geral da Saúde – nomeadamente o distanciamento físico, a utilização de máscara, a correta e frequente lavagem e desinfeção das mãos, a adoção da etiqueta respiratória e o uso da aplicação Stayaway Covid – que são fundamentais para prevenir novos contágios e manter a pandemia sob controlo.

Em caso de dificuldade respiratória, febre, tosse, alterações ou ausência no paladar e/ou olfato, deve contactar o SNS24 – 808 24 24 24. Apenas em situações de emergência deve ligar-se para o 112, sublinha o Instituto Nacional de Emergência Médica.

 

"Nenhum doente pode ficar para trás"
A pandemia tem colocado os cuidados de saúde na ordem do dia. Muitas associações de doentes, e outros intervenientes desta área...

Por se tratar de um tema sensível, foi uma campanha muito desafiante”, diz André Torrado, partner e Diretor Criativo da agência. “Por um lado, não queríamos diabolizar a pandemia, nem dizer que há doentes mais importantes que outros, porque não há! Mas, por outro, tínhamos de colocar o dedo na ferida, ou seja, dizer que nenhum doente pode ficar para trás, mesmo no momento de emergência médica que vivemos. Como tal, criámos um conceito simples que se explana na frase: para quem está doente, o tempo conta. Seja qual for a doença. Por isso, é chegada a hora de lembrar que todos temos de ter acesso aos cuidados de saúde. Sempre!”.

“Visualmente transpusemos este conceito com imagens de rostos que têm sobre eles os ponteiros de um relógio que vão apagando parte da cara, à medida que o tempo passa. Uma imagem poderosa que acreditamos que dá ainda mais força a uma mensagem, já de si, poderosa”, completa Luís Wengorovius, partner e supervisor criativo da Circle.

O desafio foi colocado à Circle pela AADIC, Associação de Apoio aos Doentes com Insuficiência Cardíaca; a Associação Careca Power; a APCL, Associação Portuguesa Contra a Leucemia; a Evita, Associação de Apoio a Portadores de Alterações nos Genes Relacionados com Cancro Hereditário; a Respira, Associação Portuguesa de Pessoas com DPOC e Outras Doenças Respiratórias Crónicas e a APAH, Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, com o apoio da farmacêutica AstraZeneca.

Esta campanha está no ar desde dezembro com presença em mupis, multibancos, imprensa e em vários formatos digitais, tendo ainda dado lugar a iniciativas como uma mesa redonda na TSF.

Saúde mental
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica que surge no final da adolescência ou início da id

A esquizofrenia tem uma etiologia multifactorial: genética, psicológica e social.

80% do risco de desenvolver esquizofrenia é genético, a forma de transmissão é complexa e os genes funcionam como factores de risco e não determinantes da doença. Os factores ambientais pré-natais (complicações obstetrícas, infeções maternas, nascimento no Inverno e idade paterna avançada) contribuem para o seu aparecimento e interagem com a predisposição genética.

Estes fatores juntamente com outros fatores de risco subsequentes, como o atraso nas etapas de desenvolvimento da criança, os problemas de linguaguem, as dificuldades cognitivas, o isolamento social e o consumo de cannabis - que aumenta até seis vezes o risco de desenvolver esquizofrenia nos consumidores habituais - conduzem a alterações do neurodesenvolvimento, que causam ou aumentam a vulnerabilidade individual para o aparecimento de sintomas mais tarde.

Por outro lado, os fatores sociais e psicosociais como o baixo estrato sócio-económico, o facto de viver em zonas suburbanas e de pertencer a populações migrantes de segunda geração, a existência de eventos de vida stressantes e a própria personalidade do doente (com características particulares de isolamento, instrospeção e frieza afetiva) contribuem também para o aparecimento da doença.

Afeta sobretudo o sexo masculino, com os primeiros sintomas a surgir no início da idade adulta.

A Esquizofrenia pode aparecer em qualquer idade. Contudo, na maioria dos casos, o início ocorre no final da adolescência, entre os 18 e os 25 anos nos homens e no fim da segunda década nas mulheres. Estima-se que até 10% das mulheres pode haver um início mais tardio, após 40 anos de idade, com sintomas mais negativos e menor hipótese de recuperação completa.

A esquizofrenia não tem cura.

A esquizofrenia não tem cura, é uma doença crónica com remissões e recaídas.

A melhor forma de prevenir a recaída é cumprir a terapêutica prescrita, manter o acompanhamento psiquiátrico e evitar factores de risco possíveis, nomeadamente o consumo de cannabis.

Sucesso do tratamento depende da manutenção da terapêutica indicada

A esquizofrenia trata-se com fármacos antipsicóticos. Actualmente existem fármacos eficazes e com menos efeitos adversos que os anteriores, os chamados antipsicóticos atípicos que controlam os sintomas da doença.

Como qualquer doença crónica o doente deverá manter o acompanhamento médico, bem como a medicação prescrita.

Um dos principais problemas no tratamento da esquizofrenia é a fraca adesão terapêutica  por parte dos doentes que frequentemente não cumprem devidamente ou interrompem  a medicação prescrita. Esta situação deve-se não só ao aparecimento de efeitos secundários indesejáveis (que devem sempre ser discutidos com o médico com o objectivo de escolher a melhor opção terapêutica- eficaz e com poucos efeitos adversos) bem como à falta de crítica para a situação patológica, ou seja o doente acha que não está doente e por isso não há necessidade de tomar medicamentos.

Apesar de incapacitante, doentes podem trabalhar.

Embora possam existir limitações nas capacidades sociais e cognitivas ou dificuldades em manutenção do emprego, a interação social positiva aumenta a capacidade dos indivíduos para se adaptarem e enfrentarem os desafios do quotidiano.

Existem associações e diversas estruturas sociais para apoiar estas pessoas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Diz estudo
De acordo com um estudo publicado recentemente na revista Stem Cells Translational Medicine, o uso de células estaminais...

Do total de participantes neste ensaio clínico, 12 dos indivíduos foram sujeitos a duas infusões com um preparado de células estaminais mesenquimais, previamente criopreservadas, e o grupo de controlo do qual faziam parte os restantes 12 indivíduos foram sujeitos a uma infusão de um preparado sem células estaminais mesenquimais. Tratou-se assim de um ensaio com um grupo de controlo e duplamente cego de forma a reforçar a solidez das conclusões do estudo.

De entre as principais conclusões, o estudo revelou que existia uma melhoria significativa na sobrevida dos doentes sujeitos à infusão das células estaminais mesenquimais, do tecido do cordão umbilical, quando comparado com o grupo de controlo. Os doentes do grupo sujeito à terapia celular registaram um índice de sobrevida de 91%, quando o grupo de controlo se ficou pelos 42%.

“Estes resultados devem ser recebidos de forma entusiástica pela comunidade científica e médica, pois permitem lançar as bases para a necessidade de realização de um ensaio clínico de fase II/III com a inclusão de um maior número de doentes de forma a que as conclusões sejam ainda mais robustas”, afirma João Sousa Diretor de Qualidade do laboratório BebéVida.

Esta alternativa terapêutica em estudo, através da infusão de células estaminais, é de absoluta necessidade pois apesar de o plano de vacinação da população estar a decorrer durante os próximos meses, continuarão a existir doentes infetados com o novo coronavírus em fase aguda e que vão necessitar de um tratamento eficaz e seguro.

“A terapia celular com células estaminais mesenquimais extraídas do tecido do cordão poderá vir a tornar-se um procedimento bem estabelecido no tratamento de doentes com Covid-19 em fase aguda”, conclui João Sousa.

Apesar da limitação do número de participantes, o estudo revelou que este é um procedimento clínico seguro com muito poucos casos de reações adversas, principalmente nos doentes do grupo sujeito a terapia com células estaminais.

Pressão nos hospitais
Face à situação vivida nos hospitais, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra decidiu suspender a atividade cirúrgica...

“Considerando a necessidade de mobilizar recursos humanos necessários ao reforço do dispositivo do plano de contingência da Covid_19, de reduzir a pressão sobre os serviços de internamento e a circulação de pessoas no pólo Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), fica suspensa a atividade cirúrgica programada, convencional e ambulatória, que ocorra no bloco operatório central, com exceção relativamente a doentes oncológicos, urgências diferidas e doentes muito prioritários e prioritários”, faz saber em comunicado.

As consultas externas subsequentes, “sempre que o doente reúna critérios para o efeito”, esclarece o CHUC, devem ser “substituídas por teleconsultas ou consultas não presenciais”.

Ficam também suspensas, no pólo HUC, as atividades presenciais dos alunos da Universidade de Coimbra e das Escolas Superiores de Enfermagem e de Tecnologias da Saúde, com exceção dos alunos do 6º ano de mestrado integrado de medicina, alunos dos cursos de especialidade em enfermagem e alunos cuja suspensão do ensino clínico comprometa a conclusão do curso.

“Todas estas medidas serão objeto de revisão em função da forma como a situação evoluir”, refere o centro hospitalar.

 

 

 

Agravamento de medidas
No próximo fim de semana está proibida a circulação na maioria dos concelhos. Esta foi uma das medidas anunciadas por António...

Tendo por base a reavaliação da situação epidemiológica no país, o Conselho de Ministros atualizou hoje a lista dos concelhos de risco e procedeu ao agravamento das medidas para o próximo fim-de-semana.

Foi, então, decidido:

Estender aos concelhos em risco elevado a proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 no fim-de-semana de 9 e 10 de janeiro;

Aplicar a todo o território nacional continental a proibição de circulação entre concelhos entre as 23h00 do dia 8 de janeiro e as 05h00 do dia 11 de janeiro de 2021, salvo por motivos de saúde, de urgência imperiosa ou outros especificamente previstos.

Em conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, o António Costa explicou que as medidas que se aplicam nos concelhos com mais de 240 novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes. “Só não se aplicam em 25 concelhos, em que o número de novos casos é inferior a 240”, afirmou o governante.

 

Melhorar a acessibilidade dos utentes a informação clínica
Apresentada no âmbito da “Aceleradora de Ideias em Serviços Públicos” (AISP), na chamada lançada sob a designação “Ambientes de...

O programa – “Aceleradora de Ideias em Serviços Públicos” - foi desenvolvido no âmbito do Plano de Trabalho Colaborativo na Administração Pública, destina-se a trabalhadores e dirigentes da Administração Pública que pretendam transformar ideias em valor, no setor público, e está integrado no Sistema de Incentivos de Inovação na Gestão Pública (SIIGeP).

A seleção das candidaturas vencedoras foi realizada por um painel de três avaliadores constituído para o efeito, integrando um docente do ensino superior, um dirigente máximo de entidade do setor empresarial do Estado e um dirigente superior de entidade da administração pública central.

Para além da Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas-INA, as demais entidades envolvidas neste projeto são: a Agência para a Modernização Administrativa, I.P. (AMA, I.P.), a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e o Centro de Competências Jurídicas do Estado (JurisAPP).

Disponível on-line desde o passado mês de junho, com o objetivo de melhorar a acessibilidade dos utentes à sua informação de saúde e ainda facilitar a comunicação entre estes e o hospital a MyCHUCB é uma aplicação inteiramente gratuita e está disponível nas versões Android, IOS e Windows, podendo ser descarregada na App Store, Google Play e em app.gov.pt.

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou mais 9.927 novos casos de covid-19 e 95 mortes associadas à doença nas últimas 24 horas. Região norte e...

Segundo o boletim divulgado, hoje, pela Direção Geral da Saúde, foram diagnosticadas 3.554 novas infeções na região norte. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo com 3.501 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e a região Centro, 1.855. No Alentejo há mais 574 casos e no Algarve mais 348. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 27 infeções e no dos Açores mais 68 novos casos.

Quanto ao número de óbitos, a região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 38 das 95 mortes registadas em todo o País. Segue-se a região norte com 27 mortes e a região centro com 17. No Alentejo há 10 mortes a lamentar e no Algarve três.

Nos arquipélagos da Madeira e nos Açores não foi registada nenhuma morta associada à Covid-19, nas últimas 24 horas.

O boletim da DGS desta quarta-feira revela ainda que existem 3.333 doentes internados, mais 40 desde ontem. Nos cuidados intensivos há agora 514 pessoas internadas, mais uma, desde a última análise.

Nas últimas 24 horas, 3.476 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 355.701 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, mostra que há atualmente 93.360 casos, mais 6.356 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm 103.771 contactos sob vigilância, mais 3.668 desde o último balanço.

Fique a conhecê-las
Tiques, tremores, estereotipias ou distonia estão entre as principais doenças do movimento mais freq

De acordo com João Carvalho, neurologista e neuropediatra do serviço de Neuropediatria, Centro de Desenvolvimento da Criança Torrado da Silva, do Hospital Garcia de Orta, as Doenças do Movimento “são doenças neurológicas que se caracterizam por anomalias na qualidade, timing e/ou quantidade de movimento. Podem associar-se a menos movimento que o normal (doenças hipocinéticas, como a doença de Parkinson) ou a mais movimento que o normal (doenças hipercinéticas)”. Tiques, estereotipias, distonia, tremores, mioclonias ou coreia, quadros clínicos caracterizados por movimentos anormais excessivos e difíceis de controlar, estão entre as doenças do movimento mais frequentes entre as crianças. No entanto, o especialista adverte: “apesar de muito raro, o parkinsonismo pode também surgir em idade pediátrica”.

“As complicações da gravidez ou parto e as causas genéticas podem estar na génese do problema mesmo não havendo ninguém na família com um problema semelhante”, explica João Carvalho quanto às causas.

Quanto ao início dos sintomas, o especialista revela que, embora seja muito variável, dependendo “da causa e tipo de doença do movimento”, “as primeiras manifestações podem surgir no primeiro ano de vida”. No entanto ressalva que “podem também haver movimentos anómalos nos primeiros meses ou anos de vida que se devem a imaturidade cerebral e que normalizam com o desenvolvimento da criança”.

Tiques, estereotipias, distonia e tremor

Sendo estas as doenças do movimento mais frequentes em idade pediátrica, João Carvalho, chama a atenção para as principais características:

  • Tiques - são movimentos súbitos, rápidos e breves, semelhantes entre si (mas que se podem ir modificando com o tempo) e que, apesar de involuntários, podem muitas vezes ser suprimidos voluntariamente. Uma característica particular dos tiques é que são muitas vezes precedidos de uma sensação de tensão, que alivia com a concretização do movimento. Podem ser motores, frequentemente envolvendo os olhos, face ou pescoço, ou fónicos, consistindo em pigarrear, fungar, tossir ou outros sons, que inclusivamente podem ser palavras descontextualizadas. São muito frequentes em idade pediátrica, podendo haver tiques transitórios em 20% das crianças. Mesmo quando crónicos, é raro serem incapacitantes, mas é importante uma especial atenção a eventuais problemas psiquiátricos ou de desenvolvimento associados, como a perturbação de défice de atenção e hiperatividade.
  • Estereotipias - são movimentos involuntários, repetitivos, com um padrão constante e frequentemente rítmicos, que surgem muitas vezes em períodos de excitação, nervosismo, concentração ou fadiga. Envolvem frequentemente os membros superiores, o tronco ou o pescoço, podendo haver produção de sons associada. Apesar de frequentemente associadas ao autismo ou ao défice intelectual, não é raro vê-las transitoriamente em crianças com um desenvolvimento normal.
  • Distonia - caracteriza-se por contrações musculares involuntárias mantidas ou repetidas, que se manifestam por posturas ou movimentos anómalos. Vemos frequentemente os membros “torcidos” ou movimentos que se vão repetindo intermitentemente. É frequentemente desencadeada ou agravada por movimentos voluntários, havendo uma ativação exagerada dos músculos, incluindo alguns de que não necessitamos para o movimento que queremos fazer. As manifestações são variadas e dependem dos músculos envolvidos, sendo típicos o arrastar de um ou ambos os pés, a inclinação mantida do tronco ou do pescoço, a dificuldade em agarrar objetos, falar ou engolir ou o piscar exagerado dos olhos.
  • Tremor - é um movimento rítmico oscilatório de uma parte do corpo, que se deve à contração alternada de músculos com efeitos opostos. Observa-se mais frequentemente nas mãos, mas pode notar-se também na cabeça, tronco, voz, membros inferiores e até noutras partes do corpo. Em idade pediátrica surge mais frequentemente durante movimentos voluntários da parte do corpo afetada, mas pode também surgir em repouso.

“É de referir que estes quatro tipos de movimentos involuntários raramente surgem durante o sono, o que pode ser uma pista importante para o diagnóstico”, sublinha o neurologista.

O diagnóstico é clínico, sendo essencial, para além da observação, uma boa descrição dos movimentos. “Por vezes a criança não faz esses movimentos durante a consulta, pelo que vídeos gravados previamente pelos pais podem ser muito úteis para o diagnóstico”, adianta o neuropediatra.

Constrangimento social e incapacidade funcional entre as principais consequências

De acordo com o especialista, estas doenças podem apresentar um impacto negativo, nomeadamente, no que diz respeito à interação social. O constrangimento social, por exemplo, é a mais frequente consequência negativa dos tiques. “Ainda que em situações raras estes possam provocar lesões traumáticas. É, contudo, importante referir que os tiques e as estereotipias, na grande maioria dos casos, não causam qualquer incapacidade e não necessitam de tratamento”, esclarece João Carvalho.

“Já os outros grupos de doenças do movimento, como a distonia, a coreia, o tremor, as mioclonias e o parkinsonismo, são frequentemente responsáveis por incapacidade funcional significativa. Esta advém não só do constrangimento social que referiu, mas em muitos casos de maior gravidade associa-se a um compromisso significativo das capacidades motoras. Algumas destas crianças ou adolescentes necessitam do apoio de um cuidador para todas as atividades do dia-a-dia, podendo mesmo não conseguir caminhar, manipular objetos, falar ou engolir”, acrescenta o especialista alertando que, não raras as vezes, as doenças do movimento surgem associadas a outros problemas neurológicos, como “os défices cognitivos, problemas de comportamento e epilepsia”.

“Também não nos podemos esquecer das implicações que estas doenças, quando graves, têm nos pais e cuidadores, que muito frequentemente não têm o apoio social, psicológico e económico adequado”, adianta.

Além disso, sublinha que “as pessoas com certas doenças do movimento têm também um risco aumentado de problemas de outros tipos, como traumatismos (sobretudo associados a quedas), infeções respiratórias (particularmente quando há problemas de deglutição) e efeitos secundários de medicamentos, entre outros”.

Terapia comportamental e estimulação cerebral como opção de tratamento  

Embora o tratamento indicado dependa do tipo de doença do movimento em causa e, muitas vezes, sirva apenas para tratar os sintomas, João Carvalho refere que são poucas as opções terapêuticas disponíveis.

“A terapia comportamental (nomeadamente, o treino de reversão de hábitos) é particularmente eficaz nas crianças com tiques, sendo esta uma das primeiras opções a considerar quando os tiques são incomodativos para o próprio doente. Não só os tiques, mas os outros movimentos hipercinéticos e o parkinsonismo podem ser tratados com medicamentos, ainda que em casos mais graves estes sejam frequentemente ineficazes. Sobretudo em alguns tipos de distonia, mas também em casos específicos de tremor, parkinsonismo, tiques e mioclonias, a cirurgia de estimulação cerebral profunda pode trazer grandes benefícios, sendo uma opção que tem vindo a ser progressivamente mais utilizada”, explica.

Sendo a maioria destas doenças largamente desconhecida da população em geral, João Carvalho chama a atenção para duas questões particularmente importantes:

  1. “Apesar de os tiques serem parcialmente suprimíveis, são involuntários e essa capacidade de os evitar é apenas temporária e induz uma grande tensão emocional. É crucial que pais, professores, colegas e amigos compreendam isso, pois ao chamar a atenção para os tiques à criança ou adolescente só lhe estamos a causar ansiedade, correndo ainda o risco de os exacerbar”;
  2. “Mesmo em contexto médico, é muitas vezes atribuído o diagnóstico de paralisia cerebral às doenças do movimento mais graves e de início precoce, particularmente no caso da distonia. É um termo muito útil por várias razões, mas só deve ser aplicado se a doença do movimento (ou outro tipo de incapacidade motora significativa) se deve a uma doença cerebral não-progressiva ocorrida durante a gravidez, parto ou primeiros anos de vida. Não sendo esse o caso, devemos suspeitar de outro tipo de doenças, em particular de causa genética. O problema da utilização indevida do termo pelos médicos é que pode dar aos clínicos uma falsa sensação de diagnóstico fechado, levando a que não se investigue mais o problema e correndo assim o risco de não descobrir uma causa que permita um tratamento e aconselhamento genético diferentes”.
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Conselho DGS
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), as previsões meteorológicas apontam para a continuação de...

A partir da madrugada de dia 10/01, prevê-se a substituição gradual de uma massa de ar polar por uma massa de ar com caraterísticas de ar Ártico, sobre Portugal continental. Como consequência, na próxima semana, a temperatura mínima deverá variar entre -6 e 6°C na generalidade do território e a temperatura máxima não ultrapassará os 14°C, estando previsto que os valores mais baixos sejam registados nas regiões do interior Norte e Centro.

À semelhança do que se verificou em outros anos, é provável que as baixas temperaturas tenham repercussões sobre a mortalidade nos próximos dias, nomeadamente nas pessoas com 65 ou mais anos, pelo que as medidas recomendadas adquirem particular relevo neste grupo etário.

Para se proteger dos efeitos negativos do frio na saúde, a Direção-Geral da Saúde recomenda as seguintes medidas de Saúde Pública:

Medidas de proteção individual: 

  • Evitar a exposição prolongada ao frio e mudanças bruscas de temperatura;
  • Manter o corpo quente, utilizando várias camadas de roupa;
  • Proteger as extremidades do corpo (utilizando luvas, gorro, cachecol, meias quentes e calçado quente e antiderrapante;
  • Manter a hidratação, ingerindo sopas e bebidas quentes e evitando o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor;
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo);
  • Acautelar a prática de atividades no exterior (evitar esforços excessivos, utilizar vestuário adequado e prestar atenção às condições do piso para evitar quedas);
  • Seguir as recomendações do médico assistente, garantido a toma adequada da medicação para doenças crónicas;
  • Adotar uma condução defensiva, uma vez que poderão existir locais na estrada com acumulação de gelo.

Medidas ambientais:

  • Verificar o estado de funcionamento dos equipamentos de aquecimento;
  • Manter a casa quente, garantido uma adequada ventilação das habitações (renovação do ar), em particular quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras;
  • Ter especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;
  • Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer aparelhos antes de se deitar.
Cristina Ferreira, madrinha da Fundação AFID Diferença, é a figura de capa
A Fundação AFID Diferença lança o calendário “Super-heróis sem capa”, de tributo a todos os profissionais que, de forma...

O calendário conta com a participação de Cristina Ferreira, madrinha da Fundação AFID, como figura de capa, representando todos os profissionais da comunicação e entretenimento, que, além de informarem, acompanharem e distraírem toda a população, deram voz a todos os outros profissionais que ajudam a população diariamente.

Cada mês é, depois, dedicado a cada um destes profissionais. Aparecem, assim, colaboradores da Fundação AFID Diferença, profissionais do INEM, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, de enfermagem e da saúde, da GNR, dos bombeiros, dos supermercados e minimercados, das farmácias, dos serviços municipalizados, de medicina, de padaria e pastelaria e, finalmente, da PSP.

“Depois de um ano como o que passou, nada faz mais sentido do que homenagear aqueles que, diariamente, estiveram na linha da frente, para garantir a segurança da população, os seus cuidados de saúde, o seu bem-estar físico e emocional”, afirma Domingos Rosa, Presidente do Conselho Executivo da Fundação AFID Diferença.

As fotografias foram realizadas em contexto real, pelo fotógrafo André Boto, e contaram com a disponibilidade e colaboração total de todas as instituições representadas, contando ainda com a presença do Chef Vítor Sobral como padeiro.

O calendário está disponível na sede da instituição, no site da Fundação AFID Diferença e no site www.comprasolidaria.pt, pelo valor de 1,5€, como forma de donativo.

 

Osteossarcoma
Uma equipa de cientistas da Universidade de Coimbra (UC) está a desenvolver uma ferramenta inovadora de teranóstica – técnica...

O osteossarcoma é um tipo de cancro que apresenta grande propensão para a metastização pulmonar, acreditando-se que a maioria dos doentes já tem micrometástases na altura do diagnóstico clínico, que depois progridem para metástases pulmonares, sendo esta a sua principal causa de morte, pelo facto de as terapias convencionais apresentarem uma eficácia limitada.

Por isso, «é urgente um diagnóstico mais precoce e novas estratégias terapêuticas capazes de eliminar estas pequenas lesões e travar a sua progressão», afirma Célia Gomes, do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR), da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), que lidera o estudo, em parceria com Antero Abrunhosa, do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS).

O projeto, distinguindo recentemente pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e Lions Portugal, conta agora com 250 mil euros de financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), e foca-se numa abordagem que tira partido do conhecimento atual sobre o papel dos exossomas na formação de metástases e dos avanços nas tecnologias de imagem e de terapêutica baseadas em radionuclídeos (utilizadas na medicina nuclear) que se têm revelado bastante eficazes no tratamento de doenças oncológicas.

Facilmente isolados a partir de amostras biológicas (ex. sangue ou urina) e manipulados em termos do seu conteúdo e composição membranar, os exossomas podem ser

administrados num organismo como veículos de entrega de moléculas (ex. agentes terapêuticos) para órgãos-alvo. Esta funcionalidade confere-lhes um elevado potencial diagnóstico e terapêutico.

Nesse sentido, a equipa pretende usar «exossomas derivados de células metastáticas, e “marcá-los” com um metal radioativo emissor de positrões (cobre-64, 64Cu) para diagnóstico de micrometástases por tomografia por emissão de positrões (PET) num modelo animal em ratinho. Para tal, vai ser usado um tomógrafo PET de alta sensibilidade desenvolvido no ICNAS».

Para este estudo, os cientistas desenvolveram um modelo animal que reproduz as diferentes fases da evolução da doença metastática, desde a preparação do nicho pré-metastático no pulmão até à formação das micrometástases. As experiências já realizadas, revela Célia Gomes, permitiram demonstrar que «os exossomas libertados pelas células do tumor primário (osteossarcoma) induzem alterações no tecido pulmonar que favorecem o desenvolvimento das micrometástases. Comprovámos ainda a afinidade dos exossomas pelas lesões metastáticas, e a capacidade de entrega do seu conteúdo, o que substancia o grande propósito do nosso projeto: utilização dos exossomas como eficientes veículos de entrega de radionuclídeos com especificidade para células-alvo».

O financiamento atribuído pela FCT vai permitir explorar a potencialidade dos exossomas como agentes de terapêutica «através da sua funcionalização com radionuclídeos emissores beta- já aprovados para uso clínico, como por exemplo o Lutécio-177, que tem uma penetração máxima nos tecidos de aproximadamente 2mm, adequado para o tratamento de micrometástases, podendo representar uma nova opção terapêutica e com grande probabilidade de uma resposta eficaz», explicita a investigadora do iCBR/FMUC.

«Iremos também avaliar em contexto clínico se os exossomas podem ser utilizados, de forma não invasiva, como biomarcadores de risco ou de progressão da doença metastática», acrescenta.

Ao longo dos três anos de duração do projeto, realizado em colaboração com a Unidade de Tumores do Aparelho Locomotor do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), vão ser isolados exossomas de amostras de sangue de doentes com osteossarcoma, tendo em vista uma «caraterização em larga escala do seu conteúdo molecular e identificação de uma assinatura molecular preditiva do risco de doença metastática, cada vez mais importante para o prognóstico e para uma decisão terapêutica mais adequada», afirma a investigadora.

A abordagem proposta neste projeto, finaliza Célia Gomes, «representa um avanço nas aplicações biomédicas dos exossomas e pode servir de base para a exploração dos exossomas como plataformas de teranóstica para o osteossarcoma e outras neoplasias metastáticas, abrindo caminho à medicina de precisão».

Resposta à pandemia
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encontra-se a colaborar com o ABC – Algarve Biomedical Center num projeto de...

Segundo faz saber, são ainda parceiros “neste produto pedagógico o Ministério do Trabalho, o Instituto da Segurança Social e o Instituto de Emprego e Formação Profissional”.

Ao longo do último ano, no âmbito da pandemia, o INEM criou vídeos pedagógicos e organizou um webinar sobre prevenção e controlo de infeção nas ERPI, um projeto que foi recentemente reconhecido pela Federação Internacional dos Hospitais. “Na sequência do trabalho realizado, o INEM foi convidado a colaborar com o ABC Biomedical Center num novo projeto de formação para reforçar as equipas de reação rápida nos lares e ERPI com doentes SARS-CoV-2 positivos”, revela  o INEM.

Esta colaboração, reforça a instituição, tem também como objetivo “formar formadores para replicar, futuramente, estes conteúdos por todo o país”.

“Os lares de idosos são estruturas especialmente sensíveis no contexto pandémico pelo que esta formação é de vital importância para ajudar a conter o avanço da Covid-19”, reforça o INEM.

 

 

 

População vulnerável
A verba destina-se à compra de uma viatura para fortalecer o apoio da AMI à população mais vulnerável à Covid-19, a reforçar o...

A Cellnex, operador independente de infraestruturas de telecomunicações em Portugal, acaba de doar 23 mil euros para a campanha ‘Os Amigos são para as Ocasiões’, desenvolvida pela AMI – Assistência Médica Internacional para o combate à Covid-19.

A doação, formalizada a 6 de janeiro, pelo Managing Director da Cellnex Portugal, Nuno Carvalhosa, e o Presidente da AMI, Fernando Nobre, em Lisboa, destina-se à compra de uma viatura para reforçar o apoio da AMI à população mais vulnerável à Covid-19, a reforçar o apoio psicológico aos beneficiários, e a suportar o custo de cestas de produtos essenciais entregues à população idosa e a outros grupos de risco apoiados pelos equipamentos sociais da AMI e afetados pela pandemia durante o confinamento.

Esta ação enquadra-se na política de responsabilidade social assumida pela Cellnex nos países onde opera, assente em práticas responsáveis e princípios reconhecidos e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Com efeito, a escolha da campanha ‘Os Amigos são para as Ocasiões’ obedece a uma estratégia corporativa que procura favorecer a solidariedade e contribuir para o progresso social.

“É com enorme satisfação que a Cellnex apoia uma instituição que, ao longo da sua história, tem desenvolvido esforços extraordinários junto de povos de todas as regiões do mundo. Instituição esta que, mais uma vez em 2020, teve um papel bastante importante no combate à Covid-19 através do apoio às populações mais carenciadas e de risco. Esperamos que este donativo, ainda

que modesto, permita à AMI levar as suas meritórias e tão preciosas ações a ainda mais pessoas que delas necessitam”, afirma o Managing Director da Cellnex Portugal, Nuno Carvalhosa.

“É durante os períodos mais negros da Humanidade, como aquele que estamos a viver, que se torna mais visível o drama dos mais frágeis, nomeadamente, os idosos, pelo isolamento e esquecimento a que são votados. Por essa razão e porque admira e reconhece a sua importância na sociedade, a AMI reforçou o apoio a esta população durante o período de confinamento com a iniciativa ‘Os Amigos são para as Ocasiões’ e pretende melhorar o serviço de apoio domiciliário através de uma nova carrinha adaptada a este serviço”, refere o Presidente da AMI, Fernando Nobre.

Fernando Nobre destaca ainda a colaboração da Cellnex “como fundamental” e salienta “a importância do trabalho conjunto entre as organizações da Economia Social e do sector empresarial na construção de um futuro diferente e melhor”.

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A Spirulina é um dos super-heróis mais poderosos do mundo, capaz de grandes feitos na nossa saúde.

A SUTA Spirulina Techonology é uma marca de dermocosmética natural e orgânica, cujo ingrediente principal é a Spirulina. Esta é uma microlaga que ganhou ao longo do tempo um grande destaque no desenvolvimento de produtos cosméticos graças aos agentes antioxidantes, anti-inflamatórios e antibactericidas. A utilização destes microrganismos em ativos de uso tópico para hidratação, tónus, estímulo da produção de colagénio e elasticidade da pele tem sido uma das principais tendências cosméticas, devido à promoção de regeneração da pele, cabelos e unhas a níveis celulares.

Uma revisão sobre o potencial terapêutico da Spirulina relatou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) a descreveu como um dos melhores superalimentos do Mundo e que a NASA a tem como um excelente alimento compacto para as viagens espaciais, pois uma pequena quantidade pode fornecer uma ampla gama de nutrientes.

A Spirulina apresenta grande diversidade e quantidade de nutrientes que nosso corpo necessita. Por ser fonte natural de proteína de fácil absorção, aminoácidos, minerais, vitaminas, óleos essenciais e antioxidantes, a Spirulina é uma forte aliada para quem procura uma alimentação completa e saudável.

A pensar nos benefícios desta microalga para a saúde criámos o suplemento alimentar inovador - Spirulina. Este é um suplemento alimentar muito poderoso, graças à qualidade da matéria prima utilizada. As propriedades desta microalga fazem com que ela sirva para o nosso organismo como fonte de proteína e como um auxílio na recuperação muscular, aumento da imunidade, prevenção de diversas doenças e, ainda, no processo de emagrecimento.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aumento de casos
Atendendo ao aumento crescente do número casos de infeção pelo novo coronavírus, a Ministra da Saúde, Marta Temido, alerta que...

Segundo Marta Temido, citada pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde, Portugal enfrenta uma nova “fase de imensa pressão” no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A ministra chama ainda a atenção que os próximos dias vão ser “muito duros”, devido ao crescimento de casos de Covid-19, lembrando que nesta altura “precisamos da ajuda de todos”.

De acordo com Marta Temido, os hospitais têm vivido, desde o início da pandemia, “momentos de grande pressão”. Para a governante, todos os portugueses “têm de perceber que evitar a transmissão é uma forma de ajudar o SNS a responder, não só à Covid, mas a outro tipo de doenças”.

A Ministra da Saúde garantiu que a tutela “tem trabalhado em rede e diariamente” com todos os hospitais, administrações e serviços de saúde e todos têm procurado fazer “uma gestão de camas e de fluxos”.

“Do lado do Ministério da Saúde, o nosso esforço continua no sentido da articulação, transferência de doentes, abertura de vias de comunicação e contratação externa, nomeadamente convenções com o privado”, concluiu.

 

Simplificar o processo
Alguns atestados médicos de incapacidade multiusos (AMIM) podem passar a ser automáticos em casos de doenças como o cancro e...

Durante a audição na Comissão Parlamentar de Saúde, Luís Goes Pinheiro defendeu que, nas circunstâncias em que não se pode prescindir do contacto com o utente, esse contacto possa ser feito à distância, “não só facilitando a vida do utente, mas também agilizando e criando condições, até no contexto desta pandemia, para que o contacto presencial com estas unidades se faça apenas e só se for necessário”.

Para Luís Goes Pinheiro, estas propostas têm “bastante mérito” por identificarem “um problema que já foi identificado por outras entidades, designadamente pela Provedora de Justiça”, e visarem a criação de “alguns mecanismos de automatização, de simplificação que podem dar um contributo relevante para a agilização do processo de geração destes atestados médicos de incapacidade multiusos”.

Segundo o responsável, as propostas visam ainda de “uma forma muito positiva procurar libertar as equipas de saúde pública de tarefas em que na verdade a sua intervenção pode não acrescentar valor e em que acaba por ser prejudicado o utente por ter de aguardar a sua intervenção”, sublinhou.

Para o Presidente da SPMS, o foco não deve ser um “modelo transitório”, porque até já foram adotadas algumas medidas transitórias, mas em alterações de fundo, “para lá do horizonte do contexto” que se vive de pressão sobre os serviços de saúde pública.

Luís Goes Pinheiro referiu ainda que está a ser feito um trabalho internamente no Ministério da Saúde e que estará “para muito breve” a aprovação em Conselho de Ministros de um diploma sobre esta matéria.

Recorde-se que devido à pandemia de Covid-19, as juntas médicas de avaliação de incapacidades começaram por ser suspensas, com o governo a decretar a prorrogação automática dos atestados médicos de incapacidade multiuso até ao final deste ano, uma decisão que foi renovada em novembro com a prorrogação da validade desses atestados até 31 de dezembro de 2021.

Sociedade Portuguesa de Cardiologia
A Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) promove no próximo dia 15 de janeiro o Fórum SPC, que irá abordar temas atuais que,...

A iniciativa é organizada pela Coordenação Científica da SPC e pela Academia Cardiovascular.

O Fórum será moderado pelo presidente da SPC, Victor Gil e pelo presidente-eleito, Lino Gonçalves e terá como comentadores o coordenador científico da SPC, Jorge Ferreira e a diretora da academia cardiovascular da SPC, Cristina Gavina.

O convite à participação é dirigido à comunidade científica, mas também a todos os que intervêm no complexo sistema de saúde, incluindo gestores e decisores.

De acordo com o presidente da SPC, Victor Gil, “pensar em temas com esta abrangência, numa fase em que o discurso é dominado pela pandemia, é um desafio acrescido, mas consideramos essencial continuar a refletir e repensar a organização, a modelização dos sistemas, a implementação e a monitorização da qualidade clínica, em defesa da qualidade dos cuidados de saúde”.

Será possível assistir ao Fórum através das plataformas abertas youtube e Facebook da Sociedade Portuguesa de Cardiologia e interagir por “chat” através do “zoom”.

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