Metade dos doentes desenvolve algum tipo de queixa
Preocupados com os problemas de saúde que surgem após a infeção por Covid-19, médicos alertam para a necessidade de avaliação...

“Para além do que os estudos nos começam a revelar sobre pessoas que após Covid-19 enfrentam taxas elevadas de disfunção de múltiplos órgãos, como os pulmões, o coração, o cérebro, o fígado e os rins, é inegável o que vamos aprendendo pela experiência clínica", quem o diz é Ângela de Campos Gonçalves, especialista em Medicina Geral e Familiar na CUF, que alerta: “ao longo destes meses torna-se cada vez mais evidente que os doentes que recuperam da Covid-19 tendem a precisar de cuidados de saúde”.

“Temos percebido que há pessoas que após terem Covid-19 ficam não só com um quadro de fadiga pela própria infeção, mas que ao realizarmos exames complementares de diagnóstico evidenciam mazelas - seja, por exemplo, o agravamento de alguma patologia prévia ou algum défice ao nível da função cardiorrespiratória, devendo ser vigiados e acompanhados no sentido de evitar que se tornem sequelas permanentes” exemplifica a médica da CUF.

“Estima-se que mais de 50% dos indivíduos após a infeção possam manter algum tipo de queixa, sendo os sintomas mais comuns cansaço, dor crónica, dores musculares e falta de ar. Nalgumas situações estes sintomas podem apresentar-se de forma intensa ao ponto de gerar incapacidade, impactar a qualidade de vida e a reinserção social e profissional”, expõe Michele De Santis, Pneumologista na CUF.  

Atendendo a esta necessidade de avaliação e acompanhamento, a CUF acaba de disponibilizar, em várias unidades de norte a sul do país, a Consulta Pós Covid-19. O objetivo desta consulta, que pode ser feita presencialmente ou por teleconsulta, é identificar, de forma precoce, se estão presentes sequelas que podem ser alvo de reabilitação para conseguir uma recuperação total, qualquer que tenha sido a intensidade da doença apresentada inicialmente.

Ângela de Campos Gonçalves recomenda que “a altura ideal para avaliação de potenciais impactos e necessidades de tratamento ou reabilitação é entre as 6 a 8 semanas após a infeção aguda. Através da avaliação médica de cada pessoa pode ser identificada a necessidade de realizar exames complementares de diagnóstico, cujos resultados podem justificar uma abordagem multidisciplinar, motivando, por exemplo, a referenciação para consulta de pneumologia, cardiologia, medicina física e reabilitação, otorrinolaringologia, psiquiatria ou neurologia”.

Em jeito de manifesto pela necessidade de avaliar precocemente as pessoas que já tiveram Covid-19, Michele De Santis, a quem já vários doentes foram referenciados na sequência da Consulta Pós Covid-19 da CUF, considera importante: “não adiar a procura de resposta clínica, não só nos casos em que não haja uma recuperação total, como também nos casos em que não existam sintomas aparentes após a infeção”.  

Entrevista
Atuando na linha da frente do combate à pandemia, o médico intensivista André Simões não tem dúvidas

O último balanço mundial mostra que a pandemia do novo coronavírus matou, pelo menos, 2.408.243 pessoas em todo o mundo desde que a China relatou o primeiro caso da doença no final de dezembro de 2019.  Os dados da DGS mostram que, em Portugal, já morreram mais de 15 mil pessoas e quase 800 mil foram infetadas. Alguma vez pensou que chegaríamos a estes números?

Os números são, de facto, arrebatadores e volvido um ano diria que não estão concluídos. Não só a taxa de infeção global é significativa (especialmente em Portugal onde na terceira vaga se registou o pior balanço mundial), como a facilidade na transmissão do vírus, inerente ao mesmo, mas também ao descuido da proteção individual, culminaram nesta pandemia. Olhando para os registos do passado, a situação adivinhava-se como potencialmente global. Os mais astutos e cautelosos foram-se preparando gradualmente, adotando medidas para tentar travar a disseminação e, posteriormente, adaptando as condições dos hospitais para albergar tamanha vaga de internamentos.

O impacto das restrições à mobilidade nacional e internacional não foram claramente suficientes para travar a disseminação deste vírus e todos acompanhávamos a evolução da situação através dos gráficos disponibilizados online e em direto sobre novos casos em cada país. Perante esta realidade, em parte acompanhada de inércia na tomada de decisões económicas e que implicassem a mobilidade das pessoas, fomos vendo o alastrar de manchas vermelhas que tomavam de assalto esses mapas de forma galopante, o que e a determinada altura tornou impensável não achar que estaríamos perante uma ameaça global que deixou de estar localizada a um ponto cardinal.

Na sua opinião em que é que falhámos para passarmos a ser um dos piores países do mundo em termos de infeções e mortes por Covid-19?

Olhando para março de 2020 e para a situação que Itália e Espanha atravessaram, teria sido prudente termos adotado medidas preventivas. Não que elas não tenham sido criadas, mas talvez não totalmente no tempo e forma adequados.

Depois coloca-se a questão da comunicação - a forma e o conteúdo do que foi dito aos portugueses de modo a cumprirem o confinamento. Se inicialmente, talvez movidos pelo medo do desconhecido, fomos cumprindo o distanciamento e o confinamento domiciliário, o mesmo não se verificou na terceira vaga, de tal maneira que passámos de exemplo do melhor para exemplo do pior. Para isso também contribuiu o aligeirar das medidas nas épocas festivas, levando ao aumento significativo de novos casos. Foi a nossa natureza social – a necessidade do contacto – que provavelmente também nos fez aligeirar a responsabilidade individual de proteção e prevenção. Infelizmente muitos perderam a vida, familiares ou amigos, fazendo com que uma importante época festiva se transformasse num dia sombrio, sem possibilidade de retorno.

Estando na linha da frente do combate à pandemia, o que é que, neste momento, mais o preocupa?

Agora que, aparentemente, estamos na fase descendente da curva de infeção da terceira vaga, a preocupação da disponibilidade de camas de Medicina Intensiva parece não ser o mais importante. Mas esta questão já foi fundamental, não só o número de camas, como também a reduzida disponibilidade de médicos Intensivistas para cuidar das pessoas lá internadas. Felizmente verificámos entreajuda das várias especialidades, que mesmo não estando familiarizadas com a especificidade deste tipo de cuidados foram cruciais para conseguirmos assegurar progressivamente mais camas de internamento.

Também nas outras enfermarias verificou-se a mesma situação, com cargas assistenciais brutais que apenas foram possíveis de ultrapassar com o companheirismo entre Médicos e outros grupos profissionais fundamentais para o sucesso – Enfermeiros, Assistentes Operacionais, Fisioterapeutas, entre outros.

No futuro preocupa-me que a vacina traga uma falsa sensação de segurança e liberalismo social e comportamental. Não se prevê que essa condição possa acontecer tão cedo, porque os programas de vacinação estão atrasados, a imunidade de grupo é ainda uma miragem, as novas estirpes têm maior potencial infecioso e o vírus vai continuar a circular.

Preocupam-me, também, os doentes “não COVID”, ou seja, todos aqueles que têm doenças crónicas e deixaram de ter acompanhamento presencial frequente; os que vêm os exames complementares de diagnóstico atrasados pelas condicionantes hospitalares e os que vêm as suas cirurgias adiadas pela necessidade de alocação de profissionais a outros sectores. O impacto desta pandemia vai-se sentir durante muito tempo, não só nas sequelas da doença COVID-19, mas também em todos os outros casos adiados e que de outra forma não teriam desfechos tão complexos.

Tendo em conta a sua experiência, o que podemos esperar nas próximas semanas ou nos próximos meses?

Podemos concordar que uma vasta maioria de pessoas tem infeção assintomática ou doença ligeira e não necessita de internamento. Irá continuar a haver casos de primeira infeção ou reinfeção, porém espero que não atinjam a necessidade de cuidados hospitalares como até agora vimos. A vacina trará alguma acalmia após completado o período de imunidade, mas sabemos pouco sobre a sua duração a longo prazo e do seu verdadeiro impacto no “mundo real”.

Acha que o início da vacinação contra a Covid-19 é o início do fim desta pandemia? Ou preocupa-o o facto de o vírus estar em constante mutação?

A história mostra-nos que as mutações subsequentes habitualmente não trazem maior gravidade. Contudo, temos visto que algumas variantes deste vírus têm infecciosidade ou mortalidade superior à inicialmente isolada em Wuhan. O tempo dará a resposta a esta pergunta.

A vacina trará menos casos graves e essa é a sua grande vantagem. Passando a uma doença menos sintomática ou com sintomas tratáveis no domicílio, a COVID-19 deixará de ter o impacto na saúde, social e económico até agora visto.

Qual a sua opinião sobre o Plano de Vacinação estabelecido no combate à Covid-19? Acha que todos os profissionais de saúde, sem exceção, deveriam ser vacinados, por exemplo?

Acho que deve haver priorização, como a que foi feita. Contudo mesmo assim a prevaricação é elevada, o que levou a alguns profissionais a ficarem de fora. É importante vacinar de forma prioritária os mais fragilizados pela sua condição de saúde e os que trabalham diretamente com esta doença – profissionais de saúde, bombeiros, forças de segurança. Mesmo dentro desses grupos existe naturalmente maior risco em determinados indivíduos, e esses devem ser prioritários.

Este processo de determinar quem tem maior risco traz algumas dificuldades, existindo para isso entidades responsáveis para uma definição pormenorizada sobre os riscos inerentes ao posto de trabalho e condição individual, e depois localmente cabe a cada serviço aplicar essas regras. Dessa forma, existe menos margem para situações duvidosas.

Acredita que vamos conseguir imunizar a maioria da população até ao final do ano?

As variáveis dependentes são muitas, começando pela capacidade de produção da vacina (dos vários laboratórios); da aprovação das várias vacinas pelas entidades competentes; da possibilidade de ter que adequar determinadas vacinas a alguns grupos de pessoas; e inevitavelmente à capacidade de inoculação da população. Quanto mais cedo todo este processo decorrer melhor para todos nós, mas estou certo de que está a ser feito um esforço para manter Portugal num nível de vacinação adequado.

O que falta para os portugueses levarem mais sério este vírus?

Não falta informação nem insistência em transmiti-la através de todos os meios de comunicação social. As pessoas estão cansadas desta situação que se arrasta há mais de um ano, é uma maratona que se vai prolongar ainda mais algum tempo, e penso que seria bom termos um objetivo temporal ao qual as pessoas se possam agarrar e servir de motivação para os tempos que se aproximam. O problema é que não há forma de prever o fim e, como tal, apenas sabemos que estamos a percorrer a maratona, não sabendo onde está a meta.

Acha que as restrições que têm sido aplicadas no país são suficientes para travar o avanço deste vírus?

Ao longo do tempo vimos várias estratégias adotadas noutros países, com graus de eficácia variáveis, mas nenhuma totalmente isenta de algum isolamento. Também percebemos que o poder estrutural de cada país permite viver mais ou menos tempo sob essas restrições, e todos concordamos que elas representam uma machadada na economia, acarretando problemas sociais e de subsistência gravíssimos, que também tem que ser postos na balança.

Em Portugal acompanhámos a adaptação constante das restrições, com necessidade de acentuá-las ao longo das três vagas. O processo de consciencialização da população para a sua importância no controlo da pandemia provavelmente devia ter sido feito de forma mais precoce. No futuro será necessário não cair no mesmo erro, atuar e consciencializar muito mais precocemente para podermos ter as nossas vidas ditas “normais” da maneira mais precoce e duradoura possível

Como tem vivido esta pandemia? O que tem sido mais difícil?

Como a maioria dos portugueses, com limitações na realização de atividades que antes considerávamos banais. Aguardo voltar à minha rotina diária, de conviver de perto com a minha família e amigos e poder concretizar vontades e desejos antigos.  Atualmente a rotina diária é construída no pensamento de como vamos poder ajudar o outro, de como eu próprio conseguirei ultrapassar mais um dia em que, apesar de gostar muito do que faço, acaba por ser cada vez mais cansativo procurar no horizonte a esperança de dias melhores.

Para terminar, que mensagem gostaria de deixar aos portugueses no âmbito deste tema? O que é que todos precisamos de saber sobre este vírus e sua transmissão? Ou que alerta gostaria de fazer?

Sabemos que os portugueses gostam de proximidade e contacto frequente, sendo aspetos que todos sentimos como fazendo parte da nossa cultura e do nosso bem-estar. Contudo, esse é o atual problema: lidar com a dicotomia entre a nossa essência e a imposição de distanciamento que o vírus nos trouxe. Esse é um desafio em que a vacinação de toda a população nos vai ajudar, mas não vai, para já, permitir retornar ao passado. Portanto a recomendação é – protejam-se. Essa medida é suficiente para nos protegermos a nós e aos que nos rodeiam.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Muitas vezes existe uma confusão entre ser altamente inteligente ou ser altamente especializado
Hoje, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger. O neurocientista e psicólogo Fabiano de Abreu pronuncia-se sobre...

Segundo Abreu, pessoas que padecem desta síndrome costumam apresentar alguns traços comuns: dificuldades na interação social, problemas na comunicação e discurso, problemas de empatia e interesses limitados, interpretação literal da linguagem, comportamentos repetitivos ou rotineiros, descoordenação motora e hipersensibilidade a estímulos sensoriais.

Ainda segundo o neurocientista, "A síndrome de Asperger corresponde a um conjunto reconhecível de atipicidades, apesar de uma existência instável na nosografia psiquiátrica. Mais uma condição do que um transtorno, merece reconhecimento como uma entidade isolada dentro do espectro do autismo, em particular porque isso é benéfico para aqueles que se identificam com ele. Em comparação com pessoas com autismo prototípico, os indivíduos Asperger têm interesses intensos e enfrentam questões motoras, afetivas e adaptativas distintas.".

As questões ligadas à inteligência são bastante discutidas. Muitas vezes existe uma confusão entre ser altamente inteligente ou ser altamente especializado. Quem sofre desta síndrome desenvolve focos bastante fortes numa área de interesse que pode levar essas pessoas ao sucesso pois é visto como objetivo primordial.

"Erradamente apontam pessoas com Asperger como inteligentes, essa justificativa é perigosa pois serve como argumento para a falta de cuidado necessário para um melhor desenvolvimento resultando num melhor bem-estar para pessoas com esse espectro autista. Pessoas com Síndrome de Asperger podem apresentar determinadas inteligências, mas falham na cognição que é, também, uma inteligência. Por isso, deve-se ter todo cuidado educacional e no desenvolvimento cognitivo para que possam se enquadrar melhor na sociedade e contribuir com ela.", indaga Abreu.

O diagnóstico é normalmente realizado por uma equipa multidisciplinar e, este acompanhamento médico segundo o neurocientista é fundamental para o desenvolvimento da criança.

"Ter o acompanhamento adequado ajuda a criança a ter níveis de automatização que provavelmente não conseguiria atingir se não fosse seguido.", explica.

Como foi mencionado, a síndrome de Asperger não tem cura pois é uma condição e não uma doença. Contudo, há passos a desenvolver para melhorar a qualidade de vida de forma geral.

"Existem diversos tratamentos e intervenção terapêutica que proporcionam oportunidades para os pacientes de se desenvolverem e terem melhor qualidade de vida. Mesmo quando pode incluir tratamento medicamentoso. O acompanhamento psicológico é essencial e muito importante para que a pessoa aprenda a conhecer e a aceitar.", esclarece Fabiano de Abreu.

Para o neurocientista, "As pessoas Asperger podem contribuir para o progresso da sociedade e merecem o pleno reconhecimento de seus direitos e individualidade dentro de um mundo neurodiverso", remata.

 

Em live streaming
No dia 25 de fevereiro às 10h realiza-se a segunda edição do Flu Summit Portugal sobre o tema “Gripe: Prevenção e Longevidade”....

Neste evento serão apresentadas as principais conclusões do estudo BARI - Burden of Acute Respiratory Infections – que analisou o impacto da gripe em Portugal, nomeadamente as hospitalizações que lhe são atribuíveis, assim como o encargo económico para o Sistema Nacional de Saúde, ao longo de 10 épocas gripais.

Será abordado o tema “A Longevidade e o papel das pessoas com mais de 60 anos na Sociedade”, seguido do painel de debate: “A Gripe, os Pais e os Avós”.

O FLU SUMMIT Portugal 2021 contará com a presença de Carlos Robalo Cordeiro, Pneumologista no Hospital Universidade de Coimbra, Professor na Faculdade de Medicina U. C. e Presidente da European Respiratory Society, Carlos Rabaçal, Cardiologista no Hospital de Vila Franca de Xira e Presidente do Conselho Estratégico da Sociedade Portuguesa de Cardiologia/Fundação Portuguesa de Cardiologia, e Ana Sepúlveda, Socióloga e Empresária, Managing Partner da 40+ Lab e Presidente da Associação Age Friendly Portugal. A moderação é da responsabilidade da jornalista Patrícia Carvalho da SIC Notícias.

 

Projeto de Educação Socioemocional reconhecido e cofinanciado pela Gulbenkian
Cerca de 500 alunos do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em Matosinhos, viram integrar este ano letivo, no seu horário...

Cofinanciado pela Fundação Calouste Gulbenkian, o projeto está a decorrer em quatro escolas, num total de 19 turmas e envolve alunos com idades compreendidas entre os 8 e os 11 anos. Em fase de ensino à distância, o programa continua a ser dinamizado em formato online.

Nos dias que correm, torna-se ainda mais fundamental educar crianças e jovens a ver o mundo, de dentro para fora. Ser agente de mudança na área da educação socioemocional foi, desde sempre, o propósito da Mente de Principiante, uma associação com sede na Maia, que promove o bem-estar integral, sobretudo, em contexto escolar e comunitário.

A missão e projetos desenvolvidos têm sido reconhecidos a nível nacional, mas a maior conquista acontece com a integração do Programa “Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se” em horário curricular em escolas públicas. O projeto de educação socioemocional que está agora a ser implementado foi ainda selecionado entre mais de 300 candidaturas, para integrar o projeto Academias Gulbenkian do Conhecimento, contando com o apoio da Fundação no seu cofinanciamento e no acompanhamento permanente durante a sua intervenção.

Promover a literacia emocional nos cerca de 500 alunos integrados no projeto, bem como, potenciar competências de comunicação, empatia e resolução de problemas são os grandes objetivos do Programa que envolve a participação dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Ensino Básico das Escolas Ermida, Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Maria Manuela de Sá, do Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em São Mamede de Infesta, Matosinhos.

“Motiva-nos a partilha, o equilíbrio, o conhecimento e a emoção. Este é o lema da nossa Academia Mente de Principiante. Com base neste princípio, levamos às crianças e jovens ferramentas fundamentais nos domínios do autoconhecimento, do desenvolvimento emocional e social, um trabalho educativo que encaramos de valia acrescida nesta fase difícil que todos atravessamos.”, sublinha Andreia Espain, fundadora da Associação Mente de Principiante e responsável pela autoria e coordenação do programa ‘Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se’ e da criação de vários programas e materiais pedagógicos com a insígnia HAPPY ZONE®.

Implementação do Programa Calmamente®

O Agrupamento de Escolas Abel Salazar, em parceria com a Associação Mente de Principiante e as Associações de Pais das escolas Ermida, Padre Manuel Castro, Igreja Velha e Maria Manuela de Sá, está a promover, durante o presente ano letivo, a participação dos alunos dos 3º, 4º e 5º anos de escolaridade do Ensino Básico, no programa Calmamente® – Aprendendo a Aprender-se. A implementação do programa está a cargo de uma equipa de facilitadoras da Academia Mente de Principiante, devidamente qualificadas, e decorre, semanalmente, dentro do horário letivo dos alunos. A articulação do projeto envolve também os professores titulares das turmas e as Associações de Pais das respetivas escolas.

Toda a intervenção, que será alvo de um estudo científico, será avaliada e monitorizada por uma equipa do Instituto Universitário da Maia (ISMAI), externa ao projeto. A intervenção começou em outubro de 2020 e vai terminar em julho de 2021.

Apoio das Academias Gulbenkian do Conhecimento

A candidatura decorreu em março de 2020. O projeto da Academia Mente de Principiante foi apurado em duas fases e selecionado pela Fundação Calouste Gulbenkian, entre mais de 300 projetos apresentados, para integrar o projeto Academias de Conhecimento. O apoio da Gulbenkian traduz-se no cofinanciamento da implementação do Programa, bem como, no acompanhamento permanente do mesmo.

A metodologia Calmamente®

O programa Calmamente® - Aprendendo a Aprender-se é um programa de educação socioemocional que já foi aplicado em várias turmas e escolas do país, estruturado em sessões compostas por diversas dinâmicas que favorecem a aquisição de competências como o autoconhecimento, a comunicação e a autorregulação emocional, entre outras, contribuindo para o crescimento emocional equilibrado dos participantes. 

“A nossa experiência formativa - ao longo de cinco anos -, e o contacto com as realidades escolares em que nos movimentamos dão-nos a clara indicação de uma iliteracia emocional generalizada e, consequentemente, da falta de ferramentas de autoconhecimento e autoregulação. Esta é uma realidade que queremos mudar, levando os nossos programas a cada vez mais escolas e famílias”, destaca Andreia Espain, assumindo que, ter conquistado o apoio da Fundação Gulbenkian na transmissão de competências sociais e emocionais foi um grande passo: “Ter visto o projeto selecionado entre tantas candidaturas, significou um enorme reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido ao longo dos anos, sendo uma importante conquista na replicação da metodologia ‘Calmamente’, levando-a a mais crianças e jovens.”

Cinco anos depois do lançamento do Programa Calmamente®, Andreia Espain tem a certeza de querer continuar a trilhar os caminhos da educação socioemocional, na certeza de que é possível fazer a diferença, todos os dias, em todas as escolas, em cada sala de aula, em cada aluno, sobretudo, nestes tempos de pandemia que trouxeram maior insegurança, ansiedade e agitação emocional.

“Embora logisticamente seja, talvez, o ano mais difícil para este tipo de intervenção, é, por outro lado, um ano em que é absolutamente fundamental intervir nestes domínios junto das crianças e jovens, no sentido de lhes transmitir equilíbrio e ferramentas que lhes permitam melhorar a sua literacia social e emocional. É grande desafio, mas também uma grande missão”, conclui Andreia Espain.

Educar sobre o AVC
Focada em educar sobre o AVC nas comunidades, sensibilizando para a importância de um reconhecimento precoce dos seus sintomas,...

A Iniciativa “Fast Heroes 112” é uma campanha premiada, que se foca nas crianças entre os 5 e os 9 anos e usa os super-heróis como tema de forma a melhorar o reconhecimento dos sinais de AVC, bem como a necessidade de ação rápida. A campanha aproveita o incrível entusiasmo das crianças por aprender e compartilhar, incentivando a disseminação do conhecimento para o resto da sua família, especialmente os seus avós.

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal, sendo uma das principais razões pelas quais as crianças perdem os seus avós. No entanto, estas consequências poderão ser evitadas se os doentes conseguirem chegar a tempo ao hospital, recebendo o tratamento adequado o mais rapidamente possível.

 “Para sensibilizar e prevenir o AVC estamos a implementar os projetos de educação, formação e partilha da iniciativa Fast Heroes. O nosso maior objetivo é educar as crianças, entre os 5 e os 9 anos, em relação aos principais sintomas de AVC e à necessidade de uma ação rápida, chegando às suas famílias e escolas. Afinal, as primeiras horas são cruciais, uma vez que a janela temporal que garante a eficácia dos principais tratamentos dura apenas algumas horas.” refere José Castro Lopes, médico neurologista e Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa do AVC.

Apesar de constituir um problema de saúde pública, muitos doentes não sabem identificar os sintomas de um AVC ou não os consideram suficientemente graves para chamarem uma ambulância, pedindo primeiro ajuda a familiares, amigos ou até médicos de clínica geral. É aqui que entra a campanha “Fast Heroes 112”: para evitar que seja perdido tempo crucial de forma desnecessária.

Esta campanha tem ainda uma “Grande Missão”: recrutar um milhão de crianças de todo o mundo para que estas aprendam mais sobre o AVC e ajudem a salvar os seus avós. Para isso, conta com recursos educacionais divertidos, envolventes e interativos, ensinando-lhes, para além das capacidades práticas para salvar vidas, um pouco mais sobre empatia e amor.

“Melhorar o reconhecimento dos sintomas mais frequentes do AVC e ensinar à população geral que o AVC é uma emergência são dois dos grandes objetivos desta campanha. Infelizmente, estes objetivos não são fáceis de alcançar, uma vez que a idade média de pessoas que passam por um AVC é de 70 anos, o que dificulta o alcance de campanhas de awareness. Como tal, esta iniciativa procura chegar ao maior número de crianças, tendo como objetivo muni-las de conhecimento, tornando-as num veículo de educação para os seus familiares.” explica José Castro Lopes.

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta ainda com uma gama de atividades para serem implementadas em escolas e desenvolvidas à volta de quatro super-heróis: Francisco (a Face), Fernando (a Força), Fátima (a Fala) e Tomás (a Tempo). Desta forma, as crianças têm como missão educar pelo menos dois Grandheroes, através de diversas atividades programadas. Além disto, devem ainda educar o resto da família, incentivando-os a participarem nas atividades.

“Se as pessoas souberem reconhecer os sinais de alerta do AVC, os chamados 3 F’s (falta de Força num braço, desvio da Face e dificuldade na Fala) e, perante o aparecimento de um deles, acionar de imediato o 112, será possível encaminhar os doentes rapidamente para os hospitais capazes de administrar os tratamentos adequados.” reforça José Castro Lopes.

 A iniciativa conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC e da Iniciativa Angels. Até agora, além de estarem disponíveis em português, os materiais “FAST Heroes 112” foram ainda adaptados para a Rússia, Letónia, Eslováquia, Hungria, Bulgária, Grécia, Itália, Espanha, Alemanha, Brasil, Canadá, Islândia, África do Sul, Singapura e Taiwan. Para participar na campanha, basta ir ao website em www.fastheroes.com e registar-se como Embaixador FAST Heroes.

Farmacêuticos Comunitários
Patrocinada pela A. Menarini Portugal, a última ação formativa organizada pela MJGS, e creditada pela Ordem dos Farmacêuticos,...

Composta por duas formações distintas, a ação formativa designada por “Disfunção Sexual e Dor para Farmacêuticos 2020”, esteve disponível na plataforma da MJGS, em www.mjgs.pt,  durante os últimos quatro meses. Aos participantes foram disponibilizados manuais para estudo para cada um dos temas e aulas em vídeo orientadas pelos formadores. No final, os conhecimentos adquiridos foram avaliados por meio de um teste, tendo sido aprovados e creditados aqueles que concluíram a avalização com 50% ou mais das respostas corretas.

Os especialistas em Urologia, Nuno Monteiro Pereira e José Santos Dias, foram responsáveis pela a formação “Função e Disfunção Sexual Masculinas”, creditada com 4,05 CDP´s pela Ordem dos Farmacêuticos.

Já a formação “Fazer a Diferença no Controlo da Dor”, creditada com 2,55 CDP´s pela Ordem dos Farmacêuticos, teve como formadoras as especialistas em Anestesiologia Cristina Carmona e Beatriz Craveiro Lopes, Presidente do Colégio da Competência em Medicina da Dor da Ordem dos Médicos.

 

 

 

Iniciativa da Direção Geral da Saúde
O ciclo de webinários sobre o Apoio às Populações em contexto de pandemia de Covid-19, organizado pela Direção-Geral de Saúde,...

De acordo com o relatório publicado esta quarta-feira, o ciclo, que decorreu entre os dias 27 de outubro e 6 de novembro, foi dividido em cinco sessões, num total de 20 horas de formação, nas quais participaram pessoas de 85,3% dos concelhos de risco elevado face à Covid-19.

Entre os participantes, destacam-se elementos da Saúde, Proteção Civil, dos Municípios, da Segurança Social, das Forças de Segurança, dos Bombeiros, da Cruz Vermelha, entre outros.

As sessões contaram com 788 participantes da região Norte, 588 do Centro, 590 de Lisboa e Vale do Tejo, 269 do Alentejo e 186 do Algarve.

Um dos objetivos do ciclo de webinários era a coordenação e preparação atempadas de todos os profissionais diretamente implicados no apoio às populações em tempos de pandemia.

 

Opinião
A Cirurgia Estética é uma especialidade cirúrgica, dentro da cirurgia plástica, dedicada à forma, co

Para muitos uma cirurgia estética é considerada uma coisa supérflua ou mesmo luxuosa, de necessidade duvidosa, criticada e mal compreendida.

Uma cirurgia estética é procurada para melhorar, corrigir ou reparar algo que a pessoa em dado momento da vida acha que deve resolver o que, em muitos casos já é de algum tempo, e que chegou a hora de tomar uma decisão, hora essa motivada por diversas razões – disponibilidade pessoal, familiar, social, laboral, financeira….

O que uma pessoa acha que não está bem, ou não gosta, pode ter uma origem genética ou vir a ser adquirido ao longo da vida por diversas razões – alterações de peso, hormonais, gravidezes, doenças, traumatismos, envelhecimento……

Não concordo com a opinião de muita gente, de várias áreas sociais e profissionais, de considerarem estas cirurgias como não sendo necessárias, de decisão controversa e com muitas coisas contra. O exterior tem repercussões no interior e vice-versa com alterações da segurança, autoestima e de saúde. A definição de saúde da Organização Mundial de Saúde vem em favor do que defendo “…a saúde é o bem-estar físico, mental, social…”.

Há muita gente com necessidade e vontade de realizar uma Cirurgia Estética, mas tem medo da cirurgia, medo das dores, medo da anestesia, medo das críticas, da não aceitação….

A Cirurgia Estética é, muitas vezes, alvo de falsas ideias, de má reputação e com muitas histórias, algumas dramáticas, em torno destes procedimentos sem correspondência com a realidade.

Mesmo dentro do meio Médico e da própria Cirurgia Plástica há quem se oponha à realização de cirurgias estéticas com argumentos e defesas hoje completamente inaceitáveis e ultrapassados. Também não posso partilhar nem concordar com esta corrente pois a própria Cirurgia Estética evoluiu tanto com técnicas menos invasivas, menos cicatrizes, menos tempo de incapacidade para a vida habitual, sem alterações para uma vida normal futura, com anestesias locais, sem internamentos na grande maioria dos casos, com muito mais benefícios e resultados positivos.

A Cirurgia Estética não tem idades para se realizar. Os menores de 18 anos, por razões legais, têm que ter autorização escrita pelo encarregado de educação. Tem momentos e indicações próprias, devendo através de uma consulta da Especialidade, ser feita uma correta e honesta avaliação, e feitas as melhores propostas e soluções, que podem ser cirúrgicas ou não. Tem seguramente um papel importante de ajuda em muitas situações, que além de não terem outra solução que não a cirúrgica, vão ser determinantes na definição da autoestima, segurança, relacionamento e ter consequências positivas na esfera social, familiar, afetiva, académica e profissional.

Apesar da corrente contra, falta de apoio e incentivo por parte de amigos, familiares, colegas, namorados, maridos, professores e às vezes até dos próprios pais e médicos, hoje em dia já há uma viragem significativa nesta forma de aceitar a Cirurgia Estética, com apoio de todos e até enviados e recomendados por outros médicos.

As alterações de ordem estética são muitas vezes de origem genética e não podem ser alteradas sem uma ajuda concreta e objetiva. Não escolhem idade nem sexo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo. Todas as situações passíveis de uma cirurgia estética passam por uma consulta médica prévia, onde é feito o diagnóstico, pedidos exames complementares de diagnóstico e proposta a solução cirúrgica com ou sem tratamentos complementares.

Pretende-se desmistificar, esclarecer, informar e ajudar quem tenha situações ou problemas que os desgostem ou perturbem, tendo assim uma oportunidade de ver se há ou não solução para o seu caso.

A evolução tem sido para que:

  • As cicatrizes finais sejam cada vez menores e quase impercetíveis
  • Para que o pós-operatório seja confortável e sem dores
  • Com um retorno rápido às atividades habituais
  • Sem anestesias gerais
  • Sem internamento
  • Com resultados o mais naturais possível.

Muita gente julga, erradamente, que a abordagem estética médica é apenas cirúrgica, que é muito cara, dolorosa, invasiva, demorada e que as pessoas ficam «todas iguais» e sem «expressão», com especto pouco natural. Isto é do passado, técnicas ultrapassadas.

No entanto é muito importante estar alerta para os charlatões e para pessoas que não têm formação nem habilitações nem experiência para a realização de cirurgias e tratamentos estéticos.

Deve-se sempre procurar profissionais competentes e devidamente credenciados, habilitados, experientes e especializados, ter em atenção a publicidades muito promissoras e enganosas, apresentação de resultados de outras pessoas, que nunca serão os seus, a fim de evitar que a beleza se torne num tormento desnecessário.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa “Terapia em Casa"
A gravidez, nomeadamente nestes tempos imprevisíveis em que vivemos hoje, pode causar um grande stress e ansiedade a todas as...

No primeiro dia desta iniciativa, estará presente Miguel Oliveira, Coach e Terapeuta, para apresentar estratégias que as grávidas possam utilizar para se sentirem mais calmas durante o processo da gravidez.

No dia 23, será necessário um tapete de yoga porque a sessão será mais prática. Susana Lopes, uma professora de Yoga, irá explicar de que forma a futura mamã pode sentir um maior equilíbrio e terminará a conversa com alguns exercícios.

Na última sessão, a Hipnoterapeuta Maria Ribeiro irá desenvolver técnicas que ajudem a preparar a mente para uma gravidez serena e um parto positivo. As grávidas poderão esclarecer todas as suas dúvidas em cada uma das sessões. 

A inscrição é feita através deste link.

 

Estudo observacional
A Inocrowd levou a cabo recentemente um estudo a nível nacional com o objetivo de avaliar a presença de anticorpos contra o...

Dividido em quatro fases, este estudo vai acompanhar os participantes durante um período mínimo de um ano. O grupo foi testado previamente antes de administrada a vacina, sendo que um elemento foi afastado do estudo por apresentar resultados inconclusivos.

A segunda fase do estudo decorreu 16 dias depois do grupo ter sido vacinado. Nesta data apenas dois participantes foram testados e foi possível confirmar já a presença de anticorpos. Os restantes foram avaliados no 21º dia após a administração da vacina, “sendo que todos os indivíduos apresentaram apenas IgG.”

“Trata-se de um estudo observacional com uma amostra pequena em que o período do estudo está a decorrer. Os testes dão apenas uma análise qualitativa da presença de anticorpos e não se sabe se estes indivíduos vão manter os resultados e se são consistentes ao fim do período mínimo de estudo, daí a importância de se monitorizar”, pode ler-se no estudo.

O grupo volta a ser testado 21 dias após a administração da segunda dose da vacina e, depois da vacinação completa, com uma periodicidade de 2 em 2 meses durante um período mínimo de 1 ano.

“Importa salientar que, 21-24 dias após a administração da primeira dose da vacina COMIRNATY®, 10 indivíduos (100%) que continuaram no estudo desenvolveram anticorpos contra o antigénio S do vírus SARS-Cov-2, apresentando IgG”, pelo que os autores consideram “importante a administração da segunda dose da vacina COMIRNATY ® de forma a manter a resposta imunitária”.  “Este estudo observacional veio comprovar a eficácia da vacina COMIRNATY® de forma rápida e consistente através da produção de IgG (anticorpos para a proteína S do SarsCoV2) em 10 indivíduos que tomaram a 1º dose da vacina da Pfizer”, concluem.

 

2ª fase de vacinação contra a Covid-19
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria iniciou hoje a segunda fase da vacinação contra a Covid-19 nos nove...

De acordo com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria, as doses também serão aplicadas nesta fase a utentes com mais de 50 anos portadores de doenças de risco. O coordenador da vacinação dos nove concelhos do distrito de Santarém, Carlos Ferreira, referiu que esta nova fase abrange a “população em geral”, adiantando que mais de 10 mil utentes e profissionais de lares já foram vacinados.

Carlos Ferreira afirmou que, depois de um primeiro lote de 102 vacinas que foi administrado na segunda-feira apenas a utentes com mais de 80 anos referenciados pelas Unidades de Saúde Familiar do concelho de Santarém, as 1.700 doses entretanto recebidas permitem alargar, a partir de hoje, a vacinação aos restantes concelhos.

Estas doses vão ser aplicadas, entre esta quarta-feira e sexta-feira, a utentes com mais de 50 anos e com doenças de risco e com 80 ou mais anos na Casa do Campino, em Santarém (300), e nas unidades de saúde de Rio Maior (250), Almeirim (250), Salvaterra de Magos (250), Coruche (250), Cartaxo (250), Alpiarça (50), Chamusca (50) e Golegã (50).

 

Iniciativa da MatosinhosHabit
Dando continuidade ao Ciclo de Conversas “Fique em Casa”, a MatosinhosHabit vai dedicar as sessões desta semana ao debate de...

O primeiro Ciclo de Conversas “Fique em Casa”, desenvolvido pela MatosinhosHabit, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, encerra esta semana com um novo painel de oradores que vão trazer a debate uma panóplia de temáticas atuais, como «Envelhecimento ativo durante a pandemia» (15 fevereiro), com a participação do Instituto Superior de Serviço Social do Porto; «Apoios Sociais Extraordinários» (16 fevereiro), com a participação do Instituto de solidariedade e Segurança Social de Matosinhos; «Arte Urbana como motor de inclusão» (17 fevereiro), com a participação do Boz Studio; «Deficiência em tempos de pandemia» (18 fevereiro), com Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência e «Portugal daqui a 10 anos: Esperança no futuro» (19 fevereiro), com a participação do CEIIA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento.

Este ciclo vai terminar, às 21h30 com a intervenção da presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, que abordará as medidas promovidas pelo município no combate à pandemia.

Para Tiago Maia, administrador da MatosinhosHabit “este último Ciclo de Conversas, desta primeira fase, será uma oportunidade para evidenciar alguns temas que estão na ordem no dia, não só relacionados com a situação pandémica, mas também com outras questões que preocupam ou que suscitam interesse entre a nossa população. Por outro lado, consideramos também que a presença da Sra. Secretária de Estado, Ana Sofia Antunes, assim como da Presidente da Câmara do nosso município, Luísa Salgueiro, irão enriquecer ainda mais as temáticas abordadas.”

Agendado para as 14h30, o Ciclo de Conversas tem uma duração aproximada de 30 minutos, podendo a transmissão ser acompanhada através das seguintes plataformas MatosinhosHabit: https://www.facebook.com/matosinhoshabitempresamunicipal e https://www.youtube.com/channel/UC-1G-dq2REKfKkRVJIgGOHg/featured.

 

 

Boletim Epidemiológico
Portugal registou, nas últimas 24 horas, 127 mortes e 2.324 novos casos de infeção por Covid-19. O número de doentes internados...

Segundo o boletim divulgado, a região de Lisboa e Vale do Tejo continua a ser aquela onde morreram mais pessoas com Covid-19: 71 das 127 mortes registadas em todo o País. Seguem-se as regiões norte com 22 e centro com 21. No Alentejo há sete mortes a lamentar e no Algarve seis.

Quanto aos arquipélagos, não há registo de mortes desde o último balanço.

Quanto ao número de novos casos, o boletim epidemiológico divulgado hoje, pela Direção Geral da Saúde, mostra que foram diagnosticados 2.324 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo contabilizou 1.224 novos casos e a região norte 482. Desde ontem foram diagnosticados mais 367 na região Centro, no Alentejo 108 casos e no Algarve mais 101. No arquipélago da Madeira foram identificadas mais 34 infeções e no dos Açores oito.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 4.137 doentes internados, menos 345 que ontem. Também as unidades de cuidados intensivos registaram uma descida, com menos 33 doentes internados. Atualmente, estão em UCI 719 pessoas.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 5.342 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 683.061 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 92.175 casos, menos 3.145 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância também menos 8.499 contactos, estando agora 114.681 pessoas em vigilância.

Dados dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde
A linha de aconselhamento psicológico do SNS 24 já atendeu 67.245 pessoas, entre as quais 5.249 profissionais de saúde, desde...

Segundo o presidente da e da SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Luís Goes Pinheiro, que apresentou hoje o balanço de contactos, apesar de ser uma linha que “está mais vocacionada para o cidadão comum, ainda assim houve 5.249 chamadas de profissionais de saúde, o que significa que também para estes, esta linha de aconselhamento psicológico foi importante existir”.

“É normal que em momentos de maior ansiedade, resultantes da maior pressão no trabalho e dificuldades que, muitas vezes, todos temos de conciliar, agora em confinamento, as crianças em casa e a necessidade de assegurar funções laborais, tudo isso gera maior ansiedade”, acrescentou.

Por outro lado, também foram muitos aqueles que contactaram a linha pela ansiedade vivida, nos últimos tempos, quanto à incerteza laboral. Factos que levam Luís Goes Pinheiro a concluir que “ter esta linha para servir de apoio psicológico às pessoas tem-se revelado absolutamente crucial ao longo da pandemia”

Criado com a parceria da Fundação Calouste Gulbenkian e a Ordem dos Psicólogos Portugueses, este serviço visa dar resposta às alterações que a pandemia de Covid-19 causou na vida das pessoas e dar apoio em várias situações, como por exemplo ansiedade aguda, fragilidade psicológica ou agravamento da doença psicológica.

Gerir emoções (stresse, ansiedade, angústia, medo) em situação de crise, promover a resiliência psicológica, diminuir a probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental na sequência da crise pandemia, promover o aumento do sentimento de segurança da população e dos profissionais de saúde e orientar para outras entidades de apoio, em caso de necessidade identificada pelo psicólogo são os objetivos deste serviço.

Além desta linha, o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS24 – 808 24 24 24) também criou, em 21 de abril de 2020, uma plataforma de atendimento por videochamada para os cidadãos surdos com intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.

Segundo Luís Goes Pinheiro, já foi possível fazer mais de mil triagens intermediadas pelos intérpretes de Língua Gestual Portuguesa e no total houve praticamente duas mil chamadas de cidadãos que recorreram a este serviço.

 

APEF exige esclarecimento ao novo coordenador da Task Force
A organização que representa os futuros farmacêuticos de todo o país pede coerência na mensagem, numa altura onde diversas...

No decorrer da passada semana, a APEF, em conjunto com o Fórum Nacional de Estudantes de Saúde e o Conselho Nacional de Juventude, advertiu para a necessidade de os estudantes de saúde que se encontram em estágios nas instalações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e estruturas de apoio serem equiparados aos respetivos profissionais de saúde no acesso à vacina contra a Covid-19.

Hoje, depois das recentes notícias que dão conta da intenção de alguns estudantes de medicina e enfermagem serem vacinados, a Presidente da APEF, Carolina Simão, pede clareza por parte do Ministério da Saúde. “Louvamos que exista a intenção de vacinar os futuros médicos e enfermeiros, sempre fomos a favor de que isso acontecesse, mas a mensagem tem de ser clara e disseminada pelos responsáveis.” A representante dos futuros farmacêuticos vai mais longe, e afirma que “tratando-se de um assunto do âmbito da saúde, o mínimo que se exige é que sejam divulgados os critérios científicos que baseiam estas decisões, se é que as mesmas já foram tomadas.”

Relembre-se que os farmacêuticos que exercem em ambiente hospitalar e em farmácia comunitária, foram considerados prioritários no âmbito dos critérios divulgados pelo Ministério da Saúde, na medida em que contactam diariamente com doentes Covid e não-Covid garantindo a continuidade dos cuidados de saúde numa altura em que o SNS se encontra saturado. Confrontados com esta realidade, a APEF esclarece que “não entende a ambiguidade de critérios quando os estudantes se encontram no mesmo ambiente de risco que os profissionais”, acreditando ainda que “esta situação terá de ser solucionada num futuro próximo” deixando a mensagem de que “os estudantes não querem passar à frente daqueles que são mais vulneráveis, apenas querem respostas coerentes sobre o plano de vacinação”.

Ainda assim, Carolina Simão afirma que “a APEF está solidária com a escassez de vacinas em Portugal” pedindo ao coordenador da Task Force um “rápido e concreto esclarecimento, que seja baseado na ciência e que permita a proteção dos estudantes de saúde em situação de risco” deixando, por fim, um apelo “para que se olhe para a saúde com um todo e não como uma luta de classes, os estudantes assim o fizeram, o mínimo que se pede é que os responsáveis também o façam.”

Acordo prevê mais 150 milhões para entrega em 2022
Comissão Europeia comprou 150 milhões de doses adicionais da vacina da Moderna contra a Covid-19. Esta doses adicionais vão ser...

Ao todo, já foram encomendadas, pela União Europeia, 310 milhões de doses da vacina. Em comunicado, a Moderna faz saber que o acordo celebrado na Europa inclui a opção de compra de 150 milhões de doses adicionais para entrega em 2022.

"Agradecemos a confiança da Comissão Europeia na Moderna e na nossa tecnologia de mRNA. Com a aquisição de hoje, de 150 milhões de doses adicionais, aumenta a sua encomenda total da nossa vacina contra a Covid-19 para 310 milhões para entrega em 2021", referiu Stéphane Bancel, CEO da Moderna.

“Estamos em conversações com a Comissão Europeia sobre como preparar o ano de 2022, incluindo a abordagem de potenciais variantes, e a Comissão tem uma opção de aquisição de 150 milhões de doses adicionais para entrega em 2022”, acrescenta o responsável sublinhando que a empresa “está empenhada em trabalhar incessantemente para o aumento de vacinas no mercado com variantes relevantes para fazer face a esta pandemia global".

 

Balanço
A linha telefónica SNS 24 atendeu milhão e 94 mil chamada em janeiro, tendo recebido num só dia quase 55 mil chamadas, avançou...

“O SNS 24 ao longo da pandemia tem vindo a ser considerado pelas pessoas, e bem, como uma verdadeira boia de salvação, para onde as pessoas mais ansiosas com suspeitas de ter algum sintoma que possa ser de covid-19 se voltam”, disse Luís Goes Pinheiro em entrevista à agência Lusa a propósito de um ano de pandemia de covid-19. 

No fundo, o SNS 24 - Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (808 24 24 24) - “é o primeiro lugar para onde as pessoas se voltam e têm encontrado essa porta aberta”, disse o presidente da SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Desde que foram detetados os primeiros casos de covid-19 em Portugal, a 2 de março, o SNS 24 passou a ser uma “arma” fundamental no combate à covid-19, tendo atendido mais de 3.670 milhões de chamadas e prescrito 841.180 testes.

Em janeiro de 2020, o SNS 24 tinha picos de procura, designadamente em altura de gripe, que rondavam as 5.000 chamadas atendidas por dia. “Este ano, já em 2021, nos dias em que houve maior número de chamadas atendidas ultrapassámos as 50 mil”.

O dia 18 de janeiro de 2021 foi dia em que a linha atendeu mais pessoas: 54.894, “o que significa que houve um crescimento para uma capacidade que chegou a ser 10 vezes superior ao que seria normal”.

Se olharmos para o dia homólogo do ano passado, em que a pandemia ainda não tinha chegado a Portugal, mas já andava no mundo, tivemos 5.370 pessoas atendidas no SNS24”, elucidou Luís Goes Pinheiro, citado pelo Sapo 24. 

Para responder à procura, adianta que foi necessário robustecer a linha em diversas dimensões, desde logo do ponto de vista tecnológico, porque a linha que existia antes da pandemia não tinha capacidade de suportar uma procura desta dimensão.

Também foi possível alargar de quatro para oito o número de ‘call center’ (dois em Lisboa, dois no Porto, um em Braga, outro no Algarve, na Covilhã e em Vila Nova de Gaia), não só pela necessidade de dotar o serviço com mais recursos humanos, mas também pela necessidade de respeitar o distanciamento que os operadores têm de ter.

“Mas mais importante do que ter um número grande de profissionais em permanência na linha, é ter a capacidade de rapidamente reagir a picos de procura como tivemos, por exemplo, no mês de janeiro e que motivou o confinamento que vivemos neste momento”, salientou.

“Nessa altura tivemos um pico de procura que foi o maior de sempre e foi nessa altura fundamental contar com mais de 5.000 mil profissionais para servir a linha”, que hoje estão mais diversificados.

“Não são só enfermeiros, são também psicólogos, farmacêuticos, médicos dentistas, estudantes do último ano de Medicina que têm sido absolutamente cruciais para responder a estes picos de procura” e que podem ser convocados em caso de necessidade.

De acordo com presidente da SPMS, o número de operadores também se ajustou à procura: “neste momento em que estamos com números francamente mais baixos, que rondam a dezena e meia de milhar de chamadas atendidas por dia” o número de operadores é mais limitado.

Tratamento e prevenção de infeções bacterianas
A Immunethep, empresa de Biotecnologia sediada em Cantanhede, Portugal, assinou um acordo de investigação com a MSD (Merck &amp...

O objetivo deste acordo é avaliar a gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase bacteriana (GAPDH) como um alvo de imunoterapias para o tratamento e/ou prevenção de infeções bacterianas.

“Acreditamos que o desenvolvimento de imunoterapias em colaboração com a MSD, tendo como alvo o mecanismo de virulência que descobrimos, representa um marco significativo para a Immunethep e reflete o trabalho promissor que temos vindo a desenvolver no campo das infeções bacterianas”, afirma Bruno Santos, CEO da Immunethep.

A Immunethep desenvolveu novas estratégias para combater a resistência antimicrobiana tendo como base imunoterapias para a neutralização da GAPDH bacteriana. A primeira imunoterapia desenvolvida foi uma vacina – Paragon Novel Vaccine (PNV). A PNV é uma vacina baseada em peptídeos que visam induzir anticorpos específicos para a GAPDH bacteriana de forma a proteger o hospedeiro da infeção por bactérias patogénicas conhecidas pela sua resistência a antibióticos. A Immunethep está, também, a investigar o potencial uso de anticorpos monoclonais contra a GAPDH bacteriana (UnimAb) para tratar casos de infeção aguda.

A tecnologia proprietária da Immunethep, a plataforma para neutralização da GAPDH bacteriana, é a base para a potencial criação de imunoterapias para prevenir e travar infeções bacterianas que atualmente representam um sério risco para a saúde pública em todo o mundo. No âmbito deste acordo de parceria, a MSD disponibilizará o financiamento para a investigação que pretende, por um lado, avaliar o mecanismo de ação da GAPDH bacteriana em humanos e, por outro lado, perceber se a presença de anticorpos circulantes anti-GAPDH constitui um fator de diagnóstico favorável em indivíduos pertencentes a grupos de risco para este tipo de infeções.

 

Campanha “Olhe pelas Suas Costas"
Com os números registados com a infeção ao coronavírus SARS-CoV-2, a grande maioria dos portugueses está em regime de...

“A pandemia originada pela Covid-19 obrigou a uma mudança de hábitos, contudo, estar em casa não é sinónimo de um estilo de vida sedentário. Afinal, as dores nas costas afetam sete em cada dez portugueses e são a segunda causa mais frequente de ida à urgência hospitalar. É assim importante reforçar que bastam 20 a 25 minutos de atividade física, até mesmo feita em casa, para fortalecer os músculos que suportam a coluna!” alerta Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha nacional “Olhe pelas Suas Costas”

Para contrariar a tendência de sedentarismo durante o novo período de confinamento, a campanha “Olhe pelas Suas Costas” partilha alguns exercícios recomendados pela fisioterapeuta Filipa Cabrita, com o apoio da Escola Superior de Saúde Egas Moniz (ESSEM), que podem ser feitos em casa:

  1. Um minuto de prancha pode ajudar na saúde da sua coluna! A prancha frontal ajuda a trabalhar os músculos estabilizadores da coluna e, para realizar este exercício, deve estar de barriga para baixo com os ombros alinhados e contrair o abdominal e os glúteos mantendo a posição durante 30 a 45 segundos. Mas não ficamos por aqui, com os mesmos objetivos, a pessoa pode virar-se de lado e realizar uma prancha lateral, apoiando-se nos joelhos e o cotovelo, fazendo a elevação da bacia durante o mesmo período que a prancha frontal. A prancha frontal ajuda a trabalhar os estabilizadores da coluna e, para realizar este exercício, deve estar de barriga para baixo com os ombros alinhados e contrair o abdominal e os glúteos mantendo a posição durante 30 a 45 segundos. Mas não ficamos por aqui, com os mesmos objetivos, a pessoa pode virar-se de lado e realizar uma prancha lateral, apoiando-se nos joelhos e o cotovelo, fazendo a elevação da bacia durante o mesmo período que a prancha frontal.
  2. Alongue-se pela saúde das suas costas! Os músculos que suportam a coluna vertebral funcionam como “cabos de um guindaste”, que sustentam a sua carga. Torna-se assim fácil de perceber que sem os músculos, não conseguiríamos manter-nos de pé. Os exercícios de alongamento são recomendados para prevenir lesões da coluna, uma vez que trabalham a flexibilidade dos músculos que suportam a coluna vertebral. Saiba como aqui. 
  3. Exercitar-se de forma adequada: a coluna vertebral é um sistema biomecânico complexo e os músculos são uma parte essencial desse sistema. Para pessoas sem patologias da coluna, mas com dores nas costas, o exercício físico é importante para fortalecer a musculatura.  Mas não se esqueça que a prática de exercício físico pode ser benéfica se for adequada à sua situação, caso contrário pode ser prejudicial se tiver outros problemas de saúde. 
  4. Se continua em teletrabalho há exercícios muito simples que podem ser realizados. Mantenha-se sentado e junte as omoplatas movimentando os braços para trás. Mantenha a posição durante 10 segundos e repita 10 vezes! Se sentir dores intensas na zona do pescoço ao final do dia, conheça também um exercício de alongamento dos peitorais, implicados na cervical, aqui. 

A campanha “Olhe pelas Suas Costas” reforça ainda que os exercícios devem ser realizados regularmente e complementados com caminhadas, para evitar cenários de dor. “A prática de exercício físico para a saúde da coluna é fundamental: a realidade é que os adultos saudáveis devem praticar cerca de 150 minutos semanais (2 horas e meia) de atividade física moderada, Assim sendo, bastam 20 a 25 minutos diários, com períodos de duração mínima de 10 minutos, para contribuir para uma coluna saudável. O isolamento não deve ser desculpa!” reforça ainda Bruno Santiago. 

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