Norma ISO 15189
A SYNLAB Algarve é o primeiro (e único) laboratório de Análises Clínicas acreditado para a determinação de SARS-CoV-2 por PCR ...

No atual contexto de crise pandémica e numa altura do ano em que se assiste a um aumento de viagens ao estrangeiro, a Acreditação pela Norma ISO 15189 revela-se especialmente importante para quem vai viajar para países que obrigam à apresentação de testes COVID-19 realizados por um laboratório Acreditado, como é o caso de Hong Kong.

A Acreditação pela Norma ISO 15189 é o reconhecimento da competência técnica do laboratório SYNLAB para execução de ensaios, tornando os seus resultados válidos em qualquer país do Mundo. Este reconhecimento, a nível internacional, foi concedido pelo Organismo Oficial de Acreditação Português IPAC (Instituto Português de Acreditação), reconhecido a nível Mundial, dando segurança e tranquilidade aos seus clientes.

A SYNLAB disponibiliza mais de 150 unidades, clínicas, walks e drives para realização de testes COVID-19.

Mas os peritos estão divididos e alguns aconselham cautela
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) alargou, esta terça-feira, a autorização condicional para a...

Esta decisão surge poucas semanas depois de a Spikevax ter obtido o apoio do Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos para o Uso Humano (CHMP) para alargar a autorização da UE da vacina a esta faixa etária. Há dois meses, a agência reguladora britânica deu luz verde à vacinação de com apenas 12 anos com a vacina da Pfizer e da BioNTech.

A Spikevax, também conhecida como mRNA-1273, está a ser investigada no ensaio da Fase II/III TeenCOVE, em curso, envolvendo participantes dos 12 aos <18 anos. Em maio, a Moderna informou que a vacina tinha atingido o seu principal ponto final de imunogenicidade, desencadeando respostas imunitárias comparáveis às observadas num estudo fundamental de adultos no ano passado. Entretanto, a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde britânica não identificou quaisquer novos efeitos secundários com esta vacina e avançou que os dados de segurança nas crianças são semelhantes aos que têm sido vistos em adultos jovens, com a maioria dos efeitos secundários a serem de natureza leve a moderada.

Especialistas divididos 

Cabe agora ao Comité Misto do Reino Unido para a Vacinação e Imunização (JCVI) decidir se a Spikevax deve ser dada a jovens entre os 12 e os 17 anos, no âmbito do seu programa de implantação. O JCVI deu o direito de avançar no início deste mês para que os adolescentes saudáveis de 16 e 17 anos recebessem a primeira dose de Comirnaty antes da reabertura das escolas em setembro, acrescentando que os conselhos sobre quando oferecer a segunda dose "viriam mais tarde".

No entanto, vários membros da comissão de peritos mantiveram-se em grande parte contra o alargamento da vacinação a jovens entre os 12 e os 15 anos, apesar de os legisladores terem sinalizado que gostariam de ver uma mudança na orientação. Neste momento, as crianças nessa faixa etária só são vacinadas com a Comirnaty, se forem consideradas clinicamente vulneráveis.

"Na situação atual do Reino Unido, em que existe uma boa adesão à vacina entre adultos, podemos tomar uma abordagem mais cautelosa para a implementação da vacina em pessoas mais jovens, que estão em menor risco de danos graves por parte da Covid-19", refere o painel na sua orientação de 4 de agosto, citando dados que apontam para um pequeno risco de inflamação cardíaca ligado às vacinas de mRNA, particularmente nos jovens.

Riscos, complicações, maus resultados ou resultados diferentes dos esperados
Existe muitas vezes informação incorreta e falta de conhecimentos, que levam a confundir, quando se

De uma forma geral e concreta, não se pode afirmar que não haja riscos quando uma pessoa se vai submeter a uma cirurgia, seja ela qual for, pequena ou grande, com anestesia geral, local ou outra. O que se passa é que o risco é maior ou menor consoante o tipo de procedimento a realizar, as condições gerais e particulares da pessoa, as condições do local onde se vai realizar o procedimento no que respeita à segurança, os equipamentos de emergência, a realização prévia de uma consulta e exames de rotina, e uma adequada proposta e planificação da cirurgia a realizar. Pode haver impedimentos de ordem geral ou local que podem levar a adiar uma cirurgia temporariamente ou definitivamente.

Em rigor, e de uma forma exagerada, podemos dizer que desde que se nasce que se correm riscos. O risco aumenta consoante o que fazemos e ao que nos sujeitamos. Andar de mota terá mais riscos do que andar de carro, e este terá mais risco do que andar a pé. Aqui, são as probabilidades que pesam e aumentam o risco. Estudos estatísticos Americanos revelam haver muito menos riscos em fazer uma Cirurgia Estética do que andar de automóvel.

Ainda assim, não deixamos de fazer o que temos que fazer por haver risco. Temos é que ter consciência dele e reduzi-lo ou anulá-lo, tomando as medidas e precauções adequadas para que seja mínimo ou inexistente. É o que se faz em Medicina e em Cirurgia, em que se trabalha com o chamado «risco calculado». Por isso se deve sempre garantir que os meios humanos e materiais sejam os adequados. Tudo isto ainda é reforçado se acrescentarmos as novas técnicas cirúrgicas e anestésicas, menos agressivas e mais seguras.

Do mesmo modo, a realização de várias cirurgias no mesmo tempo cirúrgico, cirurgias muito demoradas, aumentam a “agressão”, o trauma cirúrgico, os riscos, as complicações e o tempo de recuperação. O que parece poder ser mais rápido pode tornar-se muito mais lento. Defendo que sejam feitos programas de cirurgias seriadas e programadas de acordo com cada caso, sendo apenas realizadas cirurgias combinadas em casos menores e pontuais, devidamente ponderados e realizados em segurança.

Minimizar os riscos passa também por uma escolha criteriosa e correta do cirurgião que o vai tratar, devendo ser um especialista com experiência e formação em Cirurgia Plástica e Estética, com uma boa formação de base, de forma a conhecer todos os possíveis riscos de cada cirurgia que realiza, podendo assim evitá-los ou saber tratá-los e orientá-los corretamente caso venham a suceder.

Deve escolher um Cirurgião Especialista que esteja sempre presente para a acompanhar. Infelizmente é cada vez mais frequente a vinda de Cirurgiões de outros Países, sem qualquer controlo de entrada, saída ou permanência, a operar na total clandestinidade, ganhando dinheiro fácil e sem pagarem impostos. Infelizmente quando ocorrem complicações, que são mais frequentes do que é habitual, as pessoas que recorreram a estes cirurgiões já não sabem mais deles, se voltam ou não, e vêem-se muitas vezes com sequelas difíceis ou mesmo irreparáveis.

É muito fácil saber da situação dum Médico ou Cirurgião no nosso País. Basta uma consulta ao Site ou um simples telefonema para a Ordem dos Médicos a perguntar se o seu médico está inscrito na Ordem em Portugal e qual é a sua situação e Especialidade.

Assim diminuem-se muito os possíveis riscos.

Ninguém está interessado em correr riscos desnecessários, nem médicos nem doentes, por isso tudo deve ser bem ponderado e feito como deve ser. Os imprevistos são e serão sempre imprevistos, mas tudo o que for possível prever e evitar deve sê-lo a todo o custo.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Contratação de 15 nutricionistas estava prevista no Orçamento do Estado de 2020
Os bufetes e máquinas de venda automática das escolas públicas passam, já a partir do novo ano letivo, a respeitar novas regras...

Ambas as medidas, incluídas no Orçamento do Estado para 2020, têm como objetivo promover uma alimentação adequada para os mais novos, bem como um estilo de vida mais saudável e, por essa mesma razão, Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas, sublinha que “são absolutamente indissociáveis”. 

“Restringir a venda de géneros alimentícios menos saudáveis deve ser acompanhado com programas de apoio à promoção da alimentação adequada, o que implica investir na contratação de nutricionistas”, acrescenta Alexandra Bento.

A contratação de 15 nutricionistas para o Ministério da Educação estava prevista no Orçamento do Estado de 2020, no entanto, por “inação ou falta de interesse do Governo, estamos há um ano a aguardar a mera abertura do concurso”, avança a bastonária da Ordem dos Nutricionistas.   

O Despacho n.º 8127/2021, publicado em Diário da República esta terça-feira, 17 de agosto, contempla ainda que as regras de disponibilização de alimentos nas escolas públicas devem ser acompanhadas por programas de apoio à promoção e educação para a saúde, desenhados em articulação com as autoridades de saúde. A este respeito a bastonária da Ordem dos Nutricionistas realça que “não se compreende como se poderá levar a efeito este objetivo, pois o número de nutricionistas nos serviços públicos de saúde e nas autarquias é manifestamente insuficiente”. 

 

Relatório INSA
Segundo os dados, hoje, divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), a variante Delta é a variante...

O relatório do INSA revela ainda que “do total de sequências da variante Delta analisadas, 62 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1). Esta sublinhagem tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana 24 (14 a 20 de junho), não tendo sido detetado, de acordo com os dados disponíveis até à data, nenhum caso nas semanas 30 e 31”.

No que diz respeito às variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), estas, revelam os especialistas, mantem uma frequência relativa “baixa e sem tendência crescente”. Além disso, adiantam que não foi detetado nenhum caso destas linhagens nas últimas semanas em análise (semana 30 e 31).

O relatório semanal do INSA sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, refere também que não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile.

Desde abril de 2020, o INSA tem vindo a desenvolver o “Estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19) em Portugal”, com o objetivo principal de determinar os perfis mutacionais do SARS-CoV-2 para identificação e monitorização de cadeias de transmissão do novo coronavírus, bem como identificação de novas introduções do vírus em Portugal.

Até à data, foram analisadas 14.181 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em mais de 100 laboratórios, hospitais e instituições, representando 298 concelhos de Portugal.

Em média, têm sido analisadas 573 sequências por semana desde o início de junho de 2021, provenientes de amostras colhidas aleatoriamente em laboratórios distribuídos pelos 18 distritos de Portugal continental e pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, abrangendo uma média de 121 concelhos por semana.

Pode conhecer o relatório em detalhe, aqui: https://insaflu.insa.pt/covid19/

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 2.118 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 11 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: quatro de 11. Segue-se a região Norte, Centro e Alentejo com duas mortes a cada. O Algarve registou um óbito.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.118 novos casos. A região Norte foi a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 775, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 727 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 265 casos na região Centro, 131 no Alentejo e 174 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 43 infeções e três nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 744 doentes internados, menos 24 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos têm menos dez doentes internados, relativamente ao último balanço: 144.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 3.666 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 945.259 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 43.745 casos, menos 1.559 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.310 contactos, estando agora 52.128 pessoas em vigilância.

O foco desta abordagem é a pessoa, não a doença
A recuperação pessoal, na área da saúde mental, é completa quando a experiência na primeira pessoa é

O conceito de recuperação, particularmente na saúde mental, tem duas valências amplamente estudadas, a clínica e a pessoal. A recuperação clínica, advém essencialmente da experiência dos profissionais e tem no seu foco o tratamento dos sintomas e restabelecimento do normal funcionamento da pessoa. Por sua vez, a recuperação pessoal emerge das vivências das pessoas com comprometimento da saúde mental, diferindo assim de acordo com emoções, valores, objetivos de vida, funções de cada um. A recuperação pessoal almeja a transformação da sua existência, crescimento e descoberta, mais que um retorno à normalidade, é um renascimento de uma nova versão da pessoa dentro dos limites e condicionantes impostos pelo desenvolvimento ou superação da doença mental.

Atualmente, os serviços de saúde mental, estão organizados na direção da recuperação clínica, nesta exposição serão apresentadas as principais diferenças entre esta abordagem mais tradicional e a aposta numa abordagem centrada na recuperação pessoal, fundamentada no guia “100 Modos de apoiar a Recuperação Pessoal: Um Guia para Profissionais da Saúde Mental” – da autoria da Comissão Consultiva para a participação de utentes e cuidadores; Coordenação Nacional para a Saúde Mental.

Uma abordagem centrada na recuperação pessoal, foca-se nos valores, na responsabilidade em todo o processo (mais do que nos profissionais), é orientada para a escolha (mais do que para o controlo extrínseco da situação), despertando o poder sobre a situação. Esta abordagem é humanística, centrada na vida da pessoa e não na sua patologia, no significado pessoal atribuído ao diagnóstico, ao invés do diagnóstico em si.

Os objetivos do Serviço de Saúde Mental são notavelmente mais orientados para a promoção de saúde ou invés de se centrarem no combate à doença. A abordagem centrada na recuperação pessoal, em termos de práticas de trabalho promove maior compreensão, salientando as competências e potencialidades da pessoa, incluindo na análise feita e na totalidade da intervenção, as suas esperanças e sonhos, desvia o foco da descrição da situação, do problema e na redução dos efeitos danosos. O foco desta abordagem é a pessoa, cada uma individualmente, não a doença que apresenta, convergindo assim numa prestação de cuidados diferenciada que reforça o empoderamento e a humanitude de cada pessoa que experiencia a sua saúde mental comprometida.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessões online realizam-se todas as semanas
Da gravidez à maternidade, o que os pais mais desejam é garantir que vivem esta fase com tranquilidade. Há dúvidas que devem...

Como posso aliviar as dores lombares e ter um sono de qualidade na fase final da gravidez? Faz mal se o bebé adormecer na mama? São as questões que vão marcar a sessão online do dia 19 de outubro, cujas inscrições já se encontram disponíveis aqui. A terapeuta Inês Ramos da Clizone vai dar dicas de postura para o último mês e Clementina Almeida, psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain, esclarecerá se adormecer na mama é, afinal, bom ou mau.

Já no dia 24 de agosto, os pais ficarão a saber como identificar os sinais de alerta no recém-nascido, com a pediatra Susana Nobre, que vai explicar o que fazer nesses momentos. Também estará presente a Enfermeira Joana Gonçalves, especialista em saúde materna e obstétrica, para indicar “tudo o que precisa de saber sobre o coto umbilical do seu bebé”. As inscrições gratuitas já se encontram disponíveis aqui.

A prática de exercício físico proporciona benefícios tanto para a mãe como para o bebé, por isso, não podia deixar de ser assunto nas Conversas com Barriguinhas. No dia 26 de agosto (inscrições disponíveis aqui), a fisioterapeuta Sara Magalhães, do Bebé da Mamã, vai demonstrar alguns exercícios de pilates clínico e treino funcional para realizar na gravidez. Nesta sessão, a Enfermeira Núria Durães, especialista em saúde materna e obstétrica, abordará a “muda da fralda e prevenção de assaduras”.

Por fim, a 31 de agosto, vão estar presentes duas especialistas em saúde materna e obstétrica. Para as mamãs que questionam “como sei que vou entrar em trabalho de parto?”, a Enfermeira Clara Aires explicará os sinais aos quais se deve estar atenta. Por sua vez, a Enfermeira Queila Guedes vai indicar “como preparar a chegada do seu bebé. Inscrições disponíveis aqui.

Em todas as sessões, vai ser possível conhecer as potencialidades das células estaminais do cordão umbilical, que apenas podem ser colhidas no momento do parto e que são úteis no tratamento de mais de 80 doenças. E com o apoio de um especialista da Crioestaminal esclarecer todas as dúvidas sobre o processo de guardar ou doar as células estaminais do cordão umbilical do bebé.

Os futuros pais inscritos usufruem da oferta de vales em marcas de puericultura e terão a possibilidade de acederem aos conteúdos da plataforma 24 horas depois da transmissão. No final do mês de agosto, será ainda entregue um conjunto de ofertas para um dos participantes, que, além da subscrição anual do Plano Premium das Aulas de Preparação para o Nascimento 100% Online, com a enfermeira Carmen Ferreira, inclui várias ofertas.

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas portuguesas a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto da sua casa.

Doação
Mais de 37 mil doses de vacinas contra a Covid-19 vão ser doadas a São Tomé e Príncipe, com o objetivo de reforçar o plano...

De acordo com o ministro são-tomense da Saúde, Edgar Neves, as previsões apontam para que as vacinas cheguem no final de agosto, sendo que aquele país africano quer ter pelo menos 70% da sua população vacinada contra a Covid-19 até março de 2022. 

“Até ao momento já vacinámos, com a primeira dose, 32.114 pessoas, e 11.873 com as duas doses”, revelou, anunciando para setembro o arranque da segunda fase de vacinação com a administração da segunda dose para cerca de 19 mil pessoas. 

A representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) em São Tomé e Príncipe, Anie Ancie, considerou que “estes dados de cobertura colocam o país entre os que têm uma alta probabilidade de alcançar a meta da Assembleia Mundial da Saúde de ter 10% da sua população totalmente imunizada até 2021”.

 

Eventos adversos comunicados após vacinação
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse, durante a última semana, que o seu painel de segurança está a investigar se...

Assim, o Comité de Avaliação de Riscos de Farmacovigilância (PRAC) da agência está a analisar se o eritema multiforme pode ser um efeito colateral da Comirnaty e da Spikevax, depois de alguns casos terem sido comunicados à sua base de dados de eventos adversos após a vacinação. O PRAC também está a investigar possíveis ligações com a glomerulonefrite e a síndrome nefrótica, com base em casos relatados após a vacinação na literatura médica, incluindo casos em que as pessoas sofreram uma recaída de condições renais pré-existentes.

A agência não especificou quantos casos das novas condições foram registados, mas disse ter solicitado mais dados e análises às empresas para ajudar o PRAC a avaliar qualquer relação potencial entre elas. A EMA também não fez recomendações para alterar a rotulagem das vacinas.

Recorde-se ainda que no mês passado, a Agência Europeia de Medicamentos concluiu que a miocardite e a pericardite podem ocorrer em casos "muito raros" na sequência da imunização com vacinas baseadas em mRNA, com o PRAC a recomendar que essas condições sejam adicionadas como novos efeitos colaterais nas suas fichas de informação sobre o produto.

A Comirnaty e a Spikevax são atualmente as duas únicas vacinas à base de mRNA autorizadas na União Europeia para prevenir a Covid-19. As outras duas vacinas que receberam luz verde para serem usadas na região são a Vaxzevria da AstraZeneca e a Ad26.COV2.S. da Johnson & Johnson. No início deste ano, ambas as vacinas virais baseadas em vetores estavam ligadas a casos raros, mas graves de coágulos sanguíneos caracterizados por plaquetas baixas.

 

Forte declínio da eficácia contra a variante Delta
A Pfizer e a parceira BioNTech anunciaram, esta segunda-feira, que submeteram dados da Fase I à FDA que apoiam a utilização de...

A medida surge poucos dias depois de a FDA ter dito que permitiria que fossem administradas três doses de vacinas mRNA a certos indivíduos imunocomprometidos para proteção extra contra a Covid-19, mas observou que atualmente não vê a necessidade de administrar injeções de reforço a outras pessoas totalmente vacinadas. Neste momento, a vacina da Pfizer e da Moderna são as únicas duas vacinas contra o coronavírus baseadas em mRNA autorizadas nos EUA para uso de emergência. Ambos são administradas em duas doses, estando a vacina da Pfizer/ BioNTech autorizada para pessoas com apenas 12 anos, enquanto a vacina da Moderna é permitida para aqueles com mais de 18 anos.

Em comunicado, segunda-feira, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse que "os dados que vimos até à data sugerem que uma terceira dose da nossa vacina provoca níveis de anticorpos que excedem significativamente os observados após a toma de duas doses". Bourla tem vindo a sugerido a necessidade de uma terceira dose para manter altos níveis de proteção, especialmente face às variantes emergentes.

Forte declínio da eficácia contra a variante Delta

Um estudo recente não-revisto por pares analisou a eficácia destas duas vacinas, entre milhares de utilizadores no Sistema de Saúde da Clínica Mayo, durante o período de sete meses até julho, durante o qual as variantes Alpha ou Delta eram muito prevalentes. As conclusões enviadas para medRxiv no início deste mês mostraram que ambas ofereceram uma boa proteção contra infeções SARS-CoV-2, com taxas de eficácia de 76% para a vacina da Pfizer/ BioNTech e 86% para a vacina de mRNA da Moderna, respetivamente, bem como contra hospitalizações, onde as taxas foram de 85% e 91,6%, respetivamente.

No entanto, o estudo descobriu que em julho, quando a variante Delta se assumiu como a estirpe dominante, o fosso de eficácia entre as duas vacinas começou a alargar-se. Especificamente, a eficácia contra a infeção SARS-CoV-2 foi consideravelmente menor para o BNT162b2 em 42%, embora a diminuição da proteção tenha sido menos pronunciada para a vacina da Moderna, cuja eficácia caiu para 76%.

Ugur Sahin, presidente executivo da BioNTech, disse que os novos dados de reforço da Fase I "indicam que podemos preservar e até ultrapassar os elevados níveis de proteção contra o vírus de tipo selvagem e variantes relevantes usando uma terceira dose da nossa vacina", acrescentando que isso poderia ajudar a "controlar melhor a propagação das variantes do vírus durante a próxima temporada".

No estudo, os participantes receberam uma dose de reforço de 30-μg de BNT162b2 oito a nove meses após terem a segunda oportunidade. De acordo com a Pfizer e a BioNTech, os resultados mostram que a terceira dose provocou anticorpos neutralizantes significativamente mais elevados contra a estirpe original, em comparação com os níveis observados após as séries primárias de duas doses, bem como contra as variantes Beta e Delta.

Entretanto, os dados da fase III que avaliam a terceira dose são esperados em breve e serão apresentados às autoridades reguladoras globais, incluindo a FDA. A Pfizer e a BioNTech dizem que planeiam procurar um aceno da FDA para a terceira dose em pessoas com 16 anos ou mais, enquanto se aguarda a aprovação da FDA do seu pedido de conversão da autorização de utilização de emergência para o BNT162b2 em plena aprovação – uma decisão que poderá surgir nas próximas semanas.

Lacerda Sales
O Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que 80% dos jovens, entre os 16 e 17 anos, foram...

De acordo com o governante, o processo de vacinação que decorreu n último fim de semana foi um “êxito”. “Na vacinação dos 16 e 17 anos, vacinámos 80% desta faixa e, obviamente, iremos continuar a vacinar todos aqueles que faltam», afirmou.

Para o Secretário de Estado, a adesão dos jovens daquelas idades “foi uma grande lição de maturidade”, sublinhando esperar que “essa lição de consciência cívica e de maturidade se transmita agora também para as faixas mais jovens, dos 12 aos 15, que vão ser vacinadas pela primeira vez nos dois fins de semana subsequentes”.

“Dada esta consciência e esta maturidade da nossa população, (esperamos) que possam também ser dois fins de semana de grande adesão», reforçou, indicando que o Governo tem já um «bom indicador”, nomeadamente o facto de 150 mil jovens dos 15 e 16 anos já terem feito o seu agendamento, apesar de se estar ainda no início da semana.

“Além do autoagendamento, teremos também agendamento central e casa aberta, que facilitarão a vacinação destas faixas etárias”, acrescentou.

 

Opinião
As áreas de implementação de Inteligência Artificial (IA) estão a crescer rapidamente.

Esta tecnologia tem o potencial de transformar muitos dos processos já implementados, desde o atendimento do doente à otimização dos processos administrativos. Contudo, no processo de diagnóstico iremos assistir a uma verdadeira revolução. A IA pode ter um desempenho tão bom ou melhor que os atuais métodos de diagnóstico, não os substituindo, mas auxiliando-os, possibilitando resultados mais precisos e com maior rapidez. Além disso, a capacidade de comparar os resultados de um doente com uma base de dados de milhares de resultados, pode possibilitar que o sector da saúde funcione numa base mais preventiva e definindo novas abordagens de tratamento para os pacientes.

A IA está a tornar-se sinónimo de suporte e eficiência na comunidade médica. De uma tecnologia vista com suspeita, uma vez que as alegações iniciais apontavam para a substituição dos profissionais de saúde, a IA passou a ser encarada como uma nova forma de ver e apoiar o diagnóstico de forma mais rápida e que nunca “precisa de dormir”. A inteligência artificial em diagnósticos médicos e cuidados de saúde fornece aos profissionais de saúde e instalações médicas sobrecarregadas, um suporte fiável, ajudando a minimizar a pressão de trabalho e maximiza a eficiência dos profissionais

O desenvolvimento de dispositivos de diagnóstico que utilizam IA e IoT (Internet of Things) agiliza o processo e permite um acompanhamento remoto dos doentes mesmo em locais onde os serviços de apoio ao diagnóstico médico são escassos ou de difícil acesso.

A utilização de IA e IoT, permite diminuir fortemente os custos de realização de diversos testes, além de também reduzir o tempo de espera na obtenção de resultados, mantendo altos padrões de qualidade e a garantia do acompanhamento de equipas de biomédicos em tempo real.

Neste sentido, para criar um ecossistema de desenvolvimento da IA em saúde é muito importante trabalhar em rede e envolver profissionais de saúde, doentes e tecnologia na

procura de soluções eficazes e de alto rigor clínico. Através destas redes de cooperação será possível criar confiança entre a indústria tecnológica e a comunidade médica.

A IA no diagnóstico médico, auxilia e acelera a tomada de decisões médicas, de gestão, administração e fluxos de trabalho. Pode ser usada para diagnosticar diversas patologias, sinalizar anomalias, ajudar os profissionais de saúde a priorizar mais rapidamente casos com risco de vida, diagnosticar arritmias cardíacas, prever resultados de derrames e ajudar na gestão de doenças crónicas ou agudas.

Os benefícios que a IA traz, em particular para clínicas e hospitais, são imensos, e vão desde a otimização de recursos, deteção de fraudes, como prescrição indevida de medicamentos, monitorização do paciente (sinais vitais podem ser verificados e controlados remotamente), deteção de patologias em exames, priorização de pacientes e consequente redução do de espera em casos considerados graves, otimização do trabalho dos profissionais de saúde, até à redução de custos (com a redução de comorbilidades, otimização do uso de recursos, redução de perdas de medicamentos/vacinas devido a prazos de validade), entre outros.

Nos últimos anos, a inteligência artificial usada no diagnóstico, tem-se revelado como uma promessa imensa na mudança dos padrões de atendimento médico, ao mesmo tempo em que reduz as pressões extremas sentidas pela área da saúde e em especial, na área do diagnóstico.

De acordo com o Committee on Artificial Intelligence (CAHAI) e o Conselho Europeu, a inteligência artificial está a ser usada como uma ferramenta valiosa, no apoio à luta contra a pandemia que afetou o mundo desde o início de 2020. A imprensa e a comunidade científica fazem eco às grandes esperanças que a ciência de dados e a IA possam ser usados para enfrentar o COVID-19 e "preencher as lacunas" ainda deixadas pela ciência.

Um ponto em comum entre a Inteligência Artificial e a pandemia do coronavírus é que ambas, por motivos bem diferentes, têm sido descritas como aceleradoras de futuros. E acelerar, foi justamente o objetivo das empresas que têm vindo a desenvolver modelos de IA, que permitem tornar mais rápido o processo de diagnóstico de pacientes com suspeita de Covid-19.

Os serviços de saúde, não são sustentáveis para os desafios futuros que se avizinham, desse modo, o sector necessita de metodologias e ferramentas digitais complementares.

A IA já está a promover grandes mudanças na maneira como determinados processos funcionam e no modo como pessoas e empresas se relacionam com a tecnologia. De forma muito mais rápida, intuitiva e inteligente, os processos dotados de IA são capazes de interpretar dados buscando respostas para os mais diferentes problemas e questões, auxiliando médicos e profissionais de saúde no desempenho das suas funções.

Em suma, a utilização da Inteligência Artificial na área da saúde irá tornar os serviços médicos mais sustentáveis, e melhorar os cuidados de saúde em geral para todos, num futuro próximo.

Prof. Susana de Almeida -  Scientific Manager Pantest Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS-FF) Unidade de Investigação Multidisciplinar em Biomedicina (UMIB) Grupo de Biologia e Genética da Reprodução/Medicina Celular e Molecular (BGR/MCM); Universidade do Porto (UP) – Researcher

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
75% da diversidade genética das culturas foi perdida
“RADIANT: realizando cadeias de valor dinâmicas com culturas subutilizadas” é o novo projeto europeu coordenado pelo Centro de...

Marta Vasconcelos, investigadora do Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF/ESB/UCP) e coordenadora do projeto RADIANT, afirma que “no último século, 75% da diversidade genética das culturas foi perdida. Existem cerca de 259.000 espécies de plantas, das quais 50.000 são comestíveis (sendo 150-200 realmente consumidas), e apenas três fornecem 60% das calorias e nutrição da dieta humana (milho, arroz e trigo). Este cenário é o culminar de um processo que começa logo ao nível da produção local de alimentos mais diversificados, pois os obstáculos são muitos.”  

É com a finalidade de reduzir estes obstáculos e de tornar possível um aumento da diversidade de culturas, refletida nos alimentos consumidos pelos cidadãos, que o RADIANT se propõe, através de uma abordagem baseada na "Teoria da Mudança", a criar ferramentas que preservem a agrobiodiversidade, tornando possível a diversificação da disponibilidade de alimentos produzidos localmente. Ao promover culturas subutilizadas, que incluem uma mistura de espécies pouco produzidas, como as leguminosas, ou variedades mais antigas e “esquecidas” de culturas mais comuns, como o trigo, milho, cevada ou tomate, a ambição do RADIANT é reduzir a ‘lacuna de produção’ entre as culturas mais populares e as subutilizadas, e a ‘lacuna nutricional’ - entre os alimentos mais consumidos, e os alimentos mais necessários para uma dieta saudável. A investigadora coordenadora do projeto refere, também, que, a par destes objetivos, se pretende “garantir um desenvolvimento económico e social justo para todos os intervenientes das cadeias de valor.”  

Projeto Europeu RADIANT em números 

O projeto europeu “RADIANT - Realizando Cadeias de Valor Dinâmicas com Culturas Subutilizadas”, coordenado pelo Centro de Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica no Porto, envolve 29 entidades de 12 países - Portugal, Eslovénia, Reino Unido, Hungria, Espanha, Grécia, Itália, Alemanha, Irlanda, Bulgária, Países Baixos, Chipre – e conta ainda com a Food and Agriculture Organization (FAO) das Nações Unidas como parceira.  

Com o projeto europeu RADIANT pretende-se demonstrar transições bem-sucedidas para sistemas inclusivos de agrobiodiversidade; realizar programas de melhoramento para que as culturas subdesenvolvidas sejam mais competitivas; testar as melhores práticas agrícolas que maximizem a  sua produção sustentável; ampliar o seu reconhecimento ambiental, social e nutricional, através da caracterização dos seus múltiplos benefícios; oferecer soluções para a sua integração em cadeias de valor rentáveis, com base em inovações políticas, sociais e de governança; capacitar a sociedade para integrar estes alimentos nas suas dietas. 

Com uma duração de 4 anos e um financiamento acima dos 5.9 milhões de euros através do H2020, o projeto conta com 20 explorações agrícolas piloto, as chamadas “explorações AURORA”, que abrangem as diferentes agroecologias em toda a Europa, e onde boas práticas serão testadas e demonstradas. Marta Vasconcelos explica ainda que “para a concretização do projeto, serão, também, recrutados 45 agricultores participativos para facilitar a integração destas culturas subutilizadas, realizando uma gestão adaptativa da agrobiodiversidade através de ferramentas construídas pelo próprio projeto.”   

Dermatologia
A Acne Vulgar é um distúrbio cutâneo muito comum na adolescência, mas que, em alguns casos, se pode

A acne não se manifesta de igual forma em todas as pessoas. Podem existir apenas imperfeições retencionais, conhecidas por comedões abertos e fechados ou também imperfeições inflamatórias, como pápulas e pústulas.

Embora não sendo grave, a acne apresenta um impacto psicológico importante, dada a idade dos jovens afetados. Esse impacto é, de um modo geral, de curto prazo, mas deve ser acompanhado pois existe o risco de se tornar grave, acompanhando-se de diminuição da autoestima que pode conduzir ao afastamento social ou à depressão.

Existe o mito de que não vale a pena tratar a acne e de que ela deve seguir o seu curso! Esse mito não corresponde à realidade porque, sem tratamento, muitos casos de acne irão apresentar uma evolução desfavorável com risco de lesões permanentes. Por outro lado, o tratamento é com frequência muito eficaz e permite uma melhoria da autoestima.

Se não tratada, a acne pode dar origem a cicatrizes inestéticas ou mesmo desfigurantes, as quais são, por si próprias, difíceis de tratar. Essa evolução será tanto mais rara quanto mais precoce for o início do tratamento.

O tratamento da acne baseia-se na redução na produção de gordura, na aceleração da renovação das células da pele e no controlo da infeção.

O tratamento para cada caso de acne deverá ser decidido pelo médico dermatologista. Muitos dos medicamentos disponíveis podem apresentar efeitos secundários e, por isso, é importante definir o tratamento mais adequado a cada caso.

Por esta razão, gostaria de lhe dar 10 dicas em relação ao tratamento da acne:

  1. Tenha uma boa higiene de vida diária do ponto de vista alimentar (refeições variadas e com horários regu­lares) e de descanso (horas de sono suficientes) e tente controlar, tanto quanto possível, os níveis de ansiedade.
  2. Use cosméticos e bases faciais testadas dermatologicamente e com a expres­sa menção oil-free.
  3. Lave o rosto 2 vezes por dia com um gel apropriado, nomeadamente com agentes anti-irritantes, não-oclusivos e seborreguladores.
  4. Os cremes com peróxido de benzoílo e derivados de vitamina A são os mais eficazes no tratamento de formas de acne leve e impedem a sua recorrência.
  5. Os antibióticos orais podem ajudar no controle de formas de acne leve a moderadas em combinação com produtos de aplicação tópica.
  6. A isotretinoína oral em doses baixas é o “tratamento estrela” da acne.
  7. Por vezes existe a necessidade de se efetuar mais de um ciclo de isotretinoína oral para obter a cura final.
  8. Tratamentos com laser e certos peelings químicos são úteis para certos casos resistentes de acne.
  9. Em muitos casos, contracetivos orais (p.e. ciproterona) ajudam a controlar a acne em mulheres jovens.
  10. As cicatrizes de acne melhoram muito combinando laser ablativo com injeções de ácido hialurónico.

Em resumo, se tem acne, vá ao seu dermatologista. Embora não haja nada revolucionário que tenha aparecido nos últimos anos em relação ao seu tratamento, o uso combinado e prudente de diferentes técnicas e fármacos traduz-se numa taxa de cura de cerca de 95% dos casos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Necessárias intervenções não farmacêuticas
A disponibilidade de vacinas fornece uma solução promissora para conter a pandemia coronavírus. No entanto, não é claro se e...

De acordo com um estudo realizado por cientistas do Instituto de Genómica de Pequim da Academia Chinesa de Ciências, a vacinação por si só não pode parar a pandemia em alguns cenários e as intervenções não farmacêuticas são necessárias para complementar a vacinação e acelerar o fim da pandemia.

No seu trabalho, publicado na revista 'Quantitative Biology', o estudo desenvolveu um modelo epidémico para explorar a dinâmica da pandemia em cenários de vacinação e de intervenções não farmacêuticas, explicitamente parametrizando fatores-chave relacionados com a vacinação, incluindo a duração da imunidade, a eficácia da vacinação e a taxa diária de vacinação, etc.

O modelo foi aplicado ao número diário de casos confirmados de Israel e dos Estados Unidos para explorar e prever tendências sob a vacinação com base nos seus atuais estados epidémicos e medidas de intervenção.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de 1.135 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 11 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: quatro de 11. Segue-se a região Centro, Alentejo e Algarve com duas mortes a cada. A região Norte registou um óbito.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 1.135 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 411, seguida da região norte com 376 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 93 casos na região Centro, 29 no Alentejo e 151 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 30 infeções e 45 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 768 doentes internados, mais 24 que ontem.  No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm menos três doentes internados, relativamente ao último balanço: 154.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 1.187 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 941.593 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 45.304 casos, menos 63 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.413 contactos, estando agora 53.438 pessoas em vigilância.

Vacinação contra a Covid-19
Segundo dados da task force da vacinação contra a Covid-19, até às 18h50 de domingo, foram vacinados mais de 153 mil jovens com...

A task force relembra ainda que, a partir de hoje, a modalidade «Casa Aberta» passa a estar disponível para os utentes elegíveis com idade igual ou superior a 16 anos.

Quanto à vacinação dos jovens com idades entre os 12 e 15 anos, até às 23h59 de 14 de agosto “foram realizados mais de 159 mil pedidos de agendamento para os dias 21, 22, 28 e 29 de agosto”. Os jovens desta faixa etária que não tenham feito o autoagendamento “irão receber um SMS de agendamento, à semelhança do procedimento que foi efetuado pelos jovens dos 16 e 17 anos”.

Além disso, vai “ser aberto um novo período de autoagendamento para os jovens dos 12 aos 15 anos”.

Para usufruir do sistema de senha digital da modalidade «Casa Aberta» é necessário que o utente aceda ao portal criado para o efeito e tire uma senha no próprio dia em que pretende ser vacinado, obrigatoriamente para um centro de vacinação localizado no seu concelho de residência.

Na solicitação da senha digital, o utente deve antecipadamente verificar se o centro de vacinação pretendido tem o semáforo verde, consultando essa informação no portal da afluência.

 

 

 

Estudo
Novas evidências mostram que os doentes com síndrome de Covid de longa duração apresentam valores mais altos de coagulação...

Para entender o papel da coagulação sanguínea no desenvolvimento desta síndrome, os investigadores examinaram 50 pacientes com sintomas de Covid de longa duração e descobriram que os marcadores de coagulação eram significativamente elevados no sangue de pacientes com síndrome de pós-Covid, ou Covid de Longa Duração, quando comparados com indivíduos saudáveis.

Estes marcadores de coagulação mostraram ser mais elevados nos doentes que necessitavam de hospitalização. Por outro lado, descobriram que mesmo aqueles que eram capazes de gerir a sua doença em casa ainda tinham marcadores de coagulação persistentemente altos.

Os investigadores observaram que a coagulação mais alta estava diretamente relacionada com outros sintomas da síndrome pós-Covid, tais como a redução da aptidão física e fadiga. Apesar de os marcadores da inflamação terem voltado aos níveis normais, este aumento do potencial de coagulação ainda estava presente em pacientes com a Covid de longa duração, explicam.

"Uma vez que os marcadores de coagulação se mantiveram elevados enquanto os marcadores de inflamação voltaram ao normal, os nossos resultados sugerem que o sistema de coagulação pode estar envolvido na causa principal da síndrome de Covid de longa duração", disse Helen Fogarty, autora principal do estudo, ICAT Fellow e estudante de doutoramento no Centro Irlandês de Biologia Vascular na RCSI School of Pharmacy and Biomolecular Sciences.

“Compreender a causa principal de uma doença é o primeiro passo para o desenvolvimento de tratamentos eficazes", disse o professor James O'Donnell, Diretor do Centro Irlandês de Biologia Vascular, RCSI e Hematologista Consultor no Centro Nacional de Coagulação do Hospital de St James, em Dublin.

"Milhões de pessoas já estão a lidar com os sintomas desta síndrome, e mais pessoas desenvolverão Covid de longa duração à medida que as infeções entre os não vacinados continuam a ocorrer. É imperativo que continuemos a estudar esta condição e a desenvolver tratamentos eficazes”, alertou.

 

XVI Congresso Nacional de Podologia realiza-se nos dias 3 e 4 de setembro de 2021
A Associação Portuguesa de Podologia (APP) vai realizar o XVI Congresso Nacional de Podologia, nos dias 3 e 4 de setembro de...

“Ao longo dos anos, temos concentrado todos os esforços na organização do maior e mais conceituado evento da especialidade: o Congresso Nacional de Podologia. Convidamos os podologistas a participar, de forma segura e ativa, nos temas atuais e de grande impacto nas nossas vidas e na nossa atividade profissional. Acreditamos que esta é uma oportunidade única, que permite a partilha de experiências e conhecimentos”, refere Manuel Portela, presidente da APP.

Nestes dois dias, os participantes têm acesso às últimas atualizações científicas sobre temáticas respeitantes às áreas da Podiatria Infantil, Dermopodiatria, Podiatria Desportiva, Biomecânica e Ortopodiatria, Podiatria Clínica, Podiatria Cirúrgica e do Pé Diabético.

Informações e inscrições em: www.xvicongressonacionalpodologia.admeus.pt

 

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