Joint Commission International (JCI)
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) renovou a Acreditação Internacional de Qualidade, como Centro Médico...

O procedimento de avaliação a que o CHUCB foi sujeito, no âmbito da Acreditação Internacional de Qualidade decorreu em formato virtual, face aos condicionalismos decorrentes do contexto pandémico, tendo a equipa externa de auditores, formada por dois médicos, uma enfermeira e um administrador, examinado 1300 parâmetros, divididos em três grandes grupos: Padrões Centrados no Doente, Padrões para a Gestão das Organizações de Saúde e Padrões de Centro Médico Académico, cujo resultado confirmou que o CHUCB cumpre os critérios e orientações internacionais de qualidade ao nível dos cuidados prestados no atendimento do doente, no campo da investigação e ensino das ciências da saúde, bem como na gestão organizacional.

De destacar que o CHUCB assegurou a manutenção do selo máximo de qualidade emitido pela JCI, num ano em que o Manual de Padrões de Acreditação da JCI para Hospitais foi atualizado com a 7ª Edição publicada a janeiro de 2021, englobando parâmetros mais direcionados e rigorosos no grau de exigência.

Acreditado pela JCI desde 2010, "o CHUCB assumiu sempre este compromisso em equipa, consciente que o cumprimento dos indicadores e padrões de excelência só são possíveis pela cultura de cooperação institucional, elevado empenho, dedicação e profissionalismo de todos os Colaboradores, em particular daqueles que mais diretamente estão envolvidos no contínuo processo de Acreditação e Certificação da Instituição".

O Certificado de Acreditação agora obtido vigora entre 15 de julho de 2021 e 14 de julho 2024, constituindo o reconhecimento do mérito, envolvimento e profissionalismo dos Colaboradores do CHUCB, mas também um referencial de confiança e segurança para os doentes e toda a comunidade.

 

Segundo dois estudos internacionais
Os defeitos no gene TLR7 em pessoas com menos de 60 anos e a presença de autoanticorpos contra os interferões do tipo I nos...

De acordo com o primeiro dos estudos, os doentes com mutações ou deficiências no gene TLR7 são mais propensos a obter um diagnóstico mais grave, e até mesmo crítico, de Covid-19. Sobretudo, os homens com menos de 60 anos.

TLR7 é um gene no sistema imunitário que contribui para a produção de interferões do tipo I (IFN-I), chave para dar uma resposta imune contra SARS-CoV-2. Se este sofre de um defeito ou mutação, explicam os investigadores, maiores as hipóteses de adoecer gravemente.

Por outro lado, e uma vez que se trata de um gene que está no cromossoma X, isto pode explicar por que motivo os homens têm pior prognóstico em comparação com as mulheres.

Ao todo, este estudo analisou 1.202 doentes, entre 0s 7 e os 70 anos, 20 dos quais apresentaram deficiências no TLR7 e não sofreram diagnósticos ou doenças graves anteriores.

O segundo estudo baseou-se na experiência de que a idade é o principal fator de risco para a Covid-19 e os dados que mostram que o risco de hospitalização e morte por pneumonia duplica a cada 5 anos. Tendo-se confirmado que o aumento deste risco se explica, em parte, pela presença de autoanticorpos contra o tipo I IFN, isto é, o desenvolvimento de uma resposta autoimune contra interferões do tipo I por si só.

Segundo os investigadores, no geral, 13,6% dos doentes com Covid-19 têm este tipo de autoanticorpos. Acima dos 80 anos, a percentagem aumenta para 20%.

Os investigadores estudaram amostras de sangue de 3.595 doentes Covid-19 críticos hospitalizados, 623 doentes graves, 1.639 doentes com infeção leve ou assintomática, e 34.159 indivíduos saudáveis.

 

Equidade da vacina em risco
Perante a decisão de alguns países desenvolvidos avançarem com uma terceira dose da vacina contra a Covid-19, a OMS já veio a...

"Tal como os nossos esforços parecem estar a falhar, África está a encontrar ventos contrários. Os movimentos de alguns países a nível global para introduzir doses de reforço ameaçam a promessa de um amanhã melhor para África", disse a diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti.

"Ao acumular vacinas, alguns países ricos estão, francamente, a fazer troça da equidade da vacina", acrescentou.

A situação das vacinas, apontou, “já é altamente desigual” a nível global, e por isso a prioridade tem de ser vacinar os 1,3 mil milhões de africanos, cujos países estão muito atrasados em termos de cobertura e acesso.

Os países ricos, conclui, já deram, em média, 103 doses de vacinas por cada 100 habitantes, ao passo que em África esse número é de apenas seis.

No inicio da semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha considerado “inconsciente” que alguns países estejam a contemplar um reforço da vacina para além da segunda dose, “quando tantas pessoas continuam desprotegidas”.

 

Através do telemóvel ou computador
A SYNLAB lançou a SYNLAB Access, uma app que permite marcar testes COVID-19 PCR e antigénios, através do telemóvel ou...

A marcação pode ser efetuada para o próprio ou para toda a família. Para encontrar a unidade mais próxima de si, basta ativar a geolocalização ou colocar a sua morada preferencial, e serão apresentados os km de distância, bem como a primeira vaga disponível para cada unidade SYNLAB. O pagamento também pode ser efetuado na app, diminuindo assim o tempo de espera no dia de realização do teste.

Os resultados estão disponíveis em português, inglês e outros 4 idiomas. A app permite ainda consultar os resultados do seu teste COVID-19 e/ou dos testes de toda a sua família, fazer download dos certificados para impressão (no computador) ou adicionar os certificados de resultado diretamente à Wallet (no telemóvel), junto do cartão de embarque, para um embarque mais rápido em caso de viagem. No telemóvel, os resultados são apresentados com QR Code, conforme exigido para entrar em alguns países como o Dubai.

Para instalar a app no seu telefone, basta pesquisar SYNLAB Access na Apple Store (IPhone) ou Play Store (Android). Se quiser efetuar registo ou login no seu computador, basta aceder a https://www.synlab.pt/covid-19/marcacoes.

 

 

Universidade de Oxford
Um estudo da Universidade de Oxford mostra que a vacina da Pfizer perde a sua eficácia contra a variante Delta antes da vacina...

A análise realizada um grupo de investigadores de Oxford mostra que, no caso de infeções com elevada carga viral, um indivíduo que recebeu a segunda dose de Pfizer, um mês antes de ser infetado, tem 90% de proteção contra a variante Delta, quando comparado a um individuo não vacinado. Esta percentagem cai para 85% dois meses após a vacinação e 78% em três meses.

Segundo os dados divulgados agora, no caso vacina da AstraZeneca, os vacinados com duas doses gozam de 67% de proteção contra a variante Delta um mês após a vacinação, 65% dois meses depois e 61% três meses depois.

Em todo o caso, os especialistas defendem que "a eficácia global das duas vacinas continua muito elevada".

Para chegar a estes dados, a equipa de peritos da Universidade de Oxford examinaram amostras recolhidas de mais de 700.000 doentes, entre dezembro de 2020 e agosto de 2021.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.554 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 12 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis de 12. Segue-se a região Norte com quatro, Algarve e Açores com um óbito cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.554 novos casos. A região Norte foi aquela que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 931, seguida da região Lisboa e Vale do Tejo com 794 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 339 casos na região Centro, 125 no Alentejo e 279 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 48 infeções e 38 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 688 doentes internados, menos sete que ontem.  No entanto, as unidades de cuidados intensivos têm mais dois doentes internados, relativamente ao último balanço: 141.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.238 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 949.703 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 44.809 casos, mais 304 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 304 contactos, estando agora 50.709 pessoas em vigilância.

Plano de Vacinação Covid-19
Embora o autoagendamento para vacinação contra a Covid-19 estivesse reservado para os jovens entre os 12 e os 15 anos, o...

Esta decisão, referiu Graça Freitas, teve que ver com o facto de haver menos inscritos do que os desejados nestas faixas etárias.

Em entrevista à RTP, a Diretora Geral da Saúde, referiu que apesar de existirem mais de 160 mil destes adolescentes inscritos é preciso mais. “No total são cerca de 410 mil. Foi um autoagendamento, apesar de tudo, positivo, mas é preciso expandi-lo e depois haverá outras metodologias para continuar a captar estas pessoas", explicou.

Segundo avançou, os jovens que se inscrevam nos próximos três dias podem ser vacinados no fim de semana de 28 e 29 de agosto.

Entre dia 21 e 22 de agosto, ou seja, no próximo fim de semana vão começar a ser vacinados os primeiros utentes dos 12 aos 15 anos de idade que na semana passada agendaram para estes dias.

No entanto, a modalidade “Casa aberta” mantem-se para essa mesma faixa etária.

A partir de 22 de agosto, o autoagendamento ficará disponível para todos os utentes com idade igual ou superior a 16 anos, que podem fazer a marcação através do 'site'.

No que respeita às segundas doses de vacina para os menores entre 12 e 15 anos, estão vão ser administradas nos fins de semana de 11/12 e 18/19 de setembro, para que processo de vacinação desta faixa etária fique concluído antes do início do ano letivo.

A recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos foi conhecida no passado dia 10 de agosto, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que existam doenças de risco para a covid-19.

Graça Freitas pede que pais tenham confiança na vacina

Em entrevista à RTP, Graças Freitas admitiu que “não há risco zero” e há “algumas reações adversas”, mas sublinhou que, no caso dos adolescentes, esses riscos (especificamente de miocardites e pericardites) são “extremamente raros” e têm “uma evolução benigna”, de acordo com os dados e a experiência já disponíveis.

Assim a responsável da DGS apelou aos pais que tenham confiança na vacina. “Neste momento, podemos dizer com confiança que o benefício supera as reações adversas”, frisou.

“Nenhum de nós tem imunidade se não contrair a doença ou se não se vacinar. E é preferível ser vacinado do que contrair a doença”, sublinhou

 

 

Estudo
Segundo um estudo cerca de metade dos estudantes universitários portugueses apresentaram sintomas de depressão ou ansiedade...

Com o objetivo de perceber os efeitos do confinamento nos alunos do ensino superior em Portugal, a pesquisa realizada por quatro investigadores de universidades de Lisboa, Porto, Minho e Algarve, veio também demonstrar que os universitários têm sido marginalizados.

Citada pelo Diário de Notícias, Sónia Gonçalves, psicóloga, investigadora e professora na Universidade de Lisboa e também coordenadora da investigação, explica que se falou na implementação de medidas e apoios para outros níveis de ensino, mas não para os alunos do ensino universitário. “Essas questões foram remetidas para a autonomia universitária, mas há alunos sem computador e acesso à internet no ensino superior”, afirma.

De modo a perceber como a pandemia impactou este grupo, os especialistas criaram um inquérito online, ao qual responderam 694 estudantes, na sua maioria mulheres, solteiros e com uma média de 24 anos. Segundo os dados apurados, cerca de metade (50,6%) mostravam sintomas de ansiedade moderados a severos e um quarto (25,9 %) apresentaram sinais de depressão.

Segundo a investigadora, tal como a generalidade a população, os estudantes universitários estavam ansiosos e stressados com o aparecimento de uma doença grave, bem como, com a “incerteza quanto ao desenrolar do curso”, nomeadamente as aulas e as avaliações.

Estas dificuldades, aponta o estudo, foram mais sentidas por quem iniciava o percurso académico e pelas mulheres, sobretudo nas áreas de Direito, Ciências Sociais e Serviços. Este facto, esclarece, “poderá ter que ver com a forma como a universidade geriu a pandemia”.

A investigação avaliou também a relação entre alunos e docentes, sendo que a maioria do estudantes referiu esta satisfeita com o apoio que recebeu dos docentes.

“Este apoio funciona como mecanismo de proteção e diminui os níveis de ansiedade, tem um papel importante na adaptação dos estudantes nesta fase de pandemia”, adianta salientanto que “os alunos que sentiram mais ansiedade foram aqueles que tiveram menos apoio por parte dos professores. Não se valoriza muito a aproximação do professor no ensino superior, mas tem um papel importante”.

 

Estudo
Segundo os dados divulgados por uma organização israelita - HMO -, uma terceira dose da vacina BNT162b2 da Pfizer e da BioNTech...

O Serviço de Saúde Maccabi, que cobre cerca de um quarto da população do país, comparou 149.144 pessoas que receberam três doses da vacina de mRNA da Pfizer há pelo menos sete dias, contra 675.630 outras que receberam apenas duas doses, entre janeiro e fevereiro. Cerca de 37 pessoas testaram positivo para o coronavírus após a terceira inocolação, em comparação com 1064 casos positivos entre indivíduos vacinados com as duas doses prevista inicialmente. No entanto, o serviço de saúde não especificou a gravidade dos casos ou se os doentes tinham alguma condição subjacente.

O investigador que liderou o estudou, Anat Ekka Zohar, revela que "a vacina voltou a provar a sua eficácia”, além de demonstrar “proteção contra a variante Delta”. Assim, o investigador afirma que uma terceira dose “é a solução para conter o surto atual”.

Israel começou a administrar terceiras doses a pessoas com mais de 60 anos. No final da semana passada passou a vacinar os a faixa etária acima dos 50 anos.

Esta semana, o comité consultivo para o controlo epidémico e vacinas coronavírus vai reunir-se para discutir se dá às pessoas até aos 40 anos uma terceira dose.

A Pfizer e a BioNTech alertaram que a eficácia da vacina diminui ao longo do tempo

As empresas reportaram dados da Fase I esta semana que mostram que um reforço extra provoca anticorpos neutralizantes significativamente mais elevados contra a estirpe original do SARS-CoV-2, bem como contra as variantes Beta e Delta, quando comparado com as duas doses previstas. 

Recorde-se que a FDA disse, na semana passada, que permitiria que fossem administradas três doses de vacinas mRNA a pessoas imunocomprometidas, observando, no entanto, que atualmente não vê a necessidade de administrar injeções de reforço a outras pessoas totalmente vacinadas. Em todo o caso, relatórios recentes que citam fontes não identificadas dizem que os peritos em saúde dos EUA recomendariam que todos os americanos recebessem reforços da vacina Covid-19 oito meses após a sua segunda dose.

Quais os parâmetros a avaliar
O peso está relacionado com a saúde.

Comecemos por verificar como se calcula o peso ideal, ou saudável. Para calcular o peso ideal ou saudável, utiliza-se normalmente o cálculo do índice de massa corporal (IMC), que classifica o peso em quatro categorias: peso abaixo do ideal (valores de IMC inferiores a 18,5), peso normal (IMC entre 18,5 e 24,9), sobrepeso (IMC entre 25 e 25,9) e obesidade (IMC superior a 30). No entanto, o IMC apenas considera o peso e a idade, tendo em conta a altura. Não avalia a massa muscular, a proporção de osso e massa gorda. Por exemplo, uma pessoa com uma massa muscular elevada e pouca massa gorda (como um atleta ou um bodybuilder) terá um IMC superior a uma pessoa com bastante massa gorda e pouca massa muscular. Isto acontece porque o músculo é quatro vezes mais denso que a gordura, o que leva a que o IMC seja um cálculo indicativo, e comprovando que a avaliação do peso ideal e saudável deve ser efetuada tendo em consideração outros parâmetros adicionais.

E quais são esses parâmetros adicionais? A medição do perímetro abdominal é um dos parâmetros que deve complementar o cálculo do IMC. O perímetro abdominal, quando avaliado de forma isolada, não define a nossa saúde. Mas quando associado a uma avaliação completa é indicativo de doenças como hipertensão arterial, diabetes, obesidade e hipercolesterolemia. O desejável é ter um perímetro abdominal inferior a 94 cm nos homens, e 80 cm no caso das mulheres. O peso ideal e saudável deve ter também em consideração a avaliação do estilo de vida, na qual se inclui o historial familiar de hipertensão arterial, diabetes e doença cardiovascular prematura, hábitos de tabagismo, sedentarismo e avaliação de parâmetros bioquímicos (análises) de monitorização da saúde. Na avaliação de parâmetros bioquímicos inclui-se o nível de açúcar no sangue, colesterol total (com discriminação do colesterol “bom” e colesterol “mau”), avaliação do funcionamento da tiroide, entre outros.

Então, por onde podemos começar? Os laboratórios SYNLAB disponibilizam um Check-up Peso Ideal, que visa ajudar a controlar as oscilações de peso e a manter ou alcançar o seu peso ideal. Este rastreio avalia o funcionamento da tiroide (de forma a determinar se esta tem alguma relação com as oscilações de peso), a probabilidade de diabetes e a capacidade do metabolismo associado à saciedade (metabolismo rápido ou lento). É importante a avaliação dos resultados por um nutricionista ou médico assistente. É importante referir que este é um peso individual, e deve ser avaliado mediante o estilo de vida e as características individuais! A alimentação é uma premissa importante e pressupõe a ingestão variada e equilibrada de alimentos, proporcionando a energia necessária e o bem-estar ao longo do dia. Acima de tudo sinta-se bem, seja saudável! 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Um estudo pioneiro, feito em ratinhos, revela novas alternativas terapêuticas para reduzir as reservas de gordura visceral, que...

Existe uma relação entre a obesidade e pelo menos 13 tipos de cancro, incluindo dois dos mais prevalentes (cancro da mama e cancro coloretal), bem como doenças cardiovasculares que continuam a ser uma das principais causas de morte em todo o mundo.

O tipo mais prejudicial de obesidade é causado pela acumulação excessiva da chamada gordura "profunda". Ao contrário dos depósitos de gordura localizados diretamente sob a pele, os depósitos de gordura “profunda” ou visceral encontram-se dentro da cavidade abdominal, envolvendo órgãos vitais. Em quantidades normais, a gordura visceral é útil para o desempenho de várias funções fundamentais, como a reprodução. No entanto, quando é em excesso, produz níveis prejudiciais de proteínas e hormonas que afetam negativamente os tecidos e órgãos próximos.

“O excesso de gordura visceral para além de muito perigoso é também muito difícil de eliminar”, explica Henrique Veiga-Fernandes, investigador principal e codirector da Champalimaud Research, em Portugal. “Neste projeto, a nossa equipa propôs-se a explorar os mecanismos que o reduzem naturalmente, na expectativa de descobrir potenciais aplicações clínicas”.

O trabalho de exploração da equipa provou ser um êxito. Os resultados do estudo, realizado em ratinhos e publicado hoje (18 de Agosto) na revista Nature, apresentam aquele que é o primeiro processo neuro-imune conhecido, através do qual sinais cerebrais comandam a função imunológica nos depósitos de gordura visceral. Esta descoberta oferece novas abordagens ao combate à obesidade e às doenças a ela associadas.

Aprofundar a investigação da gordura "profunda"

A gordura visceral pode aparentar ser uma massa amarela uniforme, mas na verdade é um tecido complexo e heterogéneo. Para além das células de gordura, contém também fibras nervosas e muitos tipos de células diferentes, incluindo células do sistema imunológico. A equipa estava particularmente interessada num tipo específico de células imunes chamadas ILC2 (células linfoides inatas do tipo 2).

"As ILC2 são essenciais a várias funções imunológicas, em muitos tecidos e órgãos, incluindo a manutenção do bem-estar geral do tecido adiposo. No entanto, até aqui, não sabíamos que células controlavam as ILC2 na gordura visceral ou quais as mensagens moleculares que utilizavam para comunicar entre si", explica Ana Filipa Cardoso, primeira autora do estudo.

Resultados anteriores do laboratório revelaram que, no pulmão, é o sistema nervoso que controla diretamente a atividade das ILC2 e, por isso, a equipa esperava encontrar aqui um mecanismo semelhante. No entanto, descobriu algo completamente diferente. “Os neurónios e as células do sistema imunológico não comunicavam”, lembra Cardoso. “Então, ao investigar outros candidatos no tecido, encontrámos finalmente um 'intermediário' bastante inesperado”.

Muito mais do que um simples espectador

Surpreendentemente, aquele que se descobriu agora ser o mediador crítico da comunicação neuroimune na gordura visceral era, até muito recentemente, considerado apenas um mero espectador. “As células mesenquimais (MSC, na sigla inglesa) foram amplamente ignoradas até há cerca de uma a duas décadas”, diz Veiga-Fernandes. "A opinião generalizada era que estas, essencialmente, produziam a estrutura do tecido sobre a qual outras células depois 'trabalhavam'. No entanto, os cientistas descobriram que as MSC desempenham várias funções ativas essenciais."

Mediante uma série de experiências complexas, os investigadores identificaram a cadeia de comando e as mensagens moleculares que são trocadas em cada etapa. "Começa com sinais neuronais para as MSC. Estas enviam depois uma mensagem para as ILC2, à qual estas últimas respondem ordenando que as células de gordura acelerem o seu metabolismo", resume Cardoso.

“É como se as células neuronais e imunológicas não falassem a mesma língua e as MSC fossem o seu intérprete”, acrescenta Veiga-Fernandes. "Se olharmos para o ambiente macro, faz sentido. As MSC são efetivamente o 'ecossistema' do tecido e, portanto, estão na posição ideal para ajustar a atividade de outras células."

Tudo começa no cérebro

Uma vez identificado o circuito local para o processo de queima de gordura, os cientistas deram um passo atrás para questionar o que, à partida, desencadeia a atividade neural nos depósitos de gordura visceral.

“As fibras nervosas dentro da gordura visceral pertencem ao chamado sistema nervoso periférico. Este é responsável por vários processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial”, explica Cardoso. "Mas o sistema nervoso periférico não é quem manda, apenas obedece ao sistema nervoso central, ao qual o cérebro pertence. Então, a pergunta que fizemos a seguir foi 'qual é a estrutura do cérebro que está no topo da cadeia de comando?'"

A equipa identificou uma região, dentro do hipotálamo (chamada PVH - Núcleo paraventricular do hipotálamo), como a origem. Esta estrutura, situada perto da base do cérebro, é o centro de controlo de um conjunto diversificado de processos que vão do metabolismo à reprodução e às funções gastrointestinais e cardiovasculares.

“Esta descoberta é muito significativa”, diz Veiga-Fernandes. “É o primeiro exemplo claro de um circuito neuronal cruzado que traduz as informações do cérebro numa função imunológica relacionada com a obesidade. E também levanta muitas outras questões. Por exemplo, o que leva o PVH a emitir a ordem para 'queimar gordura'? Está relacionado com o comportamento, como comer certos alimentos ou fazer exercício? Ou depende de sinais metabólicos internos? Ou ambos? É uma tela em branco - não sabemos o que é, e isso é fascinante."

Novos caminhos na luta contra a obesidade

Estes resultados, na opinião da equipa, apresentam várias abordagens potenciais para a manipulação do processo de queima de gordura visceral. “Este novo eixo de regulação, marcado por etapas, que identificámos agora, revela muitos pontos de acesso ao metabolismo da gordura visceral. Agora podemos começar a pensar em formas de usar este novo conhecimento para combater a obesidade visceral e, assim, reduzir o risco de doenças cardiovasculares e cancro”, salienta Cardoso.

Veiga-Fernandes acrescenta que vários esforços nesse sentido já estão em curso. "Isto é algo que estamos ativamente à procura. Não no laboratório, que continua a concentrar-se em questões de investigação fundamentais, mas no contexto de uma startup chamada LiMM Therapeutics (https://www.limmtx.com/), sediada aqui, no Centro Champalimaud."

"O mais desafiante num projeto desta natureza é que estamos realmente a trabalhar numa fronteira. Já não é imunologia mas também não é neurociência. Temos de dominar tecnologia, métodos e abordagens que são interdisciplinares ou multidisciplinares. Alguns deles não existem mesmo havendo a necessidade de os desenvolver do zero. Mas, ao mesmo tempo, o desafio conceptual é muito estimulante; estamos mesmo a aventurar-nos no desconhecido”, conclui Veiga-Fernandes.

Coronavírus
Se no início da pandemia Covid-19 se alegava que as crianças eram “super-contagiosas”, a verdade é que, até hoje, múltiplos...

Segundo o artigo, publicado na revista 'JAMA Pediatrics', os bebés e as crianças são menos propensos a ficarem infetados do que os adolescentes, mas quando o fazem, são mais propensos a transmitir o vírus aos seus coabitantes. A origem parece estar num fator comportamental, uma vez que crianças muito pequenas requerem muita atenção e não podem ser isoladas quando estão doentes.

Assim como os adolescentes passam mais tempo longe de casa, juntos e muitas vezes, em lugares bastante fechados, tocando e até partilhando bebida, os mais novos têm menos interação social fora de casa, tendem a estar em contacto físico próximo com coabitantes, além de levarem as mãos e outros objetos à boca com frequência. Há uma combinação de condições que facilita o contágio dentro da casa.

O novo estudo, realizado por investigadores da Public Health Ontario, foi desenvolvido a partir de registos de casos Covid-19 e testes positivos de coronavírus em Ontário de 1 de junho a 31 de dezembro de 2020. Os cientistas detetaram todos os positivos associados a casas particulares e identificaram o "caso do índice" (a primeira pessoa a desenvolver sintomas de coronavírus ou a testar positivo para o vírus). Depois de analisarem 6.280 agregados familiares em que a primeira pessoa a contrair o vírus tinha menos de 18 anos, procuraram casos secundários entre coabitantes nas próximas duas semanas.

Segundo se sabe, na maioria dos casos, a cadeia de transmissão parou com a criança infetada, mas em 27,3 por cento dos agregados familiares, as crianças infetaram pelo menos um outro membro da família.

Ao cruzar dados, observou-se que, embora os adolescentes (entre os 14 e os 17 anos) constituíssem 38% dos casos de índice e os menores de três anos, apenas 12%, quando se tratava de se espalhar em casa, as probabilidades eram 40% mais altas nas crianças.

Os autores do estudo não descartam a possibilidade de as crianças terem níveis mais elevados do vírus do que os adolescentes. Pesquisas anteriores mostraram que, embora os mais pequenos raramente fiquem gravemente doentes, podem transportar níveis de vírus semelhantes ou mesmo superiores aos dos adultos.

Para já, e enquanto o papel das crianças na propagação do vírus permanece incerto, especialistas recomendam que se tomem precauções, não só em casa como nas creches: : distanciamento físico, boa ventilação, máscaras e higiene frequente das mãos.

 

Despacho publicado
Segundo um despacho publicado pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, no próximo ano letivo haverá...

O documento, além de estabelecer as normas a ter em conta na elaboração das ementas e impões restrições na venda de géneros alimentícios nos bufetes e nas máquinas de venda automática nos estabelecimentos de educação e de ensino da rede pública do Ministério da Educação.

Assim, no próximo ano letivo passam a ser proibidos géneros alimentícios e bebidas de elevado valor energético, teor de sal, açúcar, ácidos gordos saturados e ácidos gordos trans em escolas do Ensino Pré-escolar, Básico e Secundário.

Por outro lado, nos bufetes escolares vão deixar de ser vendidos alimentos como bolos, pastéis, croissants, salgados pães doces, produtos processados, sandes com molhos, refrigerantes, guloseimas, sobremesas doces ou gelados.

O mesmo despacho indica os produtos que os bufetes terão de obrigatoriamente disponibilizar, por exemplo, água potável gratuita, leite simples, iogurtes sem adição de açúcar, pão, fruta fresca, saladas ou sopas.

“No sentido de promover a alimentação saudável junto da população escolar, o espaço do bufete deve ser organizado de modo a posicionar na primeira linha de observação” os alimentos saudáveis.

Quanto à elaboração das ementas, estas devem contemplar refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica ou dietas justificadas por motivos religiosos.

Estas medidas “devem ser acompanhadas por programas, desenhados em articulação com as autoridades de saúde, com o objetivo de informar e capacitar para escolhas informadas e mais saudáveis, promovendo-se o aumento da literacia alimentar das crianças e jovens”.

Este Despacho tem por base as diferentes orientações conjuntas já existentes e que já norteavam a alimentação nos espaços escolares, reforçando e atualizando a informação técnica e a evidência científica anterior e colocando mais uma vez Portugal na linha da frente neste tipo de diretrizes alimentares.

Maior segurança, agilidade e excelência nos cuidados prestados
A consultora Lean Health Portugal conduziu um projeto de melhoria contínua realizado no Hospital de Braga com principal foco na...

No decorrer do projeto, a situação atual do serviço do Hospital de Dia Oncológico foi analisada, tendo sido identificado potenciais desperdícios e ineficiências, para depois se definir um plano de melhoria.

A metodologia Lean convida a equipa a mapear todos os processos do serviço incluindo o fluxo de informação, do doente, do doente para levantar a medicação oral e o fluxo do medicamento em si. Foi desenvolvida uma análise de todas as ferramentas utilizadas, desde o sistema informático, à Folha Verde - documento físico que contém toda a informação associada ao doente e respetivo tratamento.

Em reuniões semanais, promovidas pela equipa multidisciplinar, sinalizam-se situações que potencialmente criavam desperdício ou ineficiências, para mais tarde fazer o levantamento das oportunidades de melhoria, que seriam à posteriori testadas e aplicadas ao real funcionamento do hospital.

No decorrer do projeto, a equipa conseguiu alcançar o total de seis áreas distintas - melhoria do circuito do utente que levanta a sua medicação oral, a otimização da utilização das salas do serviço, o circuito geral do utente (que inclui idas ao HD para realizar consultas, colheita de sangue, tratamentos, entre outros), a melhoria da utilização das salas de tratamento e agendamentos, assim como a melhoria do circuito da folha verde e do espaço da equipa de farmácia.

“Após a realização do projeto, o serviço reconhece uma maior segurança, agilidade e excelência prestados aos seus utentes como também uma maior qualidade no seu ambiente de trabalho”, explica uma médica oncologista do Hospital de Dia Oncológico do Hospital de Braga.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais 2.983 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 17 mortes em território nacional. O...

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi aquela que registou maior número de mortes, desde o último balanço: seis de 17. Segue-se a região Centro com quatro e o Algarve com três óbitos registados. A região Norte e o Alentejo registaram duas mortes cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 2.983 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo voltou a ser aquela que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 1.146, seguida da região Norte com 858 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 419 casos na região Centro, 185 no Alentejo e 287 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, no arquipélago da Madeira foram identificadas mais 45 infeções e 43 nos Açores.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 695 doentes internados, menos 49 que ontem.  Também as unidades de cuidados intensivos têm menos cinco doentes internados, relativamente ao último balanço: 139.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 2.206 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 947.465 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 44.505 casos, mais 760 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 1.115 contactos, estando agora 51.013 pessoas em vigilância.

Parceria
A Escola de Negócios da Universidade Católica no Porto estabeleceu uma parceria com a Academia Clínica do Dragão e lançou um...

A prestação autónoma de serviços de medicina no desporto, saúde e reabilitação tem apresentado uma procura significativa e crescente, requerendo por isso uma diferenciação técnico-científica continuada. Aos profissionais de ciências médicas, de reabilitação e desporto, exigem-se elevados padrões de competência, organização e de gestão. Por sua vez, a prestação de serviços clínicos e de saúde requerem um exercício profissional seguro e eficaz, suportado em boas práticas e nas últimas evidências. Frequentemente desenvolvido num contexto interdisciplinar, determinantes como a liderança, o compromisso e o desempenho das pessoas impactam os resultados económicos da atividade profissional. 

João Espregueira-Mendes, diretor do curso da Clínica Espregueira FIFA Medical Centre of Excellence, no Porto, explica que “o Curso Executivo Medicina do Desporto, Reabilitação e Gestão, vem contribuir decisivamente para o sucesso profissional e empresarial de profissionais de saúde e desporto. Uma oportunidade única no contexto universitário para todos os que querem desenvolver as suas equipas e serviços.”

O curso pretende assim promover o desenvolvimento de conhecimentos e competências de gestão e de liderança de equipas que servem para a prestação de serviços de qualidade em diferentes contextos, bem como desenvolver conhecimentos em medicina do desporto e reabilitação. Tudo isto sem esquecer a evolução técnico-científica no exercício profissional e o acesso a princípios para controlo de gestão de unidades económico-empresariais de medicina, de reabilitação e de saúde. Aos alunos oferece-se a possibilidade de se diferenciarem num contexto teórico e prático de excelência académica e clínica, internacional e pluralmente reconhecido através de um conjunto abrangente e singular de acreditações. 

Gonçalo Faria, diretor do curso e professor da Católica Porto Business School salienta que “A Católica Porto Business School tem como visão ser uma escola líder na área da gestão e da economia com impacto na sociedade. Entendemos como nossa missão o desenvolvimento de profissionais para uma sociedade sustentável e contribuir com avanços no conhecimento em gestão e economia, inovando e com uma visão global. Os nossos programas de formação executiva refletem esta visão e missão. Em consistência com estas linhas orientadoras, é com grande entusiasmo que estabelecemos esta parceria com a Academia Clínica do Dragão para o desenvolvimento e implementação da componente de Gestão do Curso Executivo em Medicina do Desporto, Reabilitação e Gestão.” 

O curso é especialmente direcionado a fisioterapeutas, médicos, profissionais da educação física ou ciências do desporto e enfermeiros e tem como objetivo oferecer formação teórica e teórico-prática sólida que, no contexto de competências da sua graduação permitam trabalhar de forma mais segura e capaz, desenvolver capacidades de comunicação e referenciação no contexto interdisciplinar da Medicina e das Ciências da Saúde, assim como o desenvolvimento da atividade económico-empresarial autónoma com controlo da gestão.

O curso executivo, em formato online, terá a duração de 220 horas letivas e 20 horas de aulas práticas opcionais e tem data prevista de arranque para outubro deste ano.

Sustento muscular da coluna é fundamental
Numa altura em que as famílias portuguesas preparam a chegada de mais um ano letivo, a campanha “Olhe pelas Suas Costas” deixa...

Transportar mochilas com mais de 10% do peso da criança/jovem ou com alças pouco ergonómicas, adotar uma má postura na escola ou até ao estudar em casa, dois hábitos comuns de crianças e adolescentes, podem originar distúrbios musculoesqueléticos. Além disto, a obesidade e o sedentarismo são também prejudiciais para a saúde das costas, devendo ser contrariados desde a infância através do exercício físico, uma vez que é também nesta altura que podem surgir os primeiros sinais de alerta para doenças na coluna.

“Com o regresso às aulas e muitas crianças a iniciarem agora o seu percurso académico, é crucial garantir que estas começam já a adotar hábitos saudáveis e benéficos para a saúde das suas costas, evitando problemas futuros”, afirma Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador nacional da Campanha “Olhe pelas Suas Costas”.

“É aqui que entra a importância do exercício físico. A grande causa para as dores de costas é o sedentarismo, sendo que a melhor forma de prevenir o aparecimento destas, em qualquer faixa etária, é adotando um estilo de vida ativo. A prática de desporto, por exemplo, é uma atividade extracurricular que tem benefícios inequívocos para a saúde dos mais novos", acrescenta.

Desde prevenir a obesidade, fortalecer ossos e músculos, incentivar a adoção de uma boa postura e até fomentar a disciplina, esta é uma forma divertida, mas também pedagógica de garantir que os mais novos têm um estilo de vida mais ativo e saudável.

Segundo o Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física da DGS, a atividade física melhora a aptidão física (cardiorrespiratória e muscular), a saúde cardiometabólica (pressão arterial, dislipidémia, glicose e resistência à insulina), a saúde óssea, a cognição, a saúde mental e promove a redução da gordura corporal de crianças e adolescentes entre os 5 e os 17 anos. É, por isso, recomendado que estes realizem pelo menos uma média de 60 minutos por dia de atividade física de intensidade moderada a vigorosa, maioritariamente aeróbia. A DGS recomenda ainda que seja limitado o tempo em comportamento sedentário, particularmente o tempo de ecrã.

No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde e o estudo de saúde mundial Global Burden of Disease, publicado na revista The Lancet, mais de 80% dos adolescentes entre os 11 e os 17 anos não cumprem as recomendações atuais de pelo menos uma hora diária de atividade física, colocando em risco a sua saúde.

 Já dados do Inquérito Nacional de Saúde (INS), a partir de diários de atividade física, estima-se que, em média, crianças e adolescentes entre os 6-14 anos passem cerca de 9 horas/dia em comportamentos sedentários, excluindo o tempo de sono.

Dados recolhidos em 2019 revelam ainda que as dores lombares ou outros problemas crónicos nas costas continuam a ser as que mais afetam a população. No entanto, 65% da população portuguesa com 15 ou mais anos indica nunca praticar qualquer tipo de exercício físico. Para inverter esta situação, é essencial ter uma atitude preventiva desde a infância.

Relatório
De acordo com o relatório de vacinação, divulgado esta semana pela Direção Geral da Saúde, mais de 6,7 milhões de pessoas (66%)...

Até domingo, além dos 6,76 milhões de pessoas (66%) que concluíram a vacinação, este relatório revela que 79 milhões (76%) tomaram pelo menos uma dose de vacina.

Na última semana, mostra o documento, o número de pessoas com a vacinação completa cresceu 4%, tendo sido registado um aumento de 5% naqueles que tomara a primeira dose

Os dados mais recentes da campanha de vacinação recuam até domingo, 15 de agosto, e abrangem a inoculação de pessoas a partir dos 16 anos.

As regiões do Alentejo e do Centro são as que continuam com o processo de vacinação mais avançado, respetivamente com 69% e 68% da população com o ciclo vacinal completo, seguindo-se as do Algarve, Madeira e Norte, todas com 66%.

Açores e Lisboa e Vale do Tejo, respetivamente com 63% e 64% da população totalmente vacinada, são as regiões mais atrás no processo. A DGS ressalva que, no caso dos Açores, os dados «poderão estar subestimados», uma vez que houve um «atraso entre as vacinas administradas e o seu registo».

As pessoas mais velhas, que começaram a ser vacinadas mais cedo, estão entre as mais imunizadas, com 90% (50-64 anos) a 97% (65 anos em diante) com a vacinação completa.

As faixas etárias mais novas, que começaram a ser vacinadas mais tarde, são as que mais progrediram ultimamente: na dos 25-49 anos, 70% das pessoas já têm o ciclo vacinal completo e 83% pelo menos uma dose, no grupo acima, dos jovens entre 18 e 24 anos, 30% concluíram a vacinação e 54% iniciaram o processo.

Portugal recebeu 15,3 milhões de doses de vacinas e distribuiu 14,0 milhões por todo o território.

 

Cultivo de Canábis
A Flowr, através de uma subsidiária integral, será a parceira exclusiva de cultivo e venda a retalho da marca Cookies em...

De acordo com os termos dos acordos de licenciamento, a RPK Biopharma, subisidiária da Flowr Corporation, vai cultivar e ter os direitos exclusivos para vender produtos da marca Cookies, incluindo produtos sem canábis, em Portugal durante três anos sujeitos a determinados compromissos ao longo do tempo. A Flowr iniciou o processo de importação da genética da marca Cookies do Canadá para Portugal e espera poder iniciar a sua produção comercial até ao final do ano. A Cookies irá auxiliar a Flowr no desenvolvimento de uma estratégia de distribuição a retalho em Portugal através das redes de farmácias existentes no país e da conceção de até três pontos de venda a retalho de farmácias próprias no país. A RPK Biopharma é uma subsidiária integral da Holigen Holdings Limited.

A Cookies é uma marca internacional de canábis dirigida por Berner, co-fundador e CEO da marca Cookies, um empresário e rapper de sucesso. A Cookies assumiu um papel de liderança no desenvolvimento da genética, com a estirpe Girl Scout Cookies, e tem estado na vanguarda da cultura da canábis a nível mundial. Atualmente, a marca Cookies está disponível nos Estados Unidos, Canadá, Israel e Espanha. A marca Cookies estende-se para além da canábis e é também uma marca líder em vestuário e lifestyle. Em 2021, a Cookies foi eleita uma das melhores marcas de canábis ("one of the hottest”) no mundo pela Ad Age (ver em www.adage.com).

“Vamos cultivar em Portugal as variedades de canábis mais reconhecíveis do mundo, incluindo Gary Payton, Cereal Milk, Gelatti, Pancakes e Pink Runtz. Assim como fazemos no Canadá, queremos que as nossas operações em Portugal cultivem apenas a canábis medicinal ultra premium e uma parceria com a Cookies foi muito óbvia para a companhia, comentou Darryl Brooker, CEO da Flowr. “Mal podemos esperar para cultivar a genética da Cookies e exibir orgulhosamente a marca. Estabelecer esta parceria é o próximo passo na evolução do nosso negócio na União Europeia e irá proporcionar-nos uma vantagem competitiva no mercado da canábis medicinal na europa, que se encontra em rápido crescimento.”

“O facto de Portugal ter descriminalizado drogas no início dos anos 2000 e de os indivíduos nos Estados Unidos da América ainda estarem a ser detidos devido a canábis 20 anos mais tarde mostra ao mundo, principalmente aos Estados Unidos, que podemos aprender muito com o pensamento prospetivo. Os parceiros que escolhemos em Portugal têm uma das instalações mais avançadas que já vi e vão produzir das melhores canábis do mundo. São parcerias como esta que me mantêm entusiasmado com o crescimento e expansão da Cookies em todo o mundo”, comentou Berner, cofundador e CEO da Cookies.

A RPK Biopharma irá cultivar a genética da marca Cookies nas suas instalações interiores de 25,000 metros quadrados localizadas propositadamente em Sintra, Portugal, nos arredores de Lisboa. As instalações de Sintra são de cultivo interior, onde se realiza o processamento de extratos e embalamento final do produto. As instalações de Sintra obtiveram a sua certificação GMP da União Europeia no primeiro trimestre de 2020. A RPK Biopharma está posicionada para distribuir o seu produto medicinal a outros países europeus que permitam a venda de canábis medicinal.

O mercado Europeu de canábis medicinal continuou a crescer à medida que outros países atualizaram os seus regulamentos para legalizar o uso medicinal de canábis. Brightfield estima que o mercado irá gerar mais de U.S.$570 milhões em 2021 e atingir mais de U.S.$11 mil milhões em 2025.

70% dos clientes portugueses prefere realizar as suas compras através de dispositivos móveis
A Atida | Mifarma, ecossistema online de saúde e bem-estar que pretende tornar-se na maior plataforma de saúde online da Europa...

A nova plataforma foi pensada sempre com a farmácia e parafarmácia em mente, concebida para dar resposta às necessidades específicas da área. Permitirá, também, que as atualizações futuras possam ocorrer de forma muito mais facilitada.

Mobile-first e rapidez

A plataforma da Atida | Mifarma apresenta um novo e atraente look and feel e foi pensada para ser totalmente mobile-first - até porque, segundo dados da empresa, 70% dos seus clientes em Portugal efetuam as suas compras a partir de dispositivos móveis. Garante, igualmente, uma ótima e fluida experiência de utilizador noutros dispositivos. Torna-se, assim, mais fácil comprar produtos de farmácia e parafarmácia a partir de qualquer lugar, com a vantagem acrescida de os poder receber em apenas 24-48 horas, graças ao rápido serviço de logística da Atida | Mifarma.

Apoiar os consumidores para além da compra

Para além das inovações na sua plataforma, a Atida | Mifarma vai continuar a reforçar o posicionamento enquanto especialista e parceiro ideal para todos os temas relacionados com a saúde e o bem-estar, apostando por isso na partilha consistente de conteúdo útil e especializado nos seus diversos canais digitais, assegurando uma experiência e acompanhamento completos a todos os clientes.

Para consolidar a sua presença no setor das farmácias online em cada um dos países em que opera, a Atida | Mifarma está a trabalhar em conjunto com os seus fornecedores, desenhando estratégias alinhadas que promovem o desenvolvimento mútuo e a melhoria constante da experiência do consumidor. Para além disso, outro dos pontos fundamentais do plano da empresa passa por manter os seus preços a um nível económico e acessível para todo o tipo de clientes.

Crescimento consolidado em Portugal

A empresa chegou a Portugal em 2019 ainda sob a égide da marca espanhola Mifarma, que em 2020 decidiu unir-se à Atida, plataforma europeia de saúde online que pretende transformar o setor com a sua moderna farmácia online. Atida - palavra que significa “futuro” em Hebreu - não representa apenas o nome da marca, mas sim o objetivo da empresa de criar um futuro mais saudável, e a evolução constante no sentido de criar uma marca sólida e de confiança que dá resposta às necessidades de cada pessoa.

Esta realidade tem garantido o absoluto sucesso da Atida | Mifarma em Portugal, com números de crescimento muito relevantes. Efetivamente, em 2020 registou um crescimento de 164% no nosso território, e os números de 2021 apontam para um crescimento continuado na ordem dos 105% em relação ao ano anterior, revelando que os Portugueses confiam nesta empresa inovadora.

“Na Atida | Mifarma, queremos assegurar a todos os clientes da Europa uma experiência personalizada, intuitiva, descomplicada e otimizada de pesquisa e compra online de produtos de saúde e bem-estar. Atualizamos constantemente a nossa plataforma para oferecer o melhor aos nossos clientes e garantir também que somos o melhor parceiro para as marcas a que nos associamos,”, afirma Ernesto Martín, Managing Director, Southern Europe da Atida. “Queremos construir um futuro mais saudável para todos e trabalhamos diariamente para que a nossa marca continue a evoluir e a dar resposta às necessidades de todos os Europeus. Assim, prosseguimos na construção de um novo conceito holístico de saúde preventiva, apoiando os clientes em toda a sua jornada, desde a prevenção à cura.”

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