Evento
O Serviço de Cirurgia do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) realizou este sábado, dia 25 de setembro, a...

Subordinada à temática da “Parede Abdominal”, configurou, de acordo com o representante da SPCIR, Carlos Magalhães, um enorme sucesso, devido ao programa apresentado, à temática em foco e à excelência da organização.

Nesta sessão, ficou bem demonstrada a excelência do Serviço de Cirurgia do CHUCB e a qualidade assistencial disponibilizada aos seus utentes.

No período da tarde, teve ainda lugar um curso de sutura laparoscópica, designado Suture4all Covilhã, promovido pela Firstouch em parceria com o CUBI - Centro de Simulação Cirúrgica da UBI e o Serviço de Cirurgia do CHUCB.

A próxima edição do evento “MANHÃS DE CIRURGIA NA ESTRELA, terá lugar no dia 27 de novembro e será subordinada ao “Adenocarcinoma do Estômago”.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados pouco mais de 200 casos de infeção pelo novo coronavírus e uma morte em território nacional. O...

A região Norte foi a única região de todo o território português a registar uma morte por Covid-19.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 230 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo voltou a ser a que registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 78, seguida da região Norte com 54 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 17 casos na região Centro, 38 no Alentejo e 35 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais três infeções, e os Açores com cinco.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 420 doentes internados, mais cinco que ontem.  No entanto, as unidades de cuidados intensivos mantêm a rota descendente e têm agora menos quatro doentes internados, desde o último balanço: 79.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 479 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 1.017.935 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 31.285 casos, menos 250 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 452 contactos, estando agora 27.845 pessoas em vigilância.

Programa de Fisioterapia Respiratória Online e gratuito
Como resposta a uma necessidade urgente e atual, foi criada a INSPIRO2 - associação que possibilita o acesso a um Programa de...

Em comunicado esta associação refere que a “INSPIRO2 visa disponibilizar, atempada e gratuitamente, oportunidades de recuperação e reconquista da qualidade de vida de todos os que tiveram COVID-19, através de uma plataforma digital acessível no conforto das próprias casas”.

A ideia surge com Miguel Toscano Rico, médico internista que acompanha doentes recuperados COVID-19: “É urgente encontrar soluções para estes doentes recuperarem a qualidade de vida que acabaram por perder. É por isso tão importante chegar ao maior número possível de doentes da COVID-19, em todo o país, garantindo a universalidade do acesso.”

A INSPIRO2 é, assim, responsável por fazer a ponte entre pacientes e prestadores de cuidados (fisioterapeutas, psicólogos e outros). Neste momento, a Associação tem parceria com oito escolas superiores de saúde (Escola Superior de Saúde de Setúbal, de Lisboa, do Porto, de Coimbra, do Alcoitão, da Cruz Vermelha, de Egas Moniz e Instituto Piaget de Viseu). São estas que levam a cabo o Programa de Fisioterapia Respiratória, realizado em grupo e online, definido e ministrado pelos fisioterapeutas e respetivas equipas destas instituições de ensino.

A proposta de telereabilitação permite uma abrangência nacional de atuação. Basta que para tal cada pessoa tenha à disposição um computador/telemóvel/tablet com acesso à internet, um oxímetro e as condições clínicas favoráveis à prática de reabilitação que se encontram descritas no site. Quem queira participar neste programa poderá fazer a sua inscrição gratuita em www.inspiro.pt.

 

 

Dicas
Cuidar da nossa saúde mental nunca foi tão importante quanto agora.

Perda de memória, mudanças na personalidade, dificuldades em realizar tarefas habituais ou perda da noção de tempo são alguns dos sintomas mais comuns desta doença. Face à previsão do aumento do número de casos de demência – 347 mil portugueses em 2050, segundo a associação Alzheimer Europe – é fundamental apostar na prevenção para diminuir o risco de desenvolvimento da doença e também no diagnóstico precoce para retardar os sintomas e a sua evolução.

Com isto em mente, o Mundo Z da Zurich apresenta-lhe duas estratégias que pode colocar em prática para minimizar o risco de desenvolvimento de demência ou para atrasar o aparecimento dos sintomas da doença de Alzheimer.

  1. Mente sã | Mantenha o cérebro ativo. Segundo vários estudos, manter o cérebro ativo pode atrasar o aparecimento da doença de Alzheimer em cinco anos. E isso é possível através de simples hábitos como ler e escrever, ou fazer jogos que ajudam a estimular as células cerebrais e a diminuir o risco de declínio cognitivo. Para além disso, estimular uma vida social ativa também ajuda a reduzir o risco de demência. Diversos estudos apontam para a importância da manutenção dos contactos e das interações sociais – como, por exemplo, encontros regulares com um grupo de amigos – na redução do risco de demência.
  2. Corpo são | Adote hábitos de vida saudáveis. Fumar e consumir álcool em excesso são considerados fatores de risco. Como tal, ao evitar estes hábitos, apostando num estilo de vida saudável e ativo e mantendo boas rotinas de sono, estará a dar um passo na direção certa para reduzir o risco associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. Uma alimentação equilibrada também tem um papel importante na manutenção de um cérebro saudável. Nesse sentido, importa apostar em alimentos ricos em ácidos gordos ómega 3 e micronutrientes – como as vitaminas do complexo B, vitaminas E, C e D – pelo seu efeito positivo sobre os neurónios. Exemplos destes alimentos são os peixes gordos – como o salmão, a cavala, a sardinha ou o atum –, as leguminosas e cereais, as frutas e legumes ricos em antioxidantes e os frutos secos oleaginosos – avelãs, amendoins, pinhões e nozes.

Apesar dos fatores de risco que não são controláveis, existem sempre bons hábitos que estão ao alcance de todos e que podem ajudar a prevenir o aparecimento da doença de Alzheimer. Comece já hoje a adotar rotinas mais saudáveis para manter o seu cérebro saudável.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
1º Congresso da ANDO Portugal 2021 - As Displasias ósseas: a Pessoa e a Sociedade
Enquadrado no tema "As Displasias Ósseas: A Pessoa e a Sociedade", o 1º Congresso da ANDO

A cidade de Leiria acolheu, nos dias 11 e 12 de setembro, o 1º Congresso da ANDO Portugal 2021. Ainda antes de fazermos um balanço do evento, pergunto o que significa a realização deste evento, dedicado a uma área tão pouco conhecida, e qual a sua importância, nomeadamente por ter contado com a intervenção de oradores internacionais?

A realização do 1º Congresso ANDO na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria (ESECS-IPL) foi um novo passo para aumentar o conhecimento sobre as displasias ósseas. Realizado num formato mais alargado e dinâmico como um evento híbrido e com tradução simultânea, possibilitou uma maior difusão das displasias ósseas e dos conhecimentos atuais nestas áreas e experiências em Portugal. Na audiência online, tivemos pessoas de 11 países e de 4 continentes a seguir o congresso, e presencialmente, pessoas de vários pontos do país, de outros países da Europa, do Brasil e dos EUA.

Neste 1º Congresso ANDO, quais os temas em destaque e quais as ideias ideias-chave que se podem retirar de cada um deles?

O tema central do Congresso foi “As Displasias ósseas: a Pessoa e a Sociedade”. Sob este tema, foram abordados os cuidados multidisciplinares, e a pessoa com displasia e família no seu todo, muito para além da condição genética. Foi focada a importância de existirem cuidados ao longo da vida assim como da valorização da pessoa na sociedade, independentemente da sua diferença física. O uso alargado de conceitos que respeitam a pessoa, sem sentidos pejorativos e que se alinham com a terminologia técnica como: displasia óssea, pessoa com displasia óssea, condição óssea rara foi também central em todas as comunicações. Elevar o respeito pela pessoa através da palavra escrita e falada é essencial.

Entre os oradores estiveram o geneticista do Hospital Pediátrico de Coimbra, Sérgio Sousa, e a nefrologista pediátrica, do Hospital Dona Estefânia, Telma Francisco, dois especialistas que em muito têm contribuído para a divulgação das Displasias Ósseas. Na sua opinião por que motivo ainda se fala pouco sobre estas patologias?

Como as displasias ósseas são condições raras, as pessoas estão dispersas pelo país e a facilitação de referenciação para centros clínicos com equipas multidisciplinares e médicos experientes tem contribuído também a uma maior informação entre profissionais de saúde. Portugal é um país pequeno e a centralização de conhecimento neste grupo tão vasto de condições ósseas raras é essencial de forma a facilitar o aumento da experiência clínica e conseguir maior visibilidade perante profissionais de saúde. Referenciar é essencial.

Um dos temas abordados foi a questão da necessidade de cuidados multidisciplinares no seguimento da pessoa com displasia óssea. Em Portugal, é fácil aceder a estes cuidados? O que falta fazer ou o que falha ainda, neste sentido?

Cuidados multidisciplinares compreendem um acompanhamento estruturado por diversos especialistas que discutem e abordam cada caso individualmente, de forma complementar e numa comunicação próxima e direta entre os diferentes profissionais de saúde, a pessoa com displasia e/ou família. A criação e manutenção de uma equipa de profissionais de saúde com diferentes especialidades e com conhecimento sobre displasias ósseas é um processo gradual que requer tempo e interesse na área. Temos como exemplo a consulta multidisciplinar de displasias ósseas no Hospital Pediátrico de Coimbra que existe desde 2015 e até hoje, a equipa tem gradualmente alargado para mais especialidades e equipa de adultos.

Comparando o nosso país com outros, diria que ainda estamos atrasados ao nível dos cuidados que disponibilizamos à pessoa com displasia óssea?

Existem atualmente duas equipas que seguem mais pessoas com displasias ósseas em Portugal: no Pediátrico de Coimbra e CHUC e entre o S. Maria e D. Estefânia, em Lisboa. O Pediátrico de Coimbra é membro da Rede Europeia de Referência para as Condições Ósseas raras - ERN BOND, desde 2017 o que tem permitido centralizar a referenciação de casos e prevê-se que o Hospital de S. Maria em Lisboa possa integrar esta rede no final de 2021, passando assim Portugal a ter 2 centros com equipas dedicadas às displasias ósseas, estando a par de vários outros países europeus. No final de 2021, haverá mais 70 centros hospitalares em vários países na Europa envolvidos nesta importante rede.

Na sua opinião, tendo em conta a sua experiência e também o que foi apresentado neste congresso, o que poderia melhorar com vista ao aumento da qualidade de vida da pessoa com displasia óssea? Tem existido investigação quanto desenvolvimento de novas terapêuticas, por exemplo?

A ANDO está a iniciar um projeto de estudo da Qualidade de Vida de pessoas adultas com displasias ósseas em Portugal, com a Exigo, consultora em saúde, e a APOI, Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita e esperamos que com este projeto, seja possível avaliar as necessidades e áreas prioritárias de ação para as pessoas com displasia óssea. Sendo a Qualidade de vida um conceito multidimensional, é necessário compreender as necessidades ao nível médico, emocional, psicológico, assim como ao nível da autonomia e funcionalidade e áreas social, educativa e laboral.

Qual o balanço que faz destes dois dias de congresso e o que significa poder voltar a realizar estas iniciativas?

É um balanço muito positivo. As pessoas que estiveram presentes em Leiria e as que seguiram online, de vários pontos do globo, responderam muito prontamente ao nosso questionário de avaliação e satisfação, e mostraram claramente vontade para mais participar em próximos eventos ANDO.

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Dia Mundial do Coração assinala-se a 29 de setembro
A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover um movimento global de iluminação de edifícios...

A este movimento global juntam-se emblemáticos edifícios portugueses, tais como a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, a Câmara Municipal de Góis, o Castelo de Leiria, o Castelo de Santa Maria da Feira, a Fonte da Misericórdia de Elvas e a Torre do Relógio de Albufeira, que na noite de 28 de setembro vão estar iluminados com a cor vermelha.

“Todos os anos mais de 12 000 portugueses sofrem um enfarte agudo do miocárdio. Em 2018, registaram-se, em Portugal, 4 620 mortes por enfarte agudo do miocárdio, ou seja, 4,1 por cento da mortalidade global. Com esta iniciativa, pretendemos alertar para esta realidade e para a importância de manter a saúde do coração”, afirma Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC.

E alerta: “O risco de enfarte aumenta gradualmente com a idade e depende do género e da existência de fatores de risco, como seja a hipertensão arterial, o tabagismo, a elevação do colesterol, entre outros, fatores que podem ser alterados com a adoção de estilos de vida saudáveis.”

João Brum Silveira, coordenador nacional da iniciativa Stent Save a Life (SSL), afirma que o grande objetivo da iniciativa é “consciencializar a população para a valorização dos sintomas do enfarte agudo do miocárdio, assim como para a importância de, na sua presença, ligar de imediato para o número de emergência médica – 112 –, de forma a ser encaminhado para um hospital com capacidade para realizar o tratamento mais adequado, a angioplastia primária, dentro do tempo recomendado”.

O enfarte agudo do miocárdio, ou ataque cardíaco, resulta da obstrução de uma das artérias do coração, que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes. Esta obstrução é habitualmente causada pela formação de um coágulo devido à rotura de uma placa de colesterol. Os sintomas mais comuns, para os quais as pessoas devem estar despertas, são a dor no peito, por vezes com irradiação ao braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Normalmente, os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes. Podem ocorrer de forma repentina ou gradualmente, ao longo de vários minutos.

Um isótopo essencial para o diagnóstico do cancro
A ICNAS-Produção, empresa da Universidade de Coimbra (UC), obteve autorização de distribuição do GalliUC, uma formulação de...

A autorização foi concedida pelo INFARMED e é a primeira na Europa para o Gálio-68 e a primeira a nível mundial para um processo deste tipo, tendo inclusive obrigado à elaboração de uma nova monografia da Farmacopeia Europeia especialmente dedicada à produção de Gálio-68 em ciclotrões.

O Gálio-68 é um isótopo utilizado em exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o diagnóstico oncológico, nomeadamente em tumores neuroendócrinos e no cancro da próstata. Até agora, a única forma de obter este isótopo era através de equipamentos denominados geradores de gálio, dispositivos dispendiosos e com capacidade de produção bastante limitada. Por este motivo, existe uma escassez deste produto a nível mundial e, por vezes, os doentes têm de esperar vários meses até conseguirem realizar os seus exames.

Para o Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, a autorização agora obtida representa «mais um passo para a afirmação da dimensão internacional do trabalho que é desenvolvido pela UC na área das ciências nucleares aplicadas à saúde».

Em Portugal, a ICNAS-Produção distribui, desde 2013, radiofármacos para PET preparados a partir de Gálio-68 produzido em geradores. Recentemente, resultado da sua investigação, a Universidade de Coimbra desenvolveu um processo de produção de Gálio-68 baseado em ciclotrões, o que possibilita «aumentar até 10 vezes a capacidade diária de produção, permitindo assim suprir as necessidades dos hospitais em relação a este isótopo essencial», destaca Antero Abrunhosa, investigador e Gerente da ICNAS-Produção.

O conceito desenvolvido pela UC, acrescenta, «é fortemente inovador, já que se propõe distribuir o isótopo, cabendo ao hospital cliente fazer a reconstituição do radiofármaco antes do exame. Para além de substituir os onerosos geradores, esta estratégia permite a flexibilidade de cada hospital ou clínica preparar o radiofármaco que mais lhe convém, de acordo com as suas necessidades clínicas em cada dia».

Este novo processo de produção de Gálio-68 foi patenteado pela UC e licenciado à multinacional belga IBA Radiopharma Solutions, líder europeu no fabrico de ciclotrões, que o vai comercializar em todo o mundo. «O retorno do licenciamento da patente (royalties), bem como da distribuição dos isótopos e radiofármacos, é integralmente destinado a suportar as atividades de investigação desta área na UC», conclui Antero Abrunhosa.

O progresso e o futuro em discussão
A Astellas Farma, uma das maiores empresas farmacêuticas a nível global, vai realizar no dia 21 de outubro de 2021, às 17h30,...

O evento, que terá lugar no Pavilhão Rosa Mota (Super Bock Arena), no Porto, terá início com uma sessão de boas-vindas conduzida por Filipe Novais, diretor geral da Astellas Farma, seguida de um momento de enquadramento do tema da Conferência por Júlio Machado Vaz, médico psiquiatra e sexólogo português.

Posteriormente, será a vez de Alan McDougall, vice-presidente e diretor médico da Astellas Europa, que vai abordar a aspiração e a visão da companhia sobre a inovação na medicina, ao qual se irá seguir um representante do “Astellas Institute for Regenerative Medicine”, para falar sobre os progressos e desenvolvimentos promissores deste campo da medicina.

Por sua vez, Lino da Silva Ferreira, investigador pós-doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology) no domínio das células estaminais, biomateriais, micro e nano tecnologias, irá centrar a sua intervenção nos avanços da MR em Portugal, mediante uma perspetiva dicotómica entre rejuvenescimento e envelhecimento.

Também Afonso Reis Cabral, escritor português, irá participar, apresentando uma reflexão sobre o tema em destaque na edição 2021 da Conferência Astellas, abordando o impacto da MR na humanidade.

O evento termina com um espaço de debate entre os vários oradores, moderado por Júlio Machado Vaz, seguido de um momento de networking entre os participantes da Conferência.

As inscrições podem ser feitas em www.astellasconferencia.pt .

 

Saiba como prevenir
A cárie dentária nas crianças é a doença crónica mais prevalente na infância.

Antigamente o tratamento dos dentes de leite era desvalorizado porque estes iriam cair. Com o passar do tempo compreendeu-se que estes têm extrema importância para evitar complicações graves, tais como:

  • Consultas de urgência/ hospitalizações
  • Tratamentos mais complexos e dispendiosos
  • Comprometimento do desenvolvimento craniofacial
  • Risco de perda de espaço para a dentição definitiva
  • Implicações na fala
  • Diminuição da capacidade de aprendizagem
  • Problemas psicossociais

As famílias devem ser acompanhadas desde a gravidez para serem dadas todas as informações de boas práticas de higiene oral e alimentação. A primeira consulta da criança deverá ser quando nasce o primeiro dente ou até ao primeiro ano de idade e a partir daí de 6 em 6 meses (média).

A higiene oral deve ser feita pelo menos 2 vezes ao dia, como uma pasta fluoretada e uma escova adaptada à boca da criança Dos 0 aos 2 anos a quantidade de pasta colocada na escova deverá ser de um “grão de arroz” com 1000/1100 ppm de flúor.  Nos bebés sem dentes, devemos usar uma dedeira ou gaze após as refeições.

A partir dos 3 anos quantidade de pasta colocada na escova deverá ser de um “grão de ervilha” com 1450 ppm de flúor. O “não enxaguar” após a escovagem aumenta a eficácia do flúor e o uso do fio dentário em tenra idade auxilia na diminuição do número de cáries interproximais (entre os dentes).

Na alimentação devem ser evitados snacks e bebidas açucaradas entre as refeições uma vez que aumenta o risco de cárie devido ao contacto prolongado entre os açúcares dos alimentos ou líquidos consumidos e bactérias cariogénicas. A amamentação e toma de medicação noturna também são fatores de risco para o aparecimento de lesões cariosas, sendo sempre aconselhada a higienização da cavidade oral após as mesmas.

A melhor arma para combater este problema grave de saúde pública é apostar na prevenção. Nesse sentido, a implementação de políticas e programas com ações de prevenção e promoção de saúde oral irão garantir a melhoria da qualidade de vida tanto das crianças como das suas famílias.

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Conferência Internacional
Decorreu nos dias 16 e 17 de setembro, no hotel da Ramada, em Lisboa, a Medical Cannabis Europe Conference, o primeiro evento...

Este evento, que contou com mais de 100 profissionais desta indústria e que se revelou um verdadeiro sucesso, tratou-se de uma oportunidade única para partilha de experiências, oportunidades e desafios sobre o mercado da Canábis em Portugal e noutros países.

Em Portugal, existe regulamentação para esta atividade desde 2018, que regula a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis, para fins medicinais e cabe ao INFARMED I.P. o garante da tutela para inspecionar e atribuir as licenças com base nas atividades solicitadas pelas empresas (especialmente de capital estrangeiro).

Existem desafios que estas empresas enfrentam aos dias de hoje, em Portugal e nos restantes países europeus, e que passam por conseguir obter uma licença de cultivo, fabrico, distribuição e venda, em conformidade com os regulamentos da UE. Em Portugal encontram as características ideais para o cultivo desta planta, pela posição geoestratégica e também uma regulamentação adaptada e mais acessível.

A grande maioria dos produtos fabricados por esta indústria são exportados para mercados como o Europeu, Norte-americano e também para Israel, uma vez que em Portugal apenas existe um medicamento aprovado, desde abril de 2021, não sendo um mercado atrativo para as grandes empresas.

A par das questões legais e operacionais para colocar os medicamentos de canábis medicinal acessíveis aos doentes em Portugal, existe uma outra questão de estigma, uma vez que a canábis, ainda que de forma ilícita, é bastante utilizada para fins recreativos.

Existem também desafios ao nível da formação aos profissionais de saúde que prescrevem e dispensam este tipo de produtos, uma vez que a informação sobre esta terapêutica ainda não está disseminada na academia.

A indústria farmacêutica, onde a canábis medicinal se encontra inserida na Europa, é altamente regulada de forma a assegurar que o processo de cultivo e fabrico das substâncias e preparações à base de canábis para fins medicinais é consistente e é realizado de acordo com os altos padrões de qualidade. Esta regulamentação foi concebida para minimizar os riscos durante os processos de cultivo e fabrico, uma vez que a realização da análise ao produto final, por si só não garante que estes produtos chegam ao doente com a eficácia, qualidade e segurança asseguradas.

Para assegurar a qualidade e segurança do produto final e cumprir com os requisitos regulamentares, a indústria farmacêutica tem de descrever passo a passo todos os seus procedimentos, que são seguidos e documentados minuciosamente para prevenir contaminações cruzadas, misturas e/ou erros. Todo o pessoal envolvido nas atividades tem que ter formação adequada de acordo com a sua função e regulamentação aplicável.

Também os fornecedores e clientes têm que ser qualificados para fornecer matérias-primas críticas ao processo ou receberem produtos finais, respetivamente. A instalação deve ser submetida a auto - inspeções periódicas para garantir o estado de qualificação da mesma e promover a melhoria contínua dos processos.

A organização da empresa deverá ter em vigor uma política de qualidade que garanta o estado de controlo do sistema da qualidade e dos seus processos e produtos. Os temas da segurança das instalações onde é feito o fabrico e a rastreabilidade do produto foram também temas abordados nesta conferência, uma vez que se tratam de exigências regulamentares, descritas no Decreto-Lei nº 8/2019, 15 de janeiro.

Por conseguinte, a diferenciação entre os critérios exigentes e rigorosos – técnicos, científicos e regulamentares – desta indústria, assim como a sua aplicabilidade na ótica da melhoria da qualidade de vida das pessoas que vivem com doença, deve continuar a merecer a maior atenção e a ser feita a devida destrinça para com o mercado recreacional.

Anestesiologia, Vacinação e Diabetes são os temas das novas séries
A somar já 50 episódios dedicados à análise dos recentes avanços científicos nas áreas de Oncologia e VIH, com o contributo de...

A série sobre Vacinação estreou a 22 de setembro nas plataformas de streaming, começando por desmistificar as questões mais frequentes sobre este processo. Outros temas a não perder vão incluir, por exemplo, a infeção por HPV, desde a sua origem a formas de proteção ou a “(Des)informação na vacinação” em que se pretende clarificar o papel determinante dos profissionais de saúde na promoção da literacia em saúde.

A série dedicada a Anestesiologia, que se inicia no final de setembro, vai estrear com foco na pertinência do programa de recuperação otimizada ERAS®. Será abordada a sua importância na diminuição de complicações e tempos de internamento e a sua implementação como resposta à sobrecarga dos serviços de saúde. Será ainda partilhado tudo o que se sabe até à data sobre anestesia na cirurgia eletiva de doentes com “long-COVID”.

Já nos novos episódios sobre Diabetes, a estrear em novembro, serão abordadas temáticas como a “Insuficiência Cardíaca na Diabetes” e “Doença Renal Diabética”. Os profissionais de saúde vão poder ainda conhecer a resposta a dúvidas como: qual a importância da alimentação equilibrada na vida da pessoa com diabetes em momentos de stress físico e psicológico?; que padrões alimentares foram observados durante a pandemia e quais as lições a retirar para o futuro?; como recuperar estes doentes em teleconsulta?

Esperam-se também novos episódios das séries sobre VIH e Oncologia, em que se propõe continuar a acompanhar e a fazer chegar a atualidade científica aos profissionais de saúde destas áreas. Nos primeiros episódios dedicados a VIH, vão estar sob análise as principais novidades apresentadas no Congresso da International AIDS Society (IAS), com destaque para as “Novas Perspetivas Terapêuticas”, assim como as indicações mais prementes e os aspetos a considerar no processo de vacinação das pessoas com VIH, que têm um maior risco de algumas infeções ou de maior exposição a outros agentes infeciosos.

Na área de Oncologia, o espaço de antena estará reservado para as seguintes patologias: cancro do rim, cancro do pulmão e melanoma. Desde as guidelines de carcinoma de células renais da Associação Europeia de Urologia, ao tratamento adjuvante do melanoma e aos desafios que estão por responder derivados do impacto da pandemia de COVID-19 nos doentes com cancro do pulmão, vão ser conhecidos os pontos de vista de diferentes especialistas e as respostas às questões mais comuns sobre estas temáticas.

No âmbito do Dia Mundial do Coração
A Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) promove a Quinzena do Coração, no âmbito do Dia Mundial do Coração, assinalado a 29...

De 27 de setembro a 08 de outubro serão disponibilizados na plataforma conteúdos dirigidos a toda a população, abrangendo temáticas diversificadas como alimentação, exercício físico, stress, sexualidade, a influência do clima na saúde cardiovascular, as doenças cardiovasculares nas mulheres, entre outros. Haverá ainda espaço para partilha de dicas como “Covid-19 e vitamina D” e “O que fazer numa paragem cardiorrespiratória em contexto covid-19”.

O arranque da quinzena será marcado pela sessão de abertura, no dia 27 de setembro, pelas 18h00, que conta com a participação de Sónia Paixão, Vice-Presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, João Pedro Monteiro, Diretor do Departamento de Atividade Física e do Desporto da Câmara Municipal de Lisboa e Manuel Carrageta, Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

No dia 29 de setembro, será organizado em Lisboa um circuito em forma de “Coração”, com uma distância de cerca de 5 km. Este percurso inclui zonas emblemáticas de Lisboa, como Baixa-Chiado, Rossio, Martim Moniz, Campo Mártires da Pátria, Jardim de S. Pedro de Alcântara, no qual todos os interessados poderão participar, entre as 09h30 e as 17h00. Ao longo do percurso existirão “estações” em que os participantes serão sensibilizados para a importância da adoção de estilos de vida saudáveis, nomeadamente através da avaliação da pressão arterial, ou aconselhamento nutricional. Esta iniciativa é uma parceria do Instituto Português do Desporto e Juventude, Câmara Municipal de Lisboa e Fundação Portuguesa de Cardiologia.

“A Covid-19 impactou a vida de todos e em particular dos doentes cardiovasculares, afastando-os dos contactos presenciais e em alguns casos dos cuidados de saúde, mas aproximou-nos das novas tecnologias. Neste momento é fundamental aproveitarmos o que a conectividade digital nos permite, fazendo dela uma aliada na proteção do coração e na luta contra as doenças cardiovasculares.  O que queremos nesta quinzena é lembrar que todos nos devemos “ligar” ao nosso coração na prevenção, diagnóstico e tratamento”, afirma Manuel Carrageta Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

A nível mundial estima-se que cerca de 520 milhões sofram de doenças cardiovasculares, continuando a ser a principal causa de morte em todo o mundo. Os doentes cardiovasculares são grupo de risco para a Covid-19, o que tem contribuído para que muitos se tenham isolado. As ferramentas digitais surgem assim como um combate ao isolamento, mas também como uma fonte de informação, apoio e motivação para cuidar do coração.

2,25 milhões de vacinas disponíveis
A primeira fase da campanha de vacinação contra a gripe arranca esta segunda-feira, estando, no total, disponíveis, para esta...

Esta primeira fase destina-se à vacinação de residentes, utentes e profissionais de estabelecimentos de respostas sociais, doentes e profissionais da rede de cuidados continuados integrados e profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e também as grávidas.

Na segunda fase, serão integrados os outros grupos-alvo abrangidos pela vacinação gratuita, destacando-se pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas portadoras de doenças ou outras condições previstas na norma da vacinação contra a gripe 2021/22.

De acordo com a DGS, a vacinação contra a gripe é “fortemente recomendada” para os grupos prioritários – por exemplo, pessoas com 65 ou mais anos, doentes crónicos e imunodeprimidos, com 6 ou mais meses, grávidas, profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados – recomendando-se também a sua administração a pessoas com idade entre os 60 e os 64 anos.

O agendamento e convocatória para vacinação das pessoas abrangidas pela vacinação gratuita são realizados através de vários métodos, nomeadamente, através do envio de SMS automático, telefonema ou carta.

“Para as pessoas não abrangidas pela vacinação gratuita no SNS, a vacina contra a gripe é dispensada nas farmácias comunitárias através de prescrição médica, com comparticipação de 37%”, esclarece a norma entretanto publicada.

 

 

 

 

 

 

Campanha “Sou maior e quero ser vacinado”
“Sou maior e quero ser vacinado” é a mais recente campanha de prevenção da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP). Centrada...

“Sou maior e quero ser vacinado” foi o headline escolhido para a campanha de prevenção da SPP, que decorre até 16 de dezembro. Uma campanha de apelo à consciencialização não só dos grupos de risco, mas de toda a população adulta, para a importância de prevenir a Pneumonia. Com “Sou maior e quero ser vacinado” pretende-se impactar a população de forma positiva, levando-a a tomar uma atitude: vacinar-se contra a Pneumonia Pneumocócica.

Transversal a toda a população adulta, a campanha acompanha diferentes pessoas, de diferentes géneros e faixas etárias. Em comum? A vontade de se protegerem contra a Pneumonia. “Sou maior e quero ser vacinado” vai estar presente em diferentes formatos: TV, rádio, outdoor (através de uma rede nacional de mupis) e online (redes sociais e web). Tem na landing page www.maiorevacinado.pt a base, um ponto de chegada e de partida onde os utilizadores poderão optar por ações tão distintas como avaliar o risco de contrair pneumonia pneumocócica, recolher informação sobre a patologia, conhecer mitos e factos sobre a vacinação ou informar-se sobre o Programa Nacional de Vacinação.

De acordo com os últimos dados do INE, em 2019, a Pneumonia matou 4700 pessoas em Portugal. Uma média de 13 mortes por dia que posiciona a Pneumonia no topo das doenças respiratórias que mais matam em Portugal.

“Crescemos enquanto população. Estamos mais informados e formados, sabemos o que nos faz mal e os cuidados a ter, como evitar e como prevenir doenças graves.”, afirma António Morais, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia. “Depois de uma longa campanha nacional de vacinação, queremos que a população mantenha a motivação. É fundamental que se continuem a prevenir outras doenças graves, e algumas são particularmente incidentes nesta altura do ano. Estamos prestes a entrar na época em que a incidência de infeções respiratórias aumenta, entre elas a pneumonia. A melhor forma de a(s) evitarmos é a vacinação”, conclui.

 

Estudo
A pílula anticoncecional continua a ser o método de contraceção mais amplamente utilizado (70%) em Portugal, segundo o estudo ...

De acordo com o estudo, as mulheres inquiridas realçam que os principais benefícios atribuídos à pílula são a eficácia contracetiva e a fácil toma. Em relação aos atributos extra contracetivos, 64% das mulheres destacam o controlo do ciclo menstrual e 52% salientam os benefícios para a pele.

O estudo revela também novas preocupações das mulheres em relação à sua contraceção, sobretudo do ponto de vista do seu impacto no ecossistema. 28% das mulheres já ouviram falar sobre o impacto negativo das hormonas nos ecossistemas naturais, sendo que 35% destas mulheres são as mais jovens, entre os 15 e os 19 anos.

Neste âmbito, verificou-se que mais de metade das mulheres (61%) irá provavelmente pedir ao seu médico para prescrever uma pílula com um menor efeito nos ecossistemas naturais, o que demonstra uma certa preocupação em relação às questões ambientais.

O estudo, realizado pela Gedeon Richter e desenvolvido em maio de 2021, contou com a participação de 1508 mulheres - 46% com filhos; 38% do Norte e 29% da Área Metropolitana de Lisboa; 22% da zona Centro; 7% do Alentejo e 4% do Algarve.

 

 

Investimento de 200.000,00€
O Hospital da Ordem Terceira Chiado (HOTC) vai abrir a primeira unidade totalmente dedicada à Miopia em Lisboa, com o nome de...

O novo Centro de Miopia de Lisboa vai nascer dentro do já existente Instituto Oftalmológico do HOTC onde foram investidos nos últimos dois anos 200.000,00€ euros em equipamentos diversos. O Centro de Miopia de Lisboa vai contar com cerca de três dezenas de médicos.

Nas palavras de Fernando Ferreira-Pinto, Coordenador do Centro de Miopia de Lisboa “Preocupados com o significativo aumento da miopia na população em geral, e nas crianças e adolescentes em particular, situação que se vem observado nas últimas décadas em todo o Mundo, com projeções que apontam para que em 2050 cerca de metade da população seja míope, decidimos criar no HOTC (HOSPITAL DA ORDEM TERCEIRA CHIADO) um centro vocacionado para o estudo, prevenção, controle e tratamento da miopia, o CENTRO DE MIOPIA DE LISBOA. Este centro vai funcionar no I.O. (INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA) do nosso hospital local onde os nossos utentes têm ao dispor uma vasta equipa de médicos e técnicos de oftalmologia e acesso à mais sofisticada tecnologia atualmente disponível nesta especialidade.”

O hospital pertence à Fraternidade da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco da Cidade, fundada no início do século XVII, em 1615. Em 1672, Frei Domingos da Cruz fundou três enfermarias, que mais tarde deram origem ao Hospital da Ordem Terceira.

Em termos de oftalmologia, neste ano de 2021 e até ao final do mês de agosto, no IO efetuaram-se cerca de 5.500 consultas e 1.200 cirurgias nesta especialidade. O número de exames está já muito próximo do registado antes da pandemia. Quer no que respeita ao número de Consultas ou de Cirurgias, em relação ao ano de 2019, a performance desta especialidade está acima da grande maioria das outras no HOTC. O número de exames de Oftalmologia está mesmo 25% acima da média de exames efetuados no hospital. A especialidade de Oftalmologia, entre todas as existentes, é uma das que melhor está a reagir às dificuldades criadas pela pandemia do Covid19.

“Sendo a Miopia uma doença oftalmológica com grande incidência na população, o Instituto de Oftalmologia do Hospital da Ordem Terceira Chiado propôs a criação do Centro de Miopia de Lisboa, reunindo a sua enorme experiência no tratamento desta doença. O aparecimento deste centro enquadra-se numa prática de medicina moderna, com profissionais dedicados a áreas de interesse específicas, com melhoria evidente dos resultados na abordagem das diferentes patologias. Irá contribuir, certamente, para a melhoria da atividade assistencial na área da oftalmologia, que se pretende de excelência", refere José Domingos Vaz Diretor Clínico do Hospital da Ordem Terceira Chiado.

 

Opinião
Nas últimas décadas temos vindo a assistir a uma mudança importante na distribuição demográfica da p

O envelhecimento da população com esquizofrenia veio gerar um conjunto de necessidades específicas. Existem vários caminhos possíveis para a melhoria sintomática e recuperação funcional, tendo vindo a ser concebidas novas estratégias para aumentar o leque de opções disponíveis para atender a essas necessidades. A investigação nesta área é ainda escassa e os sistemas de saúde não se encontram devidamente preparados para enfrentar os desafios futuros que esta tendência irá trazer.

A esquizofrenia é uma perturbação mental grave com impacto importante para doente, familiares e comunidade. Quando nos referimos a doentes mais velhos com esquizofrenia, incluímos indivíduos que padeceram da doença durante grande parte da sua vida e casos de esquizofrenia de início tardio (menos frequentes e de maior dificuldade diagnóstica). Duas gerações de adultos mais velhos com esquizofrenia coexistem actualmente: por um lado, os idosos com ≥ 75 anos; por outro, indivíduos na faixa etária dos 55-74 anos. Este grupo de doentes mais jovens tem tendencialmente menor número de admissões hospitalares e maior exposição a intervenções terapêuticas individualizadas.

Os doentes mais velhos com esquizofrenia apresentam défices cognitivos substanciais, tanto a nível geral como no que concerne a domínios específicos; o curso longitudinal da função cognitiva é, porém, um tema ainda controverso. Contrariando as noções prévias, estudos recentes apontam no sentido dos sintomas negativos na população geriátrica com esquizofrenia não serem superiores aos da mais jovem, podendo haver flutuações ao nível da sintomatologia e do funcionamento.

A idade mais avançada não é necessariamente um período de estabilidade social, pelo que existem simultaneamente oportunidade de melhoria e risco de declínio. A investigação relativa ao funcionamento social tipicamente recorre a conceitos unidimensionais como o estado civil, ocupacional ou residencial; uma medida mais abrangente, a integração na comunidade, pode ser considerada como um dos grandes objectivos das políticas de saúde mental. A integração na comunidade constitui um exemplo de como poderíamos começar a abordar a prestação de cuidados à população geriátrica com esquizofrenia, ajudando na redução dos sintomas positivos e da psicopatologia em geral.

A trajectória ideal de recuperação clínica para a população geriátrica com esquizofrenia passaria pela redução significativa ou ausência de sintomatologia psicótica (remissão sintomática), pela integração na comunidade (recuperação funcional) e pelo envelhecimento bem-sucedido (saúde positiva) – sendo esta última a abordagem mais adequada ao grupo etário em questão. A actividade física deve ser promovida e a abordagem colaborativa privilegiada.

A prestação de cuidados aos adultos mais velhos com esquizofrenia implica o reconhecimento das necessidades físicas e psiquiátricas desta população e um investimento na área. Esta população é mais propensa a efeitos secundários da medicação, frequentemente necessitando de doses inferiores. Atendendo a este contexto, diversas estratégias não-farmacológicas têm sido planeadas visando especificamente doentes mais velhos. Vários ensaios controlados e randomizados têm mostrado resultados favoráveis de intervenções como a terapia de remediação cognitiva, o treino de habilidades sociais e a terapia cognitivo-comportamental. É, pois, premente implementar em larga escala medidas dirigidas à população geriátrica com esquizofrenia e fazer face aos desafios impostos por esta realidade.

Referências bibliográficas:

Cohen CI, Freeman K, Ghoneim D, Vengassery A, Ghezelaiagh B, Reinhardt MM. Advances in the Conceptualization and Study of Schizophrenia in Later Life: 2020 Update. Clin Geriatr Med. 2020 May;36(2):221-236. doi: 10.1016/j.cger.2019.11.004. Epub 2019 Nov 15. PMID: 32222298.

Cohen, C., & Meesters, P. (Eds.). (2019). Schizophrenia and Psychoses in Later Life: New Perspectives on Treatment, Research, and Policy. Cambridge: Cambridge University Press. doi:10.1017/9781108539593

Cohen CI, Meesters PD, Zhao J. New perspectives on schizophrenia in later life: implications for treatment, policy, and research. Lancet Psychiatry. 2015 Apr;2(4):340-50. doi: 10.1016/S2215-0366(15)00003-6. Epub 2015 Mar 31. PMID: 26360087.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
O evento vai decorrer na sede da APCL
No próximo dia 28 de setembro vai ser anunciado o vencedor da 2ª Edição da Bolsa de Investigação em Leucemia Linfocítica Aguda ...

O objetivo é darem a conhecer o vencedor da bolsa de investigação, no valor de 15 mil euros, que vai explorar novas questões sobre a doença com potencial para melhorar os resultados em saúde destes doentes.

O evento vai decorrer na sede da APCL, em Lisboa, e contará com os representantes das entidades parceiras, um representante do Ministério da Saúde, os membros do júri e a equipa vencedora do projeto.

A LLA é uma doença rara com picos de incidência nas crianças dos 2 aos 5 anos e nos adultos com o envelhecimento. Esta afeta o normal funcionamento da medula óssea, ou seja, as células leucémicas, que nós chamamos de blastos, vão-se infiltrar e substituir as células da medula óssea saudável. Esta iniciativa é assim uma excelente oportunidade para fomentar a investigação e descoberta na LLA, seja a nível do conhecimento, tratamento ou qualidade de vida do próprio doente.

Portugal avança para Situação de Alerta
Foi anunciada ontem, após Conselho de Ministros, a decisão de avançarmos para a terceira fase do plano do Governo de...

Esta decisão é anunciada num momento em que Portugal se aproxima de uma taxa de vacinação da população de 85%, regista uma trajetória sólida de descida da taxa de incidência de infeções (atualmente em 137,4 casos por 100 mil habitantes) e em que a taxa de transmissão se encontra abaixo de 1 (0,82).

Segundo plano do executivo, nesta fase deixam de existir limites máximos para o número de pessoas em grupo no interior dos restaurantes, cafés, pastelarias e em esplanadas, bem como deixam de haver limites de lotação para estabelecimentos, espetáculos culturais e eventos familiares.

Esta fase ficará marcada também pela reabertura dos bares e discotecas, "com obrigatoriedade de apresentação de certificado digital de vacinação ou de um teste Covid-19 com resultado negativo".

O uso de máscara continuará a ser obrigatório em transportes públicos, grandes superfícies, lares, hospitais e salas de espetáculos e em eventos. No entanto, a sua utilização deixa de ser obrigatória nos recreios das escoras e a Direção-Geral da Saúde vai atualizar as normas do isolamento profilático nos estabelecimentos de ensino.

 

 

Direção Geral da Saúde
A primeira fase da vacinação gratuita contra a gripe vai ter início a 27 de setembro. De acordo com a Direção Geral da Saúde,...

Nesta fase estão incluídas ainda as grávidas.

A segunda fase vai estender-se a outros grupos abrangidos pela vacinação gratuita, como pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas portadoras de doenças ou condições “que constam na Norma da vacinação contra a gripe 2021/22”.

Sendo fortemente recomendada para grupos prioritários da população, como medida de prevenção primária com impacto na ocorrência e gravidade da doença, a Direção Geral da Saúde apela à adesão das pessoas que integram estes critérios.  

A campanha de vacinação contra gripe decorrerá durante os próximos meses.

Este ano, e em contexto de pandemia Covid-19, a DGS salienta que serão mantidas medidas excecionais e específicas no âmbito da vacinação gratuita contra a gripe, “nomeadamente o início mais precoce, a vacinação faseada e a gratuitidade para os profissionais que trabalham em contextos com maior risco de ocorrência de surtos e/ou de maior suscetibilidade e vulnerabilidade”.

 

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