Pesquisa publicada pelo jornal BMJ Open
A pandemia Covid-19 foi, certamente, um dos eventos mais marcantes da idade contemporânea. No meio de milhões de perdas...

Para o neurocientista, biólogo e antropólogo, Fabiano de Abreu, essa relutância ou recusa pode estar relacionada com traumas de infância. “Podemos conectar com negligência, violência doméstica ou abuso de substâncias no lar onde se encontrava a criança”, aponta.

A pesquisa publicada pelo jornal BMJ Open sugeriu que a hesitação em tomar a vacina foi 3 vezes maior entre as pessoas que haviam tido 4 ou mais experiências traumáticas durante a infância. “Problemas na infância estão fortemente associados a uma saúde mental debilitada. Alguns estudos demonstram, inclusive, que maus tratos quando criança podem minar a confiança subsequente de modo geral, isso inclui a saúde e outros serviços públicos”, exemplifica.

De acordo com a pesquisa, aqueles que afirmaram ter pouca confiança ou nenhuma nas informações sobre o novo vírus ou que sentiram que as restrições do governo eram muito injustas eram também mais propensos a querer o fim  imediato dos regulamentos sobre distanciamento social e máscaras obrigatórias. “Esses também foram os que mais desrespeitaram as normas e hesitavam em se vacinar”, pontua o neurocientista.

Traumas na infância também foram associados a essa postura de provável desrespeito às normas vigentes. De acordo com o cientista, pessoas com esses traumas são conhecidas por terem comportamentos de risco em relação à saúde. “É importante compreender tais limitações, para que possa avaliar a criação de métodos para aumentar a confiança dessas pessoas nas informações disseminadas, não só para esta pandemia, como para as próximas que o mundo possa vir a enfrentar”, opina Fabiano de Abreu.

 

 

DGS
As pessoas infetadas com a variante Ómicron têm um risco de internamento hospitalar 75% inferior ao das pessoas infetadas com a...

O estudo em questão revela que, por cada 100 pessoas internadas que estavam infetadas com a variante Delta, só 25 pessoas seriam internadas se tivessem sido infetadas com a variante Ómicron, independentemente da idade, do sexo, do estado vacinal e de se ter tido uma infeção anterior.

Por outro lado, este estudo mostra que as pessoas infetadas com Ómicron têm, em média, internamentos mais curtos e menor risco de morrer.

Apesar de os primeiros relatórios de estudos em animais e laboratoriais mostrarem que a Ómicron poderia ser menos grave, a magnitude da redução do risco de internamento e mortalidade de infeções por esta variante em comparação com Delta ainda não tinha sido totalmente clarificada.

O estudo agora divulgado, realizado em pessoas residentes em Portugal no mês de dezembro, mostrou resultados encorajadores que suportam os achados de estudos semelhantes realizados em outros países.

Porém, a variante Ómicron tem uma maior capacidade de escapar parcialmente à proteção do esquema vacinal completo, sendo ainda mais contagiosa. Deste modo, a DGS continua a recomendar a vacinação de reforço e a testagem regular, de forma a manter os efeitos da pandemia no sistema de saúde controlados.

 

 

 

Dados do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas
O diagnóstico precoce de doentes com cancro aumentou em 2021, com o número de pessoas rastreadas a alcançar e até mesmo a...

De acordo com os dados provisórios apresentados pelo diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde, José Dinis, houve uma recuperação “acentuada tanto no número de convites como de mulheres rastreadas” para o cancro da mama, com mais de 363 mil rastreios realizados. No caso do cancro do colo do útero houve uma recuperação para níveis semelhantes aos de 2019.  Quanto ao cancro do cólon e reto, mais implementado na região Norte, foram rastreadas mais 64 mil pessoas do que em 2019 a nível nacional. 

O objetivo deste programa, estabelecido a nível europeui, é que os rastreios cheguem a mais de 90% dos cidadãos elegíveis em 2025.

Segundo Graça Freitas, a Diretora-Geral da Saúde, o país tem “um grande desafio pela frente, para que, no final de 2025, seja mais uma vez um exemplo para a Europa, como é nas coberturas vacinais contra o HPV, hepatite B e COVID-19. Somos capazes de desenvolver programas efetivos de prevenção da doença oncológica”. 

Esta sessão foi encerrada pela ministra da Saúde, Marta Temido, que salientou que a pandemia trouxe “grandes desafios, sobretudo em 2020, causando disrupção em todos os sistemas de saúde na prevenção da doença, na prestação de cuidados no acompanhamento de casos”2. No entanto, destacou que foi graças ao trabalho incansável dos profissionais de saúde que a recuperação tem sido conquistada. 

Recomendações
É uma das disfunções da Tiroide mais prevalentes e que afeta, sobretudo, mulheres acima dos 30 anos:

Segundo Lúcia Almeida, Endocrinologia e membro do Conselho Consultivo/Científico da ADTI, “o hipotiroidismo pode ter várias causas, sendo a autoimune a mais comum”. A tiroidite de Hashimoto, uma doença autoimune da tiroide, é a principal causa de hipotiroidismo quer em Portugal, quer na Europa. Na sua forma mais severa, esta patologia pode tornar o seu metabolismo mais lento – como se tudo funcionasse muito devagar.

No entanto, esta disfunção da Tiroide pode ainda estar associada “ao uso de determinados fármacos/medicamentos, a outras doenças ou surgir após cirurgia e radiação” em contexto de doença oncológica.

“O hipotiroidismo está associado a vários sinais e sintomas, que podem não estar todos presentes, mas que passam por pele seca, queda capilar, alterações do humor, fraqueza muscular, fadiga extrema, obstipação e intolerância ao frio”, esclarece a especialista em endocrinologia sublinhando que estes, quando a disfunção não é tratada, podem agravar num curto espaço de tempo, estando o doente sujeito a complicações mais severas. “O hipotiroidismo pode levar a complicações graves como a disfunção cardíaca e ainda a uma condição chamada “coma mixedematoso” que pode mesmo levar à morte, quando não tratado e identificado, acrescenta.

Uma vez que estamos em pleno Inverno, a médica deixa algumas recomendações para quem sofre de intolerância ao frio: “a primeira recomendação passa por seguir a prescrição médica sem esquecimentos e de forma adequada para que a função tiroideia seja rapidamente estabilizada, o que acabará por aliviar e até eliminar este sintoma, recomendando-se também o uso de roupa quente e ingestão de bebidas quentes, sendo também a hidratação crucial, nestes casos”.

Como informação geral, Lúcia Almeida sublinha que “é importante reter que esta doença é muito frequente, muito sintomática, de difícil diagnóstico baseada nos sintomas generalistas que apresenta, com graves consequências quando não devidamente diagnosticada e tratada, mas que apesar de tudo, apresenta um tratamento muito eficaz que deve ser rigorosamente cumprido”. Por isso esteja atento!

Além disso, importa ainda que saiba que apesar de ser uma disfunção mais prevalente entre o sexo feminino – estimando-se que sejam cerca de 5 a 8x superior entre as mulheres -, também os homens podem sofrer desta condição. Por isso não descure os sinais de alarme e “em caso de suspeita ou dúvida, deve ser consultado o médico desta área de intervenção para avaliação e esclarecimentos corretos”.

O tratamento do Hipotiroidismo, acrescenta a médica, é simples: “consiste em repor a hormona tiroideia em falta (tratamento disponível em Portugal consiste na levotiroxina em diversas dosagens), de forma mais ou menos similar ao que acontece num organismo saudável, repondo assim as funções fisiológicas da glândula tiroideia”.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Aulas online gratuitas
Nos dias 9 e 16 de fevereiro, às 18h30, a Academia Mamãs Sem Dúvidas convida as grávidas a exercitar-se em aulas online...

O período da gravidez é uma altura que tem tanto de especial como de desafiante para a mulher, com alterações constantes do corpo. Manter ou adotar um estilo de vida saudável nesta fase é fundamental, onde se inclui a alimentação e, numa gravidez sem riscos associados, a prática de exercício físico que, de forma ajustada e com o acompanhamento adequado, pode ajudar a prevenir dores e a promover o bem-estar geral da mãe e do bebé.

Depois do sucesso da primeira aula realizada no início deste mês, na qual se inscreveram mais de 250 grávidas, a Mamãs Sem Dúvidas tem duas novas aulas programas até ao final do mês: no dia 9 a sessão será de Fitness, com Naida Moretti, Personal Trainer do Ginásio Ideal Korpus Porto, e no dia 16 a aula será de alongamentos próprios para grávidas, com Marusa Dutra, Personal Trainer também do Ginásio Ideal Korpus Porto.

Com duração aproximada de uma hora, as sessões serão conduzidas por profissionais especializados na modalidade e devidamente preparados para o treino de grávidas. A participação é totalmente gratuita, sendo apenas necessário realizar a inscrição no site da Mamãs Sem Dúvidas, aqui.

Um dos objetivos da Mamãs Sem Dúvidas para 2022 é promover mais iniciativas como as “Barrigas Ativas”, em que a saúde e o bem-estar das futuras mamãs está em destaque e se incentiva à adoção de hábitos de vida mais saudáveis no contexto da gravidez.

 

Investigação
Um novo estudo, publicado na revista Cell, descobriu que a infeção Covid-19 reduz indiretamente a ação dos recetores olfativos ...

Segundo a investigação, liderada por investigadores da Grossman School of Medicine da Universidade de Nova Iorque e da Universidade de Columbia, a presença do vírus perto de células nervosas (neurónios) no tecido olfativo desencadeou uma onda de células imunitárias, microglia e células T, que detetam e neutralizam a infeção. Estas células libertam proteínas chamadas citocinas que modificam a atividade genética das células nervosas olfativas, mesmo que o vírus não as possa infetar, explicam os autores do estudo.

Enquanto a atividade das células imunitárias se dissiparia rapidamente em outros cenários, no cérebro, de acordo com a teoria da equipa, a sinalização imunitária persiste de uma forma que reduz a atividade dos genes necessários para a construção de recetores olfativos.

Muito embora, a perda de olfato dure apenas algumas semanas, na maioria dos casos, em mais de 12% dos doentes com Covid-19, a disfunção olfativa persiste na forma de redução contínua na capacidade de odor (hiposmia) ou alterações na forma como a pessoa percebe o mesmo cheiro (parosmia).

Para melhor entender a perda de olfato induzida pela Covid-19, os atuais autores exploraram as consequências moleculares da infeção SARS-CoV-2 em hamsters e no tecido olfativo extraído em 23 autópsias humanas. Os hamsters representam um bom modelo, pois são mamíferos que dependem mais do olfato do que os humanos e são mais suscetíveis à infeção das narinas.

Os resultados do estudo baseiam-se na descoberta, feita ao longo de muitos anos, de que o processo que ativa os genes envolve relações tridimensionais complexas, em que secções de ADN se tornam mais ou menos acessíveis à maquinaria de leitura genética da célula com base em sinais-chave, e em que algumas cadeias de ADN formam laços para formar interações de longo alcance que permitem a leitura de genes estáveis.

Alguns genes operam em "compartimentos" de cromatina — complexos proteicos que abrigam genes — que são abertos e ativos, enquanto outros são compactados e fechados, como parte da "arquitetura nuclear".

No estudo, as experiências confirmaram que a infeção SARS-CoV-2, e a reação imune a ela, diminui a capacidade de fios de ADN em cromossomas que influenciam a formação do recetor olfativo para serem abertos e ativos, bem como ativarem a expressão genética.

Em ambos os objetos de estudo, a equipa de pesquisa detetou uma desregulação persistente e generalizada da construção dos recetores olfativos.

"A constatação de que o olfato depende de interações genómicas 'frágeis' entre cromossomas tem implicações importantes", explica o co-autor do estudo citado pelo jornal El Mundo.

 "Se a expressão do gene olfativo cessar cada vez que o sistema imunitário responde de determinadas formas que perturbam os contactos intercromossómicos, então o olfato perdido pode fornecer um sinal precoce de que o vírus da Covid-19 está a danificar o tecido cerebral antes que outros sintomas ocorram, e sugerir novas formas de tratá-lo", acrescenta.

Estudo Universidade de Navarra
As hormonas produzidas pelo músculo durante o exercício físico diminuem a possibilidade de infeção pelo coronavírus e o risco...

Esta é a conclusão de um estudo clínico realizado pelo Laboratório de Investigação Metabólica da Universidade de Navarra (CUN), uma investigação que apresentada no último congresso da Sociedade Espanhola para o Estudo da Obesidade (SEEDO).

De acordo com um comunicado desta Universidade, citado pelo jornal El Mundo, este trabalho baseia-se no facto de os pacientes com obesidade terem um maior número de recetores para o coronavírus na gordura corporal e, além disso, as células de gordura destes pacientes são capazes de produzir mais moléculas inflamatórias do que indivíduos com peso normal.

 

Serviço deveria ter 40 enfermeiros e tem apenas 25
Os enfermeiros do Serviço de Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho garantem estar exaustos e...

De acordo com o presidente do SE, “o serviço tem, neste momento, 25 enfermeiros ao serviço, mas é um número manifestamente insuficiente para as necessidades existentes”. “No Serviço de Urgência Pediátrica deviam estar, em permanência, pelo menos seis enfermeiros por turno, mas, na verdade, estão apenas três e, no limite, quatro profissionais”, acrescenta. Pedro Costa admite que, no limite, “é a segurança dos doentes que está em causa, pois havendo um transporte de doente não programado, estamos a falar de doentes que estão em observação e que ficam sem qualquer acompanhamento ou, em alternativa, a triagem tem de parar porque é preciso mobilizar o enfermeiro para outro lado”.

De acordo com as necessidades identificadas pela Ordem dos Enfermeiros, adianta Pedro Costa, o Serviço de Urgência Pediátrica deveria ter um quadro de 40 enfermeiros em permanência. “Estamos a falar de um efetivo de cerca de 50%, se tivermos já em conta os profissionais que se encontram de baixa prolongada”, diz.

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE admite que “a administração do CHVNG/E tem feito um esforço para minimizar as falhas, tendo nas últimas semanas recrutado quatro enfermeiros, duas das quais a recibos verdes, por via de uma bolsa de recrutamento que procura fazer face a este tipo de necessidades pontuais”. “O problema é que os pedidos de novas contratações para os quadros são travados pelo Ministério da Saúde, que as tem vindo a bloquear sucessivamente”, justifica Pedro Costa. Para além disso, frisa, estamos perante um caso flagrante de falsos recibos verdes, atendendo ao carácter permanente destas necessidades agora identificadas.

À semelhança de outras unidades hospitalares, também em Vila Nova de Gaia há enfermeiros que têm a sua progressão na carreira congelada por atraso de vários anos dos processos de avaliação de desempenho. “Os colegas desconhecem qualquer informação sobre a avaliação do biénio referente a 2019 e 2020 que já devia estar fechada. Ora, temos colegas que deviam ter progredido há mais de um ano e a informação que os serviços de recursos humanos dão é que o problema não será resolvido a curto prazo, porque há muitos problemas mais urgentes para resolver”.

O presidente do SE lamenta este tipo de situações, cuja responsabilidade principal é do Ministério da Saúde. “É mais um fator a contribuir para a desmotivação dos colegas e que, no limite, todos os anos leva dezenas de enfermeiros a sair do Serviço Nacional de Saúde e até do país”, conclui.

População deve ser sensibilizada para a prevenção e fatores de risco da doença
Esta sexta-feira, dia 4 de fevereiro, assinala-se o Dia Mundial do Cancro (DMC), uma iniciativa da União Internacional de...

O cancro do pulmão continua a ser uma das doenças oncológicas mais frequentes no mundo. Informações da base de dados online GLOBOCAN, referentes a 2020, mostram que, em todo o mundo, o número estimado de novos casos de cancro do pulmão, para ambos os sexos e todas as idades, foi de 2.206.771, sendo apenas ultrapassado pelo cancro da mama, com a incidência situada nos 2.261.419.

Quando se olha para os dados de mortalidade, o cancro do pulmão ocupa o primeiro lugar do ranking, com 1.796.144 de mortes, um número bastante superior ao da segunda doença listada, o cancro colorretal, com 935.173 mortes. “Esta diferença marcada prende-se com o diagnóstico tardio da maioria dos doentes, já em estado avançado, visto que os tumores torácicos podem desenvolver-se durante bastante tempo sem dar sintomas”, explica a Dr.ª Teresa Almodôvar. A presidente da Direção do GECP avança que “em Portugal, observa-se a mesma tendência na mortalidade”, com o cancro do pulmão em primeiro lugar no número estimado de mortes (388.973), seguido pelo cancro colorretal (249.144). 

Comparando homens com mulheres, as estimativas apontam para uma incidência de cancro do pulmão 2,65 vezes superior no sexo masculino do que no feminino (3.933 versus 1.482). Mais ainda, estima-se que em 2020 a mortalidade por cancro do pulmão tenha sido 3 vezes superior nos homens do que nas mulheres.

“É importante lembrar que é possível (e necessário!) mudar estes números, desde logo com a alteração de comportamentos”, aponta a médica pneumologista. O tabaco é o principal fator de risco para o cancro do pulmão, sendo que 85 a 90% dos novos casos são detetados em fumadores. Quer isto dizer que, diminuindo ou eliminando o tabagismo na população, poderemos também reduzir os números associados ao cancro do pulmão. “A contaminação ambiental, fatores genéticos ou alterações moleculares também podem ser fatores de risco para cancro de pulmão, embora numa percentagem muito pequena”, salienta a Dr.ª Teresa Almodôvar. Por outro lado, “é fundamental unirmos esforços na consciencialização e educação da população, apostando em campanhas de alerta para as causas, sintomas e medidas de prevenção desta doença oncológica”. 

Ao longo dos seus 22 anos de atividade, o GECP tem tentado promover a melhoria da qualidade dos serviços de saúde prestados aos doentes, algo igualmente essencial na redução dos números anteriormente referidos. “Além disso, o desenvolvimento e o apoio à investigação clínica nesta área são objetivos do GECP e, por isso, queremos estabelecer pontes entre os vários Centros de Investigação e de Ensaios Clínicos, para que mais doentes possam ter acesso a tratamentos inovadores e a um seguimento mais personalizado, de acordo, não só com a sua doença, mas com as suas próprias característica”, finalizou a especialista.

Administrada anualmente
A vacina contra a gripe sazonal vai continuar a ser gratuita na época 2022/2023 para pessoas com idade igual ou superior a 65...

Segundo o Despacho n.º 1451/2022, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, a decisão tem por base que a vacina contra a gripe “deve ser administrada anualmente” e que “os vírus da gripe podem apresentar variações que implicam alterações anuais na composição da vacina”.

O Governo recorda ainda que “a gripe é uma doença transmissível que pode evoluir com complicações e que pode ser prevenida ou atenuada através da vacinação”, atribuindo à SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde os procedimentos para aquisição das respetivas vacinas.

 

Podcast "Cancro sem Temor"
No âmbito do Dia Mundial da Luta contra o Cancro, que se assinala esta sexta-feira, o IPO do Porto lança o 5º episódio do...

Este episódio conta com a participação de Ana Ferreira (Médica Oncologista do IPO Porto), Daniela Filipa Rocha (doente com cancro da mama metastizado) e Rosa Sobral (amiga da doente Daniela Filipa Rocha), numa abordagem ao impacto do diagnóstico e da doença numa fase da vida em que o foco é, essencialmente, o futuro e quando por norma existem muitos planos para concretizar. Como lidar com a notícia, aceitar e adaptar a vida a esta nova realidade são desafios a ter em conta perante um diagnóstico de cancro. 

“Cancro sem Temor” é um projeto inédito do IPO do Porto, dirigido a toda a população, com o objetivo de realçar a importância de aprender a viver com o diagnóstico de cancro e desmistificar conceitos e ideias sobre esta vivência. Através de diferentes testemunhos e perspetivas, procura-se simplificar e retirar a carga negativa, o medo associado à doença, clarificando diferentes aspetos, para ajudar a lidar melhor com ela. Olhar para a doença de diferentes perspetivas, psicológico, emocional, farmacológico, médico e social. O impacto do diagnóstico no indivíduo e no seu mundo.

O podcast, que conta com o apoio da Novartis, está disponível no canal Youtube do IPO do Porto e nas plataformas de podcast (Spotify e Apple Podcasts).

 

Oncologia
A orbita, o globo ocular e anexos podem ser envolvidos em vários processos oncológicos, primários ou

Vários fatores de risco pessoais e ambientais podem contribuir para o desenvolvimento de lesões tumorais oculares, nomeadamente a genética, o estado imunitário, a cor da pele, a exposição à luz solar ou UV, entre outros.

Os tumores intraoculares podem ter origem no olho (tumores primários) ou em qualquer outro órgão ou tecido do corpo, após o que invadem ou disseminam para o olho (tumores secundários). Neste último grupo encontram-se mais frequentemente metástases de tumores da mama e do pulmão, assim como algumas doenças hematológicas. Por outro lado, os tumores primários do olho podem também enviar metástases à distância para outros órgãos alvo, mais frequentemente o pulmão e o fígado, podendo pôr em risco a vida do doente.

Dentro do olho, os tumores malignos mais frequentes são o melanoma e as metástases. O melanoma coroideu é um tumor maligno raro que pode atingir grandes dimensões, provocar perda da visão e risco de vida. Nas fases iniciais são lesões de pequenas dimensões, muitas vezes com uma localização periférica, o que dificulta o seu diagnóstico precoce. O seu tratamento deve ser realizado num Centro de Referência, que em Portugal se localiza no Centro Hospitalar Universitários de Coimbra (CHUC). A metástase coroideia, pode atingir um ou ambos os olhos de uma forma uni ou multifocal. Apresenta um crescimento rápido e dada a sua localização central provoca quase sempre alteração da visão. É o tumor intraocular maligno mais frequente e, nalguns casos, pode ser detetado antes do tumor primário, o que implica sempre uma avaliação e tratamento multidisciplinar (oftalmologia, imagiologia, oncologia medica e radioterapia).

Em idade pediátrica, o retinoblastoma é o tumor ocular primário mais frequente, surgindo até aos 5 anos de idade em >90% dos casos. A leucocória (reflexo pupilar branco) e o estrabismo são os sinais mais frequentes à apresentação. Sem tratamento, o retinoblastoma leva à morte em 2-4 anos por invasão do sistema nervoso central e metastização à distância. Contudo, se identificado e tratado precocemente, a sobrevida é >90%. Desde 2015 que o CHUC é Centro de Referência Nacional para o tratamento destes tumores.

Nas pálpebras também podem surgir lesões tumorais benignas ou malignas. O carcinoma basocelular é o tumor palpebral maligno mais comum e corresponde a 90% de todas as lesões malignas palpebrais. Um dos principais fatores de risco é a exposição solar. Esteja atento a alterações recentes do bordo palpebral, distorção da margem palpebral, perda de pestanas, ferida que sangra facilmente e que não cicatriza ou alterações da cor e textura da pele. Qualquer dúvida deve ser esclarecida com o seu Oftalmologista que fará o diagnóstico num exame de rotina. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maior a probabilidade de cura. Do mesmo modo, o impacto na arquitetura palpebral (após a remoção do tumor e posterior reconstrução) será tanto menor quanto mais rápido for instituído o tratamento.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Investigação
Foi descoberta, nos Países Baixos, uma nova estirpe do HIV muito virulenta e mais prejudicial para a saúde, de acordo com um...

Tal como veio mostrar a atual pandemia, novas mutações em sequências genéticas virais podem ter um impacto significativo na transmissibilidade do vírus e nos danos que causa. Há muitos anos que se teme que isso possa ocorrer no vírus HIV-1, que já afeta 38 milhões de pessoas em todo o mundo e já causou 33 milhões de mortes. Segundo este novo estudo, há uma nova variante do VIH, identificada como variante VB.

De acordo com a investigação, os indivíduos infetados com a nova variante apresentaram diferenças significativas antes do tratamento antirretroviral em comparação com indivíduos infetados com outras variantes de HIV.

Assim, os indivíduos com a variante VB tinham uma carga viral (o nível do vírus no sangue) entre 3,5 e 5,5 vezes mais. Além disso, a taxa de declínio nas células CD4 (a marca dos danos do sistema imunitário causados pelo VIH) ocorreu duas vezes mais rápido em indivíduos com a variante VB, colocando-as em risco de desenvolver SIDA muito mais rapidamente.

Ao mesmo tempo, os indivíduos com a variante VB também mostraram um risco acrescido de transmitir o vírus a outras pessoas.

Por outro lado, cita o jornal El Mundo, apesar de os níveis de recuperação e sobrevivência após o início do tratamento serem semelhantes aos dos indivíduos com outras variantes do HIV, esta nova variante, salientam os investigadores, causa um declínio mais rápido do sistema imunitário.

Deste modo, reforçam é fundamental que os indivíduos sejam diagnosticados precocemente e comecem o tratamento o mais rápido possível.

Uma investigação mais aprofundada sobre a compreensão do mecanismo que torna a variante de VB mais transmissível e prejudicial para o sistema imunitário pode levar a novos alvos para os fármacos antirretrovirais da próxima geração. A variante VB é caracterizada por ter muitas mutações espalhadas por todo o genoma, o que significa que no momento nenhuma causa genética pode ser identificada.

 

 

Estado emocional marcado pelo “vazio”
O isolamento social provocou uma série de consequências para a saúde mental, uma delas foi o aumento

“O languishing não é uma doença, mas sim um estado emocional que caso não seja tratado, pode evoluir para patologias severas como a depressão”, explica o Fabiano Abreu, PhD em neurociência e Mestre em Psicanálise. “É caracterizado por uma sensação de vazio, marcada pela apatia e a falta de esperança”, contextualiza o especialista.

As mulheres são as mais afetadas pelo languishing. Não há estudos que apontem as causas exatas, mas especialistas acreditam que a divisão desigual de tarefas domésticas e fatores como a pressão social que recai sobre as mulheres a respeito da criação dos filhos estejam relacionados.  

É importante destacar que o languishing é marcado por apatia e desânimo por longos períodos: “é normal ficar 1 ou 2 dias desanimado, afinal a tristeza também faz parte da vida. Agora quando se trata de uma constante, algo que continua por semanas ou até meses, é necessário investigar mais a fundo e tomar medidas sobre a situação”, adverte Fabiano de Abreu

De acordo com o neurocientista, esse estado emocional repercute em alterações no funcionamento cerebral: “o sistema homeostático do cérebro é alterado. É como se o sistema de deteção de ameaças do cérebro estivesse em alerta, entretanto, não é encontrada a solução através de uma tomada de decisão”, explica. “Eu chamo de ansiedade constante, ativa, sem recursos, que molda o cérebro e nos leva a um definhamento ou um estado de definhar crónico. Um vazio entre a depressão e o florescimento, marcado pela ausência de bem-estar”, afirma. 

Caso note que está a viver um estado emocional de languishing, procure cuidar do seu bem-estar emocional e mental antes que evolua e se torne uma depressão.  Fabiano de Abreu indica que seja adotada uma mudança na rotina em prol do bem estar, incluindo planear novos programas ou traçar um objetivo que lhe promova esperança e bem estar: “comece pelos objetivos pequenos e evolua de forma gradativa para recuperar o seu ânimo e viver uma nova vida”, orienta o neurocientista Fabiano de Abreu. Outra dica é procurar ajuda especializada junto de um psicólogo.

 

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No âmbito do Dia Mundial do Cancro
A Mayo Clinic junta-se à União Internacional para o Controlo do Cancro (UICC) e a outras organizações, governos e pessoas em...

"O foco do Dia Mundial do Cancro é sensibilizar para a redução das desigualdades no tratamento do cancro no nosso país e no resto do mundo", diz Folakemi Odedina, investigador de cancro da Mayo Clinic e especialista em equidade em saúde global. "A Mayo Clinic junta-se à UICC e a outras instituições na tomada de medidas para sensibilizar para as desigualdades e medidas para melhorar o acesso ao tratamento que possa reduzir as diferenças nos resultados do cancro."

De acordo com a UICC, o acesso a recursos de saúde muitas vezes coloca muitas barreiras à igualdade de tratamento nos Estados Unidos e em todo o mundo. "O desenvolvimento de políticas de saúde pública inclusivas e focadas individualmente que têm em conta as necessidades específicas de diferentes populações baseadas na etnia, sexo, idade, orientação sexual, necessidades especiais, localização geográfica, educação e rendimento serão cruciais para melhorar os resultados de todos os doentes oncológicos”, refere o especialista.

"As inovações tecnológicas, como a saúde digital, também podem desempenhar um papel importante na oferta de um melhor acesso ao tratamento do cancro se forem usadas de forma mais abrangente", acrescenta. "Na Mayo Clinic trabalhamos em formas de fornecer cuidados de saúde remotos que podem ser um modelo para melhorar o acesso ao tratamento do cancro em regiões de difícil acesso dos Estados Unidos e de todo o mundo."

"Um tratamento oncológico amplamente acessível não só salvaria inúmeras vidas, como também levaria a uma maior equidade na saúde, o que fortaleceria as famílias e as comunidades e beneficiaria a poupança através de uma maior participação da força de trabalho." "As pessoas, as comunidades e as organizações devem unir-se para derrubar barreiras. Corrigir deficiências no tratamento do cancro é bom para todos", diz Odedina.

 

 

7 de fevereiro em formato online
Apesar de ser uma etapa especial na vida de qualquer mãe, a gravidez é um período por vezes difícil e carregado de dúvidas,...

Coloca-se muito a questão de “Será possível realizar uma amamentação feliz?”. A enfermeira Milene Diogo e Especialista em Saúde Infantil e Pediátrica acredita que sim. Na primeira parte desta sessão, a oradora promete esclarecer o que é este ato e quais as recomendações, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A especialista vai ainda apresentar às futuras mães dicas para que todo o processo seja o mais feliz possível. 

Na segunda parte, a Masterclass irá focar-se num outro tema de extrema importância e que por vezes não é lembrado - “Direitos da grávida no mercado de trabalho”. Aqui, a Drª Bianca Teixeira, advogada e mestre pela Universidade Portucalense, irá ajudar a desvendar às grávidas que trabalham quais são os seus direitos, nesta fase da vida, em que tanto muda na sua rotina laboral.

No final da Masterclass, haverá ainda uma oferta especial para todas as participantes. 

A inscrição é feita através deste link.

 

 

Patologias crónicas
Ao abrigo do “Programa de Incentivo à Integração de Cuidados e à Valorização dos Percursos dos Utentes do SNS”, promovido pelo...

O programa, que monitoriza 50 doentes em simultâneo, resulta de uma parceria entre o CHUCB e os cuidados de saúde primários, a qual permite o acompanhamento permanente e sistemático destes doentes, através do recurso a dispositivos de telemonitorização, teleconsultas com médicos da especialidade e até apoio ao domicílio.

Assim, todos os doentes crónicos que integram este programa são monitorizados a partir de qualquer localização (casa, trabalho e em lazer), permitindo desta forma a leitura, em tempo útil, dos seus parâmetros vitais e a deteção precoce de alterações no estado de saúde, para que, em caso de necessidade, os profissionais de saúde possam intervir de forma rápida e eficaz, efetuando procedimentos que podem ir de um simples ajuste da medicação, à realização de uma teleconsulta, exames de diagnóstico, e até mesmo, em caso de agravamento súbito da doença, à programação de um internamento.

Segundo o CHUCB, “para além das vantagens óbvias deste programa, e que se traduzem numa comprovada redução dos tempos médios de internamento e das taxas de reinternamento, na diminuição das idas destes doentes à urgência, na minimização dos riscos de infeção hospitalar, na diminuição dos índices de mortalidade prematura e consequente aumento da qualidade de vida, com a implementação do mesmo prevê-se ainda potenciar a produtividade e qualidade do serviço assistencial prestado pelo CHUCB, designadamente através da otimização de recursos técnicos e humanos e da melhoria da informação clínica”.

A participação ativa dos doentes neste programa integrado, irá ainda potenciar um aumento da literacia em saúde, dado que desta forma estarão mais capacitados e sensibilizados para a medição dos seus próprios indicadores de saúde, o que lhes possibilitará intervir conscientemente na autogestão da sua condição crónica, optando por comportamentos mais preventivos.

Aos doentes que integram o programa é disponibilizado, de forma gratuita, um kit constituído pelos seguintes dispositivos: smartphone, balança, termómetro, glucómetro, esfigmomanómetro, oxímetro e relógio/pedómetro, tendo este último ainda a funcionalidade de realização de electrocardiogramas.

i-Violin
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) integra o consórcio europeu i-Violin, que vai...

O objetivo passa por eliminar as disparidades atualmente existentes na realização de exames de diagnóstico que utilizam radiação ionizante na Europa, tendo como foco a proteção do doente. “Apesar do desenvolvimento tecnológico exponencial nesta área, o que a literatura tem mostrado é que não estamos a assistir a uma redução na dose de radiação ionizante utilizada em linha com a que a tecnologia possibilita”, explica Graciano Paulo, presidente da ESTeSC-IPC e um dos investigadores responsáveis pelo projeto. Acresce que a dose de radiação aplicada “varia em função do equipamento, do profissional, da unidade de saúde e do local em que se realiza o procedimento”. Uma realidade que tem um impacto particularmente significativo nos doentes oncológicos, que, além dos exames de diagnóstico, serão sujeitos à radiação que decorre dos planos de tratamento por radioterapia.

Trabalhando sobretudo os procedimentos de tomografia computorizada nas regiões torácica, abdominal e pélvica, o i-Violin vai desenvolver protocolos personalizados ao doente e à respetiva indicação clínica, no sentido aplicar a menor dose de radiação possível a cada indivíduo, sem prescindir da qualidade de imagem necessária para fazer o diagnóstico e/ou planeamento. Para isso, será criada uma base de dados europeia de imagem de Tomografia Computorizada, resultante de vários parâmetros de imagem, respetivos descritores de dose do doente e qualidade de imagem, que serão posteriormente disseminados através dos hospitais europeus, autoridades de saúde e outros stakeholders. Numa segunda fase, serão desenvolvidos programas de formação para profissionais de saúde, nomeadamente radiologistas, técnicos de radiologia e radioterapia, medicina nuclear e especialistas em física medica.

O projeto tem a duração de dois anos e, além de Graciano Paulo, tem como interlocutora na ESTeSC-IPC a docente Joana Santos.

 

 

Doente com boa evolução
Realizou-se em Portugal o primeiro transplante hepático em doente COVID positivo, numa doente com falência hepática aguda, no...

Desde o início da pandemia de Covid-9, tem havido um enorme esforço do Instituto Português do Sangue e da Transplantação e de toda a rede nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação para dar resposta às necessidades dos doentes a aguardar transplante, com especial atenção às situações mais urgentes.

A decisão de transplantar esta doente fundamentou-se no grau de urgência e no conhecimento científico internacional disponível.

O transplante decorreu sem incidentes e só foi possível graças à inexcedível colaboração da Força Aérea Portuguesa, do INEM e da conjugação do esforço de diversos serviços do CHUC, dos quais se destaca o Serviço de Medicina Intensiva e o Centro de Referência de Transplantação Hepática de Adultos.

A doente encontra-se clinicamente estável e com boa evolução até à data.

 

Inquérito revela que 60% dos inquiridos não aplica esta ferramenta
Devido às suas manifestações, o angioedema hereditário é uma doença com bastantes implicações para a qualidade de vida dos...

O angioedema hereditário é uma doença genética rara que se manifesta pelo aparecimento de crises recorrentes de angioedema (inchaço) em várias localizações possíveis, sendo a face uma das mais frequentes. Devido às suas manifestações e sintomas esta é uma doença com bastante impacto na qualidade de vida dos doentes – “em contexto de crises, é evidente o desconforto, a desfiguração e o cansaço, e é nítido o sofrimento físico e psíquico que permanece até quase duas semanas após o início da crise. Também a dor intensa que existe nos casos de ataques abdominais e ainda o medo permanente de não saber quando vai ser o próximo ataque e se este vai, ou não, poder causar asfixia e morte são elementos que afetam muito negativamente a qualidade de vida destas pessoas”, refere Manuel Branco Ferreira, presidente da SPAIC.

Das respostas a um questionário aplicado pela SPAIC aos imunoalergologistas (n=40) no âmbito da campanha “E se fosse consigo?” verificou-se que, apesar de 75% dos inquiridos considerarem que o angioedema hereditário tem “muito impacto” na qualidade de vida destes doentes, apenas 40% tem por hábito aplicar questionários de qualidade de vida e/ou de controlo da doença aos seus doentes com angioedema hereditário. “Esta avaliação da qualidade de vida pode ser feita recorrendo a ferramentas especificas para este efeito e deve ser realizada no momento do diagnóstico da doença e posteriormente como forma de acompanhamento dos doentes”, reforça Manuel Branco Ferreira, salientando a importância da aplicação destas ferramentas.  

“E se fosse consigo?” – é uma campanha dirigida a imunoalergologistas e que, através de diferentes ações, pretende alertar para a importância de uma melhor compreensão do angioedema hereditário, doença que afeta certa de 300 portugueses.

 

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