APDP deixa o alerta
Por ocasião do Dia Mundial do Rim, que este ano se assinala a 10 de março, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal ...

Patrícia Branco, nefrologista da APDP explica que "a diabetes é uma doença grave que afeta a saúde dos rins e de todos os órgãos porque afeta os vasos. O rim é uma espécie de filtro que remove do organismo as toxinas produzidas diariamente pelo nosso corpo. Na diabetes, os níveis elevados de açúcar danificam este filtro, permitindo que as proteínas como a albumina passem para a urina. Com o passar do tempo estas são eliminadas em quantidades cada vez maiores, o que vai reduzir o funcionamento dos rins”. A necessidade de rastreio, realça a especialista, é fundamental: “Este rastreio faz-se pela pesquisa da presença de uma proteína na urina (albuminúria) e por uma análise de sangue para calcular a função renal", conclui Patrícia Branco.

Relativamente ao tratamento, quando o rim deixa de funcionar, as terapêuticas de substituição renal (TSR) têm de ser equacionadas pois a função renal é essencial à vida. A diabetes em Portugal é a causa de doença renal terminal em cerca de 30% dos casos, condicionando a necessidade de tratamentos como a hemodiálise, diálise peritoneal, terapêutica conservadora ou transplante renal.

"As TSR evoluem no sentido de um tratamento personalizado que corresponda às necessidades clínicas e individuais da cada pessoa. Existem diversos ensaios, alguns deles já em humanos, com avanços inovadores que podem transformar de forma revolucionária as vidas das pessoas com falência renal nos anos vindouros", refere Rita Birne, também nefrologista da APDP.

"Equipamentos de tamanho reduzido, que permitam a portabilidade, flexibilidade e continuidade de tratamento, vão aliviar o impacto de um tratamento num tempo reduzido, com benefício na saúde física e mental, bem como permitir uma maior liberdade na vida profissional, familiar e social. O futuro reafirma uma TSR centrada na pessoa, que prioriza as necessidades do doente e a qualidade de vida, e não apenas a melhoria da sobrevida", projeta a especialista.

José Manuel Boavida, presidente da APDP, acrescenta que “a associação entre a diabetes e a doença renal crónica é uma realidade que comprova, uma vez mais, a necessidade de promover a articulação entre especialidades médicas quando lidamos com uma doença crónica como a diabetes. Há uma elevada prevalência de insuficiência renal nas pessoas com diabetes e tememos que, devido à pandemia e ao consequente atraso de diagnósticos atempados, a deterioração do funcionamento dos rins poderá ser acelerada.”

A doença renal crónica consiste numa lesão com perda progressiva e irreversível da função renal.  Estima-se que em Portugal mais de 800 mil pessoas sofram desta doença. Todos os anos são registados 2.200 novos casos com necessidade de TSR, existindo atualmente 13 mil pessoas dependentes de diálise. Pode atingir todas as idades e géneros, embora a sua incidência seja maior nos adultos e idosos.

Corpo Humano
A maioria das pessoas associa ao rim a função de depurar do sangue substâncias tóxicas, eliminando-a

O rim é responsável pelo controlo dos níveis de hidratação, eletrólitos (sais minerais) e ácido-base do organismo. Este equilíbrio preciso é fundamental para que a maioria dos processos químicos que ocorrem no nosso organismo se processe de forma eficaz.

O rim intervém ainda na produção de hormonas, como a eritropoetina, que controla a produção de glóbulos vermelhos, ou de renina, que regula a pressão arterial. É ainda no rim que ocorre a transformação da vitamina D na sua forma biologicamente ativa.

Ao longo da nossa vida a função renal vai diminuir de forma progressiva e expectável. No entanto, mesmo em idades muito avançadas a função renal é suficiente para manter o nosso organismo a funcionar de forma correta. Existem, contudo, certas situações em que a deterioração da função renal ocorre de forma acelerada. As duas doenças mais frequentemente envolvidas são a diabetes e a hipertensão arterial. Felizmente o controlo adequado destas doenças pode atrasar esse declínio.

Existem muitas outras doenças que afetam o rim, como pielonefrites (infeção do rim), glomerulonefrites (lesão glomerular provocada por exemplo por inflamação), litíase renal (“pedras no rim”) doenças congénitas e genéticas ou tóxicos.

Na maior parte das vezes as doenças do rim são assintomáticas até fases avançadas da doença. Podem, no entanto, manifestar-se através da alteração da cor da urina, produção exagerada de espuma na urina (proteinúria), cansaço, palidez, hipertensão arterial, edema (“inchaço”, geralmente dos membros inferiores e face) ou alteração da quantidade de urina produzida.

Para manter a saúde do rim deve procurar beber água em quantidade adequada, evitar substâncias que façam mal ao rim, como o tabaco, o uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroides, ou o consumo excessivo de sal na dieta. No caso de sofrer de doenças como hipertensão ou diabetes, deve procurar seguir as indicações do seu médico de forma a manter um controlo adequado. Essas medidas incluem, para além dos medicamentos prescritos, exercício físico regular, dieta saudável e um peso adequado.

 

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Primeiros cursos de pós-graduação na área da Saúde em Mangualde
O Instituto Piaget abre esta semana as inscrições para os primeiros cursos de pós-graduação na área da Saúde, a realizar fora...

Em sessão pública a realizar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde, esta quinta-feira, dia 10 de março, pelas 11h00, será apresentada a abertura das inscrições das pós-graduações em “Inovação, Gestão da Qualidade e Auditoria em Saúde” e em “Saúde Pública e Gestão da Qualidade Alimentar”. (A terceira pós-graduação versa sobre cibersegurança e proteção de dados na Administração Pública.)

A parceria entre o Instituto Piaget e o Município de Mangualde tem subjacente a ideia de que o processo de expansão da rede do ensino superior criará um espaço de oportunidades, de desenvolvimento e de capacitação, desempenhando um papel essencial na atração e fixação dos jovens na região. O Instituto Piaget é a entidade responsável pela gestão pedagógica-científica e administrativa dos cursos.

A pós-graduação em “Inovação, Gestão da Qualidade e Auditoria em Saúde” foi criada a partir de uma visão integrada e multinível da gestão da qualidade e auditoria em saúde, pretendendo dotar os participantes de competências técnicas e científicas que contribuam para um desempenho profissional efetivo, inovador e para a obtenção da certificação como Auditor Interno. O curso estava, até aqui, disponível apenas na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Vila Nova de Gaia.

Por seu turno, a pós-graduação em “Saúde Pública e Gestão da Qualidade Alimentar” destina-se à formação de profissionais especialistas, habilitados para a implementação de um Sistema de Gestão de Segurança Alimentar, assim como adquirir competências para realizar auditorias internas a Sistemas de Gestão de Segurança Alimentar (ISO 22000). No universo do Instituto Piaget, o curso está integrado na oferta formativa do ISEIT de Viseu.

 

 

Próximas sessões a 17 e 19 de março
A Universidade Europeia lança um ciclo de conferências dedicadas à área da Saúde, através das quais pretende trazer a discussão...

“Nutrição & Desporto” (17 março) é uma talk que conta com a participação da Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, Nuno Delgado, o primeiro atleta português de Judo a receber a medalha olímpica da modalidade, e Nuno Gomes, entre outros convidados de relevância.

No dia 19, o Simpósio de Medicina Dentária conta com a presença de oradores de renome no setor, tais como Miguel Roig Cayon (Catedrático e Diretor da área de Operatório Dental da Universidade Internacional da Catalunha), Luis Jané Noblon (Médico Estomatologista e Professor da Universidade Internacional da Catalunha), Jaime Jimenez (Diretor do Mestrado de Implantologia Oral da UEM, Presidente do Colégio de Odontólogos y Estomatólogos da I Região (COEM), Vice-presidente da Sociedad Española de Protesis Estomatologica (SEPES) e embaixador de Espanha na European Academy of Osseointegration (EAO)), João Paulo Tondela (Membro Integrado do Centro de Investigação e Inovação em Ciências Dentárias (CIROS), da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra), entre outros.

A primeira sessão deste ciclo decorreu em janeiro, sob o mote “Digitalização da Saúde e a Necessidade de Novos Modelos de Conhecimento e Colaboração”. O painel reuniu representantes das empresas Altice, Siemens e Glintt, e ainda, a antiga Ministra da Saúde e presidente do Advisory Board da Universidade Europeia, Maria de Belém Roseira, e Adalberto Campos Fernandes, coordenador estratégico da área de Ciências da Saúde da Universidade Europeia.

Este ciclo de conferências marca o arranque de um conjunto de iniciativas que a Universidade Europeia está a desenvolver, ao longo de todo o ano, dedicadas à área da Saúde. Para além destas sessões, as iniciativas incluem também o alargamento da oferta formativa em Ciências da Saúde, a partir de maio, com formações para executivos em Health Management, Medicina Dentária Digital e Nutrição no Desporto e Exercício, e ainda o recém-lançado podcast, “A Receita para…”.

As Ciências da Saúde representam uma área estratégica para o desenvolvimento nos domínios do Ensino, da Formação, da Investigação Científica e da Inovação Tecnológica. Tendo em vista este desígnio, a área de Ciências da Saúde da Universidade Europeia vem proporcionar um processo inovador de educação integrado, através da qual os estudantes, das diferentes áreas disciplinares, adquirem conhecimentos e competências, de forma partilhada, tendo em vista as experiências futuras, ao longo da sua vida profissional. Esta abordagem, assenta num Modelo Académico inovador, centrado na aprendizagem experiencial e transversal a todas as áreas da instituição e evidenciado nesta área de conhecimento.

 

15, 17 e 22 de março
Ao mesmo tempo que o papel do pai na gravidez vai ganhando relevo nos dias de hoje, as dúvidas sobre a forma como se podem...

Conheça a importância da paternidade ativa e antecipe os desafios da vida em casal com a chegada do bebé

O enfermeiro Bruno Reis é o convidado do episódio do Podcast Conversas com Barriguinhas que acaba de ficar disponível no Spotify. O especialista em saúde materna e obstetrícia dá a conhecer a importância do papel do pai na gravidez e as implicações que a sua pouca integração acarreta para o casal e para o bebé. Já a dia 20 de março, a psicóloga Ana Afonso, do Bebé da Mamã, vai explicar como contornar alguns dos principais desafios do casal desde a gravidez ao pós-parto, como a falta de comunicação e as mudanças na vida sexual.

Descubra em que circunstâncias o pai pode desempenhar um papel ativo, desde a gravidez ao pós-parto

Nos próximos eventos online dedicados ao Dia do Pai, serão conhecidas algumas circunstâncias em que os futuros pais podem contribuir na partilha de tarefas e responsabilidades e também formas de criarem uma ligação com o bebé. No dia 15 de março, às 17h00, Inês Guerra Pereira, médica dentista e autora do Blog Dente a Dente, revela como pode o pai ajudar na higiene oral do bebé. Já a enfermeira parteira Isabel Ferreira explica as medidas de segurança a ter em conta no transporte automóvel durante a gravidez. Os pais vão perceber ainda como os seus bebés comunicam através dos gestos mesmo antes de falar, com o apoio da terapeuta da fala Carina Pinto, instrutora no Programa Baby Signs

O contacto pele com pele, que contribui para o desenvolvimento do vínculo emocional do pai com o bebé, vai ser analisado ao detalhe pela enfermeira Raquel Fonseca, conselheira em aleitamento materno, no dia 17 de março, às 17h00. O autor do blog “A Pitada do Pai”, Rui Marques, vai estar também presente para mostrar que “O pai também cozinha!” e há ainda oportunidade de conhecer o centro Bebé da Mamã através de uma visita virtual.

Esta maratona de iniciativas dedicadas ao Dia do Pai culmina com o evento do dia 22 de março, também pelas 17h00, no qual as enfermeiras e especialistas em saúde materna e obstetrícia, Gisélia Machado e Bárbara Sousa, vão ensinar como estabelecer uma ligação com o bebé ainda no útero e esclarecer dúvidas comuns sobre o uso da licença exclusiva, respetivamente.

Nestas sessões, os futuros pais vão conhecer ainda a importância das células estaminais do cordão umbilical do seu bebé para a saúde futura da família, nomeadamente como opção terapêutica no tratamento de mais de 80 doenças. E para que os pais possam tomar uma decisão informada, um especialista da Crioestaminal, o único laboratório com acreditação internacional pela Association for the Advancement of Blood & Biotherapies (AABB), vai responder às principais questões sobre processo de guardar ou doar as Células Estaminais do Cordão Umbilical.

As sessões online das Conversas com Barriguinhas realizam-se todas as semanas e têm como objetivo ajudar as grávidas e os casais portugueses a preparar a chegada do seu bebé, a partir do conforto das suas casas.

 

Instituto Ricardo Jorge colabora em estudo internacional sobre Hipercolesterolemia Familiar
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) colaborou num estudo internacional de avaliação de doentes...

De um modo geral, os doentes com HoFH têm níveis bastante elevados de colesterol-LDL no sangue e desenvolvem doença cardiovascular aterosclerótica muito precocemente. Dada a raridade da doença, os estudos até à data realizados envolveram poucos doentes. O objetivo deste novo trabalho foi avaliar as características clínicas e genéticas da doença e o impacto dos vários tratamentos atualmente utilizados para baixar o colesterol sanguíneo nos HoFH em todo o mundo.

Este estudo permitiu verificar a existência de homogeneidade nos valores de colesterol-LDL antes do início do tratamento, enquanto houve uma diferença acentuada nos valores do colesterol-LDL nos doentes em tratamento consoante o desenvolvimento económico do país onde vivem. Segundo a análise houve uma descida mais acentuada nos valores de colesterol-LDL nos doentes de países mais ricos do que nos países pobres.

Por outro lado, houve mais doentes a conseguir atingir o valor de colesterol recomendado pelas diretrizes internacionais nos países ricos (21%) do que nos pobres (3%), refletindo uma assimetria no acesso ao tratamento. Outro dos resultados indica que 66,6% dos doentes dos países ricos receberam uma intervenção terapêutica mais agressiva com três ou mais fármacos hipolipemiantes contra 24% nos países pobres. Também foi possível apurar que o primeiro evento cardiovascular adverso importante ocorre cerca de uma década antes nos países pobres.

Os autores concluíram ainda que os doentes com HoFH são diagnosticados tardiamente, estão submedicados e têm um elevado risco de desenvolver doença cardiovascular aterosclerótica prematura. O uso de regimes terapêuticos combinados está relacionado com valores mais baixos de colesterol-LDL e melhor sobrevida.

Por outro lado, foi possível constatar que a nível mundial existem diferenças significativas nos regimes terapêuticos, controlo dos níveis de colesterol-LDL e na sobrevivência à doença sem desenvolver eventos cardiovasculares, o que exige uma reavaliação crítica da política global de saúde, para reduzir as desigualdades e melhorar a vida de todos os doentes com HoFH.

 

Em fases precoces
A equipa de Cirurgia Torácica da Clínica do Pulmão do Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO do Porto)...

Trata-se de uma segmentectomia anatómica por VATS (video-assisted thoracoscopic surgery), uma intervenção cirúrgica realizada no IPO do Porto desde 2019, mas agora com recurso a ferramentas cirúrgicas e tecnológicas mais eficazes que permitem aumentar a precisão da resseção e, consequentemente, diminuir o risco de infeção e outras complicações para o doente.

«Esta é uma técnica inovadora, já existente em Portugal, mas que estamos a aplicar pela primeira vez na cirurgia torácica no IPO do Porto. Intraoperatoriamente, após a laqueação dos ramos arteriais, injetamos no doente uma substância (verde de indocianina) que vai delimitar por imunofluorescência e com mais rigor, a zona da árvore pulmonar que mantém irrigação e a zona do segmento pulmonar a ressecar», explica Gonçalo Paupério, diretor do Serviço de Cirurgia Torácica do IPO do Porto, assegurando que desta forma é possível extrair o tumor de forma mais precisa.

«A introdução desta nova opção cirúrgica permite-nos, por um lado, definir com maior precisão o plano do segmento a ressecar e oferecer menor risco de complicações para o doente, nomeadamente infeções e enfartes pulmonares, assegurando assim melhor recuperação para o doente», esclarece o cirurgião.

Em 2021, o Serviço de Cirurgia Torácica realizou 22 segmentectomias anatómicas por VATS. De acordo com Gonçalo Paupério, «este ano vamos assistir no IPO do Porto a uma intensificação deste tipo de cirurgias, porque o serviço está empenhado em mudar o paradigma e adotar estratégias cirúrgicas cada vez menos invasivas e mais inovadoras».

 

Candidaturas até 13 de abril
A Roche acaba de lançar a 8ª edição das Bolsas de Cidadania Roche, que visa o financiamento, num valor total de 60 mil euros,...

A iniciativa procura essencialmente fomentar a participação dos cidadãos nos processos de decisão em saúde, a informação dos doentes sobre os seus direitos, assim como a sua participação nas decisões individuais de tratamento.

Para esta nova edição, de 2022, são considerados preferenciais os projetos que informem os doentes dos seus direitos de acesso à informação e ao envolvimento nas decisões individuais de cuidados de saúde; incrementem a participação dos cidadãos e dos doentes nos processos de decisão em saúde; contribuam para o incremento da qualidade de vida dos doentes e seus cuidadores em sociedade; promovam os ganhos em saúde dos cidadãos; aumentem a literacia em saúde da população.

A análise das candidaturas e a proposta de decisão de atribuição das Bolsas será feita por um júri independente, constituído por um mínimo de cinco elementos.

Vão ser atribuídas uma bolsa de 20 mil euros, de 15 mil e 10 mil euros e três bolsas no valor de 5 mil euros.

Esta ação enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da Roche e resulta do seu compromisso em assumir um papel ativo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

O formulário das candidaturas está disponível em www.roche.pt.

 

Conheça as diferenças
Um procedimento estético que está em alta no mundo dos famosos é a harmonização facial.

“A harmonização facial é uma técnica de preenchimento facial não cirúrgica. Com ela podemos preencher rugas, suavizar marcas de expressão, assim como promover uma mudança mais sutil nos lábios, definição da mandíbula e alguns retoques para aumento ou diminuição do nariz e queixo. Tudo que possa deixar o rosto o mais natural possível”, explica o especialista em harmonização facial e cirurgião dentista Ajuz.

Em contrapartida, a cirurgia plástica é um procedimento mais invasivo, cujo os resultados promovem mudanças mais significativas nas áreas do rosto e pescoço. Portanto, antes de buscar cada um desses procedimentos, é necessário analisar qual é o objetivo estético do indivíduo.

“Quando o paciente procura projetar/afinar a ponta do nariz ou reduzir o nariz adunco, é possível alcançar tais resultados com a rinomodelação (também conhecida como harmonização facial do nariz). Agora se o paciente deseja alterar o tamanho do nariz ou o formato da ponta do nariz, nestes casos o procedimento indicado é a rinoplastia (cirurgia plástica do nariz)”, exemplifica o especialista.

Durante o procedimento de cirurgia plástica, é necessário utilizar anestesia geral e exige mais tempo de repouso, já que se trata de um procedimento cirúrgico invasivo. Diferente da harmonização facial, que exige uma anestesia local e não necessita de dias de repouso após o procedimento, já que se trata de um método não invasivo. 

Portanto, antes de realizar qualquer um desses procedimentos estéticos, converse com um especialista e diga qual é o seu objetivo estético. Dessa forma, é possível definir qual é o procedimento indicado para alcançar o resultado desejado.

 

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Todos os anos são diagnosticados cerca de 800 novos casos de Mieloma Múltiplo em Portugal
A farmacêutica Takeda, em parceria com a Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), a Associação Portuguesa...

Este é o primeiro podcast em português que promove o conhecimento acerca do Mieloma Múltiplo, o segundo cancro hematológico mais comum, e que pretende desmistificar a doença e transmitir uma mensagem positiva aos ouvintes, sejam doentes, familiares, cuidadores, profissionais de saúde ou outros que têm um papel fundamental no acompanhamento e tratamento desta doença.

Conduzidos pela jornalista Fernanda Freitas, os sete novos episódios do podcast estão disponíveis no website https://mielomanavidareal.pt e nas plataformas Spotify e Google Podcast. Podem ser também ouvidos através do site e página de Linkedin da Takeda e no site e redes sociais das Associações de Doentes envolvidas.

O podcast Mieloma em Múltiplas Conversas é uma ferramenta que pretende aumentar o conhecimento de quem vive com Mieloma Múltiplo, ou de quem convive de perto com a doença, através da partilha de testemunhos, conversas com especialistas sobre fases importantes do tratamento, dicas de como gerir melhor a doença, informação sobre apoio psicológico e social e ainda conselhos para uma alimentação saudável.

 

 

Universidade de Oxford
Investigadores da Universidade de Oxford usaram dados de participantes do Uk Biobank para analisar as mudanças no cérebro em...

A investigação já mostrou que a Covid-19 pode causar anomalias relacionadas com o cérebro, mas a maioria dos estudos focaram-se em pacientes hospitalizados com doença severa, e foram limitados a dados pós-infeção. Os efeitos do SARS-CoV-2 no cérebro em casos mais suaves (e mais comuns) eram desconhecidos até agora, e investigar estes casos poderia revelar possíveis mecanismos que contribuam para doenças cerebrais ou danos.

A professora Gwenaëlle Douaud e os seus colegas investigaram mudanças no cérebro de 785 participantes no Uk Biobank, uma base de dados biomédica em larga escala e recurso de investigação. Os participantes tinham entre 51 e 81 anos e foram submetidos a dois exames cerebrais, em média com 38 meses de diferença, bem como a testes cognitivos. Um total de 401 participantes testaram positivo para infeção com SARS-CoV-2 entre os seus dois exames, dos quais 15 foram hospitalizados. Os restantes 384 indivíduos, que não foram infetados, eram semelhantes ao grupo infetado em idade, sexo e muitos fatores de risco, incluindo a pressão arterial, obesidade, tabagismo, estatuto socioeconómico e diabetes.

O estudo, liderado pelo Wellcome Centre for Integrative Neuroimaging da Universidade de Oxford, identificou uma série de efeitos, em média 4,5 meses após a infeção, incluindo uma maior redução da espessura da matéria cinzenta nas regiões do cérebro associadas ao olfato (o córtex orbital e o giro parahipocampal). Os participantes do Uk Biobank que tinham Covid-19 também apresentaram evidências de maiores danos nos tecidos em regiões ligadas ao córtex olfativo primário, uma área ligada ao cheiro, e uma redução do tamanho total do cérebro. Estes efeitos variaram entre 0,2% e 2% de variação adicional em comparação com os participantes que não tinham sido infetados.

Em média, os participantes que foram infetados com SARS-CoV-2 também mostraram um maior declínio cognitivo entre os seus dois exames, associados à atrofia de uma parte específica do cerebelo (uma estrutura cerebral) ligada à cognição. Separadamente, os autores estudaram pessoas que desenvolveram pneumonia não relacionada com a Covid-19, mostrando que as alterações eram específicas da infeção, e não devido aos efeitos genéricos da contração de uma doença respiratória.

“Usando o recurso Uk Biobank, estávamos numa posição única para olhar para as mudanças que ocorreram no cérebro após uma infeção ligeira - em oposição a infeções mais moderadas ou severas – de SARS-CoV-2. Apesar da infeção ser leve para 96% dos nossos participantes, vimos uma maior perda de volume de matéria cinzenta, e maior dano nos tecidos infetados, em média 4,5 meses após a infeção. Também mostraram um maior declínio nas suas capacidades mentais para executar tarefas complexas, e este agravamento mental estava parcialmente relacionado com estas anomalias cerebrais. Todos estes efeitos negativos foram mais marcados em idades mais avançadas. Uma questão-chave para futuros estudos de imagem cerebral é ver se este dano do tecido cerebral resolve a longo prazo”, explica Gwenaëlle Douaud.

Segundo Naomi Allen, Cientista-Chefe do UK Biobank, "o estudo de imagem repetida do Uk Biobank Covid-19 é o único estudo no mundo a ser capaz de demonstrar mudanças no cérebro associadas ao SARS-CoV-2 ante e após infeção. A recolha de um segundo conjunto de imagens de vários órgãos de algumas pessoas que tinham sido infetadas com SARS-CoV-2 e de outras que não tinham sido infetadas gerou um recurso único para permitir aos cientistas entender como o vírus afeta os órgãos internos. Estamos incrivelmente gratos a todos os participantes do Uk Biobank por terem tirado tempo para serem fotografados mais do que uma vez, para permitir que os investigadores obtenham informações valiosas sobre os efeitos a longo prazo na saúde da infeção SARS-CoV-2."

Estas descobertas podem ser as marcas da propagação degenerativa do Covid-19, quer através de vias relacionadas com o olfato, inflamação ou resposta imune do sistema nervoso, ou a falta de entrada sensorial devido a uma perda de olfato. A futura vulnerabilidade das regiões cerebrais afetadas por estes participantes requer uma investigação mais aprofundada.

Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN) lançou um questionário
No dia 10 de março assinala-se o Dia Mundial do Rim. Neste âmbito - e sob o mote internacional “Conhecer mais para tratar...

Caraterizada por uma lesão que provoca a perda progressiva e irreversível da função dos rins, a doença renal crónica tem vários níveis de gravidade, sendo o pior o estádio 5, no qual os rins deixam totalmente de funcionar e o doente, para se manter vivo, tem de se submeter a diálise ou transplantação renal. Em Portugal, quase 21 mil pessoas estão nesta situação e os números têm vindo sempre a aumentar, alerta a SPN.

Além da sua função excretora - com uma função de limpeza do sangue com os tóxicos a serem removidos pela urina - os rins são também responsáveis pelo controlo da tensão arterial, pela produção da hormona que estimula a produção de glóbulos vermelhos e pela ativação da vitamina D que contribui para a saúde dos ossos. Têm, por isso, um papel fulcral no equilíbrio do organismo motivo pelo qual é importante aumentar o conhecimento da população permitindo um melhor cuidado renal. No inquérito realizado, 28% dos inquiridos referiu apenas a função excretora dos rins, com 71% a demonstrarem ter conhecimento sobre as outras funções que este órgão desempenha.

Perante uma situação de insuficiência renal é importante substituir a função dos rins pelo que é aplicada a técnica da diálise. Esta é uma situação com um elevado peso na vida do doente e da família ao mesmo tempo que comporta para o Serviço Nacional de Saúde uma elevada carga a nível económico dado o preço dos tratamentos. 99% dos inquiridos demonstrou conhecer qual a função da hemodiálise.

De forma a aumentar o conhecimento da população, a Sociedade Portuguesa de Nefrologia disponibiliza quatro vídeos educativos sobre a saúde renal que serão divulgados nas redes sociais da Sociedade Portuguesa de Nefrologia.  Vários serviços de Nefrologia do país vão assinalar esta data com ações de sensibilização e esclarecimento dirigidas à população.

 

 

Só 22% das mulheres diz ter feito pelo menos um exame a qualquer um dos tipos de Doença de Transmissão Sexual
Mulheres saudáveis são o pilar de sociedades e economias saudáveis, mas raramente a sua saúde tem a atenção que merece. Neste...

Este estudo é uma iniciativa da Hologic, em parceria com a Gallup, que pela primeira vez vem dar a conhecer o estado de saúde de 3,9 mil milhões de mulheres em todo o mundo.  Depois de analisadas todas as respostas, foram identificadas cinco dimensões da saúde da Mulher que explicam a esperança média de vida à nascença em 80% dos casos. São eles, os Cuidados Preventivos, as Perceções de Saúde e Segurança, a Saúde Emocional, a Saúde Individual e as Necessidades Básicas.

Portugal ficou bem posicionado neste ranking mundial, na 16ª posição, mas o estudo revela que há ainda muito por fazer, nomeadamente no que diz respeito aos cuidados preventivos. A percentagem de mulheres que realizaram exames preventivos para as doenças que mais as afetam é baixa – à semelhança de muitos outros países, o que demonstra um cenário mundial tendencialmente negativo.

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são as menos monitorizadas, com apenas 22% das mulheres portuguesas a afirmarem terem feito um exame para este tipo de infeções. Segue-se o cancro, com 64,5% das mulheres a afirmarem nunca ter realizado qualquer tipo de exame de rastreio e, para despiste à diabetes apenas 46,2% fizeram análises.

A saúde emocional é também uma das áreas mais frágeis para o sexo feminino em Portugal, com mais de 70% a dizerem ter experienciado preocupação, 45% das Mulheres diz ter-se sentido triste, e 42% referiram que sentem stress.

Um quarto das mulheres portuguesas diz ainda que não se sentiu segura a caminhar na rua à noite. Esta é a principal conclusão relativa à dimensão de perceções de saúde e segurança, que acrescenta ainda que 35% das mulheres não estão satisfeitas com o acesso a cuidados de saúde de qualidade em Portugal

Relativamente à satisfação das necessidades básicas, 16% disseram ter tido dificuldade em comprar comida para a sua família e 15% referiram que não conseguiram garantir um abrigo adequado, durante o ano anterior ao questionário.

 "A saúde da mulher é essencial à saúde da sociedade, e ao dar-lhe a atenção que merece, podemos não só salvar vidas, mas também alcançar progresso social e económico significativo. Porém, os dados recolhidos pelo Índice Mundial da Saúde das Mulheres vêm revelar-nos que ainda há muito trabalho a ser feito para dissipar as disparidades nos cuidados da saúde feminina, uma situação que foi ainda mais agravada com a pandemia Covid-19”, refere João Malagueira, Vice-presidente da Hologic para a região EMEA.

 “No Dia Internacional da Mulher, apelamos a que os líderes mundiais e nacionais, desenvolvam planos viáveis e mensuráveis que ambicionem melhorar a condição e a qualidade de vida das mulheres, tendo por base dados científicos que espelham a realidade vivida pela população em todo o mundo”.

Terapia de saúde física para mulheres
A SWORD Health, startup portuguesa que criou a primeira solução digital para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas,...

Trata-se da Bloom, uma solução que combina tecnologia clínica e inovadora com a orientação humana de um Especialista em Saúde Pélvica para criar a primeira solução terapêutica para ajudar as mulheres com problemas de saúde pélvica na comodidade das suas casas.

Nos EUA, uma em cada quatro mulheres sofre de patologia pélvica. Estas condições incluem patologias de cariz sexual, intestinal, de bexiga e dor pélvica, que podem estar presentes em todas as fases da vida da mulher, incluindo a gravidez, pós-parto e menopausa. A Bloom pretende ajudar com uma solução não invasiva para melhorar a função do interior pélvico e para ajudar a reduzir a dor crónica que pode diminuir a necessidade de analgésicos ou opções invasivas recomendadas prematuramente, como a cirurgia.

Esta nova solução é capaz de resolver disparidades na saúde física das mulheres, através da tecnologia, utilizando um programa de exercícios personalizado baseado nas necessidades de cada mulher. A Bloom é atualmente a única solução digital que alia sensores e orientação clínica de terapeutas experientes na área pélvica, proporcionando um serviço único no mundo.

"A saúde física das mulheres tem sido um problema negligenciado nos cuidados de saúde há vários anos. Neste momento, uma em cada quatro mulheres sofre de distúrbios pélvicos, sem ter acesso a uma solução que é tanto clinicamente eficaz como conveniente. É por isso que decidimos criar a Bloom, porque acreditamos que todas as mulheres devem ter acesso aos melhores cuidados e não sofrer em silêncio. Depois de desenvolver o novo standard de referência em cuidados para patologias músculo-esqueléticas, a Bloom é o nosso próximo passo para cumprir a nossa missão de libertar dois mil milhões de pessoas da dor", afirma Virgílio Bento, fundador e CEO da SWORD Health.

A Bloom oferece cuidados abrangentes para as mulheres, combinando as pacientes com um Especialista em Saúde Pélvica que irá guiá-las através de um programa de exercícios baseado nas suas necessidades.

As pacientes podem facilmente avaliar os seus planos de tratamento personalizados e serem guiados durante os exercícios utilizando um sensor pélvico que rastreia os movimentos de pressão. O sensor Bloom, ligado à aplicação, permite que as pacientes realizem exercícios terapêuticos a partir do conforto e privacidade das suas casas enquanto recebem feedback em tempo real.

"Sofri muitos anos com dor pélvica e é agora uma honra liderar esta solução que vai ajudar milhares de mulheres em todo o mundo. Tal como eu, muitas mulheres simplesmente não sabem que existem soluções que podem ajudar a viver sem dor ou desconforto. Estamos aqui para apoiar a população feminina com soluções eficazes e não invasivas para melhorar a sua qualidade de vida”, salienta Marta Cardeano, Diretora Geral da Bloom. "A tecnologia Bloom está a fornecer uma nova forma de as mulheres lidarem com as suas patologias pélvicas na privacidade e conveniência das suas casas.”

A experiência Bloom

A Bloom combina tecnologia inovadora com a experiência humana de um Especialista em Saúde Pélvica para oferecer a solução de saúde pélvica mais clínica e abrangente do mercado.

Quando uma paciente inicia a sua experiência com a Bloom, será acompanhada por um Especialista em Saúde Pélvica que a irá orientar através de um programa de exercícios personalizado baseado nas suas necessidades.

A paciente iniciará o programa com um sensor pélvico que rastreia e mede a pressão, resistência e precisão da cavidade pélvica.

O sensor Bloom conecta-se à aplicação, permitindo que as pacientes recebam feedback em tempo real durante a realização dos seus exercícios.

A aplicação Bloom tem recursos educativos de nível clínico e terapia cognitiva comportamental para apoiar cada paciente e ajudá-las a navegar nas suas condições. 

 Após cada sessão, os resultados são automaticamente disponibilizados no Portal Bloom, onde o Especialista em Saúde Pélvica pode analisá-los e fazer as alterações necessárias para garantir que as pacientes estão sempre a progredir durante o seu percurso individual.

Quer as pacientes sofram de dor pélvica, distúrbios intestinais/bexiga e de saúde sexual, ou que estejam numa situação de gravidez, pós-parto ou menopausa, a Bloom pode fornecer-lhes as respostas e os cuidados de que necessitam.

Empreendedorismo Feminino
A Comissão Europeia anunciou os primeiros resultados do novo programa-piloto do Horizonte Europa Women TechEU, que promove o...

A Women TechEU é uma iniciativa da Comissão Europeia que atribui subvenções, no valor de 75 mil euros a cada projeto, para apoiar os primeiros passos no processo de inovação e o crescimento da empresa. Oferece também orientação e coaching ao abrigo do Programa Women Leadership, promovido pelo European Innovation Council (EIC), assim como oportunidades de networking a nível da União Europeia (UE).

As candidaturas foram avaliadas por peritos independentes, com a Comissão a apoiar 50 empresas lideradas por mulheres oriundas de 15 países diferentes, sendo que 40 estão sediadas nos Estados-Membros da UE. As empresas eleitas para financiamento desenvolvem inovações disruptivas em vários setores, desde o diagnóstico precoce e do tratamento do cancro à redução do impacto negativo das emissões de metano. Trabalham ainda em prol da realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), combatendo as alterações climáticas, reduzindo os desperdícios alimentares, alargando o acesso à educação e promovendo a capacitação das mulheres.

Portugal submeteu 11 candidaturas a este programa, das quais duas foram aprovadas, ambas na área da saúde: a Metatissue – Biosolutions – Design e produção de plataformas tridimensionais para a cultura de células, engenharia de tecidos e modelos de doenças para diagnóstico in vitro utilizando materiais de origem humana que fornecem microambientes realistas para as células. Empresa liderada pela Universidade de Aveiro Incubator (UA Incubator)

E a Something in Hands-Investigação Científica, Lda, (R-nuucell) - Desenvolve novos medicamentos para a terapia dirigida de cancros metastáticos. Estão em curso estudos pré-clínicos com vista à obtenção final da prova de conceito para o cancro da mama triplo negativo. Um Spin-off da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Os projetos deverão ter início na primavera deste ano com uma duração de 6 a 12 meses. As empreendedoras irão participar no Programa de Liderança Feminina do Conselho Europeu de Inovação beneficiando de atividades de coaching e mentoria .

Na sequência da forte participação a este primeiro convite à apresentação de propostas, com um elevado número de candidaturas, a Comissão Europeia irá renovar o Women TechEU em 2022, lançando novo convite ainda este ano. O orçamento será aumentado para 10 milhões de euros, que financiarão cerca de 130 empresas.

“Este novo programa Women TechEU presta apoio a start-ups que sejam lideradas por mulheres, com o objetivo de potenciar a sua participação em projetos deep-tech. Haver duas empresas portuguesas lideradas por mulheres entre os 50 projetos aprovados pela Comissão Europeia é um motivo de orgulho e que vem impulsionar o empreendedorismo feminino nacional. Que possam servir de exemplo e inspiração a muitos outros”, afirma Joana Mendonça, presidente da Agência Nacional de Inovação.

“É um orgulho fazer parte primeiro lote de empresas selecionadas para o Women TechEU. Este programa vai permitir-nos ter acesso a financiamento, mentoria e coaching essenciais para alavancar a nossa tecnologia e validar o modelo de negócio. A presença de mulheres em empreendedorismo deep-tech ainda é muito reduzida, obviamente que este tipo de reconhecimento faz todo o sentido de forma a capacitar empresas emergentes lideradas por mulheres. A ANI tem sido um apoio fundamental não só na preparação do Women Tech EU, mas também de outras candidaturas a projetos nacionais e europeus.” Catarina Custódio, cofundadora Metatissue – Biosolutions.

“Este financiamento foi muito importante pois vai permitir-nos continuar os estudos in vivo, em animais. Trata-se de experiências muito dispendiosas, cujo objetivo é a consolidação da prova de conceito, isto é, a prova de que o nosso medicamento é eficiente contra as metástases do cancro da mama triplo negativo. Temos tido muito apoio da ANI no último ano, no sentido de melhorar o nosso lado empresarial e manter-nos informadas sobre oportunidades de concursos para financiamento”. Helena Garcia e Andreia Valente, cofundadoras Something in Hands-Investigação Científica, Lda, (R-nuucell).

APLO
A Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) apela a que seja garantido um acesso equitativo de cuidados de...

Uma má visão e condicionada reduz de forma significativa o tempo de reação durante a condução.

 “Uma visão saudável deve ser assegurada, pois a visão traduz-se no sentido mais importante na tomada de decisões na estrada, nas ciclovias e nos passeios”, adverte Raúl de Sousa, Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO), e co-autor do estudo recentemente publicado no Archives of Public Health do British Medical Council “The burden of injury in Central, Eastern, and Western European sub-region: a systematic analysis from the Global Burden of Disease 2019 Study”. [A carga de lesões na sub-região da Europa Central, Oriental e Ocidental: uma análise sistemática do Estudo Carga Global da Doença 2019].

 O estudo levado a cabo permitiu concluir que “as lesões continuam a ser uma grande preocupação para a saúde pública na região europeia”.

 Dados apresentados pelo estudo Global Burden of Disease (GBD) mostraram “grande variação nas taxas de mortalidade por lesão e anos de vida ajustados por incapacidade (DALY) em toda a Europa, indicando lacunas na desigualdade de lesões entre sub-regiões e países”.

 “O número de acidentes de automóvel pode ser reduzido se a visão dos automobilistas não apresentar problemas ou limitações. No mesmo sentido, as quedas nos mais idosos representam perda de autonomia, maior probabilidade de desenvolvimento de comorbilidades e peso para a família e cuidadores”, destaca ainda Raúl de Sousa.

 Portugal é o segundo país do mundo com média de idade mais elevada e por isso, considera o Presidente da APLO, “deve preparar-se para os desafios do envelhecimento e o consequente aumento das condições e doenças características desta faixa etária, como é o caso dos problemas de visão e oculares. Melhorar a saúde da visão no contexto de uma população envelhecida deve ser uma prioridade das principais entidades de saúde e decisores políticos”.

 Segundo a Organização Mundial de Saúde, todos os anos 1,25 milhões de pessoas morrem em consequência de acidentes de viação e 50 milhões ficam gravemente feridas

 Por boa saúde da visão deve entender-se "o estado em que a visão, a saúde e a capacidade funcional da visão são maximizadas, contribuindo assim para a saúde e o bem-estar em geral, inclusão social e qualidade de vida", refere “The Lancet Comissão Global sobre Saúde da Visão: visão para além de 2020”.

Dia Internacional da Mulher assinala-se a 8 de março
Todos os anos, mais mulheres são vítimas de doenças cardiovasculares, em Portugal.

Além disso, também os fatores de risco como hipertensão, dislipidemia, diabetes, menopausa, excesso de peso e sedentarismo contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença. É por isso necessário sensibilizar as mulheres para o enfarte agudo do miocárdio, como preveni-lo e como reconhecer os sintomas.

Os sintomas mais comuns de enfarte são a dor no peito, por vezes com irradiação para o braço esquerdo, costas e pescoço, acompanhada de suores, náuseas, vómitos, falta de ar e ansiedade. Na presença destes sintomas é importante ligar imediatamente para o número de emergência médica – 112 e esperar pela ambulância. A pessoa não deve evitar tentar chegar a um hospital pelos seus próprios meios.

Apesar das diferenças nos fatores de risco, entre homens e mulheres, a prevenção deve ser a mesma: praticar exercício físico, não fumar, ter uma alimentação saudável e consultar um médico regularmente.

O enfarte agudo do miocárdio ocorre quando uma das artérias do coração fica obstruída, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco fique em sofrimento por falta de oxigénio e nutrientes.

A ação “O enfarte também é feminino” está inserida na Campanha “Cada Segundo Conta”, promovida pela APIC, que tem como objetivos promover o conhecimento e a compreensão sobre o enfarte agudo do miocárdio e os seus sintomas; e alertar para a importância do diagnóstico atempado e tratamento precoce.

A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular, uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular.

Para mais informações sobre esta campanha consulte www.cadasegundoconta.pt

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Envio de roupas e outros bens essenciais para cidadãos ucranianos
O Atlas da Saúde Solidário lança campanha de Apoio à Ucrânia e lança o repto às empresas em Portugal para se juntarem à...

"Os últimos acontecimentos que têm assolado a Europa Central, mais propriamente na Ucrânia, não deixam ninguém indiferente. Quando já ninguém previa, o Continente Europeu está de novo em guerra. Esta guerra como qualquer outra, revela a sua crueldade para com milhões de civis, crianças, mulheres, homens, famílias inteiras que são despojados de todos os seus bens, em que muitas vezes para fugir, não há tempo para trazer qualquer pertence consigo. O Atlas da Saúde Solidário® pretende desempenhar o seu papel de divulgação e ajuda, levando bens a quem deles mais necessita", explica em comunicado Bruno Guedes da Silva, Diretor do Atlas Saúde. 

A campanha, dirigida a empresas que pretendam colaborar com o Atlas da Saúde Solidário®, pretende recolher os seguintes bens: 

Roupa

  • Roupa e calçado para bebé,
  • Roupas interiores, meias, cachecóis,
  • Calças, camisas, camisolas, casacos,
  • Calçado,
  • Toalhas,
  • Lençóis

 Produtos de primeira necessidade

  • Toalhitas para bebé,
  • Fraldas,
  • Sabão,
  • Champô,
  • Desinfetante,
  • Antissépticos e desinfetantes de feridas (por exemplo Iodopovidona)
  • Água oxigenada,
  • Compressas,
  • Pensos higiénicos,
  • Pasta de dentes,
  • Escovas de dentes.

Medicamentos e outros

  • Insulina,
  • Ácido acetilsalicílico, ácido acetilsalicílico associações,
  • Paracetamol, paracetamol associações,
  • Ibuprofeno,
  • Diclofenac,
  • Naproxeno,
  • Nimesulida,
  • Multivitaminicos,
  • Suplementos alimentares,
  • Anti-diarreicos,
  • Anti-histaminicos/Anti-alérgicos.

Produtos alimentares

  • Águas engarrafadas,
  • Leite em pó para bebé e infantil,
  • Papas,
  • Farinhas lácteas,
  • Cereais,
  • Leite em pó,
  • Enlatados diversos

"Se é uma empresa operadora logística ou de transporte, poderá prestar a sua contribuição na recolha, armazenamento e expedição dos bens", adianta Bruno Guedes da Silva, explicando que se pretende "que o armazenamento e expedição sejam realizadas da forma mais centralizada possível, para que de uma maneira que transtorne o menos possível o trabalho e atividade diária, consigamos levar esta ajuda a quem mais dela necessita". 

Como contrapartidas pela ajuda nos mais diversos quadrantes, "estamos preparados para oferecer espaço publicitário no www.atlasdasaude.pt bem como na divulgação de conteúdos das marcas/empresas envolvidas", salienta.  

Para colaborar com esta iniativa pode entrar em contato através do email [email protected] ou do número 913041643.

10 e 12 de março
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) vai participar no 18.º Congresso Português de Diabetes com sete...

O 18.º Congresso Português de Diabetes decorre de forma presencial de 10 a 12 de março, no Centro de Congressos do Algarve, em Vilamoura. Organizado pela Sociedade Portuguesa de Diabetologia, conta com a participação da APDP em 6 simpósios e uma conferência dedicados à educação e investigação clínica na área da diabetologia.

Pé Diabético, neuropatia diabética dolorosa, diabetes tipo 1, monitorização contínua da glicose, “Valor em Saúde”, “Educação em grupo à distância”, “Baixa Visão e Diabetes - (Re)educar para reabilitar” e “Insulinoterapia: 100 Anos de Histórias até à Geração Mais Nova” são os temas a abordar por vários médicos e enfermeiros da APDP.

“A diversidade de temas que a APDP vai abordar nos simpósios e conferências pelos quais é responsável neste 18.º Congresso Português de Diabetes, demonstram a qualidade técnica, científica e clínica dos profissionais de saúde que desenvolvem a sua atividade na associação. Assim, hoje assumimo-nos como mais do que uma associação de doentes. Somos uma associação especializada no tratamento e gestão da diabetes, com muita vontade de partilhar com todos aqueles que trabalham nesta área, as melhores páticas que estamos a conseguir implementar”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

 

Em causa a falta de condições mínimas que induzem riscos graves para a segurança dos utentes, profissionais e para a qualidade dos cuidados
Perto de uma centena de enfermeiros entregou a Declaração de Exclusão de Responsabilidade nos hospitais Garcia de Orta (Almada)...

A estrutura sindical regista um total de 65 enfermeiros do Serviço de Urgência Geral no Hospital Garcia de Orta e 27 enfermeiros na Urgência de Pediatria da Unidade de Faro do Centro Hospitalar Universitário do Algarve. “É o acumular de várias situações, que se repetem um pouco por todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde”, refere Pedro Costa. No caso da unidade de Almada, as queixas reportam a uma “enorme pressão adicional sobre os recursos técnicos e humanos disponíveis, particularmente no que respeita aos enfermeiros, na medida em que a dotação adequada é fundamental para salvaguardar o exercício profissional em segurança, o que manifestamente não se verifica”. “Os enfermeiros do Serviço de Urgência Geral imputam responsabilidades à gestão da instituição e entendem que, por si só, esta pressão coloca em risco a prática adequada da profissão”.

Pedro Costa recorda que a 15 de dezembro de 2021, um total de 76 enfermeiros do serviço de Urgência Geral do Hospital Garcia de Orta efetuou um pedido de transferência coletiva, “numa clara intervenção impactante de alerta para uma problemática real, alegando exaustão pelos ratios desadequados, pela desmotivação inerente e clima de insegurança permanente”. A sobrevivência do serviço, à semelhança do que acontece em muitas outras unidades do SNS, “só é possível graças às mais de 1600 horas extraordinárias mensais, perpetuadas há largos anos”, acrescenta.

Em Faro, adianta este dirigente, a situação é similar. “As queixas que nos foram comunicadas por um conjunto de enfermeiros da Urgência de Pediatria do Hospital de Faro reporta uma enorme pressão sobre os recursos técnicos e humanos disponíveis, devido à existência de dois circuitos de atendimento do utente pediátrico (respiratório e não respiratório), bem como um quadro de recursos humanos manifestamente inferior às necessidades, face à criação destes dois circuitos”, sublinha.

Pedro Costa diz que ao Sindicato dos Enfermeiros foram ainda comunicadas queixas referentes a uma constante diminuição do número de enfermeiros escalados, alocados no acompanhamento dos utentes que necessitam de internamento na Unidade de Portimão do Centro Hospitalar; a manutenção de funcionamento da Urgência de Pediatria sem a presença de um Pediatra, bem como a manutenção de funcionamento da Urgência de Pediatria com recurso exclusivo a profissionais médicos exteriores ao Departamento, sem conhecimento dos protocolos da instituição, das aplicações informáticas ou dos circuitos do utente. Recordando que, na prática, “estes enfermeiros têm de continuar a exercer a sua profissão, dando o melhor de si para prestar os melhores cuidados possíveis aos doentes face às condições existentes”, Pedro Costa frisa que “a entrega da Declaração de Exclusão de Responsabilidades é, sobretudo, um grito de alerta para a falta de condições existentes nestas duas unidades hospitalares”.

O presidente reitera a necessidade de “serem criadas condições para que as administrações hospitalares possam contratar os recursos de que necessitam sem terem de estar constantemente dependentes da aprovação do Ministério da Saúde”. “Não podemos estar dependentes de contratações pontuais ou para suprir necessidades de curtos espaços de tempo, pois isso não gera rotinas nem contribui para melhorar os níveis de desempenho e diminuir os riscos de erro”, diz Pedro Costa.

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