Apoio pode ajudar a impactar mais de 500 idosos vulneráveis
A Plataforma Saúde em Diálogo, responsável pelo desenvolvimento, operacionalização e gestão do projeto Espaço Saúde 360º...

Os protocolos com as quatro entidades governamentais locais vão permitir contribuir para a concretização das métricas a que o projeto se propõe, isto é, impactar 500 idosos vulneráveis da região algarvia, através da expansão do Espaço Saúde 360º Algarve a outros concelhos do sul do país.

A parceria com os municípios em questão permite fortalecer a implementação de estratégias de apoio e de capacitação dos idosos mais vulneráveis da região, quer através da referenciação de beneficiários para o projeto, da disponibilização dos recursos necessários para a realização das atividades previstas e da divulgação do projeto na região, contribuindo também para a promoção da coesão social e territorial, que são também dois objetivos do projeto.

“Continuar a estabelecer e a cimentar parcerias de relevo para o Espaço Saúde 360º Algarve é uma das nossas missões, pois sabemos a importância e o real impacto que este projeto tem na vida da população idosa mais vulnerável do Algarve. Esta iniciativa de promoção da literacia em saúde traz, de facto, inúmeros benefícios aos idosos que vão poder monitorizar melhor o seu estado de saúde e a sua doença, melhorar o seu bem-estar psicológico, gerir a sua medicação e ainda perceber como podem navegar ao longo do sistema. Hoje temos já 290 beneficiários no projeto, mas queremos continuar a crescer, sendo estas parcerias essenciais para chegarmos a mais pessoas e contribuir para melhorias significativas na sua qualidade de vida”, refere Jaime Franco Melancia, membro da direção Plataforma Saúde em Diálogo.

No dia 17 de fevereiro, a Plataforma Saúde em Diálogo vai assinar o primeiro protocolo de parceria de 2022 com a Câmara Municipal de Tavira. A assinatura deste protocolo conta com a presença da presidente da Câmara, Ana Paula Martins, do vice-presidente e vereador dos assuntos sociais, de desporto e saúde, Eurico Palma e do Chefe de Divisão da Ação Social, Dearkson Vieira.

Já no dia 18 de fevereiro, será assinado o protocolo de parceria com a Câmara Municipal de Loulé, que contará com a presença do presidente da Câmara, Vítor Aleixo e da vice-presidente e vereadora dos assuntos sociais e saúde, Ana Machado.

Em ambos os momentos, a Plataforma Saúde em Diálogo será representada por Ana Tenreiro e por Jaime Franco Melancia da Direção da Plataforma, Joana Viveiro, Diretora Executiva da Plataforma, Ricardo Valente Santos, Gestor do Projeto Espaço Saúde 360º Algarve e Débora Silva, Técnica do Projeto.

Ainda em 2022, a Plataforma conta assinar protocolos de parceria com o município de Castro Marim e Alcoutim para continuar a impulsionar o crescimento do Espaço Saúde 360º Algarve na região algarvia.

O Espaço Saúde 360º Algarve tem como objetivo combater o problema social da iliteracia em saúde através de um conjunto de atividades de promoção da saúde, bem-estar, prevenção da doença e de uma abordagem centrada no cidadão e assente em parcerias e colaborações locais, tais como municípios, freguesias, instituições particulares de solidariedade social, associações de doentes e outras entidades públicas e privadas da área social e da saúde.

Esta iniciativa, inspirada pelas diretrizes e objetivos macro definidos no Plano de Ação para a Literacia em Saúde 2019-2021, da Direção Geral da Saúde, está alinhada com os princípios da coesão social e territorial. É apoiada pelo Programa de Promoção da Operacional Regional do Algarve (CRESCAlgarve) e pela Portugal Inovação Social, através de Fundos da União Europeia.

Dia Internacional da Criança com Cancro
Hoje assinala-se o Dia Internacional da Criança com Cancro, dia este que serve para homenagear os vá

Numa altura em que a atenção está totalmente voltada para o COVID é importante relembrar que em Portugal todos os dias pelo menos uma criança ou adolescente é diagnosticado com cancro. Que todos os dias pelo menos uma família recebe aquela notícia para que nunca ninguém foi preparado. Uma experiência que toca a cerca de 400 famílias todos os anos, com ou sem COVID.

Apesar da taxa de sobrevivência ser de mais de 80%, 3 em cada 4 sobreviventes vivem com sequelas físicas ou emocionais. E ao contrário do que acontece na maioria do cancro nos adultos, a prevenção praticamente não existe. É sim, importante que seja diagnosticado precocemente, pois aumenta a taxa de sucesso dos tratamentos. Pais e médicos devem estar sensibilizados para isto e alerta para possíveis sintomas para uma doença que ainda é a primeira causa de morte não acidental na idade pediátrica.

Pouco se sabe acerca das causas e o tempo vai passado e quase não se investe em investigação nesta área. Esta é uma realidade que precisamos que mude para melhorar a qualidade de vida estas crianças e adolescentes durante e pós tratamento. Como se trata de uma doença rara, a investigação precisa de ser organizada a nível internacional, para que a amostra seja significativa e para que mais rapidamente se consiga tirar conclusões. Portugal deve contribuir para a evolução do conhecimento da doença e da melhoria contínua nos cuidados prestados, com a vantagem de assim as nossas crianças terem mais cedo acesso a terapias inovadoras.

Apesar da investigação ser um tema ao qual nos dedicamos na Fundação Rui Osório de Castro, existem outras questões que são importantes ser lembradas neste dia.

Como é possível definir estratégias e prioridades para o futuro se não conhecemos o presente? Precisamos de ter um registo oncológico pediátrico nacional atualizado rapidamente. Apesar de legalmente obrigatório desde 2017 continuamos a não conhecer os números.

Quando confrontados com o diagnóstico de cancro estes pais veem o mundo desabar à sua volta. Muita informação para processar, muitas decisões que precisam de ser tomadas. Nenhum pai ou mãe está preparado para receber uma notícia destas. O mundo como o conheciam

desaparece. De repente tudo muda. É preciso que toda a família se reajuste a esta nova fase que gostariam que fosse o mais perto do “normal”, o que nem sempre é possível. O trabalho, a escola, os irmãos, a vida do casal, os avós e outros elementos da família. Como organizar tudo isto? As alterações físicas, efeitos secundários dos tratamentos, como o cansaço, má disposição, a queda de cabelo, têm frequentemente implicações na rotina da criança ou adolescente, com consequências na sua autoestima ou na forma de se relacionar com os outros, amigos, namorados, ou mesmo com a própria família.

Existem também questões financeiras. Em muitos casos um dos elementos do casal pode ser obrigado a deixar de trabalhar, alguns com direito a uma licença de acompanhamento, mas mesmo os que podem usufruir dessa licença tem um tempo limitado que nem sempre é suficiente. A atual legislação não permite que esta licença seja alternada com outro elemento ou no caso de terem outro filho doente não permite que os dois recorram a esta licença em simultâneo. A entidade patronal aqui pode ter um papel muito importante na flexibilização do trabalho e na vida destes pais.

E a sobrecarga emocional e física destas famílias? O apoio psicológico e o apoio social são fundamentais para a reorganização destas famílias.

Esta é uma realidade que ninguém quer conhecer, mas que ninguém pode ficar indiferente.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Perceber as diferenças
A síndrome do burnout, muitas vezes causada pelo excesso de trabalho, leva à fadiga física e mental que leva a uma redução da...

Neste contexto, o neurocientista Fabiano de Abreu alerta que o burnout pode levar à despersonalização associada à perceção de ter cometido erros, deterioração pessoal e familiar, problemas físicos como dores de cabeça, insónias, dor músculo-esquelética, problemas gastrointestinais, riscos cardíacos, fadiga crónica, alterações na anatomia do cérebro que resultam em comportamentos que afetam o emocional e a inteligência,  depressão, comportamentos de alto risco, entre muitas outras consequências que podem resultar em várias doenças dependendo do grau de burnout e genética do indivíduo.

Durante o isolamento social e todas as mudanças de rotina causadas pela pandemia Covid-19, o número de casos de síndrome de burnout aumentou. "A necessidade constante de o indivíduo se apresentar como produtivo, eficiente e eficaz, desencadeou o surgimento de algumas competências para viver nesta sociedade tecnológica", explica o especialista.

Para o especialista, é ainda necessário compreender as diferenças entre o stress e o burnout. "O burnout é gradual, agrava-se com o tempo, e o stress, por sua vez, flutua. No entanto, se o stress for mantido pode levar ao surgimento do burnout", explica. O neurocientista argumenta que a esperança é um ponto chave de diferenciação entre o stress e o burnout. "As pessoas stressadas podem imaginar que se conseguirem manter tudo sob controlo, sentir-se-ão melhor. Há esperança. As pessoas que sofrem de burnout muitas vezes não veem esperança", diz.

A síndrome de burnout também pode tornar evidente algumas mudanças na produtividade profissional de cada indivíduo em diferentes áreas. "Há sintomas físicos, mentais e emocionais. Há negligência profissional, lentidão e contacto impessoal, por exemplo", explica o neurocientista.

Para melhorar o ambiente de trabalho e evitar a síndrome do burnout, Fabiano Abreu acredita que pode organizar horários, sentir que domina as funções, não esperar reconhecimento e ter autoconfiança. "Pensem que 'os objetivos são razões para a vida', por isso criem-nos, coloquem-nos como desafios que quando conquistados resultam num bom senso de recompensa", diz.

Também é necessário dormir 8 horas por dia, aceder cada vez menos às redes sociais e evitar ambientes caóticos. "Não assuma toda a responsabilidade, não tem de mudar o mundo. Assuma a dimensão da responsabilidade que pode assumir", aconselha.

Parceria com ADA Health, especialista em Inteligência Artificial aplicada à saúde
Pela primeira vez em Portugal, um prestador de cuidados de saúde disponibiliza, para estar ainda mais próximo dos seus doentes,...

A CUF é o primeiro prestador de cuidados de saúde, em Portugal, a disponibilizar, através da sua aplicação móvel de gestão de saúde, o My CUF, um avaliador de sintomas integrado na sua rede de cuidados.

Ao combinar a inteligência artificial com o conhecimento médico e a evidência científica, o Avaliador de Sintomas My CUF permite aos doentes perceberem as possíveis causas para os seus sintomas e, de acordo com as mesmas, obter uma indicação da CUF para o acompanhamento clínico adequado, que pode ir desde uma teleconsulta até à necessidade de recorrer a uma urgência ou pedir ajuda médica imediata. Os dados clínicos recolhidos, serão fundamentais para facilitar, posteriormente, a avaliação e a definição do diagnóstico por parte dos profissionais de saúde. 

“A integração do Avaliador de Sintomas My CUF na nossa rede de cuidados permite que os dados do doente e os sintomas por ele descritos - com o devido consentimento - já estejam disponíveis quando o doente se dirige a qualquer um dos hospitais ou clínicas CUF, de Norte a Sul do país, ficando assim acessíveis aos médicos CUF que farão o seu acompanhamento, o que permite uma assistência mais rápida, integrada e completa”, explica Micaela Seemann Monteiro, Diretora Clínica da CUF Digital.  

Avaliação de sintomas mais fidedigna e segura

Criado pela Ada Health, empresa alemã na área da saúde, fundada por médicos e cientistas, este avaliador de sintomas, agora implementado pela CUF, conta com mais de uma década de investigação e desenvolvimento e constitui-se como uma alternativa, mais segura e fiável, à informação sobre saúde disponível na Internet.

A elevada adequação e segurança na recomendação do nível de cuidados de saúde a adotar, que é comprovada por vários estudos científicos publicados, é garantida por “uma equipa de 50 médicos especialistas da Ada Health que se dedicam ao desenvolvimento e otimização contínuos do avaliador de sintomas, que se torna mais exato à medida que é utilizado, em virtude dos milhares de casos inseridos diariamente, um pouco por todo o mundo, no algoritmo do avaliador”, adianta a Diretora Clínica da CUF Digital.

Um estudo científico publicado em 2020, que comparou várias soluções médicas digitais, demonstrou que as avaliações apresentadas por esta ferramenta foram seguras em 97% dos casos. Destaca-se ainda, neste estudo, a sua grande abrangência, com 99% das situações clínicas e patologias abrangidas neste avaliador.

O avaliador de sintomas, criado pela Ada Health em 2016, conta com 12 milhões de utilizadores em todo o mundo, tendo realizado até à data mais de 26 milhões de avaliações médicas. 

 

Pfizer apoia iniciativas independentes com Bolsas de Investigação
Está a decorrer o processo de submissão de propostas a um Programa Competitivo de Bolsas, promovido pela Pfizer, para apoiar...

Estas bolsas estão inseridas no programa Pfizer Global Medical Grants (GMG), criado para apoiar iniciativas independentes, com o objetivo de melhorar os resultados em saúde e responder a necessidades médicas não satisfeitas, alinhadas com a estratégia científica da Pfizer.

No âmbito deste Programa, os candidatos devem ser investigadores juniores que tenham terminado a sua formação e obtido o diploma há menos de 10 anos, tendo obtido um grau profissional de MD e/ou PhD e/ou PharmD ou equivalente.

Após submissão de propostas, os projetos vão ser analisados por um painel de revisores independente, que irá selecionar os projetos para financiamento.

 

Cancro Pediátrico
No âmbito do Dia Internacional da Criança com Cancro, a Associação Acreditar lança alguns alertas, nomeadamente, sobre a...

Em Portugal, são diagnosticados cerca de 400 novos casos de cancro pediátrico por ano, com uma taxa de sobrevivência de 80%. De acordo com a Acreditar, “estes números continuam a ser encontrados com base em estimativas. É por isso que continuamos a ter que falar na necessidade de um ROPP, autonomizado e atualizado, já previsto numa lei que não está a ser cumprida”.

Os dados mais atuais sobre cancro pediátrico constam no Registo Oncológico Nacional de 2018, publicados em janeiro de 2021. “Ainda assim, o documento indica que não há dados relativos aos Açores. Da sua análise, é também de salientar a inexistência de casos em alguns distritos, o que não coincide, minimamente, com o conhecimento da Acreditar no terreno”, acrescenta.

Porque é imprescindível ter um registo oncológico pediátrico? De acordo com a Associação que há mais de 27 anos acompanha crianças e jovens com cancro e as suas famílias, sem ele não é possível caracterizar a incidência e epidemiologia da população oncológica em idade pediátrica e jovem. “O desconhecimento e imprecisão dos números em geral e das circunstâncias dos tipos de cancro, tratamentos, evolução da doença e sequelas, colocam em causa a definição de políticas públicas adequadas para esta área, assim como a qualidade de vida dos sobreviventes. A falta de dados também põe em causa a referenciação em bases de dados internacionais, o que determina a participação em ensaios clínicos”, explica sublinhando que “a investigação e a melhoria de cuidados de saúde e de tratamentos oncológicos não podem continuar a viver de pressupostos nem apenas da boa vontade dos médicos e investigadores”.

Por outro lado, afirma ser necessário um maior acompanhamento dos doentes que transitam dos serviços pediátricos para os serviços de adultos, que acontece quando estes doentes atingem a maioridade.

“Uma transição adequada deve ser um processo planeado e organizado que aborda as necessidades médicas, psicossociais e educacionais destes jovens com cancro, uma vez que deixarão um sistema centrado na criança. Esta mudança deve ser preparada e gradual, feita entre o oncologista pediátrico que até aí acompanhou o doente e o novo médico que o seguirá, envolvendo sempre a família. A título de exemplo, quando internado até aos 18 anos, o doente tem sempre o cuidador a acompanhá-lo em permanência, o que já não acontece em serviços de adultos, situação, para muitos, bastante traumática”, refere em comunicado.  

O impacto da pandemia, em particular nesta área, continua a expor as dificuldades que existem nesta área.

“Ao fim de 2 anos não é demais repetir que estes doentes e as suas famílias se viram, e ainda se veem, mais isolados no seu dia-a-dia, com receios acrescidos, tanto pela necessidade de uma maior proteção a uma eventual infeção, como no acompanhamento dos seus tratamentos e cuidados. O profissionalismo e dedicação dos profissionais de saúde foi determinante para que, na oncologia pediátrica, a qualidade dos cuidados aos doentes não fosse afetada”, afirma com preocupação tendo em conta a falta de profissionais especializados nos estabelecimentos de saúde.

“Em outubro de 2021, João Oliveira, presidente do Conselho de Administração do IPO de Lisboa diz, em entrevista à Lusa, que a instituição tem menos 300 profissionais de saúde, com falta acentuada de enfermeiros. Sabemos que no serviço de pediatria, desde dezembro passado, saíram 7 enfermeiros com largos anos de enorme experiência na especialidade”, recorda.

Para inverter a atual situação, refere que “é preciso reconhecer os profissionais de saúde, valorizando carreiras e remunerações. Em suma, garantir melhores condições de trabalho, determinantes na prestação de cuidados aos doentes”.

Recém criada em Portugal
Constituída por diversos peritos na área da Medicina, nomeadamente, medicina Pré-Hospitalar, Enfermagem e Paramedicina, nasceu,...

“Criada, pela necessidade da existência de uma sociedade científica, vocacionada e orientada para a vertente exclusiva daquilo que é a emergência médica e para a emergência médica, uma área da medicina que se afigura de importância relevante”, a SEEM conta já com um protocolo de cooperação e colaboração com o International PreHospital Medicine Institute - IPHMI, “integrando os seus peritos com décadas de experiência quer na prática, quer na Educação e criação de programas de educação em emergência médica, no seu Conselho Técnico de Medicina Pré-Hospitalar”, para além de outros profissionais do setor provenientes de diversos países, da Europa e fora da Europa.

A recém-criada Sociedade científica tem como principais objetivos “produzir e divulgar o conhecimento e investigação, colaborar no ensino universitário, pré e pós-graduado, investigação e outros na especialização da emergência médica, fomentar atividades de formação e educação, nomeadamente participar na formação e educação de pessoal técnico especializado interveniente em emergência médica”.

Por outro lado, sublinha em comunicado, pretende “promover ou coadjuvar a organização de conferências, congressos e quaisquer outras atividades congéneres no campo da emergência médica e estabelecer o intercâmbio entre as diversas instituições e grupos de estudo ou sociedades nacionais e estrageiras, destacando-se ao nível europeu, procurando fomentar a conjugação de esforços no que respeita à emergência médica”.

“Reunir e congregar e apoiar atividades que envolvam os seus associados, enaltecendo e dignificando a atividade de emergência médica, representando a emergência médica e os associados na defesa dos seus interesses estatutários, sociais e deontológicos, desenvolvendo atividades de estudo, análise, acompanhamento e avaliação de desempenho, culturais, de recreio, desporto, saúde, formação, educação e solidariedade social”, é outro dos pontos chave da sua atividade.

A produção de “programas de acreditação e programas de educação e certificação ou recertificação dos intervenientes em emergência médica” ou de normas clínicas e protocolos de atuação são outros dos objetivos propostos.

Curso online visa aumentar a literacia em saúde
Perante os frequentes apelos do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) para o reforço das reservas de sangue...

O curso está disponível para todos os cidadãos na Plataforma NAU, com um particular interesse para que chegue aos potenciais candidatos à dádiva de sangue, que são os indivíduos de idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. A inscrição no curso é gratuita e pode ser feita no site https://nau.edu.pt/.

A formação pretende responder às questões e dúvidas que surgem nas pessoas e que constituem, na maioria das vezes, um entrave à dádiva de sangue. Alguns exemplos dessas questões são: todas as pessoas podem dar sangue? Quais as condições para o fazer? Quais os seus direitos e deveres enquanto dador de sangue? Porque não podem dar sangue quando tomam antibióticos? Desta forma, o IPST pretende sensibilizar os potenciais candidatos à dádiva de sangue, sublinhando os critérios de segurança que devem ser assegurados e os fatores que podem impedir dar sangue, evitando deslocações desnecessárias e, acima de tudo, contribuir para uma resposta mais eficaz por parte dos serviços de sangue.

O curso tem uma carga total de três horas e permite que cada utilizador o possa completar ao seu ritmo, fazendo a gestão do seu tempo de forma autónoma e flexível, desde a data de início até à data de fim do curso. Ao realizar este curso, o utilizador irá conhecer quais os critérios de elegibilidade para ser dador de sangue, os principais cuidados a ter antes e após a dádiva, as principais situações que impedem a dádiva, os direitos e deveres dos dadores de sangue, os comportamentos com risco acrescido para infeções transmissíveis pelo sangue e o significado e importância do “período de janela”.

A plataforma NAU é um projeto pioneiro em Portugal dedicado ao ensino e formação online à distância para grandes audiências, dinamizado pela Unidade da Computação Científica (FCCN) da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT). É uma plataforma de MOOC (Massive Open Online Courses) com conteúdos gratuitos e lecionados exclusivamente em português, promovidos em conjunto com entidades de relevo dos sectores público, ensino superior e privado, disponíveis no site https://nau.edu.pt/.

Lançada em 2019, a plataforma procura incentivar a requalificação, a aprendizagem ao longo da vida e o desenvolvimento pessoal dos portugueses, enquanto contribui de forma significativa para a promoção da língua portuguesa como veículo de transmissão de conhecimento. Num contexto online, e através de um conjunto de serviços digitais partilhados que visam apoiar o desenvolvimento do ensino e da ciência em Portugal, a NAU conta atualmente com mais de 140.000 registos de utilizadores e mais de 270.000 inscrições nas cerca de 90 edições de cursos já disponibilizadas.

Balanço no Dia Nacional do Doente Coronário
Em 2021, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encaminhou 898 casos de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) para os...

Para assinalar o Dia Nacional do Doente Coronário, o INEM revela, em comunicado, que 73,4% dos casos decorreram menos de duas horas entre o início dos sintomas e o contacto com o INEM, feito através do 112. Já em 20,6% dos casos, o processo foi efetuado entre as duas e as 12 horas de evolução da sintomatologia. Os casos em que decorreram mais de doze horas de evolução dos sinais e sintomas até à ativação dos serviços de emergência médica representam 6% face ao total de casos encaminhados pelo INEM em 2021.

Os distritos onde foram encaminhados mais doentes com EAM foram Lisboa, Porto e Braga, com 212, 204 e 74 casos registados, respetivamente. Em particular, o Centro Hospitalar e Universitário São João (119), o Hospital de Braga (102), e o Centro Hospitalar Lisboa Central (71) foram as unidades hospitalares que receberam o maior número de doentes encaminhados através da Via Verde Coronária.

Os dados indicam ainda que é na população do sexo masculino que se verifica uma maior incidência desta doença súbita, com 82,9% dos casos de EAM registados.

O INEM alerta que, perante sinais e sintomas desta doença súbita, ligar o Número Europeu de Emergência (112) e transmitir as informações de forma clara é o procedimento mais correto para garantir que os doentes recebem o tratamento mais adequado.

Dor no peito de início súbito, com ou sem irradiação ao membro superior esquerdo, costas ou mandíbula, suores frios intensos, acompanhados de náuseas e vómitos são alguns dos sinais e sintomas que podem indicar um EAM.

 

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados mais de oito mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 35 mortes em território nacional....

A região Norte foi a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 16 em 35. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo com 11 óbitos registados. A região Centro contabiliza mais quatro mortes, Alentejo e Algarve, duas cada.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 8.463 novos casos. A região Norte voltou a registar a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 2.764 seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo com 2.529 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 1.333 casos na região Centro, 313 no Alentejo e 680 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 474 infeções, e os Açores com 370.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.364 doentes internados, mais 66 que ontem. Já as Unidades de cuidados intensivos têm agora menos sete doentes internados, desde o último balanço: 148.

O boletim desta segunda-feira mostra ainda que, desde ontem, 29.289 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 2.524.291 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 548.867 casos, menos 20.861 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 13.194 contactos, estando agora 589.289 pessoas em vigilância.

 

O que precisa saber
As disfunções sexuais consistem num conjunto problemas no desenvolvimento da resposta sexual humana,

Em Portugal, estima-se que entre 40 a 70% das mulheres sofra de alguma disfunção sexual que as impede de se interessarem por sexo ou que as impossibilita de ter relações prazerosas.

Segundo a Associação para o Planeamento da Família, as causas das disfunções sexuais podem ser orgânicas, psicológicas ou mistas. Sabe-se, por exemplo, que “problemas de saúde físicos e psicológicos, uso de medicamentos, tabagismo, problemas afetivos ou de natureza relacional, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, traumas sexuais, assim como fatores socio económicos e profissionais”, podem influenciar de forma negativa a resposta sexual da mulher.

Entre as disfunções sexuais femininas mais frequentes estão a falta de desejo sexual, a dispareunia e o vaginismo. Mas há outras que importa reconhecer, já que por pudor muitos casos se encontram frequentemente subdiagnosticados.

Disfunções sexuais femininas

Desejo sexual hipoativo

Segundo a APF esta disfunção caracteriza-se pela diminuição ou ausência total de desejo sexual. “A mulher não manifesta interesse por atividades sexuais ou eróticas preliminares e não sente desejo de iniciar a atividade sexual, podendo ocorrer o evitamento do contacto físico íntimo”.

Entre os fatores que podem contribui para a diminuição do desejo sexual estão “alterações hormonais, doenças endocrinológicas, toma de determinados medicamentos ou fatores psicológicos tais como depressão ou perturbações da ansiedade”.

Aversão sexual

“Atitudes negativas face ao sexo, educação sexual repressiva, historial de violência/abuso, dispareunia” são alguns dos fatores que podem contribuir para a aversão sexual, levando a que a mulher evite todo ou quase todo o contacto sexual genital.

Perturbação da excitação sexual

Traduz-se na “dificuldade em adquirir ou manter um estado de excitação sexual adequada até a consumação da atividade sexual”, frequentemente associada a ausência ou diminuição da lubrificação vaginal.

Entre os fatores que podem contribuir para a diminuição da lubrificação vaginal estão alterações endocrinológicas, “por exemplo na amamentação e menopausa”, algumas doenças crónicas como a diabetes, doença da tiroide, toma de determinados medicamentos ou tabagismo.

“Fatores psicológicos como ansiedade, stresse e depressão, assim como fatores de ordem relacional como a falta de estimulação adequada do/a parceiro/a e deficiente comunicação, são alguns dos fatores que também podem contribuir para esta dificuldade”, escreve a APF

Perturbação do orgasmo

A perturbação do orgasmo consiste na dificuldade ou incapacidade persistente ou recorrente de atingir o orgasmo, após uma fase normal de excitação sexual.

Algumas doenças neurológicas, alterações hormonais, uso de determinados fármacos, álcool e consumo de algumas drogas, a idade (jovem) e atitudes negativas em relação à atividade sexual são alguns dos fatores que podem influenciar negativamente a fase orgástica.

Dispareunia

Traduz-se em dor persistente na zona genital ou pélvica durante as relações sexuais. Embora ocorra com maior frequência durante o coito, também pode ocorrer antes ou após as relações sexuais.

Na sua origem podem estar “determinados problemas orgânicos como inflamações ginecológicas, fatores relacionais, conflitos psicossexuais”

Vaginismo

De acordo com a APF, este consiste na “dificuldade da mulher em tolerar a penetração, devido à contração involuntária, recorrente ou persistente, dos músculos do períneo adjacentes ao terço inferior da vagina”.

Sabe-se que fatores orgânicos ou fatores psicológicos e emocionais podem estar na sua origem, entre eles, a falta de informação ou crenças erradas e negativas sobre a sexualidas, falta de experiência, traumas ou experiências prévias com dor.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A importância da descarbonização e sustentabilidade na agenda da indústria
Dia 17 de fevereiro, a GS1 Portugal promove um evento de reflexão, em formato híbrido, a partir dos seus estúdios, sobre...

As apresentações de enquadramento do tema, da responsabilidade de Marianne Timmons, President, Community Engagement, da GS1 Global; Margarida Couto, Presidente do GRACE – Associação Empresas Responsáveis e Gonçalo Dias, Gestor de Projetos da GS1 Portugal vão incidir, respetivamente, sobre “Sustentabilidade & Economia Circular”, “O Pacto Ecológico Europeu: eixos da sustentabilidade e dos negócios responsáveis” e sobre o “Status do programa Lean & Green”.

Este momento de enquadramento antecede o Painel Debate com moderação da jornalista Alexandra Costa e com a participação de Jorge Lourenço, CEO da First Rule; Vítor Ferreira de Almeida, Coordenador de Ambiente Agro-Alimentar, Logística e Indústria da Jerómino Martins; Sofia Tavares da Nespresso; e Bernd Huneke, Diretor de Qualidade e Formação da Pantoja Grupo Logístico.

Os convidados vão analisar as questões relativas à “Descarbonização das Cadeias de Valor e Economia Circular” com peso crescente e, cada vez mais, perspetivadas como determinantes no desempenho das empresas. Este Painel Debate propõe-se analisar o tema, em particular projetando medidas que garantam o equilíbrio entre o combate à escassez dos recursos, o crescimento económico e a preservação da natureza, equacionando também as metas do Pacto Ecológico Europeu e do Acordo de Glasgow.

Neste formato de debate, que será transmitido nos canais digitais da GS1 Portugal (YouTube e Facebook), pretende-se analisar e dar a conhecer a opinião de especialistas e decisores na área da sustentabilidade, de empresas de diferentes setores e áreas de intervenção. 

No final da sessão, serão revelados os prémios referentes ao programa Lean & Green, de 2021. O programa Lean & Green é uma iniciativa de certificação das medidas de auto-regulação que empresas e organizações se propõem adotar para reduzir as emissões de dióxido de carbono decorrentes da respetiva operação logística e de transportes.

O objetivo final é, para cada empresa, acrescentar um contributo relevante para a prossecução das metas definidas no Acordo de Paris, reduzindo ao máximo a respetiva pegada carbónica. Por cada patamar alcançado são premiadas com uma estrela, num total de 5. Nesse contexto, a GS1 Portugal vai também anunciar as estrelas a atribuir a empresas participantes do programa em 2021 e que já atingiram metas de redução de emissões ou validaram os respetivos programas. Esta iniciativa foi lançada em Portugal no final de 2019 pela GS1 Portugal, entidade que a representa no nosso país.

"Doença que pode criar dificuldades na sexualidade, mas que devem ser encaradas como um desafio"
No dia em que se celebram os namorados e, logo, a sexualidade, encontrou-se nesta data a justificação para assinalar o Dia...

A diabetes é caracterizada pelo grande impacto emocional da vida das pessoas e pelo aparecimento gradual de alterações vasculares e neurológicas. É muitas vezes causa de problemas relacionados com a sexualidade que vão da disfunção por causa vascular ou por causa psicológica, como na população em geral. Devido a isto, a APDP reforça a importância de procurar aconselhamento e ajuda no campo da sexualidade, seja junto de profissionais de saúde ou entre pares.

"A diabetes é uma doença que pode criar dificuldades na sexualidade, mas que devem ser encaradas como um desafio para o qual existe resposta. Acima de tudo, é importante desmistificar a ideia de que a diabetes é uma doença impeditiva de uma vivência plena da sexualidade”, afirma Lisa Vicente, ginecologista e obstetra da APDP.

Para viver uma vida sexual saudável, Carlos Monteiro, urologista da APDP, salienta a importância dos fatores psicológicos. “Se os fatores psicológicos não são causa inicial, são com certeza fatores de agravamento e de perpetuação das queixas”, refere o médico.

“A diabetes é uma das principais causas de disfunção erétil, pelo que muitos dos homens com diabetes poderão ser atingidos por este problema. A ereção é também um fenómeno vascular e neurológico que poderá estar alterado nos homens com diabetes”, explica Carlos Monteiro, acrescentando que “já existem várias soluções terapêuticas para que esta condição seja ultrapassada”.

Há ainda outras preocupações que afetam ambos os géneros, como o receio de ter hipoglicemias durante as relações sexuais ou o modo como a utilização de bomba de insulina pode interferir na intimidade. É importante por isso que “as pessoas encontrem as suas próprias estratégias. O receio de ter hipoglicemias é um facto real, que acontece em todas as idades, mas não é motivo para as pessoas deixarem de ter relações sexuais”, conclui Lisa Vicente.

 

Até finais de fevereiro
O laboratório de tecidos e células estaminais BebéVida tem preparados até ao final de fevereiro novos workshops destinados aos...

No dia 18, às 20h00, decorrem em simultâneo dois workshops, um dedicado ao tema “Transporte Infantil: Papás informados – Crianças seguras”, com a intervenção de Telmo Gabriel, especialista em sistemas de retenção infantil, e a outra sessão vai ser centrada nos “Desafios do casal perante a chegada do bebé”, contando com a participação da Enfermeira Sandra Evangelista, especialista em saúde materna e obstetrícia.

“Mitos na amamentação” é a temática a ser explorada no dia 21, às 18h00, com a ajuda da Enfermeira Cláudia Guerreiro, especialista em saúde materna e obstetrícia, que vai esclarecer as dúvidas das grávidas relativamente ao aleitamento materno.

No mesmo dia, mas às 18h30, realiza-se uma nova sessão com o mote “A hora da bruxa – O choro inconsolável dos bebés”, em que a Enfermeira Adelaide Martins, especialista em saúde materna e obstetrícia vai ajudar a esclarecer o que pode estar na origem do choro intenso do bebé, bem como conselhos para lidar da melhor forma com essas situações.

“O regresso a casa – o que preparar e como” e “Desafios da amamentação” são as temáticas dos workshops que vão acontecer em simultâneo no dia 22 de fevereiro, às 18h00, com o contributo da Enfermeira Telma Cabral e da Enfermeira Carla Valente, respetivamente, ambas especialistas em saúde materna e obstetrícia.

Por sua vez, nos dias 23, 24 e 25, entre as 18h00 e as 19h00, será a vez de outros três workshops com os temas “Cuidados ao recém-nascido”, “Medos na gravidez, parto e pós-parto” e “Manual SOS das Cólicas”. A Enfermeira Sónia Mendonça, especialista em saúde materna e obstetrícia, o Enfermeiro/parteiro Jô Eduardo Andrade, especialista em aleitamento materno, saúde materna e obstetrícia, e a Enfermeira Teresa Coutinho, especialista em saúde materna e obstetrícia e ainda instrutora de massagem infantil, são os profissionais convidados a conduzir respetivamente cada uma das sessões de forma a esclarecer as principais questões dos futuros papás.

A segunda quinzena de fevereiro será também marcada pela realização de experiências “Eco My Baby” em diversas localidades do país. Tratam-se de sessões de ecografias 3D/4D, promovidas pela BebéVida, destinadas a grávidas a partir das 17 semanas de gestação. As mesmas serão realizadas em locais como: Porto (dias 16 e 17), Vila do Conde (16), Fátima (17), Batalha (18), Cascais (19), Fafe (19 e 20), Castelo Branco (23), Évora (23), Rio Maior e Lamego (ambas no dia 24).

A participação nos workshops e nas sessões de ecografias é totalmente gratuita, bastando efetuar inscrição prévia no site da BebéVida aqui.

Time In Range (TIR) Academy lançada localmente com o apoio da Sanofi
A iniciativa ‘TIR Academy’ da IDC (International Diabetes Center) que conta com o apoio de uma bolsa da Sanofi, é um programa...

A TIR Academy que pretende incluir mais de 10.000 participantes a nível mundial, foi bem recebida no nosso país, contando com 125 profissionais de saúde de Portugal.

Este programa decorrerá ao longo de 2022, sendo constituído por três fases:

1) Corpo docente internacional irá cobrir todos os aspetos do uso de relatórios TIR e AGP (Perfil de Glicose Ambulatório), para melhorar a gestão do tratamento das pessoas com diabetes.

2) Será avaliado como o TIR e a CGM (monitorização contínua de glicose), que são usados em ensaios clínicos, podem impactar a prática diária.

3) Revisão de casos clínicos dos participantes e discussão com o corpo docente do IDC.

Para Sofia Lemos, Medical Lead GEM & Country Medical Lead, “Esta parceria com o IDC permite-nos chegar a um conjunto alargado de profissionais de saúde a nível mundial com o estado da arte mais atual sobre a diabetes e a gestão desta patologia. Assim é com orgulho que a Sanofi também disponibiliza esta oferta formativa aos profissionais de saúde nacionais, apoiando o seu percurso profissional para que possam dar a melhor resposta aos milhares de pessoas que vivem com diabetes.”

Fundado em 1967, o IDC é reconhecido internacionalmente pela excelência na formação profissional especializada, educação de doentes, investigação e modelos para cuidados centrados no doente.

 

dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA
Novos dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) indicam que as injeções de reforço contra a Covid-19...

O CDC recomenda injeções de reforço para todos os indivíduos com 12 anos ou mais, cinco meses depois de terem recebido duas doses de Comirnaty da Pfizer/BioNTech ou da Moderna, ambas vacinas à base de mRNA, ou dois meses após uma dose única da vacina da Johnson & Johnson. Dados preliminares de Israel e do Reino Unido deram a entender que a eficácia da vacina de reforço diminui dentro de alguns meses, mas as novas conclusões do CDC oferecem a primeira evidência real de uma diminuição da eficácia do reforço nos EUA.

Olhando para dados de 10 estados dos EUA, os investigadores estimaram quão bem as doses de reforço - Comirnaty ou Spikevax – ajudaram a diminuir as consultas de urgência ou hospitalizações por Covid-19. Os investigadores focaram-se no período de agosto de 2021 a janeiro de 2022, período fortemente dominado pela variante Delta.

Durante o período predominante da Ómicron, a partir de 20 de dezembro de 2021, a eficácia da vacina contra as hospitalizações associadas à Covid-19 foi de 91%, nos dois meses seguintes a uma terceira dose, mas caiu para 78% no quarto mês. Os resultados mostraram ainda que a proteção se desvaneceu mais na prevenção de deslocações aos serviços de urgência, passando de 87% nos primeiros dois meses após uma terceira dose, para 66% ao fim de quatro meses. Declinou apenas 31% ao fim de pelo menos cinco meses, mas o CDC alertou que a descoberta era "imprecisa porque poucos dados estavam disponíveis".

Durante todo o período de cinco meses analisado por cientistas do CDC, 43% dos doentes hospitalizados com Covid-19 não foram vacinados, 45% receberam duas doses e 12% receberam as doses de reforço, avança o organismo.

 

 

24 e 25 de março
O Núcleo de Estudos de Ecografia (NEEco) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar a 26 de março, em...

A 24 e 25 de março, também na capital portuguesa, decorrerá o curso pré-encontro no âmbito da reunião nacional.

“Neste encontro, os médicos internistas vão poder ouvir de colegas com renome internacional, como foi feito o desenvolvimento de POCUS em diferentes países, nomeadamente no Brasil, Espanha e Estados Unidos da América,  por forma a ter bases para podermos discutir, ao longo do encontro, as especificidades do desenvolvimento de POCUS em Portugal no âmbito da Medicina Interna e da relação com as outras especialidades que usam a Ecografia na prática diária”, antecipa José Mariz, Coordenador do Núcleo de Estudos de Ecografia (NEECO) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.

Em ambiente de colaboração e networking, o I Encontro Nacional do Núcleo de Estudos de Ecografia vai permitir aos profissionais da especialidade refletir sobre atuais e futuros desafios da prática clínica.

“Serão abordadas atualizações no âmbito da Ecocardiografia no doente crítico, na Ecografia Reno-Vesical no Serviço de Urgência e da aplicação da Ecografia na abordagem inicial dos doentes com COVID-19”, referencia ainda José Mariz, sublinhando que, durante o encontro, será ainda feita a “apresentação de casos clínicos e trabalhos científicos, onde POCUS foi crucial na integração e resolução do problema clínico ou como objeto de estudo em trabalhos de investigação clínica”.

A Point-Of-Care UltraSonography (POCUS, como é internacionalmente conhecida) trata-se de uma técnica de diagnóstico segura e que permite o aperfeiçoar do processo de decisão na orientação do doente.  

Nos últimos anos tem-se registado um crescimento exponencial da Ecografia à Cabeceira do Doente (Point-of-care Ultrasonography – POCUS), junto dos Internistas a nível mundial e, Portugal mostra-se alinhado com a atual realidade.

“Dois aspetos são fundamentais para esse crescimento: por um lado, a evolução tecnológica permite o uso de ecografia à cabeceira do doente com aparelhos cada vez mais portáteis e com elevada qualidade de processamento de imagem em tempo real. Por outro lado, a crescente evidência científica, a partir de inúmeros trabalhos de investigação científica de qualidade, permite que o uso de ecografia à cabeceira do doente melhore o cuidado dos doentes, tornando mais eficiente o processo de decisão clínica e influenciando o desfecho do doente a nível da mortalidade e morbilidade”, conclui José Mariz.

 

 

Autorização de uso de emergência
A FDA emitiu uma autorização de uso de emergência para bebtelovimab – um anticorpo monoclonal - para tratar a Covid-19 leve a...

A notícia depois da FDA ter limitado o uso da terapia bamlanivimab/etesevimab da Lilly, que se revelou em grande parte ineficaz em doentes infetados com a variante Ómicron. A combinação foi concedida no início de 2021 para uma população semelhante de doentes com coronavírus em risco, mas quando a Ómicron surgiu no final do ano passado, os testes laboratoriais rapidamente revelaram que a terapia não era eficaz contra a estirpe de propagação rápida. O REGEN-COV da Regeneron Pharmaceuticals (casirivimab/imdevimab) também foi considerado como tendo "diminuído a potência" face à nova variante.

Potencial contra a subvariante BA.2

Os dados que suportam a luz verde da FDA para o bebtelovimab baseiam-se principalmente em análises do ensaio BLAZE-4 da fase II. O estudo incluiu doentes não hospitalizados com Covid-19 leve a moderado que foram aleatoriamente selecionados para receber o bebtelovimab, em dose isolada ou juntamente com bamlanivimab e etesevimab. De acordo com a farmacêutica, o pseudovírus e os testes autênticos de vírus demonstram que o bebtelovimab "mantém a atividade neutralizante total contra a Ómicron", enquanto os testes de pseudovírus indicam que pode neutralizar "todas as outras variantes conhecidas de interesse e preocupação, incluindo BA.2", uma subvariante da Ómicron.

Daniel Skovronsky, diretor científico e médico da empresa, observou que os investigadores de se encontram a trabalhar no bebtelovimab, desde o início do ano passado, "como um anticorpo amplamente neutralizante que poderia ser usado para combater uma variante altamente mutante". A variante Ómicron surgiu na África do Sul no final de novembro. A empresa assinou recentemente um acordo para fornecer ao governo dos EUA até 600.000 doses de bebtelovimab por pelo menos 720 milhões de dólares.

 

 

 

Fundação Rui Osório de Castro (FROC) está ao lado destas crianças e das suas famílias
Com apenas três anos, Frederica foi diagnosticada com leucemia. E tudo mudou. “A vida dos pais pára. Mas tudo o resto à nossa...

“Neste Dia Internacional da Criança com Cancro, voltamos a reforçar o nosso compromisso de estar com as crianças e adolescentes que enfrentam o diagnóstico de cancro e com as suas famílias, hoje e sempre. Ao mesmo tempo queremos homenagear todos os que passam por um diagnóstico: são todos uns heróis”, reforça Cristina Potier, Diretora-Geral da FROC.

Um trabalho reconhecido também por Patrícia, que salienta a forma “clara” como a FROC partilha a informação e o apoio dado, essencial nestes momentos tão difíceis. Um trabalho, diz, “exemplar”.

No entanto, para poder continuar a contribuir para o desenvolvimento de iniciativas inovadoras em oncologia pediátrica, para manter o apoio dado às crianças com cancro e às suas famílias, a FROC precisa da ajuda de todos, através de um gesto tão simples quanto importante: o da consignação do IRS, que permite encaminhar uma parte do imposto que seria a favor do Estado para uma entidade, sem qualquer custo. Basta apenas, no momento de preenchimento do Modelo 3, indicar que o pretende fazer, incluindo o NIF da FROC: 509413099.

O que tem de saber
A doença cardíaca coronária, ou simplesmente doença coronária, afeta milhões de pessoas em todo o mu

As suas principais manifestações são: angina estável e instável e enfarte agudo do miocárdio. Numa fase mais precoce da vida, os homens apresentam um maior risco de doença coronária do que as mulheres. No entanto, depois da menopausa o risco da mulher acaba por igualar o do homem.

Fatores de risco

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doença coronária são:

  • idade
  • colesterol elevado
  • hipertensão arterial
  • diabetes
  • tabagismo
  • obesidade
  • inatividade física
  • história familiar de doença coronária.

Esta doença grave e potencialmente fatal resulta da acumulação de depósitos de gordura e de tecido fibroso (placas) no interior das artérias que fornecem sangue ao coração, ou seja, as artérias coronárias. A formação e desenvolvimento destas placas tornam as artérias coronárias progressivamente mais rígidas e estreitas, dificultando o adequado fornecimento de sangue, e consequentemente de oxigénio e nutrientes, para o músculo cardíaco.

Com a idade e na presença de fatores de risco, as placas de aterosclerose vão aumentando de dimensões, causando obstrução do vaso sanguíneo. Esta obstrução pode ser devida apenas ao aumento de tamanho ou devido à formação de coágulos após a rutura da placa.

Sintomas

Seja qual for o mecanismo, há obstrução parcial ou completa do vaso sanguíneo, com consequente diminuição do fornecimento de sangue a determinadas zonas do músculo cardíaco, o que se manifesta na generalidade por dor no tórax, designada por angina, o sintoma mais típico. Outros sintomas podem surgir neste contexto, entre eles: cansaço extremo em esforço, náuseas, tonturas, dor no estômago, mandíbula, dorso ou braço.

Na presença destes sintomas, e se associado aos fatores de risco mencionados, os doentes devem consultar o seu médico para aconselhamento. Em função da história clínica, exame objetivo e com recurso a determinados exames complementares de diagnóstico, como por exemplo ECG, ecocardiograma, teste de isquemia, entre outros, é possível saber se existe doença coronária e qual a sua extensão.

Tratamento

O tratamento desta patologia envolve inicialmente mudanças de estilo de vida:

  • parar de fumar
  • controlar a pressão arterial
  • praticar exercício físico
  • ter uma alimentação equilibrada
  • diminuir o stress.

Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes, podem ser necessários medicamentos. Os medicamentos indicados dependem da situação de base, das comorbilidades associadas e podem variar de pessoa para pessoa. Existem ainda, nos casos indicados, outros procedimentos como colocação de stent, angioplastia com balão e cirurgia de revascularização miocárdica.

Todos eles aumentam o suprimento de sangue para o coração, mas não curam as doenças coronarianas.

Prevenir é a solução!

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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