Unidades móveis em Alcântara e Sete Rios
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) lança um rastreio do cancro da mama no distrito de Lisboa para mulheres entre os 50 e...

A campanha faz parte do alargamento do rastreio que a Liga tem vindo a desenvolver e que pela primeira vez se realiza no concelho de Lisboa, com postos em Alcântara e Sete Rios (junto ao Centro de Saúde), indicou a mesma fonte.

O rastreio destina-se a pessoas assintomáticas que não tenham feito mamografia há seis meses, e sem outros fatores de risco para além da idade e do sexo.

A iniciativa vai decorrer também em Cascais, Sintra, Mafra, Amadora e Oeiras. Depois de em 2021 ter sido lançada para abranger quase 100.000 mulheres, o objetivo é chegar a 400.000, até 2023, na região sul, indica a Liga.

O alargamento do rastreio realiza-se em parceria com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

 

Atribuído pelo Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos
“A nutrição parentérica na área da oncologia” foi o tema do estudo vencedor da edição 2021 do Prémio Biojam INOVAR em Farmácia...

Atribuído a Manuel Morgado, farmacêutico hospitalar do Centro Hospitalar da Cova da Beira, este é um prémio que, segundo o autor, “constitui um incentivo para continuar a trabalhar em projetos de investigação e a fazer mais e melhor, em particular na área de oncologia farmacêutica, uma área em que os autores apresentam um particular interesse profissional, académico e científico. Este prémio irá contribuir para sinalizar e chamar a atenção para algumas orientações práticas no âmbito da nutrição parentérica em oncologia e, para desta forma, melhor tratarmos os nossos doentes oncológicos”.

Segundo Manuel Morgado, também docente e investigador da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS-UBI) estima-se que, à luz de alguns estudos, cerca de 50% ou 80% dos doentes oncológicos apresentem um quadro de desnutrição. “É essencial dispor de algumas orientações que possam ser aplicadas de forma precoce e eficaz na prática clínica dos profissionais de saúde que fazem parte da equipa multidisciplinar envolvida na prescrição e monitorização da nutrição parentérica do doente oncológico”, acrescenta.

O estudo constitui uma revisão de diversos conhecimentos e orientações que são importantes para o farmacêutico hospitalar e para o tratamento e acompanhamento de doentes oncológicos que necessitam de intervenção clínica assistida, em particular, de nutrição parentérica. Uma vez avaliado o doente oncológico e a nutrição parentérica ser estabelecida, esta deve ser monitorizada com frequência.

Este foi um projeto que contou com o apoio de Fátima Roque, Professora da Escola Superior de Saúde do Intitulo Politécnico da Guarda e Cecília Mariano, especialista em farmácia hospitalar no Hospital Nossa Senhora da Assunção – Seia, da Unidade Local de Saúde da Guarda.

Para Carlos Monteiro, CEO da Biojam Holding Group, “a criação do Prémio Biojam Inovar foi e é mais um contributo que queremos dar à investigação, publicação e divulgação de trabalhos científicos em algumas áreas e sempre com a gestão científica e de seleção de artigos por parte das Sociedades Médicas das especialidades onde se inserem esses prémios”.

Mais estudos
Os líderes do Grupo de Investigação de Vacinas da Mayo Clinic sublinham a necessidade de aumentar os estudos a longo prazo das...

Gregory Poland e Richard Kennedy escrevem num comentário recentemente publicado na revista científica Nature Reviews Imunology que um maior foco na compreensão do impacto subsequente das vacinas (não só na imunidade, mas também em todos os outros sistemas biológicos) fornecerá informações que podem ajudar a tornar as vacinas mais seguras para todos e aumentar a confiança do público nas vacinas.

Segundo os especialistas da Mayo Clinic, o aumento de estudos sobre mecanismos moleculares, genéticos e imunológicos das vacinas ajudará a compreender e evitar os efeitos adversos das vacinas.

Por outro lado, defendem uma investigação em curso sobre os adjuvantes (substâncias que aumentam a imunidade) e permitem que os investigadores ajustem as intervenções em condições específicas ou subconjuntos de doenças. Por outras palavras, para tornar o alvo mais preciso.

Os dois investigadores defendem ainda uma abordagem de "biologia sistémica" que considere todas as interações possíveis e efeitos posteriores que possam interferir com outros sistemas corporais normais.

Por fim, apelam a uma maior vigilância das reações dos participantes durante os estudos clínicos e à prática clínica de rotina durante muito tempo após a conclusão do estudo.

Dizem que nenhuma vacina estará completamente livre de riscos e efeitos adversos, mas ao investir mais em investigação em infraestruturas, avaliação, acompanhamento, análise e estudos longitudinais, a segurança das futuras vacinas e a confiança dos doentes podem aumentar consideravelmente.

 

Moderna
A Moderna já veio a publico afirmar que a Covid-19 está a passar de uma pandemia para uma fase endémica em algumas zonas do...

"Acreditamos que estamos a transitar para uma fase endémica marcada por um período de estabilidade em caso de contagem, hospitalizações e mortes pelo menos no Hemisfério Norte", disse o diretor médico da Moderna, Paul Burton. No entanto, acrescentou que a Moderna está a acompanhar de perto a trajetória do vírus no Hemisfério Sul à medida que o inverno se aproxima.

Burton disse que o vírus continuará a circular durante uma fase endémica, mas a um ritmo mais estático e previsível. Provavelmente seguirá padrões sazonais como outros vírus respiratórios, como a gripe, observou.

O CEO Stephane Bancel disse que, embora a Covid esteja a entrar numa fase endémica em algumas partes do mundo, as pessoas vão precisar de outra injeção no outono, sobretudo acima dos 50 anos e na presenta de condições de saúde subjacentes.

"Alguns países como o Reino Unido quiseram garantir a oferta porque acreditam profundamente que o mercado endémico exigirá reforços anuais", disse Bancel.

A Moderna anunciou, durante a semana passada, que está a desenvolver uma dose de reforço que visa a Ómicron e outras variantes, como a Delta. Burton disse que a atual dose de reforço protege contra a hospitalização da delta e, em menor medida, a ómicron. No entanto, a eficácia da vacina diminui ao longo do tempo, acrescentou.

 

Hoje assinala-se o Dia Mundial das Doenças Raras
A CDG & Allies apela à necessidade de se investigar com base nas necessidades das pessoas que vivem com doenças raras e os...

“O Dia Mundial das Doenças Raras é um movimento global sobre as Doenças Raras com extrema relevância para as pessoas que vivem com este tipo de patologias. Atualmente, a grande maioria das CDG não tem qualquer terapia disponível, é necessário investigar. É uma luta constante pela equidade, pela inclusão social, e por conseguir que as pessoas que vivem com as CDG tenham a melhor qualidade de vida possível”, afirma Vanessa Ferreira, irmã de uma pessoa que vive com CDG, co-fundadora e investigadora da CDG & Allies.

Hoje em dia, muitas Organizações de pessoas que vivem com doenças raras, levam a cabo uma forma de ativismo colaborativo, que se denomina “Modelo Híbrido Coletivo (MHC)”. “A CDG & Allies é um exemplo único e pioneiro no nosso país deste tipo de ativismo.  Desde 2016, que várias associações CDG, famílias e especialistas uniram-se na “luta contra as CDG". As famílias CDG e as associações que as representam, são “experts pela experiência” com o poder de identificar necessidades urgentes quando falamos de investigação e desenvolvimento de terapias. Ou seja, as famílias CDG não se restringem apenas a viver com um diagnóstico, pois as mesmas têm um papel ativo no que respeita à investigação e desenvolvimento de terapias para responder às necessidades destas famílias e das pessoas que vivem com Doenças Raras.”, acrescenta Vanessa. 

“Os pais, e familiares, são abandonados à sua sorte, vivendo na busca incessante de informações fidedignas sobre estas doenças, sobre terapias e na procura de resposta para as necessidades dos seus filhos. Debatem-se quotidianamente com o inatingível – a cura da doença”, refere Rosália Félix, mãe de uma pessoa que vive com CDG, co-fundadora da Associação Portuguesa CDG.  

“Muitos dos desenvolvimentos que se têm verificado na área das CDG prendem-se, sobretudo, com a identificação e descrição de novos tipos da doença e com os métodos de diagnóstico”, acrescenta Paula Videira, co-fundadora e investigadora da CDG & Allies na NOVA School of Science and Technology (FCT NOVA). 

“Aos dias de hoje, existe, ainda, atraso e falha no diagnóstico, falta de informação acerca das doenças raras em geral, falta de profissionais familiarizados com este grupo de doenças, falta de disponibilidade de cuidados com qualidade, escassez de benefícios sociais, autonomia reduzida e dificuldade na integração no mundo do trabalho e no ambiente social e familiar”, conclui Rosália Félix. 

As CDG são um grupo de mais 160 doenças hereditárias que afetam a Glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas ou lípidos (gorduras), essenciais para muitas funções biológicas. Estas doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos doentes e das famílias.

Com grande impacto na qualidade de vida
Na data em que se assinala o Dia Mundial das Doenças Raras - 28 de fevereiro - a Sociedade Portuguesa de Alergologia e...

O angioedema hereditário – uma doença rara que se manifesta pelo aparecimento de crises recorrentes de angioedema (inchaço) em várias localizações – afeta cerca de 300 portugueses interferindo negativamente no seu quotidiano e causando, em contexto de crises, além de desconforto e desfiguração, sofrimento físico e psíquico.

No âmbito da reunião da ADAH – Associação de Doentes com Angioedema Hereditário, no passado mês de dezembro, alguns doentes partilharam o seu testemunho de convivência com esta doença referindo diferentes episódios de crise da doença nos quais os profissionais de saúde, por existir um escasso conhecimento sobre a patologia não foi realizado um correto diagnóstico e tratamento. 

Consciente de todas estas implicações para a vida dos doentes, a SPAIC lançou, com o apoio da Takeda, a campanha “E se fosse consigo?” e que, através de diferentes ações, pretende alertar para a importância de uma melhor compreensão do angioedema hereditário junto dos profissionais de saúde. Esta campanha pretende combater a falta de informação que existe sobre a patologia, sendo fundamental que os profissionais de saúde saibam reconhecer os sinais da doença, o seu tratamento e também como fazer a referenciação.

Por ser confundido com uma alergia, o diagnóstico do angioedema hereditário é, muitas vezes atrasado, estimando-se que existam, em Portugal, entre 100 a 200 doentes por diagnosticar. É importante estar atento a sinais como edema de qualquer parte do corpo e/ou edema das mucosas, nomeadamente, das vias aéreas superiores (edema da glote) ou tubo digestivo (dor abdominal e vómitos).

 

28 de fevereiro
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) associa-se, uma vez mais, ao Dia Mundial das Doenças Raras, que se...

O Dia Mundial das Doenças Raras tem como objetivo sensibilizar o público e os decisores políticos para as doenças raras e provocar uma mudança significativa na vida de cerca de 300 milhões de pessoas que vivem com uma doença rara, suas famílias e cuidadores.

Estima-se que em Portugal existam entre 600 a 800 mil pessoas com doenças raras. Cerca de 72% destas doenças são genéticas e declaram-se na infância. Estes doentes e suas famílias deparam-se com desafios particularmente difíceis por haver pouca ou nenhuma informação científica sobre a sua doença ou, porque, os medicamentos existentes são demasiado caros ou inacessíveis ou, ainda, porque não existe um especialista no seu país. Todas estas circunstâncias, decorrentes da raridade da doença, podem conduzir a um diagnóstico demasiado tardio.

Perante este contexto, a União Europeia criou a “Rare Diseases Task Force” que levou ao surgimento das redes europeias de doenças raras – “European Reference Networks” (ERN). A primeira rede de referência europeia foi aprovada no início de 2017 contando, actualmente, com 24 redes ERN.

As redes europeias de referência (ERN) são redes virtuais que reúnem prestadores de cuidados de saúde de toda a Europa, com a finalidade de facultar o debate sobre doenças raras ou complexas e que demandam cuidados altamente especializados, bem como concentrar os conhecimentos e os recursos disponíveis.

Os doentes sinalizados com uma doença rara por médicos do CHUC, poderão beneficiar dos conhecimentos e da orientação de um especialista europeu na sua doença, caso exista na Europa. Este contacto é feito pelo seu médico através da plataforma, sem haver necessidade de o doente se deslocar ao estrangeiro.

 

 

Estudo
Pelo menos 5,2 milhões de crianças, menores de 18 anos, perderam um pai ou cuidador desde março de 2020 devido à pandemia,...

A investigação, liderada pelo Imperial College london (Reino Unido) com dados da mortalidade de 20 países, destaca que o grupo de adolescentes entre os 10 e os 17 anos é o mais afetado, já que até 2,1 milhões perderam um pai ou cuidador para a doença.

Este tipo de orfandade ligado à pandemia também afetou quase 500.000 crianças entre zero e quatro anos e 740.000 entre cinco e nove anos, segundo dados atualizados por especialistas em julho de 2021.

O estudo refere que o número de crianças afetadas quase duplicou nos seis meses, entre 1 de maio de 2021 a 31 de outubro desse ano, em comparação com o número registado nos primeiros 14 meses da pandemia (de 1 de março de 2020 a 30 de abril de 2021).

Em termos globais, notam os autores, a pesquisa sugere que a taxa de mortalidade da Covid-19 afetou "desproporcionalmente" os pais ou cuidadores masculinos.

Nesse sentido, três em cada quatro crianças menores de 18 anos que ficaram órfãos, cerca de 75%, perderam o pai ou o cuidador.

No geral, salientam, a orfandade provocada pela Covid-19 aumenta o risco de as crianças sofrerem de pobreza, exploração e abuso sexual ou violência, infeção por VIH, desafios de saúde mental e graves angústias, bem como, em alguns contextos, propensão para se envolver em gangues de jovens e extremismo violento.

 

Sem evidências
Em outubro de 2020, um grupo de investigadores enviou uma carta à revista The Lancet sobre vacinas que usam um tipo particular...

A carta, redigida por um grupo de investigadores, publicada na revista científica 'The Lancet' em outubro de 2020, dava conta que as vacinas experimentais contra o VIH que usavam o adenovírus humano 5 (Ad5) como vetor tinham aumentado o risco de infeção pelo vírus num subgrupo de participantes. Na altura, os investigadores expressaram a sua preocupação com o facto de as vacinas contra a Covid-19, que utilizam este vetor, poderem aumentar o risco de contrair VIH em populações de risco.

Um dos conteúdos que circulam indicou, inicialmente, que a vacina da Janssen contém o adenovírus 5, um dos quais se fala na missiva publicada no 'The Lancet'.

Os adenovírus são uma família de vírus que pode causar a constipação comum e são usados como vetores da vacina para transportar instruções para as nossas células. A vacina da AstraZeneca usa um adenovírus de chimpanzés, enquanto a da Janssen usa um adenovírus humano 26 (Ad26). O que ambos conseguem é introduzir no corpo um adenovírus com ADN modificado que é inofensivo e que, dentro das nossas células, forma cópias de RNA. É este RNA que contém as instruções para as nossas células fabricarem a proteína S (pico) que é igual à do coronavírus SARS-CoV-2.

Como esclarecido num artigo na revista científica 'Science', não há evidências de que algum destes adenovírus aumente o risco de infeção pelo VIH.

 

 

Galardoar até cinco jovens investigadores científicos portugueses, de idade igual ou inferior a 35 anos
A Ordem dos Médicos e a Fundação BIAL estão a divulgar a segunda edição do Prémio Maria de Sousa, lançado em 2020 em homenagem...

O Prémio Maria de Sousa visa galardoar e apoiar jovens investigadores científicos portugueses até aos 35 anos, residentes em Portugal ou no estrangeiro, em projetos de investigação na área das ciências da saúde, incluindo um estágio num centro internacional de excelência.

No total, o prémio vai distribuir até 150 mil euros por um máximo de cinco vencedores, um aumento de 25 mil euros face à primeira edição.

As candidaturas encerram a 31 de maio e têm de ser apresentadas individualmente, não sendo admitidas candidaturas por grupos de investigadores.

O neurocientista Rui Costa é novamente o Presidente do Júri e recorda que “este Prémio continua a obra da cientista Maria de Sousa na construção de uma escola sem fronteiras, uma escola de novos cientistas portugueses ligados ao resto do mundo e que serão o alicerce de uma sociedade onde o conhecimento cria valor e muda a forma como vivemos.”

Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, explica que “pretendemos celebrar a vida e carreira de uma grande mestre que se distinguiu pela qualidade científica e técnica, aliando a investigação ao humanismo, o conhecimento ao ensino e formação. O talento da Professora Maria de Sousa foi responsável pela evolução da ciência e por dignificar o nome de Portugal a nível internacional.”

Para o Presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, “Maria de Sousa continua viva no brilhantismo da obra que realizou, neste Prémio que a homenageia, nos jovens cientistas premiados na 1ª edição do Prémio e nos que se seguirão. Na primeira edição recebemos mais de 80 candidaturas; esperamos continuar com elevada adesão e apoiar jovens cientistas de grande qualidade a desenvolverem a sua carreira e a ganharem mundo.”

Para além de Rui Costa, o júri é composto por investigadores que foram muito próximos de Maria de Sousa: Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), Graça Porto,  diretora do grupo de investigação sobre a biologia do ferro do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto, Miguel Castelo-Branco, diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra, e Joana Palha, professora catedrática da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

O regulamento, formulário de candidatura e mais informação sobre esta edição estão disponíveis aqui.

 

Desmistificar as Doenças Raras
A RD-Portugal nasceu a 29 de maio de 2021, mas o nosso exército de voluntários de boa-vontade, já cá

Um conto antigo fala de uma tempestade que assolou uma ilha atirou com milhares de estrelas-do-mar para o areal. Na manhã seguinte, com o regresso da bonança, um homem vê uma jovem a devolver as estrelas ao mar. À pergunta de porque o está a fazer, se são milhares de estrelas, esta responde: “para esta estrela fará a diferença!”.

Existem muitas iniciativas que promovem a inclusão, a atenção para muitos assuntos para os quais achamos que será difícil mudar o mundo, mas, um pequeno gesto, uma pequena iniciativa pode transformar uma vida, um bairro, uma comunidade. Felizmente temos excelentes exemplos no nosso país, alguns promovidos ou até com o Alto Patrocínio da Presidência da República, pelo impacto que provocam.

Há mais de década e meia, Portugal teve um Programa para levar às escolas, desde os mais pequenitos até aos jovens quase adultos o conceito de separação de lixos que conduziria à reciclagem. O que isto tem a ver? É a forma de mudar paradigmas e alterar culturas. Aos dias de hoje, temos famílias que têm caixotes separados em casa para os vários tipos de resíduos, nos bairros, nas cidades os pontos de recolha. Tudo começou com um programa de sensibilização.

O que estamos a fazer?

Percebemos que existem alguns mitos na sociedade sobre as doenças raras. Desde logo, são muito pouquinhos, contagioso, alguém do governo estará a tratar disso, eu não posso fazer nada, nem percebo grande coisa do assunto, etc...

Se construirmos um conjunto de perguntas sobre doenças raras e, respostas simples e adequadas às várias idades, estaremos a ajudar? Parece que sim.

Se adicionarmos um conjunto de materiais e atividades que possamos pôr em prática de forma simples, repetitiva e transportar para os ambientes familiares, informais, melhorará o resultado final? Também parece que sim.

E se a isto somarmos um pequeno inquérito para perceber se os materiais estão adequados às idades, aos meios, à cultura, aos valores, às necessidades? Parece fazer sentido.

Experimentámos! Com um piloto no final de 2021 concluímos que foi muito positivo. Daremos conta dos resultados muito em breve. Com estes resultados, quisemos perceber até que ponto o Governo, nas áreas da Educação e Saúde, seria sensível a ponto de nos permitir ter a sua chancela. Parece que estamos no bom caminho.

Aumentámos o grau de ambição e perguntámos a outros países, a congéneres de Federações de Associações de Doenças Raras. Rapidamente percebemos que há uma adesão e vontade de traduzir e adaptar às suas realidades.

A pergunta que fica é como é que nós conseguimos chegar a todas as escolas? E a resposta é: “Não conseguimos!”. Pelo menos, sem a sua ajuda. Se consultar o que já estamos a fazer em https://raras.pt/informarsemdramatizar/ poderá ver como pode participar. Seja a divulgar a iniciativa, seja com donativos, seja sugerindo a empresa/entidade para a qual trabalha ou lidera a analisar e contribuir para que esta mudança cultura e comportamental passe a ser uma realidade nos próximos anos.

É importante afirmar que no site da Direção Geral da Saúde está lá que se estima haver em Portugal entre 600.000 a 800.000 pessoas com Doença Rara. Isto significa aproximadamente 6% da população. Qual a probabilidade de haver nas suas relações familiares, laborais ou sociais alguém que vive com uma doença rara? Isso, 6%.

Se conseguirmos que algumas destas pessoas sejam alertadas para sintomas e procurem ajuda profissional ou que auxilie na inclusão de pessoas nas comunidades ou, ainda, que melhore nos acessos de pessoas com deficiência ou diferentes, já valeu a pena!

O que queremos é informar sem dramatizar e, mesmo que seja numa comunidade, num bairro, num prédio, numa sala de aulas, para uma única pessoa, tal como a jovem com a estrela-do-mar: “para esta pessoa fará a diferença!”.

Ao fazer isto de forma continuada talvez desconstruamos mitos, mitiguemos dificuldades e alteremos culturas de proximidade e de inclusão.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Especialista da Mayo Clinic esclarece
A doença cardíaca pode significar o fim do jogo ou mesmo uma ameaça de vida para atletas de alta competição ou atletas...

Pesquisas importantes avaliaram os riscos reais de paragem cardíaca em jovens atletas com problemas cardíacos, diz Elijah Behr. Isto inclui descobertas feitas na Mayo Clinic sobre a síndrome de QT longo, um distúrbio do ritmo cardíaco que pode causar batimentos cardíacos caóticos e rápidos.

"Há uma tendência para permitir a prática de exercício nos doentes que recebem um bom tratamento para a sua doença", diz Behr. "Esta deve ser uma abordagem personalizada que avalia totalmente o paciente usando conhecimentos especializados e que pode envolver o clube desportivo, a escola ou a faculdade para garantir a forma mais segura de agir."

Um dispositivo que pode ajudar os atletas a voltar a jogar após uma paragem cardíaca é o cardioversor- desfibrilador implantável. Pode fazer leituras eletrónicas do coração e determinar se está a ocorrer uma desordem do ritmo cardíaco que pode ser fatal e, em seguida, emitir um choque elétrico para devolver o ritmo cardíaco ao normal, explica o cardiologista. Em geral, os dispositivos são altamente eficazes para salvar vidas quando acontece uma paragem cardíaca, diz.

Uma paragem cardíaca é frequentemente causada por uma doença cardíaca subjacente que pode deixar uma cicatriz no coração, predispondo-o a um problema de ritmo que causa paragem cardíaca, explica o médico.

"É muito incomum que a paragem cardíaca em si cause mais danos cardíacos do que a doença cardíaca subjacente. Há também doenças que são basicamente elétricas e não estão associadas a qualquer dano ao músculo cardíaco em si", diz Behr. "Se não houver danos no coração, ou se for um pequeno dano, é possível que o atleta regresse ao seu normal funcionamento e desempenho. Depende muito da doença e da gravidade."

Pesquisas sobre morte súbita em jovens atletas e não-atletas sugerem que a morte súbita pode ser duas vezes mais frequente em atletas. Acredita-se que isso se deve ao efeito do stress extremo em pessoas com doenças cardíacas subjacentes, como a cardiomiopatia (doença muscular cardíaca), revela o médico. "Ainda assim, é raro notar que a maioria das mortes cardíacas repentinas não ocorrem durante o desporto", acrescenta.

Em geral, os atletas mais velhos que praticam exercícios físicos de resistência ou de alta intensidade durante muitos anos tendem a ter mais problemas de ritmo cardíaco e na artéria coronária do que os não atletas da mesma idade, diz Behr.

"Acreditamos que este pode ser o efeito da pressão excessiva no coração durante períodos intermitentes de pressão arterial alta e frequência cardíaca. Isto ainda não está totalmente compreendido e há necessidade de fazer mais pesquisas", acrescenta. "Há um benefício geral e significativo do exercício físico em termos de qualidade de vida e longevidade que provavelmente supera qualquer risco de problemas cardíacos."

Se o exercício pode piorar algumas doenças cardíacas ou mesmo aumentar o risco de paragem cardíaca, os cardiologistas podem trabalhar em conjunto com os atletas para moderar a intensidade e duração da atividade, diz Behr. Para limitar a intensidade do exercício, a medicação e a monitorização da frequência cardíaca podem ser usadas para obter uma frequência cardíaca mais baixa.

Estes problemas podem limitar muito os atletas de competição e pode ser necessário que eles mudem de desporto se quiserem continuar a competir. Passar de exercícios físicos rigorosos e dinâmicos para desportos menos desafiantes pode ser a única forma de equilibrar as necessidades psicológicas do doente e os riscos das suas doenças, diz.

"Em geral, o desporto é benéfico e o exercício é saudável para o corpo e a mente. Devemos evitar impor demasiadas restrições desnecessárias aos pacientes e, em vez disso, alcançar o equilíbrio certo para eles", avança o cardiologista. "São mais propensos a seguir planos de tratamento e que estarão bem em geral."

Saúde e bem-estar
O Ginkgo biloba é uma planta medicinal – também chamada de “nogueira japonesa” – cuja origem remonta

Os especialistas da Atida | Mifarma, o ecossistema online de saúde e bem-estar que pretende tornar-se na maior plataforma de saúde online da Europa, explicam-lhe as principais utilidades desta planta e tudo o que pode fazer pela sua saúde.

Tem efeito antioxidante. Graças ao seu alto teor de antioxidantes, o ginkgo ajuda a proteger as nossas células das agressões causadas por fatores externos. Para além disso, também pode ajudar a retardar o desenvolvimento de certas doenças, como cancro, doenças cardiovasculares ou o próprio envelhecimento.

Cuida a memória. Quando tomado sob a forma de suplemento alimentar, o ginkgo permite que as pessoas se lembrem mais facilmente das informações armazenadas no seu cérebro. É, por isso, também indicado para prevenir condições como o Alzheimer.

Ajuda a combater o stress. O ginkgo é também considerado como uma substância “adaptogénica”, ou seja, que beneficia a capacidade do organismo de lidar com fatores de stress e neutraliza os efeitos dos altos níveis de hormonas, como o cortisol e a adrenalina.

Melhora a circulação sanguínea. O ginkgo possui nutrientes como os “ginkgolides” que dificultam a ativação das plaquetas e, consequentemente, a coagulação do sangue. Assim, os suplementos com este ingrediente podem ser benéficos para pessoas com tendência para formar coágulos – sem, obviamente, dispensar uma consulta médica para se informar melhor. Como provoca a dilatação dos vasos sanguíneos, o consumo de ginkgo é adequado para pessoas com varizes, em convalescência após uma trombose, com problemas cardíacos, derrames e outras dificuldades relacionadas com a circulação sanguínea.

Ajuda a manter a linha. O ginkgo também é útil para a peroxidação lipídica, uma cadeia de reações que evita que a gordura se acumule nas nossas paredes vasculares. Contudo, atenção: ele não é milagroso! Os fatores mais importantes para quem pretende perder peso serão sempre um estilo de vida saudável e uma dieta equilibrada. O Gingko biloba pode, no entanto, dar-lhe uma mãozinha para conseguir atingir os seus objetivos.

Suplementos à base de Cardo Mariano ou Maca Peruana – como consumi-los?

Para além do Ginkgo biloba, os especialistas da Atida | Mifarma destacam ainda outras duas plantas medicinais cujos benefícios para a saúde são relevantes: o Cardo Mariano e a Maca Peruana (também conhecida como Maca Andina). Existem muitas formas de consumi-las, sendo os suplementos alimentares uma das mais comuns.

Durante séculos, o Cardo Mariano tem sido usado como estabilizador da função hepática – pelo que tomar comprimidos com esta substância é útil para auxiliar digestões pesadas, bem como para combater a dispepsia causada por distúrbios hepáticos.

Já a Maca Peruana, originária dos Andes do Peru e da Bolívia, é uma planta com diversas propriedades benéficas para o nosso corpo. Alguns exemplos? Ajuda a aumentar o desejo sexual, melhorando a libido tanto em homens como mulheres, e também contribui para a melhoria do desempenho desportivo e da resistência, aumentando a força e combatendo a fraqueza e a fadiga.

"Consumir suplementos que contenham Ginkgo biloba, Cardo Mariano ou Maca Peruana vai, sem dúvida, ajudar a melhorar a sua produtividade e desempenho, para além de unir o corpo e a mente," comenta Reme Navarro, farmacêutica e Business Strategy Director da Atida para o Sul da Europa. "O dia a dia pode ser muito exigente e, nunca substituindo uma alimentação saudável, os suplementos alimentares oferecem-lhe o equilíbrio de que todos precisamos para nos sentirmos a 100%.”

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Empresa foi, até aqui, gerida pela família de Diane e Ivan Villax
Jean-Luc Herbeaux será o novo Chief Executive Officer (CEO) da Hovione a partir de 1 de Abril. A decisão do Conselho de...

A nova liderança marca o início de uma nova fase na história da Hovione, fundada em 1959 por Diane e Ivan Villax — e, desde então, sempre gerida pela família —, que se traduz numa ambiciosa estratégia de expansão e crescimento.  “Vinte cinco anos depois de ter assumido esta responsabilidade, chegou o momento de deixar a liderança nas mãos de alguém que todos sabemos capaz de nos tornar ainda mais competitivos e melhores, e de o fazer dentro do quadro de princípios e valores que definem a Hovione desde o primeiro dia: integridade, servir bem os nossos clientes, rigor científico e trabalho em equipa. É um orgulho para a Hovione e para Portugal contribuirmos em 10% dos novos medicamentos que todos os anos são aprovados pela FDA (Food and Drug Administration). Isto é fruto do talento dos nossos colaboradores e das nossas universidades.” revela Guy Villax.

Nos últimos 25 anos a Hovione, duplicou o número de fábricas no mundo, viu a sua equipa aumentar de cerca de 450 para 2000 colaboradores, dos quais cerca de 1400 em Portugal, e tornou-se no maior empregador privado de doutorados em Portugal.

Jean-Luc Herbeaux é o chief operating officer (COO) da Hovione desde 2020, tendo desenvolvido um importante trabalho de reorganização e definição de estratégia para preparar a empresa para os desafios de um mercado cada vez mais global e competitivo. “Os nossos clientes são exigentes, os problemas que nos pedem para resolver implicam cada vez mais sofisticação e rigor do ponto de vista técnico, científico e industrial. As expectativas são, portanto, elevadas e a nossa responsabilidade aumenta à medida que a Hovione ganha mais protagonismo.”  Jean-Luc Herbeaux acrescenta “Produzimos em Portugal, na Irlanda, nos Estados Unidos e em Macau; e essa presença, nacional e internacional, será aprofundada com a consistência e qualidade que nos define desde sempre e assim continuará a ser.”

O novo CEO da Hovione assume funções num momento em que a empresa tem em curso a execução de um ambicioso plano de investimentos anunciado em $170Milhões, com a ampliação e melhoramento das instalações em Portugal, na fábrica de Loures, Nova Jérsia, EUA, mas também em Cork, na Irlanda. Está também em planeamento a construção de um novo polo industrial no Seixal.

Antes de se mudar para Portugal para se juntar à Hovione, Jean-Luc Herbeaux ocupou vários cargos de liderança na Evonik, onde liderou a Linha de Health Care, tendo reposicionado o negócio, impulsionando uma agenda de crescimento intencional, sustentável e lucrativa. Os seus cargos anteriores, que incluíam cargos seniores na Europa e na Ásia, permitiram que ele desenvolvesse uma forte experiência na gestão de organizações globais complexas. Jean-Luc Herbeaux, tem formação em Engenharia Mecânica, pela Université de Technologie de Compiègne (UTC), França, com um mestrado e doutoramento em Engenharia Mecânica, ambos atribuídos pela Universidade de Houston nos EUA.

 

Estudo
Segundo um estudo, publicado na revista The Lancet Regional Health, 62% das mulheres grávidas deram à luz sem puderem ser...

Os dados concluem que 62% das mulheres não podiam ser acompanhadas na sala de parto, 41,8% tinham dificuldade em aceder aos cuidados pré-natais, 20,8% não recebiam alívio da dor durante o parto e 23,9% das mulheres entrevistadas consideram que nem sempre foram tratadas com dignidade.

O estudo, sublinha ainda que mais de metade das inquiridas que tiveram um parto vaginal instrumental não deram o seu consentimento.

De acordo com o estudo, as mulheres da Croácia, Roménia e Sérvia tiveram os mais baixos padrões de cuidados maternos e recém-nascidos, enquanto as mulheres de França, Luxemburgo, Espanha, Suécia e Alemanha tiveram os mais elevados padrões.

 

Estudo
Um estudo publicado na revista The Lancet Child & Adolescent Health refere que os casos de síndrome inflamatória...

Embora não exista um comparador direto disponível, esta pesquisa concluiu que a taxa de casos desta síndrome em crianças e adolescentes vacinados entre 12 e 20 anos, nos EUA, é substancialmente inferior às estimativas anteriormente publicadas em indivíduos não vacinados, dentro dessa mesma faixa etária, que tinham sido infetados com SARS-CoV-2 durante os meses de abril a junho de 2020.

Anna R. Yousaf, do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), nota que, "como parte do esforço abrangente para monitorizar a segurança da vacina Covid-19 nos EUA, a CDC tem acompanhado de perto casos de MIS-C em crianças vacinadas. Os nossos resultados sugerem que os casos de síndrome inflamatória multissistémica infantil após a vacinação são escassos e que a probabilidade de o desenvolver é muito maior em crianças que não são vacinadas e contraem Covid-19. Por isso, a vacinação é recomendada para todos os maiores de 5 anos."

O estudo investigou casos de MIS-C em crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos, relatados durante os primeiros nove meses do lançamento da vacinação Covid nos EUA (14 de dezembro de 2020 a 31 de agosto de 2021). Uma equipa de especialistas médicos e epidemiologistas analisou 47 relatórios de possíveis doenças MIS-C em pessoas, entre os 12 e os 20 anos, em qualquer momento após receberem uma dose da vacina Covid. Destes 47 relatórios, 21 cumprem os critérios do CDC para a síndrome inflamatória infantil.

Estes casos foram então divididos em dois grupos, com e sem provas de uma infeção SARS-CoV-2 passada ou recente de testes laboratoriais. Calcularam as taxas de reporte de casos usando dados nacionais de vigilância da vacina do CDC sobre o número de pessoas entre os 12 e os 20 anos nos EUA que receberam uma ou mais doses da vacina Covid.

Dos 21 casos de erro C, 15 tinham provas de infeção sars-cov-2 passada ou recente, enquanto seis não. Mais de 21 milhões de crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 20 anos receberam uma ou mais doses de uma vacina Covid, representando um caso reportado por milhão de pessoas vacinadas nesta faixa etária. A taxa de notificação MIS-C para aqueles sem provas de infeção SARS-CoV-2 foi de 0,3 casos por milhão de pessoas vacinadas.

Opinião
Nos últimos anos, tem aumentado a procura por soluções mais naturais e saudáveis no que diz respeito

Ao longo dos tempos, a Homeopatia enquanto terapia mais natural tem despertado cada vez mais interesse, muito devido à qualidade, eficácia e segurança que aporta para a saúde e bem-estar. Com uma visão holística e propondo-se a compreender e tratar o binómio doente-doença, coloca no centro da sua ação a saúde como um todo, com o objetivo de contribuir para o bem-estar global: físico, mental e emocional do doente. 

Enquanto terapia complementar, a Homeopatia permite uma abordagem individualizada na medida em que a prescrição do tratamento se adequa a cada indivíduo tendo em conta a observação de sintomas e/ou patologias apresentadas. As soluções homeopáticas estão indicadas para todas as faixas etárias e etapas da vida. 

Uma forma diferente de cuidar, a Homeopatia é uma terapia eficaz uma vez que ajuda a prevenir doenças agudas, aliviar sintomas e promover a saúde e qualidade de vida. No entanto, não dispensa o devido acompanhamento médico nos casos moderados a graves. De acordo com a evolução da doença e a natureza particular do indivíduo, é o profissional de saúde quem aconselha sobre que medicamentos homeopáticos podem ser incluídos ou, até mesmo, combinados com outras terapêuticas. 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
David Ângelo é professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Depois de em 2018 ter sido o primeiro português aceite na sociedade que reúne os maiores especialistas europeus da Articulação...

David Ângelo vai ser o primeiro estomatologista português a pertencer ao grupo restrito de médicos da Sociedade Americana de Cirurgiões da Articulação Temporomandibular (American Society of Temporomandibular Joint Surgeons – ASTMJS). Depois de ter sido referenciado por um médico norte-americano e por dois cirurgiões espanhóis que pertencem a esta sociedade, foi dirigido o convite ao diretor clínico do Instituto Português da Face pelos vários trabalhos científicos que tem desenvolvido na área da Articulação Temporomandibular (ATM), nomeadamente sobre a regeneração do disco articular, técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e um protocolo único a nível mundial de recuperação pós-operatória destes doentes.

O conselho científico de médicos especialistas da sociedade americana de cirurgiões da ATM, após uma avaliação criteriosa ao seu percurso académico e profissional, aos seus artigos de investigação e às técnicas cirúrgicas aplicadas, reconheceu e elogiou o contributo científico que David Ângelo tem dado para a área da ATM. Após uma entrevista em dezembro, foi convidado a apresentar um artigo original no encontro deste ano da ASTMJS em San Diego, Califórnia, entre 3 e 5 de março.

“Pertencer à sociedade americana de cirurgiões da ATM significa passar a poder discutir diretamente os casos clínicos mais complexos com cirurgiões reconhecidos internacionalmente, todos eles com longos anos de experiência no tratamento da disfunção da ATM”, afirma David Ângelo, o único português a pertencer à Sociedade Europeia de Cirurgiões da ATM. “A partilha de conhecimento é a uma mais-valia da medicina: aliás, conheci os médicos que me referenciaram para a sociedade americana em fóruns internacionais de discussões clínicas e em cirurgias conjuntas. Um deles conheci-o ainda antes da pandemia, numa operação complexa realizada no The Wellington Hospital, em Londres”.

Protocolo de recuperação único e inovador

Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, David Ângelo criou um protocolo de tratamento único a nível mundial, o qual permite uma recuperação mais rápida dos pacientes com disfunção da ATM e resultados mais duradouros. O protocolo é essencialmente composto por três sequências: a preparação pré-cirúrgica com toxina botulínica para descomprimir a cápsula articular com uma técnica exclusiva; o tratamento cirúrgico da disfunção da ATM; e o acompanhamento pós-operatório híbrido com exercícios de fisioterapia, terapia da fala e recuperação gradual da função mastigatória.

“O protocolo de recuperação foi um dos meus projetos mais elogiados na entrevista de dezembro com os especialistas da sociedade americana da ATM. Para além dos artigos científicos, apresentei mais de 500 cirurgias que realizei – artrocenteses, artroscopias, cirurgias abertas e próteses de ATM – com dois anos de acompanhamento comprovado”, afirma David Ângelo. “Para a apresentação final em San Diego, vou levar um trabalho sobre o processo de recuperação da mastigação nos primeiros 30 dias após a cirurgia da articulação temporomandibular”.

Nos pacientes que acompanhou depois de os operar com uma técnica minimamente invasiva, em média a partir do 15º dia estes deixam de sentir dor articular na mastigação, altura em que já se sentem confortáveis para voltar ao trabalho. Ao 18º dia já se sentem confortáveis com a reintrodução da atividade física moderada. E, em média, a partir do 24º dia já recuperaram a mastigação normal de 90% da sua dieta alimentar. A satisfação dos pacientes com a recuperação da função mastigatória após 1 mês de intervenção foi de 8.88/10.

Em 2020, David Ângelo concebeu a plataforma “EuroTMJ” para registo de diagnósticos, intervenções e evoluções pós-operatórias de doentes no espaço europeu. David Ângelo obteve financiamento da Sociedade Europeia de Cirurgiões da Articulação Temporomandibular para conceber uma plataforma informática que regista os diagnósticos, intervenções e evoluções pós-operatórias de uma forma rigorosa e de fácil consulta e utilização pelos médicos em toda a Europa.

“A plataforma está a crescer e, no futuro, à medida que forem sendo registados os dados de mais doentes, será cada vez mais útil para auxiliar a decisão dos médicos”, afirma David Ângelo. “Nesta fase estamos a criar um algoritmo inteligente de apoio à decisão clínica, com base nos sintomas de cada paciente introduzidos na base de dados”.

Em formato híbrido
No dia 29 de março, o Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, vai ser palco da Happy Conference, uma das maiores conferências na área de...

“As pessoas passam muito do seu tempo no trabalho e, neste sentido, as empresas têm uma influência enorme na vida dos seus colaboradores. É fundamental que as empresas promovam e inspirem ambientes de trabalho saudáveis, tornando-se verdadeiros catalisadores e agentes de saúde pública. Com a realização desta conferência, queremos promover a partilha de boas práticas e de estratégias e contribuir para a criação e manutenção de empresas mais saudáveis. A médio e longo prazo, as pessoas saudáveis são mais felizes, mais criativas, mais envolvidas, mais eficazes. As empresas que dão prioridade à saúde no trabalho estão não só a agir corretamente do ponto de vista social, mas também a apostar numa visão empresarial vencedora”, adianta Carlota Ribeiro Ferreira, CEO da WIN World, entidade promotora da iniciativa.

Carlota Ribeiro Ferreira salienta ainda a importância da conferência num contexto pós-pandémico, reforçando que “a Covid-19 trouxe imposições como os confinamentos e o distanciamento social, que tiveram um grande impacto na saúde mental das pessoas. Esta situação foi transversal a todas as áreas e, inevitavelmente, transformou o setor empresarial, exigindo uma responsabilidade acrescida aos seus líderes”.

Sob o mote “Health Now: How leaders and teams dare to create greater organizations”, o evento, que recebe em palco Rob Cooke, Antonija Pacek, Amy Bradley, Minnie Freudhental, Sofia Couto da Rocha, e Felipe Gomez, convida líderes e equipas para participarem numa experiência imersiva e formativa, que nos traz contextos, conceitos, estratégias, ferramentas e exemplos práticos úteis à dinamização de culturas de saúde mais vigorosas e positivas nas organizações.

 

 

 

 

Participação através de preenchimento de questionário
Segundo a Confederação Portuguesa do Voluntariado, Portugal tem uma taxa de Voluntariado muito mais baixa do que a média...

Preocupados com estes dados, os jovens da Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV), no âmbito da atividade do Grupo de Trabalho "CPV Jovem", “sentem uma grande inquietação e anseiam por encontrar soluções para garantir que o Voluntariado cresça em Portugal”.

Deste modo, diversas organizações provenientes de vários setores da sociedade civil, relacionadas com o Voluntariado, pretendem definir uma estratégia que abra caminhos que possam ir ao encontro dos diferentes e complexos desafios que se colocam ao maior envolvimento da juventude no desenvolvimento sustentável e integrado mundial, nomeadamente, em Portugal.

Através do preenchimento de um questionário, para o qual a CPV Jovem solicita a colaboração de todos os jovens, com idades compreendidas entre 15 e os 30 anos, pretende-se retratar o voluntariado jovem em Portugal.  

“Entender as principais motivações dos jovens para fazer voluntariado; conhecer a dinâmica de voluntariado jovem nas diferentes regiões do país; identificar as áreas e tipos de voluntariado mais praticados pelos jovens; aferir o grau de conhecimento dos jovens sobre oportunidades de voluntariado; mensurar a regularidade com que os jovens fazem voluntariado; perceber se as políticas de incentivo ao voluntariado dão resultado; incentivar os jovens a conhecer diferentes oportunidades de voluntariado e promover o Voluntariado Jovem em Portugal”, pode ler-se em comunicado.

A propósito desta fundamental iniciativa, Eugénio Fonseca, Presidente da CPV, afirma: “Estas preocupações dos Jovens da CPV são de singular importância e motivação. Estou, profundamente convicto, de que as respostas às perguntas propostas contribuirão para a perceção de que, contrariamente ao que possa ser a situação predominante no Mundo, em Portugal, os jovens não estão tão indiferentes ao rumo que a sociedade está a seguir. É esta certeza que dá relevância à necessidade de conhecer o pensamento da juventude para que se criem condições de agir no presente e preparar o futuro. A CPV, com a ousadia criativa dos jovens, não quer deixar de estar na linha da frente em tudo o que ajude o país a ser mais próspero e humano.”

A CPV representa mais de meio milhão de voluntários, que colocam o seu tempo e as suas competências ao serviço dos outros. Para além das já existentes, a COVID-19 veio colocar a descoberto outras problemáticas que estão a intensificar as dificuldades de muita gente, que, imperiosamente, espera a cooperação de toda a sociedade portuguesa.

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