Covid-19
As discotecas reabrem hoje em França e o consumo de bebidas volta a ser autorizado em estádios, cinemas ou comboios. Por outro...

De acordo com o ministro da Saúde, Olivier Véran, "em meados de março" a máscara poderá vir a ser dispensada em todos ou em grande parte dos espaços fechados "se o vírus circular muito menos e os hospitais estiverem em condições normais de funcionamento".

Em entrevista à emissora France Info, Véran indicou que prevê um levantamento progressivo das restrições que permanecem em vigor, de forma faseada, e com uma separação de quinze dias entre cada uma para verificar os resultados.

Na prática, uma vez terminada a obrigação de usar uma máscara no exterior e a limitação da capacidade nos estádios ou nos centros culturais e de entretenimento, hoje as discotecas podem reabrir (estavam fechadas desde o início de dezembro).

Também volta a estar autorizado o consumo em bares, bem como em estádios, cinemas e transportes.

Quando os estudantes regressarem progressivamente das férias de inverno, a partir da próxima segunda-feira, vão deixar de ter de usar máscaras no recreio e noutros espaços exteriores.

 

Benefícios psicológicos
A vacinação contra a Covid-19 melhora significativamente o bem-estar psicológico, assim como diminui a angústia e os riscos de...

"O nosso estudo documenta importantes benefícios psicológicos da vacinação para além da redução do risco de doença severa e morte associada à Covid-19", disse o investigador principal Jonathan Koltai, do Departamento de Sociologia da Universidade de New Hampshire, em Durham.

A angústia psicológica e a ansiedade aumentaram acentuadamente em toda a população após o início da pandemia Covid-19. Diversos fatores contribuíram para isso, incluindo a perda generalizada de emprego e de rendimento, a insegurança alimentar, o isolamento social, a carga do cuidador, o abuso de substâncias e a discriminação racial.

 

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados cerca de 20 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 46 mortes em território nacional. O...

A região Norte voltou a ser a região do país que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 16 em 46. Seguem-se as regiões Centro e Lisboa e Vale do Tejo, ambas, com 12 óbitos registados. Alentejo, Algarve e Madeira contabilizam agora mais duas mortes.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 20.041 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 6.831 seguida da região Norte com 5.594 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 3.819 casos na região Centro, 1.060 no Alentejo e 1.371 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 569 infeções, e os Açores com 797.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.141 doentes internados, menos 129 que ontem. Também as Unidades de cuidados intensivos têm agora menos cinco doentes internados, desde o último balanço: 142.

O boletim desta quarta-feira mostra ainda que, desde ontem, 20.347 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 2.574.750 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 536.493 casos, menos 352 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 13.672 contactos, estando agora 561.116 pessoas em vigilância.

Reconhecimento
A Lundbeck Portugal recebeu recentemente a certificação Great Place To Work®. A distinção reconhece a qualidade do ambiente de...

Com 20 anos de atividade em Portugal, a Lundbeck acaba assim de ser certificada como uma das melhores empresas para se trabalhar no nosso país, título atribuído pela primeira vez à empresa farmacêutica pelo Great Place To Work® devido à sua estratégia empreendedora de negócios e, sobretudo, à sua política de gestão de recursos humanos.

A certificação agora alcançada tem por base diversos valores que diferenciam a Lundbeck como um excelente local para trabalhar, nomeadamente: ser uma empresa orientada e focada para as pessoas; ter como forte objetivo o assumir de um compromisso com a saúde mental e do cérebro; oferecer condições de trabalho adequadas, benefícios e desenvolvimento profissional aos seus colaboradores; e disponibilizar um ótimo ambiente de trabalho.

Sara Barros, Country Manager da farmacêutica Lundbeck, salienta que «esta certificação vem no sentido daquilo que é uma das nossas prioridades na Lundbeck: trabalhar a cultura, o compromisso e o ambiente da empresa! Esse é um trabalho diário que levamos muito a sério e para o qual estamos fortemente empenhados.

A distinção Great Place To Work® vem reconhecer esse desempenho e acresce um significado ainda maior, uma vez que é atribuída através da opinião dos nossos colaboradores e isso tem um valor incalculável. Esta certificação é o reconhecimento do esforço de toda uma equipa!»

 

Iniciativa da da Fundação Juegaterapia
No âmbito do Dia Internacional da Criança com Cancro, celebrado ontem, dia 15 de fevereiro, o Chefe do Estado-Maior da Armada,...

A Fundação Juegaterapia, cuja embaixadora em Portugal é Ana Príncipe, lançou uma campanha, que decorreu entre os dias 10 e 15 de fevereiro, onde apelava aos portugueses para adquirirem um dos seus os Baby Pelones (os bonecos solidários mais bonitos do mundo) e doá-lo a uma criança hospitalizada no Serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPO Lisboa).

A Fundação Juegaterapia, que trabalha com o lema "a quimioterapia a brincar passa a voar" e é por esta razão que coloca regularmente consolas de videojogos ou outras diversões nas salas de oncologia pediátrica em hospitais de vários países, incluindo Portugal. 

Como homenagem a todas as crianças com doenças oncológicas, a Fundação Juegaterapia criou os Baby Pelones, bonecos que se tornaram um símbolo da luta contra o cancro infantil. Os Baby Pelones são inspirados por crianças que lutam contra o cancro e perdem o cabelo devido a tratamentos de quimioterapia. É por isso que todos eles utilizam um lenço de cabeça, desenhado por celebridades que os apoiam como embaixadores (Disney, Sara Carbonero, Shakira, etc.). Estas bonecos solidários custam 14,95 euros e podem ser adquiridos em Portugal, no El Corte Inglés, Toys "R "Us, Gocco e também online na Amazon, Women`s Secret e Juguetilandia e na loja online da Fundação em www.juegaterapia.org/tienda. A Farmácia Internacional, localizada na Baixa de Lisboa, também se associou à campanha da Fundação Juegaterapia tendo sido um dos pontos de venda dos Baby Pelones.

A venda dos Baby Pelones são 100% destinadas a financiar bonitos projetos que transformam os hospitais em lugares mais divertidos, onde as crianças podem continuar a brincar apesar de estarem hospitalizadas - pois uma criança sorridente enfrenta a doença com uma dose extra de força e positividade.

É por isso que a Fundação desenvolve iniciativas originais, como transformar os telhados dos hospitais em belos jardins exteriores e salas de isolamento em naves espaciais, contribuindo para trazer mais felicidade à vida das crianças que se encontram hospitalizadas.

 

22 de fevereiro
A Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) promove, no âmbito das comemorações do Dia Mundial das Doenças Raras, uma...

Estima-se que, em Portugal, existam entre 600.000 e 800.000 pessoas com doenças raras, doenças estas que são, em cerca de 80% dos casos, de origem genética. A pandemia veio trazer novos desafios a quem vive com este tipo de doenças, dadas as características crónica, complexa, degenerativa e debilitante que a maioria destas doenças manifesta nos seus doentes.

A sessão promovida pela P-BIO será dedicada à discussão, de acordo com as diferentes experiências vividas em várias organizações, do impacto da pandemia na pessoa com doença rara e das aprendizagens e possíveis soluções que permitam melhorar a vida destes doentes em situações futuras. A sessão enquadra-se nas comemorações do Dia Mundial das Doenças Raras, que se assinala a 28 de fevereiro de 2022 e será transmitida de forma aberta através do YouTube.

A moderação da discussão está a cargo de Joaquim Marques, Coordenador do Grupo de Trabalho das Doenças Raras da P-BIO, com intervenções de Olga Azevedo (Coordenadora do Centro de Referência de Doenças Lisossomais de Sobrecarga do Hospital Senhora da Oliveira - Guimarães), Alexandre Lourenço (Presidente da APAH - Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares), Paulo Gonçalves (Presidente Executivo de Empatia da RD Portugal - União das Associações de Doenças Raras em Portugal), João Filipe Raposo (Diretor Clínico da APDP-Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal), Armando Alcobia (Diretor dos Serviços Farmacêuticos do Hospital Garcia de Orta, EP) e Carla Pereira (Chefe de Divisão de Planeamento e Melhoria da Qualidade do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS – Direção Geral da Saúde).

A sessão “Impacto da Pandemia na Pessoa com Doença Rara” está integrada no ciclo BIOMEET Sessions, iniciativa organizada pela P-BIO, que, desde 2021, promove várias sessões de temáticas relacionadas com a Biotecnologia e as Ciências da Vida.

 

O alerta é da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG)
A utilização inadequada e recorrente a antibióticos pode ter efeitos muito negativos no nosso organismo a curto e a longo prazo...

De acordo com Ana Célia Caetano, presidente do Núcleo de Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva da SPG, os antibióticos permitem o tratamento de múltiplas infeções bacterianas e graças a eles são salvas milhões de pessoas anualmente. Contudo, salienta que “é preciso alertar as pessoas para uma utilização criteriosa, ou seja, para os casos em que exista infeção bacteriana demonstrada ou, pelo menos, assumida e que necessita de ser combatida”. Isto porque, explica, “os antibióticos matam tanto as bactérias nocivas para o organismo, como as que contribuem para a nossa imunidade e bem-estar.  

A presidente do Núcleo de Neurogastrenterologia e Motilidade Digestiva da SPG recomenda ainda, nos casos em que é necessária a prescrição de antibióticos para combater uma infeção bacteriana, que estes sejam tomados de preferência acompanhados da toma de probióticos, para minorar o impacto nocivo sobre a nossa microbiota intestinal e, desta forma, proteger a nossa saúde digestiva e a saúde em geral. 

Está demonstrado que “o desequilíbrio da microbiota intestinal induzido pela toma frequente e repetida de antibióticos pode desencadear inúmeras doenças do aparelho digestivo e não só, sublinha Ana Célia Caetano. Dá como exemplo a asma, a obesidade, a Doença de Crohn e a Síndrome do Intestino Irritável, que atingem milhões de pessoas e onde a evidência científica demonstra que existe uma forte relação entre elas e a disbiose. Este desequilíbrio na comunidade de microrganismos que habitam o nosso intestino pode propiciar também o surgimento da depressão, doenças autoimunes, diabetes e alguns cancros, como o cancro do cólon e reto. 

“Os probióticos são microrganismos vivos que conferem benefícios para a saúde de quem os toma. Um desses benefícios é a prevenção e tratamento da disbiose (desequilíbrio) causada por antibióticos e a consequente minimização das complicações associadas a esta.  

Uma microbiota saudável produz vitaminas (vitamina K e ácido fólico), mantém a integridade da nossa parede intestinal, defende-nos contra microrganismos invasores que causam doença, além de fermentar os alimentos que ingerimos com produção de ácidos gordos de cadeia curta, que são fundamentais para as nossas células intestinais.

24 de fevereiro
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) vai realizar no dia 24 de fevereiro, entre as 17h00 e as 19h15, um novo...

O primeiro tópico a ser abordado na sessão online vai ser “Comunicar com familiares e pessoas com cancro”, em que serão explorados dois aspetos em particular – o que dizer e como dizer. Posteriormente, será a vez do tema “Comunicar enquanto cuidador”, sendo dada especial atenção a dois pontos: os temas a abordar e como agir.

O painel de especialistas convidados será composto por Sara Teixeira, psicóloga no Hospital São Francisco Xavier, Rosa Romão, enfermeira no Hospital dos Capuchos, Eugénia Valente, sobrevivente de leucemia linfoblástica aguda, Francisco Noronha dos Santos, doente com linfoma, e Sandra Estima, cuidadora de doente com mieloma múltiplo. A moderação ficará a cargo do jornalista Paulo Farinha.

O programa completo deste webinar pode ser consultado no website da APCL aqui: https://www.apcl.pt/pt/novidades/webinar-sobre-comunicacao-24-02-2022

Com este tipo de iniciativas, a APCL pretende promover um espaço de partilha de conhecimentos e experiências úteis para as pessoas com doenças hemato-oncológicas, seus familiares e cuidadores.

 

Nos últimos dois anos verificaram-se várias alterações a nível pessoal e laboral, com impacto no dia-a-dia. A prática de...

Um estudo realizado pelo Urban Sports Club, em parceria com a consultora On Strategy, sobre a mudança dos hábitos desportivos dos portugueses antes e após a pandemia, concluiu que a procura pelo desporto responde diretamente à necessidade de bem-estar físico e mental, libertação de stress e controlo de peso. Em termos quantitativos, a população portuguesa quer manter-se mais ativa, com um aumento de 23% para 27% de quem pratica exercício físico pelo menos 1 vez por semana e um decréscimo de 29% para 24% dos que nunca praticavam, numa comparação entre o período pré-pandemia e a atualidade.

Por outro lado, a atual digitalização do trabalho está a ter um grande impacto nas perturbações músculo-esqueléticas relacionadas com a postura. As reuniões realizam-se agora com mais frequência em formato online e não presencial, passando os colaboradores mais tempo em frente aos ecrãs, muitas vezes sem equipamento ergonómico de escritório em casa. Este contexto, aliado à falta de exercício, conduz a uma postura incorreta e a questões psicossociais, como o stress e o excesso de trabalho. De referir também as lesões por esforços repetitivos, como as tendinites, que levam ao desgaste de um nervo ou músculo que pode provocar lesão ou incapacitação, e podem estar relacionadas com a atividade diária de cada pessoa.

Neste contexto, a atividade física pode prevenir eficazmente as perturbações músculo-esqueléticas e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. O treino de força, por exemplo, ajuda a desenvolver massa muscular e a melhorar a postura, enquanto a natação, o yoga e o pilates ajudam a fortalecer os músculos das costas. Estes são exemplos de desportos que beneficiam a saúde física e mental e que tendem a evitar lesões relacionadas com a má postura.

Bruno Rodrigues, CEO & Founder do estúdio Shift You, parceiro do Urban Sports Club, explica que “o pilates e o yoga são modalidades de reduzido impacto para as articulações, onde a prática de mindfulness se encontra presente. Estas modalidades são adequadas a todas as pessoas, independentemente da idade ou do nível de condição física. Os benefícios são variados, salientando-se o aumento de resistência muscular; os ganhos de mobilidade, principalmente na coluna vertebral, ombros e bacia; o trabalho específico da musculatura postural; o aumento da consciência corporal; as melhorias na concentração e coordenação motora; e a gestão do stress. A conjugação destes benefícios permite que o corpo e a mente comecem a funcionar em sintonia, o que possibilita uma melhor consciência da posição em que nos encontramos em todos os momentos do dia”.

Financiamento de atividades desportivas e de relaxamento

As empresas podem ter um contributo fundamental na prevenção de lesões nos colaboradores e uma das formas é através de incentivos à prática de atividade física regular, que permitem um equilíbrio entre a atividade laborar e momentos de bem-estar.

Consciente desta importância, uma das prioridades de negócio do Urban Sports Club é a oferta empresarial, disponibilizando opções para empresas por um preço especial. Desta forma, o desporto pode passar a ser um benefício corporativo oferecido aos colaboradores, contribuindo assim para a sua saúde e bem-estar.

Nutrição
A sensação de cansaço pode ser uma das grandes vilãs da produtividade para a sociedade.

De acordo com a especialista, existem diversos tipos diferentes de alimentos que, se incluídos na alimentação diária, podem auxiliar a espantar a sensação de cansaço permanente. “Podemos associar diferentes tipos de alimentos a diferentes necessidades. O gengibre, por exemplo, é conhecido por ter ação termogénica e anti-inflamatória. Então, que tal tomar um shot ao acordar?”, sugere.

Para o aumento da disposição para treino, a especialista recomenda o consumo de ginseng e guaraná em pó. Para uma melhor disposição sexual, deve-se consumir maca peruana e tribulus terrestris em pó. Já para realizar as tarefas do dia a dia com disposição, Monik recomenda o consumo de verduras, legumes e frutas. “Se ao fim da tarde bater aquele soninho, podemos tomar ainda chá verde ou café com canela”, afirma.

Além disso, Monik Cabral acredita que o sumo de beterraba com guaraná em pó e gengibre também pode ajudar a dar um ‘up’ na energia. “A beterraba tem nutrientes que ajudam na vasodilatação. Porém, para quem procura um termogénico natural, pode considerar o café com óleo de coco e canela em pó”, aconselha.

Existem ainda, outros alimentos que são aliados da energia como o cacau em pó e as pimentas. “Pimentas têm um alto teor de capsaicina, substância termogénica que estimula a produção de endorfina”, explica. Por fim, Monik também preparou receitas que podem auxiliar o pré-treino. “Antes de ir para o ginásio podemos criar um café termogénico com café, canela, cacau em pó e uma pitada de pimenta caiena. Ou então, um sumo energético com sumo natural de fruta, ginseng em pó e guaraná em pó”, aponta. 

A nutricionista chama atenção para as variações que podem ocorrer de acordo com a saúde dos consumidores. “Não recomendo tais receitas para pessoas hipertensas, por exemplo. É necessário avaliar as particularidades de cada paciente”, explica.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Os doentes com cirrose alcoólica (ALC) têm resultados piores depois de terem tido alta dos cuidados intensivos em comparação...

A cirrose resulta de uma lesão do fígado que prejudica a sua função e pode ser fatal. Quase metade das mortes por cirrose são atribuídas ao consumo crónico de álcool. As restantes são causadas por hepatite e outros tipos de doenças hepáticas. Mais de 7 mortes em cada 100.000, em todo o mundo, estão associadas à cirrose relacionada com o álcool.

De acordo com o novo estudo publicado na revista médica Mayo Clinic Proceedings, os doentes com cirrose relacionada com o álcool apresentaram uma taxa de mortalidade hospitalar significativamente mais elevada após os cuidados intensivos (10% contra 6,5%), bem como uma maior taxa de mortalidade no prazo de 30 dias após a alta dos cuidados intensivos (18,7% contra 11,2%), quando comparados aos doentes com cirrose atribuída a outras causas.

"Os resultados clínicos de pacientes com cirrose relacionada com o álcool foram relatados em estudos anteriores com resultados contraditórios", disse Douglas Simonetto, gastroenterologista da Mayo Clinic e autor sénior do estudo. "O nosso estudo demonstra que, embora não haja uma diferença significativa na mortalidade de pacientes com ALC nos cuidados intensivos em comparação com outras causas, houve uma diferença significativa na mortalidade dos pacientes que sobreviveram aos cuidados intensivos até 30 dias após a admissão."

Estudos anteriores atribuíram uma maior prevalência de infeção como a razão para o aumento da mortalidade em pacientes com cirrose relacionada com o álcool em comparação com os pacientes com cirrose não associada ao álcool. "No nosso estudo, as taxas de infeção eram semelhantes entre os dois grupos", disse Simonetto. "Mas quando a infeção se manifestou, foi associada a uma maior mortalidade na ALC."

O estudo retrospetivo analisou os arquivos de 1.174 doentes que foram internados na unidade de cuidados intensivos da Mayo Clinic entre janeiro de 2006 e dezembro de 2015. Os doentes foram divididos igualmente entre os que têm cirrose associada ao consumo de álcool e os que têm cirrose associada a outras causas. Os investigadores concentraram-se nas taxas de sobrevivência durante os cuidados intensivos, após os cuidados intensivos e no hospital, e nos 30 dias após a alta da unidade de cuidados intensivos.

A idade média dos pacientes no estudo era de 59 anos, 60% dos quais eram homens. Entre os doentes com cirrose relacionada com o álcool, 69,2% tiveram cirrose causada apenas pelo consumo de álcool e 30,8% devido ao consumo de álcool mais uma causa adicional, como a hepatite viral tipo C. Cerca de metade dos doentes com cirrose relacionada com o álcool continuou a beber até à admissão aos cuidados intensivos, enquanto 36,7% deixou de beber seis meses ou mais antes da admissão.

"Surpreendentemente, não houve uma diferença significativa na sobrevivência dos pacientes que se abstiveram do álcool seis meses ou mais antes do internamento nos cuidados intensivos e daqueles que não o fizeram", diz Chansong Choi, um médico interno residente na Mayo Clinic e principal autor do estudo. "Isto pode refletir um período muito curto de abstinência, como outros estudos sugeriram que pelo menos um a meio anos de abstinência podem ser necessários para refletir uma diferença significativa nos resultados de sobrevivência em doentes com LAC."

O diagnóstico precoce da sépsis, uma condição potencialmente fatal que ocorre quando a resposta do corpo à infeção danifica os seus próprios tecidos, é essencial em doentes com cirrose que estão hospitalizados nos cuidados intensivos. A avaliação rápida sequencial (relacionada com a sepsia) da falha de órgãos (qSOFA) foi proposta como uma ferramenta simples para a deteção precoce da sépsis, mas o estudo da Mayo Clinic concluiu que o qSOFA tem uma utilidade clínica e aplicabilidade limitada para pacientes com cirrose.

"O nosso estudo concluiu que o qSOFA não é satisfatório no prognóstico da sépsis e da mortalidade hospitalar entre pacientes com cirrose", diz Choi. "Precisamos de melhores ferramentas médicas para prever infeções e sépsis nestes grupos de doentes para que possamos implementar medidas terapêuticas apropriadas."

Bolas de Sabão
Bolas de Sabão (www.bolasdesabao.pt) é um novo site, da empresa farmacêutica Jaba Recordati, onde pode encontrar vários artigos...

Porque na parentalidade ninguém nasce ensinado e não existe um “manual de instruções”, os pais, muitas vezes, podem sentir-se perdidos e sem saber a que conteúdos recorrer, quando a internet é a ferramenta mais próxima e acessível para esclarecer alguns assuntos relacionados com estes temas. Sabemos que, é necessário que esses conteúdos sejam fidedignos e credíveis. Assim, toda a informação partilhada, no site Bolas de Sabão, é revista e validada por um médico, para que, os leitores reconheçam a informação como credível, levando a que os pais e educadores sintam confiança na mesma e a recorrer ao site sempre que for necessário para esclarecerem dúvidas.

O www.bolasdesabao.pt preenche todos estes requisitos, apresentando artigos relevantes sobre os mais variados temas relacionados com a gravidez, recém-nascido, bebé, criança, educação, família e parentalidade. Neste site, encontrará ainda uma secção que lhe permitirá acompanhar as várias etapas da gravidez, semana a semana, ou até um fórum, onde poderá partilhar experiências e tirar dúvidas com outros pais e educadores.

Este site pretende ser um guia educativo, mas acima de tudo, uma preciosa ajuda e um apoio às famílias que procuram estar mais informadas, melhorando a sua dinâmica e atuação parental de forma consciente e sensata.

 

Menos 25,6 toneladas de sal e 6256 toneladas de açúcar entre 2018 e 2021
Entre 2018 e 2021 a indústria alimentar, sob novas diretrizes, conseguiu baixar 11,5% do teor de sal e de 11,1% no teor açúcar...

Os resultados foram apresentados esta terça-feira, dia 15 de fevereiro, e mostram que a reformulação das categorias de alimentos que fizeram parte dos acordos estabelecidos permitiu reduzir 25,6 toneladas de sal e 6256 toneladas de açúcar na alimentação dos portugueses.

“Os resultados apresentados são extremamente positivos e corroboram o que temos defendido: a reformulação de produtos alimentares (e a taxação de outros) tem ganhos determinantes na saúde dos portugueses e é um trabalho colaborativo, só possível com o envolvimento de todos os agentes. Hoje só podemos felicitar todos os envolvidos”, salienta Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

Cerca de 50% das categorias de produtos abrangidas pelo acordo já cumpriram as metas que estavam definidas para este ano e, algumas até, ultrapassaram os objetivos fixados na redução de sal e de açúcar, o que, para a Ordem dos Nutricionistas, é um “sinal claro de que, tanto a indústria, como o consumidor, estão despertos para as consequências de ingerir sal e açúcar em excesso, que é o que acontece, no caso do sal, com 70% da população e, no caso do açúcar, com mais de metade dos portugueses.”

“Esperamos que estes resultados encorajem para mais e melhor trabalho, para novas metas, mais produtos alimentares abrangidos e mais parceiros envolvidos. Só todos juntos podemos contribuir para a alteração dos maus hábitos alimentares dos portugueses e, consequentemente, para o aumento dos anos de vida vividos com saúde!”, conclui Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas.

O protocolo incluiu cerca de 56% das categorias de alimentos definidas no âmbito da redução do teor de sal (batatas fritas e outros snacks salgados, cereais de pequeno-almoço, sopa pré-embalada pronta a consumir, pão e refeições pré-embaladas prontas a consumir) e 33% das categorias de alimentos definidas no âmbito da redução do teor de açúcar (cereais de pequeno-almoço, iogurtes, leite achocolatado, néctares de fruta e refrigerantes) e teve como objetivo promover a reformulação e monitorizar os produtos alimentares que representavam pelo menos 80% do consumo.

Recorde-se que o acordo assinado entre a DGS, o INSA, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), estabeleceu um compromisso alargado para a reformulação dos teores de sal, açúcares e ácidos gordos trans em diferentes categorias de produtos alimentares.

“Canabinoides na dor crónica – mitos, factos e opções terapêuticas”
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) vai realizar uma reunião subordinada ao tema “Canabinoides na dor...

Moderada por Hugo Cordeiro, médico na Santa Casa da Misericórdia do Porto e na clínica médica Geridoc e membro do Grupo de Estudos de Dor da APMGF, a reunião vai contar com as apresentações de Artur Aguiar, médico especialista no tratamento de dor no IPO-Porto, que vai abordar a importância do sistema endocanabinoide e das potenciais aplicações terapêuticas da canábis medicinal, sobretudo para o tratamento da dor crónica; e de Raul Marques Pereira, responsável pela Consulta de Dor da USF Lethes, em Ponte de Lima, que vai falar sobre o estado da arte na utilização de canabinoides na dor e do seu uso prático em Cuidados de Saúde Primários.

“Nos últimos anos, não têm surgido novas terapêuticas para o controlo da dor crónica e os canabinoides são uma opção que abre diferentes janelas de intervenção, podendo trazer benefícios no tratamento da dor crónica e em outras patologias, quer através do alívio da dor, quer na redução das doses dos medicamentos habitualmente utilizados. O tema dos canabinoides ainda não faz parte do currículo dos cursos de saúde, nomeadamente de Medicina e de Enfermagem. É fundamental que se organizem este tipo de eventos, como forma de passar informação e sensibilizar os profissionais de saúde para esta terapêutica”, afirma Artur Aguiar.

Raul Marques Pereira é da mesma opinião: “Os canabinoides são uma nova classe de fármacos que temos à disposição em Portugal e que terão que ser tidos em conta no tratamento de situações de dor com má resposta aos fármacos mais utilizados habitualmente. Este evento é importante porque pretende apresentar esta classe terapêutica aos médicos e discutir o seu uso, nomeadamente quais as indicações e os doentes que mais podem beneficiar. É fundamental que os médicos estejam familiarizados com o sistema endocanabinoide para poderem aconselhar os seus doentes com a maior evidência científica.”

Hugo Cordeiro considera que “o uso de canabinoides pode ajudar na poupança de opioides e apresenta uma relação risco-benefício favorável, quando usados segundo as prescrições e segundo as indicações corretas”. “É uma nova porta que se abre para o uso deste tipo de substâncias e os resultados são promissores e serão, certamente, no futuro ainda mais interessantes. É um tema extremamente premente, que faz todo o sentido abordar e discutir entre profissionais. Têm surgido muitos resultados de investigação nesta área, sendo mais uma arma terapêutica para ajudar os nossos doentes no tratamento da dor crónica”, conclui.

A inscrição na reunião é gratuita, mas obrigatória. Pode inscrever-se aqui!

A dor crónica é definida como uma dor persistente ou recorrente durante pelo menos 3 a 6 meses, que muitas vezes perdura além da cura da lesão ou da patologia que lhe deu origem, ou que existe sem lesão aparente. Além de ser causa de sofrimento, provocando insónias, ansiedade e depressão, podendo até levar ao suicídio, a dor crónica tem, também, repercussões na saúde física do doente. Por exemplo, pode levar a alterações do sistema imunitário, com consequente diminuição das defesas do organismo e aumento da suscetibilidade às infeções. A dor crónica tem repercussões sobre o doente e a sociedade, tanto pelo sofrimento que provoca, como pelos custos socioeconómicos que lhe estão associados.  

Apresentação dia 16 de fevereiro
A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) apresenta, amanhã (dia 16 de fevereiro), o livro + 5 anos, + 100...

A sessão de apresentação decorrerá, a partir das 15 horas, no auditório do Polo A da ESEnfC, com transmissão por videoconferência (via Zoom).

Ao longo das mais de 500 páginas desta monografia, são apresentados resumos alargados dos trabalhos de investigação para a obtenção do grau académico de mestre, sobre matérias relacionadas, por exemplo, com gestão da dor, cuidados à pessoa com ferida, transições saúde-doença, intervenção do enfermeiro em situações de violência doméstica ou contra idosos, acolhimento à família da pessoa internada, adesão terapêutica, literacia em saúde, inovação em tecnologia dos cuidados de Enfermagem e formação dos profissionais de saúde.

Com coordenação editorial da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E) e organização científica de seis professores – Isabel Fernandes, Isabel Moreira, Catarina Lobão, Luís Oliveira, Luís Paiva e Adriana Coelho –, a obra divide-se em seis partes: “Pessoa em situação crítica”, “Pessoa em situação crónica”, “Pessoa em situação paliativa”, “Pessoa em situação perioperatória”, “Práticas profissionais e ambientes de cuidados seguros” e “Simulação no ensino de Enfermagem”.

«A consciência de que os jovens mestres ao concluírem a sua dissertação podem confrontar-se com dúvidas e questionamento sobre a qualidade da investigação realizada, apesar do reconhecimento académico que a aprovação em provas públicas lhe conferiu, conduziu à consciencialização da importância de os ajudar, facilitando a divulgação dos seus resultados», refere a nota introdutória deste livro.

O “dever ético” de tornar público o conhecimento produzido

A obra surge na sequência de uma publicação inicial em tudo idêntica a esta, lançada em 2016, cinco anos após as provas públicas da primeira dissertação de mestrado em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na ESEnfC, e já com 100 trabalhos concluídos.

«Não basta que o conhecimento seja produzido, é fundamental divulgá-lo, pois este é um dever ético. A divulgação, à comunidade científica e à sociedade em geral, dos resultados dos estudos em revistas científicas, após revisão por pares, é o reconhecimento da comunidade académica e científica da qualidade do estudo, dando-lhe visibilidade, impulsionando e prestigiando o desenvolvimento pessoal e profissional do investigador», lê-se, também, na introdução da nova monografia.

A apresentação da obra, pelas 15h20, está a cargo do enfermeiro e professor coordenador jubilado, José Roxo, logo após a sessão de abertura (15h00), pela coordenadora da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica da ESEnfC, Isabel Fernandes.

Seguem-se, de acordo com o programa, as intervenções do enfermeiro Ivo Soares Paiva (representante dos estudantes autores da monografia), do professor coordenador principal João Alves Apóstolo (coordenador científico da UICISA: E) e da professora coordenadora Aida Cruz Mendes (Presidente da ESEnfC).

O encerramento da sessão de apresentação da monografia está previsto para as 16h40.

«As cores do cancro»
O Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO do Porto) inaugura hoje, Dia Internacional da Criança com...

São 19 ilustrações de diferentes autores que traduzem as «frases-pensamento» de crianças e jovens que passaram pelo Serviço de Pediatria do IPO do Porto. Em 2020, os pequenos protagonistas foram desafiados a definir em palavras o cancro por cores, de forma a expressar a sua relação com a doença e o processo de tratamento. Agora, esta vivência está ilustrada em obras de 19 conceituados artistas plásticos.

Para assinalar a efeméride, o Serviço de Pediatria organizou uma sessão comemorativa e de sensibilização para o cancro pediátrico que vai contar com dois painéis de discussão. O primeiro subordinado ao tema «Abrir Janelas para a Vida», uma reflexão sobre o contributo das instituições e associações de doentes para a melhoria da qualidade de vida dos doentes pediátricos; o segundo que vai abordar o tema «A Arte e o Cancro». As sessões serão moderadas pela jornalista Susana Pinheiro, seguindo-se a inauguração da exposição.

“Esta exposição pretende ilustrar o que as crianças pensam sobre a doença, como a encaram, como a veem. Ou seja, serve também para mostrar a vivência destas crianças no contexto da doença oncológica”. explica Ana Maia Ferreira, diretora do Serviço de Pediatria do IPO do Porto.

Situação Epidemiológica
Desde ontem foram registados cerca de 18 mil novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 55 mortes em território nacional. O...

Desta vez, foi a região de Lisboa e Vale do Tejo a que registou maior número de mortes, desde o último balanço: 19 em 55. Seguem-se a região Norte com 17 óbitos registados e a região Centro com 10. O Alentejo contabiliza mais três mortes e o Algarve, uma. Quanto às regiões autónomas, os Açores registaram mais quatro mortes, desde ontem, e a Madeira uma.  

De acordo com o boletim divulgado hoje pela DGS, foram ainda diagnosticados 18.135 novos casos. A região de Lisboa e Vale do Tejo registou a maioria dos casos, nas últimas 24 horas: 5.592 seguida da região Norte com 5.247 novas infeções. Desde ontem foram diagnosticados mais 4.011 casos na região Centro, 1.132 no Alentejo e 981 no Algarve. Quanto às regiões autónomas, o arquipélago da Madeira conta agora com mais 543 infeções, e os Açores com 629.

Quanto ao número de internamentos, há atualmente 2.270 doentes internados, menos 94 que ontem. Também as Unidades de cuidados intensivos têm agora menos um doente internado, desde o último balanço: 147.

O boletim desta terça-feira mostra ainda que, desde ontem, 30.112 pessoas recuperaram da Covid-19, elevando para 2.554.403 o total daqueles que conseguiram vencer a doença desde o início da pandemia.

No que diz respeito aos casos ativos, o boletim epidemiológico divulgado hoje pela DGS, revela que existem 536.835 casos, menos 12.032 que ontem.  As autoridades de saúde mantêm sob vigilância menos 14.501 contactos, estando agora 574.788 pessoas em vigilância.

Quais os traços da psicopatia?
André Barbosa, psicólogo, avalia o caso apresentado no documentário ‘O impostor do Tinder’, da Netfl

Um dos lançamentos mais recentes da plataforma de streaming Netflix conta a história de Simon Leviev, que para manter um estilo de vida luxuoso, aplicava golpes em mulheres que encontrava no aplicativo de namoro virtual Tinder. O homem costumava marcar encontros em hotéis 5 estrelas e fazia as vítimas acreditarem que ele se tratava de uma pessoa que vivia no meio ao luxo. Porém, após envolver completamente a suposta ‘namorada’ nas suas mentiras, ele começava a pedir dinheiro e assim, o chamado ‘Impostor do Tinder’, fez diversas vítimas que enfrentam consequências até hoje.

O psicólogo André Barbosa conta que os psicopatas têm predileção por pessoas isoladas, facto este, que pode ter facilitado o trabalho de Simon. “Nos dias de hoje ainda existe muito machismo. Algumas das vítimas que expuseram os casos tiveram que lidar com comentários que as chamavam de ‘interesseiras’, por exemplo. O medo de lidar com situações assim criou a possibilidade de Simon operar por tanto tempo”, explica.

De acordo com o especialista, os psicopatas têm habilidades de persuasão e, muitos, entram em relacionamentos com o objetivo de criar uma atmosfera de submissão. “Os psicopatas estão no nosso meio. São pessoas totalmente sem empatia. A partir do momento que ele não precisa mais de si, ele age como se você não existisse”, alerta. O perfil das vítimas é de pessoas manipuláveis, carentes, intensas, impulsivas e com instabilidade emocional.

André Barbosa afirma que, em relações abusivas, o abusador tenta, a todo custo, criar a ideia de que tudo é culpa do outro e ainda tenta convencer que o abusado tem que dar graças por tê-lo na sua vida. “É como se o sujeito, vítima desse relacionamento, estivesse todo quebrado por dentro, principalmente por ter se mantido em tal relacionamento. Apesar de todo sofrimento, humilhação e dor gerados, a vítima, muitas vezes, acaba normalizando, de forma que nem percebe que está num relacionamento abusivo”, afirma.

Atualmente, o ‘impostor do Tinder’, apesar de ter sido preso por um tempo, já retornou a seu país natal e continua a fazer posts de ostentação na sua conta de Instagram. Ninguém sabe ao certo de onde vem a renda atual, mas o rombo de milhares de dólares causado por ele, ainda não chegou ao fim.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Inscrições abertas até 28 de fevereiro de 2022
A Alfasigma Portugal em parceria com a Ad Médic, alargaram o prazo das candidaturas para os prémios Alfasigma que irão decorrer...

Assim, e com o alargamento do prazo, os candidatos poderão submeter as suas inscrições até dia 28 de fevereiro, tendo a opção de participar a nível individual ou em equipa. Os prémios serão distribuídos mediante a posição dos vencedores: 1.500€ para o primeiro lugar, 1.000€ para o segundo e 500€ para a terceira posição. A atribuição dos mesmos decorrerá durante a Sessão de Encerramento do evento “Patient Care”.

«O alargamento dos prazos vai permitir uma maior adesão e temos a expectativa de que a promoção destes projetos, com casos originais e com relevância clínica, se traduzirá numa melhor saúde para todos os doentes. Estes prémios são mais um passo na missão da Alfasigma no campo da Medicina Geral e Familiar e dos Cuidados de Saúde Primários» destaca Rui Martins, diretor de Marketing e Vendas e responsável pela área de Relações Públicas da Alfasigma.

Para dar vida a estes projetos, os candidatos deverão apresentar material original, não publicado ou apresentado previamente à realização das jornadas. A sua estrutura deve ser organizada em casos clínicos, com uma introdução, apresentação do caso e respetiva conclusão, e com a casuística, onde deve estar incluída a introdução, os objetivos, o material e métodos utilizados, e, por fim, os resultados e as conclusões. Os trabalhos submetidos serão apresentados sob a forma de comunicação livre, com casos clínicos e casuística.

O Júri, nomeado para o efeito pela organização das jornadas, baseará a sua decisão mediante os seguintes critérios: originalidade, relevância clínica, estrutura e organização da informação clínica, e descrição e discussão do projeto. Em caso de empate, o presidente do Júri tem voto de qualidade.

Para mais informações sobre o prémio e regulamento consultar a informação:  https://26jnpc.admediceventos.pt/

 

Impacto na saúde cognitiva
Cativando um financiamento total de 18.3 milhões de euros, Portugal conseguiu uma taxa de sucesso de 22.3% na participação num...

Como membro do consórcio do projeto, a FI Group liderará o pacote de trabalho de divulgação e comunicação e será, portanto, responsável pela execução de todas as tarefas para tornar os resultados do projeto conhecidos. Com esta parceria, a FI Group já participou na divulgação e comunicação de resultados de nove projetos europeus diferentes, o que posiciona a empresa como uma referência a ter em conta no âmbito da captação de financiamento europeu para projetos de I&D.

O projeto com o título “Development of innovative analyses for monitoring indoor air quality and its impact on children's health” envolve uma parceria de 11 entidades de Portugal, Bélgica, Grécia, Holanda, Dinamarca, Suíça e Espanha, e conta com diferentes equipas de investigação líderes em todos os setores integrados no projeto: epidemiologistas ambientais, toxicólogos, especialistas em qualidade do ar, biólogos de sistemas, engenheiros e especialistas em áreas sociais e de cidadania.  Este projeto é uma das três propostas ganhas com coordenação portuguesa.

Esta iniciativa visa investigar o estado da qualidade do ar nas escolas e o impacto que este tem na cognição na infância. Vários estudos demonstraram que a presença de substâncias químicas e partículas nocivas no corpo humano pode conduzir à diminuição da função cognitiva em crianças, bem como ao aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular. Para a medição destes poluentes, serão selecionadas diferentes escolas em vários dos países participantes no projeto, incluindo Portugal. 

Desta forma, será avaliada a presença de biomarcadores no ar e o seu impacto no desenvolvimento das crianças. Pretende-se, assim, explorar novas estratégias para ajudar a melhorar a qualidade do ar, promover a qualidade de vida e melhorar a esperança média de vida das futuras gerações.

 

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