8 de julho - Dia Mundial da Alergia
A chegada das temperaturas quentes é sinónimo de sol, campos com flores, praia, piscina e momentos de lazer, mas também acaba...

As alergias de exterior são muitas vezes designadas por sazonais, uma vez que os sintomas aparecem apenas em determinadas épocas do ano, quando as árvores e as plantas polinizam. Uma alergia é uma resposta exagerada do sistema imunitário desencadeada com a exposição a agentes – alérgenos – normalmente encontrados no exterior, como o pólen de flores ou árvores, fungos, ácaros, insetos, pelos de animais, entre outros.

Para aproveitar o verão de forma mais tranquila e saudável, existem alguns cuidados que o podem ajudar a aliviar os sintomas de alergia, tais como:

  1. Deixar os sapatos à entrada de casa;
  2. Trocar de roupa e lavar bem as mãos e o rosto, quando chegar da rua;
  3. Tomar um duche rápido à noite – Recomenda-se tomar banho antes de ir para a cama, o que ajuda a eliminar possíveis alérgenos que estejam agarrados à sua pele e cabelo;

  4. Manter a casa limpa – Mesmo que faça limpeza com frequência, a acumulação de pó em casa é inevitável. O ideal é que dedique, todos os dias, 10 minutos do seu dia a limpar o pó e a aspirar o chão, para reduzir a exposição a este alérgeno;

  5. Lavar as roupas de cama em água quente (pelo menos a 60ºC);

  6. Monitorizar os níveis de humidade em casa – Os ácaros e fungos desenvolvem-se em ambientes quentes e húmidos. Por essa razão, se possível, adquira um higrómetro para medir a humidade da sua casa. Caso o nível de humidade esteja superior a 50%, use um desumidificador para reduzir os valores.

  7. Consultar o Boletim Polínico diariamente;

  8. Ter sempre à mão o seu anti-histamínico – As alergias podem surgir subitamente, e por isso, mesmo com todas as precauções, é importante assegurar que leva consigo um anti-histamínico sem efeito sedativo. Desta forma, se os sintomas de rinite alérgica se manifestarem fortemente, pode tomar um comprimido e continuar a aproveitar o seu dia;
  9. Ensinar às crianças as causas e consequências das suas alergias – As crianças têm mais facilidade em distraírem-se e esquecerem-se de cuidar das alergias. Por este motivo, é importante que fale com eles e lhes explique os sintomas mais comuns das suas alergias e o que as pode desencadear. Assim, as crianças ficam a saber como agir para reduzir os seus sintomas e estarão mais atentas para os estímulos que as provocam.

Os sintomas mais comuns das alergias de exterior são o corrimento nasal, espirros, olhos lacrimejantes e com comichão; prurido (comichão) e congestão nasal. Em caso de dúvida, pode consultar um alergologista e fazer um teste às suas alergias, como um teste de sensibilidade cutânea, para identificar a causa dos seus sintomas alérgicos e assim saber o que os desencadeia.

Desafios pós pandemia em debate
O ministro da Educação, João Costa, participa no debate sobre a necessidade urgente de pensar estrategicamente a digitalização...

Num mundo cada vez mais digital, os espaços escolares ainda são os projetados para o século XIX, os modelos pedagógicos e curriculares em vigor foram estruturados no século XX e os docentes preparados para a formação no modelo presencial. Fala-se hoje, a nível global, em aprofundamento das desigualdades: disparidade económica, disparidade social e disparidade de género ("pandemia sombra").

Dois anos com vários períodos de confinamento tiveram impacto no sistema de educação um pouco por todo o mundo. As poucas ferramentas disponíveis e ainda pouco utilizadas foram resgatadas para acorrer de forma urgente às necessidades de comunicação. “O objetivo foi dar uma resposta tão rápida quanto possível num contexto adverso e inesperado, procurando garantir um acesso democrático a ferramentas de aprendizagem que permitissem restaurar uma ‘nova normalidade’ e evitar o encerramento dos sistemas de ensino”, refere Ana Paula Laborinho, diretora da OEI em Portugal.

Este seminário resulta da necessidade de nos questionarmos sobre a resposta que foi dada, apontar estratégias para aproveitar o salto que ocorreu e compreender o que pode ser melhorado. É este o momento certo para definir um “modelo educativo para o futuro”, nas palavras do secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero.

Neste quadro, a OEI está a promover um projeto-piloto em sete países para antecipar o apoio à transformação digital da educação. É já o culminar de diversos estudos publicados por esta organização internacional ao longo destes três anos e direcionados ao espaço ibero-americano. Constata-se que as escolas terão que alternar o presencial com o virtual, construir currículos para a educação a distância e definir novos conteúdos educativos e outras formas de trabalho em equipa. Não se trata apenas de estar conectados, mas também interconectados, o que implica comunicação, diálogo e pontos de convergência – a Escola Digital. Na publicação da OEI “A educação de amanhã: inércia ou transformação?” (2021), a quarta revolução industrial é identificada como o primeiro dos elementos inovadores que afeta o setor.

“O mundo educativo digitalizou-se e, por isso, mais ou menos acesso à internet significa ter mais ou menos qualidade, inclusão e equidade de ensino; consequentemente, a exclusão digital está diretamente associada à exclusão educacional e social”, acrescenta Mariano Jabonero.

A Universidade do Minho é uma instituição de referência nacional e internacional, desenvolvendo formação e investigação e promovendo a criação de conhecimento sobre projetos de ensino, de investigação e de interação com a sociedade na área da Educação. Neste âmbito, tem desenvolvido investigação, nomeadamente, sobre as questões éticas e técnicas que o digital coloca, ambientes virtuais de aprendizagem, abordagens de ensino e aprendizagem virtual, práticas pedagógicas inovadoras utilizando tecnologia como a aprendizagem mista, a aprendizagem invertida, a aprendizagem baseada no jogo, para dar alguns exemplos.

Em Portugal, foi aprovado o Programa de digitalização para as Escolas . Este plano contempla a disponibilização de equipamento individual para utilização em contexto de aprendizagem e conectividade móvel gratuita para alunos, docentes e formadores do Sistema Nacional de Qualificações, bem como o acesso a recursos educativos digitais. O Plano prevê ainda uma capacitação de docentes que garanta a aquisição das competências necessárias ao ensino neste novo contexto digital.

A sessão de abertura conta, na quarta-feira, às 14h30, com o ministro da Educação, João Costa, o secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, o secretário executivo da CPLP, Zacarias da Costa (por vídeo), o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, e o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro. Segue-se a conferência inaugural “Educação e o ciberespaço,” pelo presidente da Associação Portuguesa de Proteção de Dados e professor da Escola de Engenharia da UMinho, Henrique Santos.

Às 15h30 decorre o painel “Digitalização sustentável, segura e inclusiva”, com o ministro João Costa a juntar-se ao homólogo da República Dominicana, Roberto Fulcar, a Mariano Jabonero e ao diretor de Ação Cultural e Língua Portuguesa, João Ima-Panzo. Prevê-se, ainda, um debate sobre modelos híbridos de ensino, com investigadores de Portugal, Espanha e Brasil e moderação da subdiretora da Direção-Geral da Educação, Maria João Horta.

Oradores de vários continentes

Na quinta-feira, às 12h00, a mesa redonda “Digitalização na educação”, integrada no Ano Europeu da Juventude, reúne a participação do secretário-geral do Organismo Internacional de Juventude para a Iberoamérica, Max Trejo, dos presidentes do Conselho Nacional da Juventude de Portugal e do Brasil, respetivamente Rui Oliveira e Marcus Barão, da presidente do Fórum da Juventude da CPLP, Aissatu Forbs Djaló, e da coordenadora para a Juventude da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da CPLP, Miriam Madre Deus.

O programa inclui, também, debates sobre inteligência artificial na educação e sobre as respostas regionais, nacionais e alianças estratégicas, através da participação do ex-ministro da Educação do Peru, Ricardo Cuenca, da Diretora para a Educação da OEI, Tamara Díaz, e do coordenador da Estrutura de Missão Portugal Digital, Bernardo Sousa. A conferência de encerramento vai ser proferida, às 17h30, pelo presidente do Conselho Assessor da OEI, Otto Granados, sob a moderação de Ana Paula Laborinho, Diretora da OEI em Portugal, e José Augusto Pacheco, professor da Universidade do Minho, coorganizadores do seminário.

Ensaio clínico
Realizou-se, nos Países Baixos, o primeiro ensaio clínico para avaliar a exequibilidade e a segurança de tratar recém-nascidos...

Os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) encontram-se entre as dez principais causas de morte em idade pediátrica. Uma parte dos AVC infantis ocorre no período perinatal, entre as 20 semanas de gestação e os 28 dias após o nascimento. Apesar de raros, os AVC perinatais são graves e podem levar a paralisia cerebral, défice cognitivo, epilepsia e atrasos na linguagem, deixando sequelas para o resto da vida.

Por não existir nenhum tratamento eficaz para tratar estes recém-nascidos, a procura de soluções terapêuticas é urgente. “As células estaminais mesenquimais já tinham apresentado capacidades neurorregenerativas em modelo animal e a sua segurança já foi demonstrada em vários ensaios clínicos”, explica Bruna Moreira, investigadora do Departamento de I&D da Crioestaminal. “Foi esta a base para a realização do novo estudo, que procurou averiguar a exequibilidade e a segurança de tratar recém-nascidos que sofreram um AVC com células estaminais mesenquimais, nos primeiros sete dias de vida”, acrescenta.

Neste ensaio clínico, participaram dez recém-nascidos, com diagnóstico de AVC, que apresentavam convulsões, em alguns casos acompanhadas de dificuldades respiratórias. O tratamento experimental consistiu na administração intranasal de células estaminais mesenquimais, sob a forma de gotas. Os autores consideraram todo o processo que envolveu o tratamento experimental exequível e não observaram quaisquer efeitos adversos graves durante o tratamento ou nos três meses seguintes, o que indica a segurança desta terapia a curto-prazo.

Para além da segurança, foi avaliada a extensão dos danos neurológicos, comparando imagens de ressonância magnética crânio-encefálica obtidas antes do tratamento experimental, na primeira semana de vida, com imagens obtidas aos três meses de idade. Antes do tratamento experimental foram observadas alterações neurológicas em todos os recém-nascidos, que pareceram melhorar em seis dos bebés, aos três meses de idade.

Tratando-se de um ensaio clínico sem grupo controlo, com reduzido número de participantes e com um período de seguimento curto, pensado para avaliar a exequibilidade e segurança deste método de tratamento inovador, não é possível concluir acerca da sua eficácia na prevenção de sequelas de AVC pediátrico. Ainda assim, os resultados indicam que o tratamento de AVC com células estaminais mesenquimais é seguro nesta população de doentes, abrindo caminho para a realização de estudos mais alargados, que permitam avaliar a sua eficácia.

Para aceder aos estudos científicos mais recentes sobre os resultados promissores da aplicação de células estaminais, visite o Blogue de Células Estaminais.

 

GS1 Portugal anuncia
A GS1 Portugal, organização neutra, sem fins lucrativos, responsável pela implementação de standards para a promoção de uma...

 

Já amanhã, a 07 de julho, decorrem o webinar “Introdução à Rastreabilidade” e o curso “Sistema de Segurança Alimentar, metodologia HACCP”.

 

 

A primeira ação formativa, com início previsto para as 10h, e com uma duração prevista de três horas, permitirá aos participantes:

  • Contextualizar a missão e valores da GS1 Global e GS1 Portugal
  • Analisar a relação entre a rastreabilidade e impacto na segurança alimentar:
    • Conceitos
    • Aspetos e requisitos legais
    • Registos
    • Desafios e vantagens da rastreabilidade
  • Perceber as vantagens do Sistema GS1 para efeitos de rastreabilidade:
  • Identificação e captura de dados
  • Etiqueta Logística GS1
  • Gestão de fluxos para a rastreabilidade

A segunda ação formativa decorre da parte da tarde, a partir das 14h00, e permitirá aos participantes entender e identificar os requisitos e aplicação do Sistema de Segurança Alimentar (HACCP), nomeadamente:

  • Elementos do Sistema de Gestão de Segurança Alimentar
  • Programa de Pré-Requisitos: boas práticas de higiene e de fabrico
  • Sistema HACCP e diretrizes para a sua aplicação
  • Rastreabilidade e recolha

A GS1 Portugal mantém a sua aposta na melhoria das competências e capacitação da comunidade empresarial portuguesa, evidenciando as diversas ferramentas que disponibiliza aos mais diversos setores de atividade.

Esta formação é, por isso, um incentivo para uma cadeia de abastecimento uniformizada, eficiente, sustentável e inclusiva.

Para informação adicional e inscrições neste curso, por favor preencher este formulário ou contactar através de [email protected].

APAH, Ordem dos Médicos e Instituto Diplomático
Por iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), da Ordem dos Médicos (OM) e do Instituto...

O presente livro tem coordenação de Delfim Rodrigues, Presidente do Conselho Fiscal e Disciplina da APAH, e de Francisco Pavão, Coordenador do Gabinete de Diplomacia da Saúde da Ordem dos Médicos, através da apresentação de oportunidades, de estratégias perante os desafios e de orientações programáticas para o país.

Com este pressuposto a OM, a APAH e o ID convidaram Diplomatas, Académicos, Políticos e Organizações, a contribuir com a sua reflexão e ideias sobre os desafios globais em saúde, as influências diplomáticas no contexto da saúde, assim como o papel e posicionamento das instituições.

Com edição e publicação da Editora Almedina o Livro conta com o prefácio do Professor Augusto Santos Silva.

 

Campanha “1€ abem:”
A campanha solidária “1€ abem:”, promovida pela Associação Dignitude, angariou mais de 8.000 donativos, no valor de 10.715,67€,...

A campanha decorreu de 16 a 25 de maio, tendo desafiado os portugueses a doarem 1€ a favor do Fundo Solidário abem:. O valor angariado permite ajudar cerca 107 pessoas em situação de vulnerabilidade, a aceder aos medicamentos essenciais à garantia da sua qualidade de vida e controlo de doenças.

A nível nacional, até abril de 2022, o Programa abem: Rede Solidária do Medicamento apoiou 28.067 beneficiários de 15.835 famílias, dos quais 13% são crianças.

A Associação Dignitude apresentou recentemente os resultados da Avaliação de Impacto Social do Programa abem:, que estimou que, contando apenas episódios de urgência e internamentos evitados pelo cumprimento das terapêuticas proporcionado pelo Programa através do apoio no acesso aos medicamentos, foram poupados mais de 15 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, entre maio de 2016 e dezembro de 2020.

Nas palavras de Maria de Belém Roseira, associada fundadora da Associação Dignitude: “é com uma enorme alegria que apresentamos estes resultados e uma vez mais agradecemos o apoio de todos quantos contribuem para esta causa. Infelizmente, muitas famílias têm grande dificuldade em fazer face às suas despesas de saúde, tendo muitas vezes que optar entre a compra de medicamentos e a compra de outros bens essenciais. Esta ajuda permite-lhes obter sem custos a sua medicação e o consequente cumprimento da terapêutica libertando-lhes, desta forma, os recursos para a aquisição de outros bens essenciais. Todos juntos conseguimos fazer a diferença e garantir o acesso digno ao medicamento imprescindível.”

A qualquer momento é possível apoiar o Programa abem: através de:

- Transferência bancária para o IBAN: PT50 0036 0000 9910 5914 8992 7

- MBWAY: 932 440 068

A Associação Dignitude, promotora do Programa abem:, emite recibos de donativo no âmbito do Estatuto de Benefícios Fiscais. Para tal, os doadores devem enviar comprovativo de transferência, nome e NIF para [email protected].

 

Prémios Alfredo da Silva
Kit de ferramentas para monitorização e acompanhamento das úlceras do pé diabético pretende capacitar o doente e aliviar a...

A monitorização remota de pessoas com diabetes à distância foi um dos três projetos distinguidos na passada quinta-feira pelos Prémios de Investigação Alfredo da Silva. O projeto da equipa de João Filipe Raposo, da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e da Universidade Nova de Lisboa, foi distinguido na categoria Sustentabilidade em Saúde, dispondo agora de 25 mil euros para apostar na criação de um kit de proteção para pessoas com diabetes e cuidadores.

“Este projeto, que vai decorrer nos próximos três anos, tem como objetivo criar um kit com um penso inteligente que contém sensores para monitorizar a temperatura e as úlceras e ainda um novo sensor que facilite a medição de marcadores inflamatórios”, revela João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

Em Portugal, estima-se que existam mais de um milhão de pessoas com diabetes diagnosticada ou por diagnosticar. Já a nível mundial, estima-se que até 2030 o número de pessoas com diabetes passe de 537 milhões (2021) para 643 milhões1. “E a previsão para 2045 é ainda mais assustadora, com o valor a chegar aos 783 milhões”, refere João Filipe Raposo.

Estudos existentes indicam ainda que 15% dos doentes irão desenvolver úlceras de pé diabético, que são propensas a desenvolverem infeção. Isto poderá resultar na necessidade de amputação do membro, que aumenta de 50 para 80% a mortalidade a cinco anos2,3.

“Esta condição é responsável por mais internamentos hospitalares do que quaisquer outras complicações a longo prazo”, explica o médico, acrescentando: “Além do stress emocional, tem um peso económico considerável, exercendo uma pressão também avultada sobre os sistemas de saúde”.

O projeto tem como objetivo diminuir esse fardo. Para o fazer, a investigação leva mais além as ligaduras e os pensos inteligentes que têm vindo a ser desenvolvidos nos últimos anos e apresenta o kit de proteção para pessoas com diabetes e cuidadores como solução.

“Este projeto é o trampolim para o desenvolvimento de ligaduras verdadeiramente sustentáveis e inteligentes para monitorização das úlceras do pé diabético. No final do projeto, a equipa terá conhecimento e experiência suficientes para desenvolver um kit de ferramentas para capacitação do doente e monitorização e acompanhamento das úlceras. O objetivo final é melhorar a qualidade de vida dos afetados e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde”, remata. Este kit de ferramentas incluirá ligaduras com sensores embutidos para controlo de temperatura e avaliação do tamanho da ferida e sensores óticos baseados em papel de uso único para monitorização da Proteína C reativa (PCR), biomarcador que pode circular na corrente sanguínea em níveis anormais.

Através de três categorias de prémios (Alfredo da Silva e o Empreendedorismo, Inovação Tecnológica, Mobilidade e Indústria e Sustentabilidade em Saúde), a Fundação Amélia de Mello destaca os três projetos mais inovadores e que mais contribuam para áreas chave. Os vencedores da segunda edição dos Prémios de Investigação Alfredo da Silva levam para casa 25 mil euros para desenvolverem a investigação. 

Celebra-se a 6 de julho
A Ordem dos Médicos Veterinários assinala o Dia Mundial das Zoonoses que se celebra no dia 6 de julho, quarta-feira, e reforça...

O dia 6 de julho foi instituído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para relembrar o combate às zoonoses dado que nesta data, em 1885, o cientista francês Louis Pasteur administrou pela primeira vez, com sucesso, a vacina antirrábica, por ele desenvolvida, numa pessoa mordida por um cão com raiva.

As zoonoses são doenças infeciosas naturalmente transmissíveis de animais para os seres humanos. De acordo com a OMS, existem atualmente mais de 200 tipos de zoonoses, cerca de 60% das doenças infeciosas humanas têm a sua origem em animais e 75% das novas doenças que infetaram os seres humanos nas últimas décadas têm origem nos animais, segundo a OMS.

Em Portugal, diversas doenças dos humanos têm origem nos animais ou são partilhadas com estes. Para além das zoonoses mais clássicas, como a brucelose, a tuberculose e a raiva, que não deixam de causar preocupação, destacamos a campylobacteriose, a colibaciolose, a salmonelose, a leptospirose, a Febre da Carraça e a Gripe das Aves, entre muitas outras. Algumas mais recentes, como a varíola dos macacos e mesmo a covid-19, vieram reforçar a ideia da necessidade de se cuidar de Uma Só Saúde.

A estreita interação entre as pessoas e os animais, bem como o aumento da atividade comercial, o desenvolvimento da mobilidade, o progressivo envelhecimento da população mundial, as alterações climáticas e a poluição, estão entre os fatores potenciadores das doenças que passam constantemente do reino animal para os seres humanos.

Jorge Cid, Bastonário da OMV, refere: “É cada vez mais comum encontrar doenças que migram de uma espécie hospedeira para outra e que se disseminam entre a população humana. O Médico Veterinário é um dos atores mais importantes na prevenção e no combate a estas doenças, assegurando a saúde da população humana e animal. O seu trabalho é fundamental para o sucesso das ações desenvolvidas no conceito One Health, que integra a saúde humana, animal e ambiental, para melhorar a qualidade de vida de todos”.

“As zoonoses geram impacto não apenas na saúde pública, mas também a nível económico. A procura de soluções para estes problemas, dada a sua complexidade, implica uma abordagem de cooperação entre profissionais de saúde, governo e outros stakeholders e exige a contribuição, intervenção e colaboração de equipas profissionais dos setores da saúde humana, animal e ambiental”, destaca ainda Jorge Cid.

Sigma Europa
Minimizar as admissões deste "grupo populacional frágil" e a inerente exposição a perigos resultantes dos cuidados de...

Um projeto que visa descrever as caraterísticas das pessoas de idade avançada residentes em lares de idosos que recorrem aos serviços de urgência hospitalares, associando-as à respetiva fragilidade e à agressividade dos cuidados de saúde em fim de vida, mereceu uma das bolsas de investigação atribuídas, em 2022, pela Sigma Europa (sociedade honorífica de Enfermagem).

"Nursing home residents in the emergency department: Characteristics, Fragility and Aggressiveness in care" é o nome deste projeto, já iniciado pela enfermeira membro do Capítulo Phi Xi da Sigma, sediado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), Ângela Simões 

De acordo com a investigadora, enfermeira especialista na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (Equipa Intra-Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos), «a razão para transferir os residentes das estruturas residenciais para idosos (ERPI´s) para o serviço de urgência pode ser questionável», havendo «evidências crescentes [que] sustentam que muitas transferências são inadequadas ou potencialmente evitáveis», o que representa «um indicador de má qualidade da assistência em saúde, em muitos países da Europa».

Mais tempo de permanência no hospital aumenta custos de saúde

Apesar das "vantagens do atendimento no serviço de urgência (acesso a profissionais especializados, exames complementares de diagnósticos e acompanhamento), a admissão no serviço de urgência é uma experiência desconfortável e assustadora para os idosos frágeis". Que "aumenta o risco" de eventos adversos resultantes da prática de cuidados médicos e de saúde, como "quedas, úlceras por pressão, delírio, infeções hospitalares e declínio funcional", os quais, por sua vez, "aumentam o tempo de permanência no hospital e os custos de saúde", analisa Ângela Simões.

A também docente convidada no Instituto Politécnico de Castelo Branco nota que "Portugal, de forma quase inalterada desde 2001, é o país com mais admissões per capita nos serviços de urgência, entre os países que constituem a OCDE", sendo que "uma grande percentagem das admissões nestes serviços é realizada por idosos".

Para a investigadora, "os residentes em ERPI´s representam o grupo mais frágil e complexo de idosos, pela alta prevalência de declínio funcional, mobilidade limitada e dependência, juntamente com múltiplas comorbilidades (associação de várias doenças), altas taxas de polimedicação, alta prevalência de demência e maior probabilidade de quedas recorrentes".

A enfermeira portuguesa conquistou a bolsa de investigação da Sigma Europa, no valor de 3 mil euros, que servirá para apoiar o projeto "Nursing home residents in the emergency department: Characteristics, Fragility and Aggressiveness in care", a desenvolver no período de um ano.

«Minimizar a exposição de um grupo populacional frágil a este conjunto de riscos, através da identificação de

admissões potencialmente evitáveis, é uma prioridade internacional», alerta Ângela Simões.

A Sigma (Sigma Theta Tau International - Honor Society of Nursing) é uma sociedade honorífica de Enfermagem, fundada em 1922, nos Estados Unidos da América, que promove atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem e que só na Europa conta com onze capítulos.

O Capítulo Phi Xi, acolhido pela ESEnfC desde 2011, é composto por enfermeiros que, segundo os seus pares, se distinguem pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e/ou na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionais.

Obesidade infantil
A obesidade infantil, infelizmente, é um problema que está a tomar alguma proporção, em Portugal. A Organização Mundial da...

Estima-se que em Portugal cerca de 30% das crianças tem excesso de peso, um valor preocupante. Por isso, sensibilizar a população mais jovem, é uma estratégia eficiente e utilizada em muitos e diversos países à volta do mundo, sendo o principal meio, a escola. É aqui que entra o Movimento S. 

O Movimento S é um projeto que tem como base o combate à obesidade infantil e o seu objetivo é criar uma corrente capaz de mobilizar crianças, pais e professores para a adoção de um estilo de vida saudável, através da mudança de hábitos alimentares e da inclusão da prática de exercício físico na sua rotina. 

Este projeto é divido em três momentos, o lançamento do filme Dimensão S, um roadshow pelo país e a grande novidade: a estreia de uma série televisiva ‘’Movimento S’’. A série ‘’Movimento S’’ contará com a participação de várias caras conhecidas, entre elas, Nuno Queiroz Ribeiro, Ricardo Pereira, Vírgul, Anna Luísa de Castro, Tia Cátia, Miguel Costa, Margarida Serrano, Carolina Patrocínio, João Frizza e mais. 

O Roadshow terá início a 8 de julho e prolonga-se até ao dia 10, na Festa da Juventude, na Lagoa. 

Neste evento, estarão as Águas de Portugal a dinamizar uma ação pedagógica com jogos, a CPE Clínicas com rastreios e sensibilização da higiene oral, a Ótica das Avenidas, também, com rastreios e sensibilização e a Filmideia com uma exposição e um concerto da Banda S, dia 10 de julho às 18h. 

Esta iniciativa pretende mostrar o trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo e comemorar o impacto pedagógico e a capacidade do projeto para introduzir boas práticas e alterar os comportamentos das crianças, no âmbito de um estilo de vida saudável.

Cuidados de AVC
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) foi reconhecida com a distinção gold dos ESO Angels Awards.

Esta distinção, que é atribuída na sequência dos registos realizados na plataforma RES-Q (monitorização de qualidade) referente aos cuidados prestados aos doentes com AVC, é mais um reconhecimento do trabalho de toda a equipa da ULSLA, que proporcionou um desempenho de excelência na área do AVC.

A comunidade Angels, para além da atribuição de prémios a equipas e organizações que se distinguem na prestação de cuidados de AVC, apoia ainda os profissionais e as instituições na implementação de boas práticas e partilha de aprendizagens em rede.

O Conselho de Administração da ULSLA parabeniza toda a equipa da Unidade de AVC pelo seu trabalho e dedicação, cuja excelência é publicamente reconhecida pela atribuição deste prémio.

Estudo
Para os jovens europeus, o tema da sustentabilidade é a prioridade e os portugueses não são exceção.

90% dos jovens portugueses inquiridos estão dispostos a alterar os hábitos de consumo para reduzir a pegada de carbono, um aspeto que os destaca dos congéneres europeus (8 valores abaixo). Ao observarmos diferenças entre gerações, os millennials estão mais envolvidos com a sustentabilidade do que a geração Z, a qual se preocupa mais com a igualdade de género, diversidade e inclusão como pilares para um futuro melhor. 

Estes são apenas alguns dos resultados do inquérito Merck ‘Sustentável ou nada. O futuro que os millennials e a geração Z da Europa querem (parte 1)’, promovido pela Merck com o apoio técnico do GAD3 e que contou com a participação de 6.119 jovens entre os 18 e 35 anos (612 dos quais portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria, Itália, Noruega, Polónia e Reino Unido). Um estudo feito no ano que a União Europeia elegeu como “Ano Europeu da Juventude”, essencial para a construção de um futuro melhor: mais verde, mais inclusivo e digital.

Embora existam diferenças entre as gerações no que diz respeito ao peso da igualdade, diversidade e inclusão na construção de um futuro ideal para os jovens portugueses, o estudo Merck reflete que este é um tópico comum de conversa tanto para a geração Z como para os millennials. Ao todo, 37% dos portugueses discutem o tema, um valor acima dos 33% de média europeia. Olhando especificamente para as gerações, 45% dos jovens dos 18 aos 24 anos dizem que esse tópico surge com frequência, em comparação com 31% dos jovens dos 25 aos 35 anos.

"Sustentabilidade, inovação ou igualdade de género, diversidade e inclusão são tópicos importantes ao nível europeu e global e estão perfeitamente em sintonia com os valores e o propósito da nossa empresa", explica Pedro Moura, Diretor Geral da Merck Portugal. "É por isso que perguntámos aos jovens sobre as suas ambições, compromissos e desejos para o futuro de uma Europa forte e necessária, que eles estão já a construir. Os millennials já representam 41% da força de trabalho global da Merck e os Zs estão a chegar, para nutrir esse talento. E para os atrair e reter é imperioso conhecermos as suas prioridades e aspirações.”

A nível nacional, se fosse dada aos jovens a responsabilidade de escolher quais os desafios globais a enfrentar no caminho para o futuro a que aspiram, a maioria dos millennials escolheria resolver o cancro; na geração Z, cerca de 48% escolheriam resolver as ameaças ambientais, em pé de igualdade com o cancro.

Se fossem líderes do Governo, onde investiriam?

O estudo Merck quis ainda saber onde investiriam os jovens se fossem líderes do Governo. Em Portugal, 54% apostariam mais no investimento em investigação científica e tecnológica logo seguida pela criação de políticas de proteção ambiental. 

Os jovens querem chefes transparentes, honestos e corajosos

Quando questionados sobre o que é mais importante no momento do envio de um CV para uma empresa, os jovens respondem que o salário continua a ser um fator determinante mas não só: as iniciativas de igualdade, diversidade e inclusão tomam cada vez mais relevância. 

Já sobre os atributos mais importantes para quem lidera, a escolha recai sobre a transparência, honestidade e coragem, apontados pela maioria dos jovens portugueses como atributos de um chefe ideal. O compromisso com a equipa é, para os portugueses e a geração Z, o segundo atributo mais frequente, embora sem atingir a maioria.

“É eloquente que, de acordo com esta macro-pesquisa da Merck, as gerações europeias do futuro imediato tenham assumido o valor da sustentabilidade em todas as áreas - da igualdade à inovação e respeito pelo meio ambiente", diz Virginia Galvín, Head of Communication em Espanha e na Europa e coordenadora do estudo. "Isso permite-nos ser otimistas e, ao mesmo tempo, desafia-nos, como empresa, a cumprir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Os jovens querem ações, não palavras.”

Outros factos interessantes:

- 85% dos jovens em Portugal dizem respeitar o ambiente, percentagem idêntica à da média europeia;

- 60% dos jovens portugueses, versus 52% dos europeus, consideram a educação e o talento um dos principais pilares para a construção de uma sociedade sólida e sustentável;

- 7 em cada 10 jovens portugueses consideram importante a saúde física e emocional, valor 12 pontos superior ao verificado entre os restantes europeus no seu conjunto;

- Os millennials em Portugal (40%) são os que mais realçam a investigação e a medicina como os aspetos mais importantes na sequência da Covid-19 (contra 35% no geral);

- Quanto às áreas onde investiriam mais se pudessem, a geração millennial está muito mais comprometida com a investigação científica e tecnológica do que a geração Z (59% contra 47%).

- De entre os profissionais de saúde, cientistas, atletas de elite ou empresários de sucesso, se tivessem que escolher um herói 62% dos jovens portugueses escolheriam os primeiros (mais 10 pontos percentuais que a média europeia). 

38.º Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana
Foram analisados 2500 embriões com uma técnica revolucionária no campo da embriologia, não invasiva, universal, padronizada e...

Pela primeira vez e a nível mundial foi desenvolvida e utilizada uma técnica que combina entre si cinco módulos independentes que analisam as características do embrião por visão computorizada capaz de alcançar uma precisão de 90% na previsão de embriões cromossomicamente normais . 

O estudo “Artificial intelligence (AI) based triage for preimplantation genetic testing (PGT); an AI model that detects novel features in the embryo associated with ploidy”, foi apresentado na 38.ª edição do Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana (ESHRE), realizado este ano em Milão, e é liderado pelo Dr. Marcos Meseguer, embriólogo e supervisor científico do IVI Valência. 

"Ser capaz de avaliar desta forma o potencial de implantação do embrião permite-nos melhorar a eficiência de um processo fundamental na reprodução assistida, como a cultura e seleção de embriões", explica o Dr. Meseguer.  

A IA oferece assim a possibilidade de estudar o embrião através de algoritmos complexos que evitam ter de o manipular e extrair células, sendo capaz de obter uma elevada capacidade de sucesso na seleção daqueles que são viáveis para serem transferidos para o útero materno.  

O estudo incluiu a análise de 2500 embriões – a casuística mais importante analisada cientificamente em todo o mundo – o que resultou numa técnica revolucionária no campo da embriologia, não invasiva, universal, padronizada e automática que melhora todos os métodos atuais de seleção de embriões. 

“O desenvolvimento embrionário não ocorre da mesma forma em euploides (embriões cromossomicamente normais) e aneuploides (cromossomicamente anormais). A IA, através dos cinco módulos analisados e combinados consegue fazer esta identificação de modo muito fiável e, desde modo, otimizar o estudo dos embriões”, revela o Dr. Marcos Meseguer.   

Em suma, a combinação destes cinco módulos juntamente com um algoritmo complexo desenvolvido pela IVI Valência em colaboração com a empresa israelita AiVF resulta numa precisão de 90% na seleção de embriões normais, afetando diretamente um aumento das taxas de gravidez, o que proporcionaria uma previsão objetiva e fiável através de uma técnica rápida e económica.  

Os 5 módulos estudados são: 

  1. Parâmetros morfocinéticos: Este módulo refere-se aos tempos em que ocorrem os eventos mais importantes do desenvolvimento embrionário, isto é, quando o embrião se divide em células até chegar ao estágio blastocisto. Se um embrião demorar mais tempo a chegar a este estágio, muito provavelmente não é um embrião viável. 
  2. Morfologia embrionária: Estudando este parâmetro de forma automatizada, observa-se que os embriões com boa morfologia são mais propensos a serem cromossomicamente normais.  Por si só, a morfologia tem uma capacidade de previsão de aneuploides de 68%. 
  3. Atividade celular: Este módulo consiste em medir o diâmetro de uma célula e resumir todos os diâmetros que as células do embrião têm num momento específico do seu desenvolvimento (de 2 a 8 células). Os embriões cromossomicamente anormais ou aneuploides apresentam um diâmetro mais longo. Isto porque demoram mais tempo a dividir-se. Essa divisão produz muitos movimentos e faz aumentar o tamanho. 
  4. Atividade mitocondrial: Consiste em associar o menor tamanho analisado do ponto de vista da imagem (pixel) com o tamanho de uma mitocôndria. Posteriormente, os pixels do embrião são quantificados e as alterações na quantidade e distribuição são analisadas, comparando-os entre embriões euploides e aneuploides. Os embriões aneuploides têm um número diferente de pixels do que os euploides, por isso este módulo ajuda a prever a aneuploidia com 77% de precisão. 

Bombeamento/contração: A contração ocorre em aproximadamente 20% dos embriões. Após analisar este evento automaticamente, observa-se que ocorre com mais frequência em embriões aneuploides.

Aprender é Para Todos!
A editora PACTOR anuncia a publicação do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas para Jovens com Necessidades...

A editora PACTOR anuncia a publicação do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas para Jovens com Necessidades Educativas Especiais”, elaborado por Francisco Vicente, jovem estudante do ensino superior com necessidades de apoio cognitivo e pelo seu pai, Sérgio Vicente. Este livro conta com o prefácio de Boris Marcq, Presidente da Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Social (ASDS).

A obra conta em primeira mão o percurso de Francisco, um jovem estudante com Trissomia 21, que um dia perguntou se não podia tirar um curso superior. A pergunta inquietou os pais que não tinham sequer considerado essa possibilidade, mas que cientes de que o Francisco merecia uma oportunidade de frequentar o ensino superior, tal como as outras pessoas, uniram-se na conceção e na aplicação das ferramentas cognitivas certas, para o Francisco aprender e dominar o conhecimento.

Atualmente, os métodos de ensino tradicionais não estão adaptados para pessoas com necessidades de apoio cognitivo. Os jovens com necessidades educativas especiais como o Francisco precisam de aprender os conteúdos através de outros métodos e de trabalhar não só nas aulas, mas também fora delas, recorrendo à utilização de ferramentas cognitivas que se adaptem às suas necessidades humanas. Através destes instrumentos de aprendizagem, o Francisco conseguiu ter êxito no Curso Técnico Superior Profissional e na licenciatura que está a frequentar.

Este livro reúne o conhecimento científico com a experiência adquirida e testada no processo de apoio direto a um aluno com necessidades humanas de apoio cognitivo, demonstrando que jovens com deficiência poderão desenvolver o seu potencial de aprendizagem e adquirir autonomia e uma vida independente, terem uma profissão e ganhar o seu próprio salário, sem depender dos rendimentos da família ou de apoios.

Conteúdos abordados:

  •  Mitos e Estereótipos
  •  Conhecer Melhor o Aluno
  •  Ambientes de Aprendizagem
  •  Ferramentas (Tecnológicas) Cognitivas
  •  Construir Ferramentas Cognitivas

Aprender é Para Todos constitui-se como um valioso contributo para a problemática da deficiência cognitiva, incluindo 46 ferramentas cognitivas explicadas, e servirá de referência e fonte de informação para professores, educadores e pais de jovens com necessidades educativas especiais.

“Quando o meu filho me perguntou se não podia tirar um curso superior, senti que tinha a obrigação de dar ao Francisco essa oportunidade. Foi isso que me motivou a desenvolver as ferramentas que deram origem a este livro.”

Sérgio C. Vicente

Coautor do livro

“Se nos proporcionarem as oportunidades, nós trabalhamos e aprendemos. Gostava que os jovens olhassem para mim, que mesmo com muitas dificuldades, tenho muita motivação que as compensa. Aproveitem todas as vossas capacidades. Provavelmente têm muito mais facilidades do que eu.”

Francisco M. Vicente

Coautor do livro

O presente livro oferece um abundante material prático, bem como bibliografia científica, para alimentar estratégias de inclusão de cidadãos com deficiências cognitivas.”

In Prefácio de Boris Marcq,

Presidente da Associação de Solidariedade e Desenvolvimento Social (ASDS)

 

Informação de agenda:

Sessão de lançamento do livro “Aprender é Para Todos! – Ferramentas Cognitivas Jovens com Necessidades Educativas Especiais”

Local: El Corte Inglés (Sala de âmbito Cultural - Piso 6 - Av. António Augusto Aguiar, 31 – Lisboa)

Data: Dia 18 de julho | 18h30

Hoje apresentada
O médico Rui Nunes apresentou-se hoje como candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, com o objetivo de unir a classe médica,...

“Vivemos dois anos muito complicados, em que os médicos portugueses deram o seu melhor em prol do País, no combate a uma pandemia que mudou as nossas vidas”, afirma o professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e presidente da Associação Portuguesa de Bioética.

“Afirmar e Unir” é o mote de uma candidatura que pretende “transformar o orgulho em ser médico em vontade de mudar” e que esta manhã foi apresentada na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, numa sessão que contou com a presença do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e do presidente do Conselho Regional do Centro da OM, Carlos Cortes. Presente esteve também o atual diretor da FMUP, Altamiro Costa Pereira.

Esta é uma candidatura de ambição e de esperança. “De ambição que os médicos portugueses estejam na linha da frente do desenvolvimento científico e tecnológico”, explica o candidato a Bastonário. Que pretende contribuir para “uma Ordem dos Médicos moderna e renovada, que promova a unidade de todos os médicos, a excelência clínica e a integridade desta honrada profissão”.

Rui Nunes, recorde-se, licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1985. Tem a especialidade de Otorrinolaringologia, tendo exercido no Hospital de São João, no Porto. Em 1996 obteve o Grau de Doutor em Medicina na área da Bioética, tornando-se no primeiro doutorado em todo o espaço lusófono nesta área da Medicina. Nesse mesmo ano fundava a Associação Portuguesa de Bioética, destacando-se como o principal impulsionador em Portugal da criação de um Testamento Vital, enquanto documento fundamental para qualquer cidadão determinar os cuidados de saúde que pretende ou não receber quando esteja incapacitado de os indicar às equipas de saúde.

O trabalho desenvolvido em prol da Medicina, da Ética e da Bioética em Portugal levou a que, em 2004, tivesse sido nomeado pelo Conselho de Ministros como primeiro Presidente da Entidade Reguladora da Saúde, funções que exerceu até setembro de 2005. É ainda promotor da Declaração Universal de Igualdade de Género, cuja proposta foi entregue à UNESCO e que se destaca pela sua visão de implementação universal do direito à saúde.

Para a candidatura a Bastonário, Rui Nunes elegeu três linhas mestres: Afirmar a Medicina e Valorizar os Médicos; Defender os Doentes e Reformar o Sistema de Saúde. “É fundamental reafirmar a importância dos princípios intemporais da ética médica, com especial ênfase no Código Deontológico e no juramento de Hipócrates, acrescenta. A valorização da formação médica e das carreiras profissionais são outros dos objetivos que o professor catedrático da FMUP elege para a sua candidatura, procurando ainda reforçar o fundo de apoio à formação médica diversificando e ampliando as fontes de financiamento.

“Pretendo ainda contribuir para uma Ordem dos Médicos mais influente e prestigiada junto da opinião pública e dos poderes públicos, através de uma “magistratura de influência” que procure apresentar a instituição como um player a ser ouvido na definição das estratégias para o setor da Saúde”, justifica Rui Nunes.

Para este magistério de influência, Rui Nunes pretende juntar a sua experiência e o papel de liderança que exerceu em Portugal, por exemplo, no debate em torno da Eutanásia. Recorde-se que foi precisamente o presidente da Associação Portuguesa de Bioética que mais se bateu em Portugal para que o tema fosse submetido a referendo, procurando vincular a decisão da Assembleia da República à vontade da maioria dos portugueses.

“É fundamental que os partidos políticos bem como os deputados ouçam a população, entendam as suas dores e saibam providenciar as melhores medidas para auxiliar os portugueses”, sustenta Rui Nunes. Por isso, e se for eleito Bastonário da Ordem dos Médicos, o presidente da APB pretende propor uma reforma profunda e estrutural do sistema de saúde de modo a concretizar o direito universal à saúde.

“É urgente implementar um “choque de gestão na saúde” com base no planeamento estratégico, na descentralização, e na autonomia da gestão de modo a evitar, ou pelo menos minimizar, os constrangimentos que ciclicamente vemos noticiados, tanto no verão como no inverno”, reforça. Rui Nunes recorda que “nenhum destes problemas é novo ou desconhecido para quem conheça verdadeiramente o Serviço Nacional de Saúde. Há, por isso, que ter a coragem de adotar medidas para resolver os problemas que existem e que urge suprimir para melhorar o acesso à saúde”.

À Ordem dos Médicos, salienta o agora candidato a Bastonário, “cabe assumir o papel de representante maior dos médicos, sempre com clara noção dos limites dos seus poderes de intervenção, mas sem deixar que entidades externas procurem delimitar a sua área de atuação”. “A instituição deve assumir o seu papel na definição das políticas e reformas na Saúde, e não ser apenas um veículo para passar certificados de habilitação e validação de competências”, conclui.

Professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa
Carlos M. Farinha, professor do Departamento de Química e Bioquímica da Ciências ULisboa e investigador do Grupo de...

O cientista é um dos oito elementos do Conselho de Direção, escolhido pelos membros da Sociedade, e ocupará este cargo durante os próximos três anos.

A ECFS reúne mais de mil profissionais em fibrose quística – entre investigadores científicos e profissionais clínicos – e o seu principal objetivo é conhecer os mecanismos moleculares envolvidos nesta doença com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Com esta eleição, Carlos M. Farinha espera trazer para o Conselho de Direção a perspetiva da investigação fundamental e translacional, mas também a perspetiva portuguesa, alargando a distribuição geográfica do órgão de gestão. Numa sociedade científica como esta, onde a maioria dos membros são clínicos, Carlos M. Farinha espera poder fazer chegar a investigação científica ao nível da tomada de decisão, aproximando a investigação fundamental e translacional; e evidenciar ainda mais o ambiente único vivido nesta área – onde cientistas interagem de forma frutífera com clínicos e outros profissionais de saúde e também com indivíduos com a doença, as suas famílias e empresas. 

O cientista sente-se grato e encara esta eleição como um reconhecimento do seu trabalho. “Considero uma conquista relevante, pois significa que as minhas contribuições para a área são bem aceites e consideradas pelos pares – e isso inclui não apenas as atividades dentro da sociedade, mas também as minhas contribuições científicas na área”, diz. O cientista recorda que este processo foi desafiador porque a maioria dos membros são clínicos, sendo mais difícil alguém da academia chegar ao Conselho de Direção.

Durante os últimos 25 anos, Carlos M. Farinha partilhou os seus resultados sobre a elucidação dos mecanismos da fibrose quística e a caracterização de mutações raras e sua resposta a medicamentos em abordagens orientadas à medicina personalizada.

 

 

57,5% dos adultos vivem com excesso de peso ou obesidade em Portugal
O novo Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade de Lisboa do grupo Lusíadas Saúde já está em funcionamento....

O reforço do investimento no Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade (CMTO) permite à Lusíadas Saúde aumentar e melhorar, na área metropolitana de Lisboa, a sua capacidade de resposta na prevenção, diagnóstico e tratamento de uma das patologias de grande incidência na população nacional.

Em maio, no European Regional Obesity Report 2022, a Organização Mundial de Saúde revelou que cerca de uma em cada três crianças portuguesas e 57,5% dos adultos vivem com excesso de peso ou obesidade em Portugal (63,1% dos homens e 52% das mulheres). Na Europa, a obesidade e o excesso de peso têm uma dimensão de epidemia, agravada pela pandemia Covid-19.

O CMTO está preparado para disponibilizar os planos terapêuticos mais indicados às necessidades e interesses de cada Cliente, entre os quais se destacam, por exemplo:  terapêutica comportamental conservadora (nutrição, psicologia e fisioterapia); terapêutica farmacológica com intervenção comportamental (nutrição, psicologia e fisioterapia, endocrinologia/medicina interna); terapêuticas endoscópicas (balão intragástrico e gastroplastia endoscópica/"endosleeve"); terapêutica cirúrgica com intervenção da equipa multidisciplinar completa (nutrição, psicologia, endocrinologia/medicina, fisioterapia, enfermagem, anestesia, cirurgia); e cirurgia revisional.

Todos os procedimentos são realizados com recurso a cirurgia minimamente invasiva, através de abordagem laparoscópica, com redução da dor e dos cuidados pós-cirúrgicos, além do benefício estético.

“O Centro Multidisciplinar de Tratamento da Obesidade iniciou a sua atividade há mais de 13 anos. O nosso trabalho tem sido pautado pela obtenção de resultados totalmente alinhados com os maiores centros de referência mundiais. Segundo a OMS, Portugal não está na lista dos países europeus com os indicadores de excesso de peso ou obesidade mais elevados, mas ainda assim continua a ter valores muito preocupantes. Este retrato, a par com a procura que registamos no Hospital Lusíadas Amadora, mais do que justificam o reforço do nosso investimento nesta especialidade.”, explica André Pinto, CEO do Hospital Lusíadas Amadora.

Priorizando esta área e apostando na formação contínua, o centro responsável pelo ensino e investigação do Grupo, Lusíadas Knowledge Center, organizou e promoveu o IV Congresso Internacional de Cirurgia Metabólica Lusíadas no Hospital Lusíadas Amadora. O momento de formação e de inauguração do CMTO juntou referências internacionais como Mario Musella, Francesco Greco, Haris Khwaja, Nasser Sakran, Sjaak Pouwels e Ramon Vilallonga.

Mayo Clinic
Dor, sensação de peso ou de calor nas pernas podem denunciar a presença de varizes.

“Para a maioria das pessoas, as varizes são uma preocupação apenas estética”, revela Christopher Huiras, cirurgião geral e vascular da Mayo Clinic. “Mas, para outras pessoas, as varizes podem levar a problemas de saúde graves como úlceras significativamente limitadoras ou coágulos sanguíneos.”

Segundo o especialista os sintomas das varizes incluem:

  • Cãibras musculares e inchaço na parte inferior das pernas
  • Dor agravada após ficar sentado ou em pé por muito tempo
  • Comichão, dor ou calor em torno de uma, ou mais veias
  • Úlceras na pele próximo ao tornozelo.

As varizes geralmente possuem cor roxa ou azul escura e tendem a parecer torcidas ou protuberantes.

“Praticar exercício físico, limitar a ingestão de sódio, perder peso e elevar as pernas são algumas opções de autocuidado que podem impedir que as varizes piorem”, explica o cirurgião vascular. “A compra de meias de compressão geralmente é a primeira abordagem que a equipa de saúde sugere antes de tentar outras opções de tratamento”.

As meias de compressão podem ser usadas durante o dia para melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e reduzir o inchaço e a dor.

Se essas ações de autocuidado não aliviarem a dor, existem outras alternativas que são capazes de proporcionar uma recuperação rápida com o mínimo de dor, são elas:

  • Escleroterapia

Neste procedimento um profissional de saúde injeta nas varizes uma solução que cicatriza e fecha as veias. Isso pode ser feito com laser, sem precisar de agulhas.

  • Ablação por radiofrequência ou laser

Neste procedimento que usa ablação por radiofrequência ou laser, um tubo longo e fino é colocado na veia e a ponta é aquecida. Isso destrói as veias maiores ao fazer com que elas colapsem e fechem.

  • Remoção de veias

Neste procedimento, um fragmento limitado da veia é removido por meio de pequenas incisões na perna. A remoção da veia não impedirá que o sangue flua pela perna porque as veias mais profundas da perna são as responsáveis pelos volumes maiores de sangue.

  • Flebotomia

Este procedimento, realizado no consultório de um profissional de saúde, é menos invasivo do que a remoção da veia. “As varizes menores são removidas por meio de uma série de pequenas punções na pele”, diz o especialista da Mayo Clinic. “Apenas as partes da perna que são puncionadas são anestesiadas. O procedimento também é realizado na sala de cirurgia com a ajuda de sedação ou de outra anestesia para remoção mais extensa de veias.”

  • Cirurgia endoscópica de veias

Esta cirurgia geralmente é usada para casos avançados em que há úlceras na perna.

“Ocasionalmente, um ou mais procedimentos podem ser combinados para obter melhores resultados”, conclui o cirurgião vascular.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
06 de julho
No próximo dia 06 de julho, o Centro Cultural de Belém acolhe a Cerimónia de Atribuição do Prémio MSD | Maria José Nogueira...

A sala Luís Freitas Branco foi o local escolhido para a reunião, que contará com a ilustre presença do Presidente da República para, uma vez mais, se homenagear a vida e obra de Maria José Nogueira Pinto, bem como conhecer os grandes vencedores desta edição especial.

Ao longo dos últimos 10 anos, o Prémio MSD | Maria José Nogueira Pinto tem vindo a reconhecer e apoiar as iniciativas que melhor correspondem ao conceito “socialmente responsável na comunidade em que nos inserimos”, defendido por Maria José Nogueira Pinto.

Com início marcado para as 17h00, a cerimónia contará ainda com a participação de várias figuras do panorama político e institucional, nomeadamente: Ana Mendes Godinho, Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social; Luís Pisco, Presidente do Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT); Maria Antónia Almeida Santos, deputada do Partido Socialista; Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras; João Almeida Lopes, Presidente da APIFARMA, e Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF).

 

Inscrição prévia
A Joaquim Chaves Saúde marca, pela primeira vez, presença no NOS Alive, com um spot dedicado exclusivamente a grávidas, de...

 No 1º andar deste spot, haverá cadeiras, para que as grávidas e os seus acompanhantes possam assistir aos concertos com todo o conforto e comodidades necessárias, com um lugar com vista privilegiada para o palco principal do festival.  

Além disso, no andar de baixo, todas as grávidas terão a oportunidade de participar em atividades relacionadas com esta fase especial da sua vida e obter todas as informações relevantes acerca de consultas de obstetrícia, ecografias obstétricas, CTG (cardiotocografia), ecocardiografia fetal (mandatório para grávidas com idade superior a 35 anos), análises clínicas e pediatria. 

“Na Joaquim Chaves Saúde, promovemos um acompanhamento personalizado a todas as grávidas e queremos levar esta nossa cultura até um dos maiores festivais de música do país. Concebemos este espaço, de forma totalmente pensada e adaptada às necessidades das mulheres nesta fase da vida, para que possam usufruir de um momento de diversão, sem nunca descurar a saúde e o bem-estar nesta etapa tão especial das suas vidas”, refere Miguel Vieira Marques, diretor de Marketing e Comunicação da Joaquim Chaves Saúde.

Posto isto, cada grávida e o respetivo acompanhante, com bilhete para o NOS Alive, têm direito a assistir, no máximo, a três concertos por dia no stand da Joaquim Chaves Saúde. Para isso, terão de realizar uma inscrição prévia, totalmente gratuita, neste link, uma vez que os lugares são limitados.

 

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