Estudo
Dois estudos apresentados recentemente no congresso da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana (ESHRE) confirmam...

Embora existam muitos estudos sobre a influência da idade materna nas questões obstétricas, gestacionais e perinatais, pouco se sabia, até agora, sobre o envolvimento da idade paterna. Segundo os investigadores, os resultados podem levar a uma revisão da idade considerada “avançada” para a paternidade, atualmente nos 40 anos. 

Os dois estudos – intitulados “Paternal age does not affect obstetric and perinatal outcomes in IVF or ICSI cycles with autologous oocytes” e “Paternal age is significantly related with the type of delivery and the sex of the newborn in IVF or ICSI cycles with donated oocytes” – foram liderados pela investigadora Ana Navarro, da Fundação IVI, e apresentados durante o congresso da ESHRE, que se realizou em Milão, entre os dias 3 e 6 de julho. O objetivo era perceber se o sémen de um homem com idade paterna avançada afetava a saúde obstétrica das mulheres durante a gravidez, assim como o tipo de parto e a saúde do recém-nascido, e ainda como é que esta influência ocorria. 

"Tivemos em conta uma série de indicadores de saúde na gravidez e perinatal, como a diabetes gestacional, hipertensão, peso da criança, tipo de parto, circunferência craniana ou admissão em cuidados intensivos após o nascimento. Concluímos que a idade paterna não afeta os resultados obstétricos e perinatais nos tratamentos de reprodução assistida com os próprios ovócitos ou com os de doadoras. Neste momento, e apesar de vários estudos sugerirem o limiar para considerar a idade paterna 'avançada' aos 40 anos, acreditamos que é conveniente rever este limite de acordo com os resultados atuais", explica o Dr. Nicolás Garrido, diretor da Fundação IVI e supervisor dos estudos. 

Especificamente, as investigações analisam se há uma perda na qualidade do sémen ou um declínio na fertilidade masculina com a idade que possa influenciar os resultados obstétricos e perinatais. Após a análise ajustada, considerando a idade materna entre outras variáveis, os resultados não foram estatisticamente significativos no caso de tratamentos com ovócitos próprios.  

"Uma das razões para esta diferença entre homens e mulheres é puramente biológica: nos homens a espermatogénese ocorre constantemente, ou seja, todos os dias novas células são geradas. Pelo contrário, a mulher tem os folículos nos ovários e carregam os seus óvulos toda a vida. E, obviamente, isso influencia as características da fertilização e tudo o que ocorre depois", acrescenta a investigadora Ana Navarro. 

Uma das vantagens da investigação realizada com a doação de óvulos é que permite que o fator feminino seja padronizado, uma vez que os perfis são muito semelhantes (idade, sem histórico de problemas de saúde, etc.). Neste caso, na análise das gestações com ovócitos doados, observou-se uma pequena variação no tipo de parto de cesariana e no sexo do recém-nascido vivo, que se manteve significativo após a análise ajustada. Porém, os investigadores consideram que não é clinicamente relevante, uma vez que o tipo de cesariana, por exemplo, é uma variável que influencia decisões pessoais ou médicas na realização de um parto. 

"Nas idades paternas acima dos 40 anos são os problemas médicos associados ao envelhecimento que tornam a qualidade do sémen não ótima e que podem levar a um risco um pouco maior de doenças no bebé, embora sejam muito raros. A fertilidade masculina é um campo ainda pouco conhecido em matéria científica, daí que seja necessário continuar a investigar dia após dia para enfrentar os desafios que apresenta", conclui o Dr. Nicolás Garrido. 

Portugal desenvolveu um projeto premiado pelo World Economic Forum de VBH na área da oftalmologia
A avaliação dos hospitais por parte dos doentes é determinante para melhorar a prestação de cuidados em saúde. O Health Cluster...

Só alterando a gestão hospitalar iremos mudar o setor da saúde. A implementação do VBH na área da oftalmologia permitiu ter uma análise da qualidade dos cuidados prestados com consequente aumento da eficiência e eficácia.

Os resultados apurados no último ano, permitem verificar que mais de 90% dos doentes apontam ter tido melhorias significativas na sua capacidade visual após cirurgia e apenas em 1% dos casos é reportada uma complicação. Em Portugal as pessoas sujeitas à cirurgia às cataratas são na sua maioria mulheres (58%) e têm em média 73 anos.

Este projeto, do Health Cluster Portugal, é muito importante porque, sendo a catarata uma patologia inevitável com a idade e que afeta de forma muito negativa a qualidade de vida de um grande número de cidadãos, permite uma avaliação do impacto dos cuidados prestados pelos diferentes operadores de saúde em termos de qualidade e de custos. O doente passa a ter acesso a informação que lhe permite escolher o prestador de cuidados que melhor resultado em termos de tratamento disponibiliza. 

O coordenador do projeto e membro da direção do HCP, Prof. Joaquim Murta, realça que “a implementação de modelos de VBH permite que os serviços de saúde específicos sejam concentrados em instituições que forneçam, realmente, cuidados de saúde de elevado valor. Este valor deve ser definido em termos de outcomes de saúde, avaliados e diferenciados de forma contínua, com informação permanente aos profissionais de saúde e população em geral, com o objetivo principal de melhorá-los, reduzir os custos ou ambos, determinando, a curto prazo, a possibilidade de uma escolha esclarecida do doente sobre onde melhor realizar a sua cirurgia ou tratamento com consequente melhoria clara da sua qualidade de vida. Com esta nova abordagem será possível assegurar a sustentabilidade do sistema de saúde a longo prazo e melhorar os resultados de saúde para os doentes.”

Os médicos oftalmologistas, Nuno Alves e Nuno Campos, da CUF, também sublinharam que “este projeto é muito importante porque permite objetivar de forma inquestionável a qualidade da cirurgia de catarata que é realizada em vários centros cirúrgicos em Portugal, proporcionando ao mesmo tempo um poderoso instrumento aos doentes, de confirmação desse mesmo rigor, e da constante atualização e modernidade da Oftalmologia Portuguesa”.

A cirurgia da catarata tem evoluído em termos de procedimento de forma muito acentuada nos últimos anos, é a mais realizada em todo o mundo e é muito impactante na qualidade de vida dos cidadãos: permite corrigir a visão de longe, intermédia e de perto, bem como o astigmatismo.

Iniciativa Trees for New Employees
A LEO Pharma, empresa farmacêutica líder em Dermatologia médica, através da sua iniciativa de responsabilidade social e...

A iniciativa, que teve início em 2020, pretende dar as boas-vindas aos novos colaboradores, através da plantação de dez árvores por cada novo colaborador que integre a empresa em qualquer país do mundo. Desde o começo da iniciativa, a LEO Pharma Portugal já contribuiu para a plantação de 20 árvores.

De acordo com Nuno Brás, Diretor Geral da LEO Pharma Ibéria “esta iniciativa integra a aposta estratégica na sustentabilidade levada a cabo pela LEO Pharma em todo o mundo. A LEO Pharma está totalmente comprometida com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e estamos empenhados em contribuir para o desenvolvimento das comunidades locais enquanto limitamos o impacto das alterações climáticas”. 

A plantação de árvores no Gana conta com o apoio da associação Growing Trees Network, que garante a colaboração com as aldeias e as comunidades locais. As árvores plantadas são de fruto o que, além de possibilitar a reflorestação de determinadas áreas geográficas, estimula o compromisso das comunidades locais com o tratamento e manutenção das árvores e a apanha da fruta, dando-lhes também a possibilidade de vender os excedentes e usufruir de uma fonte de rendimento adicional. 

 

 

Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação assinala-se a 20 de julho
No âmbito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se assinala a 20 de julho, Cristina Jorge, Presidente da...

Apesar de a atividade da transplantação estar dependente de órgãos disponíveis e de a procura continuar a ser muito superior à oferta, “para que ocorra a colheita de órgãos de um potencial dador tem de existir muita organização e profissionais motivados para a transplantação”, refere a Presidente da SPT, esclarecendo que “a escassez de recursos humanos na saúde e em especial na área da colheita e da transplantação também condicionam o resultado desta atividade”. Neste contexto, a especialista em nefrologia lamenta que muitas equipas estejam minimizadas e a trabalhar no limite das suas capacidades.

Neste contexto, para comemorar o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, o IPST e a SPT juntam-se para promover uma reunião no dia 20 de julho, subordinada ao tema “Sustentabilidade da doação e transplantação” envolvendo representantes de organizações relevantes do panorama nacional da transplantação, representantes de associações de doentes e outras entidades e profissionais de saúde envolvidos na colheita e transplantação de órgãos.

Cristina Jorge explica que, como a própria palavra indica, ‘sustentabilidade’ diz respeito ao modelo de sistema que tem condições para se manter ou conservar. “Para mantermos a atividade da transplantação, devemos divulgar e explicar a importância da colheita e da transplantação de órgãos na sociedade, apelar e enaltecer o altruísmo da dádiva em vida e promover e acarinhar os profissionais envolvidos nesta atividade, frisando a necessidade de lhes conceder boas condições para o exercício desta tão nobre área da medicina”.

Adicionalmente, na ótica da Presidente da SPT, os dadores e as suas famílias devem ser recordados e reconhecidos como essenciais para que a transplantação de órgãos se possa manter. Por outro lado, aos candidatos a transplante e aos doentes transplantados devem ser oferecidas as melhores condições de avaliação e seguimento. Neste sentido, Cristina Jorge defende “a possibilidade de flexibilização do pedido de exames a estes doentes, para além da Unidade Hospitalar onde são seguidos, a promoção do seu acompanhamento também por vídeo ou teleconsultas e de proximidade junto da sua área de residência”.

Relativamente a ações futuras, para aumentar a capacidade de colheita, “além do dador em morte cerebral e do dador em paragem cardiocirculatória não controlada, já em curso, deve também ser avaliada a possibilidade da colheita em dadores em paragem cardiocirculatória controlada, à semelhança do que acontece já noutros países como no nosso país vizinho”, aponta a nefrologista.

De acordo com dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), após a reorganização da atividade dos hospitais provocada pela pandemia, em 2021 a doação e transplantação de órgãos, tecidos e células aumentou em Portugal, comparativamente a 2020. A doação de órgãos de dador falecido registou um aumento de aproximadamente 19%, com mais 49 dadores, tendo-se verificado ainda um aumento de 12% da atividade da transplantação, com mais 86 órgãos transplantados em 2021.

A pandemia teve impacto na redução do número de transplantes, consequência da suspensão da atividade não urgente nos períodos mais críticos da pandemia. Esta situação provocou um atraso, não só na realização de exames e consultas necessárias ao estudo dos potenciais recetores para transplante, como também na sua inclusão em Lista Ativa.

Influenciadoras Mariana Machado, Catarina Rochinha e Tânia Graça juntam-se a esta causa
Durante o mês de julho, mês da consciencialização para os miomas uterinos, vai decorrer o movimento “EU VISTO BRANCO”,...

O Movimento “EU VISTO BRANCO” pretende quebrar o silêncio das mulheres que sofrem com esta doença, sensibilizando para os principais sintomas associados aos miomas uterinos, bem como alertar para o fator mais comum entre as mulheres que sofrem desta doença – o sofrimento em silêncio.

O vestido branco é internacionalmente associado aos miomas uterinos, uma vez que a maioria destas mulheres não gosta de usar branco devido às hemorragias menstruais abundantes relacionadas com a doença.  Assim, neste mês, o movimento “EU VISTO BRANCO” visa passar uma mensagem de esperança e de força a todas as mulheres que sofrem diariamente com esta doença, para que quebrem o silêncio e procurem ajuda médica.

Este movimento estará presente nas redes sociais Facebook e Instagram, com diferentes protagonistas. As influenciadoras Mariana Machado, Catarina Rochinha e a Psicóloga e Sexóloga Tânia Graça irão desafiar os seus seguidores a apoiar esta causa no Instagram, ou através da partilha da foto para a sua rede, ou de uma publicação com uma foto sua de meio corpo ou corpo inteiro vestidas(os) de branco, acompanhados pelo hashtag #euvistobranco.

Os profissionais de saúde também irão convidar as respetivas comunidades, de forma a existir um maior número de partilhas do Movimento “EU VISTO BRANCO”.

A plataforma da campanha “WTF: Mulheres que falam de miomas” reúne um conjunto conteúdos, que visam informar as mulheres sobre esta doença. Em julho, serão atualizados os conteúdos com vídeos de gestão de dor com exercícios dirigido às mulheres que sofrem com esta patologia.

Estima-se que cerca de dois milhões de mulheres em Portugal tenham miomas uterinos, com sintomas que englobam hemorragias, dor e perturbação na vida sexual da mulher, levando muitas vezes ao absentismo laboral. Existe um forte impacto na saúde psicológica da mulher, havendo ainda uma grande dificuldade em exteriorizar o sofrimento diário associado à doença.

O movimento “EU VISTO BRANCO” e a plataforma “Mulheres que falam de miomas” são iniciativas com o apoio da Gedeon Richter.

Recomendações
O verão está aí e com ele chegam os mergulhos na praia e na piscina.

No verão, aumentam os casos de otites externas, sendo que a doença incide principalmente nos mais novos. Os sintomas mais comuns são comichão, dor intensa, febre e, no limite, alguma secreção (pus).

A otite, depois de diagnosticada, tem de ser devidamente tratada. O tratamento, normalmente, é feito através de analgésicos e anti-inflamatórios, dependendo sempre do grau de severidade da infeção. Na prevenção, desta e de outras infeções, é extramente importante:

  • Evite estar muito tempo dentro de água. A pele do ouvido é extremamente fina e, no caso de existirem microfissuras, existe uma maior propensão à infeção.
  • Cuidado com os protetores de banho (tampões). Os protetores auditivos podem ser uma boa opção, por um lado – por outro, caso não sejam adequados para o seu ouvido, pode ser um habitat de organismos inflamatórios.
  • Não retirar a cera dos ouvidos. O ouvido produz naturalmente cera para sua proteção. Esta forma uma barreira contra microrganismos; uma vez retirada, ficamos desprotegidos e mais expostos a traumas, ressecamento e bactérias.
  • Limpe adequadamente a água que entrou no ouvido. Limpe superficialmente com uma toalha. Deite-se de lado e mexa, cuidadosamente, o lóbulo da orelha, para cima e para baixo.
  • Não mergulhe bruscamente. Quando o mergulho é demasiado intenso, o ouvido fica sujeito a uma maior alteração de pressão.
  • Verifique a qualidade da água. Não frequente sítios com água poluída.
  • Não se automedique. Vá ao médico. O aconselhável é sempre ser visto por um especialista.

Pequenos gestos podem fazer uma grande diferença na hora da prevenção. A limpeza adequada e cuidadosa pode ser o ingrediente chave para evitar situações incómodas imediatas e futuras. Cuide dos seus ouvidos, em qualquer altura, mas tome especial atenção no verão – desfrute, descanse e evite preocupações.

 

 

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Projeto responde à situação de emergência humanitária
Para responder às necessidades das pessoas ucranianas que vivem com VIH, hepatites virais e/ou tuberculose, que chegam a...

O projeto promove a partilha de informação sobre as respostas existentes no nosso país e pretende contribuir para o empoderamento e capacitação tanto da comunidade ucraniana, como das entidades que lhe prestam apoio em Portugal, nos países de trânsito (Polónia, Hungria, Moldávia, Roménia e Eslováquia) e no país de origem (Ucrânia).  O objetivo é que as pessoas ucranianas que pretendem vir para o nosso país à procura de refúgio sejam informadas sobre os seus direitos no acesso aos cuidados de saúde em Portugal, desde o país de origem, nos de trânsito e nas organizações de acolhimento em território nacional, facilitando o processo de acolhimento e de integração.

Ricardo Fernandes, Diretor-Executivo do GAT, afirma que “este projeto piloto pretende trabalhar na produção, tradução e disponibilização de um guia informativo para a comunidade ucraniana sobre prevenção, acesso e funcionamento dos cuidados de saúde em Portugal na área das infeções pelo VIH, hepatites virais, tuberculose e outras IST. Ambiciona também prestar apoio direto, em ucraniano e inglês, bem como acompanhamento individualizado nas idas às consultas hospitalares, realização de exames e acesso à medicação”.

Na primeira fase de implementação do projeto foi elaborado um mapeamento das várias entidades que prestam apoio a refugiados ucranianos, em Portugal e ao longo do seu trajeto migratório. Posteriormente, está prevista a realização de sessões de informação e de capacitação virtuais para reforçar o conhecimento sobre saúde pública às entidades mapeadas. Estas sessões vão abordar áreas como literacia em saúde, direitos de proteção à saúde, instrumentos jurídico-legais e resposta às necessidades sociais, combate ao estigma e à discriminação, e tratamentos existentes, incluindo informação sobre substituição opiácea.

Atualmente, o GAT já prestou apoio direto e individual na ligação ao SNS e acesso a tratamento a mais de 15 pessoas ucranianas recém-chegadas a Portugal.

O GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, organização não-governamental sem fins lucrativos na área da saúde pública, promove serviços adaptados às necessidades das pessoas migrantes que vivem ou que estão em risco acrescido para a infeção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH), hepatites virais, tuberculose e outras infeções sexualmente transmissíveis (IST) em Portugal.

Universidade de Coimbra
A dor crónica e as novas abordagens terapêuticas a esta patologia vão estar em debate na próxima sexta-feira, dia 22 de julho,...

Este encontro de especialistas insere-se nas atividades que têm sido desenvolvidas no âmbito do projeto “iACT with Pain: an ICT-delivered intervention for self-management of chronic pain”, que está a ser desenvolvido, desde 2017, pelo Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC) da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC).

Ao contrário da Terapia Cognitivo-Comportamental Clássica, que se foca na redução dos sintomas psicopatológicos, as Terapias de Terceira Geração focam-se na função desses sintomas, e na alteração da relação das pessoas com eles. Outro fator diferenciador das Terapias de Terceira Geração é a inclusão de exercícios experienciais (por exemplo, baseados no mindfulness). No caso do projeto iACTwithPain, as sessões terapêuticas focam-se no desenvolvimento de aceitação da experiência interna e no desenvolvimento de uma relação compassiva com o eu, para que as escolhas do dia a dia se aproximem de uma vida alinhada com os valores de cada pessoa.

A coordenadora do projeto e docente da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Paula Castilho, adianta que este encontro «vai permitir a contextualização multidisciplinar da dor crónica, discussão e partilha de abordagens terapêuticas implementadas através das novas tecnologias de informação e comunicação, uma reflexão integradora de experiências de experts no tratamento da dor crónica, e por fim serão apresentados os contributos do projeto iACTwithPain».

O evento científico vai contar com várias mesas redondas para debater temas como "Dor Crónica e Programas Baseados na Aceitação e Compaixão", "e-Health: Expectativas vs. Realidade" ou ainda "Contributos do programa iACTwithPain". Vai contar ainda com a participação de Maria Karekla, professora da Universidade de Chipre, que vai dedicar a sua comunicação à terapia da aceitação e compromisso no contexto da doença crónica. 

De recordar que, no âmbito do projeto “iACT with Pain: an ICT-delivered intervention for self-management of chronic pain”, foi lançado o “iACT with Pain”, um programa criado para promover o desenvolvimento de competências de autogestão da dor e de autorregulação emocional, diminuindo o impacto da dor crónica e contribuindo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que sofrem desta patologia.

O encontro científico vai decorrer online, entre as 09h30 e as 17h00, e ainda tem as inscrições abertas.

O registo para participação deve ser feito através do endereço https://forms.gle/eZY4E6bWkzzi29ci9.

Dizem os cientistas
Um novo estudo da Unidade de Neuropsiquiatria da Fundação Champalimaud questiona uma ideia antiga, mas controversa, de que a...

Nos EUA, a EMTr foi reconhecida pela Food and Drug Administration (FDA) em 2008 como um método para tratar doentes que sofrem de depressão resistente ao tratamento, ou por outras palavras, doentes que não respondem a medicamentos antidepressivos. Desde então, foi aprovada, e recomendada, em vários países. As principais vantagens da EMTr é tratar-se de uma opção de tratamento que não é invasiva, que não recorre ao uso de medicação, que é segura, e que mostrou ser eficaz em até metade dos doentes para os quais outras estratégias antidepressivas não funcionaram.

Este tratamento seria perfeitamente adequado para pessoas mais velhas, já que muitas vezes sofrem de outras doenças para as quais tomam vários medicamentos que podem dificultar o uso de antidepressivos. No entanto, desde o início dos anos 2000, difundiu-se amplamente a crença de que a EMTr não é benéfica para doentes idosos. Gonçalo Cotovio, estudante de doutoramento na Unidade de Neuropsiquiatria e interno de psiquiatria no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, é o primeiro autor de um novo artigo publicado na Frontiers, abordando esta problemática. Segundo Gonçalo, “embora os tratamentos atualmente aprovados exijam pelo menos quatro a seis semanas de tratamento, muitos dos primeiros artigos publicados usaram dados recolhidos em doentes submetidos a apenas duas semanas de tratamento com EMTr, e isso pode ser insuficiente para o tratamento ser eficaz, particularmente em doentes mais velhos.”

Gonçalo acrescenta: “Entre o nosso grupo [a Unidade de Neuropsiquiatria] e os nossos colaboradores nos Estados Unidos [Harvard Medical School e Iowa University] esta ideia simplesmente não fazia sentido. Ao seguir os nossos próprios doentes mais velhos, observámos boas respostas com EMTr e sentimo-nos frustrados pelo facto do acesso a este tratamento estar a ser negado a outros doentes, sem haver evidência clara a sustentar esta decisão. Em particular se considerarmos que, nomeadamente nos EUA, algumas seguradoras não cobrem o uso de EMTr em doentes idosos. Sentimos que era essencial investigar esta questão mais a fundo."

Ao trabalhar em conjunto com outros centros que oferecem EMTr nos EUA, num estudo multicêntrico, foi possível recolher uma das maiores amostras, mais de 500 doentes, que receberam EMTr para tratar depressão. Os doentes foram divididos em dois grupos: um com menos de 65 anos e outro com 65 ou mais. Os resultados obtidos ao comparar estes dois grupos corroboraram as dúvidas levantadas pelos investigadores - os mais velhos respondem igualmente bem à EMTr, ainda que demore um pouco mais de tempo até o efeito ser notado. «Nas primeiras duas semanas de tratamento, e tal como sugeriam os dados mais antigos, é verdade que os doentes mais velhos mostraram pouca ou nenhuma resposta à EMTr», confirmou Gonçalo, “mas o grupo mais velho acabou por responder e, no final do tratamento, foi possível verificar que a EMTr foi tão eficaz nesse grupo quanto no grupo dos doentes mais jovens.”

“Na verdade, estes resultados vão ao encontro dos dados que recolhemos num outro estudo do nosso grupo, publicado o ano passado no Journals of Gerontology e que resultou de uma colaboração com a Universidade de São Paulo. Neste artigo, analisámos a literatura disponível e encontrámos evidência que corrobora o uso de EMTr enquanto estratégia antidepressiva eficaz e segura para pessoas mais velhas, e também que melhores respostas foram observadas nos casos de tratamento mais prolongado,” explica Albino J. Oliveira-Maia, psiquiatra e diretor da Unidade de Neuropsiquiatria da Fundação Champalimaud, e investigador principal de ambos os estudos.

O artigo sugere uma revisão completa das políticas e protocolos em torno do uso de EMTr no tratamento de doentes mais velhos com depressão resistente, levantando ainda a hipótese de que mais estudos poderão ser necessários para examinar se o plano de tratamento atual (geralmente quatro a seis semanas) deve ser aumentado para doentes com mais de 65 anos. Atualmente, há muitos idosos que não têm acesso a este tratamento viável e eficaz. Gonçalo conclui, “Esperamos que este estudo contribua para o reconhecimento da utilidade da EMTr enquanto uma ferramenta importante no tratamento da depressão para pessoas de todas as idades.” De facto, as conclusões deste estudo suportam a evidência já disponível que mostra que a EMTr é um tratamento eficaz para a depressão, “o que suporta uma utilização mais abrangente da EMTr”, acrescenta Albino, “Neste momento, em Portugal, e apesar de existir evidência sólida, tanto do nosso grupo como de outros centros em todo o mundo, a defender a utilização da EMTr em diferentes condições nas quais as necessidades não estão a ser satisfeitas, a EMTr continua a não ser um tratamento oferecido pelo serviço nacional de saúde de forma generalizada, nem financiado pelas seguradoras. É fundamental disponibilizar estes tratamentos a quem precisa e que tem poucas alternativas.”


Imagem e legenda: A Estimulação Magnética Transcraniana é um tratamento eficaz da depressão em adultos de todas as idades.
Crédito: Alexandre Azinheira, Fundação Champalimaud

Investigadores “desenham” um Mapa do Apetite no Cérebro
Os animais veem o mundo de forma diferente, dependendo do seu estado reprodutivo e do quão famintos se sentem. Num estudo...

Temos de admitir que, por mais tentadora que seja a ideia de começar o almoço por um belo bolo de chocolate, poucos seriam aqueles que fariam esta escolha. E, no entanto, no final da refeição, muitos escolheriam o mesmo bolo sem hesitar.

A explicação para este fenómeno prende-se com o facto do "estado interno" do corpo se encontrar em constante mudança: à hora do almoço, o corpo geralmente precisa de proteína, então o cérebro promove essa escolha alimentar específica. No entanto, depois da proteína ser ingerida, os carboidratos podem ser uma boa opção para garantir as reservas de gordura do corpo.

Mas os estados internos raramente são unidimensionais. Um indivíduo pode estar carente de vários nutrientes em simultâneo (como proteína e sal) ou até também estar grávida, um estado que acarreta o seu próprio conjunto de necessidades. Como é que o cérebro integra todos estes estados internos, que acontecem em paralelo, e controla o comportamento?

Um estudo publicado na Nature fornece uma nova visão sobre este complexo problema. "Mostrámos que a forma como o cérebro processa a entrada de inputs sensoriais depende dos animais estarem privados de certos nutrientes ou de estarem grávidas.” disse o autor principal do estudo, Carlos Ribeiro, investigador principal na Fundação Champalimaud, em Portugal. “Através deste trabalho, identificámos um princípio geral no qual os estados internos são integrados para moldar a função cerebral e a tomada de decisão. Além disso, a nova estratégia, baseada em microscopia, que desenvolvemos neste estudo, pode ser valiosa para a compreensão da base neural do comportamento, tanto no que respeita às escolhas alimentares, como de uma forma geral."

Aventurando-se em território neural desconhecido

Para investigar como os estados internos moldam o comportamento, a equipa de Ribeiro concentrou-se numa região relativamente mal compreendida do cérebro da mosca-da-fruta chamada SEZ (do inglês subesophageal zone, em português, zona sub esofágica). Acredita-se que esta região desempenhe um papel crucial na escolha de alimentos, uma vez que recebe a maioria dos inputs de sabor e contém os neurónios motores que controlam a alimentação. No entanto, como esta região é composta principalmente por fibras neurais densamente emaranhadas, a sua subestrutura anatómica não se encontrava bem definida.

Para entender como funciona, a equipa decidiu criar um “atlas funcional” da SEZ. Por outras palavras, identificaram as subestruturas que compõem esta região e atribuíram funções específicas a cada uma. Para conseguirem atingir estes objetivos, Daniel Münch, principal autor do estudo, começou por colocar um repórter de atividade fluorescente em todos os neurónios do cérebro da mosca. Depois, pode realizar neuroimagem 3D em quatro grupos de moscas, cada um representando distintos estados internos.

"Queríamos entender como dois poderosos moduladores de apetite de proteína - privação de proteína e status reprodutivo - interagem no cérebro. Definimos quatro grupos experimentais: virgens totalmente alimentadas, virgens privadas de proteína, moscas acasaladas totalmente alimentadas, e moscas acasaladas privadas de proteína. E registamos a atividade neural na SEZ enquanto as moscas provavam sacarose, água e levedura (fonte de proteína natural da mosca)", explicou Münch.

Um mapa do apetite

O atlas que a equipa criou consiste em 81 regiões que abrangem toda a SEZ. Estas regiões correspondem à maioria das áreas sensoriais e motoras descritas anteriormente na SEZ, e incluem também novas regiões nunca antes identificadas.

"O nosso atlas identificou algumas regiões conhecidas. Por exemplo, uma com a forma de uma banana, que recebe estímulos de neurónios sensoriais que estão localizados na probóscide (boca da mosca)", referiu Münch. "Também descobrimos uma área em forma de asa à qual chamamos Borboleta Region, localizada na parte de trás da SEZ. Esta região acabou por, mais tarde, desempenhar um papel fundamental no controlo do apetite por proteínas."

Além de identificar novas regiões, o atlas também revelou o efeito do estado interno na atividade neural, identificando a “região Borboleta” como capaz de controlar o apetite por proteína. As respostas à água e à sacarose pouco mudaram nos quatro grupos, já a dieta rica em proteína teve um efeito impressionante.

"Nos animais privados de proteína, a atividade provocada pela comida rica em proteína foi fortemente aumentada em grandes partes da SEZ. Por seu lado, o acasalamento, afetou principalmente a atividade nas regiões motoras da SEZ. Isto foi algo surpreendente, uma vez que tanto o acasalamento como a privação de proteína são conhecidos por aumentar o apetite por proteína e, por isso, não esperávamos encontrar padrões de resposta tão diferentes", disse Münch.

Além destes resultados, os autores também testemunharam o efeito sinérgico que os estados internos combinados têm na atividade neural. “As fêmeas acasaladas e privadas de proteína tiveram a maior atividade nas regiões motoras da SEZ”, explicou Münch. “Isto significa que, embora esse par de estados internos coexistentes – privação de proteínas e gravidez – sejam processados em circuitos neurais distintos, acabam por convergir na mesma área e promover o apetite por proteínas”.

Manipular neurónios para induzir o desejo de proteína

A equipa identificou novas regiões na SEZ e caracterizou como diferentes gostos e estados internos influenciam a atividade neural nessas regiões. Mas como fizeram para conseguir apurar se essas áreas estavam realmente envolvidas no controlo da preferência alimentar?

"Foi então que nos focámos na recém-descoberta Região Borboleta, onde o sabor da proteína evocava uma atividade neural robusta", disse Münch. “A nossa hipótese era que, se esta estivesse realmente envolvida neste comportamento, então poderíamos influenciar o apetite proteico ativando artificialmente os neurónios nesta região”.

Os investigadores alinharam o seu recém-criado atlas com outro atlas pré-existente que mapeia os padrões de inervação de grupos de neurónios. Tendo depois selecionado os neurónios na chamada região borboleta e ativaram-nos em moscas totalmente alimentadas, que normalmente preferem a sacarose à proteína. Esta manipulação resultou num aumento acentuado do apetite proteico.

"Sentimos que tínhamos fechado o círculo: da observação à função", lembrou Münch. "Primeiro, observámos a preferência alimentar nos quatro grupos e identificámos que moscas privadas de proteína e acasaladas têm uma elevada preferência por proteína. De seguida, visualizámos a atividade neural na SEZ, criámos o atlas e identificámos novas regiões e confirmámos que uma dessas regiões está envolvida na geração do comportamento que observámos inicialmente ao manipular a sua atividade.”

“Em conclusão, a nossa abordagem permite identificar e fazer corresponder neurónios a comportamentos específicos, relacionados com a escolha de alimentos e potencialmente com outros comportamentos também”, acrescentou Ribeiro. "Seria difícil implementar a nossa abordagem em qualquer outro sistema que não na mosca-da-fruta. As ferramentas que temos hoje fazem deste modelo animal um sistema experimental incrível que nos permite dissecar como o cérebro funciona. Importa ainda referir que a SEZ é semelhante ao tronco cerebral dos vertebrados. Assim, os nossos resultados têm amplas implicações para a neurociência e podem inspirar estudos futuros que procurem fazer a ponte entre o mapeamento da atividade cerebral como um todo e a dissecação dos circuitos funcionais. Estes são tempos realmente entusiasmantes para se ser um neurocientista!", conclui.

Prof. José Castro Lopes
Faleceu, esta segunda-feira, dia 18 de julho, José Remísio Castro Lopes, neurologista e antigo Professor do Instituto de...

Dedicou a sua carreira ao estudo do acidente vascular cerebral (AVC), a primeira causa de mortalidade e incapacidade em Portugal, sendo um dos pioneiros a estudar esta doença em Portugal. No contexto da SPAVC, o neurologista desenvolveu um extenso trabalho de promoção do conhecimento sobre esta patologia, tanto junto dos profissionais de saúde como da população em geral. O seu trabalho árduo e apaixonado ao longo de décadas refletiu-se num enorme contributo para a obtenção de ganhos em saúde e para a mobilização de um conjunto de profissionais orientados para o estudo e tratamento desta patologia.

Além da excelência do seu percurso profissional, clínico e académico, foi tido pelos seus pares como um colega amável, bondoso, empático e com uma boa disposição sem igual. O seu espírito inovador e energético conseguiu unir várias gerações em torno de um propósito, sendo o crescimento da SPAVC (e todas a suas metas alcançadas até ao dia de hoje), o reflexo desse motor ativo e contagiante.

Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da U.Porto (FMUP) em 1959, José Remísio Castro Lopes iniciou a carreira no Serviço de Neurologia no Hospital Geral de Santo António, serviço que viria a dirigir desde 1977 e no qual criou a primeira unidade de AVC (acidente vascular cerebral) do país. Durante este período, foi também Professor Catedrático de Neurologia no ICBAS. Ao longo do seu percurso, foi Diretor Clínico do Hospital Geral de Santo António, tendo ainda presidido o Colégio de Especialidade de Neurologia da Ordem dos Médicos e a Sociedade Portuguesa de Neurologia.

 

Próximos workshops
A BebéVida regressa com novos workshops para futuros papás e mamãs, a decorrer na segunda quinzena de julho. Desde a preparação...

O laboratório de criopreservação de tecidos e células estaminais, BebéVida, continua a realizar workshops online, totalmente gratuitos, focados em vários desafios da parentalidade, de forma a garantir que todos os futuros pais possam participar, independentemente da sua localização.

No dia 22 de julho, a BebéVida realiza um workshop presencial na HolyFox Puericultura, em Rio Tinto, com o tema “O sono do bebé e o enxoval do bebé”. A sessão está divida em três momentos, entre as 18h45 e as 20h00: em abertura está o tema “O sono do bebé” com dicas da terapeuta Ana Maria Pereira; “Enxoval do bebé: o essencial”, onde a enfermeira Dora Cardoso partilha a lista dos elementos indispensáveis que os futuros papás e mamãs devem ter no enxoval do seu bebé; por fim, a sessão termina com o tema “Para quê guardar as células do sangue do cordão do seu bebé”, com a explicação da formadora Maria Costa, para os casais que aguardam a chegada do seu bebé.

Além do workshop presencial, a BebéVida tem ainda planeadas várias sessões para a segunda quinzena de julho, dirigidas por especialistas na área da saúde materna e obstetrícia:

O sono do bebé – dicas úteis para noites tranquilas”: dia 15 de julho , das 19h00 às 20h00, com a participação de Ana Maria Pereira, terapeuta do sono.

Prevenção de acidentes no 1º ano de vida”: dia 18 de julho, das 18h00 às 19h00, conduzido pelo enfermeiro Carlos Carraco, autor do livro Nascimento e Parentalidade.

Dicas para construir o seu plano de parto”: no dia 19 de julho, a partir das 21h00 até às 22h00, apresentado pela enfermeira Cátia Costa, especialista em saúde materna e obstetrícia.

Quando o bebé chora – Manual de sobrevivência dos pais (parte 2)”: a 25 de julho, pelas 19h00, com a presença da enfermeira Alice Araújo, especialista em saúde materna e obstetrícia.

Durante os dias 15 a 30 de julho, vão ainda realizar-se múltiplas experiências “Eco My Baby”. As sessões de ecografias 3D/4D são destinadas a grávidas a partir das 17 semanas de gestação e vão realizar-se de norte a sul do país, em cidades como: Canedo (15/7), Figueira da Foz (16/7), Anadia e Custóias (ambas no dia 19/7), Bragança e Elvas (dia 20/7), Castelo Branco (21/7), Batalha e Marco de Canaveses (ambas em 25/7), São João da Madeira e Rio Maior (ambas dia 26/7), Quinta do Anjo e Coimbra (ambas no dia 27/7), Viseu (28/7), Almada (29/7), Lisboa (30/7) e, por fim, Expo Lisboa (no dia 31/7). A inscrição prévia é obrigatória e pode ser feita aqui.

Na segunda quinzena de julho, a BebéVida traz um workshop presencial para estar mais perto dos papás e mamãs, ainda assim, continua a realizar workshops em formato digital de forma a estar ao lado de todos os casais numa fase tão especial das suas vidas, independentemente da sua localização. Embora a participação nos workshops seja gratuita, é necessária a inscrição prévia no website da BebéVida.

 

Pela European Migraine and Headache Alliance (EMHA)
A Teva Pharmaceuticals recebeu o Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca. Esta nova iniciativa reconhece as empresas que...

A empresa ajudou a desenvolver esta iniciativa em 2021 com a European Migraine & Headache Alliance (EMHA), trabalhando com um painel de especialistas em enxaquecas de toda a Europa, incluindo neurologistas e médicos de medicina do trabalho, para desenvolver o programa.

A iniciativa foi estabelecida em reconhecimento dos 41 milhões de pessoas na Europa que vivem com enxaqueca, o que tem um impacto pessoal e um fardo significativo sobre o local de trabalho. A gravidade da enxaqueca tem sido salientada em muitos estudos, incluindo o inquérito europeu da Teva - "Para além da enxaqueca", realizado a 12.545 adultos com enxaqueca - no qual 49% dos inquiridos afirmaram que a enxaqueca reduz a sua capacidade de agir eficazmente no local de trabalho.  O Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca visa fornecer aos funcionários ferramentas de apoio aos que sofrem de enxaqueca e destaca o seu empenho em criar um ambiente de trabalho amigo da enxaqueca.

O programa Selo de Local de Trabalho Amigo da Enxaqueca foi concebido para reduzir o impacto da enxaqueca no local de trabalho e reconhece as empresas que realizam formação EMHA, bem como a criação de um ambiente de trabalho adequado – que pode ir desde a disponibilidade de fontes de água até salas escurecidas.

Orgulhosa de apoiar e fazer parte desta iniciativa, a Teva tem como objetivo ajudar muitos doentes com enxaqueca a sentirem-se mais confortáveis e menos estigmatizados no local de trabalho, e a não terem de esconder uma parte de quem são, quer se trate do facto de terem enxaqueca ou mesmo de aspetos de maior diversidade.

Richard Daniell, Vice-Presidente Executivo e Director Comercial da Teva na Europa, afirmou, "este Selo é um grande passo em frente para ajudar os nossos funcionários que sofrem de enxaqueca a obterem o apoio de que necessitam no local de trabalho. A enxaqueca é uma importante área de enfoque para a Teva, uma vez que muitos pacientes permanecem sub-diagnosticados e lutam para receber o tratamento correto. Esta iniciativa reflete o nosso compromisso global de melhorar o bem-estar dos doentes com enxaqueca em todas as áreas das suas vidas.”

Fundação Champalimaud
É a fase final da competição. Oito atletas estão alinhados na pista, os pés tensos contra os blocos de partida. Ouve-se: &quot...

Um estudo publicado no início do mês na revista Nature, revela como uma área do cérebro nos impede de agirmos precipitadamente. "Descobrimos uma área do cérebro responsável por desencadear a ação e outra por suprimir esse impulso. E, além disso, conseguimos também provocar comportamentos impulsivos mediante a manipulação de neurónios nessas áreas", afirmou o autor sénior do estudo, Joe Paton, Diretor do Programa de Neurociência do Champalimaud Research, em Portugal.

A equipa de Paton decidiu resolver um quebra-cabeças que emergiu, em parte, das Doenças de Parkinson e Huntington. Ambas se manifestam através de distúrbios do movimento, mas com sintomas completamente opostos. Enquanto os doentes com Huntington apresentam um quadro de movimentos involuntários e descontrolados, os doentes com Parkinson revelam problemas em dar início à ação. Curiosamente, ambas as doenças decorrem da disfunção da mesma região do cérebro: os gânglios basais. Como é que a mesma estrutura pode suportar funções contraditórias?

Segundo Paton, uma importante pista surgiu de estudos anteriores que identificaram a existência de dois circuitos principais nos gânglios basais: as vias direta e indireta. Acredita-se que enquanto a atividade da via direta promove o movimento, a via indireta suprime-o. No entanto, a forma como essa interação acontecia era, até agora, desconhecida.

Usar tempo para medir a impulsividade

Paton e a sua equipa decidiram abordar o problema de forma original: em vez de, à semelhança de estudos anteriores, focarem a sua investigação nos gânglios basais durante o movimento, decidiram concentrar-se na supressão ativa da ação.

A equipa desenhou uma experiência em que os ratinhos tinham que determinar se um intervalo que separava dois sinais sonoros era superior ou inferior a 1,5 segundos. Se fosse mais curto, receberiam uma recompensa do lado esquerdo da caixa e, se fosse mais longo, a recompensa seria disponibilizada do lado direito.

"O factor crucial era que o ratinho tinha que ficar imóvel no período entre os dois sons", explica Bruno Cruz, então aluno de doutoramento no laboratório. “O que implicava que, mesmo que o ratinho tivesse a certeza de que a marca dos 1,5 segundos já tinha passado, precisava suprimir o impulso para se mover até ouvir o segundo som e só depois podia ir buscar a recompensa”.

Uma mudança na impulsividade

Os investigadores controlaram a atividade neural de ambas as vias - direta e indireta - enquanto o ratinho realizava esta tarefa. Observaram então que, tal como tinha acontecido em estudos anteriores, os níveis de atividade foram semelhantes quando o ratinho estava em movimento, mas o mesmo não aconteceu durante o período de supressão da ação.

“Curiosamente, ao contrário da co-ativação que tanto nós, como outros investigadores, observaram durante o movimento, os padrões de atividade das duas vias durante o período de supressão de ação eram diferentes. A atividade da via indireta era no geral mais elevada e aumentava de forma contínua enquanto o ratinho aguardava pelo segundo som”, lembra Cruz.

Segundo os autores, esta observação sugere que a via indireta suporta, de forma flexível, os objetivos comportamentais do animal. "Com o passar do tempo, o ratinho fica mais confiante de que está numa situação de 'intervalo longo'. E assim o seu impulso para se mover torna-se cada vez mais difícil de conter. É provável que o aumento contínuo na atividade da via indireta reflita essa luta interna", explicou Cruz.

Inspirado por esta ideia, Cruz resolveu testar o efeito da inibição da via indireta. Essa manipulação fez com que os ratinhos manifestassem um comportamento impulsivo com maior frequência, aumentando significativamente o número de vezes em que avançavam prematuramente para a porta que seria recompensada. Com esta abordagem inovadora, a equipa descobriu efetivamente uma “mudança na impulsividade”.

“Esta descoberta tem amplas implicações”, refere Paton. “Para além da relevância óbvia para as Doenças de Parkinson e Huntington, também oferece uma oportunidade única para investigar condições relacionadas com o controlo de impulsos, como o vício ou as perturbações obsessivo-compulsivas”.

À procura da motivação para agir

A equipa identificou uma região do cérebro que suprime ativamente o impulso para agir, mas qual a origem desse impulso? Uma vez que se acredita que a via direta promove a ação, o primeiro suspeito foi a via direta dessa região. No entanto, este estudo demonstrou que o comportamento do ratinho praticamente não era afetado quando os investigadores inibiam essa via.

"Sabíamos que os ratinhos estavam a sentir um forte impulso para agir, na medida em que a remoção da inibição promovia uma ação impulsiva. Mas não ficou imediatamente claro onde o local da promoção da ação poderia ser. Para responder a essa pergunta, decidimos recorrer a modelos computacionais", lembrou Paton.

"Os modelos matemáticos são extremamente úteis para dar sentido a sistemas complexos, como este", acrescentou Gonçalo Guiomar, aluno de doutoramento do laboratório. "Tendo por base o conhecimento acumulado sobre os gânglios basais, formulamos matematicamente e testámos como o sistema processa as informações. Combinámos então a previsão do modelo com as evidências de estudos anteriores e identificámos um novo e promissor candidato: o estriado dorsomedial."

A hipótese avançada pela equipa estava correta. A inibição de neurónios da via direta, nessa nova região, foi suficiente para alterar o comportamento dos ratinhos. “Ambas as regiões que estudámos estão localizadas numa parte dos gânglios basais designada estriado. A primeira área é responsável pelas chamadas funções sensoriomotoras de 'baixo nível' e a segunda é dedicada às funções de 'alto nível', como planear”, explicou Guiomar.

Da ação à tentação e mais além

Os autores consideram que as suas descobertas contradizem a perceção geral que existe sobre o funcionamento dos gânglios basais, que é mais centralizada, e que o seu modelo oferece uma nova perspetiva.

“O nosso estudo indica que potencialmente existem múltiplos circuitos neurais no cérebro que estão em constante competição relativamente a qual será a próxima ação a realizar", disse Paton. Esta informação é essencial para entender, de forma mais aprofundada, como este sistema funciona, o que por sua vez pode ser determinante para o tratamento de certos distúrbios do movimento, mas não fica por aqui”, disse Paton. "Observações da neurociência estão na base de muitas técnicas de aprendizagem automática e de IA. A ideia de que a tomada de decisões pode acontecer por meio da interação de vários circuitos paralelos, dentro do mesmo sistema, pode ser útil para desenvolver novas tipologias de sistemas inteligentes", acrescentou.

Por fim, Paton sugere que talvez um dos aspetos mais singulares deste estudo seja a sua capacidade de aceder a experiências cognitivas internas. "A impulsividade, a tentação... estão entre os processos internos do cérebro mais fascinantes, porque refletem a nossa vida interior. Mas também são os mais difíceis de estudar, porque não têm muitos sinais exteriores que possamos medir. Foi desafiante configurar este novo método, mas agora temos uma poderosa ferramenta que nos permite investigar mecanismos internos, como aqueles envolvidos no processo de resistir ou ceder à tentação”, concluiu Paton.

Opinião
A base do sistema nacional de saúde são as duas principais especialidades generalistas: Medicina Ger

Num jogo de batalha-naval seriam 2 tiros na água e ficar sem munições!

O que todos precisamos é de facilitar o trabalho aos Médicos de Família (MF) e aos Internistas para que possam fazer aquilo para que se preparam em 11-12 anos de formação! E, nessa altura, exigir-lhes maior produtividade com salários condignos a quem salva vidas e trata da nossa saúde!

Invistam em sistemas informáticos que trabalhem em rede e facilitem o trabalho dos profissionais de saúde.

Contratem mais assistentes técnicos para atender telefones, contactar doentes e otimizar a agenda médica e de enfermagem.

Contratem mais assistentes operacionais para acompanhar os doentes e familiares e resolver as questões mais simples de quem circula no complexo sistema de saúde.

Contratem mais enfermeiros e deem-lhes mais autonomia para que sejam o primeiro contacto do doente com o sistema de saúde, retirando-lhes tarefas que podem ser executadas por auxiliares e assistentes e dando-lhes outras, anteriormente feitas por médicos, como a gestão dos fármacos prescritos pelos médicos.

Aos MF exijam que orientem todas as situações agudas pouco graves dos seus doentes que conhecem e acompanham por toda a vida e, aos Internistas, que orientem todos os doentes não cirúrgicos do internamento e emergência hospitalar.

Foi nesse sentido que a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna assinaram, em 2019, um consenso, na presença do Secretário de Estado da Saúde, sobre o seguimento do doente agudo e do doente crónico.

Colocar médicos em tarefa, nos Centros de Saúde, a fazer um trabalho para uma vida é um absurdo e é um absurdo criar uma especialidade para os doentes da urgência que deviam estar nos Centros de Saúde.

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Segundo o U-Multirank 2022
Pelo segundo ano consecutivo, a Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa foi considerada a melhor...

“Para nós este é o reconhecimento de todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em prol dos nossos estudantes, dos nossos docentes, investigadores e de proximidade com toda a comunidade”, salienta Paulo Jorge Alves, diretor da Escola de Enfermagem do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

O U-Multirank World University Rankings compara o desempenho de instituições de ensino superior nas diferentes atividades em que cada universidade está envolvida, através de 30 indicadores, divididos em 5 áreas de desempenho: ensino e aprendizagem; investigação; transferência de conhecimento; internacionalização; e envolvimento regional. Na avaliação U-Multirank 2022, a Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa no Porto surge como a primeira a nível nacional, ocupa o 3º lugar Europeu e surge no 7º lugar entre 192 das instituições com formação em enfermagem avaliadas a nível mundial, considerando o total de classificações máximas em todos os itens avaliados.

Apresenta 4 itens com classificação máxima dentro da categoria “ensino e aprendizagem” (tempo de graduação e corpo docente com doutoramento; contacto com ambientes da prática clínica e paridade de género); três itens com nota máxima na investigação (nomeadamente na produção científica e em acesso livre); e um na internacionalização (referente à produção científica em parceria com outros países).

 

Continuidade de cuidados no pós-alta hospitalar
O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) assinou um protocolo com o Instituto da Segurança Social para articulação...

“O objetivo é promover a cooperação entre as entidades de saúde e de apoio social, para garantirmos uma continuidade de cuidados no pós-alta hospitalar a utentes que apenas necessitam de apoio social” afirma Alexandra Ferreira, vogal executiva do Conselho de Administração do HFF.

 “Atualmente, existem 45 doentes internados com alta hospitalar atribuída que aguardam uma resposta social. Com este protocolo, agora assinado, estamos confiantes que iremos encontrar novas soluções, melhorando assim a capacidade de resposta aos doentes agudos que necessitam de cuidados de saúde.” conclui Alexandra Ferreira.

 

 

Produto é único no mercado internacional
É um ovo, mas não nasceu de nenhuma galinha. Adequado para diferentes dietas e para consumidores com restrições alimentares e...

Atualmente, segundo o Relatório de Análise “The Green Revolution Portugal 2021” (Lantern 2021), mencionado pelos promotores do projeto, há mais de um milhão de pessoas que seguem uma alimentação vegetariana ou tendencialmente vegetariana: 43 mil veganos, 180 mil vegetarianos e 796 mil flexitarianos. Alguns deles, num questionário online, realizado pela notEggo, revelaram, no entanto, sentirem a falta de comer ovo. Nomeadamente, 36,2% num universo de 288 respondentes.

Fonte de vitamina B5 (ácido pantoténico), rico em vitamina B12, com baixos teores de açúcar e gordura e fonte de proteína, o notEggo é composto por uma gema à base de tremoço, batata-doce e cenoura, e por uma clara que contém creme de soja, farinha de arroz e amido de tapioca. À exceção da levedura nutricional sal kala namak, todos os ingredientes do ovo 100% vegetal são de produção nacional e de agricultura biológica.

Uma embalagem de notEggo é composta por três ovos vegetais, cada um com 20 gramas repartidas pela gema com cinco gramas e a clara com 15. Além de assegurar a qualidade e segurança do produto, a embalagem permitirá simular a experiência de verdadeiramente partir um ovo.

O notEggo acaba por ser um substituto vegetal ao ovo, com forma e consistência parecida ao mesmo. É um produto único, já que os potenciais concorrentes são em pó ou líquidos, aplicados em receitas como ovos mexidos, omelete ou elemento de ligação. Surge ainda numa altura que, segundo o estudo da Lantern, a maioria dos consumidores (72%) de produtos vegan considerou a oferta do mercado português insatisfatória.

“Os desafios climáticos e a cada vez maior escassez dos recursos do nosso planeta têm sido um forte incentivo para que a comunidade científica, em conjunto com a indústria alimentar, inovar e alcançar soluções que garantam a nossa sobrevivência e reverta o impacto no planeta Terra. Projetos como este são de grande importância e mostram que Portugal está na linha da frente destas preocupações”, sublinha João Borga, administrador da ANI.

O Prémio ECOTROPHELIA tem como ambição promover a inovação, empreendedorismo e competitividade no setor agroalimentar a nível nacional e europeu, reunindo e desafiando estudantes, professores, investigadores e profissionais do setor a refletir sobre os produtos eco-inovadores do futuro. Destinado a equipas multidisciplinares de dois a seis estudantes do ensino superior, o Prémio ECOTROPHELIA visa o desenvolvimento de um produto alimentar inovador e sustentável a vários níveis, desde o conceito, formulação, produção, packaging até aos planos de marketing, negócio e vendas, sem descurar as vertentes nutricional e sensorial.

Vamos falar sobre Melanoma
A MSD Portugal convida todos os profissionais de saúde com interesse na área do Melanoma, com particular foco nas...

O projeto “Melanoma Talks” inclui cinco vídeos, conduzidos por três especialistas, que visam aprofundar os conhecimentos dos profissionais de saúde sobre a referenciação dos doentes com suspeita de melanoma, os tratamentos disponíveis em estadios precoces, bem como o acompanhamento no pós-tratamento, entre outros tópicos pertinentes. Para abordar estes temas, contamos com a opinião de médicos de diferentes especialidades, nomeadamente: Dr.ª Cecília Moura, médica dermatologista no IPO de Lisboa; Dr. Hugo Nunes, médico oncologista da mesma instituição; e Dr. Pedro Barreira, médico de medicina geral e familiar, na Clínica CUF Belém.

Sendo o risco de recorrência do Melanoma bastante elevado quando detetado nos estadios II e III, a MSD Portugal desenvolveu este projeto para apoiar os profissionais de saúde na deteção desta doença de forma cada vez mais precoce, para que os doentes com melanoma tenham acesso atempado a todas as alternativas terapêuticas disponíveis.

Em Portugal, são diagnosticados cerca de 1 000 novos casos de melanoma todos os anos. Apesar da crescente incidência deste tumor, quando identificado em estadio precoce, é passível de ser curado. Para isso, é fundamental a articulação entre as principais especialidades envolvidas na identificação, referenciação e tratamento do melanoma, para que cada vez mais doentes possam viver livres de recidiva ou até mesmo, doença.

Descubra mais sobre o projeto e consulte a websérie completa aqui: https://bit.ly/3z01DoY

 

 

Com o objetivo de reforçar o ensino na área das Ciências da Saúde
A Universidade Europeia e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa acabam de estabelecer um protocolo com o objetivo de reforçar...

O estabelecimento desta parceria prevê o reforço, a valorização e o alargamento da capacidade institucional e de desenvolvimento de ofertas formativas ao nível do ensino, da investigação e do desenvolvimento das componentes de prestação de cuidados de saúde e de cuidados continuados integrados. As duas instituições pretendem que os estudantes dos diferentes ciclos de estudos da área das Ciências da Saúde tenham acesso a uma formação profissional e académica plena, capaz de assegurar uma interligação entre a prática e as atividades de ensino, formação e investigação, com recurso a valores como a solidariedade, a cooperação institucional e a partilha de responsabilidades, numa ótica de reciprocidade, proximidade e confiança.

“Este é mais um passo dado pela Universidade Europeia no investimento que tem feito na área das Ciências da Saúde em Portugal (tecnologia, inovação, capital humano e novos programas). Podermos estar associados a uma instituição com a dimensão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, é reforçar o nosso papel, enquanto instituição do Ensino Superior, enquanto instituição de conhecimento, na dinamização do crescimento económico e social do nosso país. Não tenho dúvidas que as duas instituições, com competências diferentes, mas juntas, permitirão a partir de hoje elevar ainda mais a qualidade e eficiência do ensino superior.” destaca a Reitora da Universidade Europeia, Hélia Gonçalves Pereira.

“A Saúde é um dos pilares basilares da ação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, providenciando diariamente diferentes valências à população, através dos seus serviços de proximidade, clínicas e hospitais, sem esquecer a vertente da investigação, com a atribuição das maiores bolsas nacionais na área das neurociências, e a componente do ensino, através da Escola Superior de Saúde do Alcoitão. É por isso que esta parceria com a Universidade Europeia na área das Ciências da Saúde surge com toda a naturalidade e pertinência, tendo a Santa Casa a expetativa de poder criar novas sinergias entre as duas entidades, através da partilha de conhecimento e experiência.”, acrescenta Edmundo Emílio Martinho, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é uma organização que tem por missão contribuir para a promoção e dignificação da pessoa humana, no compromisso pelos respeito e defesa dos direitos humanos, através da melhoria do bem-estar das pessoas, nomeadamente nos domínios da ação social, saúde, educação e ensino, cultura e promoção da qualidade de vida, bem como a promoção, apoio e realização de atividades que visem a inovação, a qualidade e a segurança na prestação de serviços e, ainda, o desenvolvimento de iniciativas no âmbito da economia social  e que desenvolve atividades de serviço ou interesse público que lhe sejam solicitadas pelo Estado ou outras entidades públicas.

Com o conhecimento profundo que tem adquirido nos últimos anos, a Universidade Europeia pretende dar  continuidade ao reforço da sua capacidade de diferenciação no âmbito do ensino das Ciências da Saúde, promovendo a integração entre as componentes académicas de Ensino, de Formação e de Investigação ancoradas na indispensável ligação ao "mundo real" das entidades do terceiro setor e, desta forma, ajudar ao enriquecimento da rede de ensino superior em Portugal, formando profissionais qualificados para ir ao encontro das necessidades da sociedade portuguesa.

Páginas