Dia Mundial do Ambiente
Acontece no próximo domingo (5 de junho), Dia Mundial do Meio Ambiente, em Coimbra, a 4ª edição da iniciativa de voluntariado...

Com início pelas 9h30, e até cerca das 12h30, voluntários da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), com a colaboração de outros cidadãos e parceiros institucionais, farão uma ação de limpeza do rio Mondego (onde sempre se acumulam plásticos, garrafas de vidro, máscaras e outros desperdícios desagradáveis), numa extensão entre a ponte de Santa Clara e a ponte pedonal Pedro e Inês.

Com o ponto de encontro marcado para o Coimbra Stand Up Paddle/Centro Náutico, no Choupalinho (margem esquerda), a iniciativa começa com ritmos afro-latinos (10h00), trazidos pela Tribo da Dança (Centro Norton de Matos), seguindo-se a limpeza, a pé ou em prancha de paddle, das margens e do leito do rio que nasce na Serra da Estrela.

Durante o dia, haverá outras atividades paralelas, como uma ação para “Promoção de uma exposição solar segura”, dinamizada pelo projeto des.Liga - Departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa contra o Cancro, que conta com a participação de estudantes voluntários da ESEnfC.

Já no Museu da Água de Coimbra (Parque Dr. Manuel Braga, na margem direita), às 11h00, haverá jogos tradicionais portugueses e brasileiros, dirigidos a crianças, com animação da equipa educativa da Recortar Palavras e do músico Alex Lima.

São parceiros da iniciativa “Mondego limpo tem mais encanto”, promovida pelo Gabinete de Apoio ao Voluntariado da ESEnfC, a Escola Universitária Vasco da Gama, o clube Coimbra Stand Up Paddle, a Tribo da Dança, o projeto des.Liga, a empesa municipal Águas de Coimbra e a Associação de Estudantes da ESEnfC.

A participação no evento é gratuita, sendo necessária inscrição (no formulário online disponível em https://forms.gle/EaNk91TbpUi3KWL3A).

A ESEnfC é signatária da Carta de Compromisso das Instituições do Ensino Superior com o Desenvolvimento Sustentável, que representa a vontade de cumprir «um papel central na evolução para uma sociedade sustentável, livre, justa, solidária e tolerante, caraterizada pelo respeito pela natureza e pela pessoa humana». É, ainda, membro da Rede Campus Sustentável e da Rede de Voluntariado do Ensino Superior, sendo uma das escolas galardoadas com a Bandeira Verde do programa Eco-Escolas.

Estudo “Disrupção em Oncologia por Força da COVID-19” com apoio da MSD
O estudo “Disrupção em Oncologia por Força da COVID-19” foi desenvolvido pelo Instituto de Saúde Pública da Universidade do...

Tendo como base a experiência de profissionais de saúde envolvidos em atividades de rastreio de cancro, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos prestados a doentes com cancro, assim como a opinião de doentes oncológicos e seus familiares, o relatório disponibilizado no site do ISPUP surge da necessidade de compreender a forma como a pandemia tem influenciado a prestação de cuidados a doentes oncológicos, após verificar-se uma diminuição do número de novos diagnósticos e a alteração dos casos tratados, com um predomínio de doentes em estádios mais avançados.

O trabalho de investigação inclui a revisão literária, análises quantitativas descritivas, de informação da rotina assistencial do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e de um estudo qualitativo com administradores hospitalares, profissionais de saúde e representantes de doentes, do qual resultaram recomendações para a recuperação da atividade de rastreio e adaptações inovadoras que mostraram ser benéficas para o acompanhamento destes doentes.

A redução do número de rastreios oncológicos realizados está identificada pelos entrevistados, bem como a diminuição dos cuidados de saúde direcionados aos doentes com cancro, destacando-se a falta de acesso aos cuidados de saúde primários e o consequente impacto no diagnóstico e referenciação por parte dos médicos de família. Verificou-se, igualmente, uma diminuição na realização de primeiras consultas e de cirurgias, situação que conduziu a um atraso nos novos tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Ainda sobre o plano terapêutico dos doentes, tanto as revisões, como os participantes no estudo qualitativo, relataram mudanças nos tratamentos em comparação ao período pré COVID-19, incluindo alteração de tratamentos intravenosos para tratamentos orais, bem como o adiamento/atrasos nos tratamentos, incluindo cirurgias, tratamentos sistémicos e radioterapia, em algumas unidades de saúde.

Quando questionados sobre as possíveis causas, os participantes indicam fatores relacionados com os próprios doentes (ex. receio de infeção por SARS-CoV-2), com os recursos disponíveis (ex. realocação de recursos de saúde para combater a pandemia) e com as medidas de confinamento (ex. dificuldades de acesso aos estabelecimentos de saúde).

Outro ponto que mereceu destaque neste estudo foi a capacidade de adaptação dos serviços de saúde, que se traduziu em alterações de infraestruturas, readaptação de equipamentos e criação constante de novos protocolos de atuação. Está evidenciado que os profissionais de saúde recorreram à teleconsulta, a videoconsulta e o e-mail, para garantir um apoio médico permanente e de proximidade com os doentes oncológicos e seus familiares, evitando, assim, deslocações desnecessárias aos serviços de saúde. Contudo, embora os inquiridos defendam que as tecnologias de comunicação devem ser mantidas nos casos em que a deslocação não seja estritamente necessária, o estudo salienta as desigualdades socioeconómicas no acesso à telemedicina - nem todos os doentes tinham equipamentos, literacia e competências para beneficiarem adequadamente deste recurso.

Por último, o trabalho de investigação liderado pelo ISPUP demonstra que a pandemia trouxe consequências psicológicas para os doentes com cancro, tendo sido reportado pelos diferentes grupos de entrevistados o aumento da procura por apoio psicológico e serviço social. No caso dos profissionais de saúde, o grupo experienciou um grande desgaste físico e emocional que se deveu, sobretudo, à falta de profissionais em todos os setores do SNS, agravada pelo elevado absentismo por COVID-19 ou isolamento profilático, assim como a sobreposição de tarefas.

Os resultados deste estudo demonstram que é urgente desencadear um conjunto de ações consertadas pelos diferentes stakeholders, de forma a minimizar o impacto da pandemia por COVID-19 na vida dos doentes oncológicos, dos profissionais de saúde e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade do SNS. No capítulo das recomendações sugeridas pelos participantes para recuperar potenciais atrasos no rastreio, diagnóstico e tratamento do cancro, salientam a contratação de mais recursos para o SNS, com o objetivo de aumentar a sua capacidade de resposta, ao nível da prestação de cuidados médicos a doentes com COVID-19, do apoio aos centros de vacinação e dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica; a Reorganização e reforço dos cuidados de saúde primários, para retomar as atividades nos centros de saúde, melhorar a rede de referenciação e diagnóstico.

Por outro lado, chama a atenção para a necessidade de reativação de todos os rastreios oncológicos de base populacional e o reforço dos rastreios de proximidade para aumentar número de pessoas envolvidas anualmente; bem como a um investimento na melhoria da literacia da população em relação ao cancro.

Por fim, recomenda-se a elaboração de um plano de recuperação estruturado que envolva diferentes stakeholders.

Os participantes do estudo identificam a vontade de manter a redução do número de deslocações dos doentes oncológicos aos serviços de saúde, nomeadamente através da criação de condições para que possam realizar o maior número de tratamentos e consultas possíveis no mesmo dia e da domiciliação de alguns cuidados de saúde. É igualmente defendido o planeamento de alterações estruturais e funcionais para melhorar o atendimento do doente oncológico e respetiva monitorização. 

“Building Future Knowledge in mature B cell malignacies”
O prazo de candidaturas à 4.ª edição da bolsa “Building Future Knowledge in mature B cell malignacies” foi alargado até 30 de...

Todos os investigadores, nacionais ou estrangeiros, que estejam a desenvolver projetos em instituições portuguesas na área de investigação científica e/ou epidemiológica em neoplasias B de células maduras podem candidatar-se à bolsa. Serão valorizados projetos de carácter interdisciplinar e de colaboração entre instituições, com foco no estudo das áreas de tratamento, diagnóstico, epidemiologia, qualidade de vida dos doentes e impacto a nível sociológico.

As candidaturas devem ser enviadas para o email [email protected] até à nova data limite, 30 de junho. Para saber mais consulte o regulamento no site da APCL, aqui.

 

 

Alguns alimentos podem auxiliar na melhora da energia, disposição e até do humor
Algumas pessoas não sabem, mas alguns alimentos podem auxiliar na melhora da energia, disposição e até do humor, é o que...

De acordo com a nutricionista, o chá verde é uma ótima opção. “Fonte de cafeína, substância que possui ação termogénica e que proporciona mais energia e disposição. Também auxilia na melhora do humor e bem-estar, pois possui um aminoácido que quando liberado no nosso corpo aumenta a produção de dopamina e serotonina, o triptofano.”

Para ajudar na energia, Dani também citou o guaraná em pó. “O pó de guaraná é fonte de cafeína, que é um estimulante do sistema nervoso e que proporciona muita energia e disposição. Usado com moderação ajuda a melhorar o ânimo e a disposição.”

A profissional de saúde também lembrou do bom e velho café preto, que além de mais energia, pode ajudar na melhora do humor.

“A cafeína, presente no café é a substancia psicoativa que age no sistema nervoso central proporcionando aumento do estado de alerta, redução do sono, maior disposição e energia, sem contar que também pode melhorar o humor.”

Para além das bebidas com cafeína, Dani afirmou que a água de coco é uma das bebidas consideradas energéticas e naturais. “Além de melhorar a disposição, a água de coco é uma ótima fonte de hidratação para quem não gosta muito de consumir só água normal.”

O açaí também não poderia ficar de fora da lista, já que é um alimento rico em carboidratos e gorduras insaturadas, que auxiliam no controle da pressão arterial e do colesterol e de quebra proporcionam mais energia para o organismo. “É rico em vitaminas C, B1, e B2 e antioxidantes”, pontuou.

Para os amantes de chocolate, a sua versão amarga é uma ótima opção.
“O chocolate amargo é fonte de antioxidantes e também possui cafeína, o que ajuda a manter o corpo alerta, aumenta a disposição e energia”, finalizou Dani.

 

Projeto arranca em novembro
O enfermeiro português, Paulo Costa, conquistou uma das duas bolsas de investigação atribuídas em 2022 pela Sigma Europa ...

A bolsa, no valor de 3 mil euros, servirá para apoiar o desenvolvimento de um referencial que vai ajudar à tomada de decisão dos enfermeiros durante aquele procedimento clínico invasivo, em função da avaliação do risco de dificuldade associado à punção do vaso sanguíneo, seja para administração de terapêutica endovenosa, para colheita de espécimes, administração de meios de contraste, componentes sanguíneos ou alimentação parentérica (por via não oral).

Paulo Costa, a trabalhar na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem, da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), explica que «até um terço dos utentes adultos» poderá «experienciar dificuldades na obtenção de um acesso venoso periférico» e que, «quanto maior for o grau de dificuldade, menor é a probabilidade de sucesso à primeira tentativa de punção».

De acordo com o investigador e assistente convidado na ESEnfC, «as tentativas múltiplas de punção esgotam a rede venosa periférica da pessoa, o que poderá resultar na necessidade de se optar por um acesso venoso central (de maior risco para o utente e com mais custos associados)». Além de que, prossegue Paulo Costa, «prejudicam a experiência de cuidados da pessoa», caraterizada por «dor, ansiedade e desmérito relativo ao profissional de saúde que a acompanha».

Com este trabalho pretende-se «expandir o potencial» de uma escala classificativa – Modified A-DIVA (Adult Difficult Intra Venous Access) Scale –, já adaptada à população portuguesa (no âmbito do projeto doutoral de Paulo Costa), enquanto «ferramenta que informe os profissionais de saúde sobre cuidados a ter durante a inserção e manutenção» dos dispositivos de acesso endovenoso periférico, potenciando «a qualidade e segurança dos cuidados prestados, assim como a experiência dos utentes», afirma o investigador.

Projeto que visa preencher “lacuna” em Portugal tem início em novembro

A escala em apreço permite classificar o risco de dificuldade – baixo (nível 0 e 1), médio (2 e 3) e alto (4 e 5) – dos acessos periféricos, de uma forma padronizada entre os profissionais, uniformizando a nomenclatura utilizada e promovendo a continuidade dos cuidados.

Paulo Costa afirma que, «em Portugal, ao contrário de outras técnicas e procedimentos clínicos, não existe uma norma ou padrão de qualidade para a cateterização venosa periférica», uma «lacuna [que] poderá, em parte, explicar as abordagens distintas» a este procedimento clínico invasivo, «identificadas em vários estudos realizados» no país (continente e ilhas) «nas últimas duas décadas».

«Associadas as estas práticas, identificam-se também taxas elevadas de complicações associadas e necessidade de novas cateterizações durante o período de internamento», conclui o assistente convidado da ESEnfC.

Paulo Costa receberá a bolsa de investigação em Dublin, durante a 6ª Conferência Bienal Europeia da Sigma, a realizar, de 22 a 25 de junho, na capital da Irlanda.

"Developing a data-based, evidence-informed algorithm to support nurses' peripheral intravenous catheterization practices of adult patients: the PIVC-DEAL Project" é o nome deste projeto, da iniciativa do enfermeiro membro do Capítulo Phi Xi da Sigma, sediado na ESEnfC, e que deverá ter início em novembro deste ano.

A Sigma (Sigma Theta Tau International - Honor Society of Nursing) é uma sociedade honorífica de Enfermagem, fundada em 1922, nos Estados Unidos da América, que promove atividades com vista à melhoria da saúde das populações, através do desenvolvimento científico da prática de Enfermagem e que só na Europa conta com onze capítulos.

O Capítulo Phi Xi, acolhido pela ESEnfC desde 2011, é composto por enfermeiros que, segundo os seus pares, se distinguem pela excelência na área clínica, na educação, na investigação e/ou na liderança em Enfermagem de instituições de saúde e ensino nacionais e internacionais.

 

Mayo Clinic
Os miomas uterinos são tumores não cancerígenos que crescem na parede do útero.

Michelle Louie, cirurgiã ginecológica da Mayo Clinic e especialista em miomas, diz que é importante conhecer as opções de tratamento e consultar um especialista.

Os miomas podem passar despercebidos em muitas gestações saudáveis. "Mas, dependendo do tamanho ou local, eles podem afetar a capacidade de uma pessoa engravidar, permanecer grávida ou ter uma gravidez saudável", diz a médica.

Os miomas são normalmente classificados com base no local do útero em que ocorrem.

"Um mioma submucoso tem maior probabilidade de afetar uma futura gravidez ou afetar a capacidade de engravidar ou conceber, enquanto miomas intramurais, especialmente se forem pequenos, provavelmente não vão ter efeito em uma futura gravidez ou na capacidade de engravidar," refere.

Pode ser solicitado um ultrassom ou uma ressonância magnética (RM) para avaliar as opções de tratamento.

"A cirurgia tradicional baseada em evidências para quem deseja uma futura gravidez é a miomectomia - um procedimento em que cortamos o útero para remover o mioma e depois cosemos o útero de volta para que seja preservado para a gravidez futura", diz.

As opções mais recentes minimamente invasivas incluem ablação por radiofrequência e embolização que permitem que a maioria das doentes vá para casa no mesmo dia com tempos de recuperação mais curtos.

A especialista reforça que os miomas podem complicar a gravidez em algumas pessoas. "Especialistas em miomas podem ajudar a orientar quanto à variedade de opções de tratamento, seja no tratamento dos sintomas como para possibilitar uma gravidez futura, se esse for um dos objetivos."

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Embolização Uterina 

O que são miomas?

Miomas uterinos: perdas sanguíneas e dor podem condicionar as férias 

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Stroke Sunset
A edição de estreia da reunião prática “AVC 360º - Integrar e Aplicar” termina com uma “caminhada destinada à sensibilização da...

Nos dias 3 e 4 de junho decorrerá o evento “AVC 360º - Integrar e Aplicar”, organizado pela Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), no Hotel Meliá, em Aveiro. Esta reunião representa “o retorno às atividades presenciais e, simultaneamente, uma oportunidade de convívio e networking entre os profissionais envolvidos na abordagem do AVC”, explica o Dr. Alexandre Amaral e Silva. O especialista salienta ainda o caráter de intervenção na comunidade, uma vez que o evento culminará numa caminhada de sensibilização da população para o AVC.

O Stroke Sunset é, assim, “o desfecho perfeito para a nossa reunião que tem como objetivo contribuir para o aumento da literacia da população em relação ao AVC, bem como ajudar a comunidade a reconhecer os sinais de alerta, os fatores de risco que estão inerentemente associados a esta doença e ajudá-los a encontrar um estilo de vida saudável de forma a prevenirem o AVC”, acrescenta o médico neurologista.

O especialista considera fundamental envolver tanto os profissionais de saúde como a população nestas atividades porque, apesar de toda a informação que existe, ainda há um longo caminho a percorrer no diz respeito ao conhecimento geral sobre esta patologia.

O Acidente Vascular Cerebral é considerado, atualmente, a principal causa de morte e de incapacidade permanente em Portugal. Estima-se que em uma em cada quatro pessoas venha a sofrer um AVC, de acordo com a World Stroke Organization (WSO). Desta forma, a SPAVC pretende aliar o convívio à prática de atividade física (uma das medidas de prevenção do AVC), estreitando a relação entre os profissionais de saúde e a comunidade local.

Todos os interessados estão convidados a participar nesta atividade gratuita e aberta à população, de todas as idades. “Juntem-se a nós nesta caminhada contra o AVC. Convidamos o público a vestir a camisola do Stroke Sunset e a caminhar pela Saúde”.

Pode acompanhar mais informações sobre a reunião prática “AVC 360º - Integrar e Aplicar” aqui

Profissionais da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, do ACES do Baixo Mondego e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Docentes, enfermeiras e enfermeiros especialistas em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica participam, amanhã (dia 3 de...

A iniciativa, a ter lugar no espaço do Seminário Maior de Coimbra, entre as 15h00 e as 17h30, é organizada pela Rede ESMO - Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, uma colaboração interinstitucional que envolve a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Baixo Mondego e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

A atividade é dinamizada pela Orquestra na Hora, que apresenta «um modelo de workshop que possibilita a grupos de pessoas sem quaisquer conhecimentos musicais tocarem violino em conjunto, formando uma pequena orquestra improvisada».

De acordo com a coordenadora da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem de Saúde Materna, Obstétrica e Ginecológica da ESEnfC, professora Maria Neto Leitão, «esta ação, também com uma vertente cultural, insere-se no plano de atividades da Rede ESMO para 2022-2023, procurando fortalecer a cooperação cada vez mais efetiva entre os enfermeiros que a integram».

A atividade, no contexto da comemoração do Dia Internacional do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (que se assinalou a 5 de maio), termina com uma sessão fotográfica no baloiço do Seminário Maior de Coimbra, com vista para o rio Mondego, e com um lanche partilhado no jardim.

Constituída em 2016, a Rede ESMO é uma cooperação técnica, científica e humanística de enfermeiros ligados à prática clínica, à gestão, ensino, formação e investigação, que visa potenciar sinergias no âmbito da saúde sexual, reprodutiva e neonatal.

O projeto Rede ESMO procura simplificar a parentalidade, tornando menos complexa a vida às mães e aos pais, implementar práticas mais uniformes no seio das maternidades e dos cuidados de saúde primários e estabelecer maior proximidade com as pessoas.

«Por uma sociedade onde cada filho seja desejado, cada parto ocorra em ambiente seguro e seja um acontecimento normal, e que cada pessoa vivencie uma sexualidade saudável», constitui a visão da Rede ESMO.

Segundo o Relatório Anual de 2019 da Discriminação Contra Pessoas LGBTQIA+ 1, 40% das pessoas inquiridas admite que se sentiram...

Estar bem consigo mesmo e ter amor próprio é cada vez mais importante. A autoestima é o resultado do conjunto de ações que são realizadas em prol da saúde mental e bem-estar de cada pessoa. Fazer o que mais gostamos, manter um diálogo interno positivo, abraçar características que não se gosta tanto e aprender a estabelecer limites são alguns dos sinais de autorrespeito e amor-próprio que devem ser colocados em prática. Esses indicadores são essenciais para identificar, reconhecer e atender às necessidades pessoais ao nível mental.

O problema da discriminação é, ainda hoje, uma das maiores barreiras com que a comunidade LGBTQIA+ tem de lidar, causando danos dificilmente reversíveis à saúde mental de algumas pessoas.

Devido a forma como a sociedade é estruturada e marcada pelo sistema binário, a comunidade LGBTQIA+ sente-se frequentemente deslocada e rejeitada – tendo que lidar com agressões físicas e verbais.

Perante esta situação, a Satisfyer quis contribuir com seu “grão de areia” através da criação do Clube do Amor Próprio. A inclusão e a saúde sexual são valores fundamentais para a marca, que defende que a saúde sexual é para todos, independentemente da preferência sexual, origem socioeconómica, idade e género. Durante o mês de junho, a marca incentivará os seus seguidores a abordar questões como a saúde mental, física e sexual.

Clube do amor próprio

É espaço seguro que estará aberto para todos, independentemente do género, idade, preferências sexuais ou identidade, e onde o foco é o amor-próprio.  Para participar basta:

- Viver ao máximo a própria sexualidade e necessidades pessoais, pois são essenciais para o desenvolvimento de cada indivíduo. Para isso, será fundamental aprender a eliminar as barreiras que nos limitam a aceitar plenamente o “eu”.

- Ser bom para si mesmo. É importante ter consideração consigo mesmo quando se trata de satisfazer os desejos sexuais, mas sem esquecer o respeito pelos outros. A autoexploração e a aceitação das necessidades pessoais são um passo importante para se sentir realizado em todas as áreas da vida.

- Partilhar as suas histórias, opiniões, pensamentos, experiências e preocupações com outras pessoas através da conta de Instagram @satisfyercom.

Em junho, amor próprio e saúde mental serão as palavras-chave e a Satisfyer convida a divulgar esses valores para que todos possam ter acesso a uma vida sexual plena e cuidar de sua saúde mental, independente de suas preferências sexuais.

 

 

4 de junho
Com o objetivo de sensibilizar para a Dermatite Atópica (DA) moderada a grave em idade pediátrica e contactar mais de perto com...

A iniciativa, ‘D.A. Playground’ - oferece um espaço de diversão e aprendizagem sobre a dermatite atópica. No local, estará um stand com diversas animações que irão recriar as manchas da D.A. e desmistificar alguns mitos sobre a patologia e serão distribuídos os livros da Diana e do robot A6/11 com diversas histórias e vivências em torno da dermatite atópica.

A Dermatite Atópica (D.A.), ou eczema atópico (E.A.), é uma doença crónica, imunomediada, atualmente incurável, determinada pela interação de fatores genéticos e ambientais, com um impacto elevado nas várias dimensões da vida dos doentes e das suas famílias. Atualmente, estima-se que a patologia afete 4,4% dos adultos na União Europeia1 e cerca de 10% a 20% da população pediátrica a nível mundial.

Os principais efeitos visíveis são a vermelhidão, edema (inchaço), prurido (comichão), pele seca, fissuras, lesões descamativas, crostas e exsudação, afetando principalmente braços (56%), mãos (49%), cabeça, pescoço e pernas (39%). Além disso, 67% dos doentes com dermatite atópica apresentam outras doenças atópicas concomitantes, como rinite, asma e alergias alimentares3.

Em Portugal dermatite atópica representa um custo anual de 1.018 milhões de euros.

 

Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas atribui 10.000€ a projeto de investigação
A Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas (SPDM) atribuiu uma bolsa de apoio à investigação Dr. Aguinaldo Cabral, no valor...

Intitulado “Improve management of MADD patients: a curated database with clinical, molecular and cellular information”, o projeto liderado por Bárbara Henriques tem como principal objetivo apoiar investigadores, médicos, nutricionistas, e pacientes com a Deficiência Múltipla das Acil-CoA Desidrogenases dos Ácidos Gordos (MADD), uma doença hereditária do metabolismo, reunindo numa mesma base de dados informações sobre a doença, de forma a ajudar na gestão da patologia. A implementação de uma plataforma web com informação molecular e celular detalhada, combinada com informação clínica relevante, irá permitir que investigadores e médicos possam aceder de uma forma simplificada a casos clínicos reportados. A equipa pretende ainda estabelecer um novo modelo celular para estudar o efeito de mutações nas duas proteínas que estão associadas a esta doença rara, identificar novos marcadores fenotípicos (traços observáveis) da doença e avaliar potenciais terapêuticas.

A equipa de trabalho é composta por investigadores de diferentes laboratórios do BioISI: Bárbara Henriques (investigadora responsável), Cláudio GomesFilipa Carvalho e Joana Ribeiro, do Protein Misfolding and Amyloids in Biomedicine LabBruno Victor, do Structure based molecular modeling Lab; e Vukosava Torres, do BioISI Mass Spectrometry Facility.

O desenvolvimento do projeto vai permitir aos investigadores estabelecer mais parcerias entre o grupo de investigação, incluindo médicos dedicados às doenças metabólicas. Para Bárbara Henriques, a atribuição desta bolsa é um importante reconhecimento do trabalho desenvolvido e da sua aplicabilidade.

“É um reconhecimento muito importante do trabalho que temos desenvolvido nos últimos 15 anos, principalmente porque a Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas é maioritariamente constituída por médicos, o que significa que há um reconhecimento não só na qualidade científica do projeto como na aplicabilidade do nosso trabalho à sociedade.” Bárbara Henriques

A MADD é uma doença rara com transmissão autossómica recessiva, resultante de um défice enzimático que afeta sobretudo a ß-oxidação mitocondrial dos ácidos gordos. Caracteriza-se pela ocorrência de acumulação de metabolitos tóxicos e falência da produção de energia a partir de ácidos gordos durante períodos de jejum, sobretudo a nível do músculo esquelético e do coração. Nos sintomas da doença incluem-se a fraqueza muscular e episódios de descompensação metabólica aguda. As complicações da doença podem levar à esteatose hepática, cardiomiopatia, arritmias cardíacas, falência multissistémica e à morte súbita.

A MADD é uma das doenças incluídas no programa de rastreio metabólico neonatal alargado português, podendo ser diagnosticada precocemente no “teste do pezinho”.

A bolsa de apoio à investigação foi atribuída durante o 18.º Simpósio Internacional da SPDM, que aconteceu de 5 a 7 de maio, em Peniche. Para além de Bárbara Henriques, participaram também Filipa Carvalho e a Joana Ribeiro, membros da equipa, também elas premiadas nesta edição: Filipa Carvalho recebeu uma Bolsa SPDM de curta duração para participar no congresso internacional Annual Symposium of the Society for the Study of Inborn Errors of Metabolism 2022, na Alemanha, com a apresentação do trabalho “Mitochondria phenotype and metabolomic signature in MADD patient derived fibroblasts”; e Joana Ribeiro recebeu uma distinção para melhor comunicação oral curta no simpósio, com a apresentação “Biochemical and biophysical tools to study mitochondrial aminoacyl-tRNA synthetase-related neurological diseases”.

A Bolsa SPDM de apoio à investigação Dr. Aguinaldo Cabral é atribuída anualmente, desde 2010, a um projeto de investigação na área dos Erros Hereditários do Metabolismo, levado a cabo por uma equipa multidisciplinar sediada numa instituição nacional. O objetivo desta bolsa é incentivar o desenvolvimento de projetos de investigação translacionais, que façam a ponte entre a ciência básica e a clínica.

Mês de junho arranca com movimento “#StopNASHNow”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai promover uma ação de consciencialização para a Esteatose Hepática...

“Com esta iniciativa pretendemos consciencializar para a importância de prevenir e tratar precocemente a Esteatose Hepática Não-Alcoólica, também conhecida como Fígado Gordo. É mais comum em pessoas com obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou colesterol alto. Pode não causar lesão do fígado, ou pode evoluir para uma inflamação deste órgão, provocando, assim, cirrose hepática ou cancro do fígado. Estas situações, quando não prevenidas ou tratadas, lesam gravemente a saúde e podem, até, levar à morte. Como tal, é importante que as pessoas saibam que esta é uma doença prevenível e evitável”, afirma José Presa, presidente da APEF.

E acrescenta: “A quantidade de gordura no fígado pode ser reduzida através de alterações do estilo de vida. Embora não existam terapias aprovadas, recomenda-se que as pessoas mantenham uma alimentação saudável e equilibrada; e que pratiquem pelo menos 30 minutos de atividade física por dia. Não precisa ser tudo ao mesmo tempo. Andem mais, façam exercícios e subam escadas sempre que for possível.”

A iniciativa “#StopNASHNow” ocorre em simultâneo em vários países, desde junho de 2018. Em Portugal é a primeira vez que a ação é promovida.

Para mais informações: https://www.international-nash-day.com/

A Esteatose Hepática Não-Alcoólica (NASH), também conhecida como Fígado Gordo, é uma doença silenciosa, causada pelo excesso de gordura acumulada no fígado, que que leva a inflamação e fibrose (cicatrização) do fígado. Num estado mais avançado, pode provocar Cirrose Hepática ou mesmo Cancro do Fígado. De acordo com o Global Liver Institute, estima-se que 357 milhões de pessoas sejam afetadas até 2030, em todo o mundo.

 

Principais benefícios
Tradicionalmente o tratamento da hérnia discal faz-se através de cirurgia aberta.

O disco intervertebral é um tecido esponjoso, flexível e permite que haja movimento entre as vértebras. Com o decorrer dos anos ou após trauma, a estrutura do disco pode sofrer alterações resultando na compressão nos nervos à sua volta, causando dor.

A degeneração do disco pode ter predisposição genética ou ser causada pelo envelhecimento dos tecidos, sedentarismo, esforço físico excessivo, tabagismo ou trauma.

A formação da hérnia pode ser um processo que decorre ao longo de um período de tempo, onde o disco vai ocupando aos poucos o espaço circundante aos nervos ou pode ser repentino, normalmente associado a elevado esforço físico, como pegar em pesos.

Sintomas da Hérnia Discal Lombar

A hérnia discal pode apresentar vários sintomas que diferem de pessoa para pessoa:

  • Dor lombar
  • Dor lombar quando está sentado, em pé, ou levanta objetos pesados
  • Dor lombar com irradiação para a perna
  • Dor continua ou intermitente
  • Dormência da perna
  • Diminuição de força muscular
  • Sensação de ardor na perna
  • Alteração do controlo dos esfíncteres

A manifestação mais comum de hérnia discal na região lombar é a dor ciática. Os sintomas variam em função da localização da hérnia discal, pelo que é sempre necessária uma ressonância magnética para confirmação do diagnóstico.

Diagnóstico

Obter o diagnóstico correto é essencial para individualizar o plano de tratamento.

Na Paincare utilizamos investigações radiológicas para identificar a origem da dor como Raio-x, TAC e Ressonância Magnética, que permite investigar com pormenor a causa da dor.

Para complementar, oferecemos:

  • Uma avaliação completa por um dos nossos especialistas no tratamento da dor
  • Uma história médica detalhada, incluindo avaliação de enfermagem, concentrando-se na sua dor
  • Um exame completo da coluna vertebral e avaliação neurológica

Vantagens da Endoscopia da Coluna

  • Na maioria dos casos, a dor associada à hérnia discal fica resolvida imediatamente
  • Procedimento minimamente invasivo
  • Menos dor pós-operatória comparado à cirurgia convencional
  • Menor incidência de complicações pós-operatórias
  • Ferida cirúrgica pequena (1 a 2 cm) e perda sanguínea mínima
  • Pequena cicatriz pós cirúrgica
  • Diminuição da formação de tecido fibroso no espaço epidural
  • Realizado com anestesia local e sedação
  • Não necessita de anestesia geral como a cirurgia convencional
  • Tempo operatório reduzido
  • Reabilitação e retorno às atividades diárias mais rápido
  • Baixa taxa de infeção
  • Procedimento é realizado em regime de ambulatório

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Uma ajuda na luta contra epidemia silenciosa de problemas de saúde mental
Com uma equipa composta por 21 funcionários (10 portugueses, 11 de diferentes nacionalidades), liderada por Julien Gryp,...

A pandemia de Covid-19 encheu os hospitais, atrasou rastreios, diagnósticos e tratamentos, forçou baixas médicas e muito mais. Fisicamente, os efeitos têm sido contabilizados. Mas há uma outra pandemia, esta não tão visível, que os estudos começam agora a quantificar: a de saúde mental. Num País onde uma em cada quatro pessoas (25%) apresenta sintomas moderados a graves de ansiedade, depressão e stress pós-traumático, segundo os dados do estudo “Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM-COVID19)[1], liderado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o impacto da Covid-19 na saúde mental e bem-estar está longe do fim. É também para lhe ajudar a dar resposta que nasce o novo retiro da New Life.

Só no primeiro ano de pandemia, a Organização Mundial de Saúde dava conta de um aumento de 25%[2] na prevalência global de ansiedade e depressão e reforçava o alerta para os países, a quem aconselhava a inclusão da saúde mental e do apoio psicossocial nos planos de resposta à COVID-19, salientando a existência de grandes lacunas e preocupações. É para ajudar a dar resposta a estas lacunas que surge este novo retiro, criado com o apoio financeiro da Autoridade de Turismo de Portugal e do Programa Portugal 2020, localizado em Folgosinho, Gouveia, no parque natural da Serra da Estrela, com uma área de 13 hectares e constituído por dez quintas de pedra tradicionais remodeladas em quatro aglomerados residenciais - 49 suítes para clientes e nove acomodações para funcionários.

Com uma equipa composta por 21 funcionários (10 portugueses, 11 de diferentes nacionalidades), liderada por Julien Gryp, managing director da New Life Portugal, este projeto, que nasceu na Tailândia, oferece um programa de tratamento residencial acessível para qualquer pessoa que esteja a passar por um momento difícil na sua vida.

Nas instalações, que incluem um centro comunitário multifuncional com sala de jantar, piscina, sauna, sala de massagem e ginásio, ao qual se junta uma sala de meditação com paredes de vidro e vistas panorâmicas do vale, assim como um centro de terapia com um ambiente tranquilo, existem quatro programas transformacionais que funcionam segundo um modelo híbrido, onde se combina atenção plena, apoio emocional personalizado, vida em comunidade e reconexão com a natureza. O objetivo é proporcionar uma sensação de conforto para aconselhamento, coaching e cura profunda.

Seja aprender mais sobre meditação, mindfulness e yoga, descobrir como é a vida numa comunidade mindful ou passar umas férias relaxantes na natureza, com o valor acrescentado de aulas de yoga, meditação e ginástica, o novo retiro é o espaço ideal para iniciativas de bem-estar no local de trabalho destinadas a prevenir o burnout e ensinar técnicas para lidar com o stress.

Os hóspedes que ficam mais tempo podem receber apoio para situações de stress, esgotamento, ansiedade, depressão, tristeza, solidão, prevenção de recaídas e cuidados posteriores ao vício, trabalhando com uma equipa de especialistas qualificados, life coaches, instrutores de wellness e terapeutas.

Referências:

1. Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Departamento de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças Não Transmissíveis); Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental. ‘Saúde Mental em Tempos de Pandemia (SM-COVID19)’. Disponível em https://sm-covid19.pt/

 2. Organização Mundial de Saúde. ‘Mental Health and COVID-19: Early evidence of the pandemic’s impact: Scientific brief, 2 March 2022’. Disponível em https://www.who.int/publications/i/item/WHO-2019-nCoV-Sci_Brief-Mental_health-2022.1

 

 

Acesso à ecografia do 1º trimestre
Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) inaugurou, ontem, na Maternidade Alfredo da Costa, o Centro de...

Segundo CHULC, a equipa do CRI-MCF é composta para já por 12 médicos obstetras, uma cardiologista pediátrica e uma geneticista, contanto com a colaboração, a tempo parcial, de nefrologista, neurologista, gastrenterologista e especialistas em Anatomia Patológica-Fetopatologia e Imunohemoterapia; uma assistente social e uma psicóloga.

No que diz respeito à equipa de enfermagem, esta é constituída por 5 enfermeiros, esperando-se que venha a integrar mais dois profissionais. A equipa de assistentes operacionais é constituída por 4 profissionais e está previsto o seu alargamento para 7 e a equipa de assistentes técnicos é constituída por 4 profissionais.

 

Mayo Clinic
Cada pessoa com cancro vivencia a doença de maneira diferente e todas as emoções são válidas e impor

“Se há algo que eu posso dizer a todos os pacientes com cancro é que o stresse não causa a doença. Esse é um mito comum que causa muita culpa e preocupação desnecessária”, diz a especialista. “As pessoas pensam que se elas não tivessem aceitado aquele trabalho stressante ou se tivessem saído daquele casamento stressante, elas não teriam cancro”. Uma das partes mais recompensadoras do meu trabalho é dizer: “Isso não é verdade de maneira alguma. O stresse não causou o seu cancro. Não há evidência científica que comprove isso.”

O stresse pode causar muitos estragos de muitas formas diferentes. A resposta natural do corpo ao stresse, que é feita para proteger o corpo das ameaças percebidas, pode permanecer além do que deveria. Isso pode acontecer por muitos motivos, incluindo trauma e outros fatores de stresse. A ativação a longo prazo do sistema de resposta ao stresse e a superexposição às hormonas do stresse podem interromper quase todos os processos do corpo, mas não podem causar cancro, explica Shawna Ehlers.

No entanto, admite que o stresse pode influenciar a recuperação da doença.

“O stresse foi associado à progressão do cancro a partir do momento em que alguém é diagnosticado”, diz. “É por isso que controlar o stresse é muito importante. Isso não significa evitar o stresse a qualquer custo, mas sim garantir que cada dia tem um período de descanso no qual a fisiologia possa se acalmar.”

Além do trabalho ao lado de um profissional de saúde mental, equilíbrio e aceitação são essenciais para controlar o stresse.

“É importante separar os fatores controláveis daqueles que não podem ser controlados. Quando uma pessoa é diagnosticada com cancro, ela pode sentir-se em choque, perdida e sobrecarregada, como se toda a sua vida estivesse fora de controlo”, refere. “Mas, após pensar um pouco a respeito da situação, a pessoa percebe que há coisas que ela pode controlar.”

Outro mito é que a depressão deve ser tolerada, revela Ehlers.

É normal sentir-se stressado, ansioso e triste, diz a especialista, acrescentando que esses sentimentos geralmente se dissipam. Quando isso não acontece, é importante conversar com um profissional de saúde e pedir ajuda. A depressão é diferente de pessoa para pessoa e nem sempre é fácil de ser reconhecida. Quanto antes ela for tratada, mais cedo o doente pode concentrar sua energia na recuperação e na cura do cancro.

“A depressão, ao longo do processo oncológico, é normal e até esperada, e pode ser tratada. Então não é algo com o qual você tenha que se sentar e sofrer sozinho", diz.

É saudável conversar com outras pessoas sobre o diagnóstico da doença oncológica, mas nem sempre é fácil, acrescenta. Enquanto algumas pessoas se apoiam em amigos e familiares, outras podem tentar lidar com a questão evitando o assunto, e isso pode ter o efeito oposto, consumindo uma energia que poderia ser usada para a cura, adianta a psicóloga.

“Uma das coisas que trabalhamos com estes doentes é desapegar dessa fuga, para que eles possam falar sobre a experiência completa do cancro”, diz. “Esse processamento de emoções ajuda as pessoas a controlarem o stresse e a sentirem-se menos ansiosas e deprimidas ao longo do tempo.”

Também é saudável estabelecer limites. Falar com um profissional de saúde mental, familiares e amigos próximos sobre o cancro pode ajudar, mas responder perguntas de conhecidos e estranhos pode ser stressante, explica a especialista.  Quando a conversa começar a ficar desconfortável, um redireccionamento pode ajudar a conduzir a conversa para a outra pessoa, diz.

Se preferir ser sincero sobre como se sente e pedir educadamente para mudar o assunto da conversa, também está tudo bem. “Parte do que eu faço como psicóloga é capacitar os doentes oncológicos a entender que a vida é deles. O tratamento é deles. A história é deles e eles estão no controlo dela e de quem vai saber o quê.”

 

 

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Edição de 2022
Foram ontem anunciados os projetos vencedores da edição de 2022 das Bolsas de Cidadania Roche, uma iniciativa que pretende...

Entre as 42 candidaturas, um júri independente selecionou os seis projetos vencedores, a quem vão se entregues bolsas entre os 20 e os 5 mil euros.

O Projeto “Âmago – Rede Intergeracional de Inovação para a Saúde” da Associação Vocábulos e Narrativas, vai receber 20 mil euros para promover uma cultura de estratégias municipais para a saúde, com desenvolvimento de instrumentos de diagnóstico que permitam aos municípios definir com exatidão o seu Perfil Municipal de Saúde.

Numa segunda fase, este projeto ambiciona criar uma rede intergeracional de trabalho colaborativo entre jovens em idade escolar e idosos. O intuito é desenvolver soluções inovadoras na gestão de doenças de maior incidência ao nível municipal.

No âmbito de projetos em Évora, Matosinhos, Porto ou Esposende, os promotores do Âmago concluíram que há uma grande necessidade de obter respostas que envolvam adolescentes e idosos, potenciando a sua interação e espírito crítico para os dois grupos etários. 

A bolsa no valor de 15 mil euros vai ser entregue ao Abrigo Centro de Solidariedade Social de São João de Ver pelo seu projeto “Comida e Dignidade”. Este projeto pretende proporcionar às pessoas com dependência uma alimentação assistida digna, desde a confeção, passando pelo empratamento e tornando o momento da refeição prazeroso.

O objetivo é melhorar o estado nutricional das pessoas que necessitam de alimentação assistida, servindo refeições dignas, que promovam boas experiências sensoriais e incrementem a autoestima das pessoas que são assistidas na alimentação. Além disso, passa também por oferecer um plano alimentar adequado às necessidades nutricionais e de consistências de quem precisa de assistência na alimentação.

“Comida e Dignidade” visa formar cuidadores informais, famílias e cuidadores profissionais para práticas de alimentação assistida baseadas na humanidade e na dignidade.

Quando uma pessoa que depende de cuidados recusa a alimentação, acontece um de dois cenários possíveis - o cuidador aceita a recusa ou o cuidador ignora a recusa. As duas opções são negativas para todos os envolvidos. Insistir na alimentação facilmente ultrapassa a linha dos cuidados em força, enquanto a recusa pode ultrapassar a linha da negligência. Este projeto pretende precisamente responder a esta inquietação.

O Projeto “Cuidar, Apoiar e Domiciliar” da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla vai receber da Roche uma bolsa de 10 mil euros.

O objetivo central deste projeto da SPEM é responder às necessidades dos cuidadores e de pessoas com esclerose múltipla, dando respostas sociais e de saúde humanizadas, centradas na qualidade de vida.

O projeto passa por desenvolver competências nos cuidadores que estejam ligadas ao auxílio na realização das atividades de vida diárias das pessoas com esclerose múltipla; para que os cuidadores adquiram competências na forma de cuidar, conhecendo bem a doença, as suas limitações, a progressão e sintomas.

Outra vertente é promover o bem-estar físico e psicológico das pessoas com esclerose múltipla e cuidadores, através de estratégias de autocuidados, gestão emocional e do stress, bem como gestão do tempo.

As três bolsas no valor de 5 mil euros vão ser atribuídas ao Projeto Anémona, da Associação Anémona, que tem como objetivo a defesa e promoção dos direitos de pessoas transgénero e não binárias nos cuidados de saúde é o centro deste projeto; ao projeto “Juntos Somos Menos Raros”, da Associação de Síndromes Excecionalmente Raras de Portugal, que facultar informação credível, atualizada e em português sobre doenças raras; e ao projeto “Bússola”da Casa do Povo de Fermentões que pretende responder às situações de vulnerabilidade social, emocional e económica de pessoas LGBTI+, famílias e vítimas de violência de género, conferindo a estas pessoas acesso à satisfação das necessidades básicas e de serviços, como alojamento, medicação, consultas médicas e acompanhamento psicossocial especializado.

O anúncio público dos vencedores foi feito ontem dia 1 de junho, nas instalações da Roche.

Os membros do júri na edição deste ano foram: Graça de Freitas (Diretora-Geral da Saúde), Maria de Belém Roseira (antiga Ministra da Saúde), José Manuel Pereira de Almeida (Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde), Maria do Céu Machado (médica e ex-presidente do Infarmed), Isabel Aldir (assessora da Presidência da República), Mário Pereira Pinto (Professor Universitário e investigador), Paula Rebelo (jornalista), e Ricardo Encarnação (diretor médico da Roche).

Esta ação enquadra-se na Política de Responsabilidade Social da Roche e resulta do seu compromisso em assumir um papel ativo na sociedade apoiando, de forma transparente, iniciativas inovadoras e orientadas para a missão de suporte ao doente.

75.ª Assembleia Mundial da Saúde
A Federação Internacional da Diabetes (IDF) – Europa, juntamente com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e...

“Acreditamos que a adoção destes objetivos proporcionará uma direção suficientemente forte para que os países possam atuar eficazmente no combate à diabetes durante a próxima década”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP e membro da Direção da IDF-Europa.

“A adoção das recomendações da OMS acontece um ano após o lançamento do Global Diabetes Compact, que procura responder à epidemia da diabetes através da redução do risco e da garantia de que todas as pessoas diagnosticadas com diabetes têm acesso a tratamento e a cuidados acessíveis e de qualidade”, explica João Filipe Raposo, presidente da SPD, que participou na elaboração deste documento de referência.

A 75.ª Assembleia Mundial da Saúde aprovou os seguintes 5 objetivos para a diabetes a serem concretizados até 2030:

  • 80% das pessoas com diabetes com diagnóstico realizado.
  • 80% das pessoas com diabetes com bom controlo da glicemia.
  • 80% das pessoas com diabetes com bom controlo da pressão arterial.
  • 60% das pessoas com diabetes e com 40 ou mais anos de idade a receberem tratamento com estatinas.
  • 100% das pessoas com diabetes tipo 1 com acesso a tratamento com insulina e à automonitorização da glicose.

“Atingir os objetivos de diagnóstico, de controlo da glicemia e da pressão arterial e acesso a tratamento com estatinas permitirá a prevenção das consequências da diabetes, ajudando assim a melhorar a qualidade de vida de grande parte das 643 milhões de pessoas que se estima terem diabetes em todo o mundo”, explica José Manuel Boavida, acrescentando: “Os esforços para alcançar o objetivo de 100% de acesso ao tratamento com insulina e à automonitorização da glicose, por exemplo, ajudarão a evitar as mortes que resultam do acesso insuficiente aos cuidados essenciais de que as pessoas com diabetes tipo 1 necessitam, nomeadamente em África”.

Para João Filipe Raposo “estes objetivos oferecem uma excelente oportunidade para melhorar a vida das pessoas que vivem atualmente com diabetes e de todas as que desenvolverão diabetes no futuro.” Se as tendências atuais se mantiverem, estima-se que em 2045 sejam mais de 780 milhões de pessoas com diabetes no mundo.

“Alcançar os objetivos definidos pela OMS permitirá ainda reduzir as despesas que a diabetes representa para os sistemas de saúde, que a IDF estima terem sido de quase 966 bilhões de dólares durante 2021. Os objetivos só podem ser alcançados se os países lhes dedicarem recursos humanos e financeiros suficientes, tanto para agir sobre a diabetes, como para monitorizar o progresso das ações”, explica Luís Gardete Correia, ex-vice-presidente da IDF Global.

Passaram-se 100 anos desde a primeira utilização da insulina, mas estas organizações consideram que a ação para mudar o curso global da diabetes está ainda muito atrasada. A APDP, a SPD e a própria IDF encontram-se disponíveis para apoiar o Governo Português na concretização dos objetivos estabelecidos pela OMS e que já foram propostos ao Ministério da Saúde.

 

 

Minisom deixa o alerta
Perda auditiva em crianças conduz a um atraso no desenvolvimento cognitivo e da linguagem e está rel

A perda auditiva é uma limitação sensorial que traz sérias consequências sociais e principalmente o isolamento dos outros. A maioria de nós associa a perda auditiva ao envelhecimento, mas isto é errado. Há uma percentagem significativa de crianças e jovens que tem dificuldades auditivas.

Que sinais devem os pais e educadores ter em conta:

  • Dificuldade em se expressar oralmente;
  • O seu comportamento muda e têm mais medos do que o habitual, principalmente à noite;
  • Não consegue executar pedidos de ação simples;
  • Não responde à primeira ou assusta-se com sons repentinos;
  • Observa muito os rostos das pessoas ao ouvi-las;
  • Pedir para colocar o som da televisão mais alto;
  • Pedir para repetir o que lhe é comunicado.

Comunicação e fala

A perda auditiva não tratada afeta a forma como as crianças se conectam e comunicam; isso pode ter um profundo efeito no desenvolvimento da linguagem.

A privação da linguagem pode conduzir ao atraso no desenvolvimento cognitivo nas crianças, o que pode ser evitado se uma intervenção adequada for recebida durante os primeiros anos de vida.

A perda auditiva contribui para o isolamento social e para a solidão. A incapacidade de compreender informações e manter conversas conduz a um afastamento das outras crianças para evitar situações embaraçosas.

bullying e a perda auditiva

Uma recente pesquisa traz uma consequência nova e perturbadora, apontando que a perda auditiva aumenta o risco de sofrer bullying em meninos e meninas.

A descoberta de que crianças com perda auditiva são mais propensas a sofrer bullying foi resultado de uma revisão de estudos publicados no Laringoscópio1.

Dos 17 estudos avaliados, nove compararam a vitimização de crianças com deficiência auditiva com a de seus pares ouvintes. Destes, sete estudos relataram que a perda auditiva está significativamente associada ao aumento do bullying.

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33438758/

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Bronquiolites e pneumonias são algumas das infeções respiratórias mais comuns
- A Sanofi lança neste Dia Mundial da Criança o “RSV Think Tank – Inspirar à Mudança”, uma iniciativa nacional dinamizada pela...

Com o “RSV ThinkTank – Inspirar à Mudança” quer-se promover uma melhoria de práticas a diferentes níveis de intervenção com o intuito de preparar o país para uma mudança no paradigma da gestão da doença, contando para tal, com um grupo colaborativo de personalidades oriundas de múltiplas áreas e de reconhecido grau de competência ligadas à área de Saúde Pública, Pediatria, Neonatologia, Enfermagem, Economia da Saúde, Regulamentar, Política e Social, que ao longo deste ano se reunirá em sessões ThinkTank (a primeira já realizada no passado dia 26 de maio).

Para permitir esta mudança de paradigma em Portugal e para que se possa fazer mais e melhor, primeiro há que conhecer a realidade do RSV a nível nacional e o seu impacto nas famílias, na sociedade e nos serviços de saúde.

O vírus sincicial respiratório é a causa mais comum de infeções do trato respiratório inferior, tais como bronquiolites e pneumonias, em crianças. Cerca de 20% dos internamentos em crianças abaixo dos 2 anos são por bronquiolite aguda, sendo 2/3 causados pelo RSV. Afeta qualquer criança independentemente da sua condição de saúde e com um grau de severidade imprevisível. Ainda não existem medidas preventivas disponíveis para todas as crianças, mas existem novas soluções que estão já em fase avançada de desenvolvimento e com perspetiva de disponibilidade para breve.

Saiba mais aqui: https://rsvthinktank.pt/

 

 

 

 

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