Iniciativa lançada a nível mundial pela Digital Medicine Society (DiMe)
A Portuguesa Complear está entre as principais entidades especialistas na área mundial da Saúde Digital a integrar uma...

A Complear, associou-se à DiMe, em conjunto com um leque de entidades representantes de países como a Austrália, China, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, entre outros, para lançar o International Digital Regulatory Pathways, com parceiros como a Google, Abbvie, Universidade de Harvard ou a Digital Therapeutics Alliance.

Esta oportunidade surge após um trabalho inicial da DiMe no mercado dos Estados Unidos, durante o ano de 2022, contando como parceiros como a Google Health, Abbvie, Abbott, Janssen, entre outros, sendo agora lançada agora a extensão deste trabalho ao resto do mundo.

Agora, o objetivo é mapear o panorama internacional, e preparar um guia interativo que terá como missão ajudar os empreendedores a otimizar a sua estratégia regulatória a nível global. Desta forma pretende-se impulsionar o desenvolvimento de produtos de saúde digital confiáveis e de alta qualidade, e assim dar resposta às exigências dos doentes e ao mesmo tempo, dar respostas às necessidades das empresas inovadoras nesta área. O plano irá abranger as diversas áreas do globo, Ásia-Pacífico, na Europa e na América do Norte.

“Tendo a experiência do que é navegar sem grandes guias pelos regulamentos no desenvolvimento de novos software médicos, não podíamos deixar de contribuir para este trabalho único a nível mundial de tornar mais claro como se está a regular novas tecnologias digitais, a inteligência artificial em saúde, e criar uma base para se discutir como o podemos melhorar.” refere Célia Cruz, Diretora dos Assuntos Regulamentares da Complear. 

 

Opinião
A Ortodontia é a especialidade da medicina dentária dedicada à prevenção e correção das más posições

Os benefícios dos desenvolvimentos tecnológicos na Ortodontia começam, desde logo, por tornarem a experiência do paciente mais agradável, do que com os métodos tradicionais ou aparelhos fixos, em geral. Já não existem moldes físicos nem massas desagradáveis que provocam náuseas, em vez disso, incorporámos na nossa prática os scanners que permitem fazer simulações, que possibilitam ao paciente visualizar e, desta forma, ficar mais envolvido no tratamento, consciencializando-o do seu diagnóstico. O software permite, igualmente, depois da primeira avaliação, compreender todo o plano de tratamento.

Os dispositivos médicos como os aligners transparentes, são personalizados para cada paciente e requerem conhecimentos e a monitorização de um médico dentista. Sem a supervisão de um médico dentista, existem vários perigos na realização de procedimentos ortodônticos que podem piorar a situação prévia.

Por exemplo, é fácil achar que se tem um caso simples de apinhamento (dentes sobrepostos) e depois depararmo-nos com uma situação em que temos falta de suporte, ou seja, uma recessão gengival, que não é mais do que falta de gengiva (e osso) e eventual exposição da raiz, com sensibilidade e, em situações extremas, dentes com mobilidade que podem resultar na sua perda, isto quando o tratamento não é planeado por médicos com conhecimentos da técnica. A Ortodontia presume diagnóstico e, para tal, presume uma avaliação com meios auxiliares de diagnóstico, como raio-X e exames clínicos. Apenas desta forma é possível que o ortodontista avalie o tipo de gengiva do paciente, o suporte ósseo, a má oclusão (má mordida) existente, e palpação muscular. Tudo isto é relevante porque o ortodontista vê a pessoa como um todo, numa abordagem holística.

A Ortodontia faz muito mais do que alinhar os dentes, tem inúmeros impactos associados. Com uma oclusão equilibrada podemos influenciar a postura adequada, funções adequadas de respiração e mastigação, prevenir problemas articulares, tensão muscular, preservar a integridade dentária, entre muitos outros. Esta é a nossa missão: restaurar e prevenir para que a saúde dos nossos pacientes seja a melhor.

Em suma, os procedimentos ortodônticos sem supervisão médica não têm em consideração os condicionantes de cada paciente, e podem produzir desequilíbrios na forma de mordida, recessões gengivais, desequilíbrios musculares, dor na articulação temporomandibular, aumentar o risco de reabsorção radicular e dores musculares.

A aplicação do digital na medicina dentária não é apenas uma buzzword, permite melhorar a experiência do paciente uma vez que permitem resultados mais previsíveis e um tratamento individualizado. O fluxo de trabalho digital possibilita ao médico dentista distanciar-se da abordagem one-size-fits-all para melhorar o envolvimento com os pacientes. As tecnologias digitais alteraram positivamente a experiência do paciente no geral, ao disponibilizar informações que lhes dão um maior controlo sobre as suas decisões no processo de tratamento. Quando utilizada da forma certa, a tecnologia permite uma experiência sem igual. É por isso crucial que cada pessoa proteja a sua saúde oral. Lembre-se que o médico dentista é o seu melhor aliado e que ter um sorriso alinhado tem muito mais impacto do que aquilo que possa pensar.

Referências:

1 OMD – Saúde Oral Explicada a Todos, Ortodontia, o que é? Respostas simples a perguntas frequentes (omd.pt)

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Iniciativa decorre até ao final do mês de setembro
O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira (CHUCB) associou-se às comemorações do Dia Mundial da Segurança do Doente, que...

A campanha do CHUCB envolve assim profissionais de saúde, de diferentes serviços e tem como principal objetivo fortalecer a capacidade crítica dos doentes, capacitando-os a tomar decisões informadas sobre a sua saúde, no que concerne a questões relacionadas com o diagnóstico, as opções terapêuticas, o uso adequado de medicamentos e outras.

O ponto central das atividades decorreu no dia 18 de setembro, no auditório do Hospital Pêro da Covilhã, com a realização de uma sessão de informação intitulada "Dar +Voz aos Doentes". O evento contou com uma palestra apresentada por Mariana Fonseca, Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde e um debate centrado no tema "Segurança da Medicação", que envolveu diversos profissionais de saúde.

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Segurança do Doente, o CHUCB tem também patente até ao dia 24 de setembro, na entrada principal do Hospital Pêro da Covilhã a Exposição Itinerante "A Literacia faz bem à Saúde," promovida pela Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS), acompanhada de pósteres temáticos realizados pelos grupos de trabalho ligados à Gestão da Qualidade no CHUCB.

O Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira está empenhado em contribuir para a promoção da segurança e literacia dos doentes, demonstrando o seu compromisso através desta série de iniciativas ao longo de setembro, dado que a saúde e o bem-estar dos utentes são prioridades incontornáveis para esta instituição.

 

21 e 22 de setembro
«RSV: Perspetivas e desafios para a próxima época» é o tema do simpósio promovido pela Sanofi no âmbito das 18as Jornadas da...

Durante 45 minutos e sob moderação da especialista Dr.ª Filipa Prata, pediatra no Hospital de Santa Maria, os especialistas Prof. Luís Varandas, coordenador do Centro da Criança e Adolescente do Hospital CUF Descobertas e CUF Torres Vedras e Dr. Gustavo Januário, assistente hospitalar graduado de Pediatria e responsável pela consulta de Medicina/doenças infeciosas no Hospital Pediátrico de Coimbra, irão abordar a carga do Vírus Sincicial Respiratório (RSV) com base nos dados do estudo BARI (Burden of Acute Respiratory Infections) e lançar o debate sobre diversas temáticas atuais relacionadas com esta infeção.

As novas tecnologias em estudo e o desenvolvimento clínico de Nirsevimab (um anticorpo monoclonal de longa duração, desenvolvido para prevenção de doença das vias respiratórias inferiores causada pelo RSV, em todos os recém-nascidos e lactentes durante a sua primeira época do RSV) bem como a sua implementação em Portugal serão dois assuntos em destaque em Coimbra, no Hotel Quinta das Lágrimas, no 2º dia das Jornadas da Sociedade da Sociedade de Infeciologia Pediátrica.

Mais informações sobre as jornadas aqui

 

Play for Life é uma ação de cidadania e solidariedade
O torneio Pink Padel Open está de regresso para a 2.ª edição, a 14 de outubro, na Oeiras Padel Academy. Promovido pela The...

Sob o mote “Play for Life”, a iniciativa pretende ser uma ação de cidadania e solidariedade com o objetivo primordial de contribuir para apoiar uma causa que é de todos!

Neste sentido, a LPCC associa-se pela segunda vez a este torneio que permitiu, no ano passado, angariar 4.000€, ambicionando a organização angariar mais jogadores e, consequentemente, o seu donativo nesta edição de 2023.

Os fundos angariados possibilitam a continuidade do trabalho desenvolvido em atividades de apoio ao doente oncológico e cuidadores, ações de prevenção e diagnóstico precoce do cancro e de apoio à formação e investigação em Oncologia.

"A proatividade da mulher em relação à sua saúde é essencial: observando o corpo regularmente para detetar quaisquer sinais de alerta, visitando o médico anualmente e participando no rastreio gratuito do cancro da mama", reforça Sofia Abreu, Coordenadora do Movimento Vencer e Viver da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Sul.

O torneio solidário vai decorrer nos campos de padel disponibilizados pela Oeiras Padel Academy e vai compreender a fase de grupos e a fase final. Divididos em 9 categorias, todos os inscritos vão jogar pelo menos 3 jogos.

As inscrições estão abertas. 

O cancro de mama é o tipo de cancro mais diagnosticado nas mulheres em todo o mundo e corresponde à segunda causa de morte por cancro. O diagnóstico precoce aumenta a probabilidade de cura.

Em Portugal, 1 em cada 8 mulheres irá desenvolver cancro de mama durante a vida. Anualmente, são detetados cerca de 7000 novos casos, 1% dos quais em homens, e 1800 mulheres morrem com esta doença.

O cancro de mama é uma das doenças com maior impacto na nossa sociedade, não só pela sua prevalência, como pela carga emocional que acarreta, por ser uma doença que atinge não só a própria pessoa, mas também o companheiro, a família e amigos.

“Temos o poder de mudar o mundo através das nossas ideias e projetos”
O CNS | Campus Neurológico abriu as candidaturas para a edição de 2023 do Prémio CNS. Pelo 6º ano consecutivo este prémio visa...

O Prémio CNS tem um valor de dois mil euros e são ainda atribuídas duas menções honrosas no valor de 500 euros. As candidaturas serão avaliadas por um júri presidido Prof. Doutor Joaquim Ferreira, Neurologista e Diretor Clínico do CNS.

As candidaturas estão abertas até 30 de novembro e podem candidatar-se todos, independentemente da idade ou profissão. As candidaturas podem ser a título individual ou em grupo.

O Prémio CNS nasceu com o objetivo de homenagear e reconhecer o papel de José Ferreira Júnior & João Januário Coutinho na génese do projeto CNS, como exemplos do potencial associado a um envelhecimento saudável e da necessidade de lutarmos contra a “crueldade” do declínio associado às doenças neurodegenerativas.

O regulamento pode ser consultado aqui - https://www.cnscampus.com/pt/noticias/premio-cns-6a-edicao.

 

Dia 10 de outubro
No Dia Mundial da Saúde Mental, a 10 de outubro, realiza-se o Concerto Solidário de Artur Pizarro em prol dos direitos humanos...

Neste dia, em que o objetivo é combater o preconceito e promover o conhecimento sobre a saúde mental, o recital de piano solidário reúne a comunidade em torno desta causa, utilizando a música como linguagem universal. 

Com interpretações exclusivas e obras-primas de compositores lendários, Artur Pizarro traz magia a uma noite de melodias clássicas que celebra os direitos humanos, a saúde mental, mas também a música pelo seu prestígio imensurável. Além da sua capacidade de conectar pessoas, unir culturas e derrubar barreiras, é também classificada como uma ferramenta terapêutica capaz de promover o bem-estar emocional. E tal como a música é para todos, também o apoio e acesso à saúde devem ser. 

A AEIPS tem como missão promover a recuperação e integração social de pessoas que enfrentam desafios relacionados com a saúde mental. Junte-se a nós neste Concerto Solidário e ajude a assegurar o direito à habitação independente, à educação inclusiva e à integração no mercado de trabalho das pessoas com doença mental. 

Os bilhetes para este Concerto Solidário já se encontram disponíveis para venda nas lojas físicas FNAC (Colombo, Chiado, Vasco da Gama, Cascais, Almada, Alfragide), assim como na bilheteira online. O seu custo é de 30 euros e todas as receitas revertem para o benefício das pessoas apoiadas pela AEIPS.  

A AEIPS conta com o apoio da JCDDecaux, da Mop Solidária, da FNAC, da Universidade de Lisboa e do Atelier do Caractere para a divulgação do Concerto Solidário.  

 

 

Start-up portuguesa especializada no tratamento avançado do cancro
A BEAT Therapeutics, semifinalista da edição deste ano do Prémio InnoStars da EIT Health, parte integrante do Instituto Europeu...

A BEAT Therapeutics, startup de saúde com sede no Porto, Portugal, foi cofundada por Ângela Carvalho, Hugo Prazeres, Lucília Saraiva, Maria José Umbelino e Lúcio Lara Santos. A missão da empresa é ser pioneira em opções terapêuticas mais eficazes para pacientes que enfrentam cancros agressivos e com reduzidas taxas de tratamento. O primeiro medicamento candidato, uma terapia inovadora de primeira classe, mostra grande promessa contra a interação BRCA1/BARD1, um alvo altamente validado no tratamento do cancro.

“Sentimo-nos muito reconhecidos em sermos os primeiros entre tantos concorrentes excelentes que apresentaram as suas soluções promissoras na categoria Bio/Pharmatech. A nossa missão é transformar o tratamento padrão dos pacientes com cancro. Aproveitámos o potencial dos compostos mais potentes da natureza para fornecer uma terapêutica precisa, segura e que desafia a resistência contra o cancro, com elevada resistência aos tratamentos convencionais e baixas taxas de sobrevivência”, afirmou Ângela Carvalho após a sua apresentação vencedora. “Se pensarmos nas células cancerígenas como o Super-Homem, a nossa terapia é semelhante à criptonita. Sendo uma empresa recentemente fundada e dando os primeiros passos, achamos gratificante que outros reconheçam o valor da nossa solução terapêutica”, acrescentou o cofundador Hugo Prazeres.

A 10ª edição do evento Startup Olé reuniu mais de 500 oradores proeminentes e mais de 200 fundadores, consolidando o seu estatuto como uma das maiores feiras de inovação e empreendedorismo da Europa.

O EIT Health InnoStars desempenhou um papel significativo no evento com um total de 18 semifinalistas do programa InnoStars Awards (incluindo BEAT Therapeutics) e 10 equipas do RIS Innovation Call. Estes fundadores apresentaram uma gama diversificada de soluções em terapêutica, tecnologia médica, tecnologia digital e biotecnologia durante o Pitch Competition e a Startup Fair.

A participação no evento Startup Ole foi uma componente crucial da segunda fase de formação de ambos os programas, oferecendo oportunidades inestimáveis para mentoria especializada e networking dentro do vibrante ecossistema empresarial e de investidores reunido em Salamanca. A ronda inicial dos bootcamps do programa, organizada em colaboração com o parceiro InnoStars, Instituto Pedro Nunes (IPN), decorreu em Coimbra portuguesa, no final de julho. Estes bootcamps foram concebidos para fornecer às equipas os conhecimentos e ferramentas essenciais para a sua jornada empreendedora.

“O reconhecimento da BEAT Therapeutic é uma validação significativa do trabalho que realizamos no EIT Health. A Europa Meridional, Central e Oriental tem muitas inovações promissoras em vários campos, desde a terapêutica até à biotecnologia de ponta, e os programas aceleradores InnoStars proporcionam a estes inovadores a oportunidade de transformar as suas ideias em realidade. O sucesso do actual semifinalista entre concorrentes de toda a Europa sublinha a força dos Prémios InnoStars, que se estabeleceram firmemente como o programa acelerador líder do continente em inovação em cuidados de saúde. Estou satisfeito que o Instituto Pedro Nunes possa fazer parte desta comunidade e apoiar jovens inovadores, transmitindo-lhes o conhecimento e as competências necessárias para que prosperem e tenham sucesso nas suas jornadas empreendedoras", afirmou Jorge Pimenta, presidente do Instituto Pedro Nunes.

Após a conclusão da fase de ‘Mentoring e Boothcamping’, as dez start-ups selecionadas do Programa de Prémios InnoStars e todas as equipas do RIS Innovation Call serão convidadas para o pitch final nas Grandes Finais InnoStars, agendadas para novembro de 2023 em Milão. Terão a oportunidade de ganhar até 25 000€ e o reconhecimento europeu que os ajudará a lançar o seu produto ou serviço.

Financiamento
A GE HealthCare recebeu um financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates no valor de mais de 44 milhões de dólares para a...

A mortalidade materna e infantil é um problema de saúde em todo o mundo: em 2020, quase 800 mulheres morreram todos os dias de causas evitáveis relacionadas com a gravidez e o parto, com aproximadamente 95% de todas as mortes maternas a ocorrerem em países de baixos e médios rendimentos.  Em 2019, 2,4 milhões de crianças morreram também em todo o mundo no primeiro mês de vida. Situações em que as tecnologias de ultrassons, que são usadas nos cuidados maternos para determinar marcadores de saúde fetal e condições como idade gestacional, apresentação fetal, gestação múltipla (mais de um feto), viabilidade fetal, fluxo sanguíneo umbilical e gravidez ectópica, são uma ferramenta importante.

Para as crianças com menos de cinco anos de idade, a pneumonia é a principal causa de morte em todo o mundo.  Uma vez que os seus sintomas se podem desenvolver subitamente, o diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz e para a prevenção de complicações.  A ecografia pulmonar no local de tratamento pode proporcionar aos médicos uma visão de todo o pulmão, é facilmente repetível e pode diagnosticar a pneumonia com maior precisão do que uma radiografia ao tórax.

A Caption Health, líder em inteligência artificial (IA) médica, adquirida pela GE HealthCare em fevereiro de 2023, vai conceber esta tecnologia, que deverá funcionar num conjunto de dispositivos e sondas de ultrassons, incluindo dispositivos portáteis de baixo custo.

"Estamos orgulhosos e entusiasmados por termos recebido este apoio da Bill & Melinda Gates Foundation para tornar os ultrassons mais acessíveis em países de baixos e médios rendimentos. Os ultrassons são uma ferramenta essencial para o rastreio e o diagnóstico de várias condições médicas, incluindo a saúde de gestantes e a gestão de doenças respiratórias", diz Roland Rott, presidente e CEO da Ultrasound, GE HealthCare. "No entanto, uma limitação fundamental é a orientação dos utilizadores menos qualificados para uma aplicação eficaz de ultrassons, acessíveis no local de prestação de cuidados, no seu ambiente de cuidados. Este financiamento ajudará a levar a tecnologia líder de IA da Caption Health, personalizada, a mais utilizadores, contribuindo assim para um maior acesso a cuidados médicos de maior qualidade."

Em 2020, a Caption Health recebeu um financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates para apoiar o desenvolvimento de uma tecnologia de IA inovadora para a ecografia pulmonar.

"As aplicações de IA da Caption Health foram concebidas para guiar os profissionais de saúde, passo a passo, durante um exame de ultrassons, no sentido de os ajudar a capturar e interpretar imagens de ultrassons de alta qualidade", afirma Karley Yoder, Chief Digital Officer, Ultrasound, GE HealthCare e General Manager, Caption Health.  "Estamos gratos pelo apoio contínuo da Fundação Bill & Melinda Gates, que nos permite expandir o desenvolvimento do nosso projeto de ultrassons pulmonar existente e também ampliar o alcance desta tecnologia poderosa e inovadora para ajudar a fornecer cuidados a mães e crianças."

Atualmente, a Caption Health oferece o software Cardiac Guidance, que está autorizado pela FDA. Com o apoio do financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates, a Caption Health irá desenvolver vários algoritmos de ultrassons pulmonares e obstétricos através da validação clínica e da apresentação de propostas regulamentares.

Dia 15 de outubro
A Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica vai dar posse aos seus primeiros...

Serão empossados o Prof. Doutor. Miguel Castelo-Branco Craveiro Sousa, Professor Catedrático, Médico Assistente Graduado Sénior de Medicina Interna e Medicina Intensiva, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde e académico da Academia Portuguesa de Medicina; o Prof. Doutor Jesus Angel Fernandez-Tresguerres Hernandez, Professor Catedrático Emérito de Fisiologia Médica da Universidade Complutense de Madrid e académico da Real Academia Nacional de Medicina de Espanha; e o Prof. Doutor Jose Luis Bardasano Rubio, Professor Catedrático Emérito de Histologia e Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade de Alcala de Henares, em Madrid, e presidente da Sociedade Europeia de Bioeletromagnetismo.

Durante esta iniciativa, irão decorrer algumas apresentações por parte dos homenageados. O Prof. Doutor Miguel Castelo-Branco Craveiro Sousa apresentará a comunicação: "Fibromialgia: experiências de formação na Universidade e de atendimento clínico em medicina interna”. Por sua vez, o Prof. Doutor Jesus Angel Fernandez-Tresguerres Hernandez irá abordar o assunto "Melatonina: bases científicas para uso na fibromialgia”. O discurso de resposta estará a cargo do presidente-fundador da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica e professor da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, Prof. Doutor Jose Luis Arranz Gil.

A sessão será encerrada pelo Bastonário da Ordem dos Médicos de Portugal, Doutor Carlos Cortes.

Segundo o presidente desta Academia, cuja apresentação pública decorreu no dia 16 de julho, na Covilhã, “a Fibromialgia é uma doença neurológica com manifestações variadas, inclusive reumatológicas”.

“Existe a necessidade de mudar o atual paradigma da Organização Mundial da Saúde em vigor desde 1992, que defende a pertença da fibromialgia à epígrafe das doenças do sistema musculoesquelético e do tecido conjuntivo-código M79.7, e a classificação da Associação Internacional para o Estudo da Dor com o código X33.X8a e substituí-lo pelo Paradigma Neurológico. Nos últimos tempos, a maioria dos cientistas e pesquisadores que lidam com o assunto postulam como a origem mais plausível da fibromialgia uma alteração funcional do processamento de sinais, doloroso e não doloroso, no Sistema Nervoso Central, o que implica numa amplificação de sinais sensoriais, a Síndrome de Sensibilidade Central”, comentou o Prof. Doutor Jose Luis Arranz Gil.

Este especialista explica que a nova Academia tem a função de um “centro pedagógico-documental” exclusivo sobre Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica

 

Investigação Mayo Clinic
Num ensaio aleatório, publicado na revista The Lancet Oncology, os investigadores do Mayo Clinic Cancer Centre revelaram provas...

As taxas de sobrevivência do cancro da mama continuam a melhorar graças aos avanços no diagnóstico e no tratamento, levando a uma maior ênfase na redução da toxicidade a longo prazo do tratamento do cancro, incluindo a radioterapia.

Antes deste estudo, todas as pacientes submetidas a um tratamento de radioterapia de protões pós-mastectomia tinham recebido um tratamento convencional com uma duração de 25 a 30 dias, administrado cinco dias por semana durante cinco ou seis semanas. Os investigadores pretendiam demonstrar que a redução do ciclo da terapia por feixe de protões, um tipo de terapia por partículas concebida para minimizar os danos causados pela radiação no coração e nos pulmões, pode produzir um conjunto semelhante de efeitos secundários.

82 pacientes com indicações para tratamento com radioterapia de protões pós-mastectomia, muitas das quais tinham sido previamente submetidas a reconstrução mamária, foram selecionadas aleatoriamente para um ciclo convencional (frações de dose de radiação) administrado ao longo de 25 dias ou para um esquema hipofracionado condensado de 15 dias. Com o hipofracionamento, é administrada uma dose mais elevada de radioterapia a cada paciente, o que permite que toda a radioterapia seja concluída em apenas três semanas. Os investigadores verificaram que tanto a terapia de protões convencional como a hipofracionada resultaram num excelente controlo do cancro sem afetar o tecido normal circundante. Além disso, as taxas de complicações foram comparadas entre os dois grupos de estudo.

"O estudo fornece os primeiros dados prospetivos que apoiam a utilização do tratamento de radioterapia de protões pós-mastectomia com ciclos de protões mais curtos, incluindo em pacientes com reconstrução mamária imediata, e os primeiros resultados maduros de um ensaio aleatório no campo da terapia de partículas da mama", explica Robert Mutter, radio-oncologista e médico-cientista do Mayo Clinic Cancer Centre. "Podemos agora considerar a opção de 15 dias de terapia com os pacientes devido aos resultados de tratamento semelhantes observados com o ciclo convencional mais longo. É de salientar que o ciclo mais curto resultou, de facto, numa redução dos efeitos secundários na pele durante e após o tratamento."

É importante salientar que os investigadores observaram que o novo programa alivia os doentes dos inconvenientes, despesas e outras dificuldades adicionais associadas ao regime mais longo. Uma vez que existe um número limitado de locais que oferecem terapia de protões nos Estados Unidos e em todo o mundo, Mutter acrescenta que a demonstração da segurança e da viabilidade do tratamento mais curto pode resultar num maior acesso à tecnologia de feixe de protões para os casos mais difíceis de tratamento do cancro da mama.

Os investigadores afirmam que é recomendada mais investigação sobre a dose e o fracionamento ideais para o tratamento de radioterapia de protões pós-mastectomia. A equipa planeia fazer mais investigação e investigar a administração do tratamento de radioterapia de protões pós-mastectomia em apenas cinco dias.

"Basicamente, o nosso objetivo é personalizar a radioterapia de acordo com a biologia do tumor", explica Mutter. "Queremos identificar os melhores esquemas de radioterapia possíveis ou combinações de radioterapia e medicamentos para eliminar o cancro, minimizando os efeitos secundários".

A investigação foi financiada por subsídios do Instituto Nacional do Cancro dos EUA, da Mayo Clinic e por um donativo de Lawrence e Marilyn Matteson.

Dicas da psicóloga Catarina Lucas
Ser perfecionista no trabalho será virtude ou defeito?

Há quem tenha tendência para “tentar ser perfeito”. É assim caracterizado o traço de personalidade, onde tudo tem de correr na perfeição e consoante padrões “demasiado” altos. “Mas como ela não existe, o risco que os indivíduos perfecionistas correm é de nunca se sentirem satisfeitos”, revela a profissional.

Embora esta característica possa ter as suas vantagens, desde estimular o desenvolvimento pessoal e o dar o melhor de si em cada projeto, nem sempre os resultados destes comportamentos perfecionistas são saudáveis. A psicóloga garante que “o desejo desenfreado pela procura da perfeição pode pesar na saúde mental e causar efeitos indesejados, algo ainda mais comum em contextos laborais”.

Caso não alcance aquilo que considera ser o esperado, o indivíduo começa a desenvolver pensamentos pessimistas, de frustração e de autoavaliação negativa. “Por achar que não atingiu o tal padrão esperado, mas tão irrealista muitas vezes, atinge níveis de deceção que podem conduzir a uma maior sensibilidade a estados de stress e de ansiedade”, conta Catarina Lucas.

A preocupação excessiva começa a revelar os seus efeitos através da aceleração dos batimentos cardíacos, hiperventilação e tremores, o que, por sua vez, resulta na diminuição da produtividade e contribui para uma maior desmotivação e insatisfação com o trabalho.

A psicóloga Catarina Lucas deixa algumas dicas para que a obsessão com a perfeição em contexto laboral não atinga níveis mais graves ao ponto de provocar algum esgotamento psicológico.

  1. Autoaceitação. “Aceitar que o perfecionismo não é realista é fundamental. Convém perceber que, por mais que se esforce e dê o melhor de si para um determinado trabalho, este terá sempre defeitos aos olhos de alguém, e isso faz parte do mundo laboral. O nosso trabalho não agrada a todos e quanto mais cedo interiorizar isso, mais facilmente viverá com o perfecionismo na sua vida”.
  2. Tenha paciência. “Pode ser complicado quando se é uma pessoa perfecionista, mas esta é necessária para conseguir trabalhar sem estar constantemente preocupado em ser o melhor, sem nunca falhar. Tal é inevitável e, um dia, poderá mesmo acontecer, e quando acontecer, é necessário não desesperar e saber lidar com o erro da melhor maneira”.
  3. Seja flexível. “Aprenda a deixar que os outros também assumam o controlo de vez em quando das suas tarefas. Um comportamento saudável pelo facto de se ir tornando, ao longo do tempo, mais flexível com as regras que implementa a si próprio e de perceber que esta flexibilidade também traz bons resultados no trabalho”.
  4. Crie uma boa relação com o erro. “Não tolerar o erro, cria frustração. Por isso, mais vale estar consciente de que ele pode um dia acontecer e que está tudo bem com isso. Não é o fim do mundo, muito menos significa que é incompetente no trabalho. Não se fie na aprovação dos outros quando a opinião de cada um é sempre subjetiva”. 

A psicóloga confirma que “é importante que o indivíduo compreenda que a relação constante entre o perfecionismo e a ansiedade pode trazer diversas consequências para a sua vida, como os conhecidos burnout, transtornos e estados de depressão”.

Num mundo de trabalho cada vez mais veloz e exigente, Catarina Lucas alerta que “é preciso ter cuidado quando o levamos demasiado a sério na vida, porque o trabalho eventualmente acaba, mas as marcas dele na saúde mental podem ficar marcadas para sempre”. “Mais do que nunca, é fundamental que procure formas mais saudáveis de lidar com a vida profissional”, conclui.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
21 de setembro
A Conferência Internacional “Artificial Intelligence in Life Sciences: ethical paths” vai decorrer no próximo dia 21 de...

A iniciativa, promovida pelo Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) e pela FLAD, visa traçar o panorama do desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) nos Estados Unidos e na União Europeia e as suas modalidades de aplicação no âmbito das ciências da vida, bem como o enquadramento ético-jurídico que está a ser desenvolvido nos dois lados do Atlântico. Pretende-se assim contribuir para estimular o debate sobre esta temática não apenas entre especialistas, mas também junto do grande público.

A IA já está a transformar o mundo, da ciência à arte… Quais os seus impactos científicos e sociais a breve e longo prazo? E quais os desafios que se nos colocam no presente e no futuro? Quais os valores éticos que devem ser acautelados e os princípios éticos de ação que devem ser respeitados? Estas são algumas das questões centrais neste evento que terá como língua de trabalho o inglês.

 

A rede CUF ao serviço dos Açores
Decorreu hoje a Sessão Solene de Apresentação do Hospital CUF Açores. A cerimónia contou com a presença do Presidente do...

A CUF, como empresa de referência na prestação de cuidados de saúde em Portugal e como parceira no desenvolvimento do país, tem vindo a apostar numa estratégia de expansão em território nacional, procurando proporcionar acesso a cuidados de saúde, com diferenciação e qualidade, em diferentes regiões. 

Neste âmbito, a CUF adquiriu, em março deste ano, o Hospital Internacional dos Açores, hoje Hospital CUF Açores, localizado no Município de Lagoa, em São Miguel.  

O percurso desta instituição 100% portuguesa, que se iniciou há 78 anos, tem garantido a consolidação de um projeto clínico que permite o acompanhamento ao longo de todas as fases da vida e em todo o contínuo de cuidados. 

Na Sessão Solene hoje realizada, no hospital CUF Açores, o Presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, sublinhou a “prioridade indeclinável” que a saúde representa para o executivo, deixando palavras de “acolhimento, satisfação e esperança” com a presença da CUF no arquipélago.

“Aumentamos o nosso grau de confiança e satisfação com a presença da CUF”, disse o governante, que elogiou os profissionais de saúde e valorizou a “rede robustecida” da CUF, que agora se estende também aos Açores.

José Manuel Bolieiro adiantou, ainda, que a CUF será parceira do Governo Regional dos Açores em matéria de cirurgias cardíacas, aliviando as necessidades de deslocar doentes para o continente ou para a Madeira.

O Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, começou por referir que “para a CUF, contar, desde o primeiro momento, com uma equipa de referência - no Hospital Internacional dos Açores -, em quem os doentes confiam, e que conhece a região e a sua realidade, é fundamental”, tendo acrescentado que “explica bem a confiança e o prestígio com que conta esta equipa de profissionais por parte da população e de todas as entidades com que interage”. 

Rui Diniz afirmou, ainda, que “o Hospital CUF Açores continuará a dar acesso a cuidados de saúde de elevada qualidade à população de todo o Arquipélago dos Açores, com uma resposta diferenciadora e complementar de serviços, sempre em articulação com a sua rede nacional” de 24 hospitais e clínicas. “Queremos garantir que através do Hospital CUF Açores todos os que aqui nos confiam a sua saúde vão poder aceder a toda a CUF”, acrescentou.

“O nosso compromisso, a nossa responsabilidade, é trazer para este hospital, a experiência e conhecimento de quase 80 anos da marca e da rede CUF. Vamos apresentar uma oferta clínica disponível ao longo do continuum de cuidados de saúde, com uma resposta abrangente, integrada e adaptada a todas as necessidades de saúde dos açorianos”, adiantou Rui Diniz. 

Laboratório de comunicação em saúde
O “PicNiC com Saúde” @CBR, uma iniciativa do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra (iCBR) da Faculdade de...

De carácter informal e com um programa dos menos jovens aos mais jovens, o evento tem como objetivo a promoção e divulgação de ciência e ao mesmo tempo contribuir para a adoção de hábitos e estilos de vida mais saudáveis.

O “PicNiC com Saúde” abordará o ambiente e alterações climáticas, literacia em saúde e inteligência artificial, temas estruturais da sociedade atual que a todos afeta. Ao longo desse sábado terão lugar diversas iniciativas – tertúlias, workshops de culinária – para dar a conhecer o que se faz em investigação na UC ao nível das ciências, nomeadamente a ciência biomédica.

O diretor do iCBR, Henrique Girão convida, por isso, a comunidade a participar neste encontro festivo e de acolhimento, reforçando o papel cívico que a academia tem “enquanto agentes ativos do conhecimento na intervenção e uma reflexão sobre o real impacto destes temas na saúde e na nossa vida”.

Organizado pelo iCBR-FMUC, pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e pelo Núcleo de Estudantes de Medicina da Secção de Estudantes da Associação Académica de Coimbra (NEM/AAC).

Conta ainda com o apoio do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, entre outros parceiros institucionais locais do setor da saúde e académico.

“Pitucha - As memórias que um dia tive"
“Pitucha - As memórias que um dia tive" é uma obra de cariz profundamente pessoal, nascida da experiência íntima do autor,...

Este projeto vai além das técnicas fotográficas habituais ao mergulhar nas emoções e no impacto social que a doença traz consigo. Para isso, o autor criou um livro de retratos que se traduz numa verdadeira experiência sensorial, tendo sido cuidadosamente projetado para simular a confusão mental e física que as Pessoas que vivem com Demência podem enfrentar, transportando o leitor para uma jornada única dentro dessa realidade complexa.

Ao escolher o estilo fotográfico inspirado nos grandes pintores da era renascentista barroca, Matteo di Veronesi pretendeu retratar as pessoas com sensibilidade, capturando não apenas as suas características físicas, mas também as suas histórias e conexões emocionais. Cada retrato é uma janela para o mundo dessas famílias que nos convida a contemplar a humanidade de cada pessoa retratada e a olhar para além a doença. Com esta obra honra-se o percurso de cada uma destas famílias e recorre-se ao poder da arte para provocar uma mudança social positiva, fomentando a compreensão e empatia, e contribuindo, assim, para um mundo mais inclusivo para quem vive com Doença de Alzheimer ou outro tipo de Demência e para quem os acompanha.

Os donativos recebidos através da aquisição do livro (efetuada em https://alzheimerportugal.org/donativos-gerais-2/) revertem inteiramente para a Alzheimer Portugal.

A obra será apresentada a 21 de setembro, data em que se assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, pelas 18h30, na loja FNAC do CascaiShopping. Nesse mesmo dia e até 29 de setembro, das 10h às 23h, estará patente uma exposição sobre este projeto fotográfico no Piso 1 do referido centro comercial.

A propósito desta iniciativa, o seu autor, Matteo di Veronesi, partilha que: “Este projeto fotográfico artístico sobre a Doença de Alzheimer é um trabalho que nasce de uma motivação profundamente pessoal, baseada na experiência que vivi com a minha própria mãe. Ela lutou corajosamente contra essa doença devastadora, e essa jornada afetou intensamente toda a nossa família. Foi um período de confusão, perda e um gradual desvanecer das memórias mais queridas. O autor relata ainda: “Esse turbilhão de emoções e a necessidade de dar voz a essa realidade conduziram-me à criação deste projeto. Através da arte da fotografia, desejo consciencializar a sociedade sobre os desafios enfrentados por pacientes e famílias que lutam contra a Doença de Alzheimer. Quero mostrar através das histórias destas famílias a resiliência e a força que emergem para ajudar quem amamos”.

E Rosário Zincke dos Reis, Presidente da Direção Nacional da Alzheimer Portugal afirma: “Estamos muito gratos ao autor pelo facto de nos ter envolvido na concretização deste projeto, tão pessoal e tão significativo do ponto de vista da consciencialização social na área das Demências, tendo em conta que a fotografia e as narrativas pessoais constituem um poderoso meio de combate ao estigma e apelo à inclusão. E acrescenta: “Aproveitamos também para agradecer o apoio prestado por diversas entidades parceiras que ajudaram a que este projeto se tornasse numa realidade. O Instituto S. João de Deus e a Santa Casa da Misericórdia de Almada que colaboraram ativamente na identificação de famílias com disponibilidade e motivação para se associarem à iniciativa. Agradecemos ainda à FNAC e ao CascaiShopping que cederam graciosamente os seus espaços e contribuíram para a sua divulgação.

Associação Portuguesa de Bioindústria publica carta aberta
A P-BIO - Associação Portuguesa de Bioindústria anuncia a publicação de uma carta aberta sobre a importância de mobilizar a...

Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 8 mil Doenças Raras (DR), sendo que, a cada semana, são descritas cinco novas doenças. Face a estes números, a P-BIO, na sua carta aberta, refere que é essencial que estas sejam consideradas como uma prioridade para a saúde pública em Portugal, sendo igualmente necessário discutir sobre as dificuldades que as pessoas com DR enfrentam, quer ao nível do diagnóstico, quer ao nível do tratamento e do acesso aos medicamentos órfãos.

A dificuldade no recrutamento de doentes para a realização de ensaios clínicos, bem como a dificuldade em diagnosticar e tratar este tipo de doenças são outros dos principais pontos abordados no documento, que considera que a colaboração e partilha de informação a uma escala global pode dar um importante contributo no processo de caracterização destas patologias, etapa essencial no desenvolvimento de novos tratamentos.

A carta aberta da P-BIO deixa, assim, alguns apelos urgentes às entidades nacionais competentes: garantir um acesso equitativo a medicamentos órfãos seguros e eficazes a todos os cidadãos que deles necessitem; melhorar a informação em português sobre os centros de referência (CR) e as diferentes redes europeias de referência (ERNs), desde os sítios online dos hospitais aos sítios oficiais do portal do Serviço Nacional de Saúde, da Direção Geral de Saúde, da própria Comissão Europeia e da Orphanet; bem como a capacitação e apoio adequado às equipas dos diferentes centros de referência, de forma a que as equipas tenham adequado apoio administrativo, informático ou de execução de ensaios clínicos, entre outros.

Esta carta conta com o apoio de diversas entidades que se encontram igualmente comprometidas com a causa. São, assim, signatárias da carta aberta: a Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras (Raríssimas); a Associação Portuguesa de Farmacêuticos Hospitalares (APFH); a Associação Portuguesa de Neuromusculares (APN); a Federação de Doenças Raras de Portugal (FEDRA); a Ordem dos Enfermeiros; a Ordem dos Nutricionistas; a Sociedade Portuguesa de Farmacêuticos dos Cuidados de Saúde (SPFCS); a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI); o Núcleo de Estudos de Doenças Raras da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna; a Sociedade Portuguesa de Neuropediatria (SPNP); e a União das Associações das Doenças Raras de Portugal (RD-Portugal).

A carta aberta está disponível na íntegra aqui.

Inquérito da APDP avaliou a perceção dos portugueses
Um inquérito da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), vem demonstrar que a maioria dos portugueses não sabe...

Responsável por cerca de 8 anos de vida perdida e causa direta de morte de 3,3% de portugueses em 2020, a diabetes é a principal causa de DRC (cerca de 40%), devido ao seu mau controlo. “Portugal é um dos países da Europa que regista uma das mais elevadas taxas de prevalência da diabetes, o que representa um maior risco de DRC. Apesar de esta doença poder ser silenciosa, apresentando poucos ou nenhuns sintomas até estádios avançados, é também verdade que a sua progressão pode ser prevenida ou retardada.”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP. “Prevenir a Diabetes é também prevenir a DRC.”, acrescenta.

A maior parte dos portugueses (87%) conhece a associação entre doença renal e doenças cardiovasculares. Preocupante é que, dos portugueses que sabem o que é a DRC, apenas 35% têm consciência que, se não for tratada, a DRC tem uma progressão acelerada para diálise.

A DRC, segundo João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP, “é uma lesão com perda progressiva da função dos rins. Estima-se que esta patologia afete mais de 20 mil portugueses, o que faz de Portugal um dos países com maior número de pessoas em diálise no mundo. Pode afetar pessoas de todas as idades e géneros, embora a sua incidência seja maior nos adultos e nos mais velhos.”

Desenvolvido pela empresa Spirituc, o inquérito da APDP resultou da realização de 1000 inquéritos a portugueses entre os 18 e os 80 anos, com o objetivo de avaliar as perceções dos portugueses relativamente à diabetes.

 

Em parceria com a Unicorn Factory Lisboa e Startup Lisboa
Estão abertas as candidaturas ao Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care, um programa de...

As candidaturas podem ser submetidas por startups, empresas que estejam a desenvolver um projeto, com menos de cinco anos de existência formal, ou pessoas singulares maiores de 18 anos de qualquer nacionalidade, concorrendo individualmente ou em equipa.

O Programa conta um total de 20.000€ em prémios, divididos em duas fases. Um Júri de mérito reconhecido irá avaliar e eleger o primeiro e segundo projetos mais promissores, atribuindo prémios no valor de 10.000€ e 5.000€, respetivamente. Estas duas Startups, às quais se poderão juntar até mais seis, terão acesso a um programa de aceleração de oito semanas, que contará com sessões de capacitação em temas críticos para o desenvolvimento dos projetos, mentoria com entidades e representantes de instituições de saúde nacionais de relevo, empreendedores e potenciais investidores e apoio à validação do seu projeto no mercado. Findo o programa de aceleração, os projetos serão novamente apresentados ao júri, num Demo Day, que determinará o vencedor da fase de aceleração, que irá receber prémio adicional de 5.000€, e acesso direto e gratuito à incubação na Startup Lisboa, durante seis meses.

“Sabe-se que o setor da saúde tem uma pegada ambiental considerável (representando cerca de 5% da pegada de Co2). Por isso, sendo a AstraZeneca uma entidade ligada a este setor e com preocupações ligadas à sustentabilidade, considerámos que trabalhar e apoiar projetos que possam permitir a redução da pegada do sistema de saúde português, faria todo o sentido”, refere Sérgio Alves, Presidente da AstraZeneca Portugal. A sustentabilidade é, aliás, um dos pilares orientadores dentro da companhia, mas também fora das suas portas, através do desenvolvimento de parcerias com entidades do setor da saúde e outras. Nesse âmbito, “têm sido vários os projetos que temos vindo a desenvolver com o objetivo de contribuir para um sistema de saúde mais sustentável, como a PHSSR (Parceria para a Sustentabilidade e Resiliência dos Sistemas de Saúde), a participação numa comunidade energética envolvendo o Hospital Professor Dr. Fernando da Fonseca, ou o projeto Care Pathway da Unidade de Saúde Local de Matosinhos e Hospital de Braga”.

Gil Azevedo, diretor executivo da Unicorn Factory Lisboa e Startup Lisboa, refere que “é com enorme orgulho que vemos nascer esta parceria com a AstraZeneca. O Programa NetZero Health Systems vem impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras na área da saúde com foco na sustentabilidade do setor, áreas essenciais para o futuro. Este Programa é mais uma peça fundamental para expandir o ecossistema empreendedor em Portugal, promovendo e apoiando projetos de elevado potencial.”

As candidaturas ao programa estão abertas até dia 29 de setembro de 2023.

Para mais informações sobre o programa Net Zero Health Systems – Accelerating the descarbonization of Patient Care e consulta do regulamento, aceda aqui: www.netzero-health.com.

Plataforma permita que a Ordem dos Enfermeiros esteja mais próxima dos seus membros
A Secção Regional Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) acaba de lançar a aplicação (APP) EuAlerto, disponível...

A nova aplicação EuAlerto, lançada pela SRCentro para os sistemas iOS e Android, resulta de uma evolução natural da plataforma inicialmente existente, possibilitando o acompanhamento de situações ou denúncias, no sentido de garantir a proximidade e apoio que a SRCentro pretende prestar aos seus membros.

Este desenvolvimento tecnológico, que se iniciou durante o período pandémico, proporcionou a conceção de uma APP muito útil a todos os enfermeiros, de todos os contextos do exercício profissional da Enfermagem.

Assim, as suas principais funcionalidades são:

  • denúncia e/ou exposição de situações que comprometam a dignidade profissional e a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos cidadãos, e que necessitem da intervenção da OE;
  • gestão e organização da escala de trabalho de cada enfermeiro, sendo possível associar outro horário ao seu próprio agendamento (p. ex. o horário do cônjuge);
  • acesso a notícias privilegiadas da OE e da SRC;
  • adesão à rede de ELOs (Elementos de Ligação à Ordem) que operam como um agente de mudança e defesa do interesse de profissionais e utentes, cumprindo os desígnios de ambas as partes e uma ponte de interação com o órgão regulador;
  • notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos/vacinas;
  • live Chat com a SRC;
  • acesso a legislação e a documentos relevantes para o desempenho profissional dos enfermeiros.

Para Ricardo Correia de Matos, a nova APP EuAlerto permite que a OE esteja cada vez mais próxima dos seus membros, construindo uma relação de confiança, cooperação e compromisso, elementos necessários para o empoderamento da Enfermagem. “Este é o caminho, contamos convosco e com o vosso interesse nesta solução inovadora apresentada pela SRCentro”, concluiu o Presidente do Conselho Diretivo Regional.

A aplicação EuAlerto é gratuita e está disponível para download em: https://apps.apple.com/pt/app/eualerto/id1567033639?l=en-GB e https://play.google.com/store/apps/details?id=pt.ordemenfermeiros.eualerto

 

 

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