Inscrições gratuitas estão disponíveis na plataforma
No dia 14 de junho, pelas 21h00, um painel de especialistas em saúde materna e obstetrícia, psicologia pediátrica e...

Quando vai chegar o dia em que o bebé dorme uma noite seguida sem interrupções? Esse seria, sem dúvida, um importante milestone quer para os pais quer para o bebé, assim como o momento em que o bebé passa a conseguir sentar-se sem ajuda ou em que começa a gatinhar, por exemplo. Mas tudo leva o seu tempo, até mesmo, o simples sorriso do bebé em resposta à voz dos pais tem uma altura específica para aparecer.

De forma a proporcionar o suporte adequado durante o primeiro ano de vida e estimular o crescimento e desenvolvimento saudável do bebé para alcançar estes milestones, a enfermeira especialista em saúde materna e obstetrícia Conceição Santa-Martha vai explicar como o bebé se relaciona com o mundo através dos cinco sentidos: a visão em desenvolvimento, a audição apurada, o olfato sensível, o tato delicado e o paladar em evolução.

Já as mudanças pelas quais o recém-nascido passa durante as primeiras semanas, desde a adaptação ao ambiente extrauterino, serão abordadas pela psicóloga pediátrica da ForBabiesBrain Clementina Almeida. A especialista vai explicar como estimular o desenvolvimento das componentes cognitiva e emocional do bebé.

Para complementar a informação sobre o processo de desenvolvimento físico do bebé, a Fisiokids vai ainda abordar as características do desenvolvimento neuromotor dos 0 aos 12 meses.

A sessão conta ainda com a presença da especialista em células estaminais da Crioestaminal, Joana Gomes, que vai abordar os tratamentos com células estaminais do cordão umbilical disponíveis atualmente.

 

Dia 14 de junho mediante inscrição
A Mamãs Sem Dúvidas vai realizar no dia 14 de junho, entre as 18h00 e as 19h30, uma nova edição do “Especial Grávida Online”...

A sessão decorre exclusivamente em formato online, contando com a participação de várias especialistas para abordar diversos temas relacionados com a gravidez e pós-parto.

A sessão terá a duração aproximada de uma hora e meia e vai dividir-se em três grandes temas. O primeiro vai ser conduzido pela enfermeira Isabel Gonçalves, Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, e é dedicado à “Amamentação: a subida do Leite”.

O segundo tema estará a cargo de Mariana Conceição, formadora do laboratório BebéVida, que vai explicar as mais valias da criopreservação e o potencial de cura das células estaminais. Para terminar a sessão, Ângela Baptista, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, vai abordar os primeiros dias em casa: como cuidar do umbigo do bebé, cuidados nos primeiros dias e peso.

Ao participar, os casais habilitam-se a ganhar um cabaz no valor de 374 euros.

Faça aqui a sua inscrição gratuita -https://mamassemduvidas.pt/campanha/

 

A ingestão acidental de pilhas de lítio entre crianças tem vindo a aumentar
No próximo dia 12 de junho de 2023, segunda-feira, será o “Button Battery Awareness Day”, data criada em 2021 e particularmente...

Atento a esta problemática, Ricardo Ferreira, Pediatra e Gastrenterologista Pediátrico, diretor do Serviço de Pediatria Médica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria e Presidente da Subespecialidade de Gastrenterologia Pediátrica da Ordem dos Médicos, alerta para o assunto, dando conta que este problema “se deve principalmente a dois fatores: o uso generalizado dessas pilhas em múltiplos aparelhos de uso pessoal ou doméstico (comandos, calculadoras, relógios, etc.) e ao aumento das suas dimensões e carga elétrica (cerca de 2 cm de diâmetro, enquanto as mais antigas mediam menos de 0,5 cm).”

Ricardo Ferreira dá conta que “atualmente apenas os brinquedos são legalmente obrigados a ter este tipo de pilhas em compartimentos de difícil acesso, pelo que todos os outros aparelhos não abrangidos por essa legislação representam um perigo real para as crianças. As crianças mais frequentemente envolvidas nestes acidentes têm idade inferior a seis anos (com pico entre um-dois anos) o que faz com que as pilhas maiores habitualmente fiquem retidas no esófago superior. Nessas circunstâncias essas pilhas provocam uma queimadura elétrica muito rápida e grave, podendo causar a perfuração do esófago num intervalo de apenas duas horas, com consequências graves e por vezes até fatais, dada a proximidade anatómica de estruturas nobres como as vias respiratórias e os vasos sanguíneos de grande calibre. Os estudos mostram que cerca de 12% das crianças que ingerem este tipo de pilhas sofrem lesões graves ou fatais.”

Ricardo Ferreira aproveita a oportunidade desta efeméride, para abordar o problema e alertar para “a necessidade de serem tomadas medidas preventivas eficazes, devido à gravidade e ao aumento da incidência deste tipo de acidentes, motivo que levou também as sociedades científicas nacionais e europeias a consideram urgente a divulgação deste grave problema de saúde pública, no sentido de alertar as populações, os profissionais de saúde e as entidades responsáveis para este crescente problema que afeta, de forma grave e eventualmente fatal, as crianças”, conclui.

Médico explica
Todos nós já fomos bombardeados com expressões médicas que nos assustam, mas que na realidade não co

A vida é um ciclo, por mais que tentamos combater e que a medicina continue a evoluir, este ciclo terá sempre um princípio e um fim, o que podemos fazer durante a nossa vida, é moldar esse fim, torná-lo menos sofredor e brusco.

Uma boa maneira? Evitarmos ter um elevado risco cardiovascular. Como conseguimos fazê-lo? Vamos tentar responder a estas perguntas nos parágrafos que se seguem.

O risco cardiovascular, tal como o nome indica, é a probabilidade que cada um tem de ter um evento cardiovascular no futuro, que continuam a ser das principais causas de morte em Portugal.

Existem vários fatores que entram na equação para determinar o risco CV. Em primeiro lugar temos de definir os fatores de risco em dois grandes grupos:

Fatores de risco não modificáveis, ou seja, aqueles que estão intrínsecos a cada um de nós, são eles, a idade, o sexo, e a herança genética.

Fatores de risco modificáveis, ou seja, aqueles em que devemos trabalhar para erradicar, são eles, o consumo de tabaco, a diabetes mellitus, hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade e sedentarismo.

Portanto, à medida que a idade aumenta, o risco de ter um evento cardiovascular aumenta.

O facto de se ser homem aumenta também esse risco, no entanto, podemos atenuá-lo sendo o mais saudáveis possível. Parar de fumar é algo obrigatório, o tabaco constitui um dos mais importantes fatores de risco no que toca a morbi e mortalidade por eventos cardiovasculares. Não devemos ter medo de pedir ajuda, não devemos ser arrogantes pensando que nunca nos acontecerá nada de mal. Para que possam compreender o quanto o tabaco contribui para exponenciar o risco cardiovascular, deixo-vos o seguinte exemplo prático: um homem de 65 anos com colesterol elevado e pressão arterial relativamente controlada, tem cerca de metade da probabilidade de ter um evento cardiovascular quando comparado com alguém na mesma condição, mas que seja também fumador.

Posteriormente, temos algo que para mim é igualmente importante, evitar o sedentarismo! Temos de mudar rapidamente o nosso estilo de vida “trabalho-sofá-cama”, criamos falácias dentro da nossa sociedade em que achamos que por caminharmos 15 minutos para regressar a casa é suficiente exercício físico, isto é absolutamente mentira! Temos de efetivamente colocar na nossa agenda, no mínimo 3 momentos de exercício média/grande intensidade numa semana, para usufruirmos dos benefícios cardiovasculares da atividade física. Apesar de desafiante, é apenas uma questão de hábito e de força de vontade, acredite!

Nunca nos podemos esquecer da alimentação, para além de controlar o excesso de peso, também ajuda a evitar doenças silenciosas e gravíssimas como a dislipidemia e a diabetes. Nunca se deve desvalorizar estas patologias, temos o hábito de praticar um raciocínio em algumas áreas da saúde de “o que os olhos não vêem, o coração não sente”, ironicamente é precisamente o contrário.

Então e afinal temos risco de vir a ter o quê? Resumidamente, tudo aquilo que queremos evitar! Ou seja, síndrome coronário agudo (“enfartes”), acidente vascular cerebral (AVC), doença vascular periférica (problema na circulação periférica que poderá levantar a amputação de membros).

Este risco que, na nossa prática médica, calculamos com apoio de ferramentas específicas e que posteriormente se traduz num número, permite-nos medicar e aconselhar o doente que se apresenta perante nós em conformidade, e lutamos em todos os doentes para que este seja o mínimo possível! Nunca se esqueça, um valor alterado de glicemia, de colesterol ou de pressão arterial, a longo prazo, isoladamente, não tem o verdadeiro impacto, mas sim em associação com tudo o resto, por isso devemos combater todos de uma só vez! Fazendo exercício, comendo bem e evitando o tabaco, o caminho estará certamente a ser bem percorrido!

O ser humano é como uma máquina, há peças fundamentais, mas o desgaste de pequenas peças poderão igualmente fazer a máquina parar.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Casa acolhe crianças e famílias em tratamento nos Hospitais do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central
A Casa Ronald McDonald de Lisboa assinalou o seu 15º aniversário num evento que contou com um momento musical para as famílias...

Situada perto do Hospital D. Estefânia, o principal hospital pediátrico português, a Casa Ronald McDonald de Lisboa acolhe, de forma gratuita, os familiares das crianças que se deslocam da sua residência habitual para receberem tratamento hospitalar nos Hospitais do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (D. Estefânia, Capuchos, Maternidade Alfredo da Costa e Santa Marta).

Vindas de todos os distritos do país incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, foram mais de 1850 as famílias com crianças em tratamento hospitalar que receberam o apoio desta “casa longe de casa” nestes 15 anos. A referenciação e o encaminhamento das famílias para a Casa Ronald McDonald são feitos pelos Serviços Sociais dos Hospitais. O tempo de médio de estadia é de 22 dias e em média a Casa recebeu 123 famílias por ano. A Casa Ronald McDonald de Lisboa está preparada para receber 10 famílias em simultâneo, em quartos individuais com casa-de-banho, uma cozinha comum onde podem preparar as suas refeições, uma lavandaria que lhes permite tratar das suas roupas e salas de jantar e de estar, onde podem desfrutar de momentos de lazer e de partilha com outras famílias.

Desde a inauguração desta Casa em 2008, a Fundação Infantil Ronald McDonald alargou a sua missão com a abertura da Casa Ronald McDonald no Hospital São João-Porto, um Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e a Sala de Brincar Ronald McDonald na Ala Pediátrica do Hospital São João, no Porto. O impacto da Fundação vai aumentar este ano, com a planeada inauguração de um novo Espaço Familiar Ronald McDonald no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra).

Nestas ‘casas longe de casa’ as famílias das crianças em tratamento hospitalar, encontram um apoio, um colo e uma segunda Casa durante estes períodos difíceis enquanto acompanham as suas crianças doentes. No total, as duas Casas Ronald McDonald, o Espaço Familiar Ronald McDonald e a Sala de Brincar Ronald McDonald, já apoiaram gratuitamente até ao momento mais de 6.500 famílias.

Estes são os principais projetos são da Fundação Infantil Ronald McDonald, uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de reconhecida Utilidade Pública que tem como propósito dar conforto e apoio a famílias durante o tratamento hospitalar dos seus filhos, contribuindo para o seu bem-estar emocional e psicológico. Criada em 2000, conta com o apoio da sociedade civil e de parceiros, entre eles a McDonald’s Portugal e os seus franquiados. Neste momento a Fundação Infantil Ronald McDonald apoia 8 hospitais em Portugal, tem cerca de 300 voluntários.

“É com muita alegria e sentido de dever cumprido que assinalamos o 15º aniversário da Casa Ronald McDonald de Lisboa, o primeiro projeto da Fundação Infantil Ronald McDonald em Portugal.  A Casa Ronald McDonald é uma ‘casa longe de casa’ que cuida dos cuidadores e das suas crianças e reforça a importância da família na recuperação das crianças, durante o acompanhamento da criança doente.” destaca Marta Sousa Pires, Diretora Executiva da Fundação Infantil Ronald McDonald.

Três dias de comemorações
A Escola Superior de Enfermagem do Porto completa 127 anos de existência no próximo dia 15 de junho. Num programa com três dias...

No dia 14 de junho, pelas 21:00 horas, realiza-se a noite cultural, com a presença das tunas académicas, grupo de fados, grupo de teatro e grupo coral Enfermagem Porto.

No dia 15 de junho, decorre uma sessão solene comemorativa que conta com alocução do Presidente da ESEP, Professor Doutor Luís Carvalho, com a entrega de distinções honoríficas e agraciamentos a membros da comunidade académica. A sessão solene conta ainda com a intervenção da  Vereadora da Câmara Municipal do Porto, Ana Catarina Rocha Araújo, que irá apresentar a conferência “Plano Municipal de Saúde do Porto”.

Também se encontram patentes na ESEP, no âmbito da celebração dos 127 anos, as exposições do gabinete de história e memória e do grupo de ilustração em saúde.

As comemorações do aniversário terminam no dia 17 de junho, com um passeio pedestre aos Moinhos de Jancido e Percurso do Antigo Caminho de Ferro de Midões, em Gondomar.

Todas as informações disponíveis em http://i-d.esenf.pt/dia-da-esep-2023

 

Barómetro da APAH
O 7º Barómetro de Internamentos Sociais – realizado pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) em...

Os internamentos sociais, que representavam, em março, 9,4 % do total de internamentos nos hospitais públicos, têm um custo anual de mais 226 milhões de euros.

 Lisboa e Vale do Tejo e Norte são responsáveis por mais de 8 em cada 10 casos de utentes internados de forma inapropriada.

 Os internamentos inapropriados nas unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aumentaram este ano, assim como os custos associados a estes casos, que se explicam por atrasos, quer na admissão para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), como na admissão para Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI).

Em março, estavam internadas de forma inapropriada nos hospitais portugueses 1675 pessoas, o que traduz um aumento de 60% face ao mesmo mês do ano passado, quando os internamentos sociais totalizavam 1048. Considera-se internamento inapropriado todos os dias que um doente passa no hospital quando já tem alta clínica e não existe um motivo de saúde que justifique a sua permanência em ambiente hospitalar.

Estes casos, que à data da recolha dos dados (20 de março de 2023) representavam 9,4% do total de internamentos nos hospitais nacionais (excluindo unidades psiquiátricas), têm um custo estimado de quase 52 milhões de euros para o Estado, o que compara com 19,5 milhões em março de 2022. Extrapolando este cenário para o total do ano de 2023, os internamentos inapropriados podem ter um impacto financeiro de mais de 226 milhões de euros.

Estas são algumas das conclusões do 7º Barómetro de Internamentos Sociais, que contou com a participação de 39 unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), num total de 19.462 camas hospitalares (88% do total, a nível nacional).

Os dados dão conta de um total de 102.807 dias de internamentos inapropriados (mais 228% face à 6ª Edição), um número que espelha o elevado impacto deste fenómeno no prolongamento da ocupação das camas em ambiente hospitalar, assim como no aumento dos tempos de espera para internamentos programados, resultando na degradação dos cuidados de saúde. Este enorme aumento resulta particularmente do aumento da demora média dos internamentos inapropriados (61,4 dias em 2023 vs 29,9 dias em 2022), tendo como sua principal causa o atraso na obtenção de vaga para ERPI.

No que respeita às causas dos internamentos, a falta de resposta da RNCCI foi apontada como responsável por metade dos casos. No entanto, quando se analisa o aumento dos dias de internamento inapropriados, a principal causa passa a ser a não obtenção de vaga atempada em ERPI. Dito de outra forma: temos mais doentes a aguardar vaga na RNCCI, mas aqueles que aguardam por vaga em ERPI aguardam mais tempo. Na mais recente análise, este fator explica 49% dos internamentos injustificados, estando entre as principais causas referidas em todas as regiões do país.

Lisboa e Vale do Tejo (34%) e norte (45%) são as regiões com maiores taxas de internamentos inapropriados, sendo responsáveis, em conjunto, por mais de 8 em cada 10 casos de pacientes internados sem sintomatologia clínica que o justifique, confirmada através de alta médica.

Para Xavier Barreto, Presidente da APAH, “Os resultados da 7.ª edição demostram que voltamos a recuar nas respostas aos internamentos inapropriados. Verifica-se um aumento do número de internamentos, mas, mais ainda, do número de dias que esses doentes aguardam por vaga em RNCCI ou ERPI. É urgente recuperar soluções concertadas entre os sectores da saúde e da segurança social, encontrando respostas adequadas para estes doentes. Por uma questão de eficiência e boa gestão dos recursos públicos, mas acima de tudo por uma questão de qualidade dos cuidados prestados. Importa ainda revisitar os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência no sentido de perceber em que medida contribuem para responder a este desafio de saúde pública e social”.

“Num momento crucial para a saúde em Portugal, é fundamental que todas as organizações que compõem o complexo ecossistema da saúde se envolvam ativamente. A aparente falta de ações efetivas e concertadas contribuiu para uma deterioração da situação. Agora, é necessário não apenas incluir o assunto nas discussões, mas também trazê-lo em definitivo para os planos de ação de todas as organizações envolvidas. A participação alinhada de todos é essencial para enfrentar os desafios atuais, e nós EY, enquanto agente económico e de transformação cá estaremos para com o restante ecossistema construir um mundo que funcione melhor”, afirma Miguel Amado, Partner da EY.

Para Lélita Santos, Presidente da SPMI “As causas principais do problema foram já repetidamente identificadas e, sem dúvida, estão muito dependentes do setor social. Teremos particular interesse em saber como evoluiu o tempo de demora média dos internamentos inapropriados, se a resposta da RNCCI melhorou ou se foram desenvolvidas outras alternativas de apoio que retirem os doentes dos hospitais quando estes já não precisem. Sobretudo, todos temos interesse em melhorar a qualidade de vida dos doentes e este tipo de projetos facilita a procura de soluções e a melhoria dos índices identificados.”

“A experiência durante o período da pandemia, em que a Segurança Social conseguiu encontrar soluções que resultaram na diminuição não só do número de internamentos inapropriados como nos tempos de permanência indevida nos hospitais, não teve continuidade, como se pode comprovar pelos dados da 7ª edição do Barómetro. Apesar da tentativa de aumentar a capacidade de resposta em ERPI através da contratualização de mais lugares em estruturas geridas pelo setor solidário (Portaria n.º 38-A/2023) constata-se o fraco impacto desta medida, até pelo facto de sabermos que a capacidade de resposta deste setor é limitada, face às necessidades de um país que regista uma das maiores taxas de envelhecimento da Europa e do mundo. E os dados do Barómetro comprovam-no: são os mais velhos os que mais permanecem indevidamente nos hospitais. Todos reconhecemos que é urgente agir, que é necessário criar um modelo assistencial que proteja os cidadãos, que se preocupe com o seu bem-estar, que traduza a devida articulação entre o sistema de Saúde e o sistema da Segurança Social. Um modelo que seja eficiente do ponto de vista financeiro, sendo que uma parte dos encargos com a resposta quer em ERPI, quer na RNCCI, pode e deve ser assegurada pelos milhões de euros que são atualmente gastos nos hospitais com o prolongamento dos internamentos, como se verifica pelos dados em análise”, conclui Júlia Cardoso, Presidente da APSS.

Iniciativa da PSOPortugal
Já é conhecido o vídeo vencedor do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’, uma iniciativa promovida...

Está encontrada a equipa vencedora do Concurso de Talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena mais divertida’ - a ATOM - Academia de Teatro do Orfeão da Madalena. O vídeo vencedor foi escolhido pelo público de entre os 10 vídeos selecionados preliminarmente pelo júri do concurso que incluía médicos especialistas, DGE e PSOPortugal. Os 10 vídeos finalistas estiveram disponíveis para votação nas redes sociais da PSOPortugal e o vídeo com mais ‘likes’ foi o vencedor.

O concurso de talentos ‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’ desafiou alunos do 2.º Ciclo, 3.º Ciclo e Ensino Secundário de todo o país para vestir a pele de quem é psoriático e a refletir sobre as experiências e vivências destas pessoas no seu dia a dia. Falar de psoríase e conseguir a atenção das pessoas, em especial crianças e jovens, representa um desafio. Por este motivo, o objetivo desta iniciativa foi, através da expressão artística, fomentar empatia e compreensão entre um público jovem muitas vezes desconhecedor.

A participação era realizada pela da submissão de um vídeo com a representação, através da expressão artística da sua eleição – dança, música, interpretação ou outra – de uma das cenas da série digital “PSOFriends”.

‘PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida’ foi, pelo segundo ano consecutivo, até às escolas nacionais para mostrar como, através da arte e do humor, é possível combater o preconceito, ajudar a construir auto-confiança e promover a empatia. A mensagem deixada é muito simples: a Psoríase não mata, não é contagiosa, mas pode deixar marcas visíveis na pele e, por desconhecimento, levar a que outros se afastem.

Para Jaime Melancia, Presidente da PSOPortugal, “o balanço deste segundo ano de PSOFriends – Faz uma Cena Mais Divertida” é muito positivo. Com este projeto continuamos a apostar naquele que é um dos nossos maiores objetivos: promover o combate à exclusão social e ao preconceito contra quem é portador desta doença que em Portugal afeta mais de 400 mil pessoas, começando pelas crianças e jovens.”

 

Doença genética ainda sem tratamento
Um novo estudo liderado por uma equipa de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de...

A ataxia espinocerebelosa do tipo 3, como também é designada a doença de Machado-Joseph, é uma doença genética que ocorre devido a uma alteração num gene específico, designado ATXN3. Esta alteração origina uma forma mutada da proteína ataxina-3 que se acumula no cérebro em forma de agregados, levando a disfunção e morte neuronal. A doença provoca problemas na marcha, no equilíbrio, na fala, na deglutição, nos movimentos oculares e no sono. Trata-se de uma condição extremamente debilitante que se vai agravando com o passar do tempo.

Com o objetivo de desenvolver uma estratégia terapêutica inovadora capaz de silenciar a mutação associada à doença de Machado-Joseph, os investigadores do grupo de “Terapia génica e de células estaminais para o cérebro”, liderado por Luís Pereira de Almeida, presidente do CNC-UC e docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), vesículas extracelulares (nanopartículas biológicas, produzidas naturalmente por células humanas) como sistema de entrega terapêutica de agentes silenciadores, para o cérebro.«Estas vesículas funcionam como pequenas ‘bolsas’ capazes de transportar material genético, como o RNA (do inglês ribonucleic acid), de forma não invasiva, até ao alvo pretendido, neste caso até aos neurónios, que são uma das populações de células do cérebro mais afetadas na doença de Machado-Joseph», explicam David Ramos e Kevin Leandro, investigadores do CNC-UC e autores do estudo.

A equipa do CNC-UC utilizou métodos de base biotecnológica para aumentar a quantidade de material terapêutico dentro das vesículas extracelulares, mais concretamente de microRNAs artificiais - pequenos fragmentos de material genético com a capacidade de silenciar genes específicos, impedindo a sua expressão. Para direcionar os microRNAs até ao alvo terapêutico pretendido, os cientistas modificaram a superfície das vesículas extracelulares introduzindo uma proteína, chamada RVG (Rabies Virus Glycoprotein), que direciona estas partículas especificamente até aos neurónios.

Os investigadores verificaram que as sequências silenciadoras (microRNAs) incorporadas nas vesículas extracelulares atingiram o seu alvo terapêutico, silenciando eficazmente o gene mutante associado à doença de Machado-Joseph, demonstrando assim um efeito terapêutico promissor, tanto em diferentes modelos celulares como em modelos animais. Adicionalmente, a equipa verificou, num modelo animal de ratinho com doença de Machado-Joseph, que a administração diária intranasal destas vesículas - um método de administração não invasivo - reduziu significativamente a expressão de espécies tóxicas de ataxina-3 mutada no cérebro dos animais. 

David Ramos e Kevin Leandro sublinham que «este estudo contribuiu para avanços em três domínios científicos distintos: o uso de vesículas extracelulares como veículo de entrega de terapias; a eficácia da tecnologia de RNAs de interferência, como os microRNAs, como ferramenta de silenciamento de genes e ainda o desenvolvimento de terapias génicas para a doença de Machado-Joseph utilizando a via intranasal, um método não invasivo que permite administrações regulares da terapia diretamente para o cérebro»

Este estudo foi publicado na revista científica Molecular Therapy e contou com financiamento do Programa Operacional da Região Centro 2020 (COMPETE 2020), da Fundação para a Ciência e Tecnologia, programa Horizonte 2020, National Ataxia Foundation (EUA).

 

Cirurgião explica
A doença hemorroidária é, em grande parte da população portuguesa, uma causa muito frequente de sofr

Os sintomas têm a ver com o grau de gravidade e vão desde o simples incómodo, até à presença de anemia grave causada pelas hemorragias por vezes muito frequentes. Os episódios de dor, por vezes insuportável, estão frequentemente presentes nos doentes que sofrem de hemorroidas.

Apesar disso, muitos destes doentes preferem continuar a sofrer pelo receio da cirurgia. De facto, a perspetiva de sofrimento no período pós-operatório, com dores intensas, muitas limitações e lento retorno à vida normal, leva a que a doença hemorroidária, por não ser tratada de forma correta, se prolongue e os sintomas se mantenham ou se agravem ao longo de muito tempo.

Estes receios são, hoje em dia, ainda perfeitamente justificados já que, em muitos hospitais, a cirurgia para o tratamento de hemorroidas se rege, ainda, por técnicas clássicas utilizadas desde há muitas e muitas décadas.

No entanto, através da utilização do laser, é hoje perfeitamente possível operar as hemorroidas de forma eficaz com uma técnica pouco invasiva, em que a dor é inexistente e a recuperação após a cirurgia se faz em poucos dias.

A minha experiência com dezenas de doentes tratados por laser permite-me verificar os excelentes resultados, e o excelente pós-operatório presente na generalidade dos casos.

Sinto muito orgulho em ser um dos poucos cirurgiões em Portugal a oferecer a possibilidade de tratar eficazmente as hemorroidas sem dores, sem complicações, com uma rápida convalescença.

 

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Gomas comestíveis evitam sofrimento dos animais de laboratório
Uma solução tecnológica validada cientificamente para a produção de gomas medicamentosas para doseamento oral de substâncias a...

Designado por “HaPILLness”, o projeto desenvolveu uma solução inovadora e não invasiva para administração oral de fármacos a roedores usados em ensaios pré-clínicos de laboratório e que pode representar o fim de um processo penoso para as cobaias. Ao invés de lhes ser administrada a dosagem precisa do composto a testar por meio de uma sonda gástrica, os animais de laboratório passam a ter pequenas gomas coloridas que ingerem de forma voluntária. A equipa de trabalho é composta por Sofia Viana (docente da ESTeSC-IPC), Sara Nunes (diplomada da ESAC-IPC) e Pedro Vieira (diplomado da ESTeSC-IPC), num projeto que resulta de uma parceria entre o IPC e a Universidade de Coimbra.

O projeto classificado em primeiro lugar irá agora concorrer a nível nacional com os vencedores apurados nos restantes Politécnicos da rede Poliempreende e participar na Semana do Empreendedorismo, a realizar de 12 a 15 de junho de 2023, em Braga, com organização do Instituto Politécnico do Cávado e Ave.

Adicionalmente, os promotores recebem ainda um prémio monetário no valor de 2.000€ e 12 meses de incubação no INOPOL Academia de Empreendedorismo, a incubadora do Politécnico de Coimbra, para apoio ao desenvolvimento do projeto e à constituição da empresa.

A sessão de apresentação dos pitchs dos finalistas do Concurso Regional Poliempreende 2023 no IPC contou com um total de 11 projetos, sendo que para avaliar as ideias de negócio das equipas, esteve presente um júri composto por representantes do CEC - Câmara de Comércio e Indústria do Centro, IAPMEI, ANJE, Instituto Pedro Nunes e IPC.

O projeto “Luxifer”, desenvolvido por uma equipa de estudantes e docentes do ISEC-IPC, alcançou a segunda posição. Trata-se de uma solução IoT para controlo e monitorização inteligente de luminárias LED, através da adaptação do seu funcionamento às necessidades horárias, ambientais e/ou vontade dos utilizadores.

Em terceiro lugar ficou o projeto ARMedLearn, um software de realidade aumentada (RA) para simulação de procedimentos invasivos não cirúrgicos criado por uma equipa de estudantes do ISEC-IPC.

Para além dos prémios monetários, ambos os projetos terão também acesso a serviços de incubação no INOPOL, assim como a uma vasta rede de contactos e parceiros do ecossistema empreendedor, que irão ser fulcrais para alavancar os projetos e dar origem a novas empresas.

Na edição de 2023 do Poliempreende no IPC, foram submetidas um total de 24 ideias de negócio de áreas científicas muito diversas e representativas das diversas Escolas do Politécnico de Coimbra.

A visão de 77 personalidades e entidades
Hoje pelas 18:30h na Feira do Livro de Lisboa, o Iscte Executive Education lança o livro “77 Vozes pela nossa Saúde – Um debate...

Depois de “67 Vozes por Portugal”, “101 Vozes pela Sustentabilidade” e “71 Vozes pela Competitividade”, a obra “77 Vozes pela nossa Saúde” reúne visões de 77 personalidades - associações, empresários, professores, ordens profissionais, enfermeiros, médicos e investigadores e ex-ministros, entre outros - sobre o estado da Saúde em Portugal, a necessidade de mudar, de crescer, de criar a diferença no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na coexistência entre hospitais públicos e privados e na gestão da Saúde.

Com nota introdutória de Ana Maria Simões, Rui Vinhas da Silva e José Crespo de Carvalho (membros da Comissão Executiva do Iscte Executive Education), a obra de 688 páginas confronta os leitores com algumas questões, alvo de debate aberto, através do qual foram procuradas respostas concretas e conclusões: a Saúde está mesmo mal em Portugal? O SNS dá resposta às necessidades dos cidadãos? Os hospitais privados devem desaparecer, ou antes pelo contrário? Como é gerida a Saúde no nosso país?

Coordenado pelo Iscte Executive Education e editado pela Oficina do Livro, do grupo LeYa, 77 Vozes pela nossa Saúde encontra-se à venda nas livrarias e online por 16,90 Euros, estando também disponível em e-book.

 

Prevalência da doença em Portugal não é conhecida
A APELA – Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica – e a VitalAire – empresa do grupo Air Liquide Healthcare,...

Com uma incidência de cerca de 2/100.000, não se conhece exatamente a prevalência da ELA em Portugal. Sabemos, através do consumo do fármaco específico para a doença, que os números estão a crescer e que temos registo, anual, de cerca de 950 casos (Fonte: APELA). Com uma sobrevida de cerca de 5 anos, esta doença rara, neurodegenerativa e progressiva, impacta indivíduos de todas as idades e apresenta consequências severas decorrentes da fraqueza muscular progressiva dos músculos, incluindo os respiratórios, podendo causar Insuficiência Respiratória, levando à necessidade de Cuidados Respiratórios nestes pacientes.

Este acordo vem formalizar a parceria entre as duas entidades, que já haviam desenvolvido iniciativas em conjunto no sentido de sensibilizar a população para esta patologia e promover o apoio direto à APELA.  

Jorge Correia, Diretor Geral da VitalAire Portugal, realça que “a assinatura deste acordo representa o compromisso da VitalAire em estar ao lado dos pacientes e dos seus cuidadores, tanto no apoio como na capacitação, para uma melhor gestão da terapia, com vista a otimizar a sua qualidade de vida. As iniciativas que desenvolveremos em conjunto com a APELA constituirão um passo importante na sensibilização da população para a doença, assim como no apoio às pessoas com Esclerose Lateral Amiotrófica.”

Para Teresa Moreira, Diretora Executiva da APELA, “os cuidados respiratórios nos doentes com Esclerose Lateral Amiotrófica são da máxima importância para a sua qualidade de vida. Sendo uma doença sem cura, é importante que no seu processo, haja uma equipa multidisciplinar, que atue na melhoria dos cuidados, sempre tendo a pessoa doente como foco. Assim, a cooperação entre diferentes instituições e profissionais de saúde é muito enriquecedora no sentido de partilha de conhecimentos e na melhoria do apoio prestado aos doentes. O facto de podermos realizar ações formativas e informativas em conjunto, irá não só permitir a divulgação da importância do apoio ventilatório aos doentes, particularmente no domicílio, como também trará, sem dúvida, grandes benefícios para os doentes, para os seus cuidadores e para os profissionais de saúde que os acompanham.”

De 7 a 9 de junho
É a única solução tecnológica desenvolvida em Portugal para a área das Feridas e marcará presença, de 7 a 9 de junho, na mais...

Presente como expositora no Pavilhão Health Portugal, no Centro de Congressos da capital, a F3M irá, assim, divulgar o MpDS e o ClinicalWoundSupport (CWS), soluções tecnológicas desenvolvidas especificamente para a área das Feridas Crónicas, nomeadamente para as Úlceras por Pressão, um dos maiores problemas de saúde pública. Com estas plataformas, desenhadas à medida, os profissionais de saúde podem efetuar e agilizar diversas tarefas essenciais ao nível da monitorização e acompanhamento de feridas, por exemplo, a captação automática de imagens clínicas, a identificação, a caracterização e a seleção da intervenção terapêutica mais adequada.

“O MpDS tem sido muito bem acolhido pelas equipas técnicas que já o utilizam diariamente em serviços e respostas vocacionados, sobretudo, para a 3ª idade. E são já muitas as entidades do país, algumas das quais com elevada expressão/representatividade em Portugal, a integrar esta solução nos respetivos processos e métodos de trabalho. Estamos, por isso, muito satisfeitos com esta recetividade que acaba por vir ao encontro daquilo em que acreditamos: a tecnologia também está ao serviço das pessoas e de áreas vitais, como é a saúde. A tecnologia é uma ferramenta que auxilia, melhora e muda a vida das pessoas”, refere Pedro Salgado, gestor da Área de Negócio da Saúde da F3M.

Naquele que é já um evento de referência na área da saúde, à escala europeia, a F3M irá, também, aproveitar a oportunidade para promover a ampla oferta tecnológica que disponibiliza para o setor. A HIMSS23 Europe, Conferência e Exposição Europeia de Saúde em Portugal, arrancou esta quarta-feira, 7 de junho, e vai abordar diversos temas relacionados com a saúde digital. O certame, que tem como missão reformar o ecossistema global de saúde através da informação e da tecnologia, irá também explorar iniciativas e projetos que decorrem em diferentes países europeus, nomeadamente em Portugal. Ao longo de três dias, servirá, ainda, como espaço para reforço de colaborações pan-europeias.

Consulta multidisciplinar junta especialidades de Neurologia e Oftalmologia
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) passa a dispor da Consulta de Neurologia-Visão – uma consulta...

“As alterações visuais de causa não ocular são frequentes e necessitam de uma abordagem especializada para melhor diagnóstico e seguimento, bem como para o correto esclarecimento e tranquilização dos utentes afetados.”, afirma Ricardo Soares Reis, neurologista.

“O facto de a consulta de Neurologia-Visão ser realizada em proximidade entre o neurologista e o oftalmologista para discussão dos casos – permite um estudo mais aprofundado e individualizado, utente a utente.”, acrescenta Olinda Faria, oftalmologista.

Assim, a consulta de Neurologia-Visão pretende estreitar a ligação entre as duas especialidades, permitindo uma abordagem ao utente verdadeiramente multidisciplinar, mas também a redução do número de consultas que o utente necessitaria em cada uma das especialidades.

A consulta é dirigida a utentes provenientes da Neurologia ou da Oftalmologia com patologia neuro-oftalmológica diagnosticada (ou com suspeita clínica adequadamente sustentada) e aos utentes com patologia vascular da retina.

O CHUSJ estima chegar aos 125 utentes com primeira consulta, até ao final do ano de 2023.

Esta consulta específica de Neurologia terá lugar no serviço de Oftalmologia do CHUSJ, dispondo de todos os exames complementares de diagnóstico em uso na oftalmologia, incluindo os exames de eletrofisiologia ocular.

Esta abordagem permite, assim, estudar os doentes com patologia neuro-oftalmológicas de imediato, chegar a diagnósticos mais rapidamente e estabelecer a terapêutica com a prontidão desejável, traduzindo-se em óbvios ganhos de saúde para os utentes do CHUSJ.

 

Simpósio “Inovações Tecnológicas”,
O Curso de Imagem Médica e Radioterapia da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD), do Instituto Politécnico de Castelo...

Para contribuir para a discussão e formação nas referidas áreas, a GE HealthCare esteve presente com a organização de um workshop com o tema “Análise quantitativa e processamento assistido por IA em estudos pulmonares”, no qual foram exploradas algumas ferramentas existentes para o processamento dos estudos de cintigrafia pulmonar. 

“Sendo que este foi um congresso organizado pelos estudantes da ESALD, estou convicta de que a nossa participação enriqueceu bastante o programa, consistindo numa oportunidade única para os estudantes, futuros Técnicos de Radiologia, Radioterapia e Medicina Nuclear, poderem explorar as aplicações mais inovadoras existentes no mercado nas estações de trabalho existentes nas Clínicas e Hospitais”, afirma Patrícia Calvinho, Product Sales Specialist in Molecular Imaging da GE HealthCare.

Ainda no âmbito do simpósio “Inovações Tecnológicas”, a GE HealthCare esteve responsável pela palestra “Omni Legend – o início de uma nova era em PET/CT”, onde apresentou a nova plataforma de PET/CT totalmente digital, com tecnologia inovadora que está a revolucionar as capacidades desta modalidade com os seus tempos de aquisição ultra-rápidos e com ultra-baixa dose. Além disso, é o primeiro PET/CT do mundo a incluir um sistema de câmara de posicionamento do doente.

 

Mogamulizumab é o primeiro tratamento biológico dirigido ao recetor CCR4
A Kyowa Kirin anunciou a inclusão do mogamulizumab no Sistema Nacional de Saúde português, sob o nome comercial Poteligeo®,...

Os LCCT são uma forma rara, por vezes grave e potencialmente fatal de linfoma não-Hodgkin. Ocorrem principalmente na pele, mas podem afetar o sangue, gânglios linfáticos e vísceras, de forma secundária. Os LCCT podem ter um impacto profundo na qualidade de vida e bem-estar psicológico dos doentes. Os distúrbios cutâneos e o prurido levam à depressão, distúrbios do sono e fadiga6.

Nas palavras de Mariana Cravo, dermatologista responsável pela Consulta Multidisciplinar de Linfomas Cutâneos do Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO): “a qualidade de vida dos doentes com LCCT pode ser má. Mesmo nos estadios iniciais, os doentes podem ver os seus relacionamentos sociais alterados, pois têm lesões visíveis na pele e, por vezes, a comichão não lhes permite viver com qualidade. Os cuidadores também têm dificuldades em lidar com esta patologia e em conseguir ajudar o doente".

Os LCCT representam cerca de 4 por cento de todos os casos de linfomas não-Hodgkin e até 80 por cento de todos os linfomas cutâneos primários. Afetam cerca de 240 pessoas por 1 milhão na Europa. A Síndrome de Sézary (SS) é responsável por aproximadamente 5 por cento dos LCCT. A sobrevivência desta doença em estadios avançados ronda os 4,7 anos. Quando há uma elevada carga tumoral no sangue é de 4,64 anos, em comparação com 29,28 anos quando não há. Já em relação à MF, segundo uma meta-análise, a sobrevivência global no estadio mais avançado (IVB) varia entre 10-39,7% versus 82,1-85,8% nos estadios iniciais (IB).

"Devido ao prurido e aos distúrbios cutâneos, os doentes com linfomas cutâneos de células T têm frequentemente sintomas que afetam diretamente a sua saúde física e psicológica. Tratamentos como o que é hoje lançado em Portugal, constituem um grande passo em frente na melhoria da qualidade de vida das pessoas com LCCT e, indiretamente, beneficia também a vida dos seus familiares ou cuidadores", diz o presidente da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), Professor Manuel Abecasis.

Até agora, no caso da SS, a maioria dos tratamentos disponíveis raramente são capazes de induzir remissões a longo prazo. No caso da MF, apenas a fotoquimioterapia com psoraleno (PUVA) mostrou evidência de remissão, com taxas a 10 anos de 30-50%, embora com recidivas tardias.

O mogamulizumab é a primeira terapia biológica aprovada para a Síndrome de Sézary e Micose Fungoide que visa o receptor CCR4, após o fracasso da terapia sistémica anterior. As recomendações da ESMO indicam que esta terapia tem demonstrado eficácia clinicamente relevante, especialmente em doentes com distúrbios do sangue.

Neste sentido, Mariana Cravo afirma: "procuramos melhorar a doença, obter uma remissão completa durante o máximo de tempo possível e melhorar os sintomas, tudo isto com o mínimo de complicações possível a curto, médio ou longo prazo. O Mogamulizumab é um anticorpo monoclonal anti-CCR4 que revolucionou o tratamento de LCCT com leucemia, com impacto no sangue periférico, representando um grande avanço para estes doentes.

 

Projeto de Hospitalização Domiciliária Pediátrica é a primeira do país
A Fundação do Gil assinou um protocolo com o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), em Lisboa, para estabelecer uma...

A Hospitalização Domiciliária é considerada uma alternativa distinta ao internamento hospitalar convencional e este projeto inovador, pioneiro em Portugal, tem sido até então exclusivamente implementado para adultos. Esta parceria tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da criança e sua família, minimizando as complicações inerentes ao internamento convencional.

O projeto piloto da 1ª Unidade de Hospitalização Domiciliária Pediátrica, com o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), é destinado a doentes pediátricos dos concelhos da Amadora e de Sintra em seguimento no Departamento da Criança e do Jovem. Os cuidados prestados são garantidos por uma equipa multidisciplinar, terá uma prestação de 24 horas por dia, sete dias por semana, durante o ano inteiro.

A primeira Unidade de Hospitalização Domiciliária Pediátrica irá permitir que o doente pediátrico possa permanecer no seu domicílio sob vigilância clínica e psicossocial. Considerando que a área de Hospitalização Domiciliar Pediátrica não existia, a Fundação do Gil e os hospitais parceiros podem assim oferecer um modelo de assistência que, em breve, poderá ser mais uma solução inovadora para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), proporcionando às crianças e às suas famílias um ambiente mais propício para superar as dificuldades da doença e ampliar as opções oferecidas pelo SNS à comunidade.

No trabalho realizado na Hospitalização Domiciliária em adultos, verificou-se que os cuidados de saúde prestados na casa do doente apresentam uma elevada qualidade, complexidade e intensidade, comparáveis aos cuidados fornecidos num hospital. Nesta modalidade, procura-se assegurar uma maior acessibilidade aos cuidados de saúde, criar um ambiente psicossocial mais favorável ao adulto durante o período de internamento e valorizar o papel da família/cuidador, prevenindo a rejeição, o abandono e a institucionalização. O avanço deste projeto pioneiro e inovador na área da Pediatria irá contribuir para serviços hospitalares sem barreiras físicas, garantindo mais e melhores acessos aos cuidados de saúde, reduzindo as complicações associadas à hospitalização tradicional, criando um ambiente psicológico mais favorável à criança durante o período de tratamento, valorizando sempre o papel da família/cuidador.

Segunda Patrícia Boura, "Esta parceria deixa-nos muito felizes, pois representa mais um passo importante para a Fundação do Gil e para o futuro da Hospitalização Domiciliária Pediátrica. A experiência de 16 anos da Fundação do Gil com o Projeto Cuidados Domiciliários Pediátricos mostra que existe uma necessidade para uma melhor prestação dos cuidados pediátricos e é importante a criação recursos para dar resposta. Queremos agradecer ao Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca por se juntar a nós neste projeto tão inédito e inovador no país. Em particular, pretendemos fazer a diferença em conjunto, ao sermos parte integrante do impacto positivo que este projeto irá ter nas crianças e nas suas famílias. Importa referir que, ao estabelecer parcerias com os hospitais no âmbito deste projeto, iremos investir na experiência da Hospitalização Domiciliária em Portugal, onde os indicadores de saúde obtidos têm sido muito satisfatórios."

A Hospitalização Domiciliária é considerada uma alternativa distinta ao internamento hospitalar convencional e este projeto inovador, pioneiro em Portugal, tem sido até então exclusivamente implementado para adultos. Esta parceria tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da criança e sua família, minimizando as complicações inerentes ao internamento convencional.

O projeto piloto da 1ª Unidade de Hospitalização Domiciliária Pediátrica, com o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF), é destinado a doentes pediátricos dos concelhos da Amadora e de Sintra em seguimento no Departamento da Criança e do Jovem. Os cuidados prestados são garantidos por uma equipa multidisciplinar, terá uma prestação de 24 horas por dia, sete dias por semana, durante o ano inteiro.

A primeira Unidade de Hospitalização Domiciliária Pediátrica irá permitir que o doente pediátrico possa permanecer no seu domicílio sob vigilância clínica e psicossocial. Considerando que a área de Hospitalização Domiciliar Pediátrica não existia, a Fundação do Gil e os hospitais parceiros podem assim oferecer um modelo de assistência que, em breve, poderá ser mais uma solução inovadora para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), proporcionando às crianças e às suas famílias um ambiente mais propício para superar as dificuldades da doença e ampliar as opções oferecidas pelo SNS à comunidade.

No trabalho realizado na Hospitalização Domiciliária em adultos, verificou-se que os cuidados de saúde prestados na casa do doente apresentam uma elevada qualidade, complexidade e intensidade, comparáveis aos cuidados fornecidos num hospital. Nesta modalidade, procura-se assegurar uma maior acessibilidade aos cuidados de saúde, criar um ambiente psicossocial mais favorável ao adulto durante o período de internamento e valorizar o papel da família/cuidador, prevenindo a rejeição, o abandono e a institucionalização. O avanço deste projeto pioneiro e inovador na área da Pediatria irá contribuir para serviços hospitalares sem barreiras físicas, garantindo mais e melhores acessos aos cuidados de saúde, reduzindo as complicações associadas à hospitalização tradicional, criando um ambiente psicológico mais favorável à criança durante o período de tratamento, valorizando sempre o papel da família/cuidador.

Segunda Patrícia Boura, "Esta parceria deixa-nos muito felizes, pois representa mais um passo importante para a Fundação do Gil e para o futuro da Hospitalização Domiciliária Pediátrica. A experiência de 16 anos da Fundação do Gil com o Projeto Cuidados Domiciliários Pediátricos mostra que existe uma necessidade para uma melhor prestação dos cuidados pediátricos e é importante a criação recursos para dar resposta. Queremos agradecer ao Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca por se juntar a nós neste projeto tão inédito e inovador no país. Em particular, pretendemos fazer a diferença em conjunto, ao sermos parte integrante do impacto positivo que este projeto irá ter nas crianças e nas suas famílias. Importa referir que, ao estabelecer parcerias com os hospitais no âmbito deste projeto, iremos investir na experiência da Hospitalização Domiciliária em Portugal, onde os indicadores de saúde obtidos têm sido muito satisfatórios."

6.ª Expedição Radical APDP/NJA
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza nos próximos dias 10 a 12 de junho a 6.ª edição da Expedição...

Esta aventura junta um grupo de pessoas com diabetes tipo 1, profissionais de saúde da APDP e uma equipa de guias de montanha credenciados da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal, de forma a garantir a segurança e bem-estar de todos os participantes.

“Os anos passam, mas o nosso compromisso para com a educação para a diabetes não desaparece. Iniciativas como esta são cruciais para mostrar a importância que o desporto pode ter no tratamento da diabetes, mas também para desfazer mitos. Isto torna-se especialmente relevante quando falamos de pessoas que têm o desafio acrescido de integrar a diabetes na sua vida familiar e profissional.”, explica José Manuel Boavida, presidente da APDP.

“Programas como este, que obrigam a uma otimização da autogestão da diabetes e ao apoio entre pares, têm sido reconhecidos como altamente importantes por todo o mundo. A verdade é que educar para o tratamento da diabetes em contexto de exercício físico é essencial para a promoção de uma vida saudável e a observação das experiências de outras pessoas com diabetes pode, de certa forma, ajudar a ultrapassar as dificuldades da doença.”, defende Alexandra Costa, coordenadora do Núcleo Jovem da APDP.

Desde o seu lançamento, em 2017, as Expedições APDP já contaram com cerca de 130 participantes. Além de aumentarem a autoconfiança nas decisões terapêuticas de quem vive com diabetes, contribuindo para uma melhor aceitação da mesma, têm como objetivo promover a melhoria do autocuidado com benefícios clínicos e psicológicos.

Sociedade Portuguesa de Oncologia
A sobrevivência dos doentes com cancro tem vindo a aumentar devido a uma melhoria na deteção precoce e às evoluções no...

Em todo o mundo, no ano de 2020, ocorreram cerca de 19,3 milhões novos diagnósticos de cancro, prevendo-se que, em 2040, haverá 30,2 milhões de novos diagnósticos. O crescimento destes números está associado a diversos fatores, nomeadamente ao crescimento populacional, ao envelhecimento da população e aos estilos de vida.

Não existem dados reais publicados sobre número de sobreviventes existentes, sendo que, em 2017, o número estimado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) era de meio milhão de sobreviventes. A crescente população de sobreviventes de cancro apresenta vários desafios e oportunidades para os quais importa refletir. Os desafios mais prementes prendem-se com a definição de possíveis normas de seguimento, bem como estratégias de orientação de possíveis toxicidades decorrentes de tratamentos oncológicos a longo prazo.

Neste âmbito, foi desenvolvido um trabalho pelo grupo de Sobreviventes da Sociedade Portuguesa de Oncologia, com a colaboração de médicos e psicólogos, com o apoio da LPCC, dedicado ao cuidado de doentes oncológicos e onde se destacam uma série de recomendações que visam normas de vigilância, abordagem de sequelas (como ostomias, linfedema) e toxicidades decorrentes de tratamentos (como cardíaca, neurológica ou pulmonar). O impacto da doença e dos tratamentos na vida familiar e a nível laboral foi também objeto de reflexão nesta investigação.

Dado que em junho que se celebra o Dia do Sobrevivente de Cancro e por forma a assinalar esta importante data, o grupo de Sobreviventes da SPO publica, inicialmente, em formato digital e, posteriormente, como suplemento da revista da SPO estas recomendações, possibilitando uma melhor articulação entre Oncologia e Cuidados de Saúde Primários, no processo de acompanhamento dos sobreviventes.

Pode consultar a publicação aqui.

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