Formações gratuitas e dirigidas a profissionais de saúde
A Aliança formada pela Escola Superior de Enfermagem do Porto (ESEP), a Escola Superior de Saúde do Politécnico do Porto e a...

Desenvolvidos no âmbito do projeto IPAlliance - Plataforma Integrada para Aprendizagem ao Longo da Vida e Formação para Profissionais de Saúde, encontram-se disponíveis cinco novos programas formativos centrados na prevenção e gestão da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica; da Insuficiência Cardíaca; do Enfarte agudo do miocárdio; do Acidente Vascular Cerebral Isquémico e Hemorrágico.

Estas formações gratuitas e dirigidas a profissionais de saúde, financiadas pelo fundo NextGenerationEU no âmbito da iniciativa Recuperar Portugal, são dinamizadas em formato Massive Open Online Courses (MOOC) e disponibilizadas na plataforma de gestão de cursos online para grandes audiências NAU.

De acordo com o diretor do projeto, Miguel Padilha, esta é uma “oportunidade única de requalificação e atualização multiprofissional para profissionais de saúde em Portugal, numa plataforma online, gratuita e certificada”.

apresentação destes cursos decorre no próximo dia 4 de julho, pelas 12:00 horas, no Auditório Paulo Parente da Escola Superior de Enfermagem do Porto. O evento é aberto ao público e de entrada gratuita, proporcionando uma oportunidade ímpar para conhecer os programas formativos e interagir com os especialistas envolvidos na sua criação.

Esta iniciativa, apoiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, é uma de muitas outras de promoção de inovadores cursos dirigidos a médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde e técnicos de diagnóstico e terapêutica, entre outros profissionais de saúde, com o intuito de promover a requalificação e atualização destes profissionais, centrando-se nos principais desafios globais em saúde e para otimizar a qualidade e segurança dos cuidados de saúde.

 

 

Investigação da F3M com a Associação Fraunhofer Portugal AICOS e a Universidade Católica Portuguesa
É uma solução tecnológica inovadora que resultou da parceria F3M, Associação Fraunhofer Portugal AICOS e a Universidade...

Baseada em Inteligência Artificial, esta solução é composta por uma aplicação móvel capaz de captar de forma automática imagens de feridas, integrando, também, informação clínica diferenciada sobre as mesmas. Desta forma, além de aumentar a eficácia do acompanhamento do processo de cicatrização da ferida, será, ainda, um excelente instrumento de apoio à decisão clínica diferenciada e seleção da intervenção terapêutica. Mas não só.

Foi, ainda, desenvolvida uma plataforma web direcionada para os gestores de unidades de saúde, onde serão integrados os dados adquiridos em termos de evolução das feridas, de acordo com as intervenções terapêuticas implementadas. Assim, será possível aos profissionais identificarem as opções terapêuticas mais promissoras em termos de eficácia e custos de gestão.

Desenvolvida no âmbito do projeto ClinicalWoundSupport, esta solução tecnológica inovadora para a área da saúde será, agora, apresentada num evento que irá juntar vários profissionais, especialistas e investigadores. Além de Pedro Fraga, Pedro Salgado, Patrícia Reis e Carla Rocha, da F3M, marcarão presença no evento Maria Vasconcelos, da Fraunhofer Portugal AICOS, Paulo Alves e Raquel Silva, da Universidade Católica Portuguesa, Paulo Ramos, da USF Corino de Andrade (Póvoa de Varzim), e Jorge Oliveira, da Santa Casa da Misericórdia de Vizela.

Além da demonstração da tecnologia inovadora, serão ainda partilhados alguns testemunhos e divulgados os resultados técnicos e científicos do projeto. O encontro, sob o título “Smart Technology for Clinical Wound Support” acontece, esta quarta-feira, na Porto Business School, no Porto. A participação está aberta ao público, sendo de carater gratuito, mas requer inscrição (www.lkme.pt/XOtMe).

 

 

Startup portuguesa aposta no crescimento da operação em Portugal e no Brasil
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que quer centralizar a contratação do sector da saúde, encerra com êxito uma ronda...

O novo financiamento irá contribuir para a aceleração da expansão na América do Sul, mais concretamente no Brasil, assim como para o desenvolvimento da operação em Portugal. O objetivo passa por investir no crescimento da utilização da solução, com foco em novos desenvolvimentos tecnológicos e no reforço da equipa com o recrutamento de novos talentos.

A MyCareforce conta hoje com 17 colaboradores em ambos os mercados e espera chegar ao final do ano com um total de 25, em Portugal e no Brasil, sobretudo nas áreas de Tecnologia, Operações e Suporte.

"Esta ronda é um importante sinal de confiança no modelo de negócio e na solução que a MyCareforce apresenta ao mercado, tanto junto das instituições como dos profissionais de Saúde.” explica Pedro Cruz Morais, Co-CEO e Co-Founder da MyCareforce, acrescentando que “temos vindo a crescer desde a nossa fundação em 2021 e, agora, temos novos meios para continuar a nossa estratégia de expansão e crescimento nos mercados onde já operamos.”

Já João Hugo Silva, Co-CEO e Co-Founder da MyCareforce, afirma que “o futuro do setor da saúde passa por duas grandes palavras-chave: flexibilidade e qualidade. Na MyCareforce estamos a contribuir para que as empresas nossas clientes reduzam o tempo gasto em processos burocráticos, podendo concentrar-se naquilo que é mais importante, que são os cuidados aos utentes/pacientes.”

Adicionalmente, a MyCareforce está a planear novos desenvolvimentos tecnológicos da plataforma por forma a melhorar a experiência dos utilizadores com a inclusão de novas funcionalidades como algoritmos de match e pesquisa de turnos, a construção de um sistema de rewards para profissionais e ainda uma aposta numa solução de integração dos profissionais nas unidades.

Recorde-se que a start-up portuguesa conta já com mais de 12.500 enfermeiros da Ordem, 1.000 técnicos auxiliares de saúde, e mais de 150 empresas de Saúde, incluindo o grupo José de Mello Saúde, Grupo Trofa Saúde, SAMS, Grupo Orpea e ainda com diferentes unidades do SNS, entre outras, através das quais já preencheu mais de 16.000 turnos, equivalente a mais de 130.000 horas trabalhadas. No mercado brasileiro, o objetivo passa por chegar ao final do primeiro ano de atividade com 30 mil inscrições de enfermeiros na plataforma e às 70 mil horas trabalhadas.

Livro apresentado na Feira do Livro
A editora LIDEL apresenta o novo livro “Sabemos Comer? Estratégias para o mundo atual”, da autoria de José Maria Tallon,...

Atualmente, passamos muito tempo sentados, quer seja a trabalhar, estudar, comer ou até mesmo a conversar. Aliado a esse fator, fazemos muito pouco exercício físico e estamos muito dependentes da vida online nas mais diversas situações. Todos estes aspetos, que aumentaram exponencialmente desde o início da pandemia, contribuem para que façamos muitas vezes escolhas que não são as mais ajustadas às nossas necessidades e que podem trazer algumas preocupações no futuro.

Em Portugal, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, quase 60% dos adultos vive com excesso de peso ou obesidade e as previsões indicam que esse número continuará a crescer. O livro “Sabemos Comer? Estratégias para o mundo atual” surge como um aliado no combate a este flagelo, demonstrando que é possível mudar esta realidade sem que este seja um processo negativo.

Quando abrir este livro, o público poderá encontrar várias dicas e soluções para melhorar a sua saúde e controlar o seu peso, tais como: comer sopa, organizar a despensa e o frigorífico, fazer os telefonemas enquanto caminha, utilizar o tempo que gastava nos transportes para si, entre outras. Além disso, poderão também desvendar alguns mitos associados à alimentação.

Através desta obra, dirigida a todas as pessoas interessadas em melhorar o seu estilo de vida e aprofundar os seus conhecimentos sobre alimentação saudável, o autor pretende ajudar a descobrir como comer com prazer, mantendo um plano alimentar saudável, e mostrar alternativas para que o leitor possa diversificar e equilibrar as suas escolhas.

Este livro, lançado na Feira do Livro de Lisboa, conta não só com a vasta experiência do Dr. Tallon, que já atendeu mais de 213 mil pacientes e ajudou a perder no total mais de 2.000.000 de quilos, mas também com a colaboração de especialistas em áreas como: bioquímica, biotecnologia, desporto, educação física e saúde, medicina interna, nutrição e psicologia.

 

Uma das complicações médicas mais frequentes na gravidez
Quase todas as doenças conhecidas podem atingir a mulher durante a gravidez, umas podem complicar ac

A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), é uma patologia de alto risco cuja prevalência tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo considerada segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS,2022), um dos 3 tipos de diabetes Mellitus, sendo os outros dois a diabetes tipo 1 ou insulino dependente e o tipo 2 não insulino dependente.

Sendo considerada uma das complicações médicas mais frequentes na gravidez, é definida como uma anomalia da tolerância aos hidratos de carbono, de gravidade variável, que surge ou é diagnosticada pela primeira vez no decurso de uma gravidez (Paiva et al., 2022). Surgindo graus variáveis de hiperglicemia materna na gestação aumenta a morbidade e a mortalidade materna e fetal. Que segundo Friel (2023), podem ser quando há um descontrolo da diabetes preexistente (pré-gestacional) ou gestacional durante a organogénese (até aproximadamente às 10 semanas da gestação) o aumento do risco de: malformações congênitas e o risco de morte fetal in útero. O controlo deficiente da diabetes mais tarde na gestação, aumenta o risco de: macrossomia (peso fetal > 4.000 gramas ou > 4.500 gramas ao nascimento), pré-eclampsia, hipoglicémia neonatal, traumatismo de parto (distocia do ombro), o parto por cesariana e o natimorto (Friel, 2023).

Podemos referir então, que perturbando de maneira mais ou menos evidente a gravidez a diabetes mellitus, prejudica comumente o feto e pode provocar a sua morte. Não decorrendo a gravidez até ao fim, surge um impacto traumático que o diagnóstico de aborto ou morte fetal pode causar, associando-o à impossibilidade de o casal vir a ter um filho.

A perda gestacional é, assim, para o casal, um evento traumático que altera o percurso de vida do mesmo. Sendo o impacto dessa perda nos pais devastador e implica o início de um longo pesadelo. No período após a perda gestacional, os pais experimentam um processo de luto que os

afeta a nível biopsicossocial e espiritual. Estes podem experienciar depressão, ansiedade, transtorno de stress pós-traumático, transtornos alimentares e de sono, isolamento e perda de fé, entre outras manifestações.

Há a ideia que nas situações de perda perinatal o sofrimento dos pais é subestimado esperando-se que estes recuperem imediatamente da perda, porque é sentida como sendo uma perda menor do que seria no caso de morte de um filho, após o nascimento (Martínez-Serrano et al., 2019). Um dos fatores que faz com que essa perda seja acompanhada de um tipo de luto diferente de outras perdas é o fato de fazer parte de um processo socialmente oculto e pouco compreendido, mesmo pelos profissionais de saúde. Embora a literatura específica demonstre que o processo do luto inclui vários momentos e perspetivas, a perda gestacional é um acontecimento inesperado e altamente angustiante para os pais, que requer intervenções dos profissionais de saúde que ajudem cada casal, tendo em conta as suas características e individualidade, a ultrapassar esta fase da sua vida.

Quando um casal sofre uma perda gestacional é importante e necessário que o profissional de saúde saiba responder aos seus sentimentos e receios. Assim, ao incentivar o casal a expressar os seus sentimentos e ficar com eles nesse processo, o profissional de saúde ajuda o casal a manter a crença e a dar-lhe a sensação de que têm pelo menos uma quantidade mínima de controlo da sua situação. Deve também incentivar o casal a ter o parceiro presente para que juntos possam resolver essa situação difícil, apoiando-se. Como resultado, o casal e o profissional de saúde são capazes de alcançar um significado positivo de uma experiência de vida difícil. O apoio dos profissionais de saúde aos pais enlutados, a sua participação na perda, a expressão de sentimentos e de emoções, a utilização de métodos de distração, sessões de grupo, apoio social, prática de atividade física e educação familiar foram as intervenções mais eficazes (Lizcano Pabón et. al, 2019).

Neste sentido, o papel da equipa multidisciplinar deve passar por promover o acompanhamento da grávida realizando um rastreio e diagnóstico da diabetes gestacional, controlando as glicémias, com dieta e eventualmente insulinoterapia e incentivar a prática de exercício para melhorar o prognóstico. Possuírem um maior conhecimento sobre os fatores de risco da DMG que podem ser a história familiar, idade materna avançada, doenças como a hipertensão arterial e obesidade, por forma a prevenir esta patologia (OMS, 2022). E ainda promoverem o acompanhamento da mulher/casal perante um processo de luto, numa situação de perda gestacional, uma vez que os profissionais de saúde são uma das principais fontes de apoio ao casal,

implementando intervenções que possam ajudar os pais e os membros da família no processo de luto (Paraíso-Pueyo et al., 2021).

Assim, as evidências revelam a importância de uma comunicação terapêutica por parte do profissional de saúde, muito apoio, centrando as intervenções em ambos os membros do casal, recorrer à escuta ativa, estar presente (quando apropriado). Cada casal é diferente quando se trata da forma como lidam com a sua situação clínica. Assim, é imperativo para o profissional de saúde avaliar como cada membro do casal quer ser acompanhado durante este processo.

Conclui-se que o assunto abordado, é de suma relevância para os profissionais de saúde, que cuidam da mulher/casal que é diagnóstica com a diabetes mellitus gestacional, e pode passar pelo infortuno de perder o seu filho.

Referências Bibliográficas:

- Friel, Lara A. (2023). Diabetes mellitus na gestação – Manual MSD – Versão para profissionais de saúde. Disponível em: rhttps://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/ginecologia-e-obstetr%C3%A...

- Lizcano Pabón, L. D. M., Moreno Fergusson, M. E., & Palacios, A.M. (2019). Experience of Perinatal Death from the Father's Perspective. Nurs Res.; 68(5), E1-E9. doi: 10.1097/NNR.0000000000000369.

- Martínez-Serrano, P., Pedraz-Marcos, A., Solís-Muñoz, M., & Palmar-Santos, A.M. (2019). The experience of mothers and fathers in cases of stillbirth in Spain. A qualitative study. Midwifery.; 77, 37-44. doi: 10.1016/j.midw.2019.06.013.

- Organização Mundial da Saúde (OMS). (2022) Relatório Mundial sobre a Diabetes. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254649/9789243565255-spa. Pdfsequence=1&ua=1

- Paiva, I., Araújo, B., Paiva, S. (2022). Diabetes Gestacional: evolução dos critérios de diagnóstico e terapêutica. Revista Portuguesa de Diabetes. 17 (2):47-53p. Disponível em http://www.revportdiabetes.com/wp-content/uploads/2022/06/RPD_Junho_2022...

- Paraíso-Pueyo, E., González-Alonso, A.V., Botigué T., Masot, O., Escobar-Bravo, M.Á., Lavedán-Santamaría, A. (2021). Nursing interventions for perinatal bereavement care in neonatal intensive care units: A scoping review. Int. Nurs. Rev.; 68:122–127. doi: 10.1111/inr.12659.


Ana Cristina Almeida Santos Oliveira - Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, no Aces Dão Lafões - UCSP de Sátão, Viseu

Mestre em Toxicodependências e Doenças Psicossociais; Pós-Graduação em Gestão e Administração de Serviços de Saúde

Doutoranda do Doutoramento em Enfermagem da Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) Sócia da www.girohc.pt

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Organização sem fins lucrativos
A European Association of Value-Based Health Care (EAVBHC) acaba de ser lançada publicamente no Parlamento Europeu em Bruxelas....

A associação é presidida pelo português João Marques Gomes, economista da saúde e professor na Nova SBE, e conta com um conjunto de personalidades europeias da área da saúde para apoiar na transição para um modelo de Saúde baseado em Valor.

A EAVBHC é uma organização sem fins lucrativos. Foi fundada por 21 especialistas em Value-Based Health Care (VBHC) de 10 países europeus que se juntaram para ajudar a acelerar a transformação dos cuidados de saúde em toda a Europa.

De acordo com João Marques Gomes, Presidente da EAVBHC, “Em todo o mundo, apesar do trabalho e do empenho dos profissionais de saúde, bem-intencionados e altamente qualificados, os sistemas de saúde enfrentam custos crescentes e desigualdade na qualidade dos serviços prestados. Se nada for feito, os custos ficarão incomportáveis e as sociedades terão de fazer escolhas. É urgente consciencializar os cidadãos europeus para os desafios que os sistemas de saúde enfrentam e fazê-los perceber que a Saúde Baseada em Valor é a solução para sistemas de saúde sustentáveis e centrados no doente”.

Perante sistemas de saúde financeiramente insustentáveis, a EAVBHC propõe substituir os atuais modelos de prestação dos cuidados de saúde baseados em volume por um sistema de cuidados de saúde baseado no real valor que os cuidados têm para os doentes e para os sistemas de saúde. Um sistema de saúde baseado em valor foca-se na promoção da saúde, na medicina preventiva e nos melhores tratamentos disponíveis para reduzir o número de doentes. Só assim será possível reduzir custos, promover um sistema de saúde sustentável e, acima de tudo, melhorar a qualidade de vida das pessoas.

O 'valor' na saúde é medido pelos resultados de saúde alcançados e pelos custos suportados, e não pelo número de consultas ou cirurgias. O valor inclui também, cada vez mais, a qualidade da experiência doente-família e as interações interpessoais entre o prestador e o utente.

 

 

22 e 23 de setembro no Centro Cultural de Belém
A Gilead Sciences já tem data e local para o Oncology Meeting Point 2023 – 22 e 23 de setembro, no Centro Cultural de Belém -,...

O Oncology Meeting Point 2023, cujo Comité Científico é formado pelo Prof. Doutor Luís Costa (Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte), pela Dr.ª Gabriela Sousa (IPO Coimbra) e pela Prof.ª Doutora Deolinda Pereira (IPO Porto), contará com a presença de peritos nacionais e internacionais para discutir os seguintes temas:

  • Gilead em Oncologia: Compromisso & Visão
  • Cancro da mama triplo-negativo metastático
  • Epidemiologia, Patologia & Necessidade Médica
  • Consensos & Controvérsias no Algoritmo de Tratamento
  • O que nos trouxe a inovação
  • Conjugado anticorpo-fármaco direcionado para o Trop-2
  • Do ASCENT à prática clínica
  • A experiência em Portugal
  • A experiência internacional

Com um programa que conta com painel de reconhecidos peritos, está já confirmada a presença do Dr. Aditya Bardia, investigador principal do estudo ASCENT e Diretor do Programa de Investigação do Massachusetts General Hospital; da Dr. ª Eva Ciruelos, do Hospital Universitário 12 de Outubro, de Madrid, Espanha; da Dr.ª Fátima Cardoso, Diretora da Unidade da Mama da Fundação Champalimaud; entre outros.

“O Oncology Meeting Point 2023 traz à discussão o CMTN, um tipo de cancro de mama que tendo menor prevalência, apenas 15% dos doentes, é o que tem pior prognóstico”, refere Cláudia Delgado, Diretora Médica da Gilead Sciences. “É por isso importante revisitarmos as novas terapêuticas, o legado dessas terapêuticas, e também explorar e perseguir alvos tumorais como o TROP-2, e compreender de que forma os novos alvos tumorais nos podem ajudar a desenvolver medicamentos para esta doença que continua a ter uma necessidade médica muito significativa”.

SRCentro defende a necessidade de empoderar os enfermeiros para fazer mais e melhor investigação
A Secção Regional Centro (SRCentro) da Ordem dos Enfermeiros (OE) realiza Ciclo de Webinares de Investigação EQuIPS, a partir...

De acordo com International Council of Nurses (ICN), a procura de cuidados de saúde de qualidade, eficazes e eficientes colocou a investigação em Enfermagem num lugar de destaque.

No entanto, (ainda) existem muitas barreiras inerentes a todo o processo de conceção, desenvolvimento e implementação da investigação em Enfermagem nos diferentes contextos do exercício profissional.

Atenta a esta realidade, a SRCentro defende a necessidade de empoderar os enfermeiros para fazer mais e melhor investigação, de forma que a sua Estrutura para a Qualidade, Investigação, Inovação e Promoção da Saúde (EQuIPS) pretende desempenhar um papel de destaque nesse processo.

Segundo Pedro Sardo, Coordenador da EQuiPS, “os últimos anos foram pautados por desafios sem precedentes e (como tal) foi necessário estabelecer prioridades de atuação, sendo que alguns projetos (nomeadamente os que estiveram na génese da EQuIPS) foram colocados em segundo plano. No entanto, acredito que o ano de 2023 irá marcar o (re)nascimento desta Estrutura (...) De facto, o trabalho desenvolvido, em articulação com o projeto “LadoaLado.com a Investigação” (da Mesa da Assembleia Regional), permitiu identificar as motivações e as necessidades dos enfermeiros numa área tão específica como é da investigação em enfermagem. Foi com base na avaliação diagnóstica realizada, que decidimos convidar vários enfermeiros, com reconhecida experiência em diferentes áreas, para participarem ativamente neste novo ciclo de webinares de investigação que irão abordar temas tão importantes como a as revisões sistemáticas da literatura, a elaboração e apresentação de estudos de caso, a escrita de artigos científicos, assim como nos vão permitir desmistificar a pesquisa clínica e compreender o papel do enfermeiro no campo da inovação e tecnologia”.

Este ciclo de webinares de investigação, promovidos pela EQuIPS, começa já na próxima quarta-feira (dia 28 de junho), tendo como público-alvo estudantes de Enfermagem, Enfermeiros, Enfermeiros Especialistas e Enfermeiros Gestores.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias através do Balcão Único da OE.

 

Bebé nasce em agosto
A atriz, bailarina e coreógrafa Noua Wong, grávida de sete meses, decidiu fazer a criopreservação das células estaminais da...

“Quando falaram comigo não fazia ideia do que se tratava. Foi-nos explicado todos os contornos e ficamos muito impressionados com a evolução da ciência nesta área. Nós somos pais de primeira viagem e não dominamos os assuntos que envolvem ter um bebé. A única certeza que temos é que queremos fazer tudo ao nosso alcance para que ela esteja sempre bem e a preservação das células estaminais é mais uma possibilidade para uma futura eventualidade” afirma.

Noua Wong diz que fez o teste com o Cifrão, “ficámos a assimilar o resultado em alguns segundos de silêncio antes de festejar. É uma bebé muito desejada”.

Os primeiros três meses foram complicados para Noua Wong, com muitos enjoos, mas esteve sempre a trabalhar. No segundo mês de gravidez começou a gravação do “Dança Comigo”. Atualmente Noua diz que se sente ótima e sem enjoos.

Noua Wong diz que quer ser uma mãe “descontraída, quero tentar passar-lhe as coisas em que acredito com respeito pelas vontades e decisões que há de ter”.

 

Royal Society of Biology
O Pós PhD em neurociências e Biólogo português Fabiano de Abreu Agrela tornou-se membro de uma das mais importantes sociedades...

“Ser membro dessa sociedade é um reconhecimento significativo do meu percurso e estudos! Estou muito animado por ter a oportunidade de colaborar com outros membros e aprender (sempre) com os principais especialistas do campo. Acredito que essa afiliação fortalecerá ainda mais meu crescimento profissional e minha paixão pelo estudo da vida em todas as suas formas”, disse Fabiano de Abreu sobre sua entrada na sociedade.

Para ingressar na sociedade é necessário ser submetido a uma rigorosa análise da sua trajetória profissional e académica, todo o histórico do candidato, não apenas na área da biologia, mas como um pesquisador cientista é analisado para ser aprovado pelo comité de votação da sociedade.

 

 

 

Opinião
A escoliose é um desvio da coluna vertebral no plano de frente, que se traduz numa curvatura anómala

O tratamento estandardizado para os mais novos é seguramente o uso de uma ortótese (um colete de vários tipos), cuja evidência científica foi demonstrada por um estudo da autoria do Professor Stuart Weinstein, de Iowa City, nos EUA, e publicado em 2013 no New England Journal of Medicine (uma das “bíblias” das revistas médicas internacionais). Este estudo multicêntrico demonstrou que o uso de colete era benéfico para o tratamento das escolioses idiopáticas do adolescente, facto que veio reforçar a nossa confiança ao prescrever um tratamento conservador deste tipo.

No entanto, sabemos o quão difícil é usar um colete diurno na adolescência, facto que é responsável pela atitude negativa de muitos jovens em utilizar o colete nesta fase da vida.

Embora a alternativa seja cirúrgica, por técnicas já utilizadas há cerca de 50 anos, atualmente começam a surgir técnicas alternativas de cirurgia que já não implicam a fusão e bloqueio de vários segmentos da coluna.

Tratam-se de procedimentos cirúrgicos que “prendem” as vértebras da curva anómala com uma corda e parafusos em jovens numa fase inicial do crescimento, corrigindo a deformidade em escolioses menos graves entre os 40 e os 60 graus e em adolescentes entre os 10 e os 14 anos. São de facto cirurgias verdadeiramente inovadoras pois permitem a prática desportiva sem as restrições anteriores da técnica clássica.

Mas estas são apenas algumas novidades recentes para este grupo etário. Outras técnicas inovadoras têm surgido no mundo da cirurgia, que se traduzem em cirurgias mais seguras e com menores riscos para todos os grupos etários. Deste modo, utilizando a Inteligência Artificial é possível, no planeamento cirúrgico antes da operação, calcular como vai ficar corrigida a curva anómala/escoliose e mandar moldar antes da cirurgia a prótese que vai ser usada naquele caso específico. Esta forma permite ter um melhor resultado e encurtar o tempo de cirurgia, evitando o tempo que o cirurgião leva a moldar a barra que vai colocar de acordo com o seu planeamento cirúrgico. Cirurgia mais curta significa menos perda de sangue, menor risco de infeção e internamentos mais curtos com menores custos.

Outras das áreas que teve um enorme avanço nestes últimos anos foi a radiografia da cabeça aos pés EOS, a utilização dos moldes 3D nos casos mais complicados e pré-operatório, a neuro-navegação e a cirurgia robótica. O planeamento pré-operatório correto é um passo essencial para o êxito do procedimento cirúrgico - a radiografia EOS dá-nos uma visão global do alinhamento integral da coluna vertebral, podendo dar-nos indicações específicas de onde e como temos de corrigir a deformidade da coluna para terminar com uma coluna bem equilibrada, requisito essencial para o sucesso da cirurgia nas deformidades dos adultos.

Numa deformidade de escoliose complexa e em vários planos, ter um modelo de “plástico” antes da cirurgia, em que possamos cortar e planear o que vamos fazer na cirurgia real é de uma utilidade extrema, uma vez que para além de aumentar a segurança no procedimento cirúrgico, ajuda também a encurtar o tempo cirúrgico com todos os benefícios acima mencionados.

A utilização da neuro-navegação é outra mais-valia para a cirurgia das escolioses e cifoses onde temos que colocar parafusos bem ao lado da medula espinhal sem lhe tocar ou causar dano. Esta técnica aumenta substancialmente a segurança deste procedimento, podendo também encurtar a cirurgia, em particular nos casos mais complexos.

Por fim, a utilização da cirurgia robótica na cirurgia da coluna vertebral é uma realidade distinta, ainda não existente em Portugal, e que está agora a dar os seus primeiros passos. É utilizada essencialmente para a colocação dos parafusos nas vértebras rodadas e com anomalias anatómicas, evitando o erro humano pela sua precisão milimétrica, aumentando assim também a segurança neste tipo de procedimentos para a correção das deformidades da coluna em qualquer idade, sejam elas escolioses ou cifoses.

Portugal é um país seguro para a cirurgia da coluna vertebral em que se praticam todas estas técnicas inovadoras, à exceção da robótica que de momento é substituída pela neuro-navegação praticamente com a mesma margem de segurança, com um investimento consideravelmente menor e com os mesmos benefícios.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Ciências ULisboa
Ciências ULisboa integrou recentemente o projeto “Autonomia 21”, um projeto da Associação Pais 21 - Down Portugal cujo objetivo...

A Pais 21 é uma associação formada em 2008 por pessoas com T21, famílias e sociedade civil, que promove a informação e sensibilização da opinião pública para as questões relacionadas com esta condição genética, fornece apoio individualizado às famílias, e procura capacitar as pessoas com T21 com vista à sua autonomização e integração plena na sociedade.

De forma a responder a estes objetivos, e perante as dificuldades partilhadas pelas famílias no que diz respeito ao apoio disponibilizado pelas instituições sociais, a associação dinamiza várias atividades e grupos de apoio, nos quais crianças e jovens com T21 podem desenvolver as suas capacidades sociais e cognitivas.

Rita Avelino, tesoureira da associação e mãe de um jovem com T21, explica como surgiu a ideia para o projeto “Autonomia 21”. “No ano passado tínhamos jovens a acabar o 12.º ano, que não tinham solução”, conta, referindo-se à dificuldade em arranjar um emprego depois de concluída a escolaridade obrigatória. Foi desta vontade que nasceu o projeto, em 2022, ao qual se foram associando várias instituições e empresas, entre elas a Ciências ULisboa.

A associação inicia o processo de profissionalização dos jovens de forma individualizada, analisando os gostos, aptidões e expectativas de cada um. Rita Avelino diz que, ao contrário do que acontece na maioria das instituições, em que os cursos de formação são generalistas e pouco adaptados às necessidades de cada um, para a associação o foco está na pessoa.

O passo seguinte é confrontar esta análise com as possibilidades existentes no mercado de trabalho e as entidades parceiras disponíveis para receber estes jovens. Numa primeira fase, os participantes começam por fazer um estágio, com o objetivo de posteriormente vir a ser celebrado um contrato de trabalho com a entidade.

A Pais 21 é uma associação formada em 2008 por pessoas com T21, famílias e sociedade civil, que promove a informação e sensibilização da opinião pública para as questões relacionadas com esta condição genética, fornece apoio individualizado às famílias, e procura capacitar as pessoas com T21 com vista à sua autonomização e integração plena na sociedade.

De forma a responder a estes objetivos, e perante as dificuldades partilhadas pelas famílias no que diz respeito ao apoio disponibilizado pelas instituições sociais, a associação dinamiza várias atividades e grupos de apoio, nos quais crianças e jovens com T21 podem desenvolver as suas capacidades sociais e cognitivas.

Rita Avelino, tesoureira da associação e mãe de um jovem com T21, explica como surgiu a ideia para o projeto “Autonomia 21”. “No ano passado tínhamos jovens a acabar o 12.º ano, que não tinham solução”, conta, referindo-se à dificuldade em arranjar um emprego depois de concluída a escolaridade obrigatória. Foi desta vontade que nasceu o projeto, em 2022, ao qual se foram associando várias instituições e empresas, entre elas a Ciências ULisboa.

A associação inicia o processo de profissionalização dos jovens de forma individualizada, analisando os gostos, aptidões e expectativas de cada um. Rita Avelino diz que, ao contrário do que acontece na maioria das instituições, em que os cursos de formação são generalistas e pouco adaptados às necessidades de cada um, para a associação o foco está na pessoa.

O passo seguinte é confrontar esta análise com as possibilidades existentes no mercado de trabalho e as entidades parceiras disponíveis para receber estes jovens. Numa primeira fase, os participantes começam por fazer um estágio, com o objetivo de posteriormente vir a ser celebrado um contrato de trabalho com a entidade.

Margarida Cunha, psicóloga que acompanha João Pedro, explica que o seu papel é de mediadora, entre a entidade, a associação e os pais. Atualmente acompanha o João Pedro nas vindas à Faculdade, para o ajudar na concretização das tarefas e na integração com os colegas do laboratório. “O objetivo é que ele seja o mais autónomo possível nas tarefas que faz - a cada semana estou com ele progressivamente menos tempo, vou desaparecendo até que deixarei de vir, porque ele tem capacidade para começar a vir sozinho”, afirma.

Para Rita Avelino, este é um projeto com inúmeras mais valias, tanto para as pessoas com T21 como para a sociedade em geral. A experiência de trabalho confere aos jovens mais autonomia e confiança, assim como desenvolve as suas capacidades sociais. Para a sociedade, a vivência com estas pessoas é muito gratificante pois lhes dá uma outra perspetiva sobre a deficiência intelectual.

Ao todo, participam neste projeto oito jovens, a trabalhar em cafés, restaurantes e jardins de infância, entre outros locais. Rita Avelino conta que o feedback dos pais destes jovens é muito positivo, pois denotam muita evolução na confiança e autonomia dos filhos na execução das tarefas diárias.

Federico Herrera afirma que “o projeto está a funcionar muito bem, e tem muitas possibilidades de futuro”. Para o investigador, esta experiência pode perfeitamente ser alargada a outros laboratórios da Faculdade, já que as tarefas que o João Pedro e a Vera desempenham são tarefas transversais a vários departamentos e centros de investigação.

Enquanto investigador e formador, o professor diz que o seu trabalho é formar cientistas – “neste caso continuamos a fazer exatamente a mesma coisa, mas agora também com pessoas com trissomia 21, alargando um pouco o espectro de pessoas que estamos a formar”, afirma. Como elemento nuclear da vida em sociedade, o trabalho é sinónimo de integração, explica. Neste sentido, “a ideia é usar o trabalho como local de integração, para pessoas com e sem deficiências. O laboratório não é só um local para fazer ciência, o laboratório é um local de formação e integração com muito potencial”.

Manuela Pereira, professora do DQB e investigadora principal do Laboratório de Bioenergética do BioISI também envolvida no projeto, enfatiza a importância do trabalho da Vera – “Uma pessoa com o perfil da Vera conseguiria ser perfeitamente uma excelente técnica de laboratório de vários laboratórios de Bioquímica – é uma simbiose!”

O projeto “Autonomia 21”, abraçado inicialmente por Federico Herrera e posteriormente também por Manuela Pereira, permite à Ciências ULisboa atuar num dos pilares da sustentabilidade, o da sustentabilidade social, constituindo uma marca na relação entre a academia e a sociedade. Foi neste sentido que, no passado dia 19 de abril, durante o Dia de Ciências, foi atribuído ao professor Federico Herrera um reconhecimento pelo seu impacto na comunidade de Ciências ULisboa.

Linha de Apoio à Renovação Energética dos Edifícios da Administração Pública Central
No âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), linha de Apoio à Renovação Energética dos Edifícios da Administração...

Num valor total de investimento que ronda os 600 000,00€, dos quais 492 850,00€ são financiados pelo PRR, a intervenção a realizar tem como principais objetivos: a melhoria dos níveis de conforto para trabalhadores e utentes, nomeadamente no que respeita ao conforto térmico; a melhoria da qualidade do ar no interior; a extensão da vida útil e condições estruturais do edifício; a redução da fatura e da dependência energética; bem como a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE).

Nesse sentido, o projeto contempla a execução de diversas medidas, das quais se destacam: a aplicação de isolamento térmico na cobertura; a implementação de um chiller mais eficiente; utilização de luminárias LED; implementação de sistema de Gestão Técnica Centralizada (GTC) e instalação de sistema solar fotovoltaico de produção de energia elétrica para autoconsumo. Estas medidas vão potenciar uma redução anual do consumo de energia primária no edifício em causa de 911.228,00 kWh/ano, que equivale a uma diminuição anual estimada das emissões de gases com efeito de estufa de 92,32 t CO2eq/ano. A classe energética do edifício passará de C para B.

 

 

APDP pede ação urgente
Estima-se que os casos de diabetes em todo o mundo ultrapassem os 1,310 milhões até 2050, mais do dobro face a 2021, caso não...

“O tempo de agir é agora! Estes valores corroboram todos os avisos que enquanto associação temos feito ao longo dos anos. É necessário diagnosticar de forma mais precoce, tratar melhor e, principalmente, adotar estratégias de prevenção eficazes.”, defende José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Para o conseguir, a associação defende a urgência da implementação de um programa de prevenção da diabetes. “A APDP reuniu-se com deputados de todos os grupos parlamentares, tendo proposto à Comissão de Saúde da Assembleia da República um grande encontro para assinalar o Dia Mundial da Diabetes, no próximo dia 14 de novembro, no qual estejam presentes todos os stakeholders cuja área tenha impacto direto na diabetes, como é o caso das Comissões do Ambiente e do Trabalho. Mais do que discutir o problema que a diabetes representa para o futuro da nossa população, é necessário agir, pelo que aguardamos a colaboração dos deputados para dar início à reunião que poderá mudar o panorama da diabetes em Portugal.”, alerta o endocrinologista.

Além disto, a APDP reforça ainda a necessidade da atualização do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico, “divulgado pela primeira e única vez em 2016. O investimento neste estudo é urgente, uma vez que a incapacidade de gestão desta situação no presente irá, sem dúvida, representar uma carga económica muito maior no futuro”, continua José Manuel Boavida.

Em 2021, estimava-se a existência de 529 milhões de casos de diabetes, 90% dos quais tipo 2, que se prevê que seja também a principal responsável pelo provável aumento de casos, uma vez que se relaciona fortemente com o aumento da obesidade. Atualmente, a taxa de prevalência global da diabetes, uma das principais causas de morte e incapacidade, é de 6,1%, sendo especialmente evidente em pessoas com 65 ou mais anos.

“Se considerarmos o impacto que a diabetes tem no aumento do risco de doença cardíaca isquémica e de acidente vascular cerebral, por exemplo, percebemos as consequências da inatividade no que diz respeito a ações de prevenção.”, remata.

“A diabetes será uma doença definidora deste século. A forma como a comunidade de saúde lidar com a diabetes nas próximas duas décadas irá moldar a saúde da população e a expectativa de vida durante os próximos 80 anos. O mundo falhou no que diz respeito à perceção da natureza social da diabetes e subestimou a verdadeira escala e ameaça que esta doença representa.”, lamenta o The Lancet.

Planeado para coincidir com a 83ª Sessão Científica da Associação Americana da Diabetes (ADA), o The Lancet e o The Lancet Diabetes and Endocrinology publicam agora uma série sobre Desigualdade Global na Diabetes. Composta por dois estudos (um a nível global e outro focado nos EUA), conta a “história infeliz e desigual da diabetes”.

4 mil mortes prematuras por ano em Portugal são causadas pela má qualidade do ar
Com a chegada das temperaturas altas, as concentrações de formaldeído no interior aumentam até 20 ve

No verão, é comum deixar as janelas abertas, permitindo que o pó e outros poluentes se acumulem mais rapidamente dentro de casa. Além disso, a poluição interior também pode ser causada pela presença de partículas geradas dentro de casa. Atividades como cozinhar podem emitir poluentes como PM2,5 e NO₂, enquanto os produtos de limpeza e de higiene pessoal podem libertar gases COV.

O calor aumenta as partículas nocivas para o organismo

Existem investigações que mostram como as ondas de calor aumentam diretamente os níveis de partículas (PM), dióxido de azoto (NO2) e ozono troposférico presentes no ar. Além disso, quando combinadas com a humidade, as temperaturas elevadas levam à libertação de COV (Compostos Orgânicos Voláteis), como o formaldeído, um gás nocivo presente em mobiliário, colchões e paredes dentro de casa. As concentrações de formaldeído em interiores são, em média, 20 vezes mais elevadas no verão do que no inverno, dependendo das condições de temperatura e humidade interiores.

O calor também facilita a reação destes compostos entre si. Quando a luz solar reage com os óxidos de azoto (NOx) e os compostos orgânicos voláteis (COV) no ar, é gerada uma neblina fotoquímica potencialmente nociva chamada ozono troposférico.

As pequenas dimensões dos COV, do ozono troposférico e das partículas em suspensão com um diâmetro inferior a 10 microns são capazes de penetrar profundamente no trato respiratório e depositar-se nos alvéolos pulmonares, podendo mesmo atingir a corrente sanguínea, causando um aumento do stress oxidativo, pró-inflamatório e pró-trombótico.

Ser capaz de controlar a qualidade do ar interior pode ser um primeiro passo para reduzir a exposição a poluentes provenientes tanto do exterior como de dentro de casa.

8 dicas para um ambiente doméstico saudável:

  1. Ventilar com conhecimento

É aconselhável verificar regularmente a poluição do ar exterior e as concentrações de pólen para evitar abrir as janelas quando os níveis de pólen são elevados. Por exemplo, é útil fechar as janelas de manhã cedo e à noite, tendo especial cuidado durante a época de verão.

  1. Espaço sem fumos

A coisa mais importante para melhorar a qualidade do ar interior é manter a casa livre de fumo. Isto reduz a exposição a concentrações elevadas de partículas e gases nocivos. Nas casas com fumadores, as concentrações de partículas finas são duas a três vezes mais elevadas do que nas casas de não fumadores.

  1. Escolher a mobília certa

Muitos produtos como tapetes e mobiliário emitem pequenas quantidades de formaldeído, um químico incolor, inflamável e com um cheiro forte, utilizado no fabrico de materiais e na produção de muitos produtos domésticos. Para além de manter as divisões bem ventiladas quando se introduzem novos móveis ou tapetes em casa pela primeira vez, seria sensato escolher pavimentos de superfície dura em vez de alcatifas, comprar móveis em segunda mão (após alguns anos, os produtos deixam de libertar formaldeído) ou procurar colchões feitos de materiais naturais, como o algodão, a lã e o látex natural.

  1. Eliminar o pó

O pó da casa é uma mistura de sujidade, ácaros, pelos de animais, pólen e outras partículas como produtos químicos emitidos por móveis, aparelhos eletrónicos, plásticos e tecidos. Para o combater, podemos adotar hábitos como limpar regularmente os tapetes; colocar os sapatos num espaço perto da porta; aspirar frequentemente todo o tipo de superfícies, pavimentos e colchões com um aspirador de pó totalmente selado e com um sistema de filtragem adequado para reter eficazmente o pó.

  1. Evitar produtos de limpeza potencialmente tóxicos

Recomenda-se a utilização de produtos de limpeza sólidos ou líquidos em vez de aerossóis. Também é aconselhável utilizar a menor quantidade possível de produtos e abrir as janelas durante a limpeza. Em todo o caso, a melhor forma de evitar o contacto com os produtos químicos presentes nos produtos de limpeza é não os utilizar.

  1. Cuidado na cozinha!

Assegurar que os aparelhos (por exemplo, lareiras, fogões e fornos) têm uma saída completamente vedada para o exterior e que são corretamente instalados, utilizados e mantidos. É também aconselhável instalar um detetor de monóxido de carbono ou outro dispositivo capaz de medir em tempo real a qualidade do ar em casa e cozinhar com eletricidade em vez de gás para eliminar emissões.

  1. Evitar os espaços húmidos e a condensação

O bolor e os ácaros desenvolvem-se em ambientes quentes e escuros, como os quartos. O bolor também se desenvolve em locais frios e húmidos, como a casa de banho. Uma das medidas que podemos tomar para os evitar é ter as cozinhas, as casas de banho e os corredores sem alcatifas, uma vez que estes são frequentemente locais húmidos, o que favorece o crescimento de bolor. Também é útil fechar as portas interiores da cozinha e da casa de banho quando se cozinha e se toma banho, para evitar que o vapor entre noutras divisões, bem como abrir as janelas, utilizar um purificador de ar ou um exaustor quando se utilizam estas divisões. Por último, evite secar a roupa molhada dentro de casa ou em cima de radiadores; é preferível secá-la ao ar livre.

  1. Ter em conta os animais de estimação e os seus alergénios

A caspa e o pelo dos animais de estimação são alergénios para muitas pessoas e acumulam-se juntamente com outros tipos de pó doméstico. Medidas como manter os animais de estimação fora do quarto ou de outras divisões onde passam muito tempo, ou não permitir que se sentem ou durmam em móveis macios pode ajudar a reduzir a sua propagação. Por outro lado, não esquecer a importância de aspirar frequentemente.

Em suma, há muitas coisas que podemos fazer para garantir que, dentro de casa, respiramos o ar mais saudável possível, criando um espaço seguro contra os compostos nocivos que estão constantemente a aumentar no exterior. Como vimos, não basta arejar de vez em quando: podemos adquirir hábitos de limpeza e até de comportamento para manter afastados os poluentes que são gerados.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Doença rara e manifesta-se no primeiro ano de vida
Em Portugal, calcula-se que possam existir cerca de 450 pessoas com esta patologia, estimando-se uma

De acordo com a DRAVET Portugal, esta síndrome consiste numa “encefalopatia progressiva rara que se caracteriza por uma epilepsia grave e resistente ao tratamento”, com origem numa mutação genética no gene SCN1A, que codifica os canais de sódio que interferem na excitabilidade dos neurónios. Os restantes casos, explica Ana Isabel Dias, Neurologista Pediátrica no Hospital Dona Estefânia, “serão devidos a alterações em outros genes, muitos deles ainda desconhecidos”.

A manifestação dos sintomas – que podem surgir no contexto febril e não febril – surgem, habitualmente, entre os cinco e os oito meses, “em crianças previamente saudáveis”, sendo que as suas crises podem apresentar-se como “estado de mal epilético febril, com duração de mais de 20 minutos, sobretudo nos primeiros anos de vida”. Segundo a especialista, cada criança pode ter 500 ataques por dia que, em casos mais graves, podem conduzi-la a um estado de coma.

É importante sublinhar que, apesar destas crises não estarem associadas a fatores desencadeantes, ou seja, estas acontecer sem fatores associados, há, no entanto, situações já identificadas que podem precipitá-las, como é o caso de quadros febris, vacinação, mudanças bruscas da temperatura corporal, ambientes quentes e ruidosos, stress emocional ou estímulos visuais. Sendo que estes últimos não são iguais para todos os doentes.

A partir do segundo ano de vida, alerta a DRAVET Portugal, “começam a observar-se sintomas de deterioração no desenvolvimento cognitivo e psicomotor. Em muitos casos é observada ataxia, transtornos incluídos no espectro autista, problemas alimentares, de crescimento e transtornos do sono. A fala apresenta-se como uma das faculdades mais afetadas”.

A partir dos 5 anos de idade, dá-se uma estabilização do quadro clínico, “com um espectro que vai dum deficit cognitivo profundo a uma criança com problemas sérios de aprendizagem, mas com algum potencial para uma autonomia quando adulto”.

Os dados revelam ainda que 15 por cento das crianças com esta síndrome morre antes de atingir a adolescência.

Diagnóstico e tratamento

Tratando-se de uma doença rara, muitas vezes confundida com convulsões febris ou outras formas de epilepsia, o diagnóstico correto é de extrema importância.  

Este é baseado em achados clínicos e electroencefalográficos (EEG). E, é frequente que, as alterações produzidas só sejam identificadas mais tarde. Ou seja, o EEG é geralmente normal numa fase inicial.

No entanto, sublinha-se a importância do seu diagnóstico o mais precocemente possível. “A falta de um diagnóstico correto ou o uso de fármacos antiepilépticos agravantes pode ser fatal”, alerta a DRAVET Portugal.

O diagnóstico deve, deste modo, ser clínico e incluir um teste genético. Segundo a neurologista pediátrica, “o teste genético pode identificar uma alteração SCN1A, confirmando o diagnóstico”.

Quanto ao tratamento, Ana Isabel Dias revela que há vários fármacos que podem ser utilizados e adaptados, caso a caso, porque diz, há determinados medicamentos que podem até agravar as crises. O principal objetivo do tratamento é reduzir a frequência das crises e prevenir a ocorrência do estado de mal epilético.

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27 de junho
No âmbito do Dia Mundial do Microbioma, que se assinala no dia 27 de junho, a NOVA Medical School vai realizar consultas...

O microbioma, composto por uma comunidade complexa de micro-organismos, incluindo bactérias, vírus e fungos, desempenha um papel crucial na digestão, metabolismo e sistema imunológico. O intestino é um órgão essencial para a manutenção de um estado nutricional adequado, e consequentemente para um bom estado de saúde. No intestino ocorre a digestão e absorção de nutrientes, sendo também fundamental no desenvolvimento do sistema imunitário.

O intestino desempenha um papel importante na manutenção de um estado nutricional adequado e, portanto, de uma boa saúde geral. No entanto, vários distúrbios gastrointestinais, como a síndrome do intestino irritável (SII), o sobrecrescimento bacteriano no intestino delgado (SIBO), a doença inflamatória intestinal (DII), a doença celíaca e intolerâncias alimentares, necessitam de uma abordagem nutricional específica, de modo a modular o microbiota intestinal.

As consultas gratuitas de Nutrição & Saúde Intestinal têm lugar no próximo dia 27 de junho de 2023, entre as 8h30 e as 17h00, na Sala de Ensaios Clínicos, no Edifício da Biblioteca da NOVA Medical School. A marcação deverá ser efetuada através https://forms.office.com/e/UkC9XEgx2B

 

 

Hub científico de Oeiras amplia a capacidade de desenvolver projetos na área da biotecnologia
A Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, inaugura hoje, em Oeiras, o novo edifício iBET Biofarma,...

Com uma área total de 6700 m2, esta nova unidade de investigação que contribui para a valorização e transferência de tecnologia do iBET, é financiado por fundos próprios e cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), num investimento total de 25 milhões de euros.

Este hub científico de Oeiras vai permitir aumentar o investimento internacional em I&D para o desenvolvimento de biofármacos e produtos para terapias avançadas, de que são exemplo terapias celulares e génicas e vacinas de nova geração.

“Trata-se de um investimento que trará certamente um elevado retorno em termos de criação de valor para a economia portuguesa. Irá permitir expandir a atividade de R&D do iBET, em grande percentagem alavancada em investimento internacional, criando mais emprego científico, reter pessoas altamente qualificadas e atrair novos talentos. É uma aposta de futuro para a ciência e desenvolvimento tecnológico em Portugal”, refere Paula Marques Alves, Chief Execute Officer do iBET, Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica.

Para além da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, cerimónia de inauguração do novo edifício conta com as intervenções do Ministra da Saúde, Manuel Pizarro, Presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais e da Chief Executive Officer do iBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica, Paula Alves.

Presente no evento, estará ainda a Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

 

 

Dia Internacional para a Consciencialização da Escoliose assinala-se a 24 de junho
A escoliose idiopática do adolescente (EIA) é uma patologia que afeta entre 2 a 4 por cento da popul

Ainda que, na maioria dos casos, a causa seja idiopática (que significa de causa desconhecida, embora saibamos que terá a ver com um determinismo genético ainda não identificado), pode ter outras causas como neurológicas, congénitas, do tecido conjuntivo e outras. A escoliose idiopática pode ainda ser infantil (< 3 anos), juvenil (3 – 10 anos) e do adulto e pode ainda ser “de novo” em adultos habitualmente na 5ª década que não sofriam desta patologia.

Na EIA há quem acredite que o peso das malas e mochilas pode potenciar o surgimento desta patologia, o que é errado. O transporte de mochilas e malas, ainda que possam aumentar a quantidade de stress na coluna vertebral, devido ao peso excessivo, a utilização das mesmas não é o principal fator de desenvolvimento de escoliose. O máximo que pode acontecer é que a dor sentida aumente. Vários estudos comparativos entre crianças que usam mochila em apenas um ombro com as que não usam mochila, revelaram que a incidência de escoliose é igual em ambas.

No entanto, pode sim existir uma relação entre o peso das malas e algumas alterações de postura. Por forma a que não haja um comprometimento da coluna, recomenda-se que o peso carregado não ultrapasse 10 por cento do peso corporal.

Os principais sinais de alerta são os ombros a alturas diferentes, um lado da anca mais levantado do que o outro, inclinação do corpo para um dos lados e proeminência da grelha costal (gibosidade ou bossa torácica) ao fletir a coluna para a frente. Por vezes, a escoliose pode ser facilmente confundida com a desigualdade do comprimento das pernas, sendo estes casos uma das causas de atitude escoliótica e não escoliose, na qual temos para além da curvatura da coluna uma rotação das vértebras.

As escolioses que apresentam entre 20-25 graus (Ângulo de Cobb) apenas necessitam de vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Porém, quando a curvatura é entre 20-25 e 40-45 graus, pode ser recomendada a utilização de um colete para impedir que a curva se agrave. As curvas maiores têm habitualmente indicação cirúrgica.

Relativamente ao tratamento da escoliose, este deve ser personalizado e individualizado, consoante a gravidade da situação. O problema mais importante relacionado com a escoliose é a progressão da deformidade e os efeitos colaterais resultantes, como distúrbios respiratórios e dor.

A fisioterapia, osteopatia, exercícios de alongamento ou reforço das cadeias musculares, não têm validação científica quanto à correção da curva. São, contudo, importantes quando pensamos em atitudes escolióticas e correções posturais, o que é diferente das verdadeiras escolioses. Nestas, para além da inclinação lateral do tronco temos ao mesmo tempo a rotação da coluna no seu eixo vertical, que corresponde clinicamente ao aparecimento da gibosidade ou bossa torácica dorsal.

As ortóteses, recomendadas entre os 20-40 graus, têm como principal objetivo que a curva não progrida com o crescimento da adolescência. Podem ser de vários tipos, sendo os mais comuns os coletes de Boston, Providence e Charleston. Os dois primeiros são habitualmente usados 23 horas por dia, podendo em alguns casos aplicar-se o colete de Charleston apenas durante o período noturno.

Na EIA apenas é aconselhada a cirurgia nos casos graves, com curvas superiores a 40-45º, recorrendo-se a anestesia geral e a um período de internamento que varia entre quatro a sete dias. É uma cirurgia que se realiza habitualmente com monitorização neurológica, sendo colocado no paciente uns implantes em titânio que permitem a correção da deformidade em 70 a 80% do ângulo pré-operatório. No início da 4ª semana da data da cirurgia podem retomar as suas atividades escolares, recomendando-se atividades físicas sem contacto físico a partir das 6 semanas e sem restrições do desporto escolar a partir dos 4 meses.

Os outros tipos de escoliose, que não a EIA, têm tratamentos específicos caso a caso, necessitando de um tratamento personalizado a ser encetado por um especialista da área (Ortopedista/Fisiatra).


Dr. Nelson Carvalho - Cirurgião de Coluna (Ortopedista); Diretor do Centro de Responsabilidade Integrada de Coluna do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (Cri Coluna do CHULC); Vice-Presidente da Sociedade Portuguesa da Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV)

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Com projeto do Centro Materno Infantil do Norte
No V Encontro Internacional de Novos Paradigmas na Sexualidade, a 5ª edição do Prémio Nascer Positivo distinguiu o Centro...

O Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN) do CHUdSA é atualmente a maior maternidade do país, com uma longa história na cidade do Porto.

Aliamos a tradição e a modernidade, somos a união de diversas instituições que contribuem na sua missão para cuidar das pessoas e acompanhar a comunidade, com competência e proximidade.

Os tempos mudaram e surgiram novos desafios e é deste carecimento que nasce o projeto, para promover o parto normal e devolver à mulher a sua capacidade inata para dar à luz. O projeto "Voltamos a nascer todos os dias", em curso desde 2021, surgiu porque o CMIN/ CHUdSA é cada vez mais procurado por casais que pretendem uma abordagem mais fisiológica durante o trabalho de parto.

Para operacionalização deste projeto o serviço de Núcleo de Partos do CMIN/ CHUdSA, começou pela formação dos profissionais na área da verticalidade e mobilidade durante o trabalho de parto e parto, e na aquisição de materiais facilitadores a oferecer à grávida durante este momento.

Neste sentido, foi possível uma mudança de paradigma e em 2021 e 2022 foram realizados 2130 partos eutócicos pelos Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica (EESMO), no total de 6093 partos realizados neste biénio.

O Prémio Nascer Positivo é uma oferta da Vozes da Mulher – Associação pelo autoconhecimento, Liberdade e Respeito®, no âmbito do projeto NASCER POSITIVO. Este prémio, no valor de 500€, visa destacar e homenagear projetos na área da Saúde da Mulher e da Saúde Materna e Obstétrica.

 

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