A iniciativa visa ainda sensibilizar a população para o perigo da radiação solar
No próximo dia 22 de setembro, entre as 14h e as 17h30, vai realizar-se em Matosinhos um rastreio de pele gratuito para toda a...

A “Rota Heróis da Pele” passou já por Torres Vedras e Matosinhos, prevendo-se a realização de mais rastreios até ao final do ano.

Entre os principais problemas diagnosticados estão sinais mais atípicos, sinais numerosos com necessidade de vigilância periódica e sinais de exposição excessiva ao sol.

Todos os anos são diagnosticados mais de 12 mil novos casos de cancro cutâneo em Portugal, um flagelo que se pode prevenir através da adoção de comportamentos responsáveis e de proteção adequada. Neste sentido, a ação tem também como objetivo sensibilizar a comunidade para os malefícios da radiação solar e para a importância da prevenção.

A campanha de prevenção da exposição solar excessiva, promoção da saúde e segurança de crianças e jovens mobilizou 50 Estruturas Locais da Cruz Vermelha Portuguesa, envolvendo mais de 200 voluntários de norte a sul do país, que durante o verão têm realizado várias atividades junto das suas comunidades, alcançando mais de 20 mil pessoas.

A iniciativa integra-se no projeto “#O Meu Sol, Vive + O Verão”, da Juventude da Cruz Vermelha que realizou este ano a sua 20ª edição.

Tendo início em 2003, este é o projeto ativo mais antigo da Juventude da Cruz Vermelha Portuguesa e tem como objetivo alertar para a importância da proteção solar e hidratação de forma divertida, através da intervenção em escolas, piscinas, praias fluviais, entre outros.

Este ano, a Juventude da Cruz Vermelha contou com o apoio da La Roche Posay, que disponibilizou guias de atividades para crianças, adolescentes e jovens adultos, materiais de sensibilização e promotores da saúde, assim como protetores solares.

 

Mais de 1 milhão de portugueses sofre de patologias tiroideias
A Associação de Doentes da Tiroide (ADTI) vai realizar no próximo sábado (23 de setembro) uma ação de sensibilização na Praia...

Com o objetivo de esclarecer e facultar informação sobre as doenças relacionadas com a tiroide, esta iniciativa pretende dar continuidade ao trabalho de consciencialização e de sensibilização que a ADTI tem vindo a promover no âmbito do Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide.

Celeste Campinho, presidente da Associação das Doenças da Tiróide (ADTI), sublinha que «esta iniciativa, à imagem de anos anteriores, decorre para assinalar o Dia da Sensibilização para o Cancro da Tiroide, celebrado a 24 de setembro, sendo que o nosso objetivo é alertar para a importância da vigilância regular da saúde da tiroide e lembrar que mais de um milhão de portugueses é afetado por doenças da tiroide. A divulgação e informação sobre a patologia nodular da tiroide para a população em geral é fundamental. Com esta campanha de sensibilização pretendemos, acima de tudo, esclarecer e informar as mulheres, para uma doença muito frequente, habitualmente com um curso benigno. A malignidade é relativamente rara, tem habitualmente um bom prognóstico, sendo, contudo, fundamental o diagnóstico precoce, tratamento adequado e vigilância periódica.»

Para Maria João Oliveira (médica endocrinologista do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho e Membro do Conselho Consultivo-Científico da ADTI), sublinha a importância deste tipo de campanhas, «nomeadamente, porque estamos a falar de um cancro do sistema endócrino mais frequente, sendo importante consciencializar as pessoas, combater mitos e receios inadequados, aproveitando também o momento para ressalvar a importância de um diagnóstico e tratamento atempados e adequados, por equipas multidisciplinares com prática nesta patologia. Contudo, quando surge o diagnóstico de cancro da tiroide, este não representa uma sentença de morte, mas a sua abordagem adequada é necessária para garantir a sua evolução favorável e uma longa sobrevida. O conhecimento de que existem associações que podem fornecer informações adequadas e apoio ao doente e sua família pode ajudar a encarar melhor este diagnóstico.»

Barriga d´Água
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) vai lançar um conjunto de seis vídeos para consciencializar os...

“Com o lançamento destes vídeos pretendemos transmitir várias mensagens sobre a Ascite, os seus sintomas, os fatores de risco, as formas de prevenção e tratamento. Pretendemos, sobretudo, consciencializar as pessoas para a importância de eliminar ou evitar o consumo de álcool, adotar uma dieta equilibrada, praticar exercício físico e controlar o seu peso, de modo a evitar problemas que podem levar à cirrose”, explica Arsénio Santos, presidente da APEF.

E acrescenta: “É igualmente importante não partilhar objetos relacionados com o consumo de drogas, como seringas, e ter práticas sexuais seguras, visto que algumas hepatites virais, que podem desencadear a falência do fígado, são sexualmente transmissíveis. Deve garantir ainda que está vacinado contra a Hepatite B. Por outro lado, deve cumprir rigorosamente o tratamento e a medicação associados à cirrose hepática, se já tiver a doença, de forma a impedir ou controlar as complicações que podem surgir na Ascite”.

Os vídeos são subordinados às temáticas “Qual a principal causa do desenvolvimento de Ascite?”, “Quais os graus de gravidade da Ascite?”, “Que outras doenças podem estar associadas à Ascite?”, “Como é feito o diagnóstico da Ascite?”, “O que fazer em caso de ter Ascite?”, “Como prevenir a Ascite?”. Podem ser visualizados no canal de YouTube da associação aqui: https://www.youtube.com/@apefassociacaoptestudofigado.

O conteúdo também está disponível em áudio, no podcast “À Conversa com o seu Fígado” aqui: https://open.spotify.com/show/6X07pXsey24xWvuZpSAzP3?si=bc6fe021d7a34387

A Ascite está associada, maioritariamente, à fase de descompensação da doença hepática crónica (cirrose), manifestando-se também através de outros sintomas além do inchaço, como a dor e pressão na região abdominal, perda de apetite, náuseas, vómitos, oscilação de peso sem explicação e falta de ar. Quando se identifica a Ascite, deve controlar-se esta condição e passar para a fase de tratamento.

 

Dias 25 e 26 de setembro
A Linde Saúde, empresa dedicada à prestação de cuidados respiratórios domiciliários, vai realizar sessões de esclarecimento...

“Com esta iniciativa, a Linde Saúde procura estar mais próxima das comunidades locais onde se insere. O nosso compromisso de responsabilidade social concretiza-se através de ações desta natureza, e não só, em que pretendemos sensibilizar a população e contribuir para a literacia em saúde, tendo em vista a mudança de comportamentos prejudiciais à saúde”, explica Leonel Lourenço, Homecare Head Operations Manager da Linde Saúde.

Com duração aproximada entre meia e uma hora, as sessões centram-se nos benefícios da cessação tabágica para a saúde. Irão distribuir-se por dois dias, realizando-se nos diferentes Centros Linde Saúde. No dia 25 de setembro, as sessões disponíveis são:

  • Centro Linde Saúde Porto: das 11h00 às 12h00 e das 17h30 às 18h30;
  • Centro Linde Saúde Lisboa: das 12h00 às 13h00;
  • Centro Linde Saúde Oeiras: das 14h30 às 15h30.

Já no dia 26 de setembro, as opções disponíveis são:

  • Centro Linde Saúde Porto: das 12h00 às 13h00 e das 14h00 às 15h00;
  • Centro Linde Saúde Lisboa: das 11h45 às 12h45 e das 15h00 às 16h00;
  • Centro Linde Saúde Oeiras: das 10h30 às 11h30 e das 15h00 às 16h00.

As inscrições são gratuitas, mas limitadas e devem ser efetuadas através do e-mail: [email protected].

Especialista explica relação
A menopausa pode provocar uma série de sintomas, desde afrontamentos e suores noturnos até ao aument

A confusão ou nevoeiro mental é uma condição frequentemente utilizada pelas mulheres para descrever problemas de memória, concentração e foco. Pode suscitar preocupações quanto a um possível sinal precoce de demência ou de outros problemas graves. Juliana Kling explica que as mulheres na menopausa perguntam frequentemente se a confusão ou o nevoeiro mental são reais.

"Sim, a confusão ou nevoeiro mental é real. Quando digo isto às mulheres na clínica, elas expressam um misto de alívio e surpresa, e perguntam se têm demência", revela a especialista. "Penso que muitos de nós pensamos dessa forma, que este sentimento é um reflexo de algo mau".

A médica afirma que os estudos têm demonstrado evidências de confusão ou nevoeiro mental durante a menopausa.

"Vários estudos mostraram queixas sobre a cognição de mulheres que estão a atravessar o período de transição da menopausa, subjetivamente algo como 'caramba, estou sempre a esquecer-me onde pus as chaves', e objetivamente, quando fazem testes cognitivos, veem alterações na função executiva", explica Juliana Kling.

A especialista também explica que a confusão ou o nevoeiro mental podem estar relacionados com distúrbios do sono, outro sintoma comum da menopausa. Segundo ela, a terapia hormonal pode ajudar a aliviar os sintomas.

"Não temos estudos suficientes para dizer que a terapia hormonal irá tratar os sintomas de forma definitiva. No entanto, como muitas mulheres controlam melhor os afrontamentos e os suores noturnos, o sono e a disposição também melhoram", explica. "Quando tratam a menopausa, também notam uma melhoria nas queixas cognitivas."

A boa notícia é que a confusão ou o nevoeiro mental parecem ser temporários. Juliana Kling diz que os testes de confusão ou nevoeiro mental após a transição da menopausa mostram melhorias reais.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Saúde Oral
A Clínica Médis celebra a abertura da sua 14.ª clínica, desta vez em Benfica. Após a abertura em julho da Clínica Médis...

Gonçalo Rebelo Pinto, Diretor Geral da Clínica Médis, afirma que “esta abertura é mais um importante passo na nossa estratégia de expansão da rede, porque nos permite reforçar a nossa condição de parceiro de confiança na saúde oral dos portugueses, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar geral da comunidade”.

À semelhança das restantes unidades, a Clínica Médis Benfica aposta em cuidados de saúde oral com elevados padrões de qualidade, com uma equipa de médicos de excelência disponível para receber todos os pacientes, independentemente de terem seguro Médis ou não. Com o objetivo de democratizar o acesso a serviços de medicina dentária a todos, a Clínica Médis tem acordo com seguradoras e subsistemas de saúde, tais como Médis, ADSE, SAMS Quadros, entre outros. Recentemente, fechou ainda acordo com a subconvenção Médis CTT.

Adicionalmente, a Clínica Médis disponibiliza ainda soluções de financiamento, e continua a sua aposta na vertente digital, com a marcação de consultas online e uma área de cliente no site.

A Clínica Médis, marca do Grupo Ageas Portugal, conta já com uma rede de 14 clínicas (em Lisboa, Oeiras, Cascais, Almada, Porto, Gaia e Aveiro), que já recebeu mais de 50.000 Clientes, criou mais de 180 postos de trabalho diretos na comunidade, e tem o apoio e a colaboração de mais de 150 médicos dentistas.

 

Impacto da pandemia da covid-19 em análise neste relatório
A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) vai realizar o XIV Congresso da FPP nos dias 28 e 29 de setembro, das 10h00 às 17h00 e...

José Alves, Presidente da FPP, explica que “o Congresso será um espaço de debate sobre o atual panorama da saúde respiratória em Portugal. Haverá oportunidade de abordar as soluções mais inovadoras nesta área, como a telemedicina e a investigação epidemiológica.” O especialista acrescenta que “as diferentes contribuições terapêuticas, seja fármacos ou outros métodos, serão também objeto da nossa atenção”.

O primeiro dia do Congresso será marcado pela apresentação das principais conclusões do XVI Relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias, que permitirá perceber o atual estado das doenças respiratórias a nível nacional. Estes números, referentes ao período entre 2018 e 2022, permitirão uma análise do impacto da pandemia da covid-19 na saúde respiratória dos portugueses.  A cessação tabágica e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) são outras das temáticas que vão estar em reflexão no mesmo dia.

No segundo dia do evento serão abordados temas como os cuidados de saúde respiratórios domiciliários e o impacto do amianto na saúde respiratória. Além disso, serão apresentados os dados do estudo de avaliação respiratória dos Sapadores Bombeiros de Lisboa.

A abertura da conferência ficará a cargo de Miguel Guimarães, ex-bastonário da Ordem dos Médicos, e o encerramento será realizado por Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

O evento dirige-se a profissionais de saúde e realiza-se em formato presencial e virtual. O programa pode ser consultado aqui.

 

Organizado pela P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria
Nos dias 25 e 26 de setembro, Oeiras vai receber, no Templo da Poesia (Parque dos Poetas), mais uma edição do BIOMEET -...

O BIOMEET 2023 é organizado pela P-BIO – Associação Portuguesa de Bioindústria, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

O objetivo passa por criar um ambiente estimulante e de oportunidades de networking para todos os envolvidos na área da Biotecnologia.

Durante os dois dias de evento, os participantes terão a oportunidade de assistir a diversas intervenções e painéis de discussão versando vários temas ligados ao setor, entre eles “Novos Medicamentos e Terapias Avançadas”, “Alimentação do Futuro”, “Portugal como um Hub para Biotecnologia Azul”, “A Biotecnologia como catalisador da Bioeconomia”, e “Clusters de Biotecnologia”. A sessão de encerramento contará com a presença de José Maria Costa, Secretário de Estado do Mar; Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras; e Simão Soares, Presidente da P-BIO.

O evento irá contar com uma zona de exposição de empresas ligadas à área da biotecnologia, uma zona de reuniões 1-to-1 e intervenções de mais de 30 especialistas nacionais, tais como: Francisco Santos, Diretor de Terapias Celulares da Crioestaminal; Rui Amandi de Sousa, CEO da Stemmatters; Luísa Cruz, Co-Fundadora e CTO da MicroHarvest; Sérgio Leandro, Coordenador Científico da Smart Ocean; Madalena Alves, Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Jorge Azevedo, Técnico da Confederação dos Agricultores de Portugal; Delfina Moreira, Administradora & CFO do Biocant Park; entre muitos outros.

 

Procedimento minimamente invasivo
Uma nova técnica inovadora para o tratamento de hérnia discal foi realizada pela primeira vez em Portugal no Centro Hospitalar...

De acordo com o CHULN, este procedimento minimamente invasivo, o “Resadisc”, utilizado pela primeira vez no CHULN, é realizado sob anestesia local, com apoio de fluoroscopia, e permite a descompressão de hérnias discais contidas e protusões discais.

Segundo Mariano Veiga e João Galacho, os dois anestesiologistas do CHULN que aplicaram pela primeira vez este procedimento, “a técnica é executada através de uma porta de acesso percutâneo ao disco intervertebral, através da qual se realiza o tratamento, baseado na tecnologia de Quantum Molecular Resonance”. O tratamento permite ainda a realização de uma microdiscectomia, em casos selecionados.

 

Dia Mundial da Doença de Alzheimer
Nos últimos anos tenho vindo a ser convidada a refletir sobre o assinalar do Dia e Mês da Doença de

Ainda hoje ao dar uma aula de Nutrição em Geriatria a alunos de Medicina do 5º ano foram várias as vezes que interrompi a explicação teórica, para concretizar com exemplos práticos de doentes que vivem com demência e o impacto profundo que a doença tem na sua alimentação e estado nutricional. Mas se estivesse a dar uma aula de incontinência urinária, instabilidade da marcha e quedas, imobilidade, iatrogenia medicamentosa (*), fragilidade (**), ou qualquer outra síndrome geriátrica, muito provavelmente cairia no exemplo dos doentes que vivem com demência também.

Isto porque, de facto, é muito raro que os doentes mais velhos que vivem com demência, só padeçam desta condição…. Vulgarmente têm várias doenças crónicas, várias síndromes geriátricas, tomam vários medicamentos, já apresentam algum grau de dificuldade nas atividades de vida diária, como tomar banho, vestir-se ou tomar uma refeição. Todos estes problemas interagem entre si, influenciando-se mutualmente e de forma exponencialmente negativa, e tornam a demência mais e mais complexa. Digam-no os cuidadores informais, que muitas vezes se sentem abandonados sem saber como lidar com os problemas que vão surgindo. Muitos problemas surgem em cascata – a seguir a um aparece outro, e por aí adiante – e quando este ciclo vicioso não é interrompido, a frágil “pirâmide de cartas” que estas várias condições formam rapidamente se desmorona.

Sou Geriatra, e por isso sou suspeita, mas acredito que os médicos que olham para o todo destas pessoas conseguem evitar (ou pelo menos minimizar) estes ciclos viciosos, conseguem reequilibrar algumas das condições, reduzir o seu impacto para os doentes e seus cuidadores, e até mesmo contribuir para a otimização da capacidade cognitiva. Por exemplo, ajustando o controlo de doenças médicas à situação de demência e aos fármacos que já toma pela demência, diagnosticando e corrigindo problemas nutricionais, identificando doenças crónicas escondidas que podem negativamente interferir com a memória, referenciando a outras especialidades e estimulando estilos de vida saudáveis. 

Alguns colegas meus, neurologistas e psiquiatras que tradicionalmente seguem as pessoas que vivem com demência, reconhecem a necessidade deste seguimento global, apostando em modelos verdadeiramente interdisciplinares em que os vários profissionais juntam saberes e experiências para o melhor cuidar. Mas como garantir esta necessidade se são tão raras as Consultas de Geriatria no SNS? Pego no lema da campanha deste ano “Never too early, Never to late” para dizer que é verdade que devemos começar a pensar na prevenção da demência desde cedo, ainda na infância, mas essencialmente quero dizer que nunca é tarde demais para procurar o apoio especializado e completo que as pessoas que vivem com demência merecem. Seja uma consulta de Geriatria, o seguimento por um Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, sejam as sessões de Estimulação cognitiva, seja até o apoio aos cuidadores informais. A Geriatria será fundamental para a coordenação de todos estes cuidados e para a elaboração de um plano de cuidados coerente e completo, abrangendo a pessoa como um todo.

No momento em que escrevo este ponto de vista, viajo para a Finlândia onde se realiza o Congresso da European Geriatric Medicine Society. Alguns palestrantes de renome daqui oriundos, irão falar sobre o FINGER, um estudo de intervenção para a prevenção do declínio cognitivo e incapacidade, e o primeiro a mostrar que uma intervenção multidimensional focada no estilo de vida é benéfica para a prevenção do declínio cognitivo. A implementação de tais medidas multidimensionais requer profissionais de saúde que abordem a pessoa como um todo, como o Geriatra, o Internista ou o Médico de Família, integrados em equipas interdisciplinares.

(*) ié, os efeitos secundários indesejáveis dos medicamentos

(**) ié, a situação de vulnerabilidade que algumas pessoas mais velhas apresentam em virtude do menor funcionamento dos órgãos, levando a que qualquer intercorrência mínima possa culminar em eventos negativos, como a perda de autonomia, as quedas, ou mesmo a morte

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Liderar o caminho para um Futuro Saudável
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) realiza, no dia 3 de outubro de 2023, a partir...

Portugal e o mundo enfrentam desafios complexos na área da saúde pública, agudizados pelo contexto pós-pandémico. Estes desafios incluem a necessidade premente de estabelecer estratégias eficazes para o controlo de futuras pandemias e emergências de saúde pública, bem como a gestão eficaz de doenças crónicas, a integração de inovações nos cuidados de saúde e a redução das desigualdades em saúde. Estes desafios, associados às crescentes expectativas da população em relação à sua qualidade de vida, evidenciam de forma inquestionável a urgência em reestruturar o paradigma atual de saúde pública. Esta realidade exige respostas ágeis, colaborativas e sustentáveis.

Reconhecendo que “os desafios na área da saúde pública são complexos e abrangentes”, Sónia Dias, Diretora da ENSP NOVA, defende que “a construção de um futuro saudável implica uma liderança partilhada, impulsionada por uma cultura de cocriação e inovação, para novos modelos de atuação com impacto positivo na saúde das populações e na sustentabilidade dos sistemas de saúde".

Neste sentido, a ENSP-NOVA lança o mote para a discussão de alguns dos temas centrais do futuro da saúde pública, como políticas e sistemas de saúde, comunidades saudáveis, liderança e inovação na força de trabalho, e novos modelos de colaboração na saúde publica. “Esta visão não é apenas uma aspiração”, assegura a Diretora da ENSP-NOVA, “é um compromisso firme que a Escola assume, com todos os parceiros, para um futuro mais saudável”.

A conferência terá início com uma sessão de abertura proferida por Joseph Figueras, Diretor do Observatório Europeu dos Sistemas e Políticas de Saúde e Professor Convidado da ENSP-NOVA, centrada nos "Desafios e Oportunidades para um Futuro Saudável". Os painéis seguintes contarão com a presença de reconhecidos líderes, especialistas, académicos e empreendedores, onde serão apresentadas recomendações críticas e pertinentes para orientar o futuro da saúde pública em Portugal. Este evento servirá de palco para gerar ideias transformadoras num contexto de saúde pública que reclama mudanças profundas, eficazes e sustentáveis.

Esta iniciativa compreende ainda a cocriação de um white paper, envolvendo ativamente mais de 50 organizações dos setores público, privado e da sociedade civil, e que servirá de guia estratégico para orientar uma trajetória evolutiva e inovadora da saúde pública em Portugal nos próximos anos. Procurará consensualizar recomendações, fornecer uma análise abrangente e reunir insights valiosos para a tomada de decisão em saúde pública.

Esta iniciativa tem o apoio da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho e da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública e a parceria da Sanofi, Meo Empresas, Medtronic, Johnson & Johnson, Novartis, Novo Nordisk e Real Life Technologies.

A participação na Conferência é livre, mas requer inscrição: https://leadingtheway.ensp.unl.pt/

Sanofi, Direção-Geral da Educação e ADERMAP untam-se numa ação de promoção da literacia em Saúde
No arranque de mais um ano letivo, a Escola Básica n.º 1 da Póvoa de Santa Iria (1.º Ciclo) é a primeira a receber uma ação...

A iniciativa decorrerá no próximo dia 21 de setembro, entre as 10h00 e as 12h30, e contará com a presença de Marisol Garcia Pulgar, General Manager da Unidade de Cuidados Especializados da Sanofi, Joana Camilo, Presidente da ADERMAP, Dina Paulino, da DGE, e com dois especialistas, Sofia Farinha (imunoalergologista) e Frederico Bonito (dermatologista), sublinhando a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento da Dermatite Atópica.

“Este projeto em que realçamos a importância da literacia em saúde confirma o nosso compromisso com o aumento da sensibilização da Dermatite Atópica moderada a grave. Seguimos firmes no nosso propósito de sensibilizar e de disponibilizar soluções inovadoras que transformem a prática da medicina e contribuam para melhorar a vida das pessoas”, afirma Marisol Garcia Pulgar, General Manager da Unidade de Cuidados Especializados da Sanofi.

Segundo Dina Paulino, da Direção-Geral da Educação, “a DGE tem vindo a apoiar iniciativas que considera relevantes para desenvolver aprendizagens de Literacia em Saúde nas escolas. Esta atividade enquadra-se no preconizado no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e na Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania, no âmbito do domínio da Saúde”.

Já Joana Camilo, Presidente da ADERMAP - Associação Dermatite Atópica Portugal, explica que “a ADERMAP foi criada com a missão de ajudar a promover o conhecimento sobre a Dermatite Atópica junto do público em geral, e em particular junto de crianças, cuidadores e educadores, alertando para as suas marcas visíveis e invisíveis. Acreditando que o caminho passa pela colaboração, consideramos este projeto muito importante para ajudar a sensibilizar sobre a doença, a diminuir os estigmas e os preconceitos associados à mesma, e a fazer com que as crianças que vivem com Dermatite Atópica se sintam mais compreendidas e menos sozinhas na sua jornada”.

Com o objetivo de aumentar a literacia em saúde e promover o conhecimento sobre esta condição dermatológica que afeta cerca de 10 a 20% das crianças1,2, a Sanofi e a ADERMAP, com o apoio de uma Imunoalergologista e de um Dermatologista juntam-se aos/as alunos/as do 3.º e 4.º ano e com a ajuda dos/as professores/as responsáveis pelas turmas vão abordar esta doença de pele, explicando em conjunto as particularidades e dificuldades sentidas pelas crianças com Dermatite Atópica.

Através da leitura do material didático – o livro “Diana Vai à Escola” – os/as alunos/as irão, aprender, ensinar e partilhar com as suas famílias e profissionais de educação a história desta menina de 8 anos, a Diana, que sofre de Dermatite Atópica Grave. 

Quando mudou de escola, Diana sentiu na pele a comichão intensa e persistente da Dermatite Atópica, mas também os medos, os receios, as “vergonhas”, e os preconceitos associados à doença, muito em parte pelo grande desconhecimento que ainda persiste sobre esta condição.

Diana espelha a realidade de muitas crianças que vivem com Dermatite Atópica, doença que pode impor consequências únicas, profundas e duradouras.

A lição do conhecimento e das virtudes da literacia em saúde é o objetivo da Sanofi, e da ADERMAP, que se juntam no arranque do ano letivo para desmistificar, junto das crianças, os principais mitos e receios associados à Dermatite Atópica.

Cerimónia decorre a 27 de setembro
No próximo dia 27 de setembro, a partir das 16h00, no SUD, em Lisboa, a Generis realiza o evento de celebração de 20.º...

A Generis completa os seus 20 anos de vida e vai organizar um evento de storytelling para partilhar as histórias dos principais intervenientes da área da saúde sobre o caminho feito no setor nos últimos 20 anos. 

Luís Abrantes, CEO e Administrador Delegado da Generis, fará a abertura, seguindo-se a conferência numa sessão “O impacto dos MGs no mundo e em Portugal”, por António Vaz Carneiro, Presidente do Conselho Científico do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (FMUL/FFUL).

A mesa-redonda “Os últimos 20 Anos” vai recordar a história da Generis, com intervenções de José Germano de Sousa, Bastonário da Ordem dos Médicos em 2003; João Parracho da Costa, em representação do atual Bastonário da Ordem dos Médicos 2023; José Aranda da Silva, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos 2003; Helder Mota Filipe, Bastonário atual da Ordem dos Farmacêuticos 2023; Rui Santos Ivo, Presidente do INFARMED; Eunice Barata, Farmacêutica e Proprietária de Farmácia; e António Vaz Carneiro, Presidente do Conselho Científico do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (FMUL/FFUL).

O encerramento estará a cargo de Luís Abrantes, CEO da Generis; Ramprasad P. Reddy, Chairman do Grupo Aurobindo; Pedro Cilínio, Secretário de Estado da Economia; e Manuel Pizarro, Ministro da Saúde.

 

 

Iniciativa arranca no Hospital de Gaia com uma aula de exercício físico no dia 27 de setembro
A Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) acaba de lançar a campanha “Mais vida e em equilíbrio...

Estudos em mulheres com cancro da mama mostram que o exercício, aliado aos tratamentos, melhora a aptidão física, a composição corporal e a recuperação pós-cirúrgica, assim como a qualidade de vida e bem-estar, os sintomas de fadiga, ansiedade e depressão. Isto é particularmente relevante quando as opções terapêuticas disponíveis atualmente conferem mais anos de vida com qualidade. 

O cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Em Portugal, são detetados cerca de sete mil novos casos por ano. No entanto, há uma diminuição progressiva na mortalidade deste tipo de cancro, que pode ser atribuída aos progressos no diagnóstico e tratamento, permitindo que as mulheres vivam mais anos sempre com foco no seu bem-estar. A Liga Portuguesa Contra o Cancro estimava, em 2019, que Portugal teria 500 mil sobreviventes de cancro e perto de 100 mil doentes em tratamento. 

A campanha “Mais vida e em equilíbrio com o cancro da mama” está a ser dinamizada pela AICSO, através do programa ONCOMOVE – que inclui diversos projetos de investigação, formação e ação comunitária, para integrar o exercício físico na jornada dos doentes. A iniciativa conta com o apoio de diversos parceiros* em vários pontos do país, onde se inclui os hospitais de Gaia e Santo Tirso, a norte, IPO de Coimbra e o Santa Maria, em Lisboa. 

“Os benefícios do exercício físico durante os tratamentos oncológicos estão amplamente demonstrados. A prática regular tem um papel ativo na prevenção terciária desta patologia. Mesmo após o diagnóstico de cancro da mama, o exercício vai contribuir para atenuar os efeitos adversos relacionados com a doença e/ou com os seus tratamentos”, explica a médica oncologista Ana Joaquim, membro da direção da AICSO e investigadora na European Organization of Research and Treatment in Cancer. 

O exercício como "medicamento" acessível a todos

A especialista sublinha que o cancro e os tratamentos, como a quimioterapia, são compatíveis com vida ativa e exercício. “A evidência científica mostra-nos que o exercício é seguro e traz inegáveis benefícios. Mesmo nos casos de cancro avançado, deve ser encarado como uma ferramenta nos cuidados de suporte, pois pode melhorar o prognóstico e qualidade de vida”, afirma Ana Joaquim, reforçando que o exercício deveria ser um componente padrão de todos os planos de tratamento do cancro.  

“Os tratamentos em Oncologia não devem ser tratamentos dirigidos apenas ao cancro. O exercício físico, devidamente supervisionado e adaptado a cada caso, é um cuidado de suporte que cientificamente já mostrou ser eficaz e seguro nas várias fases da vida da pessoa que vive com e para além do cancro. É preciso que esta mensagem chegue a todas as pessoas, tanto da sociedade civil como dos cuidados de saúde e até das entidades reguladoras”, defende Ana Joaquim. 

Por outras palavras, sustenta que o exercício físico deve ser encarado como um “medicamento”, a par de outros tratamentos de suporte, como analgésicos e medicamentos para evitar os enjoos e vómitos, e dos tratamentos dirigidos ao cancro, como a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia, os tratamentos hormonais, ou outras terapêuticas-alvo e a imunoterapia. A responsável da AICSO acrescenta que a abordagem à doença deve ser humanizante para a pessoa e que o exercício físico caminha neste sentido. “É preciso estimular estas mulheres, dar-lhes ferramentas para que possam ter uma vida para viver para além do cancro. Mas o estímulo tem de chegar também a quem a rodeia, desde cônjuge, filhos, amigos, família, empregador, empregados e colegas de trabalho. A sociedade pode, e deve, continuar a contar com aquela mulher, ainda que com algumas adaptações, como acontece com outras doenças e situações da vida”, remata. 

De acordo com Maria Rita Dionísio, diretora Médica da Novartis Portugal, um dos parceiros da campanha, “o compromisso da Novartis na área do cancro da mama, expressa-se no desenvolvimento de soluções terapêuticas que mudam a vida de doentes com cancro da mama, impactando positivamente as suas famílias e sociedade. A nossa inovação é o nosso maior contributo, mas reconhecemos que há muitos outros fatores que são determinantes para a melhoria da qualidade de vida das mulheres com cancro da mama e, por isso, continuamos igualmente empenhados em colaborar com parceiros, como é o caso da AISCO, em projetos que permitam contribuir para que estas mulheres consigam gerir cada vez melhor a sua condição no sentido de harmonizar de forma mais completa, a sua jornada, para obter os melhores resultados em saúde”, conclui. 

Evento gratuito realiza-se a 27 de setembro
No mês do regresso ao trabalho e numa altura em que se fala tanto de saúde mental e de burnout profissional, o Instituto...

O período de férias proporciona uma pausa valiosa para relaxar, recarregar energias e passar momentos memoráveis com amigos e família. No entanto, à medida que as férias se aproximam do fim, muitos enfrentam o desafio de voltar ao trabalho e lidar com o stress que esse momento acarreta. Para ajudar os profissionais a enfrentarem este momento de transição, o webinar “Gestão da ansiedade no regresso ao trabalho” apresentará dicas práticas para um regresso tranquilo e produtivo.

Paulo Real, formador com especialização em Programação Neurolinguística, partilhará algumas estratégias para ajudar os participantes a construir uma base sólida para o seu bem-estar emocional e psicológico, que passam pelo planeamento prévio, transição gradual, seleção de prioridades, gestão do tempo, resiliência emocional, definição de limites e manutenção de estilos de vida saudáveis.

Segundo um estudo realizado recentemente pelo Laboratório Português dos Ambientes de Trabalho Saudáveis, 50,6% dos trabalhadores estão em elevado risco de burnout. Cerca de 80% apresentam, pelo menos, um sintoma desse estado de colapso e metade já têm cumulativamente sinais de exaustão, tristeza e irritabilidade.

“Com a pandemia global, muitos colaboradores foram forçados a adaptar-se a novas realidades, incluindo o teletrabalho, o que contribuiu para o elevado número de pessoas em risco de burnout. O regresso ao ambiente laboral pós-férias pode ser uma transição desafiadora, repleta de incertezas e de pressões adicionais. Foi por reconhecermos a importância da saúde mental e do bem-estar da comunidade em geral, que decidimos organizar este webinar informativo e interativo, acessível a todos” comenta Maria Mocho, Gestora de Formação do ILV.

Quem estiver interessado em participar no evento, poderá enviar perguntas antecipadamente no momento da inscrição, para o seguinte e-mail: [email protected], para que o formador possa abordar as preocupações específicas dos participantes durante a sessão de perguntas e respostas.

O evento online acontecerá no dia 27 de setembro, entre as 19h e as 20h, e as inscrições podem ser realizadas no seguinte link: https://swki.me/aPhdMWwh. Será uma oportunidade imperdível para todos aqueles que desejam enfrentar os desafios emocionais associados à retoma da atividade profissional.

Dia 10 de outubro
O próximo webinar dinamizado pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), subordinado ao tema “Biomecânica –...

A moderação estará a cargo de Francisco Flores Santos, do Hospital da Luz, que também apresentará os temas “Avaliação clínica” e “Deformidades complexas”, ao longo da sessão.

“Avaliação e planeamento de correção em deformidade” é o tópico da responsabilidade de João Vide, do Hospital da Luz, e Daniel Mendes, do Hospital CUF Tejo. O primeiro palestrante abordará o subtema “No plano frontal”, e o segundo os subtemas “No plano sagital” e “Biplanar”.

João Moreira, do Hospital SAMS, abordará o tema “ILIZAROV – como montar e aplicar”.

No final, como já é costume nos webinares organizados pela SPOT, segue-se o momento de discussão entre todos os participantes.

A participação é gratuita para todos os sócios da SPOT e as inscrições são limitadas.

Inscreva-se aqui: https://zoom.us/webinar/register/WN_9DKihwyPTGeluNNWbVX8tw

 

Dia Mundial do Alzheimer assinala-se a 21 de setembro
A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum, responsável por cerca de 50% a 70% de todos os casos. É provocada pela...

A doença de Alzheimer surge em idades mais avançadas, sendo raro o seu aparecimento antes dos 60 anos. Ao início os sintomas são subtis, mas com a evolução da doença, o dia a dia dos doentes começa a sofrer um grande impacto, acabando por ficar mais dependentes de terceiros, até mesmo para as atividades básicas da vida diária como a higiene pessoal ou a alimentação.

Os principais sintomas incluem:

  • Alterações de memória persistentes e frequentes, especialmente de acontecimentos recentes;
  • Perturbações da linguagem, dificuldade em encontrar palavras correntes e discurso vago;
  • Perda de entusiasmo em fazer atividades que antes eram apreciadas;
  • Dificuldade em executar tarefas rotineiras;
  • Esquecer-se de pessoas ou lugares conhecidos;
  • Incapacidade para compreender questões e instruções;
  • Degeneração das competências sociais;
  • Imprevisibilidade emocional.

As complicações da doença surgem na sua fase terminal e incluem o risco de aspiração, provocado por dificuldades em deglutir, desnutrição, imobilidade com úlceras de pressão, trombose venosa profunda e infeções.

Apesar de ainda não haver cura para a doença de Alzheimer, acredita-se que realizar atividades que exercitem o cérebro e ter uma vida social ativa pode atrasar a manifestação da doença. Por outro lado, estar atento a alguns dos principais sintomas e, em caso de suspeita, consultar um neurologista também são medidas que podem ajudar a um diagnóstico precoce.

 

Decreto-lei está destinado "ao fracasso" e "servirá para dividir ainda mais profissionais de Saúde"
O presidente do Sindicato dos Enfermeiros – SE, Pedro Costa, apela ao Presidente da República para que vete o decreto-lei que...

Pedro Costa lamenta a intransigência do Ministério da Saúde nas negociações sobre a nova legislação das USF e critica o Governo por aprovar “um diploma que não foi negociado com os sindicatos e que contém alterações que nem sequer foram comunicadas às estruturas sindicais”. “Estranhamos este comportamento quando sempre manifestamos abertura para o diálogo”, acrescenta o dirigente.

O apelo ao Presidente da República vai no sentido de travar uma lei que, no entender do SE, “apenas agrava as desigualdades no SNS, prejudica alguns cuidados de Saúde em detrimento de outros e contribui para o crescimento do sentimento de injustiça que grassa entre muitos profissionais”.

O Sindicato dos Enfermeiros recorda que ao longo dos últimos meses apresentou um conjunto de contributos “que procuram englobar a totalidade dos cuidados de saúde prestados aos portugueses, através da rede dos cuidados de saúde primários”. Propostas que, frisa o SE, foram completamente ignoradas.

O SE alerta que o novo modelo será de adesão voluntária e acordo individual e, por isso, não se compreende como espera o Governo o apoio dos profissionais que, na sua essência, estão contra o documento. Por isso, afiança, não restam dúvidas de que esta é uma reforma “manca” desde a origem. “Desde logo porque não merece a concordância dos sindicatos e associações de Enfermagem e Medicina”, diz. Depois, porque “mais de 150 USF de modelo A poderão não atingir o Índice de Desempenho Global mínimo para se poderem candidatar”. Algo que, no limite, irá representar mais uma “machadada” na motivação global dos enfermeiros.

A proposta remete matérias vitais para futuros Despachos ou Portarias, mas que, considera o SE, “é apenas um remendo e não uma verdadeira reforma”. “E isso é facilmente comprovável quando deixamos de fora do diploma unidades como as Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, as Unidades de Saúde Públicas e as Unidades de Cuidados na Comunidade, que são responsáveis pelos projetos da saúde escolar, saúde pública, rede de cuidados continuados e a implantação do estatuto de cuidados informal na comunidade, respondendo ainda às necessidades em saúde dos grupos vulneráveis”, salienta.

O Sindicato salienta ainda que há um sentimento de revolta muito grande entre os enfermeiros, pois “parece que o País pretende criar profissionais com incentivos e outros sem incentivos, e até mesmo dos portugueses, onde, mais uma vez, os grupos vulneráveis são os mais prejudicados”.

Frisando que sempre apostou no diálogo em detrimento de outras formas de luta mais graves, Pedro Costa confessa sentir que “estão a empurrar o Sindicato dos Enfermeiros para a greve com este tipo de posturas”. “E essa não é, de todo, a melhor solução para o SNS e, sobretudo, para os portugueses que, assim, serão mais uma vez afetados pela falta de acesso aos cuidados de Saúde usuais durante este tipo de eventos”, conclui Pedro Costa.

 

Setembro é o mês das doenças hemato-oncológicas
A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) está a assinalar o mês das doenças hemato-oncológicas – setembro – com uma...

A APCL reuniu 24 histórias, contadas na primeira pessoa, com o objetivo de retratar o impacto dos cancros do sangue na forma de estar e encarar a vida não só do doente, cuidador, profissional de saúde, como também do dador e voluntário.

“Com esta iniciativa pretendemos mostrar a realidade das doenças hemato-oncológicas, de forma a criar empatia e compreensão face às condições desafiantes que se apresentam a todos os envolvidos. É importante chegar àqueles que não conhecem tão bem estas circunstâncias e é isso que esta campanha se propõe”, refere Manuel Abecasis, Presidente da APCL. “A APCL agradece a todos os que fizeram parte desta ação ao partilhar o seu testemunho pessoal”, acrescenta.

“Desde a sua fundação, a APCL procura estar próxima e dar apoio àqueles que vivem com doenças do sangue. Nos últimos anos, temos realizado vários projetos e iniciativas de forma a dar resposta ao que temos identificado como principais desafios dos doentes hemato-oncológicos em Portugal, nomeadamente através da Casa Porto Seguro, que é a primeira casa de acolhimento em Lisboa para doentes hemato-oncológicos e seus familiares, e grupos de apoio que promovem um espaço de partilha de conhecimento entre pessoas que vivem ou lidam com os cancros do sangue. A ideia é continuar o trabalho desenvolvido até aqui no sentido de chegar a cada vez mais doentes”, contextualiza Carlos Horta e Costa, Vice-Presidente da APCL. 

A APCL tem como missão contribuir para aumentar a eficácia do tratamento das leucemias e outras neoplasias hematológicas, apoiando as famílias e os doentes, em especial os mais necessitados. É graças ao importante contributo de vários parceiros, voluntários e donativos, que a APCL continua a levar a cabo as suas iniciativas.

 

No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade
No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, que se assinala de 16 a 22 de setembro, o INTEC - Instituto de Tecnologia...

10,2 milhões de pessoas morrem prematuramente por ano devido às emissões geradas pelo transporte rodoviário, segundo um estudo recente da Universidade de Harvard. Entre estas emissões contam-se as partículas finas (PM2,5) que, de acordo com a OMS, são as mais prejudiciais para a saúde - especialmente em ambientes semi-abertos e fechados, como paragens de autocarro, túneis e estações de comboio e de metro - contribuindo para a má qualidade do ar, do solo e da água; afetando gravemente a saúde dos cidadãos.

O projeto AeroSolfd, cofinanciado pela Comissão Europeia e implementado em Portugal pelo INTEC, tem como objetivo desenvolver soluções de modernização para diminuir os efeitos nocivos para a saúde e para o ambiente das emissões relacionadas com os transportes. 

No âmbito deste projeto, serão trabalhadas três soluções de adaptação de baixo custo: ao nível da redução das emissões do de escape, dos travões e da redução da poluição em ambientes (semi) fechados.

No total, cerca de oito países europeus, incluindo Portugal, fazem parte deste projeto, num esforço conjunto de rápida implantação, de modo a que as pessoas na Europa, e não só, possam beneficiar, já em 2025, de uma mobilidade mais ecológica.

“É com muito orgulho que implementamos um projeto desta dimensão em Portugal. O Projeto AeroSolfd é um passo significativo em direção a um futuro mais limpo e saudável, o que é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, afirma Patrícia Jardim da Palma, Presidente do INTEC.

 

 

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