SURGERY ON TIME (SOT)
A Lean Health Portugal, organização portuguesa focada na melhoria contínua dos processos na prestação de serviços de cuidados...

O SURGERY ON TIME (SOT) é uma ferramenta informática que combina o Machine Learning - previsão de tempo da sala operatória - e um novo modelo de otimização através de um sistema de agendamento automático.

Para Rui Cortes, CEO da Lean Health Portugal, “ a complexidade e constante evolução na área da saúde é uma temática à qual o país deve estar claramente preparado. Aliás, tem-se assistido à evolução de um conjunto de indicadores que, inevitavelmente, fazem-nos pensar no futuro dos sistemas de saúde, nomeadamente o aumento do envelhecimento populacional, o aumento do consumo dos cuidados que levam a um maior impacto nas despesas de saúde nacionais, os tempos de espera de acesso a diferentes especialidades, os processos burocráticos e pouco eficientes que criam entropia no sistema, entre outras variáveis.

Acrescenta, ainda, “ que, atualmente, os sistemas de saúde encontram-se perante um cenário de sobrecarga e, por isso, torna-se fundamental a criação de projetos inovadores que dêem resposta adequada às necessidades atuais e que tenham como premissa o aumento da produtividade e eficiência e, ao mesmo tempo, a garantia da qualidade dos cuidados de saúde.”´

Para Rui Cortes, “em Portugal, o controlo de tempo e custos através da identificação e eliminação de desperdícios e ineficiências é, de facto, uma ferramenta poderosa para a maior eficiência de diferentes áreas do Hospital, nomeamente no Bloco Operatório, por se tratar de um dos serviços que gera maior despesas e receitas a nível hospitalar.

A equipa de trabalho da Lean Health Portugal, considera, por isso, que a criação de novas ferramentas tecnológicas de apoio à decisão para os agendamentos cirúrgicos tornam-se uma mais-valia para a otimização dos tempos nas salas operatórias, bem como para se evitar o atraso nos procedimentos ou mesmo os seus cancelamentos, até porque a alocação de recursos materiais e humanos nesta área são extremamente dispendiosos.

A equipa de trabalho da Lean Health Portugal, considera, por isso, que a criação de novas ferramentas tecnológicas de apoio à decisão para os agendamentos cirúrgicos tornam-se uma mais-valia para a otimização dos tempos nas salas operatórias, bem como para se evitar o atraso nos procedimentos ou mesmo os seus cancelamentos, até porque a alocação de recursos materiais e humanos nesta área são extremamente dispendiosos.

O CEO da Lean Health Portugal afirma, ainda, que “um agendamento cirúrgico ineficiente gera dois cenários que não são de todos benéficos para a Instituição e Serviço: a subestimação do tempo de sala, ou seja, muitas vezes o tempo previsto para a cirurgia ultrapassa o tempo estabelecido e atrasa as operações seguintes ou leva ao seu cancelamento. Por outro lado, a sobrestimação, ou seja, a cirurgia levou menos tempo que o previsto e não há um aproveitamento total dos recursos da sala de operação.“

Na prática, esta ferramenta potencia e beneficia todos os processos do serviço, nomeadamente a melhoria da qualidade e aumento da eficiência, maior celeridade no fluxo de utentes, diminuição de custos operacionais e aumenta, também, o nível de satisfação dos utentes e profissionais.

O SOT foi desenvolvido no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) nas especialidades de Urologia, Ortopedia e Cirurgia Geral.

O projeto apresentado foi baseado numa metodologia que permitiu identificar e analisar os métodos praticados no CHLC, com envolvimento das equipas e com os dados das cirurgias relativas às especialidades acima mencionadas e realizadas no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021.

NO CHLC os resultados foram claramente positivos, e em comparação com os métodos tradicionais do Centro Hospitalar, concluiu-se que a implementação de abordagens de aprendizagem automática melhora a precisão na estimativa do tempo de sala e pode tornar-se, efetivamente, uma ferramenta valiosa para otimizar os agendamentos cirúrgicos.

Atualmente, o SOT encontra-se em implementação nos BO do Hospital de Braga e Hospital Garcia de Horta.

António Gaspar - Physio Therapy & Performance muda-se para o World Trade Center
Fruto de um crescimento natural e sustentado, a António Gaspar - Physio Therapy & Performance®, espaço do Fisioterapeuta...

Segundo afirma António Gaspar, “esta é a evolução natural de uma trajetória de dedicação reconhecida à fisioterapia ao longo de mais de três décadas. Estamos muito orgulhosos pelo crescimento sustentado da António Gaspar, que lhe permitiu hoje inaugurar um novo espaço mais amplo, mais sofisticado, mas sobretudo preparado para diversidade de serviços que queremos disponibilizar aos nossos clientes. A António Gaspar - Physio Therapy & Performance, assume-se assim com um novo posicionamento e uma equipa multidisciplinar reforçada. Um serviço mais abrangente e integrado, que vem reforçar o nosso compromisso na promoção da saúde, do bem-estar e da prevenção em todas as esferas da vida dos nossos clientes”.

Conhecido como o Fisioterapeuta da Seleção Portuguesa de Futebol e de atletas de alta competição, António Gaspar é um especialista com um percurso singular que se tornou na preferência não só de centenas de pacientes, mas também de individualidades de vários setores da vida nacional e internacional, desde membros do governo a empresários de referência, passando pelos mais talentosos desportistas.

Apesar de as condições neuromusculoesqueléticas, ortopédicas e traumatológicas serem a base da intervenção da António Gaspar – Physio Therapy & Performance®, prática exercida há mais de 35 anos pelo especialista e pela sua equipa no desporto de alta competição, e também junto do público em geral, estas novas instalações terão uma

equipa reforçada, constituída por profissionais multidisciplinares, com um só método - uma abordagem integrada no cuidado ao cliente, desenvolvida com base no método António Gaspar.

O novo espaço oferece, assim, serviços que vão desde a Fisioterapia, até às Consultas Médicas de especialidade e Nutrição, o Biocircuito, um treino personalizado automatizado desenhado à medida de cada cliente, o Pilates (de equipamentos), o Innergy Room, com a oferta do serviço de massagens terapêuticas e de relaxamento.

Dia do Médico assinalado com a criação do Prémio Carreira Médica
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos (SRNOM) assinalou, a ontem, o Dia do Médico, com a homenagem aos médicos que...

Neste dia foi entregue o novo Prémio Carreira Médica, criado este ano pelo Conselho Regional do Norte, que visa distinguir um Médico aposentado, inscrito na Região Norte da Ordem dos Médicos, que se tenha destacado pelos serviços prestados aos doentes e à Medicina e se tenha notabilizado junto dos seus pares, não podendo ser atribuído a título póstumo.

«O serviço à Medicina e aos doentes ao longo de uma vida de dedicação, assim como as nossas referências, merecem este reconhecimento e a notoriedade entre nós, pelo que distinguimos neste Prémio, que vai ser entregue pela primeira vez, a Ruy Branco», salienta Eurico Castro Alves. 

No evento foi atribuido o Prémio Daniel Serrão que distingue o aluno que concluiu o curso de Medicina em 2022 com a melhor média das escolas médicas da Região Norte - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

«As referências são fundamentais e, por isso, lançamos o novo Prémio. Mas o presente e o futuro da Medicina em Portugal é o nosso foco, daí esta homenagem à nova geração de médicos, atribuindo o Prémio Daniel Serrão a Miguel Morim, aluno do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar», refere o presidente da do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

O programa da celebração do Dia do Médico contou com uma conferência com Miguel Guimarães, anterior bastonário da Ordem dos Médicos. Para além da tradicional cerimónia, foi organizado um “Sunset” ao som da Orquestra Bamba Social, nos jardins da SRNOM.

 

Opinião
A inclusão social é um direito de todos os cidadãos, incluindo os que possuem algum tipo de deficiên

É justo solicitar um Sistema Nacional de Saúde (adiante designada por SNS), que pressupõe a equidade de oportunidades para quem necessita recorrer dos seus serviços.

Falamos de pessoas com deficiência auditiva, que perderam audição, por uma causa genética, por doença, ou devido a circunstâncias acidentais ou de ototoxicidade.

Sabemos que a maioria dos casos em que ocorre a perda auditiva, são de origem genética, e que podem ocorrer no início da vida ou manifestar-se mais tarde. Quando é por doença a intervenção deve ser tão rápida quanto possível. E quando é causada de forma acidental, é possível ser evitada, dado ser na larga maioria por exposição a ruído excessivo ou procedimentos auditivos errados, e também não podemos esquecer o efeito que têm os medicamentos ototóxicos nas diferentes patologias da surdez.

Quando a perda auditiva é inevitável e não tem cura ou tratamento possível, como sucede na maioria dos casos, apenas existe a solução da reabilitação auditiva para continuar a ouvir.

Os dados da Organização Mundial de Saúde são evidentes, e podem ser consultados no website da organização. Estes têm vindo a aumentar o número de casos de surdez no Mundo, e de forma bem consistente, como se pode ver em, https://www.hear-it.org/pt/primeiro-relatorio-mundial-da-oms-sobre-audicao

Em Portugal, a comparticipação das ajudas técnicas para a reabilitação auditiva continua a ser um tabu, e por vários motivos as entidades governamentais não esclarecem como contornar o problema da surdez com a ajuda Estatal via SNS, e muitas vezes é dificultado o acesso de forma que se diria quase intencional, para evitar custos adicionais do Estado com as pessoas que necessitam realmente de apoio.

Todos os dias, ou quase todos os dias, somos abordados na nossa associação, por pessoas que procuram ajuda em saber como vencer a surdez através da reabilitação auditiva, porque querem continuar a viver condignamente e a ouvir.

Todos sabemos da importância que é poder ouvir e compreender o que nos é dito, que tal tem implicações para a vida autónoma, não dependente de outras pessoas, como quem opta por deixar de ouvir e prefere a utilização da Língua Gestual Portuguesa (não como opção, mas que também existe para quem quer ser bilingue) por recorrerem a intérpretes, ou porque querem continuar no mundo do silêncio. A essência da nossa associação assenta na reabilitação auditiva (como no caso dos implantes auditivos, quando necessita de cirurgia - solução invasiva, mas muitas vezes tem a solução não cirúrgica, das convencionais próteses auditivas).

Assim, a surdez não deveria ser opção, da mesma forma que a reabilitação auditiva parece-nos ser a maneira mais adequada, para que a pessoa com deficiência auditiva possa ter uma vida autónoma e ativa, em com retroativos com a vida social.

Uma boa percentagem de quem não quer ouvir ou reabilitar-se, está a levar a vida para um caminho mais difícil a todos os níveis, e não apenas pela dependência de terceiros, mas também que pode agravar para problemas psicossociais (de isolamento social também), ou até mesmo chegar a situações de risco ou perigo de demência precoce, e que pode levar à depressão inerentes ao maior isolamento social e familiar.

Uma prótese auditiva convencional, está estimada na ordem de alguns milhares euros, 2, 3 ou 4 mil euros, atendendo à qualidade do aparelho auditivo. Já quando a surdez é severa a profunda, pode ser recomendada a intervenção cirúrgica de implante coclear. Um implante coclear, se considerarmos a parte implantável e a externa com cirurgia, está estimado na ordem dos 30 mil euros. Só o processador de implante coclear (a parte externa, não implantável) está estimado em cerca de 10 mil euros.

Atualmente, a comparticipação no SNS é total, para a implantação coclear, que implica a intervenção cirúrgica, ativação e acompanhamento hospitalar ou no Centro de Reabilitação Auditiva de referência ou representante do mesmo.

No que se prende com a manutenção destes dispositivos, existe a possibilidade de upgrade do processador do implante coclear, totalmente comparticipado ao fim de uma dezena de anos. Contudo, sabemos que a garantia das peças destes dispositivos não vai além de quatro anos. O que é despropositado, porque quem usufrui dele, necessita de usar mais do dobro do tempo com os gastos da manutenção, que contemplam injustamente as avarias.

No caso das próteses auditivas convencionais, a garantia também não vai além dos quatro anos.

A substituição destes equipamentos está muito aquém, e o Estado, relativamente às próteses auditivas (dispositivos mais utilizados) não dá a resposta adequada aos pedidos de aquisição e/ou substituição (processo moroso, por SAPA - Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio, que muitas pessoas acabam por desistir dela(e)s.

O Estado continua a ser omisso e insensível aos casos das pessoas com deficiência auditiva, que necessitam de tecnologias de reabilitação auditiva para continuarem a ouvir. Da mesma forma que não há incentivos para a utilização e ou instalação de tecnologias suporte/apoio às pessoas com deficiência auditiva (como é o caso de legendagem nos audiovisuais e internet, recurso à instalação de aro de indução magnética, bluetooth ou sistema FM, ou outros dispositivos auxiliares).

A deficiência auditiva é uma das/a deficiência(s) em que existe mais tecnologia disponível para a correta reabilitação, e mesmo tecnologias assistivas na acessibilidade, e é ao mesmo tempo a mais esquecida ou que as entidades governamentais mais se esquecem, ou o Estado é negligente.

Fazemos força todos os dias, na nossa comunidade de pessoas com deficiência auditiva que dependem destas tecnologias para continuar a ouvir (e a comunicar), para que a nossa mensagem chegue, com as informações e esclarecimentos necessários para que haja a atualização apropriada à nossa causa, e infelizmente, não somos ouvidos! Desejamos que este contributo possa chegar a quem de direito no nosso país para tomar as medidas necessárias, como o sejam, a desburocratização dos apoios e ao progresso nos serviços que assegurem a comparticipação efetiva das ajudas técnicas às pessoas com deficiência auditiva.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Sessão online e gratuita
Para o dia 21 de junho, a Mamãs Sem Dúvidas organiza um Curso Flash dedicado ao tema “Descomplicar a Amamentação” especialmente...

Esta sessão, online e gratuita, começa com a intervenção da Enfermeira Cátia Costa, Especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, sobre os “Benefícios da Amamentação. 

Segue-se o tema “Parto, um momento único para recolher as células estaminais” com a Formadora da BebéVida, Diana Santos.

“Mitos da Amamentação” é o tema que encerra a sessão com a participação da enfermeira Cátia Costa, Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica.

Faça aqui a sua inscrição: https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 

 

 

Acidentes de mergulho são das principais causas de lesão na coluna
A Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV) está a promover uma campanha de consciencialização sob o mote ...

 “As lesões na coluna vertebral relacionadas com os mergulhos são potencialmente muito graves e podem trazer sequelas irreversíveis. Estão habitualmente associadas ao bater da cabeça no solo, em águas pouco profundas, numa rocha ou em outros objetos estranhos. Dependendo da gravidade, estas lesões podem provocar a paralisia das pernas (paraplegia), dos quatro membros (tetraplegia), e até a morte, se a fratura ocorrer no segmento mais superior da coluna.  Nestas situações, constituem verdadeiras emergências médicas e frequentemente é necessária uma cirurgia urgente. Nos casos menos graves, sem uma lesão neurológica, o tratamento destas fraturas pode passar por uma cirurgia, ou pelo repouso e utilização de colares cervicais ou coletes, dependendo da localização e gravidade da fratura”, explica o neurocirurgião Bruno Santigo, presidente da SPPCV.

E acrescenta: “Se depois do impacto da cabeça com o solo, durante um mergulho, não houver qualquer outro sintoma além da dor, deve na mesma consultar um médico. É necessário não descurar o incidente e pedir observação médica para garantir que não há qualquer consequência na estabilidade da coluna vertebral”.

Os sinais e sintomas de lesão na coluna incluem dor no local que sofreu a lesão, eventualmente com irradiação aos membros superiores ou inferiores, falta de força ou incapacidade em mover os braços ou pernas; formigueiro ou dormência nos membros e na área abaixo da lesão e perda do controle da bexiga ou do intestino. Mais raramente pode observar-se um estado de consciência alterado e dificuldades respiratórias.

No caso de presenciar um acidente e/ou suspeitar de uma lesão da coluna deve contactar de imediato o 112 e não deve mover a pessoa. A SPPCV relembra que qualquer movimento na vítima pode causar danos maiores e permanentes.

Para prevenir as lesões na coluna decorrentes de acidentes de mergulho deve verificar a profundidade do local e não mergulhar em águas rasas com menos do dobro da altura; mergulhar apenas em locais vigiados e iluminados; assegurar-se de que não existem obstáculos como rochas ou bancos de areia; evitar comportamentos de risco como mergulhar de costas ou em corrida; não beber bebidas alcoólicas antes de mergulhar; no mar não se atirar de cabeça, entrar sempre primeiro a andar; na piscina escolher o local onde vai mergulhar de acordo com a profundidade, não correr em redor da piscina e respeitar sempre a sinalização.

“Atlas da Variação em saúde no Serviço Nacional de Saúde Português”
É apresentado, na próxima terça-feira, o “Atlas da Variação em saúde no Serviço Nacional de Saúde Português”, o primeiro...

Coordenado pelo Value For Health CoLAB, o “Atlas da Variação em saúde no Serviço Nacional de Saúde Português” é um projeto de investigação em colaboração com a Escola Nacional de Saúde Pública, da Universidade NOVA de Lisboa, com o apoio da Calouste Gulbenkian Foundation e da Associação Portuguesa de Economia da Saúde.

A apresentação do novo “Atlas da Variação em saúde no Serviço Nacional de Saúde Português” terá lugar na terça-feira, 20 de junho, pelas 17h, no auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

 

 

Falência respiratória é a principal causa de morte
Assinala-se no dia 21 de junho o Dia Mundial da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Apesar de rara, a ELA - uma doença...

Carla Ribeiro e Ana Luísa Vieira, da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, alertam para o desconhecimento que existe ainda sobre esta doença, quer pelo público em geral, quer pelos profissionais de saúde. No entanto, “o facto de ser a doença que afetou um dos cientistas mais famosos dos nossos tempos, Stephen Hawking, e que esteve por base de um dos movimentos virais dos últimos anos nas redes sociais (o "ice bucket challenge"/"balde de água gelada") contribuiu para a consciencialização internacional para esta patologia”. “É fundamental continuar a divulgar informação sobre esta doença para promover o financiamento da investigação pela sociedade civil e evitar o atraso no diagnóstico e tratamento pelos profissionais de saúde”, afirmam as médicas pneumologistas.

A Pneumologia tem vindo a assumir um papel central na abordagem multidisciplinar destes doentes uma vez que, como referem Carla Ribeiro e Ana Luísa Vieira, “a falência respiratória (ventilatória) é a principal causa de morte destes doentes”. Assim, de acordo com as especialistas - que são responsáveis pela Comissão de Trabalho de Ventilação Domiciliária da SPP - “a gestão dos doentes com ELA, implica a necessidade de otimização da estratégia ventilatória e de equipamentos para otimização da tosse e evicção de infeções respiratórias, com necessidade de seguimento próximo e apertado destes doentes e respetivos cuidadores. A área de especialização da Pneumologia é, sem dúvida, a mais preparada para a otimização dos cuidados respiratórios domiciliários de modo a melhorar a qualidade de vida dos doentes com ELA”.

Esta data assinala também um ano de parceria entre a SPP e a APELA - Associação Portuguesa de ELA e, nesse sentido, é feito “um balanço extremamente positivo” desta parceria pela Comissão de Trabalho de Ventilação Domiciliária (CTVD). “Verificamos um estreitamento de relações entre os profissionais da APELA e os membros da CTVD, com melhoria de comunicação tanto na divulgação da doença (tendo a APELA estado presente no nosso congresso nacional), como na resolução mais célere de problemas dos doentes, por exemplo, na mais rápida referenciação entre a associação e os centros ou necessidade de reavaliação mais precoce ou otimização de terapêutica”, referem Carla Ribeiro e Ana Luísa Vieira. Além disto, as especialistas destacam “o primeiro ano do nosso registo nacional de doentes com ELA sob Ventilação Domiciliária que esperamos que venha a ajudar a conhecer melhor a realidade nacional, harmonizar as práticas e potenciar a inclusão de doentes em ensaios internacionais”.

2023 marca também o 25.º aniversário da APELA - 25 anos a trabalhar na promoção e divulgação desta doença e a representar os interesses dos doentes e a apoiá-los, bem como ao seu núcleo de apoio de forma a maximizar o seu bem-estar. Este ano, a SPP associa-se também à APELA que vai realizar, no dia 21 de junho, na sua sede do Porto, sob o mote “Cuidar de quem Cuida”, uma ação que pretende proporcionar momentos de partilha entre doentes, cuidadores e profissionais de saúde.

26 de junho
“Imprescindível a saber – Sobre o diagnóstico e tratamento da Doença Displásica da Anca no Adulto” é o tema do 2.º webinar...

Esta sessão irá realizar-se no dia 26 de junho, entre as 19h30 e as 21h30, através da plataforma ZOOM.

Com a moderação de Jorge Cruz de Melo, André Sarmento e Paulo Almeida, o webinar irá tratar vários tópicos relacionados com a doença displásica da anca, desde a importância do adequado e atempado diagnóstico, os cuidados e tratamentos médicos, o tratamento preservador desde a artroscopia às osteotomias, com as suas janelas de oportunidade, as suas indicações, as suas controvérsias, e, finalmente, o tratamento artroplástico com as suas especificidades e dificuldades.

“A displasia da anca é uma patologia largamente conhecida, sendo muito clara a importância do seu diagnóstico e tratamento precoce na infância. Há uma experiência e conhecimento acumulado no seu tratamento na Ortopedia Infantil largamente conhecido. No entanto, quando chegamos à idade adulta damos-lhe menos relevância”, começou por dizer Jorge Cruz de Melo. Acrescentou que o pretendido com este webinar é que seja feita uma chamada de atenção para esta patologia no adulto, para o seu diagnóstico, para a orientação adequada dos pacientes e para uma definição dos melhores tratamentos para cada um deles, de acordo com a grau de displasia e alterações articulares presentes.

“Esperamos que no final possamos estar um pouco mais ricos de conhecimento, mais entusiasmados e preparados para ajudar os nossos pacientes portadores desta patologia”, concluiu.

A participação é gratuita para todos os sócios da SPOT e as inscrições são limitadas.

Inscreva-se aqui: https://zoom.us/webinar/register/WN_59u6ICUrTLGWLEmU6mrWXg#/registration  

 

Neste verão, não desvalorize a saúde das suas pernas
A sensação de pernas pesadas, cansadas e com dor, são os primeiros sintomas de Doença Venosa Crónica

Um número significativo de pessoas desvaloriza a Doença Venosa Crónica (DVC) e os seus sintomas numa fase inicial. Em Portugal, estima-se que esta patologia afeta 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos, sendo preocupante que uma grande maioria das pessoas afetadas não procure ajuda médica. 

O diagnóstico tardio pode afetar a qualidade de vida dos doentes e tem também impacto social e económico. E, tratando-se de uma doença evolutiva, valorizar a patologia e iniciar o tratamento adequado atempadamente poderá contribuir para prevenir complicações. 

As queixas iniciais - sensação de pernas pesadas, cansadas e com dor - são muitas vezes desconsideradas porque assume-se que são normais com a idade ou com a chegada do tempo quente. Mas podem não ser e, por isso, é recomendado que procure um profissional de saúde assim que identificar os primeiros sinais ou sintomas. 

Para isso, há que estar alerta aos sintomas e/ou aos sinais visíveis nas pernas. Esta patologia afeta as paredes e válvulas das veias das pernas e dificulta a circulação do sangue para o coração. É fundamental saber reconhecer como se manifesta a patologia.  

Conheça 5 sinais visíveis da DVC: 

  1. Derrames - Conhecidas por “derrames”, as varizes reticulares são veias subdérmicas azuladas e dilatas, geralmente tortuosas com 1 a 3 mm de diâmetro; 
  2. Varizes tronculares - Também chamadas de “veias varicosas”, são veias subcutâneas dilatas com 3 mm ou mais de diâmetro; 
  3. Inchaço - O edema venoso, conhecido por inchaço, ocorre habitualmente na região do tornozelo, podendo estender-se à perna e ao pé; 
  4. Pigmentação e/ou eczema - A pigmentação manifesta-se por escurecimento da pele que, normalmente, surge na zona do tornozelo como também na perna e pé. O eczema corresponde à dermatite eritematosa que, normalmente, aparece junto das varizes ou eu em qualquer zona do membro inferior; 
  5. Lipodermatosclerose e/ou atrofia branca - Inflamação crónica e localizada, com fibrose da pele e dos tecidos subcutâneos, a atrofia branca caracteriza-se por uma área de tecido cutâneo atrófico, esbranquiçado, normalmente circular, rodeada por vasos capilares dilatados e, por vezes, por hiperpigmentação. 

Caso suspeite que está perante uma situação de DVC, procure o seu médico ou farmacêutico, porque, como já referido, o tratamento adequado e atempado é crucial. O tratamento depende da presença e gravidade dos sintomas e deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, bem como intervenções cirúrgicas. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
21 de junho
A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) promove, no próximo dia 21 de junho (quarta-feira), pelas 18h30, a...

A iniciativa vai contar com a intervenção de Manuel Teixeira Veríssimo, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos; Miguel Castelo Branco, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC) e Coordenador Científico do CIBIT - Coimbra Institute foi Biomedical Imaging anda Translational Research.

António Ferreira de Macedo, Professor Catedrático da FMUC e Diretor do Instituto de Psicologia Médica e coordenador da obra será outro dos intervenientes desta sessão de apresentação, assim como a Diretora da Imprensa da Universidade de Coimbra, Maria João Padez de Castro.

 A sessão vai decorrer na Sala Miguel Torga, na sede da SRCOM, em Coimbra. 

 

Dispositivo que usa a Inteligência Artificial pode ser usado por doentes com ELA para comunicarem
Vasco Pedro o Co-fundador e CEO da Unbabel, apresentou esta quinta-feira, num evento organizado pelo clube RedBridge em Lisboa,...

Com sensores ligados aos braços e um auscultador, Vasco foi capaz de responder às perguntas da plateia enviadas para o seu telemóvel, sem as ler e sem pronunciar uma única palavra. Através da Inteligência artificial, Vasco ouvia a pergunta e o dispositivo apresentava-lhe respostas válidas, sendo que ao chegar à correta, bastava era contrair ligeiramente um músculo do braço para escolher o que queria dizer.

Este é um dos principais projetos liderados pela Unbabel, através do conceito de IA Responsável. Vasco acredita que a integração do ser humano com a IA será muito mais próxima e que precisamos de usá-las a nosso favor. Uma das ambições deste projeto é aumentar a capacidade de comunicação de doentes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) a expressarem-se, por exemplo. Mas, não só. O CEO da Unbabel afirma que cresceu numa casa onde a linguagem sempre foi importante. Com a mãe, professora de línguas, percebeu muito cedo que a linguagem poderia romper ou criar barreiras, tendo sido este um ponto de partida e inspiração. Com isto, ele acredita que é possível um futuro em que todos poderão comunicar entre si, independente do idioma ou da capacidade motora.

O RedBridge é um novo clube popular criado para unir investidores e empreendedores da Califórnia, Brasil e Inglaterra incentivando-os a conectarem-se e a gerar novos projetos e startups principalmente em Portugal. Com mais de 200 convidados, este RedBridge focado na importância da comunicação no mundo e na forma como nos expressamos, recebeu também a artista e ativista Jacqueline de Montaigne, autora do mural “Língua das Flores” no Largo Hintze Ribeiro, que é considerado um dos mais bonitos do mundo. A pintora revelou como nasceu o seu interesse pela arte, afirmando ter sido muito influenciada pelos seus avós. Além disto, deu também a conhecer como relaciona os diversos elementos das suas obras (que muitas vezes incluem as figuras de pássaros e natureza) e o seu sentido de responsabilidade ao personificar causas (relacionadas com clima, sustentabilidade, entre outras) nestas.

O Redbridge, fundado na primavera de 2022 por Jonathan Littman, Hugo Antonelo, Paulo Gaspar, Filipa Pinto de Carvalho e Nathan Hadlock, organiza eventos regulares em Lisboa e São Francisco e os interessados podem inscrever-se para participar nas talks — cada evento com um tema diferente (com vinho, jantar e DJ). O clube tem como ponto de partida estabelecer conexões e criar novos negócios entre Califórnia e Portugal, e aposta nas semelhanças destes – e na paixão pela inovação - para promover discussões e gerar novos negócios.

O próximo encontro RedBridge acontecerá no Chiado a 6 de julho: “Bust Out of Lisboa: Algarve 2.0”. Para saber participar nestes eventos e saber mais sobre o clube, os interessados deverão seguir a página no LinkedIn de Jonathan Littman e ficar atentos às comunicações.

“BetterCare: a STEP UP in caregiving”
“BetterCare: a STEP UP in caregiving” é o projeto vencedor do Concurso Nacional de Ideias de Cocriação de Inovação Projeto, que...

A equipa, constituída por Andreia Santos e Gabriela Marques (estudantes do Politécnico de Coimbra (IPC)), António André (estudante do IPLeiria), Luís Sancho (estudante do IPPortalegre) e pelos facilitadores e docentes do IPC, Fernanda Coutinho, Raquel Faria e Sónia Pinho, trabalharam durante 10 semanas no programa de capacitação e cocriação de inovação da rede politécnica portuguesa.

Os serviços e produtos essenciais à prestação e receção de cuidados de saúde e bem-estar, uma bolsa de cuidadores, formação especializada e certificada, aquisição e aluguer de equipamentos médicos, serviço de transporte e uma linha de apoio humanizada 24/7, estarão disponíveis através de uma plataforma/aplicação web, a qual permite aos utilizadores aceder e, assim, simplificar a prestação e receção de cuidados domiciliários especializados.

“É com muita satisfação que vemos reconhecido este projeto, resultado de um trabalho de equipa desenvolvido em cocriação com um parceiro empresarial. Faz parte da matriz do ensino superior politécnico potenciar o trabalho em rede, em cocriação com as empresas e aproximar os nossos estudantes ao mercado de trabalho. Vamos continuar a apoiar este projeto de forma a que, muito em breve, o serviço esteja disponível no mercado”, refere Sara Proença, do INOPOL Academia de Empreendedorismo e Coordenadora do projeto Link Me Up no IPC.

 

O livro será apresentado no dia 19 de junho, às 19 horas no El Corte Inglés
A editora LIDEL anuncia o lançamento de “Autoconceito – Compreender o Self - Quem Sou Eu?” da autoria dos médicos psiquiatras...

O livro “Autoconceito – Compreender o Self - Quem Sou Eu” procura responder a questões sobre o termo de autoconceito pelo ponto de vista da Neuropsicologia. Os estudos da consciência e perceção têm-se revelado fundamentais para uma série de entendimentos das nossas construções mentais, como é o caso do autoconceito.

Este livro é abrangente, com ideias interligadas, escrito de forma fluída e com uma linguagem acessível. Ao longo da obra, os autores aprofundam vários aspetos de autoconceito, onde os leitores podem saber mais sobre um assunto que apresenta ainda muitas dúvidas e procuram sugerir uma continuação de estudos realizados por profissionais de saúde nesta temática. Com este livro, os autores pretendem ajudar o leitor a compreender o que é o Self, a sua estrutura (académica, social, emocional e física) e os seus componentes básicos (cognitivo, avaliativo e comportamental).

A obra foca a noção do Eu pessoal, enquanto ser singular, único e irrepetível, ou seja, aquilo que eu sou perante aquilo que o mundo me faz construir e ser. Tem como principal público-alvo, os estudantes das áreas da saúde, nomeadamente Medicina, Psiquiatria, Psicologia e Enfermagem, mas também todos os interessados em aprofundar o conhecimento sobre si mesmo.

“Entende-se nos dias de hoje e na verdade nas últimas décadas, por autoconceito, pela perceção geral que um indivíduo tem de si mesmo e de todas as suas dimensões (física, psicológica, social e espiritual); é uma ideia que se forma através de múltiplas experiências de vários tipos (a consciência) e mudanças ao longo do tempo (o tempo) e na interação com o meio (a perceção), ou seja, as dimensões que compõem o objeto de estudo da Neuropsicoterapia, da Neuropsicologia e das Neurociências: consciência, tempo e perceção”, escreve Alexandre Machado, European Certificated Psychologist e Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses no prefácio.

Campanha #AMochilaMaisPesada
A maioria dos doentes com incontinência urinária, fecal, ou que sofre de ambas, não consultam o médico, porque sentem medo ou...

"A incontinência é uma patologia com um elevado impacto na vida dos doentes", afirma o Dr. Ricardo Pereira e Silva, urologista do Hospital Santa Maria, no Centro Hospitalar e Universitário Lisboa Norte. "Apesar de dispormos de um vasto leque de opções terapêuticas, o elevado estigma social faz com que muitos doentes vivam esta doença em silêncio, dificultando o diagnóstico e o tratamento. Embora seja uma patologia invisível, tem um grande impacto na sociedade", acrescenta.

A incontinência é também uma doença com uma forte carga emocional. O medo, a depressão ou a ansiedade são apenas algumas das consequências adicionais com que muitos doentes acabam por se deparar. Apesar de não existirem muitos estudos que tenham avaliado o impacto emocional da incontinência fecal nos doentes, estima-se que cerca de 40% sofre de perturbações psiquiátricas ou problemas de saúde mental5.

"Quando uma pessoa é diagnosticada com incontinência, a sua vida muda por completo. Muitos de nós, que vivemos com esta doença, carregamos uma mochila cheia de medos, vergonha e inseguranças", explica Joana Oliveira, presidente do Movimento Pela Continência e Disfunção Pélvica, "É importante que os doentes procurem um médico que lhes dê soluções, mas também está nas mãos de todos ajudarmos a aliviar o peso desta mochila, demonstrando mais sensibilidade e empatia.

Embora a incontinência fecal seja uma patologia frequentemente associada às mulheres ou aos idosos, esta pode atingir qualquer tipo de pessoa, independentemente do sexo ou da idade, em qualquer altura da vida. Por esse motivo, o Movimento Pela Continência e Disfunção Pélvica alerta para o facto de não devermos estigmatizar as pessoas que vivem com este problema de saúde.

 

23 de junho
O Primeiro-ministro, António Costa, inaugura, no próximo dia 23 de junho, o novo edifício iBET Biofarma, em Oeiras. A cerimónia...

Presentes no evento, estarão ainda o Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, a Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

Esta nova infraestrutura vai permitir ampliar a capacidade de desenvolver projetos desde fase da descoberta e I&D até à fase de produção de lotes de biológicos para ensaios clínicos em humanos e para estudos veterinários, num investimento total de 25 milhões de euros.

 

Seminário de participação gratuita
A transferência de competências para os órgãos municipais e para as entidades intermunicipais no domínio da saúde representa...

O seminário contará com uma reflexão de António Lacerda Sales, Deputado na Assembleia da República, sobre a “Transferência de Competências na área da saúde para os municípios”, seguida de uma Mesa Redonda, moderada por Telmo Pereira, Vice-Presidente da Escola Superior de Tecnologia e Saúde de Coimbra, e na qual serão debatidos os principais desafios e o futuro da saúde em territórios de baixa densidade. Este debate terá como principais intervenientes o Presidente da Câmara Municipal de Castanheira de Pera, António Henriques-, António Lacerda Sales, Diana Breda, Diretora do Hospital Arcebispo João Crisóstomo de Cantanhede, Patrícia Rita, Coordenadora da UCSP Castanheira de Pera e Victor Bernardo Diretor Executivo da ACES Pinhal Interior Norte.

Érica Castanheira, Vice-presidente do Politécnico de Coimbra, sublinha que “considera fundamental a reflexão sobre os serviços de saúde nestes territórios, bem como a identificação dos desafios e oportunidades num contexto de transferência de competências para os municípios”.

A participação é gratuita, mas, sujeita a inscrição até ao dia 18 de junho 2023: https://shorturl.at/eloT9

 

Saúde e bem-estar
A prática milenar do Ioga tornou-se uma das principais formas de cuidar da saúde física e mental ten

No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre como iniciar a prática. Mas, se está a pensar em iniciar essa jornada o professor de Ioga, ex-fisiculturista e entusiasta por saúde e bem-estar, Ravi Kaiut , separou sete dicas essenciais para iniciar no Ioga:

  1. Encontre um bom professor: “Para guiar seus primeiros passos no ioga, muitas vezes pode parecer que começar sozinho é uma boa ideia, mas para a realização correta das posições e exercícios de respiração é sempre indicado contar com um profissional”.
  2. Entenda a diferença entre práticas circenses sem entrega real e prática de ioga: “Existem formas incorretas e nocivas de ioga que o podem magoar. No meu caso, ensino um método desenvolvido na minha família, o método Kaiut Ioga, que combina as práticas milenares com as necessidades modernas para trazer os melhores resultados” Explica Ravi Kaiut.
  3. Não caia na ideia de iniciante e avançado: “O Ioga é uma prática para todos! Quem desenvolve a dinâmica individual é sempre o professor, não existe iniciante, nem avançado, professores sem experiência acabam trazendo ideias incorretas por não terem prática de sala de aula com grupos de alunos distintos”, pontua.
  4. Esteja presente e ouça seu corpo: “Durante a prática, esteja presente no momento e ouça atentamente seu corpo, respeite seus limites, o ioga é uma jornada individual e cada pessoa tem seu próprio ritmo de progresso”.
  5. Pratique regularmente: “Estabeleça uma rotina de prática regular, mesmo que sejam apenas algumas vezes por semana, a consistência é fundamental para obter os benefícios do ioga, reserve um tempo em sua agenda para dedicar-se à prática e aproveite os momentos de conexão consigo mesmo”, afirma Ravi Kaiut.
  6. Tenha um espaço tranquilo: “Crie um ambiente calmo e tranquilo para praticar, encontre um espaço em sua casa ou encontre um estúdio de ioga próximo de si, um ambiente livre de distrações ajudará a mergulhar mais profundamente na prática”.
  7. Seja paciente e respeite o seu próprio progresso: “O ioga é uma jornada contínua, e os benefícios se acumulam com o tempo, seja paciente consigo mesmo e evite comparações, cada pessoa tem seu próprio ritmo de evolução”,  explica Ravi Kaiut.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Alerta surge no âmbito da Semana Mundial da Alergia
Todos os anos a World Allergy Organization elege um tema relacionado com a patologia alérgica que merece especial atenção,...

De acordo com o imunoalergologista, representante da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, “a problemática das alterações climáticas prejudica tudo e todos, das mais diversas formas, e a doença alérgica não é exceção. As alterações climáticas promovem uma série de eventos que englobam o aumento da temperatura global e promovem ainda a poluição do ar exterior, contribuindo para eventos climáticos extremos e épocas polínicas ainda mais alargadas”. Outra repercussão indireta “são os efeitos dos gases com efeito de estufa na estrutura dos pólenes, o que agrava a frequência e a gravidade da asma e da rinite alérgica”, explica. Para além disso, está demonstrado que, em termos epidemiológicos, a exposição a poluição atmosférica se associa à sensibilização a alergénios inalados e a alergénios alimentares, bem como a um aumento na prevalência de dermatite atópica.

O aumento da temperatura global em associação com as alterações climáticas modificou a duração das épocas polínicas, os períodos de libertação dos pólenes, a quantidade de pólenes produzidos e, em alguns casos, a sua própria composição aumentando o potencial para causar alergias.

Mudanças nos padrões de precipitação, furacões e ventos mais fortes podem expandir o alcance das espécies de pólenes na atmosfera, transportando espécies de pólenes não nativas para diferentes regiões, potencialmente sensibilizando populações suscetíveis em áreas habitualmente não atingidas. As alterações climáticas contribuíram para o aumento da produção de vários alergénios inalados e alterações na sua distribuição geográfica. As mudanças nas épocas polínicas devidas às alterações climáticas prolongarão a exposição humana a pólenes. As mudanças a longo prazo modificarão inclusivamente as espécies vegetais existentes nas várias zonas do nosso planeta, podendo aumentar o risco de alergia aos pólenes.

Um outro aspeto que pode ser relevante e associado às alterações climáticas são os fogos florestais. Estes eventos são cada vez mais frequentes e associam-se a má qualidade do ar, com efeitos multissistémicos em termos de inflamação, nomeadamente das vias aéreas.

Adicionalmente, as tempestades de poeiras do Sahara, que são cada vez mais frequentes e extensas com as alterações climáticas, associam-se a má saúde respiratória, idas à urgência por asma e aumento de mortalidade devida a causas respiratórias. Outras alterações potencialmente relevantes são as tempestades, ciclones e inundações associadas. As mudanças provocadas no ar interior por estes fenómenos podem propiciar o desenvolvimento de fungos e ácaros do pó doméstico que se associam com o aumento da frequência e gravidade da doença alérgica respiratória.

As mudanças na temperatura, poluição do ar e eventos climáticos extremos exercem efeitos multissistémicos adversos à saúde e afetam desproporcionalmente as populações desfavorecidas e vulneráveis, muitas vezes expostas a pior qualidade do ar, agravando ainda mais as desigualdades sociais. Adicionalmente, grupos potencialmente mais vulneráveis, nomeadamente as crianças e os idosos, são ainda mais vulneráveis aos efeitos terrivelmente nefastos das alterações climáticas.

Reforço de oferta na região
O Hospital Lusíadas Albufeira abriu, neste mês de junho uma Unidade de Cuidados Intermédios, destinada ao tratamento de...

Esta nova Unidade conta com uma equipa especializada em Medicina Interna, que presta apoio 24 horas por dia, todos os dias da semana, sendo assim assegurado o seu suporte em total permanência no Hospital.

O Hospital Lusíadas Albufeira tem vindo a investir nas infraestruturas dos vários serviços que disponibiliza, por forma a que os seus Clientes possam obter a melhor resposta sempre que recorrem à sua prestação de cuidados. Enquanto unidade de saúde moderna, funcional e eficiente do Grupo Lusíadas Saúde, o Hospital Lusíadas Albufeira presta serviços clínicos na área médica e cirúrgica, 24 horas por dia, tanto em regime de internamento como de ambulatório, permitindo que a região onde está inserido assegure a todos – residentes e turistas – a necessária qualidade dos serviços clínicos.

“A abertura dos Cuidados Intermédios vem reforçar a nossa oferta de serviços e contribuir para o nível de excelência que o Hospital Lusíadas Albufeira já conquistou na região enquanto unidade de referência”, refere Pedro Oliveira, Administrador do Hospital Lusíadas Albufeira.

Inaugurado em 2012, o Hospital Lusíadas Albufeira tem o compromisso de melhoria contínua dos seus processos e procedimentos, centrando a sua atividade na segurança, na promoção da sustentabilidade e no respeito para com o meio ambiente.

 

 

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