Pedro Nuno Costa parte de Caminha a 22 de agosto
Da minhota Caminha até à algarvia Vila Real de Santo António, ao longo de 1.054 quilómetros da costa continental portuguesa, em...

Lesões sucessivas em 13 anos de prática diária de remo e um triunvirato de cirurgias obrigaram Pedro Nuno Costa a redefinir objetivos pessoais e desportivos. E se os ombros já viram melhores dias, agora são as pernas que estão aí para as curvas desta etapa de “redescobrimento pessoal” e de “reencontro físico-desportivo” – como o próprio a define –, cujos contornos têm um website dedicado, em runningourcoast.com.

Além de poderem ser feitas via transferência bancária (para o IBAN n.º PT50 0193 0000 1050 3676 3391 5), por MBWay (para o número 966 935 312) e através da plataforma GoFundMe, as contribuições para a causa que fará correr Pedro Nuno Costa podem ainda conhecer a forma de uma t-shirt.

Licenciado em Educação Física e Desporto e a frequentar um MBA em Gestão Desportiva, Pedro Nuno Costa trabalha como consultor no departamento de marketing de um conhecido grupo vínico português. Utilizará o período de férias para desenvolver a iniciativa solidária em benefício do IPO-Porto, que tem o término previsto para acontecer a 3 de setembro.

O atleta português fará grande parte dos 1.054 quilómetros sozinho, mas alguns amigos estarão a seu lado em trechos mais complicados da rota, inclusive para providenciar apoio em matérias logísticas.

Pelo meio estarão etapas – e paragens - em Vila do Conde, Furadouro, S. Pedro de Moel, Peniche, Ericeira, Trafaria, Setúbal, Porto Côvo, Aljezur, Alvor e Quinta do Lago. A etapa mais curta ligará S. Pedro de Moel a Peniche, com um total de 67 quilómetros, e o trajeto mais longo será feito entre Setúbal e Porto Côvo, com mais de 95 quilómetros.

Pedro Nuno Costa inspirou-se no exemplo de um australiano que percorreu 800 quilómetros em oito dias para angariar dinheiro para as vítimas do tsunami de 2004. E o projeto, de cariz solidário, já captou a atenção de várias entidades, instituições e câmaras municipais, que se associaram através de apoios (de diferentes índoles) e patrocínios.

 

 

Desempenho mental e cognitivo
O cérebro é a estrutura mais complexa do nosso corpo e contém cerca de 100 000 milhões de neurónios

Tendo em conta que o cérebro consome perto de 20% das calorias que o corpo absorve, é fundamental ter atenção à qualidade da nossa alimentação. Então, para além de procurar levar um estilo de vida saudável, devemos ter em consideração as vitaminas e minerais que consumimos para nos ajudar a melhorar o desempenho mental e cognitivo.

Saiba quais são as vitaminas e minerais que ajudam a promover a saúde do cérebro a longo prazo:

  • Vitaminas do Complexo B (B12, B6, B9): estas desempenham um papel central no funcionamento geral do cérebro, tendo em conta que intervêm na comunicação dos mais de 100 biliões de neurónios do mesmo. Para além disso ajudam a regular os níveis de homocisteína (substância presente no sangue), dado que se os níveis estiverem muito altos esta pode tornar-se tóxica e provocar danos nos vasos sanguíneos do cérebro. Para evitar perdas de memória, danos nos nervos e até distúrbios de humor lembre-se de incluir peixes, carnes, ovos, laticínios e vegetais de folhas verdes na sua dieta.
  • Vitamina C: o pimento vermelho e verde, o kiwi, os brócolos e o morango vão ajudá-lo a manter-se concentrado e com a memória hábil, visto que, sendo ricos em vitamina C, ajudam na produção de certos neurotransmissores que controlam as ações de atenção e de resposta.
  • Vitamina D: banhos de sol e peixes gordos têm em comum a vitamina D que é fulcral para o funcionamento saudável do sistema nervoso. O que ajuda na manutenção de um cérebro saudável.
  • Vitamina E: é um importante antioxidante que ajuda no desacelerar do declínio cognitivo e melhora a memória durante o processo de envelhecimento cerebral. Nozes, tofu e abacate são alguns dos alimentos que vão ajudar a manter o cérebro jovem e atrasar o seu desgaste.
  • Magnésio: protege o cérebro das neurotoxinas e pode reverter a deterioração neuronal. Ele também ajuda na memória de longo prazo e protege o cérebro de neurotoxinas. Alguns alimentos ricos neste mineral são o chocolate preto, feijão e nozes.
  • Zinco: é um mineral especialmente abundante no cérebro e é essencial para o funcionamento cognitivo, para uma boa concentração e memória, e suporta o metabolismo cerebral. Para que não lhe falte zinco junte as ostras, o caranguejo, a carne, as sementes de abóbora à sua rotina alimentar.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Retoma das negociações
Está marcada para esta sexta-feira, dia 18, uma nova ronda de negociações entre o SE - Sindicato dos Enfermeiros e o Ministério...

O encontro realizar-se-á às 9h00, por videoconferência, e surge na sequência da retoma das negociações ocorrida no passado 19 de julho, depois de um largo período em que os responsáveis ministeriais não se sentaram à mesa de trabalho com as estruturas sindicais.

Nesta nova etapa das negociações, a tutela pretende discutir o novo projeto-lei para as Unidades de Saúde Familiar, tema sobre o qual o Sindicato dos Enfermeiros tem uma posição muito clara. “Estamos profundamente preocupados, porque, pelo que vemos, a tutela está a adiar uma vez mais uma reforma importante para todo o sistema de saúde nacional e, em particular, para os cuidados de saúde primários. E a relegar para segundo plano, para o longo prazo, uma visão global, estratégica e integrada daquele que tem de ser o verdadeiro motor da saúde portuguesa, que passa desde logo pela prevenção e promoção da saúde”, alerta Pedro Costa, presidente do SE.

Para o dirigente sindical dos enfermeiros lusos, “o que está em cima da mesa é, na nossa análise, mais um remendo, que pouco vai trazer ao SNS. Há que apostar fortemente na promoção da saúde na população e nas escolas, e pensar – e atuar - de uma forma integrada desde já, não chutando o problema para a frente, para ser resolvido não se sabe bem quando”.

Oportunamente, em maio e em julho, a estrutura sindical fez saber que pretende a extensão dos incentivos para as Unidades de Saúde Familiar às Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, às Unidades de Saúde Pública e às Unidades de Cuidados na Comunidade.

A reforma prevista para os cuidados de saúde primários, sublinha o mesmo responsável, “não pode contemplar apenas as unidades de saúde familiar (USF). É também necessário, uma visão global e estratégica da promoção da saúde e prevenção da doença, onde os enfermeiros são a trave-mestra em todos os sistemas de saúde internacionais. Valorizar a profissão, para que o Serviço Nacional de Saúde consiga dar uma resposta adequada é o caminho”.

Na reunião ocorrida em junho esteve em cima da mesa a conclusão do Acordo Coletivo de Trabalho, lembrando o Sindicato dos Enfermeiros que esta é a única profissão da área da Saúde que não tem em vigor qualquer acordo a este nível desde 2017.

Questões como a valorização da carreira, a especialização, o reconhecimento do risco e da penosidade da profissão, de desgaste rápido, e a dedicação ao SNS são questões que o SE quer ver debatidas com a máxima urgência, sob pena de não restar outra alternativa que não endurecer a luta dos enfermeiros, enfraquecendo ainda mais a débil resposta do SNS aos problemas de saúde dos portugueses.

Alerta a Mayo Clinic
Embora se diga que beber álcool com moderação pode trazer alguns benefícios para a saúde, inclusive

Uma das maiores queixas das mulheres, durante a menopausa, são os sintomas vasomotores, mais conhecidos como afrontamentos e suores noturnos. Cerca de 80 por cento das mulheres sofrem de afrontamentos e suores noturnos e, em 30 por cento delas, os sintomas são graves. Os afrontamentos ocorrem devido a uma alteração na zona termorreguladora do corpo. Julianan Kling afirma que o álcool pode intensificar os sintomas.

"Muitas mulheres descrevem os afrontamentos como uma sensação de ardor que percorre todo o corpo e que parece ter sido gerada no peito", explica a especialista. "Estão associados à transpiração e podem ser extremamente desconfortáveis durante o dia, mas também à noite, durante o sono."

Os problemas de sono estão normalmente associados à menopausa. O álcool pode dificultar uma boa noite de sono para algumas pessoas, revela.

"Apesar de muitas pessoas pensarem que um copo de vinho pode ser bom para despoletar o sono, acaba por perturbar a qualidade do sono", afirma a médica. "É preciso estar atento a isto e talvez reduzir ou mesmo eliminar o consumo de álcool antes de deitar."

Durante os anos da menopausa, o risco de certas doenças graves aumenta. Estas incluem doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e osteoporose. O álcool pode dificultar a manutenção de um peso saudável, o que pode aumentar o risco de certas condições de saúde.

"Muitos de nós não reconhecem as associações entre o álcool e algumas condições de saúde, como é o caso do cancro da mama ou o cancro colorreta", explica Kling. “Por isso, as pessoas devem considerar minimizar ou evitar o consumo de álcool."

As taxas de consumo de álcool entre as mulheres variam em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde.

Juliana Kling recomenda às mulheres na menopausa que limitem o consumo de álcool a uma dose por dia. Também é necessário ter em conta que diferentes tipos de cervejas, vinhos ou licores podem ter um teor alcoólico significativamente diferente. A especialista recomenda que se observe este pormenor para garantir que se consome a dose adequada.

Para além de limitar ou eliminar o consumo de álcool, Kling recomenda também a prática regular de exercício físico, a manutenção de um peso saudável, uma alimentação equilibrada, rica em frutos e legumes, e não fumar.

"Estes hábitos de vida saudáveis representam são essenciais durante a transição da menopausa", explica.

 

 

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Curso Flash
A Mamãs Sem Dúvidas vai realizar o Curso Flash “Descomplicar a Amamentação”, a decorrer no dia 23 de agosto, entre as 18h00 e...

A primeira oradora da iniciativa será a Enfermeira Cláudia Boticas, Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, que começará por abordar a fisiologia da amamentação, ou seja, irá focar-se na questão biológica e funcional da produção de leite materno.

Em seguida, intervirá Maria Costa, Formadora BebéVida, que abordará o parto enquanto momento único para recolha de células estaminais, que estão ligadas ao tratamento de mais de 80 doenças, como leucemias, linfomas, anemias, doenças hereditárias do sistema imunitário, doenças metabólicas hereditárias e oncológicas.

Para encerrar a tarde, a Enfermeira Cláudia Boticas irá desfazer os mitos da amamentação, que ainda hoje confundem imensas mães, seja no próprio ato de amamentar, na composição do leite ou até nas próprias necessidades do bebé e da mãe.

É de salientar que além da sessão não ter custos associados, as inscritas ficam habilitadas a ganhar uma Ecografia Emocional, no valor de 135 euros, para poder conhecer a cara do seu bebé.

Faça a sua inscrição gratuita aqui: https://mamassemduvidas.pt/exercicio/

 

 

Balanço dos primeiros seis meses do ano
Nos primeiros seis meses do ano foram transplantados em Portugal 498 órgãos, um novo recorde da década, ultrapassando o...

Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) foram transplantados, no primeiro semestres de 2023, mais 133 órgãos (36,4%) do que no mesmo período de 2022, ano em que acabaram por ser realizados 814 transplantes no total, mais 15 do que em 2021.

Um dos marcos é ter sido já igualado o número de transplantes cardíacos feitos em 2022, com o 37º transplante de coração realizado no Serviço Nacional de Saúde no passado dia 10 de agosto.

De acordo com os dados divulgados, foram vários os hospitais que aumentaram atividade nesta área. É o caso do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT) que, nos primeiros seis meses deste ano, esteve envolvido na doação de 19 órgãos vitais para transplantação, provenientes de sete dadores. Com este resultado, em apenas um semestre o CHMT supera os cinco dadores e 12 órgãos colhidos durante todo o ano de 2022.

 

Opinião
Hoje em dia, apesar de todo o avanço do ser humano, as patologias do foro mental e psiquiátrico são

Esta faixa etária é um período de desenvolvimento marcado por inúmeras transformações biológicas, psicológicas, emocionais e sociais, bem como as perturbações psiquiátricas em crianças e adolescentes poderem ultrapassar, largamente, a esfera individual e familiar, afetando a sociedade a diversos níveis, como por exemplo, a nível económico.

O trabalho em pedopsiquiatria é bastante específico, sendo relevante o trabalho multidisciplinar desde o momento da admissão até à alta, para uma adequada adesão ao regime terapêutico. Fornecendo estratégias que transmitem segurança, quer aos jovens, quer às pessoas de referência, desempenhando o enfermeiro uma função primordial.

Os cuidados de enfermagem de saúde mental à criança e adolescente e pais ou pessoas significativas devem contemplar a comunicação como ferramenta fundamental e imprescindível, no que concerne à criação de uma relação empática e de confiança, indo de encontro com a teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau. Para isso, é necessário recorrer à escuta ativa, promovendo espaço para, por exemplo, os progenitores e os jovens exprimirem as suas emoções e esclarecem dúvidas que possam surgir, de modo a ultrapassarem as suas angústias e medos. Por outro lado, deve-se evitar a criação de juízos de valor em relação às crianças/adolescentes com estas patologias, de modo a evitar, ainda mais, a exclusão destes. Para além disto, o trabalho do enfermeiro no internamento em Pedopsiquiatria, é o de facilitar uma melhor aceitação das figuras parentais e das crianças e adolescentes, isto é, aceitar cada um tal como é, com os seus defeitos e virtudes e desconstruir certas ideias e pensamentos. Por exemplo, é fundamental o treino da assertividade junto dos progenitores, para que os filhos não os vejam como simples “amigos”, ajudando, deste modo, a evitar comportamentos agressivos e manipuladores por parte dos jovens.

Além disto, a observação clínica é um contributo essencial para promover a individualidade e humanização dos cuidados prestados, não só, para o jovem em si, mas também, o contexto em que a criança/adolescente se encontra inserido. Os cuidados de enfermagem passam pelo importante papel da promoção da saúde mental nestas faixas etárias, sobretudo nos cuidados de saúde primários, uma vez que as alterações nas crianças/adolescentes são mais facilmente mobilizáveis e tratáveis do que em comparação com o adulto, o que permite de certo modo, evitar o desenvolvimento de sintomas de certas patologias que poderão vir a manifestar-se na idade adulta.

Assim sendo, os focos de atenção mais frequentes em pedopsiquiatria são: perturbações do humor, ansiedade, insónia, dificuldades de separação/individualização, distúrbios alimentares, comprometimento interpessoal, comprometimento na gestão das emoções, comprometimento do papel parental, intolerância à frustração (coping ineficaz), alterações do pensamento, alterações da perceção, comprometimento da imagem corporal, comprometimento da autoestima e comprometimento dos estilos de vida saudáveis.

Em suma, é importante englobar nos cuidados prestados o jovem e os seus progenitores, bem como promover o bem-estar biopsicossocial dos mesmos para uma melhor adaptação e aceitação destes, de modo, a proporcionar uma melhor qualidade de vida possível para todos.

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HPV tem aumentado a incidência deste tipo de cancro
Em todo o mundo, o papilomavírus humano (HPV) é responsável por uma grande parte dos cancros da cabeça e do pescoço, de acordo...

O tratamento do cancro da garganta e da boca, também designados por cancros orofaríngeos ou cancros da cabeça e do pescoço, depende da localização e do estadio da doença, bem como de outros fatores.

Phillip Pirgousis, cirurgião de cabeça e pescoço da Mayo Clinic na Florida, afirma que os doentes dispõem agora de tratamentos cirúrgicos mais seguros e menos invasivos para os cancros da cabeça e do pescoço, graças à tecnologia inovadora.

Os casos de cancro relacionados com o HPV estão a aumentar em duas áreas específicas da garganta.

"Nas amígdalas na parte de trás da garganta e no tecido dos gânglios linfáticos na parte de trás da língua", refere Pirgousis.

O cancro nestes dois locais pode ser um desafio.

"Muitos dos desafios estão frequentemente relacionados com a localização do tumor primário, porque é difícil aceder à garganta e à laringe ou à zona das cordas vocais", explica.

Perante este cenário desafiante, a inovação com a robótica permite uma melhor visualização do tumor, uma melhor iluminação e melhores resultados em termos de remoção completa do tumor.

"Estamos a falar de grandes cirurgias abertas em comparação com cirurgias minimamente invasivas, em que podemos aceder a estes locais difíceis através de incisões faciais", acrescenta.

"E causando menos impacto na respiração, na fala, na deglutição e na comunicação. O robô cirúrgico melhorou a nossa capacidade não só de remover completamente os tumores, mas também de o fazer em segurança", afirma o cirurgião

Cirurgia robótica transoral

A cirurgia robótica transoral é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que utiliza um sistema informático para ajudar a guiar os instrumentos cirúrgicos através da boca. Os braços robóticos são controlados por um cirurgião que opera uma consola e orienta os braços para a realização da cirurgia. A consola dá ao cirurgião uma visão 3D ampliada e de alta definição do local da cirurgia. O cirurgião lidera outros membros da equipa que ajudam durante a cirurgia.

Opções de tratamento para os cancros da cabeça e do pescoço

O tratamento baseia-se em muitos fatores, incluindo a localização, o estadio do cancro, o tipo de células envolvidas, o estado geral de saúde do doente e as suas preferências pessoais. O doente pode receber apenas um tipo de tratamento ou pode ser submetido a uma combinação de tratamentos contra o cancro. A equipa médica trabalhará com o doente para determinar o melhor plano de tratamento para o seu caso.

O tratamento pode incluir:

  • Radioterapia
  • Cirurgia para remover o cancro que não se espalhou para outras áreas
  • Cirurgia para remover parte da garganta, cordas vocais ou dos gânglios linfáticos
  • Quimioterapia
  • Terapia com medicamentos
  • Imunoterapia
Tratamento inovador da Hiperplasia Benigna da Próstata
O tratamento, da Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) com o sistema robótico Aquabeam permite aliviar totalmente os sintomas...

A Aquablação é o mais recente tratamento da HBP que utiliza a tecnologia de jacto de água de alta pressão, com uma precisão milimétrica, capaz de remover o excesso de tecido prostático que comprime a uretra e, consequentemente, acaba com os sintomas obstrutivos e irritativos do doente, como as dificuldades relacionadas com a micção. 

Paulo Vale, Coordenador de Urologia do Hospital CUF Descobertas, destaca como grande vantagem deste tratamento “a possibilidade de ser utilizado em todos os tamanhos e formas de próstata, sem comprometer o estilo de vida, mantendo a continência urinária e a função sexual”.

Este procedimento rápido, eficaz e muito seguro, resulta da evolução positiva que a Urologia tem vindo a registar, e acaba de ser disponibilizado nos hospitais CUF Descobertas e CUF Tejo. De acordo com o médico urologista, “assistimos, nos últimos anos, ao aparecimento da técnica, minimamente invasiva, Rezum - também para o tratamento da HBP, com bons resultados em próstatas de menor volume. Agora, com a rapidez da evolução tecnológica, a Aquablação vem tratar cirurgicamente o problema em qualquer volume da próstata, permitindo resolver com cada vez maior qualidade e rapidez as queixas associadas ao aumento do volume da próstata”.

Para o tratamento da HBP existem várias abordagens, desde fármacos a cirurgias mais ou menos invasivas. “No entanto, os tratamentos convencionais cirúrgicos  até agora utilizados - nomeadamente, a cirurgia aberta, laparoscópica, ressecção endoscópica da próstata , laser ou enucleação - têm alguns efeitos secundários não desprezíveis, designadamente, alterações a nível da função urinária e sexual, que impactam a qualidade de vida dos doentes após o tratamento, para além de obrigarem a vários dias de internamento”, explica Paulo Vale, reforçando que o tratamento por aquablação “tem capacidade de preservar a continência urinária e a função sexual”. 

Estevão Lima, Coordenador de Urologia CUF, acrescenta ainda que “este procedimento, controlado pelo cirurgião e realizado por um sistema robótico guiado por ecografia, assegura, em tempo real, uma visão multidimensional da área de tratamento. Essa visibilidade permite personalizar a intervenção cirúrgica à anatomia de cada doente porque o tecido prostático a remover pelo robô, de forma automatizada, é delimitado com elevada precisão”.

Considerada uma das doenças benignas mais comuns nos homens, que se caracteriza por um aumento do volume da próstata, “a Hiperplasia Benigna da Próstata afeta 1 em cada 2 homens entre 51 e os 60 anos e a prevalência aumenta com o decorrer do tempo”, alerta Estevão Lima.

"Ostomias não devem ser tabu nem um segredo"
Com a chegada do verão, o Sol e o calor convidam a aproveitar o bom tempo com mergulhos na praia ou

Primeiramente é importante desmistificar este facto, visto que ter uma ostomia não impossibilita que aproveite os seus dias de verão em pleno. Contudo, existem alguns aspetos que deverão ser tomados em consideração para que aproveite o momento e que relaxe em segurança, especialmente na hora de apanhar Sol.

Os cuidados começam mesmo antes de sair de casa. O primeiro passo é garantir que trocou o seu dispositivo por um novo, de preferência opaco e mais pequeno, para ser mais discreto, ocultando assim o conteúdo e o estoma, certifique-se de que o dispositivo de ostomia está bem aderente à pele. É importante que opte por um local, seja praia, piscina ou rio, que tenha acesso prático a instalações sanitárias, de maneira a que possa tratar da sua higiene ou trocar os seus dispositivos, caso seja necessário.

Além dos aspetos normais a ter em conta para preservar a sua qualidade de vida no geral, como, por exemplo, respeitar as horas de exposição solar e usar o protetor solar adequado ao seu tipo de pele, deverá assegurar-se de que tem na mala os seus dispositivos de ostomia em quantidade suficiente para que, em caso de necessidade, possa substituí-los de forma tranquila e confortável.

Sobre a questão da alimentação, tem luz verde para selecionar os alimentos mais convenientes para si, porém, na hora de sair de casa, recomenda-se que evite alimentos com fibras. É ainda crucial que garanta que está hidratado, visto que as pessoas com uma ostomia são mais vulneráveis à desidratação, especialmente tendo em conta que estará exposto a temperaturas elevadas.

Se tem capacidade de cumprir com estes requisitos, mas continua desconfortável com a ideia de fazer uma atividade que mostre o corpo e o seu saco de ostomia, saiba que já existem calções de banho, fatos de banho e biquínis com faixas que escondem totalmente o saco de ostomia, tornando-a praticamente impercetível. E se não optar por disfarçar o seu saco, não deve sentir vergonha. Ostomias não devem ser tabu nem um segredo. Não deixe que esta característica impeça que se divirta neste verão!

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29 de setembro
As Jornadas da Saúde a Sul regressam para uma sexta edição, dedicada ao tema “Em movimento”, a 29 de setembro. O evento...

As Jornadas da Saúde a Sul assumem-se como uma oportunidade de partilha e aprendizagem para médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Através de uma perspetiva multidisciplinar e integradora, na 6.ª edição do evento, o painel de oradores, formado por profissionais experientes e reconhecidos a nível nacional, irá abordar temáticas relacionadas com o sistema musculoesquelético, como as grandes articulações (ombro, anca e joelho), a reumatologia pediátrica, endocrinologia e osteoporose.

Segundo Pedro Correia Azevedo, especialista de Medicina Interna na Clínica CUF Almada e um dos Coordenadores das 6as Jornadas da Saúde a Sul, “as dores e as doenças do aparelho musculoesquelético são muito prevalentes, em todas as idades e fases da vida, pelo que pensar sobre este tema e reunir os conhecimentos de várias áreas da medicina é fundamental para darmos a melhor resposta possível às necessidades da população”. 

O médico da Clínica CUF Almada destaca que “as doenças reumáticas e musculoesqueléticas afetam 53% dos portugueses e o seu impacto socioeconómico é preocupante, especialmente entre os adultos em idade ativa. Cerca de 6% dos trabalhadores, no nosso país, sofrem de lesões musculoesqueléticas, devido à profissão que desempenham, sendo a mais comum a lombalgia”. 

“É necessário continuar a procurar soluções para esta realidade que tanto nos preocupa enquanto profissionais de saúde”, aponta Pedro Correia Azevedo, confiante de que “este será, com toda a certeza, um momento de partilha muito interessante. Permitirá que a comunidade de profissionais de saúde da região conheça o que de melhor se faz, através da atualização de conhecimento científico e de partilha de experiências”, conclui.

As 6as Jornadas da Saúde a Sul decorrem das 9h30 às 17h00. O painel de oradores é composto por médicos especialistas em Reumatologia, Ortopedia, Imagiologia, Pediatria, Imunoalergologia, Endocrinologia, Medicina Interna e Neurocirurgia, e ainda enfermeiros experientes. A inscrição é gratuita, mas obrigatória, devendo ser feita neste link.

Carlos Portinha, Diretor Clínico da Insparya
A queda de cabelo é uma questão que preocupa cada vez mais a população, tanto do ponto de vista da a

É importante colocarmo-nos nas mãos de especialistas para analisarem o estado da nossa saúde capilar e nos guiarem através do processo correto para o seu cuidado.

De acordo com Carlos Portinha, estas são algumas das questões que mais se colocam quando se trata de problemas como a queda de cabelo:

  1. Nem todos os tipos de alopecia são iguais

Existem diferentes tipos de alopecia, as quais são determinadas pelas causas que as geraram, o que significa que algumas podem ser resolvidas sem a utilização de produtos capilares ou de um transplante capilar, enquanto que para outras é a única opção.

A grande diferença é que a alopecia temporária é causada por várias situações que provocam danos no couro cabeludo, tais como stress, carências nutricionais, infeções (bactérias ou fungos), desequilíbrios hormonais, uso excessivo de fontes de calor ou de substâncias tóxicas, mas assim que os danos cessam, o cabelo volta a crescer saudável. Já na alopecia crónica, a grande maioria dos casos pode estar relacionada com uma combinação de vários fatores, sendo a genética a mais determinante, provocando a chamada alopecia androgénica. Nestes casos, a única solução é um transplante capilar.

  1. Depois da genética, o stress é um dos fatores mais comuns que causam a queda de cabelo

Como explica o médico Carlos Portinha, "depois dos fatores genéticos, o stress é, juntamente com a má alimentação, uma das principais causas da queda de cabelo. Existem três tipos de alopecia associados a elevados níveis de stress pontual ou crónico: eflúvio telógeno, tricotilomania e alopecia areata".

  1. É normal perder entre 50 e 100 cabelos por dia

Embora seja frequente a queda de cabelo associada a rotinas como escovar o cabelo ou tomar banho, a qual gera alguma ansiedade, a realidade é que o olho humano não é capaz de perceber visualmente esta perda até que 50% do cabelo tenha caído e, na grande maioria dos casos, este fenómeno não é um sintoma de alopecia.

“A perda diária de 50 a 100 cabelos faz parte do ciclo natural da queda de cabelo e não deve causar qualquer preocupação. Se a queda de cabelo aumentar e exceder os 120 cabelos por dia, é recomendável consultar um especialista para ajudar a determinar a causa da queda de cabelo e a melhor solução”, explica Carlos Portinha.

  1. A alopecia não afeta mais os homens do que as mulheres

Em geral, a alopecia afeta 50% dos homens e apenas 30% a 50% das mulheres. No entanto, em ambos os sexos, o número aumenta com o avançar da idade. Isto não significa que, pelo facto de se ser mulher ou jovem, possa ignorar esta doença, pois é muito importante cuidar da saúde capilar ao longo da vida.

Por este motivo, a Insparya considera que o doente deve ser submetido a uma avaliação exaustiva para determinar o tipo de alopecia que tem ou que poderá vir a ter no futuro.

  1. A queda de cabelo afeta a nossa autoestima

A aparência física é um fator significativo da identidade humana. A imagem que cada pessoa tem de si própria influência diretamente a forma como se comporta na sua vida pessoal, e questões como o peso ou a queda de cabelo desempenham um papel fundamental neste contexto. "É por isso que a alopecia é mais do que um problema estético, é um problema de saúde", acrescenta o médico.

Por este motivo, recomenda que, sempre que existam dúvidas ou preocupações relacionadas com a saúde do cabelo, consulte um especialista para identificar a causa da queda de cabelo e encontrar a melhor solução para cada caso.

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Depois de angariar €1.22 milhões em junho
A MyCareforce, plataforma digital portuguesa que quer centralizar a contratação do sector da saúde, acaba de anunciar uma...

Os novos investidores, que se juntam a empresas como a Shilling, Portugal Ventures, Demium e outros Business Angels como o Humberto Ayres Pereira, que faz parte do Accel Starter programme, e ainda Vasco Lopes da Silva, vêm dar um novo impulso à start-up portuguesa que, além de Portugal, já opera no Brasil. 

Com dois milhões de euros agora angariados, o objetivo mantém-se e passa por investir no crescimento da utilização da solução, com foco em novos desenvolvimentos tecnológicos e no reforço da equipa, com o recrutamento de novos talentos. A MyCareforce conta hoje com 17 colaboradores em ambos os mercados e espera chegar ao final do ano com um total de 25, em Portugal e no Brasil, sobretudo nas áreas de Tecnologia, Operações e Suporte.

"Estamos muito orgulhosos do caminho que temos vindo a percorrer desde a nossa fundação em 2021. Termos anunciado a ronda no mês passado já foi uma excelente notícia e um sinal importante de que estamos no caminho certo, assim como a desenvolver tecnologia e produto de qualidade. Com esta extensão, essa confiança sai reforçada, assim como o ânimo para continuarmos com a nossa estratégia de expansão e crescimentos nos mercados onde já estamos presentes.” explica Pedro Cruz Morais, Co-CEO e Co-Founder da MyCareforce. 

Recorde-se que a start-up portuguesa conta já com mais de 12.500 enfermeiros da Ordem, 1.000 técnicos auxiliares de saúde, e mais de 150 empresas de Saúde, incluindo o grupo José de Mello Saúde, Grupo Trofa Saúde, SAMS, Grupo Orpea e ainda com diferentes unidades do SNS, entre outras, através das quais já preencheu mais de 16.000 turnos, equivalente a mais de 130.000 horas trabalhadas. No mercado brasileiro, a MyCareforce conta já com três mil profissionais inscritos na plataforma e o objetivo passa por chegar ao final do primeiro ano de atividade com 30 mil inscrições de enfermeiros e 70 mil horas trabalhadas.

 

Pode ser implementado em qualquer instituição de saúde
A Lean Health Portugal em parceria com a Portuguese Association for Integrated Care (PAFIC) desenvolveu um serviço de...

Para Adelaide Belo, Presidente da PAFIC, “nesta fase em que tanto se aborda a constituição de novas ULS em Portugal, achamos que seria importante a criação de um serviço que se tornasse numa ferramenta de apoio para a integração de cuidados nas Instituições. Sabemos que os processos integrados são sinónimo de maior fiabilidade, qualidade e segurança.”

Afirma, ainda, que “uma prestação de cuidados com melhores níveis de integração permite alcançar melhores níveis de desempenho nas instituições, e consequentemente, nos sistemas de saúde.“

Rui Cortes, CEO da Lean Health Portugal, “os processos de mudança são sempre desafiantes e olhando para a conjuntura nacional pensamos que seria tempo de apoiar as Instituições que podem estar (ou estarão) num processo de integração de cuidados. Com este serviço pretendemos (re)organizar para dar uma resposta mais integrada, desafiar o status quo, envolver todos com um objetivo comum e prestar cuidados com qualidade e eficiência.

“Para o CEO da Lean Health Portugal, por exemplo, na área da consulta externa, “este serviço tem grande potencial na medida em que faz o diagnóstico dos processos atuais de consulta e desenha novos processos que facilitem a continuidade de cuidados, reduzindo etapas que não agregam valor. Aplica, igualmente, metodologias de participação colaborativa de utentes/utilizadores na identificação e priorização de áreas de melhoria, redesenho de percursos e navegabilidade, bem como avaliação de intervenções de melhoria”.

Este serviço está desenhado para ter aplicação nas seguintes áreas clínicas:

  • Percurso de cuidados em Ambulatório, optimização de recursos e acesso associados a Gestão Integrada dos MCDTS
  • Hospital de Dia (Unidade de Medicina de Ambulatório)
  • Patologia Clínica
  • Resposta integrada de situações de urgência /emergência
  • Gestão integrada do percurso do doente cirúrgico e a transição de cuidados

Pode ser implementado em qualquer instituição de saúde, centrando-se em quatro tarefas principais para o cumprimento dos objetivos a que se propõe: análises de dados, especialização de dados, transformação digital e redesenho de processos.

Com soluções 100% customizáveis à realidade de cada instituição, este serviço simplifica e automatiza processos para que os cuidados sejam prestados com eficiência, nomeadamente a desmaterialização, integração, simplificação e automatização de processos através de Robotic Process Automation (RPA); informatização de documentos, algoritmos de otimização de agendamentos (bloco operatório, hospital de dia, consultas) e simulação computacional para desenho de novos layouts.

Por fim, e em conjunto com os profissionais, examina criticamente os atuais processos com propostas de alteração para a melhoria contínua. Redesenha, assim, processos para eliminar etapas que não acrescentam valor ao utente, como por exemplo, etapas que geram atrasos, duplicação ou potencial de erro.

O “PACK ULS” baseia-se no diagnóstico real da situação atual de cada Instituição, com estudo especifíco, desenvolvimento e aplicação, para cada dimensão de integração dos serviços e cuidados de saúde.

 

Mitos e verdades
Com a chegada das férias escolares e o aumento da temperatura, as atividades ao ar livre e as idas à

Sejam feridas superficiais ou mais profundas, existem várias opiniões por vezes erradas no que diz respeito ao tratamento destas. De olhos postos nas férias em família, a Bayer esclarece alguns dos mitos 1 mais frequentes: 

#Mito 1: Aplicar álcool na ferida para a cicatrização ou tratamento desta.

Ao contrário do que se possa pensar, não se deve aplicar álcool nas lesões, muito menos uma solução alcoólica. O ideal é deixar que a ferida cicatrize sozinha, lavando-a com água corrente ou soro em jato.

#Mito 2: Esfregar a ferida ou aplicar óleo de arnica para uma cicatrização mais rápida.

A arnica é uma substância cujos estudos recentes comprovaram que não contribui para a cicatrização de ferimentos.

#Mito 3: Deve-se aplicar óleo numa queimadura ou em caso de irritação da pele.

A aplicação de qualquer líquido ou substância nas queimaduras é um erro muito comum. A única coisa que se deve fazer é lavar o local afetado com água em abundância e consultar imediatamente um médico.

#Mito 4: A ferida precisa de ficar destapada para respirar.

As feridas cicatrizam mais rápido num meio húmido, ou seja, quando estão protegidas, o que também evita contaminações. Atualmente, já existem coberturas tecnologicamente mais avançadas, que permitem tapar a ferida mantendo a humidade adequada para favorecer a sua cicatrização, promover o controlo bacteriano e reduzir a dor.

#Mito 5: Usar ervas e outros soluções naturais na ferida.

Nunca utilize ervas ou outras soluções naturais nas feridas. Além de não ajudarem a resolver o problema, estas podem dar origem a situações mais graves como infeções.

#Mito 6: Passar manteiga ajuda na cicatrização de queimaduras.

Manteiga, gelo, ovo e óleo de cozinha são altamente desaconselháveis, uma vez que aumentam o risco de infeção e atrasam o processo de cicatrização. A única substância que pode ser aplicada na zona queimada é água tépida em abundância. O próximo passo é consultar um médico.

#Mito 7: Devemos deixar aparecer crosta na ferida.

A crosta forma-se quando a ferida seca e leva à acumulação de tecido não viável e bactérias, o que dificulta a cicatrização e pode originar infeção. É crucial evitar a formação de crosta nas feridas, protegendo-as com um penso adequado e mantendo-as num ambiente húmido.

#Mito 8: Quanto mais profunda, mais dolorosa é a ferida.

Devido ao elevado número de fibras nervosas localizadas abaixo da epiderme, as feridas superficiais são mais dolorosas do que uma ferida profunda.

 

Referências:

1 https://www.bepanthene.pt/sites/g/files/vrxlpx34176/files/2020-08/Checklist-Bepanthene-plus_editavel.pdf.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Saúde sexual
O sol é um dos eternos ajudantes da nossa líbido.

Além disso, a estação do verão incentiva a passar mais tempo fora de casa, o que se traduz num aumento da atividade física ao ar livre, como correr, caminhar ou nadar. O exercício físico contribui para a atividade sexual de duas formas: aumenta a libido através da libertação de endorfinas e da melhoria da autoconfiança, e intensifica também o fluxo sanguíneo nos órgãos genitais. 

Enquanto o sol alimenta o desejo, o calor do verão também pode, por vezes, tornar-se um obstáculo para os momentos íntimos. Megwyn oferece algumas dicas para aproveitar ao máximo os momentos de amor no verão:

  • Respire o romance de verão: O calor do verão traz consigo uma promessa tentadora de lazer, aventura e amor reacendido. A promessa de férias e escapadelas de verão convida os casais a fugir ao ritmo da vida quotidiana e a explorar novas culturas, a alargar os horizontes e a criar memórias duradouras em conjunto. Passar mais tempo a dois pode significar, em última análise, concentrar-se mais nas necessidades e desejos do seu parceiro ou parceira. Praticar atividades físicas e fazer exercício em conjunto pode ser uma excelente forma de aumentar a libido e, ao mesmo tempo, promover a saúde e o bem-estar geral. 
  • Prepare-se para a aventura: Enquanto abraça o sol e o mar, lembre-se de cuidar de si. No calor do verão, a humidade e a roupa molhada criam o terreno perfeito para a proliferação de bactérias e a última coisa que queremos é ter “convidados” indesejados a causar problemas nas partes íntimas! Para minimizar este risco, certifique-se de que não fica demasiado tempo com a roupa molhada, especialmente os fatos de banho, e opte por tecidos respiráveis que permitam uma boa circulação do ar. A água do mar pode ter alguns efeitos na flora vaginal, mas em geral os efeitos são temporários e mínimos. A vagina possui um notável mecanismo de autolimpeza que trabalha diligentemente para manter o equilíbrio e estado saudável.
  • Mantenha-se fresco e protegido: Fazer sexo na água é uma alternativa tentadora nestes dias e semanas quentes, mas a água não funciona como proteção. Quem quiser fazer sexo seguro na água deve usar preservativos com a indicação "à prova de água" ou "concebidos para serem usados na água" para evitar infeções sexualmente transmissíveis e gravidez. Além disso, lembre-se de verificar sempre a data de validade nas embalagens dos preservativos e de os guardar num local fresco e seco, longe da luz solar direta e de temperaturas elevadas.
  • Aplicar muito lubrificante: O facto de estar debaixo de água pode remover a lubrificação natural, pelo que é aconselhável utilizar um lubrificante para o sexo vaginal ou anal. Os lubrificantes à base de água foram desenhados para serem solúveis em água, o que significa que se misturam facilmente com a água e podem ser lavados. Isto torna-os muito práticos para serem utilizados no duche, uma vez que não deixam resíduos pegajosos nem requerem uma limpeza excessiva. A variante à base de silicone é particularmente adequada para as práticas debaixo de água, uma vez que mantém o seu carácter escorregadio durante algum tempo.

 

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12 e 13 de agosto
Este fim de semana, 12 e 13 de agosto, o Parque Atlântico, juntamente com os alunos de Medicina da Universidade dos Açores, que...

É no Piso 0 do Parque Atlântico, em dois horários — 9h30 às 12h00 e 14h00 às 18h00 —, que os visitantes podem realizar várias medições que visam avaliar a sua saúde cardiovascular. Os exames incluem parâmetros como o Índice de Massa Corporal (IMC), Tensão Arterial e Glicémia. Esta ação de rastreio não substitui uma consulta médica.

“A responsabilidade social faz parte do ADN do Parque Atlântico desde a sua génese e faz-nos todo o sentido usar a dimensão do Centro e a sua proximidade com a comunidade para a sensibilizar para temas tão importantes. Continuaremos atentos a oportunidades para manter este caminho e usar o Parque Atlântico muito para além da sua conveniência de oferta de lojas e serviços”, refere João Pedro Mota, diretor do Parque Atlântico.

 

Agosto | Mês de Sensibilização para a Síndrome do Intestino Curto (SIC-FI)
Apesar de ser uma doença rara, é uma síndrome altamente complexa, debilitante e com risco de vida, e

A SIC-FI surge habitualmente como resultado de uma doença que obriga a que grande parte do intestino seja removida cirurgicamente. Nos adultos, as causas mais frequentes são coágulos sanguíneos no intestino, cancro e a Doença de Crohn. Mas a SIC-FI pode também surgir desde o nascimento, como resultado de malformação congénita ou lesões intestinais nos recém-nascidos.

Para os doentes com SIC-FI, o comprometimento da função do intestino delgado resulta numa falência intestinal crónica e na dependência do tratamento no longo prazo, por vezes para toda a vida. Tratamento esse que é feito através do suporte parentérico (SP), ou seja, do fornecimento de nutrientes e fluidos diretamente para a corrente sanguínea através de uma veia, de forma a contornar a falta do processo normal de digestão e absorção dos alimentos.

A taxa de mortalidade em doentes adultos com SIC-FI é elevada em Portugal devido ao desconhecimento do tratamento desta doença e a uma falta de referenciação para médicos e equipas de centros de referência, com conhecimento e experiência no tratamento destes doentes.

Segundo o Professor Jorge Fonseca, diretor do Serviço de Gastroenterologia do Hospital Garcia de Orta e responsável pelo centro de Nutrição Artificial: “com as terapêuticas atuais, não faz sentido existir uma taxa de mortalidade tão alta nos doentes com SIC-FI. Para reverter esta situação, é importante apoiar as equipas multidisciplinares que estão a trabalhar com estes doentes e referenciar os doentes sempre para estas equipas, de forma a terem um tratamento adequado. As nossas equipas multidisciplinares estão prontas para receber estes doentes”.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Campanha “O seu fígado não está de férias”
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) está a promover uma campanha de consciencialização para a prevenção das...

“No verão temos tendência a desculpar os nossos comportamentos poucos saudáveis, mas é primordial lembrarmo-nos de que todas as nossas ações têm impacto no nosso corpo, nomeadamente, no nosso fígado. As pessoas podem divertir-se, mas devem estar conscientes de que a saúde nunca entra em modo de férias”, aconselha Arsénio Santos, presidente da APEF.

O hepatologista explica que o fígado é um importante órgão do corpo humano e que, no caso de inflamação ou lesão, podem ser comprometidas as suas funções, originando diversas complicações a curto e a longo prazo. “As causas mais comuns da doença hepática são as hepatites virais B e C, o fígado gordo e as lesões causadas pelo álcool. Mesmo no período de férias, as pessoas devem adotar comportamentos saudáveis e não adiar o rastreio anual. O primeiro passo para o combate a estas doenças começa na prevenção: pratique exercício físico regularmente; faça uma alimentação equilibrada e saudável; evite beber álcool e consumir drogas; use preservativo; não partilhe seringas nem objetos de higiene pessoal; lave as mãos com frequência, sobretudo antes das refeições e depois de ir à casa de banho”, afirma Arsénio Santos.

E conclui: “Se vai viajar e tem alguma doença do fígado já diagnosticada e em tratamento, não se esqueça de levar consigo os medicamentos e de os tomar tal como foi recomendado pelo seu médico. Aproveite as férias para cuidar de si e pôr em prática hábitos saudáveis. Desfrute do seu descanso e mantenha o seu fígado saudável!”

 

 

 

Cuidados alimentares
O bom tempo convida a desfrutar da natureza, na companhia da família e dos amigos, e os piqueniques

Na praia, no parque, no jardim, ou no campo, todos os locais são favoráveis para um convívio entre si e as pessoas que mais gosta. Se vai fazer um piquenique, indicamos-lhe dez cuidados que podem ajudar a torná-lo mais seguro e equilibrado, prevenindo o aparecimento da azia e da indigestão, dois dos principais inimigos do nosso estômago.

  1. Optar por refeições ligeiras – As frutas e hortícolas devem integrar os alimentos da sua refeição. Tomate cherry, morangos, melancia, cenoura, pêssego, ananás, alface, pepino, brócolos, maçã verde, mirtilo, couve roxa, uva e ameixa são um must have a colocar na cesta de piquenique.1
  2. Evitar alimentos fritos e ricos em açúcar, gorduras e sal – Este tipo de alimentos são uma causa muito comum de azia e de refluxo, uma vez que desaceleram o esvaziamento do estômago. A alternativa é deliciar-se com refeições à base de cozidos, grelhados, escaldados ou assados.2 Seja amigo do seu estômago!
  3. Substituir os citrinos e os refrigerantes – Os limões e as laranjas são muito ácidos. Também os refrigerantes contêm ácido cítrico para ajudar a dar um sabor mais equilibrado. Para manter-se hidratado, há outras opções de bebidas que podem deixar o seu estômago feliz, tais como a água sem gás, ou aromatizada feita com uma fruta espremida muito diluída em água, infusões de hortelã, menta ou canela, ou sumos e batidos de fruta naturais (sem citrinos). Frutos vermelhos, maçãs, peras e bananas são menos ácidas e devem ser incluídos no seu piquenique.3, 2
  4. Dizer adeus ao picante – A comida picante é uma escolha popular para muitos de nós, mas pode ser uma fonte de problemas para quem tem azia. Para aqueles que são adeptos de picante, é importante removê-lo da lista de ingredientes. Experimente utilizar ervas aromáticas para dar mais sabor à comida.4
  5. Cozinhar os alimentos a temperaturas adequadas – Caso o piquenique inclua alimentos confecionados, é fundamental garantir que estes são cozinhados acima dos 70ºC e, preferencialmente, no próprio dia. Carne, ovos e peixe devem ser particularmente bem confecionados.5,6
  6. Armazenar os alimentos a temperaturas seguras – Os microrganismos multiplicam-se muito depressa à temperatura ambiente ou quando os alimentos estão expostos ao calor. Assim, é essencial conservá-los no frio, idealmente abaixo dos 5ºC, num local abrigado da exposição solar. Este é um cuidado que deve ter tanto na viagem até ao local do piquenique, como durante o mesmo, e até ao momento de consumo dos alimentos.7
  7. Garantir a frescura e qualidade dos alimentos – O primeiro passo para garantir a segurança das refeições é a escolha de alimentos frescos, dentro do prazo de validade e processados de forma segura (por exemplo, enlatados que são esterilizados).8
  8. Excluir alimentos mais perecíveis e suscetíveis a alterações pelo calor – Para reduzir riscos, se puder, evite alimentos como queijo, fiambre, leite, marisco, molhos (maionese, natas e bechamel) ou ovos.9[3]
  9. Separar alimentos crus de alimentos cozinhados – Guarde os alimentos do piquenique em embalagens ou recipientes fechados, preferencialmente de vidro, para que não haja uma contaminação cruzada de microrganismos. Isto porque será mais difícil eliminar microrganismos patogénicos presentes.10
  10. Manter a limpeza – Lavar as mãos frequentemente, ou desinfetá-las com uma solução de álcool gel, caso não tenha por perto um local onde lavá-las. Esteja atento aos alimentos para protegê-los dos insetos, pragas ou outros animais. Mantenha os sacos do lixo fechados e deite-os fora no final do piquenique.11

 

Referências:

1, 2,4,11 Hospital da Luz (2020). Faça um piquenique saudável. Disponível em: https://www.hospitaldaluz.pt/pt/saude-e-bem-estar/faca-piquenique-saudavel. [Consultado em julho de 2023].

3 Rennie (2021). Saiba evitar os alimentos que causam refluxo. Disponível em: https://www.rennie.pt/dicas/alimentos-que-causam-refluxo. [Consultado em julho de 2023].

5,6,7,8 Unilabs (2020). Dez regras para fazer um piquenique saudável e seguro. Disponível em: https://www.unilabs.pt/pt/unilabs/novidades-unilabs/blog/piquenique-saudavel. [Consultado em julho de 2023].

9,10 Unilabs (2020). Dez regras para fazer um piquenique saudável e seguro. Disponível em: https://www.unilabs.pt/pt/unilabs/novidades-unilabs/blog/piquenique-saudavel. . [Consultado em julho de 2023].

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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