No ano de 2013
No ano de 2013 o Grupo Zeltia aumenta o seu EBIDTA em 16,6%. Para além disso o Grupo gerou um Cash-Flow de exportação de 16,1...

O Grupo Zeltia apresenta um resultado líquido de 11,3 milhões de euros, o que pressupõe um aumento de 72% relativamente ao mesmo período de exercício do ano anterior.

Esta melhoria nos resultados traduz-se numa produção de fluxo de caixa operacional de €16.100.000 em comparação com os €6.200.000 gerados no mesmo período do ano passado.

A venda líquida do Yondelis® durante o ano de 2013 foi de 73 milhões, o que indica um aumento de 10% relativamente aos 66 milhões de euros no ano de 2012. Desta forma confirma-se a tendência de crescimento das vendas de Yondelis® suportada na internacionalização da empresa.

Por seu lado, as vendas totais do Grupo Zeltia chegaram aos 142 milhões de euros (138 milhões em 2012) dos quais 79 milhões de euros correspondem ao segmento da biofarmacêutica e 62 milhões de euros provêm do segmento de produtos químicos de consumo.

O Grupo Zeltia registou um EBITDA de 23,8 milhões de euros (versus os 20,4 milhões de euros) o que indica um crescimento de 16,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal factor para este EBITDA foi a área da oncologia, que registou um EBITDA de 30 milhões de euros, o que representa um aumento de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

A margem EBITDA melhorou significativamente graças ao aumento do peso do Yondelis® nas vendas totais e a uma gestão mais eficiente dos custos em todas as divisões do Grupo. Esta melhoria de resultados e o aumento dos fluxos de caixa permitiram a redução em quase 20% da dívida líquida total, com o consequente fortalecimento dos índices de alavancagem e de cobertura da dívida do Grupo.

 

Sobre a Zeltia

Zeltia S.A é um grupo biofarmacêutico líder mundial no desenvolvimento de medicamentos de origem marinha aplicados à oncologia. As principais empresas do Grupo Zeltia são a PharmaMar, a empresa biotecnológica líder mundial dedicada ao desenvolvimento de tratamentos contra o cancro através da descoberta e desenvolvimento de medicamentos inovadores de origem marinha; Genómica, a primeira empresa espanhola no campo do diagnóstico molecular; Sylentis, dedicada à investigação de aplicações terapêuticas no silenciamento genético (RNAi), e um sector químico composto pela Zelnova e pela Xylazel, duas empresas rentáveis e líderes nos seus respectivos segmentos de mercado.

 

Iniciativa pretende formar profissionais de saúde
A Fundação Grünenthal vai promover um curso de formação em gestão da dor crónica dirigido a profissionais de saúde no próximo...

Esta iniciativa, integrada no projecto Pain Education, pretende ser um contributo formativo para os profissionais de saúde, de forma a melhorar os seus conhecimentos na área dor crónica, realçando novas propostas terapêuticas, apresentando soluções a implementar na prática clínica diária e desenvolvendo novas abordagens no tratamento da Dor.

Mais de 1050 profissionais de saúde participaram em cursos de formação em dor, em 2013, promovidos pela Fundação Grünenthal com o objectivo de ampliar os conhecimentos sobre os mecanismos da dor, o seu diagnóstico, controlo e tratamento.

A dor crónica é uma situação de dor persistente que, se não for adequadamente tratada, poderá afectar gravemente a qualidade de vida das pessoas e conduzir à incapacidade para o trabalho. Em Portugal, a dor crónica afecta mais de 30 por cento da população adulta.

Para mais informações sobre o projecto Pain Education consulte: http://www.pain-cme.net ou www.change-pain.com.pt

A Fundação Grünenthal é uma entidade sem fins lucrativos que tem por fim primordial a investigação e a cultura científica na área das ciências médicas, com particular dedicação ao estudo da dor e respectivo tratamento. Para mais informações www.fundacaogrunenthal.pt

Em Portugal
Um inovador glicómetro concebido para ajudar as pessoas com diabetes a melhorar o tratamento com insulina foi lançado no...

A Abbott lança em Portugal o sistema FreeStyle Precision Neo, um inovador glicómetro concebido para ajudar as pessoas com diabetes a melhorar o tratamento com insulina, uma vez que apresenta indicadores de tendências, num único dispositivo para melhorar a gestão diária da diabetes.

A combinação de um ecrã de elevado contraste e da navegação através de ícones, faz do FreeSyle Precision Neo um medidor elegante e de fácil manuseamento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a prevalência da diabetes está a aumentar de forma notável na Europa, sendo uma das doenças crónicas com maior prevalência. Cerca de 10% de pessoas com mais de 25 anos vivem com diabetes.

 

As principais características do FreeStyle Precision Neo do Abbott são:

  • Ecrã grande, de elevado contraste; com navegação em ícones para uma utilização e leitura fáceis;
  • Medidor pequeno e elegante com benefícios para pessoas tratadas com insulina;
  • Indicadores de visuais de tendências, que avisam os pacientes em episódios de hipo ou hiperglicemias;

 

“O sistema FreeStyle Precision Neo é o nosso último desenvolvimento da inovadora tecnologia da plataforma Precision. Combina características chave, como a facilidade de utilização e a capacidade de analisar tendências de glicemia num único dispositivo”, explica Heather Mason, vice-presidente sénior de Abbott Diabetes Care. “A tecnologia e o design moderno do dispositivo, permitem acompanhar as tendências de glicemia o que facilita ao paciente a monitorização diária da sua diabetes. Este sistema é mais um exemplo de como o Abbott se concentra nas reais necessidades das pessoas com diabetes”.

O FreeStyle Precision Neo está preparado para ser utilizado com as tiras reactivas de glicose no sangue e corpos cetónicos FreeStyle Precision, que actualmente se encontram disponíveis em Portugal. Recentemente, o Abbott completou o seu 25º aniversário da invenção da tecnologia dos biosensores comercializados para as pessoas com diabetes, os antecessores das actuais tiras FreeStyle Precision.

As pessoas com diabetes que estejam interessadas deverão consultar o seu profissional de saúde.

 

Acerca do Abbott Diabetes Care

Abbott Diabetes Care, com sede em Alameda, Califórnia, é líder no desenvolvimento, fabrico e comercialização de sistemas para o controlo da glicemia, desenhados para ajudar as pessoas com diabetes a melhor gerirem a sua doença.

Pode encontrar informação adicional sobre Abbott Diabetes Care em www.abbottdiabetescare.com e www.abbottdiabetescare.pt.

 

Acerca de Abbott

Abbott é uma companhia biomédica internacional, dedicada a melhorar a vida das pessoas, graças ao desenvolvimento de produtos e tecnologias que abrangem todas as áreas dos cuidados de saúde. Com um portfolio de marcas líderes em produtos de diagnóstico, produtos médicos, nutricionais e farmacêuticos, o Abbott está presente em mais de 150 países e emprega aproximadamente 69 mil pessoas.

Rastreio oftalmológico
Diagnóstico precoce do glaucoma pode evitar cegueira. Desta feita o hospital CUF Infante Santo vai promover um rastreio...

O hospital CUF Infante Santo vai promover um rastreio oftalmológico gratuito, aberto à população, para assinalar a Semana Mundial do Glaucoma, no próximo dia 10 de Março, entre as 9 h e as 12 h. (na Avenida Infante Santo nr.34 – 4º Piso).

O rastreio inclui uma avaliação oftalmológica composta pela observação dos olhos, para verificação de anomalias do nervo ótico, análise de possíveis alterações na visão e medição da pressão intraocular.

O diagnóstico precoce do glaucoma permite o início do tratamento antes que ocorram lesões graves no nervo ótico. Actualmente ainda não existem formas de prevenção desta doença.

A existência de uma história familiar de glaucoma, a miopia, a hipertensão arterial e a diabetes são os principais factores de risco a ter em atenção.

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira nos adultos. Estima-se que uma em cada sete pessoas cegas seja vítima de glaucoma. Quase todas essas pessoas apresentam visão normal durante as suas vidas, mas durante os seus 40, 50 ou 60 anos perderam a sua visão, uma vez que o glaucoma raramente se manifesta antes dos 35 anos. A visão destas pessoas não pode ser recuperada e, por esse fato, o diagnóstico precoce é a chave para a prevenção desta doença.

O Centro de Oftalmologia do hospital CUF Infante Santo realiza cerca de 12.300 consultas e cerca de 1.500 cirurgias anualmente. Para mais informações consulte: www.cufinfantesanto.pt

Pelas suas práticas inovadoras
Projecto com a chancela das Nações Unidas procura promover um mundo sem barreiras e elegeu o código para daltónicos como exemplar.

O ColorADD® – código de identificação de cores criado pelo designer português Miguel Neiva – acaba de ser distinguido pelo Zero Project, uma rede mundial com a chancela das Nações Unidas que o colocou na sua lista anual de práticas inovadoras na área da acessibilidade, onde se incluem outros 53 projectos oriundos de trinta países.

No diploma entregue ao projecto português, o Zero Project descreve que o ColorADD é “exemplar no que concerne à inovação, ao impacto e à possibilidade de crescimento e da obtenção de sucesso a longo termo”, salientando que o código de Miguel Neiva “providencia, de uma forma notável, uma solução prática para melhorar a acessibilidade a pessoas com deficiência”.

O ColorADD® é um código universal de identificação de cores, pensado para incluir as pessoas que sofrem de daltonismo, patologia que afecta cerca de 350 milhões em todo o mundo e 10% de toda a população masculina, e que pode levar a sérios problemas de integração social. “Começou como um projecto pessoal e tomou proporções inimagináveis: o ColorADD® conta já com aplicações tão distintas como materiais escolares, indicações de linhas de metro, catálogos de tintas, etiquetas de roupas ou rotulagem de medicamentos”, explica o seu criador, o designer Miguel Neiva.

O Zero Project é uma rede mundial lançada pela Essl Foundation e gerida em parceria com o World Future Council e o European Foundation Centre. A sua missão passa por trabalhar por um mundo sem barreiras para pessoas com deficiência, seleccionando práticas e políticas inovadoras e comunicando-as a decisores e líderes de opinião de todo o mundo. Cabe ainda a este projecto a busca de ferramentas e indicadores sociais que permitam avaliar a implementação da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU.

Sobre o ColorADD®

O projecto ColorADD®, criado pelo designer português Miguel Neiva, é um sistema inovador que permite identificar a cor através de um código gráfico, replicando o conceito a partir das cores primárias e nos tons branco e preto. O inovador sistema de códigos de identificação de cores distingue-se pela sua fácil e imediata apreensão. ColorADD® é uma marca registada e de aplicação universal.

Missão e valores ColorADD®

Este projecto tem como principal objectivo contribuir para a melhoria da qualidade de vidas das pessoas daltónicas, oferecendo-lhes condições para que possam, com independência, segurança e tranquilidade, realizar as tarefas diárias nas quais a cor seja factor determinante. De entre a população mundial, estima-se que cerca de 10% dos homens sejam daltónicos.

Pretende-se que este sistema seja implementado nos mais variados sectores de actividade a nível nacional e internacional. Para além da adopção por parte das entidades, há a ambição de que este código seja o ponto de partida para a investigação, contribuindo para a inovação de conceitos e tornando a sociedade mais inclusiva. Na base do desenvolvimento deste projecto estão valores essenciais como a universalidade, a transversalidade e a inclusão.

Na Assembleia da República
A Fundação Portuguesa do Pulmão apresentou propostas que visem melhorar a saúde respiratória em Portugal, numa audição com a...

A Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) esteve ontem numa audição com a Comissão de Saúde para debater os dados do relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) e apresentar propostas concretas que visem melhorar a saúde respiratória em Portugal. Dados do Relatório mostram que saúde respiratória dos portugueses está a piorar.

A FPP sugere medidas em concreto, tais como:

  • A criação de uma rede de cuidados respiratórios que inclua todos os profissionais de saúde envolvidos na prevenção e controle das doenças respiratórias em qualquer nível de cuidados, com a inclusão de unidades, fora do contexto hospitalar, de apoio a doentes com insuficiência respiratória que necessitam de ventilação.
    • Em 5 anos tiveram de ser submetidos a ventilação em unidades de cuidados intensivos, por períodos superiores a 30 dias, 6.426 doentes com um custo superior a 84 milhões de euros.

 

  • Para Teles de Araújo, presidente do ONDR e da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP) “desta realidade ressalta a necessidade de serem encontradas novas formas organizativas de resposta às necessidades destes doentes, fora dos hospitais, que permitam encurtar os períodos de internamento destes doentes, libertando camas de cuidados intensivos, cuja escassez é notória".

 

  • Existem projectos privados, como o projecto REMEO, um programa de natureza privada, testado em países como a Alemanha e os Estados Unidos, que pode ser integrado na resposta a esta necessidade. Estas unidades permitiriam diminuir custos, fornecer aos doentes e familiares cuidados mais adequados e diminuir o risco de complicações inerentes aos espaços hospitalares.

 

  • Outra das medidas apresentadas pelos especialistas do Observatório na Comissão de Saúde passa pela criação de uma rede de reabilitação respiratória em Portugal. Uma vez que em Portugal apenas 0,1% dos doentes têm acesso a esta parte essencial da terapêutica de doenças respiratórias crónicas que é custo-efectiva. Estes programas assentam em 3 pilares: apoio clínico, educação e exercício.

 

  • Para Teles de Araújo “torna-se premente o desenvolvimento duma rede de reabilitação respiratória com componente hospitalar e de proximidade, de forma a tratar os doentes com impacto positivo na sua qualidade de vida e redução efectiva dos custos directos e indirectos, associados à doença”.

 

Para Teles de Araújo, as dificuldades no acesso aos cuidados de saúde primários e hospitalares, “torna essencial uma reflexão conjunta para implementação de medidas, como as sugeridas por nós – criação de uma rede de cuidados respiratórios e criação de uma rede de reabilitação respiratória, que visem melhorar esta condição com soluções custo-efectivas para o Estado e que não comprometem a saúde dos doentes”.

Gabinete oficial de estatísticas da União Europeia
Portugal tinha, em 2012, a taxa de fecundidade mais baixa da União Europeia (1,28), numa tabela liderada pela Irlanda e a...

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE) - que divulga dados de 2012 - além de Portugal, as mais baixas taxas de fecundidade foram registadas na Polónia (1,30) e em Espanha (1,32).

No outro extremo da tabela, à Irlanda e França juntam-se o Reino Unido (1,92) e a Suécia (1,91), segundo os dados divulgados no âmbito do Dia Internacional da Mulher, que se assinala no sábado.

A taxa de fecundidade - o número de filhos por mulher - tem vindo a reduzir-se em Portugal: em 2001 era de 1,45, em 2005 de 1,41, em 2010 de 1,39, em 2011 de 1,35, até aos 1,28 de 2012.

Para mulheres entre os 18 e os 55 anos
“Unidas para treinar” promete mudar vida das participantes em apenas três meses.

A Advanced Training Academy do Tâmega Clube de Amarante abriu as inscrições para um programa de treino e saúde que promete mudar a vida das mulheres.

Destinado a mulheres entre os 18 e os 55 anos, o programa “Unidas Para Treinar” que será lançado simbolicamente a 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, contempla 3 meses de sessões de treino físico, formação nutricional, desafios mistério e a possibilidade das participantes ganharem vários prémios, incluindo um prémio para a vencedora no valor de 2500 euros, em tratamentos estéticos com avaliação clínica do Dr. Ribeirinho Soares.

Miguel Cardoso, director técnico, da Advanced Training Academy, revela que “o programa pretende transformar positivamente a vida das participantes de forma permanente e duradoura. Juntámos profissionais de educação física, nutrição, estética e saúde oral porque consideramos que é a única forma de garantir resultados e mudanças para a vida. Detectamos que as mulheres têm maior dificuldade em equilibrar as suas necessidades pessoais com a vida profissional e familiar. Por isso, estudámos e elaborámos um programa destinado especificamente às mulheres, que as motive e incentive a mudarem para uma vida melhor, porque isso é positivo para elas e também para as suas famílias. Este programa pretende incutir uma autonomia, hábitos de vida saudáveis e permanentes através da interdisciplinaridade de várias áreas”.

O programa “Unidas Para Vencer” tem um sistema de atribuição e monitorização de pontos, que serve de incentivo às participantes. O importante neste programa é a criação de uma rotina de treino e desse modo, a atribuição de pontos é realizada fundamentalmente através da presença nos treinos pois consideramos que é um critério exequível para todas as mulheres independentemente da sua condição física ou idade. São pontuados ainda os testes em formato americano após palestras de nutrição e desafios mistério. As participantes com maior número de pontos terão maiores probabilidades de ganhar o prémio a sortear no final. Entre várias surpresas disponíveis ao longo do programa destacamos o primeiro prémio no valor de 2500€ em serviços estéticos do reputado cirurgião plástico Dr. Ribeirinho Soares, jantar e noite para duas pessoas no restaurante Largo do Paço distinguido com uma estrela Michelin, cartão anual para a academia Advanced Training, branqueamentos dentários e brindes da GoSuper.

As inscrições já estão abertas no site www.advancedtrainining.pt.

O programa começa a 29 de Março com uma sessão de esclarecimento gratuita e aberta ao público, sendo que os treinos realizam-se três vezes por semana. Começam a 31 de Março e prolongam-se até 6 de Julho. Nos dias úteis, as sessões são em horário laboral.

A inscrição tem um valor de 85€ e inclui um seguro desportivo, à qual acresce a mensalidade de 59€.

Auditoria do Tribunal de Contas
O número de utentes sem médico de família aumentou 24% desde 2006, altura em que começaram a surgir as Unidades de Saúde...

“O grande objectivo da reforma [dos cuidados de saúde primários], que era o de atribuir um médico de família a cada utente inscrito numa unidade funcional, não foi ainda atingido”, lê-se no relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao desempenho das unidades funcionais da rede de cuidados de saúde primários.

Segundo o TdC, o número de utentes inscritos sem médico de família atingia, em Dezembro de 2012, os 1.657.526.

Estudo revela
Os cientistas afirmam que a elevação das temperaturas pode causar uma maior disseminação e que a enfermidade está entrar em...

As pessoas que vivem em terras altas em África e na América do Sul podem correr risco acrescido de contrair malária durante os anos mais quentes, segundo um novo estudo sobre a doença hoje publicado pela BBC e citado pelo iOnline.

De acordo com uma pesquisa feita por cientistas da Universidade norte-americana de Michigan, as altas temperaturas estão a ajudar a espalhar a malária para zonas mais montanhosas, que, de resto, consideram, têm sido um “refúgio tradicional” da doença.

“O risco da doença diminui com a altitude e é por isso que, historicamente, as pessoas se instalaram nessas regiões mais altas”, disse o pesquisador da Universidade de Michigan, Mercedes Pascual, citado pela BBC.

Mas, segundo a investigação, no futuro, o aumento da temperatura pode contribuir para o registo de milhões de casos adicionais da doença em algumas destas áreas.

Os cientistas afirmam que a elevação das temperaturas pode causar uma maior disseminação e que a enfermidade está entrar em novas regiões que anteriormente eram consideradas livres da malária.

Os cientistas examinaram áreas densamente povoadas em terras altas da Colômbia e Etiópia, onde há registos pormenorizados de altas temperaturas e de casos de malária de 1990 a 2005. No final, os investigadores concluíram que, nos anos mais quentes, a malária começou a “escalar” montanhas, enquanto em anos mais frios se mantém em altitudes mais baixas, o que, em parte, justifica o aumento substancial de casos observados nas regiões altas, disse Mercedes Pascual.

Na Etiópia, onde quase metade da população vive a uma altitude de entre 1.600 e 2.400 metros, os cientistas acreditam que pode haver muitos mais casos.

“Nós estimamos que, com base na distribuição da malária em função da altitude, uma elevação de um grau célsius da temperatura pode aumentar anualmente em três milhões os casos adicionais de malária em crianças menores de 15 anos”, disse Mercedes Pascual.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, pelo menos 627 mil pessoas, nomeadamente crianças africanas, morreram de malária no ano passado, que registou 207 milhões de casos da pandemia.

Saiba como
A ingestão de bebidas alcoólicas, quando em excesso, pode ser sinónimo de um dia seguinte de mal-est

Por vezes o consumo de álcool pode proporcionar momentos de maior descontracção. Estes estados podem levar a beber um pouco mais, para lá do limite desejável, tornando o dia seguinte numa difícil recuperação do bem-estar do nosso organismo.

A ressaca acontece devido à intoxicação do nosso organismo após a ingestão excessiva de álcool. Esta tem uma acção de desidratação, afectando o fígado e os rins e provoca os tão indesejado sintomas como as dores de cabeça, boca seca, náuseas e vómitos, etc.

A recuperação não é, normalmente, uma tarefa fácil nem agradável pela qual se deseje voltar a passar tão depressa.

Há porém alguns cuidados que poderá ter, antes e depois do consumo de bebidas alcoólicas, para minimizar os tão indesejados efeitos da ressaca no dia seguinte.

Se sabe previamente que há a hipótese de nesse dia vir a cometer alguns excessos de consumo de álcool, previna-se. Alimente-se bem e beba muita água, chá ou sumos naturais. Proteja assim o seu estômago, proporcionando-lhe uma maior resistência ao álcool.

Em relação ao tipo de bebidas a consumir, este pode também ser um factor determinante para agravar os efeitos da ressaca. Há bebidas que contêm mais impurezas e conservantes do que outras, exemplo disso são aquelas em que são utilizados produtos químicos para alterar a sua cor e sabor.

Já sabe que se optar pelas marcas mais baratas, poderá estar a correr o risco de ingerir mais quantidade de impurezas devido a uma menor filtragem das mesmas no processo de destilação.

Estes são alguns cuidados a ter antes e durante o consumo, contudo não vão eliminar por completo as sensações de mal-estar no dia seguinte, por isso há que passar à fase seguinte: a desintoxicação!

O potássio e o sódio têm de ser repostos, após ter passado uma grande parte do tempo a libertá-los através da urina.

Para uma rápida recuperação, a sua alimentação neste dia será de extrema importância!

Os melhores alimentos a consumir serão os legumes e frutas. De fácil digestão e com elevadas quantidades de vitaminas, irão ajudar a repor o normal funcionamento do fígado e rins, funcionamento este que também será beneficiado pelo consumo abundante de líquidos como a água ou chá.

Hidratos de carbono como o pão e as massas deverão prevalecer na sua alimentação em alternativa a outro tipo de alimentos como as carnes vermelhas, fritos ou gorduras.

Um alimento que contribui bastante para a recuperação é o gengibre. As suas propriedades ajudam a eliminar mais rapidamente o álcool do organismo e reduzem também as náuseas e vómitos. Pode ser ingerido em chá contribuindo também dessa forma para a reidratação.

Estas são apenas algumas dicas, que consideramos como mais importantes. Mas já sabe, se realmente não quer passar por este estado, nada melhor que conhecer os seus limites e evitar o consumo excessivo de álcool.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Reacção alérgica
A rinite alérgica perenial é uma doença muito frequente e caracteriza-se por afectar os doentes dura

A rinite deve-se a uma reacção alérgica que afecta as pessoas com pré-disposição (genética) provocada por uma reacção imunitária anómala perante a inalação de determinadas substâncias - alergénios - que, para a maioria das pessoas, são inócuas.

No entanto, na rinite alérgica, a reacção ocorre na mucosa nasal e provoca diferentes sintomas consoante o alergénio. Ou seja, embora desencadeiem uma reacção alérgica idêntica, nem todos os alergénios produzem o mesmo efeito em todas as pessoas, pois cada indivíduo pode ser sensível a um em concreto ou apenas a alguns, enquanto os restantes não provocam qualquer manifestação. Além disso, o problema nem sempre tem a mesma evolução, pois depende da natureza dos alergénios responsáveis.

Por isso se distingue dois tipos de rinite: a sazonal, habitual nos meses da Primavera e Verão, cujo principal alérgenio são os pólenes; e a perenial, que ocorre todo o ano, tornando o problema crónico, e os alergénios habituais são os pelos e penas dos animais de estimação, o pó doméstico, os ácaros e o bolor.

Nestes indivíduos, perante a inalação, ou contacto, com o alergénio, o sistema imunitário responde com a produção de anticorpos que actuam sobre as células, denominadas mastócitos, provocando a libertação de substâncias que desencadeiam uma reacção inflamatória, sobretudo histamina. Trata-se de um processo semelhante a todas as patologias de tipo alérgico, variando apenas o órgão onde a reacção inflamatória desencadeada.

Sintomas da rinite perenial
Os sinais e sintomas aparecem ou acentuam-se quando se realizam actividades em que se levanta pó, sobretudo durante a limpeza doméstica. O típico ardor no nariz, espirros repetidos e rinorreia, lacrimejo e olho vermelho são os principais sintomas deste tipo de rinite.

Os sintomas acentuam-se em contactos com o alergénio e como podem surgir durante o ano todo, os doentes podem ter períodos muito incapacitantes e provocar grande transtorno nas actividades da vida diária.

Tratamento
É muito importante o médico distinguir a rinite alérgica perenial de outras possíveis infecções recorrentes dos seios (sinusite) e das formações anormais que afectam o nariz (pólipos nasais). A sinusite e os pólipos nasais podem ser complicações da rinite alérgica.

No tratamento destas situações alérgicas é muito importante evitar o contacto com os factores desencadeantes. Assim é de grande importância que no ambiente doméstico ou profissional seja evitado o contacto com o pó de casa, com animais, com o fumo do tabaco ou outros fumos, com bolores, poluentes ou gases. O ambiente do ar doméstico deve ser saudável, com bom arejamento e ventilação, e promovendo-se uma limpeza cuidada.

No entanto, quando as medidas preventivas não são suficientes para evitar os sintomas recorre-se à terapêutica medicamentosa. Com um correcto diagnóstico e com as medidas terapêuticas adequadas é possível controlar eficazmente a alergia e possibilitar uma vida livre de sintomas incapacitantes.

Existem múltiplas alternativas terapêuticas e por isso o médico escolherá o medicamento consoante o tipo e a gravidade da doença, bem como da resposta do doente à medicação instituída.

Na maioria das situações, os tratamentos baseiam-se em corticóides de acção local, quer nasais quer por deposição nos brônquios. É também habitual recorrer aos anti-histamínicos, por via oral ou também por via tópica. É ainda possível recorrer à imunoterapia específica. Esta terapia socorre-se de injecções subcutâneas ou da via sublingual de concentrações crescentes do alérgenio específico, de modo a criar tolerância e dessensibilização do sistema imunitário e desta forma controlar a doença.

Em alguns casos é necessário recorrer à cirurgia para eliminar os pólipos nasais ou para tratar uma infecção dos seios perinasais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Causada por gram-negativas
A pneumonia bacteriana é uma doença respiratória que gera sintomas como tosse produtiva e febre e cu

A pneumonia é uma doença inflamatória dos pulmões causada por uma infecção. Pode ser leve, severa ou mortal, dependendo do organismo que a provoque, da idade e do estado geral de saúde do doente. Quando ocorre num doente fora do hospital, é denominada pneumonia adquirida na comunidade.

A pneumonia é uma doença que requer cuidados especiais, porque embora a maioria dos casos se cure rapidamente com os tratamentos adequados em ambulatório, também é possível que um agravamento rápido do estado geral dos doentes, com apresentação de dificuldades respiratórias, implique o internamento hospitalar.

As pneumonias causadas por bactérias são mais perigosas e requerem cuidados médicos e tratamentos mais cuidados. As bactérias classificam-se em gram-positivas e gram-negativas, baseando-se no seu aspecto quando são coradas e se vêem ao microscópio.

Por um lado, os causadores da maior parte dos casos de pneumonia são os pneumococos, os estafilococos e as bactérias gram-positivas. Por outro lado, as bactérias gram-negativas, como a Klebsiella e a Pseudomonas, provocam uma pneumonia que tende a ser extremamente grave.

Os pulmões do adultos saudáveis raramente são infectados por bactérias gram-negativas. Os infectados com maior frequência são as crianças pequenas, assim como as pessoas de idade avançada, os alcoólicos e as pessoas com doenças crónicas, especialmente com alterações do sistema imune. Já as infecções por bactérias gram-positivas adquirem-se geralmente em ambientes hospitalares.

A gravidade das bactérias gram-negativas centra-se no facto de poderem destruir com muita rapidez o tecido pulmonar, tendendo por isso a agravar de forma rápida a pneumonia provocada por uma bactéria gram-negativa.

A febre, a tosse e a falta de ar são frequentes, e a expectoração eliminada pode ser espessa e de cor avermelhada (cor e consistência semelhantes à geleia de groselha).

Dada a gravidade da infecção, o indivíduo é hospitalizado para submeter-se a um tratamento intensivo com antibióticos, oxigénio e líquidos endovenosos. Às vezes, é necessário um tratamento com respirador.

Mesmo com um tratamento totalmente adequado, morrem cerca de 25 a 50 por cento das pessoas que sofrem de pneumonia causada por uma bactéria gram-negativa.

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Guia
O Guia de Reacções Adversas Cutâneas elaborado diz respeito às reacções adversas cutâneas a medicame
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Ensaio clínico demonstra
Um ensaio clínico realizado com 12 pessoas infectadas com VIH demonstrou a eficácia da terapia genética conhecida como “edição...

Realizado nos EUA um ensaio clínico com 12 pessoas infectadas com VIH demonstrou a eficácia da terapia genética conhecida como “edição genómica” no bloqueio do vírus da SIDA, avança o Diário Digital.

Através da nova técnica de terapia genética - descrita como uma espécie de edição de texto no computador aplicada aos genes -, os investigadores utilizaram pela primeira vez enzimas geneticamente modificadas, chamadas “nucleases dedo de zinco” (ZFN, na sigla em inglês) para alterar os genes e conseguiram bloquear e controlar o VIH nos 12 seropositivos, aumentando resistência destes ao vírus.

Alguns dos participantes no ensaio clínico conseguiram obstruir a produção da proteína usada pelo vírus da Sida para infectar células humanas, o que os tornou em pessoas imune a contrair o VIH. De acordo com a The New England Journal of Medicine, a nível mundial existem apenas dois por cento de pessoas nesta condição.

Os 12 doentes seropositivos que se submeteram ao estudo, dirigido por Carl June, do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial da Escola de Medicina Perelman, receberam células geneticamente modificadas que tinham sido anteriormente retiradas dos próprios organismos.

Os cientistas concluíram que o processo é bem tolerado e seguro e que as células modificadas revelaram uma persistência no organismo superior ao observado nas originais, refere a publicação científica.

Os investigadores constataram também modificação das células no tecido linfóide associado ao intestino, que constitui um importante armazém de células imunitárias e depósito de infecção por VIH, o que indiciou que as estruturas modificadas funcionavam normalmente no organismo.

Segundo a revista, em 12 semanas as cargas virais baixaram em quatro doentes cujo tratamento anti-retroviral foi interrompido, enquanto num ficou esteve abaixo do limite de detecção.

DGS alerta
A Direcção-Geral da Saúde alerta que a aplicação de taxas moderadoras pode levar ao aumento do aborto ilegal.

A Assembleia da República debate uma petição para acabar com a isenção de taxas moderadoras às mulheres que interrompam a gravidez, avança o jornal i. A ideia tem o apoio do CDS, mas tanto os sociais-democratas como os socialistas rejeitam essa possibilidade. Às reservas dos partidos junta-se a Direcção-Geral da Saúde (DGS) com um alerta de que a aplicação de taxas moderadoras pode levar ao aumento do aborto ilegal.

Num parecer pedido pelos deputados, a DGS avisa que uma taxa moderadora pode levar a que as mulheres recorram ao “uso de fármacos em automedicação ilegal”, o que “poderia traduzir-se num recrudescimento das complicações de aborto ilegal”. Sobre os efeitos de aplicar taxas moderadoras ao aborto, a DGS diz que não há “estudos que demonstrem que a aplicação de um co-pagamento ou taxa moderadora diminua as interrupções das gravidezes indesejadas”.

Circular Infarmed
O Infarmed emitiu uma circular informativa que define a alteração de preços dos dispositivos destinados a doentes com diabetes.

O Despacho n.º 4294-A/2013, de 20 de Março, definiu uma redução de 15% dos preços de venda ao público (PVP) dos reagentes (tiras-teste) para determinação de glicemia, cetonemia e cetonúria e das agulhas, seringas e lancetas destinadas a pessoas com diabetes.

O Despacho n.º 3575/2014, de 6 de Março, vem dar ordem de cumprimento da decisão judicial de 23/01/2014 do Tribunal Central Administrativo do Sul, que decretou a suspensão da eficácia das normas contidas nos números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 do Despacho n.º 4294-A/2013, de 20 de Março.

Os PVP daqueles produtos voltam a vigorar à data de 07/03/2014 com o valor que tinham à data de 31/03/2013 e os preços aprovados após essa data serão recalculados tendo em conta as mesmas regras.

Estes PVP poderão ser consultados em Programa de Controlo da Diabetes Mellitus.

É permitida a remarcação destes produtos nas instalações das farmácias e dos distribuidores grossistas. Os esclarecimentos adicionais sobre esta matéria devem ser solicitados através do e-mail [email protected]

Câmara de Gaia prevê gastar
Autarquia diz que está a procurar financiamento para conseguir fazer as intervenções necessárias e compromete-se a resolver...

O presidente da Câmara de Gaia estima que sejam necessários cerca de 1,6 milhões de euros para retirar o amianto dos jardins-de-infância e escolas de 1.ºciclo sob responsabilidade desta autarquia e defendeu a comparticipação do Governo.

A questão do amianto existente em estabelecimentos de ensino de Gaia foi levantada na Assembleia Municipal (AM) por munícipes e através de uma proposta apresentada pelo Bloco de Esquerda intitulada “Plano de Emergência para o Fim do Amianto [placas de fibrocimento] nas Escolas de Vila Nova de Gaia”. Recentemente o debate sobre ainda existirem edifícios com amianto e a sua relação com casos de cancro foi retomado, com várias autarquias a tentarem uma solução.

Eduardo Vítor Rodrigues informou que está a ser feito um estudo focado nos estabelecimentos de ensino que são responsabilidade da autarquia, jardins-de-infância e escolas de 1.ºciclo, e o autarca prevê que seja necessária uma verba a rondar 1,6 milhões de euros para tratar a questão.

O presidente da Câmara defendeu que o problema deveria ser tratado “centralmente” pelo Governo ou “regionalmente” pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, acrescentando que chegou a existir a intenção de candidatar a retirada de amianto a nível nacional ao antigo Quadro Comunitário de Apoio (ciclo 2007/13), ideia que foi cancelada e a candidatura transferida para as áreas do Ambiente, Turismo e Cultura.

À margem da sessão, Vítor Rodrigues adiantou já terem sido identificadas 32 escolas em Gaia com amianto e que, após o estudo focado no meio escolar, a Câmara vai avançar para um levantamento aos pavilhões de associações e espaços públicos do concelho.

“Queremos ter tudo pronto para, mal abra um financiamento, podermos avançar. A Câmara percebe que vai ter de comparticipar, mas não temos capacidade para a totalidade. Se até ao final do ano lectivo o Governo não abrir uma linha de financiamento, nós vamos começar a obra em três fases, garantindo que até ao final deste mandato acaba o problema. Mas é muito injusto porque estas eram escolas do Governo. Esta é uma questão de saúde pública”, disse o autarca de Gaia.

Por cirurgia
Dados do primeiro semestre de 2013 mostram que há mais operações a doentes com cancro mas que não chegam para a procura, pelo...

No espaço de seis anos, o número de pessoas a dar entrada na lista de inscritos para uma cirurgia oncológica cresceu quase 25%, ao mesmo tempo que o número de operados fora dos tempos aconselháveis caiu para metade. O problema é que a tendência de descida que vinha a acontecer desde 2007 foi invertida no primeiro semestre de 2013, com os doentes a terem de esperar em média 24 dias, quando no mesmo período do ano anterior só esperavam 19. Os casos com cancros da pele e da próstata são os que mais aguardam.

Os dados são da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e fazem parte do Relatório Preliminar do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia), relativo ao primeiro semestre de 2013, que acaba de ser publicado e que mostra que a área da oncologia segue uma tendência diferente do resto das intervenções, nas quais o tempo de espera melhorou. Para a ACSS, “o aumento do número de inscritos é o esperado” tendo em consideração que todos os anos o número de casos de cancro cresce e que há também um “desejável aumento da detecção mais precoce”.

Em relação ao primeiro semestre de 2012, os hospitais públicos fizeram mais 2,9% de intervenções cirúrgicas a neoplasias malignas, com um total de 22.321 doentes operados. Porém, o acréscimo de produtividade não foi suficiente para travar o aumento do tempo de espera que subiu cinco dias, de 19 para 24 dias. Esta derrapagem teve também tradução na percentagem de doentes que ainda são operados foram dos tempos recomendáveis para as doenças em causa: em 2013 eram 22,6%, quando no ano anterior eram 22,4%. Além disso, o número de pessoas que ainda aguardavam operação no fim do semestre é também o mais elevado dos últimos seis anos, já que no primeiro semestre de 2007 eram 3501 e agora eram 3725.

Quanto aos grupos com mais problemas de espera, as neoplasias malignas da pele são as que aguardam mais dias (26) e em que mais gente é operada fora do prazo (32,5%). Segue-se o cancro da próstata, em que a espera em dias é maior, com 34 dias, mas a percentagem de pessoas operada fora do prazo previsto na lei baixa para 29,2%. Alguns cancros da região torácica são os que menos esperam, com uma média de 13 dias e apenas 11,8% de intervenções fora do tempo recomendado. Já os casos de cancro da mama esperam 16 dias, sendo que a percentagem fora do desejável se fica pelos 7,4%.

Investigação do Instituto Gulbenkian de Ciência
Um grupo de cientistas portugueses do Instituto Gulbenkian de Ciência fez uma investigação pioneira: o estudo da evolução de...

Depois de anos de estudo da evolução de bactérias in vitro, em placas de Petri, um ambiente artificial, investigadores portugueses especializados em evolução, microbiologia e imunologia estudaram o desenvolvimento da bactéria Escherichia coli (E. coli) no seu ambiente natural - o intestino.

Segundo a investigação liderada por Isabel Gordo, estas bactérias acabam por competir entre si para sobreviverem no intestino, assumindo uma série de mutações ao longo do seu tempo de vida.

A identificação das várias estirpes irá, no futuro, permitir a elaboração de novas formas de combate a doenças. “Esta abordagem é necessária para trilhar caminhos científicos, que eventualmente irão resultar numa aplicação para a saúde e doenças”, afirma Jocelyn Demengeut, uma das cientistas envolvidas no projecto.

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