Associação exige:
A Associação de Hipertensão Pulmonar quer o estatuto de doente crónico para quem sofra da doença e recorda que a petição já foi...

“Os doentes têm de estar protegidos”, defendeu Teresa Carvalho, da Associação Portuguesa de Hipertensão Pulmonar (APHP), frisando que estes doentes, aos olhos da medicina, “são doentes crónicos”, mas a lei “não inclui estes doentes”, considerando-os “como incapacitados, como se fosse um acidente de trabalho”, revela o Notícias ao Minuto.

A associação defende protecção jurídica, recordando que quem sofra desta doença, por não ser considerado doente crónico, “não está isento de taxas moderadoras”, explicou.

Teresa Carvalho sublinhou que a hipertensão pulmonar “é uma doença que tem uma taxa de mortalidade igual à de muitos cancros” e que os doentes, recorrentemente, “são mal diagnosticados, porque os sintomas são confundidos com a asma”.

A associação critica a “inépcia do governo que está há 44 meses para legislar sobre as matérias desta doença e, como tal, os seus doentes são vítimas de discriminação”.

A inexistência de uma tabela de incapacidade para os doentes crónicos, que acabam por estar na tabela de doenças profissionais e acidentes de viação, conduz a “situações de arbitrariedade e desigualdade”, refere nota da Associação.

Para tal, a associação irá realizar uma acção de sensibilização no domingo, na Mealhada, onde está sediada, em que promove uma caminhada solidária, a iniciar-se às 09:30, no local de passagem da rota portuguesa dos caminhos de Santiago de Compostela. Todos os participantes da caminhada irão de lábios pintados com batons azuis, que serão distribuídos na iniciativa, como forma de simbolizar a hipertensão pulmonar, em que um dos sintomas é “a coloração dos lábios”, contou Teresa Carvalho.

Depois da caminhada, no dia 31 de Março, seis peregrinos e dois atletas veteranos, Aurora Cunha e Baltasar Sousa, irão partir do Porto até Santiago de Compostela, aproveitando a peregrinação, patrocinada pela APHP, para divulgar os problemas que afectam os doentes, ao longo do caminho. A peregrinação está prevista terminar a 05 de Abril.

Desenvolvido e testado em Barcelona
Um novo tratamento para o cancro do colo do útero aumenta em quatro meses a sobrevivência global, indicam os resultados de uma...

Um novo tratamento desenvolvido e testado num hospital de Barcelona melhora a sobrevivência das doentes com cancro do colo do útero e reduz em 30% a taxa de mortalidade por esse tipo de tumor, avança o Diário Digital.

A oncologista ginecológica e coordenadora do estudo, Ana Oaknin, explicou que os cientistas compararam “a eficácia do tratamento padrão baseado em quimioterapia com outro” ao qual acrescentaram “um novo agente, um anticorpo monoclonal, que inibe a angiogénese”, ou seja, a formação de novos vasos sanguíneos e o crescimento dos tumores.

A pesquisa, publicada esta quarta-feira pela revista The New England Journal of Medicine, marca, segundo a cientista, a primeira vez que um tratamento médico consegue prolongar a sobrevivência dessas doentes em mais de 12 meses.

Segundo Oaknin, o novo tratamento aumenta em quatro meses a sobrevivência global, numa doença que tem uma incidência baixa mas que afecta sobretudo a mulheres com idades entre os 30 e 40 anos.

O estudo foi realizado com uma amostra de 452 doentes com cancro do colo do útero em 164 hospitais americanos e espanhóis. Segundo Oaknin, “até 2009, ano em que começou o teste clínico, era muito difícil que essas doentes vivessem mais de um ano, mas conseguimos prolongar a sua sobrevivência 17 meses”.

Uma das doentes que já provou o novo tratamento é Stania García, que contou que após receber o anticorpo se sente “bem, em geral com muita energia” e que pode “sair de casa, correr e passear”. “Sinto-me muito melhor, porque com o tratamento anterior estava muito cansada”, compara a doente.

O cancro do colo do útero é diagnosticado a cada ano em cerca de 500 mil mulheres no mundo, das quais a metade morre, 90% delas nos países em desenvolvimento.

Até agora, quando fracassava o tratamento padrão (cirurgia em estágios iniciais e uma combinação de quimioterapia e radioterapia em estágios avançados), as doentes tinham como única opção a quimioterapia convencional, mas a sua sobrevivência era de aproximadamente um ano.

Embora o cancro do colo de útero seja a principal causa de morte em mulheres jovens, as taxas desse tipo de doença nos países desenvolvidos diminuíram drasticamente graças ao rastreio que se realiza através de citologia (estudo das células) e dos testes ao vírus do papiloma humano (HPV).

Guia
O Guia de Reações Adversas Cardiovasculares é da responsabilidade da Unidade de Farmacovigilância do
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
14 de Março nas unidades Saúde CUF
As unidades Saúde CUF vão realizar uma acção de sensibilização para assinalar o Dia Mundial da Incontinência Urinária, no dia...

Entre outras iniciativas, em todas as unidades de saúde da rede CUF, será possível responder a um questionário para avaliar a probabilidade de sofrer de incontinência urinária.

A perda involuntária de urina é uma perturbação da fase de armazenamento do funcionamento da bexiga, podendo estar na origem de diversos problemas. Esta doença é mais frequente nas mulheres do que nos homens. Entre outras causas, esta doença está intimamente associada ao avanço da idade, à gravidez, ao parto, à menopausa e ao prolapso uro-genital (relaxamento da vagina com descida do útero e/ou da bexiga).

Estima-se que a incontinência urinária afecte cerca de 30% das mulheres. Nos homens, a presença da próstata e a ancoragem da bexiga na bacia são condições determinantes para evitar este tipo de problemas.

Esta iniciativa é realizada, em simultâneo, em todas as unidades Saúde CUF com o apoio várias especialidades médicas, entre elas, a Medicina Física e Reabilitação, Urologia e Ginecologia.

As unidades Saúde CUF dispõem de unidades de urologia, uroginecologia e ginecologia com equipas de especialistas reconhecidos e com experiência que disponibilizam serviços nas áreas de consultas, exames, tratamentos (litotrícia) e cirurgias.

Para mais informações consulte www.saudecuf.pt

13 de Março - Dia Mundial do Rim
A Sociedade Portuguesa de Nefrologia alerta para o aumento do número de biopsia renais que no último ano aumentaram em Portugal...

No ano de 2013 foram realizadas cerca de 788 biopsias renais a nível nacional, mais 88 do que no ano anterior, de acordo com o Gabinete de Registo das Biopsias Renais da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN). O maior número de biopsias renais concentrou-se na região Sul e Ilhas (405, segundo dados estimativos), seguida da região Norte (295) e da região Centro (88). De acordo com os mesmos dados, do total de biopsias renais realizadas em 2013, 40 foram realizadas em doentes com menos de 15 anos de idade, o que corresponde a 3,3%.

“Não têm existido variações significativas no número de biopsias renais realizadas em Portugal mas, no último ano, verificou-se um aumento significativo”, refere Fernanda Carvalho, médica nefrologista, Vice-Presidente da SPN e Coordenadora Nacional do Gabinete de Registo das Biopsias Renais.

A biopsia renal é um instrumento fundamental para detectar uma possível lesão renal, não identificada através de outros procedimentos. “Entre as principais indicações da biopsia renal destacam-se a proteinúria persistente (presença de proteínas na urina), a hematúria frequente (presença de sangue na urina), a insuficiência renal aguda de causa inexplicável ou prolongada duração, a síndrome nefrótica e as alterações renais produzidas durante determinadas doenças sistémicas”, refere a Dra. Fernanda Carvalho.

De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia, “nos últimos anos, tem-se assistido a um aumento da prevalência da doença renal na população com mais de 65 anos. Neste sentido, é necessária uma maior vigilância junto da população mais envelhecida de forma a detectar o mais precocemente possível estas doenças”.

Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação.

Todos os anos surgem mais de 2 mil novos casos de doentes em falência renal. Em Portugal existem actualmente cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca 2 mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.

Associação Europacolon
A partir de 1 de Abril todas as colonoscopias passam a ser feitas com sedação. Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino...

Todas as colonoscopias no Serviço Nacional de Saúde passam a poder ser feitas com recurso a sedação a partir de 1 de Abril, uma forma de reduzir o receio com a realização deste exame, segundo um despacho publicado.

“A 1 de Abril de 2014 entra em vigor um novo pacote de cuidados ao abrigo da convenção para a endoscopia gastrenterológica, que garante a colonoscopia associada à analgesia do doente, reduzindo o efeito dissuasor à realização do exame. Este novo pacote de cuidados inclui a realização da colonoscopia e todos os seus procedimentos adequados [como a sedação], representando um elevado esforço financeiro do Ministério do Ministério da Saúde”, refere o diploma.

A Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino (Europacolon) saudou a introdução de sedação gratuita para o utente nas colonoscopias realizadas nos hospitais, considerando que é um factor importante para aumentar a adesão a estes exames.

“A sedação gratuita motivará muitas pessoas a aproximarem-se do rastreio. Porque há muitas pessoas que reagiam mal à necessidade de realizar o exame, com medo do aspecto invasivo”, comentou o presidente da Europacolon.

Segundo Vítor Neves, até agora as colonoscopias realizadas nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde podiam ter recurso a analgesia, mas era o utente que pagava a opção da sedação.

Estudo da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional
Estudo da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional alerta para problema de saúde pública: situações limite de...

A maioria dos trabalhadores portugueses está à beira de um ataque de nervos. É desta forma que a Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional (APPSO) começou esta semana a apresentar os resultados de um perfil de riscos psicossociais associado ao trabalho, revela o jornal iOnline. Avaliações feitas entre 2008 e 2013 a 38 791 trabalhadores dos sectores públicos e privado revelam que nove em cada 10 portugueses que estão empregados apresenta sintomas de exaustão. A fadiga é associada ao sentimento de sobrecarga no trabalho, perda de energia e recompensas, mas também a uma diminuição acentuada da percepção de que as organizações onde trabalham são justas ou capazes de ter algum tipo de controlo sobre as tarefas que desempenham.

Se a deterioração dos indicadores de bem-estar em contexto laboral é transversal, com 83% dos trabalhadores em situação de risco moderado de colapso, o sector público apresenta os piores resultados em todas as variáveis analisadas. Segundo o estudo, em 2008, 32% dos funcionários do sector público apresentavam critérios para diagnóstico com stresse e em 2013 essa percentagem chegou aos 59%. No sector privado, subiu de 24% para 43%.

As situações de esgotamento (burnout) também se agravaram e parecem ser mais incidentes no sector público: 15% dos trabalhadores do Estado avaliados tiveram diagnóstico de burnout no ano passado contra 10% na amostra de 2008. No privado, a incidência ronda os 12%.

O estudo, que resultou de informação recolhida em avaliações e intervenções psicológicas como coaching ou team building realizadas em empresas de ambos os sectores, vai ser apresentado esta manhã na comissão de Saúde do parlamento. João Paulo Pereira, presidente da (APPSO), justifica o pedido de audição aos deputados com o facto de os dados apontarem para um problema de saúde pública com tendência a piorar. “Quando olhamos para indicadores como o grau de exaustão, é assustador”, disse. "Sabemos que a exaustão e o stresse podem estar associados a muitos outros indicadores de saúde, como consumo de medicamentos mas também mais pneumonias oportunistas ou enfartes do miocárdio, fenómenos que têm apresentado uma tendência crescente nos últimos anos sobretudo em faixas etárias mais jovens", explica o psicólogo, adiantando que no âmbito de algumas parcerias com a Autoridade para as Condições de Trabalho também tem sido discutida uma eventual ligação com o aumento dos acidentes laborais.

Direcção-Geral da Saúde
Gripe dá sinais de regresso a actividade basal. Resultados apontam eficácia da distribuição gratuita de vacina.

Na passada semana (9.ª) verificou-se uma diminuição do número de casos de gripe confirmados laboratorialmente, com tendência decrescente, que foi interpretada como o regresso ao período de actividade basal.

Este ano, em comparação com a época anterior (2012-2013), o início da fase mais intensa de gripe sazonal parece ter sido mais abrupto, embora, durante a época de 2013-2014, a actividade gripal nunca tenha sido considerada mais do que “moderada”.

A fase de maior incidência teve, seguramente, um pico mais precoce em cerca de seis semanas, em comparação com 2013, e esse pico foi um pouco mais elevado, com uma incidência em torno dos 90 por 100.000 na 4.ª semana de 2014, contra o máximo de 69,6 por 100.000, na semana 10 de 2013. Os dados provisórios indicam que a duração total da época gripal também parece ter sido mais curta em duas a três semanas, face a período homólogo do ano anterior.

O número de internamentos em cuidados intensivos foi, até agora, ligeiramente inferior ao de 2013. Desde o início da época, em Outubro de 2013, até ao fim da 9ª semana de 2014, foram reportados 97 casos de gripe nos doentes admitidos nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) de vários hospitais, contra 121 casos na época de 2012-2013. Na época em curso, verificou-se, ainda, que apenas 1,5% dos doentes internados em UCI tinham sido vacinados contra a gripe e cerca de 71% apresentavam doença crónica subjacente.

Assim, verifica-se que pelo segundo ano consecutivo, desde que a vacinação anti-gripal é distribuída, gratuitamente, nos centros de saúde, a idosos e a outras pessoas com risco mais significativo, não houve pico invernal na mortalidade esperada.

O vírus da gripe do subtipo A(H1)pdm09 foi o detectado na maioria dos casos analisados. Os vírus da gripe detectados são semelhantes às estirpes que integram a vacina antigripal 2013/2014.

Este ano a impossibilidade de contar com um dos fabricantes habituais da vacina a nível mundial afectou o processo de vacinação em Portugal. Apesar disso, os dados já disponíveis apontam para que 62% das pessoas maiores de 65 anos foram vacinadas (refira-se que o ano passado atingiu-se uma cobertura de 51%), o que corresponde a mais de 1.200.000 pessoas neste grupo, a que devemos adicionar mais 200.000 pessoas com mais de 60 anos. Nunca se registou, em Portugal, uma cobertura desta dimensão contra a gripe sazonal, o que se reflectiu nos resultados epidemiológicos e clínicos reportados, globalmente mais favoráveis nesta época.

Face a estes resultados positivos, o Ministério da Saúde vai prosseguir com a estratégia de distribuição gratuita de vacina através da rede pública de centros de saúde, modelo que demonstrou grande eficácia.

Iniciativa Stent for Life
A parceria entre a Delta Cafés e a Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular vai alertar para os sintomas do enfarte.

A Iniciativa Stent for Life, a decorrer em Portugal pela mão da Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), desenvolveu uma parceria com a Delta Cafés, no âmbito da campanha “Não perca tempo, salve uma vida - o enfarte não pode esperar”.

Assim, para sensibilizar a população para os sinais de um enfarte e a importância de agir rapidamente e ligar 112, cerca de 4 milhões pacotes de açúcar Delta contêm o logótipo da campanha e o respectivo link para o site e página facebook da iniciativa, que conta já com mais de 2 mil seguidores.

Em simultâneo à distribuição de pacotes de açúcar, vão também ser colocados mais de 10 mil trípticos informativos em estabelecimentos de restauração a nível nacional, que permitirão à população reconhecer facilmente as mensagens desta iniciativa.

Hélder Pereira, champion da Stent for Life em Portugal, referiu que “ao conseguirmos que as pessoas saibam reconhecer estes mesmos sintomas e que liguem 112, estamos a melhorar o rápido acesso ao tratamento do enfarte, uma vez que com a ajuda de profissionais especializados do INEM reencaminhamos o doente para a unidade de saúde mais adequada para a realização de uma angioplastia primária, que é vista pela comunidade médica como a forma de tratamento mais eficaz em caso de enfarte”.

Estudo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge
Cerca de 10% dos doentes com intoxicações alimentares analisados no ano passado pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge...

Segundo o estudo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), dos 19 surtos analisados, em 10 foi identificado o agente causador que provocou casos de toxinfecção alimentar em 183 pessoas e 17 hospitalizações, 9,3%

A investigação permitiu concluir que um mau tratamento térmico e uma incorrecta conservação estiveram na origem da maioria dos casos.

No que se refere ao local onde o alimento foi consumido ou esteve em preparação, as cantinas surgem em primeiro lugar (em 35% dos casos), logo seguidos de casas particulares (em 20% das situações), de instituição residencial (15%) e de restaurantes (5%).

“Os factores que mais têm contribuído para a ocorrência de toxinfecções alimentares têm sido contaminações cruzadas, procedimentos de manipulação incorrectos, assim como abusos no binómio tempo/temperatura de conservação de alimentos”, refere o artigo publicado no boletim epidemiológico do INSA.

Nos últimos cinco anos, foram registados pelo INSA 40 surtos com agente identificado, provocando mais de 700 casos de toxinfecções alimentares e uma centena de hospitalizações. Contudo, o boletim admite que este estudo representa apenas uma fracção do número real de intoxicações ocorridas em Portugal.

Ainda assim, os resultados mostram que é preciso insistir, nos programas de educação para a segurança alimentar, nas medidas adequadas de tratamento térmico dos alimentos, bem como da temperatura e tempo de conservação.

Segundo os surtos investigados no ano passado, as refeições mistas e os produtos de pastelaria e bolos continuam a ser o género alimentício predominante.

Patrocinado pela Fundação Portugal Telecom
Foi renovado o portal da Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama. Visite-o.

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama apresenta o seu novo site http://www.apamcm.org/ patrocinado pela Fundação Portugal Telecom.

A Associação aproveitou o Dia da Mulher que se assinalou no passado dia 8 de Março para desejar a todas as Mulheres um Feliz Dia. “Cuide de si e dos que ama!”.

No Parlamento Europeu
Foi aprovada a proposta para agir face às novas substâncias psicoactivas utilizadas como substitutos das drogas ilícitas como a...

As propostas destinadas a reforçar a capacidade de a UE agir face às novas substâncias psicoactivas utilizadas como substitutos das drogas ilícitas como a cocaína ou o ecstasy (IP/13/837 e MEMO/13/790) foram aprovadas por uma maioria esmagadora na comissão das liberdades cívicas, justiça e assuntos internos do Parlamento Europeu (51 a favor, 4 contra).

As novas regras propostas pela Comissão dotarão a UE de um sistema mais rápido e mais inteligente para proteger as pessoas (mais de dois milhões na Europa) que tomam pílulas ou pós que lhes são vendidos como “legais”.

Uma das mais antigas doenças conhecidas da Humanidade
A gripe é uma doença viral aguda do aparelho respiratório provocada pelo vírus influenza.
Boneco de nuvem com sintomas de gripe

A gripe resulta da infecção pelo vírus influenza. É uma doença muito contagiosa e pode ser transmitida de pessoa a pessoa. Como o vírus da gripe sofre constantemente alterações, existem diferentes estirpes, sendo umas mais contagiosas que outras e originando doenças com diferentes graus de gravidade.

Os principais grupos de vírus da gripe são: influenza A, B e C. Os vírus do tipo A são os mais frequentes e os causadores das epidemias e pandemias. Enquanto os vírus influenza B e C só infectam humanos, os vírus influenza A também podem infectar pássaros e outros animais, como porcos e cavalos. Esta capacidade única de ultrapassar a barreira das espécies faz com que o vírus influenza A possa originar pandemias.

A gravidade da doença é variável consoante o quadro clínico, que pode variar entre alguns sinais e sintomas ligeiros até à pneumonia e morte. Geralmente o quadro clínico tem início súbito e, na gripe sem complicações, a doença aguda geralmente resolve-se ao fim de cerca de 5 dias e a maioria dos doentes recupera em 1-2 semanas. Porém, em algumas pessoas, os sintomas de fadiga podem persistir várias semanas.

Os sinais e sintomas mais frequentes são a febre, tosse, cefaleias (dores de cabeça), astenia (cansaço), fraqueza, dores musculares, dores articulares, faringite (dores de garganta), obstrução nasal (nariz entupido) e rinorreia (corrimento nasal).

Os sinais e sintomas da gripe pandémica são semelhantes aos da gripe sazonal (gripe comum). Contudo, na gripe pandémica são mais intensos, a doença é mais grave e a morte ocorre com maior frequência relativa.

Geralmente o diagnóstico da gripe (comum) é estabelecido com base nos sinais e sintomas apresentados pelo doente, sem recurso a exames laboratoriais. Contudo, o diagnóstico laboratorial é imprescindível para a detecção de novas estirpes, para a avaliação do seu risco em saúde pública, e para a monitorização e controlo da disseminação da doença. Só pelo quadro clínico é muito difícil efectuar-se o diagnóstico diferencial entre a gripe e outras infecções respiratórias de origem vírica ou bacteriana.

Transmissão

Os vírus influenza são facilmente transmitidos de pessoa a pessoa, nomeadamente quando um indivíduo infectado com o vírus espirra, tosse ou fala (por expelir o vírus para o meio ambiente circunjacente).

Os vírus da gripe têm um curto período de incubação – tempo que decorre entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas – geralmente de 1-3 dias. Nos adultos, a capacidade de infectar outras pessoas vai de algumas horas antes do aparecimento dos primeiros sinais sintomas até 4-5 dias depois. Nas crianças a capacidade de infectar outras pessoas pode durar 7 dias.

Prevenção

A principal medida de prevenção da gripe é a vacinação. A vacinação deve ser repetida anualmente e deve ser feita especialmente nos grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos).

Uma vez que o vírus sofre alterações frequentes que o transformam num organismo diferente, a vacinação deve também ser repetida anualmente para poder ser eficaz. Estudos apontam para que a vacina da gripe oferece uma protecção de 30 a 90 por cento aos indivíduos vacinados.

Os grupos prioritários para vacinação estão identificados e seguem a seguinte ordem de prioridade:

  1.  População em geral. Com o propósito de diminuir o número de hospitalizações e da morbi-mortalidade global;

  2.  Outros grupos de risco, como técnicos de saúde ambiental, trabalhadores de aviários e/ou envolvidos no abate de aves. Para reduzir o número de casos de infecção entre os trabalhadores que podem ser necessários na execução de tarefas com algum risco;

  3.  Residentes em comunidades fechadas, como centros de dia, lares, escolas e prisões. Para reduzir o número de casos de infecção em locais que, pelas suas características, se consideraram facilitadores da disseminação do vírus da gripe;

  4.  Grupos de risco acrescido, como idosos, crianças, imunodeprimidos e doentes com patologia respiratória. Para prevenir a ocorrência de complicações graves e reduzir o número de hospitalizações e mortes;

  5.  Outros prestadores de cuidados de saúde (por exemplo, auxiliares de acção médica e maqueiros), de assistência social (por exemplo, assistentes em instituições de solidariedade social com internamento e pessoal administrativo dos serviços de urgência) e profissões de risco no âmbito da sanidade animal(por exemplo, veterinários que lidam com aves). Para evitar a rotura de serviços essenciais, como consequência do absentismo laboral por doença;

  6.  Médicos e enfermeiros. Por serem os profissionais em maior risco de exposição e infecção (contacto directo com os doentes infectados), e por serem imprescindíveis para a resposta adequada dos serviços de saúde em caso de pandemia;

  7. Localmente, a nível concelhio e distrital, as autoridades de saúde devem ser responsáveis pela coordenação operacional do Plano de Contingência Nacional do Ministério da Saúde incluindo a distribuição e aplicação de vacinas (logo que disponíveis).

Tratamento

Habitualmente, a gripe é tratada com medicamentos para o alívio dos sintomas (analgésicos, antipiréticos, descongestionantes nasais, etc.). Os antibióticos são ineficazes contra a infecção viral mas podem ser prescritos se surgir uma infecção bacteriana secundária à gripe.

Embora a vacinação seja o método mais eficiente na prevenção e controlo de epidemias e pandemias, a utilização racional de medicamentos antivíricos específicos é fundamental na profilaxia e tratamento das infecções gripais, contribuindo para dificultar a disseminação dos vírus, atenuar a intensidade e duração dos sintomas, e reduzir as complicações da doença, bem como os antibióticos usados no tratamento dessas complicações (como a pneumonia).

Por outro lado existem outras medidas que podem ser tomadas para tratar a gripe:

- As mudanças de temperatura devem ser evitadas;
- Não se deve agasalhar demasiado;
- Deve medir a temperatura com frequência, com a ajuda do termómetro para verificar evolução da febre;
- Tome somente aspirina com conselho médico;
- Enquanto estiver doente não tome nenhuma vacina;
- Não saia de casa. Deixe o trabalho de lado, nem vá à escola. O melhor para curar a gripe é ficar em casa. Evite o contacto próximo com as restantes pessoas para que a probabilidade de contágio seja mínima. Ficar em casa também irá ajudar bastante na convalescença;
- Deve beber muita água e sumos de fruta;
- Como fica sem apetite, coma o que lhe mais apetecer;
- Para aliviar a obstrução nasal utilize soro fisiológico;
- As mulheres grávidas ou a amamentar não devem tomar medicamentos sem consulta médica;

Diferença entre gripe e constipação

Muitas vezes confunde-se a constipação vulgar com a gripe comum. Embora as duas situações tenham sinais e sintomas idênticos, as suas características clínicas são diferentes. No quadro seguinte apresentam-se as principais diferenças entre as duas entidades nosológicas.

Constipação e Gripe Comum – Diagnóstico Clínico

Artigos relacionados

Gripes e constipações podem originar perdas auditivas

Gripe ou constipação

Gripe sazonal vs gripe pandémica

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Mas a pele não esquece a sua acção nociva
O Sol emite energia em forma de radiação, com intensidades variáveis: os agressivos raios ultraviole
A radiação UV-C é absorvida pela camada de ozono que rodeia o nosso planeta, pelo que não apresenta qualquer perigo (enquanto o buraco de ozono não piorar).

Os raios UV-B são, em parte, filtrados pela camada de ozono, atingindo a superfície da Terra e penetrando nas camadas mais superficiais da pele.

Aos raios UV-A, como são ligeiramente filtrados pela camada de ozono, atingem a superfície da Terra, penetrando nas camadas mais profundas da pele.

Radiação UV-A

Envelhecimento da pele, alergia ao Sol e queimaduras solares

A Derme situa-se por baixo da camada superior da pele e pode medir até 2 mm de espessura. É composta por duas camadas, a papilar e a reticular, na qual se encontram as fibras elásticas e o colagénio. Sem protecção solar, os raios UV-A penetram na derme, acelerando o processo de envelhecimento.

Radiação UV-B

Bronzeamento e queimaduras solares

A Epiderme mede entre 0,03 mm e 1 mm. É nesta camada superficial que se formam continuamente novas células, por baixo das quais se situa a capa protectora da pele contra os raios UV-B – o pigmento melanina.

Radiação IV-A

Destruição das fibras de colagénio, envelhecimento da pele e formação de rugas
A pele humana é exposta diariamente ao Sol e à sua acção nociva através dos raios ultravioletas (UV-A e UV-B) e infravermelhos (IV-A). Negligenciada até há poucos anos, estudos recentes da Universidade Heinrich Heine, na Alemanha, comprovam que a radiação IV-A penetra nas camadas mais profundas da pele, sendo responsável pela destruição das fibras de colagénio, pelo envelhecimento prematuro da pele e inclusive pela formação do cancro da pele.

Efeito da radiação IV-A
Da mesma forma que os raios UV estão divididos em diferentes comprimentos de onda, a radiação Infravermelha (IV) pode ser classificada em três tipos: IV-A, IV-B e IV-C. Os perigosos raios IV-A, que penetram na pele em profundidade, compõem 33% do total de raios IV; os raios IV-B e IV-C não representam qualquer perigo para a saúde, produzindo apenas energia térmica. Até à data, os raios IV nunca tinham sido considerados perigosos para a pele. Contudo, recentes investigações comprovam que estes raios têm efectivamente um efeito nocivo, porque penetram nas camadas mais profundas da pele, às quais os raios UV-A e UV-B não conseguem chegar.

Os raios IV-A trespassam a pele de forma tão profunda que chegam a atingir a mitocôndria (a “central de produção de energia” das células) causando danos significativos nesta área.
Com as células danificadas no seu interior, são criadas as condições perfeitas para a formação dos radicais livres e consequente destruição das fibras de colagénio e envelhecimento prematuro da pele.

Assim, uma protecção eficaz deve partir do interior da pele. Os protectores solares convencionais, ao usarem apenas um sistema de filtro que actua à superfície da pele, não oferecem protecção suficiente contra os raios IV-A.

Tipos de pele e FPS

Calcular o índice de raios UV
De forma a calcular o Factor de Protecção Solar (FPS), é importante saber exactamente qual a intensidade da radiação no local onde se prevê que exista um maior período de exposição solar, quer se trate do destino de férias quer do próprio local de residência. O índice de raios UV varia entre 0 e 13, dependendo da estação do ano ou da localização geográfica.

Calcular o Factor de Protecção Solar
O Factor de Protecção Solar (FPS) adequado deve ser o dobro do valor de intensidade de raios UV previsto para determinado local em determinada altura do ano. Deve ainda sofrer um acréscimo de 5 pontos nos casos de se tratar de crianças, pessoas com pele clara ou que sofram de acne aestivalis, de forma a garantir uma maior segurança.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
O que são?
As infecções estafilocócicas são as causadas por estafilococos, que são bactérias gram-positivas mui

Embora normalmente estejam presentes no nariz e na pele de 20 % a 30 % dos adultos sãos e, menos frequentemente, na boca, glândulas mamárias, aparelhos geniturinário e intestinal e vias aéreas superiores, os estafilococos não costumam ser prejudiciais. No entanto, a ruptura da pele ou qualquer outra lesão podem permitir que as bactérias atravessem as defesas do organismo e causem uma infecção.

Os indivíduos propensos às infecções estafilocócicas são os recém-nascidos, as mulheres em período de lactação, as pessoas com doenças crónicas (especialmente afecções pulmonares, diabetes e cancro), as que apresentam afecções cutâneas e incisões cirúrgicas e aquelas cujos sistemas imunológicos estão inibidos pelo uso de corticosteróides, radioterapia, fármacos imunossupressores e medicações anticancerosas.

Sintomas
Os estafilococos podem infectar qualquer parte do corpo e os sintomas dependem da localização da infecção. Ela pode ser ligeira ou chegar a pôr a vida em perigo. Em geral, as infecções estafilocócicas produzem cavidades cheias de pus, como os abcessos e os furúnculos (furúnculos e antrazes). Os estafilococos podem circular através do sangue e formar abcessos em órgãos internos, como os pulmões, bem como infecções nos ossos (osteomielite) e no revestimento interno do coração e das suas válvulas (endocardite).
Os estafilococos tendem a infectar a pele. Os abcessos estafilocócicos da pele manifestam-se como saliências quentes cheias de pus, localizadas por baixo da superfície cutânea. Em geral rebentam como o faria uma espinha de considerável volume e o pus espalha-se sobre a pele, daí poderem verificar-se mais infecções se não se limpar de imediato. Os estafilococos podem também causar celulite, uma infecção que se propaga por baixo da pele. Geralmente também podem formar furúnculos. Duas infecções cutâneas estafilocócicas particularmente graves são a necrólise epidérmica tóxica e a síndroma da pele escaldada ,processos em que a pele pode descamar-se em largas superfícies.

Os recém-nascidos podem ter infecções estafilocócicas cutâneas, geralmente nas suas 6 primeiras semanas de vida. O sintoma mais frequente é a presença de grandes bolhas cheias de um líquido claro ou pus localizadas na axila, na virilha e nas pregas do pescoço. As infecções estafilocócicas mais graves podem formar numerosos abcessos cutâneos, separação de grandes superfícies de pele, infecção do sangue e das membranas que revestem o cérebro e a espinal medula (meningite) e pneumonia.

As mães no período da lactação podem apresentar infecções estafilocócicas nos seios (mastite) e abcessos entre uma e quatro semanas após o parto. Estas infecções costumam ser contraídas pelos bebés nas salas de neonatalogia dos hospitais e depois transmitidas ao seio da mãe quando mamam.

A pneumonia estafilocócica é uma infecção grave. Os indivíduos com doenças pulmonares crónicas (como a bronquite crónica e o enfisema) e os que têm gripe estão particularmente expostos. Costuma provocar febre muito alta e sintomas pulmonares intensos, como dificuldade em respirar, respiração acelerada e uma tosse com produção de escarros que podem estar tingidos de sangue. Nos recém-nascidos e por vezes nos adultos, a pneumonia estafilocócica pode causar abcessos pulmonares e uma infecção da pleura (as membranas que envolvem os pulmões). Essa infecção, chamada empiema pleural, agrava as dificuldades respiratórias causadas pela pneumonia.

Apesar de uma infecção estafilocócica do sangue (bacteriemia estafilocócica) se poder desenvolver a partir de uma infecção estafilocócica localizada noutra parte do corpo, ela costuma provir habitualmente de algum elemento infectado introduzido numa veia, como, por exemplo, um cateter, o que faculta aos estafilococos um acesso directo à corrente sanguínea. A bacteriemia estafilocócica é uma causa frequente de morte nas pessoas com queimaduras graves. Em geral, surge febre alta e persistente e, em certos casos, choque.

Os estafilococos presentes na corrente sanguínea podem causar uma infecção no revestimento interno do coração e das suas válvulas (endocardite) , especialmente entre aqueles que se injectam com drogas. Esta situação pode lesar rapidamente as válvulas, provocando insuficiência cardíaca e morte.

As infecções ósseas (osteomielite) afectam predominantemente as crianças, apesar de também afectarem os idosos, em particular os possuidores de úlceras cutâneas profundas (escaras por pressão). Essas infecções podem provocar arrepios, febre e dores nos ossos. Nos tecidos em cima do osso infectado surge tumefacção e vermelhidão e pode acumular-se líquido nas articulações próximas das áreas invadidas pelas bactérias. O local afectado pela infecção pode doer e, geralmente, há febre. Em certos casos as radiografias e outros estudos radiológicos podem identificar a zona infectada, mas, em regra, não são úteis para estabelecer um diagnóstico precoce.

Uma infecção estafilocócica do intestino costuma provocar febre, bem como edema e distensão abdominal, devido a uma suspensão temporária dos movimentos contrácteis normais do intestino (íleo), e diarreia. A infecção é mais frequente entre os doentes hospitalizados, em especial nos que foram submetidos a cirurgia abdominal ou que tenham recebido um tratamento com antibióticos.

A cirurgia aumenta o risco de infecção estafilocócica. A infecção pode produzir abcessos nos pontos de sutura ou então causar uma destruição extensa do local da incisão. Estas infecções costumam aparecer entre alguns dias e algumas semanas depois de uma operação, mas podem desenvolver-se mais lentamente se o doente tiver recebido antibióticos no momento da cirurgia. Uma infecção estafilocócica no pós-operatório pode tender a piorar e constituir a chamada síndroma do choque tóxico.

Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Estudo TOP demonstra
A Biogen Idec acaba de anunciar novos dados que confirmam que os doentes com Esclerose Múltipla por Surto Remissão em...

Estes são os resultados da análise interina do estudo TOP (TYSABRI Observational Program), que acaba de ser publicada na edição online do Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

O estudo TOP é um estudo observacional, prospectivo, sem ocultação e com a duração de 10 anos, que avalia doentes com Esclerose Múltipla Surto Remissão (EMSR) tratados com natalizumab num cenário de prática clínica. Para além da avaliação da eficácia, o estudo também confirmou o seu perfil de segurança.

O natalizumab “representou um marco no tratamento da Esclerose Múltipla por Surto Remissão, revelando-se o medicamento com dados de eficácia clínica de maior magnitude”, refere Maria José Sá, coordenadora da consulta de doenças desmielinizantes do Centro Hospitalar de São João no Porto, acrescentando que “estes resultados agora divulgados confirmam os benefícios clínicos a longo prazo e apontam o potencial valor da administração precoce” do natalizumab no decorrer da doença.

 

Resultados do estudo

A média da taxa anualizada de surtos durante o tratamento foi significativamente reduzida (de 1,99 no início para 0,31 ao fim do primeiro ano, correspondendo a uma diminuição de 84%) e permaneceu baixa nos cinco anos de exposição ao natalizumab. A taxa anualizada de surtos foi menor em doentes naïve à terapêutica e baixas pontuações na escala de EDSS. A taxa anualizada de surtos foi mais elevada nos doentes que já tinham utilizado imunossupressores.

As pontuações de EDSS durante o tratamento mantiveram-se estáveis e a probabilidade de diminuição (melhoria) confirmada de EDSS foi significativamente superior do que a probabilidade de aumento (agravamento) confirmado (29% comparado a 16% (p<0,0001) em doentes com pontuações de EDSS >2,0 na avaliação inicial).

Esta análise interina indica que o natalizumab demonstrou um perfil de segurança consistente com os estudos anteriores. Não foram identificados novos problemas de segurança no cenário de prática clínica. 2,6% dos doentes tiveram um efeito adverso grave relacionado, ou possivelmente relacionado, com o tratamento com Natalizumab. O evento adverso mais comum foi infecção (1,9%).

“Esta análise da prática clínica comprova o perfil de segurança a longo prazo e o seu impacto positivo nas avaliações clínicas da actividade da Esclerose Múltipla, na taxa anual de surtos e progressão da incapacidade”, afirma Helmut Butzkueven, médico e membro do comité coordenador do estudo TOP. “Estas conclusões encorajam os doentes e médicos que procuram opções de tratamento que atrasam significativamente a progressão desta doença crónica e avaliam melhor os riscos e benefícios de um tratamento a longo prazo”.

Hospital da Arrábida
O Hospital da Arrábida já realiza implantes do novo micro dispositivo de monitorização cardíaca, dando, assim, início a uma...

Os implantes são realizados pelo cardiologista e electrofisiologista, João Primo e pela sua equipa em pacientes com síncopes de repetição e de causa desconhecida.

O Hospital da Arrábida é uma das primeiras unidades privadas a colocar este novo sistema de monitorização de arritmias cardíacas, cujo tamanho é 80% menor que os dispositivos actualmente disponíveis. Apesar de ser significativamente mais pequeno, o novo dispositivo permite uma monitorização contínua durante três anos e é disponibilizado com um sistema monitorização remota (wireless), que permite uma avaliação à distância do aparelho e possibilita o envio de notificações perante a presença de determinadas arritmias cardíacas.

“Este dispositivo cardíaco está indicado nalguns doentes com síncope (“desmaio”) ou palpitações, de modo a correlacionar os sintomas com a presença (ou ausência) de arritmias cardíacas, permitindo um diagnóstico mais preciso e um tratamento mais específico de eventuais alterações do ritmo cardíaco”, explica João Primo, cardiologista do Hospital da Arrábida.

A síncope é uma perda de consciência resultante de uma diminuição da circulação sanguínea cerebral global e transitória. Caracteriza-se por um início súbito, curta duração e recuperação completa e espontânea. Estima-se que nos indivíduos que atingem os 70 anos a sua prevalência seja de 42% e é responsável por 1% das idas às urgências hospitalares.

V Concurso Bento Menni
O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus abriu as candidaturas à 5ª edição do Concurso Bento Menni.

A iniciativa que decorre desde 2001 tem como objectivo premiar trabalhos na área da saúde mental nas vertentes de investigação e intervenção, desenvolvidos por técnicos das instituições das Irmãs Hospitaleiras ou de qualquer outra entidade exterior à Congregação, de natureza académica ou assistencial. Aos vencedores será atribuído um prémio no valor de 1.500€ ou 1.000€ correspondente ao primeiro e segundo lugar.

Na vertente de investigação os trabalhos podem ser revisões de literatura científica, estudos descritivos ou estudos analíticos. Por outro lado, na vertente de intervenção os projectos devem ser efectivos e fundamentados na evidência científica e devem demonstrar as boas práticas.

O grande objectivo das Irmãs Hospitaleiras é estimular a participação e produção científica no âmbito da saúde mental, reabilitação e cuidados paliativos que são as áreas em que o Instituto desenvolve o seu trabalho.

A entrega dos projectos deve ser feita por correio registado e simultaneamente por e-mail até dia 30 de Janeiro de 2015. Os vencedores serão anunciados no dia 24 de Abril de 2015.

 

Sobre o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus:

A Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus é uma Instituição Particular de Solidariedade Social com Fins de Saúde que presta assistência e cuidado especializado de saúde integral a pessoas com doença mental.

Em Portugal, o Instituto desenvolve a sua intervenção no âmbito da Saúde em 12 estabelecimentos, 8 no Continente, 2 na Região Autónoma da Madeira e 2 na Região Autónoma dos Açores.

http://www.irmashospitaleiras.pt/

Infarmed
A autoridade que regula o sector do medicamento recomendou “restrições” na utilização de medicamentos com domperidona, indicado...

O aviso do Infarmed surgiu após uma conclusão da revisão de segurança do fármaco que levou o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia do Medicamento (EMA) a recomendar “restrições” à utilização dos medicamentos contendo domperidona.

Esta revisão foi desencadeada na sequência de novos casos de efeitos adversos cardíacos, lê-se na nota que consta no site do Infarmed.

O PRAC recomenda que os medicamentos contendo domperidona devem ser utilizados no alívio dos sintomas de náuseas e vómitos em períodos inferiores a uma semana.

Além das doses indicadas, o PRAC recomenda que estes fármacos “não devem ser utilizados para outras indicações, tais como, distensão abdominal e azia”.

“Estes medicamentos não devem ser utilizados em doentes com insuficiência hepática grave ou moderada, doentes que tenham alterações na actividade eléctrica cardíaca ou no ritmo cardíaco ou em doentes que tenham um risco acrescido destes efeitos”, diz o comunicado.

Fácil e barato
Um teste barato, fácil e preciso para detectar o cancro da próstata pode estar disponível nos próximos meses.

Estudos mostram que o novo teste, feito com a urina, pode ser duas vezes mais confiável que o exame de sangue existente para a detecção da doença.

O teste também informa os médicos sobre a gravidade do cancro. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque rectal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do cancro da próstata em 25 anos.

Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, menos de 12 euros por paciente, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o cancro da mama.

O material foi desenvolvido por cientistas da britânica Universidade de Surrey. Os investigadores anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano.

O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo.

Páginas