Região Centro:
A maioria das instituições da região centro visitadas, em 2013 pela Ordem dos Enfermeiros, tinham dotações de profissionais...

Nas 27 Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional realizadas, que englobaram 58 serviços, a Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros (OE) inventariou uma carência superior a três centenas de enfermeiros.

“Em algumas situações em concreto achamos que os cuidados estão mesmo em risco. Existem riscos de que não se consiga assegurar a qualidade e segurança”, afirma a Presidente do Conselho Directivo Regional da SRC, Enf.ª Isabel Oliveira.

Dependendo dos casos, os respectivos relatórios das visitas, foram remetidos para as entidades competentes no sentido de intervirem, nomeadamente a Administração Regional de Saúde ou a Inspecção Geral das Actividades em Saúde.

As carências mais acentuadas foram registadas em serviços de grandes dimensões, como os de cirurgia ou de urgência, alguns com equipas bastante alargadas que podem ascender a uma centena de enfermeiros.

“Chegam a ter necessidades da ordem dos 50%, ou seja, precisariam de mais metade dos enfermeiros de que dispõem naquele momento”, explica a Enf.ª Isabel Oliveira.

As necessidades de enfermeiros – acrescenta -, em certos casos estão identificadas pelas direcções das instituições, que se “vêem a braços com graves dificuldades em termos de contratação”, por se encontrarem “financeiramente estranguladas”, e por estarem dependentes de várias tutelas, das Administrações Regionais de Saúde e dos Ministérios das Finanças e Saúde.

“Os cuidados de saúde à população não se deviam compadecer com este tipo de burocracia. Constitucionalmente a população tem direito a cuidados de saúde de qualidade e em segurança e neste momento isso não está a acontecer”, acentua a presidente do Conselho Directivo Regional da SRC. Realça que os enfermeiros dessas unidades estão a acumular horas, e em algumas situações muitas horas, para além do seu horário normal de trabalho para conseguirem manter os serviços a funcionar.

“Nestes locais em que as necessidades são tão grandes preocupa-nos, não só o facto de as dotações estarem abaixo daquilo que é considerado seguro, abaixo do normal, mas também o cansaço extremo a que estas equipas estão a chegar, porque mais cedo ou mais tarde terá reflexos naquilo que são os cuidados que prestam”, considera.

As Visitas de Acompanhamento do Exercício Profissional realizadas em 2013 incidiram em hospitais, mas também contemplarem meios de emergência pré-hospitalar, unidades de cuidados continuados integrados, lares, estabelecimentos prisionais e os cuidados de saúde primários.

A regulação do exercício profissional, para garantir a segurança e qualidade dos cuidados de saúde prestados aos cidadãos, é uma das linhas-força do Plano de Actividades da SRC para 2014, que no próximo sábado será apreciado em Assembleia Regional, a decorrer em Coimbra.

 

Investigação no Brasil
Um medicamento considerado perigoso em décadas passadas continua a ser reabilitado pela ciência.

Uma possível aplicação da talidomida é no combate ao cancro da mama, tratamento proposto pelo investigador Bruno Gonçalves Pereira na tese “Implante polimérico biodegradável contendo talidomida: desenvolvimento e avaliação de efeito biológico em modelos experimentais de angiogénese e tumoral murino”, defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e realizada em parceria com a Fundação Ezequiel Dias. O método baseia-se na libertação da talidomida no organismo através do implante de polímeros biodegradáveis nos tumores, refere o portal de oncologia POP.

“No Brasil, a talidomida é usada no tratamento da hanseníase, mas sabíamos de uma possível aplicação contra o cancro, já descrita na literatura médica. Como essa substância já foi muito utilizada por mulheres grávidas, nas quais vários efeitos adversos foram observados, ela foi, por muito tempo, considerada vilã”, explica Bruno Gonçalves Pereira. A má-formação de braços e pernas dos bebés estão entre esses efeitos.

Segundo o investigador, a Faculdade de Farmácia da UFMG conta com grupo de pesquisa especializado no desenvolvimento de implantes usados principalmente no tratamento de doenças oculares.

No caso do cancro da mama, a talidomida é inserida em um polímero em forma de bastão, com quatro milímetros de comprimento e um milímetro de diâmetro.

Esse bastão foi aplicado dentro do organismo de ratinhos, próximo ao tumor. “Isso é feito por meio de cirurgia ou de uma seringa apropriada. Já dentro do organismo, a talidomida é liberada aos poucos no tumor, de forma gradativa. Ao final do processo, o bastão, por ser biodegradável, é absorvido”, detalha.

As doses de talidomida liberadas por meio do implante são menores que as que seriam necessárias caso o doente tomasse a medicação via oral. Dessa forma, os efeitos adversos do medicamento devem ser reduzidos. “A expectativa é de que a libertação mais localizada dos implantes ajude a reduzir os efeitos adversos da talidomida. Com o implante, a substância deve chegar ao restante do organismo em concentrações bastante reduzidas. Ela será libertada directamente na região do tumor”, diz o investigador.

Bruno Pereira destaca, ainda, que a redução de efeitos secundários é um dos principais objectivos dos investigadores que trabalham com o desenvolvimento de novos tratamentos contra o cancro.

“Em relação ao cancro, o balanço entre riscos e efeitos colaterais e benefícios é diferente, porque a maioria dos tratamentos actuais provoca efeitos adversos, deixando as pessoas fracas e as impedindo de trabalhar e de sair de casa”, diz.

 

Medicamento bloqueia crescimento dos tumores

A talidomida impede o crescimento do tumor cancerígeno, uma vez que bloqueia a formação de novos vasos sanguíneos no tumor, reduzindo a inflamação no local onde é aplicada. “Além disso, a talidomida causa necrose, ou seja, a morte das células tumorais”, diz Pereira.

A primeira etapa da pesquisa contou com a avaliação do comportamento do medicamento dentro dos bastões biodegradáveis. Em seguida, o investigador caracterizou a sua libertação, observando como isso ocorria no meio biológico durante a decomposição do bastão. A terceira etapa verificou se a quantidade de talidomida liberada era suficiente para alcançar os efeitos desejados.

“Nessa etapa do processo, fizemos um teste com aplicação de uma esponja, que induz uma resposta inflamatória e a formação de uma rede de vasos sanguíneos. Colocamos o implante ali para ver se ele conseguiria diminuir essa formação de vasos”, explica o cientista.

Os testes preliminares apontaram redução de 47% dos tumores em um modelo de tumor sólido de Ehrlich nos ratinhos que receberam os implantes. Para Bruno Pereira, as próximas etapas da pesquisa são de extrema importância para comprovar a viabilidade e eficácia do tratamento. Ele também prevê a necessidade de testes com outros tipos de tumores.

“Realizámos testes apenas num modelo de cancro da mama, agora vemos a necessidade de examinar outros tumores. Além de comprovarmos a eficácia do método, vamos avaliar a farmacocinética da talidomida, ou seja, a quantidade dessa substância que está chegando nas diferentes partes do organismo. A redução dos efeitos adversos também precisa ficar comprovada. A partir daí, se comprovarmos o interesse do implante, partiremos para estudos clínicos, com pessoas”, conclui o investigador.

 

Má-formação

A talidomida foi desenvolvida na Alemanha em 1954. Inicialmente comercializada em 146 países, o seu uso era indicado para controlar a ansiedade e para o tratamento de tensão e náuseas. Na década de 1960, investigador começaram a observar graves efeitos adversos na sua administração em mulheres grávidas, o que fez com que a droga deixasse de ser comercializada.

Durante os três primeiros meses de gravidez, o medicamento causa focomelia, a má-formação do feto por meio do encurtamento dos membros junto ao tronco. Crianças nascidas entre as décadas de 1950 e 1960 foram chamadas de “bebés da talidomida” por apresentarem vários problemas de má-formação. Estima-se que cerca de 10 mil pessoas em todo mundo nasceram com problemas causados pelo medicamento.

Em 1965, investigadores descobriram os efeitos benéficos da droga no tratamento da hanseníase, o que levou ao retorno da sua comercialização. Ainda hoje, milhares de pessoas recebem indemnizações dos governos dos seus países e de laboratórios farmacêuticos devido aos problemas causados pela talidomida.

 

Sociedade de Alergologia prevê:
A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia prevê nos próximos dias um aumento dos níveis de pólen na atmosfera para o...

A Sociedade indica, no seu boletim polínico semanal divulgado hoje, que está prevista entre hoje e a próxima quinta-feira “a ocorrência de precipitação em todo o continente e arquipélagos dos Açores e Madeira, mas, na ausência de pluviosidade acentuada, espera-se um aumento das concentrações de pólen na atmosfera”.

A alergia a pólenes é causa frequente de manifestações alérgicas, que podem ser do aparelho respiratório (asma e rinite alérgica), dos olhos (conjuntivite alérgica) ou da pele (urticária e eczema).

A Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia (SPAIC) prevê níveis moderados de pólenes em Trás-os-Montes e Alto Douro, destacando-se os de pinheiro, cipreste, carvalho, urtigas e parietária.

No Douro Litoral e região do Porto, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com destaque para os pólenes de pinheiro, plátano, cipreste, carvalho e urtigas.

Na Beira Litoral e na região centro, os níveis dos pólenes de “pinheiro, plátano, carvalho, cipreste e urtigas”, também serão igualmente moderados.

Segundo o boletim polínico, na Beira Interior, os pólenes encontram-se em níveis moderados, com predomínio dos pólenes de pinheiro, plátano, carvalhos, cipreste e urtigas.

Os níveis de pólenes vão estar muito elevado na Estremadura e região de Lisboa, com destaque para os pólenes de plátano, azinheira, cipreste, urtigas e erva parietária.

No Alentejo, os pólenes encontram-se também em níveis muito elevados, com predomínio dos pólenes de plátano, azinheira, cipreste, pinheiro e urtigas.

Já no Algarve, o alerta incide sobre os pólenes “de azinheira, pinheiro, cipreste, plátano e urtigas”.

A Sociedade realça ainda que nos Açores e região de Ponta Delgada e na Madeira e região do Funchal, os pólenes encontram-se em níveis muito baixos.

O boletim polínico informa semanalmente sobre os níveis de pólenes existentes no ar, através da leitura de vários postos que fazem uma recolha contínua destas substâncias, em várias regiões do país.

 

Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou
O presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue denunciou que “há gente com fome que quer mas não consegue dar...

O alerta foi dado por Joaquim Moreira Alves, durante a cerimónia que assinala o Dia Nacional do Dador de Sangue, que juntou dezenas de dadores no Parque da Saúde, em Lisboa, revela o Jornal de Notícias Online.

Na sua intervenção, Joaquim Moreira Alves, presidente da Federação das Associações de Dadores de Sangue (FAS), revelou-se preocupado com as consequências da fome na saúde de alguns dadores que, ao serem confrontados durante o exame médico com os níveis baixos de hemoglobina, não podem doar sangue. “Esta situação está a fazer baixar o número de dádivas”, disse.

O presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), Helder Trindade, disse não ter conhecimento de casos de dadores com fome nas brigadas de recolha de sangue.

“É natural que a situação social que se vive, e não estou a falar de fome, faça parte das razões que levam os dadores a não fazer mais dádivas”, declarou. Helder Trindade afirmou que o IPST tem vindo a observar uma hemoglobina baixa em dadores, sobretudo em mulheres, mas escusou-se a relacioná-la com a fome.

Confrontado com a denúncia do presidente da FAS, o secretário de Estado e Adjunto da Saúde disse não ter a certeza de que exista uma perda de dadores assim tão grande, devido a anemias carenciais.

“O importante é que as pessoas a quem é identificada esta situação sejam encaminhadas para os serviços médicos para que se descubram os problemas que causam a baixa hemoglobina”, disse Fernando Leal da Costa, que também participou na cerimónia do Dia Nacional do Dador de Sangue.

 

Misericórdia de Fátima disponibiliza
Aparelhos de localização para doentes de Alzheimer vão ser disponibilizados pela Misericórdia de Fátima, para possibilitar a...

A Misericórdia Fátima-Ourém disponibiliza, a partir de Abril, 20 aparelhos de localização “GPS” para doentes de Alzheimer, no sentido de possibilitar a sua localização em caso de desorientação espacial, disse a psicóloga da instituição.

“Sentimos da parte dos cuidadores alguma dificuldade em termos de deambulação e da desorientação espacial dos doentes de Alzheimer”, explicou Diana Silva.

A psicóloga adiantou que os equipamentos, que incluem um cartão de telemóvel, têm o tamanho dos dispositivos “bip” e podem ser usados numa pulseira, num colar ou colocado numa bolsa para o doente trazer à cintura.

 

Estudo analisa
O papel fortificante e antioxidante do agrião de água em doentes com cancro está a ser estudado por investigadores portugueses.

Investigadores portugueses estão a estudar as vantagens fortificantes e antioxidantes do agrião de água nos doentes com cancro, tornando as células saudáveis mais resistentes e abrandando o crescimento das malignas, disse hoje uma das participantes no trabalho.

"O objectivo deste trabalho é o ensaio clínico em doentes com neoplasia da mama e investigar se dietas fortificadas com um alimento que é muito rico em nutracêuticos [alimentos que têm capacidade de proporcionar benefícios à saúde], nomeadamente o agrião de água, têm algum impacto em termos de manter as células saudáveis mais resistentes aos tratamentos", explicou Paula Ravasco.

A cientista do Instituto de Medicina Molecular (IMM), da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa avançou que a fortificação da dieta com esse alimento poderá ter um impacto em termos da resistência do ADN das células e, com isso, na qualidade de vida dos doentes, na manutenção da capacidade funcional e no seu estado metabólico.

 

Violência psicológica dos tempos modernos
Vários estudos indicam que o tema mais procurado na internet é o sexo em todas as suas vertentes.

Com o aparecimento e desenvolvimento das tecnologias – telemóveis, iphone, ipad, etc. -, passaram a existir novos termos utilizados pela comunidade para identificar acções, apenas possíveis através da utilização desses meios tecnológicos. O sexting é uma delas.

São cada vez mais frequentes os casos de casais que partilham a sua intimidade, um com o outro, através do telemóvel, por mensagens, fotografias e vídeos. A partilha destas mensagens na internet ocorre, normalmente, após ruptura de uma relação. Dá-se então o sexting. Esta prática tornou-se comum em várias faixas etárias, mas é nas camadas mais jovens que acontece com mais frequência.

Partindo do princípio que uma grande parte da população mundial tem acesso, e é utilizadora de um dos meios mais fortes de comunicação que existem nos dias de hoje, a internet, podemos calcular a quantidade de informação, desejada e indesejada, que circula diariamente pelo mundo cibernético.

É uma situação bastante constrangedora a nível psicológico para a pessoa envolvida, pois vê a sua intimidade exposta perante amigos, conhecidos e desconhecidos. A partir do momento que um conteúdo é partilhado on-line é muito difícil controlar quem vai ver, partilhar ou mesmo utilizar esse conteúdo para outros fins. É nestes casos que tudo se torna mais complicado. Quando os envolvidos são menores, podem correr o risco de ver as suas fotografias ou vídeos utilizados em sites de pornografia infantil ou até mesmo redes de pedofilia.

Na adolescência, por vezes, existe uma despreocupação maior em relação aos diversos tipos de perigos que existem. Por isso, os pais têm um papel fundamental na prevenção. É preciso educar e alertar os mais jovens para este tipo de riscos, pois a produção, distribuição e posse de material que envolva conteúdo sexual de menores, são considerados crime.

Existem já casos em que a polícia conseguiu identificar os envolvidos, e que posteriormente foram condenados pela justiça.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Saiba qual o seu
A identificação do fototipo da sua pele permite-lhe saber o tipo de riscos que corre sempre que se e

O tipo de pele, ou fototipo, descreve como a sua pele reage à primeira exposição ao sol

Ou seja, quanto menor o fototipo cutâneo, maiores devem ser os cuidados a ter com o sol, pois a pele é mais sensível ao dano provocado pela radiação ultra-violeta.
Essa maior ou menor sensibilidade varia consoante as quantidades de melanina, o pigmento que dá cor à pele.

O tipo de pele é identificado por várias características, tais como a cor do cabelo ou da pele.

A pele é classificada em seis tipos fototipos diferentes:

Fototipo 1 - Pele muito clara

  • Pele clara, muitas vezes com sardas;
  • Cabelos loiros ou ruivos;
  • Olhos azuis ou verdes;
  • A pele é extremamente sensível ao sol, queima sempre e não bronzeia;
  • Tempo de protecção individual de 3 a 10 minutos (tempo que medeia até ficar vermelha, quando não protegida);
  • É inútil tentar bronzear este tipo de pele. Irá apenas fazer mal a si próprio! Use uma loção auto-bronzeadora, se mesmo assim quer ter um ar "bronzeado";
  • Este tipo cutâneo nunca deve usar um protector solar com factor de protecção solar inferior a 50.

Fototipo 2 - Pele clara

  • Pele clara, mas um pouco mais escura que a do tipo 1;
  • Cabelo loiro a loiro escuro;
  • Olhos azuis ou verdes;
  • A pele também é sensível ao sol, bronzeia lentamente mas nem sempre, e é propensa a queimaduras solares e a ficar com sardas depois de apanhar um pouco de sol;
  • Tempo de protecção individual de 10 a 20 minutos;
  • Este tipo cutâneo deve usar um protector solar com um nível de protecção entre o 30 e o 50.

Fototipo 3 - Pele clara a média

  • Pele um pouco mais escura;
  • Cabelo loiro escuro a castanho;
  • Cor dos olhos variável;
  • A pele é apenas ligeiramente sensível ao sol, bronzeia progressivamente mas, se não se proteger convenientemente, pode queimar fácil e rapidamente, o bronzeado dura muito tempo;
  • Tempo de protecção individual de 20 a 30 minutos;
  • Este tipo cutâneo deve usar um protector solar com factor de protecção solar inferior a 20.

Fototipo 4 - Pele média

  • Pele castanho claro;
  • Cabelo castanho-escuro ou preto;
  • Olhos escuros;
  • A pele é robusta, bronzeia e queima pouco. O bronzeado dura muito tempo;
  • Tempo de protecção individual de 40 minutos;
  • Ainda assim, quem pertence a este fototipo nunca deve usar um protector solar com factor de protecção solar inferior a 15.

Fototipo 5 - Pele média a escura

  • Pele média a escura;
  • Cabelo castanho ou preto;
  • Olhos escuros;
  • Este tipo cutâneo bronzeia muito e raramente queima. Ainda assim, quem pertence a este fototipo nunca deve usar um protector solar com factor de protecção solar inferior a 15.

Fototipo 6 - Pele escura ou muito escura

  • Pele escura ou muito escura;
  • Cabelo preto;
  • Olhos escuros;
  • Este tipo cutâneo raramente queima. Ainda assim, quem pertence a este fototipo deve usar um protector solar com um nível de protecção inferior a 15.
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Conheça os dados:
O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte evitável em t

A palavra tabagismo designa o vício de fumar continuadamente quaisquer produtos que contenham tabaco. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera o tabagismo como uma doença que se caracteriza pela dependência física e psicológica do consumo de nicotina, substância presente no tabaco.

Os cigarros - definido como uma pequena porção de tabaco seco e picado, enrolado numa mortalha fina ou em palha de milho para se fumar – contêm cerca de 4.720 substância tóxicas, sendo a nicotina a responsável pela dependência. Esta, em conjunto com o alcatrão, é determinante para o rápido enfraquecimento das defesas naturais e das células responsáveis pela oxigenação adequada dos órgãos vitais.

O tabagismo é a maior causa de morte evitável do mundo e, segundo os dados da OMS, vitima anualmente mais de três milhões de pessoas em todo o mundo, um cenário animador se comparado com os cerca de 10 milhões de vítimas que aquela entidade prevê que sejam liquidadas pelo tabagismo em 2020. Para além disso, a mesma organização estima que dentro de 18 anos – em 2030 - aumente em 330 por cento a taxa de mortalidade. Em Portugal, são mais de 12 mil as vítimas mortais, por ano, provocadas directamente pelo tabaco.

A principal preocupação centra-se nos jovens das sociedades modernas, nas quais o vício tem crescido de forma perturbadora e que deverá contribuir em muito para o aumento de mortes. Os mais proeminentes estudos científicos demonstram que é na adolescência que o tabagismo começa, estando a média da experiência do primeiro cigarro e consequente adição situada nos 17 anos, um período de mudanças significativas no corpo humano e por serem estas as faixas etárias com menor capacidade psicológica de resistir às tentações e ao fruto proibido que são os cigarros e outras substâncias ilícitas derivadas.

Face aos perigos que o tabagismo representa, a OMS defende que este problema seja designado de pandemia - o último nível atribuído a uma doença e exclusivo das epidemias generalizadas.

Consequências do tabagismo
Muitos dos fumadores não tem consciência dos perigos a que expõe o seu corpo a cada cigarro que fuma e menos ainda são aqueles que estão cientes de que os efeitos potencialmente mortais deste vício não se manifestam a curto prazo mas após anos de intensa preferência por aqueles.

Aliás, o tabagismo é usualmente definido como um "assassino silencioso”, uma vez que os problemas resultantes são permanentes, irreversíveis e as suas complicações surgem de forma lenta e gradual.

Fumar aumenta a possibilidade de vir a sofrer um acidente vascular cerebral ou um enfarte, de ter cancro do pulmão, da boca ou da laringe, e, nos homens, pode provocar impotência sexual ou agravar outras situações do foro sexual. De acordo com recentes estudos, o consumo de tabaco nas sociedades desenvolvidas é mesmo uma das principais causas de morte directa e indirecta, especialmente fatal quando aliada a uma vida sedentária e alimentação desaconselhada.

Também os fumadores passivos sofrem as consequências do tabagismo com um aumento do risco de sofrerem de cancro do pulmão ou desenvolver complicações cardiovasculares, como a diabetes ou a hipertensão. O último relatório da OMS, datado de 2008, amplia os contornos sombrios das consequências para os fumadores ao afirmar que apenas 14 em cada 100 pessoas com cancro do pulmão sobrevivem mais de cinco anos.

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Prémio distingue profissionais do Hospital Egas Moniz
A realidade da dor em contexto hospitalar é o trabalho vencedor do prémio da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna/Grünenthal.

De acordo com o estudo “a dor é uma queixa frequente (2 em cada 3 doentes referiram algum tipo de dor) e tem impacto considerável nos doentes internados. Apesar de dores intensas referidas, os fármacos mais usados em ambulatório e internamento foram analgésicos não opióides”.

A investigação conclui ainda que “com o aumento da idade dos doentes há uma diminuição do alívio da dor com a medicação analgésica usada em internamento e uma maior interferência da dor nas actividades do seu dia-a-dia”.

O trabalho distinguido é da autoria de Pedro Figueiredo, Rui Valente, Samaher Tannira, Diana Ferreira, Catarina Zilhão, Célia Gonçalves, Francisco Silva e Alberto Mello e Silva (Serviço de Medicina II, do Hospital Egas Moniz - Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental).

O estudo teve como objectivos analisar a prevalência de dor aguda e crónica no internamento de Medicina de um hospital; caracterizar população; avaliar o controlo da dor com a medicação instituída em ambulatório e com a prescrita no internamento e comparar a dor referida pelo doente com a registada.

O prémio da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna/Grünenthal teve como objectivo galardoar trabalhos originais em língua portuguesa de investigação ou de descrição de casos clínicos, em formato de poster ou em comunicação oral, no âmbito do tratamento da dor crónica. Ao trabalho vencedor foi atribuído o prémio de 2.000 euros.

Para mais informações www.spmi.pt

Encontros da Primavera
O cancro do pâncreas, segunda neoplasia maligna mais frequente do tubo digestivo, estará em destaque, nos Encontros da...

Este novo tratamento é a primeira terapêutica, em sete anos, a ser aprovada para este tipo de cancro e demonstrou, através de estudos clínicos, aumentar a sobrevida do doente com cancro do pâncreas através da redução global de 28% no risco de morte. O novo tratamento conta com um mecanismo de acção inovador dirigido às células do tumor no pâncreas que permite optimizar a actuação do fármaco, melhorando o acesso do medicamento às células do tumor.

O cancro do pâncreas, segunda neoplasia maligna mais frequente do tubo digestivo, é um dos mais letais tipos de cancro, constituindo a quinta causa mais comum de mortes por cancro no mundo. A doença progride de forma muito rápida e é assintomática nos estadios iniciais, o que dificulta o seu diagnóstico precoce. O cancro do pâncreas é um tipo de cancro muito grave que leva à morte de 99% das pessoas diagnosticadas com a doença. A sobrevivência média dos doentes com doença inoperável ou com metástases é de apenas 3 a 6 meses.

No mundo, surgem por ano cerca de 280 mil novos casos e em Portugal, estima-se que surjam 1225 novos casos, dos quais 693 em estadio IV no momento do diagnóstico.

No último dia dos Encontros da Primavera, 29 de Março, decorre pelas 14h50 a palestra “Cancro do pâncreas avançado: individualização terapêutica na prática clínica”, apresentada por Andres Munoz, médico oncologista do Serviço de Oncologia Médica do Hospital General Universitario Gregorio Marañón, em Madrid. Esta palestra evidencia a crescente importância dada à personalização e individualização no tratamento do cancro, especialmente em fases avançadas e metastizadas.

 

José de Mello Saúde reforça rede de clínicas
Entra em funcionamento a 1 de Abril a nova clínica CUF São Domingos de Rana, a mais recente unidade do Grupo José de Mello...

Consultas, análises e exames complementares de diagnóstico são alguns dos serviços disponíveis na nova clínica CUF São Domingos de Rana. Além de Medicina Geral e Familiar, a clínica CUF terá também consultas de Ginecologia, Pediatria, Cardiologia, Otorrinolaringologia, Medicina Dentária, Oftalmologia, Ortopedia, Cirurgia Geral e Vascular, entre outras especialidades. Esta nova unidade de saúde tem acordos com a maioria das seguradoras e subsistemas de saúde.

Com um horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, entre as 7h e as 21h30, e aos sábados entre as 8h e as 19h, a nova clínica dispõe também de um serviço de consultas de Medicina Geral e Familiar sem necessidade de marcação, a funcionar de segunda a sexta-feira entre as 8h e as 21h30 e aos sábados entre as 8h e as 19h.

A nova clínica CUF São Domingos de Rana vai funcionar em colaboração com a clínica CUF Cascais que, além do serviço de atendimento médico permanente, possui uma vasta oferta de especialidades médicas, equipamentos tecnológicos avançados, cirurgias, internamento e um corpo clínico experiente e qualificado.

A abertura desta clínica pretende oferecer uma melhor resposta à população de todas as freguesias do concelho de Cascais e fornecer os cuidados de saúde de qualidade reconhecida da rede saúde CUF, a operar em Portugal desde 1945. No relatório SINAS, elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde e divulgado no final de 2013, todas as unidades da rede saúde CUF obtiveram a classificação máxima (5 estrelas).

Ao contrário da região do Porto
Um estudo realizado pela Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses revela que há um decréscimo progressivo...

Um estudo realizado (em 2010) pela Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP) junto de 164 hospitais nacionais, revela que há um decréscimo progressivo nas dotações seguras de três enfermeiros por sala de operações. Em Lisboa, apenas 50% dos inquiridos tem este número assegurado. Em comparação, na região do Porto, estão garantidas dotações seguras em 91% das salas de operações.

A AESOP estima que em Portugal trabalhem pelo menos 5 mil enfermeiros em contexto peri-operatório (no bloco operatório). Considera-se uma cirurgia segura, quando estão presentes na sala de operações o enfermeiro instrumentista, o enfermeiro circulante e o enfermeiro de anestesia.

“Existe uma relação evidente entre a dotação de enfermeiros e a segurança dos doentes. O número apropriado de enfermeiros, com capacidades adequadas, reduz significativamente o número de eventos adversos, que causam morbilidades e mortalidade hospitalar”, explica Manuel Valente, Vice-presidente da AESOP.

A maioria dos blocos operatórios trabalha com dotações seguras nos turnos da manhã, enquanto no turno da noite o número de equipas com dotações seguras é relativamente reduzido, num contexto de actividade cirúrgica de urgência e onde os meios redundantes de suporte não existem.

Este estudo mostra que o valor do decréscimo é de 9,5% do turno da manhã para o turno da tarde e de 43% do turno da manhã para o turno da noite.

“A não garantia na sala de operações do enfermeiro instrumentista, enfermeiro circulante e enfermeiro anestesista, respectivamente para cada uma das funções é, por si só, um condicionador de risco acrescido de eventos adversos”, remata o Enfermeiro Manuel Valente.

Este e outros temas estão em debate no XVI Congresso Nacional da AESOP, que se realiza no Centro de Congressos do Estoril.

 

Saúde mental
Cada vez mais se fala em doenças mentais, e muito pouco em Saúde Mental e na prevenção da doença.

Quantas vezes se fala em saúde mental?
Provavelmente poucas. No entanto, tem-se falado cada vez mais em doenças mentais. Isto porque é do conhecimento geral que as doenças mentais estão a aumentar, devido à realidade socioeconómica atual, como à falta de intervenções na promoção da saúde mental e na prevenção da doença. Também o estigma, em relação à doença mental, leva a que muitas vezes os doentes e as respetivas famílias escondam a doença e peçam ajuda tardiamente.

O que é a saúde mental?
A saúde mental é mais do que ausência de doença ou de sintomas, mas também a capacidade de enfrentar obstáculos e de ser resiliente face às adversidades. Obtém-se através da promoção do bem-estar e do empowerment.

Que respostas existem para a doença mental em Portugal?
Poucas. Apesar de existir um Plano Nacional de Saúde Mental (2007-2016), que prevê uma panóplia de intervenções e de estratégias de assistência ao doente mental e família, pouco se vê desenvolvido e implementado neste âmbito. Assim, e uma vez que não têm sido criados serviços, equipas e instituições para assistir o doente mental e família, seria importante investir em estratégias de promoção da saúde mental, a desenvolver na comunidade e em parceria com outras instituições e organismos.

Qual a realidade atual?
Segundo relatórios da União Europeia (UE), a doença mental atinge mais de 27% dos adultos, com ansiedade e depressão. A depressão está em 4º lugar a nível mundial, como carga global de doença, e prevê-se o 1º lugar na projeção para 2020.

De acordo com o estudo “A Carga Global da Doença” (Global Burden of Disease), conduzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças mentais, incluindo o suicídio, ocupam o 2º lugar no grupo das doenças que atingem países com economias estáveis, sendo que das dez doenças mais incapacitantes, nas idades compreendidas entre 15 e 44 anos, quatro são do foro psiquiátrico (depressão major, esquizofrenia, transtornos bipolares e distúrbio obsessivo-compulsivo).

Em Portugal, a doença mental atinge 30% da população, menos de 50% têm acesso a cuidados especializados e constituí a 1ª causa global de doença.

Como promover a saúde mental?
Existem várias formas de promover a saúde mental. Combatendo situações de stresse e ansiedade intensa, aprendendo a utilizar técnicas diversas de relaxamento (umas mais mentais, outras mais físicas). Mas, essencialmente, encontrar o Ser Interior e o equilíbrio interno, para dar resposta às seguintes questões: Quem sou eu? Quem quero ser? Para onde quero ir? Qual o caminho a seguir? Lutar por aquilo que nos deixa feliz, partilhar afetos e acreditar que somos capazes de ultrapassar as adversidades. Simplesmente não desistir! Mesmo quando os problemas nos batem à porta, não cruzar os braços, pedir ajuda e acreditar que vamos conseguir ultrapassar.

Por onde começar?
Devíamos apostar na promoção da literacia em saúde mental, ou seja, na aquisição de conhecimentos sobre a saúde mental, no sentido de ensinar os indivíduos a identificar sinais e sintomas da doença mental, a prevenir problemas de saúde mental, a incentivar a procura de ajuda precoce e a reduzir o estigma associado às perturbações mentais. Investir na saúde mental, apostando no aumento de conhecimentos dos cidadãos, sensibilizando os organismos e instituições para investirem nesta área e desenvolvendo ações de luta contra o estigma. A saúde mental é imprescindível ao desenvolvimento social e económico das comunidades. Envolver as comunidades, no desenho e desenvolvimento de planos locais de promoção da saúde mental, é um importante desafio para garantir mais e melhor saúde mental, a cada comunidade. A reforma da saúde mental é indispensável para assegurar a integração dos serviços de saúde mental no sistema geral de saúde e garantir a acessibilidade na comunidade (Plano Nacional de Saúde Mental, 2007-2016).

Nota: Este texto foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Referências Bibliográficas

COMISSÃO NACIONAL PARA REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL (2007). Reestruturação e Desenvolvimento dos Serviços de Saúde Mental em Portugal - Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016.

GOMES, José Carlos Rodrigues e LOUREIRO, Maria Isabel Guedes. O lugar da investigação participada de base comunitária na promoção da saúde mental. Revista Portuguesa Saúde Publica. Lisboa. ISSN 0870-9025. Volume 31, nº 1,(janeiro,2013).

OMS - Organização Mundial de Saúde (2002) - Relatório Mundial da Saúde 2001 – Saúde Mental: Nova Compreensão, Nova esperança. Lisboa: Direção Geral de Saúde.

The Global Burden Of Disease" by C.J.L. Murray and A.D. Lopez, World Health Organization, 1996, Table 5.4 page 270

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Usado apenas uma vez por semana
Um medicamento para a diabetes administrado apenas uma vez por semana foi aprovado para comercialização na Europa.

A GlaxoSmithKline (GSK) anunciou esta quarta-feira que recebeu aprovação de comercialização na Europa para o seu medicamento para a diabetes administrado apenas uma vez por semana, o albiglutide, que a empresa comercializa como Eperzan®, avança a agência Reuters.

O medicamento recebeu uma recomendação positiva da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) em Janeiro.

A GSK disse que espera lançar o albiglutide em diversos países na Europa entre o terceiro e quarto trimestre deste ano.

O albiglutide está actualmente a ser revisto por reguladores dos EUA, que devem emitir a sua opinião sobre o fármaco até dia 15 de Abril.

A autorização da agência europeia para o albiglutide teve como base os resultados do programa Harmony, composto de oito ensaios clínicos de estágio final, disse a companhia.

 

Provenientes da Índia
A Comissão Europeia aprovou medida para proibir a importação de certas frutas e produtos hortícolas provenientes da Índia.

Os Estados-Membros na reunião do Comité Fitossanitário Permanente aprovaram esta quarta-feira medidas de emergência, propostas pela Comissão Europeia, proibindo a importação de certas frutas e produtos hortícolas provenientes da Índia.

Os alimentos em questão são Colocasia sp (taro), Mangifera sp (manga), Momordica sp (melão-de-são-caetano), Solanum melongena (beringela) e Trichosanthes sp (abóbora-serpente).

As medidas visam fazer face às deficiências significativas no sistema de certificação fitossanitária da exportação desses produtos para a UE, refere-se em comunicado enviado à redacção.

 

Sistema Nacional de Saúde
Um grupo de peritos nomeados pelo Ministério da Saúde concluiu que o Sistema Nacional de Saúde tem falta de alguns meios para...

O Sistema Nacional de Saúde tem falta de equipamentos suficientes para responder a algumas necessidades na área oncológica, nomeadamente ao nível da medicina nuclear e da radio-oncologia, segundo peritos nomeados pelo Ministério da Saúde para actualizar a carta de equipamentos médicos pesados, avança hoje o Expresso, citado pelo Diário Digital.

Segundo a análise realizada e agora publicada, faltam quatro PET e PET-TC - máquinas que, por exemplo, produzem imagens que permitem planear tratamentos de radio-oncologia - para atingir o total de 14 dispositivos considerados necessários. Actualmente funcionam 10 dispositivos, mas apenas três em unidades do Estado.

Segundo o jornal, diagnóstico semelhante é feito para outra tecnologia utilizada em oncologia. Há necessidade de mais 15 aceleradores lineares - os mais utilizados nos tratamentos de radioterapia externa - para perfazer o conjunto de 60 equipamentos clinicamente desejáveis face ao número de doentes com cancro em Portugal.

O país tem 45, a maioria (29) nas unidades públicas.

Nos restantes equipamentos inventariados, como ressonâncias magnéticas, tomografias computorizadas ou angiógrafos, a oferta é geralmente excessiva. Ou seja, há tecnologia a mais para as necessidades de tratamento dos doentes.

Ao todo, o país tem 241 equipamentos pesados, 223 no Serviço Nacional de Saúde, com destaque para a região Norte. Além de serem excessivos, quase sempre produzem menos do que seria expectável em condições ideais.

Os peritos afirmam ainda que grande parte dos equipamentos está a terminar o seu período de vida útil. Se for considerado o prazo máximo de 12 anos, um total de 30 dispositivos terá de ser substituído durante este ano, escreve o Expresso.

 

Vamos a Isto
Sob o lema “Exercício hoje... Saúde para sempre”, o projecto “Vamos a Isto” demonstra que, independentemente da idade, do sexo...

Todos sabemos que a prática de actividade física faz bem ao organismo e ao bem-estar, mas na verdade passamos muitas horas em frente ao computador, evitamos ir a pé para o local de trabalho e para fazer as nossas compras diárias, e muitas vezes não tomamos as melhores decisões no que diz respeito à escolha dos alimentos que ingerimos.

Sob o lema “Exercício hoje... Saúde para sempre”, o projecto Vamos a Isto demonstra que, independentemente da idade, do sexo e do estado de saúde, todas as pessoas podem melhorar a sua qualidade vida, fazendo simples sessões de exercício físico três vezes por semana na sua casa ou no exterior. Pode consultar o www.vamos-a-isto.com, onde encontra vários programas de exercício físico, com uma duração média de 15 minutos por cada programa, acompanhados por Rui Barros, os quais são compostos por sequências de exercícios simples e práticos que podem ser feitos em casa ou no exterior, em grupo ou individualmente.

Os vídeos são constituídos por aulas cujos movimentos se caracterizam por serem de baixa intensidade, utilizando um padrão fácil de seguir e estão adaptados para todos os escalões etários.

Vamos a Isto irá ajudá-lo(a) a atingir os seus objectivos, sejam eles a redução do risco de desenvolvimento de problemas cardiovasculares, musculares e ósseos, o atraso do envelhecimento ou a melhoria da qualidade do sono, entre muitos outros benefícios. O portal conta também com testemunhos bem conhecidos da comunidade médico-científica e de participantes anónimos que reconhecem na actividade física uma mais-valia para o seu bem-estar diário e para o aumento da sua qualidade de vida.

 

Estudo revela:
O autismo resultará de anomalias no desenvolvimento de certas estruturas cerebrais do feto, revelaram neurologistas americanos.

A descoberta faz parte de um estudo que mostra que existe uma desorganização na estrutura cerebral das crianças autistas. “Se for confirmada por outras investigações, poderemos deduzir que isso reflecte um processo que se produz bastante tempo antes da nascença”, explicou Thomas Insel, director do Instituto Americano da Saúde Mental (IASM), que financiou o trabalho publicado na revista New England Journal of Medicine.

“Estes resultados mostram a importância de uma intervenção precoce para tratar o autismo, que atinge uma em cada 88 crianças nos Estados Unidos”, salientou.

O autismo é “geralmente considerado como um problema do desenvolvimento do cérebro, mas as investigações não permitiram ainda identificar a lesão responsável”, disse.

“O desenvolvimento do cérebro de um feto durante a gravidez inclui a criação do córtex - ou córtex cerebral – composto por seis camadas distintas de neurónios”, precisou Eric Courchesne, director do Centro de Excelência em Autismo da Universidade da Califórnia (San Diego), principal co-autor da pesquisa. “Descobrimos anomalias no desenvolvimento dessas camadas corticais na maioria das crianças autistas”, acrescentou.

Os médicos analisaram amostras de tecido cerebral 'post-mortem' provenientes de 11 crianças autistas com idades entre os dois e os 15 anos no momento da sua morte e compararam-nas com amostras de um grupo de 11 crianças que não eram autistas.

Os investigadores analisaram uma série de 25 genes que servem de marcadores para certos tipos de células cerebrais que formam as seis camadas do córtex e constataram que estes marcadores estavam ausentes em 91% dos cérebros de crianças autistas, contra nove por cento no grupo de controlo (crianças não autistas).

 

Não exige investimento
Portugal pode tornar-se opção internacional nas áreas de dentária, estética e fertilização, aumentando assim a procura do...

O responsável do Health Cluster Portugal (HCP) defendeu que o turismo de saúde é uma oportunidade de negócio, sem necessidade de investimentos adicionais, pois o país tem oferta excedentária de equipamentos, infra-estruturas e profissionais, faltando apenas apostar na promoção.

O director executivo do HCP, Joaquim Cunha, disse que, “de facto, há um potencial e não precisa de investimento, ou seja, os hospitais que [o país] tem chegam e neste momento, quer da parte pública quer da privada, há uma oferta excedentária”.

Para Joaquim Cunha, Portugal tem mais unidades de saúde, aparelhos e recursos humanos do que necessita, situação que relacionou com a evolução demográfica, a estagnação da população e com o facto de alguns investimentos terem sido projectados e iniciados numa altura em que a economia estava a crescer e já não foi possível alterar a sua concretização.

O turismo de saúde, com um desenvolvimento recente, junta a visita, normalmente a outro país, com o objectivo de realizar tratamentos médicos, com maior destaque nas áreas dentária, estética, ortopédica e das fertilizações.

Com um clima ameno e produtos turísticos variados, da praia à cultura, história ou gastronomia, o destino Portugal tem recebido distinções no estrangeiro, uma vantagem a que pode juntar-se, segundo o HCP, a qualidade dos serviços médicos.

No entanto, “precisamos de investir sobretudo na promoção” do país, salientou Joaquim Cunha. “Temos histórias de sucesso, uma é o Sistema Nacional de Saúde (SNS), a parte pública e privada”, defendeu o responsável.

Para o HCP, o SNS “compara bem com outros (sistemas) a nível internacional, mas os outros (países) não sabem. A imagem que um alemão tem do nosso SNS não corresponde à sua qualidade, o que não é verdade junto dos médicos, pois convivem em congressos internacionais e conhecem-se”.

A falta de conhecimento da forma como funciona o SNS leva a um “défice de reputação” de Portugal nesta área, o que “tem de ser trabalhado”, frisou Joaquim Cunha.

O director executivo do HCP faz questão de explicar que não se trata de uma imagem negativa do sistema de saúde, mas sim de uma “má imagem de Portugal e dos países do sul” da Europa.

Os jovens médicos e enfermeiros que acabam por emigrar e ir trabalhar para outros países têm um papel “importantíssimo” na construção dessa reputação e estes profissionais “são muito bem formados”. “Temos de ter uma estratégia de nos promovermos internacionalmente, onde fará sentido utilizar os nossos activos”, resumiu Joaquim Cunha.

 

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